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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CATÁLOGO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS 2º semestre 2017 rev. 03_14-jun CG– COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CATÁLOGO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS

2º semestre 2017rev. 03_14-jun

CG– COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E ESTÉTICA DO PROJETOdia disciplina/professor Hor/Período pg.

AUH 0545 ESTUDOS EM HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO 14:00-18:00 630 vagas Ana Lúcia Duarte Lanna (turma 01) tarde

AUH 0545 ESTUDOS EM HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO 14:00-18:00 830 vagas Joana Mello de Carvalho e Silva (turma 02) tarde

AUH 0117 ARTE E ARQUITETURA NO BRASIL NOS SECULOS XIX e XX 08:00-12:00 1220 vagas Fernanda Fernandes da Silva manhã

AUH 0325 ASPECTOS DA LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA 08:00-12:00 1525 vagas Agnaldo Aricê Caldas Farias manhã

AUH 0327 PRECEPTIVAS ARTÍSTICAS 08:00-12:00 1940 vagas Mario Henrique Simão D'Agostino manhã

AUH 0131 ARQUITETURA DO RENASCIMENTO - ITÁLIA, PORTUGAL, ESPANHA 08:00-12:00 2230 vagas Andrea Buchidid Loewen manhã

AUH 0541 ARQUITETURA, ESPAÇO E SOCIEDADE: TEORIA E CRÍTICA 14:00-18:00 2540 vagas José Tavares Correia de Lira tarde

AUH 0129 ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL 08:00-12:00 2860 vagas Hugo Massaki Segawa manhã

Mônica Junqueira de Camargo

AUH 0133 ARQUITETURA E CIDADE 08:00-12:00 3230 vagas Nilce Cristina Aravecchia Botas manhã

AUH 0249 ÁREAS CENTRAIS E HISTÓRICAS: TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO 08:00-12:00 3440 vagas Flávia Brito do Nascimento manhã

AUH 0525 FORMAS DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO 08:00-12:00 3740 vagas Paulo César Xavier Pereira manhã

AUH 0535 TEORIA DA RENDA DA TERRA 12:00-14:00 4140 vagas Paulo César Xavier Pereira tarde

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

AUT 0135 AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO)COMO METODOLOGIA 08:00-12:00 44DE PROJETO manhã

25 vagas Sheila Walbe Ornstein

AUT 0589 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESPACIAL URBANA 08:00-12:00 4720 vagas Marcelo Eduardo Giacaglia manhã

AUT 0581 O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA 08:00-12:00 4920 FAU João Fernando Pires Meyer manhã10 interc

AUT 0591 CASCOS E CASCAS - REPRESENTAÇÃO DE PROJETO PARA 14:00-18:00 5110 AU EMBARCAÇÕES E ABRIGOS tarde10 Design Arthur Hunold Lara

MAP 2001 MATEMÁTICA, ARQUITETURA E DESIGN 14:00-18:00 5418 FAU Artur Simões Rozestraten tarde18 IME Eduardo Colli (IME)4 interc Deborah Raphael (IME)

CATÁLOGO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 2º SEMESTRE DE 20172a

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iraversão preliminar dos programas - ÍNDICE

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dia disciplina/professor Hor/Período pg.AUT 0225 CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS 13:00-17:00 5624 vagas Denise Helena Silva Duarte manhã

Ranny Loureiro Xavier Nascimento Michalski

AUT 0131 TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO 08:00-12:00 5815 vagas Reginaldo Luiz Nunes Ronconi manhã

AUT 0139 RAZÃO E SER DAS MANIFESTAÇÕES PATALÓGICAS PREDIAIS 08:00-12:00 5920 vagas Fabiana Lopes de Oliveira manhã

AUT 0559 METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO 08:00-12:00 6130 vagas Nilton Ricoy Torres manhã

DEPARTAMENTO DE PROJETO

AUP 0183 A ESTRUTURA NO PROJETO DO EDIFÍCIO 14:00-18:00 6525 vagas Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim tarde

AUP 0197 PROJETO: ARQUITETURA E CINEMA 14:00-18:00 7025 vagas Marta Vieira Bogéa tarde

AUP 0345 LINGUAGEM DO DESENHO 14:00-18:00 7325 vagas Feres Lourenço Khoury tarde

AUP 0479 DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE 14:00-18:00 7840 vagas Maria Cecilia Loschiavo dos Santos tarde

Tatiana Sakurai

AUP 0661 PROJETO DE PLANTIO 14:00-18:00 8125 vagas Maria de Assunção Ribeiro Franco tarde

AUP 0193 ARQUITETURA PROJETO/OPTATIVA IV 09:00-13:00 8425 vagas Alexandre Delijaicov MANHÃ

AUP 0571 OS SABERES SOBRE A CIDADE 14:00-18:00 8625 vagas Ana Claudia Castilho Barone tarde

AUP 0177 PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA I 14:00-18:00 9025 vagas Antonio Carlos Sant'Anna Junior tarde

AUP 0367 MODERNIDADE LÍQUIDA: ESTRAGÉGIAS EM DESIGN VISUAL 14:00-18:00 9125 vagas Daniela Kutschat Hanns tarde

AUP 0475 MODELOS FÍSICOS PARA O DESENHO INDUSTRIAL 18:50-22:40 9425 vagas Cristiane Aun Bertoldi noite

AUP 0481 ARQUITETURA HUMANITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA CONSTRUTIVA 14:00-18:00 9830 vagas Lara Leite Barbosa de Senne tarde

AUP 0517 NOVAS FORMAS DE GESTÃO METROPOLITANA 14:00-18:00 10130 vagas Luciana de Oliveira Royer tarde

AUP 0671 PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE 14:00-18:00 10325 vagas Paulo Renato Mesquita Pellegrino tarde

AUP 0171 ARQUITETURA PROJETO/OPTATIVA I 14:00-18:00 10625 vagas Antonio Carlos Sant'Anna Junior tarde

AUP 0195 PROJETO E CONTEXTO 14:00-18:00 10940 vagas Bruno Roberto Padovano tarde

Rosana Helena Miranda

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DESIGNdia disciplina/professor Hor/Período pg.

1610041 DESIGN: HISTÓRIA E PROJETO 18:50-22:30 11230 vagas Débora Gigli Buonano noite

Marcos da Costa Braga

PCS 2530 DESIGN E PROGRAMAÇÃO DE GAMES 18:50-22:30 11330 vagas Ricardo Nakamura (EP) noite

INTERPARTAMENTAIS

1601103 CULTURA, PAISAGEM E CIDADE 10:00-12:00 11540 vagas Artur Simões Rozestraten (AUT) manhã

Karina Oliveira Leitão

1601105 SUBSÍDIOS INVESTIGATIVOS E PROJETUAIS PARA A 08:00-12:00 11790 vagas PRESERVAÇÃO DO PATRIMONIO EDIFICADO manhã

Cláudia Terezinha de Andrade OliveiraHelena Aparecida Ayoub SilvaBeatriz Mugayar Kühl

1601107 HISTÓRIA DA PAISAGEM E DO PAISAGISMO 08:00-12:00 12040 vagas Euler Sandeville Junior manhã

Hugo Massaki Segawa

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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA

E ESTÉTICA DO PROJETO

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AUH0545 ESTUDOS EM HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO CORPO, PRÁTICAS SOCIAIS, MEDIDA DO MUNDO

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTETICA DO PROJETO Turma: 01 (obs.: a disciplina tem duas turmas com programas diferentes a escolher na matrícula) Professora: Ana Lucia Duarte Lanna

Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e Urbanismo Pré-requisito: nenhum

Dia da semana/h: segunda-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTADiscussão sobre produção do conhecimento em arquitetura e urbanismo; constituição do campo de problemas depesquisas em arquitetura e urbanismo; elaboração de problemáticas históricas; definição de fontes documentais,aportes bibliográficos e referenciais teórico-metodológicos; apontamentos sobre os desafios da história no campode conhecimento da arquitetura e do urbanismo.

2. OBJETIVOSProblematizar os processos de constituição e transformação da modernidade a partir de leituras que tenham comotema central o corpo. Ao longo do séculos XIX a XXI, com a centralidade dos processos de afirmação daindividualidade e identidade, o corpo assume protagonismo central nas práticas e reflexões sobre a vida social. Ocurso será espaço de discussão e reflexão realizada a partir da leitura de textos de múltiplos campos disciplinaresque problematizem, a partir de diversos recortes e objetos o tema central da disciplina.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOIntrodução historia do corpoCorpos na cidadeCorpo medicalizado: saúde; esporte; higienismoCorpo raça e gêneroCorpo e política: imperialismo, nazismo, populismoCorpo e poder: das micro políticas ao estadoCorpo e ditaduraCorpo e arquiteturaCorpo, arte e belezaCorpo e sexo belezaCorpo, sexo, prostituição

4. METODOLOGIA/ATIVIDADES• AULAS expositivas.• DISCUSSÕES em sala• VISITAS de campo• FILMES• TRABALHOS

texto sobre um dos temas da disciplina a ser apresentado em classe na semana final; realização de seminário sobre texto básico; elaboração de questões sobre texto para auxiliar na realização do seminário

5. AVALIAÇÃOmédia ponderada das atividades realizadas ao longo do semestre

6. CALENDÁRIO DE ENTREGASApresentação dos trabalhos 27 de novembro

7. BIBLIOGRAFIA

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Marcel Mauss, Técnicas do corpo https://monoskop.org/images/b/bb/Mauss_Marcel_1935_2003_As_tecnicas_do_corpo.pdf e N. Elias. O processo civilizador. pp135/146Denise SantannaA cultura na ponta do garfo: estética e hábitos alimentares na cidade de São Paulo – 1890/1920http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332012000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=ptAlexandre Perroca. Corpo suporte da beleza. cap III e IV Dissertação de mestrado, FAUUSP, 2005CORTÉS, José Miguel G. Os corpos ausentes. In: ___ . Políticas do Espaço: arquitetura, gênero e controle social, SãoPaulo: Editora Senac, 2008Diana Agrest. “À margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo(1988)”in: Kate Nesbitt(org). Uma nova agenda paraarquitetura. São Paulo, Cosac e Naif,2013 pp584/598Beatriz Colombina http://sf.ites.utk.edu/utk/Play/5c6185e7c7f8432499fba7757c6a1da01dBeatriz Preciado. Pornotopia, Arquitextura y sexualid en Playboy durante la guerra fria. Ed Anagrama, BarcelonaDouglas Attila Marcelino. "Representacoes da nacao: a morte e os funerais de Tancredo Neves"http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212627238_ARQUIVO_TEXTODAANPUH2008.pdfMichel Foucault. "os recursos para o bom adestramento" e "o panoptismo”in Vigiar e Punir:; efoucaulthttp://www.ihu.unisinos.br/noticias/38572-o-corpo-utopico-texto-inedito-de-michel-foucaultBeatriz Sarlo Os dois corpos de Eva in: A paixão e a exceção. Belo Horizonte, ed UFMG, 2005 pp 87/101Cadernos Pagu n.45 dossie ÁfricaEduardo França Paiva “Corpos pretos e mestiços no mundo moderno - deslocamento de gentes, trânsito deimagens”in: Priore, Mary(org) História do corpo no Brasil. São Paulo, UNESP, 2011 pp69/106http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332013000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=ptAnne McClintock. “Massa”e as criadas, poder e desejo na metrópole imperial" ; "Couro Imperial, raça, travestismoe o culto da domesticidade”e “Psicanálise, raça, fetichismo feminino” in: Couro imperial. Campinas, Ed Unicamp,2010. pp 123/306Georges Vigarello “Treinar"e "Estádios: o espetáculo esportivo das arquibancadas e as telas”in: Alain Corbin, Jean-Jacques Courtine e Georges Vigarello. História do corpo. Rio de Janeiro, Vozes,2011 pp.197/252 e445/480FilmesCohen Eugenia Homo Sapiens 1900Joana Monteleone Dom Pedro IAnita Leandro Retratos de identificação

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AUH 545 ESTUDOS EM HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO CIDADE, ARQUITETURA E DOMESTICIDADE MODERNA

Departamento HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO Turma: 02 (obs.: a disciplina tem duas turmas com programas diferentes a escolher na matrícula)

Professora Joana Mello de Carvalho e Silva Monitora Deborah Caramel Marques

Pré-requisito: 30 Dia da semana/h: quarta-feira das 14:00 às 18:00

Créditos: 4 Vagas: 30

1. JUSTIFICATIVA

A partir da dupla revolução – Industrial e Francesa – as cidades passaram a se tornar cada vez mais centrais na existência humana, sofrendo uma série de transformações significativas no mundo ocidental. Seu impacto, contudo, não se restringiu apenas à organização e ao desenho urbano, atingindo também a habitação nas suas mais variadas tipologias. Nesse sentido, não apenas a fábrica, mas também a casa, tal como a conhecemos, é fruto e agente desse processo de modernização. Se antes a maior parte das habitações conjugava produção e consumo, além de outra série de atividades ligadas à educação, saúde e morte, a partir da virada do século XVIII para o XIX, o trabalho e as demais atividades foram se concentrando em edifícios especialmente destinados a elas, externos ao espaço doméstico, num processo de especialização funcional que fez da casa um espaço cada vez mais ensimesmado, centralizado em alimentar, repor as energias físicas e mentais, educar e cuidar da família. Por outro lado, uma nova cultura emergirá dessas transformações, e nesse cenário, a casa desempenhará novas funções, ligadas principalmente à representação social da família, seja através do potencial comunicativo de sua materialidade, seja nos ritos de recepção, que além de determinarem novas formas de sociabilidade, terão papel fundamental na troca e acumulação de bens simbólicos e sociais. Assim, entre a casa e a cidade, foram redefinidos os limites e interações entre a esfera doméstica e do trabalho. Não se pode esquecer também que trata-se do período de grande ascensão da noção de privacidade, que terá no espaço doméstico uma de suas principais “incubadoras”. Tais mudanças se concretizaram e foram representadas na habitação moderna e nos objetos que a compuseram, alcançando sentidos que ainda merecem ser investigados, seja porque iluminam a reflexão sobre a materialidade das cidades e de seus edifícios ainda hoje, seja porque levantam questões centrais para aqueles que irão fazer dela seu objeto de reflexão e ação profissional.

2. OBJETIVOSEstudar as transformações nas formas de morar urbanas no Ocidente entre o final do século XVIII e a atualidade a partir da perspectiva da história cultural. Para tanto, no contexto do processo de modernização refletir sobre as mudanças na organização da cidade e suas atividades, nos arranjos familiares, nas relações de gênero e nas atividades quotidianas e investigar conceitos centrais para formulação da habitação moderna: privacidade, higiene, conforto, funcionalidade, economia e eficiência. Atentar também para os sentidos de domesticidade que orientaram e foram formulados a partir dos desenhos e arranjos de casa no período enfocado. Realizar ainda ensaios de análise sobre a produção de habitação no período abordado.

3. METODOLOGIAAulas expositivas, seminários de texto e estudos de caso.

4. FORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOOs alunos realizarão seminários de texto em grupo (4,0), perguntas individuais para os debates de texto (1,0) e análises de obra individuais (5,0).

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5. PROGRAMAÇÃO DAS AULASAs aulas serão organizadas em duas partes:

1. Na primeira parte serão realizadas aulas expositivas que abordarão o processo de modernização emcurso entre o final do século XVIII e a atualidade e seus diálogos com a arquitetura e o urbanismo,com foco especial na casa. Nessa primeira parte também serão tratados os temas centrais dahabitação moderna indicados no item objetivos.

2. Na segunda parte serão realizados”• seminários de discussão de textos em grupo que deverão fazê-lo considerando as perguntas

dos colegas e• análises de obras a partir de leituras de textos.

AGOSTO 02 14:00-1800 Apresentação do programa e formas de avaliação

09 14:00 1_Industrialização, especialização e mecanização da vida doméstica (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Seminário 1

11 14:00 2_Taylorimo, funcionalidade, economia e mínimos de existência (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Seminário 2

23 14:00 3_Sanitarismo e higiene (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Apresentação de pesquisa

30 14:00 4_Famílias seus papeis e organizações I (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Seminário 3

SETEMBRO 06 Semana da Pátria

13 14:00 5_Relações de gênero e espaço doméstico (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Análise de obra 1

20 14h00 6_Representação (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Seminário 4

27 14:00 7_Privacidade I (XVIII-XIX/1930-40) 16:30 Seminário 5

OUTUBRO 04 14:00 8_Conforto I (XVIII-XIX/1930-40)

16:30 Análise de obra 2

11 14:00 9_Segundo pós-guerra, industrialização e metropolização (1940- 1950/ XXI) 16:30 Seminário 6

18 14:00 10_Famílias seus papeis e organizações I (1940-1950/ XXI) 16:30 Seminário 7

25 Seminário Domesticidade

NOVEMBRO 01 14:00 11_Relações de gênero e espaço doméstico (1940-1950/ XXI)

16:30 Seminário 8

08 14:00 12_Representação II (1940-1950/ XXI) 16:30 Análise de obra 3

22 14:00 13 Privacidade II (1940-1950/ XXI) 16:30 Análise de obra 4

29 14:00 14_Conforto II (1940-1950/ XXI) 16:30 Análise de obra 5

DEZEMBRO 06 Encerramento do curso

13 Semana de TFG

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3. BIBLIOGRAFIA

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APPADURAI, Arjun (Org.). A vida social das coisas. Niterói: EDUFF, 2008. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BARONE, Ana Cláudia Castilho. Team 10: arquitetura como crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2002.

BEGUIN, François. As maquinarias inglesas do conforto. Espaço e Debates no 34, 1991, pp. 39-54. BONDUKI, Nabil. Pioneiros da Habitação social – volume 1 – Cem anos de construção de política pública no

Brasil. São Paulo: Editora da Unesp e Edições SESC, 2014. BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.

. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

. A casa kabyle ou o mundo às avessas. In: CORRÊA, Mariza (org.). Ensaios sobre a África do Norte. IFCH-UNICAMP. nº46, 2002 . A distinção. Crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007. . Gostos de classe e estilos de vida. In: ORTIZ, Renato (Org.). 1983. Bourdieu – Sociologia. São Paulo: Ática. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 39. p.82-121.

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BRYSON, Bill. Em casa: uma breve história da vida doméstica. São Paulo: Companhia das Letras 2011. CAMPOS, Eudes. Arquitetura paulistana sob o Império: aspectos da formação da cultura burguesa em São Paulo.

Tese (Doutorado) – FAUUSP, 1997. Disponível em:< http://www.arquipaulistana.com/>. CARVALHO, Vânia Carneiro de. Gênero e artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material – São

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Technology and Social Change in the 20th Century. Techonology and Culture, Vol.17, no 1 (Jan. 1976), pp. 1-23. CURTIS, William. Arquitetura moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. ELEB, M. Lugares, gestos e palavras do conforto em casa. Traduzido do francês por Axel Dieudonné. V!RUS, São

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. Cozinha e indústria em São Paulo: do rural ao urbano. São Paulo : EDUSP, 2015. IRIGOYEN DE TOUCEDA, Adriana Marta. Da Califórnia a São Paulo: referências norte- americanas na casa moderna paulista, 1945-1960. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. LANE, Barbara Miller. Housing and Dwelling: Perspectives on Modern Domestic Architecture. London: New York:

Routledge, 2006. LEMOS, Carlos A. C. Cozinhas, etc.: um estudo sobre as zonas de serviço da casa paulista. São Paulo: Perspectiva, 1978.

. Alvenaria burguesa: breve história da arquitetura residencial de tijolos em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café. São Paulo: Nobel, 1989. . A república ensina a morar (melhor). São Paulo : Hucitec, 1999.

LIERNUR, Jorge Francisco; BALLENT, Anahi. La casa y la multitud. Vivienda, política y cultura en la Argentina moderna. Buenos Aires: Fonfo de Cultura Económica, 2014.

MALDONADO, Tomas e CULLARS, John. The Idea of Confort. Design Issues, Vol. 8, no 1, 1991, pp. 35-43. MALTA, Marize. O olhar decorativo: ambientes domésticos em fins do século XIX no Rio de Janeiro. Rio de

Janeiro: Mauad X: Faperj, 2011. MARINS, Paulo C. Garcez. Habitação e vizinhança - limites da privacidade no surgimento das metrópoles

brasileiras. In: SEVCENKO, Nicolau (Org.); NOVAIS, Fernando A. (Dir.). (Org.). História da vida privada no Brasil, v. 3 (Da Belle Époque à Era do Rádio). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, v. 3, p. 131-214.

MELLO, João Manuel Cardoso de; NOVAIS, Fernando. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In: SCHWARCZ, Lilia K. M. (Org.). História da vida privada no Brasil, v.

4. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 559-658.MILLER, Daniel. Consumo como cultura material. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, v. 13, n. 28, dez.

2007. PERROT, Michelle (Org.). História da vida privada 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. São Paulo:

Companhia das Letras, 2009. . A História dos Quartos. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2011.

PROST, Antoine; VICENT, Gérard (Orgs.). História da vida privada 5: da Primeira Guerra a nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar. Brasil 1890-1930. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

RENDELL, Jane; PENNER, Barbara; BORDEN, Iain. Gender Space Architecture: an Interdisciplinary Introduction. London and New York: Routledge, 2000.

RICE, Charles. The emergence of the interior: architecture, modernity, domesticity. London; New York: Routledge, 2007. SCHORSKE, Carl E. Viena fin de siècle: política e cultura. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. SENNETT, Richard. O declínio do homem publico: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras,

1995. SILVA, João Luiz Máximo da. Cozinha Modelo: O Impacto do Gás e da Eletricidade na Casa Paulistana (1870-

1930). São Paulo: Edusp, 2008. SPARKE, Penny. The Modern Interior. Londres: Reaktion Book Ltd., 2008. WRIGHT, Gwendolyn. Building the Dream: a Social History of Housing in America. Chicago: The University Chicago Press, 1981.

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AUH-117 – ARTE E ARQUITETURA NO BRASIL NOS SÉCULOS XIX E XX

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO Professora: Fernanda Fernandes Pré-requisito nenhum Dia da semana/h: quarta-feira das 08 às 12 horas Créditos: 04 Vagas: 20

1. EMENTAA disciplina analisa a produção de arte e arquitetura no Brasil nos séculos XIX e XX observando as intersecções quese estabelecem entre esses dois campos disciplinares. No vasto período proposto, que abarca dois séculos, sãoselecionados momentos em que o diálogo arte e arquitetura se revela mais intenso com desdobramentos nas duasesferas artísticas. O diálogo entre arte e arquitetura tem sido uma constante em vários momentos históricos e aabordagem conjunta tem se revelado como âmbito de análise consistente. Aqui tomamos a arquitetura como eixocentral da análise com foco na situação brasileira e estabelecendo, quando necessário, relações com o campointernacional.

2. OBJETIVOSO objetivo da disciplina é dotar o aluno de instrumental crítico de análise sobre a arte e arquitetura, considerandoa esfera histórico-cultural em que são produzidas. O intuito é aprofundar o conhecimento deste momento históricofuncionando como desdobramento e complementação dos conhecimentos apreendidos nas disciplinas obrigatórias.

3. METODOLOGIA/ATIVIDADESO curso é realizado através de aulas expositivas nas quais serão apresentados e discutidos os pressupostos teóricosde artistas, arquitetos e críticos de arte brasileiros.Também serão organizados seminários sobre textos relevantes da arte e cultura brasileiras. Os seminários deverãocontar com resenhas previamente elaboradas pelos alunos, como subsídio para as discussões em classe.A disciplina caracteriza-se por uma investigação individual, a ser realizada pelos alunos, relativa a um arquiteto, auma obra ou conjunto de obras, na qual serão analisadas suas características arquitetônicas e inserção no campoartístico e cultural em que são produzidas além dos procedimentos utilizados na sua concepção. Essa investigaçãose concluirá com uma monografia baseada em pesquisa bibliográfica.

TRABALHOS INDIVIDUAIS 1. Trabalho de pesquisa: investigação e análise sobre um arquiteto, uma obra, ou conjunto de obras a ser

escolhido pelo aluno. Extensão de 7 a 10 páginas, espaçamento 1,5; arial ou times new roman 12; margens 2,5cm (ou similar). Será dada especial atenção ao levantamento bibliográfico e iconográfico sobre o temaproposto. Entrega do trabalho no dia 26 de novembro, na secretaria do AUH.

2. Resenhas: é obrigatória a entrega de pelo menos duas resenhas relativas aos textos propostos para osseminários. (entrega nas datas dos respectivos seminários).

4. CALENDÁRIO DE AULAS

AGOSTO 02/08 Apresentação do curso e das atividades do semestre. 09/08 A Missão Francesa e a criação da Academia Imperial de Belas-Artes. Introdução ao Neoclassicismo no Brasil: alcance e significado. Textos de referência: Joachim Lebreton Sobre o estabelecimento de dupla escola de artes no Rio de Janeiro em 1816. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional n.14. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1959, pp. 283-307. 16/08 O neocolonial : arquitetura e tradição. Texto de referencia: Joana Mello. Ricardo Severo: da arqueologia portuguesa à arquitetura brasileira. São Paulo: Anna Blume: Fapesp, 2007;pp.53-75. 23/08 Art Nouveau e a artisticidade no cotidiano. Textos de referência: Flávio Motta Contribuição ao Estudo do Art-Nouveau no Brasil. São Paulo, s.d. 30/08 Lúcio Costa: arquitetura moderna, tradição, síntese das artes. 1º. Seminário: A Síntese das Artes Textos de referência: Le Corbusier A Arquitetura e as Belas-Artes, In Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional n.19, 1984, p.53-68 Lúcio Costa Razões da Nova Arquitetura. In Lúcio Costa Registro de uma vivência. São

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Paulo, Empresa das Artes, 1995, pp.108-116. Carlos Eduardo D. Comas Protótipo e Monumento: um ministério, o ministério (1987). In Abílio Guerra (org). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira, parte1. São Paulo: Romano

Guerra, 2010, pp.79-108. SETEMBRO 06/09 Semana da pátria. Não haverá aula 13/09 São Paulo e as tendências construtivas: os Museus e as Bienais. Texto de referência: Maria Arminda do Nascimento Arruda. Tempos, Lugares, Sociabilidade. In: Metrópole e Cultura. São Paulo no meio século XX. Bauru, EDUSC, 2001, pp.51- 133 20/09 São Paulo 2o seminário São Paulo e as tendências construtivas Textos de referência: José Carlos Durand . Arte e Sociedade na São Paulo do IV Centenário. In Arte, privilégio e Distinção. São Paulo, Editora Perspectiva, 1989, pp. 117-14 Ronaldo Brito. Neoconcretismo. Vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac Naify, 1999, pp.34-53(Vanguardas construtivas no Brasil). 27/09 São Paulo nos anos 1950: sociabilidade e espaço público Entrega do título e resumo do trabalho de pesquisa com indicação de bibliografia preliminar. (em aula) OUTUBRO 04/10 A arquitetura moderna brasileira: a historiografia e o debate arquitetônico internacional. Seminário 3: Arquitetura brasileira em debate. Textos de referência: Max Bill O arquiteto, a arquitetura, a sociedade, pp. 158-163; Bruno Zevi A moda lecorbusiana no Brasil, pp.163-166; Ernesto Nathan Rogers Pretextos para uma crítica não formalista, pp.166-169. In Alberto Xavier (org) Depoimento de uma geração. São Paulo, Cosac&Naify 2003. 11/10 Brasília e o Congresso Internacional de Críticos de Arte de 1959 Seminário 4 Brasília e a síntese das artes Textos de referência: Mário Pedrosa A Cidade Nova, Síntese das Artes. In Dos Murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981, p.355-363. Adrián Gorelik Brasília o Museu da Vanguarda, 1950-60. In Das Vanguardas a Brasília. Cultura Urbana e Arquitetura na América Latina. Belo Horizonte, Editora UFMG 2005. 18/10 A racionalização do processo produtivo: o caso João Filgueiras Lima. Texto de referencia: Ana Luiza Nobre. João Filgueiras Lima: arquitetura no limite. In: Cláudia Estrela Porto (org.). Olhares. Visões sobre a obra de João Filgueiras Lima. Brasília: Editora da UNB, 2010, pp.37-48. 25/10 Brutalismo: arquitetura e cidade Texto de referencia: J.B.Vilanova Artigas Arquitetura e construção. In Vilanova Artigas. São Paulo, Instituto Lina Bo e P.M.Bardi/ Fundação Vilanova Artigas, 1997, p.166-67.

NOVEMBRO

01/11 Arquitetura e cultura popular: a obra de Lina Bo Bardi Seminário 5 Arquitetura e cultura Textos de referência: Juliano Pereira. A ação cultural de Lina Bo Bardi na Bahia e no Nordeste (1958-1964). Uberlândia, EDUFU, 2007. Flora Süssekind. Coro, Contrários, Massa: a experiência tropicalista e o Brasil de fins dos anos 60. In Carlos Basualdo (org) Tropicália. Uma revolução na cultura brasileira (1967-1972). São Paulo, Cosac Naify,2007, p.31-56. 15/11.Outras arquiteturas: regionalismo e lugar. Texto de referencia: Maria Alice Junqueira Bastos/ Ruth Verde Zein. Brasil: arquiteturas após Brasília. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2010, pp.242-258 (Regionalismo Crítico X modernidade apropriada) 22/11 Arquitetura paulista contemporânea. Textos de referência: Ana Vaz Milheiro; Ana Luiza Nobre; Guilherme Wisnik. Coletivo – arquitetura paulista contemporânea. São Paulo: Cosac Naify, 2006. Entrega dos trabalhos de pesquisa dos alunos, até as 16 horas na secretaria do AUH. 29/11 Comentários sobre os trabalhos de pesquisa. DEZEMBRO 06/12 Conclusão do curso.

5. BIBLIOGRAFIAALMEIDA, Paulo.M. de De Anita ao Museu, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1976.AMARAL, Aracy Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira 1930-1970. São Paulo, Ed. Nobel, 1984.

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Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo, Perspectiva, 1975. _______ Projeto Construtivo Brasileiro na Arte.(1950-1962), Rio de Janeiro - São Paulo, MEC-FUNARTE, 1977. _______ Arte Construtiva no Brasil. Coleção Adolpho Leiner. São Paulo, Companhia Melhoramentos, DBA, 1998. ANDRADE, Mário. O Movimento Modernista. In: Aspectos da Literatura Brasileira. São Paulo, Martins/MEC, 1972. ANDREOLLI, Elisabetta e FORTY, Adrian Arquitetura Moderna Brasileira. London, Phaidon, 2004. ARANTES, Otília B.F. Mário Pedrosa. Itinerário Crítico. São Paulo, Scritta Editorial, 1991. ARANTES, Otília B.F.; ARANTES, Paulo E. Sentido da Formação. Três estudos sobre Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza e

Lúcio Costa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. ARTIGAS, João B. Vilanova Caminhos da Arquitetura. São Paulo, Fundação Vilanova Artigas/Ed.Pini, 1986. ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Metrópole e Cultura. São Paulo no meio do século XX. Bauru, EDUSC, 2001. BASTOS, Maria Alice J. Pós-Brasília. Rumos da Arquitetura Brasileira. São Paulo, Perspectiva/Fapesp, 2003. BASTOS, Maria Alice J.; ZEIN, Ruth Verde Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo, Editora Perspectiva, 2010. BASUALDO, Carlos Tropicália. Uma revolução na cultura brasileira. São Paulo, Cosac Naify, 2007. BELLUZZO, Ana Maria. Waldemar Cordeiro: uma aventura da razão. São Paulo, MAC/USP, 1986. BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro. Antecedentes da Semana de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 1964. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo, Cosac Naify, 1999. BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Projeto, 1981. 180 Anos de Escola de Belas Artes. Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro, UFRJ, 1998. CAMARGO, Mônica J. Poéticas da razão e construção: conversa de paulista. São Paulo, FAUUSP, 2009. (tese de livre docência) COSTA, Lúcio. Registro de uma Vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995.

Sobre Arquitetura. Porto Alegre, CEUA, 1962. DUARTE, Paulo. Mário de Andrade por Ele Mesmo. São Paulo, Hucitec, 1985. DURAND, José C. Arte, Privilégio e Distinção. São Paulo, Perspectiva, 1989. FARIAS, Agnaldo (coord.). Bienal 50 anos 1951-2001. São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, 2001. FARIAS,A.; FERNANDES,F. (org) Arte e Arquitetura. Balanço e Novas Direções. Brasília, Fundação Athos Bulcão; Editora

Universidade de Brasília, 2010. FERNANDES, Fernanda Arquitetura e sociabilidade na cidade universitária de São Paulo. In Cidades Universitárias: patrimônio urbanístico e arquitetônico da USP. São Paulo, Edusp, 2005, p. 59-69. FICHER, Sylvia. Ensino e profissão: o curso de engenheiro-arquiteto da Escola Politécnica de São Paulo. Tese de Doutorado, FFLCH-

USP, 1989. GFAU/CENTRO DE ESTUDOS BRASILEIROS. Depoimentos 1. São Paulo, FAUUSP, 1960. _______ Depoimentos 2/Mário de Andrade. São Paulo, Grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, 1966. GOODWIN, Philip L. & SMITH, G. E. Kidder. Brazil Builds. New York, MoMA, 1943. GORELIK, Adrián Das Vanguardas a Brasília. Cultura urbana e Arquitetura na América Latina. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2005. GUERRA, Abílio (org) Textos Fundamentais sobre História da Arquitetura Moderna Brasileira. São Paulo, Romano Guerra, 2010.

( 2 volumes) LEBRETON, Joachim Sobre o estabelecimento de dupla escola de artes no Rio de Janeiro em 1816 ( texto estabelecido e traduzido por Mário Barata). Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional n.14. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1959, pp. 283-307. LEMOS, Carlos. Arquitetura Brasileira. São Paulo, Melhoramentos/Edusp, 1979. ________ Ramos de Azevedo e seu escritório. São Paulo, Pini, 1993. LOURENÇO, Maria Cecília F. Operários da Modernidade. São Paulo, EDUSP/HUCITEC, 1995. _______ Museus acolhem o moderno. São Paulo, Edusp, 1997. MINDLIN, Henrique. Arquitetura Moderna no Brasil. Rio de Janeiro, Aeroplano Editora, 1999. MIRANDA, Wander Melo(org) Anos JK. Margens da modernidade. São Paulo: Imprensa oficial; Rio de Janeiro: Casa Lúcio Costa,

2002. MOTTA, Flávio. Contribuição ao Estudo do Art-Nouveau no Brasil. São Paulo, s.c.p., 1957. NAVES, Rodrigo A Forma Difícil. Ensaios sobre arte brasileira. São Paulo, Editora Ática, 1996. NOBRE, Ana Luiza; KAMITA, João Masao; LEONÍDIO, Otávio; CONDURU, Roberto (orgs.). Um modo de ser moderno: Lúcio Costa

e a crítica contemporânea. São Paulo, Cosac & Naify, 2004. PEDROSA, Mário. Mundo, Homem, Arte em Crise. São Paulo, Perspectiva, 1975. ________ Dos Murais de Portinari aos Espaços de Brasília. São Paulo, Perspectiva, 1981. PEREIRA, Juliano A ação cultural de Lina Bo Bardi na Bahia e no Nordeste.1958-1964.Uberlândia, EDUFU, 2007. REIS FILHO, Nestor Goulart. Racionalismo e proto-modernismo na obra de Victor Dubugras. São Paulo, FBSP, 1997. SANTOS, Paulo. Quatro Séculos de Arquitetura. Rio de Janeiro, IAB, 1981. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas nos Brasil 1900-1990. São Paulo, EDUSP, 1997. _____ Prelúdio da Metrópole. Arquitetura e Urbanismo em São Paulo na passagem do século XIX ao XX. São Paulo, Ateliê

Editorial, 2000. SCHWARZMAN et alii. Tempos de Capanema. Rio de Janeiro/São Paulo, Paz e terra/EDUSP, 1984. XAVIER, Alberto (org.) Arquitetura Moderna Brasileira: Depoimento de uma Geração. São Paulo, Cosac Naify, 2003. XAVIER, Denise Arquitetura Metropolitana. São Paulo, Anna Blume; Fapesp, 2007. ZANINI, Walther (org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, Instituto Walter Moreira Salles, 1983.

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AUH 0325 - ASPECTOS DA LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA.

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO Professor: Dr. Agnaldo Farias Grupo de Disciplinas: História da Arte Pré-requisitos AUH0308-História da Arte I e AUH0310-História da Arte II

Dia da semana/h: quarta-feira, 08:00 às 12:00h Créditos: 4 Vagas: 25

1. OBJETIVOS

Esse curso pretende introduzir alguns aspectos decisivos para a compreensão da arte que vem sendo produzida nos últimos sessenta anos, a começar pelas manifestações que colocaram em crise os preceitos da arte moderna. Consoante seu caráter genérico, esse curso tomará a arte internacional – notadamente a européia e norte-americana –como paradigma, mencionando a produção brasileira apenas indicativamente, uma vez que essa é tratada em outra disciplina optativa.

Os anos 50 e a passagem para os anos 60 foram férteis em críticas ao alto modernismo. Nesse sentido, o expressionismo abstrato norte-americano (Action-painting) e europeu (Informalismo), seguido da crítica que ambos sofrem do Neo-Dadaísmo e da Pop Art, em suas versões inglesa e norte-americana, configuram um ponto de partida apreciável para a compreensão do problema. Aqueles anos ficaram marcados por um experimentalismo radical que tinha por objetivo a diminuição do espaço entre arte e vida, expresso na negação dos suportes clássicos – pintura, escultura, desenho e gravura – e na crítica implacável ao sistema artístico. Nesse período, entre tantos outros exemplos, ocorreu a passagem da escultura para a instalação; das novas modalidades de intervenção urbana até a intervenção na paisagem (Land Art); de expressões efêmeras, como a Performance e o Happening (ambos fundadas no corpo do artista), a materiais orgânicos e igualmente efêmeros (Arte Povera); da crítica às noções de autor e espectador (Fluxus, Neoconcretismo); do impacto da imagem produzidas por mídias variadas, da clássica fotografia, que na passagem dos 60 para os 70 sofreu profundas alterações tanto na esfera conceitual quanto na sua natureza de suporte, à irrupção das mídias digitais, com destaque à vídeo arte.

O adensamento desse experimentalismo e da crítica ao sistema de arte que ele trazia dentro de si na entrada dos anos 70 conduziria a Arte Conceitual, responsável pela desmaterialização da obra de arte.

O florescimento do debate em torno da pós-modernidade, catalisado por um ramal da produção arquitetônica que se pautava pela busca de referências históricas, incorreu, no campo particular das artes plásticas, na retomada, ainda que em nova chave, da pintura. A Transvanguarda italiana e o Neo-Expressionismo alemão comandaram a cena internacional na primeira metade da década de 80 e, em que pese toda a controvérsia sobre a pertinência de ambos, pareciam mesmo demonstrar que as vanguardas modernas haviam encerrado seu ciclo histórico.

A fragmentação que caracteriza a produção artística dos anos 90 até o presente traz aspectos curiosos: ao par da introdução de novas agendas, como a crítica ao euro-centrismo, a constatação da alta qualidade de produções até então tratadas como periféricas, o fenômeno da globalização, a entrada em cena das mídias digitais, verifica-se mais e mais um movimento das fronteiras da arte rumo a outras disciplinas, como a antropologia, a teoria da linguagem, à ramos variados das ciências exatas e biológicas. Simultaneamente, são retomadas certas questões pertencentes à tradição das artes, como a recuperação em chave contemporânea dos gêneros artísticos - especialmente a paisagem, a natureza morta e o retrato -, além da fusão de expressões artísticas e a criação de novos suportes, como já se referiu.

Considerando a amplitude do período em questão e o exíguo tempo disponível para tratá-lo, esse curso, efetuará um recorte bastante significativo, drástico até, deixando de fora várias tendências e produções isoladas bem interessantes.

2. JUSTIFICATIVA

O ensino e a prática da arquitetura desde sempre alimentou-se das artes, dos estudos das humanidades e da ciência. Um amálgama com a perspectiva de enriquecer o espaço construído, qualificando-o com aspectos simbólicos e fenomênicos. Nas duas e três décadas que sucederam o pós-segunda guerra, situação que no Brasil ainda perdura, essa orientação descambou para o alijamento da imaginação e de valores tradicionais para um uso

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predominantemente acrítico e instrumental da tecnologia, exarcebado pelas técnicas digitais. Mesmo o conteúdo político, dimensão essencial da reflexão, do ensino e da prática arquitetônica, viu-se reduzido a uma compreensão limitada que, em casos radicais, foge da esfera precípua da arquitetura propriamente dita, menosprezando sua potência transformadora, para refugiar-se em ações políticas de ordem variadas.

A necessidade de estudos sobre o passado recente e a atualidade da produção artística, ponta de lança do pensamento e da expressão humanas, é um fator indispensável na formação de qualquer aluno, particularmente no caso de um aluno da FAUUSP

3. ATIVIDADES

O curso compreende aulas expositivas, visitas e discussões dos textos.

São consideradas atividades discentes obrigatórias: leitura de textos programados, apresentação de seminários e participação no conjunto dos debates e o estudo individual de uma obra, realizada dentro do período estudado, examinando-se modos e significações, com base em correlações desenvolvidas no curso, e análises comparativas.

4. SUMÁRIO DO PROGRAMA

Introdução 1 O jogo das citações na produção artística ou, a maneira de Jorge Luis Borges “O jardim dos caminhos que se

bifurcam” 2 Apogeu e crise da Arte Moderna, o caso da escultura

O gesto, a cor, a matéria As vertentes do Expressionismo Abstrato do pós-guerra na Europa e nos Estados Unidos

Tudo é real (inclusive as imagens) Neo Dadaísmo e Pop

Série e repetição= a arte na era pós-industrial. Minimalismo

O corpo, sempre o corpo. Body Art / Happening / Performance

Matéria e paisagem. Pós minimalismo, Arte Povera e Land Art

Arte como pensamento. Arte Conceitual

O novo estatuto da imagem. Fotografia e a vídeo art

O estilhaçamento das tendências. Uma nova agenda para um mundo pós-colonial

Novas questões, novas perspectivas, novas ações: mudanças radicais nas noções de artista, público e circuito artístico.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita mediante uma resenha apresentada ao final do curso

6. CRONOGRAMA

1a aula Entrega e apresentação do programa 2a. aula - 1o. Módulo - Conceituação sobre o moderno e o pós-moderno

Moderno, Modernismo e Modernidade Do objeto no espaço ao espaço como objeto

3a. aula O gesto, a cor, a matéria A pintura norte-americana do pós-guerra – Action, Hard-Edge e Colour Field Aspectos da pintura européia – As contribuições de Lucio Fontana e Alberto Burrí.

