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1º Festival Pernambuco Nação Cultural Aliança l Buenos Aires Camutanga Carpina Chã de Alegria Condado Ferreiros Glória do Goitá l Goiana l Itambé l Itaquitinga l Lagoa do Carro Lagoa do Itaenga Macaparana l Nazaré da Mata l Paudalho l Timbaúba l Tracunhaém l Vicência l l l l l l Prefeituras municipais de: Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina Chã de Alegria, Condado Ferreiros Glória do Goitá, Goiana, Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro Lagoa do Itaenga, Macaparana, Nazaré da Mata, Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém, Vicência. , , , Realização: Apoio: Educação Patrimonial para a Mata Norte Recife FUNDARPE 2009

Cartilha da Mata Norte

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Publicação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, produzido pela Diretoria de Preservação Cultural. Educação Patrimonial para os municípios da Mata Norte de PE.

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Page 1: Cartilha da Mata Norte

1º Festival Pernambuco Nação Cultural

Aliança l Buenos Aires Camutanga Carpina Chã de Alegria Condado FerreirosGlória do Goitá l Goiana l Itambé l Itaquitinga l Lagoa do Carro Lagoa do Itaenga

Macaparana l Nazaré da Mata l Paudalho l Timbaúba l Tracunhaém l Vicência

l l l l l l

Prefeituras municipais de: Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina Chã de Alegria, Condado

Ferreiros Glória do Goitá, Goiana, Itambé, Itaquitinga, Lagoa do Carro Lagoa do Itaenga, Macaparana, Nazaré da Mata, Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém, Vicência.

, ,

,

Realização:

Apoio:

Educação Patrimonial para a Mata Norte

RecifeFUNDARPE

2009

Page 2: Cartilha da Mata Norte

1ª edição

RecifeFUNDARPE

2009

1º Festival Pernambuco Nação Cultural

Educação Patrimonial para a Mata Norte

Page 3: Cartilha da Mata Norte

Apresentação 05

Mata Norte 07

Introdução 09

Para entender, refletir e construir o Patrimônio 10

Cultura 10

Valor 11

Identidade 11

Memória 13

Patrimônio 14

Bens culturais 15

Formas de proteção do nosso patrimônio 16

Educação Patrimonial: educando com o patrimônio. 18

Sugestões para atividades de Educação Patrimonial 19

Roteiros turístico-culturais: um instrumento

de interpretação do patrimônio 19

Condutores locais: agentes culturais no município 22

Acervo do Patrimônio Cultural da Mata Norte 25

Aliança 26

Buenos Aires 28

Camutanga 30

Carpina 32

Chã de Alegria 34

História 12

Encaminhamentos 23

SUMÁRIO

03

F418 Festival Pernambuco Nação Cultural (1:2009: Recife, PE) Educação patrimonial para a Mata Norte/ Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. – 1. ed. – Recife: FUNDARPE, 2009. 64p.: il.

ISBN 978-85-7240-069-5

1. Educação patrimonial 2. Pernambuco – Educação patrimonial 3. FUNDARPE 4. Pernambuco – Mata Norte I.Título

FUNDARPE CDU 374

EXPEDIENTE DA FUNDARPEGovernador de Pernambuco|Eduardo CamposVice-governador |João Lyra NetoSecretário de Educação | Danilo CabralSecretário da Casa Civil | Ricardo LeitãoSecretário Especial de Cultura | Ariano SuassunaPresidente da Fundarpe | Luciana AzevedoDiretor de Gestão | Alexandre DinizDiretoria de Preservação Cultural | Célia CamposDiretor de Políticas Culturais | Carlos CarvalhoDiretor de Difusão Cultural | Adelmo AragãoDiretor de Projetos Especiais | Rosa SantanaDiretoria de Planejamento e Monitoramento | Fátima OliveiraDiretoria de Incentivo à Produção Cultural Independente | Martha FigueiredoAssessoria Especial de Comunicação | Rodrigo CoutinhoCoordenadoria Jurídica | Hugo BrancoCoordenadoria de Música | Rafael CortesCoordenadoria de Artes Cênicas | Teresa AmaralCoordenadoria de Cinema, Vídeo e Fotografia | Carla FrancineCoordenadoria de Artes Plásticas, Artes Gráficas e Literatura | Félix FarfanCoordenadoria de Patrimônio Histórico | Terezinha SilvaCoordenadoria de apoio à gestão do Funcultura | Irani do Carmo Silva Coordenadoria de Cultura Popular e Pesquisa | Terezinha de J. C e AraújoChefe da Unidade de Informática | Luciano Magalhães.

COLABORADORES DA DPCCarlos Alberto M. C. da Cunha Diógenes Santana de Azevedo Ericka Maria de Melo Rocha Calábria

Maria de Nazaré Oliveira ReisMônica Pereira da SilvaNeide Fernandes de SousaRoberto Carneiro da SilvaRosa Virgínia Bomfim WanderleySandra SpinelliRoxana Maria de Oliveira LemosUlisses Pernambucano de M. Neto

APOIO:IPHAN – 5ª Superintendência Regional

TEXTOS:Cecília BarthelDaniella EspositoFabiana SalesFábio PestanaJuliana BrainerLívia MoraesMaria Lana MonteiroTerezinha Silva

PROJETO GRÁFICO E ILUSTRAÇÕES:Anne Cavalcanti

REVISÃO DO TEXTO:Bernardo Tinôco

IMAGENS E MAPAS:Cecília BarthelEmanuel Furtado BezerraFábio Pestana

Page 4: Cartilha da Mata Norte

Em 2007/2008, o Plano de Gestão da Fundarpe – Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – realizou em cada uma das doze Regiões de Desenvolvimento seminários, fóruns e escutas para estruturação da Política Pública de Cultura em Pernambuco. Através da linha de ação da preservação (Eixo 3 do Plano de Gestão), a DPC – Diretoria de Preservação Cultural, associada às demais diretorias da Fundarpe e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (5ª Superintendência Regional), retorna aos municípios da Região de Desenvolvimento da Mata Norte – RD 11 – com atividades de Educação Patrimonial no

.Festival Pernambuco Nação CulturalEsta publicação é destinada à equipe pedagógica – professores e gestores – das escolas dos municípios da Mata Norte (Figura 1) e demais interessados nos temas da preservação e educação patrimonial. O objetivo é fazer com que seus leitores se tornem multiplicadores das ideias aqui trabalhadas, levando esse conhecimento, juntamente com suas experiências pessoais, para a sala de aula e para a sua própria comunidade.

Fig.1: Região de Desenvolvimento da Mata Norte em relação a Recife (RMR)/PE.Fonte: Emanuel Furtado Bezerra.

Apresentação

Mata Norte

05

Recife

Ferreiros 36

Glória do Goitá 38

Goiana 39

Itambé 41

Itaquitinga 42

Lagoa do Carro 44

Macaparana 48

Nazaré da Mata 50

Paudalho 52

Timbaúba 55

Tracunhaém 57

Vicência 59

Anexo CD

Condado 35

Lagoa do Itaenga 46

Referências e indicações de leituras 61

Lista de figuras 62

SUMÁRIO

Page 5: Cartilha da Mata Norte

A Região de Desenvolvimento da Mata Norte (RD 11) compreende 19 municípios do Estado de Pernambuco (fig.2) com área total de 3.242,9 km² e uma população de mais de 569 mil habitantes. Os municípios e s t ã o s i t u a d o s n a z o n a f i s i o g r á f i c a Litoral/Mata, sendo banhados pelas bacias hidrográficas dos rios Goiana e Capibaribe. O calendário cultural da região inclui atividades durante os ciclos carnavalesco, da paixão, junino, natalino e religioso. Como patrimônios culturais reconhecidos, t emos a I g re j a de São Lourenço de Tejucupapo, em Goiana/Tejucupapo; a Ponte de Itaíba no Centro de Paudalho e o C i n e Te a t r o R e c r e i o s B e i j a m i m e m Timbaúba.Quanto aos bens materiais em processo de tombamento, encontramos o Conjunto Ferroviário e a Estação Ferroviária de Pureza em Aliança; o Conjunto Ferroviário de Carpina; a Vila do Baldo do Rio Goiana em Goiana; a Estação Ferroviária em Lagoa do Carro; o Conjunto Ferroviár io em Nazaré da Mata; o Conjunto Ferroviário em Paudalho; o Conjunto Ferroviário-Sede e o de Rosa e Silva em Timbaúba, e o Conjunto Urbano de Tracunhaém.Os Patrimônios Vivos da Mata Norte estão distribuídos nos municípios de Condado, r e p r e s e n t a d o s p e l o x i l o g r a v u r i s t a e cordelista José Costa Leite; em Goiana, pelo escultor e pintor José do Carmo Souza e pela banda musical da Sociedade Musical Curica, e em Tracunhaém, pelos ceramistas

José Joaquim da Silva e Manuel Borges da Silva.A Mata Norte também é conhecida como a terra dos engenhos e da rapadura, da tapeçaria, dos maracatus e dos caboclinhos, da boa cachaça e seus alambiques, das praias e jangadeiros, da ciranda e do coco de roda, dos monumentos e sít ios históricos, das reservas ambientais e étnicas, das tradições, manifestações e festas populares e dos espaços de convergência cultural.

Mata Norte

07

Page 6: Cartilha da Mata Norte

A preservação do patrimônio cultural do Estado de Pernambuco, hoje, é uma das p r e m i s s a s p a r a a p r o m o ç ã o d o desenvolvimento sociocultural dos seus diversos municípios.Es ta publ icação tem como propós i to oferecer suporte didático aos interessados no desenvo lv imen to do p roces so de educação pa t r imon i a l . Todav i a , não podemos esc la recer o s ign i f icado de educação patrimonial, sem antes propor u m a d i s c u s s ã o a c e r c a d e t e m a s subjacentes a esse processo, tais como c u l t u r a , h i s t ó r i a , m e m ó r i a , v a l o r , ident idade e pat r imônio cul tura l . Ao l ida rmos com educação pa t r imonia l , estamos aplicando e ressignificando todos esses conceitos. Apresentamos ainda algumas conside-rações em relação à formatação de roteiros turístico – culturais, por entendê-los como uma a l t e rna t i va de in te rp re tação do patrimônio que pode promover geração de renda para a comunidade, util izando o patrimônio de forma sustentável. Gostaríamos de esclarecer, todavia, que nossa intenção não é oferecer um conjunto de def in ições , esquemas ou modelos a c a b a d o s , p r o n t o s p a r a s e r e m d i s seminados ao longo do t e r r i t ó r io pernambucano. Ao contrário, queremos inquietar o leitor, fazê-lo refletir sobre as temáticas que subjazem às possibilidades de uso do patrimônio cultural dentro da

per spec t iva da educação pa t r imonia l . Queremos promover um diálogo que o convide a pensar suas práticas enquanto agente social e questioná-lo sobre a melhor forma de contribuir para a inserção do patrimônio cultural no cotidiano de sua comunidade.Isso porque acreditamos que a educação patrimonial é um instrumento poderoso para e s t a b e l e c e r n o v a s r e l a ç õ e s e n t r e o patrimônio cultural e a comunidade que lhe serve de alicerce. E que, somente através dessas, podemos fortalecer o processo de preservação do patrimônio do Estado.

