10
Ações Ações educativas educativas Ações educativas Ações educativas para gestão dos resíduos sólidos urbanos

Cartilha Resíduos Sólidos FINAL! AGOSTO 2014!!

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PLACA

Citation preview

  • Aes Aes educativaseducativas

    Aes educativas

    Aes educativas para gesto dos resduos slidos urbanos

  • Resduos domiciliares:

    Resduos de limpeza urbana:

    originrios da varrio, limpeza de ruas e outros servios de limpeza urbana.

    Resduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de servios:

    os gerados nessas atividades (exceto resduos de limpeza urbana, resduos dos servios pblicos de saneamento bsico, resduos dos servios de sade, resduos da construo civil e resduos dos serviosde transporte).

    Resduos dos servios pblicos de saneamento bsico:

    os gerados nessas atividades (exceto: resduos slidos urbanos).

    Resduos industriais:

    os gerados nos processos produtivos e instalaes industriais.

    Apresentao

    Marco histrico da gesto ambiental no Brasil, a lei

    que estabelece a Poltica Nacional de Resduos Sli-

    dos lana uma viso moderna na luta contra um dos

    maiores problemas do planeta: o lixo urbano. Tendo

    como princpio a responsabilidade compartilhada

    entre governo, empresas e populao, a nova legislao

    impulsiona o retorno dos produtos s indstrias aps

    o consumo e obriga o poder pblico a realizar planos

    para o gerenciamento do lixo. Entre as novidades, a

    lei consagra o vis social da reciclagem, com partici-

    pao formal dos catadores organizados em coope-

    rativas. Promulgada no dia 2 de agosto de 2010, aps

    amplo debate com governo, universidades, setor

    produtivo e entidades civis, a Poltica Nacional pro-

    mover mudanas no cenrio dos resduos.

    originrios de atividades domsticas.

    COLETASELETIVASeparar para Reciclar

    Classificao de alguns resduos slidos quanto origem:

  • Padres sustentveis de produo e consumo: produo e consumo de bens e servios de forma a atender s necessidades das atuais geraese permitir melhores condies de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das geraes futuras;

    Logstica reversa: instrumento de desenvolvimento econmico e social caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinao final ambientalmente adequada;

    Rejeitos: resduos slidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperao por processos tecnolgicos disponveis e economicamente viveis, no apresentem outra possibilidadeque no a disposio final ambientalmente adequada;

    Resduos slidos: material, substncia, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinao final se procede,se prope proceder ou se est obrigado a proceder, nos estados slido ou semisslido, bem como gases contidos em recipientes e lquidos cujas particularidades tornem invivel o seu lanamento na rede pblica de esgotos ou em corpos dgua, ou exijam para isso solues tcnica ou economicamente inviveis em face da melhor tecnologia disponvel;

    Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuies individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos servios pblicos de limpeza urbana e de manejo dos resduos slidos, para minimizaro volume de resduos slidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados sade humana e qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;

    Reutilizao: processo de aproveitamento dos resduos slidos sem sua transformao biolgica, fsica ou fsico-qumica, observadas as condies e os padres estabelecidos pelos rgos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.

    Definies, de acordo com a Poltica Nacional de Resduos SlidosReciclagem de resduos agora Lei!

  • Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder pblico e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantao da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

    rea contaminada: local onde h contaminao causada pela disposio, regular ou irregular, de quaisquer substncias ou resduos;

    rea rf contaminada: rea contaminada cujos responsveis pela disposio no sejam identificveis ou individualizveis;

    Ciclo de vida do produto: srie de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obteno de matrias-primas e insumos, o processo produtivo,o consumo e a disposio final;

    Coleta seletiva: coleta de resduos slidos previamente segregados conforme sua constituio e composio;

    Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam sociedade informaes e participao nos processos de formulao, implementao e avaliao das polticas pblicas relacionadas aos resduos slidos;

    Destinao final ambientalmente adequada: destinao de resduos que inclui a reutilizao, a reciclagem, a compostagem, a recuperao e o aproveitamento energtico ou outras destinaes admitidas pelos rgos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposio final, observando normas operacionais especficas de modo a evitar danos ou riscos sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais adversos;

