83
2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Catálogo DE CURSOS UFS

catalogo ufs 2011 - SEEDseed.se.gov.br/arquivos/catalogo_cursos_ufs-2011.pdf · Das cerca de 2.000 vagas oferecidas em 2005, nos nossos cursos presenciais, passamos para 5.490 em

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2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CatálogoDE CURSOS UFS

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“”

AM

PL

IAD

AS

CR

ES

CIM

EN

TO

DA

UF

S

Cria

da h

á m

ais

de q

uatro

déc

adas

, com

o um

a un

iver

sidad

e pe

quen

a,

a U

FS

evol

uiu

para

um

a In

stitu

ição

de

En

sino

Supe

rior

(IES)

de

méd

io p

orte

. Su

a co

ndiç

ão a

tual

é a

de

um

esta

bele

cim

ento

mul

ticam

pi,

que

cont

abili

za 1

06 o

pçõe

s de

cu

rsos

de

grad

uaçã

o na

s m

ais

varia

das

área

s do

con

heci

men

to.

O d

uplo

esf

orço

de

expa

nsão

e in

terio

rizaç

ão –

con

cret

izad

o pe

la

aber

tura

de

no

vos

curs

os,

ampl

iaçã

o da

s va

gas

nos

curs

os j

á im

plan

tado

s, c

riaçã

o de

nov

os c

ampi

e m

elho

ria d

a in

fraes

trutu

ra e

xist

ente

– re

vela

par

a a

soci

edad

e o

com

prom

isso

da U

nive

rsid

ade

Fede

ral

de S

ergi

pe c

om o

ens

ino

supe

rior

públ

ico,

de

mon

stra

do

pelo

cr

esci

men

to

das

opor

tuni

dade

s de

ingr

esso

. N

os c

ampi

de

São

Cris

tóvã

o, A

raca

ju (

Cam

pus

da

Saúd

e), I

taba

iana

, Lar

anje

iras e

Lag

arto

, ass

im c

omo

nos p

ólos

de

ensin

o a

dist

ânci

a, a

inst

ituiç

ão o

fere

ce, d

e fo

rma

com

prom

etid

a e

com

qua

lidad

e, a

pos

sibili

dade

par

a os

jov

ens

gara

ntire

m o

di

reito

cid

adão

à e

duca

ção

supe

rior.

O

prog

ram

a de

ões

afirm

ativ

as,

conh

ecid

o co

mo

polít

ica

de c

otas

, ve

m t

ambé

m,

e de

cisi

vam

ente

, co

rrig

ir um

de

sequ

ilíbr

io

reco

rren

te

quan

to

à in

serç

ão

dos

estu

dant

es o

riund

os d

a re

de d

e en

sino

púb

lico.

Por

am

plia

r as

po

ssib

ilida

des

de

aces

so,

uma

gran

de

parc

ela

dess

es

estu

dant

es p

ode

ingr

essa

r nos

vár

ios c

urso

s da

UFS

. Som

e-se

a

isso

out

ro g

rand

e pa

sso

para

a in

clus

ão s

ocia

l: a

poss

ibili

dade

re

al d

e in

serç

ão, p

or m

eio

de r

eser

va d

e va

gas,

de

estu

dant

es

com

def

iciê

ncia

vis

ual,

mot

ora,

aud

itiva

ou

qual

quer

out

ra

defin

ida

pela

legi

slaç

ão e

spec

ífica

.Es

ta é

a U

nive

rsid

ade

Fede

ral r

econ

heci

da p

ela

soci

edad

e de

Se

rgip

e, s

empr

e pr

eocu

pada

com

a m

elho

ria d

a qu

alifi

caçã

o do

seu

cor

po d

ocen

te,

da s

ua i

nfra

estru

tura

e c

om a

am

plia

ção

do s

eu q

uadr

o de

técn

icos

adm

inist

rativ

os. O

re

sulta

do d

essa

s in

icia

tivas

é a

qua

lific

ação

do

ensin

o su

perio

r pú

blic

o em

Ser

gipe

, to

rnan

do-o

mai

s pl

ural

e

atra

indo

cad

a ve

z m

ais

um c

resc

ente

núm

ero

de

estu

dant

es p

ara

os n

osso

s cu

rsos

de

grad

uaçã

o.

A U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

e Se

rgip

e ve

m n

os ú

ltim

os a

nos

ampl

iand

o si

gnifi

cativ

amen

te o

núm

ero

de v

agas

ofe

rtad

as

no v

estib

ular

. Das

cer

ca d

e 2.

000

vaga

s of

erec

idas

em

200

5,

nos n

osso

s cur

sos p

rese

ncia

is, p

assa

mos

par

a 5.

490

em 2

012.

O

esf

orço

da

UFS

em

real

izar

sua

exp

ansã

o bu

sca

am

plia

r as

opor

tuni

dade

s de

ingr

esso

nos

cur

sos

que

ofer

ece.

A a

mpl

iaçã

o da

s op

ortu

nida

des

para

nos

sos

cand

idat

os e

fu

turo

s al

unos

não

se

deu,

ent

reta

nto,

ape

nas

pela

am

plia

ção

de v

agas

. V

ário

s cu

rsos

nov

os f

oram

cria

dos.

E t

rês

nova

s ci

dade

s do

inte

rior,

Itaba

iana

, La

ranj

eira

s e

Laga

rto,

tam

bém

fo

ram

con

tem

plad

as n

o pr

oces

so d

e ex

pans

ão, c

ada

qual

com

um

cam

pus.

Em 2

012,

o d

esaf

io d

e am

plia

r as

opo

rtun

idad

es p

ara

noss

os j

oven

s se

apr

esen

ta t

ambé

m c

om a

con

solid

ação

do

prog

ram

a de

açõ

es a

firm

ativ

as p

ara

estu

dant

es d

e es

cola

s pú

blic

as,

e de

ntro

des

tas,

par

a gr

upos

étn

icos

, al

ém d

a re

serv

a es

peci

al d

e um

a va

ga,

em c

ada

curs

o, p

ara

pess

oas

com

def

iciê

ncia

.O

com

prom

isso

da U

FS c

om a

cria

ção

de m

ais

vaga

s ve

m

send

o ac

ompa

nhad

o da

mel

horia

e a

mpl

iaçã

o do

seu

cor

po

doce

nte

e ta

mbé

m d

e su

a in

fra-e

stru

tura

físic

a. A

tual

men

te,

nós

tem

os 1

.023

pro

fess

ores

efe

tivos

, do

s qu

ais

642

são

dout

ores

e 3

27,

mes

tres.

Vár

ias

obra

s es

tão

em f

ase

de

exec

ução

, de

pla

neja

men

to e

de

cont

raçã

o, q

ue e

stão

m

udan

do ra

dica

lmen

te o

por

te d

e no

ssa

univ

ersid

ade.

Para

voc

ê, q

ue c

omo

nós,

son

ha c

omo

uma

UFS

ca

da v

ez m

elho

r, e

por

isso

que

r in

gres

sar

nela

e

faze

r pa

rte

de s

ua h

istó

ria,

apre

sent

amos

est

e C

atál

ogo

de C

urso

s, a

trav

és d

o qu

al v

ocê

pode

conh

ecer

um

pou

co m

elho

r no

ssa

UFS

e o

s vá

rios

curs

os o

fert

ados

. Bo

a es

colh

a e

boa

sort

e no

pro

cess

o se

letiv

o!

SAN

DRO

HO

LAN

DA

JOSU

ÉM

OD

ESTO

DO

SPA

SSO

SSU

BRIN

HO

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Vestibu

lar 20

12Ves

tibular

2012

A ed

ucaç

ão, c

onsa

grad

a pe

la C

onst

ituiç

ão

Fede

ral d

e 19

88 c

omo

um d

ireito

soc

ial (

CF,

Art.

6º)

, é

um fa

tor e

ssen

cial

à c

onqu

ista

de o

utro

s di

reito

s e

à vi

da d

igna

, ass

im c

omo

à tra

nsfo

rmaç

ão d

a so

cied

ade.

Pens

ando

niss

o é

que

a U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

e Se

rgip

e as

sum

iu u

m c

ompr

omiss

o co

m a

exp

ansã

o da

ofe

rta e

do

aces

so à

edu

caçã

o su

perio

r púb

lica.

Pr

eocu

pada

em

con

solid

ar a

incl

usão

soc

ial,

noss

a in

stitu

ição

man

tém

-se

firm

e na

bus

ca p

or o

fere

cer

um e

nsin

o de

gra

duaç

ão d

e ex

celê

ncia

aca

dêm

ica

e po

r ado

tar e

apr

imor

ar m

edid

as q

ue fa

vore

çam

o

aces

so d

os jo

vens

à fo

rmaç

ão s

uper

ior.

Nes

se s

entid

o, o

Ves

tibul

ar d

a U

FS tr

az g

rand

es

novi

dade

s pa

ra o

ano

de

2012

. Afo

ra a

s op

ções

de

grad

uaçã

o pr

esen

ciai

s qu

e já

era

m d

ispon

ibili

zada

s pe

la u

nive

rsid

ade,

os

cand

idat

os q

ue p

rete

ndem

in

gres

sar n

a in

stitu

ição

con

tam

tam

bém

com

cur

sos

func

iona

ndo

no C

ampu

s de

Lag

arto

(Enf

erm

agem

, Fa

rmác

ia, F

isiot

erap

ia, F

onoa

udio

logi

a, M

edic

ina,

N

utriç

ão, O

dont

olog

ia e

Ter

apia

Ocu

paci

onal

). Al

ém d

isso,

o a

umen

to n

o nú

mer

o de

cur

sos

e de

vag

as e

m d

iver

sas

área

s fe

z co

m q

ue a

ofe

rta

do V

estib

ular

ultr

apas

sass

e ci

nco

mil

vaga

s, o

que

re

pres

enta

out

ro g

rand

e pa

sso

dado

pel

a in

stitu

ição

.N

esse

mom

ento

, a g

rand

e pr

eocu

paçã

o da

U

FS é

com

a c

onso

lidaç

ão d

a in

clus

ão s

ocia

l.

as,o

bular

a o s

ocial

al ão em

de

z de

s to m sul

tados.

er

o ou”.

“Vejo

esvit

ória p

pesso

as q

mas q

ueati

vidad

A U

FScom

isso

os sen

tid

Prisc

ila B

estud

ante

Pesso

as com

defic

iência

Cad

a cu

rso

ofer

tado

pel

a in

stitu

ição

des

tina,

anu

alm

ente

, um

a de

suas

vag

as a

can

dida

tos q

ue p

ossu

em a

lgum

tipo

de

def

iciê

ncia

. Est

es, p

or su

a ve

z, d

ever

ão a

pres

enta

r lau

do

méd

ico

que

com

prov

e de

ficiê

ncia

aud

itiva

, mot

ora

e/ou

vi

sual

, na

insc

rição

no

proc

esso

sele

tivo.

Par

a se

ade

quar

às

nece

ssid

ades

des

ses e

stud

ante

s e p

rom

over

a a

cess

ibili

dade

, a

UFS

inic

iou

refo

rmas

em

suas

inst

alaç

ões.

Adap

taçã

o do

s ban

heiro

s, co

nstru

ção

de ra

mpa

s e in

stal

ação

de

elev

ador

es sã

o al

gum

as d

as m

udan

ças e

m a

ndam

ento

.

Cotas

Retir

ando

-se

a va

ga p

ara

cand

idat

os c

om d

efic

iênc

ia,

50%

das

vag

as d

e ca

da c

urso

serã

o of

erta

das a

est

udan

tes

das r

edes

púb

licas

est

adua

is, m

unic

ipai

s e fe

dera

is de

en

sino.

Des

tas,

70%

serã

o de

stin

adas

àqu

eles

que

se

decl

arar

em n

egro

s, pa

rdos

ou

índi

os, c

orre

spon

dend

o a

35%

do

tota

l de

vaga

s ofe

reci

das p

ela

inst

ituiç

ão.

Para

con

corr

er à

vag

a pe

la p

olíti

ca d

e co

tas

soci

ais,

o es

tuda

nte

deve

rá te

r cur

sado

todo

o

ensin

o m

édio

e q

uatro

ano

s – n

ão n

eces

saria

men

te

cons

ecut

ivos

– d

o en

sino

fund

amen

tal n

a re

de

públ

ica,

obe

dece

ndo

um to

tal d

e se

te a

nos.

Faz-

se n

eces

sário

ress

alta

r que

a p

olíti

ca d

e co

tas é

opt

ativ

a, p

oden

do o

est

udan

te d

a re

de p

úblic

a pa

rtici

par d

o pr

oces

so ju

nto

aos d

emai

s can

dida

tos.

CO

NSO

LID

AR

A I

NC

LU

O did

dh

i

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Camp

us de

Lagar

topa

rte d

o pr

oces

so d

e ex

pan-

inte

rioriz

ação

do

ensin

o su

-r

públ

ico

e de

qua

lidad

e, a

er

sidad

e Fe

dera

l de

Ser

gipe

s

ativ

idad

es n

o C

ampu

s de

a

inic

iativ

a le

vou

em c

onsi-

acte

rístic

as s

ocia

is, p

olíti

cas,

e

cultu

rais

de S

ergi

pe e

pre

-em

plar

dem

anda

s ex

isten

tes

entro

-Sul

do

Esta

do.

mpu

s de

Lag

arto

ofe

rece

8

adua

ção,

todo

s el

es v

olta

dos

de s

aúde

(En

ferm

agem

, Fa

r-te

rapi

a, F

onoa

udio

logi

a, M

e-riç

ão,

Odo

ntol

ogia

e T

erap

ia

al). ir do

com

prom

isso

com

um

a de

fo

rmaç

ão

prof

issi

onal

e,

ser

ão tr

abal

hada

s al

gum

as

dife

rent

es d

as d

esen

volv

idas

ca

mpi

da

UFS

. N

esse

sen

ti-pe

quen

as,

prom

oção

de

vi-

oce

em p

rátic

as n

a co

mun

i-za

ção

de m

etod

olog

ias a

tivas

ap

rend

izag

em s

erão

mar

cas

ão n

o C

ampu

s de

Lag

arto

.vi

dade

s de

ens

ino

ocor

rerã

o ci

clos

anu

ais,

que

fun

cio-

disc

iplin

as,

e nã

o po

r di

sci-

mo

ocor

re n

os o

utro

s ca

mpi

. m

com

pone

nte

curr

icul

ar (a

s-di

scip

linas

, bl

ocos

, m

ódul

os

es

acad

êmic

as

espe

cífic

as),

poré

m, d

ifere

dos

dem

ais

por

ser

com

-po

sto

de s

ubun

idad

es q

ue fu

ncio

narã

o ar

ticul

adam

ente

.A

est

rutu

raçã

o di

dátic

a do

s cu

r-so

s em

cic

los

anua

is d

eve-

se à

opç

ão

pela

or

gani

zaçã

o cu

rric

ular

pa

utad

a na

Apr

endi

zage

m B

asea

da e

m P

robl

e-m

as (

APB

) –

uma

met

odol

ogia

ativ

a de

ens

ino-

apre

ndiz

agem

. Com

o p

res-

supo

sto

de q

ue o

est

udan

te é

age

nte

ativ

o da

apr

endi

zage

m,

a A

PB c

entr

a o

ensi

no n

o di

scen

te,

atua

ndo

o pr

o-fe

ssor

co

mo

faci

litad

or

do

proc

esso

de

en

sino

-apr

endi

zage

m.

Inte

gran

do

a A

BP,

os

cicl

os i

nclu

irão

em

sua

s su

-bu

nida

des

ativ

idad

es d

e A

pren

diza

gem

A

uto-

dirig

ida

(AA

D).

Essa

s at

ivid

ades

ac

adêm

icas

são

car

acte

rizad

as t

ambé

m

por m

omen

tos n

ão p

rese

ncia

is, q

ue p

er-

mite

m a

bus

ca d

o co

nhec

imen

to d

e fo

r-m

a au

tôno

ma,

nos

div

erso

s ce

nário

s de

ap

rend

izag

em.

Ass

im,

o C

ampu

s de

Lag

arto

ofe

-re

ce a

os e

stud

ante

s um

a fo

rmaç

ão p

ro-

fissi

onal

pau

tada

no

prin

cípi

o de

art

icu-

laçã

o en

tre

ensi

no,

pesq

uisa

, ex

tens

ão

e as

sist

ênci

a,

refe

renc

iada

na

co

leti-

vida

de e

no

Sist

ema

Úni

co d

e Sa

úde,

qu

e lh

es p

erm

itirá

des

envo

lver

as

ha-

bilid

ades

e c

ompe

tênc

ias

nece

ssár

ias

à at

uaçã

o co

mo

prof

issi

onai

s de

saú

de

dinâ

mic

os,

críti

cos

e tr

ansf

orm

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13www.ufs.br|março 2011|UFS |

Ciências Agrárias

Engenharia Agrícola

Engenharia Agronômica

Engenharia de Alimentos

Engenharia de Pesca

Engenharia Florestal

Medicina Veterinária

Zootecnia

1

14

15

16

17

18

19

20

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14 |UFS|www.ufs.br|março 2011

A criação do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola da UFS sur-ge da necessidade de aperfeiçoamento tecnológico que atravessa as explo-rações agrícolas de forma peculiar no estado de Sergipe e em boa parte da região Nordeste. Neste sentido, o projeto pedagógico do curso fundamenta-se na concepção de que o profissional de Engenharia Agrícola deve ter ampla visão técnico-científica, capacidade de liderança e de trabalho em equipe.

Com a consolidação do processo de modernização da agri-cultura brasileira, o mercado de trabalho para o engenheiro agrí-cola se abre e projeta este profissional como um dos que deve-rão apresentar mais destaque no cenário das profissões de futuro.

A área de atuação do profis-sional inclui diagnóstico, avaliação de impactos ambientais e sociais, planejamento e projeto relacionados a sistemas que envolvem energia, transporte, estruturas e equipamentos nas áreas de irrigação e drenagem, construções rurais e ambiência, ele-trificação, máquinas e implementos agrícolas, agricultura de precisão, me-canização, automação e otimização de sistemas, processamento e armaze-namento de produtos agrícolas, inclu-ídos também o manejo e tratamento

de resíduos gerados pelos processos agrícolas, agropecuários e agroindustriais.De acordo com o professor Silvestre Rodrigues, os profissionais de Enge-

nharia Agrícola têm se inserido principalmen-te nos centros urbanos, em empresas vincula-das ao setor agrícola como os fabricantes de máquinas e implemen-tos agrícolas, equipa-mentos para irrigação e outros setores da in-dústria. Isso tem deixa-do um leque amplo de possibilidades de tra-balho em áreas rurais.

E ngenharia AgrícolaTECNOLOGIA A SERVIÇODO CAMPO

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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oEng. Agrícola

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15www.ufs.br|março 2011|UFS |

O poeta agricultor Wendel Berry disse que “comer é um ato agrário”. Até o alimento chegar à sua mesa, ele percorre uma cadeia produtiva. Você já pensou nisso? Se você é daqueles que se preocupam com essas questões, está inclinado ao Bacharelado em Engenharia Agronômica. Nesse curso, o aluno compreenderá a questão agrícola dentro de uma visão globalizante do ho-mem nas suas relações com a natureza. Vai enfrentar os desafios provocados por mudanças sócio-tecnológicas na agricultura, sem deixar de lado os agroe-cossistemas prevalecentes no Nordeste e, em particular, em Sergipe.

A humanidade vem se preparando para a fronteira de um novo de-senvolvimento. Atualmente, a proposta aceita em todo o mundo é seguir na direção da sustentabilidade, que visa atender às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das futuras gerações de atenderem suas pró-prias necessidades.

O Curso de Engenharia Agronômica da UFS pretende formar profissionais comprometidos com a transformação social, com a construção de uma socie-dade verdadeiramente justa, igualitária, livre e solidária de forma econômica e sustentável e, neste sentido, propor um novo modelo de agricultura no Brasil.

Os conhecimentos teóricos e práticos oferecidos durante a graduação permitirão ao estudante absorver e desenvolver tecnologias, ter capacidade de identificar e resolver problemas em atendimento às demandas da sociedade, considerados aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, e ser capaz de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos

sociais e comunidade e de utilizar racionalmente os recursos disponíveis, sem deixar de conservar o meio ambiente.

O engenheiro agrônomo formado pela UFS terá competência e habilidade para pro-jetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e economica-mente projetos agroindustriais, do agronegócio e da agricultura familiar; realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos; e produzir, conservar e comercializar alimentos e outros produtos agropecuários.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) estima haver um contingente de quatro milhões de pequenos agricultores no Bra-

sil. Para cada grupo de 300 famílias, seria necessário um engenheiro agrôno-mo. Ou seja, há grande demanda de profissionais qualificados para trabalhar com essas formas de plantio sustentável. Os dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Sergipe indicam a existência de um público de 171 assentamentos instalados que demandam assessoria de um engenheiro agrônomo.

Para quem pretende seguir carreira acadêmica e se dedicar à pesquisa, a UFS oferece os mestrados em Agroecossistemas e Biotecnologia.

E ngenharia AgronômicaPOR UMA AGRICULTURASUSTENTÁVEL

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. Agronômica

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16 |UFS|www.ufs.br|março 2011

ngenharia de Alimentos

Atualmente nos deparamos com uma grande variedade de alimentos, dis-poníveis de forma in natura ou industrializados. O responsável por assegurar que esses alimentos cheguem à casa do consumidor, com boa qualidade, é o enge-nheiro de alimentos. O profissional dessa área cuida justamente do processo de industrialização de produtos alimentícios, desde a busca da matéria-prima no campo, incluindo a compra, processamento, armazenamento, o controle da qua-lidade, a logística da distribuição, até a oferta nas prateleiras do supermercado.

Segundo o professor Marcelo Carnelossi o curso de Engenharia de Alimentos da UFS se propõe a oferecer só-lida formação técnico-científica e profissional de forma interdisci-plinar para capacitar o discente a absorver e desenvolver novas tecnologias na área de alimentos, além de estimular sua atuação crítica e criativa na resolução de problemas da sociedade. A pro-fessora Maria Lucia ressalta ainda que o curso visa formar profissio-nais para todas as áreas que in-tegram a cadeia de produção de alimentos, com ênfase na indústria de alimentos.

“O engenheiro de alimentos tem uma ampla área de atuação. Suas ativi-dades podem ser desenvolvidas no setor de controle de qualidade de indústrias privadas produtoras de alimentos, bem como em órgãos fiscalizadores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os serviços de inspeção de âmbito estadual”, afirma Ana Carolina Aquino, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFS. “Há ainda a atuação do engenheiro nas áreas de ensino, pesquisa e extensão”, acrescenta.

