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Festival Pernambuco Nação Cultural Educação Patrimonial para o Agreste Meridional Águas Belas | Angelim | Bom Conselho | Brejão | Buíque | Caetés Calçado Canhotinho | Capoeiras Correntes | Garanhuns | Iati | Itaíba | Jucati | Jupi | Jurema | Lagoa do Ouro | Lajedo | Palmeirina Paranatama | Pedra | Saloá | São João | Terezinha | Tupanatinga | Venturosa | |

Cartilha Agreste Meridional

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Publicação da Diretoria de Preservação Cultural da Fundarpe de Educação Patrimonial dos municípios do Agreste Meridional de Pernambuco,

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Page 1: Cartilha Agreste Meridional

Festival Pernambuco Nação Cultural

Educação Patrimonial para o Agreste Meridional

Águas Belas | Angelim | Bom Conselho | Brejão | Buíque | Caetés Calçado Canhotinho | Capoeiras

Correntes | Garanhuns | Iati | Itaíba | Jucati | Jupi | Jurema | Lagoa do Ouro | Lajedo | Palmeirina

Paranatama | Pedra | Saloá | São João | Terezinha | Tupanatinga | Venturosa

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Page 3: Cartilha Agreste Meridional

Festival Pernambuco Nação Cultural

Educação Patrimonial para o Agreste Meridional

RecifeFUNDARPE

2010

a2 edição

Page 4: Cartilha Agreste Meridional

F418

Festival Pernambuco Nação Cultural (2010: Recife, PE)

Educação patrimonial para o Agreste Meridional / Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. – 2. ed. – Recife: FUNDARPE, 2010.

116p.:il.

ISBN 978-85-7240-087-9

1. Educação patrimonial 2. Pernambuco – Agreste Meridional 3. Patrimônio vivo 4. Patrimônio cultural 5. Turismo I. Título

FUNDARPE CDU 374

EXPEDIENTE DA FUNDARPEGovernador de Pernambuco | Eduardo CamposVice-governador |João Lyra NetoSecretário de Educação | Nilton MotaSecretário Especial de Cultura | Ariano SuassunaPresidente da Fundarpe | Luciana AzevedoDiretoria de Gestão | Alexandre DinizDiretoria de Preservação Cultural | Célia CamposDiretoria de Políticas Culturais | Carlos CarvalhoDiretoria de Difusão Cultural | Adelmo AragãoDiretoria de Projetos Especiais | Rosa SantanaDiretoria de Planejamento e Monitoramento | Fátima OliveiraDiretoria de Incentivo à Produção Cultural Independente |Martha FigueiredoCoordenadoria de Desenvolvimento Institucional | Irani do CarmoCoordenadoria de Patrimônio Histórico | Fátima Tigre

COLABORADORES DA DPCAugusto PaashausCarlos Alberto M. C. da CunhaCleonide B. de Vasconcelos FilhaDiógenes Santana de AzevedoEricka Maria de Melo Rocha CalábriaFátima TigreIzabel PaashausLuiz Eduardo Pinheiro SarmentoMaria de Nazaré Oliveira ReisNeide Fernandes de SousaRoberto Carneiro da Silva Rosa Virgínia Bonfim WanderleyRenata EcheverriaUlisses Pernambucano de Melo NetoBolsistas do Programa de Especialização em Patrimônio 2010

TEXTOS:Anielma Maria Marques RodriguesDiomedes Oliveira NetoFabiana de Lima SalesIsabela de Oliveira MoraesLilian de Almeida SilvaLívia Moraes e SilvaMariana LeitãoMercês de Fátima Santos SilvaMichelle Luiza Torres Macedo

PROJETO GRÁFICO E ILUSTRAÇÕES:Flávio Barbosa da Silva

REVISÃO DO TEXTO:Ângela Maranhão Gandier

IMAGENS E MAPAS:Emanuel Furtado BezerraFábio PestanaFlávio Barbosa da SilvaJosé Bezerra Brito NetoMichelle Luiza Torres Macedo

APOIO:IPHAN – 5ª Superintendência Regional

Page 5: Cartilha Agreste Meridional

SUMÁRIO

Apresentação

Região de Desenvolvimento Agreste Meridional

Introdução

Patrimônio Cultural

Formas de Proteção do Patrimônio

Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de valorização da

cultural popular e tradicional

Turismo e Patrimônio Cultural

Acervo do Patrimônio Cultural do Agreste Meridional

Águas Belas

Angelim

Bom Conselho

Brejão

Buíque

Caetés

Calçado

Canhotinho

Capoeiras

Correntes

Garanhuns

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Page 6: Cartilha Agreste Meridional

Iati

Itaíba

Jucati

Jupi

Jurema

Lagoa do Ouro

Lajedo

Palmeirina

Paranatama

Pedra

Saloá

São João

Terezinha

Tupanatinga

Venturosa

Definições úteis

Referências e indicações de leituras

Lista de figuras

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A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), através

do seu Plano de Gestão, realizou, em cada uma das doze Regiões de Desenvolvimento,

seminários, fóruns e escutas para estruturação da Política Pública de Cultura em Pernambuco ao

longo do ano de 2009, continuando uma ação iniciada em 2007-2008.

A Diretoria de Preservação Cultural (DPC) associada às demais diretorias da FUNDARPE e

ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (5ª Superintendência Regional)

–, dá sequência ao trabalho de interiorização e democratização da cultura, retornando à Região

de Desenvolvimento Agreste Meridional (RD 07) com oficinas de Educação Patrimonial no

Festival Pernambuco Nação Cultural.

Esta publicação é destinada a professores e gestores das escolas dos municípios do

Agreste Meridional (Figura 1), assim como aos profissionais que atuam no campo da cultura e

demais interessados no tema da preservação do patrimônio cultural. O objetivo é fazer com que

os leitores reflitam sobre as ideias apresentadas, tornando-se multiplicadores das mesmas e

levando esse conhecimento, juntamente com suas experiências pessoais, para a sala de aula,

para as suas rotinas de trabalho e para a sua própria comunidade.

Pretende-se com este trabalho atingir a população, estimulando uma atitude de

identificação e preservação do patrimônio cultural e natural de modo que tal atitude seja capaz

também de reforçar a necessidade do exercício da cidadania.

Figura 01: no estado de Pernambuco. Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Localização da Região de Desenvolvimento Agreste Meridional

APRESENTAÇÃO

Page 8: Cartilha Agreste Meridional

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A preservação do patrimônio cultural do Estado de Pernambuco constitui um dos

grandes desafios em direção ao desenvolvimento sociocultural dos seus diversos

municípios. Neste trabalho, estaremos considerando particularmente os municípios da

Região de Desenvolvimento Agreste Meridional com suas características particulares e o

seu potencial de crescimento. Esta publicação tem como um de seus propósitos promover

uma reflexão acerca do que se entende contemporaneamente por patrimônio cultural

como um conceito abrangente, transversal, que se comunica com outros temas

relacionados à cultura, tais como: meio ambiente, identidade cultural, memória, história,

cidadania e educação patrimonial.

Uma vez que a comunidade possua laços mais estreitos com o seu patrimônio

cultural, através de um processo contínuo de identificação e de valorização de tal

patrimônio, as formas de proteção e preservação institucionalizadas tornam-se mais

eficazes: os processos de tombamento dos bens materiais e registro dos bens culturais de

natureza imaterial atingem seus objetivos mais facilmente, uma vez que se tornam

processos dos quais a população tenha se apropriado, tornando-se parceira dos mesmos.

A atividade turística associada ao patrimônio cultural pode desenvolver uma

interessante proposta no que diz respeito à utilização do patrimônio de forma sustentável,

passível de se tornar também um elemento gerador de renda para o município.

Por fim, para que possamos de fato contribuir com o conhecimento sobre os

municípios do Agreste Meridional em relação ao patrimônio cultural que a região possui

e a potencialidade de desenvolvimento social que ele representa, trazemos um

inventário do patrimônio cultural de cada um dos municípios da RD e esperamos com

isso ter iniciado um processo de busca e de construção do conhecimento apoiado no

terreno fértil do patrimônio cultural.

INTRODUÇÃO

Page 9: Cartilha Agreste Meridional

A Região de Desenvolvimento do Agreste Meridional (RD 07) compreende 26

municípios – Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Buíque, Caetés , Calçados,

Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa

do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Pedra, Saloá, São João, Terezinha,

Tupanatinga, Venturosa – com uma área total de 10.828 km² (Figura 2).

A região é conhecida pelos seus atrativos naturais - cachoeiras, riachos,

brejos, cavernas, serras, parques florestais e sítios arqueológicos. Dentre estes

alguns se destacam pelo potencial turístico, a exemplo do Parque Nacional do

Catimbau e do Parque Municipal da Pedra Furada, segundo maior parque

arqueológico do Brasil. O

No calendário cultural da região destaca-se o Festival de Inverno de

Garanhuns que atraí milhares de pessoas dos quatro cantos do país e do mundo. As

festividades incluem também os ciclos carnavalesco, das paixões, junino, natalino

e a Festa de Reis. Como patrimônio cultural de natureza material já

salvaguardados, temos o Monumento Natural “Pedra”, que deu nome à cidade

homônima. Outros se encontram em processo de reconhecimento como a

Estação Ferroviária de Angelim; o Conjunto Ferroviário e a Estação Ferroviária de

Paquevira, em Canhotinho; a Estação Ferroviária, o Sítio Histórico e a Igreja de N.

Sra. de Nazaré do Timbó, em Garanhuns; e por último a Estação Ferroviária do

Município de São João.

Parque Nacional do Catimbau é uma Unidade de

Conservação de Proteção Integral, o que visa garantir a conservação da

biodiversidade da região.

07

Região de Desenvolvimento Agreste Meridional

Page 10: Cartilha Agreste Meridional

A formação histórica do Agreste Meridional data do século XVII, embora no

século anterior já tivessem sido encontrados registros de povoamento. Entretanto,

efetivamente, a região é povoada no período holandês, com o processo de

interiorização e de expansão da criação de gado, que ainda constitui uma das

principais atividades econômicas locais, baseada na pecuária leiteira e na produção

artesanal e semiartesanal de couro, o que leva a região a ser conhecida como a Bacia

Leiteira do Estado. Além destas atividades econômicas, atualmente, destacam-se

o comércio, a agricultura e a floricultura.

Cabe ainda destacar que, neste processo de formação, a interiorização

(quando muitos portugueses migraram para o interior para escapar ao domínio

flamengo) acabou por influenciar a criação de alguns quilombos na região cujos

escravos, se aproveitando da fragilidade dos portugueses frente aos holandeses,

fugiram da escravidão.

Assim, a presença dos negros e dos indígenas, tanto os já existentes quanto

os que foram “deslocados” com a chegada holandesa, contribuíram para a

formação cultural e histórica do Agreste Meridonal. Atualmente, as tribos Fulni-ô

que mantêm viva sua língua nativa, o Iatê; e negros remanescentes de quilombos,

distribuídos em 12 comunidades (todas reconhecidas pelo Governo Federal),

enriquecem ainda mais o patrimônio cultural, por meio de sua organização social,

rituais religiosos, expressões populares, dentre outros elementos da sua cultura.

Informações do Agreste Meridional

2Área Total: 10.828 km

População: 561.940 habitantes

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,598

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Limites Geográficos:

Norte - R

Sul - Estado de Alagoas

Leste - Estado de Alagoas e Região de Desenvolvimento Mata Sul

Oeste - Região de Desenvolvimento Sertão do Moxotó

egiões de Desenvolvimento Agreste Central e Sertão do Moxotó

Figura 02: Municípios da RD Agreste MeridionalFonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

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Page 12: Cartilha Agreste Meridional

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Geralmente, quando se escuta a expressão “meio ambiente”, é comum associá-la a

paisagens naturais, que muitas vezes são imaginadas como praticamente intocadas pelo

homem, tais como as florestas tropicais, os desertos, as regiões polares, etc. Essa ideia acaba por

tornar-se bastante limitada, pois o termo “meio ambiente” deve ser entendido como qualquer

espaço geográfico ou simbólico onde exista interação entre os seres vivos e fatores como a água,

a luz, o ar, o solo, etc., e que irão influenciar o comportamento desses seres.

Portanto, seu quarto pode ser entendido como meio ambiente, assim como sua casa,

sua escola e até mesmo sua cidade. Cada um desses espaços pode ser compreendido como um

meio ambiente sociocultural, ou seja, são ambientes que foram transformados pelas ações

humanas, que, por sua vez, também foram influenciadas pelos fatores naturais. É a partir daí que

podemos discutir o que é cultura.

A forma como sua casa foi construída, o idioma que você fala, as roupas que você usa, os

alimentos que você consome, as festas que acontecem na sua cidade, suas crenças e seus

costumes, tudo isso é cultura. Cultura está ligada diretamente às ações do homem e ao modo

como essas ações transformam o espaço em que ele vive.

Diante desta realidade, podemos perceber que todos nós produzimos cultura e que é

através das diversas formas de produzi-la, de suas práticas, que criamos nossa identidade

cultural, aquilo que diferencia nossa comunidade, nossa cidade, nosso país, de todos os outros;

assim como é a partir da cultura que definimos aquilo que tem valor para nós.

Muitas dessas práticas e valores herdamos dos nossos antepassados.

Contudo, devemos perceber que nossa cultura está sempre em construção dentro de

nosso espaço-tempo; seja através do contato, da troca de experiências que

estabelecemos com outras culturas, seja pela mudança de valores, etc. Assim

podemos entender que a cultura não é um fenômeno estático, parado, e, sim, um

fenômeno social, portanto, dinâmico. No entanto, diante de nossa realidade atual,

marcada por mudanças rápidas de valores, padronização do consumo e forte

influência de culturas externas, devemos nos preocupar com a nossa identidade, com

aquilo que nos torna únicos e diferentes dos demais.

Patrimônio Cultural

Page 13: Cartilha Agreste Meridional

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Certamente, você já deve ter um dia puxado conversa com seu avô, ou com

aquela tia que sempre se recorda dos tempos de infância e de como a cidade em que

você vive era diferente, como os costumes e as relações entre as pessoas eram outros.

A partir daí, você percebe as mudanças que ocorreram em seu espaço, podendo até

questionar se as coisas estão melhores atualmente ou não, e provavelmente entender

um pouco mais de sua cidade e das transformações ocorridas ao longo do tempo.

Esse ato de lembrar e contar, vivenciado por algum parente seu, pode se

chamar de memória. Além do indivíduo, a memória pode fazer parte da experiência

vivida por grupos de indivíduos em comunidade, ajudando na definição da cultura de

determinado grupo e sendo um fator muito importante na preservação e transmissão

das culturas, o que auxilia no fortalecimento da identidade dos grupos.

A própria cultura também irá influenciar aquilo que será mais ou menos lembrado, ou

seja, o valor atribuído a determinado elemento ou objeto, a exemplo daquilo que sua tia mais

valoriza, ao lembrar-se do passado em sua cidade. A ideia de valor está relacionada com as coisas

que mais estimamos e que se diferenciam das outras, sendo esta importância bastante oscilante

de indivíduo para indivíduo ou entre comunidades. Esse reconhecimento também é um fator

importante na construção da identidade e da história de uma sociedade.

É importante perceber também que a memória não é apenas algo que está preso ao

passado. Quando sua tia lhe conta aquelas lembranças de sua infância e você começa a refletir mais

sobre o que foi a sua cidade e o que ela se tornou hoje em dia, você se torna uma testemunha de que

o ato de recordar torna-se um encontro do presente com o passado e possibilita uma reflexão sobre

o futuro. Diante da importância da memória para a cultura numa sociedade e da forma como ela

pode facilmente se perder no tempo, podemos nos perguntar: “Como preservar essa memória?”.

A História surge para evitar que os fatos sobre nosso passado e nossa cultura se percam

ao longo do tempo, transformando tais informações em narrativas, relatos ou registros que irão

salvaguardar a memória coletiva. Por se tratar de um fenômeno cultural, ou seja, humano, a

forma de registro desse 'recordar' variou muito ao longo do tempo e nas diferentes sociedades,

revelando interpretações diversas sobre a história das comunidades e privilegiando

determinados grupos em detrimento de outros.

Devemos considerar que todos nós somos construtores da história de nossa comunidade,

de nossa cidade, do nosso país; ou seja, a história não é formada apenas pelos chamados 'grandes

Page 14: Cartilha Agreste Meridional

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homens' ligados à política, à religião, à economia, etc., e, sim, por todo e qualquer indivíduo

praticante e formador da cultura, da memória e, consequentemente, da identidade de um grupo

social. Diante disso, a História vem contribuindo na valorização e preservação dessa memória, que

está ligada diretamente ao patrimônio cultural de determinado espaço.

Imagine que, após uma viagem, ao retornar a sua cidade, você não encontrasse mais a

sua antiga moradia, os espaços religiosos, as feiras e mercados, as praças, as comidas típicas, as

festas comemorativas e populares – festas dos padroeiros, as festas juninas, o aniversário da

cidade. O que você sentiria? E se, em outra ocasião, ao voltar depois de muitos anos, tudo

pudesse ser rememorado, independente das dinâmicas sociais e mudanças ocorridas e você

pudesse se localizar no espaço e no tempo?

É nesta complexidade dinâmica, própria do lembrar e esquecer, criar e apagar, guardar

e perder, construir e destruir, que se forma o Patrimônio Cultural. Este termo remete a duas

ideias aparentemente contraditórias: 'patrimônio' que representa posse, herança; e o adjetivo

'cultural' que revela a característica de algo coletivo, social e dinâmico. Patrimônio cultural é,

pois, o conjunto formado por todos os bens em que os indivíduos e os grupos sociais

reconhecem seu valor como sendo importante para as referências de suas culturas e

identidades culturais. São elementos, dentro do vasto universo da cultura, de representação e

de reconhecimento de si e dos outros.

