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preparação • conhecimento • aprovação CÓDIGO ALFACON interativo CARREIRAS POLICIAIS PF - PRF - PC DEPEN - PM

CARREIRAS POLICIAIS€¦ · Rogério Greco. A obra Código Interativo AlfaCon - Carreiras Policiais 2020, traz diferenciais para facilitar seu estudo e aprimorar ainda mais o seu

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Page 1: CARREIRAS POLICIAIS€¦ · Rogério Greco. A obra Código Interativo AlfaCon - Carreiras Policiais 2020, traz diferenciais para facilitar seu estudo e aprimorar ainda mais o seu

preparação • conhecimento • aprovação

CÓDIGO ALFACONinterat

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CARREIRASPOLICIAIS

PF - PRF - PCDEPEN - PM

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Proteção de direitosTodos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei no 9.610/98. É proibida a reprodução de qualquer parte deste material didático, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou quaisquer outros que possam vir a ser criados. Essas proibições também se aplicam à editoração da obra, bem como às suas características gráficas.Atualizações e erratasEsta obra é vendida como se apresenta. Atualizações - definidas a critério exclusivo da Editora AlfaCon, mediante análise pedagógica – e erratas serão disponibilizadas no site www.alfaconcursos.com.br/codigo, por meio do código disponível no final do material didático Ressaltamos que há a preocupação de oferecer ao leitor uma obra com a melhor qualidade possível, sem a incidência de erros técnicos e/ou de conteúdo. Caso ocorra alguma incorreção, solicitamos que o leitor, atenciosamente, colabore com sugestões, por meio do setor de atendimento do AlfaCon Concursos Públicos. www.alfaconcursos.com.br/apostilas

Diretor PresidenteEvandro Guedes

Diretor da Editora/Operações e GestãoJavert Falco

Diretor de Marketing/TIJadson Siqueira

Coordenador EditorialWilza Castro

Editores de TextoMariana Castro

Mateus Ruhmke Vazzoller

Tatiane Zmorzenski

Supervisor de EditoraçãoAlexandre Rossa

Capa, Projeto Gráfico e DiagramaçãoAlexandre Rossa

Data de fechamento 1ª

impressão: 28/01/2020

G829cacp

GRECO, Rogério (Org.) - Código Interativo AlfaCon - Carreiras Policiais 2020. Cascavel: Editora AlfaCon, 2020.

816 p 20,5 x 27,5

ISBN: 978-85-8339-498-3

Código Interativo. Vade Mecum. Carreiras Policiais. Direito Constitucional. Constituição Federal. Direito Administrativo. Código Penal. Código de Processo Penal. Código de Trânsito Brasileiro. CTB. Direitos Humanos. Leis Especiais. Legislação Institucionais. Súmulas Vinculantes, STJ e STF. Pacote Anticrime. Concurso Público. AlfaCon.

CDU: 34

Dúvidas?Acesse: www.alfaconcursos.com.br/atendimentoNúcleo Editorial:

Rua: Paraná, nº 3193, Centro - Cascavel/PRCEP: 85.810-010

Núcleo Comercial/Centro de Distribuição:Rua: Dias Leme, nº 489, Mooca - São Paulo/SPCEP: 03118-040

SAC: (45) 3037-8888

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Apresentação da Obra

Prezado (a) amigo (a).

Parabéns por adquirir este Código Interativo AlfaCon, um dos melhores e mais modernos existentes no mercado editorial. Ele será uma importante ferramenta a ser utilizada para o seu sucesso profissional.

Em uma área extremamente competitiva como é a de concursos públicos, a utilização de um material correto, atualizado, de fácil compreensão agilizará consideravelmente a sua aprovação. Digo isso com a experiência de quem permaneceu por 30 (trinta) anos no Ministério Público de Minas Gerais e leciona em cursos preparatórios para concursos públicos desde o ano de 1994.

O Código Interativo AlfaCon foi pensado e projetado com o fim de facilitar nossos estudos. A leitura e a análise daquilo que chamamos de “lei seca” têm fundamental importância para o conhecimento e o aprendizado de todos os conteúdos exigidos nos concursos públicos. Na verdade, a “lei seca” é o nosso ponto de partida, de onde é construída a maioria das teorias.

Assim, o estudo conjugado das leis, em associação com as lições trazidas pela doutrina, por meio de livros e aulas, cria uma fórmula infalível para quem almeja um cargo público, cujo único modo de acesso é o concurso público, que, diga-se de passagem, é o mais democrático critério de todos, posto que somente o mérito é aplicado.