De acordo com os discentes, o curso tem conseguido atender às expectati-vas deles. “Aqui na UFS, vivencio as várias áreas de atuação do engenheiro de alimentos, especialmente as de pesquisa e extensão”, relata a estudante Maria Terezinha. Os alunos do curso têm a possibilidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao participar de atividades de pesquisa (PIBIC) e extensão (PIBIX, PIBITI, entre outros) além da motivação para desenvolver trabalhos de inova-ção tecnológica exigidos pelo setor de alimentos.

Ao término da graduação, para aqueles que desejam continuar os estudos e aprofundar os co-nhecimentos na área, nossa universidade oferta o Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

DE OLHO NA QUALIDADE DOS ALIMENTOS

E

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

elad

o

Eng. de Alimentos

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17www.ufs.br|março 2011|UFS |

ngenharia de Pesca

GESTÃO PESQUEIRA COM RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

É o setor da engenharia voltado para o cultivo, a captura e a industria-lização de peixes e frutos do mar. Segundo a professora Ana Rosa Araújo, a formação acadêmica é focada na gestão dos usos pesqueiros, tanto de pesca de captura quanto da aquicultura, através do cultivo de organismos aquáticos. “Gerir os recursos pesqueiros com responsabilidade ambiental é um grande desafio. O Curso de Engenharia de Pesca da UFS tem como orientação profissional formar engenheiros comprometidos com uma prática sustentável”, reforça a professora.

O engenheiro de pesca estuda a aplicação de métodos e tecnologias para localizar, captu-rar, beneficiar e conservar peixes, crustáceos e moluscos. Para o pro-fessor Mário Thomé, o mercado tem basicamente três vertentes: produção de alimentos, de pesca-do, como peixes, crustáceos (ca-marões e caranguejos) e moluscos (ostras, sururu, mexilhões e viei-ras); gestão pesqueira e manejo dos ecossistemas aquáticos; e processamento, tanto da parte de aquicultura

como da gestão da pesca em si, ou seja, transfor-mação desses pescados em subprodutos.

Na avaliação de Mário Thomé, Sergipe ain-da é muito deficiente na área de gestão pesqueira. Não há, por exemplo, um órgão local responsá-vel pelos recursos pesqueiros. Ele acredita que o compromisso dos seis professores do curso é for-mar profissionais que darão início a essa prática no estado, “cuja área costeira é promissora e pouco aproveitada”.

Um desses desbravadores será Victor Jara, que, embora tenha visto o curso nascer, não se abalou com as limitações. Aluno da primeira tur-ma, Jara participou do programa de Educação

Ambiental em Comunidades Costeiras, uma parceria entre o Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a UFS. “Fizemos um levantamento de todo o pescado e verificamos quais as necessi-dades dos pescadores”, explica.

O engenheiro de pesca também é capaz de coordenar grupos de pes-quisa, desenvolver consultorias, emitir laudos, pareceres, realizar perícias e

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4,5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. de Pesca

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18 |UFS|www.ufs.br|março 2011

E ngenharia FlorestalDA PRODUÇÃO À CONSERVAÇÃO

O curso de Engenharia Florestal da UFS tem como objetivo principal dotar os futuros profissionais de conhecimentos e ferramentas que lhes permi-tam trabalhar a produção de bens e serviços de um patrimônio florestal aliada à sustentabilidade ambiental, econômica e social.

O currículo básico dos cursos de Engenharia Florestal no Brasil possibilita a formação tanto na área de produção de bens quanto na área de conservação da natureza. Para isso, o estudante da UFS dispõe de grandes linhas temáticas que envolvem: Silvicultura, Manejo Florestal, Gestão Ambiental, Logística e Tecnologia

de Produtos Florestais.A Silvicultura, que compreende o cultivo de

árvores para diversos fins, está relacionada à pro-dução de sementes e de mudas, preparo de áreas, plantio, manutenção do plantio, fertilização e pro-teção florestal, colheita, transporte e suprimento de indústrias.

O Manejo Florestal, que contempla tanto as florestas naturais quanto as plantadas, está asso-ciado a áreas específicas, como: dendrometria, in-ventário, planejamento, administração e economia florestal, com fins de sustentabilidade ou manejo sustentável, incluindo a biotecnologia, genética e melhoramento florestal.

Na Gestão Ambiental, a ênfase se dá às áreas de preservação ambiental, envolvendo não só as diferentes modalidades de Unidades de Conservação, mas também estratégias de sequestro de carbono, que se mostra como uma das tecnologias mais eficientes para a redução dos fenômenos e gases relacionados ao Efeito Estufa. Tem ainda influência crucial na quantidade e na qualidade de água superficial e subsuperficial, manejo da fauna silvestre e recuperação de áreas degradadas.

A Logística compreende desde o suprimento de madeira, planejamento, construção e manutenção de estradas até a colheita e transporte de madeira. Quanto à Tecnologia de Produtos Florestais - hoje a área mais ampla da Enge-

nharia Florestal – abrange tanto os produtos madeireiros (celulose, papel, energia, móveis, construções etc.) como os produtos não madeireiros (óleos, resinas, recreação, proteção ambiental etc.).

Essa diversidade de linhas temáticas, por outro lado, torna--se benéfica, pois permite ao profissional da Engenharia Flores-tal, ao ingressar no mercado de trabalho, atuar em uma grande variedade de áreas, tais como: indústrias de base florestal (celu-lose, siderurgia, serrarias etc.); órgãos públicos federais (IBAMA, EMBRAPA etc.), estaduais (Secretarias de Estado etc.), municipais, como por exemplo, na arborização e paisagismo urbano, como docente, dedicando-se ao ensino, pesquisa e extensão; e como autônomo, envolvendo desde a consultoria, prestação de serviços e produção de bens diversos (madeireiros e não madeireiros).

A graduação vai possibilitar a associação dos meios de conservação naturais com a produção, buscando uma prática sustentável e evitando assim agressões ao meio ambiente.

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4,5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

elad

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Eng. Florestal

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19www.ufs.br|março 2011|UFS |

Medicina VeterináriaMÉDICO VETERINÁRIO: O MELHORAMIGO DOS ANIMAIS

A Medicina Veterinária pode ser considerada uma profissão jovem no Brasil, uma vez que as primeiras escolas foram criadas em 1910, na cidade do Rio de Janeiro. Desde então, o médico veterinário vem ganhando destaque em diversos setores da sociedade. Atualmente, essa profissão é uma das mais importantes do Brasil e do mundo devido ao seu amplo leque de competên-cias, que vão desde a prevenção e cura das afecções de diversas espécies ani-mais, produção e inspeção de alimentos, defesa sanitária, saúde pública, en-sino técnico e superior, pesquisa, extensão rural até a preservação ambiental.

A profissão tem permanecido em alta no contexto socioeconômico mundial em razão do aumento da população e da diminuição das áreas agrí-colas, que resultam em crescente demanda por uma produção agropecuária eficiente, rápida e lucrativa, que respeite a sanidade e o bem-estar animal. Es-tas atribuições do Médico Veterinário são de grande importância e relevância na área de produção animal, principalmente em países com fortes caracterís-ticas agropecuárias, como o Brasil.

Mas, apesar disso, a relação de profissionais médicos veterinários por habitantes ainda é baixa. Dados do Ministério da Saúde mostram que o esta-do de Sergipe é o terceiro menor do país em número de médicos veterinários por habitantes (0,10/1.000 habitantes), estando na frente apenas dos estados de Alagoas e do Amazonas. Em primeiro lugar ficou Mato Grosso do Sul, com 0,94 veterinários/1.000 habitantes, seguido do Rio Grande do Sul (0,62) e de Mato Grosso (0,51).

Diante de tantas competências e da grande demanda, a criação do Curso de Medicina Veterinária na UFS tornou-se um anseio da comunidade sergipana já há algum tempo. Este desejo foi contemplado e a primeira turma ingressou no primeiro semestre de 2010.

O objetivo do curso é formar profissionais com conhecimentos para desenvolver ações dire-cionadas à área de Ciências Agrárias, no que se refere à Produção Animal, Produção de Alimen-tos, Saúde Animal e Proteção Ambiental. Segundo os professores Anselmo e Márcia Roner, a medi-cina veterinária é a ciência que trata dos animais, desde a prevenção, o controle, a erradicação até o tratamento das doenças, traumatismos ou qual-quer outro agravo à sua saúde; além do controle da qualidade dos produtos e subprodutos de ori-gem animal para o consumo humano, e do rele-vante papel nos sistemas de produção, que lhe permitem atuar não só na produção de proteína animal para o abastecimento do mercado interno

e externo, mas também no planejamento e execução das atividades relacio-nadas à defesa sanitária animal.

Turno: integral

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Medicina Veterinária

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20 |UFS|www.ufs.br|março 2011

Zootecnia

O objetivo do Curso de Zootecnia da UFS é formar profissionais com habi-litação e capacitação técnica na área de produção animal, prezando não só pela segurança alimentar e qualidade dos produtos de origem animal, mas também pelo bem-estar animal e pela saúde pública.

Para atingir esse objetivo, oferece uma formação teórica que capacite o zootec-nista para estudar e adotar técnicas de produção animal a fim de obter um produto de boa qualidade, como pele, carne, leite, ovos e seus derivados, das diferentes espécies de animais de criação (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, peixes, suínos e aves), além de prepará-lo para atuar no planejamento e na execução de projetos de toda a cadeia pro-dutiva, desde o gerenciamento da criação até o aprimoramento genético dos rebanhos.

Além disso, o egresso se tornará apto a responder pela área de alimenta-ção animal, podendo formular e controlar a qualidade das dietas e formação e/ou manejo de pastos e forrageiras e ainda avaliar, classificar e tipificar os produ-

tos e subprodutos de origem animal. Cabe-lhe ainda formalizar registros genealógicos, exposições, provas e avaliações funcionais e zootécnicas, bem como ge-renciar programas de melhoramento genético animal.

O mercado de trabalho se diferencia de acordo com as necessidades de cada região. O Centro-Oeste, por exemplo, é uma região cujo motor econômico é o agronegócio. A implantação de indústrias agrícolas, como Sadia e Perdigão, nessa região, também elevou a procura pelo profissional. No Nordeste, as melhores oportunidades estão na criação de bovinos de leite, ca-prinos, ovinos, peixes e camarões. No Sul do Brasil e nos estados de Mato Grosso e Rondônia, surgem em-pregos em fazendas e propriedades rurais, para cuidar do planejamento rural e da saúde animal. O segmen-to da carne orgânica (em que os animais são criados

com uso restrito de hormônios e medicamentos), embora ainda incipiente, também começa a ganhar espaço, pois cresce o número de pessoas que se preocupam com uma alimentação mais saudável. Isso deve aumentar a demanda por profissionais de Zootecnia nos próximos anos. Na Região Sudeste, há um crescimento do mercado de caprinos e ovinos, e ainda são poucos os técnicos especializados para ocupar as vagas.

Nas áreas urbanas, há perspectivas de trabalho em laboratórios de pes-quisa e biotecnologia, em empresas de ex-portação de produtos de origem animal e em companhias de informática, no desenvol-vimento de softwares gerenciais específicos para a área. No setor público, cresce a contra-tação de profissionais para as áreas de ensino (nas universidades públicas), pesquisa (na EM-BRAPA e em empresas estaduais de pesquisa) e de fiscalização agropecuária (no Ministério da Agricultura).

A CIÊNCIA DA PRODUÇÃO ANIMAL

O objetivo do curso é formar profissionais com habilitação e capacitação técnica na área de produção, prezando pela qualidade e segurança dos produtos de origem animal e pela promoção do bem estar, da qualidade de vida e da saúde pública.

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4,5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Zootecnia

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21www.ufs.br|março 2011|UFS |

Ciências Biológicas e da Saúde

Ciências BiológicasEcologiaEducação FísicaEnfermagemFarmáciaFisioterapiaFonoaudiologiaMedicinaNutriçãoOdontologiaTerapia Ocupacional

22223242526272829303132

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22 |UFS|www.ufs.br|março 2011

O biólogo é um profissional cuja área de atuação é bastante ampla. De modo geral, investiga a origem, evolução, estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Os conhecimentos e as descobertas das pesquisas biológicas podem ser aplicados, por exemplo, na cura de doenças, preservação do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura, pecuária, indústria e vários outros setores da sociedade. O mercado de trabalho para biólogos vem crescendo de forma rápida, principalmente nas áreas de atuação que envolvam biotecnologia e questões ambientais.

Para aqueles que se interessam em cursar Ciências Biológicas, a UFS ofe-rece duas possibilidades de graduação: a licenciatura e o bacharelado. A pri-meira tem por objetivo habilitar biólogos para serem professores das disciplinas de Ciências e Biologia, no ensino fundamental e médio da Educação Básica. Já o bacharelado habilita profissionais principalmente para a coordenação, elabora-ção e/ou execução de projetos de pesquisa básica ou aplicada nos vários setores da Biologia. Em ambas as modalidades o profissional formado estará apto a de-

senvolver projetos de pesquisa, análises laboratoriais e consultorias, emitir lau-dos e pareceres, realizar perícias e/ou atuar como responsável técnico.

De acordo com a professora Silmara de Moraes, os interessados em seguir essa carreira devem ainda estar atentos ao embasamento hu-manístico que permite compreender a interação homem, sociedade, ciên-cia e natureza. Para tanto, o curso é concentrado em quatro grandes áreas: Botânica, Zoologia, Genética e Ensino. Recentemente, por conta das novas demandas de aprendizado,

ambas as opções de curso tiveram suas grades curriculares reformuladas e atualizadas, a fim de qualificar melhor seus profissionais.

A aluna de licenciatura Neildes Souza Santana já percebe os desafios que irá enfrentar. “Uma das dificuldades é ter de ensinar Química e Física no 9º ano do ensino fundamental. Como deve ser essa aula?”, questiona a futura professora.

Segundo Luciano Carlos de Menezes, graduado desde 2006, o maior desafio do biólogo é ser aceito no mercado de trabalho. É comum, em nosso estado, que profissionais de outras áreas atuem como professores de Biolo-gia ou assinem trabalhos técnicos no lugar do biólogo, por conseguinte, o Conselho Regional de Biologia (CRBio) deveria ser mais atuante em Sergipe. Atualmente o estado faz parte do CRBio (5ª Região), seccional que aglomera todos os estados da região Nordeste, com sede em Recife. Embora seja um dos estados que mais formam profissionais em Biologia, a delegacia do con-selho mais próxima está em Salvador.

iências Biológicas

Os interessados na pós-graduação em Ciências Biológicas na UFS podem ingressar no mestrado em Biotecnologia em Recursos Naturais, em Biologia Parasitária, em Desenvolvimento e Meio Ambiente ou em Ecologia e Conservação.

A distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em Biologia é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Japara-tuba, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Lagarto (Colônia 13), Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

BIOLOGIA: A CIÊNCIA DA VIDA

C

Turnos: matutino, vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 30 vagas (Bach. - matutino)40 vagas (Lic. - vespertino)40 vagas (Lic. - noturno)50 vagas (Lic. - vespertino/Itabaiana)

Bachar

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Licenc

iaturaCiências Biológicas

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23www.ufs.br|março 2011|UFS |

A Ecologia é uma ciência recente, que busca estudar as interações e relações entre organismos e seu ambiente. Dessa forma, vem possibilitando

ao ser humano compreender a dinâmica da natureza, bem como o papel do homem nas suas transformações. A Ecologia é, portanto, essencial para subsidiar programas de manejo dos recursos naturais e estratégias de recupe-ração de áreas degradadas.

O Curso de Bacharelado em Ecologia da UFS visa à formação de profissionais habi-litados para atuar no tratamento das questões ambientais dos diferentes ecossistemas que formam a paisagem brasileira.

Embora a profissão ainda não esteja devidamente regulamentada, destacam-se,

entre as várias atividades do bacharel em Ecologia, o planejamento e de-senvolvimento de estudos ecológicos, a participação em projetos sobre a criação de Unidades de Conservação, o desenvolvimento de planos direto-res ou de ordenamento territorial e a avaliação dos riscos e impactos am-bientais decorrentes das atividades humanas. Poderão ser ainda realizadas consultorias para órgãos governamentais e não governamentais, subsidian-do equipes responsáveis pelo estabelecimento de políticas públicas que visem ao tratamento das questões ambientais e à promoção de eventos e programas em Educação Ambiental relativas às temáticas sobre proteção da biodiversidade, habitats e ecossistemas, entre outros.

O Curso de Ecologia da UFS tem in-gresso único anual e para ele são ofertadas 50 vagas através de processo seletivo. Sua grade curricular soma uma carga horária to-tal de 3.285 horas, correspondentes a 219 créditos, distribuídos em atividades acadê-micas obrigatórias e optativas, que podem ser integralizado em, no mínimo, 8 (oito) se-mestres letivos (4 anos).

A estrutura curricular do curso está or-ganizada em núcleos Básico (composto por disciplinas que fornecem o embasamento teórico necessário), Profissional Essencial (com disciplinas obrigatórias do campo do

saber destinadas à caracterização da identidade do profissional) e Profis-sional Complementar Específico (que visa à contribuição do aperfeiçoa-mento da habilitação profissional dos formandos).

cologia

O ESTUDO DA NATUREZA E DA SUA CONSERVAÇÃO

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Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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oEcologia

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24 |UFS|www.ufs.br|março 2011

O Curso de Licenciatura em Educação Física da UFS foi fundado em 1975. Ao longo desse período, vem contribuindo com a formação de professores de Educação Física atuantes em múltiplos espaços de intervenção: nas redes escolares públicas e privadas de ensino fundamental e médio em Sergipe, além de academias, clubes e outros campos.

Desde 2007, com a separação da formação em licenciatura e bacharelado, o Cur-so de Licenciatura perspectiva, exclusivamente, tratar das questões afetas às múltiplas dimensões do corpo e seus nexos com a Cultura, compreendendo de modo amplia-do a formação de crianças e jovens na Educação Básica. Para tanto, tem se esmerado na construção de diálogos profícuos entre ensino, pesquisa e extensão na formação dos jovens professores.

No projeto pedagógico do curso está previsto que o licenciado deverá estar capacitado para o pleno exercício profissional no componente curricular Educação Física na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e Profissional em suas exigências gerais, tais como inserção social da escola, domínio de teorias e pro-cessos pedagógicos (ensino-aprendizagem) e de teorias do desenvolvimento dos indivíduos em idade escolar.

A UFS, atenta ao que acontece nos cenários nacio-nal e regional, investiu também na criação de um Curso de Bacharel em “Ciência da Atividade Física e do Esporte”

para atender a toda essa demanda e, portanto, proporcionar melhor qualidade de vida à população. Esse novo profissional é um especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabili-

tação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e ou-tras práticas corporais.

Embora haja diferenças entre os campos de atuação do licenciado e do bacharel, ambos devem ter alguns objetivos em comum, como a prestação de serviços que favoreçam o desenvolvimento da educa-ção e da saúde e contribuam para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, a fim de proporcionar a obtenção do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e es-tética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de

distúrbios funcionais, contribuindo ainda para a consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo.

ducação FísicaFORMAÇÃO HUMANA, SAÚDE E ESPORTE

O diferencial do curso da UFS é estimular a pesquisa e extensão através de projetos.

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Turnos: matutino e vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas (Bach. - matutino)

50 vagas (Lic. - vespertino)

Bachar

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Licenc

iaturaEducação Física

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25www.ufs.br|março 2011|UFS |

Os altos índices de morbidade da população, isto é, as sequelas ge-radas por complicações na saúde, tornam indispensável o cuidar e a as-sistência continuada. É nesse contexto que se insere o enfermeiro, cuja formação inclui competências e habilidades inerentes às necessidades dos serviços em hospitais, consultórios, unidades de saúde pública e particula-res, empresas e escolas. Na rede pública, a Estratégia da Saúde da Família absorve cada vez mais enfermeiros, assim como as áreas de resgate de urgência e emergência e os cuidados domiciliares.

“A essência do trabalho de en-fermagem é o cuidar”, destaca a pro-fessora Cássia Faro. Segundo ela, a gra-duação ofertada pela UFS capacita o aluno para trabalhar nas diversas áreas de saúde, quer sejam espaços públi-cos, quer sejam privados. “Ao concluir o Curso de Enfermagem, o profissional está apto a prestar assistência ao indi-víduo na atenção básica e nos serviços de média e alta complexidade, que se propõem a promover a saúde, pre-venir doenças, tratar e reabilitar indivíduos, família e comunidades”.

Durante a graduação, o aluno é estimu-lado a desenvolver atividades complementa-res, como estágios extracurriculares, monitoria, participação em eventos científicos e projetos de pesquisa e extensão. “Quando o estudante ingressa na faculdade, deseja aprender procedi-mentos, mas depois percebemos que o curso é muito mais abrangente que isso, possibilitando a inserção em projetos. É aí que vemos o diferen-cial da universidade em relação aos cursos de nível técnico”, afirma a estudante Milena Leite.

Para o Processo Seletivo Seriado (PSS) 2010, a oferta do Curso de Enfermagem foi ampliada para 80 vagas. Ao ser aprovado no

vestibular, o estudante ingressa no bacharelado, mas há também a pos-sibilidade de formar-se na licenciatura. Nesse caso, o ingresso se dá pela continuidade de estudos no curso. “O foco principal é a assistência, mas o enfermeiro também pode atuar como educador, ensinando nas escolas de enfermagem de nível médio para a formação de técnicos e auxiliares”, diz a enfermeira Lourivânia Melo Prado, graduada pela UFS há onze anos e profissional da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju.

A NOBRE ARTE DE CUIDAR

nfermagem

A graduação capacita o aluno para trabalhar nas áreas de saúde pública e hospitalar.

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Turno: vespertino

Campi: Aracaju (Saúde) e Lagarto

Duração: 4,5 anos

Oferta: 80 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

o e

Licenc

iaturaEnfermagem

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26 |UFS|www.ufs.br|março 2011

Quando utilizado de maneira incorreta, um medicamento pode causar sérios danos à saúde de uma pessoa. Os motivos desse uso indevido são inú-meros, mas um, em especial, pode ser destacado: a ausência de profissionais habilitados para a orientação dos consumidores em drogarias e farmácias. Porém, enganam-se aqueles que acreditam que o trabalho do farmacêutico se resume à dispensação correta dos remédios receitados pelos médicos.

O graduado em Farmácia tem competências para atuar em farmácias hospitalares; farmácias com manipulação e homeopatia; indústrias farmacêuticas, nas etapas de aprovação, registros e controle de medicamentos, cosméticos e correlatos; no gerenciamento de sistemas de farmácia; em instituições de pesquisa e laboratórios de medicamentos, cosméticos e de análises clínicas e toxicológicas, e ainda nos órgãos de regulamentação e fiscalização sanitária e do exercício profissional.

