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JOVENS CRIADORES ‘14

Catalogo jc14

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JOVENS CRIADORES ‘14

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SELECIONADOS52

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ARTES DIGITAIS

ARTES PLÁSTICAS

Rui DiasTiago Mesquita

Anamary BilbaoAna TemudoAndreia SantanaDavid PereiraEloísa Ejarque e Tiago de SáMarta Leite

008 — 013

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BD / ILUSTRAÇÃOMarlene MirandaMOSIRafaela RodriguesRita Alvez CabritoSim Mau

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BD/I

DANÇAAlice Joana GonçalvesMarco da Silva Ferreira

040 — 045042044

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DESIGN DE EQUIPAMENTO

DESIGN GRÁFICO

FOTOGRAFIA

Hugo Pedro SerraHugo Pedro Serra + Sara de Campos Soraia Teixeira

Colectivo 4.16

Ana NobreDiogo GoesJorge AméricoMariana MaroteNádia Rodrigues RibeiroRui Palma

046 — 053

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JOALHARIACarolina QuintelaCatarina Dantas CorreiaCatarina JoãoManuela Domingues

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LITERATURAÁlvaro Seiça Catarina Homem Marques Emanuel Madalena Joana Tomásia José Trigueiros Tiago Ramalho

082 — 095084 086088090092094

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MODAAgata GonçalvesFelícia MacedoMaria FerreiraMaria MascarenhasNuno AbrantesTeresa Carvalheira

096 — 109098100102104106108

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MÚSICAJoão HasselbergLong Way to AlaskaSara Ross

110 — 117112114116

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VÍDEOBruna SousaBruno CarnideHernâni Reis BaptistaInês AlvesJoão LeitãoMariana MadeiraTânia Martins

118 — 135120122124128130132134

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JÚRIS136 — 137

BIOGRAFIAS / CONTACTOS138 — 147

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ARTES DIGITAS / CIBER ARTE2

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AIS ECOGEN 1.0

Rui Miguel Gonçalves Dias

Materiais: computador mac, kinect MOD. 1414, projector HD, tela de projeção, colunas, processing

EcoGen 1.0 é uma instalação multimédia interativa e minimalista, que tem como objetivo transportar o utilizador, para uma reflexão sobre o consumo exponencial do Homem e sua influência sobre o Ecossistema ao longo dos anos, por exemplo, consumos de energias, comida, cultura, mobiliário entre outros.Nesse sentido, espera-se que o utilizador, após interagir com o Ecossistema, da instalação, verifique e reflita que, essa mesma interação, tem repercussões negativas.Assim sendo e após a reflexão, também é esperado uma reação, por parte do utilizador, na medida em que, este não seja apenas um consumidor de produtos e recursos, mas sim, que tome consciência, do seu papel, na melhoria do ambiente. Desta forma, todo o nosso contributo leva a um melhor equilíbrio, gerando assim, uma melhor qualidade de vida, bem como, um modo de vida mais sustentável.

LINKS → [email protected]

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AIS HEART - THE ART OF LIVING

Tiago Mesquita

Materiais: chip NFC, programação web

As coisas mais bonitas da nossa vida são as que guardamos no coração. Ao colocar um chip NFC (near field communication) junto ao seu coração, o diretor de arte Tiago Mesquita criou a galeria (site) perfeita para a sua arte de viver, onde apenas expõe as coisas mais bonitas da sua vida.

LINKS → [email protected]→ theartofliving.pt

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Contexto

Um diretor de arte não descansa. Está constantemente a interagire a intervir com o que o rodeia. Por isso não se avalia só pelos cases,os prémios, os outros trabalhos na rua, ou os ghosts. Um diretor de arteé tudo, porque tudo é bonito ou feio.

Insight

As coisas mais bonitas da nossa vida são as que guardamos no coração.

ResultadosPara além dos mais de 2500 views no Youtube até agora, o Tiago foiconvidado para falar do projeto em vários meios de comunicação. A estefree media inestimável, juntou-se ainda uma distinção pela sua antigafaculdade, o IADE, e a nomeação para os PRÉMIOS NOVOS, ao ladode Hugo Veiga e Miguel Durão.

IdeiaAo colocar um chip NFC (near field communication) junto ao seu coração,o director de arte Tiago Mesquita criou a galeria (site) perfeita paraa sua arte de viver, onde apenas expõe as coisas mais bonitas da sua vida.

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ARTES PLÁSTICAS6

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Em Presente passado (#M1) e Presente passado (#M2), AnaMary Bilbao recorre apenas à grafite e ao gesso. Do processo de trabalho que repete centenas de linhas equidistantes, que as esconde debaixo de uma camada opaca de gesso – remetendo-as para um Passado – e as redescobre parcialmente num gesto final – posicionando--as num Presente –, resulta a parelha dicotómica memória/esquecimento. Como escreve Ana Cachola, «a insistência que se encontra na [sua] obra dilui aquilo que há de ilusório numa profilaxia do esquecimento» (Ana Cachola, O Antes no Agora, 2013). Simultaneamente, quando a artista tenta reproduzir o mesmo processo de obra para obra, tal como observamos quando justapomos os dois trabalhos, são as diferenças que acentuam a incoerência mnemónica do que não se controla. Através da «linha impossível que assinala o fino limite das coisas e cuja expressão rigorosa e isolada tem lugar no fundo dos sulcos virtuosos das [suas] obras» (Bruno Marchand, On Drawing II, 2014), o trabalho de AnaMary Bilbao procura questionar a memória (ou, antes, asseverar a falsa memória).

PRESENTE PASSADO AnaMary Bilbao

Materiais: grafite e gesso sobre papelDimensão: 105cm x 75cm

LINKS → [email protected]→ anamarybilbao.com

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Ana Temudo

Técnica: técnica mista sobre contraplacado de choupoDimensão:4x (92,5cm x 62,5cm)

“Muro” (2014) propõe um discurso sobre o “vazio”. Através de momentos sucessivos de adição e subtração de planos monocromáticos, assistimos a um constante jogo de equilíbrio entre forças opostas, onde gesto e a sua negação são inseparáveis.Não existindo, à partida, uma composição predeterminada, a imagem vai-se construindo de forma fragmentada. Partindo também da manipulação e transformação das várias camadas e interseções de planos cromáticos, são nestes trabalhos evocados todos os sentidos, provocando uma experiência estética por vezes até, contraditória.

LINKS→ [email protected]→ anatemudoportfolio.blogspot.pt

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S AREIAS MOVEDIÇASAndreia Santana

Materiais: madeira, rede mosquiteira, areiaDimensão: 120cm de diâmetro x 30cm de altura

Areias Movediças consiste num conjunto de três peças de dimensões idênticas (1,20cm de diâmetro x 30cm de altura) nas quais variam apenas as formas que a areia desenha com o seu peso sobre estas plataformas.A areia húmida exerce o seu peso gravítico sobre a rede, que responde deixando-a passar por entre os seus orifícios à medida que vai secando. Nestas espécies de ampulhetas feitas de peneiras são representados três tempos diferentes de passagem das areias, onde são tão significantes os desenhos no topo das peneiras como os segundos desenhos dos resíduos da passagem das areias para o nível do chão.Areias movediças que neste “relógio” passam o tempo e mudam de espaço sem nada sair do seu lugar de origem. São simultaneamente tempo de espera, num circuito fechado onde o movimento de peneirar a areia é tão inútil como o contar da sua passagem.

LINKS→ [email protected]

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O meu trabalho consiste na reutilização de objectos e materiais com carácter industrial, sendo o plástico a matéria preferencial das últimas séries. Utilizando um processo de aquecimento e fusão, produzo formas simples e monolíticas, com a aparência de massas ou relevos, construindo formas sólidas de cores brilhantes através de processos mecânicos como a sobreposiçãode camadas.

S/ TÍTULODavid Pereira

Técnica Mista: plástico, madeira, tijoloDimensão: 161cm x 61cm, 4 kg

LINKS→ [email protected]

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Materiais: Linha bordada sobre algodão panamáDimensão: 70cm x 70cm, 300gr

Não está roto, é um pano com buraco resulta de um projeto de pesquisa em colaboração entre Eloísa Ejarque e Tiago de Sá, sobre o fenómeno de crença social apoiado no estado de conservação da estrutura do castelo de Belalcázar, Vale dos Pedroches, Espanha. No território a imagem do castelo é usada em souvenirs, embalagens de ração para gado e emblemas associativos - a estrutura, embora em estado de ruína, continua a ocupar um lugar central no imaginário visual representante da identidade geográfica e social do lugar. A sua conservação inscreve potencialmente a terra no mapa turístico do sul de Espanha. Não está roto é um pano com buraco apropria-se de um elemento doméstico e portátil, condições do objeto--recordação, desenvolvendo uma peça de costura manual sobre algodão onde a reprodução do castelo é substituída por uma rutura na sua estrutura - um buraco na parede.

NÃO ESTÁ ROTO,É UM PANO COM BURACOEloísa Ejarque + Tiago de Sá

LINKS→ [email protected]→ eloisaejarque.info→ [email protected]→ sadetiago.tumblr.com

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Paisagem de referências resulta do processo de elaboração do livro Languages is an Invisible Landscape onde é problematizada a linguagem e a carga histórica, política, cultural e emocional que esta transporta.Esta publicação contém várias reflexões de diferentes contribuidores sobre a história implícita nas palavras e o impacto que estas têm nas relações pessoais e/ou sociais. O projeto parte da palavra “amanhecer”, confrontando-a com o seu próprio significado quando dito noutros idiomas, tendo em conta os fatores políticos, históricos e subjetivos que tenham contribuído para a sua modelação.

