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SOBRE CATALOGAÇÃO E CATÁLOGO Para atender este objetivo o bibliotecário deve analisar e tratar os itens, preparando-os com vista ao seu uso.  A razão de ser da biblioteca é o atendimento das demandas do público, na medida em que este público quer ter acesso a algum conhecimento. As Representações Os bibliotecários elaboram representações dos livros (itens) para simplificar a busca pelas informações.  As “representações” tratam tanto do aspecto físico quanto no de seu conteúdo.  Através delas diversos instrumentos são criados: bibliografias, catálogos, serviços de alerta.  Autor como produtor da obra - promover a divulgação para permitir que outras obras sejam conhecidas. Objetivo da biblioteca - público alvo - acervo e instrumentos devem voltar-se para o atendimento de suas necessidades. Cr ia-se repr esentações e a partir de las os in st rument os, considerando acervo e público, para que o usuário encontre seu livro e o livro seu usuário. O processo de comunicação na biblioteca Forte ----------------------------- ítens, livros transmissor ---------------------- serviços canal ----------------------------- instrumentos fonte de ruído receptor -------------------------- usuários destino --------------------------- usuários Do ponto de vista do usuário Fonte ----------------------------- usuário Transmissor --------------------- forma de expressão construída canal ----------------------------- instrumentos 1

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SOBRE CATALOGAÇÃO E CATÁLOGO

• Para atender este objetivo o bibliotecário deve analisar e tratar os itens, preparando-os com vista ao seu uso.

•  A razão de ser da biblioteca é o atendimento das demandasdo público, na medida em que este público quer ter acesso aalgum conhecimento.

As Representações

• Os bibliotecários elaboram representações dos livros (itens)para simplificar a busca pelas informações.

•  As “representações” tratam tanto do aspecto físico quanto node seu conteúdo.

•  Através delas diversos instrumentos são criados: bibliografias,catálogos, serviços de alerta.

•  Autor como produtor da obra - promover a divulgação parapermitir que outras obras sejam conhecidas.

• Objetivo da biblioteca - público alvo - acervo e instrumentosdevem voltar-se para o atendimento de suas necessidades.

• Cria-se representações e a partir delas os instrumentos,considerando acervo e público, para que o usuário encontreseu livro e o livro seu usuário.

O processo de comunicação na biblioteca

• Forte ----------------------------- ítens, livros

• transmissor ---------------------- serviços• canal ----------------------------- instrumentos• fonte de ruído• receptor -------------------------- usuários• destino --------------------------- usuários•

Do ponto de vista do usuário

• Fonte ----------------------------- usuário

• Transmissor --------------------- forma de expressão construída• canal ----------------------------- instrumentos

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• fonte de ruído ------------------ dificuldades• receptor -------------------------- serviços• destino --------------------------- ítens, livros

Conhecimento dos códigos•  As representações são produzidas usando códigos - posições

ocupadas na representação dos itens: 2001 é data ou númerode páginas?

•  Autor, título, edição, local de publicação, editor, data,paginação, dimensão etc.

O caminho do livro na biblioteca

• Seleção e aquisição• análise• representação• localização do item no acervo• registro do ítem no conjunto do acervo• preparação dos instrumentos• preparação do item para uso• armazenamento do item• armazenamento dos instrumentos manuais de acesso

Definição e funções da Catalogação

•  A catalogação corresponte à representação descritiva(extrínseca) da obra.

• Implica na identificação das características do ítem e dosprováveis usuários

• “Catalogação é o estudo, preparação e organização demensagens codificadas, com base em itens existentes oupassíveis de inclusão em 1 ou vários acervos, de forma apermitir a interseção entre as mensagens contidas nos itens eas mensagens internas dos usuários” (muitos instrumentossão coletivos)

•  A catalogação não é somente uma técnica de elaborar catálogos ou técnica de listar itens. Ela permite o

relacionamento entre itens, criando alternativas de escolhapara os usuários. Estes relacionamentos permitem aos

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usuários acessar itens desconhecidos. Além disso, acatalogação permite a localização do ítem no acervo.

•  As bibliotecas cooperam entre si. São como usuárias umasdas outras, por isso muitas das técnicas empregadas visam

permitir a troca de informações entre os acervos.• Catalogação Representação Registro bibliográfico.

Funções da Calatogação

1)Permitir ao usuário:a) localizar um ítem específico.b) escolher entre as várias manifestações de um ítemc) escolher entre vários itens semelhantesd) expressar, organizar ou alterar sua mensagem interna.

2) Permitir a um ítem encontrar seu usuário.3) Permitir a outra biblioteca:

a) localizar um ítem específico.b) saber quais os itens existentes em acervos que não o seu

próprio.

Para atingir seu objetivo a catalogação deve ter:• Integridade: honestidade na representação (as informações

devem ser verdadeiras)• Clareza: o “código”utilizado deve ser compreensível ao

usuário• Precisão: cada informação só pode representar um único

dado ou conceito (ex: data)• Lógica: as informações devem ser organizadas de forma

lógica (na descrição se vai do mais importante- tit, aut - para omais detalhado - paginas)

• Consistência: a mesma solução deve ser sempre usada parainformações semelhantes.

Essas características visam facilitar as buscas dos usuários

Catálogos• “Catálogo é um canal de comunicação estruturado, que

veicula mensagens contidas nos itens, e sobre os itens de um

ou vários acervos, apresentando-as sob forma codificada eorganizada, agrupadas por semelhanças, ao(s) usuário(s)”.

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• Segundo Cutter, os objetivos do catálogo são:

1) permitir a uma pessoa encontrar um livro do qual ou o autor o, ouo título, ou o assunto seja conhecido.

2) mostrar o que a biblioteca possui de: um autor determinado, umassunto determinado, um determinado tipo de literatura.

3) ajudar na escolha de um livro de acordo com sua edição(bibliograficamente) ou de acordo com o seu caráter (literário outópico) O objetivo de catálogo é veicular as mensagens elaboradaspela catalogação.

• Quando o catálogo compreende acervo de várias bibliotecas,denomina-se catálogo coletivo.

• Os catálogos apresentam-se sob as seguintes formas: a)Manuais (normalmente alfabéticos): livro, folhas soltas, emfichas; b) Automatizados: em relatórios, em fichas, emmicrofichas, on-line.

• Para que sejam de fácil consulta e simples manutenção, oscatálogos - quanto ao suporte - devem possuir as seguintescaracterísticas: flexibilidade (inclusões e exclusões), facilidadede manuseio (e sinalização), portabilidade (consultado for a

da biblioteca), compacidade (ocupar pouco espaço). Umcatálogo deve ter uniformidade, ser econômico na preparaçãoe na manutenção (recurso e tempo), atualidade (refletir aatualização do acervo)

Em síntese o catálogo serve para:• Indicar obras existentes, por autor ou qualquer outro

responsável pela publicação (tradutor, ilustrador, etc.).

• Indicar nomes das instituições ou entidades das qual abiblioteca possua obras

• Dispor ordenadamente as entradas de autor para possibilitar aidentificação das obras pelo título

• Possibilitar a recuperação das obras pelo título• Indicar as obras existentes sobre determinado assunto•  Através de remissivas, orientar o leitor de uma entrada para

outra que foi estabelecido.• Indicar o conteúdo e descrever dados que permitam a

identificação e recuperação das obras na estante

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Tipos de Catálogos: internos e externos• INTERNOS• (também chamados: auxiliares, técnicos, de controle do

bibliotecário)• Topográfico;• Biobibliográfico, de identidade ou de autoridade;• de assunto;• registro;•• EXTERNOS• (também chamados: públicos, principais, dos usuários)• autor (ou onomástico)• título (ou didascálico)•  Assunto (por palavras, pelo n. de classificação=sistemático)• outros catálogos de coleções especiais, cronológico etc.

Catálogos Principais

• Conforme a função os catálogos podem ser de váriostipos:

• De Autor  (ou onomástico) : reúne as entradas principais esecundárias de autor (pessoal ou entidade coletiva) e asremissivas numa única ordem alfabética. - entenda-se por autor, para este catálogo, qualquer participação na elaboraçãode publicações como colaboradores, tradutores, ilustradoresetc.

• De Título (ou didascálico): reúne todas as entradas principais(das obras que tem entrada pelo título) e secundárias(desdobramentos de título) e as remissivas, em uma únicaordem alfabética.

• De Assunto (ideográfico ou metódico) : refere-se ao conteúdo

de cada uma das obras. Facilita o leitor na procura de livrossobre determinado assunto e temas correlatos.

• Catálogo Dicionário: apresentam, em uma única ordemalfabética, as entradas de autor, título e assunto. Aalfabetação pode ser feita palavra por palavra ou letra por letra.Catálogo Dicionário (comparação com o sistemático)

Vantages:

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• a) o arranjo alfabético é de fácil compreensão para o públicoque já é familiarizado com ele em outras situações (listatelefônica, lista de presença)

• as obras de determinado assunto tratadas em seus diferentes

aspectos ficam reunidas sob um mesmo cabeçalho• o acesso é direto ao assunto específico• os cabeçalhos de assunto são mais fáceis de consultar que os

símbolos do catálogo sistemático.

Desvantagens:• a) dificuldade de seleção do termo que representará o

cabeçalho de assunto• b) mudança frequente de terminologia• c) ordenação dificulta a compilação de bibliografias• d) necessidade de muitas remissivas

Catálogo Dicionário

 Alfabetação letra por letra: Alfabetação palavra por palavraMonte, Ana Monte, Ana.Monte Claro, Marina Monte Claro, MarinaMonteiro, Clara Monte Verde,

Montenegro, Luiza Monteiro, ClaraMonte Verde, Joana Montenegro,

Deve informar:1) Que livros a biblioteca possui sobre determinado autor;2) Que livros a biblioteca possui sobre determinado assunto;3) Onde os livros estão localizados na biblioteca;Deve incluir, também, remissivas VER e VER TAMBÉM paraeliminar ou correlacionar entradas.

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Registro (1)

• Também chamado de inventário ou tombo. Este catálogoarrola livros e folhetos pela ORDEM CRONOLÓGICA DEINCLUSÃO NO ACERVO da biblioteca. É ordenado pelonúmero de registro, recebido quando chega à biblioteca.Pode ser encontrado sob a forma de livro, folhas soltas ou emfichas.

Este catálogo deve apresentar as seguintes informações:

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• número de registro,• data de entrada (com dia, mês e ano),• nome do autor, título da obra, local de publicação, editor, data,

número de volumes (no caso de 1, dá-se o número de

páginas),• origem (doação, compra, permuta),• preço, observações (perdas eventuais)

 A importância deste catálogo está relacionada a:• a) auxiliar a verificação de cada livro ou volume;• b) informar preços das obras para cobrança ou indenização;• c)informar sobre preços para cobertura de seguro em caso de

incêndio ou roubo; d)indicar o número de baixas da bibliotecae suas causas;

• e) informar o número de volumes existentes na biblioteca efornecer dados importantes para a elaboração de estatísticase relatórios.

