4
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional de Pernambuco Fundada em 24 de fevereiro de 1972 Memorial da Medicina de Pernambuco Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby, 52010-120 - Recife - PE Fone (81) 3423-0961 e-mail: [email protected] Casaca de Couro Casaca de Couro sobrames-pe.webnode.com Boletim Sobrames Pernambuco Boletim Sobrames Pernambuco ANO 13 Nº 150 JUNHO / 2016 Quatro séculos de Shakespeare Ao nos depararmos com uma obra literária de grande expressão, não podemos desconsi- derar o universo contextual do autor. Pas- sado e presente, estilo individual, de épo- ca, de conceitos e preconceitos, tudo deve ser confrontado e analisado para entrar- mos em contato profundo com uma obra. Reler William Shakespeare abre janelas novas sobre realidades que a gente vinha banalizando e, por isso mesmo, transfor- ma nossa visão. É uma leitura que melhora nossa perspectiva, nos deixa mais alegres, mais alimentados intelectualmente e emocio- nalmente confortados. Há quatrocentos anos ele nos coloca num mundo que não passou, nem vai acabar, porque tem algo de universal e mais que isso: atemporal. Conta-se que o poeta gaúcho Mário Quintana estava numa biblioteca em Porto Alegre quando foi abordado por uma jovem senhora que se identifi- cou como professora: — Poeta, o que devo ler para entender Shakespeare? Com o dedo indicador preso no meio do livro que estava examinando, Quintana orientou, impertur- bável e honestamente: — Shakespeare, minha filha! Quando o mundo literário se arrasta apático, dominado pela informação fácil e fragmentada da mídia, é preciso lançar um olhar para descobrir as cores iluminadas dos clás- sicos; é preciso buscar a fantasia, a realidade, o belo e o triste para sacudir corações inertes pelo momento em que vivemos; é preciso ir de encontro aos grandes nomes da literatura: William Shakespeare, por exemplo, pois nele “Há de haver uma cor por descobrir. \ Um juntar de palavras escondido. \ Há de haver uma chave para abrir. \ A porta desse mundo desmedido”, como escreveu José Saramago. O poeta português completa: “Há de haver uma ilha mais ao sul. \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O maior dramaturgo de todos os tempos não apenas inventou personagens que até hoje nos emocionam e nos iluminam, como Macbeth, Rei Lear e Hamlet. Shakespeare também foi prodigioso ao escrever sonetos essenciais, incontorná- veis, que marcaram gerações e nos ajudam a decifrar enig- mas - os mais íntimos, pessoais e intransferíveis, e também os coletivos, aqueles que dizem respeito ao nosso jeito de ser e reagir, ao nosso sentido de humanidade, textos que se consagraram como faróis e guias da nossa educação senti- mental. Amor, sexo, política, beleza, amizade, todos os te- mas, dos mais espinhosos aos prosaicos. Emociona enten- der os duplos sentidos que o poeta procurou dar às palavras, a riqueza de ambientes, os tons, as cores, o ritmo, o vocabu- lário às vezes erudito, às vezes popular, as metáforas pecu- liares e as infinitas variações métricas. Basta citar o início deste soneto: tudo começa com o ritmo, são tons fracos e fortes que se alternam e se repetem, formando uma batida ritmada, uma pulsação, um compasso, como se segue. Meus olhos desenharam, bons pintores, tuas formas na tela do meu peito. E meu corpo foi moldura dessas cores onde, com arte, fui pintor perfeito. O poeta inglês/neerlandês W. van Elden, traduziu 154 sonetos em 1970: “Shakespeare conseguiu extrair da forma soneto tudo o que ela poderia dar. Por meio de infinitas vari- ações métricas e do uso de todos os recursos poéticos, como aliterações, rimas internas, antíteses, repetições e trocadi- lhos, logrou um resultado quase inatingível. E tudo isso com tal facilidade e naturalidade que os recursos técnicos po- dem até passar despercebidos a quem não procurá-los ex- pressamente”. A língua inglesa é rica em palavras de uma ou duas sílabas e Shakespeare escreveu seus sonetos quase exclusivamente com palavras curtas, principalmente no par de versos final: And yet, by heaven, I think my love as rare As any she belied with false compare. E no primeiro verso deste soneto traduzido por Ivo Barroso: I do count the clock that tells the time (Quando a hora dobra em triste e tardo toque). Lá está o mais importante: nas duas línguas se pode ouvir o som cadenciado do relógio, a passagem do tempo. Ler Shakespeare é caminhar por um mundo de imagi- nação embalado para viagem. É como brincar com rimas, sons, batidas, compassos, tendo a convicção de que ele foi um poeta genial. José Arlindo Gomes de Sá