As escolhas dos bens representativos – a que chamamos Patrimônio Cultural – são feitas,

sobretudo, por meio de uma interpretação da cultura e da história. Portanto, a lista dos bens

representativos é constantemente ampliada. Além disso, esses bens assumem

sempre novos valores nos quais se consolida o patrimônio. Exemplo disto são as

manifestações afrodescendentes, que antes eram proibidas, consideradas

subversivas e, atualmente são vistas como elementos da cultura nacional.

A mudança é um sinal de que a cidade está viva, mas não se pode perder as

referências enquanto o horizonte em direção ao antigo desaparece tão perto ao

redor de todos. Entre a mudança e a continuidade, existe a possibilidade de se

interpretar, optar e agir (em discussões coletivas e democráticas) com o objetivo de

salvaguardar os importantes vestígios culturais do passado e garantir uma melhor

qualidade de vida para todos.

Page 15: Cartilha Agreste Meridional

O patrimônio cultural não representa apenas a Identidade cultural e a Memória

do município ou do estado de Pernambuco, mas sua capacidade de gerir o patrimônio,

enquanto governo e sociedade; sua capacidade para administrar e compreender os

processos culturais e de desenvolvimento locais. Em Pernambuco, do litoral ao sertão,

uma verdadeira Nação Cultural produz e partilha as mais diferentes formas de se fazer e

viver a cultura. Paisagens, edifícios históricos, manifestações religiosas, mestres de

expressões artísticas, entre outros tipos de patrimônios culturais, são encontrados em

abundância nas diferentes regiões do Estado. Essa diversidade singulariza cada

município – com seus inúmeros bens e cenários de riquezas próprias –, todos

fundamentais para a identidade cultural e a memória dos cidadãos pernambucanos.

Logo, a partir do rápido olhar ao seu redor, pode-se ter a certeza de que os patrimônios

estão em todos os lugares, são numerosos e diferentes. Essas características são também fatores

que dificultam sua preservação. Assim, muitas vezes, pelos maus tratos do homem ou do tempo,

esses bens correm risco de desaparecer, levando consigo a expressão da dinâmica cultural.

Ao caminhar pela cidade, podemos nos deparar com diversas situações que podem

despertar sentimentos, seja de admiração diante de nossa riqueza cultural presente nos mais

diversos elementos, ou indignação diante dos problemas existentes, como falta de saneamento,

ruas sem calçamento, coleta de lixo irregular, etc. A partir disso, as comunidades podem se

mobilizar para exigir melhorias dessas condições, o que fortalece o papel de cidadão do indivíduo

em sociedade. E o nosso patrimônio cultural?

Desta forma, a responsabilidade de cada cidadão parte do princípio de que a Cidadania

nos remete à existência de alguns direitos. Estes direitos nos fazem ter a nossa história

resguardada em todos os espaços em que nos fazemos presentes e que transformamos; que nos

permite produzir cultura, ter acesso à informação e aos bens culturais e possibilitam o respeito às

diferenças, já que, além de direito à saúde, à moradia, à educação, entre outros garantidos pela

constituição, a cultura é parte essencial de nossas vidas e, assim, deve ser reivindicada.

Porém, estes direitos nos fazem responsáveis pela preservação do Patrimônio

Cultural, seja material ou imaterial, que compõe o meio ambiente no qual estamos inseridos

na busca pela melhoria da qualidade de vida e resgate da nossa autoestima. Este meio

ambiente, constituído de forma natural ou construído, aparece ou se representa de forma

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Page 16: Cartilha Agreste Meridional

física através da natureza e representada pela cultura de nossas crenças religiosas, danças,

gastronomia e outros bens culturais.

Portanto, a idéia de preservação não se limita apenas à conservação dos bens materiais e,

sim, está na manutenção de todos os valores simbólicos que constituem uma determinada

cultura/identidade, seja através de registro de uma manifestação, restauro de um bem imóvel,

oficinas realizadas por mestres artesões com a comunidade, inventários, etc. E mais do que

qualquer órgão institucional, o principal agente de preservação é a própria comunidade, que pode

se mobilizar através das escolas, entre os comerciantes locais, associações, ONGs, etc, articulando-

se e cobrando os seus interesses e direitos das instituições responsáveis pela garantia dos mesmos.

O exercício da nossa cidadania pode se realizar com simples atitudes individuais e

coletivas, que, integradas com a Educação, podem gerar importantes frutos. Durante muito

tempo, a educação serviu para impor visões de mundo que pretendiam afirmar verdades

absolutas. Hoje, a educação deixa aberta a possibilidade de diálogo e discussões, permitindo a

exposição de ideias diferentes, a liberdade de se questionar a realidade e, principalmente, a

oportunidade de se compartilhar os problemas e benefícios de cada cidade.

A prática educativa, hoje, ganha contornos fora da escola, e permite uma troca benéfica

de experiências entre culturas, estando presente em casa, no trabalho, nos momentos de lazer,

etc., transformando cada cidadão em um parceiro dentro do processo educativo.

Assim, utilizando estes preceitos de Educação aplicados atualmente e relacionando-os

ao patrimônio cultural, podemos ver a Educação Patrimonial como importante aliada na

construção e (re) construção da identidade coletiva de uma sociedade e, principalmente, como

uma ferramenta que pode estimular o sentimento de pertencimento desta mesma sociedade

em relação ao patrimônio que ela possui. Produzindo, assim, uma nova forma de olhar, pensar e

transformar o mundo que a cerca e, consequentemente, uma nova relação com o patrimônio

que compõe esse mundo. O trabalho em torno da educação patrimonial pode ser iniciado a partir

dos seguintes questionamentos:

q pre e va ?

O ue és r r

?Por que preservar

Como e vpr ser ar?

14

Page 17: Cartilha Agreste Meridional

A ação de celebrar a memória através de elementos físicos parece ter pertencido a todas as

sociedades ao longo da história. Nesse sentido, a noção de monumento pode ser considerada

universal, fazendo parte da vida cultural dos homens na medida em que estes sempre atribuíram

valor a elementos com o objetivo de preservar sua identidade. Já a noção de patrimônio é mais

restrita, tendo seu nascimento associado à ideia de nação e de busca da criação de uma identidade

nacional. As primeiras ideias surgidas no campo da preservação do patrimônio priorizaram os bens

materiais ou tangíveis, tomados por critérios de grandiosidade e excepcionalidade.

No Brasil, durante o Estado Novo, um período marcado pela afirmação da nacionalidade

brasileira, foi criada a lei para a proteção do patrimônio brasileiro. A promulgação do Decreto Lei 25,

em 1937, fez parte de um movimento anterior, um projeto simbólico de busca da identidade nacional,

que vinha sendo desenvolvido por intelectuais desde o século XIX.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, as discussões em torno da questão da preservação do

patrimônio se intensificaram. A partir de encontros, reuniões e debates internacionais, o conceito de

patrimônio existente até então passa a ser questionado. As celebrações religiosas, as manifestações

artísticas, as danças, a culinária, os folguedos, ou seja, o universo dos bens imateriais começou a ser

reivindicado como patrimônio, fazendo surgir uma nova categoria: o patrimônio imaterial.

A Carta Magna trás, no seu art. 216, uma definição de patrimônio cultural mais condizente

com os novos anseios da sociedade: “constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza

material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade,

à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. Este novo

entendimento amplia a definição oficial de patrimônio cultural não apenas em relação à natureza dos

bens que podem ser considerados patrimônio, compreendendo agora os bens imateriais, como

também em relação aos grupos identitários representados nestes mesmos bens.

No Brasil, desde a época de Mário de Andrade (que já vislumbrava a questão do patrimônio

imaterial no anteprojeto Decreto-Lei n° 25) passando por Aloísio Magalhães, a cultura ligada

principalmente às classes menos abastadas da sociedade brasileira foi responsável por uma longa

inquietação conceitual até que, enfim, foi contemplada pelo texto da Constituição Federal de 1988.

Atualmente, o patrimônio imaterial tem se consolidado como um campo complexo de

atuação, necessitando de constantes debates e da contribuição de especialistas de diversos campos

do saber. Em Pernambuco, a Lei do Registro do Patrimônio Vivo, além de reconhecer a riqueza cultural

Formas de Proteção do Patrimônio

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Page 18: Cartilha Agreste Meridional

Mas o que isso significa na prática?

O Tombamento no Brasil é uma ação do Poder Público que visa proteger os bens materiais,

móveis e imóveis, colocando o seu uso sob controle de uma legislação específica. O tombamento

pode ser feito nos três níveis de governo: o federal, o estadual e o municipal, de acordo com as

respectivas legislações.

Qualquer pessoa pode solicitar a abertura do processo de tombamento de um bem cultural

que considere importante para a identidade da sua comunidade ou para a nação. No Estado de

Pernambuco, que instituiu a lei de tombamento em 1979, o processo que culmina no tombamento do

bem é iniciado com pesquisas sobre a história e a arquitetura do bem, que devem compor uma

documentação que será avaliada pelo Conselho Estadual de Cultura. Se o parecer do Conselho for

favorável, o processo será homologado pelo governador do Estado e a instituição do tombamento do

bem será publicada no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação. Ao se iniciar o processo de

salvaguarda nos órgãos técnicos – que analisam a história e arquitetura dos bens – estes já começam a

desfrutar das proteções legais.

Para que um bem seja protegido pela legislação do tombamento, ele não precisa ser

desapropriado. Dito de outra forma, se sua casa for tombada, ela continuará sendo sua propriedade. Os

valores simbólicos que fizeram com que sua casa fosse reconhecida como patrimônio cultural é que

passam a ser de interesse de todos. Em relação ao patrimônio imaterial ou intangível, percebeu-se com

o tempo que haveria de ser criado outro instrumento para a sua salvaguarda, uma vez que os bens

imateriais obedecem a uma dinâmica bem diferente daquela dos bens materiais.

Para proteger uma igreja, por exemplo, é preciso restringir as mudanças em seus

aspectos físicos, evitando sua descaracterização. Já no caso de um bem imaterial, como a

Capoeira, o Frevo, o Círio de Nazaré, o saber das baianas do acarajé, não se pode restringir

as mudanças em suas características ao longo do tempo, pois estas mudanças são

essenciais para o significado e a continuidade da manifestação.

Como o próprio nome indica, o registro é um instrumento que apresenta como se

encontra o bem cultural em um determinado momento, reconhecendo seus protagonistas,

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do Estado nos mestres da cultura popular e tradicional, vem contribuindo para alargar o entendimento

do termo patrimônio e destruir a separação conceitual entre os bens materiais e imateriais, o abstrato

e o concreto. O Patrimônio é um só!

Page 19: Cartilha Agreste Meridional

coletando informações históricas sobre sua trajetória e destacando as relações sociais que o

envolvem e que são, portanto, imprescindíveis para sua continuidade. Mas o tombamento e o

registro dos bens culturais não são os únicos instrumentos de proteção disponíveis para salvaguardar

os bens materiais e imateriais, e nem se pode afirmar que, sozinhos, eles são capazes de garantir a

permanência do bem material ou a longevidade do bem de natureza imaterial. No § 1º do já citado art.

216 da Constituição Federal, são mencionados outros instrumentos oficiais de proteção do

patrimônio: “o Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o

patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e

desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.

Antes de pensar, por exemplo, no tombamento de algum utensílio, obra de arte, edifício, praça,

floresta, temos que refletir sobre a relação entre o significado do bem para a história do nosso bairro,

cidade, estado ou país. A relação de reconhecimento entre a comunidade e o bem, por vezes, pode ser um

instrumento bastante eficiente para garantir sua integridade e continuidade no tempo e no espaço.

Além dos instrumentos utilizados pelas instituições públicas de preservação do patrimônio

(o tombamento e o registro), a Educação Patrimonial também aparece como uma ferramenta de

preservação e proteção dos bens representativos da nossa cultura, à medida que os insere no

cotidiano da população por meio de práticas de construção de conhecimento que estreitam o

contato entre a comunidade e seu patrimônio.

As discussões no cenário global sobre o patrimônio imaterial vêm ganhando maiores

proporções nas últimas décadas, à medida que se entende melhor a íntima relação do bem imaterial

com os bens culturais de natureza material. Essa relação não é difícil de ser compreendida se

tomamos como ponto de partida a importância para a comunidade de determinados bens culturais

construídos, como, por exemplo, uma igreja. Possivelmente, as celebrações, festas e rituais que lhe

estão associadas não teriam o mesmo valor simbólico se a igreja não estivesse ali e vice-versa.

Lei do Registro do Patrimônio Vivo: uma forma de

valorização da cultura popular e tradicional

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Page 20: Cartilha Agreste Meridional

Em âmbito internacional, podemos destacar o esforço de países orientais e latino-americanos

em incluir os bens imateriais na legislação acerca do patrimônio. Modelos de programas nacionais de

reconhecimento e salvaguarda, como Tesouros Humanos Vivos, representam o empenho e o aumento

dessas discussões. A UNESCO, em 2003, destacou a relevância e complexidade desse tema com a

Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial.

O Brasil, em sintonia com as proposições internacionais, possui como marco legal das políticas

públicas voltadas para essas duas esferas do patrimônio (material e imaterial) o Decreto nº 3.551 de 4 de

agosto de 2000, que institui o “Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem o

patrimônio cultural brasileiro” e cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.

Nesse sentido, Pernambuco está entre os estados pioneiros em adotar uma legislação

própria para reconhecimento e valorização do patrimônio imaterial, com a instituição em 2 de maio

de 2002, pela Lei Estadual nº 12.196 e regulamentada pelo Decreto nº 27.503, de 27 de dezembro de

2004, do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE.

O Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco – RPV-PE tem como missão reconhecer,

valorizar e apoiar mestres e grupos que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para

a produção e a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular (formas de expressão,

saberes, ofícios e modos de fazer), em especial, os que sejam capazes de transmitir seus

conhecimentos, valores, técnicas e habilidades, objetivando a proteção e a difusão do patrimônio

imaterial pernambucano. Desta forma, se possibilita e potencializa o reconhecimento, acesso,

difusão e fruição dos diversos bens, memórias, saberes e histórias presentes nas culturas populares.

Desde a instituição da Lei, o Governo do Estado de Pernambuco se compromete em lançar 1

anualmente o Edital do Concurso do RPV-PE , por meio Conselho Estadual de Cultura – CEC e da

Fundarpe, que vem estabelecendo uma interlocução direta com as prefeituras, a partir de suas

secretarias e departamentos municipais de cultura, bem como com os gestores, artistas, produtores,

entidades de natureza cultural, na construção de um espaço de articulação e viabilização de parcerias,

envolvendo protagonistas do campo cultural e ampliando a participação comunitária.

1 Com a regulamentação da lei em 2005, foram registrados 12 mestres e grupos, contemplando os anos de 2002, 2003, 2004 e

2005 intervalo entre o ano da Lei e o ano do lançamento do primeiro Edital.

18

Page 21: Cartilha Agreste Meridional

Além disso, considerando a diversidade regional e reconhecendo a existência de um

vasto campo cultural fora da região metropolitana do Estado, foram definidas estratégias de

descentralização, fundamentais na valorização da diversidade e promoção da cidadania

cultural, fomentando, dessa forma, as vocações culturais regionais.

Assim, todos os anos são realizadas oficinas para divulgação do edital, em todas as zonas

fisiográficas do estado de Pernambuco (Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão), mobilizando

diversos atores sociais, segmentos artísticos e grupos populares, além da presença de

comunidades rurais, indígenas, quilombolas, gestores, produtores e agentes da cultura popular e

tradicional. Acontecem, também, discussões sobre a Lei do Registro do Patrimônio Vivo no âmbito

dos Fóruns Regionais de Cultura realizados nas doze Regiões de Desenvolvimento do Estado.

A obtenção do título de Patrimônio Vivo é realizada por meio de concurso que contempla

desde a apresentação de candidatura, através de uma entidade proponente; habilitação; a

apreciação das candidaturas por uma Comissão Especial de Análise e o encaminhamento das

candidaturas para o Conselho Estadual de Cultura para análise final e decisão dos contemplados.

Podem se inscrever pessoas físicas ou grupos culturais, constituídos juridicamente ou

não que apresentem os seguintes pré-requisitos: currículo profissional que comprove pelo

menos 20 anos de atividades culturais e residência no Estado; estar capacitado a transmitir seus

conhecimentos ou técnicas e ser apresentado por uma entidade proponente, constituída

juridicamente, com caráter cultural e sem fins lucrativos.

Tais candidaturas são analisadas por uma Comissão Especial de Análise, que elabora

pareceres individuais e uma lista de recomendação, ficando a deliberação sobre os premiados a 2

cargo de uma avaliação do Conselho Estadual de Cultura . Os critérios de análise são: 1)

contribuição à cultura pernambucana; 2) idade do mestre ou antiguidade do grupo e 3) carência

social ou condição de sustentabilidade.

19

2 O Conselho Estadual de Cultura, de Pernambuco tem como finalidades a formulação de diretrizes de ações culturais e a defesa do

patrimônio histórico, artístico e cultural, tangível e intangível do Estado. Composto por 10 membros, geralmente personalidades

eminentes da cultura local, indicados pelo Governador do Estado, com mandato de 06 anos, reúnem-se semanalmente para discutir

assuntos pertinentes a sua atribuição.