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Registro (2)

• Exemplo de ficha de registro:• Frente

n. 93205/10/95

Coelho, Paulo.Diário de um mago / Paulo Coelho. -- 2.

ed. -- Rio deJaneiro: Recorde, 1995.

112p. ; 21 cm.ISBN 85-85116-23-0.1. Magia. I.Título.

• Verso05/10/96574.5C542dCompraBrochuraR$23, 00 (U$20).

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Registro (3)Periódicos:

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• Para o registro de periódicos (revistas etc.) usa-se embibliotecas não automatizadas o fichário tipo KARDEX, poiseste tipo de material requer um tratamento diferenciado doadotado para livros e folhetos.

• O controle de periodicidade (controle de coleção) temimportância predominante no registro dos periódicos.• O modelo da ficha utilizada varia conforme a periodicidade de

cada título (ver ilustrações para: periódico diário, periódicosemanal, periódico quinzenal e periódico mensal ou anual)

Catálogos Auxiliares - Catálogo Topográfico (1)

• No catálogo topográfico as fichas são ordenadas segundo onúmero de chamada de cada publicação. Este númeroinforma a ordem que os livros encontram-se nas estantes dabiblioteca.

• Sua principal função é permitir inventários periódicos doacervo.

• O inventário permite a correção de má colocação dos livrosnas estantes e verifica os que foram extraviados. Aindamantém a uniformidade da classificação e Cutter e impede arepetição do mesmo número de chamada para obras distintas

(inclusive em relação à edições).

Catálogos Auxiliares - Catálogo Topográfico (2)

O número de chamada é composto pela CLASSIFICAÇÃO, seguidodo NÚMERO DE CUTTER (relacionado ao nome do autor e títuloda obra), além de outras indicações usadas para diferenciar ediçõesde uma mesma obra, exemplares, volumes etc.

 A ficha topográfica inclui (no mínimo) as seguintes informações:- número de chamada; - entrada principal;

- título da obra; - título da obra; - edição;- data de publicação;- número de registro seguido do ano que foi atribuído o registro.

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Autoridade

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• Também chamado de catálogo biobibliográfico ou deidentidade.

• É o catálogo que registra as informações biobibliográficas dosautores, cujas obras fazem parte do acervo da biblioteca.

• Este catálogo é indispensável para manter a uniformidade econsistência das entradas de nomes pessoais, titulosuniformes e nomes de entidades coletivas.

•  A finalidade deste catálogo é indicar:

a) A forma do nome do autor, que foi estabelecida como cabeçalhopara as fichas, as datas de nascimento e morte (quandodisponíveis)

b) As fontes de pesquisa que foram utilizadas;c) As remissivas de outras formas do nome do autor que serãoincluídas no catálogo público e neste mesmo catálogo;d) O título da primeira obra do autor catalogada na biblioteca;e) A notação de autor (N. de Cutter) para facilitar futuras pesquisas.

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Autoridade (2)

 As fichas de autoridade são elaboradas para todos os autores(sentido lato) das obras.

Uma única ficha é feita para cada autor. As principais fontes de pesquisa são dicionários biográficos,dicionários biobibliográficos, catálogos, bibliografias, biografias, etc.

 A indicação das fontes pesquisadas é feita de forma abreviada e éindicada convencionalmente na forma: v (quando o nome do autor é encontrado na fonte)vv (quando o nome do autor e o título da obra são encontrados nafonte)vd (quando o nome do autor e a data ou datas são encontrados na

fonte)vvd (quando o nome do autor, o título da obra e a data ou datas sãoencontrados na fonte)o (nada encontrado)Quaisquer divergências nas fontes devem ser indicadas entreparênteses, junto à fonte bibliográfica em questão.

Catálogos Auxiliares - Catálogo de Autoridade (3)

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Fonseca, Rubem, 1925-x Fonseca, José Ruben, 1925-

vd Dicionário Literário Brasileiro (d.n., n.c.)

o Cadastro da FGVv Autor de: Feliz ano novo. 1989---------------------------------------------------------------------------------------------

Rodrigues, José dos Reis Gonçalves.x Gonçalves Rodrigues, José dos Reis

v Autor de: O empreendedor e a franchising. 1998.o Cadastro da FGV

Objetivo do AACR2O código tem como objetivo a normalização da catalogação a nívelinternacional, subsidiando o tratamento da informação. Utilizasistema de pontuaçãoe a catalogação pode ser feita pelo suporte físico da obra.Publicado em 1978, com três revisões em língua inglesa: 1988,1998 erecentemente em 2002, sem contar as alterações de 2003, 2004 e

2005. A tradução de 2002 para o português, teve revista a redação enumeraçãodas regras e inclusão de novos exemplos.Previsto para 2008 o AACR3, projeto chamado como ResourceDescription and Access – RDA, em 3 partes:

 _ Descrição de Recurso; _ Pontos de Aceso para pessoas, família e corporações;

 _ Pontos de Acesso para nome e título.

Estrutura do AACR2Dividi-se em duas partes:Parte I – DescriçãoParte II – Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas.

Parte I – Descrição1 Regras Gerais de Descrição

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2 Livros, Folhetos e Folhas Impressas3 Materiais Cartográficos4 Manuscritos (incluindo Coleções Manuscritas)5 Música

6 Gravação de Som7 Filmes Cinematográficos8 Materiais Gráficos9 Recursos Eletrônicos10 Artefatos Tridimensionais e Realia11 Microforma12 Recursos Contínuos13 Análise

Parte II - Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas.21 Escolha dos Pontos de Acesso22 Cabeçalhos para Pessoas23 Nomes Geográficos24 Cabeçalhos para Entidades25 Títulos Uniformes26 Remissivas

 ApêndicesA Maiúsculas e MinúsculasB Abreviaturas

C NumeraisD GlossárioE Artigos IniciaisF Apêndice à Tradução BrasileiraÍNDICE

Estrutura da DescriçãoA descrição se divide nas seguintes áreas:Regras Gerais

1 Área do Título e da Indicação de Responsabilidade2 Área da Edição3  Área dos Detalhes Específicos do Material (ou do tipo depublicação)

 Área utilizada somente na descrição de materiais cartográficos(capítulo 3), música(capítulo 5), recursos eletrônicos (capítulo 9), Recursos Contínuos(capítulo 12) e,em algumas circunstâncias, microformas (capítulo 11).

4 Área da Publicação, Distribuição etc.5 Área da Descrição Física

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6 Área da Série7 Área das Notas8 Área do Número Normalizado e Modalidades de Aquisição.9 Itens Suplementares

10 Itens Constituídos de Vários Tipos de Material11 Fac-Símiles, Fotocópias e Outras Reproduções.

Níveis de detalhamento na descriçãoRecomenda três níveis de descrição especificando os elementosmínimos que devem ser registrados por bibliotecas e outrasagências catalogadora, ao escolherem o nível de descrição. Aescolha deve ser baseada no objetivo do catálogo para o qual aentrada é elaborada. Use os três níveis de descrição:

a) Escolhendo um determinado nível de descrição para todos ositens catalogados na biblioteca

b) Estabelecendo diretrizes para o uso de todos os três níveis emum catálogo, dependendo do tipo do item que está sendocatalogado.

1- Primeiro nível de descrição

Título principal / primeira indicação de responsabilidade, se diferir do cabeçalho da entrada principal em forma ou número, ou se nãohouver cabeçalho de entrada principal. – Indicação de edição. –Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação). –Primeiro editor etc., data de publicação etc. – Extensão do item. –Nota(s). – Número normalizado

2- Segundo nível de descriçãoTítulo [designação geral do material] = Título equivalente: outras

informações sobre o título / Primeira indicação de responsabilidade;cada uma das indicações subseqüente de responsabilidade. –Indicação de edição / primeira indicação de responsabilidaderelativa a edição. – Detalhes específicos do material (ou tipo depublicação). – Primeiro lugar de publicação etc., primeiro editor etc.,data de publicação etc. – Extensão do item: outros detalhes físicos:dimensões. – (Título principal da série / indicação deresponsabilidade relativa à série, ISSN da série; numeração dentroda série. Título da subsérie, ISSN da subsérie; numeração dentro

da subsérie). – Nota(s). – Número normalizado.

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3- Terceiro nível de descriçãoPara o terceiro nível de descrição inclua todos os elementosespecificados nas regras seguintes, aplicáveis ao item que estásendo descrito.

Alterações mais significativas das emendas de 1999, de 2001 e2002, incorporadas à tradução brasileira lançada em 31 demarço de 2005.

Regra 0.24 – ReformuladaPara dar ênfase à importância de ressaltar todos os aspectos doitem que esta sendo descrito, inclusive o seu conteúdo, o seusuporte físico, seu tipo de publicação, suas relações bibliográficas,bem como o fato de ter sido publicado ou não. Esta revisão éconsiderada como um primeiro passo para levar em frentepublicações sobre “conteúdo versus suporte”.

Regra 0.27. Notas – AlteradaEstabelece que todas as notas são opcionais (a não ser que umanota seja especificamente indicada como obrigatória), visto que suainclusão na entrada depende da natureza do item descrito e dafinalidade da entrada em questão.

Capítulo 1 – Regras Gerais de DescriçãoRegra 1.1B1 – Não transcreva palavras que servem como umaintrodução e não se destinam a fazer parte do título. Inclua estaspalavras em notas (ver 1.7B4 – Variações do título).Exemplo:Sleeping beautyNota: O título aparece no item como: Disney presents Sleeping

beauty

Não modifique a redação do título e das indicações deresponsabilidade;Não use abreviaturas nesta área, a menos que façam parteintegrante do título;Substitua sinais de pontuação (que possam gerar conflito com apontuação original do AACR2) quando necessário.2 Área da Edição

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Transcreva a indicação de edição que aparece na publicação, aindaque seja a primeira. O AACR2 não faz exceção para a 1ª ediçãoque esteja informada na fonte de informação.

Regra 1.2D3. Não registre indicações relativas à reimpressões deuma edição sem modificações, a não ser que o item sejaconsiderado de especial importância para a agência catalogadora.3. Área dos Detalhes Específicos do Material (ou tipo depublicação).

Regra 1.3A. Anteponha a esta área ponto, espaço, travessão,espaço. Esta área é usada na descrição e materiais cartográficos(capítulo 3);Música (capítulo 5);Recursos eletrônicos (capítulo 9);Publicações seriadas (capítulo 12);E em algumas circunstâncias, microformas (capítulo 11).Veja estes capítulos para o conteúdo desta área e para a pontuaçãointerna para eles prescrita.

