A primeira turma do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medi-cina da Fundação do ABC, que em 2009 chega ao 4º ano, iniciou em janeiro estágio prático supervisio-nado no Hospital Estadual Mário Covas. A iniciativa faz parte da grade curricular, que prevê para o último ano da graduação trabalhos práticos assistenciais a fim de preparar os es-tudantes para a futura atuação pro-fissional. Os alunos serão prepara-dos para todo tipo de atendimento, desde casos mais simples até os de alta complexidade, sempre supervi-sionados por professores precep-tores. Pág. 3

Depois da resposta positiva à coleta seletiva de resíduos hospitalares, a mobilização em fa-vor do meio ambiente toma novo impulso no HEMC. Além de ser tema este ano da Semana da Enfermagem em maio, a arrecadação de garrafas pet e latas de alumínio se transformará em campanha permanente entre funcionários. Um contêiner ficará estacionado na entrada ex-clusiva dos colaboradores para receber outros tipos de lixo reciclável, como pilhas e baterias de celular, latinhas de alumínio, garrafas plásticas e de vidro, além de óleo de cozinha e de motor de veículos. Pág. 5

O HEMC divulgou em feve-reiro balanço das atividades de 2008. Entre os destaques do re-

latório consta o aumento de qua-se 47% em imunobiológicos es-peciais administrados no CRIE-

ABC (Centro de Re-ferência em Imuno-biológicos Especiais do ABC). Foram mais de 160 mil consultas nos ambulatórios e 6.478 cirurgias, sen-do 1.709 de urgência e 4.769 eletivas. Sem contar o Hospital-Dia, que abrigou ou-tros 1.786 procedi-mentos. Pág. 6

Todos os consultórios do HEMC estão agora climatizados. Os 27 consultórios receberam ar-condicionado e a recepção ao pú-blico também foi reestruturada para melhorar o fluxo de usuários. Pág. 2

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Carmem Lúcia Pimenta SimõesDiretora de Enfermagem

O que desejamos como patrimônio para nosso ativo intangível? Que jovens alunos e colaboradores possam ter acesso às opor-tunidades de desenvolvimento profissional por meio do exercício da prática na forma-ção de sua identidade profissional?

Ao longo da evolução da humanidade, o grande diferencial é a busca do conheci-mento. Dessa busca saem soluções criativas, projetos inovadores e programas - entre os quais o de responsabilidade social, contri-buindo para que os profissionais se superem e se tornem agentes inovadores e transfor-madores da realidade.

Difundir idéias, registrando fatos, é a ma-neira justa que há para manter viva a história de contribuição do colaborador, resultando em mobilizações cada vez maiores, unindo profissionais e todos aqueles que ocupam diferentes posições na prática cotidiana.

O ensino sempre foi atividade de enor-me importância nesta organização. Os valo-res adotados priorizam a ética, o respeito, o comprometimento, a competência, a comu-nicação, a responsabilidade social, o trabalho em equipe e a inovação. Porém, não é fácil mensurar os resultados, pois trata-se de um compromisso contínuo, além de uma enor-

me preocupação com o trabalho social, que exige coragem, criatividade e busca de novos desafios, bem como ações transformadoras que implicam em mudanças de atitude com foco na qualidade da prestação de serviços e na geração de valor para todos.

A equipe de Enfermagem, engajada nes-se espírito, desenvolve projetos e campa-nhas com envolvimento da equipe multidis-ciplinar. Por exemplo, as campanhas do Aga-salho, de Arrecadação de Brinquedos, Natal Solidário, Humanização em Mutirões Pediá-tricos e Dia das Crianças. Para 2009 pro-gramamos campanha de reciclagem de latas de alumínio e garrafas pet.

Que todos os profissionais da saúde per-cebam o valor do meio ambiente para nossa existência. Que tenhamos hábitos de vida mais saudáveis, que cultivemos o bem-estar, a segurança e a qualidade de vida. E que as gerações futuras passem a respeitar e a pre-servar nosso planeta de danos que levem ao seu desequilíbrio. Cabe a cada um de nós dar seu quinhão de contribuição.

Missão: Prestar assistência médico-hospitalar de alta

complexidade à população do Grande ABC e contribuir para

formação de profissionais na área de saúde.

Visão: Alcançar reconhecimento como instituição médica

assistencial resolutiva com qualidade. Consolidar-se como centro de ensino e pesquisa em parceria com a Fac. de Medicina

do ABC e como modelo de gestão.

Valores: Ética, humanização, trabalho em equipe,

responsabilidade social, busca contínua da qualidade,

desenvolvimento profissional e pessoal, compromisso com o

cliente e com o trabalho, história institucional FUABC, FMABC e

HEMC.

Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas.

Endereço:Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321

B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: 09190-610.Fone: (11) 6829-5000.

Site: www.hospitalmariocovas.org.br.

Superintendente:Dr. Geraldo Reple Sobrinho

Assistente da Superintendência:Dr. Mário ScarpaDiretor Técnico:

Prof. Dr. Milton BorrelliDiretor Econômico-Financeiro:

Dr. João Metanios HallackDiretora de Planejamento:

Dra. Ana Cecília Guimarães BorrelliDiretora de Enfermagem:

Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta SimõesAssistentes Médicos:

Dra. Eliane Terezinha Rocha MendesDr. Pedro Gregori

Assistente de Diretoria de Planejamento:Yukie Komatsu Hotta

Assist. Téc. da Diretoria de Enfermagem:Enfa. Maria Elisabeth F. Nogueira

Enfa. Roseli Hiromi Hyodo

Produção:MP & Rossi Comunicações: (11) 4436-8408

Departamento de Comunicação FUABC-FMABC

Jornalista Responsável: Marli Popolin (Mtb: 18.113)Textos: Eduardo Nascimento e Malu Marcoccia

Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento

Impressão: Belince Gráfica e Editora(11) 4401-1227

Todos os consultórios do Hospital Estadual Mário Covas es-tão agora climatizados. Os 27 consultórios que realizam até 16 mil consultas por mês receberam ar-condicionado e a recepção ao público, no 3º andar, também foi reestruturada para melhorar o fluxo de usuários. A ação exigiu cerca de R$ 200 mil em inves-timentos e complementa os esforços para qualificar o ambiente hospitalar, proporcionando mais comodidade ao público. A cli-matização do HEMC já era presente nos centros cirúrgicos, on-de as salas dispõem de aparelhos com filtros especiais para re-ciclagem e purificação do ar.

Outra novidade no “Mário Covas” é a implantação de espaço para atendimento em Otorrinolaringologia, que ganhou cinco consultórios exclusivos na ala ambulatorial. Também nesse pavi-mento será inaugurada sala para pequenas cirurgias (remoção de verrugas, histeroscopia etc). Esses procedimentos mais simples deixarão de ocupar o centro cirúrgico destinado às altas com-plexidades.

Antes de passar em consulta no Hospital Estadual Mário Covas de San-to André, o paciente deve primeiro procurar o posto de saúde mais pró-ximo.

O “Mário Covas” não disponibiliza serviço de pronto-atendimento e re-cebe apenas casos de encaminhamen-tos.

Todos os agendamentos estão sob responsabilidade da DRS (Direção Re-gional de Saúde) e são feitos de acordo com a necessidade de cada paciente, em serviço que abrange as sete cidades do ABC e, em alguns casos, demais municípios do Estado.

Maurício Mindrisz, Carlos Armando Nascimento e Arthur Chioro por parte da Prefeitura de São Bernardo, além de Isaac Kleiman, Fernando Borguetti e Ricardo Ribeiro Cruz conduzidos pelo Executivo de Santo André são os novos conselheiros da FUABC empossados na noite de 29 de janeiro no Anfiteatro Grande ABC do Hospital Mário Covas. São Caetano reconduziu como curadores o atual Presidente da FUABC, Dr. Marco Antonio Espósito, e os doutores Luiz Antonio Della Negra e Vanderley da Silva Paula.

Além das prefeituras, cada qual com direito a 1 assento titular e outro suplente curador, também os Conselhos Municipais de Saúde indicaram 1 representante cada, assim como as Câmaras de Vereadores das três cidades conduzirão novos repre-sentantes (2 de cada).

É esse colegiado plural de 21 membros titulares, que une representantes dos poderes públicos, da comunidade e ainda dos professores, alunos e funcionários da FUABC-FMABC, que pauta os caminhos da Fundação do ABC e de todos os equipa-mentos de saúde gerenciados.

A Diretoria de Enfermagem e o setor de Gestão de Pessoas do Hospital Mário Covas deram início em fevereiro ao processo

seletivo para o “5º Programa Enfer-meiro Trainee”, cuja finalidade é preparar profissio-nais recém-forma-dos como futuros enfermeiros assis-tenciais.

A p r i m e i r a prova terá ques-tões de múltipla escolha e ocorrerá em 20 de março.

O programa tem duração de 12 meses, com carga de 36 horas semanais. Durante esse período, os trainees vivenciarão diver-sas etapas de aprimoramento profissional, a partir de atividades desenvolvidas em várias clínicas do hospital.