Page 22: Cartilha Agreste Meridional

Dentre os direitos dos contemplados no concurso está o uso do título de Patrimônio Vivo 3do Estado de Pernambuco, recebimento de bolsa de incentivo financeiro e prioridade na análise

de projetos por eles apresentados ao Sistema de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco

(Funcultura). Esses direitos são personalíssimos, inalienáveis e impenhoráveis, sendo

expressamente proibida a sua transmissão a terceiros, familiares ou amigos. Em contrapartida, é

função dos Patrimônios Vivos manter e preservar os aspectos das culturas populares e

tradicionais pernambucanas, assumindo a missão de transmitir os seus saberes a alunos e

aprendizes em programas de ensino e aprendizagem promovidos pelo Governo de Pernambuco.

Atualmente, o Estado conta com vinte e um Patrimônios Vivos, entre

pessoas e grupos de pessoas, situados na Região Metropolitana do Recife, na

Zona da Mata, no Agreste e no Sertão. Entre eles estão ceramistas, poetas,

xilógrafos, cirandeiras, coquistas, sanfoneiros, artistas circenses, grupos

de teatro, agremiação carnavalesca, bandas de música, maracatus,

caboclinhos e irmandades religiosas.

Nesse sentindo, entendemos que a experiência de implantação

desta lei está possibilitando a criação e o fortalecimento de redes,

produzindo solidariedade e envolvimentos afetivos e estimulando o respeito ao

contexto cultural. Contudo, ainda é preciso ampliar e aprofundar o debate e a

participação popular, a partir do reconhecimento da história de vida das

pessoas, de seus anseios, necessidades e potencialidades.

Direitos e Deveres dos Patrimônios Vivos

3 As bolsas são ajustadas anualmente pelo IPCA e nesse ano de 2010 correspondem à R$ 856,47 e R$ 1.712,43, respectivamente para

pessoa física e grupos culturais.

20

Page 23: Cartilha Agreste Meridional

Ao percebermos o valor de nossa herança cultural dentro do município e de como esse patrimônio, formado tanto por bens materiais como imateriais, é responsável pela construção de nossa identidade, nos diferenciando dos nossos vizinhos, podemos despertar o interesse de outras pessoas em conhecer nossas construções históricas, as formas de expressão, os saberes e modos de fazer de nossa cultura, os lugares que estimamos e etc.

A partir dessa sensibilização diante o patrimônio cultural local e da figura do visitante interessado em conhecer outras culturas diversas da sua, que se desloca de sua residência e utiliza serviços que irão auxiliar em sua estadia, podemos refletir sobre a atividade do turismo em nosso município e entender os prós e contras dessa atividade.

Devemos entender o turismo como uma atividade que gera impactos socioeconomicos, que afeta vários setores de nossa economia (agricultura, comércio, indústria) possibilitando a geração de empregos para todos aqueles envolvidos, direta ou indiretamente. Mas ainda diante dessa realidade, é necessário compreender que o turismo nunca deve ser considerado como o salvador da economia de um município, e sim como uma atividade que irá auxiliar no desenvolvimento econômico daquela região, em conjunto com outras atividades.

Precisamos também nos questionar se desejamos o turismo em nossa cidade e posteriormente verificar se estamos preparados para esta atividade, pois o turismo necessita de planejamento e órgãos municipais que estejam capacitados para desenvolvê-lo na cidade, contando sempre com a participação efetiva de toda a comunidade na decisão e implementação das ações, de modo que estas representem os desejos e necessidades da comunidade em relação à atividade.

O município deve oferecer uma rede de infraestrutura básica (saneamento, iluminação, estruturação de vias, rede hospitalar, etc.) que atenda prioritariamente a população e, consequentemente, o turista, além de criar condições que permitam que o turismo se desenvolva, como a estruturação de meios de hospedagem, alimentação, acesso, sinalização e informação turística. E o nosso patrimônio cultural nessa história?

Como já foi apresentado, as ações de conhecer, apreciar e proteger nosso patrimônio cultural devem partir de nós mesmos, pois diz respeito a tudo aquilo referente a

Turismo e Patrimônio Cultural

21

Page 24: Cartilha Agreste Meridional

nossa identidade, autoestima e ao que somos enquanto cidadãos, com reflexos diretos em nossa qualidade de vida. Nesse contexto, o turismo surge apenas como uma consequência desse processo. A partir dessa valorização, podemos permitir que outras pessoas, de cidades vizinhas ou mesmo de outros países, possam conhecer melhor nossa cultura, tomando como referências nossas próprias experiências.

É a partir daí que o município deve se organizar para buscar o equilíbrio entre a preservação do patrimônio cultural e natural e uma boa receptividade aos visitantes, possibilitando melhorias na estruturação das visitações e acessos aos bens culturais, porém sem agredi-los, sem descaracterizar os nossos elementos identitários, respeitando e valorizando as nossas principais riquezas: nossa cultura e meio ambiente.

Roteiros de visitação

Para um melhor conhecimento de nosso patrimônio cultural dentro da atividade do turismo, podemos construir um roteiro de visitação a ser aplicado em nosso município. Trata-se de um caminho que liga vários pontos, que sejam atrativos aos visitantes e que façam parte de um tema, como por exemplo, um determinado período de nossa história, as lendas da cidade, a arquitetura de uma época, a religiosidade e lugares importantes para a comunidade de um bairro, entre outras temáticas específicas e expressivas da cultura local.

Alguns elementos importantes irão diferenciar e agregar valor aos roteiros, a exemplo da identificação pela comunidade dos aspectos e bens culturais que possuam importância simbólica e que transmitam, verdadeiramente, a alma do lugar e das pessoas que ali vivem, por meio de recursos e técnicas de interpretação do patrimônio.

Entre os recursos e métodos de interpretação do patrimônio, podemos citar os percursos sensoriais (que envolvam cheiros, gostos, sons, toque e apreciação visual), trilhas sinalizadas, disponibilização de mapas e folhetos explicativos e o auxílio de condutores locais. É importante ressaltar a validade do condutor local, como um facilitador nesse processo de interpretação patrimonial. Por ser um morador local, o condutor terá

22

Page 25: Cartilha Agreste Meridional

possibilidade e sensibilidade de criar uma abordagem que considere o cotidiano da localidade, já que muitas vezes é justamente esta perspectiva particular que o visitante contemporâneo está buscando. O condutor local é ainda um multiplicador passível de transmitir experiências vividas, tanto coletiva quanto individualmente, em relação ao nosso patrimônio cultural.

Isso significa dizer, então, que o processo de interpretação patrimonial visa apenas atender as necessidades dos visitantes nas nossas cidades? De forma alguma! Um roteiro turístico-cultural, construído pela comunidade pode servir como uma opção de lazer para os próprios residentes ou até mesmo funcionar como palco para atividades escolares extraclasse, dentro de uma proposta de educação patrimonial. Os roteiros podem também ser desenhados dentro de um mesmo município, bem como se estender às regiões vizinhas que apresentem similaridades culturais e, ou geográficas.

Nesse sentido, entendemos que deve haver uma preocupação mútua entre

moradores locais e visitantes no sentido de estarmos cientes da ampla diversidade cultural

que existe e da melhor forma de explorá-las. Fiquemos, então, com uma reflexão que resume

a proposta de interpretação patrimonial aliada aos roteiros turístico-culturais: “Através da

interpretação, a compreensão; através da compreensão, a apreciação, e através da 4

apreciação, a proteção ”.

4 FREEMAN, Tilden, citado por Murta e Albano (2002).

23

Page 26: Cartilha Agreste Meridional

Neste item, apresentamos um inventário do Patrimônio Cultural da Região de

Desenvolvimento Agreste Meridional. Esperamos que os dados aqui apresentados possam

auxiliar os multiplicadores de educação patrimonial nas suas práticas cotidianas em relação

ao patrimônio cultural. Foram relacionadas informações sobre a localização dos municípios

do Agreste Meridional com indicação de seus limites e vias de acesso; um breve histórico

sobre o município e seu processo de emancipação; informações gerais; uma listagem com os

bens materiais, atrativos, recursos naturais e bens imateriais dos municípios.

Os itens listados como bens imateriais seguem as categorias adotadas pelo IPHAN 5

em relação ao Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial . Esta categorização do

patrimônio imaterial se compõe dos seguintes itens: saberes que contemplam os

conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano da sociedade; as celebrações

que incluem rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade,

do entretenimento e de outras práticas da vida social; as formas de expressão que se

referem às manifestações literárias, musicais, cênicas e lúdicas; e os lugares constituídos

por mercados, feiras, santuários, praças, e demais espaços onde se concentram e

reproduzem práticas sociais coletivas.

Por se tratar de um instrumento de pesquisa em constante atualização,

gostaríamos de solicitar o entendimento diante da ausência de determinadas informações

em alguns municípios, assim como a colaboração de representantes destes mesmos

municípios no que diz respeito à disponibilização das informações que ainda não constam

em nosso banco de dados.

5 Decreto-lei 3.551 de 04 de agosto de 2000, que institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial.

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do Agreste MeridionalAcervo do Patrimônio Cultural

Page 27: Cartilha Agreste Meridional

Águas Belas

Distância da capital: 315 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e BR-423População: 39.672 habitantes (fonte IBGE – 2009)Data de fundação: 24/05/1904Dia de Feira: segunda-feiraPadroeira: Nossa Senhora da Conceição (08/12)

Festividades: Nossa Senhora da Conceição e São Sebastião

Figura 03: Município de Águas Belas com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 28: Cartilha Agreste Meridional

A região onde está situada a cidade de Águas Belas era habitada, originalmente, pelos índios fulniôs

ou carnijós. O território do município faz parte da reserva indígena, demarcada em 1875, após

constantes conflitos de terras. A aldeia antes conhecida como Lagoa, devido a uma lagoa existente

no local por volta do ano de 1700, começa a ser povoada pelo homem “branco” com a chegada do Sr.

João Rodrigues Cardoso, cujo objetivo era unificar as duas tribos existentes na região. A

denominação Águas Belas surgiu quando o ouvidor Jacobina, durante uma viagem, ao encontrar no

local água potável cristalina e de excelente qualidade, teria falado: "Águas Belas, as desta povoação

que a chamam de Ipanema, quando lhe deviam chamar, antes, Águas Belas". Desmembrado do

município de Buíque, em 13 de junho de 1871 pela lei provincial nº 997, tornando-se emancipada

politicamente, Águas Belas foi elevada à categoria de cidade em 24 de maio de 1904. Atualmente, o

município é formado pelo distrito-sede, pelo distrito Curral Novo e pelos povoados de Garcia, Campo

Grande, Tanquinhos, Aldeia Indígena Fulni-ô e Aldeia Indígena Ouricurí. Na sua composição

habitacional há cerca de 5.000 índios Fulni-ôs, os únicos índios da região nordeste com o idioma

próprio (Yaathê), que vivem do artesanato e da agricultura de subsistência e têm como parte de sua

tradição alguns rituais como o Toré e o Ouricuri.

Breve Histórico

Edifício Urbano IsoladoCasa Grande da Fazenda Nova

IgrejaIgreja de Nossa Senhora da Conceição

Bens Materiais

26

CapelaCapela de Nossa Senhora da Conceição Capela da Mãe Rainha

Indústria ArtesanalFábrica Sertaneja - Sede

Reserva ÉtnicaAldeia Indígena Fulni-Ô Wanakesa

Page 29: Cartilha Agreste Meridional

Formas de ExpressãoGrupo indígena Fulni-Ô ThinaGrupo indígena Fulni-Ô Anakesa Grupo indígena Fulni-Ô Ytew-A Grupo indígena Fulni-Ô FlishymanyáRitual Indígena do OuricuriEscola de samba Comunati

Saberes e Modos de Fazer BeijuBode guisadoBuchadaDoce de batata do umbuDoce de goiaba Doce Santa Terezinha

Celebrações Festa de Nossa Senhora da Conceição - SedeFesta de Nossa Senhora da Conceição - Aldeia Fulni-ôFesta de Nossa Senhora da Conceição - Sítio XixiacláFesta de São Sebastião

Bens Imateriais

27

Águas Fest's SedeAniversário da cidade - 24 de Maio

LugaresParque Vaquejada São JoséSítio Arqueológico - Garcia (pintura rupestre)Sítio Arqueológico - Serra dos CavalosSítio Arqueológico - Pedra do Peru

Clube social AABB - Sede

Clube Social Portal da Alvorada - Sede

Casa de show Cafuzos Fest's - Sede

Casa de show Skina House - Sede

Clube Social do Guarany - Aldeia Funil-ô

Equipamentos ou espaços de lazer

Cachoeira do Lamarão - Serra do Lamarão

Atrativos e recursos naturais

Figura 04: Artesanato Indígena Tribo Fulni-ô

Page 30: Cartilha Agreste Meridional

Angelim

Distância da capital: 235 kmAcesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177População: 10.385 habitantes (fonte IBGE – 2009)Data de fundação: 11/09/1928. Lei Estadual nº 1.931Dia de Feira: quarta-feiraPadroeiro: São José (19/03)Festividades: São José (19/03) e Nossa Senhora de Nazaré (02/02)

Figura 05: Município de Angelim com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 31: Cartilha Agreste Meridional

O distrito de Angelim, que fazia parte do território do município de Garanhuns, foi criado com sede

na povoação que se denominava Segismundo Gonçalves, pela Lei nº 42, de 22 de dezembro de 1908.

A vila foi criada pela Lei Estadual n.º 991, de 1º de julho de 1909. Em 1911, figurava no município de

Canhotinho o distrito de Palmeira, que, com território desmembrado de Garanhuns, passou a

constituir o município de Palmeira, em face da Lei Estadual nº 1.931, de 11 de setembro de 1928. A

sede do município de Palmeira foi transferida para Angelim pelo Decreto Estadual nº 74, de 6 de

junho de 1931, ficando Palmeira como distrito do município de Angelim, cuja instalação ocorreu em

16 de junho de 1931. Atualmente, Angelim é formado pelo distrito-sede e o povoado de Quatro

Bocas. A origem do nome Angelim ocorre devido a uma grande árvore da família das leguminosas, à

sombra da qual era realizada semanalmente a feira local.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Antiga Cadeia Pública - Sede

Estação Ferroviária da RRFSA - Sede

Casa do Chefe da Estação RRFSA - Sede

Igreja

Igreja Matriz de São José - Sede

Capela

Capela de São José - Povoado Rueta

Capela da Nossa Senhora de Nazaré - Sede

Capela de São Luiz - Sede

Capela de Nossa Senhora de Lourdes - Povoado

de Quatro Bocas

Indústria Artesanal

Casa de Farinha - Sítio Cerquinha

Elemento Escultórico

Cruzeiro de São Luís

Bens Materiais

29

Page 32: Cartilha Agreste Meridional

Saberes e Modos de Fazer

Beiju

Sarapatel

Pé de moleque

Galinha de Capoeira com xerém

Fava com carne de porco

Caldo de Mocotó

Cachimbada de frutas

Comidas de milho

Cestaria em palha

Artesanato em barro

Artesanato em madeira

Celebrações

Festa de Nossa Senhora de Lourdes - Povoado

Quatro Bocas

Festa de São Luiz - Sede

Festa e Procissão de São José - Sede

Festa de Nossa Senhora de Nazaré- Sede

Aniversário da cidade - 6 de junho

Bens Imateriais

30

Biblioteca Pública Municipal Josefa de

Oliveira Borba - Sede

Clube Recreativo ARA

Equipamentos ou espaços de lazer

Figura 06: Igreja Matriz de São José - Angelim

Page 33: Cartilha Agreste Meridional

Bom Conselho

Figura 07: Município de Bom Conselho com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 266,3 kmAcesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218População: 45.250 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 30/04/1860 Lei Provincial nº 476Data Cívica: 28/12Dia de Feira: sábadoPadroeira: Nossa Senhora do Bom ConselhoFestividades: Nossa Senhora do Bom Conselho, festas juninas, carnaval e Natal

Page 34: Cartilha Agreste Meridional

A história da formação de Bom Conselho data do século XVII, durante o período da invasão

holandesa. Na localidade em que hoje se situa o município, organizou-se uma comunidade de

negros chamada de Quilombo de Pedro Papa-caça. Este nome estava relacionado com a maneira

utilizada pelos habitantes de esconderem-se nas matas para a prática da caça de animais. Em 1645, a

comunidade foi desmembrada, dando lugar à organização da fazenda Papacaça. A população desta

fazenda cresceu dando origem ao povoado que passou em 1860 a denominar-se Bom Conselho em

razão da construção do monumental Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho. Em 1861, o povoado

foi elevado à categoria de município, formado por um distrito sede e pelos distritos de Barra do

Brejo, Caldeirões, Lagoa de São José e Rainha Isabel.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz da Sagrada Família

Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho

Igreja de São Sebastião

Igreja de Santo Antônio

Edifício Urbano Isolado

Antiga Cadeia Pública - Sede

Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho

Casa onde nasceu Dantas Barreto - Sede

Casa de Dona Salu

Casa de Dona Antônia Tenório

Casa do Doutor Raul Camboim

Casario da Praça Dom Pedro II - Sede

Obelisco ao Papacaça

Capela

Capela Ermida de Santa Terezinha

Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho - Sede

Capela do Mausoléu de Frei Caetano de Messina

Capela do Colégio de Nossa Senhora do Bom

Conselho - Sede

Sítio Histórico

Buraco do Bulandi (Caverna dos Flamengos)

Sítio de fósseis – Estrada do Distrito Barra do Brejo

Bens Materiais

32

Page 35: Cartilha Agreste Meridional

Formas de ExpressãoBanda de PífanoReisado Ciranda Coco de RodaVaquejada CavalhadaCavalgadaCantigas de rodaBlocos CarnavalescosAboioFolguedosEncontro de Sanfonas

