Carta Geotecnica de Aptidão a Urbanização

8/19/2019 Carta Geotecnica de Aptidão a Urbanização

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3º Evento do Projeto Gestão de Riscos Geológicos em

Ambiente Urbano


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Carta Síntese (Semafórica)

Carta de Processos – A partir da carta desusceptibilidade


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Delimitação da nova área

Áreas Vazias

Pouca área consolidada

Áreas passíveis de parcelamento

Áreas com conflitos ambientais

Justificativa da escolha da área:


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Delimitação da área


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Geomorfologia Local

Fonte: IPT (2003)


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Procedimentos


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Visitas de Campo


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Mapa de declividade

0 a 2º

> 23º


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Carta de Processos


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Carta de Processos


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Carta de Processos - Pontos

Registro de evidências deinstabilidade

Cicatriz de Movimento de Massa


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Susceptibilidade deocorrência de Rolamento

de Blocos de Rocha(Matacões), além dedeslizamentos por

possuir altasdeclividades


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Áreas de risco associadas aatividades antrópicas:

Execução inadequada de cortes e

aterros.

Lançamento e concentração de

águas pluviais: deficiência ou

inexistência de sistema de

drenagem superficial.

Lançamento de águas servidas

Taludes com presença de

bananeiras


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Áreas de risco associadas a atividades antrópicas:

Disposição inadequada de lixo e entulho.


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Carta Geotécnica de Processos

Sinais de instabilidade

Áreas de suscetibilidade a escorregamento

Sinais de instabilidade (atividades antrópicas)

Direção do processo geotécnico


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Carta Síntese de Aptidão à Urbanização

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Carta Síntese

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Descrição dos Pontos

Para a elaboração do mapa semafórico, o Ponto 1 – Rua da Servidão, Ch.Aliança - no mapa de processos já apontava a suscetibilidade da área a

escorregamentos.

Vistoria de campo + Geomorfologia local = área de

urbanização restrita

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Além da declividade (acima de 24º), este ponto é um recolhedorde águas, sendo claro a restrição à urbanização (cor vermelha no

mapa semafórico). Aqui, a vegetação praticamente intacta cumpre

seu papel, fazendo com que não tenhamos problemas na base da

encosta, onde o solo é resultante da alteração do granito, desdeque alguns serviços básicos de infraestrutura sejam executados,

como obras de drenagem e adequação de vias e acessos.

Vale ressaltar algumas dúvidas

Limites da restrição? Qual o impacto dessa restrição -

mancha vermelha- no planejamento urbano?

i ã d


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O Ponto 2 - Morro do Careca, divisa com Mauá – foi um dos pontos que mais levantoudúvidas e divergências perante o grupo. Levando em consideração que RibeirãoPires esta completamente dentro da área de preservação dos mananciais. Ao analisaro local, que de acordo com o mapa de processos não apresentava barreirassignificativas à urbanização, ficou evidente a preocupação com a preservação dobioma, incluindo a mata ciliar em torno do talvegue.

D i ã d P


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Neste ponto, levantou-se uma questão fundamental nodesenvolvimento das cartas geotécnicas: a formação e a

hierarquização dos critérios do profissional envolvido na análise,

sua experiência e sua capacidade de interpretação do meio físico.

Questionamento: a influência que uma carta de aptidão à

urbanização pode acarretar futuramente no município.

Evidencia -se, então, claramente a necessidade de uma equipe

multidisciplinar na elaboração da carta e que os critérios utilizados

sejam claros e bem definidos.

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É um setor intermediário de uma encosta (parcialmente ocupada) que já está

urbanizada na base e com um loteamento clandestino no topo. Apresenta alguns

pontos com declividades acentuadas, no entanto, há uma razoável extensão do

terreno não ocupado atrás de algumas residências, que são passíveis de urbanização.

