138
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL S E S / S P E D I Ç Ã O E S P E C I A L CARTILHA outubro 2012 9

Cartilha Servidor Publico SP

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Cartilha Servidor Público - SP

Citation preview

SERVIDOR PBLICO ESTADUALS E S / S PSERVIDOR PBLICO ESTADUALE D I O E S P E C I A LCARTILHAoutubro2012 908444 capa.indd 1 15/10/12 08:35SERVIDOR PBLICO ESTADUALS E S / S PE D I O E S P E C I A LCARTILHAoutubro2012 9Comece fazendo o que necessrio, depois o que possvel, e de repente voc estar fazendo o impossvel.SO FRANCISCO DE ASSISGOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOGeraldo AlckminSECRETARIA DE ESTADO DA SADEGiovanni Guido CerriCOORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOSHaino BurmesterGRUPO DE GESTO DE PESSOASMaria Sonia da SilvaCARTILHA TEMTICATema 9 Servidor Pblico eSTadual/SeSEdio EspecialPublicao TrimestralEquipe TcnicaAssistncia TcnicaCentro de Orientaes e NormasCentro de Legislao de PessoalCentro de Pessoal da Administrao Superior e SedeCentro de PromooElaboraoMaria Sonia da SilvaNivaldo Damaceno TeixeiraColaboraoJos Dannieslei Silva dos SantosSonia Regina Zeferino SantosRosa Fernandes RodriguesPartcipaoNcleo de Qualidade de Vida e Observatrio de Recursos Humanos para o SuS do Grupo de apoio ao desenvolvimento insttucionalApoio e Fomentoinsttuto de SadeSem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca,no aprendo nem ensino. PAULO FREIRES umri oApresentao ...............................................................................................11Introduo ..................................................................................................... 13Administrao Pblica Administrao Pblica Direta e Indireta ................15Princpios consttucionais l.i.m.P.e ...........................................................18Organizao ..................................................................................................21Sistema nico de Sade SUS .....................................................................22Secretaria de Estado da Sade SES ............................................................23Estrutura Organizacional ..............................................................................24Nossa Fora de Trabalho...............................................................................34Formas de investdura cargos, empregos ou funes Pblicas .................35Ingresso ........................................................................................................36Dos Prazos e requisitos ..........................................................................36Estgio Probatrio ..................................................................................37acumulao de cargos (art. 37 Xvi, Xvii cF) .............................................38acumulao com cargo eletvo ..............................................................38declarao de bens ......................................................................................40Regimes Retribuitrios .................................................................................. 41Componentes Salariais ...........................................................................41carteira Profssional ...................................................................................... 43regras legais e insttucionais .......................................................................44 Dever do Servidor ................................................................................44 Proibido ...............................................................................................45Responsabilizao ..................................................................................46 Ponto e Frequncia ......................................................................................47Faltas/descontos ....................................................................................47Plantes abrangidos pela lc n 1.176/2012 ................................................49Planto Extra e Plantes em Regime de Disponibilidade .......................49Horrio Estudante ........................................................................................50 Frias........................................................................................................ 51Perda do Direito de Frias ......................................................................51Licenas ........................................................................................................53Tratamento de Sade .............................................................................53ex-ofcio ................................................................................................54 Ausncia Mdica ..........................................................................................55Licena-gestante Salrio-maternidade .....................................................57 Servidoras estatutrias e admitdas nos termos dalc n 1.093/2009 ...................................................................................57 Servidoras admitdas nos termos da consolidaodas Leis do Trabalho CLT ......................................................................57Licena Adoo............................................................................................58Servidoras estatutrias e admitdas nos termosda lc n 1.093/2009...............................................................................58 Servidoras admitdas nos termos da consolidaodas Leis do Trabalho CLT ......................................................................58licena por motvo de doena em Pessoa da Famlia.................................59licena para Tratar de interesses Partculares.............................................60Licena-sade CLT ......................................................................................61Acidente de Trabalho....................................................................................62Servidores Estatutrios ..........................................................................62 Servidores admitdos nos Termos da clTe nos termos da lc n 1.093/2009........................................................63Comunicao do Acidente de Trabalho ..................................................65Licena-prmio .............................................................................................66Smula 21 Procuradoria Geral do Estado ...............................................67Adicional por Tempo de Servio ...................................................................68Sexta Parte....................................................................................................69acesso Pesquisador-cientfco ...................................................................70Promoo .....................................................................................................71Para os servidores regidos pela lei complementar 540/88 ...................71 Para os servidores regidos pelas Leis Complementares661 e 662/91 ..........................................................................................71 Para os servidores regidos pela Lei Complementar1080/2008 (rea administratva)............................................................71 Para os servidores regidos pela Lei Complementar1157/2011 (rea sade) .........................................................................72Progresso ....................................................................................................74 Servidores Regidos pelas Leis Complementaresn 1.157/2011 e 1080/2008 ...................................................................74Prmio de incentvo .....................................................................................75Gratfcaes .................................................................................................77Gratfcao Preceptria .........................................................................77Gratfcao pelo Trabalho Noturno .......................................................77Gratfcao pelo trabalho Noturno CLT ..............................................78incorporao de dcimos artgo 133 da ce/89 .........................................79benefcios ...................................................................................................... 80auxlio-alimentao (vale-refeio/alimentao) ..................................80Auxlio-transporte ..................................................................................81Vale-transporte ......................................................................................81Auxlio-funeral ..............................................................................................82Adicional de Insalubridade ...........................................................................83Servidores Estatutrios ..........................................................................83Servidores celetstas ..............................................................................84Segurana e Sade do Trabalhador ..............................................................86COMSAT .................................................................................................86SESMT ....................................................................................................86EPI .........................................................................................................87Qualidade de vida e ambiente Profssional .................................................89Contribuies Obrigatrias ...........................................................................91 Assistncia Mdica IAMSPE .................................................................91Contribuio Previdenciria ...................................................................91Penso por Morte.........................................................................................93Dependentes ..........................................................................................93Aposentadoria e Abono Permanncia ..........................................................95Estatutrio ..............................................................................................95Abono Permanncia ................................................................................ 95Abrangncia ...................................................................................... 95Aposentadoria - Servidores Estatutrios ....................................................... 95Voluntria por Tempo de Contribuio. ........................................... 96Voluntria por Idade ......................................................................... 96regra de Transio ingresso anterior ec n 41/2003 ........................ 96aplicao do artgo 2 da ec 41/03 .................................................. 96aplicao do artgo 6 da ec 41/03 .................................................. 97Regras Gerais .................................................................................... 