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Treinamento
GESTÃO DA QUALIDADE INTEGRANTES: RA
Nayara Camarço 3724678601
Marcio Barbosa 3723692020
Ruth Laressa 3715667003
Thiago Cristian 3767738353
Jefferson Gonçalves 3708623266
Jose Adeilson 4200056515
Introdução
Essa cartilha foi elaborada para que você colaborador, possa entender de maneira clara, o que é Qualidade, a fim de colocar em prática os conceitos indicados para melhor desempenho de sua empresa.
Será apresentada aqui, a evolução de todo esse processo, e a importância da qualidade para todos os membros que fazem parte da organização.
Índice
1- História da Gestão da Qualidade2- Gurus da Qualidade3- Eras da Qualidade4- Abordagem da Qualidade e suas características5- Modelo Seis Sigma6- Modelo DMAIC7- O que aprendemos?
História da Gestão da Qualidade
A origem da Qualidade surgiu em meados dos anos 30, mas é possível recuar mais ainda no tempo e situar seu início no começo do século. Muitos foram os acontecimentos para se chegar ao que são hoje, muitas mudanças aconteceram. A preocupação com a qualidade de bens e serviços não é recente. Os consumidores sempre tiveram o cuidado de inspecionar os bens e serviços que recebiam em uma relação de troca. Essa preocupação caracterizou a chamada era da inspeção, que se voltava para o produto acabado, não produzindo assim qualidade, apenas encontrando produtos defeituosos na razão. A era do controle estatístico surgiu com o aparecimento da produção em massa, traduzindo-se na introdução de técnicas de amostragem e de outros procedimentos de base estatística, bem como, em termos organizacionais, no aparecimento do
setor de controle da qualidade. Sistemas da qualidade foram pensados, esquematizados, melhorados e implantados desde a década de 30 nos Estados Unidos e, um pouco mais tarde nos anos 40, no Japão e em vários outros países do mundo. A partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a uma nova realidade. A gestão da qualidade total, como ficou conhecida essa nova filosofia gerencial, marcou o deslocamento da análise do produto ou serviço para a concepção de um sistema da qualidade. A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação. A qualidade ao longo da história mostrou ser altamente eficaz, e isso se tornou possível ao se juntar às experiências de diversos gurus da qualidade, cujas abordagens serão apresentadas abaixo.
Gurus da Qualidade
Armand V. Feigenbaum
Armand Feigenbaum nasceu nos Estados Unidos em 1922, formou-se em Engenharia, com doutorado em Ciências. Feigenbaum tornou-se conhecido por ser o
primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações, formulando o sistema de Controle Total de Qualidade (TQC). Esse sistema afirma que:
A qualidade se estende além dos defeitos no chão da fábrica.
É uma filosofia e um compromisso para com a excelência.
A qualidade é um modo de vida corporativa. O controle de qualidade produz impacto por toda
a empresa.
William E. Deming.
Deming era um físico norte americano que foi para o Japão após a segunda guerra mundial, para proferir palestras sobre o controle estatístico do processo e sobre qualidade. Criou o método Deming de Administração, baseado em 14 pontos gerenciais, com ideias básicas centradas na constância de propósito, na motivação de funcionários, na aplicação de métodos estatísticos e na melhoria contínua.
Joseph M. Juran
Juran, Engenheiro Romeno, educado nos Estados Unidos, também trabalhou na Teoria CEP. Em 1951publicou o Manual de Controle da Qualidade, onde trata a trilogia da qualidade, que é assim constituída: Planejamento (Preparação das metas), Controle (Obtenção das metas) e melhoria (busca de nova metas).
Para Juran a qualidade é definida como adequação ao uso. Ele traçou analogias entre planejamento financeiro, controle da qualidade, controle financeiro, melhoria da qualidade e redução de custos. Enfatizou também a importância do comprometimento da alta administração para a implantação da Gestão da Qualidade Total.
Philip B. Crosby
Crosby define a qualidade como conformidade á requisitos que pode ser obtida por uma ação gerencial deliberada. Os quatro pontos principais para a mudança de cultura na qualidade segundo Crosby, são baseados em:
1- A qualidade é definida como conformidade á requisitos.