PAISAGEM DE REFERÊNCIASMarta Leite

Materiais de suporte: mesa mdf com 180cm x 120cm x 2cm, 2 cavaletes em madeira com 80 cm de altura; vidro acrílicoLanguage is an Invisible Landscape: Impressão a laser preto e branco, papel offset 120g, capa em papel offset 300g; 145mm x 190mm, 174 páginas, 75 exemplares

LINKS→ [email protected]→ amartaleite.blogspot.com

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BD / ILUSTRAÇÃO5

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ÃO “A HISTÓRIA DOS HIPOPÓTAMOS”

DE URSULA WOLFEL, RETIRADO DO LIVRO “28 HISTÓRIAS PARA RIR”Marlene Miranda

Técnica: recortes de jornais e revistas, aguarela e fotografia

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“A História dos Hipopótamos” de Ursula Wolfel, retirado do livro “28 Histórias para Rir”, é um livro infantojuvenil que expõe vários contos. A proposta surgiu no âmbito universitário na disciplina de Desenho IV que tinha como principal objetivo ilustrar a história recorrendo a técnicas de ilustração. A técnica explorada foi o recorte com o emprego da aguarela e da fotografia.As ilustrações têm como função contar para além do texto. A obra é composta com três ilustrações (40cm x 20cm) em folhas separadas. A minha interpretação nasce na ação do fotógrafo. Relacionei o facto de eles estarem sempre a aparecer e a desaparecer como que a máquina fotográfica tivesse outra função e fosse, assim, uma cana de pesca; sempre que ele carregava no botão eles desapareciam e quando já não fazia nada, apareciam - ele já os tinha “pescado”, continuando no entanto a escapar-lhe.

LINKS→ [email protected]→ behance.net/MarleneMi

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ÃO VIAGEM À TERRA DO NUNCA

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Técnica: grafite e aguarela sobre papel

Estes quatro painéis para mim são como um desabafo. Através duma situação comum do quotidiano, tento expressar um pensamento acerca daquilo que atravessamos hoje. Não é forçosamente uma reflexão relacionada com a crise económica ou com qualquer outra “chatice” do género, é apenas um retrato daquela fase de pré-idade adulta que atravessamos quando damos por nós a acabar os estudos e sem saber bem o que fazer, a fase em que percebemos que tudo depende de nós, e que o nosso dia a dia não é somente aparecer na escola às 8h e ir para casa às 5h. É aquela altura em que achamos que já não dá para voltar à Terra do Nunca. E, acima de tudo, é sobre quando temos que reavaliar as nossas prioridades e tentar perceber o que é que realmente deve estar em primeiro lugar.

LINKS→ [email protected]

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O CASA DE FAMÍLIARafaela Rodrigues

Técnica: caneta preta e aguarela

“Casa de família” é uma coleção de imagens que ilustram as diferentes divisões da casa de uma família composta por 5 pessoas: o pai e a mãe, o Dinis, a Maria João e a Dona Filomena, a mãe do pai. Nesta casa, é normal perder lápis, cadernos e livros, meias, sapatos, chinelas e até garfos. A mãe chateia-se sempre com os dois filhos e o pai acha que ela se preocupa demais. A avó, normalmente fica a ver, lembrando-se da sua casa e de como era antes, quando a sua casa estava cheia de pessoas e era desarrumada pelos seus filhos. A família vive feliz na sua loucura e apesar de se chatearem uns com os outros, várias vezes por dia, nunca é a sério.

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LINKS→ [email protected]→ rafaelatrodrigues.tumblr.com

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ÃO LOS BUFONES

Rita Alvez Cabrito

Figuras fisicamente disformes e algo exageradas, sendo muitos deles anões. Os bobos da Corte tinham um humor refinado, acreditava-se que estes traziam sorte ao castelo. O trabalho é um conjunto de três ilustrações de bobos da corte (Bufón), a cada um deles foi atribuído o mesmo nome de um bobo já eternizado em pinturas do século XVII, tentando recriar o “belo feio” recorrendo apenas a grafite com um apontamento de cor como um sinal de vida (os bobos eternizados).

Bufón#1 (Calabacillas)Bufón#2 (El Primo)Bufón#3 (Maria-Bárbola)

Técnica: grafite e lápis de cor sobre papel de aguarela

LINKS→ [email protected]

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POSTMODERN LOVERSSim Mau

Técnica: desenho a tinta da china tratado digitalmente e impresso sobre papel reciclado

Uma refeição de casal rotineira tem um desfecho imprevisto quando um dos elementos anuncia que envenenou a comida.

LINKS→ [email protected]→ flickr.com/photos/93616258@N06/

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DANÇA2

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ÇA THE HUNTING

Alice Joana Gonçalves

Concepção: Alice Joana Gonçalves Bailarina: Alice Joana GonçalvesDesign Sonoro: Ricardo Cabral + Manuel GuimarãesDuração: 40 min

The Hunting é uma performance que explora o corpo como uma matéria que se molda e é moldável, ao espaço e ao tempo. A sucessão das diversas esculturas corporais, proporcionadas pelo movimento lento, impele-nos para a fragilidade da carne que nos compõe. Uma fragilidade que é exposta e se torna o elemento matricial de toda a performance.

LINKS → alicejoanagonç[email protected]

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Marco da Silva Ferreira

Direção Artistica: Marco da Silva FerreiraAssistente de Direção: Mara AndradePerformers: Anaísa Lopes + André Cabral + Marco da Silva Ferreira + Víctor FontesDiretor técnico e Designer de Luz: Wilma MoutinhoMúsicos: Rui Lima e Sérgio MartinsCenografia e Figurinos: Marco da Silva FerreiraProdução Executiva: Marco da Silva FerreiraProdução: Pensamento Avulso

Em Hu(r)mano, levita-se numa atmosfera paralela à real, onde os intérpretes emergem numa racionalização sobre o “movimento humano urbano”. É uma criação de dança que foi depurada de elementos materiais (concretos e simbólicos), deslocada para um espaço cénico vazio e composta através do movimento característico destes bailarinos e dos seus diversos “estares”. O meu interesse prende-se na análise e reconfiguração artística do produto abstrato que se vai gerando de forma intuitiva e progressiva no meio atual. Procuro mobilidades que se confluam com os estados destes “humanos-transumanos” e desenvolvo composições metafóricas do universo contemporâneo. Centro-me nesta abstração para poder encontrar reflexos sobre o espaço intersticial das relações, da interação entre o “eu humano” e o “nós urbano”, bem como sobre as transformações das massas (sociais, físicas e mentais).Nestes seres que se transumanizam existe uma iminência que os move. Eu decido começar a partir daí.

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LINKS→ [email protected][email protected]→ pensamento-avulso.jimdo.com→ facebook.com/pensamento.avulso

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DESIGN DE EQUIPAMENTO3

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NTO VINHO DA CASA

Hugo Pedro Serra

Materiais: estrutura metálica em ferro, cubas metálicas em aço inox, tampas em madeira maçica de mogno, cilindrico dentado em madeira maçica e tubo em plástico transparente.Dimensão: 540mm x 1190mm

Como nos alimentamos hoje em dia? Talvez esta se apresenta como a questão principal latente ao projeto. A alimentação encontra-se como um dos temas de maior relevo durante a existência do ser humano, apresenta-se como um tema imprescindível para o desenrolar da vida, onde ao longo do tempo grandes mudanças se verificaram nas mais diversas fases constituintes da alimentação, desde a produção, à confeção, aos utensílios. Se olharmos para a atualidade percebemos a atenção cada vez maior dada por vários intervenientes da sociedade, que têm posto a cultura gastronómica cada vez mais na ordem do dia, através de programas televisivos, livros, novos espaços de restauração, feiras de produtos biológicos, onde verificamos existir uma maior consciência referente à origem dos produtos, às transformações sofridas até chegarem ao prato, ou seja, não comemos apenas, queremos saber o que estamos a comer Com esta perspetiva surge Vinho da Casa, um sistema otimizado da produção de vinho, pensado e adaptado às estruturas físicas que hoje habitamos.

LINKS→ [email protected]→ cargocollective.com/hugopedroserra

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TO COCONHugo Pedro Serra +Sara de Campos

Materiais: burel, dracalon, pele, metal, elásticoDimensão: 8mm x 660mm x 1700mm

Atualmente, as esplanadas ganharam um novo estatuto. No entanto, em dias mais frescos as mantas postas à disposição pelos estabelecimentos não são a melhor solução. Arrastam-se pelo chão, caiem das cadeiras, são fabricadas num tecido pouco resistente. Questionámo-nos de como poderíamos criar uma cobertura para o corpo que se adaptasse a diferentes tipos de cadeira e que pudesse ser utilizada em diferentes ambientes, tanto no exterior como no interior. Assim surgiu Cocoon, uma manta que se fixa com muita facilidade por baixo da cadeira, permanecendo nela mesmo quando não está a ser utilizada, e que envolve o corpo confortavelmente. Possui ainda dois bolsos laterais, para colocar o telemóvel, outros objectos ou simplesmente aquecer as mãos.É fabricada em Burel, um tecido artesanal português composto exclusivamente por lã, sendo isolante térmico, resistente ao fogo, flexível, e com elevado grau de impermeabilidade. A estrutura da fibra repele naturalmente a sujidade e pode ser lavada.

LINKS → [email protected]→ cargocollective.com/hugopedroserra→ [email protected]

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Soraia Gomes Teixeira

O Xia é um banco que faz querer sentar e rir.Este projeto trata-se de um banco que contem uma aplicação em fole, sugerindo que no acto de sentar seja produzido determinado som.A integração do elemento Som neste banco expressa claramente uma preocupação lúdica e de uma certa quebra de monotonia em relação aos objetos utilizados no quotidiano.Este projeto assume que o objeto pode ultrapassar a sua própria existência fechada e transforma-se numa existência pronunciada e aberta a outras dinâmicas. Considera-se um objeto de mobiliário apenas pela sua função aparentemente primordial, na verdade este objeto é um banco projetado sem pensar no espaço em que ele poderá vir a estar, é um banco que convida os utilizadores a experimentarem sentar-se de outra forma.Nenhum XIA é igual, todos eles transmitem sons diferentes e únicos devido às entradas incontroladas de ar. É um objeto coreográfico devido às reações que ele provoca em cada pessoa que o experimenta.