Estão disponíveis seis vagas. Além de capacitação para as assistência, o Programa Enfermeiro Trainee do HEMC também visa a formar nova geração de profissionais, comprometidos com valores éticos, humanização do atendimento e trabalho em equipe.

Os candidatos aprovados na primeira fase da seleção farão prova dissertativa em 13 de abril. Os classificados serão enca-minhados à última etapa do processo, que constará de entre-vistas individuais e dinâmicas agendadas para a segunda quin-zena de abril.

A divulgação final dos aprovados está prevista para 4 de maio e o início dos trabalho para o dia 20 do mesmo mês.

Membros da Diretoria de Enfermagem (em pé) com as trainees selecionadas no programa 2008

primeira turma do Cur-so de Fisioterapia da Fa-culdade de Medicina do ABC, que em 2009 Achega ao 4º ano, iniciou

em 26 de janeiro estágio prático supervisio-nado no Hospital Mário Covas. A iniciativa faz parte da grade curricular, que prevê para o último ano da graduação trabalhos práticos assistenciais a fim de preparar os estudantes para a futura atuação profissional.

Neste início de trabalho de campo, os acadêmicos passarão pelo HEMC e por módulos de Pneumologia, na Unidade Bá-sica de Saúde da Vila Dayse, e de urgência e emergência, no Pronto-Socorro Central de São Bernardo - duas outras unidades parcei-ras da Fundação do ABC. “O estágio prático está previsto para ocorrer durante todo o 4º ano. Trata-se de excelente oportunidade pa-ra contato fiel do aluno com as práticas roti-neiras da profissão. Os estudantes atuam desde casos mais simples até os de alta com-plexidade, sempre supervisionados por pro-fessores preceptores. A experiência com es-sa primeira turma de formandos está sendo bastante produtiva”, revela Isabelle Martins

Squarcino, uma das res-ponsáveis pelo Centro de Reabilitação do Hos-pital Mário Covas e co-ordenadora do curso de Fisioterapia da FMABC.

Para a aluna do 4º ano Licinia Escarizza, o aprendizado no estágio tem sido de fundamental importância: “Recebe-mos toda a atenção dos professores durante os atendimentos e pode-mos tirar dúvidas com muita facilidade. O ensi-no é bastante coerente. Os preceptores se preocupam em estabe-lecer links entre a teoria ensinada na faculdade e a prática hospitalar”, destaca a estudante.

A experiência iniciada no Hospital Mário Covas permitirá aos estudantes ter contato com todas as áreas de atuação do fisiotera-peuta: cardiorrespiratória, músculo-esque-lética, pediátrica, dermato-funcional, neuro-

lógica e de saúde coletiva. “O aluno passa por todo o ciclo de atendimento, desde prevenção e tratamento até a reabilitação, em trabalho de campo que engloba setores de terapia intensiva (UTI), enfermarias e ambulatórios”, cita Isabelle Squarcino.

A partir da esquerda, a preceptora Cíntia Carniel Paraibuna e a alunaLicinia Escarizza durante atendimento de fisioterapia

Hospital Estadual Mário Covas divulgou em fe-vereiro balanço das ati-vidades de 2008. Entre Oos destaques do relató-

rio consta o aumento de quase 47% em imunobiológicos especiais administrados no CRIE-ABC (Centro de Referência em Imu-nobiológicos Especiais do ABC). Foram apli-cadas 7.727 vacinas especiais, entre as quais as de febre amarela, influenza (gripe), hepa-tite A, pneumocócia conjugada (7V) e febre tifóide. O total dos trabalhos do CRIE, que inclui va-cinas de rotina e de interferon, engloba 23.780 doses apli-cadas - 13% a mais que em 2007.

Mais de 160 mil consultas foram rea-lizadas nos ambula-tórios, ou seja, 7,8% a mais que no ano anterior. As especialidades com maior número de atendimentos foram Ortope-dia, com 20.074, e Otorrinolaringologia,

com 18.720. No centro cirúrgico o trabalho também foi intenso. Foram 6.478 cirurgias, sendo 1.709 de urgência e 4.769 eletivas. Sem contar o Hospital-Dia, que abrigou ou-tros 1.786 procedimentos.

A Patologia Clínica está entre as áreas que mais cresceram de 2007 para 2008. O setor regis-trou aumento de 21,7% no

número de exa-mes, com total de 795.144 no ano passado. Já os exa-mes de imagem avançaram 2,76%, com destaque para tomografia, que passou de 14.105 para 15.408 (9,2%), e para radiologia, que de 58.256 subiu para 59.112 (1,46%).