Casaca de Couro - Alexandre Santos · \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O ... Luiz de Gonzaga Braga

  • Upload
    buitram

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Casaca de Couro - Alexandre Santos · \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O ... Luiz de Gonzaga Braga

Sociedade Brasileira de Médicos EscritoresRegional de PernambucoFundada em 24 de fevereiro de 1972

Memorial da Medicina de PernambucoRua Amaury de Medeiros, 206, Derby, 52010-120 - Recife - PEFone (81) 3423-0961 e-mail: [email protected]

Casaca de CouroCasaca de Courosobrames-pe.webnode.com

Boletim Sobrames PernambucoBoletim Sobrames PernambucoANO 13 Nº 150 JUNHO / 2016

Quatro séculos de ShakespeareAo nos depararmos com uma obra literária de

grande expressão, não podemos desconsi-derar o universo contextual do autor. Pas-sado e presente, estilo individual, de épo-ca, de conceitos e preconceitos, tudo deveser confrontado e analisado para entrar-

mos em contato profundo com uma obra.Reler William Shakespeare abre janelasnovas sobre realidades que a gente vinhabanalizando e, por isso mesmo, transfor-

ma nossa visão. É uma leitura que melhoranossa perspectiva, nos deixa mais alegres,

mais alimentados intelectualmente e emocio-nalmente confortados. Há quatrocentos anos elenos coloca num mundo que não passou, nem vaiacabar, porque tem algo de universal e mais queisso: atemporal.

Conta-se que o poeta gaúcho Mário Quintanaestava numa biblioteca em Porto Alegre quando foi

abordado por uma jovem senhora que se identifi-cou como professora:

— Poeta, o que devo ler para entenderShakespeare?

Com o dedo indicador preso no meio dolivro que estava examinando, Quintana orientou, impertur-bável e honestamente:

— Shakespeare, minha filha!Quando o mundo literário se arrasta apático, dominado

pela informação fácil e fragmentada da mídia, é precisolançar um olhar para descobrir as cores iluminadas dos clás-sicos; é preciso buscar a fantasia, a realidade, o belo e otriste para sacudir corações inertes pelo momento em quevivemos; é preciso ir de encontro aos grandes nomes daliteratura: William Shakespeare, por exemplo, pois nele “Háde haver uma cor por descobrir. \ Um juntar de palavrasescondido. \ Há de haver uma chave para abrir. \ A portadesse mundo desmedido”, como escreveu José Saramago.O poeta português completa: “Há de haver uma ilha mais aosul. \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar quenade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. Omaior dramaturgo de todos os tempos não apenas inventoupersonagens que até hoje nos emocionam e nos iluminam,como Macbeth, Rei Lear e Hamlet. Shakespeare tambémfoi prodigioso ao escrever sonetos essenciais, incontorná-veis, que marcaram gerações e nos ajudam a decifrar enig-

mas - os mais íntimos, pessoais e intransferíveis, e tambémos coletivos, aqueles que dizem respeito ao nosso jeito deser e reagir, ao nosso sentido de humanidade, textos que seconsagraram como faróis e guias da nossa educação senti-mental. Amor, sexo, política, beleza, amizade, todos os te-mas, dos mais espinhosos aos prosaicos. Emociona enten-der os duplos sentidos que o poeta procurou dar às palavras,a riqueza de ambientes, os tons, as cores, o ritmo, o vocabu-lário às vezes erudito, às vezes popular, as metáforas pecu-liares e as infinitas variações métricas. Basta citar o iníciodeste soneto: tudo começa com o ritmo, são tons fracos efortes que se alternam e se repetem, formando uma batidaritmada, uma pulsação, um compasso, como se segue.