2- A qualidade é obtida por meio da prevenção e não da inspeção
3- O padrão de desempenho da qualidade é o zero defeito não existe níveis aceitáveis de erro.
4- A medida da qualidade é o preço da não conformidade, e não índices.
Evolução da Qualidade
Desde o surgimento das primeiras teorias de gestão de gestão de qualidade, já existia a preocupação não só com a produtividade, mas também com a Qualidade, embora o termo qualidade não fosse o foco central da discussão.
A evolução da qualidade aconteceu em épocas distintas, e cada era teve sua contribuição. Cada era da qualidade
teve a sua representação como é mostrado nas tabelas abaixo.
Era
Inspeção Controle Estatístico da Qualidade Garantia da
Qualidade
Gestão da Qualidade Total
Característica
VerificaçãoControle: Um
problema a ser resolvido
Coordenação Impacto Estratégico
Ênfase Uniformidade do
Produto
Uniformidade do produto com menos
inspeção
Toda a cadeia de fabricação, desde
o projeto até o mercado, e a
contribuição de todos os grupos funcionais para
impedir falhas de qualidade.
As necessidades do mercado e do
cliente.
Mét
odos
Instrumentos de Medição
Ferramentas e técnicas estatísticas
Programas e sistemas
Planejamento estratégico,
estabelecimentos de objetivos e a mobilização da
organização.
R
espo
nsáv
el
Departamento de Inspeção.
Os Departamentos de fabricação e Engenharia.
Todos os departamentos,
com a alta administração se
envolvendo superficialmente
com o planejamento e a
execução de diretrizes da qualidade.
Todos na empresa, com a alta
administração exercendo forte
liderança.
Abordagens da Qualidade e suas características
Qualidade é um termo que utilizamos cotidianamente, porém o significado deste termo não possui apenas um conceito definido.
David A. Garvin é o mais recente guru da Qualidade, e após pesquisar várias definições de qualidade, procurou sistematizar os conceitos de qualidade e identifica cinco abordagens principais para se definir qualidade:
1- enfoque transcendental;
2- enfoque centrado no produto.
3- enfoque centrado no valor.
4- enfoque centrado na fabricação.
5- enfoque centrado no cliente.
Centrada no cliente
Aqui a qualidade é vista como uma
variável que podemos medir.
Assim, diferenças da qualidade são observáveis pela
medida de alguns atributos do
produto. Uma melhor qualidade seria neste ponto de vista sinônimo
de maiores e melhores
características de um produto, o que
implica em maiores custos
para se atingir um alto nível de qualidade.
Um produto é de boa qualidade
quando apresenta alto grau de
conformação e custo aceitável. São conceitos
que reúne necessidades do
consumidor ás exigências de
fabricação definindo
qualidade em termos de custos e preços. O preço acaba por envolver
uma questão de adequação do
produto á finalidade a que ele se destina.
A qualidade seria a conformidade
com especificações
pré-definidas por ocasião do projeto. As
melhorias de qualidade ocorrem com a redução do
número de desvios, o que
representa redução de custos
A qualidade de um produto fica condicionada ao atendimento das necessidades e
conveniências do cliente. A
avaliação do cliente em relação ás especificações passa a serem os
padrões para a qualidade. A visão
baseada no cliente é muito subjetiva, pois
define um produto com a qualidade como aquele que atende melhor as preferências do cliente, o que
varia de pessoa para pessoa.
As abordagens listadas acima
podem está presentes num
mesmo ambiente.
Abor
dage
mCa
ract
erís
tica
da A
bord
agem
Centrada no produto
Centrada no valor
Centrada na
fabricação
.
Modelo Seis Sigma
Tudo sobre a ferramenta Seis Sigmas
O modelo Seis Sigma começou na Motorola em 15 de janeiro de 1987, e foi desenvolvido por Bill Smith.