Discussão dos textos: GREENBERG, Clement – Pintura Modernista. In: Glória Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) - Clement Greenberg e o Debate Crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 101/110; ECO, Umberto,Obra Aberta, São Paulo, Perspectiva, 1968.

4a. aula– 2o. Módulo – O experimentalismo dos anos 50 e 60 O efeito Marcel Duchamp. John Cage, Merce Cunningham e Robert Rauschenberg e a invenção do Happening Neo-dadaísmo - Robert Rauschenberg e Jasper Johns Texto base: CABANNE, Pierre – Marcel Duchamp, o engenheiro do tempo perdido. SP:Perspectiva, Discussão dos textos: CAGE, John – O futuro da música (1974). In:Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) –Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 330-347.

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CAMPOS, Haroldo de – A arte no horizonte do provável. SP: Perspectiva, 1977, p.15-32. JOHNS, Jasper – Reflexões sobre Duchamp. In:Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 208-209.

5a. aula - Tudo é real (inclusive as imagens) ou Arte Pop. Do mundo à imagem do mundo Warhol e Cia. Discussão dos textos: BAUDRILLARD, Jean – A precessão dos simulacros. In: Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1981, p. 7-57. DEBORD, Guy – A sociedade do espetáculo. RJ: Contraponto, 2005. GRAHAM, Dan – A arte em relação à arquitetura. In: Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 429-451.

6a. aula - Série e repetição= a arte na era pós-industrial. Minimalismo e as expressões redutivas Discussão dos textos: FRIED, Michael – Arte e objetidade. In: Revista Arte & Ensaios. No 9. Rio de Janeiro:EBA/UFRJ, 2002, p. 130-147. JUDD, Donald – Objetos específicos. In: Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. R J: Jorge Zahar, 2006, p.96-106.

7a. aula – O corpo, sempre o corpo. Body Art / Happening / Performance Dois casos: Joseph Beuys e Yves Klein Discussão dos textos: KAPROW, Allan – O legado de Jackson Pollock. In:. Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 37-45. KLEIN, Yves – Manifesto do Hotel Chelsea (1961). In:. Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 58-66. BEUYS, Joseph – A revolução somos nós (1972). In:. Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 300-324.

8a. aula- Matéria e paisagem. Pós minimalismo, Arte Povera e Land Art – 1ª. Parte - Os casos Robert Morris, Robert Smithson e Richard Serra. Discussão dos textos: SMITHSON, Robert – Um passeio pelos monumentos do Passaic, Nova Jersey. In: Revista Espaço & Debates nos. 43/44. SP:NERU, jan/dez 2003, pg. 120-128. MORRIS, Robert – O tempo presente do espaço (1978). In Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 401-420. SERRA, Richard – Deslocamento (1973). In:. Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 325-329.

9 a. aula – Matéria e paisagem. Pós minimalismo, Arte Povera e Land Art – 2ª. parte Visita e estudo individual de obra (a ser definido)

10 a. aula - Arte como pensamento. Arte Conceitual Discussão dos textos: LEWITT, Sol – Sentenças sobre arte conceitual. In:. Gloria Ferreira e Cecília Cotrim(orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 205-207. Michael Heizer, Dennis Oppenheim, Robert Smithson – discussões. In: Gloria Ferreira e Cecília Cotrim (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. RJ: Jorge Zahar, 2006, p. 275-288.

11 a. aula - O novo estatuto da imagem – fotografia e video Discussão dos textos: Bruce Nauman/Joan Simon – Breaking the silence (1988). In: Jon Wood, David Hulks & Alex Potts – Modern Sculpture Reader. Leeds: Henry Moore Institute, 2007, p. 405-417. Jeff Wall/Arielle Pélenc – Conversation (1994). In: Press Play: contemporary artists in conversation. London:Phaidon, 2005, p.632-641.

12 a. aula – 3o. Módulo O estilhaçamento das tendências. Uma nova agenda para um mundo pós-colonial Discussão dos textos: HUYSSEN, Andréas – Escapando da amnésia, O museu como cultura de massa. In: Memórias do Modernismo. RJ: Editora UFRJ, 1996, p.222-255. MARTIN, Jean-Hubert – Magos de la Tierra. In: Anna Maria Guasch (org) – Los manifiestos del arte posmoderno. Madrid: Akal, 2000, p. 347-357.

13 a. aula- Novas questões, novas perspectivas, novas ações: mudanças radicais nas noções de artista, público e circuito artístico. Discussão dos textos: VIOLA, Bill – Statements (1985), In: Bill Viola – Reasons for knocking at empty house. Cambridge: IMT Press, 1995, 149-152. Jimmie Durham/Dirk Snauerwaert – Conversation (1994), in: In: Press Play: contemporary artists in conversation. London:Phaidon, 2005, p. 162-174. Rem Koolhas, In: Doug Aitken – Broken screen - Conversations with Doug Aitken – Expanding the image / Breaking the narrative. New York: D.A.P., 2006, p. 190-201. Gabriel Orozco, In: Hans Ulrich Obrist: Interviews Vol 1. Milan: Charta, 2003, 640-657. 19/06

14a. aula – A complexa relação arte e arquitetura 15 a. aula - Avaliação final do curso e entrega dos trabalhos

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7. BIBLIOGRAFIA

AHMAD, Aijaz . Linhagens do Presente. São Paulo: Boitempo, 2002. AITKEN, Doug Aitken – Broken screen - Conversations with Doug Aitken– Expanding the image / Breaking the narrative. New York: D.A.P., 2006. ARANTES, Otília - Arquitetura Simulada. In: NOVAES, Adauto et alii. O Olhar. São Paulo: Cia. das Letras, 1988. ARANTES, Otília. Os Novos Museus. Novos Estudos Cebrap, no. 31, out. 1991. ARANTES, Otília. A Ideologia do Lugar Público. In: O Lugar da Arquitetura Depois dos Modernos. São Paulo: Edusp/Studio Nobel,

1993. ARGAN, Giulio Carlo – Arte Moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1992 AUGÉ, Marc – Não-Lugares. Introdução a uma Antropologia da Supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994. BHABHA, Homi . O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998. BAUDRILLARD, Jean – A Transparência do Mal. Ensaios sobre Fenômenos Extremos. Campinas: Papirus, 1992. BATTCOCK, Gregory (ed) – Minimal Art: A Critical Anthology. New York, E.P. Dutton, 1968. BATTCOCK, Gregory. The Art of Performance: A Critical Anthology. New York: Dutton, 1984. BURGER, Peter – Teoria de la Vanguardia. Madrid: Península. 1987. CABANNE, Pierre – Marcel Duchamp: Engenheiro do Tempo Perdido. São Paulo: Perspectiva, 1987. CELANT, Germano – Art Povera. New York/Washington: Praeger, 1969. COHEN, Renato – Performance como Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1989. CRARY, Jonathan - . Spectacle, Attention, Counter-Memory. October, no. 50, Fall 1989. DANTO, Arthur – Después del Fin del Arte. Barcelona: Paidós, 1999. DEBORD, Guy – A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, Contraponto. DEMPSEY, Amy - Guia enciclopédico da arte moderna. Estilos, Escolas & Movimentos. São Paulo:Cosac&Naify, 2002. DIDI-HUBERMAN, Georges – O que vemos, o que nos olha. São Paulo: 34, 1998. FERREIRA, G.; COTRIM, C. (orgs) – Escritos de artistas, Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. FOSTER, Hal – Polémicas (post)modernas. In: In: PICÓ, Josep. (org) Modernidad y Postmodernidad. 3 ed. Madrid: Alianza, 1998. GABLIK, Suzi . Conversations Before the End of Time. New York/London: Thames & Hudson, 1995. GUASCH, Anna Maria (org.) . Los Manifiestos del Arte Posmoderno. Madrid: Akal, 2000. GUASCH, Anna Maria. El Arte del Siglo XX. Del Posminimalismo a lo multicultural. Madrid: Alianza, 2000. HARRISON, Charles; WOOD, Paul – Art in Theory – 1900 / 1990. Oxford, Blackwell, 1993. HARVEY, David – Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2002. HUYSSEN, Andréas – Memórias do Modernismo. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997. HUYSSEN, Andréas. Cartografia del Postmodernismo. In: PICÓ, Josep. (org) Modernidad y Postmodernidad. 3 ed. Madrid: Alianza,

1998. JEUDY, Henri-Pierre - O Corpo como Objeto de Arte. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. KAYE, Nick – Site-specific art. London, Routledge, 2000. KAPROW, Allan – The Blurring of Art and Life. Los Angeles: University of California Press, 1996. KRAUSS, Rosalind - Mudanças na Escultura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998. KRAUSS, Rosalind. The Originality of the Avant-garde and Other Modernist Myths. Cambridge, MIT Press, 1986. KRAUSS, Rosalind – A escultura no campo ampliado. In: Gávea. Rio de Janeiro: PUC, s/d, p. 87-93. MARCHAN-FIZ, Simon - Del Arte Objetual al Arte del Concepto: Las Artes Plásticas desde 1960. Madrid: Akal, 1986. McSHINE, Kynaston - The Museum as Muse: Artists Reflect. Catálogo de exposição. New York, Museum of Modern Art, 1999. OBRIST, Hans Ulrich (org) – Interviews. Vol1. Milan: Charta, 2003. PAZ, Octavio – O Ocaso da Vanguarda. In: Os Filhos do Barro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. PAZ, Octavio. Marcel Duchamp, ou o Castelo da Pureza. São Paulo: Perspectiva, 1977. PHAIDON - Press Play: contemporary artists in conversation. London:Phaidon, 2005. REISS, Julie – From Margin to Center: The Spaces of Installation Art. New York: The MIT Press, 1999. SANDLER, Irving – Art of the Postmodern Era: From the late 1960s to the Early 1990s. New York: HarperCollins, 1996. SAYRE, Henry – The object of performance:The american avant-garde since 1970. Chicago, SENIE, Harriet – Contemporary public sculpture. New York: Oxford University Press, 1992. SERRA, Richard – Writings, interviews. Chicago: The University of Chicago Press, 1994. SIEGEL, Jeanne . Art Talk. The Early 80s. New York: Da Capo Press, 1988. SYLVESTER, David – Sobre arte moderna. São Paulo:Cosac&Naify, 2007. SMITHSON, Robert – Robert Smithson: The collected writings. Berkeley, The University of California Press, 1996. STILES, Kristine; SELZ, Peter – Theories and Documents of Contemporary Art: A Soucerbook of Artists’ Writings. Berkeley and Los

Angeles, University of California Press, 1996. WOOD, Jon; HULKS, David; POTTS, Alex – Modern Sculpture Reader. Leeds: Henry

Moore Institute, 2007

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AUH 327 “PRECEPTIVAS ARTÍSTICAS”

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professores: Mário Henrique S. D’Agostino Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: quartas-feiras, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 40

1. OBJETIVOS:

Por não se tratar propriamente de um curso sobre os eventos que informam a história da arte e da arquitetura,mas sobre o pensamento acerca da disciplinaridade da arte, este curso pretende menos que ilustrar o estudantesobre discussões pretéritas colocar algumas questões que permanecem atuais. Se o mérito da obra de arte nãodecorre apenas do arbítrio, mas se funda na avaliação sóbria de valores assentes (ou questionáveis), então é ne-cessário apreciar a pertinência de tais valores que informam um conhecimento específico sobre esta disciplina.Assim, pretende-se estudar as preceptivas artísticas que nortearam os valores artísticos que circulam até o alvorda Modernidade.

2. CONTEÚDO:

Deflagrada em helênica Antiguidade, a cogitação acerca de alguma teoria da Arte (poética) é messe tardia, pois nemo fogo épico de Hesíodo e Homero, nem o lábaro lírico dos aedos órficos ou o flamante ardor dos enredos trágicosdela careceram. É certo que, embora de modo ainda aforístico e episódico, indicações a respeito das téchnai tenhamantecedido aos escritos de Aristóteles, é com os livros sobre Retórica e Arte Poética que pela vez primeira se for-mulam e ordenam criteriosamente preceitos pelos quais cabe produzir, apreciar e aquilatar as obras que postulamo valor de Arte. Contrastando o anátema de Platão aos sedutores artistas, acusados de copistas de simulacros, oEstagirita vê o impulso imitativo humano como modo lídimo de apreensão das coisas e como próprio aos misterespoéticos. Assim, assinala ele, é pelas veredas da mímesis que se vai à verossimilhança e esta conduz à catarse pelaqual a platéia partilha da purgação ensejada pela ação dramática que se desenrola na cena e reconhece os valorese costumes da pólis na peripécia e na laceração dos protagonistas. Quanto à téchne mesma do orador, Aristótelesassinala-lhe as partes, os recursos e os fins que lhes são inerentes. De tais inícios sucede-se a cogitação e a disputados preceitos sobre as artes vistas e faladas. Vitrúvio e seus 10 livros De Arquitetura, Cícero, Horácio, Longino, Quin-tiliano e outros tratadistas das artes do discurso constituem, com seus antecessores gregos, as fontes nas quais sedessedentam os oradores e retores que, a partir dos versos de Petrarca e Dante e das tintas de Duccio e Giotto,pleiteiam, pela restituição de procedimentos que aspirem à perfeição e, emulando a Antiguidade, que se restaure adecorosa dignidade nas Artes. É o erudito Leon Battista Alberti que, atento a vetustos discursos, redige tratadosfundadores acerca Da Pintura, Da Arte Edificatória e Da Estátua. Outros seguem a vereda aberta pelo latinista e,nos séculos XV e XVI, estabelece-se copiosa literatura sobre preceptivas artísticas, quer na forma de analecto, querna de conjunto articulado de preceitos pelos quais se oriente a produção das obras de Artes e delas se avaliem osméritos peculiares. Tal perfeição que a Arte almeja é imago daquela que se idéia no próprio cosmo se encerre.Entretanto, em fins do século XVI já claudica esta figuração de ponderada coreografia de esferas e, simultanea-mente, disputam-se com ferocidade questões dogmáticas. Há, pois, então, que se buscar em outros alicerces asbases da doutrina da Arte. A Natureza e, nela, o Homem, os Autores prestigiosos ou mesmo a Revelação contamentre tais possíveis fundamentos, mas não soa mais a voz unânime. Agora a autoridade em Arte também emana doSoberano e de suas instituições e é atribuída às Academias Reais a incumbência de avaliar e instituir o inteiro corpusdisciplinar de cada uma das Belas-Artes (e também das Belas-Letras). A reunião de savants e experts, no entanto,não alcança consenso e então a facção dos poussinistas disputa com a dos rubenistas sobre a precedência da linha

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ou da cor na Pintura. No campo da Arquitetura, querelam os partidários dos antigos contra os dos modernos. De-fendendo que o que segue à perfeição só pode ser decadência, os antigos proclamam o valor de paradigmas imar-cescíveis. Retrucam os modernos que o que se declara belo não resulta de propriedade e inerência do objeto, pois belo é o que se afirma como tal e, portanto é apenas um juízo e, assim, subjetivo. Claude Perrault professa que, a par das belezas absolutas, haverá as arbitrárias, defluentes do costume e suscetíveis à idiossincrasia. Com isto, concita-se o cultivo da excelência no gosto e tematizam-se as idéias do sublime e do gênio. E, em finais do século XVIII, Kant assinala que o gênio é a inata disposição de ânimo (ingenium) pela qual a Natureza dá a regra à Arte. Se esta sentença é tida como verdadeira, é então lícito se negligenciam as preceptivas e os romantismos apre-goam a autarcia do artista. Mais, empolgando o pendão da estetização da vida, militam pela originalidade e a es-pontaneidade na Arte e subsumem seu valor ao compromisso com uma vivência que seja ela mesma artística. Então, parece iminente o esgotamento das preceptivas artísticas. O que manara em veios arcaicos desaguava enfim nos pélagos dos românticos. Contudo, passados incertos arroubos iniciais, remanescem as questões acerca da distinção (se houver) entre os territórios da Arte e da mera coisa e os debates a respeito dos referentes para a apreciação e a valoração da obra de Arte.

3. CRONOGRAMA:

1. Introdução/apresentação do curso.2. Entre Mito e Arte: os primórdios do pensamento técnico (tékhne) na arquitetura e nas artes.3. Arquitetura grega clássica e preceptivas artísticas.4. Poética e Retórica (Platão e Aristóteles). As categorias de verossímel e decoro.5. A normatização dos preceitos da arte no Mundo Antigo.6. O tratado De architectura libri decem, de Vitrúvio.7. O tratado Sobre o sublime, de Longino.8. Êmulo e renovação do legado clássico na Idade Moderna.9. Leon Battista Alberti: beleza e ornamento.10. O desenho (Alberti e Rafael).11. A invenção da “linguagem clássica da arquitetura” na modernidade.12. O Maneirismo e o temor pela arbitrariedade das regras da arte.13. O positivo e o arbitrário (Claude Perrault). A questão do gosto.14. Boullée, Arquitetura: ensaio sobre a arte. As Poéticas da Imaginação.15. Classicismo e arquitetura moderna.16. Classicismos e questões da atualidade.

4. AVALIAÇÃO:A avaliação será feita a partir da participação dos alunos nas aulas, de seminários sobre textos específicos indica-dos pelo docente e por um pequeno ensaio, a ser apresentado na última aula, sobre questões estudadas no de-correr deste curso.

5. RECUPERAÇÃO: Refazer o trabalho

6. BIBLIOGRAFIA:ARGAN, Giulio Carlo. El arte moderno: 1770-1970. Valência: Fernando Torres, 1976. ARISTÓTELES. Arte retórica e arte poética. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. ARISTÓTELES, Horácio, Longino. A poética clássica. São Paulo: Cultrix/EDUSP, l981. AZEVEDO, Ricardo Marques de. Metrópole: abstração. São Paulo: Perspectiva, 2006 (Estudos 224). ______. Nefelomancias: ensaios sobre as artes dos romantismos. São Paulo: Perspectiva, 2009 (Elos 61). _______. Antigos modernos: contribuição ao estudo das doutrinas arquitetônicas (séculos XVII e XVIII). tese de livre-docência. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2003.

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BAUMGARTEN, Alexander Gottieb. Estética: a lógica da arte e do poema. Petrópolis: Vozes, 1993. BIALOSTOCKI, Jan. Estilo e iconografia: contribución a una ciencia de las artes. Barcelona: Barral, 1973. BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. São Paulo: Perspectiva, 1979, (Elos). BOULLÉE, Étienne-Louis. Architecture. Essai sur l’art. Paris: Hermann, 1968, (Miroirs de l’art). BURKE, Raimond. Indagación filosófica sobre el origen de nuestras ideas acerca de lo sublime y de lo belo. Madrid: Tecnos, 1987. CASSIRER, Ernst. Filosofia de la Ilustración. México: Fondo de Cultura Económica, 1984. D’AGOSTINHO, Mário Henrique Simão. Geometrias simbólicas da arquitetura: espaço e ordem visual, do Renasci-mento às Luzes. São Paulo: Ed. Hucitec, 2006. _______. A Beleza e o Mármore. O tratado De Architectura de Vitrúvio e o Renascimento. Tese de Livre-Docência – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. São Paulo, 2007.DIDEROT, Denis. Essais sur la peinture. Paris: Hermann, Éditeurs des Sciencies et des arts.FRÉART, Roland Sieur de Chambray. Paralléle de l’architecture antique avec la moderne. Paris: L’impremeried’Edme Martin, 1950 (ed. fac-símile. Geneve: Minkoff Reprint, 1973).KAUFMANN, Emil. De Ledoux a Le Corbusier: origen y desarollo de la arquitectura autónoma. Barcelona: GustavoGili, 1982 (punto y linea)._______. La arquitectura de la ilustración: barroco y posbarroco en Inglaterra, Itália y Francia. Barcelona: GustavoGili, 1874 (Biblioteca de arquitectura).LAUGIER, Marc-Antoine. Essai sur l’architecture. 2ª ed. Paris: Duchesne Librairie, 1755 (ed. fac-símile - Bruxelles:Pierre Mardaga, 1979).______. Observations sur l’architecture. La Haye: Desaint Librairie, 1975 (edição fac-símile, Bruxelles: PierreMardaga, 1979)LE CORBUSIER. Vers une architecture. Paris: Editions Arthaud, 1977.PERRAULT, Claude. Les dix livres d’architecture de Vitruve. 2ª ed. Paris: Jean Baptiste Coignard, 1973 (ed. fac-símile: Pierre Mardaga, 1988).RYKWERT, Joseph. A casa de Adão no Paraíso. São Paulo: Perspectiva, 2004 (Estudos)._______. Los primeros modernos: los arquitectos del siglo XVIII. Barcelona: Gustavo Gili, 1982 (Biblioteca de ar-quitetura).ROMANO, Elisa. La capanna e il tempio: Vitruvio o dell’Architettura. Palermo: Palumbo Ed., 1997.ROWE, Colin. Manierismo y arquitectura moderna y otros ensayos. Barcelona: Gustavo Gili, 1978 (Arquitectura yCrítica)SAINT-GIRONS, Baldine. Esthétique du XVIIIe siécle: le modèle français. Paris: Philippe Sers, 1990.SERRALLER, Francisco Calvo et alii (orgs.). Ilustración y romantismo. Barcelona: Gustavo Gili, 1982 (Fuentes y do-cumentos para la historia del arte).STAROBINSKI, Jean. Les emblèmes de la raison. Paris: Flammarion, c 1979._______ Jean-Jacques Rousseau: la transparence et l’obstacle; suivi de sept essais sur Rousseau. Paris: Gallimard,1971 (Bibliothèque des idées)._______. L’invention de la liberté: 1700-1789. Genève: Editions d’ Art Albert Skira, 1987.SZAMBIEN, Werner. Symétrie gout caractère. Paris: Picard, 1986.VITRUVE. De L’Architecture. (coord. Pierre Gros) Association Guillaume Budé. Paris: Les Belles Lettres.WINCKELMANN, Johann Joachin. Reflexões sobre a arte antiga. Porto Alegre: Movimento/UFRGS, 1975.

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AUH – 0131 - ARQUITETURA DO RENASCIMENTO – ITÁLIA, PORTUGAL, ESPANHA

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professora: Dra. Andrea Buchidid Loewen

Grupo de Disciplinas: História da Arquitetura Pré-requisito não tem

Dia da semana/h: quinta-feira, das 08h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTAEstudo da renovatio da Arquitetura e dos movimentos artísticos que se estendem dos séculos XIV ao XVI na península itálica e de sua difusão em Portugal e Espanha. Estudo da circulação da cultura arquitetônica, dos modelos e tratados entre as penínsulas: resistências, modos de assimilação e inovações.

2. OBJETIVOSAnalisar os preceitos que balizaram a revivescência da Antiguidade a partir dos Quatrocentos, e os questionamentos sobre a validade das regras então formuladas, tomando como referência as obras dos artistas e arquitetos daRenascença italiana. Consolidar o entendimento do léxico da arquitetura dita clássica. Conhecer as arquiteturasportuguesa e espanhola do Renascimento, o estilo-chão e o estilo desornamentado.

3. JUSTIFICATIVAA compreensão das origens da sistematização teórica luso-hispânica ainda é incipiente nos meios acadêmicosnacionais. Os conteúdos tratados na disciplina visam suprir tais lacunas, assim como capacitar os alunos para oestabelecimento das relações entre a produção luso-hispânica e a arquitetura da América portuguesa.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICORenascimento na Itália: Renascimento e HumanismoO De Architectura de Vitrúvio e o RenascimentoO tratado De Re Aedificatoria de Leon Battista AlbertiA relação entre tratado e obra: a arquitetura albertianaArquitetura e cidade nos tratados de arquitetura do Renascimento: cidade real x cidade idealO círculo de Bramante e o apogeu do classicismo em RomaAs igrejas romanas pós-Saque. Contra Reforma e Arquitetura ReligiosaMichelangelo e a manieraA difusão do maneirismo na península itálicaA Roma dos papasO Renascimento no Vêneto: Palladio e palladianismoA introdução do classicismo em Portugal e o modo “ao romano”O estilo chão e a arquitetura religiosa quinhentista na Península IbéricaSagredo, Siloé, Machuca e a introdução do Renascimento em EspanhaJuan de Herrera e o estilo desornamentado

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• AULAS expositivas;• DISCUSSÕES em sala;• LEITURAS de textos de época;• TRABALHO: apresentação de Seminário em equipe.

6. AVALIAÇÃOA avaliação do aproveitamento será feita através da apresentação de um Seminário em equipe sobre um texto ouobra de época (séc. XV-XVI). Os alunos que não alcançarem nota suficiente para aprovação farão uma provasubstitutiva.

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7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS

As datas previstas para a apresentação dos seminários são:05/10 19/10 26/10 09/11 16/11 23/11

As datas específicas de cada equipe serão definidas em vista do tema escolhido.

8. BIBLIOGRAFIA

• Básica:

ALBERTI, Leon Battista. Da Arte Edificatória. Trad. de Arnaldo Monteiro do Espírito Santo; introdução, notas e revisão disciplinar de Mário Júlio Teixeira Krüger. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011. ARGAN, G. C. História da Arte italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, vols. II e III. AZEVEDO, Ricardo Marques de. “A Ideia de Antiguidade e a Ficção das Ordens Arquitetônicas”, in Desígnio. Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo. São Paulo: FAUUSP/Annablume, nº5, março/2006, pp. 31-38. BURY, John. “As Artes em Portugal – Arquitetura”. in Arquitetura e arte no Brasil colonial. São Paulo: Nobel, 1991, pp. 84-102. CORREIA, José Eduardo Horta. Arquitectura Portuguesa – renascimento, maneirismo, estilo chão. Lisboa: Editorial Presença, 1991. D’AGOSTINO, Mário Henrique S. A Beleza e o Mármore. O tratado De Architectura de Vitrúvio e o Renascimento. São Paulo: Annablume, 2010. DE SETA, Cesare. “Ideologia e imagine della città nel Rinascimento”; “Città ideali, città virtuali e città reali nella seconda metà del Quatrocento”, in La Cittá Europea dal XV al XX Secolo. Milano: Rizzoli, 1996, pp. 15-76. FROMMEL, C. L. The Architecture of the Italian Renaissance. London: Thames & Hudson, 2007. HEYDENREICH, L. H. Arquitetura na Itália 1400-1500. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. LOEWEN, Andrea Buchidid. Lux pulchritudinis: sobre beleza e ornamento em Leon Battista Alberti. São Paulo/Annablume, 2012. ___________________________. « Estilo desornamentado, arquitetura chã: alguns aspectos do Renascimento na Península Ibérica ». In: Pós. Revista do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP. São Paulo: FAUUSP, nº 30, dez-2011, pp. 56-69. ___________________________. «A Contra-Reforma, o ornamento na arte e a arquitetura religiosa». In : Limiar, vol. 2, no. 3, 2o. semestre de 2014. http://www2.unifesp.br/revistas/limiar/pdf-nr3/02_Loewen-Andrea-Buchidid_A-contra-reforma_Limiar-nr3-2014.pdf LOEWEN, Andrea B. & AZEVEDO, Ricardo M. de. “A Doutrina de Giacomo Barrozi da Vignola”, in Regra, Ordem, Invenção. Modelos de Arquitetura da Biblioteca de John Graz. Org. Fellipe A. A. e Lima e Luciano Migliaccio. São Paulo: FAUUSP, 2010, pp. 13-16. LOTZ. Wolfgang. Arquitetura na Itália 1500-1600. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. NIETO, Víctor; MORALES, Alfredo; CHECA, Fernando. Arquitectura del Renacimiento en España 1488-1599. Madrid: Manuales Arte Cátedra, 2009. RYKWERT, Joseph. “Tratados, teoria e prática arquitetônica” (trad. Andrea B. Loewen), in Desígnio. Revista de História da Arquitetura e do Urbanismo. São Paulo: FAUUSP/Annablume, nº5, março/2006, pp. 11-14. SAGREDO, Diego de. Medidas del Romano (Facsímile da edição toledana de 1549). Madrid, 1986. Vignola, Giacoppo Barozzi da. Regola delle cinque ordini d’Architettura. Roma, 1562. WILKINSON, Catherine. “Proportion in Practice: Juan de Herrera's Design for the Façade of the Basilica of the Escorial”, in The Art Bulletin, Vol. 67, No. 2 (Jun., 1985), pp. 229-242 (http://www.jstor.org/stable/3050909).

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• Complementar:

ALBERTI, Leon Battista. L’Architettura [De re Aedificatoria], 2 vols.. Milão, Polifilo, 1966. ____________________. Da Pintura. Campinas, UNICAMP, 1992. ARGAN, G. C. Clássico anticlássico – o Renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. ARENAS, José Fernández (org.). Renacimiento y Barroco en España. Barcelona: Gustavo Gilli, 1982. BLUNT, Anthony. Teoria artística na Itália 1450-1600. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. D’AGOSTINO, Mário Henrique S. Geometrias Simbólicas da Arquitetura. Espaço e ordem visual do Renascimento às Luzes. São Paulo, Ed. Hucitec, 2006. KUBLER, George. A Arquitetura Portuguesa Chã – Entre as Especiarias e os Diamantes, 1521-1706. Lisboa, 1972. MARÍAS, Fernando. Gótico y Renacimiento (El siglo XVI). Madrid: Sílex, 1992. MARÍAS, Fernando y BUSTAMANTE, Agustín. “Introduccion - Las ‘Medidas’ de Diego de Sagredo”, in SAGREDO, Diego de. Medidas del Romano (Facsímile da edição toledana de 1549). Madrid, 1986. MOREIRA, Rafael. “Arquitectura: Renascimento e Classicismo”, in História da Arte Portuguesa – vol. II (direcção de Paulo Pereira). Temas e Debates, 1995, p. 303- 373. MURRAY, Peter. The Architecture of the Italian Renaissance. London: Thames, 1994. ONIANS, John. Bearers of Meaning. The Classical Orders in Antiquity, the Middle Ages, and the Renaissance. Princeton: Princeton University Press, 1988. PALLADIO, Andrea. I Quattro Libri dell’Architettura. Milano, Hoepli, 1980. PANOFSKY, Erwin. Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental. Lisboa: Editorial Presença, 1981. PEREIRA, Paulo (org.) História da Arte Portuguesa. 2 vols. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995. ROWE, Colin; SATKOWSKI, Leon. Italian Architecture of the 16th Century. New York: Princeton Architectural Press, 2002. SERLIO, Sebastiano. The Five Books of Architecture. New York, Dover, 1982. SERRÃO, Vitor. História da Arte em Portugal. O Renascimento e o Maneirismo (1500-1620). Lisboa: Editorial Presença, 2002. TAFURI, Manfredo. Ricerca del Rinascimento. Principi, Città, Architetti, Torino: Einaudi, 1992. TAVERNOR, Robert. On Alberti and the art of building, Yale University Press, 1998. _________________. Palladio and Palladianism. London: Thames & Hudson, 2003. THOENES, Christof. Sostegno e adornamento. Saggi sull’architettura del Rinascimento. Milano, Electa, 1998.

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AUH 0541 – ARQUITETURA, ESPAÇO E SOCIEDADE: TEORIA E CRÍTICA

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professor: Dr. José Lira

Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e Urbanismo

Pré---requisito Nenhum Dia da semana/h: Quinta---feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 4 Vagas: 40

1. EMENTA

Compreender a relações contemporâneas entre arquitetura, espaço e sociedade; discutir teorias elaboradas na modernidade e na pós---modernidade sobre espaço social; ampliar os instrumentos de análise espacial e de arquitetura que permitam a renovação da crítica e seus temas;

2. OBJETIVOSInvestigar deslizamentos entre a teoria social contemporânea e os estudos espaciais, fornecendo elementos teórico---conceituais para o estudo e a reflexão sobre a arquitetura, a cidade e o urbanismo; Refletir sobre determinadas figurações do corpo, do espaço e do poder na obra do filósofo Michel Foucault e de certos autores de orientação foucaultiana como Gilles Deleuze e Felix Guattari, Judith Butler e Paul B. Preciado; Situar a passagem entre relações de poder, práticas espaciais, regimes da sexualidade, técnicas corporais, analisando algumas leituras históricas da cidade, da arquitetura e do urbanismo pelo prisma da biopolítica e dos dispositivos de sexualidade, gênero e corpo.

3. JUSTIFICATIVA

Desde os anos 1970, a obra de Michel Foucault vem atraindo a atenção de inúmeros historiadores, teóricos e profissionais da arquitetura e do urbanismo, como Manfredo Tafuri, Georges Teyssot, Françoise Choay, Gwendolyn Wright, Anthony Vidler, Peter Eisenmann, Bernard Tschumi, Stan Allen, Mary McLoid entre outros. Entre outras coisas, sua obra contribuiu para a revisão de métodos, conceitos, paradigmas e perspectivas no campo, mas também para a emergência de novos temas e objetos. Entre eles distinguem---se os estudos sobre instituições disciplinares, como escolas, hospitais e prisões, sobre habitacionais e conjuntos habitacionais, suas normas e tecnologias de poder, sobre os efeitos de poder sobre os corpos e as vidas produzidos por determinados arranjos espaciais, sobre as relações entre formas arquitetônicas e urbanos e os dispositivos de gênero e sexualidade etc.

A disciplina se propõe assim a preencher uma lacuna importante na formação junto ao curso de graduação em arquitetura, urbanismo e design, permitindo aos estudantes aproximar---se ao mesmo tempo de uma bibliográfica teórica, e de tendências emergentes da pesquisa na área.

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4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Aula 1 – 03/08 – Espaço, poder, corpo em Michel FoucaultMichel Foucault, “O Olho do Poder”, in Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979, pp. 209---228; Daniel Defert, “Heterotopia: tribulações de um conceito entre Veneza, Berlim e Los Angeles”, in FOUCAULT,

M., O Corpo Utópico, as Heterotopias. São Paulo: n---1 Edições, 2013, pp. 33---55.

Aula 2 - 10/08 - Espaço político e corpo utópico Michel Foucault, “O corpo utópico”, in O Corpo Utópico, as Heterotopias. São Paulo: n---1 Ed., 2013, pp. 7---16 Michel Foucault, “Heterotopias”, in O Corpo Utópico, as Heterotopias. São Paulo: n---1 Edições, 2013, pp.19---30 Gwendolyn Wright, Michel Foucault: negotiating colonial space. Copenhagen, Center for Urbanity and

Aesthetics, 1998, pp. 1---17 (Working papers).

Aula 3 – 17/08 – Interferência 1 Rubens Mano, “Insite, Vazadores, Latitude” Discussão sobre trabalhos finais

Aula 4 – 24/08 - Espaço correcional e corpo alienado Michel Foucault, “O Panoptismo”, in Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1977, pp. 173---204; Michelle Perrot, “1848: revolução e prisões”, in Os Excluídos da História. Rio: Paz e Terra, 1988, pp. 275---314.

Aula 5 – 31/08 - Espaço pedagógico e corpos dóceis Michel Foucault, “Poder---corpo”, in Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979, pp. 145---152; François Beguin, “As maquinarias inglesas do conforto”, in Espaço e Debates, n. 34, ano XI, 1991, pp. 39---54.

Aula 6 – 14/09 - Território, população e biopolítica Michel Foucault, “A governamentalidade”, in Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979, pp. 277---293; Alain Corbin, “As estratégias da desodorização”, in Saberes e Odores: o olfato e o imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, pp. 119---145.

Aula 7 – 21/09 - Espaço doméstico e corpo sexuado Michel Foucault, “Método”, in História da Sexualidade 1: a vontade de saber. Rio: Graal, 1988, pp. 88---97; Margareth Rago, “A colonização da mulher”, in Do Cabaré ao Lar. Rio: Paz e Terra, 1985, pp. 61---95.

Aula 8 – 28/09 – Interferência 2: Video---performance “A cidade do homem nu”, FAU/ Teatro Oficina

Atendimento trabalhos finais

Aula 9 --- 05/10 - Espaço rizomático e corpo sem órgãos Gilles Deleuze e Felix Guattari, “Introdução: Rizoma”, in Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol.1. São

Paulo: Editora 34, 1995, pp. 10---36; Anthony Vidler, “Homes for cyborgs”, in The Architectural Uncanny. Cambridge: MIT Press, 1992, p. 147---164.

Aula 10 – 19/10 - Espaço, território e corpos nômades Felix Guattari, “Espaço e corporeidade”, in Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo, Ed. 34,

1992, pp. 151---166; Paola Berenstein Jacques, “Rizoma”, in Estética da Ginga. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2001, pp. 103---148.

Aula 11 --- 26/10 - Espaço político e performatividade Judith Butler, “Inscrições corporais, subversões performativas”, in Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, pp. 185---201 Rosalyn Deutsche, “Urbanismo sensato”, Espaço e Debates, n. 46, vol. 25, 2005, pp. 11---32;

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Aula 12 – 9/11 --- Pornotopia e corpo tecnossexual Beatriz Preciado, “O que é a contrassexualidade?”, Manifesto Contrassexual. São Paulo: N---1, 2014, pp. 21---33; Beatriz Preciado, “Playboy spatial products”, in Pornotopia: an essay on Playboy’s architecture and

biopolitics. Nova York: Zone books, 2014

Aula 13 – 16/11 - Interferência 3: Palestra “Prazer, dor, corpo e erotismo”, Maria Filomena Gregori Atendimento trabalhos finais

Aula 14 – 23/11 – Espaço técnico e corpo projetado Gilbert Simondon, “Sobre a tecno---estética: carta a Jacques Derrida”, in pp. 253---266 Beatriz Colomina e Mark Wigley, “Designing the body”, in Are we human: notes on an archaeology of design. Zurich: Lars Muller, 2016, pp. 167---177.

Aula 15 – 30/11 Apresentação dos trabalhos das equipes (etnografias, vídeos, performances, intervenções urbanas)

Aula 16 – 7/12 Apresentação dos trabalhos das equipes (etnografias, vídeos, performances, intervenções urbanas)

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

• Aulas expositivas

• Leituras prévias e em sala de aula, discussão de textos em cada sessão

• Intervenção de convidados: Rubens Mano (artista visual); Maria Filomena Gregori (antropóloga);Camila Mota, Silvia Prado, Marília Galmeister, Cafira Zoé (atrizes) e Marina Lima, Sofia Tomic, OtávioMelo, Clara Werneck, Victor Oliveira, Thiago Reis (arquitetos e estudantes de arquitetura).

6. AVALIAÇÃO

Com base na participação nas discussões em sala de aula e elaboração de um trabalho final de cunho áudio---visual, etnográfico ou de intervenção artística acerca das problemáticas tratadas ao longo da disciplina.

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AUH 129 – ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professores: Turma A - Profª Mônica Junqueira de Camargo Turma B - Prof. Hugo Segawa

Pré-requisito: Não tem

Dia da semana/h: Sextas-feiras, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 60

1. OBJETIVOSO conteúdo do curso dará ênfase ao exame da arquitetura contemporânea brasileira. Buscará apresentar a origeme o desenvolvimento das principais idéias, teorias e obras modernas produzidas no Brasil.A visão panorâmica que se pretende oferecer buscará proporcionar aos alunos a compreensão dos processos deconstituição da nossa arquitetura moderna e contemporânea, a caracterização dos ideários e práticas dessasrealizações, bem como a interpretação dos significados e o alcance da arquitetura moderna e contemporânea.Através da compreensão crítica das obras analisadas buscar-se-á desenvolver a capacidade reflexiva dos alunossobre as especificidades do fazer arquitetônico e urbanístico e estabelecer bases para um repertório crítico para aatividade de projeto e de leitura do espaço urbano tendo como referência a nossa realidade.

2. METODOLOGIAO curso será desenvolvido em aulas expositivas com debates em sala de aula e seminários apresentados pelosalunos, organizados em equipes e conferências. Ao final deste programa se encontra a bibliografia geral. Durante asaulas serão apresentadas referências bibliográficas específicas para cada conteúdo. A bibliografia para os seminários será discutida em atendimentos.

3. AVALIAÇÃO• Seminários. Serão formadas equipes de no máximo 5 alunos. Cada equipe será responsável pela organizaçãode um seminário durante o curso conforme temas pré-estabelecidos (ver no calendário abaixo, nos respectivosdias) e procedimentos que serão apresentados em aula. Cada seminário será avaliado com notas entre zero edez.• Trabalho final individual, a ser entregue no dia 28 de novembro, segunda-feira. O tema do trabalho deverá sera análise de uma obra de arquitetura construída no século XX e XXI incluindo redesenho e modelo tridimensional,que ficará em exposição durante a semana de apresentação dos trabalhos, até o dia 9 de dezembro.

A nota final resultará do cálculo: (nota seminário X 1 + nota trabalho final X 2) ÷3

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO• Historiografia da Arquitetura Brasileira.• Modernidade paulista: Rino Levi, Eduardo Kneese de Mello e Jayme C. Fonseca Rodrigues.• Modernidade carioca: Luiz Nunes, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, MM Roberto, Álvaro Vital Brazil,

Attilio Corrêa Lima, Roberto Burle Marx.• Arquitetos peregrinos, nômades, migrantes.• Le Corbusier em São Paulo.• Brasília, de Lucio Costa, Oscar Niemeyer. Cidades satélites• Os anos 1970 e o “milagre econômico”• Brasil Pós- Moderno.• Residências Brasileiras.• Arquitetura escolar.• Cidade nova: Pilar (BA), de Joaquim Guedes• Palmas, Tocantins, de Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes.• Arquitetura e cultura: os espaços da cultura no Brasil no século 20 e 21.