Meus olhos desenharam, bons pintores,tuas formas na tela do meu peito.

E meu corpo foi moldura dessas coresonde, com arte, fui pintor perfeito.

O poeta inglês/neerlandês W. van Elden, traduziu 154sonetos em 1970: “Shakespeare conseguiu extrair da formasoneto tudo o que ela poderia dar. Por meio de infinitas vari-ações métricas e do uso de todos os recursos poéticos, comoaliterações, rimas internas, antíteses, repetições e trocadi-lhos, logrou um resultado quase inatingível. E tudo isso comtal facilidade e naturalidade que os recursos técnicos po-dem até passar despercebidos a quem não procurá-los ex-pressamente”. A língua inglesa é rica em palavras de umaou duas sílabas e Shakespeare escreveu seus sonetos quaseexclusivamente com palavras curtas, principalmente no parde versos final:

And yet, by heaven, I think my love as rareAs any she belied with false compare.

E no primeiro verso deste soneto traduzido por IvoBarroso:

I do count the clock that tells the time(Quando a hora dobra em triste e tardo toque).

Lá está o mais importante: nas duas línguas se podeouvir o som cadenciado do relógio, a passagem do tempo.

Ler Shakespeare é caminhar por um mundo de imagi-nação embalado para viagem. É como brincar com rimas,sons, batidas, compassos, tendo a convicção de que ele foium poeta genial.

José Arlindo Gomes de Sá

Page 2: Casaca de Couro - Alexandre Santos · \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O ... Luiz de Gonzaga Braga

XXVI Congresso da Sobrames

Organização eampliação da biblioteca

Nosso confrade Claudio Renato PinaMoreira, ex-presidente da Sobrames-PE,continua no seu delicado e dedicado tra-balho de catalogação e organização da bi-blioteca da Sobrames-PE, que tem am-plitude nacional e mesmo internacional,uma vez que abriga as publicações e rela-tórios das Regionais do país e ainda guar-da as publicações dos outros países vin-culados às instituições literárias médicas.

Foto: Luiz Barreto

Grupo LiterárioBoa Prosa

No dia 13 de maio, no TeatroLuiz Mendonça, em uma praça deBoa Viagem, no Recife, o GrupoLiterário Boa Prosa lançou maisuma de suas publicações com aparticipação de 18 escritores, en-tre os quais cinco vinculados à So-brames-PE: Pedro FernandesNeto, Fátima Calife, Paulo Paiva,Vilma Clóris e Alaide Correia.

A solenidade de lançamentoteve também a participação dopresidente José Arlindo Gomes deSá e do colega sobramista Fer-nando Jorge Mariz.

Foto: José Arlindo

Roque de BritoAlves fala sobre

ShakespeareO Acadêmico Dr. Roque de

Brito Alves, da Academia Pernam-bucana de Letras, proferiu pales-tra naquela casa sobre o tema:Shakespeare – O Mestre das Pai-xões.

Este evento faz parte das co-memorações dos 400 anos damorte do escritor, poeta, drama-turgo e ator William Shakespeare,nascido no Reino Unido.

