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Características Elétricas de Circuitos de Linha.
Definição de Termos
Caracteristicas Físicas das Linhas
A função Híbrida
Thomaz 29.05.98
Termos e Expressões:
• Linha Balanceada
• Linha Desbalanceada
• Tensão longitudinal
• Tensão transversal
• O db, o dBm e o dBmO
• O modelo elétrico da linha
• Impedância Característica da Linha
• Cabos CT-APL e CTP-APL
• Interface de Usuário: Z e V
• Arranjo de entrada em uma central
• Caminho do sinal
• Perda de retorno
• Rede de Balanceamento
• Perda na rede de balanceamento
Linha Balanceada e Desbalanceada
• Linha Balanceada é aquela que não apresenta condutores referenciados ou ligados a uma referência.
• Linha desbalanceada é aquela em que um dos seus condutores está referenciado ou ligado diretamente a uma referência.
• A interligação entre estes dois tipos de linha é feita utilizando um arranjo denominado BALUN.
• As linha bifilares são um exemplo de linha balanceada
• O cabo coaxial é um exemplo de linha desbalanceada
• Os cabos coaxiais, construtivamente são menos susceptíveis a ruído e interferência, e são utilizados para interligar centrais ou central - Rádio (MUX)
• As linha que interligam aparelhos telefônicos e centrais são linhas balanceadas
Tensão longitudinal e transversal
• O sinal transversal é aquele que aparece entre os dois fios de uma linha, também denominada de diferencial
• O sinal longitudinal é o que estaria sobre os condutores da linha, com relação a um ponto comum eqüidistante, se uma linha for equilibrada, os sinais longitudinais em relação a este ponto são iguais
• Temos três circuitos que podem ilustrar o comentado:
• Este mostra aonde se encontram as terminações:
T120 8210 -96 /d 01
Z
E T
E L
Z4
Transversetermination
F IG U R E 1/G .11 7
Longitudinaltermination
• Este circuito mostra o fator de reflexão transversal
T12 08 220 -96/d 02
R
V T
Z4
Z T
E TVR
R
Z
N O T ES
1 T he va lu e of R is ( the ore tica ll y) ir r e l eva nt. T h e p ote nti al d ivid e r a cr oss t he zero -im p ed an ce gen e rato r is o n ly n ee d edto d er i ve ha lf th e gen e rat or v ol ta ge, w h ich i s n u m eri cal ly e q ua l to th e fo rw ard vol ta ge n e ed ed for t h e d e fi n it i on .
2 C on ven tion a l re tu rn - lo ss m ea su rin g b r id ge s do n o t te rm in a te t h e l on git ud i n al p a th w ith Z /4 . T hi s is u nim p ort an tw h en t h e re tu rn lo ss is som e 2 0 d B o r so l e ss t ha n th e lo n gi tu d in a l con v ers io n lo ss of t he te st ob j ect. In t h is cas eth e ref le ct ed p ow er i s su b st an t ia l ly gre ate r th a n th e p o w er d ive r te d to th e l on g itud in al p ath , a nd th ere is n eg ligib l e e rror .
FIG U RE 2 /G .1 17
and
T ransverse reflexion factor = =reflected voltage
forward voltage=
E TZ + ZT
Z – ZT 2VR
T ransverse Return Loss (T RL) = 20 log 1 0 1
= 20 log10 2VR
ET dB
i s k n o w n th e n clea r ly = 1 – is n ot ne ed ed . If V is m ea su re d can b e cal cul ate d from the ex p re s sion
= 1 – , w h ich i s h o w e ver som e w h a t in co n ve ni en t fo r h ig h va lu e s of re tu rn los s.
T
ET2VT
3 If Z T
E T2VT
• Este circuito mostra o fator de conversão transversal
T12 08 230 -96 /d 03
ZZ VT
VLZ4
FIG U RE 3 /G .1 17
N O T ES
1 In th e ca se w h e re th e ne tw ork i s lin e a r p as sive an d b il ate ral , th e tra n sve rse C on v e rsion Loss (T C L) is eq u a l to h al fth e lo ngitu d in a l con v ers io n rati o c . H ow e ve r , th is re la t ion sh i p is n ot tru e fo r oth er n e tw o rk arra ng em e nt s.