TEXTOS PARA SEMINÁRIOS

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1º Tema: Introdução da arquitetura moderna no Brasil

Seminário 1: tradicional X moderno COSTA, Lucio. Razões da nova arquitetura. In: COSTA, Lucio. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Arts, 1995, p. 108-116. MARIANNO FILHO, José. A desnacionalização da Escola de Belas Artes. In: _____. Debates sobre estética e urbanismo. Rio de Janeiro: s. ed., 1943, p. 71-74. _______. Snobismo artístico. In: _____. Debates sobre estética e urbanismo. Rio de Janeiro: s.ed., 1943, p. 144-146 Seminário 2: Arquitetura brasileira na berlinda, 1 BILL, Max. O arquiteto, a arquitetura, a sociedade. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p.158-163. ZEVI, Bruno. A moda lecorbusiana no Brasil. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 163-166. COSTA, Lucio Costa. Oportunidade perdida. In: _____. Sobre arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: UniRitter, 2007, p. 252-257.Seminário 3: Arquitetura brasileira na berlinda, 2 Ernesto Nathan Rogers - Pretextos por uma crítica não formalista. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 166-169. Oscar Niemeyer - O problema social na arquitetura. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 184-188. Oscar Niemeyer - Depoimento. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 238-240.

2º tema: arquitetura paulista e a contemporaneidade

Seminário 4: o debate paulista Vilanova Artigas. Os caminhos da Arquitetura Moderna. In: ARTIGAS, João Vilanova. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p.35-50. Sergio Ferro - Arquitetura Nova. In ARANTES, Pedro (org.) Sérgio Ferro / Arquitetura e Trabalho Livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.47-58. Seminário 5: Brasil contemporâneo? COLETIVO: 36 projetos de arquitetura paulista contemporânea. São Paulo: Cosac Naify, 2006. CAVALCANTI, Lauro, LAGO, André Corrêa do. Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Ja-neiro: Nova Fronteira, 2005.

3º tema: construção de cidades

Seminário 6: a cidade informal BONDUKI, Nabil. O surgimento de propostas autogestionárias no movimento por moradias. In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de Janeiro: Fase, 1992, p. 21-58. BONDUKI, Nabil. Da experiência com movimentos para a formulação de uma nova política habitacional. In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de Janeiro: Fase, 1992, p. 139-167. CANÇADO, Wellington. Espaços Colaterais. In CANÇADO, Wellington; MARQUES Renata; CAMPOS, Ale-xandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizonte: InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008. p.10-15.TEIXEIRA, Carlos. Amnésias topográficas, in CANÇADO, Wellington; MARQUES Renata; CAMPOS, Ale-xandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizonte: InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008.p.61-84.

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Seminário 7: a cidade formal FERNÁNDEZ GÜELL, José Miguel. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: Gustavo Gili, 1997, p. 51-69. VAINER, Carlos. Pátria, empresa e mercadoria: notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Ur-bano. In: ARANTES, Otília, VAINER, Carlos, MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando con-sensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. 75-103. VARGAS, Heliana Comin, CASTILHO, Ana Luisa Howard de (Orgs.). Intervenções em centros urbanos: objetivos, estra-tégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2006, p. 1-51;

4º tema: modernidade e pós-modernidade Seminário 8: depois do pós-moderno. EISENMAN, Peter. O pós-funcionalismo. In NESBITT, Kate (org.) Uma nova Agenda para a Arquitetura: uma antolo-gia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac&Naify, 2006. p.97-103. MONTANER, Josep Maria. Fenomenologias mini-malistas: estruturas habitáveis. In: ____. As formas do século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2002, p. 162-184. Seminário 9: Pós-Modernismo no Brasil BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Crise e renovação. In: _____. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010, p. 193-281. SUZUKI, Marcelo. Década de 1980. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: o espaço integrador. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2008, p. 173-227. Atividades Visita ao Instituto Moreira Salles Palestra com arquitetos e historiadores convidados

5. BIBLIOGRAFIA GERAL

A presente bibliografia é uma seleta de trabalhos de abordagem geral, posteriores a 1969. Os títulos anteriores a esta data serão relacionados conforme a situação concreta de pesquisa. As monografias e artigos de caráter mais específico, como as dedicadas a arquitetos ou programas arquitetônicos, deverão ser especificados conforme a necessidade do curso ou da pesquisa. Para a série de seminários, assistir aos vídeos disponíveis no INTERMEIOS Fauusp em: http://www.fau.usp.br/intermeios/pagina.php?id=287.

AMARAL, Aracy (coord.) Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. São Paulo: Memorial da Amé-rica Latina, Fondo de Cultura Económica, 1994.

ARQUITETURA brasileira após-Brasília: depoimentos. Rio de Janeiro: Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento Rio de Janeiro, 1978. 3 v.

BASTOS, Maria Alice Junqueira. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira. São Pau-lo: Perspectiva; FAPESP, 2003. BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981. CAVALCANTI, Lauro. Guia de arquitetura 1928-1960. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2001. CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-60). Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Editor, 2006. CAVALCANTI, Lauro, LAGO, André Corrêa do. Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2005. COMAS, Carlos Eduardo Dias. Arquitetura brasileira, anos 80: um fio de esperança. AU - Arquitetura Urbanismo, São Paulo,

n. 28, p. 91-7, fev./mar. 1990.COMAS, Carlos Eduardo Dias. Década e meia de arquitetura brasileira. AU Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, n. 49, p.

73-76, ago./set. 1993.COMAS, Carlos Eduardo Dias. Moderna (1930 a 1960). In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma

invenção recíproca. Recife: Universidade Fe-deral de Pernambuco, 2002, p. 182-238. CZAJKOWSKI, Jorge (Coord.). Guia da arquitetura art déco no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de

Janeiro, 1996. CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, Prefeitura da

Cidade do Rio de Janeiro, 2000. DECKKER, Zilah Quezado. Brazil built: the architecture of the modern movement in Brazil. London: Spon Press, 2001.

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FICHER, Sylvia, ACAYABA, Marlene. Arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Projeto, 1982. FICHER, Sylvia. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão São Paulo. São Paulo: Edusp, 2005. GUIMARAENS, Cêça (Org.). Arquitetura e movimento moderno. Rio de Janeiro: FAU-UFRJ, 2006. GUTIÉRREZ, Ramón. Arquitectura y urbanismo en Iberoamerica. Madrid: Cátedra, 1983. HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Brasília: Editora UnB, 2002. HOLSTON, James. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. II INQUÉRITO nacional de arquitetura. São Paulo: Projeto; IAB-RJ, 1985. MAHFUZ, Edson da Cunha. Continuando o debate. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma

invenção recíproca. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002, p. 301-307. MARQUES, Sérgio M. A revisão do movimento moderno? Arquitetura no Rio Grande do Sul dos anos 80. Porto Alegre:

Ritter dos Reis, 2002. MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Federal de Per-

nambuco, 2002. MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: o espaço integrador. Recife: Universidade Federal de

Pernambuco, 2008. PESSÔA, José et alii (Orgs). Moderno e nacional. Niterói: EdUFF, 2006. PROJETO. A arquitetura dos anos 80 e as tendências da nova década. São Paulo: Projeto, n. 129, jan./fev. 1990. SEGAWA, Hugo (Ed.). Arquiteturas no Brasil/Anos 80. São Paulo: Projeto, 1988. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. 3,ed, São Paulo: EDUSP, 2010. SEGRE, Roberto. América Latina fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura. São Paulo: Nobel, 1991. SEGRE, Roberto. Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2003. SEGRE, Roberto. Jovens arquitetos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004. XAVIER, Alberto (Org.). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: Cosac

Naify, 2003. ZEIN, Ruth Verde, COMAS, Carlos Eduardo Dias. Multifacetica pero madura: la modernidad brasilera de los años 80. Ars,

Santiago, n. 11, p. 36-51, jul. 1989. ZEIN, Ruth Verde. O lugar da crítica: ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre; São Paulo: Ritter dos Reis; ProEditores,

2001. ZEIN, Ruth Verde. Otras arquitecturas de Brasil. 2G, Barcelona, n. 8, p. 14-23, 1998.

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AUH 0133 - ARQUITETURA E CIDADE

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professora: Dra. Nilce Aravecchia

Grupo de Disciplinas: História da Arquitetura Pré-requisito não tem

Dia da semana/h: sextas-feiras, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTAAbordar os objetos arquitetônicos, na especificidade de suas relações com as problemáticas urbanas, visandooferecer uma reflexão conceitual e abrangente sobre as relações entre arquitetura e cidade. Debater a temática,não a partir de recortes geográfico-temporais específicos, mas de questões suscitadas por casos, e ou por questõesque possam problematizar os edifícios e sua inserção urbana, e conceitos de arquitetura em sua relação com ideiasde cidades, estimulando um exercício projetual crítico.

2. OBJETIVOSEstimular a reflexão crítica sobre a relação entre arquitetura e cidade na definição de procedimentos projetuais. Apartir de textos e de análise de projetos, incentivar leituras que procurem identificar como as situações urbanas eas ideias de cidade compõem as dimensões conceituais, representativas e físicas da arquitetura.

3. JUSTIFICATIVAA disciplina busca analisar de forma crítica os métodos e os procedimentos em arquitetura, naquilo que dizrespeito às relações entre o meio urbano e o edifício. Pretende-se assim estimular a construção de umaconsciência acerca das habilidades técnicas que levam à determinadas soluções de projeto, respondendo ànecessidade de atribuir-lhes significado histórico, social e político.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCidade: entre o real e o ideal, a utopia moderna.Arquitetura e ideias de cidade.Processos produtivos e forma arquitetônica.Arquitetura entre o universal e o particular.O campo ampliado da arquitetura.Arquitetura como genialidade inventiva.Arquitetura como construção social: agentes e processos.Estudos de situações urbanas: edifício e cidade.Especulações projetuais entre teoria e prática.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

AULAS expositivas.

DISCUSSÕES de textos em sala de aula.

TRABALHO

O projeto de arquitetura entre o edifício e a cidade: o trabalho deve relacionar um espaço da cidade de livre escolha dos alunos, aos debates teóricos suscitados nas aulas expositivas e nas discussões de texto. O produto deverá resultar das construções teóricas relacionadas ao desenvolvimento de um raciociocínio projetual. Ao final, conjuntos de imagens, músicas, textos, e desenhos, devem revelar um processo de retroalimentação entre teoria e prática, que mobilize diversas linguagens.

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6. AVALIAÇÃOMédia da somatória das notas obtidas no processo de trabalho e na apresentação do produto final.

7. BIBLIOGRAFIAObrigatória:

ARANTES, O. Urbanismo em fim de linha e outros estudos sobre o colapso da modernização arquitetônica. São Paulo, Edusp, 1998. FOSTER, Hal. O complexo arte-arquitetura. São Paulo, Cosac Naif, 2015. GORELIK, Adrian. Das Vanguardas a Brasília: cultura urbana e arquitetura na América Latina. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2005; KRAUSS, R. La originalidad de la vanguardia y otros mitos modernos. Madrid, Alianza, 1985. NESBITT, Kate. Uma Nova Agenda para a Arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006. SOLA-MORALES, I. Diferencias, Topografía de la Arquitectura Contemporánea. Barcelona: Gustavo Gili, 2002. SOLA-MORALES, I. Territorios. Barcelona: Gustavo Gili, 2002. TAFURI, Manfredo. Projeto e Utopia. Lisboa: Presença, 1985

Complementar:

AUGÉ, M. Não-lugares. Introdução a uma antropologia da super-modernidade. Campinas, Papirus, 1994. BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo, Perspectiva, 1976. DANTO, A. A transfiguração do lugar comum. São Paulo: Cosac & Naify, 2006. DEBORD, Guy. Sociedade do espetáculo. São Paulo, Contraponto, 2000. FORTY, A. e ANDREOLI, E. (Orgs.). Arquitetura Moderna Brasileira. Londres: Phaidon, 2004. FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000. KOOLHAAS, Rem. Nova York delirante: um manifesto retroativo para Manhattan. São Paulo: Cosac & Naify, 2008. LE GOFF, J. "A função cultural: a imagem e o vivido". In: O Apogeu da Cidade Medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992. LIERNUR, Jorge Francisco. Trazas de futuro. Santa Fe: Universidad Nacional del Litoral, 2008. O'DOHERTY, B. No interior do cubo branco. A ideologia do espaço da arte. Trad. Carlos S. Mendes Rosa. São Paulo: Martins Fontes, 2002 PANERAI, P. O Retorno à Cidade: o espaço público como desafio do projeto urbano. In: Projeto Abril, 94, pgs. 78-82. ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SCULLY, Vincent. Arquitetura Moderna. Arquitetura da Democracia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002 (1961). TAFURI, Manfredo e Dal Co, Francesco. Modern Architecture. Milão: Electa/Rizzoli, 1986, 2 vols. TSCHUMI, B. Architecture and Disjunction. Cambridge, The MIT Press, 1996 VENTURI, R., SCOTT BROWN, D. Aprendiendo de Las Vegas. El simbolismo olvidado de la forma arquitectónica. Barcelona, Gustavo Gili, 1978. WAISMAN, Marina. O interior da história. São Paulo: Perspectiva, 2013.

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AUH249 - ÁREAS URBANAS CENTRAIS E CIDADES HISTÓRICAS: TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professora: Flávia Brito do Nascimento

Grupo de Disciplinas: História do Urbanismo e da Urbanização Pré-requisito: nenhum

Dia da semana e horário: sexta-feira, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTAA centralidade urbana tem sido tema recorrente de debate e ação prática ao longo do século XX, chegando àcontemporaneidade como vetor importante de discussão e ação por meio do acautelamento e intervenção urbana.Em torno das áreas centrais e históricas consubstanciaram-se práticas e experiências na Europa, Estados Unidos ena América Latina que dão conta do pensamento e dos conceitos sobre preservação urbana, processos de renovação e transformação, bem como os crescentes movimentos de patrimonialização de áreas urbanas centrais, comatribuições de valor de partes substantivas das preexistências. A disciplina busca promover a discussão crítica sobrepatrimônio cultural urbano, apresentando temas, autores, processos, histórias, métodos e práticas envolvidos nosprocessos de valorização, renovação e transformação das áreas centrais.

2. OBJETIVOS1. Apresentar um panorama histórico das políticas de preservação do patrimônio cultural urbano no Brasil.2. Discutir o tema das áreas centrais urbanas e das cidades históricas no Brasil relacionando-o às experiênciasinternacionais.2. A partir de casos paradigmáticos no Brasil problematizar a patrimonialização e preservação de espaços urbanos.3. Promover a discussão crítica sobre patrimônio cultural urbano, apresentando temas, autores, histórias, métodos,legislação e práticas nos processos de valorização, renovação e transformação das áreas centrais e cidades históricas.4. Discutir a bibliografia referente aos centros históricos, proporcionado reflexão teórica e possibilidades deabordagem.

3. JUSTIFICATIVAA temática da memória e das relações com o espaço urbano encontra-se na ordem do dia. O patrimônio cultural edas políticas de preservação destaca-se em decorrência do aumento de ação efetiva dos órgãos de preservação emtodo país e por seu confronto defensivo frente às demandas do setor imobiliário. Se as práticas de projetoarquitetônico buscam de um lado dar conta da demanda por crescimento e construção imobiliária gerada pelaspolíticas de desenvolvimento, por outro, elas se aproximam, cada vez mais, dos temas do patrimônio e dapreservação de cidades. Abrem-se possibilidades de atuação profissional na esfera da preservação e do patrimôniocultural, uma vez que aumentam as áreas valoradas patrimonialmente, seja por ações locais, seja por programaspúblicos e institucionais. A relação com a preexistência é dado inequívoco ao arquiteto e urbanista, que se relaciona,na prática, com critérios de valoração e sentido que vão para além da crítica e da historia da arquitetura, tema quejustifica e reforça o interesse pelas áreas centrais e históricas como campo de debate interdisciplinar e múltiplo,objeto da disciplina proposta.

4. PROGRAMA DO CURSO

módulo 1: História do patrimônio no Brasil

04/08 - As políticas de preservação do patrimônio urbano no Brasil. O nascimento da ideia de preservação no Brasil. “Arquitetos de Memória” e a eleição de centros urbanos.

11/08 - Os anos 1970 e 1980: novos objetos e problemas, novas atribuições de valor. O conceito de Patrimônio Ambiental Urbano. O PCH - Programa de Cidades Históricas e os centros históricos do nordeste. O papel do turismo.

18/08 - Os anos 1990 e 2000: as intervenções em áreas centrais e históricas, o Monumenta e outros projetos urbanos.

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módulo 2: A região central de São Paulo. Jornada do Patrimônio.

19 e 20/08 (sábado e domingo) - Jornada do Patrimônio em São Paulo - visitas técnicas e seleção do caso para o trabalho final.

25/08 - Discussão sobre a Jornada do Patrimônio e apresentação da proposta de trabalho a ser desenvolvida durante o curso.

1/9 - Trabalho de Campo 1: ÁREA DA LUZ E BOM RETIRO, SÃO PAULO. O Monumenta em São Paulo, o Inventário Nacional de Referências Culturais do Bom Retiro: olhares para a centralidade de São Paulo.

8/9 - feriado, não haverá aula

15/9 - História das políticas de preservação em São Paulo e os desafios do patrimônio urbano. Condephaat, DPH, Zepecs. Palestrantes convidados.

Módulo 3 - A arquitetura do cotidiano e o patrimônio ambiental urbano

22/9 - O patrimônio ambiental urbano: o Corredor Cultural, as APACs, Igepac/SP, Lei Robin Hood.

29/9 - Trabalho de campo: Barra Funda.

6/10 - Participação social e patrimônio cultural.

13/10 - feriado, não haverá aula.

20/10 - Trabalho de campo: Bairro do Bixiga.

Módulo 4: Mundialização e globalização no contexto dos centros urbanos.

27/10 - Mundialização do patrimônio e o patrimônio da UNESCO. Os centros urbanos protegidos e as lógicas de atuação. O conceito da Paisagem Histórica Urbana.

3/11 - feriado, não haverá aula.

10/11 - Invisibilidades e hipervisibilidades do patrimônio cultural. Desigualdades, conflitos, diversidades no patrimônio cultural. O Porto Maravilha.

17 e 24/11 - Apresentação dos trabalhos finais.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• Aulas expositivas dialogadas.• Debates em sala de aula com profissionais convidados.• Discussão de textos.• Visitas de campo à área central de São Paulo e aos bairros da Barra Funda e Bixiga com estudiosos da

área.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita por meio de seminários de textos e de um trabalho final.

1) Seminário de textos em grupo

2) Trabalho final em grupo sobre um bem cultural tombado e a quadra onde está inserido localizado na áreacentral ou nos bairros centrais de São Paulo.

O estudo de caso deverá ser escolhido durante a Jornada do Patrimônio em São Paulo, que acontecerá nos dias 19 e 20 de agosto de 2017. O grupo deve fazer um estudo urbano (com textos, imagens e cartografia) do bem imóvel e da área em que encontra inserido, discutindo, à luz da história da preservação e de suas políticas no Brasil, a proteção incidente e sua história, as características urbanas, a história do local, a relação que o bem cultural estabelece com o entorno, a relação com a população da cidade e do entorno, os usos, os projetos de intervenção realizados, dentre outros.

Não há recuperação.

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7. BIBLIOGRAFIA

BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine (coord.). De volta à cidade. Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, 2006.

BAPTISTA, Dulce Maria Tourinho; GAGLIARDI, Clarissa (orgs.). Intervenções urbanas em centros históricos: Brasil e Itália. São Paulo: EDUC/CAPES, 2012.

BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Históricos. Brasília: Iphan, 2010. CAMPOFIORITO, Ítalo. “Muda o mundo do patrimônio”. Revista do Brasil, nº 4. Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Ciência e Cultura, Rioarte, 1985.

CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009.

CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/Ed. Unesp, 2001.

CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.

D’ARC, Hélène Rivière; MEMOLI, Maurizio. Intervenções urbanas na América Latina: viver no centro das cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012.

FONSECA, M.C.L. O patrimônio em processo. Trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ/MINC/Iphan, 2005.

FRÚGULI JR., Heitor. Centralidade em São Paulo. Trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São Paulo: Edusp, 2006.

GOMES, Marco Aurélio. Preservação e urbanismo: encontros, desencontros e muitos desafios. In: GOMES, Marco Aurélio; CORRÊA, Elyane L. Reconceituações contemporâneas de patrimônio. Salvador: Edufba, 2011.

KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos: a instrumentalização da cultura na revalorização do centro de São Paulo (1975-2000). São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Os usos culturais da cultura. Contribuição para uma abordagem crítica das práticas culturais e políticas culturais.” In: YAZIGI, E.; CARLOS, A.F.A.; CRUZ, R.C.A. (orgs) Turismo Espaço Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1996.

MOTTA, Lia. “A apropriação do patrimônio urbano: do estético-estilístico nacional ao consumo visual global". In: ARANTES, Antônio. O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp. 256-287.

______. Patrimônio urbano e memória social: práticas discursivas e seletivas de preservação cultural, 1975 a 1990. Dissertação (Mestrado) Memória Social e Documento UniRio. Rio de Janeiro: 2000.

LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Aracaju, SE, 2007

RUFINONI, Manoela R. Preservação e restauro urbano. Intervenções em sítios históricos industriais. São Paulo: Fap-Unifesp / Edusp, 2013.

SANT’ANNA, Márcia. A cidade-atração: a norma de preservação dos centros urbanos no Brasil dos anos 90. Tese (doutorado) FAU-UFBA. Salvador, 2004.

______. Da cidade-monumento à cidade documento. A trajetória da norma de preservação de áreas urbanas no Brasil (1937-1990). Dissertação (mestrado) FAU-UFBA. Salvador: mimeo, 1995.

VARGAS, Heliana & CASTILHO, Ana Luisa H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2006.

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AUH0525 – FORMAS DE PRODUÇÃO DO ESPAÇO

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO Professor: Paulo Cesar Xavier Pereira

Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo Pré-requisito Sem

Dia da semana/h: sexta-feira, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 40

São Paulo: Largo do São Francisco em 1862 e 1887

1. OBJETIVOS

Compreender os fundamentos da urbanização, como produção do espaço. Conhecer a base teórica e histórica necessária para a compreensão da heterogeneidade da urbanização, da construção e da arquitetura a partir das formas de produção do espaço. Reconhecer as continuidades e descontinuidades das formas de produção – especialmente, a produção não mercantil, a produção por encomenda e a produção para o mercado - tendo como referência a transformação do espaço urbano da cidade de São Paulo. Tendo em vista permitir que o estudante articule o espaço como condição, meio e produto e problematize as dimensões imediata, global e total da produção do espaço.

2. JUSTIFICATIVA

O conhecimento da arquitetura, do urbanismo e da urbanização não prescinde da história da construção da cidade, antes a supõe. Essa pressuposição engloba a da polissemia da palavra valor e a reificação dessa noção que dissocia construção, arquitetura e designio. Por isso, explicitar a crítica e a transformação histórica das condições materiais e sociais de produção, apropriação e distribuição do espaço e do valor apresenta-se como uma preliminar para aprofundar e avançar a crítica.

Ainda recentemente, na produção do espaço contemporâneo, à lógica industrial da construção imobiliária somou-se a lógica financeira mundial intensificando a fragmentação urbana e, contraditoriamente, a homogeneização metropolitana. Nesse duplo processo se hierarquizam diferentes formas de produção que manifestam a heterogeneidade técnica, política e social no consumo do espaço urbano e, historicamente, caracterizam a função da cidade, sua estrutura e forma urbana.

Na conformação histórica das formas sociais de apropriação e produção do espaço e do valor encontra-se; assim, o fundamento para explicar os conflitos, aspirações e necessidades conformadas pela vida na cidade. Entender tais movimentos torna possível orienta-los para uma vida melhor e justa.

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3. PROGRAMA

1. Referências introdutórias:1.1 Produção do espaço: terra, trabalho e capital1.2 História: questão política e teórica1.3 Formas de produção do espaço

2. Arquitetura e Urbanismo na Economia Colonial.2.1 Apropriação da terra e trabalho escravo.2.2 Aspectos do trabalho de construir na Economia Colonial Escravista.2.3 Diversidade regional, técnicas e materiais de construção

3. Indústria e urbanização na transição capitalista no Brasil3.1 Transformação da propriedade da terra e constituição de relações capitalistas3.2 Cidade e mercantilização da terra e do trabalho3.3 Transformação de São Paulo no último quartel do século XIX

4. Complexo industrial da construção. Constituição e desenvolvimento.4.1. Emergência do empresário e as condições sociais da industrialização.4.2 Trabalho livre e urbanização. Privilégio e exclusão no trabalhar e no morar na cidade.4.3 Valorização imobiliária e valorização ideológica do trabalho4.4 Valorização do europeu e domínio do italiano na Construção4.5 Complexo industrial da construção, organização e luta operária4.6 Resistência operária: o caso do trabalhador da construção.4.7 Migração Interna, racionalização e degradação do trabalho de construir

5. Questões Atuais.5.1 Profissão: difusão de escolas e ampliação do mercado em Arquitetura5.2 Tecnologia na Construção: informática no canteiro de obras e no escritório5.3 Imobiliário: formas de comercialização, financiamento e gestão do espaço

4. ATIVIDADES

Exposição e seminários. Formação de grupos com foco em cada uma das formas de produção. Formulação de propostas de estudo e avaliação mensal das atividades do grupo.

5. AVALIAÇÃO

Entrega de monografia no final da disciplina. Relatos mensais dos grupos e individuais. A critério do professor poderá ser atribuído conceito relativo ao compromisso e resultados das atividades. A Recuperação segue as normas vigentes.

6. CALENDÁRIO DE ENTREGAS

Entrega mensais em 1 de setembro, 6 de outubro e 3 de novembro. Entrega da proposta de estudo monográfico a qualquer tempo antes do dia 10 de novembro.

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7. BIBLIOGRAFIA

Mínima: JARAMILLO, Samuel. “Las formas de producción del espacio construido en Bogotá.” In Pradilla, Emilio. (comp.) ENSAYOS SOBRE O PROBLEMA DE LA VIVIENDA EN MEXICO. México: 1982. XAVIER PEREIRA, Paulo Cesar. Espaço, Técnica e Construção. São Paulo, NOBEL, 1988.

Observação: Bibliografia especifica será indicada para estudo de acordo com o tema proposto para monografia e a cada aula será indicada em listagem específica sobre o tópico, aqui apresentamos algumas obras de interesse geral para o desenvolvimento da disciplina.

Complementar: ALFREDO, Anselmo. Crítica à economia política do desenvolvimento e do espaço. São Paulo: Fapesp/ Anna Blume, 2013 BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan. Relações Raciais entre negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Unesco/Anhembi, 1955. BEIGUELMAN, Paula. A Formação do Povo no Complexo Cafeeiro. São Paulo: Pioneira, 1977. BOLAFFI, Gabriel. "Habitação e Urbanismo: o problema e o falso problema". in Ensaios de Opinião. vol. 2/1, 1975, p. 73, 83. BRUNA, Paulo J. V. Arquitetura, Industrialização e Desenvolvimento. São Paulo: Perspectiva, 1976. CUNHA, Mário Wagner Vieira da. Estrutura Econômica da Indústria da Construção. São Paulo: FAUUSP, 1955. DEAN, Warren. A industrialização de São Paulo. São Paulo: Difel/Edusp, 1971. DENEFLE, Sylvette. Repenser la propriété. Des alternatives pour habiter. Rennes: PUR, 2016 DURAND, José Carlos. Arte, Privilégio e Distinção. São Paulo: Perspectiva, 1989. FAUSTO, Boris. Trabalho Urbano e Conflito Social. São Paulo: Difel, 1983. FERNANDES, Florestan. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. São Paulo: Dominus Editora e EDUSP, vol 1, 1965. FERRO, Sergio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosacnaify, 2006.. FERRO, Sergio. "II - O Desenho". in Almanaque 3, São Paulo: Brasiliense, 1977, p.75, 103. GLESER, Raquel. Chão de Terra e outros ensaios sobre São Paulo. São Paulo: Alameda, 2007. GROSSMAN, Sylvia. The Radicalization of the London Building Workers 1890/1914. Toronto, University of Toronto, 1977. HARVEY, David. "O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas." in ESPAÇO E DEBATES, No. 6, São Paulo, 1982. HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna. São Paulo, Loyola, 1989. HEINICH, Nathalie. La fabrique du patrimonie. Paris: Ed. de la Maison des scienses de L’homme. 2010. HEINICH, Nathalie. Des valeurs. Une approche sociologique. Paris: Gallimard, 2017. HOBSBAWM, Eric. Mundos do Trabalho. São Paulo, Paz e Terra, 1987. IDEG,Instituto de Desenvolvimento da Guanabara. A Construção habitacional no Brasil. Rio de Janeiro, CIPHAB/GB Centro de Coordenação Industrial para o Plano Habitacional, Convênio BNH/IDEG, 1971. JAEGER, Christine. Artisanat et Capitalisme. Paris, Payot, 1982. JARAMILLO, Samuel. Production du logement et Capitalisme dependant: le cas de Bogota. Paris, These de Doctorat de 3o. cycle. Université de Paris XII, 1979. KOWARICK, Lúcio. Escritos urbanos. São Paulo: , 2000. KOWARICK, Lúcio. Trabalho e Vadiagem. A Origem do Trabalho Livre no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1987. LAMPARELLI, Celso. "A habitação e a industrialização das construções". in ESPAÇO E DEBATES, No. 7, São Paulo, 1982. LEFBVRE, Henri. Le Droit de la Ville. Paris, Anthropos, 1972 LEFBVRE, Henri. La Production de l'Espace. Paris, Anthropos, 1974. LEMOS, Carlos. Alvenaria Burguesa. Breve História da Arquitetura Residencial de Tijolos em São Paulo a Partir do Ciclo Econômico Liderado pelo Café. São Paulo, Tese de Livre-Docência, FAUUSP, 1983. MACAMBIRA, Yvoty de Macedo Pereira. Os Mestres da Fachada. São Paulo, CCSP, 1985. MARAM, Sheldon Leslie. Anarquistas, Imigrantes e o Movimento Operário Brasileiro 1890/1920. São Paulo, Paz e Terra, 1979. MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. São Paulo, Ciências Humanas, 1979. MARX, Karl. El Capital. Critica de la Economia Politica. México, Siglo XXI, 1984, 7a. ed.. MORSE, Richard. Formação Histórica de São Paulo. São Paulo: Difel, 1970. ROSSO, Teodoro. Racionalização da Construção. São Paulo: FAUUSP, 1980.

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SALMONI, Anita & DEBENEDETTI, Emma. Arquitetura Italiana em São Paulo. São Paulo, Perspectiva, 1981. SÃO PAULO (Estado) Secretaria de Economia e Planejamento. Aspectos Estruturais do Desenvolvimento da Economia Paulista: Construção Civil. São Paulo, agosto de 1978, 313p. (Estudos e Pesquisas, 21). SINGER, Paul. Economia Política da Urbanização São Paulo. Cebrap/Brasiliense, 1975. TOPALOV, Christian. Le Logement en France. Histoire d'une Marchandise Impossible. Paris, PFNSP, 1987. WERNECK, Dorothea. Empregos e salários na indústria da construção. Rio de Janeiro, IPEA/INPES, 1978. XAVIER PEREIRA, Paulo Cesar et all. "Desenvolvimento Urbano e desenvolvimento da Indústria da Construção Civil: Os Limites de Um Plano." in SOCIEDADE E TERRITÓRIO, Ano 4, No.12, Maio 1990, p. 35-40 ______ . O complexo industrial da construção e a habitação econômica moderna, 1930-1964. São Carlos: Ed. RIMA/Fapesp, 2002. p. 170. ______ . “Bibliografia sobre a Indústria da Construção: Reflexão Crítica." In: SINOPSES 16, São Paulo, n. 16, 1991, p. 36-45. XAVIER PEREIRA, Paulo Cesar. A Produção da Cidade" In: Anais do Seminário FAUUSP United Nations, Metrópoles Latino-Americanas Metropolitan Housing and Land Management in the 1990s. São Paulo: UNCRD/FAUUSP, 1991, p. 22 a 27. ______. Espaço, Técnica e Construção. Apropriação e produção do espaço: as implicações no desenvolvimento técnico da indústria da construção. O caso da produção de moradias na cidade de São Paulo. São Paulo, FFLCH-USP, 1984. ______."Valorização Imobiliária, Movimentos Sociais e Espoliação." In: SINOPSES 9, FAUUSP, junho ,1986, p.203 a 233.______. Questão da Construção. Urbanização e Industrialização em São Paulo. (1872-1914). São Paulo,FFLCH-USP, 1990.______. "Negando a Tradição: Tebas e a Negação das Construções de Taipa em São Paulo." In: Anais da 7a.Conferência Internacional Sobre o Estudo e Conservação da Arquitetura de Terra.ICOMUS/CRATERRE/DGMN, Silves (Portugal), 1993, p. 134-139.______. "Metrópole e Exclusão: A dinâmica dos processos sócio-espaciais em São Paulo." In Anais do 7Encontro Nacional da ANPUR. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano eRegional. Recife: ANPUR/UFPE, maio/1997, p. 1484-1498______. "A Modernização de São Paulo no final do século XIX: Da demolição da cidade de taipa à suareconstrução com tijolos." In: Sampaio, M. R. A. de. (org.) Habitação e Cidade. São Paulo: FAUUSP, 1998.P.53- 66.______. “Vila Penteado: ambigüidade e contradições na construção da cidade de São Paulo.” In VáriosAutores. In Vila Penteado: 100 anos. São Paulo: FAUUSP, 2002. p. 118-129______. A construção da cidade de São Paulo, 1872-1914. São Carlos: Rima/Fapesp, 2004.______. “Fundação e surto urbanístico: metáforas da transformação de São Paulo” in. Desígnio Revista deHistória da Arquitetura e do Urbanismo. FAUUSP, n.1, março/2004, São Paulo: Annablume, p. 129 –136.

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AUH0535 - TEORIA DA RENDA DA TERRA

Departamento: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO Professor: Paulo Cesar Xavier Pereira Grupo de Disciplinas: Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: sexta-feira, das 12h00 às 14h00 Créditos: 2 Vagas: 40

1. OBJETIVOSA disciplina visa iniciar o aluno nos fundamentos do desenvolvimento urbano com base na renda e no preço da terra. Nela serão examinados elementos da economia política sobre a renda da terra na construção tendo em vista situaro significado da propriedade imobiliária na interpretação da urbanização e na compreensão da cidadecontemporânea.

2. JUSTIFICATIVAA apropriação da renda da terra exerce uma influência na produção da cidade que ainda precisa ser melhorconhecida tendo em vista compreender sua formação e desenvolvimento urbano ou as possibilidades deintervenção para a construção de uma cidade mais justa.

3. SUMÁRIO PROGRAMÁTICO1. Teoria da renda: obra inacabada.2. Existe uma teoria da renda da terra?3. Formula trinitária, propriedade e renda4. A economia política: capital, riqueza e mercadoria.5. Elementos teóricos e históricos da propriedade6. Propriedade imobiliária e propriedade mobiliária7. De onde vem a renda terra? O que esse fundamento implica?8. Tipos de renda: fundiária, extração e imobiliária.9. Renda e preço de monopólio10. Renda e preço da terra. Capitalização da renda.11. Renda, lucros e juros.12. Rentismo e Propriedade13. Renda imobiliária. Aluguel, tributo.14. Renda fundiária na agricultura e na construção.15. Renda de extração: água, minerais, petróleo.

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4. ATIVIDADES

Exposição de temas. Seminários de leitura. Exercícios semanais de leitura, crítica e redação de reflexão ou proposta de estudo. Avaliação mensal do andamento das leituras e formulação da proposta de estudo. Uma monografia individual a ser entregue em Dezembro no final da disciplina, desde que o tema tenha sido discutido e definido em classe até o dia 10 de novembro.

5. AVALIAÇÃO

Resultado das notas obtidas nos exercícios semanais, mensais que resultam no trabalho monográfico a ser entregue no final da disciplina com pesos a serem definidos com a participação dos estudantes em sala de aula. Todo estudante terá que ter sua proposta definida e aceita até 10 novembro. A critério do professor poderá ser atribuído conceito relativo ao compromisso e resultados das atividades. A recuperação segue as normas vigentes.

6. CALENDÁRIO DE ENTREGAS

Entrega mensais em 1 de setembro, 6 de outubro e 3 de novembro. Entrega da proposta de estudo monográfico a qualquer tempo antes do dia 10 de novembro.

7. BIBLIOGRAFIA

Mínima:

Marx, Karl. [1894] O Capital. Crítica da Economia Política. Livro Terceiro. O processo global da produção capitalista. Volume 6. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Tradução de Reginaldo Santana, s. d.

_______. [1974] Teorias da Mais-valia. História crítica do pensamento econômico. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

Observação: Serão utilizadas e cotejadas as diversas traduções disponíveis.

Complementar:

FOLIN, Marino. La ciudad del capital y otros escritos. México: G. Gili, 1975. GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço. São Paulo, Edusp, 1993. HARVEY, David. Os Limites do capital. São Paulo: Boitempo, 2015. LEFEBVRE, Henri. A Cidade do Capital. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.

Observação: Bibliografia especifica será indicada para estudo de acordo com o tema proposto para monografia.

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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

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AUT 135 – AVALIAÇÃO PÓS OCUPAÇÃO COMO METODOLOGIA DE PROJETO

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

Professora: Sheila Walbe Ornstein Grupo de Disciplinas: Construção

Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: segundas-feiras, das 08h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 25

1. EMENTA / OBJETIVOS:A Avaliação Pós-Ocupação (APO) vem sendo aplicada sistematicamente nos países desenvolvidos, a exemplo dosEUA, França, Grã-Bretanha, Japão, além de outros como a Nova Zelândia, e se baseia no princípio básico de queedificações e espaços livres postos em uso, qualquer que seja a função, devem estar em permanente avaliação,quer do ponto de vista construtivo e espacial, quer do ponto de vista de seus usuários. O objetivo desta avaliação éobter subsídios para corrigir, sistematicamente, as falhas e aferir acertos, bem como, a partir da realimentação doprocesso de projeto, definir diretrizes para novos projetos semelhantes. A APO vem sendo desenvolvida junto aoDepartamento de Tecnologia da Arquitetura da FAUUSP desde 1984. Neste período, tem focalizado especialmentea avaliação de edificações, tratando predominantemente de habitações, de edifícios institucionais como escolas,hospitais e museus, de edifícios de escritório, além de áreas livres como praças e parques. A proposta da disciplinaconsiste no estudo e aplicação de métodos e técnicas de APO, incluindo não só as já consolidadas como tambémoutras ainda pouco exploradas no âmbito das pesquisas desenvolvidas na FAUUSP. Mais recentemente, os proce-dimentos de APO são também discutidos no contexto mais amplo, da gestão da qualidade do processo de projeto.

2. JUSTIFICATIVA:A APO é um conjunto de métodos e técnicas o qual, a partir de pesquisas aplicadas, procura fornecer insumos paraa realimentação do processo de projeto, definindo-se diretrizes para novos projetos semelhantes. Em sua aplica-ção, a APO dá ênfase ao ponto de vista dos usuários finais dos ambientes construídos e procura desenvolver, apartir de avaliações de desempenho de ambientes em uso, o espírito crítico dos graduandos em relação a seuspróprios projetos, bem como no que se refere aos estudos de caso objeto da APO. Desta forma, a disciplina cola-bora na definição de programas de manutenção de curto e médio prazos em edificações, assim como na revisão eformulação de diretrizes para novos projetos. Além disto, a APO procura aprimorar a visão interdisciplinar na ar-quitetura e no urbanismo, sobretudo no que se refere aos métodos e técnicas de pesquisa, uma vez que tem es-treita interface com outras áreas do conhecimento tais como, a engenharia civil e a psicologia ambiental. Entre ostemas mais comuns focalizados nos diagnósticos e nas recomendações / intervenções de APO podem ser citados:manifestações patológicas construtivas, acessibilidade, segurança contra incêndio, funcionalidade e outros.Estudo(s) de caso: Neste 2º semestre de 2017 está previsto como estudo de caso, um edifício voltado a aprendiza-gem, situado na Cidade Universitária.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:Conceituação de APO e o seu vínculo com a qualidade no processo de projetoExemplos de aplicação em estudos de caso (no país e no mundo).Procedimentos metodológicos.Seleção e apresentação de estudo de caso (edifício na Cidade Universitária)Levantamentos de campo satisfação dos usuários versus desempenho físico (com aproveitamento relevante dasmanhãs de 2ª feiras).Formulação de diagnósticos: aspectos positivos e negativos encontrados.Intervenções de projeto no estudo de caso fundamentadas nos diagnósticos.

4. ATIVIDADESAulas expositivasVisitas ao estudo de caso para reconhecimento e levantamentos de campo (junto aos usuários e sobre as suascondições físicas de desempenho)Atendimentos às equipes sobre os levantamentos de campo e formulação do diagnóstico.

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Seminários a serem realizados pelas equipes, relativamente aos diagnósticos. Atendimentos às equipes sobre as recomendações e as intervenções de projeto com base nos resultados da APO (diagnóstico). Seminários a serem realizados pelas equipes com vistas à apresentação das intervenções de projetos. Elaboração e entrega dos relatórios contendo procedimentos metodológicos e aplicação da APO e as intervenções de projetos.

5. AVALIAÇÃOMédia ponderada das apresentações dos seminários “Diagnósticos / APO”; “Recomendações / Intervenções deProjeto” e do relatório final.A avaliação do aproveitamento na disciplina será feita por equipe e individualmente com base no relatório final ena participação em todas as atividades: seminário, atuação em atividades em grupo, atendimentos, aulas expositi-vas e outras. À apresentação dos dois seminários será atribuída 50% da nota final e ao relatório final 50%.

observação: Tanto o seminário como o relatório final visam descrever e analisar métodos e técnicas de APO e seus resultados aplicados (projetos) no estudo de caso específico. Todos os alunos/equipe(s) deverão participar dos atendimentos e do seminário, apresentando o diagnóstico, as recomendações e as propostas de projeto, associados a uma análise crítica dos instrumentos utilizados.

Entrega do Relatório Final. O relatório final deverá ser elaborado para entrega pela(s) equipe(s) contendo o diagnóstico, as recomendações e as propostas de projeto. Este também deverá conter os procedimentos metodológicos incluindo a análise crítica e comparativa dos instrumentos adotados.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equi-pamentos urbanos (NBR 9050). Rio de Janeiro, 2015.