Materiais: madeira de freixo e peleDimensão: 260mm x 530mm, 5 kg

LINKS → [email protected]→ issuu.com/soraiagomesteixeira

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DESIGN GRÁFICO1

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ICO ENCONTROS DE DESIGN

DE LISBOA (EDL)Colectivo 4.16

Tipos de letra: Raisonne + KefaFormato: 160mm x 240mmNúmero de páginas: 136Tiragem: 200

Os Encontros de Design de Lisboa (EDL) propõem um espaço de observação, de reflexão e de comunicação das dinâmicas processuais, metodológicas e de investigação do design, com o propósito de contribuir para a consolidação desta actividade projectual como área do conhecimento e de intervenção social. O presente livro/publicação apresenta um conjunto de textos oriundos das diferentes intervenções do dia dedicado à investigação nos “Encontros de Design de Lisboa” sob o tema “Design, crise e depois”. Estes encontros e esta publicação foram promovidos pela Secção de Design do CIEBA, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

LINKS → [email protected]→ colectivo416.com

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FOTOGRAFIA6

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Fotografia como experiência viva, irrepetível, não-- documentável, em processo. Uma fotografia que questiona as suas próprias conceções de acumulação e conservação; que põe em causa a ideia da câmara como o instrumento ideal de captura de experiências e da imagem como apropriação dessa experiência. Uma fotografia que continuando a significar a nossa envolvência numa relação com o mundo, que se assemelha ao conhecimento (Susan Sontag), proclama um tipo de conhecimento outro, não um simulacro de conhecimento, mas um modo sensível, corporal, performativo (presencial), e que por isso, para além de não incitar ao armazenamento, menos incita ao poder.Há uma agressão implícita sempre que se usa uma câmara (Susan Sontag). Nós deixámos cair a câmara, nós deixámos cair o uso-vício da câmara. Não queremos ter a ilusão de posse de uma realidade-simulacro, queremos sim a vivência em plenitude suprema.

S/ TÍTULO Ana Nobre

Técnica: fotografia digital, 50cm x 70cm, 200g, impressão durst Lamba, 2009 + moldura com vidro, 3kg; cianotipia, 36 fragmentos (dim. total: 85,7cm x 71,7cm), 250g em papel de algodão + moldura com vidro, 3kg; exposição ao fogo, 85,7cm x 61,7cm, em papel de 100g + moldura com vidro, 3kg

LINKS → [email protected]

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S/ TÍTULO Ana Nobre

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É um conjunto de apropriações e fotomontagens analógicas, que incidem sobre a “Primeira Comunhão” de meninas com relação de parentesco entre si: primas da mamã! Note-se a importância dos postais que eram enviados como lembrança da respetiva cerimónia, para cada uma das primas! Resumem conceitos de: “memorabilia”, enquanto álbum de família; “relicarium”, apologia à história e morte; “ex-voto”, objeto votivo que remete o espectador ao sagrado. As fotografias parecem-se tanto a estampas religiosas como às gravuras eróticas dos séculos XVIII e XIX. Atribui-se uma valoração sobre uma dimensão sexual, instrutiva de “ritos” de iniciação e entronização. A iconoclastia de tinta azul, orelhas de “burro” colocadas a cada uma das “virgens” visa associar uma característica simbólica de um animal, a um sentimento de pertença a um grupo, família ou clã. Verificamos a coexistência de processos de transferência de valor entre uma ordem social e cultural para com outra, do natural.O meu clã é Burro!

Técnica: fotomontagem analógica, colagem e impressão fotográfica digitalDimensão: 30cm x 43cm (tamanho aproximado), 5kg

TOTEM: EXTRA VIRGENSDiogo Goes

LINKS → [email protected]→ diogogoescircus.blogspot.com→ ambiente-integracao.blogspot.com

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Tirar e dar acumula, interrelaciona e questiona como a pintura a fotografia e a arquitetura podem existir num todo. As fotografias são obtidas maioritariamente em feiras de antiguidades sendo evidente uma estética nostálgica e passada de tempo. Essa nostalgia existe em casas muito antigas em ruínas, cujas paredes têm muitas camadas de tinta devido ao antigo costume de as caiar anualmente. Sob as paredes coloco uma camada de tinta e em seguida coloco a fotografia com a imagem para a parede. A tinta fica entre a fotografia e a parede unindo estas duas superfícies que depois de secas as separo. Ao retirar a fotografia, para além da sua nova pele de tinta e cal, inevitavelmente deixa para trás pequenos fragmentos da sua própria imagem. Surge assim com este ato um ciclo que se interlaçaentre o passado e o novo presente recriado por diferentes passados, onde a linha temporal se difunde. A pintura une e envolve estas duas peles que de naturezas diferentes transportam por igual as mesmas memórias.

Técnica mista: Fotografia, tinta acrílica e cal Dimensão: 3x (112cm X 73cm)

TIRAR E DARJorge Américo

LINKS → [email protected]

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Técnica: Gelatina e prata, papel de revelação baritado; positivação; viragem a cobreDimensão: 4x (42,5cm x 42,5cm)

CREATURAE DE LUZ - QUATRO TRANSMUTAÇÕESMariana Marote

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Creaturae de luz - quatro transmutações, novos seres criados com base na transmutação da matéria vegetal e nas possibilidades do organismo fotoquímico. A transformação da matéria vegetal é sujeita a diferentes processos de putrefação e separação para se chegar a uma matéria-prima que é, por sua vez, sujeita a novas conjunções. As Creaturae nascem pela ação da luz e da ótica, que os atravessam e ampliam, no papel fotossensível. A exploração dos organismos vegetal e fotoquímico alia-se a uma investigação sobre as quatro etapas de transmutação da antiga alquimia - nigredo, albedo, citrinitas e rubedo - e a simbologia a elas associadas. As quatro fases de transmutação alquímica são expressas simbolicamente através de quatro tonalidades - negro, branco, amarelo, vermelho - obtidas nas imagens por técnicas de impressão e processos químicos, bem como a alusão aos quatro elementos da natureza - terra, água, fogo, ar.

CREATURAE DE LUZ - QUATRO TRANSMUTAÇÕESMariana Marote

LINKS → [email protected]

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Cinquenta e seis fotogramas de diferentes espécies de plantas da flora portuguesa que Nádia Rodrigues Ribeiro recolheu ao longo de vários dias, durante o Outono, convidam-nos a uma aproximação à catalogação da imagem e também à dicotomia uno/ múltiplo. Através do contacto dessas espécies (iluminadas diretamente), com o material fotossensível, desenham-se silhuetas que nos devolvem em negativo o visível. São negativos em papel de prata, provas únicas, colocados numa pequena caixa onde coabitam ainda o positivo de um fotograma e o respectivo objeto – folha de Ficus Benjamina.

Especificações: 56 fotogramas, gelatina e sais de prata, provas únicas, 9cm x 8 cm (cada), positivo de um foto-grama, Folha de Ficus, BenjaminaCaixa: 11x (14,5cm x 6,5cm)

HERBÁRIONádia Rodrigues Ribeiro

LINKS → [email protected]→ cargocollective.com/nadiarodriguesribeiro

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IA CANÇÃO DO ENGATERui Palma

Esta série, fotografada entre Barcelona e Lisboa, surge do encontro com as figuras que povoam o meu contexto. Fui procurar uma verdade possível através de um olhar deturpado. A minha intenção é confrontar o espectador com os conceitos de verdade e mentira ao permanecer no espaço que separa estas ideias. Procurei descontextualizar e fixar no tempo estes fantasmas e piropos que são as imagens, juntas funcionam como uma canção de solidão e desejos que os vícios saturaram. A câmara não é utilizada como arma furtiva mas como testemunha de um ato cúmplice. É uma narrativa que pode ser lida de trás para a frente ou como quiserem, a ordem certa é contrariar o tempo.

Técnica: 35 mm / impressão em jacto de tinta sobre papel fine art .

LINKS → [email protected]→ ruipalma.tumblr.com

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Tu estás livre e eu estou livre /E há uma noite para passar [...] Porque não vamos ficar / Na aventura dos sentidos /

Tu estás só e eu mais só estou / Tu que tens o meu olhar [...] Vem que o amor não é o tempo /Nem é o tempo que o faz /Vem que o amor é o momento /Em que eu me dou e tu te dás

Canção do Engate, António Variações, 1997

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JOALHARIA4

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Carolina Quintela

Técnica: Vidro soprado com maçaricoMateriais: vidro, plástico, imane neodímio e prata 925

Através da criação de uma peça específica em vidro, as joias não possibilitam a acessibilidade ao seu interior. Mesmo assim é possível manipular o seu conteúdo, tornando-se também num objeto performativo em que a preciosidade das asas se mantém intacta e inalterável.

LINKS → [email protected]→ carolinaquintela.wix.com/carolinaquintela

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AREACatarina Dantas Correia

Materiais: ébano, MDF, prata

AREA é uma coleção de objetos usáveis, com uma abordagem gráfica e minimalista à joalharia. São peças com uma aparência muito geométrica, que exploram conceitos como o vazio e a modularidade. São usados materiais como a madeira de ébano, cortada e gravada a laser, emoldurado em prata, sendo esta trabalhada artesanalmente. O conjunto de peças é concebido como um módulo, economizando a maior quantidade de espaço possível durante o corte e reutilizando desperdícios para novas peças.

