P R E S S R E L E A S E21 de Janeiro de 2009

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CB RICHARD ELLIS DIVULGA CUSTOS DE OCUPAÇÃO DE ESCRITÓRIOS NAS PRINCIPAIS

CIDADES DO MUNDOLondres e Moscovo continuam a ser as cidades com os espaços de escritórios mais caros do mundo. Hong Kong entra no top 5, directamente para a 3ª posição

No seu mais recente relatório semestral intitulado Global Market View: Office Occupancy Costs, a consultora imobiliária CB Richard Ellis analisa os custos de ocupação (valor das rendas e custos de condomínio) de espaços de escritórios nas principais cidades do mundo, registando a sua evolução ao longo de 12 meses, com término a 30 de Setembro de 2008. O bairro de West End, em Londres, assim como a cidade de Moscovo continuam a ser as localizações de escritórios mais caras a nível global; enquanto que as principais zonas empresariais de Hong Kong, Tóquio e Mumbai ocupam as restantes posições do Top 5.

A taxa média de crescimento dos custos de ocupação de escritórios nos 172 mercados empresariais analisados foi de 8%, quase o dobro da taxa de inflação mundial registada em 2007. Com uma variação de 94,6%, Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), registou o acréscimo mais acentuado dos custos de ocupação, sendo que 3 dos 5 mercados que evidenciaram um maior crescimento deste indicador estão situados no Médio Oriente. O crescimento dos custos de ocupação nos EAU ao longo dos últimos 12 meses reflecte, essencialmente, os market fundamentals do segmento de escritórios: uma reduzida disponibilidade de espaços empresariais de qualidade e uma procura elevada por parte de empresas internacionais que estão a marcar presença nos EAU.

De acordo com Raymond Torto, Economista Chefe da CB Richard Ellis: “As nossas percepções de hoje estão a ser fortemente influenciadas pela actual recessão económica, com uma consequente tendência para esquecer o quão rápido as rendas e os custos de ocupação cresceram ao longo do último ano” afirma. “Claramente, o ritmo de variação está, em termos gerais, a abrandar e em alguns mercados a variação dos preços é mesmo negativa. A inversão da trajectória das rendas irá trazer, por um lado, algum alívio aos ocupantes e, por outro, alguma angústia aos proprietários.”

A região da Ásia do Pacífico foi aquela que evidenciou um maior acréscimo dos custos de ocupação de escritórios de entre os mercados que integraram o Top 50, com uma taxa média de crescimento a rondar os 26,2%. Entre as 10 cidades desta região que se posicionaram entre os 50 mercados empresariais com maior crescimento deste indicador e em 2º lugar do ranking global (no último relatório tinha ocupado a 1ª posição), a cidade de Ho Chin Minh, no Vietname, registou uma variação positiva dos custos de ocupação de 51,4%, justificada pelo aumento da procura por parte de inquilinos de empresas multinacionais, combinado com uma oferta limitada de edifícios prime neste mercado. A cidade de Perth, na Austrália, posicionou-se no 2º lugar dentro da região da Ásia do Pacífico e em 4º lugar no top geral, com uma subida de 45,2%, contribuindo assim para a ascensão de 10 lugares no top dos mercados de escritórios mais caros do mundo, fixando-se no 31º lugar. Hong Kong, por sua vez, evidenciou o 3º maior acréscimo dentro da mesma região e a 12ª posição em termos globais, com um crescimento de 29,1%. Esta evolução permitiu assim a entrada deste mercado no Top 3 das cidades mais caras a nível global, com os custos de ocupação a ascenderem aos 147,89 €/m2/mês.