2 T he d ot ted com p on en t is n eed e d for a tw o -t erm i n al d e vi ce w hich , w h en in u se , on ly b r i d ges t he tran sm iss io n circu itan d w i ll n ot b e e xp l ici tl y re fe rre d to aga in .
and
Transverse conversion ratio, k =VL
VT
Transverse Conversion Loss (TLC) = 20 log 10 = 20 log 10 dBk
1 VT
VL
• Este circuito mostra o fator de conversão longitudinal
T1 20824 0-96/d04
VTZ
E L
Z4
FIG U R E 4 /G .117
N O T E S
1 T h is m easu re i s va r i ou s ly re fe rred to in oth e r R ecom m en d a t ions a s :
a ) Lon gitu d in a l b a lan ce .
b ) D egre e of u n b a l an ce .
c) U n ba lan ce .
d ) D egre e of l on gitu d in a l b a la n ce .
e ) S ign a l b a lan ce ra t io .
f) Im pe d an ce u n b a lan ced to ea r th .
2 T h e l on gitu d in a l con ve rsion ra t io is ap p licab l e to an y on e -p ort , even to th ose w h ich a r e sou rce s of s ign a ls(e .g .: osci l la te u r ou tpu t te rm in a l s) . In su ch ca se s t h e tran sve rse vol tage V m u s t b e m ea su re d se l ective ly if i t i sreq u ired t o m ea su re th is loss i n re sp ect of a s ign a l gen e ra tor i n op e ra tion .
T
and
Longitudinal Conversion Loss (LC L) = 20 log 10 = 20 log 10 dBc1
VT
EL
Longitudinal convers ion ratio, c =VT
EL
T1208250-96/d05
VL Z4
Z
E L
FIG U R E 5 /G .117
and
Longitudinal impedance ratio, q =E L
VL
Longitudinal Impedance Loss (LIL) = 20 log 10 = 20 log 10 dBqVL
EL
N O T E S
1 T h i s i s an ad d ition a l m easu re th a t i s ne ed ed if th e p e rform an ce of a ca sca d e of i t em s is to b e p red icted .
2 In th e ca se of te s t-ob jects w h ich a re vir tu a ll y ea r th free (e .g .: d ou b le -in su l a ted , p or tab le te s t ap p a ra tu s w ith n o d e li be ra tecon n ection to ea r th ) th e va lu e of V w i ll b e ve ry sm a l l an d th e corre sp on d in g ra tio (an d loss ) w ill b e ve ry la rge . In such ca se sth e cou p ling i nt rod u ced b e tw een l on gitu d ina l an d tran sve rse p a th s w i ll b e ve ry sm a l l an d th e e ffect is n ot im p ortan t .
L
• Este circuito mostra o fator impedância longitudinal
• Perda de retorno Transversal
T1208270-96/d07
E T1
VR 1
R Z
R Z
Z T1
Z4
Z4
1 2
1 2
FIG U R E 7 /G .117
and
Transverse reflexion factor at port 1/1 = =1
Transverse R eturn Loss at port 1/1 (TRL ) = 20 log 1 10 = 20 log 10 dB.2VR1
ET11
1
and similarly for port 2/2 (TRL )2
N O T E – Z i s t h e im p ed an ce p re sen ted b y p ort 1 /1 w h en p ort 2 /2 is t e rm in a ted w ith a t e s t-b r id ge a s sh ow n .T1
=Z + ZT1
Z – ZT1 2VR1
ET1
• Perda de Transferência Transversal
T1208280-96/d08
Z1
Z L1 Z L2 VL2
VT1 VT2Z2
1 2
1 2
FIG U R E 8 /G .117
In te rch a n ging 1 an d 2 give s th e d e fin it ion for th e tran s fe r ra t ios T C T L for th e oth e r d irection of tran sm iss ion .
and
and
Transverse transfer ratio 1 to 2 = g =12VT2
VT1
Transverse Transfer Loss 1 to 2 (TTL ) = 20 log 12 10 = 20 log 10 dB1
g12
VT1
VT2
Transverse Convers ion Trans fer Loss 1 to 2 (TCTL ) = 20 log 12 10 = 20 log 10 dB1
t12 VL2
12Transverse conversion transfer ratio 1 to 2 = t =VL 2
VT1
VT1
N O T E – Z a n d Z a re th e te rm in a tin g im p ed a nce s con n ecte d to th e in p u t an d /or ou tp u t p ort re sp e ctive ly of th e i tem u n d e r te s t .Z an d Z a re gen e ra ll y w ith in ± 2 5 p e rce nt of t h e n om in a l im p ed an ce of t he p ort to w h ich th ey a re con n ected . If m ea su rem e n tsa re m ad e vi a h igh -im p ed an ce in p u t p orts , an a dd i tion a l im p e da n ce Z sh ould b e conn e cted to th e i n pu t p ort 1 /1 . T h e lon gitu d in a lim p ed an ces Z , an d Z a re n om in a lly e qu a l to Z / 4 an d Z /4 re sp ecti ve ly. D iffe ren t va lu es , h ow eve r , m ay b e u sed . T h i s m a y b en ecessa ry to m ore p rop e rly s im u la te op e ra ti n g con d iti on s of th e t im e u n d e r te s t . In su ch ca se s t h e va lu e of Z or Z sh a ll besp ecified b y t h e R ecom m e n d a tion cove rin g th e i te m u nd e r te s t .
1 2
1 2
1
L1 L2 1 2
L1 L2
O dB, o dBm e o dBmO.
• O dB é uma relação entre valores de potência em uma escala logarítmica na base 10.
GdB .10 logP1
P2
• O dBm não é uma relação, é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, por isso do nome dBm.
GdBm .10 logP1
P2 P2 = 1 mW
0 dBm = 1 mW10 dBm = 10 mW20 dBm = 100 mW
-10 dBm = 100 W-20 dBm = 10 W
• O dBmO é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, para um sinal de 1020 Hz (para o ponto de 0 dBr).
GdBmO .10 logP1
P2 P2 = 1 mW
0 dBm = 1 mW10 dBm = 10 mW20 dBm = 100 mW
-10 dBm = 100 W-20 dBm = 10 W
O dB, o dBm e o dBmO.
• Podemos expressar a mesma magnitude em dB para tensões no lugar de potência para sistemas de mesma impedância
GdB .20 logV1
V2
Modelo Elétrico da Linha.• É um modelo construido de elementos
concentrados a partir das características elétricas distribuidas da linha, para uma linha infinitesimal:
C = [F/m]
R = [/m]
L = [H/m]
G = [S/m]
Parâmetros Primários da L.T.
Modelo Elétrico Equivalente.• Este modelo élétrico só tem validade infinitesimal.
dz
R.dz L.dz
C.dz G.dzV V+dV
Formulação.
• Para linha de assinante que é uma linha bifilar balanceada, as fórmulas que relacionam as características físicas com elétricas são:
C.
acoshD.2 a
Lext .o
acosh
D.2 a
Condutância e Resistência.
• A fórmula da condutância é obtida a partir da capacitância:
C = w.tg’.C
• A fórmula da resistência é função da freqüência e para corrente contínua, vale:
R .
. a22
Resistência altas freqüências.
• Para sinal variável no tempo, temos duas formulações, uma simplificada, para altas freqüências:
.. f
Rac.2
...2 a
q.2 a
Esta formulação só é valida para q > 10
Por exemplo a = 0,2 mm e f = 1020 HzCondutores de Cobre q = 0,136
Resistência Genérica.
• Se q < 10, temos que utilizar a formulação completa, e considerar a indutância interna:
Por exemplo a = 0,2 mm e q = 10Condutores de Cobre, f = 5,6 MHz
R( )f ..2
...ac 2 ( )f
.ber( )q( )f beil( )q( )f .bei( )q( )f berl( )q( )f
berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2
Lint( )f ..2
......ac 2 ( )f 2 f
.bei( )q( )f beil( )q( )f .ber( )q( )f berl( )q( )f
berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2
• As funções ber(q), bei(q) e suas derivadas são as funções de Bessel:
ko 1 ( )f.. f
q( )f .2ac
( )f
i ..2 100 ...Numero de termos do somatorio.
a0
1 a1
0 ai
.ko
i2a
i 2
f( )q a0
i
.ai
qi
ber( )q Re( )f( )q bei( )q Im( )f( )q
berl( )q d
dqber( )q beil( )q d
dqbei( )q
• Como a freqüência é muito baixa, temos que os valores são muito próximos aos DC.
R( )f ..2
...ac 2 ( )f
.ber( )q( )f beil( )q( )f .bei( )q( )f berl( )q( )f
berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2=R( )1020 0.2769
Rdc( )f.2
. ac2=Rdc( )1020 0.2769
Ldc( )f.4
=Ldc( )1020 100 10 9
Lint( )f ..2
......ac 2 ( )f 2 f
.bei( )q( )f beil( )q( )f .ber( )q( )f berl( )q( )f
berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2=Lint( )1020 99.999910 9
• Valores são muito próximos aos DC, até uma extensa faixa de freqüência.