Por isso, não desista, insista, persista, que sua aprovação acontecerá da forma mais rápida possível.

Espero que goste do material que está à sua disposição e dele faça uso constante, mesmo após a sua aprovação no concurso público almejado, uma vez que o Código Interativo AlfaCon também é fundamental para os profissionais que atuam na área do Direito.

Forte abraço.

Rogério Greco

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A obra Código Interativo AlfaCon - Carreiras Policiais 2020, traz diferenciais para facilitar seu estudo e aprimorar ainda mais o seu conhecimento.

Texto de Lei selecionado e direcionado exclusivamente para o seu estudo.

Além do número da lei, há também o nome “popular” para facilitar a pesquisa.

Destaque nas principais atualizações publicadas no último ano.

As páginas das leis apresentam duas colunas, espaço para anotações.

Anotações Anotações

DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940278

Redução dos prazos de prescrição

Art. 115. São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Causas impeditivas da prescrição

Art. 116. Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I. enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II. enquanto o agente cumpre pena no exterior; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

III. na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, quando inadmissí-veis; e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

IV. enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Parágrafo único. Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Causas interruptivas da prescrição

Art. 117. O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I. pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II. pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

III. pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

IV. pela publicação da sentença ou acórdão condena-tórios recorríveis; (Redação dada pela Lei nº 11.596, de 2007).

V. pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

VI. pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

§ 1º. Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a in-terrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 2º. Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 118. As penas mais leves prescrevem com as mais gra-ves. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da pu-nibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Perdão judicial

Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Código Penal - Parte Especial

Título I - Dos Crimes Contra a PessoaCapítulo I - Dos Crimes Contra a Vida

Homicídio simplesArt. 121. Matar alguem:Pena. reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de re-levante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Homicídio qualificado§ 2° Se o homicídio é cometido:

I. mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;II. por motivo futil;III. com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;IV. à traição, de emboscada, ou mediante dissimula-ção ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;V. para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

Pena. reclusão, de doze a trinta anos.

Feminicídio (incluído pela lei nº 13.104, De 2015)VI. contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)VII. contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

Pena. reclusão, de doze a trinta anos.§ 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo fe-minino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

I. violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)II. menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

Homicídio culposo§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)Pena. detenção, de um a três anos.

Aumento de pena§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequ-ências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)§ 5º. Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermí-nio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)

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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES

563Estatuto do Idoso

LEIS

Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mí-nimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de iní-cio ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento, observados os critérios estabele-cidos pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.Art. 30. A perda da condição de segurado não será consi-derada para a concessão da aposentadoria por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.Parágrafo único. O cálculo do valor do benefício previsto no caput observará o disposto no caput e § 2º do art. 3º da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não havendo sa-lários-de-contribuição recolhidos a partir da competência de julho de 1994, o disposto no art. 35 da Lei nº 8.213, de 1991.Art. 31. O pagamento de parcelas relativas a benefícios, efetuado com atraso por responsabilidade da Previdência Social, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdên-cia Social, verificado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do efetivo pagamento.Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1º de Maio, é a data-base dos aposentados e pensionistas.

CAPÍTULO VIII - DA ASSISTÊNCIA SOCIALArt. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de for-ma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas perti-nentes.Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social - Loas. (Vide Decreto nº 6.214, de 2007)Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer mem-bro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa--lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. § 1º No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é fa-cultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade.§ 2º O Conselho Municipal do Idoso ou o Conselho Municipal da Assistência Social estabelecerá a forma de participação prevista no § 1º, que não poderá exceder a 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social percebido pelo idoso.§ 3º Se a pessoa idosa for incapaz, caberá a seu representan-te legal firmar o contrato a que se refere o caput deste artigo.Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a dependência eco-nômica, para os efeitos legais.

CAPÍTULO IX - DA HABITAÇÃOArt. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.§ 1º A assistência integral na modalidade de entidade de lon-ga permanência será prestada quando verificada inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da família.§ 2º Toda instituição dedicada ao atendimento ao idoso fica obrigada a manter identificação externa visível, sob pena de interdição, além de atender toda a legislação pertinente.

§ 3º As instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de habitação compatíveis com as necessi-dades deles, bem como provê-los com alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e com estas condizentes, sob as penas da lei.Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsi-diados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:

I. reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos idosos; (Redação dada pela Lei nº 12.418, de 2011)II. implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;III. eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade ao idoso;IV. critérios de financiamento compatíveis com os rendi-mentos de aposentadoria e pensão.

Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a idosos devem situar-se, preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído pela Lei nº 12.419, de 2011)

CAPÍTULO X - DO TRANSPORTEArt. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica asse-gurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urba-nos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.§ 1º Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresen-te qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.§ 2º Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.§ 3º No caso das pessoas compreendidas na faixa etária en-tre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no caput deste artigo.Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica: (Regula-mento) (Vide Decreto nº 5.934, de 2006)

I. a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mí-nimos;II. desconto de 50% (cinquenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos direitos pre-vistos nos incisos I e II.Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacio-namentos públicos e privados, as quais deverão ser posicio-nadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.Art. 42. São asseguradas a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veícu-los do sistema de transporte coletivo. (Redação dada pela Lei nº 12.899, de 2013)

TÍTULO III - DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃOCAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ame-açados ou violados:

I. por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;II. por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;III. em razão de sua condição pessoal.

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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES

LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003572

formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDOArt. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, em-prestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou re-gulamentar:Pena: reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançá-vel, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)

DISPARO DE ARMA DE FOGOArt. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em dire-ção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:Pena: reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançá-vel. (Vide Adin 3.112-1)

POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuita-mente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com deter-minação legal ou regulamentar: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Pena: reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.§ 1 Nas mesmas penas incorre quem:

I. suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato;II. modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;III. possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explo-sivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;IV. portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;V. vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; eVI. produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.

§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste arti-go envolverem arma de fogo de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGOArt. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocul-tar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comer-cial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. (Re-dação dada pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

§ 1 Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.

§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO

Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do ter-ritório nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem ven-de ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando presen-tes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é au-mentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.

Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se:(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

I. forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

II. o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetí-veis de liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1)

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAISArt. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal para o cumprimento do disposto nesta Lei.Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como a de-finição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do Poder Exe-cutivo Federal, mediante proposta do Comando do Exército. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)§ 1º Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre outras informações defi-nidas pelo regulamento desta Lei.§ 2º Para os órgãos referidos no art. 6º, somente serão expe-didas autorizações de compra de munição com identificação do lote e do adquirente no culote dos projéteis, na forma do regulamento desta Lei.§ 3º As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei conterão dispositivo intrínseco de segurança e de identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo regulamento desta Lei, exclusive para os ór-gãos previstos no art. 6º.§ 4º As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e IV do caput do art. 6º desta Lei e no seu § 7º poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas ativida-des, mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)

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Anotações Anotações

DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940278

Redução dos prazos de prescrição

Art. 115. São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Causas impeditivas da prescrição

Art. 116. Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I. enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II. enquanto o agente cumpre pena no exterior; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

III. na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, quando inadmissí-veis; e (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

IV. enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 24.12.2019)

Parágrafo único. Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Causas interruptivas da prescrição

Art. 117. O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

I. pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

II. pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

III. pela decisão confirmatória da pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

IV. pela publicação da sentença ou acórdão condena-tórios recorríveis; (Redação dada pela Lei nº 11.596, de 2007).

V. pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

VI. pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

§ 1º. Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a in-terrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

§ 2º. Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 118. As penas mais leves prescrevem com as mais gra-ves. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da pu-nibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Perdão judicial

Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Código Penal - Parte Especial

Título I - Dos Crimes Contra a PessoaCapítulo I - Dos Crimes Contra a Vida

Homicídio simplesArt. 121. Matar alguem:Pena. reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de re-levante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Homicídio qualificado§ 2° Se o homicídio é cometido:

I. mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;II. por motivo futil;III. com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;IV. à traição, de emboscada, ou mediante dissimula-ção ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;V. para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

Pena. reclusão, de doze a trinta anos.

Feminicídio (incluído pela lei nº 13.104, De 2015)VI. contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)VII. contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

Pena. reclusão, de doze a trinta anos.§ 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo fe-minino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

I. violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)II. menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

Homicídio culposo§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)Pena. detenção, de um a três anos.