Saberes e Modos de Fazer AboiadoresSanfoneirosBolo de Milho

Bens Imateriais

CanjicaPamonhaDoce de leiteSarapatelXerémArtesanato de Santos em madeiraArtesanato de Santos em terracotaVitralMiniaturas em cerâmicaPalha de bananeiraPeças em retalhos “patchwork”Mosaicos e granitos

Celebrações Festa Nossa Senhora do Bom ConselhoFesta de São SebastiãoFestas JuninasFesta de Santa TerezinhaFesta de São FranciscoAniversário da Cidade

LugaresFeira livrePraça de Santo AntônioPraça Dom Pedro IIPraça Dantas BarretoPraça Barão do Rio BrancoPraça do CoretoParque de Exposições Dr. Delamário BorbaParque José FelicianoPátio Frei Caetano de Messina

EdificaçõesSociedade dos Vaqueiros de Bom Conselho

Templo Maçônico

Cachoeiras da Rainha Isabel

Corredeira Poço da Nega

Cachoeira do Pinto

Fauna de Maria Dantas

Caverna do Bulandi - Serra do Bulandi

Mirante de Santa Terezinha

Açude Nação

Atrativos e recursos naturais

33

Page 36: Cartilha Agreste Meridional

Equipamentos ou espaços de lazer

Estádio Municipal Jorge Tones MeiraCasa do Artesanato Zé BiasGinásio de Esportes Renato Tenório Brito Clube social AABBCentro de Arte e CulturaAuditório Professor Valdemar Gomes de SantanaSalão Nobre do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho

34

Figura 08: Pátio do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho

Page 37: Cartilha Agreste Meridional

Brejão

Figura 09: Município de Brejão com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 244,4 kmAcesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218.População: 9.780 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 31/12/1958 Lei Estadual nº 3.337Data Cívica: 01/03Dia de Feira: domingoPadroeira: Nossa Senhora da Conceição Festividades: Festa de N. Senhora da Conceição, Festa de Reis, Cavalhada, Vaquejada

Page 38: Cartilha Agreste Meridional

O distrito de Brejão foi criado em 1908 sob a denominação de Brejão de Santa Cruz, pertencente ao

município de Garanhuns. Em 1936, o nome foi alterado para Brejão. Foi constituído um município

autônomo pela Lei Estadual nº 3.337, de 31 de dezembro de 1958. A sua instalação ocorreu em 1º de

março de 1962. Atualmente, Brejão é formado pelo distrito sede e pelo povoado de Santa Rita.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição

Edifício Rural Isolado

Casa Grande da Fazenda Brasileiro

Trilha Ecológica na Fazenda Samambaia

Reserva da Mata Atlântica e Estações Ecológicas

na Fazenda Lírio

Furna do Cabiló

Mirante Cruzeiro da Serra da Pedra

Bica da Fazenda Olho d'Água do Ribeiro

Bens Materiais

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Atrativos e recursos naturais

Formas de Expressão

Bacamarteiros

Bandas de Pífanos

Bois de carnaval

Blocos de carnaval

Capoeira

Embolada

Forró pé de serra

Repentes

Aboios

Vaquejada

Cavalhada

Saberes e Modos de Fazer

Aboiadores

Repentistas

Violeiros

Beiju de macaxeira

Doces

Buchada

Bens Imateriais

Page 39: Cartilha Agreste Meridional

Galinha de Capoeira com xerém

Paçoca de castanha

Fava de bolo

Artesanato em madeira

Cestaria e trançados

Colchas e retalhos

Tapeçaria

Celebrações

Festa de Nossa Senhora da Conceição

Festa de Reis

Aniversário da Cidade

Lugares

Feira Livre

Parque Arandu

Parque de Vaquejada Lopes

Parque de Vaquejada Sambaíba

Parque de Vaquejada São Luiz

Palhoça do Povo

Quadra Esportiva do Ginásio do

Colégio Ismênio Lemos Wanderley

Equipamentos ou espaços de lazer

37

Figura 10: Igreja Matriz de Brejão

Page 40: Cartilha Agreste Meridional

Buíque

Figura 11: Município de Buíque com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 278,4 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e PE-270População: 49.937 habitantes (fonte IBGE – 2009)Data de fundação: 12/05/1854. Lei Provincial nº 337Dia de Feira: sábadoPadroeiro: São Félix de Cantalice (18/05)Festividades: São Sebastião, festa das debutantes e São Félix de Cantalice

Page 41: Cartilha Agreste Meridional

O município de Buíque começou a ser povoado em 1752, quando ficou conhecido como Campos de Buíque. Em 1854, foi elevado à categoria de vila, com a denominação de Vila Nova do Buíque, e em 1904 se tornou cidade pela lei estadual nº 669. Atualmente, o município é formado pelos distritos sede, Carneiro, Catimbau e Guanumbi e pelos povoados de Tanque e Aldeia Indígena Kapinawa.O nome do local possui várias versões: uma delas afirma que o nome tem origem na lígua Tupi e significa "Lugar de Cobras"; a outra está relacionada aos naturais de Buíque que apresentam a versão de que os índios que habitavam essa região utilizavam uma trombeta cujo som produzido se assemelhava ao nome da cidade: “buíque, buíque, ...”.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Casa na Praça Major França - Sede

Casa de Graciliano Ramos - Sede

Edifício Rural Isolado

Fazenda Pintadinha (Casa de Graciliano Ramos) -

Distrito Guanumbi - Zona Rural

Igreja

Igreja de São Félix de Cantalice

Sítio Urbano

Distrito dos Carneiros - Zona Rural

Distrito de Guanumbi - Zona Rural

Vila do Catimbau -Zona Rural

Indústria Artesanal

Casa de Farinha do Barro Preto

Reserva Étnica

Aldeia Indígena Kapinawá - Vila do Catimbau -

Zona Rural

Bens Materiais

39

Parque Nacional do Catimbau - Zona Rural

Morro das Andorinhas - Distrito dos Carneiros

- Zona Rural

Morro do Chapéu - Distrito dos Carneiros -

Zona Rural

Atrativos e recursos naturais

Page 42: Cartilha Agreste Meridional

40

Paredões de arenito do Brejo São José- Distrito

dos Carneiros - Zona Rural

Trilha da Alcobaça

Trilha da Pedra da Concha

Trilha do Cânion

Trilha da Igrejinha

Trilha das Torres

Trilha da Serra do Catimbau

Formas de Expressão

Banda de Pífano de Ingá

Samba de Coco – grupo indígena Kapinawá

Toré – Grupo indígena Kapinawá

Reisado da Vila São José

Saberes e Modos de Fazer

Bolo pé-de-moleque

Buchada

Galinha de capoeira com xerém

Sarapatel

Comidas de Milho

Fava com carne de bode

Galinha à cabidela

Tripa de bode assada

Bordados

Cestaria e trançados

Bens Imateriais

Peças em cerâmica

Rendas

Tapeçaria

Retrato de Barro (figuras humanas em cerâmica)

Trançados em palha

Artesanato Indígena

Celebrações

Festa de São Félix de Cantalice (maio) - Sede

Festa de São Sebastião

Festas Juninas

Carnaval - Sede

Missa do Vaqueiro do Catimbau (dezembro) - Distrito

do Catimbau

Aniversário da cidade - 26 de maio

Lugares

Sítio Arqueológico Frutoso 1 e 2 (gravura rupestre)

Sítio Arqueológico Serra das Torres (gravura rupestre)

Sítio Arqueológico Serra Branca (pintura rupestre)

Sítio Arqueológico Casa de Farinha (pintura rupestre)

Sítio Arqueológico Furna dos Letreiros (pintura

rupestre)

Sítio Arqueológico Pedra da Concha 1 e 2 (pintura

rupestre)

Sítio Arqueológico Alcobaça (pintura rupestre)

Sítio Arqueológico Cemitério -Abrigo do Mindú

Sítio Arqueológico Cemitério - Gruta do Quixéu 1 e 2

Sítio Arqueológico Cemitério PE 48 Mxa

Page 43: Cartilha Agreste Meridional

Museu do Município de Buíque - Praça Major

França - Sede

Biblioteca Graciliano Ramos - Praça Nanô Camelo -

Sede

SESC Ler

Clube Senador Paulo Guerra

Equipamentos ou espaços de lazer

Figura 12: Arte rupestre encontrada no Vale do Catimbau

41

Page 44: Cartilha Agreste Meridional

Caetés

Figura 13: Município de Caetés com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Distância da capital: 249,2 kmAcesso Rodoviário: BR-101, BR-433 e BR-424.População: 26.386 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 20/12/1963 Lei Estadual n.º 4.987Data Cívica: 13/09Dia de Feira: segunda-FeiraPadroeiro: São Caetano Festividades: Ciclo Natalino, Carnaval, festas juninas, Festas de São Caetano, Festa dos Estudantes, Festa do Povoado de Ponto Alegre, Festival de Violeiros

Page 45: Cartilha Agreste Meridional

Caetés surgiu do povoado conhecido como São Caetano, nome que perdurou no povoado até 1938.

A cidade passou a ser chamada Caetés por influência do historiador jornalista e publicista da língua

tupi, Mario Melo. Caetés em Tupi significa mata densa ou mata virgem. Inicialmente, este povoado

de São Caetano pertencia ao distrito de Garanhuns, sendo desmembrado pela Lei Estadual n.º 4.987,

de 20 de dezembro de 1963 a qual elevou o povoado à categoria de cidade, criando o Município de

Caetés, formado pelo distrito sede e pelos povoados de Ponto Alegre, Atoleiro, Barriguda, Bastiões,

Entroncamento, Várzea Comprida e Várzea Suja.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz de São Caetano

Edifício Urbano Isolado

Monumento de Frei Damião

Capela

Capela Nossa Senhora Aparecida

Capela da Santa Cruz

Bens Materiais

43

Cachoeira no Sítio Poço

Comunidade de Atoleiros - remanescente de

Quilombolas

Atrativos e recursos naturais

Formas de Expressão

Samba de Coco de raiz

Grupo de Reisado

Grupo de Xaxado

Quadrilhas

Blocos carnavalescos

Banda de Pífanos da Comunidade de Atoleiros

Vaquejada

Festival de Violeiros

Saberes e Modos de Fazer

Bolo de Mandioca

Pé de moleque

Bolo de Milho

Canjica

Pamonha

Buchada

Bens Imateriais

Page 46: Cartilha Agreste Meridional

Galinha de Capoeira

Feijão de corda verde

Carne de bode

Tapioca

Crochê e Tricô

Bordado de Vagonite

Bordado de Macramê

Vassouras de palha

Pinturas em tecido

Pinturas em tela

Celebrações

Festas Juninas

Festa do Padroeiro São Caetano

Festa dos Padroeiros das Capelas da Zona

Rural

Caravana de Luz Cultural

Aniversário da Cidade

Natal de Luz

Lugares

Feira Livre

Feira Agropecuária

Praça Frei Damião

Praça do Cetor

Praça da Prefeitura

Praça de Ponto Alegre

Parque de Vaquejada Jota Quirino

Pátio de Eventos

Edificações

Espaço Cultural Casa de Lula

Biblioteca Pública Municipal

Centro de Eventos Hermínio Sampaio de Melo Filho

Estádio Municipal Hermínio Sampaio de Melo

Quadra Esportiva Monsenhor José de Anchieta Callou

Campo de Areia

Equipamentos ou espaços de lazer

44

Figura 14: Dança de Quadrilha - Festa Junina - Caetés

Page 47: Cartilha Agreste Meridional

Calçado

Distância da capital: 200,1 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e BR-423População: 11.619 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 20/12/1963 Lei Estadual nº. 4.948Data Cívica: 01/01Dia de Feira: sábadoPadroeira: Nossa Senhora de Lourdes Festividades: Festa de Nossa Senhora de Lourdes, Festival da Lavoura, Vaquejada

Figura 15: Município de Calçado com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 48: Cartilha Agreste Meridional

A formação do distrito de Calçado iniciou durante o século XIX a partir de um povoado formado na fazenda do Senhor Bernardino Pedra. Nesta fazenda havia um boi preto com patas brancas, o que dava a impressão de que o boi estava calçado. O animal foi apelidado de Boi Calçado. Dado a este curioso fato, o povoado da fazenda, em 1911, quando elevado à categoria de vila, denominou-se de Calçado. A vila Calçado pertencia ao Município de Canhotinho, sendo desmembrada em 20 de dezembro de 1963 pela Lei Estadual nº 4948. Contudo, apenas em primeiro de janeiro de 1964 foi criado o Município de Calçado, composto por um distrito Sede e povoados de Olho d'Água dos Pombos, Santa Rita e Riacho Dantas.

Breve Histórico

IgrejaIgreja Matriz de Nossa Senhora de LourdesIgreja Assembléia de Deus Igreja Batista Igreja Universal do Reino de Deus

Edifício Urbano IsoladoAçougue PúblicoCasarão de Rafael PastorCasa de Dona Nega e Daniel Casa de Dona Marquinha e seu LeopoldoBiblioteca Pública

CapelaCapela Nossa Senhora Auxiliadora - Sítio do Meio Capela São José - Sítio Melancias Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Sítio Pitombeiras

Capela Nossa Senhora Aparecida - Sítio Mocós Capela Sagrado Coração de Jesus - Sítio Marrecas Capela Santa Rita de Cássia - Povoado Santa Rita Capela São João - Povoado Riacho Dantas Capela Nossa Senhora do Carmo - Sítio Várzea do Gado

Engenhos e Casas de FarinhaCasas de farinha (Zona Urbana - COHAB)

Bens Materiais

46

Figura 16: Igreja Matriz de Calçado

Page 49: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Grupo de Pastoril

Grupo Teatral

Quadrilhas

Vaquejada

Blocos carnavalescos

Grupo de Reisado

Saberes e Modos de Fazer

Comidas de Milho

Buchada

Feijoada

Beiju

Celebrações

Festa de Nossa Senhora Auxiliadora - Sítio do Meio

Festa de São José - Sítio Melancias

Festa de Nossa Senhora Perpétuo Socorro - Sítio

Pitombeiras

Festa de Nossa Senhora Aparecida - Sítio Mocós

Bens Imateriais

Estádio Municipal Rafael Pastor dos Santos

Quadra Municipal de Esportes

Pedra do Mocós - Sítio Mocós

Cachoeira da Pitombeira - Sítio Pitombeiras

Atrativos e recursos naturaisFesta do Sagrado Coração de Jesus - Sítio

Marrecas

Festa de Santa Rita de Cássia - Povoado Santa Rita

Festa de São João - Povoado Riacho Dantas

Festa de Nossa Senhora do Carmo - Sítio Várzea do

Gado

Festival da Lavoura

Festa de Emancipação Política

Festa de Nossa Senhora de Lourdes

Festas de Santo Antônio, São João e São Pedro

Natal iluminado

Lugares

Feira Livre

Praça Nossa Senhora de Lourdes

Praça Antônio Tavares

Edificações

Biblioteca Pública Municipal

Biblioteca Comunitária

Núcleo de Cultura Clarice Barbosa

47

Equipamentos ou espaços de lazer

Page 50: Cartilha Agreste Meridional

Canhotinho

Distância da capital: 223,2 kmAcesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, PE-170 e BR-104.População: 24.847 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 02/10/1890 Decreto Estadual nº 21Data Cívica: 02/10Dia de Feira: sábadoPadroeiro: São Sebastião (23/01)Festividades: Festa de São Sebastião, Carnaval, festas juninas e Natal

Figura 17: Município de Canhotinho com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 51: Cartilha Agreste Meridional

A formação do distrito de Canhotinho iniciou durante o século XIX, quando dois irmãos religiosos construíram uma capela em homenagem a São Sebastião. Ao redor da capela foram erguidas casas que originaram o povoado próximo ao rio local. Um deles se estabeleceu mais ao norte do rio, em um lugarejo chamado Canhoto. Este ficou conhecido por Canhoto, que mais tarde transferiu o nome ao rio. O outro irmão, que era de estatura baixa e morava no outro extremo do Rio Canhoto foi apelidado de Canhotinho. Em 1882, foi criada pela Lei provincial de nº 1.706 a freguesia de Canhotinho, pertencente ao município de São Bento do Una. No dia 2 de outubro de 1890, Canhotinho foi elevada à categoria de município, sendo construída sua sede pela Lei estadual de nº 607, de 14 de maio de 1903. Atualmente, o município é constituído pela sede e os distritos de Olho d'Água de Dentro e Paquevira.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz de São Sebastião

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição

Igreja Presbiteriana

Edifício Urbano Isolado

Casarão de Dona Armanda Holanda

Casa de Tiburtino

Mercado Público

Prédio da Delegacia

Prédio da Escola Dom Expedito Lopes

Prédio da Prefeitura

Centro Cultural – Antiga Estação de Trem

Casarões dos irmãos Motta

Bens Materiais

49

Poço-verde

Pingadeira

Toca dos Ossos

Atrativos e recursos naturais

Formas de Expressão

Cavalgadas

Cavalhadas

Vaquejadas

Banda de Pífano

Bens Imateriais

Page 52: Cartilha Agreste Meridional

Bacamarteiros

Grupo de Capoeira

Saberes e Modos de Fazer

Bode guisado

Buchada

Galinha caipira

Xerém

Beiju

Doces

Comidas de Milho

Cipó (balaios, cestas)

Taboca (peneiras)

Barro (panelas, jarras)

Junco (esteiras, cangalhas)

Madeira (esculturas, móveis)