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ORNSTEIN, S. W.; MOREIRA, N. S.; ONO, R.; FRANÇA, A. J.G.L.; NOGUEIRA, R. A.M.F. Improving the quality of school facilities through building performance assessment in educational reform and school building quality in

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PREISER, W. F. E.; VISCHER, J.C. (editors) Assessing Building Performance. Oxford, U.K.: Elsevier, 2005. PREISER, W. F.E..; MALLORY-HILL, S.; WATSON, C.G. (editors)Enhancing Building Performance. New York : Wiley-

Blackwell, 2012. ROMÉRO, M. de A.; ORNSTEIN, S. W.. (coordenadores/ editores). Avaliação Pós-Ocupação. Métodos e Técnicas

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SANOFF, H.. School Building Assessment Methods. Washington, DC: National Clearinghouse for Educational Facili-ties, 2001 [NCEF Web site-www.edfacilities.org].

SILVA, V.P.; VARGAS, M.R., ONO, R. Prevenção contra Incêndio no Projeto de Arquitetura, Rio de Janeiro: IABr/CBCA, 2010.

TASSARA, E. T. de O. (editora convidada). Psicologia e Ambiente. Número especial da Revista Psicologia USP: Insti-tuto de Psicologia, volume 16, Número 1/2, 2005.

VILLA,S.B.;ORNSTEIN,S.W. (org.)Qualidade Ambiental na Habitação. Avaliação Pós-Ocupação. São Paulo: Editora Oficina de Texto, 2013.

VOORDT, D.J.M. Van Der; WEGEN, H.B.R. Van. Arquitetura sob o olhar do usuario: programa de necessidades, pro-jeto e avaliação de edificações. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

YIN, Robert K. Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015 (5a edição). ZEISEL, J.. Inquiry by Design: Environment/Behavior/Neuroscience in Architecture, Interiors, Landscape and Plan-

ning. GB: W.W.Norton & Company, 2006.

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AUT 0589 – SISTEMAS DA INFORMAÇÃO ESPACIAL URBANA

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA Professor: Dr. Marcelo Eduardo Giacaglia

Grupo de Disciplinas: Metodologia Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 6 = 4 (aula) + 2 (trabalho) > carga horária de 120h = 60 h (aula) e 60h (trabalho) Vagas: 20 (18 FAUUSP e 2 intercâmbistas)

1. EMENTA Objetiva apresentar aos alunos conceitos de modelagem de dados, apontar a importância e identificar as informações de interesse para estudos urbanos, introduzir as diferentes tecnologias de aquisição, manipulação e análise de dados comuns e espaciais. As aulas teóricas são complementadas com aulas práticas, em micro computador, com aplicações ilustrativas do uso dos sistemas de informações geográficas como suporte para a solução de problemas urbanos. Para essa finalidade são utilizados software de definição e manipulação de dados comuns e espaciais.

2. OBJETIVOS • Apresentar Conceitos de Modelagem de Dados; • Identificar informações de interesse para Estudos Urbanos; • Introduzir as diferentes Tecnologias de Aquisição, Manipulação e Análise de Dados espaciais e não espaciais. • Ilustrar a Aplicação dessas Tecnologias na Escala Urbana

3. JUSTIFICATIVA A utilização de software GIS permite a realização de estudos e análises que antes eram consideradas impraticáveis. O conteúdo de mapas e documentos, uma vez armazenados e estruturados em bancos de dados, permitem recuperação rápida de informações, análises complexas e simulações. Sistemas de processamento de dados acessíveis e interfaces homem-máquina amigáveis, características dos microcomputadores atuais, são elementos que contribuem para o a difusão dessa tecnologia. Como consequência, tem-se observado o uso crescente de sistemas de informação espacial tanto em órgãos públicos de gestão e planejamento como em empresas privadas, instituições essas que possuem arquitetos quer em seus quadros técnicos, quer em cargos de direção. Nas universidades, como a USP, em especial na FAU, diversos professores e pesquisadores, já fazem uso de software GIS. Algumas aplicações foram em parte financiadas por órgãos oficiais de fomento à pesquisa o que demonstra a relevância e a importância dessa tecnologia. O uso correto dessa tecnologia, entretanto, requer conhecimentos teóricos. A disciplina proposta atende a este requisito, além de buscar transmitir a prática com base na análise de casos anteriores.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Níveis de Abstração de Informações e Dados, Tipos de Dados e Modelos de Dados; • Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados, Linguagens de Definição e de Manipulação de Dados; • Dados Espaciais, Representação de Objetos e do Contínuo, Integração e Análise de Dados Espaciais,

Fontes e Tecnologias para Aquisição de Dados; • Sistemas de Informação Espacial, Modelos e Bancos de Dados Espaciais; • Mapas Terrestres: Sistemas de Coordenadas, Noções de Cartografia;

• Geoprocessamento – exercícios.

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5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• Aulas Teóricas complementadas com Aulas Práticas, no LCG, com aplicações ilustrativas do uso do

GEOPROCESSAMENTO como suporte na Solução de Problemas Urbanos;• Para essa finalidade são utilizados software de definição e manipulação de dados espaciais e não

espaciais.• Exercícios em sala (LCG) e extraclasse;• Uso de tecnologia de EAD – material didático, entregas, calendários etc.• Visita Técnica a empresa de Aerolevantamento e Projetos.

6. AVALIAÇÃOMédia da somatória das notas obtidas em exercícios em sala e/ou extraclasse.

7. BIBLIOGRAFIA

Básica

CÂMARA, G. DAVIS JR., C. A.. Introdução. In: CÂMARA, G.; DAVIS JR., C. A.; MONTEIRO, A. M. V. (eds.). Introdução à ciência da geoinformação. 2001. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro;introd;cap1-introducao.pdf. Acesso em: 19/07/2012.

DE QUEIROZ, G. R.; CÂMARA, G.. Arquitetura de sistemas de informação geográfica In: CÂMARA, G.; DAVIS JR., C. A.; MONTEIRO, A.M.V. (eds.). Introdução à ciência da geoinformação. 2001. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap3-arquitetura.pdf. Acesso em: 19/07/2012.

D’ALGE, J.C.L. Cartografia para geoprocessamento. In: CÂMARA, G.; DAVIS JR., C.A.; MONTEIRO, A.M.V. (eds.). Introdução à ciência da geoinformação. 2001. Disponível em: http//www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf. Acesso em: 19/07/2012.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de cartografia. (s/d). Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/indice.htm. Acesso em: 19/07/2012

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Tutorial do TerraView. (s/d). Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=tutorial_i. Acesso em: 19/07/2012.

LISBOA FILHO, J. Estruturação e modelagem de bancos de dados. In: GIS BRASIL, CURITIBA, 2001.

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AUT0581 - O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA Professor: João Meyer

Grupo de Disciplinas: Metodologia Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: terça feira, das 08h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTAEnsino dos fundamentos e instrumentos econômicos-financeiros e de mercado da análise de viabilidade deempreendimentos imobiliários públicos e privados, para posterior simulação de instrumentos de políticas públicasde intervenção no mercado imobiliário.

2. OBJETIVOSVisa familiarizar os alunos com o mercado imobiliário, o processo decisório de seus principais agentes e comos fundamentos e instrumentos da intervenção pública sobre este mercado.

3. JUSTIFICATIVAA ação do mercado imobiliário tem um importante papel no processo de estruturação das cidades. Disciplinasdo campo de “real estate” são obrigatórias em cursos de planejamento urbano na Europa e EUA.A ação do mercado imobiliário é importante objeto da ação pública, tanto regulando quanto induzindo suaprodução. O próprio poder público é também agente do mercado imobiliário quando produz habitação ouequipamentos de serviços públicos. Para intervir no mercado com efetividade é necessário conhecer sua lógica,seus fundamentos.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. O mercado imobiliário urbano e seus agentes. Economia do mercado imobiliário. Demografia e

demanda. Marketing e Estudo de Mercado Imobiliário.2. Matemática Financeira. Critérios de decisão. Uso da planilha eletrônica. Análise de viabilidade de

projetos de desenvolvimento urbano. Análise custo/benefício.3. Financiamento imobiliário, instrumentos e mercado de capitais.5. Estudo de viabilidade arquitetônica, estudo de massa, legislação urbana de São Paulo – Plano Diretor

e zoneamento.6. A intervenção pública. Política imobiliária urbana; sua relação com a política de tributação da

propriedade imobiliária. Fundamentos da regulação do mercado imobiliário. Instrumentos de políticahabitacional.

7. Transformações recentes do mercado imobiliário.8. Estudos de caso.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• TRABALHOS

O curso tem ênfase nos exercícios práticos, durante o semestre os alunos definem e analisam um projetoimobiliário habitacional, por meio de três exercícios:

Exercício 1. Análise do mercado de um bairro para proposta de um produto imobiliário.Exercício 2. Análise de viabilidade financeira.Exercício 3. Estudo do efeito sobre o projeto de alternativas de política.

Os exercícios se utilizam de dados e outras informações disponíveis na rede Internet.Os exercícios incluem um enfoque quantitativo através do uso da planilha eletrônica.

• AULAS expositivas e discussões em sala.• VISITAS de campo a um projeto imobiliário de moradia em fase de lançamento.• FILME: Para entender a crise financeira - The Last Laugh – Subprime:

https://www.youtube.com/watch?v=CmGTnveyG7E

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6. AVALIAÇÃOMédia das notas obtidas nos três exercícios, ponderados a partir da participação nas discussões.

7. BIBLIOGRAFIA• Básica:IBGE. Censo Demográfico e Contagem da População. SIDRA - Sistema IBGE de Recuperação Automática,consultado em Abr/2017, disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/demografico-2010/inicialMUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo - LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHODE 2014. Gestão Urbana, consultado em Jun/2015, disponível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/texto-da-lei-com-hyperlinks/___________________. Mapa articulado - Eixos de Estruturação da Transformação Urbana e das Zonas Especiaisde Interesse Social (ZEIS). Gestão urbana, consultado em Jun/2015, disponível em:http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/mapa-articulado/

• Complementar:

BRASIL. Lei Federal 1057/2001. Estatuto da Cidade.

FONSECA, N. A. A Arquitetura do Mercado Imobiliário e seu Processo de Produção na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado apresentado à FAU-USP, 2000.

LARES. ANAIS DOS SEMINÁRIOS DA SOCIEDADE LATINOAMERICANA DE ESTUDOS IMOBILIÁRIOS. São Paulo: LARES, disponíveis em www.lares.org.br

MEYER, João F. P. ; HADDAD, Emílio . Adoção de métodos de analise de mercado imobiliário nas decisões de projeto de incorporações residenciais: parte 1 métodos e critérios de classificação dos incorporadores. In: 2nd International Conference on Real Estate Lares, 2001, São Paulo. Anais do 2nd International Conference on Real Estate Lares. São Paulo: LARES, 2001.

_______________; HADDAD, Emílio . Adoção de Métodos de Análise de Mercado Imobiliário nas Decisões de Projeto (2a. parte): Estudo de Caso dos Incorporadores Residenciais no Bairro de Pinheiros no Período 1994-1999. In: IIII Seminário Internacional de Real Estate, 2002, São Paulo. Anais do IIII Seminário Internacional de Real Estate. São Paulo: LARES, 2002.

_______________. As políticas habitacionais e seus desdobramentos. In: Vargas, Heliana C. (Org.). Arquitetura e mercado imobiliário. 1ed.São Paulo: Manole, 2013, v. , p. 105-128.

_______________ et al. Incorporações residenciais verticais em São Paulo. In: Conferência Internacional PNUM 2013 - Forma Urbana nos Territórios de Influência Portuguesa Análise, Desenho, Quantificação, 2013, Coimbra. Actas do PNUM 2013. Coimbra, 2013. MILES M., BERENS G., EPPLI M and WEISS M., Real Estate Development: Principles and Process by Washington, DC: The Urban Land Institute, 4th ed., 2007

PEREIRA LEITE, Ricardo. Estudo das estratégias das empresas incorporadoras do Município de São Paulo no segmento residencial no período 1960-1980 Tese de mestrado apresentado à FAU-USP, disponível em www.teses.usp.br

SARLI, A. C. La racionalizacíón del Processo de Producción y Circulación de la Vivenda. Caracas, 1981.

TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização do Excel 2000. São Paulo, Atlas, 20.

OBSERVAÇÕES Esta disciplina não contempla recuperação.

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AUT 0591 - CASCOS E CASCAS - REPRESENTAÇÃO DE PROJETO PARA EMBARCAÇÕES E ABRIGOS

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA Professor: Dr. Arthur Hunold Lara

Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: terça-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 6 = 4 (aula) + 2 (trabalho) > carga horária de 120h = 60 h (aula) e 60h (trabalho) Vagas: 10 Arquitetura e Urbanismo

10 Design

1. EMENTACompreender a representação dinâmica no projeto de cascos e cascas que se estabilizam buscando um equilíbrioestável otimizando sua forma para atender às forças (opostas) destas formas em particular. Buscar a melhorotimização da melhor forma com simulações paramétricas de maneira a atender aos pré-requisitos de projeto deembarcações e abrigos emergências.

2. OBJETIVOSInstrumentar o aluno, introduzindo-o nas questões relativas ao projeto de formas geométricas complexas em cascos e cascas (embarcações, abrigos e estruturas leves). Utilizar metodologia de projeto para integrar os conceitosrelativos aos espaços internos e externos com o uso da representação dinâmica. Simulações paramétricas associadas às condicionantes e demandas para projetos específicos de embarcações e abrigos.

3. JUSTIFICATIVA

O projeto sustentável visa adequar o programa de projeto às forças do meio ambiente através de ensaios e simulações de desempenho com o equilíbrio e otimização da forma.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4.1 Conceito Estrutura Ativa: Tipologia de cascos e cascas em meio fluido; aplicabilidade em função do tipo detransporte e percurso a ser executado; Formas das Obras Mortas (superestrutura) em função das linhas das Obras Vivas (casco); Conceito de propulsão, deslocamento, planeio, submersível, hidrófilo e hovercraft.

4.2 Estabilidade cascos e cascas: Estabilidade transversal; Estabilidade longitudinal; Movimentos das forças vetoriais, análise das forças e equilíbrio dinâmico e estático.

4.3 Arranjo Interno: Interferência dos espaços operacionais, definidos em função das formas das Obras Vivas, com a distribuição de espaços úteis de cargas, passageiros e equipamentos especiais

4.4 Performance dos Materiais: Formas externas das Obras Mortas em função das forças, uso operacional, características regionais e perfil dos usuários. Apresentação das técnicas de escolha e processos com o uso de materiais compósitos.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

• Aulas expositivas• Exercícios práticos de análise e projeto no Atelier com uso dos Laboratórios de Modelagem Digital (LCG) e

Fabricação Digital Laboratório de Modelos e Ensaios (LAME)• Dados sobre o ambiente de percurso das embarcações e locação dos abrigos.• Construção de modelos de estudo tridimensionais no LAME.• Exposição de trabalhos e debates sobre os mesmos.

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6. ATIVIDADES DISCENTES:

I Etapa

Aulas expositivas, palestras e debates. Exercício de atelier (metodologia de desenho de projeto aplicado às formas orgânicas).

II Etapa Levantamento de dados. Atividades de desenho e modelagem 3D com simulação das forças físicas (Atelier-LAME). Exercício de atelier (fluxograma) e laboratório de modelos (modelos de estudo)

III Etapa Projeto Completo da Embarcação, com modelo e detalhamento. Exercício de atelier e laboratório de modelos

7. AVALIAÇÃO

A nota final será atribuída pelo desempenho do aluno nas três etapas. Além das entregas dos modelos e arquivos, será levada em conta a apresentação do aluno na III Etapa.

8. CALENDÁRIOA disciplina segue o calendário vigente da USP, em caso de greve, motins e rebeliões, o contato docente-aluno será pelo ensino à distância http://Tidia ae-4.tidia.usp.br

9. BIBLIOGRAFIAABMACO — Associação Brasileira de Materiais Compósitos. Compósitos I — Materiais, Processos, Aplicações, Desempenho e Tendências. São Paulo, 2008. ADRIAENSSENS, S.; BLOCK, P.; VEENENDAAL, D.; WILLIAMS C. SHELL STRUCTURES FOR ARCHITECTURE: Form Finding and Optimization. London: Routledge, Taylor & Francis Group, 2014. AL-JAZARÍ, Ibn al-Razzaz. The Book of Knowledge of Ingenious Mechanical Devices Trad. Donald R. Hill, Boston: Springer; 1974. ASHBY, M.; JONSON; K. Materiais e design: arte e ciência da seleção de materiais no design de produto. Trad. Arlete Simille Marques. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ATKIN, W. - Of Yachts and Men. New York, Sheridan House Inc., 1984. BAHAMÓN, A. Sketch: planejar e construir / planificar y contruir. Barcelona: Instituto Monsa de Ediciones, 2005 BARNES, R. - Estudos de Movimentos e de Tempos. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1963. BINGHAM, B. - The Sailor's Sketchbook. New Port - Rhode Island, Seven Seas Press Inc., 1983. BONSIEPE, GUI - Teoria e Prática do Desenho Industrial. Gustavo Gilli, Barcelona, 1978. Capt. NETO, Celestino. B. Vamos Velejar: Curso Básico de Vela, Uma Introdução ao Iatismo, 2013 (kindle) ______. Vamos Velejar Regatas. 2013 (kindle) CANNELL, D.; LEATHER, J. - Modern Development in Yacht Design. Adlard Coles Ltd., 1980. CHILTON, J Form-finding and fabric forming in the work of Heinz Isler. Nottingham: Department of Architecture and Built Environment, University of Nottingham, 2012 ______. The Engineer’s Contribution to Contemporary Architecture: Heinz Isler. London: Thomas Telford Press, 2000. COUTO, Ronaldo Graça. Embarcações Típicas do Brasil. Editora Caneco.1985. ISBN 85-7083-003-3 COMSTOCK, J. P. - Principles of Naval Architeture. New York, SNAME, 1975. D'ARCANGELO, A. M. - Ship Design and Construction. New York, SNAME, 1975. DEDEKAM, Ivar. Regulagem de Velas. 1 ed. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson, 2006. DREYFUSS, HENRY - The Measure of Man. Whitney Library of Desingn, New York, 1967. EASTLAND, J. - Great Yachts and the Their Designers. Rizzoli Intern. Publ. Inc., New York, 1987. FONCECA, M. - Arte Naval. Rio de Janeiro, Ministério da Marinha/Diretoria de Pessoa, 1954, 2 vol. GEORGE C. - Cruising. New York, Time-Life Books/ Library of Boating, 1975. GIESECKE, F. E., A. MITCHELL, H. C. SPENCER - Tecnical Drawing. Mac Millan Company, New York, 1958. GRANDJEAN, ETIENNE - Ergonomics of the Home. Taylor & Francis Ltd, London, 1973.

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MAP2001 – MATEMÁTICA, ARQUITETURA E DESIGN

Professores: Artur Simões Rozestraten - FAU Deborah Raphael – IME Eduardo Colli - IME

Interunidades Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: terças-feiras, das 14h00 às 18h00 Local : LAME e sala 813 Créditos: 4 Vagas: 40

1. EMENTADesenvolver projetos no campo de convergência da Matemática, da Arquitetura e do Design em equipesmistas formadas por alunos da FAU, do IME e de outros institutos da USP interessados, com especial atençãoaos processos projetuais, à natureza específica das representações tridimensionais e às reflexões críticassobre procedimentos metodológicos de projetos multidisciplinares.

2. OBJETIVOSDar oportunidade de uma experiência de trabalho interdisciplinar aos estudantes dos cursos do IME e doscursos da FAU, por meio de projetos de cunho artístico, prático ou educativo que explorem conceitos naconfluência das três áreas: Matemática, Arquitetura e Design. Oferecer aos estudantes do IME uma vivênciade cunho prático e experimental inspirada em conceitos matemáticos e, concomitantemente, oferecer aosestudantes da FAU a oportunidade de usar a matemática como elemento de inspiração propiciando um novoolhar sobre esta área.

3. JUSTIFICATIVAA disciplina desenvolve-se a partir do programa Pró-Inovalab (2011) da Pró-reitoria de Graduação com oprojeto “MATEMATECA no LAME”. A disciplina busca uma interação experimental entre os cursos degraduação em Matemática, Arquitetura e Design, valendo-se do desenvolvimento de experimentos práticos,montagens de objetos, com a fundamentação conceitual da MATEMATECA, estimulando o desenvolvimentode atividades exploratórias de modelagem e ensaio, no campo projetual da Arquitetura e do Design, noLaboratório de Modelos e Ensaios da FAUUSP, o LAME. Com isso, a disciplina pretende: aprofundar oconhecimento mútuo sobre os campos específicos de atuação, assim como sobre as intersecções e dosterritórios interdisciplinares na confluência da Matemática, Arquitetura e Design; estimular a interação doraciocínio científico com a reflexão propositiva-projetual, em condições experimentais que proporcionemdesafios reais que integrem teoria e prática; ampliar o material pedagógico de apoio aos cursos de graduaçãodo IME e da FAU; alargar o repertório conceitual e prático dos alunos de graduação dos dois institutos;configurar campos de pesquisa e extensão interunidades, especialmente voltadas à graduação, com especialatenção à Iniciação Científica; ampliar os objetos, jogos e montagens da MATEMATECA, colaborando para adifusão de conteúdos matemáticos junto ao público em geral; colaborar com o aprimoramento do LAMEcomo laboratório didático capacitando-o ao desenvolvimento de aulas práticas, pesquisa e extensão, naconfluência da modelagem manual e da modelagem amparada por computadores.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOA disciplina tem seu conteúdo centrado no aluno que é o propositor do trabalho a ser desenvolvido. Numprimeiro momento cada estudante faz uma prospecção acerca de seus interesses pessoais trazendo assuntose imagens que indiquem possibilidades para um futuro projeto. A única exigência é que o estudante consigaidentificar nas suas sugestões um amálgama das três áreas: arquitetura, design e matemática. Mais tarde,serão formadas equipes em torno de um projeto específico a ser desenvolvido ao longo do semestre.Seminários e apresentações marcam o ritmo esperado no desdobramento das atividades mas a dinâmica dosgrupos e a maneira de integrar as habilidades individuais são determinadas pelos estudantes ao longo doprocesso. As aulas acontecem no LAME (Laboratório de Modelos e Ensaios da FAU e sala 813) e osestudantes são incentivados desde o início a entrar em contato com materiais, ferramentas e maquinário queserão utilizados no desenvolvimento do projeto.

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A concretização do projeto (usualmente um ou mais objetos) será apresentada ao final do semestre pelo grupo, numa pequena exposição, e será acompanhada de um pôster onde constarão um relato sobre a dinâmica do trabalho que foi desenvolvido e uma exposição sobre os conteúdos matemáticos presentes.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADESDesenvolvimento de projetos no Laboratório de Modelos e Ensaios da FAU (LAME), seminários deandamento, debates, exposição de trabalhos em andamento e trabalhos finais.

6. AVALIAÇÃODiscussões de acompanhamento, seminário de encerramento e exposição. Análise do engajamento, doaprofundamento e do resultado final dos projetos. Não há recuperação para esta disciplina.

7. BIBLIOGRAFIA

[1] ROZESTRATEN, A.; RAPHAEL, D.; COLLI, E. Matemática, Arquitetura e Design – transgredindo fronteiras.São Paulo: Editora Blucher, Open Access, 2017.https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/matematica-arquitetura-e-design-1258/arquitetura-149[2] Site da Matemateca: http://matemateca.ime.usp.br[3] Blog da MAP2001: http://map2001.blogspot.com.br/[4] Sobre a disciplina:http://www5.usp.br/37845/map2001-quando-matematica-e-arquitetura-se-encontram/[5] CUNDY, H.M.; ROLLET, A. P. Mathematical Models, 3ed, Ed. Tarquin, 2001.

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AUT 225 – CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

Professores: Dra. Denise Helena Silva Duarte Dra. Ranny Loureiro Xavier Nascimento Michalski

Pré-requisito: AUT0280 - Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo Dia da semana/h: Créditos: Vagas:

Quartas-feiras, das 13h00 às 17h00 4 24

1. EMENTA:Caracterização das condições de conforto ambiental urbano. Leitura e a representação dos fenômenos ambien-tais urbanos. Índices de conforto térmico urbano. Acesso ao sol, ventilação, acústica e ofuscamento urbano.Efeitos da geometria, das superfícies e da vegetação e balanço de energia no ambiente urbano. Teorias sobreclima urbano e escalas climáticas. O projeto de espaços abertos e desenho da paisagem. Técnicas de pesquisaem clima urbano: medidas fixas, transectos, instrumentação, procedimentos de medição, tratamento dos da-dos e análise dos resultados.

2. OBJETIVOS:• Caracterizar as condições de conforto ambiental urbano.• Desenvolver a leitura e a representação dos fenômenos ambientais urbanos.• Abordar as relações entre os fenômenos ambientais urbanos e os padrões de ocupação do solo, o projeto dos

espaços abertos e o desenho dos edifícios.• Definir a instrumentação e os procedimentos para trabalhos de campo, bem como para a análise dos resulta-

dos e o tratamento dos dados.

3. MÉTODOS.O conteúdo da disciplina é desenvolvido em 2 partes: 1. Teórico: aulas expositivas e leituras programadas. 2. Práti-co: aulas práticas de bancada no laboratório e trabalho de campo. A disciplina inclui exercícios de percepção eleituras programadas, aula de bancada, planejamento do trabalho de campo, medições de variáveis ambientais emcampo e aplicação em projeto urbano.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOConceituação de conforto ambiental urbanoAcesso ao sol e sombreamento no ambiente urbanoIntrodução ao Clima Urbano e à acústica urbanaEfeitos da vegetação no ambiente urbanoEfeitos da geometria e das superfícies no ambiente urbanoVentilação urbanaPaisagem sonoraÍndices de conforto térmico e acústico em espaços abertosTécnicas de medição em clima e acústica urbana

5. AVALIAÇÃO / MÉTODO E CRITÉRIOPresença mínima obrigatória 70%. Sem segunda avaliação. A avaliação será composta por 2 etapas, com os seguin-tes pesos:• Prova escrita individual, sem consulta – 50%.• Trabalho final em duplas - 50% (entrega final e seminário).

Os trabalhos finais serão desenvolvidos em duplas e entregues em pôsteres impressos no formato A0 vertical + arquivo digital para divulgação no link da disciplina no site da FAU (ver trabalhos dos anos anteriores), dentro dos prazos marcados, e apresentados em seminários abertos ao público.

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6. BIBLIOGRAFIA

Básica ASSIS, Eleonora Sad de. Abordagem do Clima Urbano e Aplicações no Planejamento: Reflexões sobre uma trajetória. In: VIII Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construído, 2005, Maceió. Anais... Maceió: ENCAC-ELACAC, 2005. BROWN, R. D.; GILLESPIE, T. J. Microclimatic Landscape Design: creating thermal comfort and energy efficiency. New York: John Wiley & Sons, 1995. DUARTE, Denise. O Clima Urbano e o Ambiente Construído. In: Gonçalves, Joana Carla Soares; Bode, Klaus. (Org.). Edifício am-biental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015, p. 155-179. EMMANUEL, Rohinton. An Urban Approach to Climate-Sensitive Design. Strategies for the Tropics. New York: Spon Press, 2005. EMMANUEL, Rohinton (Org.). Urban climate challenges in the Tropics: rethinking planning and design opportunities. London: Imperial College Press, 2016. ERELL, Evyatar; PEARLMUTTER, David; WILLIAMSON, Terry. Urban Microclimate: Designing the Spaces between Buildings. Lon-don: Earthscan, 2010. GIVONI, Baruch. Climate Considerations in Urban and Building Design. New York, John Wiley & Sons, 1998. KANG, Jian. Urban Sound Environment. London: Taylor & Francis, 2006. NG, Edward (ed). Designing high-density cities. London: Earthscan, 2010. NIKOLOPOULOU, Marialena. Designing Open Spaces in the Urban Environment: a Bioclimatic Approach. RUROS: Rediscovering the Urban Real and Open Spaces. CRES - Centre for Renewable Energy Sources, Department of Buildings, Greece, 2004. STONE Jr., Brian. The city and the coming climate. Climate Changes in the Places we live. New York: Cambridge, 2012. WONG, Nyuk Hien, CHEN, Yu. Tropical Urban Heat Islands. Climate, buildings and greenery. Abingdon: Taylor and Francis, 2009.

Complementar ASSIS, Eleonora Sad de. Bases teóricas para a aplicação da climatologia ao planejamento urbano. In: IV Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais… Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997. v. 1. p. 134-139. BENTO COELHO, J. L. A paisagem sonora como instrumento de design e engenharia em meio urbano. In: XXIII Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica, Salvador, 2010. BROWN, Robert D. Design with microclimate. The secret to comfortable outdoor space. Washington: IslandPress, 2010. BULKELEY, Harriet. Cities and Climate Change. Oxon: Routtledge, 2013. DUARTE, Denise. Densidade e qualidade ambiental: o inevitável, o desejável e o possível. In: Sergio Padilla Galicia; Victor Fuen-tes Freixanet. (Org.). Habitat Sustentable. Cidade do México: Universidad Autonoma Metropolitana, 2012, p. 85-99. DUARTE, Denise. O impacto da vegetação no microclima em cidades adensadas e seu papel na adaptação aos fenômenos de aquecimento urbano. Contribuições a uma abordagem interdisciplinar. Tese (Livre-docência). FAUUSP, 2015. DUARTE, Denise; SHINZATO, Paula; GUSSON, Carolina dos Santos; ALVES, Carolina A. The impact of vegetation on urban micro-climate to counterbalance built density in a subtropical changing climate. Urban Climate, v. 14, p. 224-239, 2015. GUERRA MACHO, J. et al. Control Climático en Espacios Abiertos. Evaluación del Proyecto EXPO’92. Sevilha: CIEMAT, 1994. HESHONG, Lisa. Thermal Delight in Architecture. Cambridge, Mass, MIT Press, 1979. ISMAIL, M. R.; OLDHAM, D.J. A scale model investigation of sound reflection from building façades. Applied Acoustics, v. 66, p. 123-147, 2005.JONES, Hamlyn G. Plants and Microclimate. A quantitative approach to environmental plant physiology. 2 ed. Cambridge: Cam-bridge University Press, 1992. Reimpressão 1994.KANG, J.; ZHANG, M. Semantic differential analysis of the soundscape in urban open public spaces. Building and Environment, v. 45, 1, p. 150-157, 2010.KATZSCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: IV Encontro Nacional de Conforto noAmbiente Construído, 1997, Salvador. Anais... Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997, p.49-58.MONTEIRO, Carlos. A. F. et al. A construção da climatologia geográfica no Brasil. São Paulo: Alínea, 2015.NICOL, F.; HUMPHREYS, M.; ROAF, S. Adaptive Thermal Comfort. Principles and Practice. Oxon: Routledge, 2012.OKE, Tim R. Boundary Layer Climates. 2 ed. London; New York: Routledge; John Wiley & Sons, 1987.SANTAMOURIS, M. (ed). Energy and Climate in the Urban Built Environment. London: James and James, 2001.SCHAFER, Raymond Murray. A afinação do mundo. 2ed. São Paulo: UNESP, 2012.STEEMERS, Koen, STEANE, Mary Ann. Environmental Diversity in Architecture. New York: Spon Press, 2004.WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation. 7ed. Geneve: WMO No.8, Part 2, Chapter 11: Urbanobservations. 2008.YANG, W.; KANG, J. Acoustic comfort evaluation in urban open public spaces. Applied Acoustics, v. 66, p. 211-219,2005.ALVAREZ DOMINGUEZ, SERVANDO et al. Control Climático en Espacios Abiertos. El Proyecto EXPO’92. Sevilha: CIEMAT,1992.

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AUT 0131 - TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

Professor: Dr. Reginaldo Ronconi Local: Sala de aula e Canteiro Experimental

Pré-requisito: Não tem Dia da semana/h: Quinta-feira, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 60

1. EMENTA:- Discute-se a relação entre processos de projeto e construção.- Capacita o aluno a tomar decisões, em relação às técnicas construtivas apropriadas.- Trabalha-se conceitos sobre sustentabilidade e apresenta soluções técnicas sobre reuso de materiais.- Utiliza-se a metodologia PBL – “Problem-Based Learning”.

2. PROGRAMA:Problema exposto pela disciplina: construção de escada “catalã” com placas de terra comprimida (escada deacesso ao Canteiro Experimental pelo pátio de manobras do Anexo da FAUUSP).- Identificação e apropriação do problema.- Interpretação a partir do conhecimento existente na classe.- Organização do processo de pesquisa.- Discussão sobre processo construtivo.- Elaboração de solução adequada por meio do projeto.- Planejamento da intervenção real. Cronograma, quantitativos, controles.- Aplicação de procedimentos para locação do projeto no canteiro.- Execução com os meios disponíveis no Canteiro Experimenta (reuso do entulho triturado ou moído.- Análise crítica de todo o processo

3. BIBLIOGRAFIA

ARANTES , PEDRO FIORI - "Arquitetura nova - Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefévre, de Artigas aosmutirões." - Editora34 - São Paulo - 2002.ARAÚJO, ULISSES F. E SASTRE, GENOVEVA “Aprendizagem Baseada em Problemas no Ensino Superior” – Summus Editorial -ISBN: 9788532305329. 2009.BASSEGODA, JOAN - "Gaudí", Salvat Editores, Barcelona, 1985.DESCHARNES, ROBERT E PRÉVOST, CLOVIS - "Gaudí - The Visionary", The Viking Press, New York, 1982.ENGEL, HEINO - "Sistemas de Estruturas" - Editora Hemus Limitada - São Paulo - 1981FATHY, HASSAN - "Construindo com o povo " - Forense Universitária - Rio de Janeiro - 1982GÜELL, XAVIER - "Guias de Arquitectura Gaudí", Editorial Gustavo Gilli, S.A., Barcelona, 1991.GYÖRGY, DOCZI - "O poder dos limites - Harmonias e proporções na natureza, arte e arquitetura" - Mercuryo - São Paulo - 1990HUGHES, ROBERT - "Barcelona", Companhia das Letras, São Paulo, 1995.LE CORBUSIER - "Gaudí", Ediciones Polígrafa, S.A., Barcelona, 1967.MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento de obras passo a passo aliando teoria e prática. Editora: PINI. 1ª Edição. São Paulo. 2010. NONELL, JOAN BASSEGODA I - "La Pedrera de Gaudí", Fundació Caixa de Catalunya, Barcelona, 1987.OTTO, FREI - "Frei Otto, Bodo Rasch : Finding Form" -Edition Axel Menges - Munich - 1995REBELLO, YOPANAN C. P. "A Concepção Estrutural e a Arquitetura" - Zigurate Editora - São Paulo, 2000.SOLÀ-MORALES, IGNASI DE - "Jujol", Ediciones Polígrafa, S.A., 1990.STEELE, JAMES - "Hassan Fathy" - St. Martin Press - New York – 1988TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. Editora PINI.TOMLOW, JOS - "IL34 - El Modelo: El modelo colgante de Antoni Galdi y su reconstruccion - Nuevos conocimientos para eldiseno de la Iglesia de la Colonia Güell", Institute for Lightweight Structures - University of Stuttgart, Germany, 1989.TORRECILLAS, ANTONIO JIMÉNEZ - "Eladio Dieste" - Dirección General de Arquitectura y Vivienda de Sevilla – Andalucia - 1996TORRECILLAS, ANTONIO JIMÉNEZ - "Eladio Dieste Métodos de Cálculo" - Dirección General de Arquitectura y Vivienda de Sevilla- Andalucia - 1996VILLALBA, ANTONIO CASTRO - "Historia de la construcción arquitectónica", Edicions de la Universitat Politècnica de Catalunya -Barcelona - 1996.VITRUVIO, MARCO LÚCIO - "Los diez libros de arquitectura" - Editorial Ibéria - Barcelona - 1955.

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AUT 139 – RAZÃO E SER DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PREDIAIS

Departamento: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

Professora: Dra. Fabiana Lopes de Oliveira Grupo de Disciplinas: Construção

Pré-requisitos: AUT0182 - Construção do Edifício 1 AUT0184 - Construção do Edifício 2 AUT0186 - Construção do Edifício 3 AUT0188 - Construção do Edifício 4 AUT0190 - Construção do Edifício 5

Dia da semana/h: Quintas-feiras, das 08h00 às 12h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 20

1. EMENTASão abordados conceitos de suma importância para a formação do aluno como: qualidade, desempenho, causas econsequências das principais manifestações patológicas, estratégias de prevenção e de diagnóstico, intervenção eetc. São apresentados e discutidos problemas frequentemente encontrados nas edificações prediais, bem como aspráticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e revestimentos, tanto no projeto como na execu-ção, controle de qualidade e manutenção, prevenção e correção de não-conformidades.

2. OBJETIVOSA disciplina busca entender os conceitos de suma importância para a formação do aluno como: qualidade, desem-penho, causas e consequências das principais manifestações patológicas, estratégias de prevenção e de diagnósti-co, intervenção e etc. São apresentados e discutidos problemas frequentemente encontrados nas edificações pre-diais, bem como as práticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e revestimentos, tanto noprojeto como na execução, controle de qualidade e manutenção, prevenção e correção de não conformidades.

3. JUSTIFICATIVAA importância desse tema para os profissionais da Arquitetura é promover sua intuição e capacidade analíticasobre o comportamento, o desempenho e a qualidade dos sistemas construtivos, pois são eles que, direta ou indi-retamente, estabelecem a estratégia construtiva. Em grande parte das obras, é o arquiteto que designa as formasespaciais, estabelece a essência da tipologia estrutural, define os materiais estruturais e induz a escolha do proces-so construtivo.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOFundamentos da Tecnologia da ConstruçãoPrincipais agentes da ConstruçãoFilosofia da QualidadeConceitos sobre desempenho e avaliaçãoIntroduções à Patologia das ConstruçõesPrincipais etapas de execução de uma obraEstratégias de prevenção e de diagnóstico e intervençãoEstudos mais detalhados dos componentes de concretoEstudos mais detalhados dos componentes de alvenariaEstudos mais detalhados sobre os revestimentos de fachadas

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• Aulas expositivas: Em sala de aula serão apresentados e discutidos problemas frequentementeencontrados nas edificações, bem como as práticas recomendadas para o trabalho com concreto, alvenaria e rvestimentos, tanto no projeto como na execução, controle de qualidade e manutenção, prevenção e correção denão-conformidades.• Aulas práticas: A disciplina terá um encaminhamento dinâmico, com exemplos práticos, oficinas comdemonstração de materiais , visitas a obras e fábricas.• Palestras: profissionais ligados ao ramo de recuperação de estruturas, restauração do patrimônio histórico e

compatibilização de projetos para ministrarem palestras sobre a temática da disciplina.

6. AVALIAÇÃO

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Testes individuais sobre os assuntos abordados nas palestras ministradas O trabalho prático consta do levantamento e análise de um caso real de edifício que apresente manifestações patológicas. Para cada exemplo apresentado os grupos devem desenvolver a análise crítica das causas e conse-qüências das manifestações patológicas e sugerir a melhor intervenção a ser realizada.

7. BIBLIOGRAFIAALLEN, Edward Como funciona un edificio. Principios elementares. Barcelona. Gustavo Gili. ISBN: 978-84-252-1089-1. 2008. 258 p.AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Construção de Edifícios - Do início ao fim da obra. Editora PINI.2015.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR15575-1: Edificações habitacionais – Desempenho.Parte 1: Requisitos Gerais. 2013, 71p._______. NBR15575-2: Edificações habitacionais – Desempenho. Parte 2: Requisitos para Sistemasestruturais. 2013, 31p._______. NBR15575-4: Edificações habitacionais — Desempenho. Parte 4: Requisitos para os sistemas devedações verticais internas e externas — SVVIE. 2013, 63p._______. NBR16280 Reforma em edificações. Sistema de gestão de reformas. Requisitos. 2014. 11p._______. NBR5674 Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. 2012. 25p.BERTOLINI, Luca. Materiais de Construção – Patologia, reabilitação, prevenção. Editora Oficina de Textos.2010. 414p.BRITISH STANDARD INSTITUTION. Guide to Durability of Buildings and Building Element, Products andComponents BS 7543. London, BSI, Mar. 1992. 43p.CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. Desempenho de edificações habitacionais:guiaorientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013. 308p. Disponível em:http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho_2_edicao.pdf. Acesso em22/05/2017CÁNOVAS, Manuel Fernandéz Patologia e terapia do concreto armado. PINI. São Paulo, SP. 1988.CARDELLACH, F. Filosofía de las estructuras. Barcelona: Editores Técnicos Associados S. A., 1970, 207p.HELENE, Paulo R. L. Corrosão de armaduras para concreto armado. Editora PINI. 1986.L´HERMITE, Robert L. Ao pé do muro. Editora: Société de Diffusion Des Techniques Du Batiment Et DesTravaux. 1967.MARCELLI, Mauricio Sinistros na Construção Civil. PINI. São Paulo. ISBN: 978-85-7266-178-2.2007. 260p.MASCARÓ, Juan. O custo das decisões arquitetônicas. 5ª edição. Editora Zamboni. 2010. 192p.MONTEIRO, Paulo J. M. & MEHTA, Kumar P. Concreto Microestrutura, Propriedades e Materiais. Editora:IBRACON. 2008. 674.OLIVEIRA, Mário Mendonça Tecnologia da conservação e da restauração – materiais e estruturas. 3 ed.EDUFBA-PPGAU. Salvador, BA. 2006. 244p.REBELLO, Yopanan Conrado Pereira A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate Editora,2000, 271p.RIPPER, Thomaz Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. ISBN: 85-7266-096-8. 1ªedição, 3ª tiragem. PINI. São Paulo. 2001. 255p.TINOCO, Jorge Eduardo Lucena. Mapa de danos. Recomendações Básicas. Vol. 43. Série 2 Gestão deRestauro. 2009.TINOCO, Jorge Eduardo Lucena. Planos de conservação: do ensino à prática, da academia aos canteiros deobras. Vol. 55. Série 2 Gestão de Restauro. 2013.

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AUT 559 – METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO.