Aumento de pena§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequ-ências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)§ 5º. Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermí-nio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)

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1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL .......................................................................................... 09CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ..................................................................................................................12ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS .............................................................................................................70

2. DIREITOS HUMANOS ................................................................................................ 89DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ......................................................................................................................92CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS DECRETO 19.841 DE 22 DE OUTUBRO DE 1945 ...............................................................................93CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, RESOLVIDOS .................................................................94ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA ....................................................................................................................... 102PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS .......................................................................... 113PACTO SAN JOSÉ DA COSTA RICA ....................................................................................................................................................... 116PRINC. BÁS. SOBRE O USO DA FORÇA E ARMAS DE FOGO PELOS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI .......124CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES ....127PORTARIA INTERMINISTERIAL SEDH/MJ Nº 2, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2010 .............................................................................132 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010.................................................................................... 134REGRAS MÍNIMAS PARA TRATAMENTO DE PRISIONEIROS - REGRAS DE MANDELA ................................................................ 136DECRETO 7.037 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 ................................................................................................................................. 146CONVENÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA A MULHER ............................. 180CONV. INTERN. SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE TODOS OS TRABALHADORES MIGRANTES E DOS MEMBROS DE SUAS FAMÍLIA ................................................................................................................................................................................... 189POLÍTICA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL – DECRETO 8.243 DE 23 DE MAIO DE 2014 ................................................ 202

3. DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................................................... 207LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 .......................................................................................................................................... 210LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 .................................................................................................................................................229LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 ...............................................................................................................................................232LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 ........................................................................................................................................253LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999 ..........................................................................................................................................258

4. DIREITO PENAL .......................................................................................................2635. DIREITO PROCESSUAL PENAL ................................................................................ 3056. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO ........................................................................ 3617. REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS ....................................................... 4038. LEGISLAÇÃO ESPECIAL ...........................................................................................425

DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 ........................................................................................................................ 429LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964 ...............................................................................................................................................432LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 ................................................................................................................................................ 439LEI Nº 5.249, DE 9 DE FEVEREIRO DE 1967 .........................................................................................................................................472LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968 .........................................................................................................................................472LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983................................................................................................................................................472DECRETO Nº 89.056, DE 24 DE NOVEMBRO 1983 ............................................................................................................................ 474LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984 ................................................................................................................................................. 479LEI Nº 7.492, DE 16 DE JUNHO DE 1986 .............................................................................................................................................. 494LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989 .............................................................................................................................................. 496LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989 ...................................................................................................................................... 497

S U M Á R I O G E R A LS U M Á R I O G E R A L

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LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 .............................................................................................................................................. 497LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990 .............................................................................................................................................. 526LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 .........................................................................................................................................527LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990 ........................................................................................................................................528DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 ..................................................................................................................................... 530LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995 .......................................................................................................................................532LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996 ...............................................................................................................................................538LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997 ...................................................................................................................................................539LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 .......................................................................................................................................539LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998 ................................................................................................................................................ 545LEI Nº 9.784 DE JANEIRO DE 1999 ....................................................................................................................................................... 550LEI Nº 9.807, DE 13 DE JULHO DE 1999 ............................................................................................................................................... 554LEI Nº 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001 ............................................................................................................................................. 556LEI Nº 10.357, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 .....................................................................................................................................558DECRETO Nº 4.262, DE 10 DE JUNHO DE 2002 ................................................................................................................................. 559LEI Nº 10.446, DE 8 DE MAIO DE 2002 ................................................................................................................................................ 560LEI Nº 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003 ........................................................................................................................................ 560LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 ................................................................................................................................... 569LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 ............................................................................................................................................574LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006...........................................................................................................................................579DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2007 ........................................................................................................................... 591LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009 ........................................................................................................................................593LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010 ............................................................................................................................................. 594PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226 DE DEZEMBRO DE 2010 .................................................................................................600LEI Nº 5.948, DE 26 DE OUTUBRO DE 2006 ....................................................................................................................................... 602DECRETO Nº 6.347, DE 8 DE JANEIRO DE 2008................................................................................................................................ 605LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013 ............................................................................................................................................. 616LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013 ............................................................................................................................................ 616LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013 ............................................................................................................................................. 619LEI Nº13.146 DE 6 DE JULHO DE 2015 .................................................................................................................................................. 624LEI Nº 13.260, DE 16 DE MARÇO DE 2016 ............................................................................................................................................ 639LEI Nº 13.344, DE 6 DE OUTUBRO DE 2016 .........................................................................................................................................640LEI Nº 13.445, DE 24 DE MAIO DE 2017 ............................................................................................................................................... 642DECRETO Nº 9.199, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017 ......................................................................................................................... 652DECRETO Nº 9.833, DE 12 DE JUNHO DE 2019 ................................................................................................................................... 682DECRETO Nº 9.847, DE 25 DE JUNHO DE 2019 .................................................................................................................................. 683

9. LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 695LEI Nº 4.878, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1965 ........................................................................................................................................ 698DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995 ................................................................................................................................ 703LEI Nº 9.266, DE 15 DE MARÇO DE 1996 ............................................................................................................................................. 704LEI Nº 9.654, DE 2 DE JUNHO DE 1998 ................................................................................................................................................ 704DECRETO Nº 9.662, DE 1º DE JANEIRO DE 2019 ................................................................................................................................ 706

10. SÚMULAS ...............................................................................................................74310. SÚMULAS VINCULANTES ................................................................................................................................................................. 74611. SÚMULAS DO STF ............................................................................................................................................................................... 74912. SÚMULAS DO STJ ...............................................................................................................................................................................773

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preparação • conhecimento • aprovação

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ......................................... 12TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................................................................12TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ................................................................................................................12TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO .........................................................................................................................................17TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ...................................................................................................................................27TÍTULO V - DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ................................................................................ 46TÍTULO VI - DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO ...............................................................................................................................48TÍTULO VII - DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA .........................................................................................................................57TÍTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL ........................................................................................................................................................... 60TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS ..............................................................................................................68

2. ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS .................................... 70

S U M Á R I OS U M Á R I O

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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL12

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Constituição FederalNós, representantes do povo brasileiro, reunidos em

assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supre-mos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconcei-tos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvér-sias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Cons-tituição da República Federativa do Brasil.

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISArt. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:

I. a soberania;II. a cidadania;III. a dignidade da pessoa humana;

IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

V. o pluralismo político.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exer-ce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Fe-derativa do Brasil:

I. construir uma sociedade livre, justa e solidária;II. garantir o desenvolvimento nacional;III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas re-lações internacionais pelos seguintes princípios:

I. independência nacional;II. prevalência dos direitos humanos;III. autodeterminação dos povos;IV. não-intervenção;V. igualdade entre os Estados;VI. defesa da paz;VII. solução pacífica dos conflitos;VIII. repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX. cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;X. concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAISCAPÍTULO I- DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOSArt. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qual-quer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estran-geiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I. homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;II. ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;III. ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;IV. é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;V. é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;VI. é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;VII. é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assis-tência religiosa nas entidades civis e militares de interna-ção coletiva;VIII. ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;IX. é livre a expressão da atividade intelectual, artís-tica, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;X. são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;XI. a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;XII. é inviolável o sigilo da correspondência e das comuni-cações telegráficas, de dados e das comunicações telefô-nicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipó-teses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves-tigação criminal ou instrução processual penal;XIII. é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;XIV. é assegurado a todos o acesso à informação e res-guardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exer-cício profissional;XV. é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;XVI. todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião ante-riormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;XVII. é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;XVIII. a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;XIX. as associações só poderão ser compulsoriamente dis-solvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;XX. ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;XXI. as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;XXII. é garantido o direito de propriedade;XXIII. a propriedade atenderá a sua função social;XXIV. a lei estabelecerá o procedimento para desapropria-ção por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, res-salvados os casos previstos nesta Constituição;

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CFANOTAÇÕES

ANOTAÇÕES

13Constituição Federal

XXV. no caso de iminente perigo público, a autori-dade competente poderá usar de propriedade particu-lar, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;XXVI. a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;XXVII. aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza-ção, publicação ou reprodução de suas obras, transmissí-vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;XXVIII. são assegurados, nos termos da lei:a) a proteção às participações individuais em obras co-letivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclu-sive nas atividades desportivas;b) o direito de fiscalização do aproveitamento econô-mico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representa-ções sindicais e associativas;

XXIX. a lei assegurará aos autores de inventos indus-triais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distin-tivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvi-mento tecnológico e econômico do País;XXX. é garantido o direito de herança;XXXI. a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus ;XXXII. o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;XXXIII. todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;XXXIV. são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

XXXV. a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciá-rio lesão ou ameaça a direito;XXXVI. a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;XXXVII. não haverá juízo ou tribunal de exceção;XXXVIII. é reconhecida a instituição do júri, com a orga-nização que lhe der a lei, assegurados:a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votações;c) a soberania dos veredictos;d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX. não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;XL. a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;XLI. a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;XLII. a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;XLIII. a lei considerará crimes inafiançáveis e insusce-tíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá--los, se omitirem;