A estrutura curricular do Curso de Farmácia fundamenta-se nas contribuições das ciências exatas, biológicas, humanas, sociais e clínicas. No campo das exatas, o estudante precisa ter afinidades com cál-culos, pois são explorados conteúdos de matemática, química, estatística, física e fí-sica industrial. Já nas ciências biológicas, são estudadas disciplinas ligadas à morfologia, fisiologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, genética, bioquímica e farmacologia. No tocante à ética, são abordados temas de legislação, administração, economia e assistência farmacêutica, que for-mam a base humanística e social da graduação. Os conteúdos clínicos são abordados nas disciplinas das áreas de análises clínicas e farmácia clíni-

ca. Destacam-se ainda disciplinas específicas como: farmacobotânica, farmacognosia, far-macotécnica, química farmacêutica, tecnolo-gia e controle de qualidade físico-químico e microbiológico de medicamentos e cosméti-cos, e toxicologia.

Criado há quase uma década, o Cur-so de Farmácia da UFS, cuja duração é de aproximadamente 5 anos e com funciona-mento vespertino, apresenta este ano uma novidade para os candidatos que pleiteiam ingressar nessa área: o número de vagas pas-sou de 50 para 80.

A SABEDORIA DASMISTURAS CURATIVAS

F armácia

Turno: vespertino

Campi: São Cristóvão e Lagarto

Duração: 5 anos

Oferta: 80 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oFarmácia

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27www.ufs.br|março 2011|UFS |

isioterapia

Quem sofre um acidente, um derrame cerebral (AVC) ou passa por determinadas cirurgias, certamente vai precisar do acompanhamento de um profissional de saúde que o ajude a recuperar as funções dos membros e sis-temas do corpo durante o processo de reabilitação. O profissional em questão

é o fisioterapeuta, que atua diretamente não só no trata-mento e reabilitação da capacidade funcional do pacien-te, mas também na prevenção de lesões.

O Curso de Fisioterapia da UFS visa formar profissio-nais generalistas, aptos a promover, proteger e recuperar a saúde, tendo o movimento humano como o principal ob-jeto de trabalho. Por isso, na graduação, o aluno aprende a ter uma visão ampla do estudo do movimento humano, em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas e cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas.

Segundo informações do Núcleo de Graduação em Fisioterapia, o curso prepara o estudante para atuar em ambulatórios e hospitais, em áreas como traumato-

logia e ortopedia, reumatologia, geriatria, neurologia adulto, pediatria, dis-funções crânio-mandibulares, saúde do trabalhador, ergonomia, dermatolo-gia e estética, prótese e órtese, saúde coletiva e terapia intensiva.

Nesse vasto campo de atuação, o bacharel em Fisioterapia participa des-de a elaboração do diagnóstico físico e funcional até a escolha e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação. No mercado, ele se

insere, portanto, em clínicas especializadas públi-cas e particulares, nos centros de reabilitação, am-bulatórios, consultórios, hospitais de atendimento geral, creches, asilos, academias, clubes com equi-pes esportivas e ainda pode prestar atendimento domiciliar e consultoria a empresas e indústrias.

Na graduação ofertada pela UFS, há pro-fessores doutores que participam também do programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, o que oferece ao bacharel a possibili-dade de continuar sua formação no mestrado e no doutorado. No curso também são desenvol-vidas atividades de pesquisa sob a orientação desses doutores, nas diferentes esferas da pes-

quisa científica, seja de caráter epidemiológico,seja de experimentação animal e humana. Quanto às atividades de extensão, também fazem parte do curso e tem o objetivo de aperfeiçoar a formação e estender à popula-ção o conhecimento adquirido na UFS.

FISIOTERAPIA: SUA VIDA EM BOAS MÃOS!

FO fisioterapeuta atua diretamente não só no tratamento e reabilitação da capacidade funcional do paciente, como na prevenção de lesões.

Turno: matutino

Campi: Aracaju (Saúde) e Lagarto

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oFisioterapia

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Profissional da área da saúde responsável pela habilitação e re-abilitação das alterações da comunicação humana, o fonoaudiólogo pesquisa, previne, diagnostica e trata os problemas de audição, lin-guagem, motricidade oral e voz. Com apenas quatro anos de existên-cia, o curso ofertado pela UFS é o primeiro de Sergipe. Sua criação articula-se com as potencialidades e as demandas efetivas do estado.

Segundo informações do Núcleo de Graduação em Fonoaudio-logia, o profissional egresso da UFS deverá ser um agente de transfor-mação social, que contribua para desmistificar a concepção do fono-audiólogo como profissional liberal apenas. Ele pode atuar não só em clínicas e consultórios particulares, mas também em hospitais, escolas, empresas e outras unidades do serviço público de saúde e educação.

Na graduação, as disciplinas que integram a grade curricular es-tão estruturadas para a formação de um profissional que tenha como

base um aprendizado teórico--prático abrangente, que privilegia a vivência do “fazer fonoaudioló-gico”. Nesse sentido, um núcleo de disciplinas, como anatomia, psicologia e linguística, visa pro-piciar a formação básica para a compreensão do ser humano, seu organismo, suas relações sociais, seu psiquismo e sua linguagem; os núcleos de conhecimentos específicos e profissionalizantes desenvolvem as competências e

habilidades necessárias ao exercício da profissão de fonoaudiólogo A partir desse ensino generalista, o aluno poderá singularizar-se sem, no entanto, perder de vista a complexidade de sua atuação clínico-terapêutica.

Apesar de novo, o curso já formou um grupo de pesquisa deno-minado “A instância patológica na linguagem”. Projetos de extensão estão ainda em fase de elaboração. Após o bacharelado, para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica, a UFS oferece pelo menos quatro mestrados em áreas afins: Ciências da Saúde, Letras (na linha de pesquisa voltada para linguística), Educação e Psicologia.

onoaudiologia

PARA FALAR EOUVIR BEM

F

Com apenas quatro anos de existência, o curso ofertado pela UFS é o primeiro do estado. Sua criação articula-se com as potencialidades e as demandas efetivas de Sergipe.

Turno: matutino

Campi: Aracaju (Saúde) e Lagarto

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oFonoaudiologia

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29www.ufs.br|março 2011|UFS |

No topo dos cursos mais concorridos da UFS, Medicina constitui-se em uma das graduações que ajudaram na criação da primeira, e até então única, universidade pública de Sergipe. A tradição da faculdade, implan-tada no início da década de 1950, projeta-se no mercado sergipano, quando verificado que boa parte dos profissionais que atuam hoje em hospitais, unidades básicas de saúde e clínicas especializadas é egressa dessa universidade. Em 2011, estaremos comemorando o cinquentená-rio da fundação do curso de Medicina da UFS.

O objetivo primordial do curso é for-mar médicos aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e viabilização da saúde, tanto no âmbito individual como no coletivo. Dedicação é qualidade necessária ao discente durante a graduação, não só porque o Bacharelado em Medicina tem duração de seis anos, mas também pela complexidade das disciplinas de sua grade curricular, que propor-cionam uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva.

Ao graduar-se, o médico poderá cursar a residência médica em determinada área. Na se-leção de 2010, o Hospital Universitário (HU)

ofertou vagas para treze áreas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, obstetrícia e ginecologia, infectologia, medicina de família e comunida-de, nefrologia, pneumologia, dermatologia, endocrinologia, radiologia, cardiologia e coloproctologia. Ademais, o profissional poderá optar pela carreira acadêmica, e, para isso, a UFS oferece Pós-Graduação stricto

sensu em Ciências da Saúde (mestrado e doutorado), em que é possível desenvolver pesquisas tanto na área básica como na área clínica.

O campo de atuação é amplo, seja na esfera pri-vada ou na pública, pois o trabalho não se restringe ao contato direto com pacientes. Pode-se fazer pesquisas na área, analisar exames, administrar centros de saúde, ensinar, entre outras atividades. Em Sergipe, o Depar-tamento de Medicina da UFS aponta como possíveis locais de trabalho, na esfera pública, os laboratórios do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) do Campus de São Cristóvão, o HU, o Hospital de Ur-gência Governador João Alves Filho, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e as unidades de saúde da família da capital e do interior.

edicinaA SAÚDE COMO PROFISSÃO

Dentre os objetivos, a graduação na UFS visa formar médicos aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e viabilização da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

M

Turno: integral

Campi: Aracaju (Saúde) e Lagarto

Duração: 6 anos

Oferta: 100 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oMedicina

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30 |UFS|www.ufs.br|março 2011

utrição

Ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricio-nais do indivíduo, a Nutrição tem sido estudada desde a Antiguidade. Hipócrates (460 a.C. - 377 a.C.), considerado o Pai da Medicina, por exemplo, afirmava: “Deixe seu alimento ser o seu remédio e o seu remédio ser o seu alimento”. Essa máxima, ainda seguida pelos nutricionistas, já evidenciava os benefícios e a impor-tância da nutrição na vida humana.

Uma alimentação saudável, associada a um estilo de vida saudável, é premissa fundamental para a manutenção do bom estado de saúde. O aumento da prevalência de obesidade e diabetes, as políticas públicas voltadas para a ali-mentação e nutrição e a crescente preocupação dos indivíduos em manter uma alimentação saudável demonstram a necessidade do profissional de nutrição em uma equipe de saúde. O nutricionista é um profissional que está envolvido em todas as áreas do conhecimento em que a alimentação e nutrição se apresentem essenciais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais. A formação em Nutrição busca o entendimento da relação do homem com o alimento sob todos os as-pectos: fisiopatológicos, psicológicos, culturais, políticos, econômicos e sociais.

O Curso de Bacharelado em Nutrição da UFS tem formação generalista que torna possível ao egresso atuar nas áreas de ali-mentação coletiva (empresas, restaurantes, serviço de alimentação de estabelecimentos assistenciais de saúde, escolas e creches); nutrição clínica (con-sultórios, ambulatórios, hospitais, SPAs); saúde co-letiva (unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidades,escolas,creches, gestão de políticas); docência (ensino, pesquisa e extensão); nutrição es-portiva (academias, clubes esportivos); gerenciamento de projetos e elaboração de informes técnicos de pro-dutos alimentícios; treinamento técnico de indivíduos; controle de qualidade de alimentos e atuação na área de marketing e de estudos experimentais (indústria de alimentos e desenvolvimento de produtos).

Na UFS, o curso teve início em 2007. Além das disciplinas comuns a todos os cursos relacionadas à saúde, como bioquímica, anatomia e fisiologia, en-

tre outras, os estudantes da graduação têm acesso a conteúdos e atividades extraclasse, que não só possibilitam sua inserção em projetos de pesquisa e extensão, mas também proporcionam formação humanística, ética e o desenvolvimento de habili-dades e competências para sua atuação na promo-ção da saúde e reabilitação.

Na área da pesquisa, há o Núcleo de Estu-dos em Alimentos, Nutrição e Saúde (NUPANS), cujos membros são docentes das diversas áreas da nutrição, que buscam produzir, a partir das ne-cessidades locais, conhecimentos que possam ser úteis à melhoria da qualidade da alimentação e nutrição da população sergipana.

NUTRIÇÃO: SINÔNIMO DE QUALIDADE DE VIDA

N

O nutricionista cuida da alimentação das pessoas e o resultado desse trabalho se expressa na saúde e bem-estar de uma determinada comunidade ou da população em geral.

Turno: matutino

Campi: São Cristóvão e Lagarto

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oNutrição

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31www.ufs.br|março 2011|UFS |

O

A conhecida frase “saúde começa pela boca” ajuda a entender o alcance do trabalho desempenhado pelo dentista, pois é ele quem se dedica à prevenção, recupe-ração e manutenção da saúde buco-maxilo--facial das pessoas. Quando executadas de maneira integrada ao trabalho de outros profissionais da área da saúde, essas tarefas abrem caminho para melhorar a qualidade de vida da população.

Nesse contexto, o gostar de lidar com pessoas e as habilidades manuais são ele-mentos indispensáveis ao perfil de quem se interessa pela carreira. Na UFS, o Curso de Odontologia é voltado para a formação de cirurgiões dentistas e clínicos gerais capazes de aplicar os princípios técnicos, científicos e éticos nas ações preventivas e curativas.

A graduação contempla disciplinas te-óricas e práticas (profissionalizantes) e ainda agrega o atendimento clínico, que acontece no ambulatório do Hospital Universitário (HU). A novidade para o curso em 2010 é

a ampliação da oferta de vagas, que agora somam 60.

As opções do mercado de trabalho são diversificadas, em face da evolução da Odontologia e da necessidade de desenvol-ver atividades integradas a outros profissionais (equipes multidisciplinares). O bacharelado ga-rante a atuação do dentista em serviços públicos e privados, quer seja na prevenção, quer seja na recuperação da saúde oral. Após a gradu-ação, o profissional pode se especializar em diversas áreas. Ortodontia, implantodontia e prótese estão entre as mais procuradas.

Neste sentido a UFS vem trabalhando para que, em 2012, possa oferecer aos egressos do curso uma Pós-Gra-duação Stricto Sensu em Odontologia com áreas de concentração nas várias especialidades.

A SAÚDE BUCAL COMO PROFISSÃO

dontologia

Na UFS, o curso é voltado para a formação de cirurgiões dentistas e clínicos gerais.

Turno: integral

Campi: Aracaju (Saúde) e Lagarto

Duração: 5 anos

Oferta: 60 vagas

50 vagas (integral/Lagarto)

Bachar

elad

oOdontologia

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32 |UFS|www.ufs.br|março 2011

TTerapia Ocupacional é o estudo e emprego de atividades de tra-

balho e lazer no tratamento de distúrbios físicos e mentais e de desajus-tes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional planeja e organiza o cotidiano dos seus pacientes e utiliza métodos e técnicas terapêuticas

para promover a autonomia de indivíduos com dificuldade de integrar-se à vida social em ra-zão de problemas físicos, psíquicos ou sociais. O profissional elabora planos de reabilitação e adaptação social, buscando desenvolver no paciente autoconfiança e orientando-o quanto aos seus direitos de cidadão. Desde atividades simples, como escovar os dentes ou levar ali-mentos à boca, até atividades mais complexas, como dirigir um automóvel podem ser objeto da atenção do terapeuta.

O campo de trabalho para estes profis-sionais abrange os setores público e privado. No público, destacam-se as equipes multidisci-plinares do Programa de Saúde da Família, do governo federal, e as prefeituras municipais. No

privado, diversos hospitais, clínicas, instituições geriátricas e psiquiátricas, centros de convivência e de reabilitação e clínicas de ortopedia. Uma re-solução de junho de 2010 da Agência Nacional de Saúde aumentou de

6 para 12 o número de sessões de terapia ocu-pacional que os planos de saúde devem cobrir por ano. Além de indicar um reconhecimento da área, isso beneficia o profissional de clínicas que atendem a convênios médicos.

Na área educacional, o terapeuta educa-cional pode seguir carreira acadêmica ou exer-cer atividades na assistência a crianças com deficiências (físicas, mentais, auditivas, visuais) em escolas do ensino regular. Registre-se ainda que grande parte dos profissionais – que estão habilitados a atender aos pacientes em domi-cílio – atua como prestador de serviços, sem vínculo empregatício.

O curso é composto por componentes curriculares da área de saúde e das ciências sociais e humanas, cujos focos variam entre aten-ção primária à saúde, nível complementar da atenção básica e ativida-des hospitalares.

RETOMAR A AUTONOMIA

erapia Ocupacional

Turno: integral

Campus: Lagarto

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

elad

oTerapia Ocupacional

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33www.ufs.br|março 2011|UFS |

Ciências Exatas e da Terra

Ciência da ComputaçãoEngenharia de ComputaçãoEstatística Física Física - AstronomiaFísica MédicaGeologia MatemáticaQuímica Química IndustrialSistemas de Informação

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34 |UFS|www.ufs.br|março 2011

Você costuma “googlear” sobre a última tecnologia e sabe relacioná-la com outras semelhantes ou concorrentes a ela? Gosta de solucionar problemas que envolvam raciocínio lógico, armar estratégias quando joga ou fazer sudoku? Utiliza todas as funções do celular e consegue facilmente descobrir ações análo-gas em outros aparelhos? Se sua resposta foi positiva, está inclinado ao bachare-lado que fundou o Departamento de Computação, há 19 anos, na UFS.

Segundo a professora Kenia Kodel, a Ciência da Computação é um bom caminho para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica especia-lizada na engenharia de software. O cientista da computação é preparado para resolver problemas, aplicando soluções que envolvam computação, independente de qual seja o ambiente (comercial, industrial ou científico).

A docente Leila Silva acrescenta que o curso da UFS também forma pro-fissionais para o mercado de trabalho e que grandes empresas de desenvolvi-mento de software, como a Google e a Microsoft, recrutam pessoal em univer-sidades brasileiras. Lembra também que micro e pequenas empresas que se

fundamentam em inovação tecnológica geralmente empregam egressos do Bacharelado em Ciência da Computação, como é o caso das inúmeras empre-sas instaladas no Porto Digital, em Recife.

Os bacharéis em Ciência da Computação estão aptos a trabalhar em empresas de desenvol-vimento de software, órgãos governamentais que incluam setores de desenvolvimento de software e instituições de ensino e pesquisa.

Segundo Kalil Bispo, egresso do Curso de Ciência da Computação da UFS e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sua escolha teve como justificativa a inclinação pela pesquisa. Kalil orienta aqueles que pretendem in-

gressar no curso: “É exigente, mas ao mesmo tempo estimulante. As discipli-nas da matriz curricular exigem muita abstração matemática. Saiba que você precisará estudar bastante e terá professores linha dura, mas será muito bem preparado por eles. Com dedicação, dá pra levar o curso numa boa”, relata.

Para Lauro Sérgio Galvão, aluno da graduação, é fundamental saber con-ciliar estudo e prática. Uma das formas de fazer isso é através da Softeam, em-presa júnior de computação que criou pontes entre a universidade e o mercado de trabalho. Essa iniciativa promove a aplicação prática da teoria e promove a formação através dos cursos oferecidos no Campus de São Cristóvão.

O Departamento de Computação conta com 19 professores, dos quais 15 são doutores. Há diversas bolsas destinadas aos alunos, como monitoria, PIBIC (Iniciação Científica), PIBIT (Iniciação Tecnológica), PIBIX (Iniciação à Extensão) e as provenientes de convênios entre o departamento e empresas.

BEM-VINDO AO MUNDO DA COMPUTAÇÃO

iência da Computação

A Ciência da Computação destina-se àqueles que desejam seguir carreira acadêmica e volta-se mais para a engenharia de software.

C

Ciência da Computação

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 100 vagas

Bachar

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35www.ufs.br|março 2011|UFS |

Se você tem facilidade para aprender física, matemática e compu-tação, pode optar pelo curso de Engenharia da Computação. Trata-se de um campo da engenharia focado no desenvolvimento e na construção de computadores e seus periféricos.

A formação acadêmica proposta por esse curso abrange um conjunto de conhecimentos usados no projeto de hardwa-re e software de sistemas de computação. Nos primeiros dois anos da graduação, os estudantes cursarão disciplinas de física, cálculo, programa-ção e eletrônica que servirão como base para es-tudos mais avançados nos sistemas de computa-ção. A essa formação básica é acrescentada uma formação tecnológica que aplica os conhecimen-tos básicos no desenvolvimento tecnológico da computação. Estudos complementares e huma-nísticos completam a formação do acadêmico. Vale destacar que o currículo está balanceado entre aspectos teóricos, abstratos e práticos, mas, como ocorre em todas as engenharias, o aluno terá uma forte formação em física e matemática.

Os campos de atuação do engenheiro da computação são as áreas de projeto de sistemas de hardware, envolvendo os sistemas de comunicação e desenvolvimento de sistemas de software em menor escala. O egresso do Curso de Engenharia da Computação desenvolve produtos e serviços em áreas como telecomunicações, redes de computadores, automação e sistemas embarcados.

As principais empresas que po-dem absorver esses profissionais, tanto em estágios como em empregos efeti-vos, são: empresas operadoras de co-municação (TIM, OI etc.); empresas provedoras de conteúdo para Internet (UOL, Terra, Globo.com etc); empresas de produção e exploração de petróleo (Petrobras); empresas de fornecimento de energia elétrica (Energisa), indústria automobilística etc.

Atualmente, o Departamento de Computação conta com um quadro de 19 professores efetivos, dos quais 15 têm o título de doutor e os demais, o título de mestre. Além disso, dispõe de 4 laborató-rios onde os alunos têm acesso a aproxi-madamente 100 computadores.

O ENCONTRO DA ENGENHARIA COM A COMPUTAÇÃO

ngenharia de ComputaçãoE

Eng. de Computação

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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36 |UFS|www.ufs.br|março 2011

A vida em sociedade está observando rápidas mudanças nos hábitos: velocidade da informação, decisões de ordem econômica

e política, entre outras. O estatístico, em parce-ria com outros profissionais, estuda, equaciona e apresenta soluções para atingir a meta estabeleci-da. Mas o que exatamente faz um bacharel em Es-tatística? Ele trabalha com técnicas de qualidade, organização e sistematização do universo de da-dos que refletem a realidade. Além disso, elabora modelos, realiza testes de hipóteses para verificar a validade dos pressupostos e participa de traba-lhos em equipe na análise de dados obtidos de experimentos ou de levantamento amostral.

O professor Manuel Luiz Figueiroa explica que o objetivo do Curso de Estatística é formar um profissional que vai manusear dados, estabelecer modelos estatísticos para a compreensão de fenô-menos sociais e econômicos. “O estatístico deve compreender os problemas que implicam nossa dimensão social, com foco numa visão futurística

e melhoramento da sociedade”.A graduação está organizada de

modo a fornecer instrumentos teóricos e práticos necessários ao desenvolvimento de habilidades que preparem o profis-sional para planejar e dirigir a execução de pesquisas, análises ou levantamentos e de trabalhos de controle estatísticos de produção e de qualidade. Também deve capacitá-lo para elaborar padronizações, efetuar perícias, assinar os laudos respec-tivos, emitir pareceres, assessorar e dirigir órgãos e setores ligados ao campo da Es-

tatística. Além dessas funções, cabe ao estatístico a escrituração dos livros de registro ou controle estatísticos criados por lei.

statística

A SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

O estatístico trabalha com técnicas de qualidade, organização e sistematização do universo de dados que refletem a realidade.