Introdução

08 09

Macaparana

Timbaúba

Ferreiros

Itambé

Camutanga

Aliança

Vicência

CondadoGoiana

Nazaré da MataBuenos Aires

Tracunhaém

Itaquitinga

Lagoa do Carro

PaudalhoLagoa do Itaenga

Glória do Goitá

Chã deAlegria

Recife

Fig. 2: Projeto Cadastro Cultural. Geoprocessamento, DPC, 2007.

Carpina

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Para entender, refletir e construir o Patrimônio

Para abordarmos a temática da Educação Patrimonial, selecionamos os conceitos de Cultura, Identidade, Valor, História e Memória.

Cultura é uma palavra comumente usada no nosso cotidiano. Você, leitor, já deve ter utilizado essa palavra várias vezes e em diversas situações do dia-a-dia. A palavra cultura não tem apenas um significado. Se recorrermos ao dicionário, veremos que há pelo menos quatro formas de usar esse termo. Cultura pode estar relacionada com o plantio de alimentos, como, por exemplo, a cultura do arroz, a cultura do feijão, a cultura da cana-de-açúcar, etc. Cultura pode também definir o complexo de atividades ligadas à criação e à fruição das belas-artes, ou seja, um universo de formas culturais popularizadas pelos meios de comunicação de massa. Podemos também utilizar essa palavra em relação ao conhecimento acumulado por uma pessoa ao longo da vida. Esse significado da palavra cultura é bastante utilizado, mas pode esconder alguns preconceitos, uma vez que podemos ser levados a pensar que possuem cultura apenas as pessoas que frequentam o ensino formal, ou que têm o hábito da leitura. E isso não é verdade!Há um significado bem mais amplo do termo cultura (um significado trabalhado pelos antropólogos) e que abrange todas as realizações materiais e os aspectos simbólicos de um povo. Em outras palavras, podemos dizer que, segundo a antropologia, cultura é tudo aquilo construído pela humanidade, desde artefatos e objetos até ideias e crenças. Além disso, é todo comportamento apreendido pelo indivíduo, independentemente de sua herança biológica. Cultura, portanto, é a forma pela qual o homem vive e modifica o mundo ao seu redor, criando e recriando formas de viver e conviver. De acordo com esse entendimento, nenhuma pessoa ou grupo é desprovido de cultura. Todos os seres humanos, em todas as partes do planeta, fazem e vivem uma cultura. E nenhuma cultura é melhor que outra, são apenas diferentes. Cultura é essencialmente o modo de fazer e de viver do homem.

Valo

r

Segundo sociólogos, valor é algo significativo, importante para um indivíduo ou grupo social. Pense, por exemplo, nos objetos que você guarda desde a infância, que possuem um grande significado para a sua vida. Nos objetos que você tem medo de perder, de emprestar ou, simplesmente, de esquecer que existem. Esses objetos podem ser, por exemplo, joias, roupas, fotografias, livros e também coisas imateriais como cantigas de ninar, receitas, histórias, etc.Mas de onde vêm esses valores? Será que estão dentro do objeto, na essência dele ou vêm através de significações externas? Vamos tomar como exemplo uma antiga xícara que pertenceu a algum antepassado seu. Para você essa xícara teria um valor monetário difícil de definir. Você não a venderia nem pelo valor de uma xícara nova, pois seu valor não seria monetário, e, sim, simbólico, sentimental. Outras pessoas

Iden

tidad

eTodos nós possuímos carteira de identidade, não é mesmo? Tal documento é a representação oficial de cada indivíduo como cidadão. Se você não tem carteira de identidade, você não é reconhecido oficialmente como um cidadão brasileiro. Mas você acha que somente a carteira de identidade serve para definir quem somos? Quer dizer, a nossa identidade se resume a sermos cidadãos brasileiros? Vamos pensar um pouco... Todos sabem que a identidade não se constrói sozinha, ela é construída sempre em comparação a outras identidades, pois sempre nos identificamos à medida que nos distinguimos de outras pessoas ou do grupo. Por exemplo, a identidade feminina se constrói em contraponto à identidade masculina e vice-versa. Os antropólogos conceituam identidade como uma característica de um ser que se percebe como tal ao longo do tempo. Essa identidade pessoal passa para a identidade cultural, que é a partilha de uma mesma característica entre diferentes indivíduos. Sabemos que cada um de nós possui várias características e que elas estão relacionadas a diferentes grupos sociais dos quais fazemos parte. Sabemos também que ao longo da vida várias identidades são criadas, como, por exemplo, a identidade materna, a identidade de estudante, de profissional, a identidade étnica, entre outras. Assim, mesmo pertencendo a uma nação, várias outras identidades nos definem como pessoa. Cada País, Estado e Município também tem sua própria identidade que vai se diferenciar de outras e é essa identidade que vai fazer dela única e especial.

10 11

Cu

ltu

ra

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que não pertencessem a sua família e, portanto, não conhecessem esse antepassado, provavelmente não teriam essa mesma relação com a antiga xícara, concorda? Esse mesmo processo de valorização pode acontecer de forma coletiva. Existem bens que não são importantes apenas para uma única pessoa, mas para todo um grupo. Dessa forma, quando uma comunidade reconhece o valor de certa moradia ou igreja, de alguma receita culinária, de certa pessoa, ela os identifica como seu patrimônio cultural. São esses bens, de valor coletivo, que caracterizam um grupo e que o diferenciam dos demais.Podemos dizer que o valor das coisas, além do aspecto monetário, é sempre uma construção subjetiva. É determinado pelas pessoas através do uso, da apreciação estética ou por questões afetivas como a identificação no objeto de parte da história da sua vida, da identidade de sua comunidade.

His

tóri

a Quando questionados sobre nossa própria história, somos desafiados a relatar ou registrar o que nos aconteceu. Para tanto, fatos significativos, experiências compartilhadas, lembranças de nossa infância, de nossos antepassados, de um lugar, de um cheiro, de um sabor, por exemplo, podem estar entre os vários aspectos de nosso ato de recordar. Da mesma forma, a arte ou ciência da História procura interpretar e narrar uma série de acontecimentos escolhidos dentre as ações humanas ao longo do tempo. Porém, as escolhas nem sempre foram as mesmas. Para os antigos a palavra história remetia ao histor, do grego, "aquele que vê”. O saber e o poder de contar uma história estavam assim ligados à transmissão do testemunho de um fato memorável que se viu com os próprios olhos. A habilidade e as possibilidades de contar histórias, contudo, foram exercidas por muitos que testemunharam indiretamente vários fatos de “ouvir dizer” ou por terem estudado nos antigos documentos. Feitos e personagens grandiosos, especialmente os chamados grandes homens ligados à religião, à política e às guerras, foram então privilegiados, repetidos e transmitidos geração após geração. Nesse sentido, foi bem comum no caso da história brasileira destacar nossas heranças quinhentistas portuguesas em detrimento das indígenas, africanas e demais povos que constituíram nossa nação. Atualmente, esboçamos uma nova história na qual nosso passado pode ser contado de várias formas no presente, interpretando e respeitando a diversidade cultural dos

11

Mem

ória

povos. Filha de seu tempo, a história vem contribuindo significativamente para a compreensão dos elementos de identidade individual e coletiva, integrando as histórias do local com o nacional e o global através da valorização, difusão e preservação do patrimônio cultural.

Quantas vezes você não se pegou repetindo gestos e palavras, e aprendendo a ordenar seu cotidiano no tempo? O que você fez no fim de semana? Como foi seu dia de trabalho? O que você aprendeu hoje? Essas perguntas rotineiras demonstram que a memória enquanto hábito faz parte de nosso dia-a-dia. Mas, além das repetições mecânicas de nossas rotinas, o ato de lembrar nos faz reler também momentos e situações ímpares que valorizamos, e assim falamos das “coisas que marcaram a nossa memória”. Nossos sentimentos, atitudes e aprendizados feitos em diferentes momentos de nossa vida encontram na memória o lugar privilegiado de interações entre o nosso cérebro, nosso corpo e o mundo que nos cerca. Em seu significado latino, o ato de lembrar, recordar, refere-se aquilo que “passa pelo coração”. Contudo, o que nos aconteceu mesmo passou, não volta mais, e, por isso, entre esquecimentos e lembranças fazemos no presente escolhas de um tempo vivido. Nesse sentido, a memória é seletiva e está longe de ser apenas uma faculdade particular e individual. Ela mobiliza emocionalmente cada sujeito que recorda suas experiências pessoais, ao mesmo tempo em que elabora algo de seu próprio grupo social e universo cultural, historicamente situado.O intercâmbio das experiências pessoais e sociais, mais do que a simples difusão de uma memória pronta e acabada, opera de modo dinâmico, vivo na nossa capacidade de acionar um encontro do presente com o passado. Por exemplo, ao perguntarmos a um grupo de pessoas que viveram numa outra época, certo episódio ou fato, provavelmente seus relatos serão distintos, apesar de fazerem menção a uma mesma situação. Alguns vão lembrar mais certas questões e se esquecerão de outras. O fato de a memória ser uma construção do presente fortalece também os atos de narrar, refletir e relatar desenvolvidos pela História. Os registros de nossas memórias podem ser então considerados umas das principais ferramentas, tanto da preservação, quanto da transmissão dos valores e da identidade cultural e da história de um povo.

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Na tentativa de conhecer e se adaptar ao ambiente em que vive, o homem transforma o mundo ao seu redor. O produto desse processo de transformação da realidade são os bens culturais. Os bens culturais são todas as atividades e modos de viver e agir de um grupo, bem como a materialização da manifestação da sua cultura. Ou seja, são bens culturais: a culinária, as construções arquitetônicas, as danças e rituais, as esculturas, os documentos e livros antigos, etc. Podemos então dividir ou classificar os bens culturais em materiais ou imateriais, pois possuem características e naturezas diferentes. O IPHAN e a UNESCO consideram bens imateriais, as práticas, as representações, as expressões, os conhecimentos e as técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais a eles associados. Podemos citar como exemplos o caboclinho, as feiras, a quadrilha junina, etc. Já os bens materiais são bens de natureza concreta, ou seja, monumentos, núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos, coleções arqueológicas, acervos musicológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos. Os bens materiais são ainda divididos em móveis, quando podem ser deslocados de seu lugar original, ou imóveis, quando são fixos. Como exemplos de bens materiais imóveis temos as igrejas, o casario, as esculturas, a casa-grande de um engenho, uma paisagem, achados arqueológicos, etc.A classificação dos bens em tangíveis e intangíveis também é importante para a preservação eficaz de cada tipo de bem. Os bens imateriais são dinâmicos, pois, no seu processo de transmissão, são constantemente recriados e modificados pelas pessoas a eles relacionadas. O frevo, por exemplo, não é hoje dançado da mesma forma como se dançava há cinquenta anos atrás e, provavelmente, não será o mesmo daqui a mais cinquenta anos. Por isso, a apresentação dos bens materiais e imateriais é diferente. Para a salvaguarda dos bens materiais, temos como principal instrumento o tombamento. Para os bens imateriais, o instrumento de proteção é diferente e bem mais recente: o registro.