    Disposio final ambientalmente adequada: distribuio ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais especficas de modo a evitar danos ou riscos sade pblica e segurana e a minimizar os impactos ambientais adversos;

    Geradores de resduos slidos: pessoas fsicas ou jurdicas, de direito pblico ou privado, que geram resduos slidos por meio de suas atividades,nelas includo o consumo;

    Gerenciamento de resduos slidos: conjunto de aes exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinao final ambientalmente adequada dos resduos slidos e disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gesto integrada de resduos slidos ou com plano de gerenciamento de resduos slidos, exigidos na forma desta Lei;

  • Poder

    Pblic

    o O poder pblico, o setor empresarial e a coletividade so responsveis pela efetividade das aes voltadas para assegurar

    a observncia da Poltica Nacional de Resduos Slidos (...) (Poltica Nacional de Resduos Slidos, Cap. III, Seo I, art. 25)

    Vale lembrar que a elaborao dos planos de gerenciamento de resduos pelos entes pblicos condio essencial para que estes tenham acesso a recursos da Unio ou por ela controlados, bem como para o acesso a benefcios, incentivos e financiamentos de entidades federais de crdito ou fomento destinados a empreendimentos e servios relacionados gesto/ manejo de resduos e limpeza urbana.

    Municpios faro plano de metas sobre resduos com participao dos catadores

    Os lixes precisam ser erradicados em 4 anos

    Prefeituras passam a fazer a compostagem

    obrigatrio controlar custos e medir a qualidade do servio

    O que muda com a lei

    Falta de prioridade para o lixo urbano

    Existncia de lixes na maioria dos municpios

    Resduo orgnico sem aproveitamento

    Coleta seletiva cara e ineficiente

    Antes Depois

    A legislao traa com detalhes o contedo obrigat-rio dos planos e sua periodici-dade, prevendo tambm que o sistema pblico de limpeza urbana e manejo de resduos dever estabelecer, no mnimo, a separao entre resduos secos e midos e, progressivamente, ser estendido separao dos resduos secos em suas partes especficas, em funo da natureza do resduo (plstico, papel, vidro...). Os titulares dos servios pblicos de limpeza urbana (basicamen-te os municpios) devero definir claramente os procedimentos para acon-dicionamento adequado e disponibilizao dos resduos, e os municpios, podem ainda, optar pela gesto consorciada de resduos, o que dispensa os integrantes do consrcio da elaborao do plano municipal de gesto, desde que o plano intermunicipal atenda ao contedo mnimo previsto em lei.

    Foto Representao

  • Em

    pre

    sas

    Dentro do conceito de responsabilidade compartilhada, a lei da Poltica Nacional de Resduos Slidos estabelece as bases de uma prtica que promete marcar a ao das empresas e a gesto do lixo no Brasil: a logstica reversa. O termo est cada vez mais presente no vocabulrio da reciclagem. Significa a recuperao de materiais aps o consumo, dando continuidade ao seu ciclo de vida como insumo para a fabricao de novos produtos. Tanto indstrias como lojas, supermercados, distribuidores, importadores e comrcio em geral esto obrigados a implementar sistemas de logstica reversa inicialmente para produtos como agrotxicos, pilhas e baterias, pneus, leos lubrificantes, lmpadas, embalagens em geral e produtos eletroeletrnicos e seus componentes, a exemplo de geladeiras, televisores, celulares, computadores e impressoras. A partir desses desafios ambientais, aliados s questes sociais, a nova legislao aponta a responsabilidade das empresas na fabricao de embalagens e produtos mais facilmente reciclveis ou que gerem menos impactos ambientais. As medidas para reduzir resduos comeam desde o projeto dos produtos e pemeiam todo o seu ciclo de vida, incluindo tambm o transporte e o descarte final.