E

Estatística

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

elad

o

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37www.ufs.br|março 2011|UFS |

Na UFS, o Curso de Física é ofertado em duas modalidades: o Bacharela-do e a Licenciatura. sendo esta última ofertada nos campi de São Cristóvão e de Itabaiana. O Bacharelado dedica-se à realização de pesquisa em instituições de ensino superior e em empresas públicas ou privadas. Neste caso, é extremamente importante que o indivíduo dê continuidade aos estudos em cursos de pós-gradu-ação. Quanto à Licenciatura, seu objetivo principal é o de formar professores de Física para os ensinos fundamental e médio. Esses profissionais também podem atuar na pesquisa em Física Básica e Ensino de Física.

Mas, exatamente, a que tipo de conhecimento se dedica um físico? De forma simples, a Física pode ser definida como a ciência do movimento, uma vez que seus objetos de estudo sempre concernem ao movimento de algo ou à dis-posição, à potencialidade para que tal fato ocorra. Os conhecimentos gerados por essa ciência se aplicam aos mais diversos setores, tais como: engenharia, informática, robótica, telecomunicações, medicina, entre vários outros.

Para quem pensa em ingressar em algu-ma das modalidades de graduação em Física disponíveis na UFS, é preciso gostar de matemática, ter curiosidade pelos fenô-menos da natureza e, principalmente, estar disposto a estudá-los com dedicação.

No curso de licenciatura, o estudante agre-ga a formação básica em Física, que inclui mecânica, ótica e eletromagnetismo, à parte profissionalizante, que envolve disciplinas relacionadas às teorias da educação, à prá-tica do magistério e ao estágio supervisionado. Os licenciados atuam em escolas das redes pública e privada, tanto na educação básica como em cursos técnicos ou em cursos preparatórios para concursos.

No bacharelado, tem-se toda a formação básica em Física e o aprofunda-mento em alguns conteúdos, como teoria eletromagnética, mecânica quântica e mecânica estatística. O objetivo desse aprofundamento é preparar o estudante para o ingresso em programas de pós-graduação.

Durante a graduação, os estudantes são in-centivados a participar de programas de iniciação científica ou de iniciação à docência. Esses progra-mas e os de pós-graduação ofertam bolsas de estu-do de agências de fomento, como CAPES, CNPq e FAPITEC. Os pós-graduados têm suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho ampliadas.

Cabe também dizer que o programa de Pós--Graduação em Física da UFS, que oferta semestral-mente vagas para mestrado e doutorado, este ano completa 16 anos de existência. Essa tradição faz do curso o primeiro no ranking de produção cien-tífica da UFS.

A distânciaNa modalidade a distân-cia, a licenciatura em Fí-sica é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, São Domingos, Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

CIÊNCIA QUE JOGA COM FENÔMENOS

F ísica

FísicaTurnos: vespertino e noturno

Campi: São Cristóvão e Itabaiana

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas (Bach. - vespertino)

100 vagas (Lic. - noturno)

50 vagas (Lic. - noturno/Itabaiana)

Bachar

elad

o e

Licenc

iatura

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38 |UFS|www.ufs.br|março 2011

ASTRONOMIA: O UNIVERSO E SUA ORIGEM

A stronomiaFísica

A Astronomia estuda o Universo, a Terra e suas origens. Com telescópios e câmeras, o astrônomo observa os objetos cósmicos (estrelas, planetas, galáxias e outros corpos) e capta sua imagem para estudar seus movimentos, disposição pelo espaço e composição química. Essa ciência procura respostas para fenôme-nos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas dos objetos que podem ser observados no céu, bem como dos processos que os envolvem.

As observações astronômicas não são relevantes apenas para os especialis-tas da área, pois fornecem informações essenciais à verificação de teorias funda-mentais da Física. É como se o Universo fosse utilizado como laboratório, deduz-indo de sua observação as leis físicas que poderão ser utilizadas em coisas práticas – desde prever marés e estudar a queda de asteróides, até aprender a construir reatores nucleares e analisar o aquecimento da atmosfera pelo efeito estufa.

O Bacharelado em Física com habilitação em Astronomia da UFS destina-se a estudantes interessados em adquirir um amplo conhecimento sobre a Astronomia Moderna e possibilitará a eles direcionar suas aptidões em Física e Matemática para aplicações em Astronomia, de forma a obter um contato o mais cedo possível com

a pesquisa nessa área.Para adquirir uma formação sólida e adequada

aos desafios profissionais que encontrará, o graduando terá acesso a: (i) uma forte base em Física e Matemáti-ca, necessária para seguir a pós-graduação em Astro-nomia ou em áreas afins; (ii) um curso flexível e mul-tidisciplinar, que permitirá percorrer trajetórias que atendam a diferentes vocações; (iii) um acompanha-mento contínuo de um conselheiro acadêmico, para melhor optar entre as diferentes vertentes do currículo oferecido.

O campo de trabalho concentra-se no setor pú-blico e destina-se preferencialmente a quem tem pós-graduação (doutorado e pós-doutorado), para atuar nas

áreas de ensino ou em observatórios e institutos de pesquisa. Museus e plan-etários também requisitam o bacharel para desenvolver atividades de divulgação científica.

Entre as áreas de pesquisa básica, a Astronomia tem a vantagem de ofer-ecer o espaço de aplicação dos conhecimentos de Física e Matemática de forma atrativa e estimulante, para o melhor entendimento das leis que regem o Univer-so. Além disso, a tecnologia de ponta utilizada no desenvolvimento da pesquisa em Astronomia fornece uma base instrumental de aplicação e de difusão, não só preparando o graduando para a carreira científica, mas abrindo também portas para uma inserção no mercado de trabalho.

Durante o curso, os estudantes serão incentivados a participar de pro-gramas de iniciação científica e tecnológica, que permitirão o aprofundamento em temas da Astronomia e a preparação para o ingresso em programas de pós-graduação em Física ou em áreas afins.

Astronomia

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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39www.ufs.br|março 2011|UFS |

F

Um profissional indispen-sável ao funcionamento ade-quado de técnicas, aparelhos e instrumentos utilizados na área biomédica. Assim pode ser consi-derado o bacharel em Física Mé-dica, cujo trabalho se concretiza na utilização da Física como fer-ramenta para o desenvolvimento, manutenção e aperfeiçoamento de técnicas de diagnóstico por imagem e terapia.

Pode-se dizer que o Curso de Física Médica forma físicos que, em coope-ração com profissionais da área da saúde, atuam na pesquisa de novas técnicas de diagnóstico e tratamento de diversas enfermidades. Entre essas técnicas podemos citar as de Imagem por Ressonância Magnética (MRI), a ultrassonografia 4D, a To-mografia Computadorizada, a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET-Scan) e os tratamentos utilizando-se radiofármacos.

A graduação é semelhante ao Bacharelado em Física, mas com os três últimos semestres de disciplinas profissionalizantes ligadas à medicina, biofísica, engenharia biomédica e proteção radiológica. “O bacharel em Física Médica é, antes de tudo, um bacharel em Física. Por essa razão, o aluno precisa gostar não só de cálculo e de

assuntos ligados à Física, mas também de ir a hospitais e lidar com ambientes de instituições de saúde”, afir-ma a professora Ana Maia.

Além disso, o profissional da área trabalha para garantir a segurança do uso das radiações em fins médicos e, devido às exigências dos órgãos regu-ladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) e o Conselho Nacional de Energia Nu-clear (CNEM), o mercado de trabalho se apresenta promissor. O campo de atuação abrange os serviços em clínicas e hospitais, consultoria, pesquisa, ensi-no e desenvolvimento de novas tecnologias. “Como consultor, pode-se trabalhar em três áreas: radiodiag-nóstico, radioterapia e medicina nuclear”, cita Fábio Alessandro Silva, doutorando em Física Médica pela UFS e coordenador da unidade de Imagem e Méto-

dos Gráficos do Hospital Universitário (HU).No tocante ao controle de qualidade dos equipamentos e instrumentos

utilizados para o diagnóstico anatômico, o curso também desenvolve projetos de pesquisa. “Através de um projeto de iniciação científica, estou tendo a oportunida-de de acompanhar a situação dos mamógrafos utilizados em Sergipe, em parceria com a Vigilância Sanitária”, relata a estudante Camila trindade Oliveira.

Muitos projetos de pesquisa e extensão do curso são desenvolvidos em colabora-ção com o HU. Para quem pensa em dar continuidade aos estudos na pós-graduação, a UFS oferece Mestrado e Doutorado em Física e em Ciências dos Materiais.

FÍSICA A SERVIÇO DA SAÚDE

ísica Médica

Profissional indispensável para o funcionamento adequado de técnicas, aparelhos e instrumentos utilizados no campo da Medicina.

Física Médica

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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O estudo da Geologia é uma ótima opção para os que se interessam em entender o Planeta Terra, que têm anseios por vida profissional próxi-ma da natureza, gostam de conhecer novos lugares e, ao mesmo tempo, objetivam contribuir com seu trabalho para prover a sociedade moderna das matérias-primas necessárias ao desenvolvimento econômico sustentá-vel, pois não se preserva o que não se conhece e fica difícil encontrar algo quando não se sabe o que procura.

O geólogo necessita ter formação generalista e domínio de técnicas bási-cas para realizar trabalhos de campo, serviços e pesquisa voltados à prospecção, exploração mineral e desenvolver estudos laboratoriais, além da capacidade de gerenciar projetos. Para formação plena desse profissional, o Curso de Geologia da UFS conta com equipe altamente qualificada de professores, todos com pós--doutorado e com experiência em diferentes áreas da Geologia.

O curso tem duração de 5 anos. Inicia com o estudo do Sistema Terra e segue com o aprofundamento teórico através das disciplinas básicas: minera-

logia, cristalografia, sedimentologia, estratigrafia, petrologias, estrutural, geoquímica, hidrogeolo-gia, paleontologia, geomorfologia, sensoriamen-to remoto, pedologia, geoestatística, geofísica e geologia econômica. Para alcançar bom desem-penho nessas disciplinas, é imprescindível ter conhecimentos básicos em matemática, física e química. Durante a graduação, os alunos desen-volvem trabalhos de campo, cujo objetivo é pro-mover o treinamento em mapeamento, amos-tragem e tratamento de dados. Para a conclusão do curso, é necessária a confecção e defesa de monografia sobre tema específico.

A equipe de docentes pesquisadores do Curso de Geologia desenvolve projetos de pes-

quisa nas áreas de Geologia do Petróleo, Estudos de Bacias Sedimentares, Ma-peamento Geológico Básico, Paleontologia, Geologia Estrutural e Petrogênese de corpos ígneos e metamórficos. Esses projetos são realizados com financia-mentos obtidos junto a empresas e órgãos governamentais, como Petrobras, Serviço Geológico do Brasil, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi-co e Tecnológico (CNPq), FAPITEC e FINEP. Esse ambiente científico dinâmico torna possível aos estudantes a associação a projetos e o desenvolvimento de atividades de iniciação científica.

O panorama da economia mundial atual demanda grandes volumes de matérias-primas (petróleo, gás, ferrosos, não ferrosos e fertilizantes) para sustentar o desenvolvimento econômico. No caso particular do Brasil, as des-cobertas do pré-sal e a necessidade de ampliar as reservas minerais voltadas para fertilizantes, alumínio e minerais industriais garantem um promissor e amplo mercado de trabalho para o geólogo.

eologia

OS SEGREDOS E RIQUEZAS DA TERRA

Mesmo sem ainda ter formado turma, a graduação em Geologia já nasceu estruturada e com qualificação no ensino.

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Geologia

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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M

Se você é daqueles que adoram números, está inclinado para a ciên-cia que estuda as quantidades, o espaço, as relações abstratas e lógicas apli-cadas aos símbolos. A Matemática utiliza a lógica na formulação de teorias e no teste de hipóteses. Segundo o professor Alan Almeida, coordenador do curso ofertado no Campus de Itabaiana, o bacharelado pretende formar profissionais qualificados para ingressar diretamente no mestrado e no dou-torado. Já a licenciatura visa à formação do educador para a segunda fase do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e para o ensino médio.

Na graduação, os futuros alunos vão estudar disciplinas como álge-bra, análise, geometria, além de receber uma formação básica em física e

estatística. Como é o caso do estudante Clessius Silva, bolsista de um projeto de iniciação cientí-fica relacionado à álgebra. Embora seja aluno da licenciatura, Clessius pretende dar prosseguimen-to aos estudos com a pós-graduação. Para o pro-fessor Fábio Santos, esse perfil de aluno é muito comum, pois há possibilidade de cursar discipli-nas da outra opção de graduação (licenciatura/bacharelado).

Ambas exigem muito raciocínio e dedica-ção. “Não é um bicho de sete cabeças como a maioria das pessoas acredita, mas é preciso ter muita força de vontade”, diz a aluna Jussara Rosa, que já foi monitora da disciplina Cálculo

I no Campus de Itabaiana. Para futuros professores, como Jussara e Cles-sius, o departamento oferece uma especialização em Ensino de Ciências e Matemática no Campus de São Cristóvão. Esse é o primeiro passo para garantir o mestrado, que ainda terá seu projeto submetido a análise. Caso seja aprovado, até 2011 ocorrerá a primeira seleção.

A novidade representa um estí-mulo para profissionais que estão em sala de aula, como Merielen dos Santos. Graduada pela UFS há nove anos, ela conta que sempre teve inclinação pelos cálculos desde a infância. Sua escolha pela formação de nível superior em ma-temática acabou sendo consequência desse interesse. “A qualificação do pro-fessor pela UFS é bem vista. Estudem e tentem descobrir suas afinidades na profissão”, aconselha.

atemáticaA distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em Matemá-tica é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, Porto da Fo-lha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Lagarto (Colônia 13), Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

O ENCANTO E A LÓGICADA MATEMÁTICA

MatemáticaTurnos: vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 20 vagas (Bach. - vespertino)50 vagas (Lic. - vespertino)50 vagas (Lic. - noturno)50 vagas (Lic. - vespertino/Itabaiana)

Bachar

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Licenc

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Q

A Química é uma ciência básica, mas com enorme potencial de aplica-ção em diversos setores da atividade econômica. É a partir do conhecimento profundo das substâncias e das reações produzidas por elas que se originam uma série de novos materiais, diversos fármacos, fenômenos da engenharia e até a compreensão do comportamento dos poluentes no meio ambiente.

Os candidatos que se identificam com essa ciência podem optar por desenvolver atividades em indústrias, no ambiente de pesquisa ou em sala de aula. Para isso, a UFS disponibiliza dois cursos diferentes: o de bacharelado (50 vagas) e a licenciatura (60 vagas), cujas grades curriculares foram reformuladas, em 2009, para atender às recentes demandas da sociedade. Por conseguin-te, os egressos do curso estarão aptos a ingressar em qualquer programa de

pós-graduação stricto sensu no Brasil, a traba-lhar em centros de pesquisa e indústrias de di-versos fins ou a lecionar na edu-cação básica.

Os con-teúdos estuda-dos durante o curso centrali-zam-se em áre-as da física, da

matemática e da estatística com o objetivo de dar ao discente o suporte necessário para compreender os conteúdos de química. Por isso, na grade curricular há disciplinas de apoio como vetores e geometria analítica, cál-culos, estatística básica e física A; enquanto os assuntos de Química estão subdivididos em seis áreas: geral, inorgânica, analítica, orgânica, físico--química e ensino, com ênfase na parte experimental, que abrange ativi-dades desenvolvidas em laboratórios.

A licenciatura, por estar direcionada ao ensino, oferece uma forma-ção mais humanística e está presente nos Campi de São Cristóvão e de Itabaiana, com currículos semelhantes, mas respeitando-se as diversidades locais. Já o bacharelado, somente no Campus de São Cristóvão, proporciona uma formação mais técnica que permite a realização de análises químicas, bioquímicas, bromatológicas, toxicológicas, além da pesquisa e desenvolvi-mento de modelos, métodos e produtos.

Para o aluno que deseja seguir a carreira de pesquisador ou a carreira acadêmica, a UFS oferece o Mestrado em Química, com as seguintes linhas de pesquisa: análise de traços e química ambiental, e desenvolvimento e otimização de materiais.

uímicaCIÊNCIA DASTRANSFORMAÇÕES

A distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em Química é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Estância, Laranjeiras, Ja-paratuba, Poço Verde, São Domingos, Lagarto (Colônia 13) Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas. Química

Turnos: vespertino e noturno

Campi: São Cristóvão e Itabaiana

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas (Bach. - vespertino)

60 vagas (Lic. - noturno)

50 vagas (Lic. - vespertino/Itabaiana)

Bachar

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Licenc

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A Química Industrial constitui a área da Química dedicada à atividade de produção industrial, que demanda conhecimento de tecnologia de pro-cessos, operações unitárias, e também contempla atividades de laboratório que requerem amplo conhecimento de ciência química.

O químico industrial tem como campo de atuação as indústrias, os ór-gãos e empresas públicas ou privadas que prestam serviços à sociedade, tais como companhias de saneamento básico, proteção e preservação do meio ambiente e instituições que trabalham com pesquisas ou estudos tecnoló-gicos. Para atuar nesses campos, o graduando em Química Industrial pela UFS recebe sólida formação em química básica (química geral, orgânica, inorgânica, analítica, bioquímica e físico-química) e em química tecnológica (operações unitárias na indústria química, processos da indústria química, segurança industrial, economia e organização industrial).

A proposta curricular do curso contempla a formação de um profis-sional apto a atender às necessidades da indústria química no tocante ao acompanhamento e controle de processo de produção industrial e à realiza-

ção de diversos tipos de análises laboratoriais . Entre essas aná-lises destacam--se aquelas re-queridas para o acompanha-mento e con-trole das variá-veis de processo que visam à ga-rantia das espe-cificações da

qualidade do produto, além de instrumentalizar o aluno para a realização de pesquisas que contribuam para o desenvolvimento tecnológico e de formar profissionais comprometidos com a ética e a preservação do meio ambiente.

Essa bagagem permite ao egresso trabalhar no controle de qualidade de matérias-primas, de produtos em processamentos e produtos acabados numa indústria química, bem como elaborar laudos técnicos e prestar asses-soria, de acordo com a sua competência. Para aqueles que pretendem con-tinuar os estudos na pós-graduação, a UFS não oferece mestrado específico em Química Industrial, mas há os programas de pós-graduação em Química e em Ciência e Engenharia de Processos Químicos.

Q uímica IndustrialA TECNOLOGIA E OS PROCESSOS INDUSTRIAIS

O químico industrial atua em indústrias, órgãos e empresas públicas ou privadas que fazem prestação de serviços à sociedade.

Química Industrial

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 40 vagas

Bachar

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44 |UFS|www.ufs.br|março 2011

O entusiasmo ao decifrar todos os níveis de um videogame e a ha-bilidade para configurar as opções dos programas de um computador são comportamentos comuns entre aqueles que escolhem prestar vestibular para o Curso de Sistemas de Informação (SI).

Quem pretende ingressar nesta graduação deve gostar de desco-brir e testar novas tecnologias de comunicação, especializar-se em deter-minadas linguagens de programação e tecnologias, planejar atividades e organizar ações para a sua realização. O estudante deve ficar atento para algumas características essenciais a qualquer profissional da Computação: o trabalho em grupo, o domínio de outras línguas e da Matemática e a constante atualização na área de novas tecnologias, métodos e metodolo-gias que surgem diariamente.

O profissional de SI é preparado para planejar, desenvolver e ge-renciar cinco principais elementos dentro das organizações: os dados, o software que processa esses dados e os armazena, o hardware que os suporta, as telecomunicações responsáveis pela transmissão deles e, por fim, porém o mais importante, a capacitação das pessoas que utilizam e administram toda esta tecnologia, a fim de produzir informação e conhe-cimento dentro das empresas.

Segundo o professor Rogério Patrício Chagas, a graduação em SI é focada no planejamento, desenvolvimento e exploração de sistemas de informação e automação das organizações. O Departamento de Compu-tação do Campus de São Cristóvão e o Núcleo de Sistemas de Informação do Campus de Itabaiana dispõem de subsídios para formar três distintos perfis: desenvolvedor de sistemas de software, gestor de tecnologias da informação e comunicação e gestor de suporte e redes de computadores.

Entre os cursos de computação da UFS, Sistemas de Informação é o que tem maior sinergia com o mercado de trabalho. Pesquisas recen-

tes mostram que de 50% a 75% das demandas da área de computação estão destinadas aos profissionais de Sistemas de Informação. Este profissional é muito procurado porque, além de conhecimentos técnicos em tecnologias da informação e comunicação, tem um domínio abrangente da área de negócios. Um levanta-mento feito pela Associação Brasileira de Empre-sas de Tecnologia da Informação mostra que em 2009 houve um déficit de 100 mil profissionais qualificados na área. Um estímulo para quem se vislumbra graduado em algum dos três cursos da área de Computação ofertados pela UFS.

TRABALHANDO COM BYTES E BITS

istemas de InformaçãoS

Sistemas de InformaçãoTurnos: matutino e noturno

Campi: São Cristóvão e Itabaiana

Duração: 4,5 anos

Oferta: 50 vagas (noturno)

50 vagas (matutino/Itabaiana)

Bachar

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Ciências Humanas

Arqueologia

Ciências da Religião

Ciências Sociais

Filosofia

Geografia

História

Pedagogia

Psicologia

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A

O Curso de Arqueologia da UFS visa formar profissionais com pensa-mento crítico e autônomo entre as várias perspectivas teórico-metodológi-cas e práticas que compõem a atuação do arqueólogo. É também objetivo da graduação o resgate da cultura material de populações pré-históricas e históricas, que propicie o desenvolvimento da cidadania por meio do co-nhecimento e da vivência em atividades científicas de pesquisa, educativas, lúdicas e de extensão.

Segundo a professora Olivia de Carvalho, o bacharel em Arqueologia deve ter sólida formação científica, tecnológica e profissional que o capa-cite a demonstrar habilidades no desenvolvimento do pensamento lógico, entendimento e correlação de informações e dados. Além da construção de hipóteses explanatórias, de modelos explicativos e proposição de solu-ções aos problemas advindos da investigação.

“O que mais me fascina na Arqueologia é que essa ciência dá um retorno direto à sociedade, desperta o conhecimento, resgata a cultura e a história de um povo. Ela trabalha de maneira interdisciplinar e abrange um amplo campo de oportunidades para os alunos”, conta a aluna Sara Batista, que é monitora da disciplina Antropologia Física II.

O arqueólogo pode atuar em diversos setores da sociedade, como órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal (arquivos públicos, bibliotecas, institutos de defesa e gestão do patrimônio cultural e ambien-tal, museus), em empresas privadas, na gestão de patrimônio cultural e am-biental e museus particulares, ou de forma autônoma, através de empresas de consultorias científicas. Na avaliação da professora Olivia de Carvalho, a retomada da Graduação em Arqueologia, sobretudo na região Nordeste, abriu um espaço para a formação de profissionais habilitados para atuar em consonância com a legislação federal, que trata do conhecimento, prote-ção e manutenção do patrimônio público cultural e ambiental.