LINKS → [email protected]→ roma-condesa.com

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RORSCHACHCatarina João

Materiais: acrílico, fio de silicone, tubo de silicone, tinta acrílica, verniz, fio de aço

O projeto Rorschach tem por base como o nome indica o Teste de Rorschach (teste psicológico para estudo de personalidade). Assim como esse teste, este projeto apresenta diversas formas e manchas criadas pela autora que, embora abstratas, exigem por parte do observador/utilizador uma interpretação individualizada.Cada observador irá tirar conclusões e irá captar imagens através das manchas tendo por base as suas vivências e a forma como as entende.

LINKS → [email protected]

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ILUSÃO E ENCANTAMENTOManuela Domingues

Materiais: ouro, cobre, diamentes, safira, zircónio, fio de poliéster (pendente), videoDimensão: 500mm x 450mm x 85 mm (pendente)

Composição de anéis de família que me foram oferecidos e anéis resgatados de penhores. Cada um ilustra o design de uma época na história da joalharia. No fecho está um diamante, a reflexão e refração da luz através deste mineral revela a decomposição do espetro solar, fenómeno que também pode ser observado no ARCO-IRÍS, representado no fio de poliéster ou na superfície das bolas de sabão. Fenómeno natural que tem muitas lendas associadas e que pertence ao reino do imaginário, fruto do folclore popular e criatividade poética/artística. “No fim do arco-íris, há um pote de ouro”. Tem dupla funcionalidade, é um objeto de adorno e um brinquedo. Exalta a entrega ao campo dos sonhos através do ato de utilizar joalharia.

LINKS → [email protected]

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A CIDADES INDIGITADAS Álvaro Seiça

as cidades podem ser apreendidas a partir de diversos percursos. cada cidade possui inúmeras camadas tangíveis e inúmeras camadas imaterialmente corpóreas. as cidades literárias são apenas uma dessas manifestações. há percursos visíveis e percursos invisíveis. e há espécies diferentes de memória. cada pessoa seleciona uma espécie de memória. cada pessoa transporta dentro de si uma maneira de ser de cada rua. de cada espaço. de cada cidade. as cidades são (in)digita-das. de cada espaço acumulado. de cada memória acumulada. os poemas são melhores do que as sinopses.

LINKS → alvaroseica.net→ elmcip.net/person/alvaro-seica→ [email protected]

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Há um lugar afastado do mundo por uma fronteira nauseabunda onde homens são proscritos por uma máquina de ordenha e o rebate dos sinos é tão solene como a passagem da carrinha dos congelados. O que fica de um lugar que já passou?

LINKS → [email protected]

O MUNDO É UM LUGAR APERTADOCatarina Homem Marques

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Emanuel Madalena

Rosa acende um fósforo e incendeia o papel que enche a banheira. Enquanto o fogo cresce e o fumo se adensa, durante esses breves minutos até ao fim (que fim?), vai recordando episódios da sua vida, principalmente sobre a sua deficiência olfativa (ausência total), e da vida a dois, com a poeta, uma artista muito especial. O conto aborda questões relacionadas com o corpo, a arte, a cultura, e o género, assentes numa narrativa fragmentada, constituída por memórias, como no mito urbano da “vida a passar diante dos olhos”, antes da morte. Assim, Rosa vai lembrando episódios da sua vida, e da do casal que constitui com “a poeta”, ao sabor dos estímulos que lhe chegam do exterior, e, com mais intensidade, ao sabor do próprio encadeamento lógico das suas memórias, como se houvesse um contínuo de consciência narrado na terceira pessoa.

LINKS → [email protected]

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A HORIZONTE DE PEDRAJoana Tomásia

Este pequeno conto nasce de espaços reais que persistem até hoje com contextos muito próprios e onde é ficcionado uma história de amizade. Na primeira parte, esta obra acompanha os laços criados entre duas crianças que se conhecem num espaço sem horizontes e sem sonhos. Apoiam-se de forma mútua e tentam-se preservar num meio duro e hostil. A segunda parte acompanha uma dessas crianças até à fase adulta, revelando os locais por onde andou, todos os espaços sem horizonte por onde passou e acaba por relatar como essa amizade de infância a influenciou e definiu toda a sua vida. Um dos espaços reais retratados é uma instituição dirigida por freiras, longe de ser esse o grande objetivo da obra, é inevitável o tom de denúncia, num local onde mães e filhos viviam com enormes privações e como as freiras geriam este espaço possível. Acima de tudo esta obra é a sobre a força de uma amizade, a solidão e o seu limite.

LINKS → [email protected]

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José Trigueiros

Na bíblia mais antiga do mundo, o Codex Sinaiticus, a história de Adão e Eva não existe. Desapareceu, assim como metade do velho testamento. Na livraria mais próxima da minha casa, não têm bíblias, nunca as venderam, e a igreja dois quarteirões abaixo está abandonada faz mais de 10 anos. É fácil encontrar maçãs em qualquer supermercado, e por casualidade a loja de animais tem uma serpente minúscula na montra. Mulheres há em todo o lado. Homens também. No primeiro jardim em que entro, pombos sujos e gordos preferem andar às bicadas por uma migalha em vez de constituírem uma união de facto. Também há cães, separados por trelas e assobios aprumados. Numa amoreira seca de frutos, encontro um adolescente pendurado num ramo. Tenta impressionar a futura namorada. Se cair é capaz de partir uma costela. Mas para ele só existe aquela rapariga no mundo. E seria capaz de inventar a matemática inteirinha para o deixar bem claro. Dou-me por satisfeito. Afinal, não foi assim que tudo começou?

LINKS → [email protected]

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A NINGUÉM CÁ FICATiago Ramalho

O apocalipse veio com um sorriso nos lábios. Entre corações explosivos e dúvidas existenciais o tempo não para e o futuro chega sem ser desejado. Quando a esperança ameaça esvair-se em desilusões uma mensagem vinda de parte incerta alimenta os sonhos dos poucos sobreviventes do flagelo conhecido como Vírus da Felicidade; uma máquina escreveu um livro que poderá ser a salvação.

LINKS → [email protected]

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A RAWNESSAgata Gonçalves

Sendo o conforto um elemento chave, não deixo esquecida a atitude e o registo conceptual na estética da coleção. As peças revelam detalhes únicos que oferecem a sensação de se possuir algo especial. Através desta fusão entre a vertente artística e design, novas técnicas são adotadas para a construção de novos materiais têxteis. A intenção e a estética por detrás desta coleção é criar produtos “ready to wear” com a qualidade de peças exclusivas.

LINKS → [email protected]

Apoios:

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RAW.14Felícia Macedo

Materiais Têxteis: napa envernizada, napa perfurmada, cupro, gaze, sarja, neoprene, jerseyNão-Têxteis: pasta de modelar, gesso, acrílico, crackléCores: branco gesso, marfim, azul, azul acinzentado, cinza

Da pedra em bruto ao pó, do pó ao pigmento, do pigmento à pintura, da pintura às camadas, das camadas à textura. Do pigmento, das camadas e da textura a anselmo kief, de anselmo kief a raw.14. Peças comerciais e conceptuais, numa vertente “sem género” compõem raw.14, uma coleção unissexo para o outono de 2014, onde as texturas, a experimentação e as sobreposições assumem um papel fulcral. Peças desportivas fundem-se com o conceito de streetwear numa coleção onde o design emerge da própria experimentação têxtil.

LINKS → [email protected]

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INKAMaria Ferreira

Materiais: tecido de algodão, acrílico, técnica mista de caneta e tinta permanente

Este projeto envolve toda uma vivência no meio de telas e guaches, canetas e pincéis, esboços e rabiscos. O transporte de todo um mundo que, até então, nunca tinha tocado num pedaço de material têxtil que pudesse vir eventualmente a ser utilizado no chamado ‘outdoor’. Transformou-se num longo processo até entender o que queria transparecer e tornar real tudo aquilo que não passaria de uma brincadeira no consciente animado. Desta forma limitei-me a desenhar o que sentia necessidade no momento, através das técnicas já previamente estudadas que encaixassem com a matéria prima. O resultado foi um mix de padrões em cores e formatos de ‘bonecada’ que dão vida a expressões corporais humanas.

LINKS → [email protected]→ facebook.com/inkaclothingisdope

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JANALEAS...Maria Mascaranhas

Materiais: tecidos

O projeto é uma coleção de moda formada por um conjunto de 5 coordenados de senhora. A coleção tem dois tópicos chave, janelas e Portugal. A união destes tópicos formou a inspiração para o projeto. A inspiração é espreitar o interior de Portugal, ou seja, é a “espreitadela” inocente que uma pessoa dá para dentro de uma casa, quando passa e esta tem a janela aberta. Pretende-se neste projeto de moda recriar nas peças essa janela aberta, como um convite ao olhar, despertando uma curiosidade que o vai levar a espreitar. O tópico Portugal está presente nos detalhes das peças da coleção, detalhes estes que tentam representar alguns desses objetos típicos portugueses. A coleção apresenta três polaridades, que são o contraste entre o estático e o movimento, entre o opaco e as transparências e entre o geométrico e o orgânico.

LINKS → [email protected]

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VOICESNuno Abrantes

Materiais: lã, plástico, mousseline, sarja, lantejoulas

Num imaginário futurista esta coleção reflete a preocupação com o desaparecimento da tradição e da linguagem técnica do artesão e artista. Equilibrando as tensões entre a tradição e a inovação, esta coleção vai ter como base lãs, explorando a diversidade de pontos respondendo a uma técnica de construção à mão. Todas as peças feitas em lã serão protegidas por um tecido transparente como se fosse algo extremamente raro. Herdeira de uma estética associada aos anos 60, repondo as linhas geométricas e simétricas, com carácter arquitetónico, bem como, utilizando tecidos menos convencionais no dia a dia, plásticos e metálicos. No campo social, este imaginário acentua o crescente papel que a mulher desempenha na família, no trabalho, no lazer, na cultura e na política. Recriando a peça de roupa que simboliza poder na sociedade, o blazer, reconstruídoe readaptado à mulher contemporânea.