Professor: Dr. Nilton Ricoy Departamento: Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo Grupo de Disciplinas: Metodologia Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: Quinta-feira, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTAA disciplina é dirigida ao estudo do método. Busca-se introduzir o aluno a um amplo espectro de concepções einterpretações acerca da prática do planejamento. Planejamento é entendido como um processo de tomada dedecisão destinado a escolher cursos de ação para o alcance de futuros desejáveis.

2. OBJETIVOSO processo fundamenta-se em três principais concepções do conhecimento: Analítico-científica, Interpretativa eCrítico-dialético.

Essas concepções produzem percepções específicas da realidade que explicam (o que, o como e o porquê da mesma), que dão sustentação às decisões sobre como, quando e porque intervir (ou não intervir) sobre o mundo.

No caso do planejamento, o modo (isto é o método) pelo qual uma decisão é tomada faz muita diferença. Essa diferença é o foco da disciplina. Os diferentes métodos, procedimentos, instrumentos, técnicas e situações através dos quais o planejamento é levado a cabo, são os objetos de discussão em sala de aula.

3. JUSTIFICATIVAAbordam-se a crise dos paradigmas positivistas ligados às ciências sociais, particularmente aqueles relacionados aoplanejamento. O Curso se desenvolve por uma estrutura de temas inter-relacionados e utiliza-se de processoscríticos-reflexivos, para abordar paradigmas emergentes que começam a delinear a prática do planejamento noséculo XXI.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOPARTE 1 - PARADIGMA ANALÍTICO-CIENTÍFICO. Ciência. Positivismo. Método Analítico. Eficiência e racionalidade técnica. Teoria dos Sistemas. Planejamento e Ação Racional. Correntes do planejamento racional. Planejamento Estratégico. Métodos e Técnicas de Planejamento analítico-funcionalista.PARTE 2 - PARADIGMA FENOMENOLÓGICO-INTERPRETATIVO. Conhecimento hermenêutico. Interpretação simbólica. A essência e o outro. Consciência Reflexiva. O significado. Cognição e aprendizado. Identidades e diferenças. Alteridade. Multiculturalidade. Planejamento como um processo de aprendizado social, conscientização e mudança social. Razão Comunicativa e o planejamento participativo. Teoria da Ação Dialógica.PARTE 3 - PARADIGMA CRÍTICO-DIALÉTICO. Razão Crítica. Crítica à ideologia. Análise do Discurso. A construção discursiva da realidade Planejamento como um processo de mobilização e transformação social. Planejamento e Poder. O Estado capitalista. A Sociedade Disciplinar. O planejamento como processo de deliberação participativo. Experiências de participação, organização social e solidariedade.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES• AULAS expositivas.• DISCUSSÕES em sala. Seminários em classe sobre temas específicos.• LEITURAS prévias a cada aula: bibliografia básica e um texto da aula.• TRABALHOS

Dois exercícios (individuais ou grupo), sobre a experiência de participação junto a um grupo ou movimentosocial no contexto da cidade de São PauloO primeiro simula uma prática propositiva para solução de uma questão/problema do grupo para o grupo;

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O segundo experimenta a solução da questão junto do grupo, com o grupo.

6. AVALIAÇÃOElaboração de 2 (dois) exercícios (TP). Atividade individual ou em grupo (3 alunos).Participação em 3 (três) seminários (S). Atividade individualNota final. Nota = (TP1 + TP2 + 3S ) ÷ 3

7. BIBLIOGRAFIA• Básica:Borgonovi, E. 2000. A ciência está mudando para mudar a humanidade (1-11)Dowbor, L. 1994. Espaço do ConhecimentoFranco, A. 1995. Solidariedade e Ação Local. Freire, P. 1980. Pedagogia do Oprimido.Teoria da Ação Dialógica, pp 121-184.Freire, P. 1987. Sociedade Brasileira em Transição.Foucualt, M. 1990. Microfísica do Poder.Giannetti, E. 2009. Prefácio. In Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras.Harvey D. 1992 . Pós Modernismo, (pp.45-53) Lopes, C. 1990. A Falência do Planejamento Ortodoxo.Maia dos Santos, L. 2009. Planejamento como Prática de Poder (Mimeo)Soma Silva, J.C. 2007. Foucault e as Relações de Poder (Mimeo)Villaça, F. 2005. A Ilusão do Plano Diretor Reflexões Finais.• Complementar:Avritzer, L. 1996. Racionalidade, Mercado e Normatividade. Novos Estudos Cebrap 44:165-Bacharach, P. & M. Baratz. 1983. Poder e Decisão. In Política e Sociedade, F.H. Cardoso e C.E. Martins (eds.). Rio: Companhia

Editora Nacional. Bennett, C. & M. Howlett. 1992. The lessons of learning: Reconciling theories of policy learning and policy change. Policy

Sciences 25 (3): 245-294. Boyer, C. 1990. Dreaming the Rational City: The myth of american city planning. Philadelphia: Temple University Press. Borgonovi, E. 2000. A Ciência está mudando para mudar a humanidade Borg, E. T. & G. Dijkink. 1995. Naturalizing Choices and Neutralizing Voices? Discourse on Urban Development in two Cities.

Urban Studies, 32(1): 49-67 Brasileiro, Ana. M. 1981. Políticas Sociais para Áreas Urbanas: Possibilidades. In Políticas Públicas para Áreas Urbanas, Eli Diniz

(org.). Rio: Zahar. Cardoso, F. H. e Martins C. E. 1983. Política e Sociedade. São Paulo: Comp. Editora Nacional. Castells, M. 1999. O Poder da Identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra Castells, M. 1996. Rise of Network Society. Berkeley: University of California Press. Daniel, Celso. 1984. Associação dos Usuários de Transportes Coletivos de Santo André. In Espaço & Debates 10. Dowbor, Ladislau. 1994. Espaço do Conhecimento. In Revolução Tecnológica e os Novos Paradigmas da Sociedade. São Paulo:

IPSO/Oficina de Livros. _________. 2002. A Comunidade Inteligente:visitando as experiências de gestão local. In Novos Contornos da Gestão Local:

Conceitos em Construção. Peter Spink, S.C. Bava, e V. Paulics (orgs.). São Paulo: Instituto Polis Falude, Andreas. 1987. A lógica da teoria do Planejamento. In Planning Theory. Pergamon Press. Fischer, Frank, John Forester. 1995. The Argumentative Turn in Planning and Policy Analysis. Fischer, F. 1993. Reconstructing Policy Analysis: A Post positivist perspective. Policy Sciences 25: 333-339 Flyvbjerg, B. e Tim Richardson. 2002. Planning and Foucault. In Planning Theory. Forester, John. 1992. Levantando Questões: Notas sobre a teoria de planejamento e a teoria feminista. In Planning Theory

Newsletter, 7-8: 50-54. -------. 1989. Listening: The Social Policy of Everyday Life. In Planning in Face of Power. Berkeley e Los Angeles: University of

California Press. -------. 1989. Planejamento em Face do Poder. In Planning in Face of Power. Berkeley e Los Angeles: University of California

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-------. 1987. Planejamento como um processo de aprendizado social. In Planning in the Public Domain. Princeton: Princeton University Press

Gaventa, John. 2001. Towards Participatory Local Governanance: Six propositions for discussion. Mimeo. Institute of Development Studies. University of Sussex.

Gaventa, J e Valderrama C. 2002. Participation, Citizenship and Local Governance, Mimeo. Institute of Development Studies, University of Sussex

Giannetti, Eduardo. 2009. Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras. Innes, Judith E. e David E. Booher. 2003. Collaborative Dialogue as a Policy Making Strategy. In Deliberative Policy Analysis:

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cidade...comunidade. In Habitat Nabil Bonduki (org.). São Paulo: Studio Nobel. Ribeiro, L.C. , Cardoso, C. 1994. Planejamento Urbano no Brasil. In Espaço & Debates, no. 37 (77-89). Safatle V. 2009. O mal-estar nas ciências sociais. Revista Cult Sager, Tore. 1994. Temporality and Architecture: A phenomenological reading of built form. Journal of Architecture and

Planning Research, 11 (3): 211-225. Sager, Tore. 1994. Communicative Planning. Aldershot: Avebury Sandercock, L. & A. Forsyth. 1992. Teoria Feminista e a Teoria do Planejamento: Conexões Epistemológicas. In Planning Theory

Newsletter, 7-8: 45-48 Sapir, Edward. 1977. Comunicação e Contato Social. In Homen e Sociedade, F.H. Cardoso e O. Ianni (eds.). Santos, L. A. de Castro. 1996. Evitar a Moral? (Desafios para uma boa sociedade). In Novos Estudos CEBRAP 46, novembro: 77-

89. Schon, Donald. 1983. Da racionalidade técnica à Reflexão-em-ação. In The Reflective Practitioner. Basic Books. Shuger, E. 1984. Os Caminhos da Participação Popular. In Espaço & Debates 11. Siebeneichler, F. B. 1994. Razão Comunicativa e Emancipação. In Habermas. Rio: Tempo Brasileiro. -----. 1994. Três Interesses do Conhecimento. In Habermas. Rio: Tempo Brasileiro. Soma Silva, J.C. 2007. Foucault e as Relações de Poder. Revista Aulas, nº 3. Stefanovic, J. L. 1994. Temporality and Architecture: A phenomenological reading of built form. Journal of Architecture and

Planning Research: 11(3):211-225 Throgmorton, J. A. 1991. The rhetorics of policy analysis. Policy Sciences: 24 (2): 153-179. Touraine, Alain. 1999. Poderemos Viver Juntos? Iguais e Diferentes. São Paulo: Editora Vozes. -------. 1989. Os novos conflitos sociais para evitar mal-entendidos. In Lua Nova 17. Valderrama, C e Hamilton K. 1999. Strengthening Participation in Local Governance. Report of the Workshop, Institute of

Development Studies. Brighton: University of Sussex Vigevani, Tullo. 1989. Movimentos Sociais na Transição Brasileira: A dificuldade de elaboração do Projeto. In Lua Nova 17. Villhaça, F. 2005. A Ilusão do Plano Diretor. MIMEO. Yanov, D. 1995. Practices of Policy Interpretation. Policy Sciences 28: 111-12.

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DEPARTAMENTO DE PROJETO

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AUP 0183 ESTRUTURA NO PROJETO DE EDIFÍCIO Departamento: PROJETO

Professor: Anália Amorim / Responsável Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações

Pré-requisito AUP0608 Dia da semana/h: Segunda -feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25 (20 FAUUSP e 5 intercâmbistas)

1. OBJETIVO GERAL

Esta disciplina optativa tem como intenção exercitar a concepção estrutural do estudante de arquitetura e engenharia,

tomando conhecimento das tipologias estruturais, da escolha dos materiais construtivos e do detalhamento do sistema

construtivo. O objetivo principal desta disciplina é avançar o raciocínio tecnológico das opções evocadas no projeto.

2. METODOLOGIA

A disciplina será desenvolvida numa única tarde, contando com aulas expositivas e aulas no atelier aonde se

desenvolverão projetos arquitetônicos com abordagens técnica e estrutural. Contará também com a análise, nas aulas

teóricas, de obras e dos projetos propostos pelos estudantes durante seu curso.

Para o desenvolvimento de conteúdo estão estabelecidos os seguintes procedimentos:

O conteúdo do curso está dividido em dois módulos. O primeiro, no início de cada aula, versará sobre a conceituação de

itens que auxiliarão a concepção e análise das obras e soluções estruturais. O segundo módulo privilegiará o projeto a

ser desenvolvido pelo aluno. As avaliações serão feitas através da correção do projeto.

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3. CALENDÁRIO

DIAS ETAPAS

1º Aula Teórica: Apresentação do curso. Exercício. Aula Atelier: entrega do tema de projeto.

2º Aula Teórica: Fundamentos estruturais. Esforços internos. Materiais disponíveis para estruturar edifícios. Formas possíveis. Frank LLoyd Wright. Mies Van der Rohe. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

Aula Teórica: As tramas invisíveis do concreto armado, argamassa armada, alvenaria armada e cerâmica armada. Suas funções e formatos. A convivência das técnicas. Os canteiros. As potencialidades formais. Frei Otto. Robert Maillart. Estudos de projetos. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

4º Aula Teórica: Pré-fabricação. Estudo de Projetos. Jean Prouvet. João Filgueiras Lima. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

5º Aula Atelier: entrega do Estudo Preliminar. Avaliação em sala. 6º Semana livre

7º Aula Teórica: Experiências construtivas estruturais com a madeira e soluções mistas. Estudo de Projetos. École Polytechnique Federal de Lausanne. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

8º Aula Teórica: Experiências construtivas estruturais com terra. Estudo de projetos. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

9º Segunda entrega de projeto. Relação entre o espaço proposto e as escolhas estrutural e construtiva. Implantação, plantas, cortes, elevações, detalhamentos, maquetes de estudo.

10º Aula Teórica: Formas de pensar projeto. Funiculares. Gaudi. Brunelleschi. Dieste. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

11º Aula Teórica: Desconstruindo o volume. E a estrutura? Andrea Palladio. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

12º Aula Teórica. Normann Foster. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

13º Aula Teórica. Marcel Breuer. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

14º Aula Teórica. Renzo Piano. Aula Atelier: assessoria ao projeto.

15º Terceira entrega de projeto. Projeto Final: implantação, plantas, cortes, elevações, detalhamentos, maquete. Avaliação.

16º Avaliação.

17º TFGs

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BIBLIOGRAFIA: 1. Bibliografia Básica sobre estrutura para arquitetos: - REBELLO, Yopanan C. P.. “A Concepção Estrutural e a Arquitetura”. Zigurate Editora. São Paulo 2000. - REBELLO, Yopanan C. P.. “Estrutura de Aço, Concreto e Madeira. Atendimento da Expectativa Dimensional”. Zigurate Editora. São Paulo 2005. - MARGARIDO, Aluízio Fontana. “Fundamentos de Estruturas. Um Programa para Arquitetos e Engenheiros que se Iniciam no Estudo das Estruturas”. Editora São Paulo.2001. - SOUTO, André Kraemer; SILVA, Daiçon Maciel. “Estruturas. Uma Abordagem Arquitetônica”. 2ª Edição. Editora Sagra Luzzatto. Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis. 2000. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil. 2. Referências Bibliográficas para estudar estruturas: - BANHAM, Reyner. “Megaestructuras. Futuro Urbanoi Del Passado Reciente”. Editorial Gustavo Gili SA . 2ª Edição. 2001. Barcelona. Espanha. - BOTELHO, Manoel Henrique Campos. “Resistência dos Materiais para Entender e Gostar: um Texto Curricular”. São Paulo : Studio Nobel, 1998. São Paulo. Brasil. - CANDELA, Felix. “Hacia una Nueva Filosofia de las Estructuras”. Ediciones 3, Buenos Aires, 1962. - CHARLESON, Andrew. “La Estructura como Arquitectura. Formas, Detalles y Sibolismo”. Editorial Reverté SA. Barcelona, Espanha. 2007. - CHING, Francis D.K. “Arquitetura, Forma Espaço e Ordem”. Martins Fontes. São Paulo, 1998. - ENGEL, Heinrich. “Sistemas de Estructuras”. Editorial Blume. Madrid, 1970. - FIGUERAS, Juan Ignácio Baixas. “Forma Resistente”. Ediciones ARQ. Escuela de Arquitectura. Universidade Católica de Chile. Santiago de Chile, Chile. 2005. - FRAMPTON, Kenneth e BLASER, Pierluigi. “Santiago Calatrava”. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona, 1989. - “Gaudí. A Procura da Forma”. Exposição de Barcelona sobre a Obra do Gaudi. Instituto Tomie Ohtake. São Paulo, 2004. - GRAEF, Edgar. “Arte e Técnica na Formação do Arquiteto”. Studio Nobel. São Paulo, 1995. -GÜELL, Xavier. “Gaudi”.Guias de Arquitectura. Editorial Guastavo Gili SA. Barcelona. Espanha. 1995. - GONZÁLEZ, José Luis; CASALS, Albert; FALCONES, Alejandro. “Clvaves Del Construir Arquitetônico”. 3 tomos. Editorial Gustavo Gili SA . Barcelona. 2002. - GRILLO, Pual Jacques. “Form, Function & Design”. Dover Publicatrions, Inc. New York. 1960. - HAWKES, Nigel. “Structures. The Way Things Are Buyilt”. Collier Boobks. Macmillan Publishing Company, New York. 1993. New York. USA. - LEITE, Maria Amélia D.F. Däzevedo. “O Ensino de Tecnologia em Arquitetura e Urbanismo”. Dissertação de Mestrado. FAU USP. São Paulo, 1998. - “Les Altres Arquitectes. Los Otros Arquitectos. The Other Architects”. . Ajuntament de Barcelona. Intitut de Cultura: Museu de Ciències Naturals. Editorial Gustavo Gilli AS. Col.legi d´Arquitects de Catalunya. 2003. - LYALL, Sutherland. “Masters of Structure. Engineering Today’s Innovative Buildings”. Laurence King Publishing. 2002. Londres. Inglaterra. - LOTUFO, Vitor Amaral e LOPES, João Marcos. “Geodésica & Cia”. Projeto. São Paulo, s/d. - MOORE, Fuller. “Comprensión de las Estructuras en Arquitectura”. Mc Graw Hill. México. 1999. - PARICIO, Ignácio. “La Construcción de la Arquitectura”. 3 tomos. ITEC: Institut de Tecnologia de la Construcció de Catalunya. 3ª Edição. Catalunha. 1997. - SALVADORI, Mario e HELLER, Robert.,”Estructuras para Arquitectos”. Isla, Buenos Aires. 1976. - SALVATORI, Mario e LEVY, Matthys. “Structural Design in Architecture”. Prentice Hall, New Jersey, 1967. - SALVATORI, Mario. “Why Buildings Stand Up”. W.W.Norton & Company. 1990. New York, London. - _______________. “Why the Buildings Fall Down”. W.W. Norton & Company. 1990. New York. London. - _______________. “The Art of Construction”. Chicago Review Press. Chicago, 1990. - SILVA, Suely F. “Zanine, Sentir e Fazer”. Agir. Rio de Janeiro, 1995. - SOLÀ-MORALES, Ignasi de. “Gaudi”. Ediciones Polígrafa, SA. Barcelona, Espanha. 1983. - “Total Structures”. Total Structures Inc. Ventura. s/data. Estados Unidos. - VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas Arquitetônicas – Apreciação Intuitiva das Formas Estruturais”. Studio Nobel, Sã Paulo, 1991.

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- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas da Natureza. Um Estudo da Interface entre Biologia e Engenharia” Studio Nobel, Sã Paulo, 2000. - VILLALBA, Antonio Castr. “Historia de la Construcción Arquitectónica”. Quaderns d’ Arquitectes 12. Edicions UPC. Universitat Politècnica de Catalunya. 1995. Barcelona. Espanha. Referências Bibliográficas específicas por material construtivo estrutural Concreto armado: - ADÃO, Francisco Xavier. “Desenho de Concreto Armado. Noções Práticas para Aprendizado de Desenhos de Armação de Concreto Armado”. Ediouro. Editora Tecnoprint. 1980. São Paulo. Brasil. - BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Oswaldemar. “Concreto Armado, eu te amo”. Editora Edgard Blücher Ltda. 3ª Edição. 2002.São Paulo. Brasil. - CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA, Vicente Custódio Moreira de. “Acidentes Estruturais na Construção Civil”. Volume 1. 1ª Edição. 1996. Editora PINI. São Paulo. Brasil. - SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: su Calculo y Formas Constructivas”. Barcelona: Labor, 1940. Versão direta da 6a. edição alemã com anotações por R. Dublang. - SALIGER, Rudolf. “Estática Aplicada: Cálculo de Estructuras Aplicado a las Construcciones Elevadas y al Hormigón Armado”. Madrid; Barcelona; Buenos Aires. Labor, 1932. - SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: Materiales, Cálculo y Formas Constructivas” 2ª Edição. Barcelona. - VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “O Concreto Armado no Brail. Pré-fabricação – Monumentos – Fundações”. Volume 3. Studio Nobel. 2002. São Paulo. Brasil. Metálica: - DIAS, Luiz A de Mattos. “Estruturas de Aço”. Zigurate, São Paulo, 1997. ____________________ “Edificações de Aço no Brasil”. Zigurate. São Paulo, 1993. -MARINGONI, Heloísa Martins. “Princípios de Arquitetura em Aço”. Coletânea do Uso do Aço. Pefis Gerdau Açominas. Volume 4. 1ª Edição. Brasil. 2004. - MEUER, Karl Fritz. “Estruturas Metálicas. Construções com Tubos”. KM Engenharia Ltda. 2002. Belo Horizonte. Brasil. - SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura do Ferro no Brasil”. Nobel. 1986.São Paulo. - “The Trusses Company”. 2000. Prolyte Sales. Bv. Bélgica, Eslovênia, Estados Unidos, Grécia, Portugal, Holanda e Suécia. Madeira: - Anais. “Características”. Volume1. I EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira. 20 a 22 de julho de 1983. São Carlos, São Paulo, Brasil. - Anais. 4 volumes. III EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira. 26 a 28 de julho de 1989. São Carlos, São Paulo, Brasil. - GILLOW, John; DAWSON, Barry. “The Traditional Architecture of Indonésia” Thames and Hudson. 1994. Londres. Inglaterra. - IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas. “Fichas de Características das Madeiras Brasileiras”. Divisão de Madeiras do IPT. 1989. São Paulo. Brasil. - MOLITERNO, Antonio. “Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira” 2ª Edição ampliada. Editora Edgard Blücher Ltda. 1980. São Paulo. Brasil - NATTERERE, Julius; GÖTZ, Kar-Heinz; HOOR, Dieter; MÖHLER, Karl. “Construire en Bois. Choisir, Concevoir, Réaliser”. 2ª Edição. Presses Polytechniques et Universitaire Romandes. 2001. Lausanne. Suíça. - NATTERERE, Julius; HERZOG, Thomas; VOLZ, Michaël. “Construire en Bois 2”. 2ª Edição aumentada. Presses Polytechniques et Universitaire Romandes. 1998. Lausanne. Suíça. - TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (I) Revestimentos”. Revista número 11. Sem data. Madri. Espanha. - TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (II) Estructuras”. Revista número 13. Sem data. Madri. Espanha. - ZWERGER, Klaus. “Wood and Wood Joints. Building Traditions of Europe and Japan”. Birkhäuser. 2000. Suíça. Para continuar a estudar concepção estrutural: - ACAYABA, Marcos. “Marcos Acayaba”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2007.

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- “Affonso Eduardo Reidy”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 2000. - ANELLI, Renato (pesquisa e texto) “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. Romano Guerra Editora. São Paulo, SP. 2001. - “Arquitetura Atribuição do Arquiteto. Homenagem ao Centenário do Arquiteto Eduardo Kneese de Mello”. 6ª Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. 2005. - ARTIGAS, Rosa; LIRA, José Tavares Correia de. “Caminhos da Arquitetura”.. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2004. - ARTIGAS, Rosa (organizadora) - “Paulo Mendes da Rocha”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2000 - A + U Architecture and Urbanism. “Alvar Alto”. Bunkyo-Ku, 1983. - BARDI, Lina, Bo; EYCK, Aldo Van. “Museu de Arte de São Paulo”. - Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1997. - BARDI, Lina Bo. “Centro de Lazer – SESC – Fábrica Pompéia”. Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1996. - BARDI, Lina, Bo; ALMEIDA, Edmar de. “Igreja do Espírito Santo do Cerrado”. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1999. - BARDI, Lina, Bo; ELITO, Edson; CORRÊA, José Celçso Martinez. “Teatro Oficina. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal.1999. - CALATRAVA, Santiago. “Architectural Monographs”. N 46. Academy Editions, Londres, 1996. - CAMARGO, Mônica Junqueira. “Joaquim Guedes”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2000. - CONDURU, Roberto. “Vital Brazil”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2000. - COSTA, Lúcio. “Lúcio Costa. Registro de Uma Vivência”. Editora UnB e Empresa das Artes. São Paulo 1995. - “Delfim Amorim. Arquiteto”. Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de Pernambuco. Recife, PE. 1991. - Edições Romano Guerra Editora. “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. 2001. São Paulo. - FLETCHER, Sir Banister. “Historia de la Arquitectura” . Universidad Autônoma Metropolitana e Noriega Editores. México 2005. - “João Filgueiras Lima - Lelé”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 2000. - KAMITA, João Massao. “Vilanova Artigas”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2000. - “Lina Bo Bardi”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1993. - PENTEADO, Fábio. “Fábio Penteado. Ensaios de Arquitetura”. São Paulo. 1998. - REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. “Uma Proposta de Ensino da Concepção Estrutural”. 2 volumes. Tese de Doutorado. Orientadora: Edith Gonçalves de Oliveira. FAU-USP. 1999. - REBELLO, Yopanan C.P. “Contribuição ao Ensino da Estruturas nas Escolas de Arquitetura ” . Dissertação de Mestrado. FAU USP. São Paulo, 1992. - Shelter Publications. “Cobijo”H. Blume, Madrid, 1993. - SUZUKI, Juliana Harumi. “Artigas e Cascaldi. Arquitetura em Londrina”. Atelier Editorial. São Paulo, SP. 2003. - TELLES, Pedro C. da Silva. “História da Engenharia no Brasil”. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1984. - VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Pontes Brasileiras”. PINI, Sã Paulo, 1991. - “Vilanova Artigas”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1997. - WISNIK, Guilherme. “Lúcio Costa”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2001. - ZANETTINI, Siegbert. “Arquitetura Razão Sensibilidade”. Imprensa Nacional e Editora da Universidade de São Paulo. 2002. São Paulo. - Obras de Oscar Niemeyer, Lelé, Vilanova Artigas, Marcos Acayaba, Paulo Mendes da Rocha, Alvar Aalto, Robert Maillart, Gaudi, Marcel Breuer, Brunelleschi, Andrea Palladio, Nervi, Eládio Dieste, Santiago Calatrava, Norman Foster, Candela, Reidy etc.

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AUP 0197 - PROJETO: ARQUITETURA E CINEMA

Departamento: PROJETO

Professora: Dra. Marta Bogéa Professor convidado: Marcos Acayaba Monitores Graduação: Calixto Comporte, Theo Teixeira

Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações Pré-requisito AUP0608

Dia da semana/h: segunda-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25

Referência: A primeira edição dessa disciplina ocorreu em 2015. A experiência da qual esse plano se desdobra pode ser conhecido através do link: https://arquiteturacinema.wordpress.com/

Abrigo dentro da “Zona” I projeto de André Vitiello e Julio Tarragó (Arquitetura e cinema, 2015)

1. EMENTA

A disciplina parte do cinema para investigar paisagens e(m) cenas buscando reconhecer a vida ocorrida que usufrui da especificidade dos espaços/paisagens. Nessa medida, pensa na vida para desenhar arquiteturas, e o faz onde a vida aparece intensificada pela ficção. O projeto como atividade, capaz de propor paisagens inéditas mesmo quando a partir de outras já existentes, é sua estratégia e ferramenta de trabalho.

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2. OBJETIVOS

Visa compreender e reconhecer a indissociabilidade da arquitetura enquanto paisagem material da vida vivida nos lugares, de modo a usufrui da imaginação da vida para projetar lugares. O faz através de dois movimentos a decupagem de cenas em espaço (reconhecendo dimensões, sintaxes, situações) e, aliado a essa decupagem pesquisar modos de representação em bidimensionalidade da cena e do ensaio (além de plantas e cortes, ou seja, colagens, fotografias, filmes, ...) e a proposição de espaços a partir de cenas de filmes ou observadas na vida cotidiana. Sejam elas realistas ou não.

3. JUSTIFICATIVA

Usufruir da ficção para vislumbrar paisagens, incluindo aquelas não necessariamente ainda “reais”. Nesse sentido se aproxima dos momentos em que a arquitetura vislumbra possibilidades imagináveis, não necessariamente conectada ao real do presente imediato. Ao fazer isso amplia o alcance e a liberdade também para imaginar projetos atentos e comprometidos com a vida do presente.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – Cronograma de aulas

1 I 07 ago Introdução, plano de curso, decupagem I descreva e desenhe a cena l 3 cenas (Le Mepris, Deus e o Diabo na terra do sol, Asas do desejo)

2 l 14 ago Decupagem I descreva e desenhe a cena l 3 cenas (escolhidas pelos monitores) apresentação de projetos arquitetura e cinema 1 (estudantes convidados) 3 l 21 ago encontro através do cinema com convidado 4 l 28 ago encontro através do cinema com convidado

Semana da Patria l 4 a 8 setembro 5 l 11 set escolha uma das cenas para projetar ou reconhecer _ através de fotografia ou filme de até 1min)

uma paisagem (projetada ou reconhecida por vocês, a partir da ocorrida em um filme – identifique o cena)

6 l 18 set EXPOSIÇÃO GERAL l apresentação e debate 7 l 25 set defina um escopo de projeto a partir de uma cena de cinema (lugar e programa livres) 8 l 2 out APRESENTAÇÃO da cena e do escopo do projeto (ppt 10 min) 9 l 9 out orientação l desenvolvimento de projeto 10 l 16 out orientação l desenvolvimento de projeto 11 l 23 out orientação l desenvolvimento de projeto 12 l 30 out APRESENTAÇÃO ESTUDO PRELIMINAR 13 l 6 nov orientação l desenvolvimento de projeto 14 l 13 nov orientação l desenvolvimento de projeto 15 l 20 nov orientação l edição apresentação 16 l 27 nov EXPOSIÇÃO GERAL l apresentação e debate

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES Aulas expositivas (algumas delas com convidados). Desenho de cenas de filmes Seminários de avaliação e debate Projeto

6. AVALIAÇÃO Participação nos debates e seminários, exercícios em sala de desenhos e analise das cenas e do projeto.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS • 18 setembro EXPOSIÇÃO GERAL das cenas desenhadasl apresentação e debate • 02 outubro APRESENTAÇÃO da proposta de projeto (a partir de um filme, de uma cena) • 30 outubro APRESENTAÇÃO ESTUDO PRELIMINAR • 27 novembro EXPOSIÇÃO GERAL dos projetos l apresentação e debate

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8. BIBLIOGRAFIA CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Vol 1. São Paulo: Vozes, 2000. EISENSTEIN, Sergei. Da Revolução à Arte, da Arte à Revolução. Lisboa: Editorial Presença, 1974. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 2008. URBANO, Luis (org.) Revoluções: Arquitectura e Cinema nos anos 60/70. Porto: Rupturas Silenciosas: AMDJAC,

2013. XAVIER, Ismail. (org.) A experiência do cinema: antologia, Rio, Graal, Embrafilme, 1983.¼* Filmografia inicial: (outros filmes a serem sugeridos pelos estudantes integrarão o repertório comum da disciplina)

1. Metropolis Fritz Lang (1927) 2. L'Avventura A aventura Michelangelo Antonioni (1960) 3. La dolce vita A Doce Vida l Federico Fellini (1960) 4. Deus e o Diabo na Terra do Sol Glauber Rocha (1963) 5. Le Mepris O desprezo Jean-Luc Godard (1963) 6. Soy Cuba Mikhail Kalatozov (1964) 7. São Paulo, Sociedade Anônima Luis Sérgio Person (1965) 8. Playtime Jacques Tatit (1967) 9. Солярис Solaris Andrei Tarkovski (1972) 10. Manhattan Woddy Allen (1979) 11. Der Himmel über Berlin Asas do desejo Wim Wenders (1987) 12. Yume Sonhos l Akira Kurosawa (1990) 13. O céu de Lisboa l Wim Wenders (1994) 14. Todo sobre mi Madre Tudo sobre minha mãe Pedro Almodóvar (1999) 15. Brasilia Cao Guimarães (2011) http://www.caoguimaraes.com/obra/brasilia/

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AUP- 0345: DESENHO DE OBSERVAÇÃO

Departamento: PROJETO Professor: Prof. Dr. Feres Lourenço Khoury

Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: segundas-feiras, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25

O QUE NÓS VEMOS DAS COUSAS SÃO AS COUSAS, POR QUE VERÍAMOS NÓS UMA COUSA SE HOUVESSE OUTRA? POR QUE É QUE VER E OUVIR SERIÁ ILUDIRMO-NOS SE VER E OUVIR SÃO VER E OUVIR? O ESSENCIAL É SABER VER, SABER VER SEM ESTAR A PENSAR, SABER VER QUANDO SE VÊ E NEM PENSAR QUANDO SE VÊ NEM VER QUANDO SE PENSA.

(TRECHO DO POEMA DE ALBERTO CAIERO “O GUARDADOR DE REBANHO”, PG 217.)

1. OBJETIVOS GERAIS Desenvolver pesquisa em torno da linguagem visual propondo a educação e a reflexão da construção da imagem a partir do desenho de observação e outras ações gráficas. Pretende-se familiarizar e instrumentalizar o aluno, através do desenho de observação e de suas práticas mostran-do assim a importância da percepção e do uso da linguagem visual como instrumento de conhecimento e reco-nhecimento de procedimentos reflexivos e práticos. Neste processo objetiva-se a expressão e a investigação de construção pessoal de linguagem como forma de cria-ção, comunicação e conhecimento.

2. METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida, através de exercícios organizados a partir de aulas práticas em sala de aula e tendo como motivo trabalhos programáticos e de modelo vivo, além de aulas expositivas e discussão dos trabalhos pro-duzidos. A avaliação levará em conta não apenas o resultado do produto final, mas também a evolução do seu processo, de acordo com os objetivos estabelecidos para cada exercício. Dia 02 de agosto apresentação do curso e aula expositiva sobre desenho.

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Experiência 1 : O valor expressivo da textura com a técnica de Frottage.

(dias 09, 16, 23)

Etapa 1: o aluno deverá investigar texturas e sobreposições a partir da técnica de decalcar uma superfície com giz de cera ou lápis de cor e depois reorganizar este material em quatro composições temáticas, procurando dar sen-tido com este material. A dimensão dos trabalhos A3.

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Escala de meio-tom

Etapa 2 : o aluno deverá preencher 4 superfícies com diferentes texturas e a partir destas superfícies, construir imagens de memória ou invenção, utilizando o conceito de apagar e adicionar, explorando assim a forma, a textura e o meio tom. (consultar o livro OLPE, Peter. Drawing as Design Process. Zürich;Verlag,2006) Técnica: utilizando a borracha ( apagando) e pastel (adicionando). Objetivo: O vocabulário positivo e negativo implica em compreender a figura e fundo, o claro e escuro, etc. O apagar e adicionar implica em construir , sugerir e definir. Material: pastel preto, borracha e papel Canson A4

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Experiência 2 : DESENHO DE OBSERVAÇÃO COM MODELO VIVO

Setembro. Dias:13, 20 27

Outubro Dias: 05, 11, 18, 25

Novembro – Dias: 01, 08, 15, 22, 29 Dia 01 de novembro os alunos deverão preparar uma leitura de um desenho: o autor, referência, procedimentos, Aprofundamento das questões construtivas da linguagem visual, gramaticais e expressivas do desenho de obser-vação da figura humana, assim como o aprimoramento do olhar sobre as coisas observadas.

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Procedimento O aluno deverá realizar desenhos rápidos com o intuito de desenvolver o traço com segurança e com expressivida-de de informações, valorizados pelo gesto e suas caracterizações específicas, constituídas pelo registro direto. No primeiro momento, o aluno deverá utilizar a linha, explorando suas possibilidades plásticas e construtivas, representada por sua sintaxe específica tal como: a espessura, a densidade, o movimento, a direção, especificadas no traço/gesto. No segundo momento, o aluno deverá utilizar das noções de tons, textura/matéria, volume e composição, explo-rando também as potencialidades específicas destes termos, organizando assim, a compreensão, a direção da expressividade das composições e idéias visuais. As aulas serão sempre compostas de exercícios de observação, tendo em vista a educação do olhar e sua constru-ção gráfica.

Indicação de leitura: Valéry Paul., Do Nu”, in Degas Dança Desenho. SP,Cosac Naify,2003. SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005. Chauí, Marilena “ Janela da Alma, espelho do mundo (ver bibliografia) in O Olhar, pg 31-63.

Orientação: A. Desenhos de corpo inteiro – desenhos rápidos: o desenho de linha, o desenho de mancha e outros procedimen-tos sintáticos. B. Desenhos de aproximação C. Desenhos longos: desenhos com o foco no conjunto, nos detalhes e na expressão das relações entre figura e fundo, luz e sombra, texturas etc. Observação: o aluno deverá utilizar segundo a orientação, grafites, pastel e/ou pincel

Material Bloco de papel canson / sulfite A3 Papéis de fundo colorido tipo Ingres (opcional) Grafites B, 2B, 3B, 5B Lápis de cor aquarelado ou neocolor Pastel seco ou oleoso Pincel de ponta japonês ou similar, Borrifador, esponja Nanquim preto Papel toalha e godê

Dezembro: dia 06, 13 - Avaliação final: Pasta com 10 desenhos de modelo selecionado com moldura de papel (edição do aluno) e o trabalho sobre paisagem

3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,1992. BESSE, Jean-Marc. Ver a terra. São Paulo: Edit. Perspectiva,2006 BRUSATIN, Manlio. Historia de los Colores. Barcelona: Ediciones Paidós, 1987. CLARK, Kenneth. Paisagem na Arte. Lisboa:Edit. Ulisseia, 1961 DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagen (Introducción al Alfabeto Visual).

Barcelona: Gustavo Gilli, 1976. ITTEN, Johannes. The Art of Color. New York: Reinhold, 1964. Lambert, Susan. El Dibujo : técnica y utilidad.Madrid, Hermann Blume: 1985 MAIER, Manfred. Processos Elementares de Proyectación y Configuración. Barcelona: Gilli, 1982. MOLINA, Juan José Gómes. Las lecciones del dibujo. Espanha: Cátedra, 1999-2003 NOVAES, Adauto et al. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.31-63 NOVAES, Adauto et al. A construção do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp167-182. NOVAES, Adauto et al. Fenomenologia do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.65-87 Norberg-Schulz et al. Louis I. Kahn, ideia e imagem. Espanha: Xarait Edicciones. Ortega y Gasset, José. Adão no Paraiso. São Paulo: Cortez Editora,2002. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. R. J.: Imago Ed., 1977. PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro, RJ: Edit. Nova Aguilar S.A, 1977, pg 101. RYKMANS, Pierre. Anotações sobre pintura do Monge Abóbora Amarga. Campinas:Edit. Unicamp, 2010. SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005 VALÉRY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosacnaify, 2003. Pg.93-99

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AUP 0479 – DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE/ Design for Sustainability

Departamento: PROJETO

Professoras: Dra. Maria Cecília Loschiavo dos Santos Dra. Tatiana Sakurai

Grupo de Disciplinas: Desenho Industrial Pré-requisito Não tem

Dia da semana/h: segunda-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 40

Site da disciplina http://usp.br/residuos/aup0479/

1. EMENTA O tema design e sustentabilidade apresenta extraordinária importância tanto na agenda contemporânea dos estudos e pesquisas em design, quanto na cultura projetual da indústria. Trata-se de prática de projeto decisiva para o desenvolvimento de novos produtos e estilos de vida. Nesse sentido é fundamental introduzir os alunos de forma sistemática às metodologias dos chamados “produtos limpos”.

2. OBJETIVOS Introduzir o aluno aos requisitos do design ambientalmente sustentável. Investigar as possibilidades e os limites da integração do desenvolvimento sustentável no design de produtos. Estimular novas maneiras de projetar através de uma abordagem eco-pluralística. Desenvolver a compreensão sobre o conceito do projeto sustentável e sua interface social Desenvolver a compreensão sobre o papel do design na redução da produção de resíduos sólidos

3. JUSTIFICATIVA Segundo Manzini e Vezzoli, a conscientização acerca do problema ambiental no âmbito do design transformou a natureza das variáveis: as tecnologias limpas evidenciam questões de âmbito técnico e os níveis sucessivos ampliam progressivamente o papel das questões sociais e culturais. “De fato, o desenvolvimento de produtos limpos pode requerer tecnologias limpas, mas certamente requer uma nova capacidade de design. (...) Dentro desse quadro geral de referência, o papel do design industrial pode ser sintetizado como a atividade que, ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz nascer novas propostas que sejam social e culturalmente apreciáveis”. O design ambientalmente sustentável abrange diversas atividades entre elas a prevenção de resíduos, a reutilização de materiais. A prevenção ocupa o lugar de grande relevância na hierarquia de gestão de resíduos, incluindo esforços de redução e reutilização e procurando evitar a produção de resíduos. Estratégias de prevenção passam pela eliminação de embalagens, pelo aumento da durabilidade dos produtos e pela promoção da reutilização generalizada de materiais e de produtos. A prevenção diminui os custos de produção, de tratamento e de disposição dos resíduos, bem como o consumo de recursos naturais e a emissão de gases estufa. Finalmente, é necessário que os alunos também considerem a problemática do lixo eletrônico ou tecnológico correspondente ao equipamento eletrônico que não possui mais utilidade. Também conhecido como “e-lixo” (e-waste, em inglês), inclui materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVD’s, CD´s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Serão enfatizados os aspectos de ciclo de vida dos produtos; aspectos dos processos, dos materiais e dos produtos; as relações entre design e meio ambiente; das relações entre design e complexidade; o design para a sustentabilidade; aspectos do descarte do produto industrial e do manejo dos resíduos sólido urbanos. Destacando-se: O Design e a crise ambiental Victor Papanek Design e a questão espiritual Design e sustentabilidade na metrópole contemporânea O projeto de produtos sustentáveis. As várias vidas dos produtos e dos materiais: do descarte e disposição do lixo na cidade às cooperativas de catadores.

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O papel da educação ambiental do consumidor e o papel dos catadores de recicláveis na extensão da vida dos materiais. A Coopamare Lei 12.305/10. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). 5. METODOLOGIA/ATIVIDADES • AULAS expositivas e fornecimento de referenciais teóricos e metodológicos • INTERAÇÃO com a população envolvida, compreensão de seus códigos de comunicação e demais saberes

relativos ao problema em estudo • PALESTRAS com convidados especialistas e discussão sobre o tema abordado • SEMINÁRIOS DE LEITURA realizados pelos alunos baseados em textos base indicados • SEMINÁRIOS de apresentação do projeto. Fase preliminar, intermediária e final • VISITAS TÉCNICAS à cooperativa de catadores. Visita ao local e palestra • PROJETO: aulas práticas de desenvolvimento de produtos. Atendimento aos grupos. Confecção de

modelos tridimensionais • EXPOSIÇÃO: planejamento, montagem de projeto expositivo. Apresentação dos trabalhos finais e

discussão.

