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EPIDEMIOLOGIA
CAUSALIDADE
Mario Vianna VettoreMario Vianna VettoreMario Vianna VettoreMario Vianna Vettore
Programa de PPrograma de PPrograma de PPrograma de Póóóós Graduas Graduas Graduas Graduaçççção em Saão em Saão em Saão em Saúúúúde Coletivade Coletivade Coletivade ColetivaIntroduIntroduIntroduIntroduçççção a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de Janeiro
ASSOCIAÇÃO & CAUSALIDADE
Tópicos da aula
• Teste de hipóteses e associação estatística
• Associação estatística e associação causal
• Postulados de Koch e Postulados de Evans
•Modelos de causalidade: Determinismo
Puro e Modelo de Causas Suficiente e
Componente
• Critérios de Hill
• Crítica a epidemiologia de fatores de risco
• Estudos multiníveis
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
• Associação refere-se a dependência
estatística entre duas variáveis.
• A ocorrência de uma doença em pessoas
com uma exposição específica é maior (ou
menor) do que em pessoas sem a mesma
doença.
• Geralmente o teste de hipótese e a
associação entre uma exposição e uma doença
são feitos pela comparação de médias (teste t)
ou proporções (qui-quadrado).
ASSOCIAÇÃO
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
• Toda associação é avaliada por um teste de
hipóteses.
• Comparam-se parâmetros (médias ou
proporções) entre dois ou mais grupos.
• Diz-se que existe associação entre uma
exposição e uma doença quando rejeitamos a
hipótese nula, ou seja, quando os parâmetros
em estudo são diferentes entre os grupos.
ASSOCIAÇÃO
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
00: θθ =Η
0:00=−Η θθ
TESTE DE HIPÓTESES
ou
HIPÓTESE NULA
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
ou
HIPÓTESE ALTERNATIVA
01: θθ ≠Η
0:01≠−Η θθ
TESTE DE HIPÓTESES
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
� A presença de uma associação
estatística necessariamente não
significa uma associação causal.
� Porque?
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
ASSOCIAÇÃO
Em estudos epidemiológicos não é possível se
obter um grau de controle em seres humanos
como é feito em animais de laboratório.
Existem diferentes possibilidades de
resultados:
I. Revelar o verdadeiro efeito de uma
exposição no desenvolvimento de uma doença.
Explicações alternativas responsáveis pelos
achados:
II. Erros sistemáticos,
III. Confundimento e
VI. O papel da chance
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
ASSOCIAÇÃO
A primeira tentativa formal para
identificação das causas de uma
doença, fruto da revolução
microbiológica se deu através dos
Postulados de Henle-Koch (1880),
atribuindo às bactérias como possíveis
agentes causais.
CAUSALIDADE
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
� Formulados inicialmente por Henle e
adaptados em 1877 por Koch, os postulados
foram elaborados e publicados em 1882.
� Embora seja mais correcto designá-los por
Postulados de Henle-Koch, são normalmente
conhecidos apenas por Postulados de Koch.
� Koch afirmou então que os seus postulados
devem ser comprovados antes de se poder
estabelecer e aceitar uma relação causal entre
uma dada bactéria - ou outro agente de doença
transmissível - e a doença em questão,
afirmação esta que se continua a ser aceita
presentemente.
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
POSTULADOS DE KOCH
Sugestão...
• Henle (1877) & Koch (1882)
• Koch: seus postulados devem ser
comprovados antes de se poder estabelecer e
aceitar uma relação causal entre um agente de
doença transmissível e a doença em questão.
Esta afirmação continua a ser aceita até os dias
de hoje.
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
POSTULADOS DE KOCH
I. A presença do agente deve ser sempre
comprovada em todos os indivíduos que
sofram da doença em questão e, a partir
daí, isolada em cultura pura.
II. O agente não poderá ser encontrado em
casos de outras doenças.
III. Uma vez isolado, o agente deve ser
capaz de reproduzir a doença em questão,
após a sua inoculação em animais
experimentais.
IV. O mesmo agente deve poder ser
recuperado desses animais
experimentalmente infectados e de novo
isolado em cultura pura.
POSTULADOS DE KOCH
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
Críticas:
� Existe o estado de portador
� Certos fatores podem ter múltiplos efeitos
� Difícil crescer em cultura certos agentes
� Evidências empíricas da multicausalidade
� Impróprio para doenças crônicas
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
POSTULADOS DE KOCH
Em 1976, Alfred Evans fez a revisão dos postulados de Koch, relativos,
essencialmente, ao estabelecimento da causalidade.
I. a prevalência da doença deve ser significativamente mais alta entre os expostos à causa suspeita do que entre os controles não expostos.II. a exposição à causa suspeita deve ser mais freqüente entre os atingidos pela doença do que o grupo de controle que não a apresenta, mantendo constante os demais fatores de risco.III. a incidência da doença deve ser significantemente mais elevada entre os expostos à causa suspeita do que entre aqueles não expostos. PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSC
IntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
POSTULADOS DE EVAHS
IV. a exposição ao agente causal suspeito
deve ser seguida de doença, enquanto que a
distribuição do período de incubação deve
apresentar uma curva normal.