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A palavra Patrimônio significa herança paterna ou familiar. Bens de natureza econômica herdados por alguém, ou acumulados durante sua vida. Nessa publicação, contudo, o enfoque é dado a outro tipo de patrimônio: aquele que tem a ver com os conceitos apresentados até agora: cultura, valor, identidade, história, memória.Quando a palavra patrimônio se une ao termo cultura, temos então o patrimônio cultural. Os bens que fazem parte do patrimônio cultural não interessam a apenas uma única pessoa. Eles são uma herança coletiva, pois são importantes ou representativos para a história e para a identidade de uma coletividade. Mas essa herança patrimonial não é estática, e, sim, dinâmica, porque se modifica ao longo das gerações, de acordo com o surgimento de novas necessidades. Desse processo dialético, de esquecimentos e lembranças, legados e novas contribuições, é que resulta o patrimônio cultural. O Patrimônio Cultural revela os múltiplos aspectos da cultura de uma comunidade. No Brasil, a busca pelo reconhecimento do nosso patrimônio se iniciou na década de 1940 e até hoje procura-se abranger a rica diversidade cultural do nosso território, tendo em vista o reconhecimento da miscigenação entre as culturas branca, negra e indígena para a formação da identidade nacional.

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Formas de proteção do nosso patrimônio

O Tombamento é uma ação do Poder Público que visa proteger os bens materiais, móveis e imóveis, colocando o seu uso sob controle de uma legislação específica. O tombamento pode ser feito nos três níveis de governo: o federal, o estadual e o municipal, de acordo com as respectivas legislações. Qualquer pessoa pode solicitar a abertura de um processo de tombamento de algum bem cultural que considere importante para a identidade da sua comunidade ou para a nação. No âmbito estadual, o processo que culmina no tombamento é iniciado com pesquisas sobre a história e a arquitetura do bem, para compor uma documentação que será avaliada pelo Conselho Estadual de Cultura. Se o parecer do Conselho for favorável, o processo será homologado pelo governador do Estado e a instituição do tombamento do bem será publicada no Diário Oficial e em um jornal de grande circulação. Ao se iniciar o processo de salvaguarda nos órgãos técnicos – que analisam a história e arquitetura dos bens – , esse já começa a desfrutar das proteções legais. Para um bem ser protegido pela legislação do tombamento, ele não precisa ser desapropriado, ou seja, se sua casa for tombada, ela continuará sendo sua propriedade. Os valores simbólicos que fizeram com que sua casa fosse reconhecida como patrimônio cultural, esses é que passam a ser de interesse de todos. Por isso, para manter resguardados esses valores históricos e culturais que tornaram sua casa excepcional e manter a integridade do edifício, existe uma legislação própria. Nas últimas décadas, surgiu uma maior preocupação com outro tipo de bens culturais: os intangíveis ou imateriais. Logo se percebeu a necessidade de criação de um outro instrumento para a salvaguarda desse tipo de bem, uma vez que estes obedecem a uma dinâmica bastante diferente daquela dos bens materiais. Para proteger uma igreja, por exemplo, é preciso restringir as mudanças em suas características físicas, evitando sua descaracterização. Já no caso de um bem imaterial, como a capoeira, não se pode restringir as mudanças em suas características ao longo do tempo, pois essas mudanças são essenciais para o significado, a continuidade e a efetiva prática da manifestação pela comunidade. Como o próprio nome indica, o registro pode ser comparado a uma fotografia. É um instrumento que apresenta como está o referido bem imaterial naquele momento, reconhecendo sua importância para aqueles que protagonizam as práticas associadas ao bem em questão, assim como os aspectos através dos quais o bem participa da dinâmica social local.

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Mas o tombamento e o registro dos bens culturais não são os únicos instrumentos de proteção existentes capazes de salvaguardar os bens materiais e imateriais, e nem se pode garantir que sejam os mais eficazes. Antes de pensar, por exemplo, no tombamento de algum utensílio, obra de arte, edifício, praça ou floresta, temos que refletir sobre a relação entre o significado do bem para a história do nosso bairro, cidade ou país. A relação de reconhecimento entre a comunidade e o bem, por vezes, pode ser um instrumento suficiente para garantir sua integridade (e continuidade) no tempo e no espaço. Além dos instrumentos criados pelas instituições públicas de preservação do patrimônio descritos acima, o processo de Educação Patrimonial também aparece como uma ferramenta de preservação e proteção dos bens representativos da nossa cultura, à medida que os insere no cotidiano da população por meio de práticas didáticas que estreitam o contato entre a comunidade e o seu patrimônio.

Page 11: Cartilha da Mata Norte

Apresentamos, aqui, algumas alternativas de atividades educativas para serem realizadas utilizando-se o patrimônio cultural do seu município, dentro e fora da sala de aula. São sugestões que podem ser repensadas e modificadas por você, leitor, de acordo com suas expectativas e necessidades. As atividades ora apresentadas são as seguintes:a. Realização de roteiros com caráter histórico, social ou cultural pela cidade;b. Realização de uma Feira de Ciências explorando a temática do patrimônio;c. Elaboração de um cartão postal cujo tema seja um patrimônio material ou imaterial do município;d. Identificação dos bens culturais, materiais e imateriais, do município, tendo como sequência uma proposta de tombamento ou registro;e. Realização de exposições sobre temas relacionados ao patrimônio.

A FUNDARPE, através da Diretoria de Preservação Cultural (DPC), possui uma equipe de trabalho que tem como foco a educação patrimonial e vem elaborando estudos, publicações e realizando oficinas sobre o tema nas diversas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco. Espera-se que você, leitor, possa fazer parte dessa equipe, executando essas atividades em seu município, elaborando novas propostas na sua escola ou comunidade, e enviando, em seguida, os resultados das atividades realizadas para a DPC, localizada na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, Recife-PE, CEP: 50.050-000, ou, ainda, entrando em contato com a equipe de educação patrimonial através do número (81) 3184.3061 para que se estude a melhor forma de envio dos resultados. A partir disso, podemos realizar um importante intercâmbio de idéias, trocando experiências e construindo novas formas de preservar o nosso patrimônio por meio da educação patrimonial.

Um roteiro é uma rota, um caminho pré-estabelecido que liga pontos determinados em torno de uma temática comum. Para definição dessa temática, no entanto, é preciso exercitar a interpretação do patrimônio para que sejam estabelecidos os bens materiais ou imateriais (patrimônio cultural) que integrarão o roteiro.Mas o que significa, afinal, interpretar o patrimônio? Nada mais que o processo de acrescentar valor à experiência do visitante, através do fornecimento de informações e representações que realcem a história e as características culturais e ambientais de um lugar.O exercício de interpretação do patrimônio, antes de tocar o visitante, deve, primeiramente, fazer parte do cotidiano da comunidade local, à qual cabe discutir e identificar o que faz de seu patrimônio ou de sua cidade um lugar diferente, especial. Num segundo momento, a comunidade pode, através do roteiro turístico, orientar a visão e a leitura do visitante para aqueles bens que, de fato, possuem valor e transmitem o espírito do lugar e das pessoas que ali vivem.

Educação Patrimonialeducando com o patrimônio

Sugestões para atividades de Educação Patrimonial

Roteiros turístico-culturais: um instrumento de interpretação do patrimônio

O que é educação? O que é patrimônio?

A educação patrimonial é uma forma de utilizar o patrimônio para fins didáticos. Pretende, por meio da inserção do patrimônio no cotidiano do educando, desenvolver uma relação diferenciada entre os bens patrimoniais e aqueles que os utilizam.Da união entre educação e patrimônio resulta que este oferece múltiplas oportunidades de abordagem, enquanto recurso didático. Tal abordagem pode complementar o conteúdo trabalhado tanto no ensino formal, quanto no informal. Essa proposta pode ainda ser aplicada ao público de todas as faixas etárias, bastando para isso uma adequação na linguagem e na forma de trabalhar. Logo, na perspectiva da educação patrimonial, o patrimônio cultural é utilizado como fonte primária de conhecimento, inserido num processo que acompanha a formação do indivíduo ao longo da vida: a educação.Como toda prática recente, os profissionais dedicados à área ainda não chegaram a um consenso em relação a uma metodologia de trabalho, mesmo porque o uso do patrimônio como recurso didático é dinâmico e permite diversas leituras e apropriações. Por meio do patrimônio, podem ser trabalhados conteúdos de matemática, história, geografia, artes plásticas, cidadania, entre vários outros, e para cada uma dessas disciplinas a maneira de se explorar o patrimônio será diferente.Mas o processo de educação patrimonial pode ser muito mais. Você, leitor, de posse das ideias acima trabalhadas e tendo em mente um conceito abrangente de patrimônio cultural, já possui ferramentas que lhe permitem trabalhar a educação patrimonial dentro da sala de aula, ou em sua própria comunidade, de acordo com o patrimônio local. A educação patrimonial busca fazer com que a comunidade (e essa parceria é essencial!) desenvolva uma nova forma de olhar, pensar e transformar o mundo que a cerca, o que inclui uma nova relação com o patrimônio que compõe esse mundo. Educação Patrimonial não é apenas eleger bens para serem protegidos por legislações oficiais, mas manter uma relação de utilização e apropriação daqueles bens que são significativos para a nossa identidade; para dizer quem somos, e como somos para os de hoje e os de amanhã.

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Como já se sabe quando falamos em valor, não estamos nos referindo única e exclusivamente ao valor financeiro das coisas, cabe-nos perguntar quais são os bens que possuímos que carregam em si esse valor que queremos compartilhar com nossos visitantes. Vale mencionar que o visitante interessado em cultura (aquele que pratica turismo cultural) busca uma atividade de entretenimento aliada a um momento de aprendizagem, no qual podem ser descortinadas novas formas de ver e entender o homem e seus fazeres.Voltando ao tema da interpretação, se, por um lado, ela valoriza a experiência do visitante, por outro, valoriza também o próprio patrimônio incorporando-o como atração turística.Isso significa dizer, então, que o processo de interpretação patrimonial visa apenas atender às necessidades dos visitantes nas nossas cidades? De forma alguma! Um roteiro turístico-cultural construído pela comunidade pode servir como uma opção de lazer para os próprios residentes, ou até mesmo funcionar como palco para atividades escolares extra-classe, dentro de uma proposta de educação patrimonial, já que esta se vale do uso do patrimônio com objetivos didáticos.E por onde devemos começar a elaboração de um roteiro turístico-cultural?