4 Área da Publicação, Distribuição etc.

Regra 1.4D4 – Eliminada, é a antiga 1.4D5 ampliada.

Essa regra 1.4D4 determinava que o nome do editor, distribuidor etc., que aparecesse de uma forma reconhecível no título e na áreada indicação de responsabilidade, deveria ser dado na forma maissucinta possível na área de publicação, distribuição etc. Julgou-seque a regra era desnecessária e inflexível e que limitava o uso daárea para pesquisa e recuperação por sistemas automatizados.Foram revistos os exemplos em todo o Código para mostrar aeliminação da regra.

Exemplo: ... : O Museu, 1970.... : Museu Histórico Nacional, 1970.

5. Área da Descrição FísicaRegra 1.5D2 – Dimensões dos materiais acondicionadosOpcionalmente, se o item estiver acondicionado em um contêiner,mencione o contêiner e registre suas dimensões, após asdimensões do item, como únicas dimensões.

Exemplo: 12 pesa-papéis: vidro; 12 cm de diâmetro cada, em caixade 40 x 50 x

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8 cm

6 Área da SérieFontes de informação – toda a publicação.

Transcreva o título principal da série utilizando as mesmas regrasque foram usadas para transcrever o título principal da publicaçãode acordo com as instruções da regra 1.1B.

 Acrescente a um título muito vago uma indicação deresponsabilidade para melhor esclarecê-lo;

Não considere direção de série como indicação deresponsabilidade.

NumeraçãoFoi acrescentada ao glossário definição de Numeração como“Identificação de cada um dos itens sucessivos de uma publicação.Pode incluir um número, uma letra ou outro caractere, ou acombinação deles com ou sem uma palavra que acompanhe(volume, número etc.) e/ou uma designação cronológica”.

Numeração integrada gramaticalmente ao título da série

Regra 1.6B1 -  Ampliada para incluir instruções para casos em quea numeração é parte integrante do título principal da série. Se umitem for publicado numa série, transcreva o título principal da sériede acordo com as instruções de 1.1B.Se o título principal incluir uma numeração como parte integrante dotítulo principal da série, transcreva a numeração como parte dotítulo principal.Exemplo: (Cuaderno número G del instituto)

Regra 1.6G1 – Registre a numeração do item dentro da sérieconforme aparece no item. Use abreviaturas de acordo com asinstruções do apêndice B e numerais de acordo com as instruçõesdo apêndice C.Exemplos: (Beatrix Potter jigsaw puzzles; no. 1)[número em inglês abrevia no.]

(Classic philophers series; A)(Curso de direito civil; v. 3).

(Separata de discursos, pareceres e projetos; n. 76)(Coleção para entender; 3)

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Se uma nova seqüência numérica estiver acompanhada por palavras para diferenciar a seqüência, tais como nova série, incluaestas palavras. Se na nova seqüência numérica que utilize o

mesmo sistema anterior não estiver acompanhada pela expressãonova série, inclua [nova ser.] ou outro termo apropriado (ou seuequivalente na língua do título principal da série).Exemplo: (UCLA Symposium in molecular and cellular biology ; newser. ; v. 3).

Designação cronológica na numeração da série.

Regra 1.6G3 -  Alterada para indicar que uma designaçãocronológica pode ser dada depois de uma designação numéricae/ou alfabética. A regra 1.6A1 e as regras correspondentes emoutros capítulos foram ampliadas a fim de incluir uma instrução paracolocar entre parênteses uma data que seguir uma designaçãonumérica e/ou alfabética.

SubsérieForam feitos acréscimos à regra 1.6H para cobrir um maior númerode casos de subséries. A regra 1.6A1 e as regras correspondentesem outros capítulos foram ampliadas para incluir instruções sobre a

pontuação que precede uma designação para uma subsérie.

7 Área das NotasLembre-se que todas as notas são opcionais (a não ser que umanota seja especificamente indicada como obrigatória). Siga aorientação da agência catalogadora para decidir quais deverão ser usadas; Não utilize colchetes nesta área.Regra 1.7B13 […]Se uma publicação for uma revisão ou resumo de uma tese, indique

o fato.Exemplo: Resumo de tese (Ph.D.) – University of Illinois at Urbana –Champaign, 1974.

8 Área do Número Normalizado e das Modalidades deAquisiçãoFontes de informação – qualquer fonte O registro das modalidadesde aquisição, elemento opcional desta área, não foi adotado noBrasil. Esta informação deverá constar apenas do “tombo”.

CAPÍTULO 2 – LIVROS, FOLHETOS E FOLHAS IMPRESSAS.

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4 Área da Publicação, Distribuição etc.Fontes de informação prescritas – página de rosto, outraspreliminares, colofão. Não coloque entre colchetes o local, a editoraou a data encontrada no verso da página de rosto. Informação

localizada em outras preliminares – que são consideras como fontede informação para está área.

Regra 2.4D1 – Registre o nome do editor etc., e, opcionalmente onome do distribuidor, de acordo com as instruções 1.4D.

5 Área da Descrição Física.Fontes de informação – toda a publicação

Regra 2.5B23 – Tipos ampliados.Se um item se apresentar com tipos ampliados destinados ao usode deficientes visuais, acrescente (tipos ampliados) à indicação donúmero de volumes, folhas ou páginas.

Exemplos: 3 v. (tipos ampliados)342 p. (tipos ampliados)

Registre a última página numerada. Acrescente a indicação deoutras não numeradas, apenas quando contiverem texto essencial à

obra, ou quando for necessário mencioná-las em nota.

Regra 2.5C2  – Tipos específicos de ilustração para livros –Regra alteradaTransformada em regra opcional – anteriormente, se as ilustraçõesde um item fossem de tipos específicos, tais como amostras,brasões, fac-símiles, fórmulas, mapas, música, plantas, retrato etabelas genealógicas, haveria a obrigatoriedade de indicação por nota específica abreviada.

Exemplos: 333 p. : mapas246 p. : brasões, fac-sims., retrs.

Regra 2.5E1 – Material adicional – Regra alterada. Anteriormente a descrição de material adicional era opcional, hoje éobrigatória. Com três opções de descrição: a) Catalogação emseparado e juntar por notas.

b) Nota (veja 1.7B11)c) Área da descrição física

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Exemplos: Inclui folheto: New mathematics guide. 16 p.387 p. : il. ; 27 cm + 1 conjunto de notas para o professor.200 p. : il. ; 25 cm + 2 discos sonoros.

(Acréscimo opcional: Se for usado a método c), e se desejar fornecer maiores detalhes, registre a descrição física do materialadicional de acordo com as instruções dos capítulos específicospara cada material.

7 Área das NotasFontes de informação – qualquer fonte Lembre-se que todas asnotas são opcionais (a não ser que uma nota seja especificamenteindicada como obrigatória). Siga a orientação da agênciacatalogadora para decidir quais deverão ser usadas; Não utilizecolchetes nesta área.

Nota para bibliografia: Bibliografia: p. 859-910 (bibliografialocalizada)Inclui bibliografias (final dos capítulos)Inclui bibliografia (em nota de rodapé)Inclui referências bibliográficas (nota explicativa numerada)

8 Área do Número Normalizado e das Modalidade de Aquisição

Regra 2.8D2 – Acréscimo opcional – Regra excluída.

Estabelecia que o tipo de encadernação poderia ser registrada comqualificação do ISBN. Atualmente o tipo de encadernação foiincorporado a Regra 2.8D1 e deixou de ser opcional.

Exemplos: ISBN 0-19-212192-8 (enc.).ISBN 0-19-281123-1 (broch.)ISBN 0-08-019857-0 (obra compl.). – ISBN 0-08-019856-2 (v. 1:

broch.).

CAPÍTULO 3 – MATERIAIS CARTOGRÁFICOS Designação geral

do material para materiais cartográficos [DGM]  – Asdenominações gerais do material para globo e mapa na lista 2 da

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Regra 1.1C1 foram substituídas pela designação única “materialcartográfico”.

1) Regras adicionais ou adições às regras já existentes para a

descrição de materiais cartográficos em forma eletrônica;

2) Alterações diversas feitas em regras já existentes para adaptá-las à forma da prática corrente;

3) Alterações editorias.1) A primeira categoria é a mais significativa, envolvendo mudançasna área matemática e na dos detalhes específicos do material(anteriormente: Área dos dados matemáticos). Foramacrescentados três novas regras:

Regra 3.3E – Tipo e extensão do recurso;Regra 3.3F – Representação gráfica digital;Regra 3.3G – Numeração relativa a publicações seriadas.O objetivo principal é proporcionar uma descrição mais acurada dosmateriais cartográficos em formato de recursos eletrônicos e/ourecursos continuados.

A regra 3.3D – Indicação de coordenadas e equinócio, foi alteradapara permitir o registro das coordenadas em graus decimais bemcomo em graus, minutos e segundos. Foram acrescentadosexemplos adicionais à Regra 3.7B8 - Detalhes (matemáticos edetalhes específicos do material) para mostrar o acréscimo da regra3.3F e das alterações da regra 3.3D.

2) As alterações na segunda categoria incluem:Mudança de “seção de mapa” para “seção” e de “modelo em relevo”

para “modelo” na regra 3.5B1;

 Acréscimo de “leiaute”, “método de produção” e “meio” como outrosdetalhes físicos na regra 3.5C1.

3)  As mudanças editoriais foram feitas para adaptação à novaterminologia e para refletir as alterações efetuadas em outroscapítulos.

CAPÍTULO 7 – FILMES CINEMATOGRÁFICOS E GRAVAÇÕESDE VÍDEO.

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Regra 7.0B2 – Fontes de informação – Regra alterada

Incluindo o contêiner (invólucro) como fonte de informação prescritapara as áreas da edição, da publicação, distribuição, etc. e da série.

 Anteriormente, só a fonte.

Principal de informação e o material adicional eram consideradosfontes de informação prescrita.

CAPÍTULO 9 – RECURSOS ELETRÔNICOS E OUTRAS REGRASRELACIONADAS.

O capítulo 9 passou para denominação “Recursos Eletrônicos” esofreu as seguintes revisões: 1. Alterações para alinhar-se à International Standard BibliographicDescription for Electronic Resources (ISBD (ER)). 

 _ Esclarece o que inclui no campo abrangido pelo capítulo 9 e oestabelecimento de uma distinção entre acesso direto e remoto nosrecursos eletrônicos;

 _ Regra 9.3 - Mudança do nome da Área das características do

arquivo para “Área do tipo e extensão do recurso”.

Nota: Na atualização de 2004 da edição inglesa, foi excluída a área3 para Recursos eletrônicos.