6. AVALIAÇÃO Adota-se o modelo de avaliação continuada, no qual o desempenho individual e coletivo dos alunos é considerado, em todas as atividades previstas na disciplina ao longo do semestre.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS Consultar o programa entregue no primeiro dia de aula.

8. BIBLIOGRAFIA

AICHER, Otl. El mundo como proyecto. Barcelona, Gustavo Gili, 1994.

BARR, Stewart. Household Waste in Social Perspective: Values, Attitudes, Situation and Behaviour. Ashgate Pub Ltd, 2002.

BOZZI, Penélope e OROZA, Ernesto. Objets Reinventes. Paris, Editions Alternatives, 2002.

BROWNELL, Blaine. Transmaterial. A catalog of materials that redefine our physical environment. Princeton Architectural Press, 2006.

CARVALHO, Thaysa Rezende. A gestão de resíduos sólidos no Brasil: um estudo de caso da COOPAMARE. TFG apresentado à FAUUSP. São Paulo, 2004. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.

FENICHEL, Stephen. Plastic. The making of a synthetic century. New York, Harper Collins Publishers, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo, Paz e Terra, 2000.

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AUP 661 PAISAGISMO: PROJETO DE PLANTIO

Departamento: PROJETO -

Professora: Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente

Pré-requisito: não tem Dia da semana/h: segundas feiras, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 25

1. EMENTA A disciplina visa despertar o aluno para as questões da vegetação aplicadas à formulação de espaços arquitetôni-cos nas diversas escalas e situações de inserção urbana. Para tanto o aluno deverá se sensibilizar com as plantas enquanto seres vivos, tendo por base conhecimentos em botânica, ecologia e ciências afins, aplicados ao projeto arquitetônico e paisagístico.

2. OBJETIVOS A disciplina pretende ampliar nos alunos a percepção dos diversos aspectos da vegetação como seres vivos e como elementos importantes na composição e organização dos espaços livres, junto aos edifícios e no tecido urbano, desenvolvendo sua capacidade de observação, representação gráfica e projeto com espécies vegetais nas diversas escalas da cidade.

3. JUSTIFICATIVA Esta disciplina é de extrema importância para área de Paisagem Ambiente, principalmente por despertar no aluno o interesse pela sustentabilidade ambiental e pela compreensão dos processos naturais presentes no meio urba-no, por meio da aproximação teórico-prática de ciências como a ecologia, a pedologia e a botânica, entre outras, aplicadas ao projeto de paisagismo.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Percepção da Paisagem Percepção da Vegetação Botânica aplicada ao Projeto de Paisagismo Leitura de Projetos de Paisagismo Reconhecimento e representação de espécies botânicas Composição espacial com vegetação Elaboração de Projetos de Paisagismo Conceituação sobre a importância da vegetação para a qualidade ambiental urbana e bem estar humano

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES A disciplina compõe-se de aulas expositivas sobre vegetação, processos vivos e suas relações no espaço arquitetô-nico e urbanístico; visitas a campo para reconhecimento e representação da vegetação; atelier de projeto e elabo-ração de maquetes individualmente e em grupo. O método adotado pela disciplina requer a prática das seguintes atividades:

• Aulas expositivas • Aulas em campo • Pesquisa botânica • Estúdio de representação e reconhecimento de espécies botânicas • Estúdio de Projeto de Paisagismo com ênfase na vegetação • Elaboração de maquetes com representação da vegetação • Seminários de discussão de projeto e de apresentação de trabalhos

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6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Na avaliação da disciplina será atribuída ao aluno uma média da somatória das notas de zero a dez, obtidas no correr do semestre, nas diversas atividades descritas a seguir.

1ª avaliação - Trabalho Nº1 (Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica) 2ª avaliação - Trabalho Nº2 (Composição com vegetação/Maquete) 3ª avaliação - Trabalho Nº3 (Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/ Anteprojeto/Maquete) 4ª avaliação - Trabalho Nº4 (Projeto de Paisagismo-Pré-Executivo) 5ª avaliação - Desempenho na disciplina de acordo com os seguintes critérios: • assiduidade e empenho em aula • empenho nos trabalhos em grupo • empenho nos exercícios elaborados em campo • performance nos seminários de discussão e apresentação dos trabalhos

7. OBSERVAÇÕES • Serão aferidas freqüências individuais em todas as aulas, nos dias e horários previstos no Cronograma de Ativi-

dades (item 9 deste Programa), mediante assinatura de lista de freqüência. • Não serão aceitos trabalhos fora do prazo. • Todas as entregas de trabalho serão feitas na Secretaria do Departamento de Projeto, nas datas previstas, no

período da manhã até as 12:00 horas.

8. BIBLIOGRAFIA

Obrigatória ABBUD, Benedito. Criando Paisagens: Guia de trabalho em Arquitetura Paisagística. São Paulo, SENAC, 2006 ALEX, Sun. Projeto da Praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo, SENAC, 2008. DUNNETT, Niguel;CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: Managing water sustainably in tem garden and designed landsca-pe. Portland, Oregon,U.S.A.; Timber Press Inc. 2007. FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: Uma Introdução à Arquitetura da Paisagem com o Para-digma Ecológico. São Paulo, Annablume, 2008. GRANT W. Reid. Landscape Graphics: from concept sketch to presentation rendering. New York, Whitney Library of Design, 1987. LORENZI,Harri; Hermes Moreira de Souza. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa, Plantarum, 2001. ------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil- V.1 .Nova Odes-sa, Instituto Plantarum,1992. ------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,V.2 Nova Odes-sa, Instituto Plantarum, 2002. ------------, Árvores Exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2003. SÃO PAULO (Estado) Secretaria do Meio Ambiente/ Secretaria Municipal de Planejamento. Vegetação Significativa no Município de São Paulo. São Paulo, 1988. SÃO PAULO (Município) Secretaria do Verde e Meio Ambiente/Departamento de Parques e Áreas Verdes. Guia dos Parques Municipais de São Paulo, 4ª Edição, 2014.

Complementar ASHIHARA, Yoshinobo. El diseño del espacios exteriores. Barcelona: G. Gili, 1986. BROWN, Jane. El Jardín Moderno. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 2000. CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001. CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: Tratado de Estética Urbanística. Barcelona Editorial Blume, 1981. JELLICOE, Geoffrey and Susan. The Landscape of Man: Shaping the Environment from Prehistory to the Present Day. New York, Thames and Hudson, 1995. LAURIE, Michael. An Introduction to Landscape Architecture. London, Pitman Publishing Limited, 1978. MOTTA, Flávio L. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. São Paulo, Nobel, 1983.

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9. CALENDÁRIO

Mês Dia Aula Etapa Atividades

agosto 07 1ª 1ª. Aula expositiva Apresentação do Programa da Disciplina Apresentação do Trabalho Nº 1 (Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica)

14 2ª 1ª. Aula expositiva Percepção da vegetação Aula em Campo Trabalho nº1

21 3ª 1ª. Trabalho nº1: Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica

28 4ª 1ª. Trabalho nº1: Pesquisa Botânica/ Representação Gráfica

setembro 11 5ª 2ª. 1ª Entrega: Trabalho Nº1 (Pesquisa Botânica/Representação Gráfica) Apresentação do Trabalho Nº 2 (Composição com vegetação/Maquete)

18 6ª 2ª. Aula expositiva: Princípios de ecologia aplicados ao meio urbano Trabalho Nº2: Composição com vegetação/Maquete

25 7ª 2ª. Trabalho Nº2: Composição com vegetação/Maquete

outubro 02 8ª 3ª. 2ª Entrega: Trabalho Nº2 (Composição com vegetação/ Maquete) Seminário de apresentação e discussão dos trabalhos Apresentação do Trabalho Nº3 (Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/ Anteprojeto/Maquete)

09 9ª 3ª. Trabalho Nº3: Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/Maquete

16 10ª 3ª. Trabalho Nº3: Projeto de Paisagismo-Estudo Preliminar/Maquete

23 11ª 3ª. Trabalho Nº3: Projeto de Paisagismo-Anteprojeto /Maquete

30 12ª 3ª. Trabalho Nº3: Projeto de Paisagismo-Anteprojeto/Maquete

novembro 06 13ª 4ª. 3ª Entrega: Trabalho Nº 3 (Projeto de Paisagismo-Estudo Prelimi-nar/Anteprojeto/Maquete) Seminário de apresentação e discussão dos trabalhos Apresentação do Trabalho Nº4 Projeto de Paisagismo- Pré-Executivo

13 14ª 4ª. Trabalho Nº4: Projeto de Paisagismo- Pré-Executivo

20 15ª 4ª. Trabalho Nº4: Projeto de Paisagismo- Pré-Executivo

27 16ª 5ª 4ª Entrega: Trabalho Nº4 (Projeto de Paisagismo-Pré-Executivo) Avaliação da Disciplina

dezembro 04 17ª 5ª

Revisão dos trabalhos e Lançamento de notas

11 18ª 5ª Devolução dos trabalhos

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AUP 0193 – ARQUITETURA: PROJETO/OPTATIVA 4

Departamento: PROJETO Professores: Dr.Alexandre Delijaicov Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações

Pré-requisitos AUP0608 Dia da semana/h: Quarta-feira, 09:00 às 13:00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25

TEMA: Projeto de Arquitetura de Equipamentos Públicos

TEMÁTICA: Equipamentos Públicos. Arquitetura do Programa. Espaços de Transição.

OBJETO de estudo em 2017 (Convênio LABPROJ-FAUUSP / PROPLAN-UNIFESP): UNIFESP Campus Zona Leste - Instituto das Cidades

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Elaborar estudo preliminar de projeto de arquitetura do conjunto de equipamentos culturais (biblioteca, teatro, museu, oficinas de Cultura e Extensão e restaurante) do Instituto das Cidades, na área da antiga Indústria Metalúrgica Gazarra onde está sendo construído o Campus da Zona Leste da UNIFESP, em faixa do terreno localizada ao longo do alinhamento com a Avenida Jacu Pêssego – fachada metropolitana (e ativa) do Campus. Elaborar estudo preliminar de projeto arquitetura de reforma dos galpões industriais para abrigar os laboratórios, oficinas e o Canteiro Experimental (Canteiro-Escola).

PRESSUPOSTOS de projeto: Projeto Político Pedagógico do Instituto das Cidades da Unifesp e Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo.

OBJETIVOS GERAIS: Ensino da teoria e prática do projeto de arquitetura de equipamentos públicos de educação, cultura, esportes e lazer, assistência social e saúde, tais como escolas, bibliotecas, teatros, museus, casas de cultura, ginásios de esportes, balneários, hospitais.

PROGRAMA: Elaboração e discussão do projeto designado. O "estado da arte", (envolvendo questões pertinentes, a critério do professor responsável), análise das atividades sociais, técnicas de construção e espaços construídos em diversos períodos históricos; análises de casos: levantamento e estudo da bibliografia. O estudo de atividades humanas e seu correspondente programa de necessidades, suas particularidades de organização e especificidades técnicas, como estímulo à invenção da forma segundo as diversas representações contemporâneas do espaço construído. Arquitetura do programa e sua relação com o lugar e a construção. Espaços de transição. Cultura do projeto de equipamentos (edifícios) públicos. Cultura de projeto de arquitetura pública.

MÉTODO: O Objeto de avaliação é o projeto. A avaliação é processual e progressiva e considera as etapas realizadas. A cada reunião de orientação, entrega e apresentação corresponde uma nota e a nota final corresponde a média das anteriores.

CRITÉRIO: Qualidade do projeto considerando: análise do existente, reconhecimento do debate teórico em curso, articulação existente /intervenção, legibilidade da intervenção, raciocínio construtivo, modos de representação da proposta (clareza dentro do código formal de desenhos e expressão a partir de representações variadas pertinentes a proposta), programa e sua organização espacial.

NORMA DE RECUPERAÇÃO: A recuperação será constituída da reelaboração individual do projeto. Não haverá orientação neste processo. O aluno deverá considerar as avaliações, observações e comentários realizados nos seminários e reuniões de orientação durante o semestre. As datas serão aquelas estipuladas pela USP.

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BIBLIOGRAFIA: ARTIGAS, J. B. Vilanova. Caminhos da arquitetura. São Paulo, LECH, 1981. BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1997. DUARTE, Hélio de Queiroz. Escolas classe, escola parque. André Takiya (Org.). FAUUSP, São Paulo; 2ª edição, 2009. HERTBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, 1996. LE CORBUSIER. Por uma Arquitetura. São Paulo, Perspectiva, 1994. VALÈRY, Paoli. Eupalismo ou O Arquiteto. Ed.34.

Projetos de Referência: - UnB - CIEPs - Escola Parque/ Escolas Classe (Anísio Teixeira) - Praças de Equipamentos Sociais - Centros Educacionais Unificados (Centros de Estruturação Urbana) - CEUs - Cidade Educadora (Paulo Freire) - Condensadores Sociais – Arquitetura Construtivista Russa

Links http://www.unifesp.br/reitoria/proplan/publicacoes/publicacoes/relatorios/file/829-relatorio-campus-zona-leste-instituto-das-cidades http://www.unifesp.br/reitoria/proplan/publicacoes/publicacoes/destaques/135-estudos-preliminares-de-arquitetura-campus-zona-leste http://www.unifesp.br/reitoria/proplan/publicacoes/publicacoes/documentos/todos-os-arquivos/file/843-projeto-politico-pedagogico-instituto-das-cidades http://www.unifesp.br/reitoria/proplan/projetos/projetos-obras/projetos/campus-zona-leste http://www.unifesp.br/reitoria/proplan/# http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/2014-07-31_-_lei_16050_-_plano_diretor_estratgico_1428507821.pdf http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/texto-da-lei-com-hyperlinks/ http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/entenda-o-plano-pagina-principal/

projetos de referência www.equipamentospublicos.fau.usp.br http://www.equipamentospublicos.fau.usp.br/?q=pt/node/71

CRONOGRAMA

Semana Atividades 01 Inicio das aulas – semana de eventos 02 Aula: bases, conceitos e referências para elaboração do projeto 03 Visita ao lugar do projeto 04 Orientação – reunião 1 / Etapa 1 05 Orientação – reunião 2 / Etapa 1 06 Feriado – Semana Santa 07 Avaliação 1 – Partido (Exposição Geral e Seminário) 08 Orientação – reunião 3 / Etapa 2 09 Orientação – reunião 4 / Etapa 2 10 Feriado - Tiradentes 11 Avaliação 2 – Consolidação do Partido (Exposição Geral e Seminário) 12 Orientação – reunião 5 / Etapa 3 13 Orientação – reunião 6 / Etapa 3 14 Orientação – reunião 7 / Etapa 3 15 Feriado – Corpus Christi 16 Orientação – reunião 8 / Etapa 3 17 Orientação – reunião 9 / Etapa 3 18 Orientação – reunião 10 / Etapa 3 19 Avaliação 3 – Estudo Preliminar (Exposição Geral e Seminário) 20 Semana Bancas de TFG

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AUP 571 – OS SABERES SOBRE A CIDADE

Departamento: PROJETO

Professora: Dra. Ana Cláudia Castilho Barone

Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: quartas-feiras, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 25

1. OBJETIVOS A disciplina pretende estabelecer um campo de estudo das inter-relações entre os diversos saberes disciplinares sobre a cidade, tais como a história, a economia, a geografia, a sociologia e o urbanismo, e suas influências sobre a concepção de projetos urbanísticos, com o objetivo de fomentar o debate sobre as articulações entre a formula-ção teórica, a compreensão crítica e a intervenção sobre o processo urbano.

2. JUSTIFICATIVA Tendo em vista o caráter eminentemente interdisciplinar do urbanismo, o curso procura desvendar essa qualidade através do estudo dos diferentes saberes que compõem esse campo de conhecimento. Nesse sentido, procura-se oferecer subsídios para a inserção do urbanismo em um contexto ampliado, nas suas convergências e divergências em relação às demais disciplinas que integram o campo das ciências sociais, com vistas a fazer emergirem novas formas de problematizar o debate sobre a cidade. O recorte temporal proposto, da década de 1950 ao final do século XX, tem presente que muitas das questões fundamentais da política urbana atual, tais como a defesa da autonomia municipal em matéria de política urbana, a importância da inserção do planejamento metropolitano no contexto de um plano regional, a centralidade do aspecto infra-estrutural para o desenvolvimento urbano, as dicotomias centro/bairros e a relevância dos sentidos sociais e políticos implicados na configuração urbana e metropolitana, por exemplo, emergiram no debate sobre a cidade ao longo desse período. A relação entre as discussões atuais sobre essas questões e o repertório de propos-tas, estudos e pontos de vista colocados pelos autores em questão é ampla e profunda e merece ser revisitada com o sentido de recolocar o debate sobre o planejamento no Brasil em termos interdisciplinares.

3. CONTEÚDO A disciplina está estruturada em aulas expositivas e seminários de leitura. Será estudada a produção do conheci-mento sobre a cidade de São Paulo a partir da década de 50, e sua instrumentalização para a análise e a interven-ção sobre o urbano. Nessa versão, o recorte da disciplina privilegia os caminhos percorridos pela análise do urba-no, estabelecendo um contraponto entre a produção do conhecimento sobre a cidade durante as décadas de 1950 e 1970 em São Paulo.

Programa Através do estudo da produção do conhecimento sobre a cidade de São Paulo nos diferentes campos das ciências humanas, será desenvolvida uma análise da instrumentalização de cada disciplina para lidar com a cidade em diferentes momentos, buscando-se observar as correlações interdisciplinares e o sentido de suas transformações.

Aula 1 – 02/ago Apresentação e discussão da proposta e do programa da disciplina. A emergência da questão da metrópole nas diversas disciplinas das ciências sociais ao longo da década de 50. A confluência do tema da periferia urbana du-rante a década de 70, no contexto do debate sobre o desenvolvimento dependente. O recorte disciplinar e o re-corte temático. Organização dos alunos para elaboração dos seminários.

Aula 2 – 09/ago 1. A cidade de São Paulo, autores e comentadores 2. A obra do Pe Lebret.

Aula 3 – 16/ago 1. Discussão do texto LEBRET, Louis-Joseph. “Sondagem preliminar a um estudo sobre a habitação em São Paulo”. 2. Apresentação da obra de Aroldo de Azevedo.

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Aula 4 – 23/ago 1. Discussão do texto AZEVEDO, A. “São Paulo: cidade trimilionária” 2. Apresentação da obra de Luíz Inácio de Anhaia Mello

Aula 5 – 30/ago 1. Discussão do texto MELLO, L. I. A. O Plano Regional de São Paulo. 2. Apresentação da obra de Florestan Fernandes

Aula 6 – 13/set Roteiro: Bairro do Bixiga

Aula 7 – 20/set 1. Discussão do texto FERNANDES, F. Integração do negro na sociedade de classes.

Aula 8 – 27/set 1. Discussão do texto FERNANDES, F. O homem e a cidade-metrópole. 2. Apresentação da obra de Richard Morse.

Aula 9 – 04/out 1. Discussão do texto MORSE, R. De comunidade a metrópole. Biografia de São Paulo. 2. Apresentação da obra de Carolina Maria de Jesus

Aula 10 – 11/out 1. Discussão do texto Jesus, Carolina Maria de. Quarto de despejo 2. Debate São Paulo durante a década de 1950 e a relação entre os autores estudados

Aula 11 – 18/out Seminário

Aula 12 – 25/out 1. A emergência do tema da periferia no contexto do desenvolvimento dependente na década de 1970 e o mar-xismo como teoria privilegiada para a análise da questão urbana. 2. Contextualização do texto “São Paulo: Crescimento e Pobreza”

Aula 13 – 01/nov 1. Discussão do texto CAMARGO, C. P. F. São Paulo 1975: Crescimento e Pobreza. 2. Contextualização da obra de Paul Singer.

Aula 14 – 08/nov 1. Discussão do texto SINGER, Paul. “Urbanização e Desenvolvimento: o caso de São Paulo”, in Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense, 1973. 2. Contextualização da obra de Lúcio Kowarick.

Aula 15 – 22/nov 1. Discussão do texto KOWARICK, L. “A lógica da desordem” e “Autoconstrução de moradias e espoliação urbana”, in A espoliação urbana. Capítulos 2 e 3. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, pp. 29-74. 2. Contextualização da obra de Ermínia Maricato.

Aula 16 – 29/nov 1. Discussão do texto MARICATO, Ermínia. “Autoconstrução, a arquitetura possível”, in A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1979. 2. Contextualização da obra de Francisco de Oliveira.

Aula 17 – 06/dez 1. Discussão do texto OLIVEIRA, F. “O Estado e o Urbano no Brasil”, in Espaço & Debates. n. 06, São Paulo: NERU, 1982. 2. Debate conclusão

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4. BIBLIOGRAFIA

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Metrópole e Cultura. São Paulo no meio do século XX. Bauru: Edusp, 2001. ARANTES, Pedro Fiori. “Em busca do urbano: marxistas e a cidade de São Paulo nos anos de 1970”. In: Novos estu-dos CEBRAP, n.83, pp. 103-127, 2009. ARASAWA, Claudio Hiro. A árvore do urbanismo de Luiz de Anhaia Mello. São Paulo: FFLCH-USP (mestrado), 1999. AZEVEDO, Aroldo de (org). A cidade de São Paulo. Estudos de geografia urbana. Volume III. Aspectos da metrópole paulistana. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958. _____________. “São Paulo, cidade milionária”, in A cidade de São Paulo. Estudos de geografia urbana. Volume I. Preâmbulo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1958. _____________. “São Paulo: da vila quinhentista à metrópole regional” in Boletim Paulista de Geografia, n. 39, São Paulo, 1961, pp 12-46. BASTIDE, Roger. Brasil, terra de contrastes. São Paulo: Difel, 1959. BARONE, Ana Cláudia Castilho. São Paulo: cidade-metrópole, cidade-catedral (1954-1959). In: XIII Encontro Nacional da ANPUR, 2009, Florianópolis. Anais do XIII ENANPUR, 2009. _____________. Florestan Fernandes e a gênese da questão urbana em São Paulo. In: ENANPARC, 2012, Natal. II ENANPARC, 2012. _____________. Recorte de Cor: origens da questão urbana em sociologia na obra de Florestan Fernandes. Texto mimeo., s/d. _____________. “Periferia como questão: São Paulo na década de 1970”. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, no prelo. BRESCIANI, Maria Stella. “As sete portas da cidade”. In: Espaço e Debates, n. 34, NERU, 1991. _____________. “Permanência e Ruptura no estudo das cidades”. In A.Fernandes, M.A.F.Gomes (org.). Cidade & História, FAU-UFBA, 1992) CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de. São Paulo 1975: Crescimento e pobreza. São Paulo: Edições Loyo-la/Pontifícia Comissão de Justiça e Paz, 1976. CARDOSO, Fernando Henrique. "De Comunidade a Metrópole". In: Anhembi 7, pp 351-353, abril de 1957. _____________. Dependência e Desenvolvimento na América Latina, Editora México, 1969. CARLOS, Ana Fani Alessandri. (org.). Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano. São Paulo: EDUSP (Editora da Universidade de São Paulo), 1994. DÉAK, C. “Elementos para uma política de transportes para São Paulo”, in Espaço & Debates, n. 30, pp. 42-55, 1990. FELDMAN, Sarah. Planejamento e Zoneamento. São Paulo, 1947 a 1972. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2005. _____________. “As ilusões do plano director”. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, n. 19, p. 260-262, jun. 2006. FERNANDES, Florestan. “O homem e a cidade-metrópole” [1959]. In Mudanças sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1960. _____________. Mudanças sociais no Brasil: aspectos do desenvolvimento da sociedade brasileira. São Paulo : Difusão Européia do Livro, 1960. _____________. A integração do negro à sociedade de classes. Rio de Janeiro: M.E.C., 1964. _____________. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1972. _____________. Revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. KOWARICK, Lúcio. A espoliação urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. _____________. “O preço do progresso: crescimento econômico, pauperização e espoliação urbana”, in: José Alvaro Moises. (Org.). Cidade, Povo e Poder. Rio de Janeiro: CEDEC / Paz e Terra, 1982, pp. 30-48. _____________. Escritos urbanos. São Paulo: Editora 34, 2000. KOWARICK, Lúcio (coord.). As lutas sociais e a cidade: São Paulo, passado e presente. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. LAMPARELLI, Celso M. “Louis-Joseph Lebret e a pesquisa urbano-regional no Brasil: crônicas tardias ou histórias pre-maturas”. In: Espaço & Debates, São Paulo, v. 37, p. 90-99, 1994. _____________. “O ideário do urbanismo em São Paulo em meados do século XX”. In: Revista DANA - Documentos de Arquitetura Nacional y Americana, Buenos Aires, v. 37, p. 125-131, 1995. LEBRET, Louis-Joseph. “Sondagem preliminar a um estudo sobre a habitação em São Paulo”. In: Revista do Arquivo Municipal. São Paulo: Departamento de Cultura, 1951. MARICATO, Ermínia. A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1979. _____________. Metrópole na periferia do capitalismo. São Paulo: Hucitec, 1996. _____________. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, Vozes, 2000.

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MARICATO, Ermínia (et all). A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2001. MELLO, Luiz Ignácio de Anhaia. O Urbanismo... esse desconhecido. São Paulo: Edições da Sociedade Amigos da Ci-dade, no. 11, agosto de 1952. _____________. O Plano Regional de São Paulo. Uma contribuição da Universidade de São Paulo para o estudo de um “código de ocupação licita do solo”. São Paulo: 08 de novembro de 1954, texto mimeografado. _____________. Urbanismo positivo e urbanismo negativo. As modernas cidades inglesas. São Paulo: 09 de no-vembro de 1955, texto mimeografado. MORSE, Richard. De comunidade a metrópole. Biografia de São Paulo. São Paulo: Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo. Serviço de comemorações culturais, 1954. _____________. O espelho de próspero. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. OLIVEIRA, Francisco de. “O Estado e o Urbano no Brasil”. In Espaço & Debates. São Paulo, 1982. _____________. “A questão regional: a hegemonia inacabada”. In: Estudos Avançados, no. 18, vol. 07. São Paulo: Universidade de São Paulo, maio/agosto de 1993. _____________. Crítica à razão dualista; O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003. PASSOS, Maria Lucia Perrone (org.), “Os campos do conhecimento e o conhecimento da cidade”. In: Cadernos de História de São Paulo, n. 1, São Paulo: Museu Paulista da USP, 1992. PMSP. São Paulo: Crise e Mudança. São Paulo: PMSP, s/d. SAGMACS. Estrutura Urbana da Aglomeração Paulistana. São Paulo: PMSP, 1958. SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense, 1973. _____________. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. São Paulo: Nacional, 1977. SCHWARTZMAN, Simon. “O Espelho de Morse”. In: Novos Estudos CEBRAP. São Paulo: CEBRAP, n. 22, outubro de 1988, pp 185-192. VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade. Ilhéus: Editus, 1999. VERGER, Pierre. “Roger Bastide. S. Paulo”. In Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo: IEB, n. 20,1978. VILLAÇA, Flávio. O Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Nobel/Lincoln/Fapesp, 1998. _____________. “Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil” in Deák, Csaba e Schiffer, Sueli. O processo de urbanização no Brasil Edusp, São Paulo, 1999. _____________. As ilusões do Plano Diretor. Edição do autor, 2005.

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AUP0177 – ARQUITETURA – PROJETO / OPTATIVA II

Departamento: PROJETO Professor: Antonio Carlos Sant’Anna Junior Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações Pré-requisito AUP0608 Dia da semana/h: Sexta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25 (20 FAUUSP e 5 intercâmbistas)

O programa desta disciplina é idêntico ao programa da disciplina AUP0171 – ARQUITETURA – PROJETO / OPTATIVA I.

As duas poderão ser cursadas simultaneamente de forma integrada, ou somente uma delas conforme a disponibilidade do estudante em relação aos dias da semana.

Os procedimentos para isso serão desenvolvidos no programa específico.

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AUP 0367 - MODERNIDADE LÍQUIDA: ESTRATÉGIAS PARA O DESIGN VISUAL

Departamento: PROJETO

Professora: Dra. Daniela Kutschat Hanns Grupo de Disciplinas: Programação Visual

Pré-requisito nenhum Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 15

1. EMENTA Pesquisa, crítica e interpretação de trabalhos em arte, design e arquitetura. Proposição de trabalho em design referido ao meio urbano contemporâneo - notadamente em design visual - baseado em conceitos, métodos ou práticas estudadas pela disciplina. Compreensão das novas práticas projetuais sistêmicas e interdisciplinares. Estudo dos sistemas emergentes com aplicação para o desenvolvimento de projetos.

2. OBJETIVOS Estudar influência do pensamento desconstrucionista em práticas projetuais em Design. Pesquisar e praticar projeto quanto a padrões, singularidades e sistemas de identidade, com aplicação em identidade visual e projetos de serviços integrados.

3. JUSTIFICATIVA Manifestações do viver e construir a cidade podem ser observadas desde a arte de rua, aplicação de adesivos em postes até o city branding e hábitos de cultura e consumo. Tratar desses assuntos significa tratar de seus agentes, suas demandas e formas de expressão. Projetar para as pessoas e a partir de suas formas de experimentar a cidade é fundamental para intervenções e transformações da cidade.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cidades de Chegada (Sauders) Estratégias da sociedade hipermoderna (Lipovetsky). A Cidade Distribuída (Rozestraten e Vassão) O Mal-estar na Pós-modernidade (Bauman). Cidades em transformação (Hanns & Heidkamp). O design pós-moderno. Desconstrução e pós-modernismo Dinâmicas Estético-visuais e inovações. A tecnologia como paradigma e ferramental. Multisensorialidade, Emoção Artificial e Espaços de Experiência. Mapas, Cartografias e Narrativas contemporâneas. Arqueologia urbana como método de projeto: escavando sentidos na cidade-mídia (Rocha).

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES • AULAS expositivas. • DISCUSSÕES em sala, com convidados: Marcelo Bicudo, Giselle Beiguelman, Artur Rozestraten e Caio

Vassão. • SEMINÁRIOS A PARTIR DE BIBLIOGRAFIA BÁSICA. • ESTUDO DE CAMPO: a partir da escolha de regiões e ou bairros para desenvolvimento de projeto • FILMES: Janela da Alma, Berlim, Sinfonia de uma Cidade, Asas do Desejo, Koyaniskatsi. • ARTE: Carmela Gross, vários. Regina Silveira, vários. Jenny Holzer, vários. Kristof Wodiszko, vários. • TRABALHOS

Seminário sobre capítulo de livro ou artigo. T1. Apresentação de 7 minutos sobre um projeto relevante realizado durante o curso. A apresentação deve conter, no máximo, 10 slides T2. A partir de lugar, capturar três tipos de sons e fotografar “fixos e fluxos” (Santos). Elaborar, a partir do material: a) composições visuais (gráficas, tipográficas, montagens); b) audiovisuais (diálogo entre sons a imagens) c) três conceitos (acompanhados de um texto curto).

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T3. Criar três intervenções com verbos no imperativo em lugares escolhidos fotografados ou filmados. T4. Capturar um cheiro característico de lugar escolhido e desenvolver conceito de produto “tipo exportação”. Pensar em elementos estético-comunicacionais (imagem, texto, grafismos, marca, cores, estrutura e material) para identidade e embalagem. Referências: Marcel Duchamp; Naoto Fukusaawa. Entrega: formato livre. T5. Traduzir uma experiência gustativa para uma experiência tátil-visual. Entrega: formato livre. T6. Observação e descrição. Trazer mapa, histórico e descritivo da rua, bairro ou local escolhido. Justificar escolha. Fotografar, gravar elementos visuais, táteis, sonoros, olfativos, gustativos, mistos, do lugar escolhido. Organizar os resultados em uma seqüência ou narrativa. Entrega: PPT ou PDF e ou arquivo em vídeo. T7. Interação: pesquisa e elaboração de três perfis (valores, usos, comportamentos). Entrega: PPT ou PDF e ou arquivo em vídeo. T8. Preparar apresentação com os conceitos de projeto final da disciplina com cronograma detalhado de desenvolvimento de projeto (arquivo excel). TF: Desenvolvimento de Projeto e de relatório final.

Trabalho Final: Escolher um bairro, rua ou espaço da cidade para o desenvolvimento de um projeto comunicacional que pode envolver a produção de objetos, material gráfico e ou audiovisual. A estratégia, os meios e o plano de viabilidade serão propostos por cada grupo preliminarmente em 10 de abril. Recomenda-se o levantamento do bairro, rua ou espaço da cidade a partir de um recorte que envolva: histórico e situação atual; humano: pessoas (quem são, o que fazem, quais os valores, etc.); diferenciais: características (materiais e ou imateriais) usos, demandas, potenciais. Ao longo da disciplina, devem ser apresentados esses levantamentos. Grande parte dos levantamentos deve advir de pesquisa em campo. Essa deve envolver produção e documentação fotográfica e audiovisual.

Sugestões para estratégias do design: - fazer levantamento completo do histórico e da situação atual - registrar local, usos e pessoas de múltiplas formas - estudar casos - lançar conceitos - testar os conceitos (com as pessoas) - selecionar (adequar) três conceitos - elaborar materiais multisensoriais a partir dos três conceitos - elaborar narrativas audiovisuais e material visual

Desdobramentos possíveis: - storytelling e narrativa audiovisual - cartazes, folders, adesivos, painéis e aplicações em fachadas - serviços e aplicativos de relevância cultural - serviços e aplicativos de relevância social - produtos e intervenções que reflitam valores tangíveis e intangíveis.

Considerações a serem feitas acerca da identidade: - tipografia, paleta de cores, símbolos e padrões de acordo com objetivos e conceitos; - marca a ser aplicado em diversos meios e de fácil apreensão e memorização - indicar perfil de novos produtos e público - comparar resultados com outros - testar junto ao público

6. AVALIAÇÃO Participação ativa e trabalhos T1-T7 (individual) – peso 3 Seminário de conceitos e de projetos (individual) – peso 3 Projeto final– peso 4

7. CALENDÁRIO A ser apresentado no início do curso.

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8. BIBLIOGRAFIA BAUMAN, Zygmunt. IN Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001. BENEVOLO, Leonardo. Os inovadores da arquitetura européia. IN A Arquitetura do Novo Milênio. São Paulo, Estação Liberdade 2007 (1ª. ed. 2006). BENEVOLO, Leonardo. Os pacientes e impacientes catadores de novidades e suas perspectivas. IN A Arquitetura do Novo Milênio. São Paulo, Estação Liberdade 2007 (1ª. ed. 2006). BICUDO, Macelo. A formação de um life style center. IN CARAMELLA, NAKAGAWA, KUTSCHAT & FOGLIANO (orgs.) Mídias, Multiplicação e Convergências. São Paulo, SENAC, 2009. BOGÉA, Marta. O Cinema para nesse ponto? IN Cidade errante-arquitetura em movimento. São Paulo, Ed. SENAC, 2009. BUSATO, Claudia Maria. Oscar Freire: o consumo de imagens. IN CARAMELLA, NAKAGAWA, KUTSCHAT & FOGLIANO (orgs.) Mídias, Multiplicação e Convergências. São Paulo, SENAC, 2009. CARAMELLA, NAKAGAWA, KUTSCHAT & FOGLIANO (orgs.) Mídias, Multiplicação e Convergências. São Paulo, SENAC, 2009. COLIN, Silvio. Desconstrução e pós-modernismo. In: Revista AU, N. 199, São Paulo: Editora Pini, outubro de 2010. COSTA, C. Z. Além das Formas: introdução ao Pensamento Contemporâneo no design, nas artes e na arquitetura. São Paulo, Annablume, 2010. DERRIDA, Jacques. Posições. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. FAGGIN, M. A. Uma história de movimentos IN SANTOS & SILVEIRA. O Brasil Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2006. (1ª. ed. 2001). FERRARA, Lucrecia Olhar Periférico: Informação, Linguagem,Percepção Ambiental. São Paulo, Edusp. 1993. FERRARA, Lucrecia Design em Espaços. São Paulo, Rosari. 2002. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, D&A Editora, 11ª edição (1ª ed. 1992). HOMEM DE MELLO, Chico. O novo, o risco, o futuro. IN CARAMELLA, NAKAGAWA, KUTSCHAT & FOGLIANO (orgs.) Mídias, Multiplicação e Convergências. São Paulo, SENAC, 2009. De MORAES, Dijon. multiculturalismo como aspecto local. IN análise do design brasileiro: entre mimese e mestiçagem. São Paulo, Ed. BLUECHER, 2006. LÉVY, Pierre. O que é virtual. São Paulo: Editora 34, 1996. ___________. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. LIPOVETSKY, Gilles - Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. MEGGS & PURVIS, A História do Design Gráfico. São Paulo, Cosac Naify, 2009. PARENTE, André. Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004. POYNOR, Rick. No more Rules, graphic design and post-modernism. New Haven, Yale University Press, 2003. ROCHA, Rose de Melo. Por uma arqueologia urbana: escavando sentidos na cidade-mídia. IN CARAMELLA, NAKAGAWA, KUTSCHAT & FOGLIANO (orgs.) Mídias, Multiplicação e Convergências. São Paulo, SENAC, 2009. SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo, HUCITEC, 1988. SANTOS & SILVEIRA. O Brasil Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2006. (1ª. ed. 2001). VASSÃO, Caio Adorno. Arquitetura Livre. Tese de Doutorado, FAUUSP, 2008.

OBSERVAÇÕES Todas as entregas de trabalho citadas no cronograma da disciplina, a ser apresentado no início do curso, deverão ser colocadas no google drive da disciplina até o horário limite de 2 horas do dia previsto. Não serão aceitos trabalhos entregues fora do prazo. Esta disciplina não contempla recuperação.

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AUP 0475 – MODELOS FÍSICOS PARA DESENHO INDUSTRIAL

Departamento: PROJETO Professores: Dra. Cristiane Aun Bertoldi

Pré-requisito: não tem

Dia da semana/h: quinta-feira, das 18h50 às 22h40 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 20

1. TEMÁTICA Estudo e prática de principais métodos de construção de modelos físicos utilizados nas áreas de Desenho In-dustrial como parte integrante das atividades de projeto.

2. OBJETIVO DA DISCIPLINA Instruir e familiarizar os alunos nos principais métodos de construção de modelos físicos utilizados nas áreas de Desenho Industrial como procedimento metodológico inerente ao projeto. Fornecer subsídios para a escolha de tipos de modelos para cada etapa de projeto de produto e instrumentalizá-los na construção destes mode-los físicos.

3. CONTEÚDO • O uso de modelos físicos como procedimentos de métodos de projeto. • A relação entre as etapas de projeto de produto e seleção e uso de diferentes tipologias de modelos físicos • Os tipos de modelos físicos – sua função, a geração de alternativas projetuais; o levantamento de informa-ções/ questões, a verificação de soluções, as escalas adotadas, os materiais utilizados, o grau de fidelidade com o produto. • A obtenção do modelo a partir de processos manuais ou mecânicos, envolvendo técnicas escultóricas (des-baste), de modelagem, construção, fundição, moldagem e tornearia. • A obtenção de modelos físicos a partir de processos digitais, ou seja, obtidas com o auxílio do computador, envolvendo técnicas de corte de chapas e posterior montagem, retirada de material por fresas (CNC), obtenção de modelos por prototipagem rápida aditiva (adição de camadas), ou formativa (extrusão diferencial), além de empregar recursos da engenharia reversa (scanner 3D). • Desenvolvimento de projetos até obtenção de protótipos em cerâmica.

4. DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA Aulas teóricas expositivas (Teóricas) em sala de aula, utilizando-se recursos áudio--visuais Aulas Práticas para desenvolvimento de desenhos e modelos físicos para verificação, testes e apresentação nos laboratórios, utilizando-se meios manuais e digitais. Seminários para apresentação do levantamento, análise de dados e alternativas propostas.

5. AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS DIDÁTICOS. O projeto será desenvolvido por equipes de três alunos, mas a avaliação será individual, segundo o desempe-nho nos atendimentos e o resultado final.

6. BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

KNOBLAUGH, Ralph R. Modelmaking for industrial design. New York: McGraw-Hill Book Company, 1958 LÖBACH, Bernd. Tradução Freddy Van Camp. Design industrial: Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2001 ELAM, Kimberly. Geometry of design: studies in proportion and composition. New York, Princeton Architectural Press, 2000. MILLS, Criss Designing with models: a studio guide to making and using architectural design models New York: John Wiley, 2000 MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1989. SAVILLE, Laurel Design secrets: furniture. 50 real-life projects uncovered. Beverly: Rockport Publishers, 2006

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Bibliografia Complementar ALEXANDRE, Carlos I. Modelos físicos aplicados ao desenho industrial. São Paulo, FAU/USP, 1992. (Tese de Douto-rado). ANDRADE, Júlio Maia de. Os elementos tridimensionais de representação como instrumental básico e suas aplica-ções no desenvolvimento de projetos de desenho industrial. Dissertação de Mestrado, São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - USP, 1988. AUN, Cristiane. Proposta de Uma Metodologia de Projeto Para Louça Utilitária de Uso Doméstico. Dissertação de mestrado em Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo, USP, 2000. BERTOLDI, Cristiane. Tese de doutorado em Arquitetura e Urbanismo -Proposta de nova linguagem de projeto para revestimento cerâmico aplicado às fachadas para o uso doméstico e/ou comercial, Universidade de São Paulo, USP, 2005. BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo, Edgard Blucher Ltda, 1998. BJORNLUND, Lydia; CULLEN, Cheryl; FISHEL, Catharine. Design Secrets: Products. Gloucester, IDSA / Rockpub, 2001. BONSIEPE, G. Teoría y práctica del diseño industrial. Barcelona, G. Gili, 1978. BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo, Edgard Blücher, 2006 CHAVARRIA, Joaquim. Moldes. Barcelona: Parramon Ediciones S.A., 2006 CHATANI, Masahiro,. Pattern sheets of origamic architecture, Tokyo: Shokokusha Pub. Co, 1986 CULLEN, C D, HALLER, L. Design secrets: products 2. 50 real-life projects uncovered. Gloucester: Rockport Publis-hers, 2004 HALLGRIMSSON, Bjarki. Prototyping and modelmaking for product design. London: Laurence King Publishing Ltd, 2012. HENRY, Kevin. Drawing for product designers. London: Laurence King Publishing Ltd, 2012. HUDSON, Jennifer. Pocess: 50 product designs from concept to manufacture. London: Laurence King Publishing Ltd, 2008. IIDA, Itiro. Ergonomia - Projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1995 JULIÁN, F, ALBARRACÍN, J. Desenho para designers industriais. Lisboa: Editorial Estampa, 2005. LEFTERI, C. Materials for inspiration Design - Ceramics. Roto Vision, 2003 LIZANDRA, José L N. Maquetas, modelos y moldes: materials y técnicas para dar forma a lãs ideas. Castelló de La Plana: Publicacions de La Universitat Jaume, 2005. MOLLERUP, P. Collapsibles: a design album of space-saving objects.London:Thames& Hudson, 2001. MUNARI, Bruno Design e comunicação visual Trad. Daniel Santana. Brasil. Editora Maetins Fontes, 1997. QUINN, A. Ceramic Design Course: Principles Practice and techniques, Thames e Hudson, 2007. NEAT, David. Model-Making. Materials and methods. Wiltshire: The Crowood Press, 2008 SHIMIZU, Yoshiharu & outros. Models & Prototypes - Clay, plaster, styrofoam, paper. Tokyo: Graphic-sha Publishing Co., 1991. TESTIEGE, Gerrit. The making of Design. From the first model to the final product. London: Birkhauser, 2009. THOMPSON, R. Manufacturing processes for design professionals. United Kingdom: Thames& Hudson, 2007. VOLPATO, Neri. Prototipagem rápida. Tecnologia e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. WAKE, W. K. Design paradigms: a sourcebook for creative visualization. New York: John Wiley & Sons, 2000. pp.93-129 e pp.153-167. WILD, N.; REBLE, C. Take away. Design for eating on the move. Zürich: Museum für Gestaltung Zürich, 2006.

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7. CRONOGRAMA

Data Conteúdo

1 04/08

Aula Expositiva - Apresentação do Programa – Objetivos, conteúdo, bibliografia, avaliação, cronograma. Apresentação da proposta de projeto – Desenvolvimento de projeto de produto e uso de modelos físicos objetivando a obtenção de protótipos em cerâmica. Desenvolvimento de kit ou família de produtos. Recomendações de livros, periódicos, sites. Aula Expositiva - Conceitos: Definição de Modelos Físicos - Comportamento: hábitos e contextos

2 11/08 Aula Expositiva - O processo do desenho industrial - representação e uso de modelos físicos Atividade: Problematização e projeto em design.

3 18/08

Aula Expositiva – Princípios de configuração - Conceitos de modulação, expansão e compactação dos objetos Atividade: Análise morfológica INDICAÇÃO DE LEITURA: WAKE, W. K. Design paradigms: a sourcebook for creative visualization. New York: John Wiley & Sons, 2000. pp.93-129.

4 25/08

Aula Expositiva – Materiais e Processos Produtivos Atividade: Desenvolvimento de propostas do produto e de conceitos a partir de desenhos e/ou de modelos físicos. PARA CASA – Desenvolvimento de propostas do produto e de conceitos a partir de desenhos e/ou de modelos físicos.

5 01/09 Atividade: Apresentação de alternativas e geração de novas propostas do produto e de conceitos a partir de desenhos e/ou de modelos físicos. PARA CASA – Refinamento de propostas

6 15/09

Atividades: Apresentação de propostas; Atendimento coletivo; Seleção de propostas e desenvolvimento de desenhos. PARA CASA – Desenvolvimento da proposta selecionada - elaboração de desenho técnico para o produ-to cerâmico.

7 22/09 Atividade: Desenvolvimento do modelo para a produção em cerâmica – elaboração de gabaritos e construção do modelo. PARA CASA – Acabamentos no modelo; - Leitura do texto – moldes de gesso

8 29/09

Atividades: Confecção do Molde de gesso; Desenvolvimento da proposta de produto/ kit ou família de produtos; Construção de modelos de estudo volumétrico para as demais peças do produto; Elaboração de croquis cotados, diagramas e desenhos com diferentes graus de detalhamento do pro-duto; Análise, seleção e/ou aprimoramento do modelo.

9 06/10

Atividades: Finalização do Molde de gesso; Desenvolvimento da proposta para o Kit; Construção de modelos funcionais; Croquis cotados, diagramas e desenhos com diferentes graus de detalhamento do produto, perspectiva explodida; Análise, seleção e/ou aprimoramento do modelo.

10 13/10 Atividades: Conformação de seis peças por colagem/ prensagem e acabamento; Apresentação da Proposta; Seleção da proposta; Atendimento Coletivo.

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11 20/10 Atividades: Queima de biscoito; Desenvolvimento de desenhos técnicos, perspectiva explodida e ilustração (render); Atendimento Coletivo.

12 27/10 Atividade: Aplicação de vidrado cerâmico e acabamento; Confecção do modelo de aparência; Atendimento.

13 10/11 Atividades: Queima das peças com vidrado; Confecção do modelo de aparência das demais peças; Atendimento.

14 17/11 Atividades: Confecção do modelo de aparência; Desenvolvimento de embalagem e manual de instruções; Atendimento.

15 24/11 Atividade: Desenvolvimento de embalagem e manual de instruções; Desenvolvimento do relatório; Atendimento.

16 01/12 Finalização dos modelos de aparência; Organização e finalização das pranchas; Atendimento.

17 08/12 Seminário – Apresentação do projeto; Entrega dos modelos, Relatório em formato A3 e arquivo digital; Discussão sobre processo e resultados; Encerramento do semestre.

18 15/12 Semana de TFG e TCC2

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

• Está prevista uma visita externa ao núcleo de design do SENAI Mario Amato ou à cidade de Pedreira fora do horário de aula. • Muitas das aulas acontecerão regularmente no edifício anexo STMEEC (Lame), com uso dos espaços e equi-pamentos disponíveis conforme verificado no cronograma.

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AUP 0481 ARQUITETURA HUMANITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA CONSTRUTIVA

Departamento: PROJETO Professora: Dra. Lara Leite Barbosa de Senne

Grupo de Disciplinas: Desenho Industrial Pré-requisito não tem

Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 30

Montagem de Paper Tube Refugee Shelter Kit e Paper Partition System 4 (PPS4) em adaptações feitas pelos alunos (Foto: Lara Barbosa em 2014).

1. EMENTA A disciplina parte de questões sociais decorrentes dos desastres naturais para estudar estruturas temporárias. Propõe a construção de modelos tridimensionais de produtos e componentes relacionados à edificação com tema emergencial.

2. OBJETIVOS Estudar as especificidades de projetos para fins humanitários. Projetar estruturas temporárias que também possam atender contextos como o de acampamentos, serviços emergenciais, etc. Experimentar a construção de modelos tridimensionais de elementos componíveis.

JUSTIFICATIVA Principalmente nos últimos anos, os desastres naturais tem se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. Estruturas temporárias são construídas para atender demandas específicas dos períodos após os desastres. A docente responsável propõe para os alunos da FAU uma optativa para tratar do tema de arquitetura humanitária, que ainda não era coberto pelas disciplinas existentes. Além disso, a disciplina tratará de aspectos que visem auxiliar os alunos de graduação em habilidades específicas ao detalhamento de projetos. Tal carência é bastante relatada pelos alunos que procuram complementar os estudos em intercâmbio, indicando dificuldades de obter este tipo de conhecimento com as disciplinas atualmente disponíveis na grade da FAUUSP.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de equipes multidisciplinares. Status da pesquisa em desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação. Reflexão sobre como os arquitetos podem trabalhar em contextos emergenciais. O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar. Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso.

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Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem, encaixes com diferentes materiais e detalhamentos. Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à execução.

4. METODOLOGIA/ATIVIDADES A disciplina, a partir de três aulas teóricas, de um seminário, um WORKSHOP CRIATIVO (em grupos) e exercícios pretende desenvolver o tema da arquitetura humanitária.

Tema das aulas teóricas: Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de equipes multidisciplinares. Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação. Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar.

Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther Charlesworth.

Tema do WORKSHOP: Uma experiência com a arquitetura humanitária. Exercício de leituras e experimentações a partir dos projetos: • Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Tube Refugee Shelter Kit; • Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Partition System 4 (PPS4); • Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project. Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos. Os exercícios irão explorar: Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso. Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem, encaixes com diferentes materiais e detalhamentos. Confecção dos modelos físicos em escala a definir. Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à execução.

5. AVALIAÇÃO Elaboração de Relatórios. Participação nas Atividades Programadas. Conteúdo das Propostas, Projetos e Modelos.

6. CALENDÁRIO

Mês-Dia Atividades

Agosto 03 Apresentação da disciplina, da metodologia para o seu desenvolvimento e critérios para avaliação.

10 Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de equipes multidisciplinares. Reflexão sobre como os arquitetos podem trabalhar em contextos emergenciais.

17 Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação.

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Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther Charlesworth.

31 Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther Charlesworth.

Setembro 14 21

Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar. Desenvolvimento do WORKSHOP CRIATIVO (em grupos): Uma experiência com a arquitetura humanitária. Leituras dos projetos: Voluntary Architects’ Network (VAN): Paper Partition System 4 (PPS4) e Paper Tube Refugge Shelter Kit; Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project. Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos.

28 Preparação para o EXERCÍCIO: Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso.

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Outubro 05 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem,

encaixes com diferentes materiais e detalhamentos. Pesquisa complementar para finalização das propostas.

19 Projeto de produção para confecção dos modelos físicos. Estudos e levantamentos sobre requisitos para produção, materiais disponíveis, equipamentos, fornecedores.

26 Desenvolvimento de bases e preparação para produção: do desenho à execução. Orientação dos grupos.

Novembro 09 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos. 16 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos. 23 Avaliação final: Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à

execução. 30 Fechamento de notas. Devolutiva com as notas finais.

7. BIBLIOGRAFIA Obrigatória:

CHARLESWORTH, E. Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster. New York: Routledge, 2014.

Complementar:

ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn: architectural responses to humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2006.

ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn [2]: architectural responses to humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2012.

AYSAN, Y.; DAVIS, I. Disasters and the Small Dwelling. London: James & James, 1992.

BAN, S.; BELL, EUGENIA (editor). Shigeru Ban. New York: Princeton Architectural Press, 2001.

BAN, S.; KEIO UNIVERSITY SFC BAN LABORATORY. Voluntary Architects’ Network. Making Architecture, Nurturing People: From Rwanda to Haiti. Tokyo: INAX Publishing, 2010.

BONSIEPE, Gui. Teoria y Practica del Diseño Industrial. Barcelona: G.Gili, 1978.

DAVIS, I. Arquitectura de emergência. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.

ECHAVARRIA, M. Arquitetura portátil. Entornos impredecibles. Barcelona: Structure, 2005.

ENGEL, Heino. Sistemas de Estruturas, São Paulo: Hemus Edit., 1981.

OTTO, Frei et alii. Arquitectura Adaptable. Barcelona: G.Gili, 1979.

VALENCIO, N.; SIENA, M.; MARCHEZINI, V.; GONÇALVES, J. (Org.) Sociologia dos desastres – construção, interfaces e perspectivas no Brasil – volume I. São Carlos : RiMa Editora, 2009.

OBSERVAÇÕES A disciplina ocorrerá no LABORATÓRIO DE MODELOS E ENSAIOS – LAME. Serão aferidas frequências individuais em todas as atividades do curso. A critério dos professores, poderão ser atribuídos conceitos relativos à assiduidade, pontualidade e participação dos alunos. Esta disciplina não contempla recuperação.

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AUP 0517 – NOVAS FORMAS DE GESTÃO METROPOLITANA

Departamento: PROJETO

Professora: Dra. Luciana de Oliveira Royer

Grupo de Disciplinas: Planejamento Urbano

Pré-requisito nenhum Dia da semana/h: quarta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 30

1. EMENTA Abordar as características do federalismo brasileiro e sua complexidade, particularmente para a governança das regiões metropolitanas e grandes aglomerações urbanas no país, com a necessária abordagem multiescalar. Abordar as diferenças entre o fenômeno metropolitano e os limites administrativos de metrópoles e as tensões daí advindas. Temas relativos à gestão pública, como orçamento público, aspectos gerais do planejamento governamental, o ciclo de planejamento orçamentário e execução orçamentária, bem como fundamentos de direito público, da lei de licitações e acompanhamento físico-financeiro de contratos deverão ser abordados, também a partir do território urbano-metropolitano.

2. OBJETIVOS A disciplina tem por objetivo aprofundar o conhecimento sobre a produção do território urbano-metropolitano, sua governança, administração, recursos financeiros, articulação federativa e arranjos institucionais e colaborativos existentes para atender aos desafios do fenômeno metropolitano.

3. JUSTIFICATIVA Apesar do fenômeno metropolitano ser característica intrínseca da formação territorial brasileira e da inserção do país no capitalismo contemporâneo, de existirem normas e regras programáticas em nível federal incorporando o metropolitano, o quadro jurídico e institucional ainda é o da restrição da atuação governamental aos estritos limites municipais, com todas as competências e obrigações advindas com a Constituição de 1988. A característica do federalismo brasileiro agrega ainda mais complexidade para a governança das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas no país sendo importante a compreensão da necessária concertação entre os entes federados, respeitando a autonomia e criando legitimidade para a ação conjunta.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Organização do Estado no Brasil - Estrutura Federativa Metrópole como instituição X metrópole como fenômeno Federalismo brasileiro e a metrópole As escalas do poder e o poder das escalas: estrutura administrativa municipal e metropolitana Planos nacionais a locais: município e metrópole Planejamento metropolitano e seus instrumentos Questões técnicas de gestão pública: Introdução ao tema do orçamento público, planejamento governamental, orçamento e execução orçamentária Questões técnicas de gestão pública: fundamentos de direito público e regime de contratação interfederativa; licitações públicas: Lei 8666, lei de Concessões e Regime Diferenciado de Contratações Questões técnicas de gestão pública: cadastros urbanos e planta genérica de valores Projetos em disputa: principais questões no Estatuto da Metrópole e Estatuto da Cidade; planejamento urbano x planejamento metropolitano

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES • AULAS expositivas. • DISCUSSÕES em sala, com convidados • FICHAMENTO DE TEXTO: três textos indicados na primeira semana de aula com as datas para entrega já definidas • TRABALHOS: Um 1º exercício em dupla feito em sala de aula no início do curso sobre orçamento público

Um 2º exercício em dupla feito em sala de aula durante o ultimo mês do curso contendo elaboração e desenvolvimento de programas e projetos com tema definido em conjunto entre professor e estudantes

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6. AVALIAÇÃO

Média da somatória das notas obtidas nos dois exercícios em sala (exercício 1 – 3,0 pontos e exercício 2 – 5,0 pontos) e fichamentos (2,0 pontos), ponderados a partir da participação nas discussões.

7. BIBLIOGRAFIA

AFFONSO, Ruy A.B. Descentralização e reforma do Estado: a Federação brasileira na encruzilhada. Revista Economia e Sociedade, Campinas, (14): 127-152, jun. 2000. ARRETCHE, Marta. Federalismo e políticas sociais no Brasil: problemas de coordenação e autonomia. São Paulo Perspec. [online]. 2004, vol.18, n.2, pp. 17-26. BÓGUS, Lúcia M.M.; PASTERNAK, Suzana. Como Anda São Paulo. Coleção Conjuntura Urbana. São Paulo: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2009. BRANDÃO, Carlos A. Território e desenvolvimento, as múltiplas escalas entre o global e o local. Campinas: editora da Unicamp DE MATTOS, C. A. (2004). Redes, nodos e cidades: transformação da metrópole latino-americana. In: RIBEIRO, L. C. Q. (Org.). Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; Rio de Janeiro: FASE. DE MATTOS, C. et al. (2012). Notas sobre una falsa disyuntiva: redefinición de las áreas centrales v/s dispersión urbana. Tendencias recientes, evidencia empírica. Documento de Trabajo Fondecyt Nº1110387. Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales. PUC Chile. FURTADO, Bernardo A.; KRAUSE, Cleandro; FRANÇA, Karla C.B. (Eds.) Território metropolitano, políticas municipais: por soluções conjuntas de problemas urbanos no âmbito metropolitano. Brasília : Ipea, 2013. GARSON, Sol. Regiões Metropolitanas: por que não cooperam? Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Metrópoles, 2009. KLINK, Jeroen. (org.). Governança das Metrópoles: conceitos, experiências e perspectivas. São Paulo: Annablume,2010. LENCIONI, S. (2011). Referências analíticas para a discussão da metamorfose metropolitana. In.: LENCIONI, S.; VIDAL-KOPPMANN, S.; HIDALGO, R.; PEREIRA, P.C.X. (Orgs.) Transformações sócio-territoriais nas metrópoles de Buenos Aires, São Paulo e Santiago. São Paulo: FAUUSP. MARQUES, Eduardo (Org.). A metrópole de São Paulo no século XXI: espaços, heterogeneidades e desigualdades. São Paulo: Ed. UNESP, 2015. MOURA, Rosa. Configurações espaciais na metropolização brasileira. In: Revista E-metropolis, nº 13, ano 4, junho de 2013. Disponível em: http://www.emetropolis.net/download/edicoes/emetropolis_n13-3.pdf SCOTT, A.J.; AGNEW, J.; SOJA, E.W.; STORPER, M. (2001). Cidades-regiões globais. Espaço e Debates, n.41, p.11-25. SILVA, Pedro Luiz B. A natureza do conflito federativo no Brasil. In DINIZ, Eli; AZEVEDO, Sergio (Orgs.) Reforma do Estado e democracia no Brasil: dilemas e perspectivas. Brasília: Editora da UNB, 1997, págs.351-363. VAINER, Carlos. As escalas do poder e o poder das escalas? O que pode o poder local? Cadernos IPPUR:Planejamento e Território: ensaios sobre a desigualdade, Rio de Janeiro, v.15, n.2/v.16, n.1, p.13-32,ago./dez. 2001 – jan./jul. 2002.Legislação e peças técnicas a serem fornecidas em aula

OBSERVAÇÕES Os fichamentos e exercícios citados no cronograma da disciplina, a ser apresentado no início do curso, deverão ser entregues via Moodle-STOA de 18 horas do dia previsto. Os exercícios elaborados em sala de aula deverão ser entregues também via Moodle-STOA, com horário e data informado pela docente no inicio do curso. Serão aferidas frequências individuais em todas as atividades do curso. A critério dos professores, poderão ser atribuídos conceitos relativos à assiduidade, pontualidade e participação dos alunos. Esta disciplina não contempla recuperação.

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AUP 0671 - PROJETO DE INFRAESTRUTURA VERDE

Departamento: PROJETO Professor: Dr. Paulo Pellegrino

Grupo de Disciplinas: Paisagem e Ambiente Pré-requisito não tem

Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) + 30h (trabalho) Vagas: 25

1. EMENTA Desenvolvimento de estúdio de projetos experimentais que explorem como as paisagens projetadas podem de-sempenhar múltiplas funções, com o aproveitamento do potencial dos sistemas naturais e construídos existentes nas diversas escalas. As bases para estes projetos estão baseadas em conceitos e vocabulários técnicos e formais de exploração de oportunidades, tanto para o aumento da sustentabilidade como no desenvolvimento de uma estética culturalmente significativa, parte de uma investigação de novas adaptações programáticas, ecológicas e tecnológicas das paisagens. 2. OBJETIVOS Este Estúdio será focado na aplicação de método e dos meios da arquitetura da paisagem no desenvolvimento de projetos para a Cidade de São Paulo que integrem sistemas tecnológicos orgânicos e inorgânicos. O Objetivo é o desenvolvimento de projetos que integrem elementos de infraestrutura como paisagem urbana - um produto usufruído culturalmente e ecologicamente sustentável - em espaços livres associados aos dispositivos de infraes-trutura cinza (drenagem, circulação, transporte), habitação e serviços. Temas de projeto tratarão de questões que vão do controle de inundações, geomorfologia fluvial, criação de habitats, floresta urbana, mobilidade, usos sociais e cênicos, entre outros relacionados. Estes serão organizados de acordo com um quadro de referencia de concei-tos e funções na paisagem urbana.

3. JUSTIFICATIVA A paisagem é a dimensão do ambiente que permite o manejo dos seus elementos de modo deliberado para o atendimento de funções. Os meios de projeto da paisagem oferecem as ferramentas de permitem a seleção, di-mensionamento, distribuição e caracterização dos espaços que podem desempenhar um importante papel na conservação e recuperação dos recursos ambientais e, deste modo, prover serviços ecológicos e sociais valiosos. As paisagens podem conformar elementos híbridos naturais e construídos, envolvendo e permeando os espaços edificados e ocupados pelas demais redes de infraestrutura, e quando vista como uma rede conectada e flexível de espaços pode ser reconhecida como uma infraestrutura verde para as cidades e regiões. Entre seus benefícios contam-se: tratamento da drenagem das águas urbana visa e a manutenção do ciclo hidroló-gico; regulação do clima, limpeza do ar e sequestro de carbono; conservação da biodiversidade, criação de habi-tats, estocagem e reciclagem de nutrientes, conservação e geração de solos; apreciação cênica e valorização do entorno, fornecimento de produtos, recreação e alternativas de circulação, aumento da qualidade de vida saudá-vel. A formulação desta infraestrutura verde, e de estratégias para sua implantação, passa pela prospecção de novos modelos de intervenção paisagística nas cidades e baseia-se na emergência de novos vocabulários de projeto que promovem a conservação e a criação de espaços abertos urbanos multifuncionais através de uma re-qualificação da paisagem.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Quais funções podem ser atendidas, e quais significados podem ser alcançados com o uso de diferentes tipos de elementos e formas no projeto da paisagem? Na procura de resposta a esta questão, é explorada uma ampla vari-edade de tipologias e tecnologias paisagísticas capazes de atender funções de drenagem e tratamento das águas, novas acessibilidades e modos de circulação, cultivo da floresta urbana, conforto ambiental, segurança e imagem local, entre outros objetivos. Desde modo, os seguintes conteúdos serão abordados: • Paisagens como Sistemas Adaptativos • O Urbanismo Ecológico e as paisagens multifuncionais. • A Ecologia das Paisagens: o manejo da floresta urbana • Paisagens hidrológicas: o manejo dos recursos hídricos • Fluxos e permanências: usos e apropriações das paisagens

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• Serviços ecossistêmicos acumulativos: resiliência às mudanças climáticas • A conformação de uma Infraestrutura Verde: estratégias de implantação. • Modos de representação e desenvolvimento de projetos integrados de paisagem

5. METODOLOGIA A partir de um diretório de paisagens a ser criado pelos alunos será desenvolvido um processo de representação, avaliação e intervenção. Os modelos criados serão objeto de revisões até uma melhor definição do modelo a ser adotado. Os alunos se organizarão em equipes conforme os sistemas de paisagem que privilegiarão, com o objeti-vo final de montagem de uma estratégia para a implantação de uma Infraestrutura Verde na área selecionada. Os alunos trabalharão em locais de intervenção nas margens de canais e outras áreas sensíveis de bacias hidrográ-ficas na Cidade de São Paulo visando a sua recuperação hídrica e paisagística. Após uma introdução inicial aos temas, questões e métodos de trabalho do estúdio, os alunos irão desenvolver as etapas de: 1. Sensibilização - inventário e levantamento de dados 2. Processamento - seleção, análise, conceituação 3. Visualização - esquematização de propostas e simulações 4. Avaliação - checagem dos resultados de projeto e de sua resolução. As escalas de investigação podem variar de uma bacia urbana a um local específico, devendo ser identificadas como parte do projeto geral.

Atividades: • AULAS expositivas, discussões em sala e atividades de projeto em atelier. • VISITAS de campo. • TRABALHOS: Análise do Sítio e estudo preliminar da área; ante-projeto e projeto completo de setor. Trabalhos

em equipe conforme temas de afinidade, em campo e em atelier. • Seminários de apresentação das etapas de projeto.

6. AVALIAÇÃO Média da somatória das notas obtidas nas etapas de projeto em campo e atelier, ponderados a partir da partici-pação nas discussões em sala e atelier.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS 05/10 Estudo preliminar 09/11 Ante-projeto 07/12 Projeto Setor

8. BIBLIOGRAFIA AB'SÁBER, Aziz Nacib. O sítio urbano de São Paulo. In: Azevedo, Aroldo de. A cidade de São Paulo: estudos de geo-grafia urbana. Vol I. São Paulo: Editora Nacional, 1958 BARTALINI, Vladimir. A trama capilar das águas na visão cotidiana da paisagem. Revista USP n. 70. São Paulo: USP, 2006. BENEDICT, M. Green infrastructure: linking landscapes and communities. Washington D.C.:Island Press, 2006. CALTHORPE, P. et al. The Pedestrian Pocket Book: A new suburban design strategy. New York: Princeton Architec-tural Press, 1989. CALTHORPE, P. The Next American Metropolis. New York: Princeton Architectural Press, 1993. CALTHORPE, Peter. Urbanism in the age of Climate Change. Washington D. C.: Island Press, 2010. CARERI, F. Walkscapes, Barcelona: Gustavo Gili, 2002. COMMUNITY DESIGN CENTER. Low Impact Development - a design manual for urban areas. Arkansas: University of Arkansas Press, 2010. CORMIER, N; PELLEGRINO,P. Infra-estrutura Verde: uma estratégia paisagística para a água urbana. Paisagem e Ambiente, São Paulo :FAUUSP DUNNETT, Nigel & CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: managing water sustainability in the garden and design landsca-pe. Portland: Timber Press, 2007. FORSYTH, A. Designing Small Parks: a manual for addressing social and ecological concerns. Hoboken: John Wiley, 2005 MARRIS, Emma. Rambunctious Garden: Saving Nature in a Post-Wild World. New York: Bloomsbury, 2011. MOURA, Newton; PELLEGRINO, Paulo; MARTINS, J. R. S. Transição Em Infraestruturas Urbanas De Controle Pluvial: Uma Estratégia Paisagística De Adaptação Às Mudanças Climáticas. Paisagem e Ambiente, v. 34, p. 107-128, 2014.

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NOVOTNY, Vladimir. Water Quality: Diffuse Pollution and Watershed Management. New Jersey: Wiley & Sons, 2003. NOVOTNY, Vladimir; AHERN, Jack & BROWN, Paul. Water Centric Sustainable Communities: planning, retrofitting, and building the next urban environment. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc. 2010. PELLEGRINO, P ; AHERN, J. ; BECKER, N. . Green Infrastructure: performance, appearance, economy and working method. In: Daniel Czechowski, Thomas Hauck, Georg Hausladen. (Org.). Revising Green Infrastructure: Concepts Between Nature and Design. 1a.ed.Boca Raton, EUA: CRC Press, 2015, v. 1, p. 385-404. PELLEGRINO, P. R. M. . O Projeto da Paisagem e a Sustentabilidade das Cidades. In: Arlindo Philippi Jr.; Marcelo de Andrade Romero; Gilda Collet Bruna. (Org.). Curso de Gestão Ambiental. 2a.ed.Barueri: Editora Manole Ltda., 2014, v. 13, p. 493-514. PELLEGRINO, P.; MOURA N. Estratégias para uma Infraestrutura Verde. Barueri: Editora Manole, 2017. SCHUTZER, J. Cidade e meio ambiente: a apropriação do relevo no desenho ambiental urbano. São Paulo: Edusp, 2012. STUART, E. Artful Rainwater Design: Creative Ways to Manage Stormwater. Island Press, Washignton, 2015. WILBY, R. L. “A Review of Climate Change Impacts on the Built Environment”. In: Built Environment. Vol. 33. N. 01, 2007. p. 31-45. Sites: ABNT. NBR 9684/2008. em < http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID =79620>. BIOMIMICRY GUILD. A Complete Product and Service Reference 2011. em < http://www.biomimicryguild.com/>. CITY OF NEW YORK PARKS & RECREATION. High Performance Landscape Guidelines – 21st Century Parks for NYC. em < http://www.nycgovparks.org/sub_about/sustainable_parks /design_guidelines.pdf >. CITY OF PORTLAND. Stormwater Management Manual. Revision August 1, 2009. Disponível em <http://www.portlandonline.com/bes/index.cfm?c=47952>. Landscape Performance Series. landscapeperformance.org http://www.deeproot.com/blog/ https://www.asla.org/greeninfrastructure.aspx http://www.phillywatersheds.org/what_were_doing/documents_and_data/cso_long_term_control_plan http://www.seattle.gov/util/EnvironmentConservation/Projects/GreenStormwaterInfrastructure/index.htm http://sfwater.org/index.aspx?page=614

OBSERVAÇÕES Todas as entregas de trabalho citadas no cronograma da disciplina, a ser apresentado no início do curso, deverão ser realizadas através da subida de arquivos PDF na pasta criada para este devido fim em servidor selecionado. Ex. Caderno final no ISSUU: https://issuu.com/caiodebenedetto/docs/espraiada_-_permeabilidade_verde_na https://issuu.com/milenabertoldo/docs/projeto_cidade-rio-parque Serão aferidas frequências individuais em todas as atividades do estúdio. Os alunos que tiverem médias entre 3,00 e 4,90 terão prazo para a entrega de trabalho(s) substitutivo(s) equiva-lente(s) aquele(s) que não tiver(em) aproveitamento adequado.

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AUP0171 – ARQUITETURA – PROJETO / OPTATIVA I

Departamento: PROJETO

Professor: Antonio Carlos Sant’Anna Junior Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações

Pré-requisito AUP0608 Dia da semana/h: quinta-feira, das 14h00 às 18h00 Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 25 (20 FAUUSP e 5 intercambistas)

1. EMENTA

O plano da disciplina tem como ênfase a questão habitacional no centro da cidade e o “como fazer” um projeto arquitetônico contemporâneo na cidade histórica.

Trata-se de trabalhar um conjunto edificado, enquanto escala urbana, estudando-se toda a gama de variantes que irão interferir numa proposta de desenvolvimento e construção de um setor da cidade. Ou seja, deverão ser estudadas as questões ligadas ao Desenho Urbano.

O projeto dos edifícios deverá levar em conta desde a sua inserção no tecido urbano, no projeto urbano ao qual ele pertence; até a resolução dos problemas ligados a efetiva realização das obras, numa etapa de anteprojeto.

Entende-se que a cidade é o território essencial para a ação do arquiteto, e é nesse espaço que o seu trabalho terá forte política, pois estará no centro da transformação das relações e condições de existência humanas. Essa consciência de que o eixo da ação é político, incorpora obrigatoriamente o estudo de todas as demais componentes do espaço urbano: físicas, históricas, sociais, econômicas, estéticas, poéticas, etc.

2. OBJETIVOS

Três pontos de partida para o projeto arquitetônico: a partir do lugar, a partir do programa e a partir da construção. Estudos e exercícios de projeto da forma arquitetônica a partir do lugar, do programa e da construção.

A idéia de projeto e a forma da arquitetura decorrente de articulação desses três pontos de partida (o partido):

Arquitetura do Lugar: A relação entre a arquitetura do Edifício e o Desenho da Cidade.

A disciplina tem um conjunto de interesses que se inicia pelo estudo urbanístico de um pequeno setor da cidade para chegar à proposta arquitetônica de um conjunto de edifícios, dentro do entorno mais amplo em estudo.

Procurar abordar aspectos ligados ao Desenho Urbano, no sentido de conciliar a forma, a função privada, bem como os espaços públicos do edifício com os da cidade.

Familiarizar o aluno com a região da cidade onde se dará a intervenção (do poder público municipal), bem como conhecer a sua história, a evolução de sua trama urbana, a localização dos referenciais básicos existentes e a diversidade de usos e ocupação do solo. Essa compreensão será fundamental para o estabelecimento de Diretrizes Urbanas. Essas diretrizes deverão ser obedecidas pelos projetos dos conjuntos de edifícios, dando a eles, por consequência, melhor embasamento.

Fortalecer no aluno, a capacidade de analisar as várias alternativas de solução para um mesmo problema, comparando-as, encontrando a melhor resposta, ao mesmo tempo em que necessitará encontrar as respectivas fundamentações para a solução apresentada.

Observar que a visão lógica de um projeto urbano, junto a cada edifício, deve representar peças que se encaixam na trama urbana.

Pretende-se uma ação vitalizadora, que reconheça a função estratégica que a área em estudo teve para a formação urbana de São Paulo, e o papel que possa desempenhar em sua atual configuração.

Arquitetura do Programa: Partido arquitetônico a partir do estudo, análise crítica e “reelaboração” do programa de necessidades, diretrizes e parâmetros estabelecidos pelo cliente (administração municipal).

Propor espaços interiores e exteriores integrados, de maneira a resultar num conjunto íntegro e articulado.

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Exercitar o dimensionamento dos ambientes, a organização das funções, e demais aspectos exatos do processo de projeto.

Arquitetura da Construção: A forma arquitetônica e o raciocínio construtivo. A geometria da forma e a lógica dos processos construtivos (projetar a construção do edifício). A forma decorrente do encadeamento das etapas e processos de construção (montagem) do edifício.

Incorporar todas as variantes de caráter construtivo que darão forma à edificação. Conciliar os vários sistemas do processo construtivo que interferem na organização final dos espaços.

Praticar a representação gráfica de um edifício ao nível de um Projeto Básico, respeitando Normas Técnicas e Convenções. O Desenho Arquitetônico como ferramenta e linguagem para poder articular o raciocínio construtivo e o raciocínio geométrico da forma da arquitetura do edifício.

3. METODOLOGIA/ATIVIDADES

O método será o projeto como pesquisa, que será desenvolvido em uma das seguintes áreas a critério do estudante:

• Área da indústria Santa Marina (produção de vidro), situada na Lapa em São Paulo, na várzea do Tietê em função da disponibilidade original da extração de areia (condição que não existe mais...) e hoje devido ao adensamento e verticalização da região ocorre um processo de expulsão das indústrias da área, com a consequente gentrificação, levando também à expulsão da população de renda mais baixa.

Trata-se de uma área com opções de transporte coletivo abundante sobre trilhos e pneus: 2 linhas de trem no limite sul (7 e 8 da CPTM), corredor de ônibus conectando o centro às regiões Norte e Noroeste (Pirituba e Freguesia do O) através da Av.Ermano Marchetti e Ponte do Piqueri e ainda a nova linha 6 - Laranja do Metrô que está sendo implantada ao longo do limite leste da área.

• A área compreendida entre o quadrilátero das ruas João Teodoro, Avenida do estado, Ferrovia, Avenida Tiradentes até Rua João Teodoro. Poderão ser utilizados terrenos de HIS e HMP já construídos como projeto alternativo ao existente nas áreas lindeiras à Rua 25 de janeiro.

A hipótese é considerar ambas as áreas como ZEIS e desenvolver projeto urbano com habitação dos tipos HIS e HMP, com comércio, serviços no térreo e equipamentos coletivos (saúde, educação, cultura, esportes e lazer).

Programação dos Trabalhos:

A disciplina se inicia com uma etapa de informações, onde haverá a apresentação, em aulas expositivas, da problemática, tanto das questões do Desenho Urbano, quanto dos problemas específicos da área em estudo, bem como visita monitorada. Dessas informações deverá resultar um relatório contendo textos e ilustrações onde fique demonstrada a compreensão do problema em estudo. Cada um dos relatórios será desenvolvido em equipes de três alunos. Isto suscitará o debate das ideias entre os componentes de cada equipe enriquecendo o processo de aprendizado.

A etapa seguinte, desenvolvida em equipe de três alunos, será a pré-proposta para o redesenho desse setor urbano, segundo novas funções, adequado ao processo de revitalização pretendido. Esse estudo poderá ter uma feição preliminar apoiada em um projeto sensível.

A seguir será desenvolvida, também em equipe, a proposta de um conjunto de edifícios com funções diversificadas, nesta etapa enquanto Partido, com programas definidos pela disciplina, pertencentes ao projeto de Desenho Urbano apresentado na etapa anterior.

Fechando o semestre, trata-se da revisão do estudo do conjunto edificado, com estudo mais desenvolvido para um edifício, ou pequeno conjunto de edifícios, enquanto edificação, até o anteprojeto.

Procedimento de aula:

• A turma será dividida em equipes com três alunos; • A reunião de orientação será com as equipes de três alunos; • Cada equipe de três alunos se reunirá, semanalmente, com o professor durante aproximadamente 30 minutos. A produção semanal de cada equipe será discutida e avaliada pelo professor; • A equipe deverá controlar o tempo da reunião, com questões e discussões objetivas para a elaboração do projeto, baseadas na produção realizada durante a semana. O plano de trabalho e o cronograma precisam ser controlados pela equipe.

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Prática de Projeto de Arquitetura: reunião

Quatro horas de trabalho semanal em estúdio, incluindo a reunião com o professor para discussão, orientação e avaliação do trabalho e do projeto.

A cada reunião (aula) deverão ser trazidos os trabalhos, sempre atualizados para o acompanhamento e comentários do professor. Esses comentários deverão ser absorvidos por todos os alunos (membros da equipe) no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos, portanto a participação de todos em todas as aulas é fundamental.

A presença e a participação de cada aluno serão controladas pelo professor, a cada reunião (aula), em folha própria.

Para fins de registro sistemático de todo o processo de produção, cada aluno deverá ter uma pasta A3 (“diário de bordo”), onde colocará todos os esboços, rascunhos, ideias, textos, etc., produzidos e devidamente datados, tenham ou não sido aproveitados no projeto final.

Esta pasta será importante na avaliação final do semestre, como referência da participação de seu autor, contando ponto para a avaliação final.

OBSERVAÇÕES:

Caso sejam escolhidos os terrenos (as 2 laterais da Rua 25 de Janeiro) com uma área total de aproximadamente 20.000 m². Deverá ser considerado um C.A.= 2,5 e um T.O.= 0,7 ( a área permeável mínima é de 15% da área total do terreno). Para obter os documentos listados abaixo, os alunos deverão acessar o site da disciplina:

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AUP –0195 PROJETO E CONTEXTO

Departamento: PROJETO

Professores: Dra. Rosana Helena Miranda Dr. Bruno Padovano.

Grupo de Disciplinas: Projeto de Edificações - GDPR

Pré-requisito: AUP-608 Dia da semana/h: Sexta-feira, das 14h00 às 18h00. Créditos: 5 = 4 (aula) + 1 (trabalho) > carga horária de 90h = 60 h (aula) e 30h (trabalho) Vagas: 40

1. EMENTA Elaboração de projetos de urbanismo em áreas potenciais de renovação urbana e de adensamento habitacional a partir do conhecimento e do significado dos lugares em contextos urbanos históricos na cidade de São Paulo.

2. OBJETIVOS Essa disciplina tem como objetivo o exercício de projeto como ferramenta de pesquisa para o estudo de práticas de projetos de renovação na escala do projeto urbano. História, geografia programa e as diferentes escalas são as ferramentas para o projeto. Busca-se o desenho de composição entre o edifício e a cidade na sua dimensão construída, além das normas legais e da compreensão dos processos de formação da cidade. Busca-se a incorporação da história urbana, da arquitetura e técnicas pré-existentes na cidade construída como elemento e vocabulário para o projeto novo.

3. JUSTIFICATIVA O projeto urbano se constitui uma escala importante de projeto como ferramenta de pesquisa para o estudo de práticas de renovação urbana na escala cidade. Interesse em incluir aspectos interdisciplinares na prática de projeto no nível de graduação como história, geografia, elaboração de programa do projeto urbano e as diferentes escalas como as ferramentas para o projeto. Busca-se o desenho de composição entre o edifício e a cidade na sua dimensão construída, além das normas legais e da compreensão dos processos de formação da cidade. Busca-se a incorporação da história urbana e da arquitetura e técnicas pré-existentes na cidade construída como elemento e vocabulário para o projeto novo. Prática de urbanismo em projeto.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo da história do lugar como elemento para o projeto. Estudo das diferentes escalas na dimensão histórica e construtiva. Conhecimento da terminologia e dos estudos com ênfase em noções de desenho urbano e de morfologia urbana para o desenvolvimento de projetos urbanos e de edificações. Construção do programa de renovação a partir do território de estudo escolhido com ênfase em habitação de interesse social, espaços e equipamentos públicos. Escolha de área de projeto nos primeiros distritos industriais centrais de São Paulo para aprofundamento dos elementos de constituição da área delimitada, construção do programa de transformação da área. Estudo dos conceitos de “genius loci”, de espaço coletivo e público, da Estrutura, Forma e Desenho na formulação e pesquisa de José Cláudio Gomes, dos estudos e projetos de Giancarlo Cataldi e Saverio Muratori sobre projeto e contexto.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES Aulas expositivas pelo responsável pela disciplina Palestras com arquitetos convidados que realizaram pesquisa na FAUUSP nos distritos da área de estudo. Indicação de um dos distritos centrais de São Paulo, neste semestre será o distrito do Cambuci(a confirmar), para estudo mais abrangente para posteriormente escolher uma subárea de leitura e projeto. Os estudos serão apresentados segundo as seguintes referências:

• 1ª Etapa Planta geral do distrito com os elementos históricos de permanência construídos no local e leituras da estrutura e escolha da subárea de projeto. O estudo inclui aspectos históricos, aspectos sócios – espaciais e gabaritos das edificações, etc.. Escala 1: 2000 no mapa digital da cidade MDC e foto aérea de 2010 do IGC-SP na mesma escala. Croquis de estudo. Fotos e ou croquis da visita a campo. Cortes do distrito incluindo principais bacias hidrográficas e altura dos edifícios, áreas livres e adensadas.