LINKS → [email protected]→ cargocollective.com/abrantesnuno

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Apoios:

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Manutenção dos valores processuais e formais encontrados em pesquisas anteriores. A vontade e incentivo à continuidade manifestam-se na relação forma - função, propondo-se a preencher os requisitos de conforto, proteção, mobilidade, resistência, adaptabilidade e inclusividade. A intervenção nos materiais, através do tingimento manual a betadine, tintura de iodo e açafrão-da-índia privilegiam um processo mais intuitivo e o vínculo designer-objecto. A coleção posiciona-se igualmente numa dimensão “sem género”, preservando a inclusão; o produto é projetado para um corpo humano, na sua dimensão mais abstrata, preservando semelhanças.

Materiais: malha feltrada, tafetá algodão encerado, malha semi-transparente, malha tricotada à máquina, malha tricotada à mão, agulhas 10-12 Cores: amarelo açafrão da índia, amarelo betadine, nude, caramelo, tintura de iodoCores: branco gesso, marfim, azul, azul acinzentado, cinza

LINKS → [email protected]→ cargocollective.com/teresacarvalheira

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Intérpretes: Diogo Duque (trompete), Ricardo Toscano (saxofone), Joana Espadinha (voz), João Firminio (guitarra), Luís Fiqueiredo (piano e teclado), João Hasselberg (contrabaixo e baixo eléctrico), Bruno Pedroso (bateria)

“Whatever It Is You’re Seeking, Won’t Come In The Form You’re Expecting” é um projeto constituído por temas originais inspirados em alguns dos grandes clássicos da literatura do séc. XX. Uma espécie de banda sonora para estas estórias cujo ambiente, mesmo em papel, é altamente cinematográfico recriando o ambiente vivido pelo leitor que assume, agora, o papel de ouvinte.A imagética que a música de João Hasselberg consegue criar as diferentes linguagens necessárias à construção dos ambientes e das estórias que se contam, recorrendo não só às influências do Jazz, mas também às da música Pop, assumindo-se como profundamente humana e sensível. Em palco, a concretização das composições resulta de um trabalho artístico conjunto que se dedica, sobretudo, à beleza do processo criativo como umfim em si mesmo.

WHATEVER IT IS YOU’RE SEEKING, WON’T COME IN THE FORM YOU’RE EXPECTINGJoão Hasselberg

LINKS → [email protected]

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LIFE AQUATIC EP (2013)Long Way To Alaska

Intérpretes: Gil Amado - bateria, guitarra eléctrica, guitalele, vozes, instrumentos de percussãoGonçalo Alvarez - baixo, guitarra elétrica e vozesLucas Carneiro- guitarra eléctrica e ukuleleNuno Abreu - guitarra eléctrica e vozes

O Life Aquatic EP é uma ode aos 4 elementos: água, terra, fogo e ar. Este EP é composto por 4 temas: Air; King of Your Own; Aquatic Brotherhood e Beacon Fire. Era nossa ambição, entre os quatro membros deste projeto, voltar às relações que mantínhamos após um período de “hibernação”, e para esse voltar só fez sentido ligando-nos à natureza.A necessidade de uma nova reorganização por parte da humanidade foi o mote para a escrita destas quatro canções. Ansiar um novo humanismo, e mostrar que é possível organizarmo-nos de uma forma mais justa, consciente e harmoniosa. Para que isto fosse concretizável, os 4 elementos tiveram de ser tratados, olhados e pensados para que os utilizássemos com respeito.O Life Aquatic EP surge de uma vontade - a vontade de uma nova união -, de nos voltarmos a olhar para nos sentirmos, positivamente, sem julgamentos, com humanismo. Todas as músicas e letras foram compostas e escritas no ano de 2013 com um prazo de validade infinito.

LINKS → [email protected]→ facebook.com/longwaytoalaska

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LINKS → [email protected]→ soundcloud.com/smay-ross

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Confirmação é uma palavra que nasceu nesta peça, em meu auxílio, e que representa uma reconciliação musical muito pessoal devolvendo-me certas afirmações que estavam esquecidas, ou talvez inconscientemente ignoradas. Esta música é assim uma celebração e uma mostra de gratidão a todos aqueles que direta ou indiretamente iluminaram essa busca e por quem guardo a maior admiração. Só a alma é capaz de confirmar. (junho 2012)

CONFIRMAÇÕESSara Ross

Instrumentação: trio de clarinetes, viola e violoncelo

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Formato: 1280 x 720Produção e Pós-Produção: Bruna SousaPoema: “Acordo de Noite Subitamente” de Alberto CaeiroMúsica: “Fleet Night” by Tom Fahy

Acordo de Noite Subitamente explora o poema de Alberto Caeiro, com o mesmo título, em que o autor se encontra vagueando pelo seu quarto num momento de reflexão sobre o objeto cujo som o fez despertar: o seu relógio. Os versos do poema encontram-se dispersos no seu quarto e o autor percorre-os de uma forma que representa o seu estado deambulante. Ao mesmo tempo, num jogo de escalas com a tipografia, são representadas as diferentes dimensões que o relógio assume para o autor.

ACORDO DE NOITE SUBITAMENTEBruna Sousa

LINKS → [email protected]

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Formato: Super 8Realização e Montagem: Bruno CarnideProdução: Bruno Carnide + Cátia BiscaiaArgumento: Paulo KellermanNarrador: Marcos PaixãoDireção de Atores: Cátia BiscaiaDireção de Fotografia: Bruno CarnideIluminação: José Carlos Nascimento + Pedro OliveiraEdição de Som: Roberto MartoCaptação de Som: Luís Carvalho + Marcos Paixão Banda Sonora: Spring QuartetViolino: Joana Ribeiro + Isa LeiteViola de Arco: Leandra MoraisVioloncelo: Gabriela Magalhães Grafismo: Cláudio Cigarro

‘Calou-se. Saiu. Saltei.’ É uma curta-metragem, totalmente filmada em Super 8, que apresenta um homem que relata ao espectador momentos íntimos da sua vida, que acabarão por desvendar a sua verdadeira essência. Confrontado com essa realidade, decide tomar uma decisão.

CALOU-SE. SAIU. SALTEI.Bruno Carnide

LINKS → [email protected]→ brunocarnide.com

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Formato: 16:9

A decadência é um fenómeno que condensa a massificação de dada estrutura ou sistema que, quer pelo uso excessivo e pelo espaço temporal que suprime, se deteriora e degenera criando, por outro lado, uma nova visão de algo que já incitou novidade. A evolução do Homem, ao manter uma constância de criação, produz simultaneamente um perseverante estado de declínio; o que hoje é novidade, amanhã é ultrapassado. Este facto, leva-nos à reflexão sobre a validade do Presente e, em consonância, à validade do próprio ser humano. O uso do objeto perecível e frágil como metáfora para o próprio Homem serve de mote para sete Execuções.

EXECUÇÕESHernâni Reis Baptista

LINKS → [email protected]→ hernanireisbaptista.com

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Formato: 4:3

Lá fora sugere a dualidade entre dois espaços físicos, o interior e o exterior, como catalizadores de leituras que vão para além da imagem que se apresenta. O título remete para um espaço que se mostra apenas pelo som, enquanto o olhar se depara com uma composição estática, perturbada mais tarde pela inclusão de um terceiro elemento. Os sons exteriores de protesto confrontam-se com as costas voltadas de uma figura virada para a parede, resignadamente acompanhada por um jarro de flores. Uma resignação que se mantém, mesmo quando um cão lhe lambe a cara, inadvertidamente enlevado, igualmente absorto no mesmo espaço interior.

LÁ FORAHernâni Reis Baptista

LINKS → [email protected]→ hernanireisbaptista.com v

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Formato: Super 8

Em One Minute Stories são retratados alguns dos participantes no RandomKino Lisboa, um encontro internacional para a realização e mostra de curtas--metragens. Foi pedido a cada um que contasse uma história, que posteriormente a realizadora reduziu ao tempo de um minuto, deixando as frases mais marcantes e significantes. Desta forma, a história original é transformada em algumas frases chave, pequenos apontamentos que ganham sentidos mais fortes ou diferentes quando isolados. As histórias baseadas em situações reais confundem-se com aquelas surgidas da imaginação espontânea. Fica o desafio tentar descobrir o que está por trás de cada uma.

ONE MINUTE STORIESInês Alves

LINKS → [email protected]→ inesalvesportfolio.wordpress.com

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Mónica é, em potência, qualquer coisa. Por isso, os seus retratos nascem do justapor de sons e de imagens retiradas do arquivo audiovisual que é o YouTube. Negligenciam-se direitos de autor, usurpam-se os propósitos daqueles que são negligenciados e ensaiam-se verdades (im)possíveis. Assim, “O Retrato de Mónica” não se quer um documento inflexível – que informa e certifica –, mas antes uma montagem audiovisual capaz de sugerir a inevitável identidade múltipla das coisas: do som, da imagem e do homem.

O RETRATO DE MÓNICAJoão Cristóvão Leitão

LINKS → [email protected]

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Formato: Pal 1920 x 1080, 25 fps

THERE’S ONLY THIS –ALL ELSE IS UNREALMariana Madeira

LINKS → [email protected]→ cargocollective.com/marianamadeira

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There’s only this – all else is unreal mostra um conjunto de imagens em movimento retiradas de um mecanismo que produz hidrogénio a partir de água. Este processo origina partículas que produzem diferentes ambientes ou cenários. Daí resultam várias composições, cores e formas, cujo surgimento apenas obedece à aleatoriedade deste processo químico em ação. É nesta química que tudo acontece, e embora pareça um mundo estranho, é aquele que origina a vida e o que é fisicamente real. Fora deste, tudo o que se constrói é metafórico, abstrato, subjetivo e talvez irreal. Contudo, ao observarmos este território de partículas ínfimas, este pode parecer ainda mais irreal e conduzir-nos para outros mundos que não fazem parte do campo da química mas sim da imaginação.

