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CASOS PRÁTICOS DE ADEQUAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DE OAE’s Eng. Júlio Timerman

CASOS PRÁTICOS DE ADEQUAÇÕES ESTRUTURAIS E … · 2018. 2. 26. · Panorama das Concessões Rodoviárias ARTESP - ET-00. 000.000-0-C21 / 002 - CONTROLE DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

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  • CASOS PRÁTICOS DE ADEQUAÇÕES

    ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DE

    OAE’s

    Eng. Júlio Timerman

  • Estrutura da apresentação

    • Introdução

    • Panorama de Concessões Rodoviárias no Estado

    de São Paulo

    • Patologias Típicas em OAEs

    • Técnicas Usuais de Recuperação de Estruturas

    • Estudo de Casos

    • Conclusões

  • Introdução

    • O presente trabalho visa apresentar um

    panorama atual das OAE‟s inseridas na malha

    rodoviária do Estado de São Paulo

    • Apresentar-se-á também um breve histórico das

    principais deficiências encontradas nas OAEs,

    relacionadas aos aspectos de funcionalidade e

    segurança estrutural

    • Finalmente, apresentar-se-á estudo de casos de

    adequações estruturais e funcionais de OAEs

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    • AutoBAn: 316,75 Km

    • Autovias: 316,50 Km

    • Conc. Auto Raposo Tavares: 388,22 Km

    • Centrovias: 218,16 Km

    • Ecopistas: 160,00 Km

    • Ecovias dos Imigrantes: 176,44 Km

    • Intervias: 377,82 Km

    • Renovias: 345,67 Km

    • Rodovia das Colinas: 299,01 Km

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    • Rodoanel: 30,00 Km

    • Rodovias do Tietê: 344,39 Km

    • Rota das Bandeiras: 260,55 Km

    • SPVias: 515,68 Km

    • TEBE: 155,98 Km

    • Triângulo do Sol: 442,20 Km

    • Viaoeste: 162,08 Km

    • Vianorte: 331,13 Km

    Total : 6190,55 Km de Rodovias Concedidas

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    4.050 OAEs em rodovias paulistas

    sob concessão.

    Considerando-se uma área média

    de 480 m² de tabuleiro, ter-se-á um patrimônio

    estimado de R$ 5,0 bilhões !!

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    ARTESP - ET-00. 000.000-0-C21 / 002 - CONTROLE DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

    “Deverão ser previstas adequações na largura das OAEs para inserção de acostamentos de

    3,0m e/ou para faixas adicionais de 3,50m, mediante a implementação de alargamentos”

    Quanto a adequação das larguras das OAEs com alargamentos , tem-se dois casos

    a serem considerados nas previsões :

    a1) OBRA SEM PATOLOGIAS ESTRUTURAIS, que poderá exigir recuperações

    mais alargamento:

    a - Recuperação

    Nesse caso a obra será submetida à recuperação e reparos, mantendo-se o trem

    tipo original da obra.

    b - Alargamento

    No caso de alargamento, o projeto executivo deverá contemplar dimensionamento de

    toda a obra para o TB-45 tf, conforme Norma vigente ABNT NBR 7188.

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    ARTESP - ET-00. 000.000-0-C21 / 002 - CONTROLE DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

    a2) OBRAS COM PATOLOGIAS ESTRUTURAIS que exigem recuperações mais

    alargamento:

    Caso a patologia estrutural gere a necessidade de verificações teóricas que

    comprovem a necessidade de intervenções que alterem a forma e ou armação de

    elementos estruturais, a classe da obra deverá ser elevada ao TB 45 tf, conforme

    Norma vigente ABNT, tanto para o caso de recuperação como para o caso de

    alargamento.

    Nos alargamentos em OAEs não é admitido juntas longitudinais entre a parte

    nova do tabuleiro com o tabuleiro antigo.

  • Panorama das

    Concessões Rodoviárias

    Situação Atual Típica

    •OAE inadequada para as cargas atuais

    •Inexistência de barreiras de proteção para veículos desgovernados

    •Sucessivos recapeamentos, com significativo aumento da carga

    permanente

    •Inexistência de refúgios ou acostamentos

  • Concessões Rodoviárias no Estado de São Paulo

    Projeto de Obras-de-Arte - Manual DER

    Seção Transversal Típica

    Norma DER 99/OAE - 001

    Dreno ø 3" c/ 2.00 m

    PISTA DUPLA - S/ PASSEIO

    PISTA SIMPLES - S/ PASSEIO

    3,00

    12,00

    3,50

    14

    0,38

    0,07

    5%

    0,38

    1,000,07

    5%

    Dreno ø 3" c/ 2.00 m

    3,50 0,073,003,50

    0,38

    Dreno ø 3" c/ 2.00 m

    5%

    Dreno ø 3" c/ 2.00 m

    3,003,50

    2%5%

    2% 2%

    0,38

    0,07

  • Concessões Rodoviárias no Estado de São Paulo

    Projeto de Obras-de-Arte - Edital DNER

    Seção Transversal Típica

    Plataforma desejável em tangente

    3,60

    13,00

    3,60

    11,00

    PISTA SIMPLES - S/ PASSEIO

    PISTA DUPLA - S/ PASSEIO

    0,40

    2,50

    0,50

    0,40

    5%

    5%

    0,40

    3,60 2,50

    0,40

    3,60

    2%5%

    2,50

    2% 2% 5%

  • Vista da pista de rolamento – observar estreitamento da pista

    Patologias Típicas em OAEs

  • Espessura excessiva do pavimento

    Patologias Típicas em OAEs

  • Espessura excessiva do pavimento

    Patologias Típicas em OAEs

  • Detalhe do passeio

    observar ruptura do mesmo,

    face a utilização por veículos.

