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REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios CÁBREA - Título 45 DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM18PT CAPÍTULOS - Índice REGRAS 2020 1-1 PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 45 CÁBREA SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS Ver Parte II, Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO Ver Parte II, Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS Ver Parte II, Título 11 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO Ver Parte II, Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM Ver Parte II, Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO Ver Parte II, Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES Ver Guia para Aparelhos de Carga do RBNA

CAPÍTULOS A ABORDAGEM NORMAS - RBNA

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REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios CÁBREA - Título 45

DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM18PT CAPÍTULOS - Índice

REGRAS 2020 1-1

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E

CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS

POR SUAS MISSÕES

TÍTULO 45 CÁBREA

SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL

CAPÍTULOS

A ABORDAGEM

B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS

Ver Parte II, Título 11

C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO

Ver Parte II, Título 11

D ATIVIDADES/SERVIÇOS

Ver Parte II, Título 11

E CONFIGURAÇÕES

F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO

Ver Parte II, Título 11

G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM

Ver Parte II, Título 11

H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE

I DESEMPENHO DE PROPULSÃO

Ver Parte II, Título 11

T INSPEÇÕES E TESTES

Ver Guia para Aparelhos de Carga do RBNA

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RGIM18PT CAPÍTULOS - Índice

REGRAS 2020 1-1

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM18PT CAPÍTULOS - Tópicos

REGRAS 2020 1-1

CONTEÚDO

CAPÍTULO A ............................................................... 1 ABORDAGEM ............................................................. 1

A1. APLICAÇÃO ................................................... 1 100. Aplicação................................................... 1 200. Certificação estatutária do aparelho de

carga 1 300. Classificação do aparelho de carga ............ 2 400. Jazentes, bases e reforços na estrutura do

navio requeridos pelo aparelho de carga ................. 2 CAPÍTULO E ............................................................... 1 CONFIGURAÇÕES ..................................................... 1

E1. ARRANJO BÁSICO ........................................ 1 100. Tipos de Cábreas ....................................... 1

CAPÍTULO H ............................................................... 6 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE ................... 6 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS ........ 6

100. Configurações de carregamentos e

combinações ........................................................... 6 200. Carregamentos do aparelho de içamento .... 6

H5. ESTABILIDADE ............................................. 6 100. Distribuição de pesos ................................. 6 200. Superfície livre ........................................... 6 300. Aferição da estabilidade ............................. 6

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM18PT CAPÍTULOS - Tópicos

1-2 REGRAS 2020

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM18PT CAPÍTULOS - A

REGRAS 2020 1-1

CAPÍTULO A

ABORDAGEM

CONTEÚDO DO CAPÍTULO

A1. APLICAÇÃO

A2. DEFINIÇÕES

A1. APLICAÇÃO

100. Aplicação

101. Este Título aplica-se a embarcações dotadas de

guindaste temporário ou permanentemente fixado a bordo

para serviços externos à embarcação, normalmente balsas,

auto propelidos ou não, destinadas a navegação em mar

aberto ou navegação interior.

102. Os requisitos do presente Título 45 são complementares aos da Parte II, Título 11, Seção 1.

103. Embarcações em conformidade com os requisitos

deste Título 45 e em conformidade com o Guia para

Aparelhos de Carga do RBNA onde o casco, a maquinaria

e o aparelho de carga são classificados fazem jus a menção

de classe “Cábrea”.

104. Plataformas de serviço móveis ou fixas não são

cobertas pelo Capítulo H deste Título – Condições de

Carregamento, Flutuabilidade e Estabilidade – sendo tratadas nas Regras para Plataformas Móveis de

Perfuração (“MODU”) do RBNA. Plataformas móveis de

serviço também são objeto de tratamento especial pelo

RBNA, não sendo cobertas pelo Capítulo H deste Título.

105. Além dos requisitos para a classificação e construção

de cábreas contidos no presente Título 45 devem ser

obedecidos os Capítulos aplicáveis do Guia para

Aparelhos de Carga do RBNA.