Na criação de um roteiro turístico devemos pensar na percepção da Paisagem da cidade. A paisagem se configura como uma representação espacial de um complexo conjunto formado por objetos materiais e imateriais, resultantes do processo evolutivo da sociedade. O espaço formador da paisagem poderá ser vivido e percebido nas atividades cotidianas das pessoas: na padaria onde todos os dias compramos pães fresquinhos; no percurso que fazemos até o trabalho ou mesmo no lugar onde você se encontra lendo esta publicação neste momento.A paisagem é formada por lugares como os que você passa todos os dias, ou o novo caminho que resolve tomar; o menino brincando na rua; o velho senhor amolador de facas passando dia-a-dia; o boiadeiro com sua boiada; o maracatu lindo, cheio de cor e até por aquela comidinha que só a Dona Biu sabe fazer. Tais experiências podem ainda estar presentes em lugares onde se exprimem vivências coletivas, extrapolando assim os valores individuais, e trazendo à paisagem significados compartilhados por grupos sociais. São lugares de memória, que fazem com que se revivam os momentos da vida. Daí a importância de se preserva-los e compartilha-los.Se considerarmos que esse roteiro é uma forma de comunicação com o visitante, devemos iniciar essa tarefa nos colocando os seguintes questionamentos:

a. O que queremos que os visitantes saibam?b. O que queremos que os visitantes sintam?c. O que queremos que os visitantes façam?

À medida que respondemos estas questões, estamos começando a delinear os eixos para os roteiros turístico-culturais em nosso município ou região. A reflexão em torno de alguns princípios, no entanto, podem ser de muita utilidade durante a formatação de um roteiro turístico interpretativo:

a. Focalizar os sentidos do visitante;b. Não apenas informar, e, sim, revelar;c. Utilizar recursos visuais e de animação;

d. Trabalhar com a história completa e não com partes dela;e. Pensar na acessibilidade do público visitante;f. Ser desenvolvido junto à comunidade, por meio da troca de conhecimento;g. Adotar um discurso que ligue temas do passado, do presente e do futuro;h. Destacar a diversidade e a pluralidade, em vez de defender um discurso único.

Os roteiros turístico-culturais podem ser desenvolvidos dentro de um mesmo município. Podem também explorar vários municípios que apresentam similares culturais e, ou geográficas, dentro de uma mesma região, como ocorre na Região de Desenvolvimento da Mata Norte.Pensando, ainda, no atendimento das necessidades dos visitantes, a elaboração de roteiros tem que levar em consideração a existência de algumas instalações básicas, tais como sanitários, segurança, pontos de descanso e estacionamento.

A utilização de alguns recursos e técnicas de interpretação pode enriquecer a experiência e facilitar a autonomia do visitante, de acordo com o lugar ou os bens a serem interpretados com o do público ao qual a proposta se destina. Esses recursos podem ser a sinalização de trilhas e roteiros (as trilhas têm um percurso menor que o roteiro, pensadas para serem realizadas a pé!); a disponibilização de mapas e folhetos explicativos; a criação de um centro de visitantes; uso de condutores locais na realização do roteiro, entre outros. Todas essas alternativas devem ser avaliadas tomando como base as necessidades locais, os recursos disponíveis e os interesses da comunidade em relação à atividade turística e às possibilidades de interpretação do seu patrimônio.

A realização de roteiros turístico-culturais aumenta a autoestima da população, à medida que esta vê o seu patrimônio sendo apreciado por visitantes de outros locais, ao mesmo tempo em que pode gerar renda nos locais contemplados pelo roteiro, através de pequenos comércios ou serviços turísticos (conforme a oferta do município). Os roteiros podem servir como vetores para esse processo, mas precisam estar em consonância com os anseios da comunidade.

O patrimônio em si também sai ganhando com essa proposta, uma vez que os roteiros chamam a atenção do poder público, da iniciativa privada e da sociedade como um todo, para a necessidade de proteção e preservação dos bens patrimoniais da localidade. De um modo geral, todos são beneficiados com o desenvolvimento de roteiros turístico-culturais na localidade: a comunidade, o patrimônio e os visitantes.

Fiquemos, então, com uma reflexão que resume a proposta da interpretação patrimonial aliada aos roteiros turístico-culturais:

“através da interpretação, a compreensão; através da compreensão, a apreciação, e através da apreciação, a proteção”.

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Page 13: Cartilha da Mata Norte

Condutores Locais: agentes culturais no município

Enquanto os ro te i ros tur í s t ico-cul tura is são ins t rumentos vol tados para a interpretação e valorização do patrimônio, tanto por parte da comunidade quanto pelos visitantes, é importante ressaltar a validade do condutor local como um facili tador no processo de interpretação patrimonial.O condutor local é um multiplicador, um vetor que facili ta a leitura e a compreensão dos bens contemplados no roteiro turístico-cultural, sejam aqueles materiais ou imateriais. Para tanto, o condutor precisa ter conhecimentos sobre os aspectos histórico-culturais e paisagísticos do local, além de ter sensibilidade para identif icar os lugares de memória, que tanto contribuem para a formação da alma do lugar. Em relação ao lugar de memória, ele pode ser uma rua, uma casa, um estabelecimento comercial ou mesmo um objeto constituinte da identidade local com o qual a comunidade possua laços de afetividade, ainda que aqueles bens não possuam características que permitam classif icá-los como bens passíveis de proteção, nos termos da legislação vigente.A abordagem dada ao patrimônio pelo condutor local deve considerar o cotidiano da localidade, já que, muitas vezes, é justamente essa perspectiva particular que o vis i tante contemporâneo busca. É necessár io que o condutor local es teja constantemente se reciclando em relação não somente ao passado do lugar, mas também ao seu presente e futuro. A história contada pelos moradores mais vividos é uma fonte de conhecimento das mais ricas para quem atua na condução de roteiros turístico-culturais. Diferentemente do guia de turismo que, normalmente, apresenta informações históricas e técnicas em relação aos patrimônios, como, por exemplo, o estilo arquitetônico de um determinado conjunto urbano, o condutor local vai mesclar esse tipo de informação a outras relativas aos moradores daquele conjunto: curiosidades e “lendas” que povoam o imaginário dos habitantes locais, contando, dessa forma, uma estória recheada com as cores e personagens do lugar. Ressaltemos, inclusive, que esse tipo de conhecimento não se adquire em curso ou oficinas de capacitação profissional.Façamos agora algumas observações relativas ao desempenho da tarefa de conduzir um grupo de visitantes num roteiro turístico-cultural. A apresentação do condutor deve

ser discreta, sem exageros, levando sempre em conta que não é o condutor que deve chamar a atenção do visitante. Além de disponibilidade e cortesia para com os visitantes, o condutor local precisa estar bem informado sobre temas gerais. Deve também tentar obter informações sobre o grupo que está sendo conduzido (tais como origem e objetivo da visitação) e, principalmente, saber respeitar as diferenças culturais dos visitantes.É possível que o grupo que agenda uma visita com um condutor local já esteja acompanhado de um guia de turismo. Esse detalhe não diminui nem modifica o papel desempenhado pelo condutor local. Cada um dos profissionais terá sua função frente ao grupo. Todavia, esse trabalho deve ser feito de forma entrosada, num ambiente de cooperação mútua. Cada um vai ter o seu papel frente ao grupo, cabendo ao guia de turismo uma atenção maior à logística dos serviços contratados previamente pelos visitantes.Para finalizar, não esqueçamos que o condutor local está prestando um serviço a alguém ou a um grupo de pessoas e, assim sendo, a qualidade do serviço prestado lhe será cobrada, à medida que os consumidores estão cada vez mais exigentes.E o que seria qualidade para o serviço de condução num roteiro turístico-cultural? Essa resposta pode variar bastante a depender do perfil do visitante. No entanto, transmitir para o visitante o significado dos bens contemplados no roteiro sob a perspectiva do que aquele patrimônio representa para a comunidade, certamente, é o primeiro passo rumo à uma experiência turística de qualidade.

Finalizamos nossa discussão conceitual colocando ao leitor alguns questionamentos. Você conhece o patrimônio cultural do seu município? Saberia explicar como se deu a formação da sua cidade? Você conhece os artistas ou artesãos que são referências para a identidade cultural do município ou mesmo moradores que protagonizam estórias que povoam o imaginário coletivo do lugar? De que forma o patrimônio cultural pode incrementar o conteúdo formal das escolas do seu município? Quem teria interesse em participar de um grupo disposto a organizar atividades lúdicas associadas ao patrimônio cultural?Se você conseguiu responder a pelo menos uma das perguntas acima, ou formular outra

Encaminhamentos

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*

* O guia de turismo deve ter registro no ministério do turismo, após ter sido habilitado em curso de formação técnica específico para o desempenho dessa função.

Page 14: Cartilha da Mata Norte

maneira de atuação, você tem grande potencial para ser um multiplicador da proposta da educação patrimônial no seu município. E nós, da equipe da Fundarpe, estamos contando com isso.Nós demos apenas o primeiro passo em um caminho que deve ser seguido por aqueles que vivem o cotidiano do lugar, que possam articular pessoas e atividades que valorizem o patrimônio cultural local de modo a trabalhar pela sua preservação.A vontade de preservar não surge do dia para a noite. Ela geralmente é consequência de um processo que se inicia com a etapa de identif icação do patrimônio, seguida pelo reconhecimento, valorização e finalmente a sua salvaguarda pela comunidade. Preservando nosso patrimônio, estamos preservando nossa trajetória enquanto indivíduos ou grupo social e comunicando às próximas gerações, assim como a outros grupos, aquilo que fomos e somos. Essa preservação precisa começar na rua, no bairro, no município. Dessa forma, desejamos a todos um bom trabalho.

Acervo do Patrimônio Cultural

da Mata NorteNeste item, presentamos um inventário preliminar do Patrimônio Cultural da Região de Desenvolvimento da Mata Norte de Pernambuco. Esperamos que os dados aqui mostrados possam auxil iar os mult ipl icadores de educação patr imonial na organização de suas atividades educativas. Foram relacionados, ainda, alguns dados geográficos sobre cada um dos municípios de modo a melhor contextualizá-los na região. As informações aqui contidas fazem parte do Projeto de Geoprocessamento, iniciado em outubro de 2007 pela equipe de produção da Diretoria de Preservação Cultural e que contém uma l is tagem do patr imônio cultural de todas as Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco. O Projeto de Geoprocessamento, na verdade, é um banco de dados em constate alimentação. Por isso, você perceberá a ausência de informações em determinados municípios, o que não é um problema, pois esperamos que a responsabilidade de fornecer novos dados para essa pesquisa possa partir de qualquer pessoa. Dessa forma, caso você, leitor, disponha de dados sobre o município que não tenham sido contemplados nesta publicação, não hesite em entrar em contato com a Diretoria de Preservação Cultural da FUNDARPE.