AméricasAs 6 cidades Latino Americanas que integraram o Top 50 dos mercados com maior crescimento dos custos de ocupação registaram, em média, acréscimos a rondar os 21,5%, com duas novas localizações – Santo Domingo, na República Dominicana, e Lima, no Peru – a completar a lista. A cidade de São Paulo, no Brasil, liderou a região e foi o 7º mercado a evidenciar um maior crescimento deste indicador a nível global, com uma subida de 34%. Esta evolução reflecte a escassez de espaços de escritórios prime, combinada com uma economia local relativamente forte, suportada por uma procura global de commodities e uma classe média em crescimento. Entretanto, das 9 cidades Norte Americanas analisadas (por oposição a 15 tendo em conta o último relatório) as taxas de crescimento dos custos de ocupação rondaram, em média, os 14,5%, o crescimento mais fraco de todas as regiões monitorizadas, e sem nenhuma a assegurar presença no Top 10 dos mercados de escritórios mais

caros do mundo. A localização com melhor classificação deste último ranking foi Midtown Manhattan (15º lugar, com 62,63 €/m2/mês).

EuropaO bairro de West End, em Londres, permaneceu na 1ª posição da lista dos mercados empresariais mais caros do mundo, com custos de ocupação na ordem dos 158,79 €/m2/mês. A zona empresarial City of London foi a 2ª localização mais cara a nível Europeu e a 8ª em termos gerais, com 93,62 €/m2/mês. Na Europa, os custos de ocupação evidenciaram um maior crescimento em cidades como Moscovo e Roma, com aumentos de 29,8% e de 29,5%, respectivamente.Richard Holberton, Director de Research para a região do EMEA (Europe, Middle East and Africa) comenta: “As cidades Europeias contabilizam ainda mais de metade dos mercados que integram o Top 50 das localizações de escritórios mais caras do mundo. O facto de Moscovo ser a única cidade europeia a figurar no Top 10 dos mercados de escritórios com maior crescimento dos custos de ocupação reflecte o impacto do clima económico actual no abrandamento da absorção de espaços empresariais na Europa nos últimos meses, reduzindo assim a pressão para o aumento dos custos de ocupação. O conjunto dos mercados europeus deverá experimentar uma redução deste indicador ao longo do próximo ano, na medida em que os proprietários vão procurar segurar os inquilinos num clima empresarial difícil.”

PortugalO mercado de escritórios de Lisboa ficou de fora da lista dos 50 mercados empresariais mais caros do mundo, com 24,5 €/m2/mês de custos de ocupação. Classificou-se assim na 71ª posição, acima da cidade de Miami, nos EUA, e abaixo da cidade de Edmonton, no Canadá. Este valor repercute a renda prime do segmento, de 20,50 €/m2/mês, bem como um valor máximo de custos de condomínio na ordem dos 4,0 €/m2/mês. Os custos de ocupação registaram um crescimento de 2,4% ao longo do período em análise, sendo que o valor de arrendamento prime se manteve estável para o mesmo horizonte temporal, sustentado pelo efeito combinado dos elevados níveis de absorção registados ao longo de 2008 e pela escassez de oferta de produto prime nas principais zonas de escritórios da capital portuguesa.

Quadro 1 – Top 10 dos Mercados de Escritórios mais caros do mundo

Fonte: CB Richard Ellis

Quadro 2 – Top 10 dos Mercados de Escritórios com maior crescimento nos custos de ocupação do mundo

Fonte: CB Richard Ellis

Sobre a CB Richard EllisO Grupo CB Richard Ellis, Inc. é uma empresa classificada na Fortune 500 e S&P 500, com sede em Los Angeles, líder mundial na prestação de serviços para o sector imobiliário (dados relativos a 2007). Com mais de 29 mil colaboradores a nível mundial, a CB Richard Ellis desenvolve a sua actividade para promotores, investidores e utilizadores através de mais de 400 escritórios em todo o mundo. Entre os seus serviços contam-se a venda e arrendamento de imóveis, administração de imóveis, serviços empresariais prestados em representação de clientes, consultoria de investimento imobiliário, mercados de capitais, serviços de avaliação, consultoria e pesquisa. A CB Richard Ellis é a única empresa de serviços de imobiliário comercial a ter sido nomeada uma das 50 empresas «best in class» pela Business Week, tendo sido também nomeada uma das 100 empresas com mais rápido crescimento pela Fortune. Em Portugal a empresa está presente desde 1988, prestando

serviços em todo o território nacional, tendo reforçado a sua posição a Norte do país desde 2006. Para mais informações dirija-se a www.cbre.com.