Celebrações

Festa de São Sebastião

Festa de Santana

Festa de Nossa Senhora da Conceição

Festa de São José

Festejos Juninos

Aniversário da Cidade

Missa do Vaqueiro

Lugares

Feira Livre

Praça Padre Antônio Callou de Alencar

Praça Padre Josias

Praça Sizenando Lyra

Equipamentos ou espaços de lazer

Biblioteca Municipal Eraldo Gueiros Leite

Estádio José Maria de Freitas

Ginásio da Escola Edite Porto de Barros

Clube Intermunicipal de Canhotinho

Quadra de Esportes Eraldo Gueiros Leite

50

Praça Clóvis Vital

Parque de Eventos

Edificações

Centro Cultural de Canhotinho

Figura 18: Canhotinho

Page 53: Cartilha Agreste Meridional

Capoeiras

Distância da capital: 252,7 km Acesso Rodoviário: BR-101, BR-423e BR-424 População: 19. 337 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 21/12/1963, Lei estadual nº 4.998Dia de Feira: sexta-FeiraPadroeiro: São José Festividades: Carnaval, Festa juninas

Figura 19: Município de Capoeiras com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 54: Cartilha Agreste Meridional

O nome Capoeiras é de origem indígena e provém do vocábulo Capoeirã, que é relativo a "mato-frio",

tendo recebido a modificação para Capoeiras em um momento posterior da sua história. Conforme

Lei Municipal de 21 de dezembro de 1901 foi criada a vila de Capoeiras, ficando como um dos distritos

de São Bento do Una. A localidade foi elevada à categoria de município com a denominação de

Capoeiras, em 1963, desmembrando-se, então, da sua antiga sede. Administrativamente, o

município é formado pelo distrito sede e pelos povoados de Maniçoba, Ponto Alegre e Riacho do Me.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz de São José

Edifício Rural Isolado

Casa do Fundador de Maniçoba - Povoado de

Maniçoba - Zona Rural

Bens Materiais

52

Cachoeira das Cabras – Sítio Boa Vista

Nascente do Rio Una – Sítio Piado

Espaço e Equipamento Urbano

Cacimba do Pau - Sede

Reserva Étnica

Comunidade Remanescente de Quilombo do Imbé

Atrativos e recursos naturais

Page 55: Cartilha Agreste Meridional

53

Formas de Expressão

Quadrilhas - Asa Branca, Água na Boca

Pastoril Jesus Menino - Povoado de Maniçoba

Reisado da Maniçoba - Povoado de Maniçoba

Banda de Pífano do Imbé - Sítio Imbé

Cantoria de Viola - Povoado de Maniçoba

Aboiadores

Banda de Música Municipal

Saberes e Modos de Fazer

Chouriço (doce de sangue de porco)

Beiju

Crochê - Povoado de Maniçoba

Artesanato em madeira

Balaio de cipó

Gaiola

Celebrações

Festa de São José - Padroeiro da cidade - Sede

Carnaval

Festa dos Estudantes

Romaria de Frei Damião - 30 de maio - Serra do Quati

Derradeiro de Maio - Povoado de Maniçoba

Festejos Juninos

Missa do Vaqueiro - setembro - Sede

ExpoLeite (outubro)

Emancipação Política - 21 de dezembro

Vaquejada

Corrida dos Pedestres - junho - Sede

Corrida dos Jericos - junho - Sede

Bens Imateriais

Cavalgada do Sítio Gurjão - dezembro

Feira do Queijo - Sede

Feira do Gado - Sede

Lugares

Estátua de Frei Damião - Serra do Quati

Espaço Canto da Viola - Povoado de Maniçoba

Biblioteca Municipal - Sede

Parque de exposições e Feira de Animais

Manuel Reilo Sila - Sede

Equipamentos ou espaços de lazer

Figura 04: Capoeiras

Page 56: Cartilha Agreste Meridional

Correntes

Distância da capital: 257,7 kmAcesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, PE-187 e BR-424População: 16.686 habitantes (fonte IBGE – 2009)Data de fundação: 26/07/1848 Lei Provincial nº 204Dia de Feira: sábadoPadroeira: Nossa Senhora da Conceição (08/12) Festividades: Festas juninas, Carnaval, Corrieta, Festa do Estudante, Festa do Vaqueiro, Emancipação Política e São Sebastião

Figura 21: Município de Correntes com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 57: Cartilha Agreste Meridional

Em 1826, o português Antônio Machado Dias, abastado fazendeiro que residiu no local onde hoje é a

cidade de Correntes, fez construir uma igreja dedicada ao santo de seu nome. Esse fato, gerador da

criação de muitas povoações no Brasil, atraiu grande número de pessoas que foram se agrupando

em torno do templo, formando a povoação que tomou o nome de Barra de Correntes,

posteriormente chamada de Correntes. Em 26 de julho de 1848, a Lei Provincial nº 204 elevou o

povoado de Correntes à categoria de vila a qual foi anulada em 30 de maio de 1849 pela Lei Provincial

nº 1.423 que recriou a vila, com a denominação de Vila da Conceição, e criou no mesmo lugar a

freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Correntes, tendo como sede a nova vila. A reinstalação

ocorreu em 27 de agosto de 1883. Correntes foi constituído em município autônomo em 12 de abril

de 1893, com base no artigo 2º das disposições gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos

Municípios), de 3 de agosto de 1892. A Lei Estadual nº 991, de 1º de julho de 1909, elevou a sua sede à

categoria de cidade. A origem do nome vem de um rio que possui três nascentes, por isso batizado de

como Rio das Correntes.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Hotel Santa Sófia

Prédio da Prefeitura Municipal - Palácio Nivaldo Lúcio de Oliveira

Cine Teatro Carlos Gomes - Câmara Municipal de Vereadores

Prédio dos Correios e Telégrafos

Prédio da antiga Cadeia Pública

Prédio da Secretaria de Educação

Instituto Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Bens Materiais Prédio da Antiga Escola Municipal Silveira Ramos - Casa do artesão Sebastião Simplício da Silva (Tião do Boi)

Casarão da Senhora Neusa Veras

Casarão do Senhor Etevaldo Zacarias

Casarão da Senhora Izaura

Sobrado do Senhor Francisco Siqueira Campos

Sobrado do Senhor Givaldo Tenório

Casa do Senhor José Clóvis Monteiro de Vasconcelos

Casa do Senhor Luiz Brandão

Casa da Senhora Maria Renilda

Casa do Senhor Odácio Barbosa

55

Page 58: Cartilha Agreste Meridional

56

Casa do Senhor Neco Firmino

Casa do Senhor Ivanildo Teixeira

Casa do Senhor Ivan Souto Pedrosa

Casa do Senhor Marcelo de Azevedo Vasconcelos

Casa da Avenida Raimundo Calado

Casa do Senhor Deraldo Camelo

Casa da Senhora Eurídice de Deus Camelo

Casa do Senhor Flávio Duarte

Casa do Senhor Roosevelt Amaral

Casa da Rua João Pessoa

Casa do Senhor Fernando Camêlo

Casa do Senhor Marcos José e Silva

Casa do Senhor Zezinho de Angelita

Casa do Senhor José Ivlissias da Silva

Casa da Senhora lsneide Camelo

Casa do Senhor Ailton Santana da Silva

Casa do Senhor José Jacinto

Casa de Dr. Paulo Azevedo

Igreja

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Capela

Capela de São Sebastião - Bairro da Baia

Capela de São José - Alto de São Jose

Capela de São Francisco - Rua 7 de Setembro

Capela de São Sebastião - Sítio Lages

Capela de São Sebastião - Povoado de Pau Amarelo

Capela de São Sebastião - Distrito de Poço

Comprido

Capela de São Sebastião - Povoado de Olho d'Água

dos Goes

Capela de Santo Antônio - Sítio Timbó

Capela de Santo Antônio - Sítio Boi

Capela de Santa Luzia - Loteamento Salgadinho

Conjunto Urbano

Casario da Praça da Conceição

Edifício Rural Isolado

Casarão da Senhora Josefa Lúcio - Sítio Timbó

Casa do Senhor Manoel José da Costa - Povoado

de Pau Amarelo

Casa da família Vaz Costa - Povoado de Pau

Amarelo

Casa do Senhor Epaminondas Azevedo -

Distrito de Poço Comprido

Frontal da Escola Municipal Cursino Jacobina -

Distrito de Poço Comprido

Indústria Artesanal

Engenho Gravatá - cachaça, rapadura e batida

Casa de Farinha Comunitária do Povoado Olho

d`Água dos Goes

Casa de Farinha comunitária - Sítio São João

Casa de Farinha - Sítio Capivara

Engenho

Engenho Gravatá - Sítio Gravatá

Page 59: Cartilha Agreste Meridional

57

Formas de Expressão

Companhia das Artes

Cangaceiros

Quadrilhas

Reisado

Boi

Ciranda

Pastoril

Maracatu

Carnaval

Festa Junina

Corrieta

Capoeira

Banda de Pífano

Blocos Carnavalescos

Saberes e Modos de Fazer

Escultura em Madeira

Cestaria em Palha

Balaio de Cipó

Cestas de Cipó

Bens Imateriais

Peneiras Artesanais

Tapeçaria

Fuxico

Customização em Sandálias Havaianas

Flores de fita

Sol e sereno

Bordados

Tricô

Crochê

Esteiras de Junco

Panelas de Barro

Gaiolas

Pintura em tecido

Couro - celas, arreios e chicotes

Pintura em tela

Chocolates Artesanais

Miniaturas - em pedra, madeira e ferro

Doces Variados

Buchada

Bolos Variados

Galinha de Capoeira

Sarapatel

Comidas Típicas - período junino

Pirão de Pitu

Rapadura

Licores

Tapioca

Cocadas diversas

Queijo de manteiga e de coalho

Chocolates caseiros

Cachaça de Cabeça

Cachaça temperada

Cachaça artesanal

Cachoeira do Senhor Dida

Cachoeira do Roncador

Serra Lisa - divisa com Estado de Alagoas

Cachoeira da Escada - divisa com o Estado de Alagoas

Atrativos e recursos naturais

Page 60: Cartilha Agreste Meridional

Celebrações

Festa de Santa Luzia - Pau-amarelo, Bairro da Baia,

Olho d'Água de Góes e Poço Comprido

Festa de São José - Alto de São José

Festa de São Sebastião - Bairro da Baia

Festa de São Sebastião - Povoado de Pau Amarelo

Festa de São Sebastião - Distrito de Poço Comprido

Festa de Nossa Senhora da Conceição - Distrito de

Poço Comprido

Festa de São Sebastião - Povoado de Olho d'Água

dos Goes

Festa do Sagrado Coração - Povoado de Olho d'Água

dos Goes

Missa do Vaqueiro

Aniversário da cidade

Festa de Reis - Sede do Município

Concerto na Macuca

Ciclo Junino - Junho

Forró de Candeeiro - Fazenda Macuca

Festa de Emancipação Política - 27 de Agosto

(Desfile Cívico)

Circuito das Águas - Período da Corrieta

Festa da Padroeira - 08 de Dezembro (Nossa

Senhora da Conceição)

Festa do Estudante

Festa do Vaqueiro

Lugares

Parque de Vaquejada - Rua do Senhor Roberto

Severo

Parque de Vaquejada de Saulo Zacarias

Parque de Vaquejada do Município das Correntes

Coreto da Praça da Conceição

Coreto da Praça Olímpio Carapeba

Coreto do Bairro da Baia

Praça Nossa Senhora da Conceição

Praça Hercílio Victor

Praça Pedro Alves Carmelo

Edificação

Biblioteca Pública Municipal Ananias Calado

58

Page 61: Cartilha Agreste Meridional

Ponto de Cultura Boi da Macuca - Fazenda Macuca

Clube Associação Atlética Banco do Brasil

Recordação Futebol Clube

Auditório da Casa José Ximenes de Araújo

Centro de Convivência Para Idosos Marly Sarney

Clube Municipal de Poço Comprido

Secretaria de Cultura Turismo e Desportos

Clube dos Amigos

Quadra Municipal José de Branca

Quadra Esportiva - Distrito de Poço Comprido

Quadra Esportiva - Povoado de Pau Amarelo

Quadra Esportiva - Povoado de Olho D´Água dos Goes

Quadra Esportiva - Escola Jandira Pedrosa

Quadra Esportiva - Escola Dr. Antenor Alves Pedrosa

Quadra Esportiva - AABB

Campo de Futebol A Correntina

Campo de Futebol Beira Rio

Campo de Futebol da AABB

Equipamentos ou espaços de lazer

59

Figura 22: Correntes

Page 62: Cartilha Agreste Meridional

Garanhuns

Distância da capital: 331,1 km Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177População: 26.735 habitantes (IBGE - 2009) Data da Fundação: 31/12/1958Dia da feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora Mãe dos Homens Festividades: Carnaval, festas Juninas e Natal.

Figura 23: Município de Garanhuns com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 63: Cartilha Agreste Meridional

Remontam ao século XVII as primeiras penetrações nas terras do atual Município de Garanhuns,

primitivamente habitadas, presume-se, por um ramo dos índios Cariris. Fugindo provavelmente do

jugo holandês e da escravidão, brancos e negros iniciaram o povoamento da região. Posteriormente,

novas levas de escravos foragidos estabeleceram-se nos brejos, em aldeamentos esparsos. Em

1658, o mestre-de-campo Nicolau Aranha Pacheco, o capitão Cosmo de Brito Cação, Antonio

Fernandes Aranha e Ambrósio Aranha de Farias obtiveram de André Vidal de Negreiros, então

Governador da Capitania de Pernambuco, uma sesmaria de 20 léguas de terras, em dois lotes, um

nos campos dos Garanhuns e outro no Panema. Na sesmaria dos Garanhuns, fundou-se uma fazenda

com a denominação de Sítio do Garcia, no local onde hoje se encontra a sede do Município. Em 1704,

a Tapera do Garcia foi comprada pelo Coronel Manoel Pereira de Azevedo, passando vários anos mais

tarde, por motivo de morte deste, a ser administrada por sua viúva, D. Simoa Gomes de Azevedo,

figura em torno da qual há um misto de lenda e história. A ela se deve a doação de um trecho de terras

de meia légua em quadro à Confraria das Almas da Matriz de Garanhuns, no local onde

posteriormente se construiu a cidade. Sobre a palavra Garanhuns, há muita controvérsia. Segundo o

Professor João de Deus Oliveira Dias, o nome tem origem em uma tribo cairu, da raça cariri ou quiriri

que habitava a serra no começo da colonização, "que pela corruptela típica deu Guiranhu ou

Unhannhu, de Guirá-Guará, ave vermelha pernalta, aquática (guara rubra-Linneu) e Anhu ou anhun-

anum, pássaro preto, crotófago (Crotophaga ani Marcgrave) que habitava o vale do Rio Mundaú,

perto da sua nascente, local da primitiva aldeia". Convém ainda notar que a serra de Garanhuns era

conhecida pelo nome da tribo garanhuns, de origem cariri, que a habitava. Garanhuns é comumente

conhecida como a Suíça Pernambucana, por conta das suas baixas temperaturas, tanto no período

do inverno quanto do verão.

Breve Histórico

61

Page 64: Cartilha Agreste Meridional

62

Edifício Urbano Isolado

Casa do Barão do Café

Castelo de João Capão

Mosteiro de São Bento

Palácio Celso Galvão - Prefeitura

Seminário São José

Igreja

Igreja de Nossa Senhora do Timbó

Igreja de Santo Antônio

Santuário da Mãe Rainha

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Elemento escultórico

Relógio de Flores - Praça Tavares Correia

Cristo do Magano

Edifício Público

Estação Ferroviária

Reserva Étnica

Comunidade Remanescente de Quilombo de Castainho

Bens Materiais Bens Imateriais

Formas de Expressão

Reisado Nordestino

Samba do coco do Castainho

Zubumba do Castainho

Saberes e Modos de Fazer

Buchada

Licores

Artesanato em sisal

Artesanato em Cabaça

Artesanato em Madeira

Esculturas em seixos

Objetos em osso, chifres e sementes

Celebrações

Festival de Inverno

Festa de São Sebastião

Aniversário da Cidade - 4 de Fevereiro

Figura 24: Relógio de Flores - Garanhuns

Alto do Columinho

As Sete Colinas

Atrativos e recursos naturais

Page 65: Cartilha Agreste Meridional

Equipamentos ou espaços de lazer

Estádio do Sete de Setembro

Estádio Gerson Emeri de Freitas

Ginásio do SESC

Ginásio da Escola Padre Acobar Valença

Ginásio do Colégio 15 de Novembro

Ginásio do Colégio Santa Sofia

63

Figura 25: Monumento - Garanhuns

Lugares

Parque Ruber Van Der Linder - Pau Pombo

Parque Euclides Dourado - Eucaliptos

Esplanada Cultural Guadalajara

Parque de Exposição de animais João

Pessoa Guerra

Parque Galego Barros

Parque Vaquejada Meridional

Santuário de São Cristóvão e Via Sacra

Edificações

Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti

Espaço Cultural Luiz Jardim

Museu Memória de Garanhuns

Casa do Artesão

Centro de Alimentos e Produtos Artesanais

Museu Latino Americano

Sala da Memória do Transporte do Trânsito

Casa da Cultura

Page 66: Cartilha Agreste Meridional

Iati

Distância da capital: 286, 2 kmAcesso rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177 e BR-423População: 17,733 habitantesData a Fundação: 20/12/1963, Lei estadual nº 4.995 Dia de feira: quinta-feiraPadroeiro: São Paulo ApóstoloFestividades: São Paulo, Aniversário da Cidade e Festa Juninas.