    Patologias Típicas em OAEs

  • Mesma situação anterior

    Patologias Típicas em OAEs

  • Patologias Típicas em OAEs

    ARMADURAS EXPOSTAS E OXIDADAS

    COM PERDA DE SEÇÃO EM FUNDO DE

    VIGAS

  • Patologias Típicas em OAEs

    CONCRETO SEGREGADO (NINHOS DE

    PEDRA) E ARMADURA EXPOSTA

  • Técnicas Usuais de

    Recuperação de Estruturas

    1) Sistema Passivo

    Suplementação de

    Armaduras e envelopamento

    de elementos estruturais

  • Técnicas Usuais de

    Recuperação de Estruturas

    2- SISTEMA ATIVO :CABOS EXTERNOS DE PROTENSÃO

  • Técnicas Usuais de

    Recuperação de Estruturas

    3- SISTEMA PASSIVO :COMPÓSITO DE FIBRA DE CARBONO

  • Técnicas Usuais de

    Recuperação de Estruturas

    Reforço de um viaduto com interrupção parcial das pistas – Rodovia

    Washington Luiz (projeto da ENESCIL)

    •Viaduto, com 5 vãos, em laje vazada;

    •Substituição do pavimento asfáltico por capa de CAD e reforço inferior das

    nervuras com TFC para mudança de TB36 para TB45;

    •Aplicação de faixas de TFC sem emendas (exigência da ARTESP) em

    duas etapas, através do uso de resina Epóxi de pega lenta.

    Foi necessário utilizar resina de pega lenta pois: o reforço foi aplicado sem

    emendas e, durante a aplicação, a qualquer instante, devido a chuva, era

    necessário interromper o serviço para a reabertura da pista. No dia

    seguinte o serviço podia ser retomado sem formação de vinco na fibra no

    ponto de parada da colagem.

    MATERIAL

    Tecido de Fibra de Carbono Unidirecional:

    •peso= 300 g/m²

    •resistência a tração= 3500 MPa

    •módulo de elasticidade= 266 GPa

    •espessura= 0,172 mm

  • Técnicas Usuais de

    Recuperação de Estruturas

    3- SISTEMA PASSIVO :COLAGEM OU FIXAÇÃO DE CHAPAS METÁLICAS

  • Estudo de Casos

    1- Reforço de lajes ,com adequação ao TT45

    Remoção do pavimento asfáltico e implantação de pavimento incorporado

    de concreto

  • Estudo de Casos

    A adoção de Pavimento incorporado de concreto traz diversas vantagens:

    •Aumento da capacidade resistente de diversos elementos estruturais,

    principalmente na laje do tabuleiro.

    •Substituição de material inerte ao comportamento estrutural da OAE,

    por material que se incorporará a estrutura, sem acréscimo de carga

    permanente.

    •Flexibilidade na suplementação de armaduras adicionais nas lajes e

    vigas.

  • Estudo de Casos

    Detalhe típico de armação para situação projetada

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    Considerações Executivas:

    I- Preparo do Substrato:

    1- Retirada do pavimento asfáltico por:

    fresagem mecânica ou

    Demolição com marteletes pneumáticos de baixo impacto

    2- Preparo superficial do concreto por:

    apicoamento superficial com rebarbadores pneumáticos;

    fresagem com máquina de fresa de piso;

    hidrojateamento a alta pressão.

  • Estudo de Casos

    II- Armaduras

    1- Executar furos para fixação dos conectores;

    2- Chumbar os conectores e inserir as armaduras suplementares da laje

    III- Concreto

    1- fctk > 4,5MPa (25 a 30MPa) fator A/C < 0,50;

    2- Adicionar microsílica (4% em relação à massa de cimento);

    3- Verificar dosagem do concreto (curva granulométrica contínua);

    4- Adicionar 1,2Kg fibra de prolipropileno/m³ de concreto, para controle de abertura

    das fissuras de retração.

  • Estudo de Casos

    IV- Aplicação do Concreto e Cura

    1- Realizar a concretagem do ponto de cota mais baixo do tabuleiro para o

    mais alto, evitando-se o assentamento plástico do concreto;

    2- Realizar cura do tipo pintura mais manta saturada (química + úmida). Após

    aplicação do agente químico de cura (selante acrílico), colocar sobre a

    superfície uma fina camada de areia, ou manta de prolipropileno não tecido,

    material este denominado como „manta de cura”.

  • 2- PONTE SOBRE O RIO PIRACICABA SP 330 – RODOVIA ANHANGUERA

    Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    SITUAÇÃO ORIGINAL

  • Estudo de Casos

    SITUAÇÃO ORIGINAL

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    SITUAÇÃO PROJETADA

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • 3- PONTE PR-151 - PONTE SOBRE O RIO SAMAMBAIAS

    Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    ESTRUTURA ORIGINAL

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    REFORÇO

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    0 0

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

    4- VIADUTO DE GUARAREMA – km172,67 – PN – BR116

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Estudo de Casos

  • Conclusões

    Importância do Conhecimento das Patologias

    • Conhecimento dos mecanismos de degradação das estruturas

    • Custos de Reparos maiores que os da Prevenção

    • AÇÕES PREVENTIVAS

    • Especificação Correta de Materiais

    • Projeto Estrutural Adequado

    • AUMENTO DA VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA

  • Conclusões

    FIM !!!

    PERGUNTAS???