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Camboriú, SC, de 05 a 07 de julho de 2017 C C A A D D E E R R N N O O D D E E P P R R O O G G R R A A M M A A Ç Ç Ã Ã O O E E R R E E S S U U M M O O S S Realização Apoio

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Camboriú, SC, de 05 a 07 de julho de 2017

CCAADDEERRNNOO DDEE PPRROOGGRRAAMMAAÇÇÃÃOO

EE RREESSUUMMOOSS

Realização

Apoio

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2

CCoooorrddeennaaççããoo GGeerraall::

Me. Araceli Gonçalves, IFC

VViiccee--CCoooorrddeennaaççããoo GGeerraall::

Me. Melissa Meier, IFC

CCoommiissssããoo OOrrggaanniizzaaddoorraa::

Me. Bazilicio Manoel de Andrade Filho, IFSC

Dra. Fátima Peres Zago de Oliveira, IFC

Dr. Fernando José Garbuio, IFC

Me. Katia Hardt Siewert, IFC

Me. Marília Zabel, IFC

Dra. Neiva Terezinha Badin, IFC

Dra. Paula Andrea Grawieski Civiero, IFC

Esp. Ruy Piehowiack, IFC

Dra. Sirlei de Fátima Albino, IFC

Me. Thiago Henrique das Neves Barbosa, IFC

CCoommiissssããoo CCiieennttííffiiccaa::

Me. Bazilicio Manoel de Andrade Filho, IFSC (Coordenação)

Me. Katia Hardt Siewert, IFC (Coordenação)

Me. Araceli Gonçalves, IFC

Dra. Fátima Peres Zago de Oliveira, IFC

Me. Gisele Gutstein Guttschow, IFC

EEddiittoorraaççããoo::

Me. Bazilicio Manoel de Andrade Filho, IFSC

Me. Gisele Gutstein Guttschow, IFC

Me. Katia Hardt Siewert, IFC

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IINNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO OORRGGAANNIIZZAADDOORRAA

Instituto Federal Catarinense – IFC

Pró-Reitoria de Extensão

Projeto de Apoio à Organização e Participação de Docentes e Alunos em

Feiras de Matemática, Ciência e Tecnologia

IINNSSTTIITTUUIIÇÇÕÕEESS AAPPOOIIAADDOORRAASS

Instituto Federal de Santa Catarina – câmpus Criciúma

Fundação Universidade Regional de Blumenau

Sociedade Brasileira de Educação Matemática

Universidade do Estado da Bahia

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4

AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO

Ao longo de seus trinta e três anos de existência, as Feiras de

Matemática originadas no Estado de Santa Catarina, e hoje com cinco edições

nacionais, vem contribuindo para o aprimoramento da educação, quer pela

participação direta dos alunos, quer pela constante evolução profissional dos

docentes envolvidos.

Não obstante aos esforços pelos organizadores em diferentes

momentos, foi observado a falta de um melhor acompanhamento no processo

de avaliação das feiras. Dessa constatação, originaram-se cinco seminários

especialmente dirigidos para esse fim, realizados, respectivamente, em

Blumenau (1996), Brusque (2001), Blumenau (2006 e 2009), Rio do Sul (2013).

Portanto, o VI Seminário Nacional de Avaliação e Gestão das Feiras

de Matemática tem como finalidade promover a capacitação de dirigentes

educacionais, professores e estudantes das redes pública e privada de ensino

das vinte e sete unidades federativas do Brasil, para a gestão e organização de

Feiras de Matemática, orientação e avaliação de trabalhos e propor subsídios

teórico, científico e metodológicos para a organização das Feiras de

Matemática.

Comissão Organizadora

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PPRROOGGRRAAMMAAÇÇÃÃOO

05 de julho

ABERTURA OFICIAL

13 horas 30 minutos Local: Auditório

MOSTRA

14 horas 30 minutos às 17 horas 30 minutos

Local: Ginásio SIMPÓSIO DE ABERTURA

19 horas Local: Auditório

Panorama da Educação Matemática no Brasil Dra. Regina Grando, SBEM/BR

Panorama sobre as Feiras de Matemática Me. Vilmar José Zermiani, FURB

06 de julho

MINICURSOS

8 horas às 9 horas 30 minutos

Sala: Laboratório de Informática 1. Elementos essenciais (formatação) do template Me. Bazilício Manoel de Andrade Filho, IFSC Me. Katia Hardt Siewert, IFC Me. Gisele Guttschow, IFC

Sala: Miniauditório 2. Organização (Logística) das Feiras de Matemática – aspectos logísticos de inscrição, avaliação Me. Vilmar José Zermiani, FURB Me. Iraci Müller, SEMED/Jaraguá do Sul

Sala: Sala dos conselhos 3. Elaboração de projetos para Feiras de Matemática Me. Araceli Gonçalves, IFC Me. Marília Zabel, IFC

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Sala: Auditório 4. O processo de avaliação nas Feiras de Matemática Dra. Paula Andrea Grawieski Civiero, IFC Me. Alayde Ferreira dos Santos, UNEB Esp. Ruy Piehowiack, IFC

Sala: Laboratório de Matemática F107 5. Orientação de trabalhos nas diferentes Modalidades das Feiras de Matemática Dra. Morgana Scheller, IFC Me. Paulo José dos Santos, IFAC Me. Lauro Chagas e Sá, IFES

Sala: F001 6. Orientação de Trabalhos na Educação Infantil e Séries Iniciais Esp. Terezinha Oenning, SEMED/Rio do Sul Esp. Alcíris de Oliveira Zabel, SEMED/Rio do Sul

Sala: F105 7. Educação Matemática Inclusiva nas Feiras de Matemática Me. Carla Peres, UDESC Me. Jussara Brigo, SEMED/Florianópolis

MESA REDONDA 1

10 horas às 12 horas Local: Auditório

Gestão em Feiras de Matemática

Coordenação: Esp. Margaret Dalabeneta, SEMED/Atalanta Secretaria: Esp. Ruy Piehowiack, IFC

Debatedores: Dra. Fátima Peres Zago de Oliveira, IFC Me. Alayde Ferreira dos Santos, UNEB

COMUNICAÇÕES ORAIS

13 horas 30 minutos às 15 horas

Sala: Sala dos Conselhos 1. Formação de professores nas Feiras de Matemática. Sala: Miniauditório e Auditório 2. Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática. Sala: F104 e F105 3. Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática. Sala: Laboratório de Matemática F107 4. Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das Feiras de Matemática.