Figura 26: Município de Iati com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 67: Cartilha Agreste Meridional

Considerando a situação do negro e as invasões ao Quilombo de Palmares, no século XVII, muitos

negros fugiram e refugiaram-se em diversas regiões do Estado de Pernambuco. No local

conhecido como Açude Velho no Sítio Federação, situado na atual Iati, fundaram um Mucambo,

que em dialeto quibundo (língua de alguns negros vindos da África), com o prefixo "um" e

acréscimo de Kambu, significa esconderijo, conto de escravos na floresta, quilombo, choça, casa

velha, entre outros vocábulos quilombo. O elemento que deu origem ao nome Iati deriva de um

termo indígena que significa “casa nova” e surgiu da influência dos índios Carijós e Tupiniquins,

localizados nas Serras dos Cavalos e Comunati no município de Itaíba, que outrora fez parte do

município de Águas Belas e, deste último município ao emancipar-se em 14 de agosto de 1964,

recebeu o nome de Iati deixando para trás o mucambo.

Breve Histórico

Edifício Urbano IsoladoPrédio da Prefeitura - Sede

IgrejaIgreja de São Paulo Apóstolo - SedeIgreja de São José - Bela VistaIgreja de São Miguel - Tancredo NevesIgreja Santa Rosa - Santa RosaIgreja Coração de Jesus - Sítio AzevémIgreja Presbiteriana - SedeIgreja Batista - SedeIgreja Batista Moriá - SedeIgreja da Assembleia de Deus - SedeIgreja Universal do Reino de Deus - Sede

Bens Materiais

CapelaCapela Padre Cícero

Engenhos e Casas de FarinhaCasas de Farinha – Sítio Azevém (Povoado de Tancredo Neves e Povoado de Santa Rosa)

Sítio ArqueológicoPedra Pintada - Boi Branco (gravuras rupestres)

Atrativo e Recursos NaturaisCachoeira Serra do Frio – divisa de Iati com SaloáRemanescente de Mata Atlântica (trilha ecológica) - Sítio Grotão

65

Page 68: Cartilha Agreste Meridional

Serra do Prata Pedra do Negro - Sítio Baixa da Negra

Reserva ÉtnicaComunidade Remanescente de Quilombo

Festa do Padroeiro São Paulo (janeiro) - SedeFestejos JuninosFesta de Emancipação Política - 14 de agostoFesta de São José - Padroeiro de Bela Vista

LugaresPraça Odete Tenório AlvesPraça Padre Cícero

Eventos CulturaisCorrida de fogueira Vôo LivrePratica de rapelPega de BoiFeira agropecuáriaFeira de artesanatoEvento de Motocross (agosto)Expoleite - Sítio Boi Branco (agosto)

Centro Municipal de Atividades CulturaisCentro Múltiplo UsoEstádio Municipal de Futebol Anselmo LeiteGinásio Municipal do Educandário Torquato SoaresMotódromo Eduardo MarinhoQuadra de Esportes Santa TerezinhaParque NaiaraAras Josefa Tenório - Sítio Baixa dos PorcosPátio de Eventos Maria Tenório

Atrativos e recursos naturais

66

Bens Imateriais

F0rmas de ExpressãoGrupo de Capoeira Roda de FogoGrupo Teatral Flor do Mucambo

Saberes e Modos de FazerBuchada de CarneiroPirão de Galinha CaipiraDoce de PinhaDoce de FacheiroFeijoadaBeijuCapim de taboaVassoura de palhaCipóCrochêsBordados

CelebraçõesFesta de São Miguel (setembro) - Padroeiro do Povoado de Tancredo NevesFesta de Santa Rosa (agosto) - Padroeira do Distrito de Santa Rosa

Equipamentos ou espaços de lazer

Page 69: Cartilha Agreste Meridional

Itaíba

Distância da capital: 331,1 kmAcesso Rodoviário: BR-101, PE-126, PE-177, BR-423 e PE-300População: 26.735 habitantes (IBGE - 2009) Data da Fundação: 31/12/1958Dia da feira: sábado Padroeira: Nossa Senhora Mãe dos Homens Festividades: Carnaval, festas Juninas e Natal.

Figura 27: Município de Itaíba com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 70: Cartilha Agreste Meridional

Segundo dados históricos consignados no Dicionário Corográfico, de Sebastião Galvão, a localidade,

no começo deste século, contava com 50 casas e possuía uma capelinha dedicada a Nossa Senhora

da Conceição. A partir de 1905, a região recebeu o nome de Pau Ferro e era subordinada ao município

de Água Belas, sendo suas terras apropriadas para a criação de gado e culturas agrícolas. Itaíba, o

topônimo atual do município, é de origem indígena e significa árvore leguminosa. A partir de 1938,

começa a ser denominado de Itaíba e, através do Decreto-lei nº 92, a sua denominação é modificada

para Itaíba. A localidade foi elevada à categoria de município com a denominação de Itaíba, pela Lei

estadual nº 3340, de 31 de dezembro de 1958, e desmembrado de Águas Belas. Em divisão territorial

datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Itaíba e Negras .

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens

Igreja O Brasil Para Cristo

Congregação Cristã do Brasil

Primeira Igreja Batista de Itaíba

Salão do Reino das Testemunhas de Jeová

Assembléia de Deus

Assembléia de Deus da Madureira

Igreja Adventista do 7.º Dia

Bens Materiais

68

Capela

Capela de Nossa Senhora da Assunção - Distrito

de Negras

Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro -

Povoado do Jirau

Cacimba das Bestas - Sítio Serra dos Cavalos

Reserva Étnica

Alto de Negras

Lagoa do Bento

Atrativos e recursos naturais

Page 71: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Quadrilha Renovação da Cacimba

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha As Virgens

Quadrilha Alegria da Lagoa

São Gonçalo

Samba de Coco

Reisado

Banda de Pífanos

Saberes e Modos de Fazer

Sarapatel

Buchada

Comidas típicas do milho (cuscuz, xerem,

canjica, pamonha, munguzá, bolos)

Biscoito de nata

Doce de leite

Doce de mamão

Doce de raiz de umbu

Doce de jaca

Doce de caju

Doce de banana

Umbuzada

Queijo Manteiga

Queijo Coalho

Queijo Mussarela

Queijos condimentados

Iogurte

Festejos Juninos

Festa de Reis - Povoado do Jirau

Aniversário da Cidade - 28 de Abril

Parque Jeová Barbosa - Fazenda Santa Maria

Parque Juliano Julião - Capoeira do Julião

Parque Gival Pichilau - Sítio Babões

Parque Saburá - Sítio Facão

Parque de Exposição Deputado Audálio Tenório;

CSI - Clube Social de Itaíba;

Ginásio Poliesportivo;

Casa de Show - Estrelão Dance;

Equipamentos ou espaços de lazer

69

Carnaval

Festa da Assunção - Distrito de Negras

Festa do Leite - Povoado Cachoeira Grande

Festa da Imaculada Conceição - Povoado Salgadinho

Festa de Santa Luzia

Festa da Padroeira de Itaíba - Nossa Senhora Mãe

dos Homens

Lugares

Praça de Eventos - Coronel Francisco Martins

Figura 28: Praça de N.S. da Conceição - distrito de Negras

Bens Imateriais

Page 72: Cartilha Agreste Meridional

Jucati

Distancia da capital: 217,6 kmAcesso rodoviário: BR-232 e BR-423População: 10.500 habitantes (IBGE – 2009)Data de Fundação: 01/10/1991Dia de Feira: terça-feira Padroeira: Santa Terezinha Festividades: Santa Terezinha

Figura 29: Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 73: Cartilha Agreste Meridional

A localidade de Jucati ao passar para vila recebeu o nome de Pindorama, o qual denomina terra de

coqueiral ou campos de palmeira. Esta denominação foi artificialmente indicada por Couto

Magalhães que, segundo Aurélio Buarque de Holanda, representa o termo palmeiral e ainda quer

dizer “Brasil”, visto que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil desembarcando em zona marítima

coqueiral. Ainda como vila, teve seu nome de Pindorama substituído pelo nome de Jucati em 1931,

pela interferência do Dr. Mauro Melo, nome designativo de termo pedregoso, argila forte a toda

prova de tempo. Em sua periferia, na época, além de caatinga havia bastante pau-ferro, que também

é chamado Jucá, altamente medicinal, rico em iodo e tanino vegetal. Passando por diversas

denominações como Ouricuri e Pindorama, em 1943, o distrito chega então a ser denominado de

Jucati. Em 1958, ele se desmembra do município de Angelim sendo agora subordinado ao município

de Jupi. Somente em 1991 tornou-se um município independente.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Mercado Público Municipal - Sede

Biblioteca Pública Municipal - Sede

Igreja

Matriz Santa Terezinha - Sede

Capela

Capela de Nossa Senhora das Neves - Vila Neves

Bens Materiais

71

Engenhos e Casas de Farinha

Fábricas de Farinha - Sede

Fábricas de Farinha - Vila Neves

Açude da Barragem JucatiBarragem das NevesCachoeira do Riacho - Sítio Pracinha

Atrativos e recursos naturais

Page 74: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Grupo Cultural Imaginário Popular

Saberes e Modos de Fazer

Buchada

Galinha Cabidela

Cocada

Comida de milho

Doce de mamão

Pé-de-moleque

Bolo de mandioca

Tricô

Crochê

Vagonite

Macramê

Bordado em tecido

Pintura de Tela

Pintura em tecido

Celebrações

Festa de Santa Terezinha - Padroeira (janeiro)

Festa de Nossa Senhora das Neves (setembro) - Sede

Festejos Juninos

Emancipação da Cidade - 01 de outubro

Festa do Dia do Folclore - 18 a 22 de agosto

Vaquejada - Sítio Jucati

Lugares

Praça Santa Terezinha - CentrooFeira livre - 1 de outubro

Bens Imateriais

72

Eventos Culturais

Vaquejada - Parque Santa Terezinha (dezembro)

Equipamentos ou Espaços de Lazer

Estádio de Futebol José Eloi Peixoto - Sede

Parque de Vaquejada Santa Terezinha - Sítio Jucati

Equipamentos ou espaços de lazer

Figura 30: Jucati

Page 75: Cartilha Agreste Meridional

Jupi

Distância da capital: 207,6 kmPopulação: 13.628 habitantes (IBGE 2009)Data de fundação: 31/12/1958Dia de Feira: sexta-FeiraPadroeira: Nossa Senhora do RosárioFestividades: Carnaval, festas juninas e Natal

Figura 31: Município de Jucati com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 76: Cartilha Agreste Meridional

Seu nome teria se originado da palavra Yupi, que significa Espinho Agudo. Enquanto povoado, Jupi permaneceu atrelado ao município de Brejo da Madre de Deus e, enquanto distrito, esteve vinculado às cidades de São Bento do Una, Canhotinho, Palmerina e Angelim, tornando-se independente no ano de 1958.

Breve Histórico

Igreja

Igreja de São Joaquim

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Capela

Capela de Santa Rita de Cássia

Formas de Expressão

Samba de coco do Sítio Cachoeira

Grupo folclórico Acauã

Quadrilhas

Saberes e Modos de Fazer

Bolo de mandioca

Doce de leite com mamão

Comidas de milho

Sarapatel

Artesanato em couro (celas, arreio, chicote)

Artesanato em madeira

Artesanato em palha (cestas, vassouras)

Crochê

Celebrações

Festa de Nossa Senhora do Rosário

Festa de Santa Rita de Cássia

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Bens Materiais

Mata da Serra

Lagoa Salgada

Pedra Botija

Atrativos e recursos naturais

Bens Imateriais

74

Page 77: Cartilha Agreste Meridional

75

Lugares

Praça Nossa Senhora do Rosário

Estádio futebolístico Teixeirão

Quadra Esportiva Municipal

Equipamentos ou espaços de lazer

Figura 32: Apresentação cultural na Praça do Rosário - Jupi

Page 78: Cartilha Agreste Meridional

Jurema

Distância da capital: 204,1 kmAcesso Rodoviário: PE 153, PE 270, BR 423, BR 232 ( via Lajedo)População: 15.552 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 11/09/1928 Lei Estadual nº 1.931Data Cívica: 11/03Dia de Feira:sábado Padroeira: Nossa Senhora da ConceiçãoFestividades: Festejos Juninos, Santo Antônio, Festas do Caju, da Castanha e do Maracujá.

Figura 33: Município de Jurema com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 79: Cartilha Agreste Meridional

Uma das secas que castigaram o Nordeste, a de 1840, trouxe consigo alguns imigrantes da região de Piancó, localizada na Paraíba, para o Estado de Pernambuco. O Sr. José Pedro de Araújo, líder dessa caminhada, fixou-se em território não habitado, entre a caatinga e os brejos da mata. Junto a sua residência, mandou construir uma capela e colocou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Não demorou a se espalhar a notícia dessa nova terra e consequentemente outras pessoas foram ao encontro de oportunidades tão raras em tempos de seca. Esse local com grande quantidade de juremais (árvore) foi logo chamado de Jurema. Administrativamente, o município possui dois distritos: Jurema e Santo Antônio das Queimadas.

Breve Histórico

Edifício urbano Isolado

Mercado Público Municipal - Praça da Conceição

Delegacia de Polícia - Centro

Câmara Municipal de Vereadores

Elemento Escultórico

Coreto-Praça da Conceição

Igreja

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição,

situada à Praça da Conceição

Igreja de Santo Antonio - Queimadas (1º Distrito)

Capela

Capela de São Pedro - Povoado de Mócos

Capela de São Sebastião - Centro

Engenhos

Engenho Bananeiras - Sítio Bananeiras

Bens Materiais

77

Serrote - Sítio do Serrote (zona rural)

Barragem - Sítio Freixeiras

Açude Público Municipal

Atrativos e recursos naturais

Page 80: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Bacamarteiros

Banda de pífanos de Seu Luiz Estevão -

Queimadas - 1º Distrito

Ciranda

Pastoril

Saberes e Modos de Fazer

Crochê

Bordados

Confecção de tapetes com material reciclável

Quadro de vidro e cerâmica

Quadro com Mosaico em vidro

Bordado vagonite

Pintura em tela

Literatura de Cordel

Buchada

Galinha de capoeira com xérem

Sarapatel de porco

Mocotó

Tapioca

Doces e bolos de mandioca e milho

Queijos manteiga e coalho

Manteiga de garrafa

Celebrações

Procissão do Senhor Morto

Festa do Caju (janeiro)

Festas dos Santos Reis (janeiro) - Vila de Santo

Antônio das Queimadas

Festejos Juninos

Festa de Nossa Senhora da Conceição - 1 a 8 de

Dezembro

Festa dos Cachimbos (fevereiro) - Sítio Santa

Rosa - povoado dos Cachimbos

Festa de Santa Luzia (13 de dezembro) - Vila

Santa Luzia

Festa de São Sebastião (janeiro) - Sede

Comemoração/Vivência do mês Mariano - Mês

de Maio

Aniversário da Cidade - 11 de Setembro

Vaquejada - Sítio Budunga

Cavalhada - Sítio Esperança

Lugares

Feira livre - sábados e domingos no 1º distrito

Cais - Centro

Edificações

Biblioteca Pública Municipal

Biblioteca Ler é Preciso - situada no 1º Distrito

Bens Imateriais

78

Page 81: Cartilha Agreste Meridional

Ginásio de Esportes Correião - Vila da Cohab

Estádio de Futebol Cordeirão - Sede

Equipamentos ou espaços de lazer

79

Figura 34: Igreja Matriz - Jurema

Page 82: Cartilha Agreste Meridional

Lagoa do Ouro

Distância da capital: 263,1 kmAcesso Rodoviário: PE-203, BR-424, BR-423População: 12.244 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 31/12/1958Dia de Feira: quarta- FeiraPadroeira: Nossa Senhora da ConceiçãoFestividades: Carnaval, festas juninas e Natal.

Figura 35: Município de Lagoa do Ouro com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 83: Cartilha Agreste Meridional

Em 1902, Lagoa do Ouro foi fundada pelo Capitão da Guarda Nacional Amador José Monteiro. Este solicitou um manifesto ao Conselho Municipal da Cidade de Correntes, município ao qual pertencia, para o funcionamento da primeira Feira. O nome Lagoa do Ouro remonta ao século XIX, quando surgiu a lenda que dizia que em um local próximo à região foram achadas pepitas ou barras de ouro, nas terras do Senhor João Alves da Silva, que ainda ficou conhecido como João do Ouro. O município na sua divisão territorial é constituído por dois distritos: Lagoa do Ouro e Igapó.

Breve Histórico

Edifício urbano isolado

Mercado Público Municipal

Colégio Municipal Jandira Pedrosa

Biblioteca Pública Estadual

Matadouro público

Cadeia Pública

Igreja

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição

Capela

Capela erguida no alto da Serra do Pedro

Bens Materiais

Serra do Pedro

Riacho da Palha

Rio Salgado

Riacho seco

Riacho das piabas

Rio Dunga

Rio das lavras

Atrativos e recursos naturais

81

Page 84: Cartilha Agreste Meridional

Saberes e Modos de Fazer

Buchada

Sarapatel

Pamonha

Feijão de coco

Galinha ao molho pardo

Cabidela

Feijão de corda

Carne de sol

Trajes típicos: vaqueiro e matuto

Objetos de couro

Barro

Bordado à mão

Carpintaria

Crochê

Tricô

Objetos de agave

Trabalho em cipó

Pintura a óleo

Celebrações

Festa de São Sebastião

Festa de Reis na Vila de Igapó (janeiro)

Festa de Nossa Senhora no Povoado de Campo

Alegre

Festa dos Cabeças no Sítio Salgado

Festa de São Cristovão na Rua do Matadouro

(julho)

Cavalgada da Serra

Carnaval

São João

São Pedro

Natal

Missa do vaqueiro

Ouro Fest - Aniversário da Cidade (março)

Lugares

Praça da Conceição

Edificações

Biblioteca Pública Estadual

82

Figura 36: Arquitetura Eclética - Lagoa do Ouro

Bens Imateriais

Page 85: Cartilha Agreste Meridional

Lajedo

Distância da capital: 192,1 kmAcesso Rodoviário: BR-423 e BR-232 (via São Caetano)População: 34.809 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 24/12/1948 Dia de Feira: quarta-FeiraPadroeiro: Santo AntônioFestividades: Carnaval, festas juninas, Natal e São Sebastião.

