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EMPREGADOS 8° Congresso DA CELESC “A Celesc Pública no novo contexto do setor elétrico”

Cartilha 8 congresso

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Documento do 8º Congresso dos Empregados da Celesc

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Page 1: Cartilha 8 congresso

EMPREGADOS8° Congresso

DA CELESC

“A Celesc Pública no novo contexto do setor

elétrico”

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Celesc públicabom para todo mundo!

apoio

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SINTRESC - Sindicato dos Eletricitários do Sul de SCSINERGIA - Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região

STIEEL - Sindicato dos Eletricitários de Lages e Região

SINTEVI - Sindicato dos Eletricitários do Vale do ItajaíSINDINORTE - Sindicato dos Eletricitários do Norte de SC

SAESC - Sindicato dos Administradores de SCSTIEEC - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Concórdia

A Celesc Pública no novo contexto do setor elétrico

EMPREGADOS8° Congresso

DA CELESC

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EXPEDIENTE

PROJETO GRÁFICO: Paulo Guilherme Horn

TEXTOS E REVISÃO: Paulo Guilherme Horn, Leandro Nunes da Silva, Dirceu Simas, Jair Maurino Fonseca

FOTOS: Sandro Vieira, Jesana Mattos Nunes da Silva, Paulo Horn, Leandro Nunes da Silva

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ÍNDICE

Apresentação

Palestras

A conjuntura política no Brasil: Riscos e oportunidades aos trabalhadores

Rumos do Setor elétrico no Brasil: visão do mercado e dos trabalhadores

Rumos da Celesc: Visão, ações e com-promissos dos gestores

Os desafios da Celos: situação atual e

perspectivas

Grupos de Trabalho

Resoluções do Congresso

Conclusão

Delegações

Agradecimentos

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APRESENTAÇÃO

8º Congresso dos Empregados da Celesc

O VIII Congresso dos Trabalhadores da Celesc ocorreu em um ambiente de esperança em relação ao futuro da empresa pública, com a presença do presidente da estatal, Antônio Gavazoni, que por diversas vezes afirmou o compromisso de sua gestão com a manutenção do caráter público da Celesc.Os celesquianos embora reconheçam este posicionamento como positivo, sabem que o cenário atual exige muito mais do que boas intenções. Escaldados pelas artimanhas do governo passado e sendo este um governo de continuidade, pressentem a necessidade de manterem-se alertas. Afinal, as condições que levaram aos embates passados ainda não foram superadas. Os acionistas minoritários continuam pressionando dentro do Conselho de Administração para alterar o estatuto e controlar a empresa.Sabemos que muitos desafios nos aguardam, passando pela revisão tarfiária em 2012 que nos obrigará a aproximar a empresa real da empresa de referência da ANEEL. Outro elemento extensamente debatido durante os trabalhos foi a renovação da concessão para os próximos trinta anos, condição necessária para dar tranqüilidade tanto ao governo quanto aos trabalhadores, acionistas e consumidores. A importância do Congresso está justamente em unificar nossas ações de forma a garantir uma ação coordenada de todos os trabalhadores, apoiando seu representante eleito, caso o cenário de disputas volte a se repetir. Acreditamos que o VIII Congresso,

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APRESENTAÇÃO

realizado na cidade de Brusque, alcançou plenamente este objetivo. Tanto pelo alto nível dos palestrantes, conforme podemos avaliar nesta carti lha, como pelo engajamento dos participantes que tudo fizeram para enriquecer o debate.Levamos para casa, além de novos conhecimentos, o espírito de coletividade, arma eficaz na luta contra o individualismo, nosso maior inimigo, e o único que poderá nos afastar do objetivo comum que se repete a cada Congresso: “CELESC PÚBLICA, BOM PRA TODO MUNDO”

