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1 a 28 de fevereiro de 2013 - Número 49 Mais informações: www.social.mg.gov.br O governador Antonio Anastasia inaugurou, no dia 21 de fevereiro, a Casa de Direitos Humanos, espaço destinado a facilitar o acesso da população a serviços e programas voltados à proteção dos direitos humanos. Instalado no centro de Belo Horizonte, o espaço vai abrigar 20 órgãos e instituições do Estado. A Casa de Direitos Humanos reúne, em um único local, os conselhos estaduais de Assistência Social, de Direitos Difusos e os ligados à área de direitos humanos, além de órgãos para oferecer atendimento psicossocial e jurídico às vítimas e testemunhas de crimes violentos. Também terá a função de receber, encaminhar e acompanhar as denúncias de cidadãos, cujos direitos forem ameaçados ou violados, em especial mulheres vítimas de violência. Gestão para Cidadania O governador Antonio Anastasia ressaltou, em seu pronunciamento, que com a criação da Casa de Direitos Humanos os cidadãos, antes considerados apenas destinatários das políticas públicas do Estado, agora passam a ocupar a posição de protagonistas na definição das estratégias governamentais e na priorização dessas políticas. “Esses conselhos, não só pela participação efetiva e fundamental nas políticas públicas do governo, representam, na prática, a nossa Gestão para Cidadania. Nós sabemos que os governos, em todas as suas esferas, cobrem muito, mas não cobrem tudo. Por isso, dependem demais da atuação firme da sociedade civil. Esses conselhos são implementados e suas atividades desenvolvidas por pessoas abnegadas, por cidadãos que, de modo voluntário, sem receber nada pelo seu trabalho, se dedicam à luta pelos seus ideais. Por isso, merecem o nosso cumprimento e o nosso agradecimento”, disse o governador. Revitalização da região Central Antonio Anastasia ressaltou que a Casa de Direitos Humanos, que irá funcionar de segunda a sexta-feira, CASA DE DIREITOS HUMANOS É INAUGURADA NA CAPITAL Omar Freire / Imprenssa MG das 8h às 18h, é mais um imóvel do Estado no centro da cidade a ser revitalizado. A casa está instalada no edifício Lutetia, construído em 1939 e que já foi sede do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG). “Restauramos, anos atrás, o antigo prédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, hoje uma unidade da Polícia Civil e da Polícia Militar, na Praça da Rodoviária. Depois, restauramos o prédio sede do Bemge, na Praça Sete, entre outros. Há um imenso esforço do governo estadual em permitir que o centro de Belo Horizonte tenha restaurado seu uso cultural, mas também institucional, e este prédio é um exemplo disso”, completou. Estrutura da casa Com cerca de 3.900 m², o prédio onde funciona a Casa de Direitos Humanos possui sete andares, 66 salas e vai reunir, em um só espaço, a Delegacia de Mulheres, o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIM), o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher, o Disque Direitos Humanos, o Escritório de Direitos Humanos, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV), os conselhos estaduais da Assistência Social (CEAS), da Criança e do Adolescente (CEDCA), de Defesa de Direitos Difusos (CEDIF), do Idoso (CEI), de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), da Pessoa com Deficiência (CONPED), de Defesa dos Direitos Humanos (CONEDH), da Mulher (CEM), a Polícia Militar (área de segurança), Ouvidoria Geral do Estado e o Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social (COGEMAS), além de representação do Tribunal de Justiça (TJMG), Defensoria Pública e Ministério Público. Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, a luta pela igualdade e universalização de direitos é permanente. “A Casa de Direitos Humanos constitui o grande esforço de referência e materialidade das políticas públicas de direitos humanos, destinado a acolher e encaminhar demandas inerentes à promoção, proteção e restauração desses direitos”, afirmou.