Figura 37: Município de Lajedo com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 86: Cartilha Agreste Meridional

Sua fundação data do ano de 1852. Nessa época era apenas uma propriedade denominada Lajeiro e pertencia ao Sr. Vicente Ferreira da Silva. Os moradores indicam que a primeira casa da região foi construída por José Ferreira da Silva, conhecido como Barão Cazuza. Hoje esta casa é uma farmácia. Alguns anos depois o Barão construiu também uma Casa de Oração, tendo como orago Santo Antônio de Pádua. A denominação do município deu-se devido à existência de muitos lajeiros nas suas proximidades. Sua divisão territorial é formada pelo Distrito Sede.

Breve Histórico

Edifício urbano Isolado

Mercado Público Municipal

Casarão da Pensão Mucurana de Dona Di

Prédio da Antiga Prefeitura

Prédio do Antigo Cine-Teatro Santa Isabel

Prédio do Antigo Açougue

Igreja

Igreja Matriz de Santo Antônio

Capela

Capela de São Sebastião

Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Sítio Urbano

Povoado de Santo Inácio

Engenhos

Engenho Barreiros

Bens Materiais

Caldeirões de Pedras

Nascente “Nos Olhos D'água”

Riacho Doce

Mata das Velhas

Atrativos e recursos naturais

Formas de Expressão

Bacamarteiros

Banda de pífanos Esquenta Mulher

Banda de pífanos do povoado de Imaculada

Canadrilha

Grupo de dança do Projeto Aliança para o Futuro

Reisado

Bens Imateriais

84

Page 87: Cartilha Agreste Meridional

Saberes e Modos de Fazer

Tapioca

Doces

Carne de Sol

Celebrações

Festa de São Sebastião

Festa de Santo Antônio

Lajefeliz - carnaval fora de época

Lajeforró - festejos juninos

Aniversário da cidade - 19 de Maio

Lugares

Praça 19 de Maio

Praça Santo Antônio

Parque São José

Parque Espinho de Bola

Parque do Rancho Alegre

Edificações

Biblioteca Pública Municipal

Comercial Esport Clube

Centro Social Urbano

Centro de Convivência ao Idoso

Casa de show Millenium

Centro Cultural Joaquim Timóteo

Estádio Clementino Lima

Quadra do Colégio Normal

Quadra do Módulo Esportivo

Auditório Manuel Amaral

Auditório do Centro de Treinamento

Auditório Jornalista Manoel Amaral

Equipamentos ou espaços de lazer

85

Figura 38: Feira Livre - Lajedo

Page 88: Cartilha Agreste Meridional

Palmerina

Distância da capital: 252 kmAcesso Rodoviário: PE-187, PE-177, BR-423, BR-232População: 8.487 habitantes (IBGE – 2009)Data de fundação: 31/12/1958Dia de Feira: segunda-FeiraPadroeira: Nossa Senhora da ConceiçãoFestividades: Festas Juninas

Figura 39: Município de Palmerina com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 89: Cartilha Agreste Meridional

No início do século XIX, o local que hoje é o município de Palmeirina era uma propriedade agrícola

denominada de Pindoba. Devido à existência de palmeiras ao longo do Riacho Rochedo que banha a

cidade, originou-se o nome do município, Palmeira. Só em 1943, através do Decreto-lei de nº 952

passou a chamar-se de Palmeirina. O território do municipio é formado pelo Distrito Sede.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Prédio da escola Regina Pacis

Ponte que liga o centro à Rua Presidente João

Pessoa

Mercado Público Municipal

Igreja

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Igreja Presbiteriana

Capela

Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Capela de São Sebastião (Povoado Baixa Grande)

Sítio Urbano

Povoado Baixa Grande

Povoado Cachoeira Dantas

Engenhos e Casas de Farinha

Casa de Farinha no Sítio Chapéu de Palha

Casa de Farinha no sítio Coité

Edifício Rural Isolado

Casarão Sítio Inhumas

Bens Materiais

Serra de São Severino

Cachoeira do Rio Inhumas

Bica da Trilha

Atrativos e recursos naturais

87

Page 90: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Quadrilha Pindoba Nordestina

Orquestra Manuel Lafayette

Capoeira

Grupo Teatral Palmeirinarte

Coral da Terceira Idade

Bandas Marciais das Escolas Monsenhor Júlio de

Siqueira e Alonso Bernardo

Saberes e Modos de Fazer

Artesanato em cipó

Artesanato em madeira

Literatura de cordel

Rezadeiras

Parteiras

Galinha de cabidela

Buchada

Feijão tropeiro

Comidas de milho

Celebrações

Carnaval

Ciclo Natalino

Festas Juninas

Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição

(8 de dezembro)

Vaquejada

Cavalgada da Independência

Aniversário da cidade (31 de dezembro)

Lugares

Parque de Vaquejada Bruno Enéias

Feira Livre

Praça da Matriz

Edificações

Biblioteca José Maria de Miranda

Estádio Beira Rio

Auditório da Escola Monsenhor Júlio de Siqueira

Equipamentos ou espaços de lazer

88

Bens Imateriais

Figura 40: Capela de São Severino dos Ramos

Page 91: Cartilha Agreste Meridional

Paranatama

Distância da capital: 247,8 kmPopulação: 11.669 habitantes (IBGE – 2009)Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.944Data cívica: 02/02Dia de Feira: terça-feiraPadroeiros: São Luiz Gonzaga (22/02) e São Sebastião (20/01)Festividades: São Luis

Figura 41: Município de Paranatama com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 92: Cartilha Agreste Meridional

A sua origem remete ao antigo povoado de Serrinha, situado na região, nas proximidades da serra do

Catimbau. Sendo distrito de Garanhuns, o povoado é elevado à categoria de vila em 31 de março de

1938, com o nome de Itacoatiara, em referência a uma tribo que habitou aquela área em outros

tempos. Alguns anos mais tarde, em 1943, ganha o título de Paranatama, termo tupi que significa

“região dos rios”. Sua emancipação política acontece em 20 de dezembro de 1963. Atualmente o

município é formado pelo distrito sede e pelos povoados Brejo Velho e Campo Sujo.

Breve Histórico

Igreja

Igreja de São Luiz - Sede

Igreja de São José - Povoado Brejo Velho

Capela

Capela São Braz - Sítio Lage de Pedra

Sítio Urbano

Povoado Brejo Velho

Povoado Alto da Serra

Engenhos e Casas de Farinha

Casa de Farinha do sítio Olho d'aguinha

Sítio Arqueológico

Pedra do Navio (gravuras rupestres)

Bens Materiais

Mata da Serra do Maracujá

Mata do Catimbau

Mata Malhada do Cosmo e Timóteo

Pedra do Navio

Grota Funda - Sítio Poço Velho

Pedra da Gruta - Sítio / Mata do Maracujá

Cachoeira do Urubu

Atrativos e recursos naturais

Bens Imateriais

Formas de Expressão

Reisado Feminino (dezembro a março)

Bacamarteiros de Paranatama

Capoeira da Escola Narciso Correia

Reativação do Pastoril Estrela de Davi - Sede

90

Page 93: Cartilha Agreste Meridional

TEAP - Teatro Amador de Paranatama

Xaxado Maria Bonita

Quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas

Saberes e Modos de Fazer

Literatura de Cordel

Rezadeiras

Parteiras

Artesanato em crochê

Fuxico

Sandálias

Bordados

Queijo de Cabra - Associação das Mulheres do

Sítio Laginha

Produção de Mel - Associação Santa Clara

Celebrações

Aniversário da cidade - 20 de dezembro

Vaquejada - Circuito Regional

Festa de São Luiz

Festa de São José - Povoado de Brejo velho

(março)

Emancipação Política da Cidade (02 de

fevereiro)

Festas Juninas

Festival da Juventude Agricultora (junho)

Super MotoCross (fevereiro)

Trilha de Moto (novembro)

Cavalgada da Equipe Coelhos (junho)

Natal Cultural de Paranatama - corais, reisado

e pastoril (dezembro)

Lugares

Feira Livre

Praça João Correia de Assis

Parque de Vaquejada Santa Luzia

Edificações

Associação das Mulheres do Sítio Laginha de

Paranatama

Associação Heronildes Rufino - Sítio Lage de Pedra

Associação São Luiz

Associação Santa Clara (produtora de mel)

Associação Santa Emília

Associação Nossa Senhora da Aparecida

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paranatama

Quadra Poliesportiva de Paranatama

Balneário Meridional

Pista de MotoCross de Paranatama

Equipamentos ou espaços de lazer

91

Figura 42: Paranatama

Page 94: Cartilha Agreste Meridional

Pedra

Distância da capital: 255,4 kmAcesso Rodoviário: BR-424 e BR-232 (via Arcoverde)População: 20.788 habitantes (IBGE - 2009)Data de fundação: 13/05/1881Dia de Feira: quarta- FeiraPadroeira: Nossa Senhora da ConceiçãoFestividades: Carnaval, festas juninas, Nossa Senhora da Conceição e Natal.

Figura 43: Município de Pedra com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 95: Cartilha Agreste Meridional

As inscrições rupestres existentes no município são fontes que indicam as primeiras povoações ou

passagem de pessoas nativas desde os tempos pré-históricos. Em tempos modernos, o mais

antigo registro de povoamento deu-se a uma fazenda de criação pertencente ao capitão-mor

Manoel Leite da Silva. Logo, o capitão mandou construir uma capela dedicada à Nossa Senhora da

Piedade. Posteriormente, à imagem da virgem da Conceição se fixou na referida capela. A

denominação do município ocorreu devido à existência de uma pedra de 4000 metros de

circunferência por 600 de altura, próxima ao centro da cidade. Sua divisão territorial possui cinco

distritos-sede, são eles: Pedra, Horizonte Alegre, Poço do Boi, São Pedro do Cordeiro (antiga

Japecanga) e Santo Antônio (antiga Tará).

Breve Histórico

Edifício urbano Isolado

Mercado Público Municipal

Igreja

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Sítio Arqueológico

Pedra Redonda (pinturas rupestres)

Poço da Figura (pinturas rupestres)

Prata (pinturas rupestres)

Formas de Expressão

Reisado

Pastoril

Repentistas

Banda de Pífano

Cavalhada

Bens Materiais

Pedra – origem do nome da cidade

Açude Mororó

Atrativos e recursos naturais

Bens Imateriais

93

Page 96: Cartilha Agreste Meridional

Saberes e Modos de Fazer

Sarapatel

Buchada

Bode Guisado

Galinha de Capoeira

Queijos

Manteiga de Garrafa

Doces

Cestarias

Bordados

Rendas

Crochê

Colchas de Retalhos

Fuxicos

Celebrações

Festa de Nossa Senhora da Conceição

Festa dos Reis

Festejos Juninos

Aniversário da Cidade (17 de agosto)

Corrida de Jericos

Vaquejada

Cavalhada

Lugares

Praça Lourenço Tenório Vaz

Praça Imaculada Conceição

Praça Coronel José Diniz

Edificações

Biblioteca Pública Municipal - Sede

Auditório da Escola Estadual Professor Brasiliano

Clube Social

Equipamentos ou espaços de lazer

94

Figura 44: Lajedo no município de Pedra

Page 97: Cartilha Agreste Meridional

Saloá

Distância da capital: 247,8 kmPopulação: 15.027habitantes (IBGE – 2009)Acesso Rodoviário: BR-232 e BR-423Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.946Data cívica: 20/12Dia de Feira: quarta-feiraPadroeiro: São Vicente de PaulaFestividades: Carnaval, festas juninas, Natal e vaquejada

Figura 45: Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 98: Cartilha Agreste Meridional

Os registros de povoação da área datam de 1712, ainda como terras de sesmarias. Sabe-se que o

núcleo inicial de povoação chamava-se São Serafim, mudando seu nome para Barro em 1938. Em

1943, o núcleo recebe a atual denominação de Saloá, que significa areia, termo indígena da língua

iatê falada pelos fulniôs, antigos habitantes da região. Antigo distrito de Bom Conselho, Saloá

consegue sua emancipação política em 20 de dezembro de 1963. Atualmente, o município é

formado pelo distrito sede e Iatecá e pelos povoados de São Serafim, Serrinha da Prata e Gigante.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Mercado Público

Prefeitura Municipal

Câmara de Vereadores

Fórum da cidade

Elemento escultórico

Busto de São Vicente de Paula

Igreja

Igreja de São Vicente de Paula

Igreja de São Serafim

Igreja de Iatecá

Igreja da Serrinha da Prata

Igreja do Gigante

Conjunto Urbano

Casario histórico no centro da cidade

Casario da Vila de Iatecá

Casario da Serrinha da Prata

Sítio Urbano

Povoado Serafim

Vila de Iatecá

Povoado Serrinha da Prata

Povoado do Gigante

Engenhos e Casas de Farinha

Casa grande do Sítio Bebedouro

Casa de farinha do Sítio Caldeirão

Casa de farinha do Sítio Catimbau

Edifício Rural Isolado

Casa do Mestre Vicente

Bens Materiais

96

Page 99: Cartilha Agreste Meridional

Atrativos e recursos naturais

Trilha da Mata

Cachoeira do Cuema

Cachoeira da Serrinha da Prata

Trilha da Cachoeira

Nascente do Rio Paraíba do Meio

Reserva ecológica da Fazenda Brejo

Fazenda Olho d'água

Mata do Catimbau

Bens Imateriais

Formas de Expressão

Guerreiros do Riachão

Pastoril

Forró

Quadrilhas

Reisado

Repente

Grupos de danças da Serrinha da Prata

Arremedo

Aboio

Projeto de Dança Folhas - Iatecá

Saberes e Modos de Fazer

Buchada

Caldo de mocotó

Bode guisado com cuscuz

Fava com carne de porco

Cocada de miolo do mamoeiro

Doce de mamão

Licores

Sarapatel

Cachimbo

Artesanato em madeira

Bordados

Peças de cerâmica

Literatura de Cordel

Artesãos da serrinha da prata

Parteiras

Celebrações

Aniversário da cidade (25 de dezembro)

Festa de São Vicente de Paula

Pega do boi do Exu

Ciclo Junino

Festa do Padroeiro da Serrinha da Prata

Festa do Padroeiro de Iatecá

Festa do Padroeiro de São Serafim

Festa do Padroeiro do Gigante

Festas de Final de Ano

Vaquejada das Fazendas Reunidas

Cavalgada dos Novos Tempos

Lugares

Parque das Fazendas Reunidas

Parque Robson e Rosane

97

Page 100: Cartilha Agreste Meridional

Parque São José

Parque São Serafim

Feira Livre

Praça São Vicente

Praça Agamenon Magalhães

Praça do Fórum

Praça da Rua da Prata

Edificações

Museu do Mestre Vicente - Povoado Serrinha

da Prata

Associação Evangélica de Saloá/PE - AESA

(radiodifusão)

Biblioteca Municipal de Saloá

Associação dos artesãos do Povoado

Serrinha da Prata

Eremitério do Povoado Serrinha da Prata

Auditório da Escola São Vicente

Ginásio da Escola São Vicente

Estádio Municipal de Futebol

Sundown Park – Parque Aquático

Quadra Poliesportiva do Povoado de Iatecá

Equipamentos ou espaços de lazer

98

Figura 46: Vista do Povoado de Serrinha da Prata - Saloá

Page 101: Cartilha Agreste Meridional

São João

Distância da capital: 240,0 kmPopulação: 21.011 habitantes (IBGE – 2009)Acesso Rodoviário: BR-101, PE-126 e PE-177Data de Fundação: 25/11/1958 , Lei Estadual nº 3.280Data cívica: 25/11Dia de Feira: segunda-feiraPadroeiro: São JoãoFestividades: Carnaval, festas juninas e Natal

Figura 47: Município de Saloá com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 102: Cartilha Agreste Meridional

Antigo distrito de Garanhuns, o município tem sua origem ainda nas terras da Fazenda Burgos, em

data imprecisa. Sabe-se que o povoado passou por uma expansão em 1887 com a inauguração da

Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. Conquista sua emancipação política em 25 de novembro de

1958. A devoção da população, através da construção de uma capela dedicada a São João,

influenciou a mudança do nome do povoado, o qual prevalece até os dias de hoje. Além do distrito

sede, o município é formado pelos povoados de Frexeiras, Volta do Rio e Taquari.