    (...) os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes tm responsabilidade que abrange (...) recolhimento dos produtos e dos resduos remanescentes aps o uso, assim como sua subsequente

    destinao final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logstica reversa (...) (Poltica Nacional de Resduos

    Slidos,Cap. III, Seo II, Art. 31, IV)

    Marco legal estimular aes empresariais

    Novos instrumentos financeiros impulsionaro a reciclagem

    Mais produtos retornaro indstria aps o uso pelo consumidor

    Reciclagem avanar e gerar mais negcios com impacto na gerao de renda

    O que muda com a lei

    Inexistncia de lei nacional para nortear os investimentos das empresas

    Falta de incentivos financeiros

    Baixo retorno de produtos eletroeletrnicos ps-consumo

    Desperdcio econmico sem a reciclagem

    Antes Depois

    Foto Representao

  • Cata

    dore

    s

    A nova Poltica para Resduos Slidos trouxe a clara determinao do Governo de incluso das cooperativas de catadores em todas as fases da coleta seletiva de resduos. Segundo consta, o sistema de coleta de resduos priorizar a participao das cooperativas ou outras formas de associao de catadores de materiais reutilizveis, constitudas por pessoas fsicas de baixa renda. O desafio mobilizar os catadores e capacitar e aparelhar as cooperativas para exercer esse importante papel, definido pela nova lei. Ao fazer a separao dos resduos, seguindo as especificaes dos diferentes materiais, e prens-los para montar fardos, as cooperativas funcionam como fontes para a mquina da reciclagem com suas vrias engrenagens. So elementos-chave para viabilizar, em parceria com as empresas, o retorno de embalagens e outros materiais produo industrial aps o consumo pela populao.

    So princpios da Poltica Nacional de Resduos Slidos: (...) integrao dos catadores de materiais reutilizveis e reciclveis nas

    aes que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (Poltica Nacional de Resduos Slidos

    Cap. II, art. 6, XII),

    Catadores reduzem riscos sade e aumentam renda em cooperativas

    Cooperativas so contratadas pelos municpios para coleta e reciclagem

    Aumenta a quantidade e melhora a qualidade da matria prima reciclada

    Trabalhadores so treinados e capacitados para ampliar produo

    O que muda com a lei

    Explorao por atravessadores e riscos sade

    Informalidade

    Problemas de qualidade e quantidade dos materiais

    Falta de qualificao e viso de mercado

    Antes Depois

    Foto Representao

  • Popula

    o

    Mudanas de hbitosAs pessoas precisam fazer a sua parte para que o lixo deixe de ser

    um problema e induza novas atitudes que melhoram a vida nas cidades

    Consumidor far separao mais criteriosa nas residncias Campanhas educativas mobilizaro moradores Coleta seletiva melhorar para recolher mais resduos Cidado exercer seus direitos junto aos governantes

    O que muda com a lei

    No separao do lixo reciclvel nas

    residncias

    Falta de informao

    Falhas no atendimento da coleta municipal

    Pouca reivindicao junto s autoridades

    Antes Depois

    A parte seca recolhida pelos catadores ou pelos servios de coleta seletiva municipal. A mida normalmente levada pelos caminhes do lixo comum para os aterros sanitrios, mas, conforme indicao da nova legislao, a partir de agora as prefeituras devero transformar esses resduos em adubo pela compostagem. O papel do consumidor na responsabilidade compartilhada pelos resduos urbanos inclui o exerccio de seus direitos como cidado. Isso significa estar bem informado e reivindicar junto s autoridades o cumprimento da nova lei, garantindo, entre outros pontos, a coleta seletiva assdua e abrangente.

    Separar os resduos gerados nas residncias e no ambiente de trabalho uma rotina que se torna comum nas cidades com o aumento da conscincia ambiental. Essa tarefa, quando realizada corretamente, decisiva para aumentar a quantidade e qualidade dos materiais reciclveis que retornam para as indstrias, por consequncia, eleva os ganhos dos catadores e reduz ameaas sade e natureza. Nas residncias, importante a separao dos materiais secos (plsticos, papis, latas, vidros) dos midos (restos de comida e sujeiras contendo matria orgnica em geral).

    Foto Representao

  • Fontes:

    http://www.cempre.org.br

    http://www.cnc.org.br

    http://www.planalto.gov.br

    Equipe de Elaborao

    Equipe de elaborao:Leonardo Cunha GerminariMarlia ChinchillaErclia Rigolon de OliveiraAparecida Crisna Campello Curado PiccoloJssica Nayara S. do Nascimento estagiria de Arquitetura

  • Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10