Nos exames especializa-dos/terapêutica houve alta global de 16,2%. O Serviço de Reabilitação foi o que registrou

maior aumento - 23,3% -, com total de 127.243 atendimentos. A quimioterapia vem em seguida com 7.299 sessões rea-

lizadas, contra 6.254 em 2007 (aumento de 16,7%).

Além das atividades assistenciais, o Hos-pital Mário Covas traz no balanço do ano passado aumento de 13,4% entre doadores de sangue, que passaram de 19.642 em 2007 para 22.286 em 2008. O número de refeições servidas acompanhou o salto dos atendimentos e cresceu 22,5%, com total de 557.866, enquanto o Banco de Leite co-letou mais de 543 litros de leite materno.

Acima, vacinação no CRIE-ABC; ao lado, Banco de Sangue

O Hospital Estadual Mário Covas é o mais novo aliado da Justiça para re-ceber infratores sentenciados por pe-quenos delitos a prestar serviços à co-munidade. Desde fins do ano passado o Judiciário de Santo André encami-nha ao “Mário Covas” pessoas que devem cumprir esse tipo de pena al-ternativa porque a infração que co-meteram não é considerada grave - como é o caso de briga entre vizi-nhos, discussões no trânsito, maus

Justiça do Estado, Ministério Público e Secretaria da Saúde. Em Santo André foi assinado em abril de 2008 e entrou em atividade em outubro no HEMC. A terminologia jurídica para esse ser-viço é “beneficiários de transação pe-nal para autores de infrações de me-nor potencial lesivo”. O Judiciário en-caminha inicialmente ofício com da-dos pessoais do infrator e com o pe-ríodo da sentença, que varia de 1 a 6 meses, geralmente com tarefas à co-

munidade de 4 a 8 horas se-manais. O SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) do “Mário Covas”, em conjunto com psicólogas do Departa-mento de Recursos Humanos, avalia o perfil do sentenciado e indica as áreas onde pode atuar.

“Todos recebem crachá do ‘Mário Covas’ tendo o SAU co-mo referência, para que façam seus trabalhos devidamente identificados e com local para apoio”, explica Lúcia Helena Ka-mikava (foto), assistente social coordenadora do SAU. “Men-salmente nosso Departamen-

to Jurídico envia relatório ao juiz expondo o comportamento do infra-tor e a carga de trabalho cumprida”, acrescenta a assistente jurídica Lu-cianna Bosio.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informa que só na Capital paulista há pelo menos 3.500 prestadores de serviços-infratores que cumprem pe-na alternativa e 20 instituições de saú-de cadastradas. Mas várias dessas ins-tituições ramificam os trabalhos, co-mo é o caso da Unifesp, que conta com outra instituição de saúde inscrita e amplia os serviços de pena alterna-tiva para outros 80 locais, incluindo AMAS e Programa Saúde da Família.

tratos a idosos, difamação etc. São hoje cerca de 40 sentenciados reali-zando serviços no HEMC em áreas como arquivo, portaria, pintura e ma-nutenção, atendimento e orientação ao público, cozinha, entre outros.

“Trata-se de cooperação entre a Secretaria da Saúde e o Judiciário do Estado que beneficia todas as partes, pois os serviços têm de ser prestados em um equipamento público. O ‘Mário Covas’, por sua vez, cumpre mais uma ação de responsabilidade social”, afirma o Superintendente do HEMC, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.

O termo de cooperação data de março de 2007 e envolve Tribunal de

O Centro de Reabilitação do “Mário Covas” realizou na tarde de 20 de fevereiro festa de carna-val para pacientes adultos. A iniciativa faz parte do Programa de Humanização do Ambiente Terapêu-tico, cuja finalidade é aumentar o vínculo entre a equipe de atendimento e os pacientes, assim como promover a socialização entre os doentes.

Muita música, confete e serpentina animaram os cerca de 40 pacientes presentes à confrater-nização. “A participação nas comemorações geral-mente é muito grande. No tratamento de reabili-tação, o contato entre a equipe profissional e os pacientes é muito próximo, o que aumenta o vín-culo. Isso influencia, favorece o ambiente terapêu-tico e a recuperação dos doentes”, explica Gislene Lopes Bonin, uma das coordenadoras do Centro de Reabilitação do HEMC.