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PALESTRAS

A Conjuntura política no Brasil: riscos e oportunida-des aos trabalhadores

O primeiro alerta feito por Ricardo Gebrim aos trabalhadores foi de que, ao traçar cenários, nós estamos nos dedicando, de certa forma, a tentar enxergar o futuro e imaginar o fu-turo é sempre uma armadilha perigosa, pois ele geralmente nos surpreende com momentos que geram alterações pro-fundas.Apresentando a luta dos trabalhadores contra a postura ne-oliberal, que entregou as empresas públicas e precarizou a situação dos trabalhadores, Gebrim traça um prognóstico do caminho a ser seguido e dos desafios a serem superados, amparado por um vasto histórico de lutas da classe trabalha-dora brasileira e sua trajetória política.Segundo ele, existem períodos históricos favoráveis à mu-danças estruturais profundas na sociedade. Pegando o final da década de 70 e os anos 80 por base, Gebrim apresenta um momento de crise mundial do capitalismo onde parado-xalmente os trabalhadores no mundo todo vivem momentos de intensa luta. A própria crise do sistema é uma justifica-tiva para a ascensão dos movimentos sociais, uma vez que históricamente nos períodos onde o capitalismo está mais consolidado os trabalhadores sofrem mais .A partir dos anos 90, os trabalhadores viviam um momento desfavorável, com uma crescente piora na condição de vida imposta pelo avanço das políticas neoliberais no Brasil. Ao longo dos anos 90 foram institucionalizados mecanismos de destruição, de precarização dos contratos de trabalho com a diminuição da massa salarial dos trabalhadores, além de formas de blindagem como a fragilização dos movimentos de greve. Entretanto, este período de forte ofensiva contra os trabalhadores, onde empresas foram privatizadas e direi-

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PALESTRAS

tos históricos foram retirados dos contratos de trabalho, nos colocou em uma pauta de resistência. Os anos 90 ficaram marcados pelas lutas dos trabalhadores contra as privatiza-ções, retirada de direitos e criminalização da classe traba-lhadora. Durante este período histórioco, os impactos para a sociedade no final dos anos 90 eram terríveis. O desemprego aumentava, havia piora nas condições de vida e a socieda-de via o aumento das tarifas dos serviços privatizados com atendimento muito precário. A população ao final dos anos 90 percebe as condições so-ciais às quais havia ingressado com este modelo e como havia conquistado um sistema eleitoral democrático, o des-contentamento transformou-se em votos. As candidaturas anti-neoliberalismo tiveram resultados expressivos nas elei-ções ao final desta década em todo o continente e, no Brasil, culminou com a eleição de Lula à presidência da República em 2002. Gebrim afirma que, no entanto, o Lula eleito em 2002 não é eleito na mesma correlação de forças do que o Lula de 89. Segundo ele, em 89 havia um ascenso da luta de massas, enquanto em 2002 já vivenciavamos um descenso da luta de massas que estende-se até hoje.O principal desafio da classe trabalhadora neste momento, segundo Gebrim, é conseguir organizar-se unitáriamente para ter impacto em movimentos que beneficiem todas as classes, carregando bandeiras de luta que possam ser reco-nhecidas pela sociedade. A pergunta deixada é qual a nossa capacidade como setor organizado em ajudar na construção desta unidade trabalhadora para enfren-tar o futuro.

Ricardo Gebrim é Coordenador Nacio-nal do Movimento Consulta Popular

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PALESTRAS

Rumos do setor elétrico no Brasil: visão de merca-do e dos trabalhadores

A proposta da segunda palestra do dia foi a de expor aos tra-balhadores as visões díspares que trabalhadores e mercado capital fazem da Celesc. Para tanto foram convidados à con-versar com os celesquianos o Gestor de Investimentos da Rio Bravo Project Finance, Fábio Okamoto, e o Presidente da Fe-deração Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Moreira.Okamoto começou colocando aos trabalhadores a perspectiva do mercado para a renovação da concessão da Celesc. Segundo Okamoto, é muito pouco provável que a Aneel não renove a con-cessão da Celesc, por pelo menos mais 20 anos, uma vez que um processo de licitação acarretaria enormes prejuízos aos serviços públicos, ainda mais com a proximidade de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol, em 2014 e as Olimpíadas em 2016.Através de índices e estudos do comportamento do mercado mundial, Okamoto traçou uma perspectiva de crescimento e oportunidades para o setor elétrico brasileiro, deixando claro que o atual momento de risco político e de negócio muito baixo, aliado a uma atratividade de recursos muito alta atrai uma massa enorme de investimentos estrangeiros. Para Okamoto, a Celesc deve utilizar o alto potencial de aproveitamento energético bra-sileiro e buscar parcerias para investimentos em energia elétrica, como PCH´s, alertando que fontes alternativas de energia po-dem ser uma boa fonte de investimentos a médio e longo prazo.Partindo da perspectiva dos trabalhadores, o presidente da FNU questionou os congressistas sobre o tipo de sociedade que nós queremos ter, uma vez que passamos por um perío-do de crise constante, diferente de tempos atrás onde havia sempre um período de estagnação antes de um período de crescimento. Resgatando o histórico do setor elétrico nacional, Franklin relembrou que o sistema de concessões implementa-