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MESA REDONDA 2 15 horas 30 minutos às 17 horas 30 minutos

Local: Auditório

O processo de avaliação em Feiras de Matemática

Coordenação: Dr. André Vanderlinde da Silva, UFSC Secretaria: Esp. Ingrid Dias Belo, GERED/Joinville Debatedores: Dra. Paula Andrea Grawieski Civiero, IFC Me. Bazilicio Manoel de Andrade Filho, IFSC Me. Andreza Faria Malewschik, SEMED/Joinville

07 de julho

MINICURSOS 8 horas às 9 horas 30 minutos

Sala: Laboratório de Informática 1. Elementos essenciais (formatação) do template Me. Bazilício Manoel de Andrade Filho, IFSC Me. Katia Hardt Siewert, IFC Me. Gisele Guttschow, IFC

Sala: Miniauditório 2. Organização (Logística) das Feiras de Matemática – aspectos logísticos de inscrição, avaliação Me. Vilmar José Zermiani, FURB Me. Iraci Müller, SEMED/Jaraguá do Sul

Sala: Sala dos conselhos 3. Elaboração de projetos para Feiras de Matemática Me. Araceli Gonçalves, IFC Me. Marília Zabel, IFC

Sala: Auditório 4. O processo de avaliação nas Feiras de Matemática Dra. Paula Andrea Grawieski Civiero, IFC Me. Alayde Ferreira dos Santos, UNEB Esp. Ruy Piehowiack, IFC

Sala: Laboratório de Matemática F107 5. Orientação de trabalhos nas diferentes Modalidades das Feiras de Matemática Dra. Morgana Scheller, IFC Me. Paulo José dos Santos, IFAC Me. Lauro Chagas e Sá, IFES

Sala: F003 6. Orientação de Trabalhos na Educação Infantil e Séries Iniciais Esp. Terezinha Oenning, SEMED/Rio do Sul Esp. Alcíris de Oliveira Zabel, SEMED/Rio do Sul

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Sala: F105 7. Educação Matemática Inclusiva nas Feiras de Matemática Me. Carla Peres, UDESC Me. Jussara Brigo, SEMED/Florianópolis

MESA REDONDA 3

10 horas às 12 horas Local: Auditório

Orientação, Exposição e Autoria de trabalhos em Feiras de Matemática

Coordenação: Me. Katia Hardt Siewert, IFC Secretaria: Me. Zilma Monica A. Benevenute, SEMED/Gaspar Debatedores: Dra. Morgana Scheller, IFC Me. Jossara Bazílio de Souza Bicalho, IFMG Esp. Andreia Cristina Maia Viliczinski, GERED/Joinville

MESA REDONDA 4

13 horas 30 minutos às 15 horas 30 minutos Local: Auditório

As Feiras de Matemática na Visão dos Alunos Egressos

Coordenação: Tiago Ravel Schroeder, IFC Secretaria: Felipe José Nau, IFC Debatedores: Kamyla Teixeira, Univali Luma Carina Picoli, IMA Milena Chirolli, IFC

ASSEMBLEIA

15 horas 30 minutos às 17 horas 30 minutos Local: Auditório

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CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÕÕEESS OORRAAIISS

GRUPO 1 Local: Sala dos Conselhos

Tema: Formação de professores nas Feiras de Matemática

1. LABORATÓRIO PEDAGÓGICO DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: A FEIRA DE MATEMÁTICA COMO ELO ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA PÚBLICA

2. INFLUÊNCIAS DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTADORES NA AVALIAÇÃO DE TRABALHOS NAS FEIRAS CATARINENSES DE MATEMÁTICA NA SUA FORMAÇÃO

3. DAS FEIRAS DE MATEMÁTICA PARA SALA DE AULA, UMA EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO

4. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: CARTOGRAFANDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

GRUPO 2

Local: Miniauditório

Tema: Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

1. LABIRINTO RIZOMÁTICO COM MÍDIAS DIGITAIS NA MATEMÁTICA: DA TESE PARA A SALA E DELA PARA A FEIRA

2. UMA FEIRA DE MATEMÁTICA PARA INTEGRAR A ESCOLA NO DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA

3. AS FEIRAS DE MATEMÁTICA COMO PROCESSO FORMATIVO DE ALUNOS E LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

4. VARIAÇÕES DE ESTÍMULOS TRIDIMENSIONAIS DEVIDO À ALTERAÇÕES NA AMPLITUDE E FREQUÊNCIA DO PASSO DO CAVALO E SEUS EFEITOS SOBRE OS PRATICANTES DE EQUOTERAPIA

GRUPO 3

Local: Auditório

Tema: Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

1. INTERVENÇÃO ESCOLAR: PROBLEMATIZANDO A POTENCIAÇÃO

2. CONTRIBUIÇÕES DOS PROJETOS DESENVOLVIDOS NO CLUBE DA MATEMÁTICA NO PERÍODO DE 2014 A 2016

3. AS FEIRAS DE MATEMÁTICA EM MINAS GERAIS: UMA EXPERIÊNCIA COM A MODELAGEM MATEMÁTICA

4. FEIRA DE MATEMÁTICA NO RIO GRANDE DE SUL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

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GRUPO 4

Local: F104

Tema: Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática

1. ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE AS APRESENTAÇÕES DE PROJETOS DE

MODELAGEM NUMA FEIRA DE MATEMÁTICA

2. A MATEMÁTICA NA ASTRONOMIA

3. A GEOMETRIA NOS MONUMENTOS

4. FAZENDO MATEMÁTICA NO TABULEIRO DE XADREZ

GRUPO 5 Local: F105

Tema: Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática

1. CRIATIVIDADE MATEMÁTICA ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA

EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ- SC

2. TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA A PARTIR DE TRABALHOS DE

FEIRAS CATARINENSES DE MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO

3. FEIRAS OU GINCANAS DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO

INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

4. COMEMORAÇÃO AO DIA DA MATEMÁTICA NA ESCOLA

GRUPO 6

Local: F107

Tema: Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das Feiras de Matemática

1. GESTÃO DE UMA FEIRA DE MATEMÁTICA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

2. COMITÊ CIENTÍFICO: TRAJETÓRIA DE FORMAÇÃO

3. A FUNÇÃO SOCIAL DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

4. EXPERIMENTO DIDÁTICO PARA O ENSINO DOS CONCEITOS DE ÁREA DE

CÍRCULO E COMPRIMENTO DE CIRCUNFERÊNCIA

5. TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

6. AS CONTRIBUIÇÕES DA FEIRA MASSARANDUBENSE DE MATEMÁTICA E

TECONOLOGIA - FEMMAT PARA A FORMAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLOGICA

NOS PROFESSORES PARTICIPANTES

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RREESSUUMMOOSS

LABORATÓRIO PEDAGÓGICO DE MATEMÁTICA DA

EDUCAÇÃO BÁSICA: A FEIRA DE MATEMÁTICA COMO ELO

ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA PÚBLICA

Tema:

Formação de Professores nas Feiras de Matemática

ARAÚJO, Iza Helena Travassos Ferraz de; PIMENTEL, Lindomar Araújo Universidade Federal do Pará; Secretaria Municipal de Educação de Marituba-Pará