97emenda consttucional n 47 .................................................................98Aposentadoria Servidores Regidos pela CLT ..............................................99Especial ..................................................................................................99Invalidez .................................................................................................99Idade ....................................................................................................100Tempo de Contribuio ........................................................................100PiS/PaSeP ...................................................................................................102afastamentos/Faltas legais estatutrio ..................................................103afastamentos/Faltas legais Servidores celetstas ...................................104Modelos .....................................................................................................105Requerimento do Adicional de Insalubridade ......................................105Declarao que Exerce outro Cargo Pblico .........................................106Declarao que No Exerce outro Cargo Pblico .......................................107Termo de Anuncia.....................................................................................108Termo de Compromisso .............................................................................109Requerimento de Incorporao de Dcimos ..............................................110declarao de No possuir bens ................................................................111Declarao de Inelegibilidade ....................................................................112declarao designao/Nomeao ............................................................113Declarao de Parentesco frente Smula Vinculante n 13 STF ..............114Declarao de Parentesco verso Smula Vinculante n 13 STF ...............115Declarao de Parentesco frente Cargo em Comisso Smula Vinculante n 13 STF ......................................................................116Declarao de Parentesco verso Cargo em Comisso Smula Vinculante n 13 STF ......................................................................117A que Regime Retribuitrio voc pertence ................................................118lei complementar n 1.080/2008 rea administratva ....................118lei complementar n 1157/2011 rea da Sade ..............................118lei complementar n 125/75 Pesquisador-cientfco ........................120lei complementar n 540/88 engenheiros/arquitetos. ....................120lei complementar n 661/91 apoio Pesquisa ................................120Localize o seu rgo de Administrao de Pessoal .....................................121refexo consequncia o confronto pessoal ...........................................131bibliografa/Fonte .......................................................................................13311 Apre s e nta oDe forma simples, didtca e concisa a Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo produziu aCartlhadoServidorPblicoEstadual,comcontedodeimpor-tantesleituraesaber,contemplandomatriasatualizadasacerca das responsabilidades, atribuies, vantagens e benefcios dos seus servidores pblicos estaduais.Ela foi produzida com foco na compreenso e na mudana de attu-de do servidor em relao ao entendimento da importncia e o de-sempenho de sua funo pblica, bem como de seus compromissos insttucionais.Neste contexto, com imensa satsfao e honra que o Insttuto de Sade,daSecretariadeEstadodaSadedeSoPaulo,cooperou com esta iniciatva, considerando o grande valor do contedo deste material e de sua divulgao, vez que produzir tcnica e cientfca-mente,contribuirnaformaodeRecursosHumanosnareada sade, formular, implementar e avaliar poltcas pblicas e, ainda, realizaradifusodoconhecimentocientfcofazempartedesua misso insttucional.Aseguir,apreciealeituradestecontedoque,certamente,far parte do cotdiano no decorrer de sua carreira profssional no servi-o pblico estadual.insttuto de Sade13 I nt rodu oTodotrabalhador,aoingressaremumaempresa/insttuio,para defnirsuacondutaegarantrumbomdesempenho,deveconhecer algunsaspectosdefundamentalimportncia.Aindamaisquandose ingressanoserviopblico,ondeasresponsabilidades,atribuies, vantagens e benefcios decorrem diretamente de lei. Quando se trata de uma Secretaria de estado tal qual a da Sade, quecontacomumnmeroexpressivodecolaboradoresecomuma diversidade de regimes jurdicos estatutrios, celetstas, temporrios, extranumerrios, essa necessidade se torna ainda mais premente. No apenasnosentdodegarantrumaatuaoefcienteepautadanos princpios que norteiam a administrao, mas tambm no sentdo de queoconhecimentoumainsofsmvelferramentaparaviabilizara concretzao de diversos direitos.Porisso,estacartlhatemporobjetvocontribuircomoservidor no exerccio de seus compromissos e responsabilidades insttucionais, no conhecimento de seus clientes, usurios do sistema e o que dele se espera no desempenho da funo pblica.o servidor pblico, como a prpria designao deixa claro, o pres-tador de servios para a populao, pblico esse do qual o prprio ser-vidor faz parte. No nosso caso, ento, a responsabilidade sobejamen-te realada, visto que a ordem consttucional vigente estabelece que a sade um direito de todos e um dever do Estado. assim, ao ocupar um cargo pblico na rea da sade, o servidor est assumindo o compromisso de atender a essa ordem da Magna Carta com qualidade, para garantr a satsfao e o bem-estar de todos.Nesta cartilha discorremos sobre alguns conceitos bsicos, pre-ceitos legais, regras e direitos, deveres e obrigaes do servidor p-blico,tudoembasadonoestatutodoFuncionrioPblicolein 10.261,de28denovembrode1968edemaisdisposieslegais que regem a espcie.14 Tentamostambmdespertarapercepodequeocrescimento, aevoluofuncionaldoservidoreasuaprojeodependemuitodo seudesempenhoedaintmidadeadquiridacomassuasatribuies legais, j que est, desde seu ingresso, sujeito a avaliaes de desem-penho relatvas ao estgio probatrio. avaliaes essas que se esten-dero por todo o curso da sua vida funcional, propiciando progresses e promoo estribadas, sobretudo, nas avaliaes e aquisio de novas competncias e ampliao dos conhecimentos.GGP/GrH1514 Admi ni s t ra oPbl i c aadmi Ni S T raoPbl i cadi re Tae i Ndi re TaA Administrao Pblica exerce suas funes por meio de seus agen-tes, rgos, entes e atvidades pblicas, garantndo a direta e imediata realizao plena dos fns alados pelo estado, e sempre ser exercida em harmonia com os princpios que regem o direito administratvo, sendo que as aes que os contrariarem sero invlidas.a administrao pode assumir duas vertentes: a primeira, servir e executar; a segunda abrange direo ou gesto. Nas duas vises h a presena da relao de subordinao e hierarquia.ADMINISTRAO DIRETA o conjunto de rgos e servios diretamente vinculados aos po-deres do Estado. AdministraoDiretaaquelacompostaporrgosligadosdire-tamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. So os pr-prios organismos dirigentes, seus ministrios e secretarias.ADMINISTRAO INDIRETAaquelacompostaporentidadescompersonalidadejurdica prpria,queforamcriadaspararealizaratividadesdeGovernode formadescentralizada.Soexemplosasautarquias,Fundaes, empresas Pblicas e Sociedades de economia mista, com as seguin-tes caractersticas:AUTARQUIA o servio autnomo, criado por lei especfca, com personalidade jurdica de direito pblico, patrimnio e receitas prprios, que requei-ram, para seu melhor funcionamento, gesto administratva e fnancei-ra descentralizada.16 FUNDAO PBLICAaentdadedotadadepersonalidadejurdicadedireitopblico ou privado, sem fns lucratvos, criada em decorrncia de lei autoriza-tvaeregistroemrgocompetente,comautonomiaadministratva, patrimnio prprio e funcionamento custeado por recursos da unio, Estados ou Municpios e de outras fontes.EMPRESA PBLICAaentdadedotadadepersonalidadejurdicadedireitoprivado, com patrimnio prprio e capital exclusivo da unio, se federal, criada para explorao de atvidade econmica que o Governo seja levado a exercer por fora de contngncia ou convenincia administratva.SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTAentdadedotadadepersonalidadejurdicadedireitoprivado,inst-tudamedianteautorizaolegislatvaeregistroemrgoprpriopara explorao de atvidade econmica, sob a forma de sociedade annima, cujas aes com direito a voto pertenam, em sua maioria, pessoa pol-tca insttuidora ou a entdade da administrao indireta.FUNO PBLICAcaracterizadapelaatribuio,competnciaouencargodestnada ao exerccio de determinada funo, sempre vinculada ao interesse p-blico, garantndo os direitos da coletvidade e da administrao. CARGO PBLICOSo atribuies e responsabilidades cometdas a um servidor, cria-dos por lei, com denominao prpria e vencimentos pagos pelos co-fres pblicos. Organizam-se em classes e carreiras. claSSe:conjuntodecargoscomamesmadenominao,atribui-es, com competncia, responsabilidades e vencimentos iguais. CARREIRA:estruturaemqueasclassessealinhamdeformahie-rarquizada, permitndo o acesso a cargos superiores mediante concur-socomformataoecritriospredefnidosemlei.ascarreirasesto 1716 quasesempresujeitasimposiohierrquica,esoobrigatriasna administrao direta e indireta.AGENTES PBLICOSconsidera-seagentepblicotodapessoafsicaqueexera,ainda quetransitoriamenteousemremunerao,pornomeao,eleio, designao, contratao ou qualquer forma de investdura ou vnculo, mandato, cargo, emprego ou funo pblica.dividem-se, entre outros, em:AGENTESPOLTICOS:aquelesquecompemoGoverno,com cargos, funes, mandatos ou comisses, por nomeao, designao, eleio ou delegao. Possuem liberdade funcional no desempenho de suasatribuies,prerrogatvaseresponsabilidadesdisciplinadaspela consttuio Federal ou leis especiais;AGENTESADMINISTRATIVOS:soosvinculadosaoEstadoous entdades autrquicas, por relaes profssionais, e sujeitos ao regime jurdico e hierarquia funcional. em geral so nomeados, contratados ou credenciados, investdos a ttulo de emprego com recebimento de rendimentos; os agentes pblicos sempre se vinculam ao estado, por meio de ato ou procedimento legal chamado investdura. essa investdura na me-dida da forma e efeito da natureza da atribuio que ocupa. As inves-tduraspodemseradministratvas,poltcas,originriasouderivadas, efetvas ou em comisso, e outras formas temporrias.18 Pri nc pi osConsti tuci onai sL . I . M. P. E.O artgo 37 da consttuio Federal prescreve que a administrao Pblica direta e indireta, de qualquer dos Poderes da unio, dos esta-dos, do distrito Federal e dos municpios, obedecer aos princpios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e efcincia.1 PrInCPIo dA LegALIdAdeEncontra fundamento consttucional no art. 5, ii, prescrevendo que ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei. assim, lcito ao cidado fazer tudo que a lei no probe. J para a administrao pblica, o princpio da legalidade encontra-se ins-culpido no caput do art. 37 da CF e tem uma conotao diversa. Enquanto ao partcular permitdo tudo que no proibido, administrao Pbli-ca s lcito o previamente determinado ou autorizado por lei.Esclarece Hely Lopes Meirelles1 que, a legalidade, como princpio de administrao, signifca que o administrador pblico est, em toda sua atvidade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e s exign-cias do bem comum, e deles no se pode afastar ou desviar, sob pena de pratcar ato invlido e expor-se responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.No princpio da legalidade, costumeira a afrmao de que a ad-ministraoPblicanopodeagircontraalei,oualmdalei,spo-dendo agir nos estritos limites da lei. 2 PrInCPIo dA ImPeSSoALIdAdePodemosanalisaroprincpiodaimpessoalidadesobduplapers-pectva, primeiramente, como desdobramento do princpio da igual-1 meirelleS,HellylopesDIREITOADMINISTRATIVOBRASILEIRO27edio atualizadaporeuricodeandradeazevedo,dciobalesteroaleixoeJos emmanuel buyrle Filho1918 dade (cF, art. 5, i), no qual se estabelece que o administrador pblico deve objetvar o interesse pblico, sendo, em consequncia, inadmi-tdootratamentoprivilegiadoaosamigoseotratamentorecrudes-cido aos inimigos. O princpio da impessoalidade veda o tratamento privilegiadooudiscriminatrio,enaltecendoaperspectvadequea coisa pblica deve afetar a todos de igual maneira, da se falar que ele um desdobramento do princpio da igualdade. No entanto, deve-se entender por igualdade o seu contedo material, assim, pessoas em iguais condies devem receber tratamento igualitrio e pessoas em condiesdesiguaisdevemrecebertratamentodiferenciado.Naj clssicaliodeSeabraFagundes,oprincpiodaigualdadesignifca tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida das suas desigualdades. 