Embed Size (px)
Citation preview
Conhecendo o aqui e o agora
Carlos Manuel Pedroso Neves Cristo
Secretaria de Inovação
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Mercado de Bioenergia no Brasil
Etanol Anidro Mercado
compulsório (18 – 25%)
Etanol Hidratado Mercado livre
Biodiesel Mercado
compulsório (5%)
Bioeletricidade leilões
governamentais
Bioeletricidade Mercado Livre
Consumo associado ao crescimento da frota
O preço do etanol hidratado afeta o consumo tanto do etanol hidratado quanto o do etanol anidro
Consumo associado ao crescimento da frota flex-fuel
Consumo associado ao crescimento da frota a diesel
Realização periódica de leilões governamentais para compra de energia
Consumo associado ao preço e disputa com demais opções de energias
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100
5,000,00010,000,00015,000,00020,000,00025,000,00030,000,00035,000,00040,000,00045,000,000
-
5,000,000
10,000,000
15,000,000
20,000,000
25,000,000
30,000,000
35,000,000
Frota Brasileira X Consumo combustíveisAutomóveis e Comerciais Leves
Alcool Flex Gasolina Gasolina C Etanol Hidratado Produção etanol
Un
idad
es d
e au
tom
óve
is
Pro
du
ção
e C
on
sum
o d
e co
mb
ust
ível
(m
3)
Jan-
08
Mar
-08
May
-08
Jul-0
8
Sep-0
8
Nov-0
8
Jan-
09
Mar
-09
May
-09
Jul-0
9
Sep-0
9
Nov-0
9
Jan-
10
Mar
-10
May
-10
Jul-1
0
Sep-1
0
Nov-1
0
Jan-
11
Mar
-11
May
-11
Jul-1
10.000
0.500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
0.00100.00200.00300.00400.00500.00600.00700.00800.00900.00
Preços do Açúcar, Etanol Hidratado e Anidro
Etanol Anidro na Usina (ex trib) Álcool Hidratado (ex trib) Açúcar NY SB11
Aumento de Preços do açúcar
Aumento de preços do etanol hidratado e
anidro
Maior consumo de gasolina C (adicionada
de etanol anidro)
Menor consumo de etanol hidratado
Perspectiva de consumo futuro de etanol no Brasil
83% dos novos veículos leves vendidos no Brasil são flex-fuel.
44% da frota de veículos leves no Brasil é flex-fuel.
Em condições competitivas de preço (70% do valor da gasolina C) o consumo de etanol hidratado em veículos pode dobrar imediatamente.
Novos usos para o etanol: bioplásticos (potencial para mais de 3 bilhões de litros nos próximos anos); geração estacionária; novos equipamentos.
Biocombustíveis são derivados da produção agrícola: Problema?
Necessário equilibrar a oferta com produção em países diversos
Eventos climáticos adversos são uma realidade.Quebras de Safra
Jan-
00
May
-00
Sep-0
0
Jan-
01
May
-01
Sep-0
1
Jan-
02
May
-02
Sep-0
2
Jan-
03
May
-03
Sep-0
3
Jan-
04
May
-04
Sep-0
4
Jan-
05
May
-05
Sep-0
5
Jan-
06
May
-06
Sep-0
6
Jan-
07
May
-07
Sep-0
7
Jan-
08
May
-08
Sep-0
8
Jan-
09
May
-09
Sep-0
9
Jan-
10
May
-10
Sep-1
0
Jan-
11
May
-11
0
100,000,000
200,000,000
300,000,000
400,000,000
500,000,000
600,000,000
Exportação X Importação de Etanol
Importação Exportação
Pes
o (
Kg
)
Perspectiva de consumo futuro de biodiesel no Brasil
O Programa Brasileiro de
Biodiesel está sob avaliação
A capacidade de produção
instalada é o dobro do
consumo atual.
Em 2011 0 Brasil se tornou o maior
consumidor mundial de biodiesel
O preço do biodiesel é
relevantemente superior ao do
diesel
A legislação ambiental exige redução do teor de enxofre no
diesel
O consumo de diesel no país têm crescido acima do crescimento do PIB e mesmo com o percentual
mantido em 5% há perspectiva de um
crescimento significativo de biodiesel nos próximos anos
Fonte: bioeletricidade.com
Potencial equivalente a 2,5 usinas de Itaipu até 2021
Potencial de oferta de bioeletricidade (Brasil 2010-2021)
Biocombustíveis de 2ª Geração?