O Núcleo de Arqueologia da UFS desenvolve atividades de extensões educativas continuadas em parceria com o projeto “O Museu vai à Escola, a Escola vai ao Museu”, do Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), além da exposição arqueológica permanente na unidade localizada em Canindé do São Francisco, na região de Xingó.

O Núcleo de Arqueologia da UFS desenvolve atividades de extensões educativas continuadas em parceria com o projeto “O Museu vai à Escola, a Escola vai ao Museu”, do Museu de Arqueologia de Xingó (MAX).

rqueologiaDESVENDANDO CULTURAS E HISTÓRIAS

Turno: vespertino

Campus: Laranjeiras

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Arqueologia

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C

Um dos fenômenos mais instigantes que tem composto a complexa pauta daqueles que buscam um melhor entendimento dos fenômenos so-ciais é aquele que se expressa através das manifestações do sagrado.

O advento da modernidade ensejou e acelerou o processo de diver-sidade no campo religioso. Além disso, o que aparentemente significaria o fim da religião, na medida em que a ciência passaria a assumir a responsa-bilidade no processo de explicação dos homens e das coisas, representou,

no campo real, a ampliação substantiva dessa diversidade religiosa.

Uma das implicações da emergência dessas religiosidades pode ser observada no campo da educação. Considerando que o ensino religioso confessional apresenta limitações em ambiente de diversidade religiosa, faz-se necessário que o Es-tado, através da rede pública, ofereça um ensino que permita ao aluno o conhecimento dessa di-versidade e a natureza dessas tradições religiosas.

Assim, esse curso faz parte do esforço de refletir sobre os novos cenários do fenômeno reli-gioso no Brasil e em Sergipe. Para tal, se propõe a

preparar profissionais para o exercício da docência e da investigação científica no campo das ciências da religião, estimulando a reflexão metódica e sistemá-tica sobre as manifestações do fenômeno reli-gioso dentro de uma abordagem interdisciplinar. Além disso, estimulará o exame das principais contribuições, clássicas e contemporâneas, que oferecem premissas, métodos e paradigmas fun-damentais para o estudo do sagrado, estudando os elementos constitutivos das religiões através de seus mitos, ritos e símbolos.

iências da ReligiãoENSINO RELIGIOSOPLURAL

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Licenc

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Ciências da Religião

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Se você é interessado em compreender as relações sociais e suas implica-ções, deve ficar atento à carreira de cientista social oferecida pela UFS. O professor Josadac Santos explica que o objetivo do curso é formar profissionais, bacharéis e licenciados, conscientes de suas responsabilidades sociais, políticas e culturais como técnicos, intelectuais e cidadãos. “Devemos assegurar ao indivíduo, que vai agir e interagir numa complexa teia de relações sociais, consciência crítica do mundo social onde vive, dos papéis que vai desempenhar e das opções político--ideológicas que fará como profissional e cidadão”, reforça Josadac.

O estudante Rafael Aragão orienta aqueles que estão interessados na graduação. “Nosso curso exige muita leitura e, logicamente, escrevemos muito. A leitura é essencial. Isso contribui para que sejamos um bom cientista social, com domínio das mais variadas teorias e conceitos, e não fiquemos presos a uma única linha de pensamento. Quem tenta ficar na ‘decoreba’ pode até chegar ao fim do curso, mas dificilmente irá mais longe”, diz Rafael, que é

bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq) na pesquisa “Os movimentos sociais em Sergipe de 1980 a 2000 e seu papel educativo”, sob a orientação da professora Sonia Meire, do Departamento de Educação.

Quando se trata de pesquisa, a professora Verônica Teixeira Marques, egressa do Curso de Ci-ências Sociais, reforça a importância no aprofunda-mento dos estudos. Segundo ela, durante a vivência na UFS, sua atividade como bolsista foi responsá-vel por um melhor encaminhamento profissional. Graduada desde 1997, Verônica se ocupa hoje de atividades na docência, pesquisa e consultoria. “O mercado de trabalho para o bacharel em Ciências Sociais é razoavelmente amplo, mas não é simples

ou fácil: o egresso pode ser professor de instituições de ensino superior que não exigem licenciatura, pode assessorar políticos e instituições públicas ou organizações”, orienta Verônica.

Já para o licenciado em Ciências Sociais, o mercado é mais amplo devido à recente lei que obriga o estudo da Sociologia no ensino médio. Entretanto, essa situação é confusa, pois, juridicamente, apenas a profissão de sociólogo é regula-mentada. O cientista social acaba precisando fazer uma opção entre as três áreas de atuação das Ciências Sociais: Antropologia, Sociologia ou Ciência Política.

Verônica Marques conta que a obrigatoriedade da Sociologia no ensino médio, apesar de legal, não vem sendo adequadamente tratada pelas autori-dades competentes, como a Secretaria de Estado da Educação e universidades. A lei permite que outros profissionais, desde que tenham cursado 120 horas de Sociologia na graduação, ministrem aulas, a exemplo dos licenciados em Filosofia, História e Letras.

Na UFS, ao concluir o bacharelado ou a licenciatura, o profissional pode dar continuidade aos estudos na pós-graduação em Sociologia (mestrado e doutorado) ou em Antropologia (mestrado).

O curso visa formar profissionais, bacharéis e licenciados, conscientes de suas responsabilidades sociais, políticas e culturais enquanto técnicos, intelectuais e cidadãos.

iências Sociais NAS COMPLEXAS TEIAS DAS RELAÇÕES SOCIAIS

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Ciências Sociais

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Licenc

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F

Na obra Metafísica, Aristóteles, querendo assenhorear-se do real in-teresse que move o pensar filosófico, observa: “Com efeito, é pelo espan-to que os homens começam a filosofar tanto no princípio como agora”. Espantar-se diante das coisas, interrogá-las, eis as condições próprias do amigo da sabedoria. Onde tudo parece já preestabelecido, onde o mundo está definido, onde as explicações já estão todas prontas, onde as normas são aceitas sem debate e discussão; aí está o campo propício ao filósofo e ao exercício do questionamento.

Diante dessas considerações, o Curso de Filosofia tem os seguintes objetivos:

rogação ao mundo, reavaliando tendências, pontos de vista e certezas acerca do homem e de suas instituições, das ciências (seus métodos e

resultados) e das próprias conclusões do ques-tionamento filosófico;

filosofar, observando-se o rigor, a radicalidade e totalidade como marcas da atividade filosó-fica;

vidade filosófica e a atividade pedagógica, viabi-lizando através desta, um modo independente de pensar inerente à Filosofia.

O Curso de Licenciatura em Filosofia ofer-tado pela UFS passou recentemente por uma reforma curricular, orientada pelas diretrizes do Ministério da Educação (MEC), modernizando e

adaptando o curso às novas exigências do Conselho Nacional de Educação (CNE), tais como o aumento da carga horária nas disciplinas de cunho prático e de estágio curricular.

A origem do curso remonta à fundação da Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe, em 1950, portanto, um dos mais antigos de nossa universidade. Seu corpo docente é formado por 16 doutores. No depar-tamento, há vários grupos de pesquisa, que iniciam e orientam os alunos em relação à pesquisa e à extensão, além de promover anualmente ativi-dades acadêmicas, como seminários e congressos.

As chances de inserção dos egressos na educação pública se torna-ram maiores depois da aprovação da lei que torna o estudo da Filosofia obrigatório no ensino médio. “Com a legislação em vigor, o licenciado passou a ter uma possibilidade real de emprego”, afirma o professor Der-ley Menezes Alves, graduado pela UFS e aprovado no último concurso do Estado para o cargo.

ilosofiaQUESTIONAR PARA EDUCAR - EDUCAR PARA QUESTIONAR

A faculdade de Filosofia é uma das mais antigas na UFS e antecedeu inclusive a fundação da universidade em Sergipe.

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 45 vagas

Licenc

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Filosofia

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“Centros urbanos modernos não destroem a experiência humana. O que destrói é a civilização que adotamos”. A frase é de um dos mais inspiradores geógrafos do Brasil, o baiano Milton Santos. Essa sensibili-dade de perceber o espaço e suas implicações de uma maneira analítica são pré-requisitos para aqueles que se dedicam à Geografia.

A Geografia é um ramo do conhecimento que vem consolidando teoricamente sua posição como ciência centrada na análise espacial da relação sociedade natureza a partir de uma concepção científica que explica o espaço geográfico como produto social, condição e expressão da sociedade em cada momento histórico. Isso demonstra seu caráter interdisciplinar através das interfaces com outras áreas do conheci-mento e com possibilidades crescentes de inserção de seus profissio-nais no mercado de trabalho. Atualmente, a evolução dessa ciência se verifica pelo aprofundamento de suas metodologias e tecnologias de representação do espaço, de seu acervo teórico e metodológico direcionado à pesquisa básica (geoecologia, teorias das redes geográ-ficas, geografia cultural, econômica e política, recursos naturais etc) e da pesquisa aplicada através dos planejamentos e gestão ambiental e territorial, urbano e rural.

Os cursos de Graduação em Geografia da UFS buscam preparar profissionais, nas habilitações de Licenciatura e Bacharelado, capazes de pensar e trabalhar o espaço geográfico a partir de um referencial teó-rico e prático que lhes permita compreender a totalidade dos processos responsáveis por sua produção e estimule os graduados em Geografia a se engajarem politicamente. Esses profissionais estarão aptos a desenvol-ver trabalhos de ensino, de pesquisa e de aplicação técnica nos campos gerais e específicos da ciência geográfica, bem como no equaciona-

mento e proposição de soluções para proble-mas relativos aos usos dos recursos naturais e implicações sócioespaciais na escala local, re-gional e nacional. Assim, enquanto a Licencia-tura habilita o profissional para o exercício da prática docente no ensino básico (fundamen-tal e médio), o Bacharelado prepara o técnico (geógrafo) para desenvolver atividades focadas no planejamento, na comunicação com outros especialistas, interagindo em equipes interdis-ciplinares e na intervenção do espaço.

eografia

A distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em Geografia é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

A GEOGRAFIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

G

Turnos: matutino, vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 20 vagas (Bach. - matutino)40 vagas (Lic. - matutino)40 vagas (Lic. - noturno)50 vagas (Lic. vespertino/Itabaiana)

Geografia

Bachar

elad

o e

Licenc

iatura

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O que representa a chegada do primeiro negro ao governo nor-te-americano? Quem foi Padre Cícero e qual é a sua representação no ideário popular? Perguntas de pertinência e com o perfil daqueles que pretendem se dedicar à memória e aos fatos históricos ocorridos na sociedade. Desde o aspecto mundial até o local, o responsável por essas análises é o historiador. Mas o que ele faz no dia a dia?

Se você acha que é alguém que conta histórias, pode até estar certo, mas não é tão simples assim. O historiador observa e estuda a vida de uma determinada época ou sociedade através de vários aspectos: cultural, social, econômico e político. Por essa razão, o Curso de Licenciatura em História da UFS propõe uma formação não só direcionada à carreira docente, mas também à pesquisa, a fim de ampliar a atuação do licenciado para museus, bibliotecas, arquivos e sítios arqueológicos.

Além disso, o curso procura tornar o discente apto a abordar especificamente os temas históricos com a inventividade e o rigor metodológico necessários à investigação científica. Como foi o caso do estudante Aaron Sena Cerqueira Reis, contemplado com o prê-mio de melhor trabalho na área de Ciências Humanas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), em 2009. Há no Curso de História da UFS diversos grupos de pesquisa, tais como “História Popular do Nordeste”, “Culturas, Identidades e Religiosi-dade” e “Grupo de Estudos do Tempo Presente”. Além desses gru-pos, existe o “Programa de Documentação e Pesquisa Histórica”, que possui um rico acervo bibliográfico e documental sobre a História Regional. O Departamento de História mantém um curso de espe-cialização em História.

istória

A CIÊNCIA DO HOMEM NO TEMPO

A distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em História é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Lagarto (Colônia 13), Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

H

Turnos: matutino e noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas (matutino)

50 vagas (noturno)

Licenc

iatura

História

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“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam-pouco a sociedade muda”. A frase de autoria de um dos mais importan-tes educadores do Brasil, Paulo Freire, atesta a importância do educador. O pedagogo é um profissional do campo da educação que pode atuar em diferentes setores sociais e econômicos da sociedade. Seu ofício se liga à formação humana, seja qual for o local em que atua.

A professora Silvana Bretas explica que o pedagogo é também responsável por atuar na formação de professores para o ensino das disciplinas pedagógicas nos cursos de nível médio, mas seu destino principal é o exercício da docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, nas atividades de gestão, coordenação e assessoramento pedagógico em órgãos do sistema educacional e em espaços não escolares.

Com esse perfil de atuação, o licenciado em Pedagogia deve, an-tes de tudo, comprometer-se com a formação de uma sociedade de-mocrática, através de uma atitude ética de solidariedade, honestidade, sentimento de indignação ante as injustiças sociais e humanas, e com as transformações que beneficiam a maioria da população. Nesse sentido, o desafio do pedagogo/educador é de ser capaz de incorporar à sua prá-tica profissional as dimensões do conhecer, analisar, sistematizar, propor e superar os desafios existentes na realidade sócioeducacional.

Durante a graduação na UFS, os estudantes podem se envolver em projetos de extensão e pesquisa, seja como voluntários, seja como bolsistas. Desde 2007, por exemplo, o projeto “Compartilhando as di-ferenças no espaço escolar” oferta anualmente, no Campus de Itabaia-na, cursos de extensão para a comunidade universitária e professores das redes municipal e estadual.

A UFS oferta também o Curso de Li-cenciatura em Educação do Campo e da Pedagogia da Terra, direcionado aos movi-mentos sociais e à cultura do campo. Na pós-graduação, o Campus de São Cristó-vão dispõe do Mestrado e Doutorado em Educação. Já no Núcleo de Graduação em Educação do Campus de Itabaiana, há um projeto de mestrado em processo de elabo-ração que deverá ser submetido a aprova-ção ainda em 2010.

edagogiaO pedagogo constitui o seu saber e seu ofício na relação com a infância e adolescência.

EDUCAR, UMA DECISÃO POLÍTICA

P

Turnos: vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (vespertino)50 vagas (noturno)50 vagas (noturno/Itabaiana)

Licenc

iatura

Pedagogia

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O compositor Noel Rosa e seu parceiro Vadico ironizaram na música “Feitio de oração” a célebre frase: “Quem se acha, vive se perdendo”. Para você que tem predileção em trabalhar na área das relações humanas e suas implicações, sua vocação é ser psicólogo. É ele o profissional que samba tentando não perder o passo dos conhecimentos teóricos e práti-cos para intervir nas ações das pessoas e em sua história familiar e social, sem prescindir das condições políticas, históricas e culturais presentes.

Se você imagina que a atuação do psicólogo se limita ao atendimen-to em consultório, é bom se atualizar com as novas demandas da profis-são. O psicólogo está cada vez mais presente em outros contextos, como nas instituições de ensino, nas empresas, organizações públicas, privadas e nos hospitais. Além dessas áreas, há outras em grande ascensão, como psicologia do trânsito, do esporte, neuropsicologia e psicomotricidade.

O professor Marcelo Ferreri explica que a estruturação do curso na UFS tem como base o tripé ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma, o aluno vai ter acesso a uma abordagem vasta, que possibilite uma me-lhor escolha da área a que pretende se dedicar.

O Departamento de Psicologia da UFS conta com seis grupos de pesquisa formalizados para garantir a qualificação discente. O estudan-te João José Gomes revela que sua vivência na graduação trouxe um sentimento interessante. “Ser aluno de Psicologia me faz tirar do lugar”, poetiza o aluno. Segundo ele, esse (des)encon-tro é resultado das discussões críticas dentro do curso. O professor Marcelo Ferreri completa esse raciocínio, quando adverte que “o Curso de Psi-

cologia não resolve dramas pessoais de ninguém, aliás, acrescenta outros”.Funcionária de um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de

Aracaju, a psicóloga Iaísa Belém, formada pela UFS há dez anos, afirma que as práticas da Psicologia estão cada vez mais abertas. Para ela, o aten-dimento a pessoas que passam por transtornos mentais está em constante processo de reinvenção e as discussões ocorridas durante a graduação foram fundamentais para compreender o acolhimento diário realizado no CAPS. Na avaliação da mestranda e também professora substituta da UFS, cada vez menos a Psicologia força padrões de atendimento, pois a orientação é sempre buscar a autonomia e inserção do sujeito dentro de suas práticas e vivências. “Que tipo de subjetividade estamos ajudando a fomentar? Precisamos extrapolar as práticas herdadas da clínica”, defende a pesquisadora em Arteterapia.

sicologiaDESVENDANDO SERES HUMANOS

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 45 vagas

Psicologia

Bachar

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Licenc

iatura

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Ciências Sociais Aplicadas

AdministraçãoBiblioteconomia e DocumentaçãoCiências AtuariaisCiências ContábeisCiências EconômicasComunicação Social - AudiovisualComunicação Social - JornalismoComunicação Social - Publicidade e PropagandaDesign GráficoDireito MuseologiaRelações InternacionaisSecretariado ExecutivoServiço Social Turismo

5565758596061626364656667686970

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Turnos: matutino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 5 anosOferta: 60 vagas (matutino)60 vagas (noturno)50 vagas (noturno/Itabaiana)

Bachar

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Administração

A

Planejar, organizar, gerenciar e assessorar. Essas quatro ações não ne-cessariamente resumem a atuação de um administrador, mas expressam boa parte das tarefas conduzidas pelo profissional formado em Administração. No curso, ofertado pela UFS nos Campi de São Cristóvão e Itabaiana, são ensina-das mais que técnicas para o bom andamento de uma instituição dos setores privado, público ou não governamental. A capacidade de análise crítica des-sas organizações também é trabalhada.

“Nós temos outra preocupação, que é aliar a formação técnica à forma-ção humanística, pois uma das características essenciais de um bom adminis-trador é a de alcançar objetivos através de pessoas e, para isso, saber trabalhar em equipe é fundamental”, enfatiza a professora Ivanilda Silva, do Campus de Itabaiana.

O campo de trabalho é amplo. Segundo o Conselho Federal de Ad-ministração, as principais áreas de atuação são finanças, marketing, recursos humanos, orçamento, relações industriais, administração de material e de produção e organização e métodos e programas de trabalho.

De acordo com a administradora Danielle Andrade, na escolha do setor de atuação, o profissional deve levar em conta suas afinidades. “Há também a

possibilidade de ser consultor, direcionar a forma-ção para a área de pesquisa e ensino ou ainda ser um empreendedor”, destaca.

O desenvolvimento do empreendedorismo é, aliás, uma característica do curso ofertado no Campus de Itabaiana. Isso porque a prática do “ter seu próprio negócio” é fortemente percebida na região. “Muitos já trabalham para si mesmos e os jovens acabam absorvendo essa tendência”, acres-centa a professora Ivanilda.

Para ser um bom profissional de Administra-ção, não basta dominar os conteúdos em sala de aula. Atividades extraclasse, como pesquisa, exten-são e participação em empresas juniores, também

fortalecem o currículo. No Campus de Itabaiana, a empresa júnior foi criada recentemente, visto que o curso de Administração ofertado nesse campus iniciou suas atividades em 2006. Entretanto, no Campus de São Cristóvão, onde o curso tem tradição (completará 40 anos em 2010), a empresa júnior foi fundada há 17 anos e oferece ao estudante a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos acadêmicos, desenvolver habilidades gerenciais e vivenciar um pouco das condições reais do mercado.

O curso de Administração tem a duração de 4 a 5 anos e o seu quadro docente é todo formado por mestres e doutores.

dministração PROFISSIONAL PRONTOPARA ADMINISTRAR

No curso, são ensinadas mais que técnicas para o bom andamento de uma instituição.

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Numa época em que a informação é produzida e divulgada em gigabytes, impossível não reconhecer a importância do profissional responsável pela organi-zação e gestão desses conteúdos e pela recuperação de obras produzidas em di-ferentes suportes informacionais. O profissional em questão é o bibliotecário. Suas atividades podem ser desenvolvidas na órbita privada e pública e não se limitam à função de guardião de acervos bibliográficos, que remete àquela figura respon-sável pelo silêncio num ambiente de leitura, mas, ao contrário, são intrínsecas de um dinâmico profissional da informação.

“O Curso de Biblioteconomia e Documentação formará um profissio-nal especializado em três diferentes núcleos do conhecimento: representa-ção descritiva e temática [técnicas utilizadas para que as pessoas consigam acessar a informação]; formação do leitor, isto é, de competências leitoras e informacionais; e gestão da informação em diferentes suportes, lingua-gens e mídias”, explica a professora Valéria Aparecida Bari. Segundo a docente, as disciplinas do curso podem ser subdivididas em quatro ramos distintos: analíticas (análise descritiva e temática, indexação), tecnológicas (automatização da gestão da informação, bancos e bases de dados, siste-mas de informação), linguísticas (português e línguas instrumentais, for-mação do leitor) e administrativas (desenvolvimento de coleções, gestão da informação, administração e planejamento de serviços de informação,

ação e animação cultural, preservação).Aluna da primeira turma do curso, Marlemberg

Carvalho de Matos está atualmente no terceiro perí-odo e se mostra empolgada com tudo o que viu até agora. “O curso está me mostrando coisas que gosto muito, a exemplo da recuperação da informação e da conservação dos livros. Além disso, já deu para perceber que a área de atuação é bastante ampla e interessante por ser diversificada. Pode-se trabalhar em vários ramos da gestão da informação, o que faz com que o trabalho não seja monótono”.

Engana-se quem imagina que o campo de atuação do bibliotecário se restringe às bibliote-

cas. De acordo com a bibliotecária Shirley de Jesus Ferreira, pode-se atuar em centros de informação, de pesquisa e de documentação histórica ou administrativa, em serviços digitais de informação, sites corporativos, ban-cos e bases de dados, órgãos governamentais controladores, serviços de inteligência etc. “Mas é bom lembrar que, em qualquer área em que atue, o bibliotecário tem o papel social da produção e da democratização do conhecimento”, conclui.

GESTORES DA INFORMAÇÃO

B iblioteconomia e Documentação

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

elad

o

Biblioteconomia e Documentação

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O curso pode até ser pouco conhecido, mas o resultado do trabalho do atuário é facilmente identificado no cotidiano. Afinal, quem nunca ouviu falar em contribuição previdenciária, seguros de veículos e imóveis, planos de saúde, títulos de capitalização, entre outros produtos financeiros? A responsa-bilidade do profissional formado em Ciências Atuariais consiste justamente na determinação dos preços desses produtos e dos valores que o contribuinte ou consumidor receberá no futuro.

