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CARTAS PATRIMONIAIS Atenas Veneza Declaração de Amsterdã

Cartas patrimoniais veneza

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CARTAS PATRIMONIAIS Atenas

Veneza

Declaração de Amsterdã

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CARTAS PATRIMONIAIS

• As questões sobre a preservação dos patrimônios surgiram no século XIX, quando a França se preocupou com a permanência dos monumentos sobreviventes à Revolução Francesa.

• Rapidamente essas questões se espalharam pelo mundo inteiro e se tornou imprescindíveis na constituição politica de qualquer país.

• O patrimônio Passa a ser interesse comum a todos os povos

• Surge a necessidade de se debater aspectos relativos à definição e gestão do patrimônio em âmbito mundial.

• Originando-se as cartas patrimoniais, que são os instrumentos teóricos referentes à atuação de profissionais e instituições da área de conservação e preservação do patrimônio.

• As Cartas não tem função de legislar sobre o patrimônio, contudo, fornecem embasamento filosófico para que os órgãos competentes possam legislar.

http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=17575&sigla=Institucional&retorno=paginaInstitucional

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VENEZA

1964

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CARTA DE VENEZA

• Criada no dia 31 de maio de 1964, por um Congresso em Veneza , tem a intenção de promover novos princípios para guiar a preservação de edifícios históricos e suas propostas são pautadas na visão conhecida como "restauro crítico“;

• Criam o entendimento de que um monumento histórico não é apenas importante individualmente, mas influencia seu contexto urbano e entorno imediato;

• Bens integrados são parte do monumento e não podem ser retirados;

• A restauração sempre será precedida e acompanhada por um estudo arqueológico e histórico do monumento;

• O uso de técnicas modernas em monumentos históricos, para a restauração é permitida, desde que seja compatível com a técnica pré – existente;

• Acréscimos, devem respeitar a relação espacial do edifício pré-existente e o entorno.

• O restauro com o objetivo de conservar o testemunho histórico, tendo a humanidade o dever de conservá-lo, mas deve entender que não se “volta” ao estado anterior.

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TEATRO ERÓTIDES DE CAMPOS – ENGENHO CENTRAL

• Piracicaba , SP

• Arquitetos (intervenção): Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci ;

• Restauro do complexo industrial de 1882;

• Material pré-existente: Bloco de Alvenaria aparente;

• Em 1970 é reconhecido como patrimônio histórico, no entanto até 2002 o local era um parque em meio as ruinas do edifício, até 2009 , onde foi iniciado o projeto;

• Foi criado um teatro, salas de ensaio e restaurante.

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INTERVENÇÃO

• Ocupam o setor central com foyer, plateia e, principalmente, o palco que utilizam de um módulo retangular metálico para gerar uma expansão física do palco para a praça criada. Portanto, invertem nas fachadas.

• Destacam as dimensões industriais do pé direito em seu grande vão central, tornando-o o foyer do teatro.

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• Paredes de concreto são criadas dentro do

galpão para a organização do programa proposto.

• Apesar de ser um “monumento” isolado , o projeto trabalha de forma conjunta com o contexto urbano inserido na cidade de Piracicaba, criando nesse centro uma praça de galpões inseridos em um parque.

• Deixam claro o que é pré-existente e o que é contemporâneo.

INTERVENÇÃO

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PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO

• São Paulo , SP;

• Arquitetos (projeto): escritório de Ramos de Azevedo em 1897 a 1900;

• Arquiteto (intervenção): Paulo Mendes da Rocha em 1993 a 1998;

• O edifício tem antecedentes históricos de origem clássica, para criação do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo tendo o caráter fortemente monumental e neoclássico. Partindo do ponto de que a arquitetura neoclassicista, destaca os materiais nobres, formas geométricas e regulares e organiza os espaços internos de uma forma racional e organizada.

"intervenção mínima com grau de inteligência máximo“

ZEIN, Ruth Verde.

Projeto da fachada do edifício do Liceu de Artes e Ofícios (atual Pinacoteca do Estado), realizado pelo escritório técnico de Ramos de Azevedo e executado por Domiciano Rossi, c. 1897. – Acervo do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951

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INTERVENÇÃO

• Propõe uma nova circulação pelo eixo longitudinal do edifício, a entrada do museu foi transferida para a Praça da Luz, modificando-se a sua implantação em relação à cidade. O acesso se dá, então, a partir de um amplo recuo com relação à Praça da Luz, um espaço externo largo e contínuo, que faz um diálogo com o contexto urbano existente.

• Com a reforma, os vazios internos foram cobertos por claraboias planas, feitas em perfis de aço e vidros laminados. Evitou-se a entrada de chuva e garantiu-se, através da ventilação, a reprodução das condições originais de respiração do conjunto dos salões internos.

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Fonte: Revista Projeto 220

Elevador

Elevador

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No nível do chão, abriram-se salões de pé direito triplo que permitiram uma nova articulação entre todas as funções; nos pisos superiores foram instaladas passarelas metálicas vencendo os vazios dos pátios laterais; no vazio central, foi construído o auditório, cuja cobertura, no primeiro pavimento, transformou-se num saguão monumental que faz articulação, em conjunto com as passarelas, praticamente sem barreiras através dos eixos longitudinal e transversal do edifício, todos os seus espaços.

INTERVENÇÃO

• Nos pisos superiores foram instaladas passarelas metálicas vencendo os vazios dos pátios laterais; no vazio central, foi construído o auditório, cuja cobertura, no primeiro pavimento, transformou-se num saguão monumental que faz articulação, em conjunto com as passarelas, praticamente sem barreiras através dos eixos longitudinal e transversal do edifício, todos os seus espaços.

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"…não simplesmente restaurar, mas também criar novos desenhos que abriguem, amparem e expressem hábitos urbanos contemporâneos, do tempo que vivemos"

Paulo Mendes da Rocha