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Page 15: Cartilha da Mata Norte

Aliança

Distância da capital: 82kmPopulação: 35.466 mil habitantesData de fundação: 11/09/1928Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, coco-da-baía, banana, batata-doce e mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, eqüino, galos, galinhas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOMatadouro Público (“Estilo Colonial”)Mercado Público da Vila de Macujê· IGREJAIgreja de Nossa Srª do Rosário - SedeIgreja de Nossa Srª da Conceição - Usina Aliança· CAPELACapela de Nossa Srª do Ó - Distrito de TupaocaCapela de Nossa Srª do Bom Despacho - Distrito de TupaocaCapela de Nossa Srª da Lapa - Distrito de Macujê· CONJUNTO URBANOCasario de Nossa Srª do Ó - Distrito de TupaocaCasario de Nossa Srª do Bom Despacho - Distrito de Upatininga

· FOLCLOREQuadrilha Estilizada - Quadrilheiros do ForróVioleirosMaracatu Estrela de OuroMaracatu Leão de OuroMaracatu MimosoMaracatu Leãozinho de AliançaMaracatu Pavão MisteriosoBois de CarnavalCavalo MarinhoCirandasMaracatu RuralQuadrilhas· GASTRONOMIALicoresBeijúTraíraMão-de-vaca· ARTESANATOBordadoPeças em madeiraGola de caboclo de lançaPeças, fantasias e adereços de carnaval

· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADES ARTÍSTICAS E/OU FOLCLÓRICASTeatro RaízesAssociação musical 15 de agosto· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALPonto de cultura Estrela de Ouro· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Cônego Antônio Saraiva de MenezesGinásio de Esportes da UEPA· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube Municipal de Aliança· ESPAÇO DESTINADO A FESTA, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALPátio da Cultura

· EVENTO E FESTA POPULARFesta de Nossa Srª da Lapa-Distrito de MacujêFesta de Nossa Srª do Bom Despacho - Distrito de UpatiningaFesta de Nossa Sra. do Ó - Distrito de ItapaocaFesta de Nossa Sª das DoresAliança Forró FestFesta de São SebastiãoEncontro de MaracatusSambada de MaracatuSambadas de Cavalo-MarinhoAniversário da cidade- 11 de setembro

Casa grande da Sina Aliança (casa em Estilo Neoclássico)· OBRA PÚBLICA FERROVIÁRIAArmazém Ferroviário e Casa do MestreEstação Ferroviária - SedeEstação Ferroviária - Distrito de UpatiningaEstação Ferroviária - Distrito de Pureza· ATRATIVO AMBIENTALRio das Águas Tortas - Distrito de MacujêPedras com pegadas - Distrito de MacujêBome12

Casario de Nossa Srª da Lapa - Distrito de Macujê· ENGENHOCasa grande do Engenho Laureano (onde nasceu Marcus Accioly)Casa-grande do Engenho Poço (“Estilo Colonial”)Casa-grande do Engenho GameleiraCasa-grande do Engenho Lagoa Seca de BaixoCasa-grande do Engenho LimeiraCasa-grande do Engenho MaréCasa-grande do Engenho SirijiCasa-grande e senzala do Engenho Terra NovaCasa-grande e moita do Engenho Cipó BrancoCasa-grande e moita do Engenho CueirasCasa-grande e moita do Engenho JucáCasa-grande do Engenho PassagemCasa-grande, capela e moita do Engenho PiraváCasa-grande do Engenho Vazão

Bens imateriaisEquipamentos e espaços de convivência cultural

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Bens materiais

Recife

Fig. 3: Localização de Aliança.

Page 16: Cartilha da Mata Norte

Buenos Aires

Distância da capital: 78kmPopulação: 13.530 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais Atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, coco-da-baía, Banana, Batata doce e mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar equino, galos, galinhas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasarão do Senhor AgripinoAntigo Mercado PúblicoCasarão da Bela Vista - Povoado de Lagoa do Outeiro· CAPELACapela de Santo AntônioCapela de Nossa Srª da Conceição· ENGENHOCapela e moita do Engenho Tamataúpe de FloresCasa grande, capela e moita do Engenho CavalcantiCasa-grande, capela e moita do Engenho Conceição

· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube Municipal de Buenos Aires· ESPAÇO DESTINADO A FESTA, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALParque de Vaquejada dos Virgínios

Casa-grande, capela e gruta do Engenho CriméiaMoita do Engenho de aguardente Bandeirante· INDÚSTRIA ARTESANALCasa de farinha do Senhor Manoel de ToinhaCasa de farinha do Senhor Zequinha

· FOLCLOREDona Zezé - Rezadeira e BenzedeiraRita Pereira de Araújo - Rezadeira e BenzedeiraZefa Carolina - Rezadeira e BenzedeiraBoi MatutoCaboclinhosCirandasCoco de RodaEmboladaForróMamulengosMaracatu RuralRepenteVioleirosCaboclinho Índio BrasileiroCaboclinho Índio Tupi-GuaraniMaracatu Estrela DouradaMaracatu Leão Mimoso· GASTRONOMIABodeBuchadaCachaça de cabeçaGalinha de capoeira· ARTESANATOPeças em madeiraBoneca de panoBordadoCestaria e trançadosGola de caboclo de lança· EVENTO E FESTA POPULARFesta de São SebastiãoFesta de Nossa Srª do Bom PartoAniversário da cidade - 20 de dezembro

Bens imateriais

Equipamentos e espaços de convivência cultural

28 29

Bens materiais

Recife

Fig. 4: Localização de Buenos Aires.

Page 17: Cartilha da Mata Norte

Camutanga

Distância da capital: 118kmPopulação: 8,186 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais atividades econômicas - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, mandioca, feijão em grão- Pecuária: bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, bubalino, muar, equino, galos, galinhas

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· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOAntigo Mercado Público· IGREJAIgreja Matriz de Nossa Srª do Rosário· CAPELACapela de Nossa Srª de FátimaCapela de São Sebastião· ESPAÇO E EQUIPAMENTO URBANOParque Infantil Daniel Barbosa de Pontes· ENGENHOCasa-Grande do Engenho Santo Antônio· ATRATIVO AMBIENTALNascente do Rio Camutanga - Engenho ParaísoPedra da Caveira - Engenho Santo Antônio

NÃO FOI INFORMADO

Equipamentos e espaços de convivência cultural

30 31

Com material recicladoBordadosBonecas de panoEm palha de coco e bananeira· EVENTO E FESTA POPULARMês Mariano - maioFesta da Padroeira - 11 de outubroForró Fest (São João fora de época) - agostoFesta dos Santos Reis - 05 e 06 de janeiroAniversário da cidade - 08 de março· EVENTO CULTURALEncontro de Violeiros· EVENTO ESPORTIVOVaquejadas

· FOLCLORECavalo Marinho de Mestre Inácio - Alto de Santa TerezinhaQuadrilhasCirandaAgremiações Carnavalescas· GASTRONOMIABuchadaTapiocaPé de molequeFavadaMão-de-vacaSarapatelComidas de milho· ARTESANATOPeças em ferroGrafitagem

Bens imateriaisBens materiais

Recife

Fig. 5: Localização de Camutanga.

Page 18: Cartilha da Mata Norte

Carpina

Distância da capital: 49,5kmPopulação: 67.727 mil habitantesData de fundação: 11/09/1928Principais atividades econômicas: - Agricultura: cana-de-açúcar, banana, batata-doce, feijão em grão, mamão- Pecuária: bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, bubalino, muar equino, galos, galinhas, codornas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOColégio Santa Cruz

IGREJAIgreja da Assembleia de DeusIgreja de São Sebastião

CAPELACapela do Colégio de Santa Cruz

ENGENHOCapela do Engenho AngustiaCasa-grande do Engenho Terra Nova

EDIFÍCIO RURAL ISOLADOCasa do Mestre de Linha

OBRA PÚBLICA FERROVIÁRIAEstação Ferroviária

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· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Osvaldo Freire· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube dos Lenhadores de CarpinaAABBClube de Campo Planalto· ESPAÇO DESTINADO A FESTA, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALParque Senador Paulo Guerra· ESPAÇO DESTINADO A MULTI-ATIVIDADESEspaço para seminários "Alcance Brasil"- (no antigo Hotel das Acácias)

Carne de solCocadaCuscuzDoce de goiabaGalinha de cabidelaMel de engenhoMungunzáPamonhaSarapatel· ARTESANATOPeças em metalTapeçariaBordadosPeças em madeiraBonecas de panoPeças em cerâmicaPeças, fantasias e adereços de carnaval· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICABanda de FanfarrasOrquestra de Frevo· EVENTO E FESTA POPULARCiclo JuninoFesta de ReisFesta de São JoséMicarina· EVENTO ESPORTIVOVaquejada de CarpinaFESTA, FEIRA E EXPOSIÇÃO DE NEGÓCIOSExposição de animais e produtos derivados

Bens materiais

Bens Imateriais

3332

· FOLCLOREPastoril InfantilMaracatu Leão da SerraBacamarteirosBanda de PífanosBlocos carnavalescosCirandaCoco-de-RodaForró Pé-de-SerraMaracatu RuralLiteratura de CordelMamulengo· GASTRONOMIACostela no bafoBaião de doisMão de vacaCanjica

Bens imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALInstituto Histórico e GeográficoAuditório Cetreiro

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Recife

Fig. 6: Localização de Carpina.

Page 19: Cartilha da Mata Norte

Chã de Alegria

Condado

Distância da capital: 54kmPopulação: 12.094 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais atividades econômicas: - Agricultura: cana-de-açúcar, banana, batata-doce, abacaxi, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

Distância da capital: 69,3kmPopulação: 24,180 mil habitantesData de fundação: 31/12/1958Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, abacaxi, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasa do Senhor Antônio Pereira de Albuquerque - Rua João Pessoa(casa com fachada azulejada)Casa Paroquial (fachadas com adornos em alto relevo) - Rua João Pessoa· ENGENHOCasa-grande e capela do Engenho Canavieiras

NÃO FOI INFORMADO

· EVENTO E FESTA POPULARAniversário da cidade- 11 de novembro

· FOLCLOREMaracatu Leão CoroadoMaracatu Rural Leão VencedorMaracatu Pavão Dourado· FOLCLOREMaracatu Leão CoroadoMaracatu Rural Leão Vencedor

Maracatu Pavão DouradoCoco de RodaRepentistasCantadoresCapoeira Nação LiberdadeQuadrilha Junina BuscapéLiteratura de CordelBoneca Janaína da Alegria· GASTRONOMIABolo de mandiocaCocadaTapiocaPé-de-molequeDoce japonês· ARTESANATOPeças em madeira e vidroEm material recicladoCrochêPintura em telhas

· EVENTO E FESTA POPULARFesta de São SebastiãoFesta de Nossa Srª do Rosário

Bens materiais

Bens imateriais

3534

NÃO FOI INFORMADO

NÃO FOI INFORMADO

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Bens materiais

Bens imateriais

Recife

Recife

Fig. 7: Localização de Chã de Alegria.

Fig. 8: Localização de Condado.

Page 20: Cartilha da Mata Norte

Ferreiros

Distância da capital: 118kmPopulação: 11.397 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, abacaxi, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADES ESPORTIVASEstádio Municipal Dr. Paulo Viana de Queiroz· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOCentro Recreativo FerreirenseClube União Futebol Clube

· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICAGrupo teatral “Faz Arte”· EVENTO E FESTA POPULARFesta de Nossa Srª da ConceiçãoFesta da Cana-de-açúcar - mês de outubroFesta do Inhame - mês de setembroAniversário da cidade - 20 de dezembro

Equipamentos e espaços de convivência cultural

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCadeia PúblicaCasa do Menor· IGREJAIgreja Matriz de Nossa Srª da Conceição· CAPELACapela do Santuário da Mãe Rainha· ENGENHOCasa-grande do Engenho Perori

do Engenho Guararema do Engenho Bebedouro do Engenho Salgado do Engenho Verdum

Casa-grandeCasa-grandeCasa-grandeCasa-grande

Bens materiais

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· FOLCLOREMaracatu Águia de OuroBoi de carnavalPapangusBlocos carnavalescosCirandasVioleirosMamulengosCapoeira· ARTESANATOBordadosCrochêMóveis em ferroFabricação de rabecaCestaria

Bens imateriais

Recife

37

Fig. 9: Localização de Ferreiros.