Noite de Natal: Seguindo a mesma filosofia de humanização hospitalar, Papai Noel marcou pre-sença no HEMC na noite de Natal (foto). Por ini-ciativa da equipe de enfermagem da UTI adulto, o “bom velhinho” alegrou as crianças hospitalizadas e familiares que acompanharam o plantão do dia 24, distribuindo presentes, alegria e amor. Pelo menos 40 brinquedos foram doados às crianças a partir de cootização voluntária da equipe plantonista, que reuniu a enfermeira Juliane Soares e os técnicos de enfermagem Carlos Silva “Papai Noel”, Daniel San-tos, Gilmar dos Reis, Juliana Ribeiro, Marita Rome-ro, Patrícia João, Suzi de Souza e Valdilene Marques. O momento da distribuição foi reforçado pelo mé-dico da UTI pediátrica, Dr. Luiz Cavalcante Pereira Lima, e pela fisioterapeuta Fernanda Corsante Si-queira. Trata-se de iniciativa pioneira numa noite natalina, embora ações de humanização sejam preocupação permanente da equipe de Enferma-gem do HEMC, que sempre promove festividades em datas como Páscoa, Dia da Criança e Natal.

epois da resposta positiva à coleta se-letiva de resíduos hospitalares, a mobi-Dlização em favor do

meio ambiente toma novo impulso no HEMC. Além de ser tema este ano da Semana da Enfermagem, em maio, a ar-recadação de garrafas pet e latas de alu-mínio se transformará em campanha per-manente entre funcionários. A partir de maio, um contêiner ficará estacionado na entrada exclusiva dos colaboradores para receber outros tipos de lixo reciclável, como pilhas e baterias de celular, latinhas de alumínio, garrafas plásticas e de vidro, além de óleo de cozinha e de motor de veículos. Toda a arrecadação será doada às cooperativas Coop Recicla e Coop Cidade Limpa, as duas de Santo André.

A princípio a coleta de recicláveis co-muns será restrita aos cerca de 1.600 fun-cionários do HEMC, mas a idéia é ampliar para todo o público circulante do hospi-tal, calculado em aproximadamente 7 mil pessoas por dia entre pacientes, familia-res e colaboradores diretos e indiretos. Também a comunidade vizinha poderá participar futuramente, conforme plane-jam os coordenadores da ação, o técnico

de meio ambiente José Alexandre Filho e a assis-tente de hotelaria hospi-talar Ângela Santos Car-valho. Já a enfermeira chefe do HEMC, Carmen Lúcia Simões, justifica o reaproveitamento de gar-rafas pet e latinhas de alu-mínio como vetores da Semana da Enfermagem de 2009 por serem ma-teriais abundantes e de inúmeras utili-dades pós-reciclagem (lei editorial).

Os funcionários serão orientados por meio de cartazes, banners e contatos pessoais a trazer o lixo devidamente se-parado em sacolinhas plásticas, por tipo de produto: lata com lata, pilhas e bate-rias, plásticos com plásticos. “As garrafas de vidro não podem estar quebradas e o óleo de fritura ou de motor deve ser acondicionado em garrafa pet. A triagem e destinação do material ficarão por conta das cooperativas que o receberão”, expli-cam José Alexandre e Ângela.

Menos resíduos: A ampliação da co-leta seletiva faz parte da educação ambi-ental introduzida há três anos no Hospital

Estadual Mário Covas, quando foi implan-tado o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, em janei-ro de 2006. O foco principal era a redu-ção de lixo infectante e o resultado foi sur-preendente: a geração desse tipo de resí-duo caiu de 22 para 6,9 toneladas/mês.

Entre as medidas adotadas figuraram treinamento sobre as diferenças entre ti-pos de lixo hospitalar, descarte no local de geração, remanejamento e identificação de lixeiras através de cores. Os resíduos infectantes vão para lixeiras brancas, os químicos para a embalagem laranja, o lixo comum para as pretas e os recicláveis (sobretudo papel e papelão) para as ama-relas. Os resíduos pérfuro-cortantes e os radioativos são descartados em caixas es-peciais no próprio setor onde são gera-dos. Foi essa redistribuição que permitiu ao HEMC reduzir os gastos com lixo in-fectante, já que antes tudo o que era ge-rado no hospital era assim classificado.

“Vamos trabalhar para conquistar pe-lo menos duas distinções importantes nessa área, que são o “Selo Verde” e a certificação “Hospital Amigo do Meio Ambiente” conferidos pelo governo pau-lista”, projeta o técnico de meio ambiente José Alexandre Filho. As duas certifica-ções contemplam ações de educação ambiental, coleta seletiva, tratamento de efluentes e plantio e reflorestamento do espaço do hospital e entorno, com a dife-rença de que o “Selo Verde” deve envol-ver também a comunidade.

Acima, José Alexandre e Ângela Santos; abaixo, arrecadação preliminar de pet e latas pela equipe de enfermagem