V. um espectro da resposta do hospedeiro
deve seguir a exposição ao provável agente,
num gradiente biológico que vai do
benigno ao grave.
VI. uma resposta mensurável do
hospedeiro, até então inexistente, tem alta
probabilidade de aparecer após a
exposição ao provável agente, ou aumentar
em magnitude se presente anteriormente.
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
POSTULADOS DE EVAHS
VII. a reprodução experimental da doença
deve ocorrer mais frequentemente em
animais ou no homem adequadamente
exposto à provável causa do que naqueles
não expostos.
VIII. a eliminação ou modificação da causa
provável deve diminuir a incidência da
doença.
IX. a prevenção ou modificação da resposta
do hospedeiro face a exposição à causa
provável deve diminuir a incidência ou
eliminar a doença.
X. todas as associações ou achados devem
apresentar consistência com os
conhecimentos no campo da biologia e da
epidemiologia.
POSTULADOS DE EVAHS
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
Associação causal é aquela que uma
mudança na freqüência ou qualidade de
uma exposição ou característica resulta em
uma correspondente mudança na
freqüência da doença ou desfecho de
interesse.
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CAUSALIDADE
Modelos são maneiras de pensar a realidade e
expressam nossa imaginação sobre como o
mundo deve funcionar
O mundo é uni ou multicausal?
Hos últimos anos observa-se a utilização do
termo:
Modelos de Causalidade
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
MODELOS DE CAUSALIDADE
EPIDEMIOLOGIA - CAUSALIDADE
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
Postula uma conexão constante, única
e perfeitamente possível de ser predita
entre dois fatores (A e B)
Modelo Unicausal
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MODELO DO DETERMIHISMO PURO
Postulados:
� Uma mudança em A sempre leva a uma
mudança em B (causa suficiente)
� Uma mudança em B sempre é precedida de
uma mudança em A (causa necessária)
� A é a única causa de B (especificidade da
causa)
� B é o único efeito de A (especificidade do
efeito)
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MODELO DO DETERMIHISMO PURO
Rothman & Greeland, 1988
� Uma causa pode ser entendida como
qualquer evento, condição ou característica
que desempenhe uma função essencial na
ocorrência da doença
� Causa suficiente é um conjunto de eventos e
condições mínimas que inevitavelmente
acarreta a ocorrência da doença. Mínimo
implica que não se pode prescindir de
nenhum dos eventos ou condições
componentes.
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
MODELO DE CAUSAS SUFICIEHTE E COMPOHEHTE
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
MODELO DE CAUSAS SUFICIEHTE E COMPOHEHTE
Rothman & Greeland, 1988
� Para a ocorrência de uma doença pode
haver diversos conjuntos de causas
suficientes.
� Algumas causas componentes, quando
presentes em todas as causas suficientes
alternativas, são chamadas de causas
necessárias
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MODELO DE CAUSAS SUFICIEHTE E COMPOHEHTE
Rothman & Greeland, 1988
Exemplo:
Fumo
Causa componente
Causa necessária
Causa suficienteDoença
Fumo
Hereditariedade
Poluição
??Câncer
de
pulmão
A identificação de todas as causas componentes de uma doença não é essencial se
o objetivo é a sua prevenção
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MODELO DE CAUSAS SUFICIEHTE E COMPOHEHTE
IMPLICAÇÕES:
�Multicausalidade: cada mecanismo causal
envolve a ação conjunta de várias causas
componentes
� Força da associação: depende da
prevalência das causas componentes
� Períodos de indução: para cada causa
componente e não é específico para a doença
� Controle de doenças: pode se basear em
causas componentes isoladas
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MODELO DE CAUSAS SUFICIEHTE E COMPOHEHTE
Os postulados de Koch e Evans sofreram
modificações com o avanço do conhecimento
científico, de forma que a causalidade de
todas as doenças (inclusive as crônicas)
pudesse ser contemplada.
Atualmente, depois de identificada uma
associação entre exposição e desfecho, Hill
sugeriu que os seguintes critérios fossem
considerados para distinguir associações
causais de associações não causais:
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CRITÉRIOS DE HILL, 1965
I. Força de associação
II. Consistência
III. Especificidade
IV. Temporalidade (sine qua non)
V. Gradiente biológico
VI. Plausibilidade
VII. Coerência
VIII. Evidência experimental
IX. Analogia
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CRITÉRIOS DE HILL, 1965
É menos provável que associações
fortes sejam encontradas por acaso ou
por viés
Uma associação forte pode ser assumida quando o risco relativo é:
� muito alto (>>1) ou� muito baixo (<<1)
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FORÇA DE ASSOCIAÇÃO
Relações demonstradas em vários
estudos
� Em populações diferentes
� Em diferentes circunstâncias
� Com desenhos diferentes
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COHSISTÊHCIA
• Uma causa leva a um efeito.