200. Certificação estatutária do aparelho de carga

201. Administrações nacionais, requerem normalmente que qualquer aparelho de carga a bordo de um navio seja

aprovado, inspecionado, testado e certificado por uma

pessoa ou organização competente antes da entrada em

serviço e posteriormente sejam inspecionadas

periodicamente para manter a validade da certificação.

202. No Brasil, a autoridade competente é o Ministério do

Trabalho através da norma NR29, sendo que a certificação do RBNA é reconhecida dentro do que dispõe a alínea

29.3.5.9 da NR29.

Informação

Pessoa Responsável

2.9.1.3.d. Conforme a NR29, “é aquela designada por

operadores portuários, empregadores, tomadores de

serviço, comandantes de embarcações, Órgão Gestor de

Mão-de-Obra-OGMO, sindicatos de classe, fornecedores de equipamentos mecânicos e outros, conforme o caso,

para assegurar o cumprimento de uma ou mais tarefas

específicas e que possuam suficientes conhecimentos e

experiência, com a necessária autoridade para o exercício

dessas funções.

Pessoa competente (ILO C152)

Artigo 3 (b) o termo “pessoa competente” significa uma

pessoa possuindo o conhecimento e experiência

requeridos para a realização de uma tarefa(s)

específica(s) e aceitável como tal pela autoridade competente.

Responsáveis pelas condições de segurança dos

equipamentos

A empresa armadora e seus representantes no país são os

responsáveis pelas condições de segurança dos

equipamentos de guindar e acessórios de bordo, devendo

promover vistoria periódica, conforme especificações dos

fabricantes, através de profissionais, empresas e órgãos

técnicos devidamente habilitados, promovendo o reparo

ou troca das partes defeituosas imediatamente após a

constatação.

Vistoria por Sociedade Classificadora

29.3.5.9 A vistoria realizada por Sociedade

Classificadora, que atestar o bom estado de conservação e

funcionamento dos equipamentos de guindar e acessórios

do navio, deve ser comprovada através de certificado que

a ser exibido pelo comandante da embarcação mediante

solicitação da pessoa responsável envolvida nas

operações que estiverem em curso na embarcação,

cabendo ao agente marítimo sua tradução, quando de

origem estrangeira.

Nota: Certificação de aparelhos de carga de terra – nesse

caso, a NR 29 dispõe como segue:

29.3.5.10 Os equipamentos terrestres de guindar e os

acessórios neles utilizados para içamento de cargas

devem ser periodicamente vistoriados e testados por

pessoa física ou jurídica devidamente registrada no

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia – CREA.

29.3.5.10.1 A vistoria deve ser efetuada pelo menos uma vez a cada doze meses.

Fim da informação

203. São seguidos os requisitos para teste da ILO

(International Labour Organization).

204. O processo de certificação estatutária de aparelhos de

carga compreende as seguintes etapas:

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RGIM18PT CAPÍTULOS - A

1-2 REGRAS 2020

a. Verificação e aprovação dos planos estruturais;

b. Verificação dos certificados de fabricante dos materiais

tais como: massame e poleame;

c. Inspeção do aparelho de carga; e

d. Testes de aceitação.

205. Mediante resultados satisfatórios das etapas descritas

no Parágrafo A1.204. acima será emitido o Livro de

Registro de Aparelhos de Carga e Acessórios conforme

modelos de forma e Certificados exigidos de acordo com o

Artigo 25(2) da Convenção de OIT (ILO) a respeito de

Segurança e Saúde Ocupacional nas Operações Portuárias. (No. 152), 1979 o modelo e requisitos da ILO.

206. O RBNA poderá, mediante requisição, realizar os

testes periódicos previstos pela NR29 e ILO em navios em

que a certificação inicial tenha sido feita por outra

organização reconhecida e esteja dentro da validade.

300. Classificação do aparelho de carga

301. Mediante requisição do Armador, o RBNA poderá

classificar o aparelho de carga conforme os requisitos do

presente Guia.