“Basicamente, o atuário trabalha com gestão e análise de riscos, sejam eles riscos de vida, que são aqueles de longo prazo, sejam riscos de não vida, a exemplo dos seguros de carros ou de imó-veis”, esclarece o professor Kleber Oliveira. Segun-do ele, o profissional da área tem um perfil interdis-ciplinar, com capacidade de atuação tanto no setor público quanto no privado.

Para aprender a mensurar e a administrar ris-cos, o estudante deve cursar disciplinas ligadas à estatística, matemática, contabilidade, demografia, direito, finanças, economia e administração. “Em estatística, o aluno terá um conteúdo sólido na área

de modelagem, probabilidade e amostragem; em economia, conceitos de micro e macroeconomia e história econômica são indispensáveis; já em de-mografia, ele aprende a lidar com projeções populacionais e análise de mor-talidade”, destaca o professor.

No Brasil, há somente 13 instituições de ensino superior que ofertam a graduação em Ciências Atuariais e, no Nordeste, somente a Universidade Federal do Ceará e a de Sergipe formam atuários. Na UFS, o curso foi criado há dois anos e, assim como tem atraído jovens que tomam a profissão como novidade, representa a chance de qualificação para aqueles que atuam no mercado de seguros. É o caso da estudante Maria Jéssia Vieira. “Acredito que futuramente o conhecimento adquirido na universidade vai atender às mi-nhas necessidades no mercado em que já atuo”.

Em relação ao mercado de trabalho, a perspectiva é de crescimento. Os principais setores de atuação são as companhias de seguros, fundos de pen-são, empresas de capitalização, previdência social, perícia técnica-atuarial, auditoria atuarial e planos de saúde. “Existe uma tendência nacional de que os municípios tenham seus regimes próprios de previdência, o que significa que em Sergipe teremos uma demanda, em curto prazo, de pelo menos 75 profissionais”, diz Kleber Oliveira, ao ressaltar as possibilidades de emprego no setor público. Segundo a lei, todas as previdências públicas são obrigadas a contar com serviços de atuários.

GESTOR DE ANÁLISE DE RISCOS

C iências Atuariais

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Ciências Atuariais

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A Contabilidade tem a finalidade de prestar informações de caráter eco-nômico-financeiro úteis às decisões que envolvam o patrimônio das organiza-ções com fins lucrativos ou não e também às pessoas físicas. As transformações na sociedade, na tecnologia, e, recentemente, as preocupações ambientais têm contribuído para aumentar a visibilidade da importância da contabilidade para as empresas e para a sociedade em geral, ao mesmo tempo em que têm exigido do contador uma postura multidisciplinar, com conhecimentos em Administra-ção, Direito, Economia, Sociologia, Informática, Estatística e Idiomas Estrangei-ros, por exemplo. A depender da área de atuação escolhida, o grau de exigência de conhecimento específico sobre essas disciplinas será maior ou menor.

Na formação dos futuros contadores, a UFS leva em consideração as necessidades e expectativas do mercado. Para atender a essa demanda, o curso dispõe de uma grade curricular com disciplinas de caráter teórico e prá-tico. Segundo o professor Moisés Almeida, do Campus de Itabaiana, o que se busca no curso da UFS é formar um profissional generalista, apto a atuar em

várias áreas. “Ele pode, por exemplo, trabalhar como contador de uma empresa, montar seu escritório, fa-zer auditoria e perícia contábil. São áreas específicas, mas buscamos contemplá-las em todo o curso, para que o aluno tenha condições de atuar em qualquer uma delas”, completa o docente.

Para o profissional que lida diretamente com a área financeira, econômica e patrimonial de uma insti-tuição, o que não falta é espaço no mercado de traba-lho. “O campo de atuação é bem amplo, porque, por lei, toda empresa, por mais simples que seja, é obrigada a ter um profissional da área contábil. Então, emprego nunca faltará a um contador”, ressalta a contadora Cla-

ra Regina Góis. Além disso, a exigência de conhecimentos de contabilidade em editais de concursos públicos oferece uma vantagem competitiva para os alunos.

Tanto no Campus de São Cristóvão quanto no de Itabaiana foi implantada a Empresa Júnior, que não só cria oportunidade para os alunos aplicarem na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, mas também coloca à dis-posição da sociedade serviços de qualidade. A professora Edjane Oliveira, coor-denadora da empresa júnior em Itabaiana, diz que “A implantação da empresa júnior é um desafio para professores e alunos, que só vem acrescentar benefícios a eles e à sociedade”. Também nos dois campi existe um projeto de extensão, de caráter continuado, que fornece orientação gratuita às pessoas obrigadas a fazer a entrega da Dirf. A professora Sirley Maclaine diz que “o projeto oferece aos alunos a oportunidade de estender à comunidade os conhecimentos adqui-ridos durante o curso, garantindo, assim, uma visão integrada da relação entre a universidade e a sociedade.

iências Contábeis

A CONTABILIDADE A SERVIÇO DA SOCIEDADE

C

O campo de atua-ção é bem amplo, porque, por lei, toda empresa, por mais simples que seja, é obrigada a ter um profissional da área contábil.

Turno: noturno

Campi: São Cristóvão e Itabaiana

Duração: 5 anos

Oferta: 100 vagas

50 vagas (Itabaiana)

Bachar

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Ciências Contábeis

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iências EconômicasCUMA PROFISSÃO RICA EM IDEIAS INOVADORAS

Um profissional capaz de contribuir para o desenvolvimento econômico e so-cial e facilmente absorvido pelo mercado de trabalho sergipano. Assim é percebida a figura do economista no estado. Seu campo de atuação vai desde o planejamento econômico-financeiro de empresas públicas e privadas a análises de investimentos dos agentes econômicos. Trata-se de uma carreira multidisciplinar, que exige do profissional domínio teórico, histórico e quantitativo.

O curso visa formar profissionais comprometidos com a realidade brasileira e com a solução de problemas regionais e locais. O economista graduado na UFS tem uma formação geral, o que lhe permite atuar em diversos segmentos, tanto no setor público quanto no privado.

Para a economista Maria Auxiliadora Alves da Silva, egressa da UFS e com atuação na Secretaria de Estado do Planejamento (Se-plan), em Sergipe, é o setor público que absorve grande parte dos economistas. “Isso se deve à necessidade de uma visão macroeconômica que o setor público apre-senta para a elaboração de projetos”. A demanda por profissionais para trabalhar diretamente na gestão da economia e da sociedade sergipana vem se ampliando a cada ano. Os egressos do Curso de Ciências Econô-micas também podem atuar como empreendedores, consultores e pesquisadores em universidades e cen-tros de pesquisa em todo o país.

Recentemente, o curso passou por uma refor-mulação curricular, a fim de ampliar o espaço para o estudo de temas relacionados à economia de empre-sas, ao desenvolvimento local e à gestão em finanças

públicas. “Considero um curso muito amplo que ajuda a entender o funcionamen-to da sociedade e as formas de nela atuar, tendo em vista que a economia provoca consequências em todas as outras esferas”, diz a estudante Laura Sampaio de Sá

Oliveira.A aluna afirma ter ingressado na UFS num bom

momento, devido ao retorno de muitos professores que estavam fazendo doutorado. Em seu quadro de docen-tes, o Departamento de Economia dispõe de doutores, mestres e especialistas.

“Logo no início da graduação, participei de um pro-jeto de pesquisa e já estou no segundo, além de fazer parte da empresa júnior do curso, onde a gente tem um contato mais direto com o público que demanda os serviços de um economista”, relata Laura.

Segundo a coordenação do curso, a participação de alunos em atividades de pesquisa e extensão é parte da es-tratégia para integrá-los com a pós-graduação. Além disso, são oferecidas atividades como a monitoria e há o incentivo

à participação do corpo discente em seminários e congressos. O Mestrado em Economia constitui uma excelente oportunidade para os graduandos ampliarem a formação acadê-mica e profissional.

Trata-se de uma carreira multidisciplinar, que exige do profissional domínio na área de humanas, bem como na de exatas.

Turnos: vespertino e noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas (vespertino)

50 vagas (noturno)

Bachar

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Ciências Econômicas

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61www.ufs.br|março 2011|UFS |

O estudo sobre cinema, curta-metragens, animações, games, vídeo, foto-grafia e novas tecnologias associadas à comunicação é um mundo sedutor. Se você já navegou no site Youtube ou tem uma conta de Fotolog, está familiari-zado com a produção e divulgação dos meios audiovisuais. Mas do interesse de usuário da internet até a realização dessas mídias são necessários dedica-ção e muito estudo.

O Curso de Audiovisual da UFS substitui a graduação em Rádio e TV. A atualização curricular ocorreu devido aos avanços nas novas tecnologias associadas à produção de áudio e vídeo. O objetivo do curso é formar um profissional apto a atuar no processo de criação, produção e realização de peças audiovisuais. Ou seja, produzir, dirigir, editar, finalizar e pós-produzir para diferentes mídias, desde as tradicionais, como o rádio, a televisão e o cinema, até as mais modernas, como a internet, o celular e o ipod.

Para o professor Jean Fábio Borba Cerqueira, o profissional de Audiovi-sual encontra um terreno novo. “Hoje os meios de produção são mais aces-síveis com o digital. A distribuição de um produto audiovisual, por exemplo, mudou completamente com a internet. Portanto, esse profissional deve ter um novo olhar, porque o que nos é apresentado hoje é uma nova forma de fazer audiovisual”.

Esse perfil profissional já era percebido em alunos do Curso de Rádio e TV, como por exem-plo, o professor substituto de Audiovisual Márcio Antonio Sales Venâncio. Graduado em 2006 pela UFS, Márcio atua profissionalmente há onze anos com vídeo, é editor videografista, produtor de vi-nhetas de programas e quadros, além de atender necessidades gráficas, como cenários, interpro-gramações e suporte ao setor de telejornalismo (quando é necessário o uso de elementos gráficos para ilustrar reportagens).

De acordo com o professor Jean Fábio, o fa-zer audiovisual está em fase de transição e um

novo mercado será conquistado por esses egressos. Em Sergipe, os futuros profissionais da imagem e do som terão o desafio de construir sua atuação na rádio e televisão digital, em produções de cinema, como produtores in-dependentes e até mesmo empreendedores. “O aluno que vai ingressar no curso não precisa ter uma câmera ou habilidade prévia com equipamentos de vídeo e áudio. O interessante é estar aberto ao fazer audiovisual”, fina-liza o coordenador do Grupo de Estudos FreimiWebTv.

TODA A SEDUÇÃO DOSOM E DA IMAGEM

O objetivo do curso é formar um egresso apto a desenvolver o processo de criação, produção e realização dos formatos audiovisuais.

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

elad

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Audiovisual

A udiovisual Comunicação Social

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J

O Curso de Comunicação Social com habilita-ção em Jornalismo tem como objetivo formar profis-sionais capacitados não apenas para manipular tecno-logias, mas também para modificá-las, a partir de uma visão histórico-crítica que permita ao jornalista atuar como agente de transformação social e no desenvol-vimento da sociedade em que se encontra inserido.

O fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista não anulou a im-portância da graduação. A Universidade Federal de

Sergipe, comprometida com a qualificação profissional dos futuros jornalistas, acredita que o bacharelado possibilita

uma melhor formação sócio-política daqueles que fazem os meios de comunicação.

No curso, os estudantes serão preparados para articular um conjun-to de técnicas que viabilizem a tarefa de levar à sociedade informações que englobem desde o relato de acontecimentos até o esclarecimento sobre assuntos de interesse público. Seja elaborando textos jornalísticos, seja editando material informativo, o jornalista deve estar apto a realizar planejamento gráfico, diagramação e revisão de publicações.

A formação ética contemplada no curso da UFS habilita o profissio-nal a investigar fatos, entrevistar pessoas e realizar pesquisas para a pro-dução de material jornalístico a ser veiculado pelos meios de comunicação. O campo de atuação é amplo. Pode-se trabalhar em emissoras de rádio e televisão, assessorias de co-municação, produtoras, edi-toras e com webjornalismo, além de jornais, revistas e outros impressos.

ornalismoVOCÊ É O AGENTE

DA NOTÍCIA

Comunicação Social

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

elad

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Jornalismo

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63www.ufs.br|março 2011|UFS |

Diferente do que se pensa, a Publicidade e Propaganda não é só o que se vê nos intervalos televisivos, mas um ramo do

conhecimento com forte base teórica fincada nos pilares do Marketing, perpassando pela história da arte e pela lingüística, e indo de encontro à prática fotográfica e de vídeo. Ao longo do curso, o universitário vai se de-parar com ferramentas e métodos que lhe possibilita-rão interagir com a sociedade, e assim criar campanhas e vender ideias.

“O profissional de Publicidade e Propaganda deve ser alguém conectado às novas tecnologias, sen-sível às demandas de mercado e precisa entender que

publicitário competente tem formação sólida para inte-ragir em diferentes áreas do conhecimento”, destacam os

professores João Dantas e Matheus Felizola.Na UFS, a teoria se une à prática, através de atividades

extracurriculares como grupos de pesquisa, estudos de campo, contato direto com profissionais que atuam no mercado sergipano e que co-nhecem os desafios da área. Em seu segundo ano de existência, o curso conta com a implantação da Agência Jr. de Publicidade e do Grupo de Marketing que visa complementar os estudos teóricos, e, assim, viven-ciar os desafios da profissão.

Em razão do crescimento comercial em Sergipe, a publicidade já ocupa lugar de destaque e, por conseguinte, proporciona muitas

oportunidades no mercado de trabalho para os novos publicitários. “O que não falta é lugar para atuar”, como afirma o publicitário Lúcio Flávio Rocha: “Desta-co três: empresas de qualquer segmen-to, onde se trabalha na construção da marca e no desenvolvimento de cam-panhas publicitárias; agências de publi-cidade, nas quais se criam anúncios e campanhas; e os veículos que publicam as campanhas”.

ublicidade e PropagandaPUBLICIDADE, MUITO ALÉM DA PROPAGANDA

P

Marketing é um dos temas trabalhados em boa parte da graduação.

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Publicidade e Propaganda

Comunicação Social

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O Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Design Gráfico da UFS, um dos mais novos de nossa universidade, oferece 50 vagas anuais e funciona no período noturno. O profissional habilitado por esse curso é o Designer Gráfico, muito procurado atualmente no mercado devido a sua atuação nas diversas áreas que necessitem de uma composição e orga-nização de produtos ou processos gráficos.

Como enfoque, o Designer Gráfico deve ter uma formação generalista, que conecte e integre as diversas áreas do conhecimento e, por conseguinte, lhe possibilite compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, no tocante à criação, organização e implementação de projetos que possam contemplar a inserção das mídias digitais e novas tecnologias. Além disso, sua atuação deve ser direcionada para consolidar

as tradicionais mídias analógicas (sinalização, iden-tidade visual, embalagem, projetos editoriais etc.) e os novos desafios que são apresentados a partir de problemas multimidiáticos, do design em movi-mento, usabilidade de sistemas e webdesign.

Ao longo do desenvolvimento das ativi-dades curriculares e complementares do curso, o discente deverá adquirir competências e ha-bilidades necessárias ao seu bom desempenho como profissional. Entre elas, destacam-se as seguintes: capacidade criativa para propor solu-ções inovadoras, utilizando o domínio de técni-cas e de processos de criação; capacidade para o

domínio de linguagem própria, expressando conceitos e soluções em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual; capacidade de trânsito interdisciplinar, interagindo com especialis-tas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e proje-tos; visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, ergonômicos, psicológicos e sociológicos do produto.

As disciplinas do Curso de Design contemplam as seguintes áreas de conhecimento: Design e Sociedade, que aborda o estudo das relações com a comunidade sob a ótica da antropologia, da sociologia, da economia etc.; Design e Ciência, que trata dos sistemas de utilização e do estudo das rela-ções sujeito-objeto sob a ótica da psicologia, ergonomia, biologia, física etc.; Design e Tecnologia, que versa sobre os sistemas de produção e de represen-tação e sobre os estudos das tecnologias de materiais, métodos de produção e representação etc.; e, Design e Estética, que aborda os sistemas de configu-ração e o estudo da forma sob aspectos artísticos e filosóficos.

esign Gráfico

DESIGN GRÁFICO EM ALTA!

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Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Design Gráfico

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A atração pelo mundo das leis talvez seja um forte indício de que o Direito representa a decisão mais acertada para quem pensa em ingressar na carreira. Independente do campo de atuação, o bacharel em Direito terá como instrumento de trabalho os mecanismos e dispositivos legais que fundamentam a ordem jurídica e institucional de uma sociedade.

As possibilidades de trabalho são amplas: advocacia pública ou privada, magistratura, promotorias, procuradorias, defensorias, asses-sorias jurídicas e ensino superior são as principais. Na graduação, além do estudo de campos específicos do Direito – constitucional, civil, pe-nal, internacional, tributário, administrativo, trabalhista, entre outros –, há disciplinas que possibilitam ao estudante a ampliação de sua visão sobre a esfera humana e social. As Ciências Sociais e a Filosofia estão incluídas nesse grupo.

Na UFS, a estrutura do curso organiza--se sob três eixos: formação fundamental, cujas disciplinas estabelecem as relações do Direito com outras áreas do saber; formação profissional, que abrange o conhecimento e a aplicação da Ciência do Direito às mudan-ças sociais, econômicas, políticas e culturais; e, por fim, o eixo de formação prática, que agrega as atividades de estágio curricular su-pervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares.

O curso tem tradição no ensino supe-rior público sergipano. A Faculdade de Di-

reito, instituída no início da década de 1950, está entre as seis que foram reu-nidas em 1968 para a criação da Uni-versidade Federal de Sergipe. As bases sólidas dessa tradição podem ser visuali-zadas na qualidade da mão de obra for-mada pela UFS. No Exame de Ordem, que define quais profissionais ingressa-rão no mercado de trabalho, os egres-sos da UFS apresentam o maior índice de aprovação em todo Brasil, há quatro anos consecutivos, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE).

ireitoFORMADO PARA LUTAR PELA JUSTIÇA

Na UFS, a estrutura do curso organiza-se sob três eixos: formação fundamental,profissional e prática.

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Turnos: matutino e noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas (vespertino)

50 vagas (noturno)

Bachar

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Direito

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M

Há pessoas que ainda acreditam no discurso defasado de que museu é lugar de coisa velha. Os alunos e professores do Curso de Museologia da UFS experimentam e discutem uma realidade completamente diferente: os princí-pios contemporâneos que regem a criação e a gestão de museus.

Atualmente, o luxo e o requinte dos grandes museus tradicionais cami-nham lado a lado com práticas revolucionárias de ação social, nas quais o mu-seu é um espaço de interlocução com a comunidade e com o mundo através de diversos dispositivos tecnológicos. Já pensou em visitar o Museu do Louvre, em Paris, sem sair de casa?

O profissional museólogo é o corresponsável pela concepção, planeja-mento, organização, conservação e exposição dos acervos de diversas insti-tuições culturais. Sim! Memoriais, zoológicos, oceanários, bibliotecas, centros

de cultura também são considerados museus ao desenvolverem pesquisa de acervo, exposição, conservação e ações educativas bem estruturadas. Segundo a professora Verônica Nunes, o objetivo do curso é fazer o aluno se inserir nesses processos de musealização em todas as instituições compro-metidas com a preservação e divulgação do patri-mônio cultural.

Esta vitalidade das novas ações museais gera projetos inspiradores de museus extra--muros, museus-cidades (como Laranjeiras) e ecomuseus onde tudo pode ser experimentado pelo visitante. Sobre o alcance político destas instituições, a pro-fessora Rita Maia ressalta: “O patrimônio reflete os nossos valores enquanto sociedade, por isso o mu-

seu é o espaço ideal para vislumbrarmos as utopias sociais. Os nossos museus são o reflexo do futuro que estamos preparando como povo”.

A missão de educar e desenvolver ações relacionadas à cultura por meio dos bens culturais e de todo tipo de acervo foi uma das motivações que levou Ângela Ferreira a prestar vestibular duas vezes para Museologia. Hoje, ela já atua na área de conservação preventiva e expografia, com o intuito de encontrar a melhor forma de apresentar os acervos aos diversos tipos de público. Sua colega de curso, Maria Márcia Leão, entusiasmada pela ecomuseologia, afirma que está é uma prática mediante a qual “os membros da comunidade se tornam os atores na formação, execução e manutenção do museu e o museólogo nela se insere para dar sustentabilidade ao processo através de uma assessoria preocupada com todos os aspectos do meio ambiente”.

A Museologia sabe que “A Cultura é o que nos marca e nos diferencia uns dos outros”. Colocada no contexto da riqueza cultural do Estado de Sergipe, esta frase, citada pela professora Verônica Nunes, nos dá a dimensão da diversi-dade deste campo de trabalho e dos desafios que os primeiros museólogos ser-gipanos enfrentarão no promissor campo da preservação do nosso patrimônio material e imaterial.

useologia

O FUTURO ESTÁ NOS MUSEUS

O objetivo do curso é fazer o aluno se inserir nos processos de musealização em instituições comprometidas com a preservação e a divulgação do patrimônio cultural.

Turno: matutino

Campus: Laranjeiras

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Museologia

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A presença cada vez mais marcante do Brasil no cenário mundial e sua intensa aproximação dos mais diversos países em toda a parte do globo exigem profissionais aptos a intermediar as decisões das organiza-ções públicas ou privadas. A tarefa, que requer uma formação generalis-ta no campo social, econômico, político e jurídico, compete ao bacharel em Relações Internacionais ou internacionalista.

Na UFS, o curso foi criado há pouco mais de um ano, a fim de formar um profissional com perfil amplo. “Não é apenas ofertado para

aqueles que têm interesse em seguir a carrei-ra diplomática, pois esse não é o único cam-po de atuação”, afirma o professor Edison Rodrigues. Segundo ele, o objetivo é formar profissionais capacitados para compreender e interpretar os fenômenos internacionais em uma vasta gama de domínios.

Essa formação geral permite ao inter-nacionalista trabalhar em áreas como o co-mércio exterior, em empresas com projeção internacional, na assessoria internacional e na elaboração de projetos em órgãos públi-cos, em organizações não governamentais,

em organismos multilaterais, entre outras. “Outra carreira promissora é a acadêmica. Nos últimos anos, foram criados vários cursos de Rela-ções Internacionais no Brasil (em IES públicas e privadas), ocasionando carência de professores e pesquisadores nessa área”, acrescenta o do-

cente Israel Barnabé.Apesar de recém-criado, o curso ofertado pela

UFS é composto por professores doutores, condição favorável e necessária para a elaboração, em curto espaço de tempo, de um projeto de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) na área. Vincu-lados ao Núcleo de Graduação em Relações Inter-nacionais (NURI), já existem três grupos de pesquisa e extensão: Internacionalização e Desenvolvimen-to; Resolução de Conflitos e Estudos da Paz; e Polí-tica Internacional e Processos de Integração. Além disso, já está em fase de elaboração um projeto de assessoria internacional da UFS e, em breve, será implantado um Núcleo de Estudos Canadenses.