3 PrInCPIo dA morALIdAdeamoralidadeadministratvacomoprincpio,segundoescreve Hely lopes meirelles, consttui hoje pressuposto da validade de todo ato da administrao Pblica. o administrador, ao agir, dever deci-dir no s entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas tambm entre o honesto e o desones-to. a doutrina enfatza que a noo de moral administratva no est vinculada s convices ntmas do agente pblico, mas, sim, noo de atuao adequada e tca existente no grupo social.4 PrInCPIo dA PubLICIdAdeoquepossibilitaafscalizaodasatvidadesadministratvas pelo povo. Haja vista que todo o poder emana do povo, deve-se asse-gurartransparncianagestopblica,poisoadministradorpblico no dono do patrimnio de que ele cuida, sendo mero delegatrio dagestodosbensdacoletvidade.assim,todoatoadministratvo, salvoasexceesconsttucionalmenteautorizadas,paraproduzir seusregularesefeitosdeveserpublicadonorgoofcial,garantn-do-se, dessa forma, ao cidado e aos rgos de controle que fscali-zem sua legalidade.20 5 PrInCPIo dA efICInCIAintroduzidopelaemendaconsttucionaln19/98,relaciona-se com as normas da boa administrao no sentdo de que a administra-o Pblica, em todos os seus setores, deve concretzar suas atvidades com vistas a extrair o maior nmero possvel de efeitos positvos ao ad-ministrado, sopesando a relao custo-benefcio, buscando a exceln-cia de recurso. este princpio que justfca que para o servidor pblico adquirir a estabilidade tem de ser periodicamente avaliado. inclusive, a no efcincia do servidor, consttui, hoje, uma das hipteses de perda do cargo, mesmo aos servidores j estveis. 2120 ORGANI ZAO1. O Sistema nico de Sade (SuS) previsto na consttuio Federal de 1988, expressamente dispe que a sade direito de todos e dever do estado (), com acesso universal e igualitrio s aes e servios de sade;2. a lei n 8.080 de 1990 (lei orgnica da Sade) dispe sobre as condies para promoo, proteo e recuperao da sade, a organi-zao e o funcionamento dos servios correspondentes;3. a lei n 8.142 de 1990 disps sobre a partcipao da comunidade e organismos de controle na gesto do SUS e sobre as transferncias in-tergovernamentais de recursos fnanceiros na rea social;4. a Nob-SuS/96 defniu que a totalidade das aes e servios de ateno sade, no mbito do SuS, deve ser desenvolvida em um con-junto de estabelecimentos, organizados em rede regionalizada e hierar-quizada..., atribuindo ao poder pblico estadual, como sua mais impor-tante responsabilidade, mediar a relao entre os sistemas municipais, apontando para a construo de redes regionais;5. a NoaS/01 defniu o processo de regionalizao como estratgia de hierarquizao dos servios de sade e de busca de maior equidade, devendocontemplarumalgicadeplanejamentointegrado,compreen-dendo as noes de territorialidade na identfcao de prioridades de in-terveno e de conformao de sistemas funcionais de sade, de forma a garantr o acesso aos cidados a todas as aes e servios necessrios para a resoluo de seus problemas, otmizando os recursos disponveis;6. A regionalizao eixo estruturante do Pacto de Gesto (Pacto pela Sade Portarias mS/Gm 399 e 699/06);7. os principais instrumentos da regionalizao, o Plano diretor de regionalizao Pdr, o Plano diretor de investmento Pdi e a Pro-gramao Pactuada e Integrada da Ateno Sade PPI;8. o decreto n 7.508, de 28 de junho de 2011, regulamenta al-guns dispositvos da lei orgnica do SuS com o objetvo de enfrentar parte signifcatva dos obstculos da gesto e organizao do sistema. avana sobre o planejamento da sade, a assistncia sade e a ar-tculao interfederatva.22 S I ST E MANI CODE SADE S US o conjunto de aes e servios de sade prestados por rgos e inst-tuies pblicas Federais, estaduais e municipais, da administrao direta ou indireta e das Fundaes mantdas pelo poder pblico e complemen-tarmente pela iniciatva privada (lei Federal 8.080/90 e lei 8.142/90) cuja propostaconsolidaredarcumprimentosobrigaesconsttucionais de promoo, assistncia e preveno da sade.o SuS no sucessor do SudS ou do iNamPS, mas uma poltca de sade e um novo sistema que est em construo, produto de ampla partcipao de tcnicos, poltcos e sociedade civil, organizada ou no.Podemos afrmar que o Sistema nico de Sade uma evoluo do extnto Sistema unifcado e descentralizado de Sade.o SuS segue a mesma doutrina e os mesmos princpios organizat-vos em todo o territrio nacional, sob a responsabilidade das trs es-ferasautnomasdegoverno:federal,estadualemunicipal.assim,o SuS no um servio ou uma insttuio, mas um sistema orgnico que signifca um conjunto de unidades, de servios e aes que se integram e interagem para um fm comum. 2322 SECRETARI ADEESTADODASADESESGestorestadualdoSuS/SP,aSecretariadaSaderesponsvel pela formulao da Poltca estadual de Sade e de suas diretrizes, nor-teada pelos princpios do Sistema nico de Sade SuS, que tem como propsitos promover a sade priorizando as aes preventvas, demo-cratzandoasinformaesrelevantesparaqueapopulaoconhea seus direitos e os riscos sua sade. aSeS-SPtambmresponsvelpelaartculaoepeloplaneja-mentodeaesdesenvolvidasdeformaregionalizada,pormeiodos departamentosregionaisdeSadedrS,distribudospeloestado, sendo tambm a ela vinculadas trs fundaes: a do Remdio Popular (FurP), que pesquisa, desenvolve, fabrica e distribui medicamentos; a do oncocentro de So Paulo (FoSP), que se consttui basicamente na instncia de apoio SeS-SP para assessorar a poltca de cncer no esta-do; e a Pr-Sangue Hemocentro de So Paulo, que, alm do desenvol-vimento de pesquisas a partr de padres internacionais de referncia, fornece hemocomponentes e servios hemoterpicos. outras atvidades igualmente importantes, tambm alvo constante de ateno do SuS, devem ser destacadas, no caso o controle da ocor-rncia de doenas, seu aumento e propagao, atvidades essas desen-volvidas principalmente pela vigilncia epidemiolgica, assim como o controledaqualidadedemedicamentos,exames,alimentos,higiene e adequao de instalaes que atendem ao pblico, rea de atuao da Vigilncia Sanitria e o controle de endemias no territrio paulista a partr da Superintendncia de controle de endemias SuceN. 24 EST RUT URAORGANI ZACI ONALFUNDAESFundao oncocentro de So PauloFundao para o remdio Popular FurPFundao Pr-Sangue Hemocentro de So PauloAUTARQUIASSuperintendncia de controle de endemias SuceNHospital das clnicas da universidade de So Paulo HospitaldasclnicasderibeiroPretodauniversidadedeSo Paulo HospitaldeclnicasdebotucatudaFaculdadedemedicinade botucatu COLEGIADOSconselho Tcnico administratvoconselho estadual de Sade de So Paulounidade Processante Permanente de Sade de i a iii 2524 uNidadeS Que coNTam com rea de admiNiSTrao de PeSSoal UNIDADES COM ADMINISTRAO DE PESSOAL NA CRHCoordenadoria de Recursos HumanosCRHCoordenadoria de Gesto de Contratosde Servios de SadeCGCSSSECRETARIA DE ESTADO DA SADESecretrio de EstadoSecretrio Adjuntochefa de GabineteAssessoria Tcnica Consultoria jurdicainsttuto butantanCoordenadoria Geral da AdministraoCGACoordenadoria de Planejamento de SadeCPSCoordenadoria de Controle de DoenasCCD Coordenadoria de Servios de SadeCSSinsttuto de Sadecoordenadoria de cincia, Tecnologia eInsumos Estratgicos de SadeCCTIESCoordenadoria de Regies de SadeCRS26 CoordenAdorIA gerAL dA AdmInISTrAo - CgAInstncia responsvel pela:- coordenao, superviso, normatzao e orientao das atvida-desrelacionadascomfnanaseoramento,materialepatrimnio, gestodecontratoseoutrosacordos,transportesinternosmotoriza-dos,comunicaesadministratvas,telecomunicaeseoutrasmat-rias inseridas na rea de administrao geral da Pasta;- aquisio de bens e servios de uso comum aos rgos da Pasta, quando a compra centralizada for mais vantajosa para o servio pbli-co e/ou objeto de concorrncia internacional e de bens diversos equi-pamentos mdico-hospitalares, de informtca e telecomunicaes, e veculos para renovao e/ou expanso da frota;-emissodeorientaotcnico-administratvaaosrgosdaSe-cretariadaSadenareadesuacompetncia,integrandooSistema de Administrao Geral como rgo Setorial dos Sistemas de Adminis-trao Financeira e Oramentria e de Administrao dos Transportes internos motorizados, no mbito da SeS.Grupo Tcnico de edifcaesGTE Centro de Telecomunicaes C-Tel COORDENADORIA GERAL DA ADMINISTRAOCGAGrupo de Gesto de convnios SuS/SPGGcon-SuS/SPGrupo de Gerenciamento de RecursosOramentrios e FinanceirosGGROFGrupo de Equipamentos de SadeGES central de Protocolo, expedio e arquivo Grupo de Ateno s Demandas ExtraordinriasGADEx Grupo de Gerenciamento das atvidadesde Suprimentos e Infra-estruturaGGA-SI2726 CoordenAdorIA de reCurSoS HumAnoS CrHInstncia responsvel pela:- coordenao, superviso, normatzao e orientao das atvida-desrelacionadascomseleo,treinamento,desenvolvimentoecon-trole de recursos humanos e gesto de pessoal, integrando o Sistema de Administrao de Pessoal como rgo setorial de recursos humanos no mbito da SES.IntegraaRedeObservatriodeRecursosHumanosemSadeno brasil apoiado pela organizao Pan-americana de Sade e coordena-do pelo Ministrio da Sade.coordena a Poltca de educao Permanente em Sade do estado de So Paulo. As aes voltadas para seu pblico interno englobam desde os pro-cessos de gesto e desenvolvimento dos servidores at a formao de profssionais especializados, consolidando o papel de gestor da educa-o e do trabalho.Visite nosso site: htp:/www.crh.saude.sp.gov.brcentro administratvoCOORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOSCRHGrupo de desenvolvimento insttucional Grupo de Gesto de PessoasGrupo de Seleo e Desenvolvimentode Recursos Humanos28 CoordenAdorIA de PLAneJAmenTo de SAde CPSInstnciaresponsvelpeloplanejamentoeavaliaodosservios de sade, seus resultados e impactos; colabora para o desenvolvimen-to dos projetos realizados pelas demais Coordenadorias;Subsidia na defnio da poltca estadual de informaes do setor sade, procedendo s anlises necessrias e produzindo informaes e indicadores de sade.COORDENADORIADE PLANEJAMENTODE SADECPSGrupo de Informaes em SadeGrupo de AuditoriaGrupo dePlanejamentode Sade2928 CoordenAdorIA de CInCIA, TeCnoLogIA e InSumoS eSTrATgICoS de SAde CCTIeSTem como principais atribuies coordenar a poltca de aquisio deinsumosestratgicosparaasatvidadesrelacionadassreasde suacompetncia,gerenciarprojetosedelinearestratgiasparaain-corporao de novas tecnologias nos servios de sade do Sistema ni-co de Sade SuS/SP.Elabora e prope alterao na Relao de Medicamentos Padroni-zadosdaSeSSade,fornecendosubsdiosparaoplanejamento,pro-gramao, coordenao, avaliao e controle na distribuio de medi-camentos rede de prestao de servios de sade estadual.Grupo de Gerenciamento administratvocoordeNadoria de ciNcia, TecNoloGia E INSUMOS ESTRATGICOS DE SADE CCTIESGrupo de assistncia FarmacutcaGrupo de Planejamento e Incorporaode Tecnologia e Insumos Grupo de Sangue, componentes e Hemoderivados30 CoordenAdorIA de ConTroLe de doenAS CCdResponsvel pela coordenao e planejamento das aes que pro-porcionamoconhecimento,adetecoeaprevenodequaisquer mudanas nos fatores determinantes do processo de sade individual e coletva, recomendando e adotando medidas de preveno e contro-le de doenas e agravos. conta em sua estrutura com insttuies ligadas sade coletva, as quaisdesenvolvemasatvidadesdevigilnciaepidemiolgicaesani-tria, diagnstco laboratorial, controle de vetores, imunizao, docu-mentao histrica e educao contnuada.uNidadeS SubordiNadaS ccdinsttuto lauro de Souza lima, em bauru;insttuto clemente Ferreira;insttuto adolfo lutz;insttuto Pasteur;centro de referncia e Treinamento dST/aidS;centro de vigilncia epidemiolgica Prof. alexandre vranjac;centro de vigilncia SanitriaauTarQuia viNculada SeS e iNTeGrada ccdSuperintendncia de controle de endemias SuceN Centro de Informaes Estratgicasem Vigilncia Sade COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENASCCDGrGrupo de Planejamento e Avaliao centro de Produo e divulgao cientfca centro de distribuio e logstca Professor edmundo JuarezGrupo de Gerenciamento administratvo Grupo de apoio s Poltcas de Preveno e Proteo Sade Centro de Documentao 3130 COORDENADORIA DE GESTO DE CONTRATOSde SerVIoS de SAde CgCSS responsvelporcoordenarasatvidadesrelacionadascontrata-o de servios de sade, tem por fnalidade instrumentalizar a contra-tao de servios de sade, realizar a gesto e o controle administrat-vo e fnanceiro dos contratos e convnios, avaliar a atuao dos prove-dores, o impacto e os resultados dos servios de sade contratados e/ou conveniados, e contribuir para o planejamento e a implantao de estratgias de sade e servios. Grupo de Informaes COORDENADORIA DE GESTO DE CONTRATOS DE SERVIOS DE SADE CGCSSGrupo de Gesto Assistencial Grupo de Regulao Grupo de Gerenciamento administratvo Grupo de Gesto Econmico e Financeiro 32 CoordenAdorIA de SerVIoS de SAde CSS Temcomoumadesuasprincipaisatribuiesacoordenaodas atvidades dos hospitais e ambulatrios de especialidades integrantes de sua estrutura. tambm a instncia responsvel por acompanhar a execuo fnanceira e oramentria dos hospitais e de outras unidades desadesobgestoestadual,orientando,avaliandoseusdesempe-nhos, o impacto e o resultado dos servios de sade prestados. uNidadeS SubordiNadaS unidades Hospitalares do interior e da Grande So Paulo;Ncleos de Gesto assistencial;ambulatrios de especialidades;insttuto dante Pazzanese de cardiologia; insttuto de infectologia emlio ribas;centro de referncia da Sade da mulher;centro de referncia do idoso Jos ermrio de moraes;centro de referncia de lcool, Tabaco e outras drogas.UNIDADES VINCULADAS organizaes Sociais;unidades conveniadas.COORDENADORIA DE SERVIOS DE SADECSSGrupo dePlanejamento e AvaliaoGrupo deGerenciamentoadministratvo Departamentode Gerenciamento Ambulatorial da CapitalDGAC3332 CoordenAdorIA de regIeS de SAde - CrSresponsvel pela coordenao, artculao e organizao do sistema de sade loco-regional, alm da compatbilizao dos planos, programas e projetos dos departamentos regionais de Sade (drS) em funo das poltcas e diretrizes da SeS/SP e dos recursos disponveis. Promove a re-gulao e coordenao do processo de compras de servios para o Siste-ma nico de Sade SuS/SP, e as necessidades identfcadas pelos drS; realizaagestoeocontroleadministratvoefnanceirodoscontratos e dos convnios celebrados para a realizao de servios no prprios, quandonecessrio,bemcomoavalia,emconjuntocomosdemaisr-gos competentes, o impacto e os resultados dos servios de sade con-tratados e conveniados. Grupo de Gerenciamento administratvo COORDENADORIA DE REGIES DE SADECRSGrupo de Compras de Servios para oSistema nico de Sade SuS/SP Centro de Acompanhamento Assistncia Farmacutca e insumos de Sade Departamento Regional de Sade De I a XVII Grupo de Planejamento e Avaliao Central de Transplantes34 NOS SAF ORADE T RABAL HOatualmentenossaforadetrabalhocompostadeprofssionais com diferentes regimes jurdicos:efetvos Servidor Pblico ttular de cargo;Temporrios (lei 500/74) 2 Servidor pblico ocupante de fun-o-atvidade;celetsta Servidor Pblico ocupante de funo-atvidade, con-tratado pela clT, e oTemporrio lc 1093/20093Seus benefcios, vantagens e responsabilidades so vinculados le-gislao que rege seu ingresso e concesses feitas pelo ente Estatal ou Poder Pblico.2comoadventodaleicomplementarn1.093/2009nomaissubsisteaadmisso comfulcronalei500/74.contudo,opessoaladmitdoatentocombasena mencionadaleipermanecenoquadroatodesligamentopordispensaapedido, demisso, aposentao ou falecimento.3a contratao de temporrios com base na lc1093/2009 precedida, no mnimo, de processo seletvo simplifcado.3534 F ORMAS DE I NVEST I DURAcarGoS , e mPreGoS ouF uNeS Pbl i caSa consttuio Federal, em seu artgo 37, inciso ii, estabelece que a investdura em cargos, empregos ou funes pblicas far-se- sempre precedidadahabilitaoemconcursopblico.issoporque,ocargo, comoumpatrimniodoestado,umbemdetodososcidadose, como tal, o direito de acesso deve ser estendido a todos que atendam aos requisitos previstos em lei.amitgaoregradoconcursopblicovemtraadanaprpria consttuioFederalquandoelaressalvaanomeaoparacargosem comisso,declaradosemleidelivrenomeaoeexoneraoparaas funesdedireo,chefaeassessoramento,desdequeatendamaos percentuaismnimosprevistosemlei(art.37,v).assim,umaparcela dos cargos em comisso destnada aos servidores de carreira e um per-centual deles de livre nomeao, baseando-se no critrio da confana. Titular de Cargo efetvo, funes-atvidades e empregos: precedi-da de concurso pblico de provas, ou de provas e ttulos.a consttuio Federal faculta em seu artgo 37, inciso iX, a contra-tao de pessoal em carter temporrio, para atender s necessidades emergenciaisouatvidadesexcepcionais,naformaestatudaemlei. No estado de So Paulo foi editada a lei complementar n 1093/2009, queorientaacontraodepessoalnessascondies,peloprazode permanncia mxima de 12 meses.36 I NGRES S Oocidado,devidamentehabilitadoemconcursopblico,poder vir a ser:- NOMEADO, em carter efetvo, por decreto do Governador, situa-o na qual passar a ser ttular de cargo;- ADMITIDO por prazo certo e determinado, com base na lei com-plementar n. 1.093/2009.OBSERVAO: Outra forma de ingresso a nomeao para Cargo em Comisso4, independentemente de con-curso, posto tratar-se de cargo de confana. Ocorre me-diante indicao da autoridade competente, desde que o interessado atenda s exigncias legais para o provimen-to, concretzando-se mediante decreto Governamental.DOS PRAZOS E REQUISITOSSo requisitos para a posse em cargo pblico, conforme o artgo 47 da lei 10.261/68:I - ser brasileiro;ii - ter completado 18 (dezoito) anos de idade;III - estar em dia com as obrigaes militares;iv - estar no gozo dos direitos poltcos;V - ter boa conduta;4cargo de livre provimento e exonerao. o indivduo pode ser investdo no cargo em comisso independentemente de possuir ou no vnculo pblico. Excetuam-se a essa regra os cargos de chefa, encarregatura ou superviso regidos pela lei complementar n.1.080/2008e1.157/2011,osquaisspodemserprovidosporprofssionaisque detenham vnculo na Administrao Pblica Estadual.3736 vi - gozar de boa sade, comprovada em inspeo realizada em r-go mdico ofcial;vii - possuir aptdo para o exerccio do cargo; eVIII - ter atendido s condies especiais prescritas para o cargo.o prazo para tomar posse em cargo pblico de 30 dias, contados dadatadepublicaodoatodeprovimento,prorrogveisporigual perodo mediante requerimento do interessado (lei 10.261/68, art-go 52 e 1). o prazo para entrar em exerccio de 30 dias, contados da data da posse. Este prazo poder ser prorrogado por mais 30 dias mediante requerimento do interessado e deferimento da autoridade competente (art. 60 e 1). No caso do nomeado para cargo pblico no tomar posse no pra-zo legalmente fxado, o ato de nomeao ser tornado sem efeito. J no caso de no entrar em exerccio no prazo legal, ser exonerado do servio pblico.ESTGIO PROBATRIOo servidor pblico estadual ttular de cargo efetvo adquire a estabilidade funcional aps 3 (trs) anos de efetvo exerccio. esse trinio estabelecido pela consttuio Federal de 1988, com redao alterada pela emenda consttucional n 19/1998, carac-teriza-se como estgio probatrio. durante esse trinio, o servidor ter seu desempenho avaliado se-mestralmente, para que se possa auferir a sua capacidade de adapta-o ao cargo e insttuio. tambm nesse perodo que, do resultado das avaliaes, poder a administrao identfcar a necessidade de ca-pacitaoouaprimoramentoprofssionalparaosservidores.aofnal dostrsanos,poderaadministraodecidirseomesmodeveser confrmado no cargo ou exonerado por incompatbilidade, garantndo--se no caso de no confrmao a observncia do devido processo legal, sendo conferido ao servidor o direito ao contraditrio e ampla defesa.38 ACUMUL AODE CARGOS PBL I COS arT. 37- Xvi , Xvi i cFem regra, vedada a acumulao de cargos, empregos e funes p-blicos. as excees so consttucionalmente previstas numerus clausulus, no admitndo, portanto, qualquer ampliao por via de legislao infra-consttucional. So as seguintes hipteses que admitem acumulao:2 (dois) vnculos de professor1 (um) de professor e outro tcnico ou cientfco52 (dois) vnculos privatvos de profssionais de sade com profs-so regulamentada.6ACUMULAO COM CARGO ELETIVOvereador (acumulvel desde que haja compatbilidade de horrio). No caso de haver compatbilidade de horrios, o cidado poder rece-ber os vencimentos da sua funo pblica e o subsdio do cargo elet-vo, desde que a soma dos valores no ultrapasse o teto remuneratrio previsto no art. 37, inciso Xi da consttuio Federal.Prefeito No possvel a acumulao, devendo o servidor neces-sariamente se afastar para exercer o mandato eletvo. No entanto, po-der optar pelo subsdio do cargo de prefeito ou pela remunerao do cargo, emprego ou funo que exera.demais cargos deve se afastar, no lhe sendo dada a oportunida-dedeoptarpelaremunerao.Perceberexclusivamenteosubsdio do cargo eletvo.1. Proventodeaposentadoriacomcargooufunoatva,quan-do acumulvel em atvidade. exemplo: aposentado no cargo de 5entenda-seporcargostcnicosoucientfcosaquelesparaosquais,dentreos requisitosparaprovimento,soexigidosaformaoemnveldesegundograu profssionalizante ou nvel superior.6 redao dada pela emenda consttucional n 34/20013938 professor pode assumir o cargo tcnico ou cientfco (enfermei-ro, qumico, etc...), assim como os aposentados em cargos pri-vatvos de profssionais de sade com profsso regulamentada poderoassumiroutrocargocomasmesmascaracterstcas. OBSERVAO:Oservidoraposentadoemcargo ou funo no acumulvel poder, mediante habi-litao em concurso, reingressar no servio pblico pormeioderennciasuaaposentadoria.Nesse caso, o tempo de servio anterior ser preservado e o atual acrescido nova aposentadoria.No permitda a trplice acumulao.Nos casos de acumulao de cargo, deve o servidor:1. Solicitarnaunidadeemquejexercecargooufunopblica declaraodehorriodetrabalho.Seaposentado,apresentar documentos que comprovem a aposentadoria;2. apresentar a declarao na unidade em que pretende acumular, antes da posse.Sempre que houver qualquer alterao na situao funcional do ser-vidoremregimedeacumulaodecargo,necessriopublicarnovo atodecisrio.exemplo:nomeao,admissoparaoutrocargo/funo, transferncia, designao, cessao de designao entre outros.NoS caSoS de acumulao de carGoS, coNSulTe Seu rH40 DECL ARAODE BE NSSERVIDORES EM GERALTodos os servidores devem anualmente apresentar perante seu r-godeadministraodepessoaldeclaraodebens,quepoder,a critrio do declarante, ser a mesma apresentada delegacia da receita Federal, obedecendo aos seguintes prazos:declarao anual atualizada, em at 90 dias teis aps o trmino do prazo de entrega da declarao anual de bens Receita Federal;No prazo de 90 dias teis aps o trmino do mandato, ou cessa-o do exerccio;antes da posse ou incio do exerccio para que os mesmos pos-sam se efetvar.DIRIGENTES DESLIGADOSEm se tratando de dirigentes quando desligados (Secretrios de Esta-do, Secretrios adjuntos, chefes de Gabinete, coordenadores e demais autoridadesdasautarquias,fundaeseempresas)deveroefetuaro preenchimento da Declarao de Desligamento em at 60 dias do even-to, por meio do formulrio eletrnico disponvel no site da Corregedo-ria Geral da Administrao (www.corregedoria.sp.gov.br), aprovado na resoluo cc-15, de 05/05/09, conforme determinado no artgo 7 do decreto n 41.865/97, com a redao dada pelo decreto n 54.264/09.DIRIGENTES INGRESSADOSos novos dirigentes, aps os procedimentos de ingresso, recebero pore-mail,loginesenhaparaacessoaoformulrioeletrnico,onde deverrealizaropreenchimentodareferidaDeclaraodeBensno prazo mximo de 60 dias aps a PoSSe.AS DECLARAES DE BENS ENTREGUES UNIDADE DE PESSOAL DEVEM SER LACrAdAS em enVeLoPeS, VISTAdo PeLo SerVIdor e ArQuIVAdASem LoCAL PrPrIo, gArAnTIndo o SIgILo dAS InformAeS.4140 REGI MES RE T RI BUI TRI OSO quadro funcional composto de vrias classes, classes essas com-postas de cargos de diversas reas de atuao. O regime retribuitrio agrupa classes especfcas, escalonadas por nvel de formao e com-plexidade, de forma hierarquizada, regulando, dessa forma, a remune-rao dos seus integrantes.oregimeretribuitrio,almdefxarosvaloresdaremunerao, estabelecetambmaformadeevoluofuncional,porprogresso epromoo,fxandoosrequisitosbsicos,aperiodicidade,edemais condies para partcipao do servidor no processo.A Secretaria da Sade conta com alguns regimes retribuitrios em seu quadro, a saber:rea administratva lei complementar n 1.080, de 17 de dezembro de 2008, alterada pela lei complementar n 1.158/2011;rea da Sade lei complementar n 1.157, de 2 dedezem-bro de 2011;classes de apoio Pesquisa cientfca e Tecnolgica lei com-plementar n 661, de 11 de julho de 1991.classes de assistncia Tcnica Pesquisa cientfca e Tecnolgi-ca lei complementar n 662, de 11 de julho de 1991.Pesquisador cientfco lei complementar n 125, de 18 de novembro de 1975; eengenheiro, arquiteto e engenheiro agrnomo lei comple-mentar n 540, de 27 de maio de 1988dos regimes retribuitrios, preponderam os da rea adminis-tratva e rea da sade, cujas retribuies esto assim compostas:COMPONENTES SALARIAISLC N. 1.080/2009Salrio-base42 Gratfcao executvaAdicional Tempo de ServioSexta Parte7Adicional de Insalubridade8Auxlio-transporte9LC N. 1.157/2011Salrio-baseGratfcao executvaAdicional Tempo de ServioSexta ParteAdicional de InsalubridadeAuxlio-transporte7concedidaaosttularesdecargoefetvo,funoatvidadelei500/74ecargosem comisso aps ter completado 20 anos de efetvo exerccio. 8atribuda ao servidor mediante laudo pericial que identfque local e/ou atribuies com caracterstcas insalubres.9 Subsidia o transporte do servidor no trajeto casa/trabalho e trabalho/casa.4342 CART E I RAPROF I S S I ONALcomprova a relao de emprego em diversas situaes, como, por exemplo:reclamar direitos perante a Justa de Trabalho, as varas de aci-dentes e a Previdncia Social;solicitar seguro-desemprego;requerer aposentadoriao trabalhador dever, anualmente e preferencialmente, por ocasio dasfrias,ouquaisqueralteraescontratuais,entregaraorgode pessoal sua carteira de trabalho para as devidas atualizaes.em caso de afastamento temporrio do empregado, por doena, acidente, ou licena-maternidade, o iNSS passa a ser responsvel pe-las anotaes.44 REGRAS L EGAI S E I NST I T UCI ONAI S DEVER DO SERVIDORser pontual;cumprir as ordens superiores, representando quando forem ma-nifestamente ilegais;desempenhar seu trabalho com cuidado, interesse, ateno, ra-pidez e dedicao;guardar sigilo sobre assuntos da reparto e, especialmente, so-bre despachos, decises ou providncias;representaraossuperioressobreirregularidadesdequetver conhecimento no exerccio das suas funes;tratar com cortesia os companheiros e o pblico;zelarpelaeconomiadomaterialdoestadoepelaconservao do que for confado sua guarda e utlizao;atender prontamente e com preferncia as solicitaes de autori-dades judiciais ou administratvas para a defesa do estado em juzo;cooperar e manter esprito de solidariedade com os companhei-ros de trabalho;estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instrues e ordens de servio que digam respeito s suas funes;comportar-se na vida pblica e privada de forma que dignifque a funo pblica;uso do crach de identfcao pessoal em lugar visvel.em caso de extravio, dever o servidor elaborar boletm de ocorrncia e se dirigir Seo de Pessoal para solicitar um novo crach;zelar, conservar e guardar materiais, equipamentos e instalaes sobsuaresponsabilidade,devendocomunicarimediatamente os casos deextravio ou avaria;atender s convocaes das chefas para a partcipao em reu-nies e/ou treinamentos de interesse do servio;4544 PROIBIDOdeixar de comparecer ao servio sem causa justfcvel;retrarqualquerdocumentoouobjetoexistentenorgosem prvia autorizao;usar material do servio pblico em servio partcular; forneceratestadosofciaisdequalquernatureza,salvoosex-pressamente previstos na legislao em vigor;tratar de interesses partculares no rgo em que trabalha;ocupar-se durante o expediente em conversas, leituras ou outras atvidades estranhas ao servio;pratcar usura;exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou funo em empresas, estabelecimentos ou insttuies que tenham re-laes com o Governo, em matria que se relacione com a fna-lidade da reparto ou servio em que esteja lotado;referir-se depreciatvamente s autoridades e aos atos do Governo, podendo,porm,apreci-losemtrabalhodevidamenteassinado, sob o aspecto doutrinrio e da organizao e efcincia do servio;exercer comrcio e promover ou subscrever listas de donatvos dentro do rgo onde trabalha;valer-se de sua qualidade de servidor para desempenhar atvida-des estranhas s funes ou para lograr direta ou indiretamente qualquer proveito.ausentar-se do servio sem prvia autorizao da chefa;retrar-se do planto sem antes transmit-lo ao responsvel pelo turno subsequente.receber qualquer tpo de gratfcao ou bonifcao por servios prestados em decorrncia do seu cargo ou funo;acumularremuneraodecargos,funesouempregospbli-cos, ressalvadas, quando houver compatbilidade de horrio, as hipteses consttucionais.46 circular,foradoambientedetrabalho,comuniformeou avental.A infringncia a qualquer dos itens acima sujeitar o agentea sindicncia ou processo administratvo disciplinar,que poder culminar com penalidades que vo desdea repreenso, suspenso, at a demisso.RESPONSABILIZAOO servidor responsvel pelos prejuzos que causar Fazenda Estadu-al por dolo ou culpa, devidamente apurados, se caracterizados por:1.Sonegao de valores sob sua guarda ou responsabilidade;2.No prestao ou tomada de contas na forma e nos prazos es-tabelecidos;3.Quaisquer prejuzos que sofrerem bens e materiais sob sua guar-da, exame ou fscalizao;4.Faltaouerrodeaverbaoemdocumentosdareceitaouque tenham com eles relao, e por qualquer erro de clculo ou re-duo contra a Fazenda Estadual;5.omitr informaes ou prestar declaraes falsas;6.Infringir os deveres e proibies anteriormente enumerados.4746 PonTo/ f reQu nCI APoNTooregistropeloqualseverifca,diariamente,aentradae sada do servidor em servio. proibido dispensar o servidor do registro do ponto, salvo nos casos expressamente previstos em lei. a infrao de-terminar a responsabilidade da autoridade que tver expedido a ordem, sem prejuzo da ao disciplinar cabvel (art. 120 da lei 10.261/68).NaSeS estsendo implantadogradatvamenteoSistemadeiden-tfcaoeletrnica,queintenta,entreoutrasmedidas,oregistrode ponto por meio eletrnico. Por intermdio do ponto, apura-se a frequncia para fns de:1.Pagamento dos vencimentos/ salrios;2.vantagens pecunirias prmio de incentvo, adicional por tempo de servio, auxlio transporte, auxlio alimentao, etc.;umregistromuitoimportante,porisso,nodeveserrasurado. anotaes de faltas, frias ou licenas devem ser claras para no acar-retar prejuzos. o decreto n. 41.599/97 dispe sobre procedimentos para ressarci-mento e imposio de responsabilidade autoridade que der origem a pagamentos indevidos, por omisso ou atraso nas informaes, e no eximedaresponsabilidadeoservidorque,recebendovaloresindevi-dos, no comunica o rgo de pessoal para o devido estorno.FALTAS/DESCONTOSAs faltas ao servio podem ser:AbonAdAoservidorpblico,exceofeitaquelesregidospela clT, podero ter at 6 (seis) faltas abonadas no ano, sendo uma por ms, no havendo, no caso, perda salarial. comum entre os servidores re-cepcionar este insttuto como um direito lquido e certo. Neste instante, cabe alertar que a falta abonada consiste numa expectatva de direito, sendocertoquecompeteCHEFIAdecidirpelasuaaceitaoouno. deve, portanto, o servidor solicitar com antecedncia a autorizao para o abono ou, na impossibilidade, solicitar no dia imediato ocorrncia. 48 JuSTIfICAdAS Podero os servidores, exceo dos regidos pela clT, ter at 24 (vinte e quatro) faltas justfcadas, sendo 12 (doze) pela chefa imediata e 12 (doze) pela chefa mediata. acima desses nme-ros,spoderoserjustfcadaspeloSecretrio.oservidorperdeos vencimentos/salrios dos dias correspondentes. InJuSTIfICAdASoservidorttulardecargoefetvoouoextra-numerrioquetvermaisde30(trinta)faltassemcausajustfcvel aoservio,consecutvamente,ou45(quarentaecinco)interpoladas duranteoano,consideradoesteolapsotemporalcompreendidoen-tre 01/01 a 31/12, incorrer em processo administratvo disciplinar por abandono de cargo10, podendo vir a ser demitdo do servio pblico.o servidor admitdo nos termos da lei 500/74 (temporrio) que se ausentar do servio sem causa justfcvel por mais de 15 (quinze) dias consecutvos ou mais de 30 (trinta) dias interpolados durante o ano in-correr em processo administratvo disciplinar por abandono de funo, podendo vir a ser dispensado do servio pblico.Com relao aos servidores regidos pela CLT, a ausncia no servio pormaisde30(trinta)diasconsecutvospodercaracterizaroaban-dono de emprego, estando o mesmo sujeito resciso contratual por justacausa,nostermosdoartgo482,alneai,daconsolidao dasleisdoTrabalho.emtodocaso,independentementedonmero defaltas,poderomesmofcarsujeitorescisoporjustacausa, aplicando-se, no caso, a alnea e do mencionado artgo, que caracte-riza a desdia11 no desempenho das funes.caracteriza-se tambm como abandono de emprego quando, nota-da a ausncia do servidor no servio, independentemente do nmero de dias, constatar-se que o mesmo est servindo a outro empregador.As entradas no servio com atraso ou sadas antecipadas devero sercomunicadaschefa,paraquesejaverifcadaapossibilidadede compensao, ou podero sofrer descontos na forma da lei.10Nocasodoservidorsolicitarexoneraooudispensaantesdainstauraodo processo administratvo ou at a primeira audincia, o mencionado processo perde o objeto, devendo ser extnto. 