Resumo: O Laboratório Pedagógico de Matemática da Educação Básica consiste em

um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará, que tem como principal

objetivo instrumentalizar os professores que ensinam matemática na Escola Nossa

Senhora do Rosário, localizada no município de Marituba, Pará, para o

desenvolvimento de atividades de pesquisa em matemática e educação matemática,

uso/confecção de materiais didáticos manipuláveis, uso das tecnologias de informação e

comunicação no ensino e planejamento/avaliação das atividades curriculares e

extracurriculares, visando a melhoria da qualidade do ensino desta disciplina. As

atividades serão desenvolvidas na referida escola, no período de abril/2017 a

março/2018, em conjunto com os professores e coordenação/direção, e consistirão em

rodas de conversa, plantão pedagógico, oficinas e realização de uma Feira de

Matemática na escola, em novembro do ano corrente. A proposta pautou-se nas

pesquisas sobre Laboratórios de Ensino de Matemática – LEM (LORENZATTO, 2006;

TURRIONI & PEREZ, 2006), Feiras de Matemática (ZERMIANI, 2003) e nos aportes

teóricos do campo do Currículo (PACHECO, 2001; PINAR, 2007). Considera-se que,

na atual conjuntura, diante das avaliações externas e do movimento em torno de uma

base nacional curricular comum para a educação básica, os professores são forçados a

abandonar sua liberdade intelectual de escolherem o que ensinar, como ensinar e como

avaliar a aprendizagem dos alunos, o que torna necessária uma formação continuada

que coloque em pauta os debates acerca do currículo, metodologias e avaliação. Desse

modo, a realização de uma Feira de Matemática na escola, como atividade central do

projeto, contribui com uma aproximação entre a universidade e a escola pública; a

formação continuada dos professores da rede pública de ensino; o protagonismo dos

professores de matemática da escola na elaboração do currículo programado/planjeado

na escola; o uso de novas metodologias de ensino; a instituição de novos modos de

avaliação. Considera-se ainda que os professores da rede, ao assumir a responsabilidade

de orientar os alunos, são instigados a realizar pesquisas na área da matemática pura e

aplicada e educação matemática, e que a presença de professores universitários na

escola propicia a realização de pesquisas sobre como o currículo prescrito tem sido

efetivado nas escolas e como este currículo pode ser adpatado/alterado, diante de novas

demandas educacionais. Espera-se ainda que a experiência de realização da Feira de

Matemática nesta instituição, seja levada para outras escolas da rede municipal e/ou

estadual, visando uma maior participação das escolas públicas do Pará nas feiras

nacionais de matemática.

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Palavras-chave: Feira de Matemática. Formação continuada de professores. Educação

básica. Laboratório pedagógico. Currículo.

Dados para contato: Nome: Iza Helena Travassos Ferraz de Araújo; e-mail: [email protected]

Nome: Lindomar Araújo Pimentel; e-mail: [email protected]

INFLUÊNCIAS DA PARTICIPAÇÃO DOS ORIENTADORES NA

AVALIAÇÃO DE TRABALHOS NAS FEIRAS CATARINENSES DE

MATEMÁTICA NA SUA FORMAÇÃO

Tema:

Formação de professores nas Feiras Catarinenses de Matemática

Lucas L. Guerra; Iris T. D. Araújo; Fátima P. Z. Oliveira; Ruy Piehowiak;

Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul

Resumo: A vigente pesquisa tem como propósito investigar o influxo que o processo de

avaliação das Feiras Catarinenses de Matemática exerce na formação do docente

orientador/avaliador da Educação Infantil, dos anos de 2015 e 2016. A Feira de

Matemática versa em sua devida e complementar constituição, uma atuação objetiva no

que diz respeito às deficiências no quadro educacional do ensino em matemática,

pluralizando o escopo em sua própria atribuição. É um projeto que verbaliza e interage

diretamente com a sociedade, promovendo a imersão consciencional a uma ótica

matemática, socializando as questões permanentes, estimulando a efetividade da

aprendizagem e fortalecendo a quebra de paradigmas. Abordando a relevância que

permeia todo o processo de avaliação, no tocante ao contato dos professores nessa ação

analítica, à vista disso, tem-se o pressuposto que a participação do professor orientador

no processo de avaliação contribui para a criticidade do professor, bem como uma

profundidade mais assídua diante do seu conhecimento e por sua vez no seu exercício

na docência, ampliando a aplicabilidade na sala de aula. O que pode acentuar a

transposição dos impactos das Feiras de Matemática além da sua forma aparente. Para a

realização da pesquisa será utilizado entrevista semiestruturada sobre as concepções a

priori e posteriori da participação de professores orientadores que atuaram como

avaliadores em Feiras Catarinense ou Nacional de Matemática, relativo às condições

temáticas, dinâmicas e coesas das práticas em sala de aula, tal como o aprimoramento

da linguagem matemática. Ainda, a avaliação nas Feiras tem ações que cercam a ação

em que o professor atua em sua particularidade e a ação em que o professor atribui e faz

uso do compartilhamento das extensões de suas competências, de modo que a

coletividade se apresente dentre as nuances que lhe compete, uma troca colaborativa em

prol do processo. Destarte, espera-se como resultados indicativos para melhoria do

processo de avaliação e orientação nas Feiras de Matemática tendo como mote o

processo de formação e elementos para socialização através de publicação da pesquisa

em outros eventos, no coletivo das Feiras e em periódicos nacionais.

Palavras-chave: Influxo. Educação Infantil. Feira Catarinense de Matemática.

Professor. Práticas. Formação.

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Dados para contato:

Nome: Lucas Leite Guerra; e-mail: [email protected];

Nome: Iris Tuty Dalcanale Araújo; e-mail: [email protected];

Nome: Fátima Peres Zago de Oliveira; e-mail: [email protected];

Nome: Ruy Piehowiak; e-mail: [email protected].

DAS FEIRAS DE MATEMÁTICA PARA SALA DE AULA, UMA

EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO

Tema:

Formação de professores nas Feiras de Matemática

Leonir Serafim

Instituto Maria Auxiliadora

Resumo: Tornar uma aula inovadora não significa, necessariamente, usar diferentes

materiais ou recursos, mas sim, estabelecer uma prática pedagógica que faça com que o

educando de um mero receptor e espectador, assuma o papel de protagonista da sua

aprendizagem. A aprendizagem matemática é um tema muito debatido e um grande

desafio, especialmente para os professores pedagogos que pretendem tornar suas aulas,

além de eficazes, cada vez mais acessíveis, atraentes e inovadoras. Os conteúdos

abordados na maioria das vezes por métodos tradicionais de ensino e que focam

exclusivamente na transmissão de informações e no excesso de cálculos mecânicos,

tornam o ensino distante da realidade, sem desafios, e o educando é induzido a aceitar

uma situação artificial, sem significado para ele. As Feiras de Matemática têm

desempenhado um papel fundamental nesse sentido no processo de formação desses

professores. A partir do desenvolvimento de projetos que buscam pesquisar o tema,

aprofundar os conceitos a serem abordados e os impactos que o mesmo trará ao meio

social, acontece a formação continuada do professor. O presente trabalho é um relato

das modificações obtidas na prática pedagógica de uma professora das séries iniciais do

Ensino Fundamental a partir da participação em feiras de matemáticas. Para tanto,

apresenta-se o início da experiência com o primeiro projeto inscrito na feira que recebeu

menção honrosa no ano de 2013, até o trabalho que recebeu destaque na Feira Nacional

de Matemática em Salvador/Bahia, no ano de 2016. Além de descrever essa trajetória

feita nas Feiras de Matemática, este trabalho busca apresentar o processo de formação

que o mesmo desencadeou: Curso de Metodologias Ativas, Pós-graduação em

Metodologia de Ensino de Matemática e a prática da aprendizagem colaborativa.