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PALESTRAS

do a partir de 1993 deixou a Celesc muito atrativa para os in-vestidores e por isso passamos por tentativas de privatização.Franklin ressaltou que apenas depois de iniciado o processo de privatizações é que a Aneel foi criada e, por isso mesmo, man-tém os vícios de sua criação. Num sistema híbrido onde temos poucas empresas públicas e muitas empresas privadas, a Aneel trata todas da mesma forma, prejudicando as empresas públi-cas. Franklin defende que precisamos combater e mudar o tipo de tratamento dado pela Aneel às empresas públicas. Quanto às renovações de concessão, Franklin acredita que não há perigo para as distribuidoras, pois o setor já está regulado, mas o peri-go é a privatização das geradoras de energia. Da mesma forma Franklin defende uma mudança na lógica de subsídios do BNDES ao setor elétrico, uma vez que empresas privadas podem adqui-rir empréstimos com condições muito mais favoráveis do que as normais de mercado e as empresas públicas são proibidas por lei de obter esse benefício. A mobilização dos trabalhadores na luta pela moralização do setor elétrico é fundamental para que a sociedade e os governantes entendam que energia elétrica não é uma mercadoria qualquer. É um serviço essencial para a qualidade de vida, desenvolvimento econômico, inclusão social e o papel das empresas públicas nesta política é essencial para

garantir um serviço de qualidade.

Franklin Moreira é Presidente da Federação Nacional dos Urbanitários

Fábio Okamoto é Gestor de Investi-mento da Rio Bravo Project Finance

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PALESTRAS

Rumos da Celesc: visão, ações e compromissos dos gestores

O presidente da Celesc, Antônio Gavazzoni palestrou cercado de expectativas. Primeiro por que era a primeira vez que ficava cara a cara com trabalhadores de diversas regiões do estado. Segun-do por que foi bastante pressionado na abertura do Congresso, herdando dos seus parceiros políticos a cobrança dos trabalhado-res pela manutenção da Celesc pública e recuperação da empre-sa, que foi sucateada nas mãos do ex-governador Luiz Henrique da Silveira.Gavazzoni começou reconhecendo as cobranças e abandonan-do a apresentação que havia preparado para “numa conversa franca” detalhar aos empregados os objetivos aos quais preten-de chegar na presidência da Celesc. Falando em nome do go-vernador do Estado, Raimundo Colombo, o presidente afirmou que não há possibilidade da Celesc ser privatizada. Diante da desconfiança dos trabalhadores, acostumados com promessas de ex-presidentes que tentaram entregar a Celesc nas mãos dos acionistas minoritários, Gavazzoni disse ter assumido um com-promisso de recuperar o potencial da Celesc, transformando-a novamente em uma das melhores distribuidoras de energia do Brasil. Para tanto Gavazzoni disse já ter um estudo da real situa-ção da empresa e com isso já ter traçado um plano de recupera-ção da Celesc, que aos poucos irá implementar com sua equipe.Os trabalhadores mantiveram sua disposição de ajudar a qualquer gestor que tenha por objetivo fazer a empresa desenvolver-se responsável socialmente, economicamente estável e respeitando seus empregados.

Antonio Gavazzoni é Presidente das Centrais Elétricas de Santa Catarina

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PALESTRAS

A palestra do Diretor Administrativo-Financeiro da Celos, Arno Veiga Cugnier, era considerada por muitos dos presen-tes a mais importante de todas.Não é para menos. Afinal de contas o futuro dos celesquia-nos está nas mãos do fundo de pensão. Arno apresentou as perspectivas e desafios da fundação para os proximos anos, com demonstrativos atualizados dos planos previdenciários e de saude. Segundo ele, hoje a Celos atende 8.237 participantes nos planos Misto e Transitório de previdência, sendo 2.380 apo-sentados e pensionista e 5.857 trabalhadores na ativa. Em 2010 foram pagos R$ 126.807.456 em benefícios.Arno também chamou a atenção para os 18.179 usuários do Plano de saúde administrado pela Celos, que tem o di-ferencial de manter para o assistido o mesmo benefício da ativa na aposentadoria.Além de relatar a situação atual da Celos com relação aos benefícios concedidos aos trabalhadores da ativa e aposen-tados em cada um dos planos, Arno comentou as políticas de investimento da Celos, passando pela estrutura dos in-vestimentos e detalhando o patrimônio total da fundação.Segundo Arno, o objetivo é garantir a sustentabilidade eco-nômico-financeira e social da Celos, oferecendo atendimen-to de excelência aos participantes para garantir a tranquilidade do trabalhador e de seus dependentes na aposentadoria.