Page 21: Cartilha da Mata Norte

Glória do Goitá Goiana

Distância da capital: 75kmPopulação: 28.243 mil habitantesData de fundação: 09/07/1877

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALMuseu do Mamulengo - Mercado Público

Equipamentos e espaços de convivência cultural

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasa nº 418 da Rua Siqueira Campos (azulejada)Antigo Mercado PúblicoPrédio da Secretaria de Educação - Av. Djalma Dutra nº 333Casa nº 72 da Rua Vigário de Carvalho (azulejada)Casa nº 50 da Praça Cristo RedentorCasa nº 229 da Praça Cristo Redentor - ChaléEdifício da Prefeitura - Praça Cristo Redentor nº 08Ruína do Cruzeiro do Sítio Lagoa GrandeCadeia Pública· CONJUNTO URBANOCasario da Praça Cristo RedentorCasario – Sede· ESPAÇO E EQUIPAMENTO URBANOPraça Cristo Redentor· ENGENHOCasa-grande do Engenho Antas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasa de Ademar Tavares - Rua do ReiEdifício Sede da Fraternidade Maçonaria de GoianaCine Teatro Politeama· IGREJAIgreja Matriz de Nossa Srª do Rosário dos Homens BrancosIgreja de Nossa Srª do Rosário dos Homens PretosIgreja de Nossa Srª da ConceiçãoIgreja de Nossa Srª do AmparoIgreja e Convento da SoledadeConvento de Santo Alberto, Igreja Conventual, Ordem Terceira eCruzeiro.Igreja de Nossa Srª do ÓIgreja de Nossa Srª dos MilagresIgreja de Santana

Bens materiais Bens materiais

· FOLCLOREMaracatu Águia Dourada (180 componentes, 60 caboclos de lança)Maracatu Carneiro Manso (100 componentes, 60 caboclos de lança)Bloco dos Lisos (do cantorio de protesto) - sexta-feira antes do Carnaval

Igreja de Santa Terezinha da Ordem 3ª do Carmo· CAPELACapela de Nossa Srª da Penha - Barra de CatuamaCapela de Nossa Srª do Ó - Vila de Ponta De PedrasCapela de Santo Antônio - CatuamaCapela de São Benedito de AtapuzCapela de Nossa Srª do Rosário - TejucupapoCapela de São Lourenço - São LourençoRuínas da Capela de Nossa Srª do Rosário - São LourençoCapela de Santana - Carne de VacaCapela de Santo Ant nio - Usina Maravilha· CONJUNTO URBANOCasario da Rua do RioCasario - Sede· SÍTIO URBANOVila Operária

ô

Bens imateriais

Distância da capital: 63kmPopulação: 74.182 mil habitantesData de fundação: 01/03/1893Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, mandioca, coco-da-baía- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

3938

Recife Recife

Fig. 10: Localização de Glória do Goitá. Fig. 11: Localização de Goiana.

Page 22: Cartilha da Mata Norte

· ARTESANATOCapacho de fibra de coqueiroCerâmica artística sacra e profanaBonecos de panoPeças em papel machêPeças em cana bravaPeças em madeiraPeças em cerâmicasCestaria e trançados· FOLCLOREBoi Doido - 24 e 29 de junhoCaboclinhos Caetés de Goyanna - Agremiação CarnavalescaPretinhas do Congo - Agremiação CarnavalescaClube Carnavalesco de Máscaras Cultural - Praia de Ponta de Pedras -sábado de carnavalGrupo Carnavalesco Estrela da Tarde- Ponta de Pedras (fundado em1937)Blocos CarnavalescosBois de CarnavalCaboclinhosCavalo-MarinhoCirandaCoco de RodaMamulengo

Maracatu RuralCaboclinho Tapuya CanindéCaboclinhos Nação Pena BrancaMaracatu Leão da FortalezaMaracatu Leão da SerraMaracatu Leão Formoso· GASTRONOMIAMoqueca de siriFrutos do marCaldinho de camarãoDoce de cajuAgulha fritaCaldo de canaCamarãoCaranguejoEscaldado de caranguejoGalinha de cabidelaLagosta ao cocoMoqueca de peixeMuçum ao cocoPeixada pernambucana

Povoado de Catuama· ENGENHOIgreja de Santana - Engenho MirandaEngenho UruaeCapela do Engenho BujariCasa-grande, capela e moita do Engenho MirandaCasa-grande do Engenho Megaó de BaixoCapela de Santo Antônio do Engenho Novo

Bens imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALMuseu do Mamulengo - Mercado Público

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Itambé

NÃO FOI INFORMADO

· EVENTO E FESTA POPULARAniversário da cidade - 04 de fevereiro

Bens materiais

Bens imateriais

Distância da capital: 99kmPopulação: 36.049 mil habitantesData de fundação: 20/05/1867Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, abacaxi, mandioca- Pecuária: Bovino, bubalino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

Bens Imateriais

NÃO FOI INFORMADO

Equipamentos e espaços de convivência cultural

4140

Recife

Fig. 12: Localização de Itambé.

Page 23: Cartilha da Mata Norte

Itaquitinga

Distância da capital: 84kmPopulação: 15.468 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, feijão em grão, mamão- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, bubalino, muar equino, galos, galinhas, codornas

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOPrédio da Phamarcia de São Sebastião - Rua da União· IGREJAIgreja de São Sebastião (construída em 1909)· ENGENHOCasa-grande do Engenho Gurijó

e capela do Engenho São Antônio e capela do Engenho São Salvador

Casa-grande e capela do Engenho GutiúbaCasa-grande, capela e senzala do Engenho Matapirema de CimaCasa-grande e capela do Engenho Mundo NovoCasa-grande e capela do Engenho TabairéCasa-grande do Engenho Tracunhaém· ATRATIVO AMBIENTALCachoeira do Engenho Gutiúba

Casa-grandeCasa-grande

Gola de maracatuFunil de caboclo de lançaFuxicoTapete de material reciclado- tampa de garrafasFrivolitéMacramêBordado de fitaCastas de cipóBonecos de pano· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICAEncenação da Paixão de Cristo - grupo teatral· EVENTO E FESTA POPULARFesta de São Sebastião - 20 e 21 de janeiroFesta de Santa Terezinha - 1 de outubroFesta de São Francisco de Assis - 4 de outubro (Distrito Chã de Fogo)Festa de Santana - último sábado de julho - (Loteamento Saboeiro I)Festa de São José - 16 a 19 de março - (Chã de Areias)Dia do Trabalhador - 1º de MaioFestejos JuninosAniversário da cidade - 20 de dezembro

Bens materiais

Bens Imateriais

4342

· FOLCLOREPastoril InfantilCapoeiraCirandaCorrida de ArgolinhaMaracatu Leão das FloresMaracatu Leão da Mata· GASTRONOMIACocadaBuchadaCabidelaRabadaMacaxeira com charqueCharque na brasaMão de vacaFava· ARTESANATO

Bens imateriais

· ESPAÇOS DESTINADOS A INFORMAÇÃO CULTURALBiblioteca Pública Professor Pedro BotelhoAuditório do CAIC· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Municipal· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube Municipal

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Recife

Fig. 13: Localização de Itaquitinga.

Page 24: Cartilha da Mata Norte

Lagoa do Carro

Distância da capital: 60kmPopulação: 15.044 mil habitantesData de fundação: 01/10/1991Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, abacaxi, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· OBRA PÚBLICA FERROVIÁRIAPrédio da Antiga Estação (totalmente descaracterizado)· ATRATIVO AMBIENTALNascente – Lagoa

· FOLCLORECapoeiraCavalo-MarinhoCocoMamulengoMaracatuRepenteAgremiações carnavalescasMaracatu Leão VencedorMaracatu Estrela da Tarde· GASTRONOMIAFava com cabidelaBuchadaMão-de-vacaGalinha de capoeira

Bens materiais Bens imateriais

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· ARTESANATOBordadosTapeçaria· EVENTO E FESTA POPULARSão JoãoFesta da Nossa Srª da SoledadeAniversário da cidade - 02 de fevereiro· EVENTO CULTURALFeira da Cultura

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALMuseu da Cachaça· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃORoncador (Balneário no Rio Tracunhaém)Nacional Social Clube

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Recife

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Fig. 14: Localização de Lagoa do Carro.

Page 25: Cartilha da Mata Norte

Lagoa do Itaenga

Distância da capital: 78kmPopulação: 20.593 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, coco-da-baía, feijão em grão, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALBiblioteca Pública MunicipalCentro de Artesanato· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAQuadra Poliesportiva Colégio João Vieira Bezerra· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube de Campo ItaengaItaenga Clube Municipal

Ciclo JuninoAniversário da cidade - 20 de dezembro· EVENTO ESPORTIVOCorridas de jericos

Equipamentos e espaços de convivência cultural

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· IGREJAIgreja de São Sebastião – Sede· CAPELACapela Nossa Srª das Dores - Sítio CamboaSantuário da Mãe Rainha - Loteamento Irmãos Oliveira· ENGENHOEngenho Cumbe· COMPLEXO INDUSTRIALUsina PetribuCerâmica Gamboa

Bens materiais

46

· FOLCLOREQuadrilha Nação PernambucoTeatro de Bonecos do Mestre Zé VinaMaracatu Leão da Serra· GASTRONOMIABuchada de bodeBolo de milhoPé-de-molequeGalinha de cabidelaCarne de bode· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICABanda musical Sinfonia da Lagoa· EVENTO E FESTA POPULARFesta de São Sebastião - 20 de janeiro

Recife

Bens imateriais

Fig. 15: Localização de Lagoa do Itaenga.