Breve Histórico

Igreja

Santuário de Santa Quitéria das Frexeiras

Engenhos e Casas de Farinha

Casa de farinha do Sítio Gambelo

Bens Materiais

Cachoeira dos Carvalhos

Bica do Sítio Matão

Açude Público

Mirante do Cruzeiro

Atrativos e recursos naturais

Bens Imateriais

Formas de Expressão

Corrida da Fogueira

Ex-votos do Santuário de Santa Quitéria das

Frexeiras

Literatura de Cordel

Saberes e Modos de Fazer

Beiju de coco

Pão de milho no ralo

Buchada

Mão de vaca

Sarapatel

Artesanato em couro

Cestarias e trançados

Colchas e retalhos

Bordados

100

Page 103: Cartilha Agreste Meridional

Celebrações

Aniversário da cidade

Festa de Santa Quitéria das Frexeiras

(realização de romarias)

Ciclo junino

Lugares

Parque Aiana

Feira Livre

Auditório da Escola Assis Moreno

Clube Social Associação Atlética e Cultural

Equipamentos ou espaços de lazer

101

Figura 48: Casa do Santuário de Santa Quitéria

Page 104: Cartilha Agreste Meridional

Terezinha

Distância da capital: 250,9 kmPopulação: 6.496 habitantes (IBGE – 2009) Acesso Rodoviário: BR-232, BR-423 e PE-218Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.958Data cívica: 01/01Dia de Feira: domingoPadroeira: Santa TerezinhaFestividades: Festas juninas

Figura 49: Município de Terezinha com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 105: Cartilha Agreste Meridional

O município tem sua origem em 1933, quando o Sr. Abílio Alves de Miranda resolve montar uma

mercearia na região no Sítio Limeira, formando um povoamento que irá receber respectivamente as

denominações de Sítio Limeira, Rua Nova, Vila de Santa Terezinha e atualmente Terezinha. Antigo

distrito de Bom Conselho, Terezinha adquire emancipação política em 20 de dezembro de 1963. O

nome do município é uma referência à Santa Tereza, padroeira da cidade. Atualmente, o município é

formado pelo distrito sede.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz de Santa Terezinha

Bens Materiais

103

Cachoeira do Luís João

Atrativos e recursos naturais

Saberes e Modos de Fazer

Artesanato em fuxico

Celebrações

Aniversário da cidade

Ciclo Junino

Ciclo Natalino

Festa da Padroeira Santa Terezinha (outubro)

Lugares

Praça Santa Terezinha

Praça Francisco Pereira Lopes

Feira Livre

Bens Imateriais

Figura 50: Praça da Igreja Matriz

de Santa Terezinha

Page 106: Cartilha Agreste Meridional

Tupanatinga

Distância da capital: 305,8 kmPopulação: 18.913 habitantes (IBGE-2009)Acesso Rodoviário: BR-232 e PE-270Data de Fundação: 20/12/1963, Lei Estadual nº 4.959Data cívica: 20/12Dia de Feira: sexta-feiraPadroeira: Santa ClaraFestividades: Carnaval, festas juninas, festa de Reis e Natal

Figura 51: Município de Tupanatinga com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 107: Cartilha Agreste Meridional

De acordo com a crônica local, as origens do município remetem ao fazendeiro Felipe Neri, proprietário de terras na região. Católico fervoroso e devoto de Santa Clara, ele doou um terreno para a construção de uma capela em homenagem à santa, contando com o apoio dos moradores que se mobilizaram para conseguir uma imagem no estado da Bahia. Seu nome, de origem tupi, é uma tentativa de referência à Santa Clara, associando-se os termos tupã (divindade indígena, em correspondência a santo) e tinga (que significa claro). Distrito de Buíque desde 1938, o município conseguiu sua emancipação política em 1963. Atualmente, além do distrito sede, é composto pelos municípios de Mata Verde, Cabo do Campo e Boqueirão.

Breve Histórico

Edifício Urbano Isolado

Prédio do antigo Açougue Público

Loja maçônica

Igreja

Igreja de Santa Clara - Sede

Igreja de São Sebastião - Povoado Cabo do Campo

Igreja de Santo Antônio - Povoado Boqueirão

Igreja de São José - Povoado Mata Verde

Capela

Capela de São Benedito - Sede

Capela de Nossa Senhora Aparecida - Sitio Baixa Grande

Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro -

Sitio Canela

Engenhos e Casas de Farinha

Casa de farinha do Sítio Baixa Grande

Casa de farinha do Sítio Mandacaru

Casa de farinha do Sítio Loja

Edifício Rural Isolado

Casa grande do Coronel Lulu - Sítio Pilões

Bens Materiais

105

Cachoeira do Povoado Cabo do Campo

Cachoeira dos Confins - Sítio Lagoa de Baixo

Cachoeira do Sítio Salvador

Serra do Bicão

Paisagens - Sitio Brejo de Fora

Encontro do Rio dos Pintos e Rio do Ipanema

Atrativos e recursos naturais

Page 108: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Quadrilhas

Blocos carnavalescos

Samba de Coco Raízes de Tupanatinga

Banda de pífano cultural da Serra dos Dé

Reisado de Santa Clara

Capoeira – grupo de Capoeira Nego Fujão de

Tupanatinga

Grupo de Dança de Xaxado de Cabo do Campo

Saberes e Modos de Fazer

Artesanato em crochê

Literatura de cordel

Rezadeiras

Celebrações

Festa de São Sebastião - Povoado Cabo do Campo

Festa de São José - Povoado Mata Verde

Festa de Santo Antonio - Povoado Boqueirão

Aniversário da Cidade (20 de dezembro)

Vaquejada e pega de Boi

Ciclo Junino

Carnaval

Festa da Padroeira Santa Clara - festas sagradas e

profanas

Lugares

Parque de Vaquejada Roque Ferreira

Parque de Vaquejada Nossa Senhora Aparecida

Parque de Vaquejada Pai Filhos

Feira livre

Feira de Tupanatinga

Feira de Gado

Praça Coronel Jose Emilio de Melo

Edificações

Associação do Conselho de Desenvolvimento

Comunitário de Tupanatinga

Biblioteca Municipal de Tupanatinga

Bens Imateriais

Ginásio de Esportes José Miguel de Freitas

Ginásio de Esportes Central

Equipamentos ou espaços de lazer

106

Figura 52: Vista aérea da Praça Cel. Emilio de Melo e

Igreja de Santa Clara

Page 109: Cartilha Agreste Meridional

Venturosa

Distância da capital: 243,4 kmAcesso Rodoviário: BR-232 e PE-217População: 16.706 mil habitantes (fonte IBGE – 2009)Data de fundação: 31/12/1958. Lei Estadual nº 3.340Dia de Feira: terça-feiraPadroeiro: São José (19/03)Festividades: Carnaval, festas juninas e Natal

Figura 53: Município de Venturosa com sistema viário e municípios limítrofes.

Fonte: Emanuel Furtado e Michelle Macedo.

Page 110: Cartilha Agreste Meridional

Antes de se tornar município, Venturosa era apenas uma vilazinha no Vale do Ipanema de nome Boa

Sorte. Em 1911 se tornou distrito de Pedra e em dezembro de 1958 foi elevada à categoria de cidade.

Teve seu nome alterado para Venturosa em 31 de dezembro de 1943 pelo decreto-lei estadual nº 952.

Administrativamente, o município é formado pelos distritos sede e Grotão e pelos povoados de

Ingazeira e Tara Velho. A mudança de Boa Sorte para Venturosa, cujas razões não foram

documentadas, parece estar atrelada à ventura (sorte, felicidade...) que beneficiava a região, onde o

primeiro fazendeiro a viver na região não perdeu seus animais no período de seca.

Breve Histórico

Igreja

Igreja Matriz de São José

Igreja Batista Missionária Independente

Igreja Batista

Igreja Batista Nova Visão

Igreja Assembléia de Deus

Igreja Testemunha de Jeová

Capela

Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Capela de São Francisco de Assis

Capela de Bom Jesus da Lapa

Capela de Santo Antônio

Capela de Santa Quitéria

Capela de Nossa Senhora da Saúde

Capela de Nossa Senhora de Fátima

Indústria Artesanal

Fábrica de Laticinios Venturosa

Fábrica de Queijo Bela Vista

Fábrica de Queijo Santa Maria

Fábrica de Queijo Nobre

Bens Materiais

108

Parque Municipal da Pedra Furada

Barragem da Ingazeira

Atrativos e recursos naturais

Page 111: Cartilha Agreste Meridional

Formas de Expressão

Festa Junina

Festa do Padroeiro São José

Carnaval

Festa da Cultura

Saberes e Modos de Fazer

Farofa de Queijo

Doce de batata de umbu

Buchada de Bode

Pintura em tela

Croché

Vagonite

Biscuit

Pintura em tecido

Arte em barro

Tapeçaria

Arte com palha de coco ouricuri

Celebrações

Ciclo Junino

Festa de São José

Aniversário da cidade

Festa Natalina

Lugares

Sítio Arqueológico Pedra de Brequinha Cemitério

Sítio Arqueológico Cemitério dos Caboclos

Sítio Arqueológico Pedra Fixa (pinturas rupestres)

Sítio Arqueológico Pedra Furada (pinturas

rupestres)

Sítio Arqueológico Pedra do Tubarão (pinturas

rupestres)

Sítio Arqueológico Peri 1 e 2 (pinturas rupestres)

Sítio Arqueológico Morro dos ossos (gravuras

rupestres)

Bens Imateriais

Clube Municipal de Venturosa

Pista de Prado – Fazenda Angico

Parque de Exposição Nezinho de Basto

Ginásio Poliesportivo

Equipamentos ou espaços de lazer

109

Page 112: Cartilha Agreste Meridional

110

Figura 54: Pedra Furada em Venturosa

Page 113: Cartilha Agreste Meridional

A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC),

possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial

e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema

nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

Espera-se que você possa fazer parte dessa equipe, desenvolvendo tais

atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou

comunidade, e compartilhando, se possível, os resultados das atividades

realizadas com a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista,

Recife-PE, CEP 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe

de educação patrimonial através do número (81) 3184.3062. A partir disso,

podemos realizar um importante intercâmbio de ideias, trocando

experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio

por meio da educação patrimonial.

111

A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC),

possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial

e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema

nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

Espera-se que você possa fazer parte dessa equipe, desenvolvendo tais

atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou

comunidade, e compartilhando, se possível, os resultados das atividades

realizadas com a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista,

Recife-PE, CEP 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe

de educação patrimonial através do número (81) 3184.3062. A partir disso,

podemos realizar um importante intercâmbio de ideias, trocando

experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio

por meio da educação patrimonial.

Page 114: Cartilha Agreste Meridional

Bens Culturais: são todas as atividades e modos de viver e agir de um grupo, bem como a

materialização da manifestação de sua cultura.

Cidadania: conceito atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que

permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado.

Cultura: é tudo aquilo construído pela humanidade, desde artefatos e objetos até idéias e

crenças. Além disso, é todo comportamento apreendido pelo indivíduo,

independentemente de sua herança biológica.

Educação Patrimonial: Toda prática educativa que utiliza o Patrimônio Cultural nos seus

múltiplos aspectos como instrumento de ação e de construção de conhecimento.

História: A ciência da história procura interpretar e narrar uma série de acontecimentos

selecionados através das ações humanas ao longo do tempo.

Identidade: característica de um ser que se percebe como tal ao longo do tempo.

Meio Ambiente: é o conjunto de todos os fatores que afetam diretamente o

comportamento dos seres vivos que habitam no mesmo ambiente.

Memória: É o ato de lembrar e recordar. A memória pode ser individual ou coletiva, porém ela é

seletiva. Os registros de nossas memórias podem ser, então, considerados para a preservação.

Patrimônio Cultural:herança coletiva, importante ou representativa para a história e para a

identidade de uma coletividade, representada pelos bens culturais.

Valor: é algo significativo, importante para um indivíduo ou grupo social.

Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.1.

Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.2.

Enciclopédia dos Municípios do interior de Pernambuco. Recife, FIAM/1986.v.3.

REFERÊNCIAS

112

DEFINIÇÕES ÚTEIS

Page 115: Cartilha Agreste Meridional

COUCEIRO, Sylvia; BARBOSA,Cibele. Patrimônio imaterial: debates contemporâneos. In: Cadernos de Estudos Sociais,v. 24, n. 2, jul./dez., 2008.

FONSECA, Homero. Pernambucânia; o que há nos nomes das nossas cidades/xilogravuras: Marcelo Soares. - Recife: CEPE, 2006.

GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007.

VAMOS preservar Triunfo: idéias para preservação do Patrimônio Cultural pela escola/texto de Moysés Marcionilo de Siqueira Neto et al. Recife:FUNCULTURA,2009.16 p.il. Projeto Piloto de Cultura Patrimonial da FUNDARPE/DPC.

Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD/Diper)Disponível em http://addiper.pe.gov.br

Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Disponível em http://www.condepefidem.pe.gov.br

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE)Disponível em http:// www.fundarpe.pe.gov.br

Bom Conselho de Papa-CaçaDisponível em http://www.bomconselhopapacaca.com.br

Brasil LocalDisponível em http://www.brasilocal.com/pernambuco

SITES VISITADOS

113

Page 116: Cartilha Agreste Meridional

Comunidades Cidades.com.brDisponível em http://www.cidades.com.br

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE). Disponível em http:// www.fundarpe.pe.gov.br

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em http:// www.ibge.gov.br

O Seu Portal de TurismoDisponível em htt://www.ferias.tur.br/admin/cidades

Prefeitura Municipal de Bom ConselhoDisponível em http://www.bomconselho.pe.gov.br

Prefeitura Municipal de BrejãoDisponível em http://www.brejao.pe.gov.br

Prefeitura Municipal de CalçadoDisponível em http://www.calcado.pe.gov.br

Prefeitura Municipal de CanhotinhoDisponível em http://www.canhotinho.pe.gov.br

Prefeitura Municipal de Lagoa do OuroDisponível em http:// www.lagoadoouro.pe.gov.br

Prefeitura Municipal de São JoãoDisponível em http://www.saojoao.pe.gov.br/

Prefeitura Municipal de VenturosaDisponível em http://www.venturosa.pe.gov.br

Rota da AventuraDisponível em http://www.rotadaaventura.com.br

114

Page 117: Cartilha Agreste Meridional

Serviço geológico do Brasil – CPRMDisponível em http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/pernambuco/relatorios/AGBE007.pdf

Universidade Federal de PernambucoDisponível em http://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas

Informações complementares foram fornecidas pelos seguintes órgãos:

Secretaria de Cultura de Caetés;Secretaria de Educação e Cultura de Palmeirina;Secretaria Municipal de Educação de Lagoa do Ouro;Secretaria Municipal de Educação de Jurema

115

01 -02 -03 -04 -05 -06 -07 -08 -09 -10 -11 - 12 - 13 - 14 - 15 -

LISTA DE FIGURAS

Localização da Região de Desenvolvimento Sertão Central no Estado de PernambucoMunicípios da RD Sertão CentralMunicípio de Águas Belas com sistema viário e municípios limítrofesArtesanato Indígena Tribo Fulni-ôMunicípio de Angelim com sistema viário e municípios limítrofesIgreja Matriz de São José - AngelimMunicípio de Bom Conselho com sistema viário e municípios limítrofesPátio do Colégio Nossa Senhora do Bom ConselhoMunicípio de Brejão com sistema viário e municípios limítrofesIgreja Matriz de BrejãoMunicípio de Buíque com sistema viário e municípios limítrofesArte rupestre encontrada no Vale do CatimbauMunicípio de Caetés com sistema viário e municípios limítrofesDança de Quadrilha - Festa Junina - CaetésMunicípio de Calçado com sistema viário e municípios limítrofes

Page 118: Cartilha Agreste Meridional

16 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24 - 25 - 26 - 27 - 28 - 29 - 30 - 31 -32 -33 -34 -35 -36 -37 -38 -39 -40 -41 - 42 - 43 - 44 - 45 - 46 - 47 - 48 - 49 -50 - 51 - 52 - 53 - 54 -

Igreja Matriz de CalçadoMunicípio de Canhotinho com sistema viário e municípios limítrofesCanhotinhoMunicípio de Capoeiras com sistema viário e municípios limítrofesCapoeirasMunicípio de Correntes com sistema viário e municípios limítrofesCorrentesMunicípio de Garanhuns com sistema viário e municípios limítrofesRelógio de Flores - GaranhunsMonumento - GaranhunsMunicípio de Iati com sistema viário e municípios limítrofesMunicípio de Itaíba com sistema viário e municípios limítrofesPraça de N.S. da Conceição - distrito de NegrasMunicípio de Jucati com sistema viário e municípios limítrofesJucatiMunicípio de Jucati com sistema viário e municípios limítrofesApresentação cultural na Praça do Rosário - JupiMunicípio de Jurema com sistema viário e municípios limítrofesIgreja Matriz - JuremaMunicípio de Lagoa do Ouro com sistema viário e municípios limítrofesArquitetura Eclética - Lagoa do OuroMunicípio de Lajedo com sistema viário e municípios limítrofesFeira Livre - LajedoMunicípio de Palmerina com sistema viário e municípios limítrofesCapela de São Severino dos Ramos - Serra do RochaMunicípio de Paranatama com sistema viário e municípios limítrofesParanatamaMunicípio de Pedra com sistema viário e municípios limítrofesLajedo no município de PedraMunicípio de Saloá com sistema viário e municípios limítrofesVista do Povoado de Serrinha da Prata - SaloáMunicípio de Saloá com sistema viário e municípios limítrofesCasa do Santuário de Santa QuitériaMunicípio de Terezinha com sistema viário e municípios limítrofesPraça da Igreja Matriz de Santa TerezinhaMunicípio de Tupanatinga com sistema viário e municípios limítrofesVista aérea da Praça Cel Emilio de Melo e Igreja de Santa ClaraMunicípio de Venturosa com sistema viário e municípios limítrofesPedra Furada

116

Page 119: Cartilha Agreste Meridional

* Visite também a página de preservação cultural:www.nacaocultural.pe.gov.br/preservacao* Visite também a página de preservação cultural:www.nacaocultural.pe.gov.br/preservacao

Page 120: Cartilha Agreste Meridional

Águas Belas | Angelim | Bom Conselho | Brejão | Buíque | Caetés

Calçado | Canhotinho | Capoeiras | Correntes | Garanhuns | Iati | Itaíba

Jucati | Jupi | Jurema | Lagoa do Ouro | Lajedo | Palmeirina | Paranatama

Pedra | Saloá | São João | Terezinha | Tupanatinga | Venturosa

Realização:

Apoio:

Prefeituras municipais de: