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7/24/2019 Carvalho Sutherland
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Carvalho: pg 71 parte 2
Associao diferencial[editar| editar cdigo-fonte]
Buscando justamente a alterao do meio de se analisar a criminalidade, Sutherland, na edio
de 1939, troue a teoria da associao diferencial! "ela no se analisa mais o crime e dele se
#uscam as caracter$sticas intrinsecamente, mas sim da interao social desen%ol%ida &elo
criminoso ' (ue se #usca justificar o seu com&ortamento! )al teoria at' hoje no encontrou
su#stituta (uando se tratam de crimes associati%os e, mais im&ortante, do fen*meno do crime
organi+ado! la ' constitu$da dos seguintes &ontos
1! . com&ortamento criminoso ' a&rendido, ou seja, no ' algo inato, diferente do (ue
di+em os lom#rosianos/
0! a&rendido com a interao com as outras &essoas em um &rocesso de comunicao/
3! .corre &rinci&almente dentro dos gru&os &ri%ados, sendo &ara este sentido &ouco
significati%os os &a&eis desem&enhados &or filmes, jornais, etc &ara o com&ortamento
criminoso/
2! om&reende as t'cnicas , orientao de moti%os, im&ulsos, etc/
4! 5 orientao es&ec$fica de moti%os e im&ulsos ' a&rendida a &artir de defini6es
&ositi%as ou negati%as dadas aos cdigos legais/
7! . fato de a &essoa se tornar delin(uente se de%e ao ecesso de defini6es em fa%or da
%iolao da lei so#re a(uelas em o&osio 8 infringncia desta/
:! 5ssocia6es diferenciais &odem %ariar em fre(uncia, durao, &rioridade e intensidade/
;! . &rocesso de a&rendi+agem &ela associao com &adr6es criminosos e no criminosos
en%ol%e todos os mecanismos &resentes em todos os ti&os de a&rendi+agem/
9! rime no &ode ser definido &elas necessidades gerais e %alores ao &asso (ue o
com&ortamento criminoso tam#'m o '!
! m sendo assim, as fontes
moti%acionais aos criminosos so as mesmas da(uelas &ara no criminosos, j? (ue a fator
determinante est? nas intera6es (ue sero esta#elecidas! @a$ o eem&lo do garoto soci?%el
(uem, em uma ?rea de ele%ada taa de delin(uncia, tem ele%adas chances de desen%ol%er um
com&ortamento criminoso, en(uanto (ue um garoto antissocial no se misturar? com as &essoas
delin(uentes, o (ue no o tornar? delin(uente! Se analis?ssemos um a um, do &onto de %ista de
suas caracter$sticas, tal%e+ o resultado fosse o o&osto!
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edwin_Sutherland&veaction=edit&vesection=5https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edwin_Sutherland&action=edit§ion=5https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edwin_Sutherland&action=edit§ion=5https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Edwin_Sutherland&veaction=edit&vesection=57/24/2019 Carvalho Sutherland
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Carvalho: pg 71 parte 2
Aesmo tendo sido re%olucion?ria, a teoria da associao diferencial est? longe de ser &erfeita e
le%anta cr$ticas! 5s mais comuns so omite-se a considerao do li%re ar#$trio, ignora-se o &a&el
da %$tima, no se es&ecifica a origem do crime, no ' interdisci&linar e assume (ue todos tem
igual acesso a &adr6es criminosos e no criminosos! 5demais, di+-se (ue esta teoria &erdea&licao ao tratarmos de criminosos ruralistas, criminosos do colarinho #ranco, criminosos
&assionais, etc! 5inda no sendo &erfeita, essa teoria ' a (ue melhor e&lica o crime como um
ente social e no indi%idual!
Organizao social diferencial[editar| editar cdigo-fonte]
. conflito ' considerado como uma forma de desorgani+ao social, em (ue o indi%$duo se %
confrontado com metas sociais! @este modo, o certo e o errado se diluem e %ariam de gru&o a
gru&o! @e fato, o correto dentro de uma gangue difere do correto em um gru&o de ad%ogados!
odemos citar o indi%idualismo, o (ual decorre de uma herana das re%olu6es democr?ticas,nas (uais se luta%a contra o autoritarismo do go%erno, como uma das &rinci&ais causas do
desres&eito ao #em comum em face de interesses ego$stas! . &ro#lema ' (ue a efeti%idade das
leis se torna com&rometida, &ois na #usca de satisfa+er a am#io econ*mica, muitas %e+es os
fins &assam a justificar os meios, numa %erdadeira detur&ao moral!
. fato de (ue a ri(ue+a se tornou um fim em si e, &rinci&almente, no estando todos a&tos a
&ersegui-la igualmente, ela se torna moti%o suficiente &ara (ue seja alcanada, no im&ortando
como! @este modo, as regras &ara a delin(uncia surgem conectadas com diferenas entre
as&ira6es culturais ao sucesso e as o&ortunidades &ara alcan?-lo!
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