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Cartilha de avaliação

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Por: Alexnaldo Moura e Janete Neres

Cartilha de

Avaliação para

Educadores

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Secretaria de Educação E CulturaCurso Inclusão Digital Conceição do Coité Data-13/10 / 2010Alunos Alexnaldo Moura e Janete Neres.

CARTILHA DE AVALIAÇÃO PARA EDUCADORES

Conceição do Coité – Ba 2010

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APRESENTAÇÃO

O estudo da avaliação vem sendo considerado como cada vez mais urgente e importante para a compreensão de sua função no processo educativo e das orientações didáticas postas em práticas.

Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização da prática educativa encaminhada pelo professor no dia-a-dia, mas sim referir, também, a uma série de medidas didáticas complementares que necessitem de apoio institucional, como o acompanhamento individualizado feito pelo professor fora da classe, grupo de apoio e tantas outras que a escola possa criar.

Nesse sentido a presente cartilha tem como principais objetivos fornecer aos gestores dos sistemas de ensino, informações que subsidiem o processo avaliativo e, mais especificamente auxiliar os educadores na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que o educando dominem os conhecimentos de que necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e conscientes de seu papel em nossa sociedade.

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Por isso, o trabalho aqui apresentado desafia você a repensar a tomada de decisão decorrente de seu planejamento e de sua prática de avaliação.

Enfatizamos que o estudo da avaliação só tem sentido na medida em que as suas ações de avaliação estiverem qualificando o ato de aprender do aluno e este estiver alicerçado em elementos integrantes do processo.

Desejamos que essa cartilha, além de colaborar com o aperfeiçoamento da sua prática docente, seja prazerosa, contribuindo para seu crescimento

pessoal.

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Avaliar: um dos maiores desafios para o professor

A avaliação educacional na contemporaneidade abrange a aprendizagem dos discentes em sala de aula. Neste contexto, evidência­se a necessidade dos educadores, considerarem a avaliação como importante meio diagnóstico de seu trabalho, bem como a elaboração de instrumentos mais diretos de aferição da qualidade de ensino e da aprendizagem do aluno que se quer formar. 

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O ato de avaliar se faz presente em todos os momentos da vida humana, ele também está presente em todos momentos vividos em sala de aula.

O educador tem encontrado um amplo campo de desafios para realização da avaliação nas relações dinâmicas de sala de aula, isso durante o processo, que orientam as tomadas de decisões freqüentes, relacionadas ao tratamento do conteúdo e à melhor forma de compreensão e produção do conhecimento pelo aluno.  É justamente nas  relações cotidianas entre professor e aluno que aparecem as limitações que tanto apavora o educador, principalmente ao decidir por que caminhos trilhar para desenvolver uma avaliação com a classe.

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Também faz­se necessário identificar processos de avaliação que sejam relevantes e que tenham um papel eficiente para provocar mudanças frente aos conflitos e a complexidade do processo de ensino. 

Luckesi (2002),por sua vez, afirma que a avaliação é um dos aspectos mais problemáticos do processo de ensino, porque normalmente utilizada apenas com o sentido de verificação, não apresenta efeitos na dinâmica da ação pedagógica conduzida pelo docente. O autor faz suas ponderações, alertando para o real significado da avaliação: 

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Avaliar ou medir: o que pratica a escola?

Avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Por meio dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente. Assim, a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuições de notas.

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 entra na sala de aula e anuncia: – Hoje é dia de prova. Pode­se observar a ansiedade em todos os alunos. Uns, têm um ar pensativo, outros tentam encontrar uma inspiração e/ou refletem profundamente. Mas, o último pensamento de todos em relação à prova é a nota. tem sido constantemente associado a expressões como: fazer prova, fazer exame, atribuir nota, repetir ou passar de ano. Esta associação, tão presente ainda em nossas escolas, é resultante de uma concepção pedagógica ultrapassada, mas tradicionalmente dominante. Nela, a educação é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o aluno é visto como um ser passivo e receptivo. 

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ão importante quanto o ato de avaliar é a atenção que o educador destina na implantação de processos de avaliação dos discentes e na discussão de uma metodologia apropriada para obtenção de dados confiáveis e sua análise visando à tomada correta de decisão que contribua para a formação do educando. 

Pois, avaliar não é medir; envolve o levantamento de inquéritos sobre a aprendizagem dos alunos que devem ser analisados considerando os critérios e objetivos do plano de ensino, incluindo neste contexto o processo de tomada de decisões. Neste sentido, analisar como se vai avaliar não implica apenas em definir que prova ou teste será aplicado, mas, sobretudo estabelecer como permitir que os resultados encontrados promovam o autoconhecimento do aluno e o diagnóstico do ensino oferecido.

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Por fim buscamos, neste trabalho, apresentar alguns princípios e técnicas de avaliação. Contudo este trabalho terá cumprido seu propósito se provocar no educador a necessidade de reflexão sobre a qualidade do seu trabalho e que o mesmo não se deixe imobilizar pela rotina fácil e confortável; que ouse inovar, não pelo simples experimento da novidade, mas pela consciência da responsabilidade que lhe cabe na obtenção de uma escola melhor.

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SugestõesO ato de refletir é permanentemente visível nas ações dos que são sábios. Por isso,deixamos como sugestões não propostas de avaliações prontas, mais sim

algumas considerações que possivemente irá auxiliá-lo nos desafios e limitações que com certeza o ato de avaliar desencadeia.

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Referências

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.Coleção magistério. 2. grau. Série formação do professor.

BELLONI, Isaura et. Al. Metodologia de avaliação em políticas públicas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. S. Paulo: Cortez, 1999.

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