Page 26: Cartilha da Mata Norte

Macaparana

Distância da capital: 120kmPopulação: 23.907 mil habitantesData de fundação: 11/09/1928Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, mandioca, uva- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· ATRATIVO AMBIENTALCachoeira do Senhor ErmirioPaisagem de Monte AlegrePaisagem da Lagoa GrandeVista da Serra do PirauáVista do Cruzeiro de São FranciscoSítio Pau D'arco - Berço das OrquídeasPedro da GoianaSerra do AburáMata do Engenho LimãoFazenda FandangoRio Capibaribe Mirim - nascente no Riacho Seridó

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· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOPrédio da Prefeitura· IGREJAIgreja Matriz de Nossa Srª do AmparoIgreja de Nossa Srª das Dores· CAPELACapela São Sebastião -Sítio RibeiroCapela de Nossa Srª da Conceição - Dist. de Poço CompridoCapela de São Sebastião - Sítio Pau D'arcoCapela de Nossa Srª de Lourdes - UsinaCapela de Nossa Srª de Fátima - Vila PaqueviraCapela de Nossa Srª da Conceição - Dist. de PirauáCapela São Severino Ramos-Sítio Urucu

Bens materiais

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Capela de Santo Antônio - Lagoa GrandeCapela do Menino Deus - Sítio Pá-Seca· ENGENHOCapela do Engenho Monte AlegreCasa-grande do Engenho Monte AlegreCasa-grande do Engenho Macapá VelhoCasa-grande do Engenho RecantoCasa-grande do Engenho BonitoCasa-grande do Engenho BalançoCasa-grande do Engenho MacapazinhoCasa-grande do Engenho UniãoCasa-grande do Engenho Três PoçosCasa-grande do Engenho Tanque das FloresCasa-grande do Engenho DiligênciaCasa-grande do Engenho Lagoa DantasCasa-grande do Engenho ConceiçãoCasa-grande do Engenho Cipó Branco

Recife

· FOLCLORECaboclinhos· GASTRONOMIARocamboleDoces MacielGalinha cheiaPamonhaBolacha natalSequilhosBuchadaSarapatel· ARTESANATOPeças em palha de bananaTapeçariaBordado em ponto de cruzMacramé· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICAGrupo Teatral Arte de Doar· EVENTO E FESTA POPULARFesta de ReisFesta da Padroeira Nossa Srª do Amparo

Bens imateriais

Bens Imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADES ARTÍSTICAS E/OU FOLCLÓRICASCine MascarenhasTeatro Mascarenhas· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALMuseu Anita MoraesBiblioteca MunicipalMuseu Geraldo dos Santos-Distrito de PirauáAMAN- Associação Mista dos Artesãos de Macaparana· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAGinásio de Esporte José Francisco de Melo CavalcantiGinásio Poliesportivo Joaquim Tavares Vieira de MeloGinásio Poliesportivo de Pirauá· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOMacaparana ClubCentro Social Urbano

(novenário)Casa de Reboco - mês de junhoAngolinhasAniversário da cidade - 21 de abril

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Fig. 16: Localização de Macaparana.

Page 27: Cartilha da Mata Norte

Nazaré da Mata

Distância da capital: 62kmPopulação: 30.122 mil habitantesData de fundação: 17/05/1833Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, mandioca- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

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· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasa de Mauro Mota· IGREJACatedral de Nossa Srª da ConceiçãoIgreja do Bom Jesus· CONJUNTO URBANOConjunto Urbano – Sede· ENGENHOCasa-grande, capela e moita do Engenho Várzea GrandeCapela e moita do Engenho Lagoa DantasCasa-grande e moita do Engenho JaparandubaCapela do Engenho CaciculéCasa-grande do Engenho Tamatuape de BaixoCasa-grande do Engenho Siriji

apela do Engenho PagyC

Bens materiais

50

Casa-grande, capela e moita do Engenho DiamanteCasa grande e capela do Engenho BonitoDuas casas grandes do Engenho Junco· OBRA PÚBLICA FERROVIÁRIAEstação FerroviáriaArmazém RFFSA

Recife

· FOLCLOREMaracatu de Baque Solto Estrela BrilhanteMaracatu de Baque Solto Leão CulturalMaracatu de Baque Solto Leão BrasileirinhoMaracatu de Baque Solto Cambinda NovaMaracatu de Baque Solto Leão NazarenoMaracatu de Baque Solto Leão Nazareno (só por mulheres)Blocos CarnavalescosCavalo-MarinhoCirandaCoco-de-RodaMaracatu RuralTroçasVioleirosMaracatu Águia DouradaMaracatu Águia MisteriosaMaracatu Cambinda Brasileiro· GASTRONOMIABeijuBuchadaGalinha de cabidelaManuêMão-de-vacaPé-de-molequeLíngua-de-sogra na palha de bananeiraTapioca· ARTESANATOPeças em madeiraPeças em papelBoneca de panoBordadoPeças em material recicladoPeças em metal· EVENTO E FESTA POPULARProcissão de São Sebastião- 20 de janeiroProcissão de Santa Terezinha - 08 de outubro

Bens imateriais

Bens Imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALAuditório da Câmara MunicipalAuditório do Colégio Dom MotaAuditório do Colégio Santa CristinaAuditório Professor José Carlos Da Silva BastosAuditório Professor Manuel Costa CavalcantiEspaço Cultural Mauro Mota· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAGinásio de Esportes Alcedo de Oliveira LimaQuadra Poliesportiva Luiz Diogo de MeloEstádio Alfredo Coutinho· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOFazenda Pedregulho - Margem da BR 408Condor Esporte Clube· ESPAÇO DESTINADO A FESTA, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALParque de Vaquejada Canavial· ESPAÇO DESTINADO A MULTIATIVIDADESParque dos Lanceiros

Festa de Nossa Srª da ConceiçãoEncontro de MaracatusCarnavalAniversário da cidade - 17 de maio

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Fig. 17: Localização deNazaré da Mata.

Page 28: Cartilha da Mata Norte

Paudalho

Distância da capital: 42kmPopulação: 47.337mil habitantesData de fundação: 03/04/1893Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, coco-da-baía, mamão, mandioca, maracujá- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

· OBRA PÚBLICA DE ABASTECIMENTOBarragem do Ora - Engenho OraAçude do Zumbi· SÍTIO HISTÓRICOMiritiba (antigo assentamento indígena) Engenho Aldeia· ATRATIVO AMBIENTALRio CapibaribeMata de Chã Alegre (trilhas para cavalgada e motocross)Olho-d'água Milagrosa - São Severino dos RamosBica de Mussurepe - Usina Mussurepe· CAPELACapela de São Gonçalo do Amarante-Usina MussurepeCapela de Santa Rita - PirassiricaCapela da Imaculada Conceição - Alto do Cruzeiro - Vila da CohabCapela de Nossa Srª das Dores- Vila GuadalajaraSantuário de Santa Terezinha do Menino Jesus - Usina MussurepeSantuário de São José Operário - Chã de ConselhoCapela de São Bernardo do Engenho São BernardoSantuário de Nossa Srª da Conceição - Vila GuadalajaraCapela de Nossa Srª do DesterroCapela de Nossa Srª do Rosário dos Pretos· CONJUNTO URBANOCasario da Rua Senador Pinheiro RamosCasario da Rua da MangueiraCasario da Rua São Miguel - Bairro da LocaCasario da Rua da Bica· SÍTIO URBANOVila Rosarinho (junto a Nossa Srª do Rosário dos Pretos)Vila Desterro· ENGENHOIgreja de Nossa Srª da Luz do Engenho Ramos

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· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOPrédio da Prefeitura Municipal de PaudalhoPonte do ItaíbaAcademia de Polícia Militar de Paudalho - BR 408 Km 76Prédio da Escola Herculano BandeiraPrédio do Matadouro Público Municipal - BelémMercado Público MunicipalPrédio da Escola Genildo MartinsPrédio da Biblioteca Pública Rui BarbosaPrédio da Antiga Fábrica de Beneficiamento de Sal ZenitePrédio da Secretaria Municipal de Administração e FinançasCasa com azulejo - Rua José Mariano nº53Casa com azulejo - Praça Pedro Coutinho nº5Casa com azulejo - Rua Doutor Luiz Maranhão nº125Casa com azulejo - Praça Pedro Coutinho nº73Casa com azulejo - Praça Pedro Coutinho nº69

Bens materiais

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(atual sede da Secretaria Municipal de Educação)Casa com azulejo - Rua João Alfredo nº128Casa com azulejo - Rua João Alfredo nº32Casa com azulejo- Praça Pedro Coutinho nº45Casa na Rua Marechal DeodoroCasa na Praça Pedro Coutinho nº45Casa na Avenida Raul Bandeira nº73Casa na Avenida Raul Bandeira nº47Casa na Praça Divino Espírito Santo nº11Casa na Praça Joaquim Nabuco nº25Casa na Praça Pedro Coutinho nº77Casa na Avenida Luiz Maranhão nº103Casa na Rua José Mariano nº37Casa na Rua Rego Melo nº103· IGREJAIgreja de São Severino dos RamosIgreja de Nossa Srª do Livramento dos Homens PardosIgreja de Nossa Srª do RosárioIgreja de Santa TeresaIgreja do Divino Espírito Santo

Recife

Capela do Engenho Belo Monte· EDIFÍCIO RURAL ISOLADO

· FOLCLOREEscola Ritmo do SambaCaboclinho ReamarBloco Lírico Flor da MataMaracatu de Baque Solto Leão de AldeiaMaracatu Leão CoroadoBoi-de OuroBoi-CriançaBoi-CaprichosoBoi-BrilhosoBoi-Bole-BoleBoi-CarinhosoBoi-EstrelaBoi- de- AçoBoi-DouradoBoi-da-Cara-PretaBoi-CharmosoBoi-MalhadoBoi-VampBloco Quem for Corno VenhaBloco da EmaBloco Minhoca TronchaSambão Maravilha (durante os 3 dias de carnaval)Bloco Cacareco - Quinta-Feira da Semana Pré-Sambão Axé OlodumBloco Desperta a PreguiçaBloco Boi-do-Ceep

Bens imateriais

Fig. 18: Localização de Paudalho.

Page 29: Cartilha da Mata Norte

Clube Cruzeiro-do-SulClube Estrela do PaudalhoClube Lenhadores do PaudalhoMaracatu Cambinda EstrelaMaracatu Infantil CanarinhoMaracatu Leão do NorteMaracatu Leão-FormosoMaracatu Leão-TeimosoMaracatu Leão-VencedorUrso Faceiro

Bloco Bonado AlegreBloco Pere aí que vou atrásBloco de Máscaras BrincantesBloco Maria LavadeiraBloco Mangue Boy MalungoBloco das DonzelasBloco do CamelôBloco Os DisfarçadosBloco Muito Estranho mas InsistenteBloco Boneco na FoliaBloco O BimbãoBloco Cavalo-BabauBloco Urso BrandoBloco O Pinto da MadrugadaBloco do Quiabo - Sábado de Zé-PereiraBloco Califa na FoliaCapoeira Axé BrasilGrupo de Capoeira JuventudeGrupo de Capoeira Raízes de Cabeça-de-FerroCapoeira BrasileiraGrupo Parraxaxá- (Grupo de Xaxado que se apresenta no São João)Quadrilha Junina Rosa Linda AdultaGrupo Artístico e Cultural e Quadrilha Junina na Emenda ShowQuadrilha Junina Mastruz com LeiteQuadrilha Junina Menina-FlorQuadrilha Junina Forró Baião NordestinoQuadrilha Junina Mandacaru ShowQuadrilha Junina EsquadrilhaQuadrilha Junina Rosa Linda InfantilQuadrilha Junina Fogo no PéQuadrilha Junina Explosão BrasílicaQuadrilha Junina Raio de LuarQuadrilha Junina Balanço MissionárioQuadrilha Junina Flor-do-MamulengoPastoril Linda Flor-da-MataRepentista ZaminhoCaboclinhos Mirim-AnambéCaboclinhos Urubá

· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADES ARTÍSTICAS E/OU FOLCLÓRICASTeatro Municipal· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALBiblioteca Pública Rui BarbosaAuditório da Secretaria Municipal de EducaçãoAuditório da Sociedade de Cultura Artística 22 de NovembroAuditório da Câmara Municipal de PaudalhoAuditório do Acampamento Palavra e VidaAuditório da Academia de Polícia Militar de PaudalhoAuditório do Colégio Municipal de GuadalajaraAuditório do Colégio Municipal de Paudalho· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Municipal Laura Bandeira· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube Social Estrela de PaudalhoClube Social Lenhadores de Paudalho· ESPAÇO DESTINADO A MULTIATIVIDADESParque de Eventos Beira Rio (Rio Guerra)

Equipamentos e espaços de convivência cultural

54

Timbaúba

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOPrédio dos CorreiosCine Teatro Recreio Benjamim (Cacareco)Prédio da PrefeituraPrédio da AlgodoeiraPavilhão – Sede· IGREJAIgreja do Distrito de CruangiIgreja do Bairro do Mocós· CONJUNTO URBANOCasario do Bairro do MocósCasario do Distrito de Cruangi· SÍTIO URBANOVila Operária· ENGENHOCapela e casario do Engenho LimoeirinhoCasa-grande do Engenho Jundiá

Bens materiais Capela do Engenho Boa VistaCapela do Engenho PindobaCasa-grande do Engenho XixáCasa-grande e moita do Engenho JussaralCasa-grande e moita do Engenho Araruna· OBRA PÚBLICA FERROVIÁRIAEstação Ferroviária - SedeRuínas da Estação Ferroviária de Rosa e Silva

Distância da capital: 96,4kmPopulação: 52.291 mil habitantesData de fundação: 08/04/1879Principais atividades econômicas: - Agricultura: Cana-de-açúcar, banana, batata-doce, mandioca, uva- Pecuária: Bovino, caprino, suíno, ovino, asinino, muar, equino, galos, galinhas, codornas

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Fig. 19: Localização de Timbaúba.

Recife

Page 30: Cartilha da Mata Norte

· FOLCLOREGrupo Folclórico Luar de Prata (grupo de resgate cultural mantido pelogrupo da 3ª idade Luar de Prata)Blocos CarnavalescosBois de CarnavalCaboclinhoEmboladaForróLiteratura de CordelQuadrilhasVioleirosBloco Carnavalesco GuaraniBloco Carnavalesco Lírio SelvagemBloco Carnavalesco Mangueira da FoliaCaboclinhos Tupi-GuaraniEscola de Samba Unidos do Mocós· GASTRONOMIACarne-de-solChambarilCocadaFavaFeijão-de-cordaGalinha de capoeiraLicoresMão-de-vacaPeixes· ARTESANATOPeças em couroTecelagens· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICAGrupo Folclórico Luar de Prata- (grupo de resgate cultural mantido pelogrupo da 3ª idade Luar de Prata)· EVENTO E FESTA POPULARCarnavalMicaruba

Ciclo JuninoFesta de Nossa Srª da ConceiçãoFesta de Nossa Srª das DoresAniversário da cidade - 21 de fevereiro· EVENTO ESPORTIVOCorrida de Super Cross

Bens imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADES ARTÍSTICAS E/OU FOLCLÓRICAS Cine-teatro Recreio Benjamim· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALAuditório do Colégio Santa Maria· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Municipal João Ferreira LimaQuadra do SESIQuadra de Esportes do Colégio Santa MariaQuadra de Esportes Professor José Mendes· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOAABBSESIMoto ClubeTimbaúba Tênis Clube· ESPAÇO DESTINADO A FESTA, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALParque de Exposições de Animais Dr. Edgar Pessoa de MeloParque de Vaquejada Santa Cândida

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Tracunhaém

· EDIFÍCIO URBANO ISOLADOCasarão azulejado - Avenida Carlos VazSobrado da Praça Costa AzevedoNúcleo Urbano· IGREJAIgreja de Santo AntônioIgreja de Nossa Srª do Rosário· ENGENHOMoita e capela do Engenho CaraúCasa-grande e capela do Engenho São PedroCasa-grande e moita do Engenho CalumbiCasa-grande e capela do Engenho GontugubaCapela do Engenho PrimaveraMoita do Engenho TrapuáCapela do Engenho Penedo Velho

Bens materiais Duas casas-grandes e capela do Engenho JuáCasa-grande e capela do Engenho Abreus· OBRA PÚBLICA DE ABASTECIMENTOAçude do FundãoAçude Velho· ATRATIVO AMBIENTALSerra do Trapuá

Distância da capital: 63kmPopulação: 13.194 mil habitantesData de fundação: 20/12/1963

· FOLCLORETroçasUrso de CarnavalCaboclinhos Índio dos CaetésMaracatu Estrela de TracunhaémMaracatu Leão de OuroMaracatu Leão Feioso

Bens imateriais

56 57

Fig. 20: Localização de Tracunhaém.

Recife

Page 31: Cartilha da Mata Norte

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALBiblioteca Pública MunicipalCentro de Artes Regional· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Municipal Fernando Antônio CoutinhoEstádio Municipal Joaquim Pinto Lapa

· ARTESANATOGaiolas decorativas e para pássarosBonecos de madeiraCarâmica utilitáriaCarâmica decorativaCaqueiras de cocoSantos em cerâmicaTapeçaria· MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICAGrupo cultural Maracabarro· EVENTO E FESTA POPULARDesfile Cívico-07 de setembroSão João - Palhoção - 23 e 24 de junhoSão Pedro- Palhoção - 28 e 29 de junhoTrezenário de Santo Antônio- 01 a 13 de junhoDia do Trabalhador - 1º de maioFesta do Artesão - 19 de marçoCarnavalCiclo NatalinoFesta de Santo AntônioFesta do FolcloreAniversário da cidade - 20 de dezembro· EVENTO CULTURALFestival Maracabarro - 26, 27 e 28 de agostoTipóia Festival - 09, 10 e 11 de setembro

Equipamentos e espaços de convivência cultural

Vicência

· IGREJAIgreja Matriz de SantanaCAPELA

Capela de São Joaquim e Santa Ana - Usina LaranjeirasCapela de Nossa Srª do Rosário - Povoado de Algélicas· CONJUNTO URBANOArruado da Rua do Cajueiro· SÍTIO URBANOVila MurupéCasario, capela e casa-grande - Povoado TrigueirosCasario – Sede· ENGENHOCasa-grande, capela e moita do Engenho Vicencinha

·

Bens materiais Casa-grande, capela e moita do Engenho SambacuimCasa-grande, capela e moita do Engenho CanavieirasCasa-grande do Engenho TeitandubaCasa-grande e capela de São Joaquim do Engenho TabatingaCasa-grande do Engenho PombalCasa-grande e capela de São João Batista do Engenho Poço CompridoCasa-grande e moita do Engenho JundiaíCasa-grande do Engenho IguapeCapela de Nossa Srª do Rosário do Engenho AraticunsCapela e moita do Engenho Acerto

Distância da capital: 81kmPopulação: 27,993 mil habitantesData de fundação: 11/09/1928

58 59

Fig. 21: Localização de Vicência.

Recife

Page 32: Cartilha da Mata Norte

· FOLCLORECirandaForróMamulengoMaracatu RuralMaracatu Leão Vencedor· GASTRONOMIACocada de bananaDoce de bananaLicor de banana· ARTESANATOPeças em madeiraPeças em palha de bananeiraPeças em papel· EVENTO E FESTA POPULARFesta de Santa AnaFesta de JericosAniversário da cidade- 11 de setembro· EVENTO ESPORTIVOCampeonato de Voo Livre

Bens imateriais

· ESPAÇO DESTINADO A INFORMAÇÃO CULTURALAuditório da Cercil· ESPAÇO DESTINADO A ATIVIDADE ESPORTIVAEstádio Municipal José Joaquim de AlbertinsGinásio de Esportes Amaury Pedrosa· ESPAÇO DESTINADO A LAZER, ESPETÁCULOS E RECREAÇÃOClube Municipal de VicênciaClube Social da Usina BarraClube Social da Usina Laranjeiras· ESPAÇO DESTINADO A FESTAS, EXPOSIÇÃO E ESPORTE REGIONALParque Cláudio SennaParque Vital Maranhão Neto

Equipamentos e espaços de convivência cultural

60 61

Referências e Indicações de leitura

BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

CHAGAS, Mário. Educação, museu e patrimônio: tensão, devoração e adjetivação. Disponível em: www.revistaiphan.gov.br. Acesso em: 09/09/2008.

CHAUÍ, Marilena. Cidadania cultural. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.

CHOAY, Françoise. A alegoria do Patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2006.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em processo. UFRJ: Brasília: Iphan, 2005.

FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.

FUNARI, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime (orgs.). Turismo e Patrimônio Cultural. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2004.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ: IPHAN, 2002.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Ressonância, Materialidade e Subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropo-lógicos. Porto Alegre, ano 11, nº 23, p. 15-36, jan/jun 2005.

GOMÉZ-GRANELL, Carmen e VILA, Ignácio (Coords.). A cidade como projeto educativo. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, 2007.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: UNICAMP, 1996.MURTA, Stela Maris; ALBANO, Celina (orgs.). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte: UFMG; Território Brasilis, 2002.PORTUGUEZ, Anderson Pereira (org). Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2003.SÃO PAULO (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, 1992.SILVA, Maria da Glória Lanci. Cidades Turísticas: Identidades e Cenários de Lazer. São Paulo: Aleph, 2004.TIBURI, Márcia. Aprender a pensar é descobrir o olhar. Disponível em: www.artenaescola.org.br. Acessado em: 09/09/08.

Sites: www.fundarpe.pe.gov.brwww.revista.iphan.gov.bwww.museus.gov.brwww.addiper.pe.gov.br/rd-matanortewww.tesourosdobrasil.com.brwww.acordacultura.org.brwww.monumenta.gov.br

Page 33: Cartilha da Mata Norte

6362

Lista de figuras

1 -

3 - Localização de Aliança. 4 - Localização de Buenos Aires. 5 - Localização de Camutanga.

Localização de Carpina. Localização de Chã de Alegria. Localização de Condado.

9 Localização de Ferreiros. Localização de Glória do Goitá. Localização de Goiana. Localização de Itambé. Localização de Itaquitinga.

14 Localização de Lagoa do Carro. Localização de Lagoa do Itaenga. Localização de Macaparana. Localização de Nazaré da Mata. Localização de Paudalho. Localização de Timbaúba.

20 Localização de Tracunhaém. Localização de Vicência.

Região de Desenvolvimento da Mata Norte em relação a Recife (RMR)/PE.2 - Projeto Cadastro Cultural. Geoprocessamento, DPC, 2007.

6 -7 - 8 -

- 10 - 11 - 12 - 13 -

- 15 - 16 - 17 - 18 - 19 -

- 21 -

Page 34: Cartilha da Mata Norte

CD

Educação Patrimonial para a Mata Norte

Co

la

Co

laCola