 _ Regra 9.4B2 – acréscimo de uma instrução para considerar comopublicado todo acesso remoto a recursos eletrônicos;

2.  Alterações para acomodar a natureza específica dos recursos

eletrônicos. _ Inclui a mudança da fonte principal de informação do título da telapara o próprio recurso;

3. Remoção da preferência dada às fontes internas; _ Regra 9.5B1 - Acréscimo de uma opção, para permitir o uso daterminologia convencional para descrever um suporte físico, p.ex.,“1 CD-ROM” em vez de “1 disco ótico para computador”

 _  Regra 9.7B22  – Item descrito. Acréscimo para instruir o

catalogador a dar sempre a data de acesso ao descrever recursoseletrônicos de acesso remoto.

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Designação geral do material da lista 1 e da lista 2, “Arquivo decomputador” para “recurso eletrônico”.

CAPÍTULO 12 – RECURSOS CONTÍNUOS E OUTRAS REGRASRELACIONADAS.Capítulo 12 agora denominado de “Recursos contínuos” em vez de“Publicações Seriadas” foi ampliado para incluir recursos que nãoeram cobertos pelas regras ou não cobriam adequadamente.Incorporado:

 _ Recursos publicados sucessivamente (i.e., publicaçõesperiódicas);

 _ Recursos integrados em andamento (p.ex. folhas de atualização,páginas de atualização Web);

 _ Algumas categorias de recursos finitos (p.ex., reimpressão depublicações periódicas, recursos com características de publicaçõesperiódicas, mas cuja duração é limitada, e recursos integradosfinitos).

Foram revistas as regras de outros capítulos afetados pelasmudanças no capítulo

Glossário

Acréscimos de definições no glossário: Recurso bibliográfico;Iteração; Folhas soltas de atualização.

Mudança: Recurso contínuo para Recurso integrado.Definições revistas: Item em várias partes; Monografia; Publicaçãoseriada; Seção:Título-chave.

CAPÍTULO 13 – ANÁLISE

Corrigido um antigo erro de tradução: In no lugar do Em.

CAPÍTULO 21 – PONTOS DE ACESSONome, termo, código etc., sob o qual pode ser procurado eidentificado um registro bibliográfico.

No que se refere aos pontos de acesso principais e secundários, asalterações mais relevantes das AACR2 foram:Regra 21.1B2d – Regra alterada.

Para congresso mesmo não citado na folha de rosto deve-se entrar por ele.

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Regra 21.6C1 – Responsabilidade principal não indicadaSe os nomes das pessoas ou entidades aparecem em ordemdiferente na fonte de principal de informação de edições diferentes

da mesma obra, faça a entrada de cada edição sob o cabeçalho dapessoa ou entidade que figure em primeiro lugar nesta edição.

Exemplo: Decision systems for inventory management andproduction planning / Rein Peterson, Edward A. Silver 

Entrada principal sob o cabeçalho para PetersonEntrada secundária sob o cabeçalho para Silver Decision systemsfor inventory management and production planning. -2nd ed. /Edward A. Silver, Rein Peterson.

Entrada principal sob o cabeçalho para Silver Entrada secundária sob o cabeçalho para Peterson

Regra 21.6C2  – Responsabilidade principal compartilhada - Regraampliada. Anterior só mencionava a entrada secundária para oautor ou entidade. Para coordenador até três.

ENTRADAS SECUNDÁRIASRegra GeralFaça entradas secundárias para fornecer acessos adicionais àsdescrições bibliográficas, além daquele fornecido pelo cabeçalho daentrada principal.

Regra 21.29F. Se a justificativa de uma entrada secundária nãoestiver aparente no corpo da descrição (p. ex., se uma pessoa ouentidade usada como base para a entrada secundária não estiver 

mencionada na indicação de responsabilidade ou nos detalhes dapublicação). Dê em nota o nome da pessoa ou entidade (veja1.7B6) ou o título (veja 1.7B4).

Regra 21.0D1 - Acréscimo opcional. Designação de função Noscasos mencionados abaixo, acrescente ao cabeçalho da entradasecundária de uma pessoa a designação da função por elaexercida.Entrada secundária para tradutores

Regra 21.30K1. Faça entrada secundária sob cabeçalhoestabelecido para um tradutor, se a entrada principal tiver sido feita

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sob o cabeçalho estabelecido para um tradutor, se a entradaprincipal tiver sido feita sob o cabeçalho para uma entidade ou pelotítulo. Quando a entrada principal tiver sido feita sob o cabeçalhopara uma pessoa, faça entrada secundária sob o cabeçalho para o

tradutor se:

 _ a tradução for em verso; _ a tradução for importante por si só; _ a obra tiver sido traduzida para uma mesma língua mais de umavez;

 _ a redação da fonte principal de informação sugerir que o tradutor é autor;

 _ os usuários do catálogo puderem ter dificuldade em encontrar ocabeçalho estabelecido para a entrada principal (P.ex., no caso demuitas obras orientais e medievais).

Entrada secundária para ilustradoresRegra 21.30K2. Faça entrada secundária sob o cabeçalhoestabelecido para oilustrador de uma obra se:

 _ o nome do ilustrador figurar na fonte principal de informação comdestaque

igual ao da pessoa ou entidade usada no cabeçalho da entradaprincipal;

 _ as ilustrações ocuparem metade ou mais do item; _ as ilustrações forem consideradas um aspecto importante daobra.

CAPÍTULO 22 - AUTORES PESSOAIS A pessoa a quem cabe a responsabilidade principal pela criação do

conteúdo intelectual ou artístico de uma obra.

Regra GeralEscolha, o nome pelo qual a pessoa é geralmente conhecida. Estenome pode ser seu nome verdadeiro, um pseudônimo‡, um título denobreza, uma alcunha§, iniciais ou qualquer outro apelativo.

Exemplos: Dinis, Júlio (pseudônimo)x Coelho, Joaquim Guilherme Gomes (Nome verdadeiro)

 Aleijadinho (alcunha)x Lisboa, Antônio Francisco (nome verdadeiro)

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 A.L (iniciais)Conselheiro, Antônio (apelativo)x Maciel, Antônio Vicente Mendes (nome verdadeiro).

Regra 22.12B – Termos honoríficos britânicos - Foi eliminada.Prescrevia a inclusão dos termos honoríficos britânicos noscabeçalhos nos quais os sobrenomes são os elementos de entrada.

 A exigência de termos de tratamento precedendo o prenome provouser um obstáculo ao uso do formato MARC e ao intercâmbio entrebibliotecas e agências bibliográficas que usam o AACR2. Alémdisso, os termos não eram importantes para identificação em taiscabeçalhos e ainda menos para a finalidade de alfabetação.Quando necessário para distinguir entre nomes idênticos, os termoshonoríficos ainda podem ser adicionados pela regra 22.19B1.

CAPÍTULO 23 – NOMES GEOGRÁFICOSOrganização ou grupo de pessoas identificado por um nomedeterminado que age ou pode agir como um todo..Regra GeralUse a forma em português do nome de um lugar, se houver uma de

usos corrente. Determine esta forma através de dicionáriosgeográficos e de outras fontes de referência publicadas em países efala portuguesa. Em caso de dúvida, use a forma vernácula (veja23.2B).

Exemplos: Áustria não ÖsterreichCopenhague não KøbenhavnFlorença não FirenzeUtilize, as regras do capítulo 23 do AACR2, combinado com as

determinações doIBGE e da Biblioteca Nacional (BN).

Ponha entre parênteses todos os acréscimos aos topônimos,usados nas entradas.Exemplos: Belo Horizonte (MG) Rússia (Federação)Paris (França) Tróia (Cidade extinta)

Unidades da Federação

Indique as Unidades da Federação sem qualquer acréscimo.Exemplo: Amapá

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Minas GeraisSanta Catarina

Exceções: Acrescente a palavra Estado às Unidades da Federação

que tenham nomes homônimos ou ambíguos.Exemplo: Espírito Santo (Estado) Rio de Janeiro (Estado)Goiás (Estado) São Paulo (Estado)

CAPÍTULO 24 – CABEÇALHOS PARA ENTIDADES

Os cabeçalhos de entrada de entidades são elaborados de acordocom o capítulo 24 do AACR2, complementado pelas disposições daBiblioteca Nacional (BN), e da Library of Congress (LC), resumidosa seguir. Para entidades governamentais com entrada pela

 jurisdição, ou para aquelas que necessitam de acréscimosgeográficos, utilize as recomendações feitas para nomesgeográficos.Regra Geral: Entrada diretamente pelo nome pelo qual épredominantemente identificada.Exemplos: Fundação Getúlio VargasUnescoMEDCOMYale University

Relação de Siglas: (Recomendações da Biblioteca Nacional) Nãouse siglas para os seguintes tipos de entidades:- Bancos;- Comissões e Conselhos, com exceção para o CNPq;- Congressos;- Escolas, Faculdades e Universidades;- Entidades que entram subordinadamente;- Entidades governamentais a nível estadual ou municipal.

CAPÍTULO 25 - TÍTULOS UNIFORMESUm determinado título sob o qual uma obra pode ser identificadapara fins de catalogação.

Regra Geral

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Coloque o título uniforme entre colchetes. Se a obra tiver entradopelo título, registre o título uniforme como cabeçalho entrecolchetes.

 _ Títulos uniformes só se justificam em grandes acervos, quepossuam a necessidade de uniformizar obras com títulos principaisdiferentes.

 _ Utilize o capítulo 25 do AACR2. Além disso, para decisão sobre aforma pela quais as obras são mais conhecidas, no caso deestabelecimento do título uniforme por esta modalidade, consulte:

Biblioteca Nacional – para obras em língua portuguesa; Library of Congress – para as demais línguas.

Apêndice E – Artigos iniciaisContém uma lista de artigos iniciais das línguas maisfreqüentemente encontradas pelos catalogadores e destina-se aauxiliar na aplicação das regras que pedem a omissão dos artigosiniciais.

CATALOGAÇÃO: CONSIDERAÇÕES GERAIS

1) DESCRIÇÃO BIBLOGRÁFICA DE DOCUMENTOS

 A Biblioteconomia trabalha essencialmente com a organização erecuperação de informações, e a promoção de seu uso, no contextode um determinado sistema de informações.

Para tanto, são realizados processos de seleção, representaçãodescritiva e temática, armazenamento (guarda e preservação) eestratégias de busca de informações para possibilitar seu acesso ausuários.

 A representação descritiva realizada em bibliotecas é usualmentedenominada de catalogação (ou catalogação descritiva, emoposição à catalogação de assunto, a qual também é chamada deindexação).

Para realizar a catalogação, procede-se, inicialmente, àidentificação do tipo de documento e, então, à leitura técnica do

mesmo.

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 A catalogação é composta por:

• descrição bibliográfica• indicação dos pontos de acesso

 A descrição bibliográfica é uma das etapas da catalogação, masalgumas vezes, estes dois termos são tomados como sinônimos.