100 1000 1 104
1 105
1 1060
0.05
0.1
0.150.143651
0.00208567
R( )f
Rpl( )f
Rdc( )f
150000100 f
Impedância e atenuação
• Resolvendo o circuito infinitesimas, temos:
• A tensão e a corrente se relacionam entre sí por Zo, e variam seu valor em z segundo :
ZoR ..i w L
G ..i w C
.( )R ..i w L ( )G ..i w C
Calculo dos Parâmetros Primários
• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
R .
. a22 =R 0.277 Rt .R l =Rt 1.385103
C.
acoshD.2 a
=C 47.66910 12 Ct .C l =Ct 2.38310 7
Lext .o
acosh
D.2 a
=Lext 526.78310 9 L Lexto
.4 =L 6.26810 7
Lt .L l =Lt 3.134 10 3
Impedância e atenuação
• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
ZoR ..i w L
G ..i w C =Zo 678.129 668.364i =Zo 952.139
.( )R ..i w L ( )G ..i w C = 2.04210 4 + 2.07210 4 i
=Re( ) 2.04210 4 .20
ln( )10Re( ) = 1.774 10 3
Impedância devido ao Aparelho• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de
0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.
Rtel 150 l ..0 5000 Zin( )l .ZoRtel .Zo tanh( ). l
Zo .Rtel tanh( ). l
=Zin( )5000 887.397 636.284i
Impedância em função da distância
• para valores até 5 km, módulo:
0 1000 2000 3000 4000 50000
500
1000
15001091.94
150
Zin( )l
50000 l
Impedância em função da distância
• para valores até 5 km, fase:
0 1000 2000 3000 4000 500045
30
15
00
45
fi( )l
50000 l
A Função Híbrida.• Híbrida é o elemento que tem como função
transformar o sinal bidirecional em 2 fios em Rx e Tx em 4 fios, o símbolo é:
Z H
Z B
ZTW T1 20557 0-93/d03
In general Z ZH B
Balance return loss = 20 log 10
Z + Z
Z – ZB TW
B TW
dB
FIG U R E B .1 /G .122
• A principal função da híbrida é evitar que o sinal de Tx que chega, seja acoplada ao sinal Rx que saí:
L
T12035 40-91/d01
1
2
L
FIG U RE 1 /G .100
• Para que isto seja possível, a impedândia de balanceamento deve ser calculada para, evitar o descasamento, no Brasil, recomenda-se:
Rs
Rp
C
Zbc
• Os valores das componentes são especificados , pela TELEBRÁS, segundo o tipo de linha de assinante
Tipoderede
Componentes Aplicação:
ZBc Rs = 0Rp = 800C = 50
Pares simétricos até 5 km
ZBp Rs = 0Rp = 800C = 50
Pares simétricospupinizados(H-66, H-88, D-66)
Descrição funcional e Informações de aplicação - SLIC
PBL 3798.(ERICSSON)
•SLIC - "Subscriber LIne Interface Circuit" (Circuito de interface com linha de assinante).
• Cicuito desenvolvido para sinalização completa com a central telefônica, implementando inversão de polaridade, fio TIP aberto para sinalização de "ground start" e conversor DC/DC.
• A função básica desta interface é converter o sinal de 2 fios para 4 fios, viabilizando à conversão Analógica/Digital no estágio seguinte.
• Explicaremos a seguir como ocorre a conversão de 2 para 4 fios.
Um esquema simplificado é mostrado abaixo, neste modelo o efeito dos filtros é desconsiderado, e temos as seguintes relações:
• VTR = VTX + IL.2.RF
• VTR = EL - IL.ZL
• Onde:
• VTX : Tensão referenciada a terra entre os terminais RINGx e TIPx (tensão transversal)
• VTR : tensão metálica (AC) entre os fios RINGx e TIPx
• EL : Tensão da linha em circuito aberto;
• IL : Corrente metálica (AC)
• RF : Resistor protetor contra sobre tensão
• ZL : Impedância da linha
• ZT : impedância da rede de equilíbriio;
• ZRX : controla o ganho de 4 para 2 fios;
• VRX : sinal analógico referenciado a terra de recepção.
V
Z
V
Z
ITX
T
RX
RX
L
100