A Comissão do XXVI Con-gresso Brasileiro de Médicos Es-critores continua “de vento empolpa” com os trabalhos de or-ganização desse evento que é omais importante dos médicos es-critores do país, sob a liderançada colega Josyanne Franco eCarlos Galvão, presidentes doCongresso e da Regional de São

Paulo respectivamente.Reforçando o chamamen-

to para a participação dos so-bramistas ao Congresso o pre-sidente da Sobrames Luiz Bar-reto elaborou e enviou para osparticipantes da Diretoria, paraos presidentes das Regionais daSobrames e para todos os so-bramistas o seguintes e-mail:

Prezados presidentes da Sobrames e diretoria

No período de 22 a 24 de setembro deste ano será realizadoem São Paulo o nosso maior evento literário que é o XXVICongresso Brasileiro de Médicos Escritores. Nossos confradesde São Paulo, liderados pela Dra. Josyanne Rita de ArrudaFranco, presidente do Congresso, e por Carlos Galvão,presidente da Regional de São Paulo, e toda sua equipe estãose esmerando em promover o maior e melhor dos nossosCongressos. Assim, convido a todos os presidentes dasRegionais e os seus associados a participar desse importanteevento.

Todas as informações do Congresso estão no blog: http://congresso2016.blogspot.com.br . Peço a participação de todospara abrilhantar esse Congresso e a gentileza de sua divulgação.

Obrigado e até pessoalmente em São Paulo de 22 a 24 de setembrodeste ano. Vamos participar enviando também nossos trabalhosliterários.

Atenciosamente,

Luiz Barreto

Page 3: Casaca de Couro - Alexandre Santos · \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O ... Luiz de Gonzaga Braga

Reunião da FBAM em AracajuNos dias 6 e 7 de maio aconteceu em Aracaju,

Sergipe, a solenidade de posse da nova diretoria daFBAM – Federação Brasileira de Academias deMedicina, assumindo o cargo de novo presidente omédico José Hamilton Maciel Silva, e secretário ge-

Fot

os d

o ac

ervo

de

Lui

z B

arre

to

Obras de navegabilidade –Pier do Memorial

O Brasil está querendo passar a limpo muitascoisas erradas que aconteceram neste país. Recen-temente as televisões e jornais estão mostrando aquantidade enorme de obras públicas inacabadas,entre as quais o Projeto Rios da Gente, e que napraça Octávio de Freitas, em frente ao Memorial daMedicina de Pernambuco, foi cavado um enorme bu-raco e nada mais foi feito.

Há mais de dois anos as obras da praça estãoparadas e a praça, cercada e destruída. Quanto dedinheiro já foi para o ‘ralo’ com esse projeto?!

E a Praça Octávio de Freitas, que foi restauradano tempo doprefeito Rober-to Magalhães,está totalmentedestruída e cer-cada.

É bom apu-rar as responsa-bilidades.

Ana Maria César faz palestrasobre seu livro

Nossa confreira Ana Maria César, que é tam-bém participante da Academia Pernambucana deLetras, fará palestra na Sobrames-PE sobre o seulivro “O último Porto de Henrique Galvão”.

Será analisado o conteúdo do livro, as reper-cussões internacionais do sequestro desse transatlân-tico português, que veio a parar nas águas territoriaisbrasileiras, aportando no Recife.

A palestra será no dia 6 de junho, por ocasiãoda reunião plenária mensal da Sobrames, que ocor-rerá no horário das 8h30 às 11h30.

Todos estão convidados a participar.

Fotos: Luiz Barreto

ral, o médico Lúcio Prado, e o XVI Conclave daFBAM.

A solenidade contou com a participação de vá-rias academias do Estado de Sergipe e de autorida-des, entre elas a do governador Jackson Barreto.

No dia seguinte houve a instalação e funciona-mento do XVI Conclave da FBAM com a participa-ção dos presidentes e representados de 16 Acade-mias de Medicina do país.

Da Academia Pernambucana de Medicina par-ticiparam os confrades Luiz Barreto, Gentil Porto eGustavo Trindade Henriques, todos também sobra-mistas da Regional de Pernambuco.

Luís Lourenço Lança LivroNeste 28 de maio, pelas 17 horas, na Biblioteca

Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, Portugal,apresentado por Leonor Lourenço, o médico LuísLourenço, da SOPEAM e UMEAL, e membro ho-norário da Sobrames-PE, lançou seu livro infanto-juvenil “O fantasma da casa assombrada”, que temilustrações de Sérgio João Teixeira.