Relata-se ainda, as reflexões realizadas enquanto expositora de Feiras de Matemática,

descobertas feitas durante este processo de aprendizagem e os resultados obtidos

durante as feiras. Espera-se através deste relato, ajudar e encorajar outros professores

que acreditam em uma educação transformadora e significativa, à participação em

Feiras de Matemática.

Palavras-chave: Feiras de Matemáticas. Formação continuada. Prática pedagógica.

Aprendizagem colaborativa.

Dados para contato:

Nome: Leonir Serafim; [email protected];

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA:

CARTOGRAFANDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO

BÁSICA

Tema:

Formação de Professores nas Feiras de Matemática

SANTANA, Cecília Cabral Mascarenhas de

Secretaria de Educação do Estado da Bahia- SEC

Resumo: O texto em tela visa retratar o resultado de ações desenvolvidas e vivenciadas

nas Feiras de Matemática, elegendo como objeto de estudo a docência e a sua relação

com a formação de professores, considerando a problemática enfrentada no ensino da

Matemática no contexto escolar, identificando as contribuições apresentadas na

construção de todo o processo. A ideia de utilizar aspectos vivenciados durante o

contexto das feiras de Matemática como mecanismo de comunicação em sala de aula, se

apresenta como uma dinâmica metodológica de investigação matemática no processo de

ensino e de aprendizagem, e se constitui como tônica deste trabalho. Todas etapas que

envolvem ações como organização, discussão e avaliação das etapas desse processo

exploratório investigativo, permitem a construção de inúmeras possibilidades didático-

pedagógicas, Cabe ressaltar que a formação neste sentido, tem como característica

estimular no professor a capacidade de reflexão sobre situações e problemas que

envolvem sua prática para buscar a consolidação da sua autonomia profissional,

tornando-o capaz de pensar, questionar e analisar sua prática de maneira mais

autônoma, permitindo, assim, a (re) construção de seus conhecimentos. Os significados

que são construídos, a organização de narrativas, tornam-se parâmetros para um

aprofundamento pedagógico como ponto de partida para a construção de um processo

pautado na ação, discussão, reflexão e, consequentemente da aprendizagem através da

interação. Neste sentido, esse trabalho tem como premissa, pensar e refletir sobre a

formação docente para o professor de Matemática, considerando os resultados e

desdobramentos das ações desenvolvidas para a viabilização das feiras de Matemática,

que tem como objetivo central, analisar suas contribuições para a prática pedagógica do

professor no processo de ensino da Matemática escolar. Assim, conhecer mais de perto

as ações formativas que são evidenciadas durante todo o processo e como estas tem

reverberado nas ações didático-pedagógicas dos professores, nos seus saberes e fazeres

na sala de aula, ajuda-nos a pensar sobre o conhecimento para a prática e o

conhecimento na prática. Está é a razão da relevância desse trabalho, haja vista que

formação docente tem se tornado alvo de inúmeros estudos. Desta forma, ratifica-se o

desejo de estudar sobre a formação de professores e a relação existente com a prática

pedagógica retratada nas feiras de Matemática.

Palavras-chave: Feiras de Matemática. Formação de Professores. Prática Pedagógica.

Ensino de Matemática.

Dados para contato:

Nome: Cecília Cabral Mascarenhas de Santana, [email protected]

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LABIRINTO RIZOMÁTICO COM MÍDIAS DIGITAIS NA

MATEMÁTICA: DA TESE PARA A SALA E DELA PARA A FEIRA

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

SILVA, Eli Lopes da; WUTZOW, Klairy Simone; CRUZ, Dulce Márcia.

Faculdade Senac Florianópolis (SENAC); Prefeitura Municipal de Rio do Sul/SC;

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo: O objetivo deste artigo é apresentar alguns resultados da tese de doutorado

intitulada Labirinto rizomático de experiências com mídias digitais, que teve como

proposta metodológica uma pesquisa participante na qual professores e alunos de duas

escolas municipais de Rio do Sul/SC foram mediados para uso das mídias digitais para

lecionar (no caso os professores) a aprender (no caso os alunos) os conteúdos do

currículo escolar das séries finais do ensino fundamental. O rizoma foi uma metáfora

utilizada pelo autor da tese, tendo como base a filosofia de Deleuze, para inserir os

professores em um ambiente de uso de mídias digitais no qual não havia previamente

entradas ou saídas pré-definidas (o labirinto). Para a construção da tese foram

envolvidos professores e alunos das disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa,

Ciências, Artes, Inglês, História e Geografia. As mediações entre o pesquisador da tese

com os professores e entre esses e seus alunos, foram realizadas na perspectiva da

mediação de Reuven Feuerstein, na qual há um estímulo (S), um sujeito mediado (O) e

um mediador (h) que se interpõe entre o estímulo e a resposta (R), formando uma cadeia

S-h-O-h-R. Os vários processos de mediação ocorridos durante 2015 (ano da pesquisa)

combinavam cadeias de S-h-O-h-R dando forma ao labirinto rizomático. No caso

específico da disciplina de Matemática, os estímulos foram as mídias digitais:

calculadora da Microsoft, calculadora do Cidadão e o software Geogebra. Os trabalhos

realizados com a professora e os alunos desta disciplina geraram duas apresentações que

participaram da Feira de Matemática em Rio do Sul no ano de 2015. Este artigo

apresenta como foram as realizações das aulas que originaram os trabalhos que foram

apresentados na feira daquele ano, quais as lições aprendidas por professores e alunos

sobre o uso das mídias digitais e, sobretudo, acerca da participação de feiras de

Matemática. Nas argumentações finais apresentamos algumas conclusões críticas sobre

trabalhos apresentados em feiras que verdadeiramente foram objetos de uso em sala de

aula, como estes que mostramos, assim como ousamos dizer que é preciso ficar atento à

formação dos julgadores de trabalhos em eventos deste tipo.

Palavras-chave: Mídias digitais. Feiras de Matemática. Mediação pedagógica.

Labirinto rizomático.

