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45 4.1. Variedades Tradicionais As variedades mais difundidas no Brasil são a Prata, Pacovan, Prata Anã, Maçã, Mysore, Terra e D’Angola, do grupo AAB, utilizadas unicamente para o mercado interno, e Nanica, Nanicão e Grande Naine, do grupo AAA, usadas principalmente para exportação (Tabela 4.1). Em menor escala, são plantadas ‘Ouro’ (AA), ‘Figo Cinza’ e ‘Figo Vermelho’ (ABB), ‘Caru Verde’ e ‘Caru Roxa’ (AAA). As variedades Prata, Prata Anã e Pacovan são responsáveis por aproximadamente 60% da área cultivada com banana no Brasil. As bananas ‘Pacovan’, ‘Prata’, ‘Terra’ e ‘Mysore’ apresentam porte alto. A banana ‘Maçã’ é altamente suscetível ao mal-do-Panamá, as variedades Nanica, Nanicão, Grande Naine, Terra e D’Angola apresentam alta suscetibilidade aos nematóides e a ‘Mysore’ está infectada com BSV. Todas essas variedades são suscetíveis ao moko e, à exceção da ‘Mysore’, são também suscetíveis à Sigatoka- negra. Excetuando a ‘Maçã’, ‘Mysore’, ‘Terra’ e ‘D’Angola’, as citadas variedades são também altamente suscetíveis à Sigatoka-amarela (Tabela 4.1). Capítulo IV Variedades Sebastião de Oliveira e Silva Janay Almeida dos Santos-Serejo Zilton José Maciel Cordeiro

Capítulo IV Variedades - Ageitec · Foto: Ana Lúcia Borges Fig. 4.5. Variedade Pacovan Ken, do tipo Prata. 54 4.2.6. Prata-Graúda É um híbrido tetraplóide do grupo AAAB, de

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4.1. Variedades Tradicionais

As variedades mais difundidas no Brasil são a Prata,Pacovan, Prata Anã, Maçã, Mysore, Terra e D’Angola, dogrupo AAB, utilizadas unicamente para o mercado interno, eNanica, Nanicão e Grande Naine, do grupo AAA, usadasprincipalmente para exportação (Tabela 4.1). Em menorescala, são plantadas ‘Ouro’ (AA), ‘Figo Cinza’ e ‘FigoVermelho’ (ABB), ‘Caru Verde’ e ‘Caru Roxa’ (AAA). Asvariedades Prata, Prata Anã e Pacovan são responsáveispor aproximadamente 60% da área cultivada com bananano Brasil.

As bananas ‘Pacovan’, ‘Prata’, ‘Terra’ e ‘Mysore’apresentam porte alto. A banana ‘Maçã’ é altamentesuscetível ao mal-do-Panamá, as variedades Nanica,Nanicão, Grande Naine, Terra e D’Angola apresentam altasuscetibilidade aos nematóides e a ‘Mysore’ está infectadacom BSV. Todas essas variedades são suscetíveis ao mokoe, à exceção da ‘Mysore’, são também suscetíveis à Sigatoka-negra. Excetuando a ‘Maçã’, ‘Mysore’, ‘Terra’ e ‘D’Angola’,as citadas variedades são também altamente suscetíveis àSigatoka-amarela (Tabela 4.1).

Capítulo IVVariedades

Sebastião de Oliveira e SilvaJanay Almeida dos Santos-Serejo

Zilton José Maciel Cordeiro

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A banana ‘Prata’ foi introduzida no Brasil pelosportugueses e, por esta razão, os brasileiros, especialmente osnordestinos e nortistas, manifestam uma clara e constantepreferência pelo seu sabor; apresenta frutos pequenos, de sabordoce a suavemente ácido. A ‘Pacovan’ destaca-se por suarusticidade e produtividade; apresenta frutos 40% maioresque aqueles do tipo Prata, e um pouco mais ácidos e com quinasque permanecem mesmo depois da maturação. A ‘Prata Anã’,também conhecida como ‘Enxerto’ ou ‘Prata de Santa Catarina’,apresenta as pencas mais juntas que as da ‘Prata’, com frutosdo mesmo sabor e com pontas em formato de gargalo. A ‘Maçã’,a mais nobre para os brasileiros, apresenta frutos com cascafina e polpa suave, que lembra a maçã. As variedadesCavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine), tambémconhecidas como banana d’água, apresentam frutos delgados,longos, encurvados, de cor amarelo-esverdeada aoamadurecer, com polpa muito doce e que são usados nasexportações. A ‘Terra’ e a ‘D’Angola’ apresentam frutos grandes,com quinas proeminentes, que são consumidos cozidos oufritos. A ‘Mysore’ apresenta frutos com casca fina, de coramarelo-pálida e polpa ligeiramente ácida, que apresentamgrande adstringência quando consumidos antes do completoamadurecimento.