11 Desdia o empregado revela m vontade e pouco zelo na execuo do servio.4948 PLANTES ABRANGIDOS PELA LC N 1.176/2012PLANTO EXTRAalmdajornadadetrabalhoregulamentarestabelecidaemlei, osservidoresintegrantesdasclassesdemdico,mdicoSanitarista, cirurgio-dentsta, enfermeiro, agente Tcnico de assistncia Sade (cujaexignciaparaprovimentosejaaformaocomoFisioterapeu-ta e Farmacutco), Tcnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem poderoexercerplantesextras,caracterizadospelaexecuode12 (doze) horas contnuas de trabalho, com remunerao especfca.Paratanto,deveromanifestarporescritooseuinteresseemin-tegraraescaladeplantesextras,oqueocorrerdeacordocoma necessidade dos servios e a critrio da administrao.PLANTES EM REGIME DE DISPONIBILIDADEdestnado s classes de mdico, mdico Sanitarista e cirurgio-dentsta, o planto em regime de disponibilidade caracteriza-se pela permanncia do profssional por 12 (doze) horas contnuas, devendo comparecer no local de trabalho somente quando convocado. independentemente da convocao, o servidor escalado para o planto em regime de disponibilidade far jus remunerao correspondente e, em sendo convocado, a durao efetva da assistncia no alterar o valor fxado para remunerao do planto.oslimitesmximosdosplantesreferidosporprofssionais,em quaisquer dos casos, esto fxados em lei e variam de 12 a 3 plantes/ms, sendo certo que, para as situaes cujo somatrio das cargas ho-rriasdevnculosdiversosforemsuperiora54(cinquentaequatro) horas no h autorizao para o exerccio de plantes. Importantesalientarqueosreferidosplantessedarosem prejuzo da jornada de trabalho a que o servidor estver sujeito, e consideraro a totalidade de horas comprometdas com vn-culo empregatcio e a disponibilidade de tempo do profssional. 50 HORRI OEST UDANT EA critrio da administrao, o servidor estatutrio poder entrar no servio at uma hora aps o incio do expediente ou se retrar at uma horaantesdotrminodeste,conformesetratedecursodiurnoou noturno, desde que mediar entre as aulas e o expediente tempo igual ou inferior a 90 minutos.ohorrioestudanteserusufrudopeloservidor,exclusivamente, durante o ano letvo, exceto no perodo de frias escolares. o servidor deverequererobenefciojuntosuachefa,apresentandocompro-vante de matrcula em estabelecimento de ensino ofcial reconhecido ou autorizado, e declarao de horrio escolar. importantelembrarqueperfeitamentelegtmaacondutada chefa que opte por readequar o horrio de trabalho do servidor, inde-ferindo o pedido. NoS PerodoS de FriaS eScolareS, o Horrio de TrabalHodo Servidor Ser o da JorNada comPleTa.5150 F RI ASaps o primeiro ano de exerccio no servio pblico, o servidor ad-quireodireitoa30(trinta)diasdefrias,diasessesquepodero,a critriodaadministrao,serusufrudosdeumasvezouemdois perodosde15(quinze)dias.remuneraodasfriasacrescido 1/3 (um tero) dos vencimentos/remunerao conforme determina a consttuio Federal.Somente o primeiro perodo de frias vence aps um ano de exer-ccio, sendo que os subsequentes podero ser agendados em qualquer poca, a partr do ms de janeiro de cada ano, sempre considerado o interesse da administrao.Oservidorterreduzidooseuperododefriaspara20(vinte) dias, quando no exerccio anterior tver mais de 10 (dez) ausncias de-correntes de faltas abonadas, justfcadas, injustfcadas, licena para tratamentodepessoadafamlia,licenaparatratardeinteresses partculares ou licena funcionria casada com militar.No caso da servidora gestante, ocorrendo o parto durante o gozo das frias, esta ser interrompida, sendo concedida a licena gestante, de-vendo a servidora, ao fnal da licena, usufruir os dias restantes das frias. O mesmo se aplica quando da concesso de licena para tratamento de sade e licena por adoo que venham recair durante o gozo das frias.PERDA DO DIREITO DE FRIASo servidor que permanecer afastado durante o ano todo, por licena para tratamento de sade, licena por acidente de trabalho ou doena profssional, licena para tratar de interesses partculares, entre outros, pelo perodo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, no far jus s frias correspondentes ao exerccio.odirigentedaunidadeorganizar,nomsdenovembrodecada ano, a escala de frias para o ano seguinte.52 As frias vencidas at 31/12/85, e indeferidas por absoluta neces-sidade do servio, desde que no usufrudas, podero ser convertdas em pecnia por ocasio da aposentadoria. O prazo para requer-las de 60 (sessenta) dias a contar da data da aposentadoria.Na ocorrncia de bito do servidor, facultado ao herdeiro pleitear aindenizaodeperodosdefriasindeferidasporabsolutaneces-sidade do servio, no gozadas, nem utlizadas para qualquer efeito.FRIAS CLTao servidor celetsta, conforme artgo 130 da clT, aps cada per-odo de 12 (doze) meses de vigncia do contrato de trabalho, forma-se um perodo aquisitvo, e o empregado ter direito a frias, nos termos do artgo 136 da clT, em poca que melhor atenda aos interesses do empregador, na seguinte proporo:30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 (cinco) vezes;24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tdo de 06 (seis) a 14 (catorze) faltas;18 (dezoito) dias corridos, quando houver tdo de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas;12 (doze) dias corridos, quando houver tdo de 24 (vinte e qua-tro) a 32 (trinta e dois) faltas.acima de 32 (trinta e dois) faltas, no ter direito a frias.As frias sero concedidas por ato do empregador em um s pero-do anual. e, para sua concesso, deve ser reQuerida ao empregador com 45 (quarenta e cinco) dias de antecedncia e aps o fechamento do perodo aquisitvo.OBSERVAO: O servidor no ter direito a frias no curso do perodo aquisitvo se permanecer em gozo de licena com per-cepo de salrios, licena por acidente de trabalho/licena-sa-de por 6 meses consecutvos ou no, devendo ser anotada na cTPS qualquer alterao do perodo aquisitvo. apenas o repou-so-maternidade interrompe as frias, porque o descanso passa a ter outra fnalidade; aps, a mulher gozar o restante das frias.5352 L I CE NASTRATAMENTO DE SADEoservidorque,pormotivodedoena,necessitarausentar-se dotrabalhopormaisde1(um)dia,deversubmeter-seapercia mdicaem rgo oficial, para obteno de licena para tratamento de sade.assim que estver em posse do atestado emitdo pelo mdico assis-tente, o servidor dever comparecer ao seu servio de pessoal e solici-tar o agendamento e guia de Percia Mdica.Este agendamento ser feito via on-line pelo sistema esisla.EM CASO DE INTERNAOAlgum prximo ao servidor dever solicitar Unidade Hospitalar relatriodeinternaomdicacircunstanciadosobreasadedopa-ciente. Em posse desses documentos dever comparecer unidade de pessoal do servidor, solicitar Guia de Percia mdica e juntamente com osrelatriosdirigir-seaoDepartamentodePerciasMdicasDPME para o devido protocolo.a licena-sade poder retroagir at 5 dias corridos, contados do dia anterior ao da expedio da GPm.(artgo 41 do decreto n 29.180/88)Se a licena for negada, o perodo ser considerado como de faltas injustfcadas.da deciso fnal dodPme, caber pedido de reconsiderao que deverserdirigidoaodiretordodPme,noprazode3(trs)dias teis, contados da publicao da deciso. Se for necessrio recurso, este ser dirigido ao Secretrio da Sade e apresentado no prazo de 5diasteis,contadosdapublicaododespachoexpedidopelodi-rigentedodPmenopedidodereconsiderao(artgos44e46do decreto n 29.180/88).54 OBSERVAO: Por determinao da Secretaria da Fazenda, o paga-mento ser sustado quando o funcionrio/servidor se ausentar por 15 dias sem esclarecer os motvos ao seu rgo de lotao.No caso de o funcionrio/servidor justfcar sua ausncia depois de decorridosos15dias,asprovidnciasserotomadas,apartrdessa data; entretanto, poder o interessado fcar sem o pagamento na data prevista,recebendo-o,seforocaso,apenasquandoaSecretariada Fazenda assim o determinar.alicena-sadeprovocaalgunsdescontosnosvencimentos/sal-rios do funcionrio/servidor, nas seguintes situaes:acima de 30 dias consecutvos o Prmio de incentvo pago na proporo de 50% do seu valor;o perodo de licena-sade contado apenas para fns de apo-sentadoria e disponibilidade.eX-offICIoo superior imediato ou mediato, a seu juzo e diante das condies de sade do funcionrio/servidor, poder tambm solicitar a concesso de licena-sade ex-ofcio, cuja percia ser realizada junto ao dPme.Quandoofuncionrio/servidorrecusarasesubmeterpercia,o dPme ser ofciado para que a convocao seja procedidaNocasodenoatenderconvocao,caberaodPmesolicitar juntoaodepartamentodedespesasdePessoaldoestado,daSecre-tariadaFazenda,asuspensodopagamento,ouainda,seomesmo recusar a fazer prova do tratamento mdico (artgo 72, inciso i, alnea e, do decreto n 29.180/88).OBSERVAO: de acordo com o decreto n 2.591, de 09.10.73, o ser-vidorpblicoqueapresentesintomasdeintoxicaohabitualporpsi-cotrpicose,principalmente,bebidasalcolicas,serobrigatoriamente encaminhado ao dPme para inspeo mdica e licenciamento, caso no tome ele prprio a iniciatva do tratamento.5554 AuS nCI Am dI CAfALTA mdICA LC n 1.041-2008 limite de 6 (seis) ausncias ao ano, independentemente da jor-nadaaqueestversujeito,aindaquesoboregimedeplanto, no podendo exceder uma ao ms;doisdiasconsecutvos,deveoservidorsubmeter-seapercia para fns de licena para tratamento de sade.o servidor poder entrar aps o incio do expediente, retrar-se antes de seu trmino ou dele ausentar-se temporariamente, at o limite de 3 (trs) horas dirias, para fns de consulta mdica, desde que sujeito jornada de 40 (quarenta) horas semanais ou de no mnimo 35 (trinta e cinco) horas--aulas semanais, no caso de docentes integrantes do Quadro do magistrio.O atestado ou o documento idneo equivalente dever comprovar o perodo de permanncia do servidor em consulta, exame ou sesso de tratamento, sob pena de perda, total ou parcial, do vencimento, da remunerao ou do salrio do dia. aplica-seaoservidorque,nosmesmostermosecondies,acom-panharconsulta,exameousessodetratamentodesadedeflhos menores, menores sob sua guarda legal ou com defcincia, devidamen-tecomprovados;docnjuge,companheirooucompanheira;dospais, madrasta, padrasto ou curatelados. Nesses casos o comprovante mdico deve atestar a necessidade do acompanhamento.Serconsideradodeefetvoexercciotosomenteparafnsde vencimentos/salrios,aposentadoriaedisponibilidadeodiaemque oservidorseausentardoservionessashipteses,sendo,contudo, descontado o auxlio-transporte e o auxlio-alimentao.Sero aceitos atestados ou documentos equivalentes dos seguintes profssionaisdareadesade:mdico;cirurgio-dentsta;Fisiotera-peuta; Fonoaudilogo; Psiclogo e Terapeuta Ocupacional.eSTaS reGraS No Se aPlicam a ServidoreS admiTidoS Sob a Gide da coNSolidao daS leiSdo TrabalHo - clT56 ConSuLTA mdICA CLTOempregadoqueseatrasarousairduranteoexpedientepara consultaousubmeter-seatratamentodevetrazerocomprovante, considerando,emcadacaso,otemponecessrioparataisfns.Se, porm, o empregado no vier ao servio, faltando ao restante da jor-nada,adespeitodeomdicoterindicadoseuprontoretorno,ser considerado FALTA. 