Arno Veiga Cugnier é Diretor Adminis-trativo-Financeiro da Celos

Os desafios da Celos: situação atual e perspectivas

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GRUPOS DE TRABALHO

Trabalhadores discutem rumos da Celesc

Na manhã do dia 7 os delegados dividiram-se em grupos tra-balho para discutir a Celesc Pública e os rumos do setor elé-trico com base nas palestras e debates dos dias anteriores. A partir dos resultados de cada grupo os trabalhadores retiraram as Resoluções do VIII Congresso dos Empregados da Celesc, que deverão nortear as ações do Representante dos Em-pregados no Conselho de Administração pelos próximos anos.

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GRUPOS DE TRABALHO

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Financeira

Política

RESOLUÇÕES

Manutenção da Celesc Pública.Plano estratégico para manutenão da ConcessãoManter o empenho político para garantir a renova-ção da Concessão.

Plano de captação de recursos financeiros, sem comprometer o controle acionário.Buscar recursos junto ao BNDES.

InvestimentosInvestimento preventivo em relação ao crescimen-to da demanda.Investimento em infra-estrutura principalmente na área operacional, em pessoal, controle do esto-que de material e levantamento das prioridades de cada local de trabalho.Desenvolver ações que tenham por objetivo conter o desperdício de materiais e processos.Ampliar a geração de energia.Repotenciar a Geração.

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RESOLUÇÕES

Gestão da EmpresaPlano gerencial com definição de requisitos para ocupação de cargos de chefia e direção.Preenchimento dos cargos com profissionais qua-lificados.Definir os administradores Regionais.Reestruturação de Processos e Procedimentos In-ternos. Compromisso com a uniformização dos procedi-mentos em todas as áreas.Definir um direcionamento estratégico e operacio-nal em todas as áreas atrelado aos objetivos tra-çados, com definição de foco e acompanhamento de processos.Implantação da política de conseqüência, levan-do em conta um plano gerencial para avaliação de competências.Resgate do modelo de gestão participativo com as Comissões de Gestão e Resultados.Fortalecer Contrato de Gestão e Resultados e com-bater a corrupção.Revitalização e recuperação do bom atendimento da empresa, melhorando a sua imagem.Recuperação da Imagem da Empresa perante os clientes (DEC, FEC, Materiais e Segurança).Maior agilidade e eficiência nos processos de revi-são tarifária.Manutenção, desenvolvimento e fiscalização das políticas sociais e ambientais.

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Gestão dos Empregados

RESOLUÇÕES

Implantar o quadro de lotação com empregados próprios que atendam as necessidades dos ser-viços prestados em cumprimento ao contrato de concessão.Incorporar os serviços terceirizados à empresa com a identificação de atividades próprias no Qua-dro de Lotação.Programa de realização de concurso público a cada 4 anos para renovação do quadro de pessoal, prin-cipalmente da área operacional.Definição do PDVP e uma política de transferência.Cronograma de reuniões para discutir plano de carreira/ despachante/ Linha Viva/ Atendimento Comercial.Melhorar a assistência social (saúde) do trabalha-dor.Possibilitar capacitação aos trabalhadores para que tenham as mínimas condições de trabalho.Montar um novo centro de treinamento e qualifi-car continuamente o corpo funcional.Divulgação trimestral das ações que estão sendo executadas e que revelam boas práticas e otimiza-ção de processos.Melhorar a Comunicação interna com os emprega-dos.

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RESOLUÇÕES

Ações dos Empregados e Entidades

Politizar e conscientizar a categoria.Conscientização dos funcionários novos na participa-ção das discussões e ações com os sindicatos e Celos.Mobilizações com o objetivo de reivindicar melhores condições de trabalho. Mais participação dos empregados nas CIPAS cobran-do mais cuidado com a saúde do trabalhador.Mais participação dos empregados na gestão da em-presa através das Comissões de Gestão e Resultados.Comprometer o trabalhador com a prestação de um bom serviço à empresa e à comunidade. Contestar a empresa referencia da ANEEL e definir um padrão para a Celesc como empresa pública. Promover e participar de audiências públicas nos mu-nicípios, na ALESC, destacando os temas qualidade do serviço prestado pela Celesc e a regulação da ANEEL.Acompanhamento rigoroso das ações do Conselho de Administração da Celesc.Garantir uma vaga no Conselho de Administração da Celesc para a CELOS através da ampliação da partici-pação acionária da Fundação. Conquistar vaga para um segundo representante dos empregados no Conselho de Administração na Celesc e inclusão de suplentes às vagas.Conquistar vaga para um representante dos empre-gados para o Conselho Fiscal da Celesc, com respec-tivo suplente.Instituir fóruns de avaliação das ações e orientações dos Congressos, com seus devidos ajustes, cobrando a aplicação efetiva das mesmas.