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• 2ª Etapa Anteprojeto de projeto urbano, habitação, equipamentos públicos, praças, fábricas, escritórios, etc. e desenho urbano. Implantação com a subárea escolhida em escala 1: 1000, 1: 500 ou 1: 250 dependendo das dimensões da área escolhida. Implantação geral: Planta geral indicando: Norte, divisas, Corte e aterro, Amarração das edificações, muros de arrimo, escadas, rampas, Planta térrea das edificações e da cobertura das edificações pré-existentes, Cotas de nível, Mobiliário urbano (bancos, mesas, quadras, pistas de skate, etc.) e detalhes da infraestrutura como rebaixamento de guias, estacionamentos. Cursos d´água, faixa "non aedificandi", Torres de alta tensão, oleodutos, gasodutos, etc., Vegetação proposta, Áreas protegidas pelo patrimônio histórico. Maquete de estudo com topografia e gabarito predominante das edificações pré-existentes Quadro de áreas: Áreas públicas e privadas em metragem quadrada - m2; Densidade em habitantes/hectares – Hab./há; Áreas permeáveis em percentagem - % ; Taxa de Ocupação – TO Coeficiente de Aproveitamento - CA; Área Construída em metros quadrados –m2 Área livre em metros quadrados – m2; Projetos/ Desenhos; Corte geral, escala de acordo com a dimensão da área. Plantas das edificações novas e/ou recicladas. Escala 1: 100 e 1: 50; Cortes das edificações: Escala 1: 100 e 1: 50. ; Elevações das edificações junto ao contexto urbano e dos conjuntos arquitetônicos preservados e inseridos no projeto. Escala 1: 250. Na primeira etapa o trabalho deverá ser realizado em grupo com equipes de 8 alunos. Na etapa de projeto o trabalho poderá ser dividido em duas equipes de 4 alunos cujo projeto terá unidade na proposta com a outra equipe na fase de leitura. O trabalho sobre o distrito será a leitura de aspectos da forma urbana e de conjuntos arquitetônicos de relevância na paisagem e na história do lugar ou de elementos arquitetônicos de referência nos edifícios através de relatório e desenhos e fotografias, bem como aspectos históricos da área de estudo.

6. AVALIAÇÃO O produto do trabalho em grupo será apresentado em seminário sobre a área de estudo como fase de leitura do espaço construído e das pré-existências. O grupo apresentará pequeno relatório escrito e desenhado. Na segunda etapa o produto será um anteprojeto na subárea escolhida por cada grupo com o programa definido a partir das reflexões anteriores em dois seminários de avaliação das etapas de projeto.

7. CALENDÁRIO DE AULAS E ENTREGAS

04/08/2017- Aula 1 - Apresentação do curso e introdução à área de estudo e dos temas a serem abordados. Aspectos geográficos e históricos sobre a formação de São Paulo. 11/08/2017 - Aula 2 - Início do estudo da bibliografia e sobre a pesquisa desenvolvida nos bairros centrais de São Paulo./ escolha da área de estudo e formação dos grupos. 18/08/2017 - Aula 3 - Início da definição do Programa e da área para Estudo Preliminar - 25/08//2017 – Aula 4 - Conceitos utilizados e suas escalas: Renovação urbana, Revitalização, Restauro, “retrofit”, recuperação, etc.- Desenvolvimento das primeiras leituras para o Estudo Preliminar. 01/09/2017 - Aula 5 - Estudo da escola italiana – Desenvolvimento do Estudo Preliminar. 08/09/2017- Semana da Pátria 15/09/2017 - Aula 6 - O projeto da zona portuária do Rio – Desenvolvimento do Estudo Preliminar. Convidado (a confirmar)/ 22/09/2017 - Aula 7 - Seminário dos estudos de inventário urbano dos distritos. 1ª entrega da etapa de leitura 29/09/2017 - Aula 8 - Apresentação do Estudo Preliminar/ Maquete de estudo/ bases teóricas, e início do Anteprojeto. Convidado a confirmar. 06/10/2017 - Aula 9 – Início do desenvolvimento do Anteprojeto. 13/10/2017- Aula 10 – Trabalho de campo e desenvolvimento do Anteprojeto. 20/10/2017 - Aula 11 - Discussão sobre a produção da documentação e registro da disciplina. Desenvolvimento do Anteprojeto. 2ª entrega apresentação de seminário. 27/10/2017 - Aula 12 - Desenvolvimento do Anteprojeto. 03/11/2017 - recesso 10/11/2017 - Aula 13 - Desenvolvimento do Anteprojeto. 17/11/2017 – Aula 14 – Apresentação do Anteprojeto, 5 equipes. 3ª entrega apresentação de seminário. 24/11/2017 _ Aula 15 – Apresentação do Anteprojeto, 5 equipes. 3ª entrega apresentação de seminário.

8. BIBLIOGRAFIA

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CATALDI, Giancarlo – Designing in stages. – site: www.urbanform.org GOMES, José Cláudio. – Notas da disciplina Atelier de Projetos Urbanos. Pós-Graduação FAUUSP. São Paulo. 1996. GOMES, José Cláudio – Aproximações à Forma Urbana – Relatório de Pesquisa realizada no triênio 1993-1996. Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. UNESP/Bauru. Bauru. 1996. KATINSKY, Julio Roberto. Pesquisa acadêmica na FAUUSP. São Paulo: FAUUSP 2005. Pesquisas Acadêmicas FAUUSP. LAMAS, José M. R. Garcia Lamas – Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para Ciência e Tecnologia. Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas. 4ª Edição. Porto. 2007. LEFEBVRE, Henry – O direito à cidade – Editora Centauro. 2010 LYNCH, Kevin. De que tiempo es este lugar, Ed. Gustavo Gili, 1972 MIRANDA, Rosana H.- Renovação Urbana em São Paulo- Mooca: lugar de fazer casa. NEA Edições Acadêmicas. Saarbrücken, Alemanha. 2015. MIRANDA, Rosana H. – O projeto no contexto Construído. Capítulo 8. Pg. 130 – 137 In Fundamentos de Projetos: Arquitetura e Urbanismo. Org. Perrone, Rafael Antonio Cunha e Vargas, Heliana Comin. EDUSP. São Paulo. 2014. NORBERG SCHULZ, Christian. Intenzioni in architettura. Paperback Lorici, 1967; Existence, space, architecture, Studio Vista, London, 1971 PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução política do Brasil e outros estudos. A cidade de São Paulo. Geografia e História. O fator geográfico na formação e no desenvolvimento da cidade de São Paulo Contribuição para a geografia urbana da cidade de São Paulo - Publicado em Geografia (órgão da AGB), n.º 3, set. 1935, 4ª ed., São Paulo, Brasiliense, 1963. pg. 95 a 146. ROSSI, Aldo – Arquitetura da Cidade. Edições Martins Fontes. 2001. Título original: L´ Architettura dela Cittá. Padova. Marsilio Editori, 1966. SAWAIA, Sylvio B. – Cadernos de Arquitetura – FAUUSP 2. FAUUSP. São Paulo. 2001. TESES E DISSERTAÇÕES. AMADIO, Décio. Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo: um estudo sobre a formação e transformação do Brás, Bom Retiro e Pari. Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2001. BELLEZA, Adriana Regina Biella Prado. Arquitetura e cidade: recuperação e requalificação urbana em São Paulo. 144 p. Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2002. CANUTTI, Rita Cassia. Planejamento urbano e produção do espaço na Barra Funda. 157 p. Dissertação de Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2014. CASERTANI, Elizabeth Sciarrone Azzolino. Contribuição da percepção para proposta de intervenção num fragmento da cidade; estudo de caso: Barra Funda. 59p. Dissertação de Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 1993. DIAS, Adriana Custódio. O bairro da Mooca: traços culturais para projetos de requalificação urbana. 143 p. Dissertação de Mestrado- FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2014. MELLO FILHO, José Rollemberg de. Arquitetura no contexto urbano antigo. 240 p. Tese de Doutorado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2001. MIRANDA, Rosana H. “Mooca: lugar de fazer casa”. Tese de Doutorado. FAUUSP. São Paulo. 2002. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-17052013-11020.php. PACCA, Penha Elizabeth. A estagnação urbana como parte da metrópole paulistana de século XXI - o caso do Pari. 282 p. Tese de Doutorado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2010. RODRIGUEZ, Maria Elizabet Paez. Radial Leste, Brás e Mooca: diretrizes para requalificação urbana. 230 p. Dissertação de Mestrado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2006. VITALE, Letzia. Áreas industriais na orla ferroviária: valorização imobiliária ou valor urbano? 233p. Tese de Doutorado - FAUUSP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo - SP, 2013

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1610041 - DESIGN: HISTÓRIA E PROJETO

Professor: Marcos da Costa Braga Interdepartamental: AUP e AUH Interunidade: FAU, EP e ECA Dia da semana/h: Quinta-feira, das 18h50 as 22h30 Pré-requisito: nenhum Créditos: 4 Vagas; 60

1. EMENTA Disciplina constituída pela apreensão de informação sobre história do design e aplicação em configuração de trabalho prático. São enfatizados os conceitos e paradigmas das principais correntes, movimentos e estilos do Design Moderno durante sua história, como objeto de estudo e re-trabalho. Constitui-se no re-estudo e análise das características das principais “fases” da história do Design Industrial, no panorama Internacional e no Brasil, com vistas à apreensão dos conceitos e paradigmas do design segundo o seu desenvolvimento histórico, social e cultural, relacionando passado e presente. A apreensão se entende da absorção e análise da informação à geração de peças de design, unindo tema atual e caracterização de “fase” do passado.

2. OBJETIVOS Exercitar o aluno na observação das relações entre Design e contextos sociais, culturais e ideológicos. Demonstrar ao aluno as origens e antecedentes das características e paradigmas que marcam o design hoje, auxiliando a apreensão da atualidade. Exercitar o aluno sobre a aplicação de conceitos na configuração formal de produtos de design

3. PROGRAMA O curso é dividido em 03 módulos: fase informativa, fase analítica, e fase aplicada. O primeiro módulo é de caráter informativo e relembra e analisa os principais movimentos, correntes ou estilos da história do design Industrial, através de um panorama geral, enfatizando suas essências e princípios. O segundo módulo inicia-se com a escolha conjuntamente com a turma de um estilo, movimento ou corrente que sirva como objeto de estudo específico, a ser pesquisado mais detalhadamente, pelos alunos. No terceiro módulo, é desenvolvida uma peça de design gráfico ou de produto que possua os preceitos do movimento ou características similares da obra do personagem estudado

4. AVALIAÇÃO • Método: Aulas expositivas. Análise de modelos e de iconografia. Desenvolvimento de projetos. • Critério: Trabalho monográfico. Desenvolvimento de projetos. • Norma de Recuperação: Realização de trabalho monográfico ou desenvolvimento de projeto.

5. BIBLIOGRAFIA ARGAN, Giulio Carlo – A Arte Moderna – 1870-1990. São Paulo, Companhia das Letras, 1992. BARNICOAT, J. – A Concise History of Posters. London: Thames and Hudson. Trad. esp. Justo Beramendi - Los Carteles – Su História y Lenguage. Barcelona: Gustavo Gili , 1973. BAXTER, Mike . Projeto de Produto. 2° ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. BENJAMIN, Walter “A obra de Arte no Tempo de suas Técnicas de Reprodução” in Velho, Gilberto (org.) - Sociologia da Arte, IV, Rio de Janeiro: Zahar, 1969. BOMFIM, Gustavo Amarante. “Idéias e formas na história do Design”. UFPB, João Pessoa, 1998 BONSIEPE, Gui – Teoria y Prática del Diseño Industrial: Elementos para uma Manualística Crítica. Barcelona, Gustavo Gili, 1978. BÜRDEK, Bernard E. Diseño.- História, teoria y prática del diseño industrial. Barcelona: Gustavo Gili, 1994. FIELL, Peter & Charlotte - Design do Século XX. Koln: Taschen 2005. FORTY, Adrian – Obejcts of Desire – Design and Society 1750-1980. London, Thames & Hudson, 1989. GOMBRICH, E. H. – A História da Arte. Rio de Janeiro, Zahar, 1979. GULLAR, Ferreira – Etapas da Arte Contemporânea: do Cubismo ao Neo-Concretismo. São Paulo, Nobel, 1985. HAUSER, Arnold – Historia Social da Arte e da Cultura. Lisboa, Jornal do Foro, 1954. HESKETT, John – Industrial Design. New York, Oxford Universty Press, 1980 HOLLIS, Richard – Graphic Design – A Concise History. London: Thames and Hudson, 1994. Trad. Bras. Design Gráfico – Uma História Concisa. São Paulo, Martins Fontes, 2001. LE GOLF (org.). A história nova. Martins Fontes, São Paulo, 1990. p177-213. LEMOS, Carlos – História da Casa Brasileira. São Paulo, Contexto, 1989. MEGGS, Philip B. – A History of Graphic Design. New York, Van Nostrand Reinhold, 1983. MILLER, R. Craig – Modern Design – 1890 – 1990 in The Metropolitan Museum of Art. New York: The Metropolitan Museum of Art and Harry N. Abrams, 1990. PEVSNER, Nikolasus – Pioneers of Modern Design – From William Morris to Walter Gropius Harmondsworth: Penguin, 1974. Trad. Bras. – Pioneiros do Desenho Moderno.- De William Morris a Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 3ª. Ed., 2002. ZANINI, Walter (org) - História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, IWMS, 1983.

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PCS 2530 – DESIGN E PROGRAMAÇÃO DE GAMES

Departamento: Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (POLI) do Projeto Professor: Dr. Ricardo Nakamura

Pré-requisito MAC 2301 (requisito fraco)

Dia da semana/h: Quarta feira, das 18h50 às 22h30 Créditos: 4 Vagas: 30

1. EMENTA

Esta disciplina tem como objetivo apresentar uma visão geral do processo de desenvolvimento de jogos digitais, com ênfase na especificação da estrutura, regras e interações que constituem o jogo. Dentro do escopo da disciplina também está incluído o estudo de tópicos de programação de jogos, visando fornecer ao aprendiz vivência do processo de projeto de um jogo digital.

2. OBJETIVOS

Promover o contato com conceitos e tecnologias relacionadas ao desenvolvimento de jogos digitais. Promover o contato com técnicas para projeto e programação de aplicações interativas voltadas para entretenimento, especialmente (mas não limitadas a) jogos digitais. Desenvolver habilidades de planejamento e desenvolvimento de jogos digitais.

3. JUSTIFICATIVA

O projeto de jogos digitais, para o entretenimento e para outras aplicações como educação e saúde, apresenta uma série de particularidades, originadas tanto do campo de aplicação como do histórico da área, dada sua característica multidisciplinar. Esta disciplina tem como proposta abordar algumas dessas particularidades, permitindo aos alunos articularem conhecimentos projetuais já construídos, dentro desse contexto específico.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Conceitos de jogo e regras; - Game design; - Documentação de um jogo (“game design doc”); - Organização de um jogo digital; - Estruturas de controle para jogos digitais; - Estruturas de dados para jogos digitais; - Projeto e desenvolvimento de jogos digitais.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

• AULAS expositivas. • DISCUSSÕES em sala, a partir de leituras prévias. • ATIVIDADES práticas para aplicação de conceitos. • TRABALHOS: individual, de análise de relato de projeto de jogo comercial; em grupo, para

desenvolvimento de jogo de tabuleiro; em grupo, para desenvolvimento de jogo digital.

6. AVALIAÇÃO

Avaliação continuada e análise dos resultados alcançados pelos alunos nas pesquisas, nos seminários, nos trabalhos analíticos e no projeto final. Serão avaliados: participação, resultados obtidos, apresentações, documentos produzidos e produto final. A média será obtida pela ponderação das seguintes notas: A (Avaliação Contínua), P1 (Projeto intermediário) e P2 (Projeto Final). M = (A + P1 + 2 P2)/4

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7. BIBLIOGRAFIA

• Obrigatória:

DALMAU, D.S.C. Core Techniques and Algorithms in Game Programming. New Riders, 2003. 888p. SALEN, K., ZIMMERMAN, E. Rules of Play: Game Design Fundamentals. MIT Press, 2004. 670p.

SCHUYTEMA, P. Design de Games: Uma Abordagem Prática. Cengage, 2008. 472p.

• Complementar:

BETHKE, E. Game Development and Production. Wordware, 2003. 412p.

KOSTER, R. A Theory of Fun for Game Design. Paraglyph Press, 2005. 244p. LEINO, O., WIRMAN, H., FERNANDEZ, A. (ed.). Extending Experiences: Structure, Analysis and Design of Computer Game Player Experience. Lapland University Press, 2008. 298p.

REAS, C., FRY, B. Processing: a Programming Handbook for Visual Artists and Designers. MIT Press, 2007. 710p.

ROLLINGS, A., ADAMS, E. Andrew Rollings and Ernest Adams on Game Design. New Riders, 2003. 648p.

Observações

A disciplina utiliza também o ambiente virtual Tidia-AE 4.0 (http://ae4.tidia-ae.usp.br/portal)

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1601103 - CULTURA, PAISAGEM E CIDADE

Departamentos: Interdepartamental: TECNOLOGIA DA ARQUITETURA e PROJETO

Professores: Artur Simões Rozestraten Karina Oliveira Leitão

Pré-requisito: nenhum

Dia da semana/h: terça-feira, das 10h00 às 12h00 Local : Atelier Fraccaroli Créditos: 2 (atribuído à um dos dois departamentos à escolha do estudante) Vagas: 40

1. EMENTA Estudo de aspectos contemporâneos das interações entre cultura, paisagem e cidade, com enfoque interdisciplinar, a partir de casos de estudo e debates. Elaboração de aproximações sensíveis, crítico-reflexivas e propositivas a diversos fenômenos urbanos atuais, pertinentes às interações em foco.

2. OBJETIVOS Adotar uma abordagem interdisciplinar em estudos da paisagem e do ambiente como espaço vivenciado como ação culturale como produção social, do ponto de vista da participação nas transformações do espaço, das formas de valoração e representação das questões das heranças históricas.

3. JUSTIFICATIVA A disciplina desenvolve-se a partir do enfoque interdisciplinar de um estudo de caso e de uma temática norteadora de sua abordagem, selecionados especificamente para cada turma, a fim de atuar como um laboratório interdisciplinar e experimental. Entende-se por temática um conjunto problematizante de conteúdos, práticas urbanas ou ações de apropriação ou transformação do espaço e suas percepções, tendo como referência uma situação física da cidade, do bairro, da vizinhança, a partir da qual recortamos e propomos a contribuição interdisciplinar dos docentes responsáveis pela disciplina. Privilegia-se a atenção aos espaços públicos e às questões sociais implicadas, procurando condições favoráveis para os debates e a ação, pelo estudo das configurações socioculturais e espaciais de cada situação diferenciada e particular na cidade e dos processos de construção e transformação do urbano. O objeto de estudo poderá assim, a cada oferecimento da disciplina, problematizar tematicamente o estudo de áreas de transformação e renovação projetadas, planos para a cidade, espaços de significado eventual e migratório ou mesmo comportamentos dispersos em psico-geografias variadas da cidade.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A cada oferecimento da disciplina é escolhido um tema contemporâneo de estudos da cultura, paisagem e cidade, sejam ações em curso, sejam projetos e programas. O tema escolhido é então abordado ao longo de toda a disciplina em uma perspectiva interdisciplinar, tendo como referência e aporte o conteúdo programático abaixo:

• A dimensão histórica das estruturas urbanas, das práticas sociais e suas tensões;

• Dinâmicas e estruturas da paisagem, e suas escalas de entendimento e ação;

• Permanências e modernizações na transformação da paisagem, e nas formas de sua

apropriação;

• Modos de ação, valoração e participação popular;

• Representações sociais e subjetivas mobilizadas no uso, na valoração e na decisão.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES Estudos de casos, seminários, aulas expositivas, debates, aulas externas, estudos temáticos, visitação, trabalhos de campo. Estabelecimento de processos colaborativos de trabalho e avaliação. Elaboração de dossiê, acompanhado ou não de outras formas gráficas, projetivas ou performáticas de apresentação crítica do processo, dos resultados e conclusões.

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6. AVALIAÇÃO Participação nas atividades, colaboração e comprometimento nos processos coletivos de trabalho, qualidade e pertinência do produto final. As avaliações intermediárias e final incluem um processo contínuo de avaliação dialógica da disciplina, dos processos de aprendizagem e estratégias de autoavaliação. Caso o aluno tenha média entre 3,00 e 4,90 e frequência superior a 70%, terá direito, no prazo estabelecido para esse fim pela Unidade, a refazer o trabalho, parte dele, ou atividade, conforme for especificado pelo docente responsável.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS A definir

8. BIBLIOGRAFIA • Obrigatória: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (org). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999. CALDEIRA, Teresa P.R. A Política dos Outros - O Cotidiano dos Moradores da Periferia e o que pensam do poder e dos poderosos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2010. [1968, Santiago] NORBERG-SCHULZ, Christian. Existence, Space & Architecture. Londres: Studio Vista, 1971. SANTOS, Carlos Nelson F. dos. Quando a rua vira casa. Apropriação de um centro de bairro. Rio de Janeiro: IBAM, 1985, 3a ed. SANTOS, ROSELY, Ferreira dos. Planejamento Ambiental: Teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos, 2004. TUAN, Y.F. Espaço e Lugar. São Paulo, Difel, 1983.

• Complementar: BERTRAND, Georges. Paisagem e geografia física global. Esboço metodólogico. Tradução: Olga Cruz. Caderno de Ciências da Terra. Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo, n. 13, 1972.[1968] CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 2a. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990. COIMBRA, José Ávila. Sobre o conceito de Qualidade de Vida. Revista de Cultura Vozes, Petrópolis, ano 72, (4): 21-36, 1978. CRITELLI, Dulce Mára. Analítica do sentido. Uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC, Brasiliense, 2006, 2a. ed (1996). DEBORD, G.-E.; A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. DERDYK, Edith (Org.) Disegno. Desenho. Desígnio. São Paulo: Ed. Senac, 2007. MILLS, Criss B. Projetando com maquetes. Porto Alegre: Bookman, 2007. NESBIT, Kate (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac & Naify, 2008. MAGALHÃES, Manoela Raposo. A arquitetura paisagista. Morfologia e complexidade. Lisboa: Estampa 2011. MESQUITA, André Luiz. Insurgências poéticas. Arte ativista e ação coletiva (1990-2000). Or. Marcos Silva. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FFLCH USP, 2008. METZGER, Jean Paul (2001). O que é ecologia de paisagens? disponível em http://www.biotaneotropica.org.br/v1n12/pt/item?thematic-review acesso em 25/01/2005. MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. Tradução Edgar de Assis carvalho, 7a ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2005. PADILHA, Paulo Roberto. Município que educa. Nova arquitetura da gestão pública. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009. PALLAMIN, Vera. Arte urbana. São Paulo região central (1945-1998): obras de caráter temporário e permanente. São Paulo: Annablçume, 2000. QUEIROGA, Eugênio Fernandes. O lugar de praça: pracialidades contemporâneas na megalópole do sudeste brasileiro. In SOUZA, Maria Adélia Aparecida de. Território brasileiro: usos e abusos. São Paulo, Territorial, 2003, p 130-145. RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007. ROBERT MORAES, Antonio Carlos – Meio Ambiente e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 1994. SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: EDUSP, 2008. ______________. A natureza do espaço. 4a. ed. São Paulo: EDUSP, 2008. ______________. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: EDUSP, 2004. SANTOS, Carlos Nelson F. dos. Quando a rua vira casa. Apropriação de um centro de bairro. Rio de Janeiro: IBAM, 1985, 3a ed. STEENBERGEN, Clemens; REH, Wouter. Arquitectura y paisaje. Trad.: Luis Ramón-Laca Menéndez de Luarco. Barcelona, Gustavo Gili, 2001 [1996]. SALGUEIRO, Heliana A. Por uma nova História Urbana/ Bernard Lepetit. São Paulo: EDUSP, 2001. SCAZZOSI, Lionella. Le paysage, un document et un monument. Naturopa, n. 99, 2003: 30-31.

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1 60 11 05 – SUBSÍDIOS INVESTIGATIVOS E PROJETUAIS PARA A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO

Departamento: Interdepartamental: HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO PROJETO TECNOLOGIA DA ARQUITETURA

Professores: Beatriz Mugayar Kuhl (AUH) Helena Ayoub (AUP)

Cláudia de Andrade Oliveira (AUT) Pré-requisito: nenhum

Dia da semana/h: quartas-feiras das 08h00 às 12h00 Créditos: aula: 4

trabalho: 1 total: 5 (atribuído à um dos três departamentos à escolha do estudante)

Vagas: 90

1. EMENTA Desenvolvimento de estudos, pesquisas e projetos de temas que instrumentem a conservação e adequação dos edifícios e espaços de interesse para preservação, com ênfase nos próprios da USP em geral, e da FAUUSP em particular: Vila Penteado, Edifício Artigas, Anexo, Canteiro Experimental Antonio Domingos Battaglia e Ateliê Caetano Fraccaroli

2. OBJETIVOS

2.1. Promover, dentro da grade curricular da FAUUSP, um debate interdisciplinar permanente voltado ao estudo, pesquisa e projeto de temas relativos à conservação e adequação dos edifícios e espaços de interesse para preservação, com ênfase nos próprios da USP em geral, e da FAUUSP em particular.

2.2. Promover a articulação entre o objetivo didático precípuo da FAUUSP – o ensino de boas práticas de concepção, elaboração e construção de obras arquitetônicas e de intervenções urbanísticas – e as intervenções destinadas à manutenção, adequação e ampliação de edifícios e espaços de interesse patrimonial.

2.3. Os trabalhos desenvolvidos no âmbito da disciplina devem articular-se, sempre que possível, com as demandas da comunidade, de forma a contribuir para a qualificação do processo de decisões projetuais e de efetiva realização das obras; ainda, no caso de intervenções a serem realizadas nos edifícios da FAUUSP, devem respeitar as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Participativo (PDP) da Unidade.

3. JUSTIFICATIVA Considerando que faz parte da responsabilidade pedagógica intrínseca da FAU a qualidade das intervenções de manutenção e adequação de seus edifícios e espaços em geral, e de seu próprio patrimônio edificado em particular, a disciplina pretende instituir um debate interdisciplinar permanente voltado ao estudo, pesquisa e projeto de temas relativos a essa problemática, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Participativo (PDP). Trabalhando de forma articulada com o cronograma de intervenções espaciais previstas como resposta a demandas da comunidade, o objetivo da disciplina é a de que os trabalhos nela desenvolvidos sejam oferecidos em tempo hábil às instâncias decisórias administrativas e executivas, visando contribuir para a qualificação do processo de decisões projetuais e de efetiva realização das obras.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Manutenção e Conservação de Edifícios de Interesse para Preservação • O levantamento métrico-arquitetônico como instrumento de aprofundamento cognitivo • Fundamentos teóricos da restauração • Cartas patrimoniais • A preservação do patrimônio do Século XX • Inserção de elementos contemporâneos em edifícios e contextos históricos • Restauração na atualidade: algumas questões • A preservação do patrimônio em São Paulo: órgãos e legislação • O patrimônio da FAUUSP

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METODOLOGIA 4.1. A disciplina promove a reflexão, a investigação e/ou o desenvolvimento de soluções projetuais voltadas às

necessidades espaciais dos edifícios de interesse para preservação, com especial interesse por aqueles da USP. Desse modo, seu conteúdo procura adequar-se a cada semestre às demandas prioritárias deste universo, de forma a contribuir para as providências administrativas e executivas das respectivas instâncias decisórias, com vistas a uma melhor preservação do patrimônio público da universidade em geral, e para melhores condições de trabalho e de estudo para seus usuários.

Assim, os resultados obtidos podem ser bastante variados, de acordo com as especificidades temáticas dos objetos de estudo, admitindo-se exercícios projetuais, trabalhos de pesquisa sobre opções de materiais construtivos, levantamento comparativo de custos, trabalhos monográficos de pesquisa sobre o histórico dos edifícios/espaços a serem objeto de intervenção futura, elaboração de manuais técnicos (de manutenção, de especificações, de procedimentos, etc.), entre outros.

4.2. A disciplina tem caráter simultaneamente teórico e prático, desenvolvendo-se em aulas expositivas, seminários e atividades de ateliê, ministradas e acompanhadas pelos professores dos três departamentos.

5. AVALIAÇÃO / ATIVIDADES 5.1. A avaliação será feita através de um seminário teórico com entrega de texto crítico produzido em aula, um

exercício prático de um dia e de um trabalho final a ser desenvolvido ao longo do semestre composto de plano de trabalho, dois produtos intermediários e um final, elaborados individualmente ou por equipes de até três alunos e avaliados a partir da fórmula: Média Final = 0,25xPlano de Trabalho e Apresentação 1 + 0,25xApresentação 2 + 0,25xTrabalho Final + 0,25xSeminário

5.1.1. O seminário teórico consistirá da leitura dos textos abaixo indicados, e elaboração da respectiva síntese para o debate em sala de aula. Não se trata apenas de resumos dos textos lidos, mas de reflexões e questionamentos por estes suscitados, cotejados com os conteúdos abordados em sala de aula e com o exercício prático em desenvolvimento pelos alunos. A síntese deverá ser entregue por equipe no dia do seminário.

Os textos para o seminário são os seguintes:

HERNÁNDEZ MARTÍNEZ, Ascensión . A clonagem arquitetônica e o retorno da aura: a fetichização da arquitetura contemporânea. In La clonación arquitectónica. Madrid, Siruela, 2007, p. 97-137. SALVO, Simona. Arranha-céu Pirelli: crônica de uma restauração, Desígnio, 2006 (2007), n. 6, pp. 69-86. SALVO, Simona. Restauro e 'restauros' das obras arquitetônicas do século 20. Intervenções em arranha-céus em confronto, Revista CPC, 2007, n. 4, p. 139-157.

5.1.2. O exercício prático de levantamento métrico a ser realizado em um dia com objeto a ser definido.

5.1.3. O trabalho final poderá ser monografia ou projeto. Versará sobre tema ligado a intervenções de construção, reforma, ocupação, conservação e/ou restauro no patrimônio edificado da USP, que, ao final do semestre, a critério dos professores, poderá ser oferecido às instâncias executivas e administrativas envolvidas.

A primeira etapa é a proposição do trabalho a ser realizado para a disciplina compreendendo o seguinte: • TÍTULO: Identifica o objeto do trabalho, qualificando-o. • INTRODUÇÃO: Descreve resumidamente o que se pretende estudar e/ou projetar e porquê. • ETAPAS E PRODUTOS: Nomeia as etapas (finalizações), identifica e descreve os produtos (formato e conteúdo) a

serem apresentados em cada uma delas (no mínimo as duas previstas no calendário). • BASES: Indicação das bases e referências necessárias para o desenvolvimento do trabalho. (levantamentos,

bibliografia, normas, mapas, legislação, referências de projeto, etc.). • PROCESSO: Descreve de forma sucinta, em itens, as atividades e produtos intermediários que constituirão o

desenvolvimento do trabalho estimando o tempo necessário para cada um deles. • CALENDÁRIO: Indica no formato do calendário anexo as datas de apresentação de cada produto bem como as

atividades que serão realizadas no estúdio em cada um dos outros dias. (etapas/produtos em caixa alta, atividades na aula em caixa baixa e negrito e atividades fora da aula em caixa baixa).

• OBSERVAÇÕES: Outras indicações que se considerem necessárias.

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BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Antonio Luiz Dias de. Um Estado Completo que Pode Jamais ter Existido. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Tese de Doutoramento, 1993. ASHURST, John & ASHURST, Nicola. Practical Building Conservation, 5 vols. Hants, Gower, 1989, 2.ed. ASHURST, Nicola. Cleaning Historic Buildings, 2 vols. London, Donhead, 1994. CAMPANELLA, Christian. Obras de recuperação e restauro arquitetônico. Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 2003. CARBONARA, Giovanni. Avvicinamento al Restauro. Teoria, Storia, Monumenti. Napoli, Liguori, 1997. ______. Brandi e a restauração arquitetônica hoje, Desígnio, 2006 (2007), n. 6, pp. 35-47. Cartas Patrimoniais, Rio de Janeiro: IPHAN, 1999. CARBONARA, G. (org.) Trattato di restauro architettonico (12 vols). Torino: Utet, 1996-2111. DI STEFANO, Roberto - Il Consolidamento Strutturale nel Restauro Architettonico. Napoli, Edizioni Scientifiche Italiane, 1990. FEILDEN, Bernard. Conservation of Historic Buildings. Oxford, Architectural Press, 2001 GONÇALVES, Cristiane. Restauração arquitetônica – a experiência do SPHAN em São Paulo, 1937-1975. São Paulo, Annablume/FAPESP, 2007. HERNÁNDEZ MARTÍNEZ, Ascensión. La clonación arquitectónica. Madrid, Siruela, 2007. KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização em São Paulo: problemas teóricos de restauro. Cotia, Ateliê, 2009. ______. O tratamento das superfícies arquitetônicas como problema teórico da restauração, Anais do Museu Paulista, 2004, v. 12, pp. 309-330. www.scielo.br/pdf/anaismp/v12n1/21.pdf LAPA, José Silva. Patologia, recuperação e reparo das estruturas de Concreto. Belo Horizonte. Monografia apresentada ao Curso de Especialização da em Construção Civil da Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construção, 2008. MONEO, Rafael. Construire nel construito. Torino, Umberto Allemandi & C., 2007. MONNIER, Gérard. O edifício-evento, a história contemporânea e a questão do patrimônio, Desígnio, 2006 (2007), n. 6, pp. 11-18. ______. O edifício, instrumento do evento: uma problemática, Revista CPC, 2008, n. 7, pp. 7-19. OLIVEIRA, C. A. et al. O restauro do moderno: o caso do edifício Vilanova Artigas da FAUUSP. In: SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL, 7., 2007, Porto Alegre. Anais...Porto Alegre: PROPAR – UFRGS, 2007. p. 1-12. PERGOLI CAMPANELLI, Alessandro. O restauro do complexo monumental do Templo-Catedral de Pozzuoli, Pós. Revista do programa de pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP, 2008, n. 23, pp. 187-193. ______. Restauro Contemporâneo: Algumas abordagens, Revista CPC, 2008, n. 7, pp. 20-42. PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Dilemas na Preservação da Arquitetura Moderna: o caso da FAUUSP. In: Anais do 5o. Seminário DOCOMOMO Brasil [Em CD-ROM]. São Carlos, Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos - USP, 2003. ______. A História da Arquitetura Brasileira e a Preservação do Patrimônio Cultural. In: Revista CPC v.1, n.1. Novembro 2005/abril 2006. (www.usp.br/cpc) ______. Origens da noção de preservação do patrimônio cultural no Brasil. In: Revista Risco no. 3. São Carlos, 2006. (www.risco) PRESERVATION BRIEFS. Washington D.C., U.S. Government Printing Office, 1991 (também on line). PRESERVATION AND CONSERVATION: Principles and Practices. Washington, The Preservation Press, 1972. RODRIGUES, Marly. Imagens do Passado: a instituição do patrimônio em São Paulo: 1969-1987. São Paulo: Ed. Unesp / Imprensa Oficial / Condephaat / FAPESP, 2000. SALVO, Simona. Arranha-céu Pirelli: crônica de uma restauração, Desígnio, 2006 (2007), n. 6, pp. 69-86. ______. A intervenção na arquitetura contemporânea como tema emergente do restauro, Pós. Revista do programa de pós-graduação em arquitetura e urbanismo da FAUUSP, 2008, n. 23, pp. 199-211. ______. Restauro e 'restauros' das obras arquitetônicas do século 20. Intervenções em arranha-céus em confronto, Revista CPC, 2007, n. 4, pp. 139-157. SCHMID, Aloísio. A ideia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005. SEGURADO, João Emílio dos Santos. Alvenaria e Cantaria. Lisboa, Bertrand, s.d. ______. Edificações. Lisboa, Bertrand, s.d. SOARES, Isis Salviano Roverso. Análise de desempenho aplicada à preservação predial: o caso do Edifício Vila Penteado. 2012. 289 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - FAUUSP, 2012. SIMÕES, João Roberto Leme. Arquitetura na Cidade Universitária Armando Salles Oliveira. O Espaço Construído. São Paulo, Dissertação de mestrado FAUUSP, 1984. Universidade de São Paulo. Centro de Preservação Cultural. Cidades Universitárias: Patrimônio Urbanístico e Arquitetônico da USP. São Paulo, EDUSP/Imprensa Oficial, 2005. Universidade de São Paulo. Comissão de Patrimônio Cultural. Bens imóveis tombados ou em processo de tombamento da USP. São Paulo, EDUSP/Imprensa Oficial, 1999.

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1601107 - HISTÓRIA DA PAISAGEM E DO PAISAGISMO

Departamento: Interdepartamental: PROJETO e HISTÓRIA E ESTÉTICA DO PROJETO

Professores: Dr. Euler Sandeville Jr Dr. Hugo Segawa

Grupos de Disciplinas: Paisagem e Ambiente, História do Urbanismo e da Urbanização, História da Arquitetura Pré-requisito nenhum

Dia da semana/h: quarta-feira, das 8h00 às 12h00 Créditos: 4 Vagas: 40

1. EMENTA

Campo e panorama da arquitetura da paisagem. Natureza, arte e projeto. Estudo das transformações das paisagens e da cultura relacionando cidade, arquitetura, arte e paisagismo. Estudo da história com ênfase na iconografia e projetos. Introdução à história do paisagismo, dos jardins públicos e privados, dos espaços públicos na Europa, Ásia e na América. Questões históricas e contemporâneas de linguagem e produção do espaço humano.

2. OBJETIVOS

Apresentar um panorama da história do paisagismo e suas relações com a cidade, arquitetura, ambiente e arte, a partir da análise de projetos e de sua contextualização, bem como das transformações das paisagens e da cultura no decorrer de sua concepção e apropriação. Possibilitar uma compreensão da transformação histórica desses campos, seus significados, linguagens, problematizações e objetos enfrentados. Proporcionar aos alunos parâmetros para análise crítica e estudo do projeto e do planejamento da paisagem.

3. JUSTIFICATIVA

A FAU USP foi pioneira na pesquisa sobre o Projeto, Planejamento da Paisagem e História do Paisagismo. Quanto à prática do Projeto e do Planejamento, o AUP introduziu desde os anos 1970 a variável ambiental e urbanística nas considerações do projeto, em um conjunto de disciplinas obrigatórias e optativas que fornecem aos alunos da graduação uma aproximação com essa área da atuação do Arquiteto e Urbanista. No que se refere à história e crítica da paisagem e do paisagismo, o AUH oferece uma única disciplina optativa, restrita à paisagem brasileira. Cabe oferecer aos alunos de graduação uma formação ampliada e consistente referente a esse campo projetual, uma vez que as disciplinas estritamente de projeto não têm como aprofundar essa temática, nem se deter na análise de projetos de diversas épocas. Além disso, há a necessidade de disciplinas que valorizem especificamente estudos relacionando Paisagem, Paisagismo, Arquitetura, Urbanismo e Arte, desenvolvendo e explorando meios para esse fim, como o aprofundamento da própria atividade projetual, de sua contextualização e do modo de

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enfrentar problemas, convergindo do repertório histórico até um questionamento da produção e do modo de produzir contemporâneo. A opção adotada é de introduzir a questão histórica desse campo projetual como consciência crítica, com ênfase em projetos e processos de intervenção nas diversas escalas usuais dessa atividade. A disciplina vem atender a uma demanda por esses conteúdos no que se refere a sua dimensão mais conceitual, de modo a relacionar o estudo da história ao exercício do projeto, seus enfoques, suas opções, problemas enfrentados, resultados formais e seu papel social em cada contexto específico.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Construindo uma história da paisagem e o campo do paisagismo

• A construção da paisagem nas narrativas das origens

• Breve introdução à transformação das paisagens na Pré-história e na Antiguidade Oriental

• Breve introdução à transformação das paisagens na Antiguidade Clássica e Tardia

• O jardim tradicional japonês

• Da praça ao jardim público na Europa

• Paisagem, paisagismo e cidades na Itália na Baixa Idade Média e na Era Moderna

• Paisagismo na França e Inglaterra na Era Moderna

• Alamedas e passeios na Europa e América

• Belle Époque dos Jardins e Auguste Glaziou

• Arte paisagem e projeto na Europa e EUA na primeira metade do século XX

• A obra de Roberto Burle Marx

• Paisagismo brasileiro na segunda metade do século XX

• Algumas tendências contemporâneas.

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5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

• AULAS expositivas, ilustradas com fotos, gravuras, esquemas em que é apresentado o conteúdo da disciplina.

• DISCUSSÕES em sala. • LEITURAS prévias de bibliografia básica e um texto de época. • RELATÓRIOS de aula • APRESENTAÇÃO de monografia sobre temática (eventualmente melhores trabalhos poderão ser

publicados em A Natureza e o Tempo)

6. AVALIAÇÃO • Participação em aula e atividades discentes, entrega dos relatórios e monografia. • Após cada aula será entregue uma resenha da aula. • Todas as entregas de trabalho citadas no cronograma da disciplina, a ser apresentado no início do

curso, deverão ser realizadas na secretaria até o horário limite de 18 horas do dia previsto, mediante assinatura de lista de entrega. Não serão aceitos trabalhos entregues fora do prazo.

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• Serão aferidas frequências individuais em todas as atividades do curso. A critério dos professores, poderão ser atribuídos conceitos relativos à assiduidade, pontualidade e participação dos alunos.

• Terão direito a recuperação, todos os alunos que obtiverem nota mínima 3,0 (três) e frequência mínima de 70%, de acordo com as normas vigentes.

7. CALENDÁRIO DE ENTREGAS A monografia é entregue em 22/11

8. BIBLIOGRAFIA

Básica de referência BARRACLUOUGH, Geoffrey; PARKER, Geoffrey. Atlas da história do mundo. São Paulo: Londres : Folha de São Paulo, Times Books, quarta ed., 1993. CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007. JELLICOE, Geoffrey, JELLICOE, Susan. El paisaje del hombre: la conformacion del entorno desde la prehistoria hasta nuestros dias. Barcelona: Gustavo Gili, 1995. MOSSER, Monique; TEYSSOT, Georges. The history of garden design: the Western tradition from the Renaissance to the present day. London: Thames and Hudson, 1991. PANZINI, Franco. Projetar a natureza: arquitetura da paisagem e dos jardins desde as origens até a época contemporânea. São Paulo: Editora Senac São Paulo: 2013. STEENBERGEN, Clemens, REH, Wouter. Architecture and landscape. The design experiment of the Great European gardens and landscapes. Munich: Prestel, 1996.

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