CASA DE DIREITOS HUMANOS É INAUGURADA NA CAPITAL · psicossocial e jurídico às vítimas e testemunhas de crimes violentos. Também terá a função de receber, ... Por isso, dependem

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1 a 28 de fevereiro de 2013 - Número 49

Mais informações: www.social.mg.gov.br

O governador Antonio Anastasia inaugurou, no dia 21 de fevereiro, a Casa de Direitos Humanos, espaço destinado a facilitar o acesso da população a serviços e programas voltados à proteção dos direitos humanos. Instalado no centro de Belo Horizonte, o espaço vai abrigar 20 órgãos e instituições do Estado.

A Casa de Direitos Humanos reúne, em um único local, os conselhos estaduais de Assistência Social, de Direitos Difusos e os ligados à área de direitos humanos, além de órgãos para oferecer atendimento psicossocial e jurídico às vítimas e testemunhas de crimes violentos. Também terá a função de receber, encaminhar e acompanhar as denúncias de cidadãos, cujos direitos forem ameaçados ou violados, em especial mulheres vítimas de violência.

Gestão para CidadaniaO governador Antonio Anastasia ressaltou, em seu

pronunciamento, que com a criação da Casa de Direitos Humanos os cidadãos, antes considerados apenas destinatários das políticas públicas do Estado, agora passam a ocupar a posição de protagonistas na definição das estratégias governamentais e na priorização dessas políticas.

“Esses conselhos, não só pela participação efetiva e fundamental nas políticas públicas do governo, representam, na prática, a nossa Gestão para Cidadania. Nós sabemos que os governos, em todas as suas esferas, cobrem muito, mas não cobrem tudo. Por isso, dependem demais da atuação firme da sociedade civil. Esses conselhos são implementados e suas atividades desenvolvidas por pessoas abnegadas, por cidadãos que, de modo voluntário, sem receber nada pelo seu trabalho, se dedicam à luta pelos seus ideais. Por isso, merecem o nosso cumprimento e o nosso agradecimento”, disse o governador.

Revitalização da região CentralAntonio Anastasia ressaltou que a Casa de Direitos

Humanos, que irá funcionar de segunda a sexta-feira,

CASA DE DIREITOS HUMANOS É INAUGURADA NA CAPITALOmar Freire / Imprenssa MG

das 8h às 18h, é mais um imóvel do Estado no centro da cidade a ser revitalizado. A casa está instalada no edifício Lutetia, construído em 1939 e que já foi sede do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).

“Restauramos, anos atrás, o antigo prédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, hoje uma unidade da Polícia Civil e da Polícia Militar, na Praça da Rodoviária. Depois, restauramos o prédio sede do Bemge, na Praça Sete, entre outros. Há um imenso esforço do governo estadual em permitir que o centro de Belo Horizonte tenha restaurado seu uso cultural, mas também institucional, e este prédio é um exemplo disso”, completou.

Estrutura da casaCom cerca de 3.900 m², o prédio onde funciona a

Casa de Direitos Humanos possui sete andares, 66 salas e vai reunir, em um só espaço, a Delegacia de Mulheres, o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIM), o Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher, o Disque Direitos Humanos, o Escritório de Direitos Humanos, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV), os conselhos estaduais da Assistência Social (CEAS), da Criança e do Adolescente (CEDCA), de Defesa de Direitos Difusos (CEDIF), do Idoso (CEI), de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), da Pessoa com Deficiência (CONPED), de Defesa dos Direitos Humanos (CONEDH), da Mulher (CEM), a Polícia Militar (área de segurança), Ouvidoria Geral do Estado e o Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social (COGEMAS), além de representação do Tribunal de Justiça (TJMG), Defensoria Pública e Ministério Público.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, a luta pela igualdade e universalização de direitos é permanente. “A Casa de Direitos Humanos constitui o grande esforço de referência e materialidade das políticas públicas de direitos humanos, destinado a acolher e encaminhar demandas inerentes à promoção, proteção e restauração desses direitos”, afirmou.