 A descrição bibliográfica é tanto um produto quanto um processo(ou operação).

 A descrição bibliográfica (processo) realiza a:

• descrição da parte física (ou material) do documento• descrição dos elementos de identificação do documento, oque inclui: o documento como um todo e as partes/itens

bibliográficos distintos que o compõem• indicação das relações bibliográficas com elementos

descritivos de outros documentos

Enquanto produto, a descrição bibliográfica pode ser definida comoum conjunto organizado de informações acerca de determinadodocumento, destinado a fornecer uma descrição única destedocumento, não ambígua, permitindo sua identificação emcatálogos e bases de dados.

O uso de códigos normalizados na descrição bibliográfica éfundamental por regularizar e padronizar procedimentos em umsistema de informações, possibilitando:

• dar maior consistência e qualidade ao sistema deinformações, ao fornecer registros coerentes entre si e índicesde acesso normalizados

• viabilizar a cooperação catalográfica entre unidades deinformação

• diminuir a necessidade de tomar decisões individuais paracada documento a ser catalogado

• facilitar os processos de informatização.

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2) INDICAÇÃO DOS PONTOS DE ACESSO A DESCRIÇÕESBIBLIOGRÁFICAS

Para a ordenação das fichas no catálogo e sua posterior recuperação, realiza-se:

• a escolha e forma dos pontos de acesso• a elaboração de remissivas

Escolha dos pontos de acesso:

Entrada principal (ou ficha matriz): possui um cabeçalho(considerado principal) que serve de ponto de acesso a esta ficha eé registrado acima da descrição bibliográfica

Entradas secundárias (ou fichas secundárias): possuem cabeçalhos(considerados secundários) que servem de ponto de acesso a estasfichas e são registrados acima da descrição bibliográfica

Origem das entradas (ou fichas) principais e secundárias:

• quando se elaborava o inventário de uma biblioteca em livros,usava-se uma entrada principal para a descrição de cadadocumento e, ao final, um índice de acesso aos outros dadosda descrição

• quando a descrição passou a fazer uso de fichas para cadadocumento (em substituição aos livros), usava-se uma fichaprincipal completa (conhecida como ficha matriz e cujo pontode acesso principal era, em geral, o autor) e, por questões de

economia (em função de restrições tecnológicas), fazia-sefichas secundárias (ou seja, com entrada por outros pontos deacesso), mas com descrição resumida.

Com base nas regras do AACR2, os pontos de acesso podem ser de:

• autor (pessoal ou corporativo)• título (título principal, outros títulos, nome da série e título

uniforme)• assunto (os quais não são escopo desta disciplina)

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Também são indicados pelo AACR2, a elaboração de remissivaspara permitir acessos opcionais a:

• nomes de pessoas• nomes de entidades• nomes geográficos• títulos uniformes

1 A prática de adotar o autor como o ponto de acesso principal àdescrição bibliográfica de um documento (por isso, chamado deentrada principal) decorre da cultura de catalogação dos EstadosUnidos do início do século XX; a catalogação na cultura alemã,

estabelecida pelas Instruções Prussianas, as quais chegaram a ser de grande uso na Europa, indicavam a entrada pelo título ou por partes dele.

O valor dispensado ao autor de uma obra pode ser encontrado natradição ocidental, oriunda dos gregos, distinta da tradição oriental,em que as obras são reconhecidas por seu título.

Regras Básicas para a Entrada de Autores Coletivos

Como norma geral, adota-se a forma em que aparece nodocumento, exceto nos casos seguintes: Quando existir um termoindicando que a instituição é parte de outra (departamento, divisão,seção, etc.), registra-se pelo nome da instituição hierarquicamentemaior seguido pela responsável do documento e omitindo outrashierarquias intermediárias, se houver.

Exemplos:Universidad Católica Madre y Maestra. Departamento de Medicinae não:Universidad Católica Madre y Maestra. Facultad de Ciencias de laSalud. Departamento de Medicina

Se o autor institucional incluir indicação de que está subordinado aalgum governo (federal, estadual ou municipal), entra-se pelo nome

do país, província, estado, município seguido da instituiçãoresponsável pelo documento.

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Exemplos:Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Bibliotecae não:

Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores

São Paulo (Estado). Secretaria de Economia e Planejamentoe não:Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo

São Paulo (Cidade). Secretaria de Higiene e Saúdee não:Secretaria de Higiene e Saúde do Município de São Paulo Venezuela. Ministerio de Sanidad y Asistencia Sociale não:Ministerio de Sanidad y Asistencia Social de Venezuela

Se o nome do autor institucional apresenta variações, adota-se aforma predominante; não existindo, adota-se a mais curta, mesmoque seja uma

sigla:

Exemplo:Forma variante abreviada: UNESCOForma variante completa: United Nations Educational, Scientific andCulturalOrganizationForma a ser usada...: UNESCO.

Se o autor institucional aparece em vários idiomas, registra-se noidioma oficial da instituição:

Exemplo:Societé Historique Franco-Américainee não:Franco-American Historical Societyou:Sociedad Histórica Francoamericana.

Se existir mais de um idioma oficial e um deles forem o Espanhol,

registra-se este:Exemplo:

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Organización Panamericana de la Salude não:Pan American Health Organization.

GLOSSÁRIO DE TERMOS ADOTADOS EM CATALOGAÇÃO1) CATALOGAÇÃO

Processo de descrição (ou representação) das características deum documento, objetivando permitir sua identificação e seleção pelousuário.

Para tanto, inclui os processos de:1) descrição bibliográfica do documento

2) determinação dos pontos de acesso ao documento3) elaboração do código de localização do documento

2) ITEM

Um documento ou um grupo de documentos sob qualquer suporte,editado, distribuído ou tratado como uma entidade intelectualautônoma, constituindo a base de uma única descrição bibliográfica.

 Aqui adotaremos o termo “DOCUMENTO” para a informaçãoregistrada em qualquer suporte manipulável e “COLEÇÃO” para oconjunto de documentos produzidos por um princípio comum.

3) FONTE PRINCIPAL DE INFORMAÇÃO

 A fonte de dados de um documento que tem prioridade no preparode uma descrição bibliográfica, ou de parte dela.

3) PÁGINA DE ROSTO

Página do início de um documento, que traz o título principal e, emgeral, embora não necessariamente, a indicação deresponsabilidade e os dados referentes à sua produção.

4) DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICAConjunto de dados que descreve (ou representa) os elementos

característicos de um documento. Compõe-se dos elementos de

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identificação e dos elementos de descrição física do documento.(Refere-se tanto ao processo quanto ao produto “descrição”).Os elementos de conteúdo são tratados na indexação e naelaboração de resumos.

4.1) ÁREASSeções da descrição que compreendem dados de uma categoriaparticular ou de um conjunto de categorias. As áreas sãocompostas pelos elementos.

4.2) ELEMENTOSPalavras, frases ou grupos de caracteres que representam umaunidade distinta de informação, e compõem uma área.

5) PONTO DE ACESSONome, termo, código, etc., sob o qual pode ser procurado eidentificado um registro bibliográfico.

6) CÓDIGO DE LOCALIZAÇÃO DO DOCUMENTOCodificação dada a um documento. Realiza a relação do registrobibliográfico que representa o documento com o mesmo. Objetiva oacesso ao documento após localizado no registro bibliográfico deum catálogo. (Em geral, em bibliotecas compostas por acervos

grandes e sobre temas genéricos, utiliza-se o código de localizaçãodenominado número de chamada).

6.1) NÚMERO DE CHAMADACódigo de localização do documento em uma biblioteca compostopor um número de classificação, uma notação referente à entradaprincipal (autor ou título; em geral, o primeiro) e outras informações,quando existentes (edição, volume, exemplar e outros).

7) ENTRADA PRINCIPAL (OU FICHA PRINCIPAL)Registro catalográfico completo de um documento, apresentado naforma que o permita ser identificado. A entrada (ou ficha) principalpode incluir as pistas dos cabeçalhos sob os quais serão acessadasas outras entradas (ou fichas) no catálogo.

8) ENTRADA SECUNDÁRIA (OU FICHA SECUNDÁRIA)Registro catalográfico produzido a partir da entrada (ficha principal)para possibilitar o acesso a outros dados deste registro no catálogo.

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9) CABEÇALHO

Palavra ou frase colocada no alto de uma entrada catalográfica,como ponto de acesso a um registro do catálogo.

10) PISTAS

Cabeçalhos registrados na entrada (ficha) principal, querepresentam os outros acessos possíveis a um mesmo registro docatálogo.

11) ENTRADA ANALÍTICA

Entrada para parte de um documento, já registrado sob umaentrada abrangente, considerado uma entidade intelectualautônoma.

12) CATÁLOGO

Conjunto de entradas (fichas) principais e secundárias querepresenta documentos que compõem um dado acervo de umabiblioteca. Em uma biblioteca, o acervo e seu catálogo, sãodecorrentes de objetivos institucionalmente construídos.

CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS: REGRAS GERAIS

ETAPAS

1) Identificação do tipo de documento a ser descrito

2) Leitura técnica das fontes de informação do documento

3) Descrição bibliográfica4) Determinação dos pontos de acesso (principais e secundários) einterligação dos mesmos por meio de remissivas, se necessário

Descrição Bibliográfica

É composta por áreas que são formadas por subconjuntos de dados

Cada elemento de dados descreve um aspecto do documento,ordenado em uma série lógica.

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Difere de acordo com o tipo do documento: monografias,publicações seriadas e documentos não-textuais.

 Algumas áreas são indispensáveis, outras são opcionais

Normas (códigos) e formatosFerramentas fundamentais na descrição, como meios de identificar materialmente os documentos e ter acesso às informaçõescontidas.

Normalização surge da necessidade de acesso fácil e universal àinformação bibliográfica e do desenvolvimento de serviçoscooperativos entre unidades de informação.

Como protótipos modificáveis, sujeitos a adaptações locais,

proporcionam condições para que as instituições possam elaborar bases de dados padronizadas e também atendam necessidadesespecíficas da comunidade usuária.

Sob a ótica tecnológica, existente em cada época, desde o seudesenvolvimento, permite a interoperabilidade entre os sistemas.

Código de catalogação

Conjunto de regras que orientam a elaboração da descrição

bibliográfica de um documento.Código em uso no Brasil: AACR2R (Código Anglo-Americano deCatalogação-2edição)

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REGRAS GERAIS SEGUNDO O AACR2

Língua e alfabeto da descrição bibliográfica

Transcrição dos elementos que aparecem no documento:• no idioma e no alfabeto do documento em análise (incluindo

os erros de impressão e outros), para as áreas de:

- título e indicação de responsabilidade

- edição

- publicação

- série

• no idioma e no alfabeto da agência catalogadora:

- designação geral de material (DGM), ou tipo de material -dado opcional*

- descrição física

- notas

- ISBN

 Algumas abreviaturas usadas na descrição

- [i.e.]= id est = isto é

- [et al.] = et alii = e outros

- [sic] = sic = como impresso

- [s.n.] = sine nomine = sem editora

- [s.l.] = sine loco = sem local

- ca. = circa = cerca de, aproximadamente.