D i ã d P


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Inicialmente: restringir a ocupação da encosta - cor vermelha no mapa

semafórico. Porém, neste ponto, o termo “aptidão” foi bastante questionado.Pelas características atuais da ocupação do solo. Surgiram algumas dúvidas:

• Por que não aproveitar a área para urbanização, considerando a

pressão imobiliária existente, a parte oposta à encosta que está grafada

no PD de Ribeirão Pires como ZEIS e a presença de uma avenida primáriade acesso da cidade no entorno, o que por si só atrai comércios,

empresas, loteamentos, etc.?

•Outras questões: o custo de obras para uma possível urbanização e a

preservação da vegetação.

Conclusão: área apresenta aptidão à urbanização, mesmo com o meio físico

apontando para a restrição. Assim, no mapa semafórico, o ponto apresentou

a cor amarela - passível de ocupação, porém, com a necessidade de alguns

estudos especiais, além de obras de infraestrutura.

D i ã d P t


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Área contígua ao ponto 1. Local geotecnicamente passível de ocupação, sem

grandes complicações relacionadas a declividade e a outras características do meio

físico. Área que necessita de implantação de infraestrutura. Apresenta um ponto

importante: Um setor aterrado devido ao despejo indevido de material e entulho.

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O ponto 5 é uma grande área vazia, ao lado de um loteamento recentemente

regularizado. Possui regiões com médias declividades, mas geotecnicamente

passíveis de urbanização. É também uma área limitada por 2 estradas importantes da

cidade de Ribeirão Pires.

D i ã d P t


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Apesar de apresentar suscetibilidade a inundação em

suas cotas inferiores e alguns pontos de declividade média a

alta, a área é passível de urbanização desde que a

infraestrutura adequada seja implantada. A gleba apresentapotencial para ocupação, pela questão da facilidade dos

acessos e pela legislação já marcar a região como ZEIS.

OBS: Construção de um conjunto habitacional de

interesse social nesta área.

M Sí t


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Mapa Síntese

M Sí t


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Mapa Síntese

As áreas identificadas com a cor amarela necessitam de

toda infraestrutura urbana necessária, como porexemplo, drenagem de águas pluviais urbanas,

esgotamento sanitário, abastecimento de água,

distribuição de energia elétrica e limpeza urbana, assim

como obras de contenção para prevenção ao risco

existente em algumas áreas.

M Sí t


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Mapa Síntese

Acredita-se que, as regiões identificadas como locais

onde são exigidos controle e estudos especiais como

condição prévia à ocupação (pontos 2 e 3) necessitam

de uma equipe para avaliar e propor, por exemplo, obras

necessárias de infraestrutura, critérios especiais de uso

e ocupação do solo, estudos de estabilidade deencostas, entre outros.

M Sí t


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Mapa Síntese

As áreas identificadas como de urbanização restritas

possuem sérias limitações do meio físico.

Conclusão – indicação do(s) uso(s) possíveis e

recomendáveis: Preservação da vegetação nativa

existente (promove a estabilidade do solo evitando

processos erosivos)

M Sí t R lt d


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Mapa Síntese - ResultadoControle Especial –

Infraestrutura (45,3%)

Controle Especial -

Estudo Especiais (8,8%)

Restrição à

Urbanização (15,4%)

Urbanização

Favorável (23,4%)

C l õ Q ti t


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Conclusões e Questionamentos • São necessários estudos mais aprofundados para não

“engessar” áreas com alguma possibilidade deurbanização.

•Para realização da Carta Síntese de Aptidão à

Urbanização, é necessário uma equipe multidisciplinar

para interpretação do meio físico?

• Carta Síntese de Aptidão à Urbanização – FORNECIMENTODE DIRETRIZES PARA NOVOS PARCELAMENTOS DO SOLO E PARA A

IMPLANTAÇÃO DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO - CUMPRE O PAPEL?• Na elaboração de uma carta de aptidão, não se deve basear unicamente

na carta de susceptibilidade. Não se pode decidir o uso da área

unicamente pelo grau de susceptibilidade. (Importância da checagem no

campo)


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