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Formato: Video HD 16:9 1920x1080

O meu trabalho, quando penso sob formato vídeo, não se consegue nunca desligar da minha questão de identidade que aos poucos fui descobrindo e que é sempre limitada perante aquilo que observo.O nosso trabalho artístico pode comprometer a nossa identidade pessoal e social de várias formas, e o trabalho da arte pode influenciar os nossos diversos comportamentos comuns. Em resposta a isso eu decidi escolher a provocação, através de um jogo de ténis que se desconstrói desde a sua imagem figurativa até à sua interpretação.Este vídeo aborda essencialmente o nosso subconsciente que sofre uma tradução figurativa e se transforma assim em algo vivo.

S/TITULO Tânia Martins

LINKS → [email protected]

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ARTES DIGITAIS LITERATURAHugo SilvaMariana FreitasSofia Oliveira

Ana Maria PereirinhaCarlos PereiraMaria João Guardão

ARTES PLÁSTICAS MODAFilipa Nunes Mário CaeiroSandra Jurgens

Lidija KolovratMadalena PereiraPedro Marques Mendes

BD / ILUSTRAÇÃO MÚSICAAlice GeirinhasJosé QuaresmaMestre José Ruy

Luís VaratojoSandra FariaVitor Mota

DANÇA TEATROCatarina OliveiraCláudia GalhósDaniel Tércio

Ana PaisMariana FerreiraMiguel Abreu

DESIGN DE EQUIPAMENTO VIDEOAna LiaAna VasconcelosSofia Mendes

Graça CastanheiraManuel HalpernMaria João Guardão

DESIGN GRÁFICOAna Luísa BolsaLevina ValentimRaquel Porto

FOTOGRAFIAAlexandre DelmarCarlos RamosJoão Ribeiro

JOALHARIACarlos SilvaCristina Carrilho da GraçaInês Nunes

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BIOGRAFIAS / CONTACTOS

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AGATA GONÇALVES Pág.098

[email protected]

Agata Gonçalves iniciou o seu percurso no Centro de formação profissional da indústria têxtil e do vestuário (CITEX), onde se formou em Design Têxtil, na vertente de estamparia, em 2008. Trabalhou na área de figurinos para teatro de palco e rua/performance, sendo, para além de outras, uma área que a interessa particularmente. Em 2013 ingressou no Curso de Design de Moda no Modatex (Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios).

—ALICE JOANA GONÇALVES Pág.042

alicejoanagonçalves@gmail

Alice é coreógrafa, bailarina e artista visual. Recentemente venceu, como performer, os Prémios Novos da CGD, na categoria artes plásticas. Inicio de 2014 é convidada a apresentar Welcome to the Machine, no congresso da International Society for The Performing Arts (NY).Em 2013, é convidada a criar para o Arte Institute (NY), representando Portugal, com a obra The Hunting no Alvin Ailley American Dance Theater. Em 2012,foi selecionada com Apocaplise, na competição Jovens Criadores 2012.

—ÁLVARO SEIÇA Pág.084

[email protected]/person/alvaro-seica

Álvaro Seiça (1983, Aveiro, Portugal) publicou quatro livros de poesia, sendo Ö (2014) e permafrost: 20+1 zeptopoemas sms (2012) os mais recentes. Seiça tem publicado +- poemas e +- ensaios em diversas revistas, todas muito importantes. Em 2007, co-fundou a Bypass (http://bypass.bigcartel.com), um projeto editorial e curatorial nómada. Atualmente, vive na Noruega, onde trabalha como PhD fellow na Universidade de Bergen, com um projeto em poesia digital. Edita a base de dados elmcip.net.

ANA NOBRE Pág.060

[email protected]

Frequenta o Doutoramento em Arte e Multimédia, especialidade de Fotografia, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, como bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É Mestre em Arte e Multimédia, especialidade de Instalação e Performance e Licenciada em Design de Comunicação, pela mesma instituição. A sua última exposição Do Abismo, Ao Aberto: a performance da fotografia (junho 2013) realizou-se na Casa Zemstvei Guberniale, em Chisinau, Moldávia.

—ANA TEMUDO Pág.018

[email protected]

Encontra-se atualmente a terminar o Mestrado em Museologia.Estudou na Academia de Belas-Artes de Ljubljana ao abrigo do programa Erasmus entre 2011-2012. Frequentou o curso de Artes- Plásticas (Pintura) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto entre 2007 e 2012. Realizou a sua primeira exposição individual este ano (2014), tendo já participado regularmente em diversas exposições coletivas desde 2010. Nasceu a 11 de abril de 1989 na cidade do Porto.

—ANAMARY BILBAO Pág.016

[email protected]

AnaMary Bilbao (Lisboa, 1986) expõe regularmente desde 2013, ano em que teve a sua primeira exposição individual na Galeria da Boavista. Tem participado em diversas exposições coletivas, destacando-se On Drawing II, na Cristina Guerra Contemporary Art. O seu trabalho encontra-se representado em coleções nacionais, como a coleção António

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Cachola, e internacionais, como a Konrad Fischer Galerie (Düsseldorf, Alemanha), entre outras. AnaMary Bilbao trabalha em Lisboa, Portugal.

—ANDRÉ SIRGADO SOUSA Pág.056

[email protected]

Em 2011 termina a Licenciatura em Design de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de Design de Comunicação. É designer e Front-end Developer na Liquid Data Inteligence.

—ANDREIA CONSTANTINO Pág.056

[email protected]

Em 2011 termina a Licenciatura em Design de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de Design de Comunicação. É designer no Studio AH–HA.

—ANDREIA SANTANA Pág.021

[email protected]

Vive e trabalha em Lisboa.Licenciada em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2012) expõe regularmente desde 2011 em Portugal e no estrangeiro.

—BERNARDO CALDEIRA Pág.056

[email protected]

Em 2011 termina a Licenciatura em Design de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de Design de Comunicação.

Designer na Agência Brandia Central desde 2013 e membro co-fundador do Cru-ew Studio.

—BRUNA SOUSA Pág.120

[email protected]

Bruna Sousa nasceu em Coimbra em 1989. Frequentou a Licenciatura e o Mestrado em Design e Multimédia da Universidade de Coimbra, que concluiu em 2013. Os seus interesses variam entre design gráfico, design de interação, design computacional, ilustração, vídeo, fotografia e viajar de mochila às costas sempre que pode. Atualmente é docente nos cursos de Design e Multimédia da Universidade de Coimbra e faz trabalhos em regime freelance, destacando-se a presente colaboração com o Colégio das Artes da UC.

—BRUNO CARNIDE Pág.122

[email protected]

Bruno Carnide (16 de junho de 1987), natural de Leiria, mostrou, desde cedo, que o seu percurso artístico e profissional seria o da 7.ª Arte, sendo que, ainda bastante jovem, foi impulsionador e organizador de vários eventos e festivais de música e cultura. Licenciado em Som e Imagem, pela Escola Superior de Artes e Design, das Caldas da Rainha, o realizador conta já com vários prémios em curtas-metragens e videoclips, a nível nacional e internacional, e exibições em dezenas de países.

—CAROLINA QUINTELA Pág.074

[email protected]/carolinaquintela

C. Rainha, 1991. Co-fundou em 2013 o Coletivo +351 e é membro PIN. Em 2013 terminou a Licenciatura em Escultura tendo realizado o curso de Joalharia na Ar.Co em 2012. Frequenta atualmente o Mestrado em Escultura na FBAUL.

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CATARINA DANTAS CORREIA Pág.076

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Catarina Dantas é designer de comunicação, de momento sediada no Porto.Licenciada em Design pela Universidade de Aveiro e com uma pós-graduação em tipografia pela ESAD de Matosinhos, trabalha desde então em design editorial, identidade e multimédia em cidades como Londres e México D.F..Fez também o Mestrado em design de Comunicação pela Central St. Martins.

—CATARINA HOMEM MARQUES Pág.086

[email protected]

Catarina Homem Marques nasceu em Maputo (1983), cresceu em Viana do Alentejo e vive em Lisboa. Formada em Ciências da Comunicação e a fazer mestrado em Edição de Texto, trabalha como jornalista na área cultural. Tem um cão chamado Senhor Costa e é a sócia N.º 213171 do Sport Lisboa e Benfica.

—CATARINA JOÃO Pág.078

[email protected]

Licenciada em Design pelo IADE. Frequentou o curso de Joalharia na Ar.Co tendo realizado o workshop A Máscara Urbana com Donato Sartori.

—DAVID PEREIRA Pág.022

[email protected]

David Miguel Rodrigues Pereira Nasceu a 29 de dezembro de 1990 em Lisboa, Portugal. Reside e trabalha nas Caldas da Rainha. Concluiu o curso especializado de Design de Comunicação, com especialização em Design Gráfico, no Ensino Secundário na Escola Secundária Artística António Arroio em 2010. Em 2014,

concluiu a licenciatura de Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha.

—DIOGO GOES Pág.062

diogo.goes@sapo.ptdiogogoescircus.blogspot.comambiente-integracao.blogspot.com

Nasceu no Funchal (1989). Vive e trabalha entre o Porto e Lisboa. Concluíu a Licenciatura em Artes Plásticas - Pintura, na FBAUP. Formador, realiza Projetos Pedagógicos em Escolas, Biliotecas e Museus. Realizou 40 exposições individuais e mais de 100 coletivas no país e estrangeiro. Participou na VI Bienal de Jovens Criadores da CPLP, em Salvador. Desenvolveu com Ana Luísa Vale as video-performances Go-Eshem e Totem: Fricassé sem Ponta de Frango e Totem: Fricassé de Frango, Maçãs e Mel.