Níveis de descrição bibliográfica

Três níveis distintos de detalhamento na descrição, indicados por um mínimo de elementos para cada um. Elementos que compõem oprimeiro nível de descrição:

Título principal / primeira indicação de responsabilidade, se diferir do cabeçalho da entrada principal em forma ou número, ou se nãohouver cabeçalho de entrada principal. – Indicação de edição. –

Detalhes específicos do material (ou do tipo de publicação)*. –

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Primeira editora etc., data de publicação etc. – Extensão dodocumento. – Nota(s). – Número normalizado.

Santos, Júnior, Martinho.

História do Brasil / Martinho Santos Júnior eOvídio

Carvalho. – 2. ed. – Civilização Brasileira, 1976.

xx, 328 p.

Inclui bibliografia.

ISBN 85-324-0017-0

Fontes de informação das áreas de descrição

Áreas Fontes de InformaçãoTítulo e indicação deresponsabilidade

Página de rosto

Edição Página de rosto, outras preliminares e

colofão*Publicação, distribuiçãoetc.

Página de rosto, outras preliminares ecolofão*

Descrição física Toda publicaçãoSérie Toda publicaçãoNotas Toda publicaçãoNúmeros normalizados Qualquer fonte*Colofão: dados de impressor, local e data da impressão, em geral,registrados no final da obra

Incorreções ou erros de impressão -  A fonte principal pararetirada de informações é a página de rosto. No caso de haver diferenças, ela tem prioridade sobre as demais. Se for no campoautor, coloque o nome correto no campo autores [016] e da formaerrada no campo créditos [015] seguido da palavra sic, entrecolchetes, que significa conforme escrito. Exemplo:

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SIMONSEN, Mário Henrique e SIMOSEN, Mário Henrique [sic]. Seo erro for em outro campo, colocar a correção depois da abreviação[i.e.]. Exemplo: Introdução à aministração [i.e. administração].

  Completar informações ou registrar dados duvidosos  –Informações retiradas de outra fonte são colocadas entre colchetes:[1997]. Se a informação for duvidosa, vem seguida de um ponto deinterrogação: [1997?]. Os Santos entram pelo nome, seguido da palavra Santo,acrescentando a característica em caso de nomes iguais e a datade nascimento e morte entre parênteses. Os Santos canonizados

no século XX, entram pelo nome e pelo sobrenome. Exemplo: Agostinho, Santo, bispo de Hipona (354-430)João Bosco, santo (1815-1888)Francisco de Sales, santo (1567-1622)

Responsabilidade intelectual destacada – Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra emcoletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome doresponsável, seguida da abreviação, no singular, da participação:

Organizador (Org.), Compilador (Comp.), Editor (Ed.), Coordenador (Coord.), Adaptador (Adapt.). ex:

Silva, João (Adapt.) Neves, José (Ed.)

Os nomes espanhóis entram pelo penúltimo sobrenome, caso otenha.

Pascual Chávez Villanueva entra por CHÁVEZ VILLANUEVA,Pascual

Em algumas línguas, os artigos, preposições e contraçõesprecedem o sobrenome:

Inglês: D`, De, Du, Von - Francês: Le, La, Du, DêsItaliano: A, De, Della, Lo - Alemão: Am, Aust́ m, Vom, Zum, Zur 

Jean de la Fontain (francês) entra por LA FONTAIN, Jean de laNiccoló lo Savio (italiano) entra por LO SAVIO, Niccoló

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 As palavras que indicam parentesco (Júnior, Filho, Sobrinho, Neto)são mantidas em letras maiúsculas depois do sobrenome. Exemplo:

José da Silva Neto entra por SILVA NETO, José da

Quando um sobrenome tiver um adjetivo ou contiver elementos taiscomo Santo, São, fazer a entrada por esses.

Virgílio do Espírito Santo entra por Espírito Santo, Virgílio.Estevão do Santo Ângelo entra por Santo Ângelo, Estevão.José Castelo Branco entra por Castelo Branco, José

Escrituras sagradas. a bíblia e partes da bíblia são publicadas, nooriginal e em diversas traduções e por diferentes editoras. o títulouniforme: bíblia, parte, língua, editora, característica da bíblia edata.

Bíblia. Português. Paulinas. Pastoral. 2004Bíblia. A. T. Francês. Du Cerf Bíblia. N. T. Evangelho. Marcos. Vozes. 2000

Entidade(s)  – As obras de responsabilidade de entidade (órgãosgovernamentais, empresas, associações, congressos, seminários)têm entrada, de modo geral, pelo próprio nome, por extenso, deacordo com as obras editadas pela própria entidade. Exemplo:

 Associação Brasileira de normas técnicas

Quando a entidade governamental tem uma denominação genérica,seu nome é precedido pelo nome da jurisdição geográfica à qualpertence e pelo nome do órgão superior.

Brasil. SenadoBrasil. Supremo Tribunal FederalSão Paulo (Estado) Secretaria de Educação

São Paulo (SP) Secretaria do Planejamento. Coordenação de AçãoNações Unidas. Secretaria Geral

 As demais entidades entram diretamente com o próprio nome. Emcaso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final aunidade geográfica.

Biblioteca Nacional (Brasil)Biblioteca Nacional (Portugal)Colégio Dom Bosco (Brasília)

Colégio Dom Bosco (Manaus)Universida de Federal DE Minas Gerais. Faculdade de Medicina

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Há entidades em que somente a sigla é usada. A própria entidadesó usa a sigla normalmente. As demais usam o nome e, às vezes,também a sigla. Nestes casos, as entidades que têm siglas muitoutilizadas ou adotar a forma de colocar após o nome a sigla entre

parêntesis.PETROBRÁSUNESCOIBGECONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB).

Chefes de Estado, Soberanos e chefes de governo. Observe osexemplos:

Brasil. Presidente (1956 -1961: Juscelino Kubitscheck)Kubitcheck, Juscelino (1902-1976) -> Como pessoa.Igreja Católica. Papa (1922-1939: Pio XI) – escritos oficiaisIgreja Católica. Papa (1978-: João Paulo II) -> para escritos oficiasJoão Paulo II, Papa (1978- ) – como pessoa e também WOITILA, KarolIgreja Católica. Arquidiocese de Belo Horizonte. Cúria Metropolitana

Eventos  (Congressos e seminários, simpósios, conferências,reuniões, encontros, exposições) – Digitar o nome do evento comletras maiúsculas, vírgula, o número, vírgula o ano e vírgula o lugar de sua realização. Ex.:

Seminário sobre política brasileira, 4., 1997, Brasília

Reuniões, Assembléias Gerais de Instituições:

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Assembléia Geral, 21.,2000,Itaici. No título incluir Documentos, Atas, etc.

IGREJA CATÓLICA. Sínodo dos Bispos. Assembléia Geral Ordinária,11, 1990, Itaici.

11.26 – Legislação - Para catalogar leis, digitar no campo [autor 017]  o nome da jurisdição em seguida a o tipo da legislação e adata entre parêntesis. Exemplos:

Brasil. Constituição (1988)Brasil. Código civil (1916)Brasil. Congresso. SenadoIgreja católica. Código de Direito Canônico (1983)

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[1981?] para data provável.[ca. 1960] para data aproximada.[196-] para década certa[197-?] para década provável.

[18--] para século certo[18- -?] para século provável[4308 i.e. 1975][1697 i.e. 1967][1971 ou 1972] para data em um ano ou outro.

Fontes Principais de Informação para cada Zona

Zona Fonte Principal de Informação

1 - Título e Menção deResponsabilidade Página de rosto ou Página de rosto substituta

2 - EdiçãoPágina de rosto ou Página de rosto substituta ouColofão ou Páginas preliminares

3 - Pé de ImprensaPágina de rosto ou Página de rosto substituta ouColofão ou Páginas preliminares

4 - Colação Qualquer parte da publicação

5 - Coleção Qualquer parte da publicação

6 - Notas Qualquer parte da publicação

7 - ISBN e modalidade deaquisição

Qualquer parte da publicação

4.1.2.Descrição das Zonas do Corpo da EntradaOs elementos do Corpo da Entrada são separados por umapontuação própria. As diferentes zonas, à excepção da primeira,são separadas entre si por: ponto, espaço, traço, espaço (. _).

1. Zona do Título e da Menção de ResponsabilidadeO Título próprio da obra é o primeiro elemento desta zona

O(s) complemento(s) de título ou subtítulo(s) é (são) o(s) título(s)adicional (ais) ao título próprio. - separa-se do título próprio, e entresi, por: dois pontos (:).

 A Menção de Responsabilidade de uma publicação é o autor ouautores, mas também o tradutor, o ilustrado, o revisor, o editor literário, o compilador, o coordenador, etc., sendo que destes a

menção de responsabilidade é secundária. Se a obra é de um, dois

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ou três autores (co-autor), todos os seus nomes são referenciadosno corpo da entrada, separados por vírgula (,)

Se a obra é da autoria de mais de três autores, referencia-se onome do autor que aparece em 1º lugar, seguido de reticências (.. )e da expressão " et al. " dentro de parênteses rectos [ et al.]

 A menção de responsabilidade secundária é separada da mençãode responsabilidade principal por ponto e vírgula ( ; ).

 A Menção de Responsabilidade é separada do título por: espaço,barra oblíqua, espaço (/).

Esquema 1 :

Título: complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção deresponsabilidade; menção de responsabilidadesecundária.

Exemplo:

O malmequer das cem folhas: as aventuras de umpássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo

1. Zona da Edição e da Menção de Responsabilidade relativa àediçãoEsta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _).

O número da edição é indicado em algarismos árabes e seguidode " ed.". Só se referencia a partir da 2ª edição, pois nãohavendo referência está implícito ser a 1ª edição.

 A Menção de Responsabilidade relativa à edição é seguida deespaço, barra oblíqua, espaço (/). Só se menciona quando serefere às pessoas que tenham contribuído para o prestígio daobra.

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Esquema 2 :

Título: complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - ed. /responsável pela edição(O sublinhado tem apenas a função de realçar a zonaque se está a tratar)

(O sublinhado tem apenas a função de realçar a zona que se está a tratar)

Exemplo:

O malmequer das cem folhas: as aventuras de umpássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo. - 3ªed. -

3. Zona do Pé de Imprensa

Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)

Local da edição e/ou da distribuição é o nome da localidade onde aobra foi editada e/ou distribuída.Se não vier expresso na fonte principal da recolha de informaçãopara esta zona, coloca-se entre parênteses rectos [ ].Se o local oferece dúvidas regista-se com um ? dentro dosparênteses [Lisboa?] Se não se souber o local regista-se entreparênteses rectos a abreviatura de " sine loco" [S.l.]