XLIV. constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;XLV. nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;XLVI. a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:a) privação ou restrição da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestação social alternativa;e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII. não haverá penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos ter-mos do art. 84, XIX;b) de caráter perpétuo;c) de trabalhos forçados;d) de banimento;e) cruéis;

XLVIII. a pena será cumprida em estabelecimentos dis-tintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;XLIX. é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;L. às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;LI. nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entor-pecentes e drogas afins, na forma da lei;LII. não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;LIII. ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;LIV. ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;LV. aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;LVI. são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;LVII. ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;LVIII. o civilmente identificado não será submetido a identifi-cação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;LIX. será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;LX. a lei só poderá restringir a publicidade dos atos pro-cessuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;LXI. ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;LXII. a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz com-petente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;LXIII. o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;LXIV. o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;LXV. a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;LXVI. ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL14

LXVII. não haverá prisão civil por dívida, salvo a do res-ponsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;LXVIII. conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;LXIX. conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsá-vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atri-buições do poder público;LXX. o mandado de segurança coletivo pode ser impe-trado por:a) partido político com representação no Congresso Nacional;b) organização sindical, entidade de classe ou associa-ção legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus mem-bros ou associados;

LXXI. conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogati-vas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;LXXII. conceder-se-á habeas data :a) para assegurar o conhecimento de informações re-lativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê--lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

LXXIII. qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimô-nio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patri-mônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo com-provada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;LXXIV. o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;LXXV. o Estado indenizará o condenado por erro judici-ário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;LXXVI. são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:a) o registro civil de nascimento;b) a certidão de óbito;

LXXVII. são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data , e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.LXXVIII. a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias funda-mentais têm aplicação imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direi-tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Con-gresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Parágrafo acrescido pela Emenda Consti-tucional nº 45, de 2004)

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal In-ternacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (Pará-grafo acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAISArt. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimen-tação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segu-rança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Artigo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

I. relação de emprego protegida contra despedida arbi-trária ou sem justa causa, nos termos de lei comple-mentar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;II. seguro-desemprego, em caso de desemprego invo-luntário;III. fundo de garantia do tempo de serviço;IV. salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente uni-ficado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe pre-servem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;V. piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;VI. irredutibilidade do salário, salvo o disposto em con-venção ou acordo coletivo;VII. garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;VIII. décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;IX. remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;X. proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;XI. participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;XII. salário-família pago em razão do dependente do tra-balhador de baixa renda nos termos da lei; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)XIII. duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;XIV. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo nego-ciação coletiva;XV. repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;XVI. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;XVII. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;XVIII. licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;XIX. licença-paternidade, nos termos fixados em lei;XX. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;XXI. aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;XXII. redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;XXIII. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV. aposentadoria;XXV. assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

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CFANOTAÇÕES

ANOTAÇÕES

15Constituição Federal

XXVI. reconhecimento das convenções e acordos coleti-vos de trabalho;XXVII. proteção em face da automação, na forma da lei;XXVIII. seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;XXIX. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)a) (Alínea revogada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)b) (Alínea revogada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000)

XXX. proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;XXXI. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;XXXII. proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;XXXIII. proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)XXXIV. igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos tra-balhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabe-lecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decor-rentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os pre-vistos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Parágrafo único com redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, obser-vado o seguinte:

I. a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;II. é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de catego-ria profissional ou econômica, na mesma base territo-rial, que será definida pelos trabalhadores ou emprega-dores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;III. ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interes-ses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;IV. a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da repre-sentação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;V. ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;VI. é obrigatória a participação dos sindicatos nas nego-ciações coletivas de trabalho;VII. o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;VIII. é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pesca-dores, atendidas as condições que a lei estabelecer.Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às pe-nas da lei.Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam ob-jeto de discussão e deliberação.Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento di-reto com os empregadores.

CAPÍTULO III - DA NACIONALIDADEArt. 12. São brasileiros:

I. natos:a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a ser-viço da República Federativa do Brasil;c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em re-partição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionali-dade brasileira; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

II. naturalizados:a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requei-ram a nacionalidade brasileira. (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasilei-ros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:I. de Presidente e Vice-Presidente da República;II. de Presidente da Câmara dos Deputados;III. de Presidente do Senado Federal;IV. de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V. da carreira diplomática;VI. de oficial das Forças Armadas;VII. de Ministro de Estado da Defesa. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do bra-sileiro que:

I. tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;II. adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)