A geração de eletricidade a partir da biomassa tem importância crescente.
• Todos novos empreendimentos na área de etanol consideram a co-geração como parte importante do negócio.
• As usinas de etanol antigas ao passarem por manutenção tem se preparado para realizar a co-geração.
A Matéria-prima para as termoelétricas à biomassa e os biocombustíveis de 2ª geração é a mesma: resíduos da produção agro-florestal.
• Biocombustíveis de 2ª geração necessitarão disputar a matéria prima com o mercado de eletricidade
Parte significativa das pesquisas/pilotos com combustíveis de 2ª geração foca em produtos de maior valor agregado, não no etanol:
• “bio” diesel• “bio” querosene de aviação• Farseno• Matérias-primas para indústria química e de cosméticos.
922/04/09Source: BPStatistical Review of World Energy
Diversificação100 países podem fornecer biocombustíveis para todo
o mundo
Tons oil equivalent per capita
Região tropical: favorável à produção de cana-de-açúcar
Atualmente - 20 produtores de petróleo fornecem combustíveis fósseis para o resto do mundo.
“Comoditização” dos biocombustíveis
Ampliar a oferta
Transferência de Tecnologia
Bens de Capital
Financiamento
Sustentabilidade
Facilidade logística de distribuição
Remoção de Barreiras ao comércio internacionalEspecificações Técnicas internacionais
Tarifas de importação não protecionaistasRetirada paulatina dos subsídios à produção internaComercialização nas Bolsas de Valores
É necessário buscar mecanismos para financiar os Projetos na África
Zimbabwe
Problemas de abastecimento de energia elétrica.
Não têm petróleo. Dificuldades na balança comercial devido ao alto impacto da importação de petróleo.
ARDA (Agricultural Rural Development Authority)
Ligada ao Ministério da Agricultura, junto com 2 empresas privadas iniciou um projeto para produção de etanol e energia elétrica a partir de co-geração.
1ª fase: 12.000 ha de cana-de-açúcar dos 50.000 previstos.
Sustentabilidade ambiental e social tratadas no âmbito do projeto• Produção de etanol inicia este ano - 350.000l / dia• Co-geração de 18MW
Investimentos privados sendo realizados, mas dificuldade na obtenção de financiamento para expansão.
• A legislação norte-americana aumenta fortemente o consumo de biocombustíveis, mas restringe o crescimento do etanol de milho e do biodiesel de soja
Demanda para o etanol de cana-de-açúcar e de 2ª geração
• A Diretiva Europeia estabelece meta para consumo de energia renovável nos transportes
• as regras ambientais para produção agrícola ainda não estão claramente definidas.
• Possíveis barreiras à produção em outros países sendo vislumbradas na regulamentação.
Conclusões
É necessário apoiar a produção de biocombustíveis em países com condições mais favoráveis: região tropical
E com terras agricultáveis disponíveis: África e América Latina
A facilitação do comércio internacional é essencial!
Há uma demanda mundial crescente por biocombustíveisPoucos países produtores
AÇÕES DO MDIC/SI BIODIESEL ETANOL
Comissão Interministerial do Biodiesel (CEIB) – Coordenação do GT de Exportação do Biodiesel.
Gestão internacional com objetivo de transformar etanol em commodity.
Câmara Setorial da Palma de Óleo – Coordenação do GT de Comércio e Logística da Palma de Óleo.
Seminários na África sobre “Desenvolvimento e Inovação na Indústria de Biocombustíveis (Moçambique, Uganda, Quênia, Etiópia, Sudão e Tanzânia)
Membro da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de oleaginosas e Biodiesel.
Memorando de Entendimento BNDES / BAD (Banco Africano de Desenvolvimento) – Financiamento às exportações brasileiras de máquinas e equipamentos.
Defesa da sustentabilidade do etanol da cana-de-açúcar em diversos fóruns (GBEP, ISO/PC 248)
Download livre: http://www.bioetanoldecana.org/
Carlos CristoTel.: +55.61.2027-7018
[email protected]@gmail.com
Obrigado!
Equipe:Luciano Cunha de Sousa
[email protected] Teruo Takano