5756 L I CE NA- GESTANT ES al ri o- maT e rNi dade SERVIDORAS ESTATUTRIAS E ADMITIDASNOS TERMOS DA LC N 1.093/2009a servidora gestante tem direito a 120 (cento e vinte) dias de licen-aremuneradaporocasiodonascimentodoflho,prorrogveispor mais60(sessenta)dias.alicenagestantepoderserconcedidaa partr da data do nascimento da criana, mediante a apresentao do registro de nascimento, no rgo de pessoal, ou no oitavo ms da ges-tao, a critrio mdico.No caso de a servidora se encontrar em gozo de frias, quando do nascimento,asfriassointerrompidas,sendoconcedidaalicena--maternidade. ao trmino da licena, voltar a usufruir os dias restan-tes das frias.SERVIDORAS ADMITIDAS NOS TERMOS DA ConSoLIdAo dAS LeIS do TrAbALHo CLTaservidoragestantetemdireitoa120(centoevinte)diasdeli-cena remunerada, a qual poder ter incio at 28 dias antes do par-to. Se concedida antes do nascimento da criana, a comprovao ser poratestadomdico;seposterioraoparto,aprovaseracertdo de Nascimento.o salrio-maternidade devido s seguradas empregadas, por oca-sio do parto, inclusive o natmorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fns de adoo.considera-separtoonascimentoocorridoapartrda23semana de gestao, inclusive em caso de natmorto, e nos abortos espontne-os ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a me), ser pago o salrio-maternidade por duas semanas.58 L I CE NA- ADOO SERVIDORES ESTATUTRIOS E ADMITIDOSNOS TERMOS DA LC N 1.093/2009No caso de adoo de menor de 7 anos de idade, poder ser conce-dido 120 dias de licena, prorrogveis por mais 60 (sessenta) dias com remunerao.Alicenasserconcedidaumanicavezparacadacrianaado-tada,independentementedodocumentoquecomprovaraguardae posse (como guarda temporria, provisria ou defnitva).o termo da guarda deve ter a especifcidade de adoo. Somente na guarda para fns de adoo o servidor (homem ou mulher) far jus licena.Quando ocorrer a segunda adoo, o funcionrio/servidor ter de comprovar que a primeira se efetvou, ou quando tver o comprovante de adoo defnitva da segunda criana.Caso no se conclua o processo de adoo antes do trmino da licen-a, o funcionrio/servidor dever retornar ao trabalho imediatamente.No caso de casal de servidores adotantes, ser concedia 180 (cento e oitenta) dias para um e 5 (cinco) dias para o outro.SERVIDORAS ADMITIDAS NOS TERMOS DA ConSoLIdAo dAS LeIS do TrAbALHo CLT segurada da Previdncia Social que adotar ou obtver guarda ju-dicial para fns de adoo de criana, devido salrio-maternidade du-rante os seguintes perodos:120 dias, se a criana tver at 1 ano completo de idade;60 dias, se a criana tver de 1 at 4 anos completos de idade;30 dias, se a criana tver de 4 at completar 8 anos de idade.Nocasodeadoodemaisdeumacriana,simultaneamente,a seguradaterdireitosomenteaopagamentodeumsalrio-materni-dade, observando-se o direito segundo a idade da criana mais nova.5958 LI CENAPORMOTI VODEDOENA emPeSSoAdAfAm LI Ao servidor poder obter licena por motvo de doena do cnjuge ou de parente at o 2 grau. O familiar doente dever se submeter perciamdicanoDPME(mesmoprocedimentodalicenaparatra-tamentodesade).oservidorfcaobrigadoareassumiroexerccio quando da percia mdica fcar comprovada a cessao do motvo que determinou a licena (artgo 67, do decreto n 29.180/88).a licena ser concedida com vencimentos, salrios e remunerao at 1 ms e com os seguintes descontos:1/3 quando exceder de 1 a 3 meses;2/3 quando exceder de 3 a 6 meses; esem vencimentos, salrios ou remunerao do stmo ao vigsi-mo ms (artgo 68, do decreto n 29.180/88).os dias de licena por motvo de doena em pessoa da famlia no sero contados para nenhum efeito legal e podero acarretar reduo no perodo de frias.ESTAS REGRAS NO SE APLICAM A SERVIDORES ADMITIDOSSob a Gide da coNSolidao daS leiSdo TrabalHo - clT60 LI CENAPARATRATAR DEINTERESSESPARTICULARESaoservidorttulardecargoefetvoouservidortemporrioque tenhaadquiridoestabilidadenostermosdaconsttuioFederalde 198812, aps cinco anos de exerccio, poder ser concedida licena sem vencimentos ou remunerao para tratar de interesse partcular (artgo 202 da lei n 10.261/68 e lei complementar n 814/96).a licena ser concedida pelo prazo mximo de 2 (dois) anos e po-der ser gozada em parcelas, desde que dentro do perodo de 3 (trs) anos,devendooservidoraguardaraconcessodalicenaemexer-ccio,atserautorizadaepublicadanodirioofcialdoestado.No existe concesso retroatva.a autorizao da licena atender disponibilidade dos servios, e poder ser cessada a qualquer tempo, a critrio da administrao ou interesse do servidor.S poder ser concedida nova licena aps 5 (cinco) anos do trmi-no da anterior.ofuncionrio/servidorquedesejarentraremlicenasemvenci-mentos dever efetuar os recolhimentos obrigatrios junto ao iamSPe, devendo retrar, na Seo de Pessoal, declarao para esta fnalidade.duranteoafastamento,acontribuioprevidenciria(SPPrev) opcional.ESTAS REGRAS NO SE APLICAM A SERVIDORES ADMITIDOSSob a Gide da coNSolidao daS leiSdo TrabalHo - clT12o artgo 19 das disposies Transitrias da cF/88 considerou estveis todos os servidores admitdos nos termos da lei 500/74 ou clT que, na data da sua promulgao, contassem com 5 anos ou mais de efetvo exerccio no servio pblico.6160 L I Ce nA- SAde CLTos primeiros 15 (quinze) dias de doena, devidamente comprovada atravs de atestado mdico do convnio SuS, so pagos integralmente pelo empregador e, a partr do 16 dia, o empregado passa a receber oauxlio-doenadoiNSS.Sedentrode60diasdaalta,concedidano auxlio-doena, o empregado voltar a adoecer, considera-se auxlio-do-ena pelo iNSS, no resultando em qualquer compromisso ou obriga-o para o empregador, pois a empresa j pagou os 15 dias.o aTeSTado mdico dever Ser eNTreGue ao rGode PeSSoal No PraZo mXimo de 48 HoraS62 ACI DE NT E DE T RABAL HOSERVIDORES ESTATUTRIOS caracteriza-se como acidente do trabalho ou doena profssional aque-les que ocorrem no exerccio de suas funes ou em decorrncia delas.Pormaisbanalouinsignifcantequepossapareceroacidente,o servidordeveprocurarimediatamenteatendimentomdicoecomu-nicar a chefa imediata para providenciar o preenchimento da Ficha de acidente de Trabalho, de modo a salvaguardar eventuais direitos tan-to do servidor quanto da Administrao.Deve constar na Ficha de Acidente de Trabalho o carimbo e assina-tura da chefa imediata.Levar a Ficha de Acidente de Trabalho ao Servio de Engenharia de Segurana e medicina do Trabalho SeSmT ou rea responsvel, para as providncias cabveis.equipara-seaoacidentedotrabalho,oacidentesofridopelofun-cionrio/servidor,aindaqueforadolocaldetrabalho(leiFederaln 8.154/90)na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autori-dade do seu empregador;na prestao espontnea de qualquer servio empresa, seja para evitar prejuzos ao servidor, seja para lhe proporcionar proveito;em viagem a servio da empresa, seja qual for o meio de locomo-o utlizado, inclusive veculo de propriedade do funcionrio;no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa.aps o atendimento mdico e feitas as comunicaes chefa e ciPa, o servidor dever solicitar na Seo de Pessoalo agendamento de percia mdica. Ser indispensvel para o enquadramento da licena, a comprova-o do acidente ou doena profssional em processo a ser instaurado 6362 no prazo de 8 (oito) dias (a contar da data do acidente). o relatrio fnal do mencionado processo ser submetdo ao dPme, o qual ir identf-car a presena ou no do nexo causal.OBSERVAO:Seocorreracidentecomriscos biolgicos,ouseja,acidenteondehcontatocom agentesbiolgicos,isto,bactrias,fungos,vrus, acidentescomobjetosperfuros-cortantesoucon-tatos com secrees,o funcionrio/servidor deve-r se dirigir imediatamente ao pronto-socorro. Ato contnuo,ao departamento de medicina do Traba-lho e Recursos Humanos.Mesmo nos casos em que no ocorram afastamentos ou pedidos de licena-sade, os acidentes de trabalho devero ser notfcados ciPa, Medicina do Trabalho e ao DPME para anotaes.alertamos, contudo, que os documentos devero ser entregues na Seo de Pessoal no mesmo dia ou no dia seguinte ao acidente.Quandoocorrernosfnaisdesemanaouemferiados,aentrega ser no primeiro dia tl. Ressaltamosaimportnciadocumprimentodosprazosparano descaracterizaroacidentedetrabalhonemtrazerprejuzospecuni-rios ao funcionrio/servidor.Eventualafastamentodoservidorporlicenaemdecorrnciade acidentedotrabalhooudoenaprofssionalconsideradoefetvo exerccio para todos os fns legais. SERVIDORES ADMITIDOS NOS TERMOS DA ConSoLIdAo dAS LeIS do TrAbALHo CLTE NOS TERMOS DA LC 1.093/2009o art. 21 da lei n 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:i -o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a cau-sa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, 64 para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou pro-duzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;II -o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do traba-lho, em consequncia de:a)ato de agresso, sabotagem ou terrorismo pratcado por ter-ceiro ou companheiro de trabalho;b)ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motvo de disputa relacionada ao trabalho;c)ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho;d) ato de pessoa privada do uso da razo;e)desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior;III -doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atvidade;IV -acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho:a)na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a au-toridade da empresa;b)naprestaoespontneadequalquerservioempresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;c)emviagemaserviodaempresa,inclusiveparaestudo, quando fnanciada por esta dentro de seus planos para me-lhorcapacitaodamodeobra,independentementedo meiodelocomooutlizado,inclusiveveculodeproprie-dade do segurado;d)no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclu-sive veculo de propriedade do segurado.considera-se como dia do acidente, no caso de doena profssional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laboratva para o exer-ccio da atvidade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstco, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.6564 COMUNICAO DO ACIDENTE DO TRABALHOAComunicaodeAcidentedoTrabalhoCATfoiprevistainicial-mente na lei n 5.316/67, com todas as alteraes ocorridas posterior-mente at a lei n 9.032/95, regulamentada pelo decreto n 2.172/97.alein8.213/91determinanoseuartgo22quetodoacidente do trabalho ou doena profssional dever ser comunicado pela em-presa ao INSS.atualmenteestacomunicaofeitaviaon-line,atravsdosse-guintes documentos:cadastrodacomunicaodeacidentedeTrabalho-caTpela internet (download do programa de instalao)Formulrio para comunicao de acidente de Trabalho - caT66 L I Ce nA- Pr mI ocomoprmiodeassiduidade,oservidorterdireitoa90diasde licena,emcadaperodode5anosdeexerccioininterrupto,desde que no tenha:sofrido qualquer penalidade administratva;falta injustfcada (acarreta interrupo do perodo de 5 anos exi-gidos para a licena-prmio);maisde30diasdeausncia, incluindonessa contagemasfaltas abonadas, justfcadas, licena-sade, licena por motvo de doen-a em pessoa da famlia, comparecimento