Page 4: Casaca de Couro - Alexandre Santos · \ Uma corda mais tensa e ressoante. \ Outro mar que nade noutro azul. \ Outra altura de voz que melhor cante”. O ... Luiz de Gonzaga Braga

Foto: Paulo Camelo

EXPEDIENTEDIRETORIA

Presidente:José Arlindo Gomes de Sá

Vice-presidente:Luiz de Gonzaga Braga Barreto

Secretário:Luiz Coutinho Dias Filho

Tesoureiro:Mário Vasconcelos Guimarães

Diretor Cultural:Cláudio Renato Pina Moreira

CORPO REDATORIALPaulo Camelo de Andrade Almeida

Luiz de Gonzaga Braga BarretoJosé Arlindo Gomes de Sá

Cláudio Renato Pina MoreiraLuiz Coutinho Dias Filho

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E IMPRESSÃOPaulo Camelo de Andrade Almeida

Cesário e Gibi Literário lançados na UBENa tarde-noite de 17 de maio, no

jardim da sede da UBE-PE, o escri-tor Melchiades Montenegro Filho lan-çou seu livro “Cesário”, um romancecujo personagem protagonista pode-ria ter sido a criança fruto da primeiraoperação cesareana realizada no Bra-sil, pelo Dr. José Correia Picanço.

Juntamente com “Cesá-rio”, foi apresentado ao pú-blico o “Gibi Literário”, revis-ta de histórias em quadrinhosde sete autores pernambuca-nos: Diana Rodrigues, Djani-ra Silva, Telma Brilhante, JairMartins, Luciene de Freitas,Heitor Bezerra de Brito eMelchiades Montenegro.Foto: Carmen Camelo

AniversariantesNo mês de junho registramos

os seguintes aniversários:1 - Bernadete Bruto2 - Bertoldo Kruse

Cícero Ferreira CostaDudu Oliveira

5 - Fernando Pinto Pessoa7 - Bartyra Soares9 - Dagoberto Sant’Anna

Luiz Gonzaga Castro10 - Maria Valderez de Freitas11 - Vicente Masip12 - Carmen Camelo13 - Antonio W. de Siqueira

Márcia Maia14 - Dirceu Rabelo

Fernanda d’Oliveira16 - George Gouveia21 - Geninha da Rosa Borges

Alípio BordaloFlávio Gadelha

22 - Leda Rivas23 - Marcos de Andradfe Filho24 - Flávio Alencar26 - Margarida Matheus

Myriam Brindeiro27 - Wilton de Souza28 - Reinaldo de Oliveira.

O evento foi abrilhantado pordepoimentos de escritores sobre oromance “Cesário” e por show mu-sical, com Beto do Bandolim, Alber-to Guimarães no violão de 7 cordas,Nelson Brederode no cavaquinho,George Rocha com pandeiro, e vozde Sônia Aguiar.

José Hemetério Gouveia de AlbuquerqueDr. Mário Gui-

marães, nosso dis-tinto sobramistas etesoureiro, na últi-ma reunião da Di-retoria lembrava asdificuldades quesempre existem emnossas instituiçõese contava suas his-tórias.

Discorreu naquele momentosobre o que aconteceu quando dacriação do Conselho Regional deMedicina de Pernambuco.

Falou das muitas dificuldadesque os instituidores do Conselhoencontraram para filiar os primei-ros associados. Lembrou na opor-tunidade que o nº 10 do CREME-PE é o Dr. José Hemetério Gou-veia de Albuquerque, discorrendoem rápidas pinceladas sobre suafigura, e que já fazia algum tempoque não o encontrava.

Luiz Barreto se comprometeua localizá-lo e já está combinadocom ele e com Dr. Mário um his-tórico encontro. Dr. Hemetériocontinua clinicando. Formou-se em1956 e é clinico geral.

Foto de “A Marreta”(abiud.blogspot.com.br/)