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DESAFIOS E PERSPECTIVA DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SÃO APRESENTADOS A GESTORES DE MG

Gestores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) de todas as regiões do estado participam, até de 27 de março, do Seminário Novos Gestores do SUAS 2013-2016, que objetiva informar aos novos gestores sobre a política de assistência social e seu modelo de gestão. A primeira etapa do evento foi realizada em 19 de fevereiro, na Cidade Administrativa, com a participação dos profissionais dos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As regionais da SEDESE de Patos de Minas, Uberaba, Divinópolis e Almenara também já realizaram etapas do Seminário, organizado em parceria com a Associação Mineira de Municípios (AMM). A iniciativa visa, sobretudo, apresentar um panorama geral sobre o SUAS às novas gestões municipais, conforme ressaltou a subsecretária de Assistência Social da SEDESE, Maria Juanita Godinho Pimenta, durante a primeira etapa do seminário.

“Tivemos uma mudança muito significativa em Minas Gerais: 70% dos nossos municípios trocaram os prefeitos. Isso reflete quase diretamente nos cargos de secretários e, muitas vezes, nos deparamos com pessoas com pouca experiência na área da assistência social. Então, o seminário objetiva estreitar os laços entre Estado e Município, mostrar como está o painel do sistema na localidade e quais os desafios que teremos em conjunto nesses quatro anos de administração”, disse Juanita.

Para atender os 853 municípios mineiros, o seminário foi dividido em 19 etapas, a serem realizadas de forma regionalizada até 27 de março. O cronograma até lá prevê encontros nas regionais de Ituiutaba, Teófilo Otoni, Uberlândia, Timóteo, Juiz de Fora, Paracatu,

Poços de Caldas, Varginha, Governador Valadares, São João Del Rey e Curvelo.

Além de receber informações sobre os recursos disponibilizados, indicadores locais e também sobre os desafios e expectativas a partir deste ano, os gestores vão receber o “Painel do SUAS Local”, diagnóstico que aponta a situação atual do Sistema Municipal de Assistência Social e o que pode melhorar em 2013.

SUASO Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um

sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política de Assistência Social, envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O Sistema é composto pelo poder público (União, Estado e Municípios) e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão compartilhada.

Subsecretária fala sobre a política do SUAS aos novos gestores municipais

Romulo Ávila / Sedese

Confira alguns órgãos e serviços presentes na Casa de Direitos HumanosDelegacia de Mulheresfunciona 24 horas, de segunda a sexta-feira; nos finais de semana, atenderá no sistema de plantãoDisque Direitos Humanos (0800 031 1119)criado em 2000, já recebeu cerca de 70 mil denúncias em todo o Estado. Em 2012, foram 3.983 denúncias e os casos mais registrados foram contra Criança e Adolescente (2.372), Proteção ao Idoso (1.192), Proteção à Mulher (166) e Proteção ao Deficiente (129). Em janeiro deste ano, o disque recebeu 351 denúncias. A central de atendimento conta com equipe multidisciplinar, coordenada por técnicos capacitados em direitos humanos. A ligação é gratuita, sigilosa e o serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIM)presta pronto atendimento integrado à mulher vítima de violência doméstica e familiar. Participam o Poder Judiciário, do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil e Polícia Militar.Escritório de Direitos Humanos (EDH)atua nas áreas de educação em Direitos Humanos, pesquisa e assessoria jurídica. Oferece cursos de formação, oficinas, palestras e assessoria jurídica. No ano passado, 114 pessoas foram capacitadas em formação em Direitos Humanos e 258 receberam assessoria jurídica.Centro Risoleta Neves de Atendimento (CERNA)criado em 2004, oferece atendimento psicológico, jurídico e social gratuitos para mulheres vítimas de violência doméstica. Em 2012, foram atendidas 1.089 mulheres.Núcleo de Atendimento a Vítimas de Crimes Violentos (NAVCV)Acolhe pessoas e famílias vítimas de crimes violentos, como estupro, ou por presenciarem crimes, como homicídio e latrocínio. O núcleo está instalado em três municípios: Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Montes Claros. Em 2012, as unidades atenderam cerca de 1.000 pessoas.