4.2. Novas Variedades

Nos últimos anos, o Programa de MelhoramentoGenético da Bananeira da Embrapa Mandioca e Fruticultura– PMG Bananeira tem recomendado, em parceria com outrasinstituições ou não, uma série de novas variedades, as quaissão descritas a seguir (Tabela 4.2).

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4.2.1. CaipiraInternacionalmente conhecida como ‘Yangambi km 5’,

é uma variedade de banana de mesa, pertencente ao grupoAAA, de porte médio a alto, frutos pequenos e muito doces.Foi selecionada a partir de avaliações realizadas em várioslocais, destacando-se pelo seu vigor vegetativo, resistênciaà Sigatoka-negra, à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá,além de resistência à broca-do-rizoma, evidenciada porbaixos índices de infestação pela praga (Fig. 4.1).

Fig. 4.1. Cacho da variedadeCaipira.

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4.2.2. Thap MaeoIntroduzida da Tailândia e selecionada pela Embrapa

Mandioca e Fruticultura, é uma variedade pertencente ao grupoAAB, muito semelhante à ‘Mysore’, diferenciando-se desta pornão apresentar altas infestações de viroses (BSV). Apresentaporte médio a alto, frutos pequenos, resistência às sigatokasamarela e negra e ao mal-do-Panamá, baixa incidência de broca-do-rizoma e de nematóides. Um aspecto importante dessavariedade é a rusticidade demonstrada em solos de baixafertilidade, onde a produtividade média é de aproximadamente25 t/ha/ano. Sob condições de solo de boa fertilidade, apresentaprodutividade média de até 35 t/ha/ano (Fig. 4.2).

Fig. 4.2. Variedade Thap Maeo,semelhante à ‘Mysore’.

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4.2.3. FHIA-18

É um híbrido da ‘Prata Anã’, de porte médio, com frutosexternamente semelhantes aos desta variedade, embora comsabor mais doce. Foi introduzida de Honduras, avaliada em várioslocais e selecionada. É um tetraplóide pertencente ao grupoAAAB, tendo como característica mais importante a resistênciaà Sigatoka-negra, principal doença da bananeira (Fig. 4.3).

Fig. 4.3. Variedade FHIA 18, do tipoPrata.

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Fig. 4.4. Variedade Prata Baby.

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4.2.4. Prata BabyTambém conhecida como ‘Nam’, é uma variedade

triplóide do grupo AAA, introduzida da Tailândia, de portemédio a alto, resistente à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá. Apresenta frutos pequenos, com polpa rósea e sabordoce. Depois de avaliada em diversos locais, foi recomendadano Estado de Santa Catarina. Atualmente, encontra-se emplantios comerciais e, no mercado, atinge preço superior aoda ‘Prata Anã’ (Fig. 4.4).

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4.2.5. Pacovan KenÉ um híbrido tetraplóide do grupo AAAB, de porte alto,

resultante de cruzamento da variedade Pacovan com ohíbrido diplóide (AA) M53, gerado pelo PMG Bananeira, emCruz das Almas, BA. A ‘Pacovan Ken’ apresenta número etamanho de frutos e produtividade superiores aos da‘Pacovan’. Os frutos da nova variedade são mais doces eapresentam resistência ao despencamento semelhante aosda ‘Pacovan’. A ‘Pacovan Ken’, além de resistente à Sigatoka-negra, apresenta também resistência à Sigatoka-amarela eao mal-do-Panamá (Fig. 4.5).

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Fig. 4.5. Variedade Pacovan Ken, dotipo Prata.