Dados para contato:

Nome: Eli Lopes da Silva; [email protected]

Nome: Klairy Simone Wutzow; [email protected]

Nome: Dulce Márcia Cruz; [email protected]

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UMA FEIRA DE MATEMÁTICA PARA INTEGRAR A ESCOLA

NO DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

SCHROEDER, Tiago Ravel; FUCK, Geicimara; SOUZA, Tayana Cruz de;

MEDEIROS, Michele de.

Instituto Federal Catarinense – campus Rio do Sul; Instituto Federal Catarinense –

campus Rio do Sul; Instituto Federal Catarinense – campus Rio do Sul; Instituto Federal

Catarinense – campus Rio do Sul

Resumo: No âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID) no subprojeto da Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense

– campus Rio do Sul, para a comemoração do Dia 06 de Maio, o Dia Nacional da

Matemática, nós bolsistas tivemos por objetivo promover um evento para realizar-se dia

22 de maio de 2017, no período vespertino, na unidade de ensino que desenvolvemos

nossas atividades, a Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro sediada em Rio do Sul –

SC. Pensamos em elaborar um espaço de troca de experiências, com mediação dos

alunos do Ensino Fundamental séries Finais que frequentam as atividades do projeto na

escola, estando estes divididos por meio de grupos de apresentação. Á medida que a

ideia foi tomando corpo percebemos que criamos uma Feira de Matemática. O que foi

deliberado pelos oito bolsistas de forma cooperativa consistiu em exteriorizar para toda

a comunidade escolar o que acontece dentro do PIBID na escola, e ainda mais, fazer

com que os alunos mostrassem seu olhar de quais são os impactos, deixando evidente

tanto os acertos quanto os equívocos de nosso trabalho com eles. Para isso, cada uma

das quatro duplas de bolsistas ficou encarregada de fazer montar no mínimo uma

apresentação com seus alunos, tendo como tema as atividades que foram trabalhadas

neste ano com eles. O turno que escolhemos foi o vespertino, onde impera a incidência

de turmas dos primeiros anos do ensino fundamental. Essas turmas então, em

agendamento com a direção, serão convidadas a sair, em um rodizio, de suas salas de

aula por quarenta e cinco minutos, para circular por essas apresentações que estarão

organizadas no pátio da escola. A diferença de idade é proposital, queremos que os

expositores sintam como é ensinar para o próximo. Durante a fase que pudemos

executar do projeto até o momento, todos nós ficamos muitos satisfeitos, pois sem

intenção, despertamos uma motivação extra nos alunos, muitos deles participam do

PIBID para reforçar o que não dão conta na aula regular de matemática, mas podemos

perceber com o andamento dessa atividade que extrapolamos essa conjectura, fizemos

florescer um espirito de cooperação e proporcionamos uma oportunidade que eles pouco

têm na vida escolar, fizemos os alunos serem protagonistas.

Palavras-chave: Dia da matemática. PIBID. Integração escolar.

Dados para contato:

Nome: Tiago Ravel Schroeder; [email protected].

Nome: Geicimara Fuck; [email protected];

Nome: Tayana Cruz de Souza; [email protected];

Nome: Michele de Medeiros; [email protected].

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AS FEIRAS DE MATEMÁTICA COMO PROCESSO FORMATIVO

DE ALUNOS E LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

SCHROEDER, Tiago Ravel; CUCCO, Indianara.

Instituto Federal Catarinense – campus Rio do Sul; Instituto Federal Catarinense –

campus Rio do Sul;

Resumo: Desde o início da formação escolar tivemos a oportunidade de participar do

que Oliveira et al (2015, p.32) chama de “um evento em que os estudantes de todos os

níveis e redes de ensino são protagonistas do trabalho realizado nas escolas” ou como

nós a chamamos, Feiras de Matemática. No nosso caso, construímos uma trajetória

como expositores de trabalhos e na Licenciatura como bolsistas e avaliadores de

trabalhos. Diante disso, o nosso objetivo é dimensionar os ganhos que tivemos com as

Feiras de Matemática, podendo transpor o que passamos para os demais envolvidos

neste processo. Com relação aos trabalhos expostos, foram apresentados até no nível

nacional, tendo passado anteriormente pelas instâncias: escolar, municipal, regional e

estadual. Houve o ganho científico, mas acima de tudo o ganho construído pelas

interações com os demais participantes de uma Feira de Matemática e com a cultura da

sede daquela edição. O impacto da participação em Feiras de Matemática foi grande,

mesmo tendo acontecido na Educação Básica, despertou-nos uma paixão pela

matemática e pelo ensinar matemática que nos levou a buscar na formação superior a

Licenciatura em Matemática no Instituto Federal Catarinense – campus Rio do Sul. Essa

paixão despontou em função de como a matemática nos foi apresentada, despida de

tabus relacionados ao seu empoderamento que predominam na sociedade. Isto porque

estes são superados em eventos como as Feiras que “proporcionam uma verdadeira

integração da escola-sociedade, num um espaço em que se aprende e que há troca de

experiências (OLIVEIRA et al, 2015, p. 32)”, ou seja, potencializa a colaboração em

detrimento da competição. O gosto por este momento de integração entre comunidade e

escola permanece durante nossa graduação. O nosso campus conta com o projeto de

extensão para apoio às Feiras de Matemática e por meio dele surgem oportunidades de

voluntariado desde a organização à avaliação de trabalhos. Quanto à avaliação, como já

passamos pelo chão das Feiras de Matemática ela se torna nostálgica, mas ao mesmo

tempo necessária para que as Feiras de Matemática a possuam de forma colaborativa e

descritiva. Após percorrermos todas essas funções nas Feiras de Matemática podemos

afirmar que nossas formações deram um passo à frente em qualidade muito pela

compreensão humanizadora que construímos para com o próximo e para com a

educação. Deste modo recomendamos este espaço para os demais sujeitos que

pretendem estreitar sua relação não só com a matemática, mas com também com o

mundo.

Palavras-chave: Educação Humanizadora. Formação para licenciandos.

Dados para contato:

Nome: Tiago Ravel Schroeder; [email protected]; Nome: Indianara Cucco; [email protected];

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VARIAÇÕES DE ESTÍMULOS TRIDIMENSIONAIS DEVIDO À

ALTERAÇÕES NA AMPLITUDE E FREQUÊNCIA DO PASSO DO

CAVALO E SEUS EFEITOS SOBRE OS PRATICANTES DE

EQUOTERAPIA

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

CHIROLLI, Milena Julia1; PANIZ, Vera Lúcia Freitas2; QUINTEIRO, Silvana Cony3;

FIDÉLIS, Antônio João4

UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina1; IFC – Campus Rio do Sul2-3-4

Resumo: Esta pesquisa relata variações na estimulação tridimensional proporcionada

pela equoterapia a partir das concepções quantitativas do caminhar humano e sua

semelhança com o andar a cavalo. Utiliza mecanismos das ciências exatas com fins

terapêuticos, objetivando criar um protocolo de intervenção que define em qual

velocidade o cavalo deve ser cadenciado de acordo com a necessidade do paciente. Para

tanto, verificou-se a relação das variações na amplitude e frequência do passo do cavalo

com o consequente movimento tridimensional e estímulos transmitidos ao paciente. Os

dados foram obtidos por meio do formalismo dos sistemas dinâmicos e avaliados via