—ELOÍSA EJARQUE + TIAGO DE SÁ Pág.024

[email protected]@gmail.comwww.sadetiago.tumblr.com

Eloísa Ejarque nasceu em Lisboa em 1990. Tiago de Sá nasceu em Viseu em 1990. Interferem não oficialmente no trabalho um do outro desde 2011, ano em que completaram a licenciatura em Escultura na FBA-UL. Vivem e trabalham entre Lisboa e Amesterdão.

—EMANUEL MADALENA Pág.088

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Licenciado em Comunicação pelo ISCIA em 2011 tendo terminado o Mestrado em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 2013. Vencedor do Concurso Literário da Maia em 2013 e Menção-honrosa no

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Prémio Literário José Luís Peixoto em 2010. É produtor e gestor de conteúdos freelancer (audiovisual, fotografia, web, e redes sociais), desde março de 2013.

—FELÍCIA MACEDO Pág.100

[email protected]

Licenciatura e Mestrado em Design de Vestuário e Têxtil na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Encontra-se a realizar um estágio curricular na empresa: DEVON HALFNIGHT LEFLUFFY em ANTUÉRPIA, BÉLGICA .

—HERNÂNI REIS BAPTISTA Pág.124

[email protected]

Concluiu a licenciatura em Artes Plásticas, Multimédia na FBAUP (2012). O seu trabalho explora diferentes meios, sobretudo a instalação, o vídeo e diversos processos digitais. Participou em exposições individuais (Espaço Campanhã, Porto, Klub Genau, Colónia, Alemanha), exposições coletivas e feiras de arte em Portugal, Espanha e Itália. Recebeu o Prémio de Aquisição na exposição de finalistas da FBAUP (2012). É membro do Sintoma, grupo de performance, e representado pela KubikGallery, no Porto.

—HUGO PEDRO SERRA Pág.48 / 50

[email protected]/hugopedroserra

Nasceu em 1992, em Lisboa. Licenciatura em Design de Equipamento, pela FBAUL (2014) e curso de Design de Produto, pela Escola Artística António Arroio (2011). Frequentou o workshop Contrast, em Domain de Boisbuchet com o designer Matteo Zorzenoni (2012). Participou nas exposições ArtLab–Protocolo Experimental, no Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino (2014) e ArtLab-Módulo Padrão,

no Museu de Lanifícios da UBI (2014). Encontra-se a estagiar no Studio Joana Astolfi e no Atelier Miguel Arruda.

—INÊS ALVES Pág.128

ines.silva.teixeira.alves@gmail.cominesalvesportfolio.wordpress.com

Inês trabalha na associação Os Filhos de Lumière, onde desenvolve projetos de sensibilização ao cinema e é uma das organizadoras do Condomínio, um festival cultural em espaços habitacionais. Tem desenvolvido alguns vídeos experimentais e Uma Vida Mais Simples, exibido no IndieLisboa 2014, foi o seu primeiro documentário. Em 2013 fez um estágio em Berlim na Berlinda.org, uma magazine cultural de Berlim e o mundo de língua portuguesa, após ter concluiu o mestrado “As Humanidades na Europa”.

—JOÃO CRISTÓVÃO LEITÃO Pág.130

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É licenciado em Teatro (Dramaturgia) pela ESTC (2012); frequenta o 2º ano do mestrado em Arte Multimédia (Audiovisuais) na FBAUL. Estagia no departamento de Direção de Cena da Fundação Calouste Gulbenkian (2012); obtém formação em vídeo-mapping na escola Restart (2013). Enquanto criador, funda e integra o coletivo performativo 3.14 (2010-2012); e, o coletivo de teatro SillySeason (2012). Desenvolve projetos em vídeo, tendo recebido o prémio do público do festival de vídeo arte FUSO (2013).

—JOÃO HASSELBERG Pág.112

[email protected]

Nasceu em 1986 e começou a estudar no Hot Clube de Portugal em 2004. Em 2010 termina o Conservatório de Amsterdão com (9 em 10 valores).Um ano mais tarde integra o corpo docente da escola de jazz do Hot Clube de Portugal

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e vence a categoria Jazz Combo do Prémio Jovens Músicos 2011 com o Ricardo Toscano Quarteto.Toca nos mais prestigiados festivais, salas e clubes por toda a Europa.

JOANA TOMÁSIA Pág.090

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Joana Santos terminou o Mestrado Integrado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa em 2013. Atualmente estagia no gabinete de arquitetura Serralvarez.

—JORGE AMÉRICO Pág.064

[email protected]

Jorge Américo nasceu em Silves 1984 onde vive e trabalha. Licenciou-se em Artes Plásticas em 2008, na ESAD.CR. Participa em exposições coletivas desde 2003.

—JOSÉ TRIGUEIROS Pág.092

[email protected]

Nasceu em 1985 em Barcelos, vive em Lisboa. Licenciatura em Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra e Mestrado na escola de cinema ESCAC, Barcelona. Na área da literatura foi seleccionado quatro vezes consecutivas para o prémio Jovens Criadores e representou Portugal em eventos internacionais como o World Event of Young Artists, Nottingham (2012); a Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, Roma (2011); e duas Bienais de Jovens Criadores da CPLP, Angola (2011) e Brasil (2013).

—LONG WAY TO ALASKA Pág.114

[email protected]/longwaytoalaska

Os Long Way To Alaska são o Gil, o Gonçalo, o Lucas e o Nuno, e o projeto nasceu numa das primeiras madrugadas de 2009. Editaram 3 discos de originais:

Melodies to Greet Sunrise and Feed Sunset, Eastriver e o Life Aquatic EP.Gostam de folia e da natureza, isso ninguém lhes tira. Dizem-lhes sempre que o caminho para o Alaska é longo, mas eles não acreditam, pois não querem chegar lá, apenas anseiam viver essa grande viagem!

—MANUELA DOMINGUES Pág.080

[email protected]

Terminou o curso de Joalharia da Ar.Co em 2009. Participou em várias exposições nacionais e internacionais como Inside/out (UK), Sieraad (Amesterdão), Siamo Qui (Florença), Steinbeisser (Hamburgo e Amesterdão), Jovens Criadores 2009 (Évora), Jovens Criadores 2010 Vila Franca de Xira e Jovens Criadores 2012 em Cascais.

—MARCO DA SILVA FERREIRA Pág.044

[email protected]@gmail.compensamento-avulso.jimdo.comfacebook.com/pensamento.avulso

Em 2011 inicia percurso como intérprete. Entre 2013 e 2014 estreia premiada de site-specific Réplica...éplica...éplica, (MaisImaginarius). Co-criou A Ilha com Victor Hugo Pontes, (festival Walk&Talk-Açores) e estreou Hu(r)mano (Espaço do Tempo e Teatro Virgínia).

—MARIA FERREIRA Pág.102

[email protected]/inkaclothingisdope

Segui o percurso das artes visuais até completar design de moda.Estive em filmes independentes, frequentei backstages, presenciei modas lisboa, fiz produção. Crio ideias, formulo projetos, executo o produto.

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Vou viajar pelo mundo.Ensinem-me.Levem-me a desenhar.

—MARIA MASCARENHAS Pág.104

[email protected]

Licenciatura em Design de Moda pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Estagiou em 2013 na empresa Peter Pilotto em Londres e na Jaqueline Roxo, em Lisboa, em 2014.

—MARIANA MADEIRA Pág.132

[email protected]/marianamadeira

Mariana Madeira nasceu em Lisboa em 1986. Desde 2008 que tem vindo a expor em Lisboa, Munique, Berlim, Amesterdão, Barcelona, Nova Friburgo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. Frequentou a Academia de Belas Artes de Munique e a Universidade Federal do Rio de Janeiro onde foi investigadora do Centro Laboratorial de pesquisa em Artes, Hibridação e Biotelemática NANO. Em 2014 conclui o Mestrado de Comunicação, Cultura e Artes na Universidade do Algarve.

—MARIANA MAROTE Pág.066

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Mariana Marote nasceu no Funchal (1988). Vive e trabalha em Lisboa.Realizou duas exposições individuais, no Funchal (2014) e em Lisboa (2012) e participou em exposições coletivas, das quais se destacam, Another Way of Seeing (New Orleans, 2013), Imagem entre imagens (Lisboa, 2013), I Ciclo de Fotografia Portuguesa no Brasil (Curitiba, 2013). Foi reconhecida com menção honrosa na 8ª Bienal de Vila Verde (2014) e com Prémio de Aquisição na 17ª Bienal de Vila Verde (2013).

MARLENE MIRANDA Pág.030

[email protected]/MarleneMi

Marlene Filipa Lopes Miranda tem 20 anos nasceu em 27 de Maio de 1994, no distrito de Braga conselho de Barcelos. Completou o ensino obrigatório no Colégio Didálvi no curso de Artes em 2012. Desde muito cedo se interessa por ilustração. Atualmente encontra-se a finalizar a sua licenciatura em Design gráfico no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave onde participou em 2013 no Concurso Migrants in Europe na categoria ilustração.

—MARTA LEITE Pág.026

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Licenciada em escultura pela universidade das Artes de Berlim (2010). Expõe regularmente desde 2006 sendo de destacar as seguintes localizações: Museu do Neo-realismo (Vila Franca de Xira); Altes Finanzamt (Berlim); Temporären Kunsthalle (Berlim); Galeria Trama (Barcelona). Bolsas: 2013 Bolsa de apoio à internacionalização, Fundação Calouste Gulbenkian; 2010 Inov-art; 2006 1º Prémio à pintura jovem, Fundació Banc Sabadell; Bolsa Fundació Amigo Cuyás.