Nome do Editor e/ou Distribuidor, precedido de dois pontos ( : ).Vulgarmente é o nome da editora.

Ex.: Caminho (e não Editorial Caminho)Porto (e não Porto Editora)Escolar (e não Escolar Editora)

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Nota: Uma das raras excepções é, por exemplo, obras editadaspelas Edições 70, que se referenciam exatamente desta forma paraevitar enganos.

Se não figurar o nome do editor e/ou dos distribuidor, regista-seentre parênteses rectos a abreviatura de "sine nomine" [s.n.]

Data da Publicação precedida de vírgula ( , ) Se não houver data dapublicação, esta pode ser substituída pela :

- do copyright- da impressão

- do prefácio- do depósito legal

Caso não exista qualquer data, regista-se entre parênteses rectos aabreviatura "sine data" [s.d.]

 

Esquema 3 :

Título: complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição.

4. Zona da Colação

Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)

Paginação e/ou número de volumes :

Obras num só volume

- Se a numeração é contínua por ambas as faces da folhareferencia-se o número impresso da última página - Ex.: . _ 101 p.

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- Se a numeração abrange as duas faces, regista-se por folhas -Ex.: 52 f.

- Se as primeiras páginas são numeradas em algarismos romanosseguidas de numeração árabe (I a XII seguidas de 13 a 50),referencia-se o total de páginas Ex.: . _ 50 p.

- Se as primeiras páginas são numeras em romano e continua comnumeração árabe independentemente da primeira numeração ( I aXII e 1 a 50), referenciam-se as duas numerações separadas por vírgula - Ex. : . - XII, 50 p.

- Se um número significativo de páginas (mais de 10) não foremnumeradas no final da obra, registam-se entre parênteses rectos [ ].Ex.: 50, [15] p.

- Se a obra não for paginada, contam-se o número de páginas oufolhas e registam-se entre parênteses rectos. Ex.: [120] p.

Obras em mais de um volume

Se a obra tem várias unidades físicas regista-se os números deunidades seguidas de v. Isto só é válido se a obra estiver completa,caso contrário pode fazer-se a catalogação volume a volume oucatalogação o segundo nível.

No primeiro caso regista-se - Vol. I (nº. de páginas)No segundo caso, na zona da colação regista-se apenas aabreviatura "v" ou "vols" e na zona de notas, a 2º nível descrevem-se os volumes e respectivo número de páginas de cada um.

 A Menção de Ilustração é precedida de dois pontos ( : ) e designadapela abreviatura da palavra ilustração, "il." É um elementos que nemsempre é registável pois a obra pode não ser ilustrada.

O Formato corresponde à altura da capa medida pela lombada . É

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precedido de ponto e vírgula ( ; ) e registrado em centímetros. Se apublicação tiver um formato invulgar menciona-se altura x largura.

Material acompanhante é aquele que vem em separado da obra,mas faz parte integrante dela. É precedido do sinal mais (+) e deveser indicada a sua natureza. Ex.: + 1 cassete áudio.

Esquema 4 :

Título: complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição. - Número de_ páginas: ilustração; formato + material acompanhante.

 

Exemplo :

O malmequer das cem folhas: as aventuras de umpássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo. - 3ªed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm

 

5. Zona da Coleção

Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. -)Regista-se entre parênteses ( ) :

O título completo da colação O número de ordem dentro da coleçãoprecedido de ponto e vírgula (;)

Esquema 5 :

Título: complemento de título / Menção de

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Responsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição. _ Número de_ páginas: ilustração; formato + material acompanhante.- ( Título da coleção ; número dentro da coleção )

 

Exemplo :

O malmequer das cem folhas: as aventuras de um

pássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo. - 3ªed. - Lisboa: Horizonte, 1984. - 63 p.: il ; 19 cm. -(Horizonte juvenil ; 7)

 

6. Zona de Notas

Esta zona é precedida de parágrafo. Cada nota é separada entre sipor ponto, espa, traço, espaço (. _).

Nesta zona inscrevem-se os dados que pareçam relevantes e nãotenham cabimento em qualquer das outras zonas. A redação dasnotas fica ao critério de quem está a catalogar. O registro de notasé facultativo.

Esquema 6 :

Título : complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição. _ Número de_ páginas: ilustração; formato + material acompanhante.- (Título da coleção; número dentro da coleção)Nota . - Nota. - Nota

 

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Exemplo :

O malmequer das cem folhas: as aventuras de umpássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo. - 3ªed. - Lisboa: Horizonte, 1984. - 63 p.: il; 19 cm. -(Horizonte juvenil; 7 )*

*Neste caso não há notas a registrar 

 

7. Zona do ISBN (número internacional normalizado dos livros)Esta zona é precedida de parágrafo. Nem sempre é conhecido o

ISBN, mas quando registrado na obra deve ser sempre mencionado

O número do ISBN regista-se precedido da sigla e exatamentecomo está inscrito na obra.

 A Modalidade de aquisição é precedida de dois pontos ( : )

Esquema 7 :

Título : complemento de título / Menção deResponsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição. _ Número de_ páginas: ilustração; formato + material acompanhante.- (Título da coleção; número dentro da coleção)Nota . - Nota. - NotaISBN: compra ou oferta ou permuta

 

Exemplo :

O malmequer das cem folhas: as aventuras de umpássaro / Lília da Fonseca; il. Manuela Raimundo. - 3ªed. - Lisboa: Horizonte, 1984. - 63 p.: il; 19 cm. -(Horizonte juvenil; 7)*Compra

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*Esta obra não tem ISBN, por isso inicia-se a zona com o modo de aquisição sem os doispontos ( : )

 

Outros elementos do Corpo da Entrada

 As Pistas -. É nesta zona que se registram os cabeçalhos das fichassecundárias que vão alimentar os vários catálogos definidos pelocatalogador, com a finalidade de uma mais fácil recuperação dainformação.

Indica-se:

- Com algarismos romanos os co-autores e outros responsáveis(tradutores, ilustradores, etc.) e os títulos.

- Com algarismos árabes o assunto ou assuntos de que trata aobra.

 A Cota - É o código que permite a localização de uma espécie nomeio das outras. A sua construção foi explicada no tema anterior.Pode ser colocada no canto direito inferior da ficha.

 A Classificação - explicação dada no tema anterior. Deve ser inscrita logo a seguir às pistas.

O Número de Registro - É o número de entrada no CDI. Deve ser colocado no canto superior direito da ficha.

 A Sigla - da Instituição a que pertence a obra deve ser colocada nocanto inferior esquerdo da ficha.

 

Esquema 8 :

Nº registro titulo: complemento de título / Menção de

Responsabilidade, outra menção de responsabilidade;menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. /

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responsável pela edição. - Local da edição: Nome doEditor e/ou distribuidor, data da edição. _ Número de_ páginas: ilustração; formato + material acompanhante.- (Título da coleção; número dentro da coleção)Nota . - Nota. - NotaISBN número: modo de aquisiçãoPistasSiglaCota

4.2. Catalogação de Publicações Periódicas

Para a consulta das Publicações periódicas o registro feito emKardex é suficiente e não há necessidade de recorrer à descriçãocatalográfica. No entanto, se desejar fazer a catalogação daspublicações periódicas deve utilizar o ISBD(S) - DescriçãoBibliográfica Internacional Normalizada das Publicações em Série.(Regras Portuguesas de Catalogação, tomo II).

 As fichas bibliográficas a utilizar são as mesmas que para asmonografias e obras de referência, a terminologia é a mesma e adescrição bibliográfica é feita também por zonas e obedece aomesmo tipo de pontuação.

4.2.1. Corpo da Entrada

O Corpo da Entrada das Publicações Periódicas compõe-se das

seguintes zonas:1. Zona do Título e da Menção de ResponsabilidadeIndica-se o título ou títulos seguidos(s) de barra oblíqua (/) e regista-se a menção de responsabilidade, ou seja, o responsável ouresponsáveis que participaram intelectual ou artisticamente nafeitura da publicação - Diretor, Redator, Editor Literário, Ilustrador,Proprietário...

2. Zona da Edição

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É precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)Indica-se a edição, seguida de barra oblíqua ( / ) e respectiva(s)menção de responsabilidade. Existindo edições em várias línguasdiferentes deve-se indicar em que língua está a que estamos atratar. Ex.: 2ª ed. em espanhol.

3. Zona da Numeração

É precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)Regista-se o primeiro e último números da publicação e respectivasdatas. Caso se desconheçam omite-se a zona.

4. Zona do Pé de Imprensa

É precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)Regista-se o lugar da edição seguido de espaço, dois pontos,espaço (:), o nome do editor ou distribuidor seguido de vírgula ( , ) ea data de edição.

Este elemento data pode corresponder ao da zona da numeração.

Ex:1935-1954.

Se a publicação continua em curso dá-se a data do primeiro númeroseguida de hífen e de quatro espaços. Ex: 1980-. -

 As datas de edição, quando desconhecidas, podem ser substituídaspelas de impressão ou copyright, precedidas respectivamente daabreviatura imp ou cop.

5. Zona da Colação

É precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)É constituída pelo conjunto de números ou volumes seguido deespaço, dois pontos, espaço ( : ) e menção de ilustração. Estes doiselementos são facultativos. Precedido de espaço, ponto e vírgula,espaço (;) regista-se o formato em cm, medida da lombada, seguidodo sinal mais ( + ) se houver material acompanhante.

6. Zona da Colecção

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É precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _)Regista-se o título próprio da coleção, seguido de ponto e vírgula( ; ) e a numeração dentro da coleção dada em algarismos.Esta zona é registrada entre parênteses ( ).

7. Zona das Notas

Nesta zona completam-se ou esclarecem-se dados da descrição ouregistam-se outros que não têm cabimento nas outras zonas.Um dos registros obrigatórios é citar o exemplar em que foi baseadaa descrição da ficha, desde que não seja o primeiro númeroeditado. Cada nota é separada da seguinte por ponto, espaço,

traço, espaço. ( . _ )

8. Zona do ISSN - Número Internacional Normalizado das Publicações emSérieCompõe-se de dois grupos de quatro algarismos ligados por hífen eintroduzidos pela abreviatura própria.

Ex.: ISSN 0056 – 4032

Tal como na catalogação de monografias e obras de referência,também na catalogação das Publicações Periódicas existem outroselementos para além dos das oito zonas do corpo da entrada:

- A Cota- A Sigla- O Numero de Registo. 