• É mais fácil entender a relação causal
quando associações são específicas.
Evidentemente, nem sempre é verdade
� Muitas exposições causam diversas
doenças, tabagismo causa muitas
doenças, como câncer de pulmão e
outros, doença cardiovascular, enfisema.
� Para alguns autores esse critério não é
aplicável
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ESPECIFICIDADE
Exposição tem que preceder a doença
� Em doenças com período de
latência, exposição tem que preceder o
período de latência
� Em doenças crônicas, podem ser
necessários longos períodos de
exposição para induzir a doença.
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TEMPORALIDADE
Mudanças na exposição (dose) relacionam-se a tendências no risco relativo.
Ex. Cigarro x morte
Taxas de Mortalidade
Dose (cigs/dia) Estudo 1 Estudo 2 Estudo 3<10 1.3 1.8 1.410-20 2.8 2.3 2.4>40 4.7 3.7 6.3
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GRADIEHTE BIOLÓGICO
O mecanismo causal proposto deve ser
biologicamente (etiologia) plausível.
Mecanismo causal não pode contradizer o
que é conhecido sobre a história natural e a
biologia da doença, mas:
� A relação causal pode ser indireta
� Pode não haver dados disponíveis que
apóiem diretamente o mecanismo proposto
� Pode ser necessário reinterpretar
conhecimentos existentes sobre o processo
de adoecimento face a novos achados
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PLAUSIBILIDADE
Este critério é satisfeito quando a
associação encontrada não entra em
conflito com o que é conhecido sobre a
história natural e a biologia da doença.
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COERÊHCIA
� É conhecido poder da experimentação
na avaliação da causalidade.
� A obtenção de tal evidência é raramente
disponível em estudos envolvendo
populações humanas, devido a questões
éticas.
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EVIDÊHCIA EXPERIMEHTAL
� Uma analogia simples pode aumentar a
credibilidade de uma atribuição de
causalidade.
� Se é conhecido que uma certa droga
causa má-formação congênita, talvez uma
outra similar que se está estudando
também poderia, por analogia apresentar
o mesmo efeito.
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AHALOGIA
O julgamento sobre causalidade em
estudos epidemiológicos envolve 2 questões
fundamentais:
� Para qualquer estudo individual a
associação observada entre a exposição e a
doença é valida.
� Se a totalidade da evidência obtida de
vários estudos suporta o julgamento da
causalidade
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CAUSALIDADE
Validade Individual
� A validade individual de cada estudo
significa que os achados refletem uma
relação verdadeira entre a exposição e a
doença.
� Esta validade está diretamente
relacionada a possibilidade de que
explicações alternativas como chance, viés
ou confundimento possam explicar os
achados.
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CAUSALIDADE
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Críticas à Epidemiologia dos Fatores de
Risco
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Críticas à Epidemiologia dos Fatores de
Risco
Evidenciação e estudo das complexasinterrelações entre múltiplas causas e doenças, porém sem se preocupar, necessariamente, com a origens das causase com a explicação dos links causais.
Exposições são relacionadas a desfechossem a necessidade de identificarobrigatoriamente fatores mediadores ou a patogênese (“Black Box”)
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Críticas à Epidemiologia dos Fatores de
Risco
Individualização dos riscos(comportamentos e estilos de vida)
Desvalorização da influência do contexto na forma como indivíduos se expõem.
Resultados inconsistentes
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Críticas à Epidemiologia dos Fatores de
Risco
Modelos conceituais que considerassem a interdependência entre indivíduos e a conexão desses com os contextos biológico, físico, social e histórico em que vivem.
Considera múltiplos níveis (macro, indivíduo e micro) na formulação de hipóteses, na análise, e na interpretação de resultados de estudos causalidade
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Abordagem Multinível
As relação causais podem ser avaliadas em cada nível (intra-nível) e considerando a possibilidade de existência de interação entre níveis.
Considera a dimensão da passagem do tempo tanto em termos do curso de vida de indivíduos (emergência de estados de saúde no curso de vida) como da história das populações (por exemplo, processos de urbanização e industrialização).
Epidemiologia Social e Ambiental
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Abordagem Multinível
Estudo multinível ou contextual, um tipo de estudo observacional no qual as exposições de interesse são definidas e mensuradas tanto no nível de grupo, como no nível do indivíduo, sendo a variável resposta (desfecho de saúde) medida no nível individual
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntroduIntroduIntroduIntrodução a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologiaão a Epidemiologia
Abordagem Multinível
REFEREHCIAS
• Rothman KJ. 2002. Epidemiology: An introduction. Oxford University Press. USA
• Gordis, L. Epidemiology. 3rd Edition. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 2004.