ao iamSPe/SuS/mdi-co Partcular e outros (artgo 209 e 210, da lei n 10.261/68).Sua concesso deve ser aguardada em exerccio. aps sua autorizao, ointeressadodeverinici-lanoprazode30dias.Casooservidorno entre em gozo dentro do prazo, dever requerer novamente o benefcio.a autorizao para o gozo depende da disponibilidade dos servios, observado sempre o interesse pblico. Se negada, dever a chefa jus-tfcar os motvos que a levaram denegao do pedido.em todos os casos, a administrao no poder inviabilizar a fruio do benefcio at a aposentao do servidor.com o advento do despacho Normatvo do Governador publicado em 23 de novembro de 2011, o benefcio da licena-prmio foi estendi-do tambm aos servidores admitdos nos termos da lei 500/74.13OBSERVAO: Os servidores podero ter 30 dias de licen-a-prmio convertdos em pecnia (blocos fechados a partr de 18/12/2008). Nesses casos, os 60 dias restantes do bloco somente podero ser usufrudos em exerccios diversos.13 Extenso de decises judiciais transitadas em julgados referentes ao assunto.6766 S MUL A21 DAPROCURADORI AGE RAL DOESTADOASmula21daProcuradoriaGeraldoEstadodeterminaqueo tempo de servio prestado nos entes abaixo ser contado para fns de licena-prmio:Prestado ao estado e suas autarquias, ainda que sob regime ju-rdicodiversoquenocontemplassealicena-prmio,ouque tenha havido interrupo de exerccio.Prestadounio,outrosestados,distritoFederal,municpios e respectvas autarquias, at 20/12/1984, desde que no tenha frudo a mesma vantagem junto queles rgos.68 ADI CI ONAL PORT E MPODE S E RVI Oconsiste no acrscimo, a cada 5 (cinco) anos de efetvo exerccio, de 5% (cinco por cento) dos vencimentos/salrios. Tal benefcio est previs-to no artgo 129 da consttuio estadual de 1989, sendo estendido tam-bm para os servidores regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho. Na contagem de tempo para fns de concesso do adicional por tempo de servio so descontadas as faltas justfcadas, faltas injustfcadas, fal-ta mdica, dias de suspenso, licena para tratamento de sade, licena por motvo de doena em pessoa da famlia, licena para tratar de inte-resses partculares e outros.6968 S E XTAPART E consiste no acrscimo de 1/6 (um sexto) dos vencimentos/salrios devido ao servidor ocupante de cargo efetvo, temporrio Lei 500/74 ouextranumerrio,apstercompletado20(vinte)anosdeefetvo exerccio. o benefcio da sexta parte concedido automatcamente e sem necessidade de requerimento. importante salientar que alguns servidores celetstas percebem o be-nefcio em decorrncia de deciso judicial transitada em julgado. vale di-zer, no se trata de um benefcio previsto em lei para esse regime jurdico.Na contagem de tempo para fns de concesso da sexta parte so descontadasasfaltasjustfcadas,faltasinjustfcadas,faltamdica, dias de suspenso, licena para tratamento de sade, licena por mo-tvo de doena em pessoa da famlia, licena para tratar de interesses partculares e outros.70 ACeS S o PeS QuI SAdorCI e nT f I Co PARA OS SERVIDORESREGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR 125/75aatvidadedepesquisacientfcaorganizadaemsriedeclasses teveinciocomaleicomplementarn.125,de18denovembrode 1975, e sua evoluo funcional se d por processo de acesso em car-ter populacional.O acesso a elevao a cargo de classe imediatamente superior da carreira, dentro do respectvo Quadro, mediante processo de avaliao de trabalhos, ttulos e de provas.o acesso precedido de processo especial de avaliao, realizado pela comisso Permanente do regime de Tempo integral (cPrTi), da Secreta-ria de Gesto Pblica,sendo facultatva a partcipao dos servidores.asnormas,procedimentosedemaisexignciassodivulgados pela cPrTi mediante editais, porm, vale informar que os fatores de avaliao so trs conjuntos de espcies de desempenho: ttulos, tra-balhos e provas.7170 PROMOO PARA OS SERVIDORESREGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR 540/88Para os integrantes das sries de classes de engenheiro, arqui-teto, engenheiro agrnomo e assistente agropecurio a elevao do cargo classe de nvel imediatamente superior. Para fns de Pro-moo s sries ii a vi, os procedimentos so realizados a cada ano, alternadamente, por antguidade e por merecimento, podendo ser benefciados 20% dos integrantes de cada serie. PARA OS SERVIDORESREGIDOS PELAS LEIS COMPLEMENTARES 661 E 662/91Para os integrantes das classes de auxiliar, ofcial, agente, Tcnico eassistenteTcnicodeapoioPesquisacientfcaeTecnolgicaa elevao do cargo classe de nvel imediatamente superior.Para fns de Promoo aos nveis ii a iv, das classes de auxiliar, of-cial agente e Tcnico de apoio Pesquisa cientfca e Tecnolgica e aos n-veis ii a vi, das classes de assistente Tcnico de apoio Pesquisa cientfca e Tecnolgica, os procedimentos so realizados a cada ano, alternada-mente, por antguidade e por merecimento, podendo ser benefciado 20%docontngentedecadanveldasclassesexistentesnadatada abertura do processo de promoo em cada insttuto de Pesquisa. PARA OS SERVIDORESREGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR 1.080/2008(reA AdmInISTrATIVA)Para os integrantes das classes do nvel Intermedirio de of-cialadministratvo,ofcialoperacionaleofcialSocioculturaledo Nvel universitrio de analista administratvo, analista de Tecnologia, analista Sociocultural e executvo Pblico a passagem do servidor da 72 referncia 1 para a 2 da classe, mantdo o grau de enquadramento, de-vido aquisio de competncias adicionais s exigidas para ingresso no cargo de que ttular ou funo-atvidade de que ocupante.ParafnsdePromoorefernciasuperior,osprocedimen-tosparaaferiraaquisiodecompetnciassorealizadosacada 2 (dois) anos, sob a coordenao da Secretaria de Gesto Pblica, atravs da Unidade Central de Recursos Humanos. PARA OS SERVIDORESREGIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR 1.157/2011(reA SAde)Para os integrantes das classes dos Nveis elementar, intermedirio e Universitrio a passagem do servidor de uma referncia para outra su-perior da respectva classe, mantdo o grau de enquadramento, devido aquisio de competncias adicionais s exigidas para ingresso no cargo dequettularoufuno-atvidadedequeocupante,epermitra elevao de referncia na seguinte conformidade: ESCALA DE VENCIMENTOSESTRUTURA DE VENCIMENTOSPROMOOnvel elementar I e II De 1 para 2nvel IntermedirioIDe 1 para 3 e de 3 para 5De 2 para 4 e de 4 para 6De 3 para 5 e de 5 para 7II De 1 para 2 e de 2 para 3nvel universitrioI De 1 para 2 e de 2 para 3IIDe 1 para 3 e de 3 para 5De 2 para 4 e de 4 para 6De 3 para 5 e de 5 para 7III De 1 para 2 e de 2 para 3IV De 1 para 2 e de 2 para 3para os integrantes da classe de auxiliar de enfermagem, a promoo poder ocorrer da referncia 2 para 4, desde que 7372 contecomdiplomaoucertfcadodeTcnicodeenferma-gem, expedido de acordo com a legislao e registrado pelo rgo competente.ParafnsdePromoorefernciasuperior,osprocedimen-tosparaaferiraaquisiodecompetnciassorealizadosacada 2 (dois) anos, sob a coordenao da Secretaria de Gesto Pblica, atravs da Unidade Central de Recursos Humanos.osrequisitosparapartcipardosprocessosdepromoodos regimesretribuitriosespecifcadosestoestabelecidosemregu-lamentos prprios.ouTraS iNFormaeS, Procure Seu rH74 PROGRES SO PARA OS SERVIDORES REGIDOS PELASLeIS ComPLemenTAreS n 1.080/2008 (reA AdmInISTrATIVA) e n 1.157/2011 (reA SAde)Progresso a passagem do servidor de um grau para o imediata-mente superior, dentro da mesma referncia da respectva classe.os procedimentossorealizadosanualmente,podendoserbenefciado com a progresso at 20% (vinte por cento) do total de servidores t-tularesdecargosouocupantesdefunes-atvidadesintegrantesde cada classe de nvel elementar, nvel intermedirio e nvel universitrio existentes no ano que antecede o processo de progresso.Paraconcorrer,oservidordevecumpririnterstciomnimode2 (dois) anos no padro e obter resultado positvo nas duas ltmas ava-liaes de Desempenho Individual.o interstcio inicia-se ao fnal do cumprimento do estgio probatrio.osrequisitosparapartcipardosprocessosdeprogressodas classes constantes das escalas de vencimentos especifcadas esto estabelecidos em regulamentos prprios.ouTraS iNFormaeS, Procure Seu rH7574 Pr mI ode I nCe nT I Volei N8. 975/94, alTeradaPelalei N9. 463/96 ereGulameNTadaPelodecreToN41. 794/97Concedido aos servidores em exerccio na SeS e suas autarquias, desde que no recebam outra vantagem pecuniria custeada com re-cursos do SuS/SP, tem por objetvo o incremento da produtvidade e o aprimoramento da qualidade dos servios e das aes executadas pela Secretaria da Sade.Pago mensalmente com valor correspondente ao resultado das ava-liaesindividuaiseinsttucionais,noseincorporaaosvencimentos ousalriosparanenhumefeitoenosercomputadonoclculodo dcimo terceiro salrio (artgo 4, da lei n 8.975/94).o superior imediato avaliar o servidor trimestralmente, dando-lhe cincia, por escrito, no formulrio prprio de avaliao, que resultar o pagamento do prmio para o trimestre seguinte.far jus apenas a 50% do valor do prmio o servidor que no perodo de avaliao:tver uma ou mais faltas injustfcadas;estver em licena-sade ou afastado por perodo superior a 30 dias, exceto nos casos de licena por acidente de trabalho ou por doena profssional;quandoindiciadoemprocessoadministratvoousindicncia, restar provada sua culpabilidade;tver sofrido penalidades disciplinares, mesmo quando convert-das em descontos em seus vencimentos ou salrios; eobtver na avaliao individual e/ou na avaliao insttucional re-sultado inferior pontuao mnima que venha a ser fxada para cada uma delas.discordando do resultado da avaliao individual, o servidor poder interporrecursoaosuperiormediatonoprazode3(trs)diasteis contados da cincia. 76 OBSERVAO:oprmiodeincentvodevidoao servidor ordem de 50% (cinquenta por cento) aps a aposentao.14dever ser avaliado o funcionrio/servidor que:no perodo de avaliao, trabalhar por mais de 45 dias. Se infe-riora45diasreceberapenas50%dovalorcorrespondente classe a que pertence, desde que j esteja cadastrado na folha de pagamento;encontrar-seemlicena-gestante,licena-prmio,licenapor acidente de trabalho; eresponder a processo administratvo, desde que tenha trabalha-do h mais de 45 dias.14 resoluo SS-1, de 7, publicada em 8 de janeiro de 2009.7776 GRAT I F I CAESGRATIFICAO DE PRECEPTORIAinsttudapelaleicomplementarn1.157,de2dedezembrode 2012,a Gratfcao de Preceptoria atribuda a profssionais mdicos designados para acompanhamento e orientao de novos profssionais no Programa de Residncia Mdica.a gratfcao foi quantfcada pelo decreto n 57.865/2012 e distri-buda s unidades hospitalares que contam com o programa mediante a resoluo SS n 39/2012, a qual estabelece regras para a sua concesso.ParaatuarcomoPreceptor,oprofssionalmdicodevemanifestaro seu interesse junto comisso de residncia mdica, a qual levar sua indi-cao Gerncia do Hospital, podendo vir a ser formalmente designado por ato do coordenador de Sade, da coordenadoria de recursos Humanos.A designao para o exerccio da preceptoria tem o prazo de dura-o de 2 (dois) anos, podendo o profssional ser reconduzido uma ni-ca vez, e o exerccio da preceptoria dar-se- de acordo com a jornada de trabalho aque o servidor designado estver sujeito na forma da lei.GRATIFICAO PELO TRABALHO NOTURNOConcedida ao servidor que presta servios no horrio das 19 horas s 5 horas do dia seguinte.Ohorrionoturnoparaoservidorestatutriodivididoe