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CURSOS GARANTEM O EMPODERAMENTO DE MULHERES E O ROMPIMENTO DO ESTIGMA DE VIOLÊNCIA

O trabalho de intervenção do Governo de Minas, por meio do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais (CEM/MG), para o fortalecimento da comunidade de Noivas do Cordeiro, em Belo Vale, em sua ação permanente de romper com o estigma da violência de gênero na região, já garante frutos positivos. Neste mês, a dupla sertaneja Márcia e Maciel, filha do povoado distante 100 quilômetros de Belo Horizonte, conseguiu lançar o seu primeiro disco, “Sonhos”, com dez faixas musicais, que contam toda uma trajetória de união, luta contra o preconceito, sofrimento e superação dos cerca de 300 moradores da comunidade.

A inspiração de Márcia e Maciel veio dos cantores Cascatinha e Inhana, uma das principais duplas sertanejas do Brasil, mas o sonho é de toda uma comunidade carente. O dinheiro para a gravação do primeiro CD, com 500 cópias, é fruto da doação da família Noivas de Cordeiro, que sonha em ver o sucesso de seus “filhos” nas principais emissoras de rádio e televisão do país.

Há cerca de nove anos, Elaine Fernandes Pereira, hoje a Márcia, que sempre trabalhou na lavoura e em uma confecção no povoado, conheceu Celso Geraldo Maciel, que adotou o nome artístico de Maciel, quando este foi realizar um serviço na comunidade. Sem ter lugar para se hospedar, Maciel, que sempre foi apaixonado pelo violão, ficou hospedado na casa da mãe de Márcia, Delina Fernandes Pereira, onde começou o “casamento musical”.

“O Maciel, que é da comunidade dos Pintos, também em Belo Vale, começou a ir todos os finais de semana para Noivas de Cordeiro, e me chamou para cantar com ele em festas, como aniversários e casamentos”, conta Márcia. Mas a grande estreia na dupla surgiu com o projeto Noivas de Cordeiro em Cena, idealizado pela associação de moradores da comunidade, em parceria com a Vale e o apoio do Palácio das Artes. “Nunca sentamos e planejamos a dupla, mas percebi que gostava muito de música a partir desse projeto”, garantiu.

A primeira apresentação da dupla aconteceu no município de Japaraíba, no Centro-Oeste mineiro. “O

nosso disco se chama Sonhos, porque é o sentimento de toda a comunidade de Noivas do Cordeiro, de acreditar demais no nosso potencial. Às vezes chego a dizer ́ meu Deus, será que isso está acontecendo mesmo´. A gente é deles (Noivas de Cordeiro)”, contou emocionada.

Hoje, já em Belo Horizonte, a dupla ganhou um curso de musicalização na Fundação de Educação Artística e sonha com o sucesso. A capacitação está sendo custeada por um amigo da comunidade, João Cordeiro. “Sofremos muito com a falta de recursos financeiros, com a insegurança, mas toda essa força da comunidade nos dá mais esperança. E Deus também quer isso e tem um plano para o povoado de Noivas do Cordeiro”, avaliou. As músicas deste primeiro disco já são sucesso nas principais rádios da cidade de Montes Claros, no Norte de Minas.

Exemplo no combate à violênciaAs 300 pessoas que moram atualmente em Noivas do

Cordeiro têm uma convivência comum, principalmente na lavoura e no artesanato. Plantam arroz, feijão, café e milho e criam porcos e galinhas para o sustento das famílias que vivem no povoado. Nada é comercializado. Os recursos vêm da venda de artesanato e da confecção de peças íntimas, tapetes e colchas. Só na casa da mãe de Márcia, conhecida como “Casa-mãe”, cerca de 80 pessoas almoçam, lancham e têm uma convivência harmônica todos os dias.

O índice de violência contra a mulher na comunidade é zero, segundo o diretor consultivo da Associação dos Moradores de Noivas de Cordeiro, Iran Leite Ferreira. Parceria do Conselho Estadual da Mulher de Minas (CEM/MG) – órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Minas Gerais (SEDESE) com a associação de moradores e as polícias Civil e Militar tem levado esse exemplo no combate à violência contra a mulher e igualdade e respeito entre gêneros a outras comunidades da região. “O Conselho nos ajudou muito com cursos, palestras, seminários. Hoje temos uma grande parceria com o Governo de Minas”, concluiu.