Expoente de Lyapunov. Para experimentação, fez-se uso de acelerômetros de aparelhos

smartphones e por meio de um aplicativo chamado “Accelerometer Meter” registram-se

seis variáveis referentes ao movimento tridimensional (x, y, z, R, φ, θ). O aparelho fora

acoplado ao corpo dos voluntários na região peitoral. Estes foram divididos em três

faixas etárias: crianças, adolescentes e adultos. Para cada grupo, participaram um

modelo (grupo controle) e duas pessoas com comprometimento motor. Inicialmente os

voluntários caminharam em três velocidades (lenta, média e rápida). Posteriormente,

com os voluntários montados, cadenciou-se o animal em três velocidades equivalentes

(antepistar, sobrepistar e transpistar). Também foram analisados os dados obtidos

posicionando somente o smartphone sobre o animal. Os estímulos recebidos pelos

voluntários foram maiores do que posicionando apenas o smartphone acima do animal,

o que significa que o corpo humano absorve o estímulo e tenta equilibrar-se, resultando

em maior movimento ao acelerômetro. Os resultados obtidos com os voluntários a

cavalo foram menores do que a pé, indicando que o tratamento suaviza a

desestabilização da caminhada humana. Em média, quando a velocidade do passo do

cavalo aumenta, os estímulos recebidos pelos voluntários também aumentam. No

entanto, observou-se que esta estimulação suaviza sua elevação com o aumento da

velocidade. Como observado nos gráficos, isto é contrário ao andar humano, pois

quanto mais rápido caminhavam os voluntários, mais instáveis eram. Isso foi observado

com maior significância em pacientes com deficiência motora. Desta forma, conclui-se

que pacientes comprometidos podem receber, por meio da equoterapia, estimulações

semelhantes ao caminhar rápido de pacientes sem deficiência, ou seja, um movimento

tridimensional correto e estável que não são capazes de produzir ao caminhar.

Considerando a amplitude de passo, o antepistar foi caracterizado por proporcionar

estímulos mais frequentes e rápidos aos praticantes, enquanto o transpistar, estímulos

menos frequentes e mais duradouros. O sobrepistar foi caracterizado por promover

estímulos intermediários.

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Palavras-chave: Cavalo. Expoente de Lyaponov. Aceleração. Equoterapia.

Dados para contato:

Nome: Milena Julia Chirolli; [email protected] Nome: Vera Lúcia Freitas Paniz; [email protected]

Nome: Silvana Cony Quinteiro; [email protected]

Nome: Antônio João Fidélis; [email protected]

INTERVENÇÃO ESCOLAR: PROBLEMATIZANDO A

POTENCIAÇÃO

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

BIANCHINI, Fernanda Cardoso Linhares; PEREIRA, Rafael Fernando

Resumo: Este trabalho apresenta um relato de experiência de uma prática docente

realizada por dois acadêmicos do curso de Matemática do Instituto Federal Catarinense

- campus Camboriú, que são bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

à Docência (PIBID). As intervenções pedagógicas ocorreram na Escola Municipal

Clotilde Ramos Chaves, localizada no Bairro Areias da Cidade de Camboriú-SC.

Tivemos como objetivo oferecer aos alunos um conhecimento a mais e, com isso, nos

aproximar da realidade educacional, colocando em prática as teorias desenvolvidas

durante a nossa graduação. Após um período de observação de várias turmas do ensino

fundamental, selecionamos duas turmas do nono ano para aplicarmos o nosso

experimento. Após analisarmos o conteúdo que a professora regente estava passando

(potenciação), planejamos uma proposta de intervenção que visava complementar o

conteúdo com uma explicação diferenciada , além de atividades que envolviam

problematizar as regras da potenciação como, por exemplo: Por que todo número

elevado a zero é um? Por que quando temos um número elevado ao expoente negativo

devemos inverter esse número? Ao iniciarmos essa intervenção, partimos da indagação

sobre o primeiro problema descrito acima e, assim, após instigar a curiosidade dos

alunos, demonstramos no quadro o porquê do resultado de qualquer número elevado a

zero sempre ser um. Para isso, desenhamos a reta numérica e utilizamos seus números

como expoentes de uma base qualquer, diferente de zero, e comprovamos que, para sair

do expoente 1 e chegar ao expoente 2, é preciso multiplicar pela base. Ao contrário, se

quisermos decrescer o expoente, é preciso dividir pela base, chegando ao resultado

proposto no problema. Já se tratando do segundo problema, utilizamos o número 2

como base e comparamos uma folha de papel A4 inteira com o valor .Assim, para

representar o valor , aplicamos uma dobra na folha e pegamos uma parte dela que

representava ½, até chegarmos no , que resultava em 4 dobras na folha e em partes

de . Avaliando a intervenção, percebemos que os alunos ficaram admirados com a

comparação. Sendo assim, acreditamos que tivemos êxito, pois ficou bem evidente que

o conteúdo foi assimilado pelos alunos.

Palavras-chave: Educação Matemática. Potenciação. PIBID.

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Dados para contato:

Nome: Fernanda Cardoso Linhares Bianchini; e-mail [email protected];

Nome: Rafael Fernando Pereira; e-mail [email protected];

CONTRIBUIÇÕES DOS PROJETOS DESENVOLVIDOS NO

CLUBE DA MATEMÁTICA NO PERÍODO DE 2014 A 2016

Tema:

Trabalhos egressos ou experiências de Feiras de Matemática

SILVA, Andresa Laurett da

Instituto Maria Auxiliadora

Resumo: No período de 2014 a 2016 foram desenvolvidos projetos durante os

encontros do Clube da Matemática no Instituto Maria Auxiliadora, sendo três em

Matemática Aplicada e um em Matemática Pura. Buscou-se fazer uma análise das

contribuições que o desenvolvimento desses projetos e suas exposições em Feiras de

