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  • 7/29/2019 cc2 resol

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    Caso 1 Tema: Aplicabilidades das normas constitucionaisNuma audincia no Juizado Especial Cvel, em cujo processo o autor pleiteava uma

    indenizao por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (trs mil reais), o advogado da

    empresa demandada, com amparo no art. 133 da Constituio da Repblica, pleiteou a

    extino do processo sem apreciao de mrito (CPC, art. 267, IV), sob o fundamento deque o advogado essencial administrao da justia. O autor, mesmo no tendo

    formao jurdica, ofereceu defesa alegando que a Lei n. 9.099/95 lhe garantia a

    possibilidade de postular em juzo sem assistncia de defensor tcnico. Diante de tal

    hiptese, considerando a aplicabilidade do art. 133, CRFB, seria correto afirmar que a

    Lei n. 9.099/95 padece de vcio de inconstitucionalidade?O ar t. 133 d a CRFB di z q ue: O ad vo gad o indi sp ensvel adm in is trao da ju st ia..., a

    Lei n . 9.099/95 no s eu art . 9 Nas causas de v alor ate vin te salrios mnim os , as part es

    com parecero pesso almente, podendo s er assis t idas por adv ogado s; nas de valor

    su perio r, a assis tnc ia ob rigat ria. Por meio d essas afirm aes, co ns ta-se que a Lei

    n. 9.099/95 torna-se in con stituc ional, po is est ferindo aquilo que esta escrit a na

    Con stit uio sen do ela a lei maio r de um o rden amen to. Caso 2 Tema: RecepoA Emenda Constitucional n 1/69 permitia a criao, em sede de Lei infraconstitucional,

    de monoplios estatais. Com o advento da Constituio da Repblica de 1988, a

    possibilidade de criao de monoplios por lei no foi mais contemplada. luz da teoria da recepo, possvel sustentar a manuteno de monoplios estatais

    criados em sede infraconstitucional pelo ordenamento pretrito e no reproduzidos pela

    Constituio de 1988?Sim, a no rma jurdica infracon stituc ional criada na vigncia d o ordenam ento

    co ns titu cio nal anteri or q ue int erpretad a com o comp atvel com a no va co ns titu io,

    Trata-se po is d e um prin cip io d e segurana jurdic a, mas qu e tambm de

    econ om ia legis lativ a, porq ue no h razo alg um a para a retirad a das n orm as em

    perfeita congruncia com o o rdenament o cons tituc ional vigente.