O CEM/MG tem buscado, por meio de cursos de capacitação, participação em feiras e seminários, garantir o fortalecimento e o empoderamento de mulheres das comunidades de Belo Vale. Para a subsecretária de Estado de Direitos Humanos e ex-presidente do CEM, Carmen Rocha, o trabalho de combate à violência no município trouxe frutos interessantes. “Os cursos, principalmente na área de confecção, permitiram às mulheres a conquista do trabalho, a ampliação da renda e um maior empoderamento das mulheres. É a busca da igualdade de direitos e de oportunidades”, enfatizou.

Comunidade de Noivas do Cordeiro tem índice de violência zero

Divulgação

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GOVERNO CRIARÁ CARTILHA COM INSTRUÇÕES PARA NORMATIZAR EVENTOS EM VILAS E FAVELAS

MAIS DE 1300 PESSOAS VISITAM ESTANDE DO TRAVESSIA NO EXPOMINAS

A Assessoria para Assuntos de Vilas e Favelas vai produzir, em parceria com outros órgãos estaduais, uma cartilha educativa contendo instruções para a realização de eventos culturais nas diversas comunidades do Estado. A decisão foi tomada neste mês, após reunião na Cidade Administrativa com representantes Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, secretarias do governo de Minas (Esportes e Juventude, Cultura, Defesa Social), secretarias municipais da Prefeitura de Belo Horizonte, entre outras entidades parceiras na iniciativa

A maioria das reclamações quanto à realização de eventos culturais, como bailes funk, pagodes e manifestações religiosas, está relacionada com a questão do barulho. Conforme a lei do Silêncio, que impõe limites para a emissão de ruídos na cidade, principalmente a partir das 22h, sons em volume elevado são danosos à saúde humana.

De acordo com o responsável pela Assessoria para Assuntos de Vilas e Favelas, Cris do Morro, o objetivo da cartilha é esclarecer as dúvidas dos produtores culturais e da população sobre a realização de manifestações dessa natureza. “É importante que todos saibam as funções de cada órgão, como da PMMG, e os procedimentos que devem ser adotados para que

Mais de 1300 pessoas visitaram, na última terça-feira (26), o estande do Programa Travessia durante o 3º Encontro Estadual de Saúde, promovido pelo Governo de Minas Gerais. Realizado no Expominas, em Belo Horizonte, o encontro terminou nessa quinta-feira (28).

Dividido em seis projetos estratégicos - Travessia Saúde, Travessia Social, Travessia Renda, Travessia

esses eventos ocorram dentro da lei e com segurança. Esses eventos são muito importantes dentro dos aglomerados, principalmente para os jovens, uma vez que evita que eles fiquem na ociosidade”, afirmou.

Além da cartilha, prevista para ser lançada no primeiro semestre deste ano, serão realizadas capacitações e blitze, em conjunto com líderes comunitários, centros culturais, entidades governamentais e não governamentais.

A Assessoria para Assuntos de Vilas e Favelas foi criada na gestão do governador Antonio Anastasia e busca atender as demandas dessa população, além de estreitar o diálogo entre governo e comunidade.

Educação, Porta a Porta e Banco Travessia – o programa promove a inclusão social e produtiva da população em situação de pobreza e vulnerabilidade social, por meio de articulação das politicas públicas. Para isso, utiliza o conceito de pobreza multidimensional, que considera que a pobreza é mais do que insuficiência de renda e deve ser mensurada em termos de privações sociais nas dimensões saúde, educação e padrão de vida.

Criado em 2008, o Travessia é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE) e já beneficiou 239 municípios mineiros, com investimento superior a R$ 1 bilhão.

Gestores públicos alinham informações para a criação de cartilha

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Informações do Programa Travessia são divulgadas em estande no Expominas

Elcy Cardoso / Sedese

E X P E D I E N T E

Orgão oficial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento SocialASSCOM - Assessoria de Comunicação

www.social.mg.gov.br - [email protected](31) 3916-8235