Matemática, propiciaram aos docentes e discentes. Para tanto, foi necessária uma

pesquisa exploratória a fim de verificar os assuntos matemáticos abordados nos projetos

e suas implicações no cotidiano dos alunos, bem como, entrevistas informais para

compreender a percepção dos mesmos diante da participação efetiva no

desenvolvimento dos projetos. Por vezes, estudar matemática se torna uma tarefa árdua

diante de tantos conteúdos que são programados para estudar durante o ano e a difícil

identificação da relação entre eles e sua aplicação prática no cotidiano. Contudo, torna-

se um desafio ao professor ser o mediador, possibilitando que o aluno seja um sujeito

ativo, capaz de se envolver em atividades mais complexas, de tomar decisões,

argumentar, criticar e avaliar resultados. A partir desse contexto, o desenvolvimento dos

projetos permitiu aos alunos um olhar diferente sobre a matemática estudada no dia-a-

dia. Foi possível florescer um apreço pela matemática pura ao perceber que sem ela, não

haveria aplicação, como aconteceu durante o desenvolvimento do projeto “Matemática

o momento da beleza”. Já nos outros projetos, relacionados à categoria de matemática

aplicada, como “A matemática não exata”, “Lar, tão sonhado lar” e “As palavras através

dos números”, que abrangeram os conteúdos de estatística, matemática financeira,

funções e matrizes, foi possível perceber uma relação maior do cotidiano com a

matemática, ficando perceptível aos alunos o quanto esta área é importante para a

tomada de decisões e sua influência em outras áreas de conhecimento. De forma geral, é

unânime entre os alunos que participar do desenvolvimento dos projetos lhes

ofereceram várias contribuições, merecendo destaque a oportunidade de trabalhar em

equipe, aprender a pesquisar, elaborar um artigo, apresentar em público e, acima de

tudo, dar sentido aos assuntos que são abordados em sala de aula num contexto que

comprove a sua relevância. Para o professor, fica claro o papel importantíssimo de

disseminar a curiosidade e o gosto pela pesquisa, o que configura necessariamente uma

postura de investigador e ao participar em Feiras e suas avaliações, tornar-se cada vez

mais crítico quanto a sua prática de orientação.

Palavras-chave: Matemática. Projeto. Protagonismo do Aluno.

Dados para contato:

Nome: Andresa Laurett da Silva; e-mail: [email protected]

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AS FEIRAS DE MATEMÁTICA EM MINAS GERAIS:

UMA EXPERIÊNCIA COM A MODELAGEM MATEMÁTICA

Tema:

Trabalhos egressos ou experiências de Feiras de Matemática

BICALHO, Jossara Bazílio de Souza;OLIVEIRA, Ana Cristina Magalhães;

Instituto Federal de Minas Gerais; Escola Estadual Senador Simão da Cunha;

Resumo: O presente trabalho, em formato de relato de experiência, propõe-se a levantar

o histórico da realização das feiras escolares e regionais no estado de Minas Gerais, a

partir da influência do movimento das Feiras Nacionais de Matemática em Santa

Catarina e Bahia. Além disso, pretende-se destacar a Modelagem Matemática como

ambiente de aprendizagem e de desenvolvimento dos melhores trabalhos apresentados

nas Feiras Regionais de Minas Gerais, através do exemplo do trabalho “Modelagem

Matemática no Ensino Fundamental II: Um estudo sobre o desperdício de alimentos”. A

primeira participação efetiva do estado de Minas Gerais numa Feira Nacional deu-se em

2013, a convite dos organizadores da Feira Nacional, de Santa Catarina, com a

apresentação de trabalhos do Instituto Federal de Minas Gerais Campus São João

Evangelista-IFMG/SJE, nas categorias Ensino Superior e Professor, vinculados ao curso

de Licenciatura em Matemática. Na ocasião, foram expostos resultados de trabalhos

desenvolvidos no âmbito do Programa Institucional de Iniciação à Docência-PIBID, nas

escolas parceiras no programa. No entanto, desde 2011, como uma das principais ações

do PIBID, subprojeto Matemática, do IFMG/SJE, já estavam previstas as Feiras de

Matemática no plano de ação do programa, que na ocasião atendia duas escolas urbanas

e uma rural, de Educação Básica, do município de São João Evangelista. A adesão à

ação foi integral, tendo sido realizadas três feiras escolares naquele ano, uma em cada

escola. Com a ampliação do PIBID, chegaram a ser atendidas doze escolas, em quatro

municípios (Cantagalo, Guanhães, Peçanha e São João Evangelista), tornando a

abrangência do programa intermunicipal e viabilizando a realização da Feira Regional

do Vale do Rio Doce. Nesse sentido, a participação de uma das escolas parceiras, E. E.

Senador Simão, do município de Peçanha, na III Feira Regional, no ano de 2016,

elucidou o fato de que a qualidade dos trabalhos desenvolvidos está diretamente

relacionada ao ambiente de aprendizagem implementado pelo professor orientador em

sala de aula: a Modelagem Matemática. Assim, essa comunicação oral pretende se

apoiar no quadro teórico-metodológico referente a Feiras de Matemática e à Modelagem

Matemática, como temas intrinsecamente relacionados.

Palavras-chave: Feiras de Matemática em Minas Gerais. Relato de experiência.

Modelagem Matemática. PIBID/CAPES.

Dados para contato:

Nome: Ana Cristina Magalhães Oliveira; e-mail: [email protected]

Nome: Jossara Bazílio de Souza Bicalho; e-mail: [email protected]

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FEIRA DE MATEMÁTICA NO RIO GRANDE DE SUL: PERSPECTIVAS E

DESAFIOS

Tema:

Trabalhos Egressos ou experiências de Feiras de Matemática

Emanueli Bandeira Avi; Peterson Cleyton Avi; Lecir Dalabrida Dornelles; Claudia Piva

UNIJUÍ – UNIVERISDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

Resumo: O ano de 2017 representa um marco na Educação Matemática no Estado do

Rio Grande do Sul, neste ano será realizada a primeira feira de matemática do estado.

Como uma iniciativa de um grupo de professores do curso de Matemática da UNIJUI –

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul que corroboram

com as ideias defendidas por BIEMBENGUT; ZERMIANI (2014) ao afirmar que a

Feira de Matemática é um processo educativo científico-cultural e que alia vivências e

experiências resultantes de um conjunto de estudos realizados por estudantes da

Educação Básica, Educação Especial e Ensino Superior durante um período do ano

letivo. O presente texto sistematiza a trajetória percorrida até então no processo de

expansão da Feira de Matemática para o estado que culminou em uma parceria entre a

UNIJUI, 36ª CRE – Coordenadoria Regional de Educação, SMED – Secretaria

Municipal de Educação do município de Ijuí, EFA – Centro de Educação Básica

Francisco de Assis, como promotoras da primeira edição da feira que comtempla a

região de abrangência da 36ª CRE num total de 12 municípios. Os parceiros desde o

primeiro momento, demostraram entusiasmo para apoiar e viabilizar a realização deste

processo. Objetivamos apresentar e sistematizar as etapas já realizadas no planejamento

da feira, na formação de professores e no impacto na comunidade, bem como destacar

as perspectivas quanto a sistematização dos projetos desenvolvidos na feira,

continuidade nesta região e expansão para as demais regiões do estado. A parceria

firmada culminou na organização da primeira Feira Regional de Matemática do Estado

que será realizada no dia 25 de agosto de 2017 com a participação de 100 trabalhos, de

todas as categorias. Como preparação para o desenvolvimento dos trabalhos foi

realizado uma formação que contou com a participação de 100 professores que ficaram

responsáveis pela divulgação e desenvolvimento dos projetos em suas escolas. Até o

momento já foram 5 reuniões de planejamento das quais, resultou o documento que

firma o Acordo da Constituição da Comissão Permanente da Feira, a constituição da

Comissão Central Organizadora e a escrita do Regimento. As entidades estão

envolvidas na perspectiva mobilizar a comunidade e de possibilitar um processo

coletivo e participativo.