302. As etapas requeridas para a classificação desde que

as seguintes etapas tenham sido cumpridas

satisfatoriamente:

a. Aprovação dos planos estruturais, de maquinaria, de

equipamentos e instalações elétricas e hidráulicas;

b. Verificação / certificação dos materiais conforme

requerido pela Parte III das Regras do RBNA para

navegação interior ou em mar aberto;

c. Verificação dos certificados de fabricante;

d. Testes para certificação do massame e poleame;

e. Inspeção do aparelho de carga;

f. Testes iniciais de aceitação conforme requerido pelo

presente Guia; e

g. Testes periódicos anuais e quinquenais conforme

requerido pelo presente Guia, para manutenção da certificação.

303. Mediante resultados satisfatórios de todas as etapas

descritas no Parágrafo A1.302. acima será atribuída a

menção de classe CÁBREA e emitido um Certificado de

Classe para o aparelho de carga.

400. Jazentes, bases e reforços na estrutura do navio

requeridos pelo aparelho de carga

401. Quaisquer jazentes, bases e reforços para a instalação

de um aparelho de carga (guindaste de terra no convés

incluído) fazem parte da estrutura do navio serão

considerados como sujeitos à classificação do casco, mesmo que o aparelho de carga não seja certificado ou

classificado pelo RBNA.

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RGIM20PT CAPÍTULOS - E

REGRAS 2020 1-1

CAPÍTULO E

CONFIGURAÇÕES

CONTEÚDO DO CAPÍTULO

E1. ARRANJO BÁSICO

E1. ARRANJO BÁSICO

100. Tipos de Cábreas

101. Os aparelhos de carga instalados a bordo de balsas,

barcaças ou navios para levantamento de carga podem ser

dos seguintes tipos:

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RGIM20PT CAPÍTULOS - E

REGRAS 2020 1-2

FIGURA F.E1.101.1. PAU DE CARGA SINGELO

FIGURA F.E1.101.2. PAU DE CARGA EM TANDEM (“UNION PURCHASE”)

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RGIM20PT CAPÍTULOS - E

REGRAS 2020 1-3

FIGURA F.E1.101.3. COMPARAÇÃO ENTRE PAU DE CARGA SINGELO E EM TANDEM

FIGURA F.E1.101.4. TIPOS DE CÁBREA

FIGURA F.E1.101.5. GUINDASTE ROTATIVO MONTADO EM PEDESTAL

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM20PT CAPÍTULOS - E

1-4 REGRAS 2020

FIGURA F.E1.101.6. PORTICOS DE CARGA

FIGURA F.E1.101.7. GUINDASTE ROTATIVO MONTADO SOBRE A CABINE

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RGIM20PT CAPÍTULOS - E

REGRAS 2020 1-5

FIGURA F.E1.101.8. GUINDASTE DE MASTRO FIXO

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM20PT CAPÍTULOS - H

REGRAS 2020 1-6

CAPÍTULO H

CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE

CONTEÚDO DO CAPÍTULO

H1. BORDA LIVRE

Ver Parte II, Título 11

H2. PESO LEVE

Ver Parte II, Título 11

H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS

H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

Ver Parte II, Título 11

H5. ESTABILIDADE

H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS

100. Configurações de carregamentos e combinações

101. Ver Parte II, Título 11.

200. Carregamentos do aparelho de içamento

201. As seguintes condições de posicionamento da carga

máxima serão averiguadas:

a. Giro da lança a 90 com a linha de centro da

embarcação e:

a.1. ângulo mínimo da lança e carga na máxima altura;

a.2. ângulo máximo da lança e carga na máxima

altura;

b. Giro da lança a 0 com a linha de centro da

embarcação (para vante e para ré, se for de lança

giratória) e:

b.1. ângulo mínimo da lança e carga na máxima

altura;

b.2. ângulo máximo da lança e carga na máxima altura;

202. Os carregamentos acima serão combinados com as

condições de pesos de tanques e de outros carregamentos.

203. Para o cálculo das cargas de teste e outros requisitos.

Ver o Guia para Aparelhos de Carga do RBNA.