DESBRAVADOR DE FRONTEIRAS

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Relações Internacionais

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68 |UFS|www.ufs.br|março 2011

Enganam-se aqueles que acham que o secretário é um profissional que anota recados e serve cafezinho. O campo de atuação do secretário executivo cresceu e hoje ele desempenha a função de assessoria à gestão, contribuindo para a agilidade nos processos organizacionais. É o profissional responsável por assessorar gestores, em diversos níveis e em qualquer tipo de organização.

Entre as tarefas cotidianas destacam-se elaboração e revisão de textos e documentos, métodos de arquivos, administração de correspondências,

planejamento e organização da rotina admi-nistrativa e secretarial para que as decisões do gestor sejam executadas com presteza e quali-dade. O secretário viabiliza decisões, assessora gestores, gerencia processos administrativos, fluxo de informação e comunicação, equipes, além de auxiliar os executivos na apresentação e na organização de eventos, viagens e reuni-ões de negócios.

Segundo a professora Manuela Ramos, coordenadora do curso, o perfil ideal para a pessoa que se forma na área é o de um pro-fissional polivalente e multifuncional. A ideia é

que ele possa atuar em empresas, no setor público, em organizações do ter-ceiro setor, universidades e na área de consultoria. “O objetivo da graduação é contribuir para uma formação geral, humanística e tecnológica, com capaci-dade de análise, interpretação, articulação de conceitos e realidades inerentes aos diversos tipos de organizações, sem perder de vista princípios éticos. Em síntese, o egresso do curso deve está preparado não só para o mercado, mas também para seguir a vida acadêmica através da pós-graduação”.

Na UFS, trata-se ainda de um curso novo, embora já tenha agradado a quem escolheu a carreira. “A presença do secretariado executivo nas insti-

tuições tem repercutido de forma positiva e nós percebemos que o curso está crescendo, o que viabiliza o acesso a estágios e a inserção do se-cretariado no mercado de trabalho”, destacou o estudante Vicente Bruno.

O curso já fez sua primeira avaliação do Exame Nacional de Desempenho de Estudan-te (Enade), formará a primeira turma no final de 2010 e atualizará a sua matriz curricular para os ingressantes em 2011. Outra novidade proposta pelo curso é a previsão de um curso de pós-gra-duação lato sensu após a formatura da primeira turma em 2011.

ecretariado Executivo

PROFISSIONAL QUE VIABILIZA DECISÕES

SO secretário participa das decisões da empresa assessorando os executivos, gerencia processos administrativos, informações, equipes e comunicações internas e externas.

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Secretariado Executivo

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69www.ufs.br|março 2011|UFS |

Relacionar a assistência social à ideia de assistencialismo é ainda um dos grandes equívocos cometidos por muitos na hora de definir a atuação do profissional graduado em Serviço Social. O trabalho a que se dedica o assistente social se insere num contexto mais abrangente: o da garantia dos direitos sociais nos mais diversos segmentos – saúde, educação, previdên-cia, habitação, criança e adolescente, idosos, entre outros.

“O assistente social trabalha basicamente com a viabilização do acesso aos direitos. Ele age como intermediador entre as instituições que oferecem esses direitos e os usuários que buscam os serviços nas insti-tuições”, explica a professora Josiane Soares Santos. De acordo com a docente, além da atuação direta na execução de programas sociais, esse profissional desempenha um papel chave na formulação de políticas pú-

blicas que atendem, de forma sistemática, às demandas das classes sociais, em especial as mais pauperizadas.

Com 56 anos de existência, a gradua-ção em Serviço Social constitui-se em uma das mais antigas na história do ensino superior de Sergipe. O curso tem um caráter generalista, uma vez que as diversas formas de desigualda-des sociais exigem diferentes respostas. “Nós não formamos o assistente social especialista em uma determinada expressão das desigual-dades”, esclarece a professora Josiane. Na UFS, um aspecto forte da graduação é o am-plo debate da política social.

Para a estudante Raquel de Oliveira Mendes, o andamento do curso tem superado suas expectativas. “Os professores conseguem passar muito bem a dimensão social da profissão. Espero, durante o curso, vivenciar as oportunidades oferecidas pela universidade para ser uma boa profissional e, assim, retribuir à sociedade o investimento que fez em mim”, disse a aluna, que na UFS já participou de projetos de extensão e pesquisa relacionados ao meio ambiente, economia solidária e perfil da profissão em Sergipe.

Devido à dinâmica de municipalização das políticas sociais públi-cas, o mercado de trabalho se apresenta em expansão, algo já sentido pelo assistente social Welber Gontran de Santana. Formado há três anos pela UFS, ele conseguiu aprovação em cinco concursos públicos, dois deles municipais – Aracaju e Recife. “Hoje temos o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, com ele, os Centros de Referência em Assis-tência Social (CRAS), cujo funcionamento torna imprescindível a nossa presença”, conclui.

erviço SocialGARANTINDO DIREITOSDA SOCIEDADE

S

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 80 vagas Bachar

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Serviço Social

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70 |UFS|www.ufs.br|março 2011

T

De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo pode ser definido como o conjunto de atividades que as pessoas realizam durante suas via-gens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros. O profissional com competência para planejar essas atividades, a fim de oferecer o melhor trata-mento possível às pessoas que buscam o Turismo, é o turismólogo.

Ele deve ser, na visão da UFS, um profissional que não só domine a verten-te teórica específica dessa área do saber, mas também considere a característica transversal do Turismo. Precisa ter habilidades para interpretar as dinâmicas de sua atividade como resultantes da multiplicidade de interfaces entre os sistemas ecoló-gico, econômico, social, político, tecnológico, cultural e legal.

Para formar profissionais com essas habilidades, o Curso de Bacharelado em Turismo da UFS, com entrada anual e funcionamento no turno vespertino, capacita o futuro bacharel para atuar de forma crítica e reflexiva nos processos inerentes à prática turística, notadamente nas agências de viagens e operadoras turísticas; no setor de alimentos e bebidas; hotelaria e hospitalidade; no setor

de transportes aéreo, rodoviário e cruzeiros ma-rítimos; na administração e gestão de eventos; na área cultural, através do desenvolvimento de pro-jetos voltados para o uso turístico do patrimônio; planejamento e consultoria turística e marketing turístico. A formação não se limita a uma base te-órica bem definida, para que o turismólogo possa desenvolver atividades direcionadas ao planeja-mento e desenvolvimento, à gestão de empreen-dimentos turísticos e à pesquisa do turismo. Há preocupação também com a consciência da cida-dania e dos princípios éticos para que esse pro-fissional possa não só desenvolver suas atividades mantendo o compromisso com o homem, a socie-

dade e o meio ambiente, mas também ingressar e atuar no mercado de trabalho respeitando as exigências atuais da prática profissional.

Atualmente, há um grupo de pesquisa cadastrado no CNPQ com o títu-lo “Gestão em Turismo e Hospitalidade”, do qual o corpo docente e discentes fazem parte. O grupo se divide em cinco linhas de pesquisa que atendem aos objetivos dos estudos na área de Turismo: Planejamento do Turismo e Hospitali-dade, Turismo e Meio Ambiente, Turismo, Cultura e Sociedade, Comportamen-to do Consumidor em Turismo e Hospitalidade e Gestão de empreendimentos turísticos. Além disso, são desenvolvidos projetos de extensão, como o “Trilhas Urbanas em Aracaju: os múltiplos olhares sobre a cidade” e o Ciclo de Palestras, que contribuem para a formação complementar de futuros profissionais prepa-rados para o mercado de trabalho.

urismo

TURISMO: UMA VIAGEM PELA INTERDISCIPLINARIDADE

O turismólogo deve ter conhecimento científico e habilidades para planejar, organizar, implantar e gerir programas de desenvolvimento, de destinações e de empreendimentos turísticos.

Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas Bachar

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Turismo

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71www.ufs.br|março 2011|UFS |

Engenharias

Engenharia Ambiental

Engenharia Civil

Engenharia de Materiais

Engenharia de Petróleo

Engenharia de Produção

Eng. Elétrica - Hab. em Eletrônica e Eletrotécnica

Engenharia Mecânica

Engenharia Química

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ngenharia Ambiental

O mundo tem passado por uma série de transformações, em que o mo-delo de desenvolvimento em uso tem se apropriado dos bens naturais com o fim maior de garantir o consumo exagerado de alguns e as necessidade de ou-tros. Essa apropriação em demasia dos bens da natureza tem gerado conflitos entre grupos dominadores e dominados, a ponto de causar danos irreversíveis ao meio ambiente como um todo.

O modelo de produção em voga, cuja matriz energética dominante é composta pelos combustíveis fósseis, tem acentuado os proble-mas ambientais através do tão discutido efeito estufa, resultando nas mudanças climáticas, res-ponsáveis por consequências globais.

Além de tudo isto, deve-se estar atento à nova tendência de correlação de poder político e econômico que se tem articulado no mundo, por meio da qual a formação de blocos regionais vai influenciar nos sistemas produtivos nacionais ou internacionais e, por conseguinte, exigir maior pre-ocupação com o meio ambiente para a conquista de novos mercados. É neste contexto que surge a oportunidade para o profissional de engenharia,

principalmente para aquele que possa avaliar as possíveis alterações ambientais causadas pelo homem. Nesse perfil enquadra-se o profissional da Engenharia Am-biental, que contribuirá para evitar, minimizar ou corrigir os impactos ambientais indesejáveis tanto em escala local como regional ou nacional.

A Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia que envolve meios para prevenir, reduzir ou resolver problemas ambientais e consiste num con-junto de técnicas, processos e métodos que se interpõem entre o homem (e suas atividades) e a natureza. O engenheiro ambiental projeta e implementa tecnologias de prevenção e controle da poluição para minimizar o impacto

das atividades humanas sobre o ambiente. Seu maior desafio é conciliar o desenvolvimento econômico com proteção ambien-tal e melhoria da qualidade de vida, a fim de assegurar um am-biente digno para as gerações futuras.

O engenheiro ambiental formado na UFS deverá apre-sentar competência e habilidades para: aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais; desen-volver, executar/acompanhar e monitorar projetos de sistemas ambientais e resolver problemas de Engenharia Ambiental tanto em âmbito local como regional e nacional, no meio urbano e/ou rural. Portanto, é um profissional com visão abrangente, que pode atuar em diversos setores da atividade humana.

PARA ASSEGURAR QUALIDADE AMBIENTAL ÀS GERAÇÕES FUTURAS

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Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 40 vagas

Bachar

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Eng. Ambiental

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73www.ufs.br|março 2011|UFS |

ngenharia Civil

A Engenharia Civil, precursora de todas as Engenharias, é o ramo da Engenharia em que são formados os profissionais que atuam no projeto, construção e conservação de obras, tais como habitações, escolas, hospi-tais, torres, estádios, indústrias, estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, portos, aeroportos, adutoras e redes de abastecimento de água, redes de esgotos, aterros sanitários, canais, barragens e obras de terra.

Através de seu trabalho, o engenheiro civil supre os diversos seto-res da sociedade com a infraestrutura necessária ao funcionamento de suas atividades. São muitas as habilitações desse profissional, que estuda, projeta, supervisiona e fiscaliza a produção de obras novas, além de atuar na manutenção e recuperação de obras antigas e atua na administração de empresas construtoras, gerindo setores técnicos, de pessoal, de exe-cução e de planejamento, entre outros.

O graduado nessa área pode exercer suas atividades como profissional liberal, em consultorias e assessorias, em empresas construtoras, escritórios de projetos e órgãos públicos. No estado de Sergipe, esse profissional está

presente, principalmente, nos canteiros de obras, exercendo funções técnicas e de gestão, de modo a atender às expectativas dos clientes quanto a custos, prazos e qualidade da construção.

O Curso de Engenharia Civil da UFS forma profissionais para atuar nas múltiplas habilitações da profissão, com ênfase na elaboração de proje-tos, execução e controle dos serviços, no contexto da sustentabilidade econômica, social e ambiental. Sua grade curricular contempla disciplinas das áre-as de Estruturas, Materiais de Construção, Constru-ção Civil, Expressão Gráfica e Arquitetura, Geotec-nia, Recursos Hídricos, Saneamento Ambiental e Transportes. Com acesso anual, por meio do pro-

cesso vestibular, em 2010 o curso apresenta uma novidade para os candi-datos que pleiteiam ingressar na área: o número de vagas passou para 80.

O Departamento de Engenharia Civil (DEC) dispõe de laboratórios para atividades relativas a disciplinas de graduação e pesquisa científica, tais como o Laboratório de Materiais de Construção e Estruturas, Geotecnia e Pavimentação, Hidráulica, Topografia, Informática e Saneamento Ambiental. O DEC está expandindo suas instalações, com a construção de um novo edifício para o curso, e pretende ofertar em breve o Curso de Mestrado em Engenharia Civil, cujo projeto está sendo submetido à aprovação da CAPES.

O crescimento na oferta de vagas para alunos se harmoniza com o cres-cimento econômico nacional, quando o mercado requer profissionais quali-ficados nas diversas áreas da Engenharia Civil e preparados para trabalhar de forma multidisciplinar, interagindo com outras áreas de conhecimento.

O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFS

O mestradoem Engenharia Civil está previsto para começar em 2011 e até o final de 2010, o novo prédio do curso estará pronto.

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 100 vagas

Bachar

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Eng. Civil

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74 |UFS|www.ufs.br|março 2011

A Engenharia de Materiais (EM) é a área do conhecimento humano que está relacionada à pesquisa, ao desenvolvimento, à produção e à utilização de materiais com aplicação tecnológica. Esse ramo da engenharia se dedica, por-tanto, ao estudo dos princípios científicos fundamentais e tecnológicos envolvi-dos no desenvolvimento de materiais para aplicações específicas de engenharia, seja na produção, seja no processamento e na seleção.

A EM envolve tecnologias através das quais materiais são desenvolvidos, selecionados e os processos de produção escolhidos para converter esses mate-riais em produtos, pela definição do projeto, desempenho, produtividade, qua-lidade e critérios de custo efetivo. Abrange a maior parte da tecnologia de que a sociedade depende.

O mercado de trabalho para o profissional dessa área engloba indústrias como as metalúrgicas, as de fabricação de componentes plásticos ou cerâmicos, as montadoras (automobilística, eletro-eletrônica etc.), setor têxtil, setor de energia

(petróleo, eletricidade) e as empresas de prestação de serviços de assistência técnica e consultoria. Ou-tro campo de atuação importante do engenheiro de materiais é o dos centros de pesquisa e de desenvolvi-mento científico e tecnológico.

De uma forma mais ampla, o campo de co-nhecimento e de atuação profissional identificado e reconhecido da “Ciência e Engenharia de Materiais” está associado com a geração e aplicação de conhe-cimentos relacionados à composição, estrutura e mi-croestrutura, ao processamento dos materiais, suas propriedades e aplicações.

Entre os diversos aspectos envolvidos na En-genharia de Materiais, destacamos alguns que con-tribuem para melhor caracterizar esse campo de atu-ação: a) a composição e os diversos parâmetros de

processamento (temperatura, tempo, velocidade de aquecimento e resfriamento, taxa de deformação, atmosfera, etc.) são os principais responsáveis pela microes-trutura dos materiais e, consequentemente, pelas suas propriedades; b) as compo-sições químicas quase nunca são “ideais”, visto que o teor e o tipo de impurezas nas matérias primas dependem do processamento e dos custos envolvidos; c) as aplicações não dependem somente das propriedades do material, mas também

de outros fatores, tais como o tamanho e a forma a ser dada a esse material, o que limita as possibilidades de processamento (confor-mação, tratamento térmico, etc.). Como o processamento afeta a microestrutura e as propriedades, as aplicações também dependem da disponibilidade de processos adequados.

Os objetivos centrais da EM, no tocante ao processamento, são definidos pelas relações entre os parâmetros de processamento e a estrutura e propriedades dos materiais, essenciais para o desen-volvimento dos próprios materiais e dos processos de fabricação.

ngenharia de Materiais

CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

Ao engenheiro de materiais cabe o desenvolvimento de novos materiais ou a melhoria de materiais convencionais, seja na especificação, implementação, adaptação, controle dos processos de fabricação e aplicação final.

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. de Materiais

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75www.ufs.br|março 2011|UFS |

A Engenharia de Petróleo é a área da Engenharia que trata da explo-ração e da produção de petróleo e gás. Ela estuda primordialmente aspectos relacionados à engenharia de reservatórios, engenharia de poço (perfuração e completação), processo de produção, economia de petróleo e tecnologia para exploração de petróleo. Suas atividades vão desde a perfuração de poços até o processamento primário. É um ramo abrangente, que envolve disciplinas como matemática, química, física, geologia, fenômenos de transporte, termo-dinâmica, automação industrial, modelagem e simulações numéricas.

Apresenta importância estratégica para o de-senvolvimento do Brasil, visto que em nosso país a in-dústria de petróleo tem mostrado crescimento intenso e permanente, sendo responsável por aproximada-mente 10% do PIB nacional e por uma produção já considerada autossuficiente. Há de se considerar ainda que as características da produção do petróleo brasileiro envolvem grandes desafios (produção em águas profundas e óleos pesados) e, para enfrentá-los, é necessário desenvolver tecnologias nacionais, o que requer pessoal capacitado em todas as frentes: pes-quisa, desenvolvimento, inovação, operação etc.

A proposta do Curso de Engenharia de Pe-tróleo da UFS foi elaborada com base no cenário

atual dos conhecimentos demandados para uma boa inserção profissional no âmbito da indústria petrolífera, focando, principalmente, as atividades de ex-ploração e produção do petróleo. Sua estrutura curricular contempla disci-plinas de formação básica, geral, profissional geral, profissional específica e complementar, de caráter obrigatório e optativo, cujos conteúdos proporcio-narão ao alunado a fundamentação teórica e experimental necessária ao bom desempenho das suas atividades profissionais.

Nos departamentos responsáveis por ministrar as inúmeras disciplinas profissionalizantes do curso já há diversos pesquisadores que desenvolvem pro-jetos de pesquisa na área de petróleo e gás natural, o que proporciona aos graduandos oportunidades de inserção e atuação efetiva em pesquisa científica desde muito cedo, criando-se, assim, uma cultura científico-tecnológica na for-mação dos futuros egressos.

O egresso deste curso estará apto a trabalhar na indústria de petróleo, par-ticularmente nas áreas relacionadas à exploração e produção de petróleo e gás, nas empresas operadoras e de serviços, além de integrar equipes multidiscipli-nares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de petróleo em terra e no mar e atuar também em órgãos governamentais, centros de pesquisa e no ensino técnico, de graduação ou de pós-graduação. Essas possibilidades de atuação não se restringem ao mercado brasileiro, mas se estendem ao mercado internacional, pois em ambos a demanda por esse profissional é ampla.

O CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO DA UFS

ngenharia de PetróleoE

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. de Petróleo

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76 |UFS|www.ufs.br|março 2011

ngenharia de Produção

Décadas atrás, a Engenharia de Produção se ca-racterizava como uma “engenharia de métodos e de procedimentos”. A abordagem interdisciplinar se tornou o caminho histórico da sua construção cognitiva. Assim, os primórdios da especialidade remontam aos estudos da divisão, da organização e da racionalização do tra-balho, no início da produção industrial. A partir daí, ela

abrangeu os mais diferentes ramos das telecomunica-ções à agricultura, da admi-nistração à construção civil, do comércio aos serviços.

O Curso de Gra-duação em Engenharia de Produção da UFS tem como objetivo formar profissio-nais capazes de desenvolver o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolven-do homens, materiais, tecnologia, finanças, informa-ção e energia, ao que se associará a suas habilidades de especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, suportado por conhecimentos especializados da ma-

temática, física, química, ciências humanas e sociais e pelos princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.

O fomento do curso de Engenharia de Produção é oferecer à sociedade ci-dadãos com formação, não apenas técnica, mas também política, ética e cultural. Desta forma, o egresso do curso será um profissional responsável pela área industrial, respondendo pela implantação de sistema de qualidade, planejamento e controle da produção, implantação de PCP e Fluxo de Caixa, desenvolvimento de novos produtos, atuar na área de ergonomia, higiene e segurança do trabalho, Gestão am-biental, Logística entre outros.

A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) define as áreas e subáreas da Engenharia de Produção, a saber:

Engenharia de Operações e Processos da Produção, En-genharia da Qualidade, Ergonomia, Pesquisa Ope-racional, Engenharia Organizacional e Engenharia Econômica.

O mercado de recrutamento de engenhei-ros tem se mostrado altamente aquecido devido ao momento positivo e de altos investimentos em que

vive o país. Ao mesmo tempo, a carência de profissionais especializados faz com que perfis diferenciados sejam cada

vez mais procurados e valorizados. Atualmente, observa-se uma demanda muito forte por profissionais com experiência nas áreas de ge-

renciamento de projetos, comércio exterior e de produção industrial, que a cada ano ganham mais importância dentro das empresas. As organizações moder-nas estão cada vez mais exigentes e buscam profissionais que tenham diferenciais como boa gestão de pessoas e foco em resultados.

DE OLHO NAPRODUÇÃO

Ao engenheiro de produção cabe promover a integração das novas tecnologias com o homem e seus ambientes sócio-econômicos.

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. de Produção

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77www.ufs.br|março 2011|UFS |

O Curso de Engenharia Elétrica da UFS pretende formar profissio-nais com habilitações em duas áreas: eletrônica e eletrotécnica. Na pri-meira, o discente adquire conhecimentos e habilidades em computação, microeletrônica, circuitos integrados e telecomunicações. Na segunda, dedica-se ao estudo do sistema elétrico nacional, incluindo planejamen-to, supervisão e execução de projetos que envolvam potência e energia.

O egresso da UFS atuará como empregado, gestor ou autônomo, no projeto, planejamento, operação, manutenção, controle ou supervisão de sistemas, processos industriais, equipamentos ou sistemas de energia elétri-

ca; em empresas de geração, transmissão e distri-buição de energia, empresas de telecomunicações, na realização de consultoria, assessoria, fiscalização, perícias, laudos técnicos, no ensino de engenharia em cursos técnicos e de nível superior, na pesquisa de novos produtos, ferramentas, processos ou tec-nologias em instituições de pesquisa. Além desses, o egresso ainda pode optar pela continuação dos estu-dos no Curso de Mestrado em Engenharia Elétrica, em funcionamento desde março de 2010.