4.3 Catalogação de Analíticos

 A catalogação de artigos de publicações periódicas não éreferenciada nas Regras Portuguesas de Catalogação, masadaptamos a proposta de Luís Filipe Abreu Nunes, que fez aseguinte adaptação da Norma Portuguesa 586:

Esquema 9 :

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2- Número de registo da publicação periódica onde se insere o artigo3- Ano de Vida do Periódico - Ex.: Ano II

4- Número correspondente ao volume ou tomo5- Ano em que o número em questão é publicado - Ex.: 1998

Exemplo :

 4.4 Catalogação de Material Não-Livro

 A variedade de Material Não-Livro é muito grande e cada uma dasespécies acarreta problemas especiais que poderão ser resolvidoscom eficiência através da definição prévia dos elementos deinformação essenciais a recolher. Assim, e com base num manualde biblioteconomia da Associação Francesa de Documentaristas eBibliotecários Especializados, elaboramos um quadro de apoio àcatalogação do Material Não-Livro que nos parece ser o mais usualem bibliotecas escolares -.  cassetes vídeo, cassetes áudio, slides,mapas. A pontuação usada é semelhante à da catalogação de

monografias.

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4.4.1 Fontes de Informação dos elementos

Zona Fontes

Imagens FixasImagens

Animadas Som Multimédia

Título,autor,Produtor 

Etiqueta/Embalagem.Texto queacompanha aimagem.

Etiqueta/EmbalagemGenéricoCatálogo

Etiqueta/EmbalagemGenérico/Som

 À escolhasegundo oselementos

Endereço

Etiqueta/Nota/Fichaou Catálogo

GenéricoNota/Catálogo/Ficha

Embalagem/Etiqueta/Catálogo

ColaçãoEmbalagem/EtiquetaDocumento físicoCatálogo/Nota/Ficha

Embalagem/EtiquetaDocumentofísicoCatálogo/Nota/Ficha

Embalagem/EtiquetaDocumentofísicoCatálogo/Nota/

Ficha

ColecçãoSérie

Catálogo/Ficha/Nota

Documentoacompanhante

Catálogo/Ficha/

NotaDocumentoacompanhante

Catálogo/Ficha/

NotaDocumentoacompanhante

NotasPreço

O próprio documentoCatálogoOutrasfontes

O própriodocumentoCatálogoOutras fontes

O própriodocumentoCatálogoOutras fontes

O própriodocumentoCatálogoOutrasfontes

4.4.2. Descrição das Zonas do Corpo da Entrada

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Zonas Imagens Fixas Imagens Animadas Documentos Som

Zona 1 - Título Título próprio Título próprio Título próprio

: Complemento de título Título de dobragem Complemento de título

= Título paralelo

 / Menção de respons.-Fotóg./Gráfico/Produtor/OrganismoRespons.

Menção respons. -realizador cinema ouTV Autor da obra ou daidéia originalprecedido de "textode"

Menção doautorMenção dointérprete

Zona 2 -Edição

 

. _ Menção da edição  

 / Menção do autor relativa à edição

 

Zona 3 -Endereço

 

. _ Local da publicação Local da produção Local da edição ou, senecessário, daprodução

: Nome do editor Nome do produtor Nome do editor, ou damarca, ou do produtor 

, Data da publicação Data da publicação Data da publicação

: Nome do distribuidor Nome do distribuidor Nome do distribuidor 

Zona 4 -Colação

 

. _ Número de... (indicar osuporte - Ex.: 10diapositivos)

Número de bobines(indicação do suporte)

Número de faces ealbuns(discos).Número debobine, cassetes, etc.

.   Duração em horas, Duração total

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minutos e segundos

; Formatode:Diapositivos,

transparências, fotos,quadros, etc. :altura x largura daesquadria exterior emcm.Mapas : escalaGlobos : diâmetro emcm

Formato Formato:Discos :diâmetro em

cmCassetes : alt. Xlarg. em cm

: Menção cor ou preto ebranco

Menção cor ou preto ebranco

 

.   Em relação ao som:mudo/sonoro

Em relação ao som:mono/stereo

.   Cadência:16imagens / seg.18imagens / seg.24imagens / seg....

Velocidade:Paradiscos : T/mEx.: 78rotações 33rotaçõesBandasmagnéticas: cm/seg

Zona 5 -Coleção

 

. _( Menção do título dacoleção

Menção do título dacoleção

Menção do título dacoleção

;) Numeração dentro dacoleção

Numeração dentro dacoleção

Numeração dentro dacoleção

Zona 6 -Notas

 

. _  As notas completam adescrição formalquando não têmcabimento emnenhuma das zonas

 As notas completam adescrição formalquando não têmcabimento emnenhuma das zonas

 As notas completam adescrição formalquando não têmcabimento emnenhuma das zonas

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Zona 7 -Número

Internacionalde

Apresentação

Número de produção Número de produção Nome e número deprodução

: Modo de aquisição Modo de aquisição Modo de aquisição

 

4.5 Cabeçalhos e Entradas

4.5.1 Os Cabeçalhos

Depois de preenchido o Corpo da Entrada, teremos de atribuir oCabeçalho da Entrada Principal, assim como das entradassecundárias e remissivas.  A escolha do Cabeçalho não é arbitrária,existindo regras precisas que estabelecem o Autor Vedeta.

 A autoria da obra pode ser  Autor pessoa física ou Autor Coletividades.

 Autor Pessoa física

 A regra básica para a constituição do cabeçalho é a inversão doúltimo apelido e do(s) nome(s) próprio(s), ou seja, o último APELIDO (em maiúsculas) seguido de vírgula, espaço e o(s)nome(s) próprios. À palavra que sobressai em maiúsculaschamamos "Palavra de ordem".

Ex.: Resposta a Matilde de Fernando NamoraCorpo da entrada : Resposta a Matilde / Fernando NamoraCabeçalho : NAMORA, Fernando

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Sem ter a pretensão de abranger todas as possibilidades deconstituição dos cabeçalhos determinados pelas regras decatalogação, referenciamos algumas das principais excepções:

1. Na língua portuguesa não existe a ligação de nomes através dehífen, daí que se segue a regra geral da constituição do cabeçalho,com a excepção de autores muito conhecidos pelo apelidocomposto.Ex.: David Mourão FerreiraficaMOURÃO FERREIRA, DavidNos apelidos estrangeiros respeita-se o hífen.

2. Na língua portuguesa quando o apelido é formado por umsegundo elemento que indica relação familiar com esse apelido(Júnior, Neto, Filho, Sobrinho...), este segundo elemento faz partedo apelido, ou seja, da palavra de ordem.

Ex.: Artur Portela FilhoficaPORTELA FILHO, Artur.

3. Quando o nome do autor é um nome de Santo, a palavra deordem é o nome próprio.Ex.: São João de BritoFicaJOÃO DE BRITO, Santo.

4. Autores espanhóis invertem-se os dois últimos apelidosEx.: Gabriel García MarquezficaGARCÍA MARQUEZ, Gabriel.

5. Autores chineses não se inverte o nomeEx.: Yung ShongficaYUNG SHONG

7. Autores franceses, a palavra de ordem é o último apelido, masconstituem também parte dela as seguintes expressões ligadas a

esse apelido : Du, De, Le, La, L', Les.Ex. : Charles de Gaulle

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ficaDE GAULLE, Charles

10. Quando a obra é de mais do que um autor, a palavra de ordemdo cabeçalho é o autor referenciado em primeiro lugar na obra,seguido de:,e outro ( se forem dois autores)

ou, e outros (se forem três autores)

Ex.: Uma aventura no Porto de Ana Maria Magalhães e Isabel AlçadaCorpo da entrada: Uma aventura no Porto / Ana Maria Magalhães,Isabel AlçadaCabeçalho: MAGALHÃES, Ana Maria, e outro

Autor Colectividade As obras produzidas ou editadas por uma entidade ou pessoa-colectiva têm como cabeçalho a colectividade responsável por essaobra.

Autor Instituição:

1. Quando o autor é um organismo oficial, a palavra de ordem docabeçalho é constituída pela hierarquia de dependência do referidoorganismo. Se o organismo for hierarquicamente superior, a palavrade ordem será o país de origem.Ex. :Uma obra da responsabilidade de autoria do Ministério da

Educação.PORTUGAL. Ministério da Educação.

Uma obra da autoria do Departamento de Educação BásicaPORTUGAL. Ministério da Educação. Departamento de EducaçãoBásica

2. Quando a obra é da autoria de um organismo oficial comautonomia, como seja o caso das Universidades, Institutos eorganismos afins, a palavra de ordem é a do referido organismo

Ex.:Uma obra editada pela Faculdade de Letras da Universidade de

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LisboaUNIVERSIDADE DE LISBOA. Faculdade de Letras

Autor Grupo-eventual

Constituem este caso as obras da responsabilidade de Congressos,Conferências, Encontros.

Ex.: X Congresso dos Professores de Matemática, 10-12 de Maiode 1998, Lisboa.CONGRESSO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA. 10.Lisboa. 10-12 Maio 1998.

4.5.2 As EntradasEntrada é a ordem lógica usada no registo dos elementos que

identificam e descrevem o documento.Podem existir vários tipos de Entradas:

- Entrada Principal- Entradas Secundárias- Entradas Remissivas- Entradas Remissivas Explicativas

Entrada Principal

1. Pelo nome do autor - descrição feita no ponto anterior 2. Pelo nome da coletividade - descrição feita no ponto anterior 3. Pelo Título - Quando a obra não tem indicação de autor principale tem mais de três autores, a Entrada Principal faz-se pelo título,pois a obra é considerada anônima, mas alimenta o catálogo deautores.São feitas entradas principais pelo título, de :- Obras anônimas

- Obras de autoria não determinada- Obras da responsabilidade de um compilador, coordenador oueditor/diretor literário.

Entradas Secundárias

1. Pelo nome do(s) autor (es) - Se a obra é de dois ou três autores,a entrada principal é feita pelo nome do primeiro autor citado efazem-se entradas secundárias para o/os co-autores. Alimentam ocatálogo de autores.2. Pelo título, para alimentarem o catálogo de títulos.

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3. Pelo Assunto, para alimentarem o catálogo de assuntos.São feitas tantas fichas quantos os catálogos que se pretende ter.

Entradas Remissivas (ver)

 A remissão ver orienta o utilizador de uma forma de cabeçalho paraoutra com a finalidade de um melhor esclarecimento de situaçõesmenos conhecidas.

Ex.: ROCHA, Adolfo Correiaver (v)TORGA, Miguel[Nome real e pseudônimo]

Entradas Remissivas Explicativas (ver também)Quando é necessário dar ao utilizador certos princípios de orientaçãocatalográfica ou pormenores explicativos em relação a qualquer cabeçalho(Regras Port. Catal.,p.71)

Ex. : SINDBAD O MARINHEIROver também (v.t.)MIL E UMA NOITES

 

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