—MOSI Pág.032

[email protected]

Frequenta o 3º ano da Licenciatura de Pintura na FBAUL e é ilustradora no projeto Os Invencíveis (livros/TV). Em 2009 adquire o 5º lugar no concurso Amadora BD e é a partir do mesmo ano que participa em várias feiras de BD como artista independente.

—NÁDIA RODRIGUES RIBEIRO Pág.068

[email protected]/nadiarodriguesribeiro

Licenciada em Pintura pela FBAUL (2003-2008) e em Fotografia pelo IPT (2009-2012).

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Tem participado em várias exposições e em 2009 foi seleccionada para a Bienal de Arte Contemporânea – Jeune Création Européenne (França, Lituânia, Polónia, Eslováquia, Hungria, Áustria, Itália, Espanha, Portugal, 2009/2011).Recebeu Bolsa de Mérito 2009/2010 pela Escola Superior de Tecnologia de Tomar, IPT. Em 2013 foi uma das vencedoras do BES Revelação.

—NUNO ABRANTES Pág.106

[email protected]/abrantesnuno

Nuno Abrantes (1988) estudou no Colégio Valsassina, passando por um caminho artístico, e continua os seus estudos na Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Aos 21 anos enceta uma nova jornada, na Faculdade de Arquitetura de Lisboa e dedica--se ao Design de Moda.Em 2013 inicia um estágio na tradicional marca de alfaiataria DIELMAR e parte para Londres em 2014. Aqui, trabalhou como Designer Assistente com um dos maiores prodígios de Londres, Ming Pin Tien. Retorna a Lisboa para iniciar a sua marca ABRANTESnuno

—RAFAELA RODRIGUES Pág.034

[email protected]

Olá, o meu nome é Rafaela Rodrigues. Cresci em Machico, na ilha da Madeira. Estudei Design na UMa e depois mudei-me para Guimarães onde fiz o mestrado em ilustração na ESAP - G. Desde pequena coleciono folhas e riscadores para desenhar “bonecos”, como a minha mãe diz. Gosto muito de cantar enquanto trabalho mas não canto assim tão bem...

—RITA ALVEZ CABRITO Pág.036

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Rita Cabrito (Lisboa, 1998) frequenta o curso de Design de Comunicação na Escola

Secundária Artística António Arroio. Fora do âmbito escolar, coleciona inúmeros sketchbooks com os seus desenhos e experiências gráficas, sendo esta a primeira vez que participa num concurso com as suas ilustrações.

—RUI MIGUEL GONÇALVES DIAS Pág.010

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Rui Miguel Gonçalves Dias, nasceu na cidade do Porto a 23 de maio de 1987.A paixão pela Informática, Multimédia e Novas Tecnologias, levou a inscrever-se na Licenciatura, Tecnologias da Comunicação Multimédia, na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto.O seu projeto final de licenciatura, EcoGen 1.0, foi baseado numa disciplina de notório interesse e curiosidade para o autor, as Artes Digitais. EcoGen 1.0, recebeu um lugar de destaque na exposição Projeto ’14 no CPF do Porto.

—RUI PALMA Pág.070

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Terminou o curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais em 2012 participando em alguns espetáculos como Que o Dia te Seja Limpo, encenação Daniel Gorjão, Festival Materiais Diversos e Fragmento, direção Daniel Gorjão, Palco Jurássico. Frequentou o curso de Fotografia da Ar.Co.

—SARA DE CAMPOS Pág.050

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Sara de Campos (1989, Lisboa) é Licenciada em Design de Equipamento pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa(2014) e em Economia pelo ISEG - Universidade Técnica de Lisboa(2012). Curso Avançado de Fotografia, Ar.Co(2010-2014).

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Curso de Piano da Orquestra Metropolitana de Lisboa(2010-2013) e do Conservatório de Lisboa(2004-2010). Workshop pela equipa da Fabrica (Benetton) Institute Effect(2013).Exposições: Open Studio, Ar.Co, Lisboa (2014); Institute Effect, Mude, Lisboa (2013).

—SARA ROSS Pág.116

[email protected]/smay-ross

Sara Ross (n. 1989) nasceu na ilha de São Miguel, Açores. Em 2010 terminou o curso de Digital Music Creation na Teesside University em Middlesbrough, Inglaterra, e em 2014 licencia-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2009 recebe a Menção Melhor Peça Portuguesa no 10º Concurso de Música Eletroacústica Música Viva. Em 2014 compõe para o Prémio Jovens Músicos. Conta com colaborações com cinema e dança.

—SÍLVIA MATIAS Pág.056

[email protected]

Em 2011 termina a Licenciatura em Design de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de Design de Comunicação. É monitora do mesmo curso desde 2012. 2014 // Pós-graduou-se em Museologia e Museografia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

—SIM MAU Pág.038

[email protected]/photos/93616258@N06/

Simão Pereira (1994) ingressou em 2011 na Escola Artística António Arroio tendo participado nas exposições Um olhar de António Arroio sobre UM GOSTO PORTUGUÊS no Museu Nacional do Azulejo e Obras do MNAC Regressadas da Aula, no Museu Nacional de Arte Contemporânea do

Chiado. Em 2013 ingressa o curso Design e Animação Multimédia. Foi selecionado para a Competição Nacional do festival Cinanima com o filme Lóbula na categoria Jovem Cineasta Português.

—SORAIA GOMES TEIXEIRA Pág.052

[email protected]/soraiagomesteixeira

Licenciada em Design Industrial pelo ESEIG tendo completado o mestrado em Design de Produto na ESAD. Recebeu em 2011 o prémio Viarco e o seu projeto, XIA foi selecionado para o POPS-Serralves.

—TÂNIA MARTINS Pág.134

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Tânia Martins nasceu em 1993 no Porto. Estudou Design de Produto na Escola Artística de Soares dos Reis (2008-2011) e em 2011 iniciou o curso de Design Industrial na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Em 2013 ganhou o 2ºlugar no projecto Creative Engineering for PMPM, em 2014 foi vencedora do concurso Stucomart&design da Robbialac. Actualmente vive nas Caldas da Rainha onde frequenta o Mestrado de Design de Produto (esad.cr).

—TERESA CARVALHEIRA Pág.108

[email protected]/teresacarvalheira

Nascida em 1991, em Évora, é finalista de 2013 da licenciatura em Design de Moda pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.Tendo feito uma passagem pelo Politécnico de Milão, em Itália, ao abrigo do programa Erasmus, aprofundando conhecimentos nas áreas da joalharia e acessórios, completou a formação com um curso de alfaiataria no MODATEX. Encontra-se atualmente em estágio profissional com a designer

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Alexandra Moura e foi finalista do concurso Bloom, Portugal Fashion, em 2014.

—TIAGO MESQUITA Pág.012

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Tiago Mesquita é um jovem publicitário e diretor de arte de 28 anos, que se intitula O Menor Criativo do Mundo. Arrecadou alguns prémios como os Young Lions, Clube Criativos de Portugal, Meios e Publicidade, Prémios Eficácia, Eurobest, tendo também sido nomeado como um dos melhores criativos nacionais de 2014. Atualmente é Diretor Criativo na agência de publicidade Felismina, tendo também passado pelas agências Torke, TBWA Lisboa e BBDO Portugal.

—TIAGO RAMALHO Pág.094

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Tiago João Cordeiro dos Santos Ramalho nasceu em 1986, em Leiria. Licenciado em Cinema pela Universidade da Beira Interior. É autor de um conto premiado no concurso Jovens Criadores (2012). Trabalha actualmente em Leiria, ofício em nada relacionado com a área de estudos, tal como todos os trabalhos que exerceu no passado.

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JOVENS CRIADORES '14

DESIGN DE PRODUÇÃOE COORDENAÇÃO GERAL

Paulo Gouveia

CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃODA EXPOSIÇÃO

Joana da Matta

COORDENAÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Ricardo Oliveira

COORDENAÇÃO DESFILE MODA Pedro Marques Mendes

ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃOAna MarizBernardo RodriguesBruno CardosoDaiena DâmasoDário Medeiros Vasco Bon de Sousa

ACOLHIMENTO E RELAÇÕES PÚBLICASVasco Bon de SousaDaiena Dâmaso

ASSISTÊNCIA DE MONTAGEMBruno CardosoDaiena DâmasoDário Medeiros

DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN GRÁFICOBernardo Rodrigues

EDIÇÃO DE TEXTOSAna MarizVasco Bon de Sousa

FOTOGRAFIAS DE MODAumpontoquatro

REGISTO VÍDEO E FOTOGRÁFICOAna Mariz

ASSISTÊNCIA FINANCEIRALax Consultores

SECRETARIA DE ESTADO DO DESPORTO E JUVENTUDE

Emídio Guerreiro

CONSELHO DIRETIVO IPDJAugusto Baganha (Presidente)Murta Rosa (Vise-Presidente)Lídia Praça (Vogal)

DIREÇÃO CPAIPaulo Gouveia (Presidente)Joana da Matta (Tesoureira)Dário Medeiros (Secretário)Gabriel Barbi (1º Vogal)Vasco (2º Vogal)

A procura de equilibro entre texto e imagem, bem como a necessidade de uniformizar os textos com conteúdos e dimensões várias que nos chegaram, foram razões para assumir a responsabilidade por cortes e algumas adaptações nos currículos e sinopses.Por este facto pedimos a compreensão dos artistas representados neste catálogo e dos leitores em geral.

UMA EDIÇÃO

Clube Português de Artes e Ideias© 2014 Clube Português de Artes e IdeiasLargo Rafael Bordalo Pinheiro , 29 2º1200-269 LisboaTel. [email protected]

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