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4.2.6. Prata-GraúdaÉ um híbrido tetraplóide do grupo AAAB, de porte médio,

gerada em Honduras a partir de cruzamento da ‘Prata Anã’com o híbrido diplóide SH 3393. Possui frutos e produçãomaiores que os da ‘Prata Anã’, com sabor um pouco maisácido, sendo plantada comercialmente. Todavia, nãoapresenta resistência às sigatokas amarela e negra, sendo,porém, resistente ao mal-do-Panamá (Fig. 4.6).

Fig. 4.6. Variedade Prata Graúda, do tipoPrata.

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4.2.7. PreciosaÉ um híbrido tetraplóide do grupo AAAB, de porte alto,

resultante de cruzamento da variedade Pacovan com o híbridodiplóide (AA) M53, gerado pelo PMG Bananeira (PV42-85), emCruz das Almas, BA. A nova variedade é rústica, tem porte altoe frutos grandes, que são mais doces e apresentam resistênciaao despencamento semelhante aos da ‘Pacovan’. A ‘Preciosa’,além de resistente à Sigatoka-negra, apresenta tambémresistência à Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá, sendorecomendada inicialmente para o Estado do Acre, onde aSigatoka-negra é o grande problema (Fig. 4.7).

Fig. 4.7. Variedade Preciosa, do tipo Prata.

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4.2.8. MaravilhaÉ um híbrido tetraplóide (AAAB), resultante de

cruzamento entre ‘Prata Anã’ (AAB) x SH 3142 (AA), de portemédio, introduzido de Honduras com o nome de FHIA-01, eque foi avaliado em vários locais e selecionado pela EmbrapaMandioca e Fruticultura para a Região de Rio Branco, AC.Os frutos e a produção são maiores e a polpa mais ácida queos da ‘Prata Anã’. Apresenta resistência à Sigatoka-negra eao mal-do-Panamá (Fig. 4.8).

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Fig. 4.8. Variedade Maravilha, do tipoPrata.

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4.2.9. TropicalÉ um híbrido tetraplóide do grupo AAAB, resultante de

cruzamento da variedade Yangambi no 2 com o híbrido diplóide(AA) M53, de porte médio a alto, criado pela Embrapa Mandiocae Fruticultura (YB42-21), em Cruz das Almas, BA. Os frutossão maiores, mais grossos e com sabor semelhante aos davariedade Maçã. A ‘Tropical’, além de resistente à Sigatoka-amarela, é também tolerante ao mal-do-Panamá. Todavia, não éresistente à Sigatoka-negra. Seu plantio será direcionadoprincipalmente para regiões produtoras de banana ‘Maçã’ (Fig.4.9).

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Fig. 4.9. Variedade Tropical, do tipo Maçã.

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4.3. Escolha da Variedade

A escolha da variedade de bananeira depende dapreferência do mercado consumidor e do destino da produção(indústria ou consumo in natura). Existem quatro padrões outipos principais de variedades de bananeira: Prata, Maçã,Cavendish (Banana D’água ou Caturra) e Terra. Dentro de cadatipo há uma ou mais variedades. Assim, as variedades Prata,Prata Anã, Pacovan, FHIA-18, Pacovan Ken, Preciosa eMaravilha são do tipo Prata; no tipo Maçã, tem-se a ‘Maçã’verdadeira e a ‘Tropical’; no tipo Cavendish destacam-se asvariedades Nanica, Nanicão e Grande Naine; e no tipo Terra, asvariedades mais importantes são Terra e D’Angola. Asvariedades Ouro e Caipira não se enquadram em nenhum tipomencionado, enquanto a ‘Thap Maeo’ é uma variação muitopróxima da ‘Mysore’. Ainda há, contudo, um outro fator quedeve ser considerado na escolha da variedade, que é a suaresistência às doenças. Se houver possibilidade, deve-se optar,dentro do tipo escolhido, por uma variedade que seja resistenteàs principais doenças que atacam a cultura. O emprego de umavariedade inadequada inviabiliza todos os outros investimentosna cultura da bananeira.

Quando se diz que uma nova variedade é de umdeterminado tipo, deve-se entender que ela originou-se de umavariedade do referido tipo, mas não é exatamente igual àgenitora, uma vez que, durante o processo para a introduçãoda resistência a uma doença, por exemplo, pode ocorrer a perdade caracteres existentes na variedade original. Acrescenta-se,ainda, que, a depender do local de avaliação, a qualidade (cor,sabor e despencamento) dos frutos de uma variedade podeser alterada.