204. Banda e trim de cábreas ou guindastes, jogo,

caturrro, trim), guinada, arfagem, deriva, avanço (surge),

vento e superfície livre de barcaça ou balsa devem ser

considerados durante o desenvolvimento das tabelas de

carga modificadas. As taxas não devem exceder as

recomendadas pelo fabricante ou por uma pessoa

qualificada para as condições ambientais esperadas.

H5. ESTABILIDADE

100. Distribuição de pesos

101. Cábreas devem ser fixadas e peadas para prevenir

deslocamentos. Quando a estabilidade de barcaças ou

balsas não é influente e barreiras de contenção são

fornecidas, pode ser autorizada uma viagem limitada,

considerando as cargas no convés e o bloqueio.

200. Superfície livre

201. A superfície livre de líquidos durante as operações

de elevação deve ser minimizada de modo que não seja

mais do que a quantidade identificada na análise de

estabilidade.

300. Aferição da estabilidade

301. No caso de cábreas e guindastes para terra em

barcaças ou pontões uma análise de estabilidade deve ser

realizada para cada um dos guindastes/cábreas na

embarcação.

302. O limite máximo de banda e trim para as máquinas é

de 5 graus ou o máximo recomendado pelo fabricante. Se

esta informação não for fornecida pela fabricante, uma firma qualificada deve ser consultada.

303. Os critérios relevantes para a segurança operacional

dos guindastes contra naufrágios são raros. Um guia

adequado está documentado em ANSI B30.8. O Guia para

Aparelhos de carga do RBNA também é uma referência.

Este guia exige que os ângulos de inclinação de um

guindaste flutuante não excedam 5 graus da sua posição

vertical e que inclinações nestes ângulos não devem

submergir nenhuma parte do convés ou fazer alguma parte

do fundo da barcaça emergir. Além disso, estes ângulos

extremos de inclinação não devem fazer com que a banda da máquina do guindaste exceder o valor máximo

permitido pelo fabricante.

304. A documentação apresentada a seguir deve ser

incluída no manual de estabilidade:

a. Máximo momento de inclinação do guindaste em

função da direção do braço do guindaste, bem como o

momento correspondente do contra peso, se usado, em

cada calado como função do centro de gravidade

vertical.

b. Condições de carregamento com calados máximo,

mínimo, e intermediário a máxima carga permitida do

guindaste. As curvas do braço de endireitamento (GZ)

antes e depois da queda da carga devem ser

apresentadas para cada condição de carregamento

aplicável.

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DE NAVIOS E AERONAVES Identificados por suas Missões – Parte II ARQUITETURA NAVAL - Seção 1

RGIM20PT CAPÍTULOS - H

REGRAS 2020 1-7

c. Limitações na operação do guindaste, incluindo

ângulos de inclinação permitidos, se fornecidos.

d. Instruções relacionadas à operação normal do

guindaste, inclusive aquelas para o uso do contra peso.

e. Instruções como procedimentos de lastro/deslastro para

endireitar o navio após uma queda acidental de carga.

305. A queda acidental de carga deve ser levada em conta

e deve seguir o seguinte critério pelo teste de carga.

306. Antes do uso, o guindaste deve ser testado com carga

na barcaça (para verificar banda e trim) e recertificado.

Estes testes de carga devem ter 105 (+5,-0) por cento das

capacidades reduzidas da tabela de carga. Banda e trim

não devem exceder 3 graus durante o teste e devem estar de acordo com os requisitos do fabricante.

307. O teste de carga não precisa ser realizado novamente

durante o período de certificação anual se o guindaste for

removido e posteriormente substituído na barcaça desde

que a configuração do guindaste/barcaça permaneça a

mesma e um processo de montagem controlado

semelhante ao procedimento de instalação/remoção de

equipamentos auxiliares, é usado para a

remoção/instalação do guindaste na barcaça.

308. O teste de carga na barcaça deve ser realizado uma vez por ano, no mínimo, conforme recomendação da

NR29 e da ILO 152.

Rgim20pt-pIIt45s1-aeh-00