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RESOLUÇÔES

MoçãoOs trabalhadores da Celesc, no seu 8º Congresso, realizado entre os dias 28 a 30 de abril em Brus-que/SC, mobilizados na campanha do resgate da aposentadoria especial para os empregados do se-tor de operação e manutenção do Sistema Elétrico de Potência - SEP, vem, através desta moção, so-licitar apoio político à bancada de deputados fe-derais e senadores de Santa Catarina, juntamente com a Ministra da Pesca Ideli Salvatti, para intervir junto ao Governo Federal na volta deste direito.Manifestamos-nos diante da proposta do Ministé-rio da Previdência de incluir o agente nocivo, ra-diações não-ionizantes, no rol de agentes que dão direito à aposentadoria especial, mas que irá aten-der os trabalhadores que exercem atividades em tensões iguais ou superiores a 2.300 v. Esta medida não irá atender os trabalhadores que efetivamente estão expostos a este agente nocivo, contemplan-do somente em torno de 32 mil trabalhadores. Entendemos que o número de trabalhadores atin-gidos é superior a este e que engloba aproxima-damente 90 mil trabalhadores, segundo dados da Fundação COGE. Para os participantes deste Congresso, este direito deve ser resguardado aos trabalhadores envolvi-dos para proteção de sua saúde devido aos malefí-cios causados na exposição aos Campos Eletro-magnéticos – CEMs - presentes em suas funções, conforme trabalhos desenvolvidos pela categoria e apresentados em diversos eventos organizados por órgãos federais.

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CONCLUSÃO

Os trabalhadores da Celesc mais uma vez demonstraram sua organização e comprometimento com o futuro da maior estatal de Santa Catarina. A disposição de abdicar de horas de descanso para discutir os rumos do setor elétrico brasileiro e o papel da Celesc pública neste contexto é digno de muito reconhecimento.Foi apenas com este espírito que os trabalhadores da Celesc conseguiram barrar as inúmeras tentativas de privatização da empresa, tornando-a uma das poucas distribuidoras a escaparem da década de 90 ainda estatais. A dedicação dos trabalhadores, considerada por Ricardo Gebrim como fundamental para a ascensão de um movimento unificado de trabalhadores no Brasil, já é uma realidade nas empresas de energia elétrica de Santa Catarina. A mobilização da classe junto com os sindicatos que compõe a Intercel é a maior arma em defesa de uma empresa pública, eficiente e responsável pelo crescimento econômico do estado.É com a consciência de que o trabalho árduo dos eletricitários move o estado rumo a dias melhores que os trabalhadores também acreditam em uma gestão participativa, que reconheça seus feitos e seu valor. Reconhecer o valor do eletricitário catarinense não está em discursos políticos, pois sabemos muito bem que as palavras ditas várias vezes perdem-se ao vento. Reconhecer os feitos dos trabalhadores não está em apenas elogios e frases de apoio, pois elas não nos dão a condição digna de fazer a nossa parte.Reconhecer o trabalhador é levar em consideração as resoluções retiradas neste congresso, avançando em conquistas e construindo uma Celesc Pública ainda mais forte e referência no setor elétrico brasileiro.

O Papel do trabalhador na Celesc Pública

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DELEGAÇÕES

SINTEVI

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DELEGAÇÕES

STIEEL

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AGRADECIMENTOS

Aos profissionais e amigos,

Da Comissão Organizadora:Jair Maurino Fonseca – Representante

dos Empregados no Conselho de Administração CELESC

Daniel Domingos dos Passos – DIEESELuiz Césare Vieira e Paulo Sá Brito – Ex-representantes dos Empregados

no Conselho de Administração CELESCJosé Marcelo Buchele, Mario Jorge Maia e Julia Maris Ltrônico – SINER-

GIALeandro Nunes da Silva - SINDINORTE

Henri Machado Claudino - SINTRESCAmilca Colombo - STIEEL

Felipe Rafael Klering Braga - SINTEVIMario Césr Silva - SAESC

Arno Veiga Cugnier - CelosClenio José Braganholo - APC

Osmar Soares - APCelescBenhour de Castro Romariz Filho - Credelesc

Do apoio à coordenação dos grupos de trabalho:

José Álvaro Lima Cardoso – DIEESEDaniel Domingos dos Passos - DIEESE

Julia Marins Latrônico - SINERGIAWalmor João Umbelino

Dos sindicatos que compõe a INTERCEL:

SINDINORTESINTRESCSINERGIA

SINTEVISTIEELSAESCSTIEEC

Das entidades que apoiaram o evento:

APCAPCELESC

CELOSCREDELESC

CELESC HOLDING

cuja participação resultou na realização desse congresso.

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ANOTAÇÕES