-Os Seis Sigmas pode ser definido como um conjunto de práticas desenvolvidas para maximizar o desempenho dos processos dentro da empresa, eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações da fábrica.
-As perspectivas estratégicas dos Seis Sigmas são consideradas como uma estratégia gerencial de mudanças e enfoca principalmente, a variação do resultado perceptível pelo consumidor. Mostra-se inovadora, na medida em que integra diferentes ferramentas de forma estruturada, visando também redução de custos.
- A principal característica dos Seis Sigmas fundamenta-se em uma ferramenta quantitativa, onde se avalia os resultados de um processo por meio da medição da variação encontrada no resultado do processo. O diferencial é a ênfase na tomada de decisão que são baseadas em dados e fatos e não nas experiências individuais.
.
-A sua estrutura apresenta participantes que atuam de formas diferentes, tendo cada um o seu papel, sendo representado semelhante às artes marciais através de suas graduações, onde o profissional deve ter as mesmas qualificações e características de um atleta:
Campeões:
Gestores que definem a direção que o Seis Sigma irá tomar e têm a responsabilidade de apoiar os projetos e remover possíveis barreiras para o desenvolvimento na empresa.
Mestres caixas-pretas: profissionais que atuam em tempo integral como mentores dos faixas-pretas e que assessoram os campeões.
Faixas-pretas: lideram as equipes na condução dos projetos Seis Sigmas.
Faixas-verdes: participam das equipes lideradas pelo Faixa- pretas na condução dos projetos SS.
Faixas- amarelas: São profissionais do nível operacional da empresa, treinados nos fundamentos do SS para dar suporte aos Faixas- pretas e Faixas- verdes na implantação dos projetos.
Benefícios do Seis Sigmas
Existem diversos benefícios para as empresa que adotam os Seis Sigmas, sejas eles na produção ou nas equipes de trabalho como um todo. São eles
Redução dos custos organizacionais
-Aumento significativo da qualidade e produtividade
-Acréscimo e retenção de clientes.
- Eliminação de atividades que não agregam valor.
-Maior envolvimento das equipes de trabalho.
-Mudança cultural benéfica.
-Diminuição da variação dos processos.
Porém, para atingir os objetivos do programa e colher os benefícios da implantação, é preciso que a empresa saiba exatamente como planejar e programar esta ferramenta. É importante também, que os funcionários sejam devidamente treinados para receber os Seis Sigma na empresa.
Modelo DMAIC
O DMAIC é um ciclo de desenvolvimento de projeto de melhoria originalmente utilizado na estratégia Seis Sigma. Inicialmente concebido para projetos relacionados á qualidade, o DMAIC não é efetivo somente na redução de defeitos, sendo abrangente para projetos de aumento de produtividade, redução de custos, melhoria em processo administrativa, entre outras oportunidades.
Cada letra do ciclo representa sequencialmente uma etapa do processo de evolução de um determinado projeto.
Por representar um ciclo organizado e ordenado de trabalho, o DMAIC é constantemente comparado ao ciclo PDCA, também conhecido como ciclo do Deming. É importante ressaltar, contudo, que existem características que diferenciam essas duas técnicas.
O que aprendemos?
A Gestão da Qualidade precisa ser entendida como uma filosofia que exige mudanças de atitudes e comportamento, visando:
A mudança de cultura da Organização como um todo.
A descentralização da estrutura de decisões. O contínuo aprimoramento dos processos. O comprometimento de todos com o desempenho
e resultados. Autocontrole (mudança do sistema de controle da
Qualidade atual). Relações internas mais participativas. Comunicação mais eficiente.
Referências
CARVALHO, Marly M. de; PALADINI, Edson P. (orgs.) et al. Gestão da Qualidade: Teoria eCasos. 2ª ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2012.
Administração de produção e operações de Henrique Corrêia e Carlos Corrêia- Editora Atlas.2005
OLIVEIRA, Otávio J. (Org.) Gestão da qualidade: tópicos avançados. SãoPaulo: Cengage learning, 2012
AILDEFONSO, Edson Costa. Gestão da Qualidade. Espirito Santo: CEFETES, 2006.