Para o professor Antônio Ramirez, a gradu-ação pretende oferecer uma formação técnico--científica interdisciplinar que viabilize a absorção

e o desenvolvimento de novas tecnologias na área elétrica (eletrônica e eletrotécnica), com o fito de estimular a atuação crítica e criativa do pro-fissional sobre as demandas da sociedade.

A aluna Gabriela Prado afirma que sua experiência na graduação está sendo muito proveitosa, porque, além de oferecer a parte técnica de projetos de manutenção e pesquisa, o curso também disponibiliza uma visão macro dos sistemas e processos, a fim de preparar o profissional para o mercado de trabalho tanto na área técnica quanto na área de gestão.

Quem concorda com a opinião de Gabriela é o egresso Elyson Car-valho. Segundo ele, o graduado pela UFS está apto a ingressar nas áreas de gestão técnica e acadêmica e boa parte dos formados entra no mer-cado de trabalho para ocupar cargos em empresas públicas e privadas, principalmente no setor de exploração de petróleo. Os demais dão con-tinuidade aos estudos na pós-graduação e se dedicam ao ensino superior.

Em 2010, terá início a reforma e ampliação do prédio atual do De-partamento de Engenharia Elétrica, que contará com mais um pavimento. Também está prevista a construção de um novo prédio, anexo ao atual, com 2 andares, que abrigará laboratórios para a graduação e pós-graduação.

LIGADOS NA ELETRÔNICAE NA ELETROTÉCNICA

ngenharia Elétrica A formação técnica científica capacita o desenvolvimento de novas tecnologias na área elétrica, eletrônica e eletrotécnica estimulando atuação crítica e criativa das demandas da sociedade.

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Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas (Eletrônica)

50 vagas (Eletrotécnica)

Bachar

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Eng. Elétrica

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78 |UFS|www.ufs.br|março 2011

ngenharia Mecânica

É nas indústrias dos setores automotivo, petroleiro, alimentício, naval, ferroviário e metalúrgico que o trabalho do engenheiro mecânico se consolida. Para quem pensa que o destino do profissional dessa área é atuar nas oficinas mecânicas, o curso de graduação mostra uma realidade muito diferente, bus-cando, em parcerias com o setor privado, a formação de engenheiros capazes de liderar equipes, tomar decisões, sintetizar e organizar de forma clara e ob-jetiva as suas ideias, focando sempre no desenvolvimento de soluções para a indústria e a sociedade como um todo.

“Têm-se consciência de que, hoje, mais ou tão importante quanto a área técnica, um profissional deve se relacionar, trabalhar em equipe e criar um ambiente agradável e produtivo”, diz o prof. Douglas Bressan Riffel, coor-denador do curso.

Tradicionalmente, o engenheiro mecânico se estabeleceu como um pro-fissional generalista responsável pelo desenvolvimento, projeto, construção e manutenção de máquinas e equipamentos. Realizar ensaios, fabricar moldes, desenvolver/aprimorar produtos, testar protótipos, planejar e instalar linhas de produção, comercializar e prestar suporte técnico são algumas atividades roti-neiras desses profissionais.

O Núcleo de Engenharia Mecânica da UFS tem incentivado cada vez mais os professores a desenvolverem projetos de pesquisa e extensão. Os estudantes podem contar com laboratórios de mecânica, que lhes permitem ter um contato mais próximo com um torno, má-quinas de tração, de refrigeração e de acionamen-to eletro-pneumático. Hoje, projetos financiados por órgãos federais e pelo governo estadual dividem a carteira de projetos com projetos de P&D realizados em parceria com a Petrobrás, Energisa e empresas locais. Os estudantes são con-

vidados a participar desse avanço. Em 2010, por exemplo, o núcleo contava com 17 alunos bolsis-tas, dos quais 4 são enviados anualmente à França, onde permanecem por um ano estudando numa universidade francesa, realizando estágio e traba-lhando com pesquisa de ponta.

O esforço dos estudantes tem recompensa: o emprego. Em 2010, dos alunos aptos a fazer está-gio, todos foram rapidamente absorvidos pelo mer-cado. “As empresas estão vindo à UFS buscá-los e não se arrependem”, diz o coordenador.

MOVIMENTANDO AS ENGRENAGENS

É nas indústrias dos setores automotivo, petroleiro, alimentício, naval, ferroviário e metalúrgico que o trabalho do engenheiro mecânico se consolida.

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Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Eng. Mecânica

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79www.ufs.br|março 2011|UFS |

ngenharia QuímicaTRABALHANDO POR UMAPRODUÇÃO LIMPA

O atual desenvolvimento tecnológico intensifica a demanda das indústrias de transformação por profissionais aptos a diminuir perdas de matérias-primas através de soluções para reaproveitamento de resíduos industriais e com a garantia de um processo produtivo tecnologicamente mais limpo, sem agredir o meio ambiente, e economicamente mais ren-tável. Esse profissional deve ter formação em Engenharia Química, campo de atividade que utiliza os conhecimentos básicos e de engenharia na ela-boração de projetos de processos químicos destinados à transformação de matérias-primas em produtos de maior valor agregado e comercial.

Para concorrer ao perfil exigido pelo mercado de trabalho, o enge-nheiro químico deve ter formação generalista, com domínio de técnicas bá-sicas de utilização em laboratórios e equipamentos, capacidade gerencial de projetos, experimentos e serviços, além de estar em consonância com os aspectos sociais, ambientais, culturais, políticos e econômicos. Logo, o curso de Engenharia da UFS procura estar alinhado a essa exigência e visa formar engenheiros químicos com uma base conceitual técnico-científica adequada para a compreensão e a resolução efetiva de problemas de En-genharia Química, notadamente aqueles relacionados à área de processos químicos, capazes de se aperfeiçoarem permanentemente em seu campo de atuação e aptos para contribuir no desenvolvimento de novos processos que atendam às demandas tecnológicas da sociedade.

A matriz curricular agrega estudos de química, física, matemática, informática, economia, administração, fenômenos de transporte, biotec-nologia, tecnologia da indústria química, meio ambiente e materiais. Há

previsão de aulas práticas em laboratórios de disciplinas de formação básica, geral, pro-fissional geral e profissional específica e de estágio supervisionado obrigatório, após a conclusão de todos os créditos disciplinares. Toda essa formação permitirá ao profissional atuar no controle de qualidade em indústrias químicas, agroquímicas, petroquímicas e de alimentos bem como em projetos e opera-ção de estações de tratamento de água, de efluentes industriais, resíduos sólidos etc.

Para aqueles que pretendem se dedicar ao ensino e à pesquisa em universidades, a

UFS oferta o Mestrado em Engenharia Química, que abrange duas linhas de pesquisa: Ciência e Engenharia de Petróleo e Gás Natural; e Processos Químicos e Biotecnológicos.

O engenheiro químico trabalha para diminuir perdas de matérias-primas, apresentando soluções para reaproveitamento de resíduos industriais e garantindo um processo produtivo tecnologicamente mais limpo, sem agredir o meio ambiente.

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Bachar

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Eng. Química

Turno: matutino

Campus: São Cristóvão

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

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81www.ufs.br|março 2011|UFS |

Linguística, Letras e Artes

Arquitetura e Urbanismo

Artes Visuais

Dança

Letras

Música

Teatro

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82 |UFS|www.ufs.br|março 2011

“Não existe arquitetura bonita ou feia. Existe arquitetura boa e ruim”. A frase de autoria de Oscar Niemeyer apresenta talvez um dos maiores desafios daqueles que pretendem seguir essa área: não ser superficial e acreditar que os espaços são representações físicas de pensamento. O carioca, nascido no bairro Laranjeiras, continua a inspirar gerações. Não é coincidência o nome do bairro onde nasceu Niemeyer ser o mesmo da cidade que abriga o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFS?

A escolha do campus não é aleatória. Até o prédio onde acontecem as aulas é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacio-nal (Iphan). Nada como receber uma formação acadêmica imerso num mu-seu a céu aberto. Laranjeiras induz o estudante à vocação e à vivência que requer a prática arquitetônica. A experiência viabilizada pelo espaço ajuda a formar profissionais para resolver contradições potenciais da arquitetura e urbanismo, respondendo às necessidades da sociedade e estimulando uma atuação socialmente comprometida.

O profissional de Arquitetura e Urbanismo deve ter uma formação gene-ralista, que conecte e integre as diversas áreas do conhecimento, permitindo--lhe compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades. Deve também estar atento à concepção, organização e cons-trução do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo e a conservação e a valorização do patrimônio construído, além de ser engajado na proteção do equilíbrio do ambiente natural e na utilização racional dos recursos disponíveis. Como a busca por uma atuação socialmente comprometida é uma orientação da graduação na UFS, os interessados devem

apresentar afinidade com desenho, linguagem gráfi-ca e ter interesse em articular espaços e predileção pelas áreas afins das ciências humanas.

O aluno Diego Padilha conta que os es-tudantes devem ter o perfil de um apaixonado. “Trata-se de um curso exigente, que requer de-dicação. Prepare-se para perder algumas noites para apresentar planta baixa, montar projetos e soluções”, avisa Diego.

Segundo ele, sua decisão de seguir a carrei-ra nunca foi desestimulada pelas dificuldades nos estudos. “Em nenhum momento duvidei da minha opção. Tenho afinidade com artes e criação. Vejo--me como um profissional apto a trabalhar com

construção, planejamento urbano, cenografia, interiores e patrimônio”, diz o graduando. Para aqueles que buscam uma “arquitetura boa”, ele aconselha estudar muito e estar sempre produzindo ou interessado nela como concep-ção de arte com maior aplicação funcional.

rquitetura e UrbanismoCONSTRUINDO OS NOVOS NIEMEYER

A

O arquiteto urbanista deve ter uma formação generalista, que conecte e integre as diversas áreas do conhecimento.

Turno: integral

Campus: Laranjeiras

Duração: 5 anos

Oferta: 50 vagas

Bachar

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Arquitetura e Urbanismo

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83www.ufs.br|março 2011|UFS |

Formar professores para a Educação Básica e instrumentalizar os alu-nos para a compreensão do conjunto das linguagens afeitas à área de conhe-cimento das Artes, em especial das Artes Visuais, são os principais objetivos da Licenciatura em Artes Visuais da UFS.

O curso segue as Diretrizes Curriculares Nacionais, que trazem como perfil a capacitação para a produção, pesquisa, crítica e ensino das Artes Visu-ais, “visando contemplar o desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro da especificidade do pensamento visual, de modo a privilegiar a apropriação do pensamento reflexivo, da sensibilidade artística, da utilização de técnicas e procedimentos tradicionais e experimentais, e da sensibilidade estética através do conhecimento de estilos, tendências, obras e outras criações visuais, revelando habilidades e aptidões indispensáveis à atuação profissional na sociedade, nas dimensões artísticas, culturais, sociais, científicas e tecnológicas, inerentes à área das Artes Visuais”.

Segundo a professora Adriana Nogueira, aqueles que se interessam pela área devem ficar atentos, porque o curso não pretende formar artistas plásticos, mas, profissionais preparados para lecionar na Educação Básica. Por isso, constam de sua grade curricular disciplinas práticas e teóricas como História da Arte, Arte no Brasil, Didática de Ensino, Psicologia da Apren-dizagem, Expressão Bidimensional e Expressão Tridimensional, que, junto às demais, são responsáveis por acrescentar as competências e habilidades necessárias à formação desses discentes.

Inserida no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), a graduação conta com bolsistas nas escolas estaduais. Entre os objetivos desse programa estão: direcionar o conhecimento adquirido pelos alunos do curso aos alunos da Educação Básica, melhorar a qualidade e o domínio técnico e criativo dos alunos de ensino escolar no tocante à Arte, princi-palmente no desenho e na pintura, com a utilização de materiais baratos e de fácil trabalhabilidade, e fornecer parâmetros de compreensão da didática sobre Artes aos bolsistas participantes do projeto, a fim de favore-cer sua inserção posterior no campo de trabalho.

Bolsista do PIBID, a estudante Aline Lisboa não considera necessário ter aptidão artística para ser professor de Artes, mas ter habilidades práticas

para orientar os alunos a se expressarem.Graduado há 5 anos, Denilton Andrade atualmente é docente da rede

estadual de ensino. Em sua avaliação, a Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional (LDB/1996), que tornou obrigatória a oferta da disciplina Artes, ainda não é cumprida em muitas unidades de ensino. Há 16 anos, os profissionais de artes visuais formados pela UFS estão desbravando a área.

rtes VisuaisCOMPREENDENDO A LINGUAGEM DA ARTE

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Turno: vespertino

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Licenc

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Artes Visuais

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84 |UFS|www.ufs.br|março 2011

Movimentar-se é lei imperiosa aos seres vivos, portanto, dançar, como saber cultural estabelecido desde a Pré-História, é a linguagem que nos irmana à natureza e produz arte através do movimento. Dançar é provocar o espanto filosófico, posto que o movimento nos conduz à contemplação, possibilita a dúvida e favorece a criação!

A Licenciatura em Dança é a primeira graduação em Sergipe voltada para a área. No Brasil, são 33 cursos presentes em universidades públicas e particulares, com o objetivo de habilitar professores para o ensino fundamental e médio, com-prometidos com a criação e a reprodução do conhecimento e das habilidades corporais, como elementos de valorização da autoestima e da expressão humana.

O curso é ofertado no período noturno, no prédio restaurado do Trapi-che, localizado no Campus de Laranjeiras. O espaço onde ocorrem as aulas dis-põe de quatro salas para as práticas das diversas manifestações de Dança, além das outras existentes para as aulas teóricas. Atualmente, o Núcleo de Dança da UFS conta com seis professores efetivos e seis professores substitutos, todavia há

previsão de ampliar o número de docentes efetivos para os próximos semestres.

O campo de trabalho para o graduado nesta área se mostra amplo e bem definido: escolas pú-blicas e particulares, academias, clínicas, escolas de dança, Secretarias de Cultura e outros órgãos oficiais que gestam a execução de projetos culturais ligados às artes cênicas e à Dança.

A estrutura curricular do curso organiza-se em três blocos de disciplinas: núcleo de conteúdos bási-cos, relacionados às artes cênicas, música e ciências da saúde; conteúdos específicos, voltados à estética e história da dança, cinesiologia, técnicas e criação artística e expressão corporal; e, por fim, a parte teó-rico-prática que visa ao domínio de técnicas e princí-

pios formadores da expressão físico-motora.A formação do professor em Dança assenta-se no ensino, na pesquisa e

na extensão, conforme preconiza o ensino superior. O curso conta com dois grupos de pesquisa registrados no CNPq: “Dança e Diversidade” e “Artes, Diversidade e Contemporaneidade”, cujos interesses abrangem um univer-so grandioso de temas, como folclore, estudo das manifestações das danças dramáticas existentes em Sergipe e no Brasil, pesquisas dedicadas à questão de gênero, performances e prática de criação, dança e saúde, interfaces entre dança e educação, dança e cultura no espaço escolar.

No campo da extensão, somos o primeiro curso a instituí-la como com-ponente obrigatório da grade curricular. Assim, o discente, ao final do curso, terá vivenciado um cabedal de saberes necessário à sua prática profissional. O curso mantém contato para intercâmbio de docentes e discentes com universidades do Brasil e almeja fazer o mesmo com outras instituições estrangeiras.

ança TUDO O QUE SE MOVE DANÇA...

A licenciatura em Dança daUFS é a primeira graduação no estado voltada para a área.

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Turno: noturno

Campus: Laranjeiras

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Licenc

iatura

Dança

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85www.ufs.br|março 2011|UFS |

O Curso de Letras da UFS nasceu com a Faculdade de Filosofia de Ser-gipe, fundada em 1950. Recebeu autorização provisória do Governo Federal e, posteriormente, o reconhecimento definitivo, ficando autorizada a conferir diplomas de Bacharel e Licenciado nos Cursos de Letras Neoclássicas e Le-tras Anglo-Germânicas, reconhecidos em todo o território da União. Com a criação da Universidade Federal de Sergipe, foi fundado o Instituto de Letras, Artes e Comunicação (ILAC), composto de três áreas de conhecimento (LEV/

Letras Vernáculas, LES/Letras Estrangeiras e CLL/Ciências da Língua e da Literatura).

Atualmente, o Departamento de Letras (DLE) oferta oito habilitações: Letras Português Matutino; Letras Português Noturno; Letras Es-panhol; Letras Português-Espanhol; Letras Portu-guês-Inglês; Letras Inglês; Letras Português-Francês Matutino e Letras Português-Francês Matutino. O DLE ainda oferece um curso de Letras Português a distância e um mestrado em Letras, com área de

concentração em Estudos da Lin-guagem e Ensino.

O objetivo geral do curso é formar professores habilitados para a Educação Básica, fornecendo--lhes conhecimento teórico-práti-co, linguístico e literário nas línguas portuguesa, inglesa, francesa e es-panhola. Além disso, pretende esti-mular nos acadêmicos a formação de um espírito crítico e a consciên-

cia do papel de fomentadores do desenvolvimento cultural através das línguas.O licenciado em Letras pode atuar como professor, crítico literário,

pesquisador, resenhista, tradutor, agente literá-rio, revisor de textos e atividades de domínio conexo ou assemelhadas, dada a grande abran-gência de atuação para quem domine bem a norma culta da língua portuguesa.

Na área empresarial, pode atuar também como produtor de discursos e consultor para as diversas modalidades da linguagem. Para aqueles que já vislumbram a pós-graduação, o Campus de São Cristóvão oferta o mestrado em Letras e há também uma especialização na área de Linguística.

O DLE dispõe de um número significativo de grupos de pesquisa e desenvolve variadas ati-vidades de extensão, tendo organizado eventos de porte nacional. Maiores informações poderão ser encontradas no sítio eletrônico do departa-mento: www.ufs.br/departamentos/dle.

A distânciaNa modalidade a distância, a licenciatura em Letras Português é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Es-tância, Laranjeiras, Japara-tuba, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Propriá e Nossa Se-nhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas.

O Departamento de Letras oferece mestradoe uma especialização na área de Linguística.

etras

O PODER DA LINGUAGEM

L

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86 |UFS|www.ufs.br|março 2011

O Curso de Licenciatura em Música da UFS tem como princi-pal objetivo a formação de profissionais para atuar na área da edu-cação, nos ensinos fundamental e médio, nas escolas especializadas e demais contextos de ensino e aprendizagem.

Ter vivência musical e saber ler uma partitura é pré-requisito para o ingresso no curso, pois além da prova teórica, de conhecimento, haverá uma pro-va prática para verificar as habilidades musi-cais dos vestibulandos. Com a finalidade de não só preparar para o vestibular, mas tam-bém de atender músicos – instrumentistas e cantores – que já têm conhecimento práti-co de seu instrumento, o curso conta com um projeto de extensão que visa ao estudo da teoria e percepção musical. Esse projeto permite aos discentes vivenciar a prática de ensino, na medida em que lhes proporcio-

na a oportunidade de ministrar as aulas.As inscrições para o curso de extensão podem ser

realizadas na secretaria do Núcleo de Música, na Didá-tica II, sala 18, no Campus de São Cristóvão, das 14h às 22h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (79) 2105-6891 ou pelo e-mail [email protected].

Há nove anos dando aulas de guitarra e se apre-sentando profissionalmente, o aluno Saulo Ferreira encontrou na graduação uma forma de associar duas paixões: música e ensino. “Na universidade, entre para somar. Tenha vontade de contribuir. Cole no pro-fessor, busque desenvolver projetos. Cresça junto ao curso”, aconselha. Ser disciplinado é um requisito fun-damental para o interessado.

Mais recentemente, com a aprovação da Lei 11.769/08 em 18 de agosto de 2008, a disciplina de música passa a ser obrigatória, a partir de 2011, no currículo de todas as séries da educação básica, o que demandará uma enorme quantidade de profes-sores de música e expandirá ainda mais o atual cam-po de trabalho.

úsica A MÚSICA QUE VEMDA SALA DE AULA

MEmbora seja um curso recente, já apresenta um projeto de extensão visando o estudo da teoria e percepção musical.

Turno: noturno

Campus: São Cristóvão

Duração: 4 anos

Oferta: 50 vagas

Licenc

iatura

Música

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87www.ufs.br|março 2011|UFS |

O Curso de Licenciatura em Teatro visa formar o profissional na área de arte-educação com habilitação para o ensino da disciplina, capacitando-o para atuar na educação básica, em escolas especializadas e demais contextos de ensino-aprendizagem. É um profissional que deve contribuir para o exercício do pensamento reflexivo e, sobretudo, ser responsável pela aplicação pedagó-gica desses conhecimentos na sua prática educativa, nos ensinos fundamental e médio e em outras especificidades do campo teatral.

Formado por um corpo docente preocupado com a dissolução de bar-reiras entre teoria e prática, o curso tem um projeto pedagógico balizado em três eixos filosóficos/estéticos, que entendem o estudante de Teatro como um educador-artista-pesquisador. Teoria e prática são espaços indissociáveis na for-mação do educador em arte e fomentar as intersecções da Arte, da Educação e da Pesquisa se tornam não só fundamentais, mas também estratégicas, para que o curso possa proporcionar uma educação artística que não se constitua como mero “enfeite” estético para encobrir fissuras no sistema educacional. A Licenciatura em Teatro traz para dentro de uma Instituição de Ensino Su-perior a obrigação de intercambiar com a comunidade acadêmica e com a comunidade em geral que a rodeia, a importância política, social e cultural do Teatro e das Artes para a formação de qualquer indivíduo.

O curso costuma atrair também artistas ansiosos por estruturar um conhecimento já ad-quirido em sua experiência pessoal, como é o caso da estudante e atriz Maria Rita Maia. “Ser atriz é uma escolha que fiz para minha vida. Trabalhei como oficineira durante sete anos em uma ONG e, com o surgimento do cur-so, pensei em aprimorar o saber pedagógico”, conta Rita. Ela acredita que qualquer tipo de conhecimento que possa acrescentar à ativida-de teatral é válido.

Além dis-so, ao aliar arte e educação, os aca-nhados ganham na licenciatura ins-

trumentos para trabalhar melhor sua comunica-ção. “Em anos de sala de aula, vi aluno retraído começar a falar em público, deixar de gaguejar, ter uma melhor dicção e postura em público”, estimula o diretor teatral Celso Júnior, professor do curso. O teatro, nesse sentido, não é um fim em si, mas um meio, não só como técnica de organizar um pensamento, mas também como forma de expressão da subjetividade.

eatro A ARTE DE ENSINAR ENTRA EM CENA

T

O curso não visa à formação de ator, mas artista-educador

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