Palavras-chave: Feira de Matemática. Formação de professores. Trajetória.

Dados para contato:

Nome: Emanueli Bandeira Avi; [email protected]

Nome: Peterson Avi; [email protected]

Nome: Lecir Dornelles; [email protected]

Nome: Claudia Piva; [email protected]

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ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE AS APRESENTAÇÕES DE

PROJETOS DE MODELAGEM NUMA FEIRA DE MATEMÁTICA

Tema:

Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática

DINIZ, Leandro do Nascimento; DINIZ, Ivanise Gomes Arcanjo

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; Centro Territorial de Educação

Profissional do Vale do Jiquiriçá - CETEP - SEC-BA

Resumo: Esta comunicação científica apresenta como objetivo refletir sobre a

apresentação de projetos de modelagem matemática numa feira de matemática de um

colégio, apresentando-se como uma alternativa para socialização dos resultados obtidos

pelos alunos nos seus projetos. A feira foi desenvolvida num colégio de ensino médio

técnico no interior da Bahia e é parte dos dados de uma pesquisa de doutorado realizada

pelo primeiro autor deste texto. Os projetos tiveram tema central Agricultura Familiar, o

qual foi escolhido pelos professores do colégio. Os alunos das turmas de Agroindústria,

Agropecuária, Enfermagem e Zootecnia puderem escolher subtemas relacionados a este

tema central e aos seus cursos técnicos, tendo como subtemas beneficiamento de

produtos, câncer, alimentação de animais, lucro e receita de produtos, especificações

técnicas (como para organização de uma horta), dentre outros. Esses projetos de

modelagem foram desenvolvidos a partir de uma concepção em que a matemática é

vista como um meio para compreensão maior da realidade. A pesquisa é de natureza

qualitativa e os dados foram coletados a partir da observação participante e entrevista

semiestruturada, sendo esta última realizada com os alunos após a realização da feira. A

análise dos dados coletados aponta que, na opinião dos alunos, houve um impacto maior

do que esperavam, pois não só os alunos, funcionários e professores do colégio tiveram

acesso às apresentações dos projetos, mas também alunos e professores de outros

colégios, além de outras pessoas da comunidade. Por exemplo, pessoas de outras

cidades também visitaram a feira e fizeram convites para que projetos pudessem ser

apresentados em cooperativas. Além disso, houve a motivação para terem uma boa

avaliação, realizada por membros externos ao colégio, o que os indicaria para a Feira

Baiana de Matemática. Outros alunos do colégio, que não apresentaram projetos,

também se interessaram em desenvolver projetos de modelagem para apresentarem na

Feira de Matemática que seria realizada no colégio no próximo ano. Assim, notamos

que os alunos se sentiram mais valorizados e reiteramos a importância de apresentar o

resultado não só para seus colegas de turma.

Palavras-chave: Educação Matemática. Modelagem Matemática. Educação

Profissional. Ensino Médio. Agricultura Familiar.

Dados para contato:

Nome: Leandro do Nascimento Diniz; e-mail: [email protected].

Nome: Ivanise Gomes Arcanjo Diniz; e-mail: [email protected].

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A MATEMÁTICA NA ASTRONOMIA

Tema:

Pesquisas e Resultados em Feiras de Matemática

MATTOS, Arnoldo de; CERCAL, Josane de Jesus; MARASKI, Cristian Henrique;

Universidade do Vale do Itajaí; Universidade do Vale do Itajaí; Universidade do Vale

do Itajaí;

Resumo: Sabendo da curiosidade dos alunos pela astronomia, buscamos utilizar a

mesma como ferramenta auxiliadora no aprendizado e o despertar do pensamento

matemático. Há uma articulação de interdependência e complementaridade entre

matemática e a astronomia, uma vez que a astronomia não existiria sem a matemática.

Em decorrência, grandes astrônomos foram matemáticos. No desenvolvimento do sub-

projeto do PIBID de Matemática da UNIVALI, a astronomia é o cenário tendo como

ator principal a matemática e suas didáticas. Este projeto foi realizado na EEB Deputado

Nilton Kucker (Itajaí/SC), sendo que o tempo de desenvolvimento das ações foram duas

aulas da disciplina a cada encontro semanal, durante sete semanas. Os alunos foram

organizados em grupo, onde cada grupo teve como foco de sua pesquisa um dos signos.

Com as informações, imagens e textos coletados, os grupos utilizaram materiais

instrucionais e confeccionaram cartazes. Tendo ciência que cada equipe pesquisou sobre

um signo fornecido e diferente dos demais, os alunos realizaram uma socialização dos

cartazes desenvolvidos, promovendo apresentação dos conceitos básicos da astronomia

e a matemática envolvida nesta ciência, bem como sua distinção com a astrologia. Os

conceitos trabalhados foram definição de ponto e reta; distância entre dois pontos e a

equação da reta, tornando possível a construção dos planos cartesianos com os dados

dos signos. Os principais objetivos previstos foram conceituar a astronomia e seus

componentes; agregar os astros no plano cartesiano e desenvolver a capacidade de

cálculo na Geometria Analítica. Na sequência, os grupos receberam papel quadriculado

e pares ordenados que deviam ser localizados no plano cartesiano correspondendo a

uma estrela da constelação zodiacal. Posteriormente foram calculadas as distâncias dos

pontos encontrados no plano, a equação da reta e a equação reduzida. A última etapa foi

elaborar uma maquete para a construção da constelação do signo de câncer utilizando

caixa de papelão, verniz, tinta guache preta, espelho e uma lâmpada de led. É

importante ressaltar que os estudantes puderam perceber a importância de uma pesquisa

organizada para futuros estudos e não somente para uma leitura do professor de

matemática. Foi perceptível a melhoria na compreensão do que vem a ser astros e o

desenvolvimento da linguagem escrita e oral.

Palavras-chave: Astronomia. Plano Cartesiano. Signos do Zodíaco.

Dados para Contato:

Nome: Arnoldo de Mattos; e-mail: [email protected]

Nome: Josane de Jesus Cercal; e-mail: [email protected]

Nome: Cristian Henrique Maraski; e-mail: [email protected]

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A GEOMETRIA NOS MONUMENTOS

Tema:

Pesquisas e Resultados em Feiras de Matemática

BASSO, Bruno da Silva; CERCAL, Josane de Jesus; VANUNCI, Lucinete Cardozo;

Universidade do Vale do Itajaí; Universidade do Vale do Itajaí; Universidade do Vale

do Itajaí;

Resumo: Atualmente é possível perceber a necessidade de uma real mudança na

maneira de ensinar, e é com essa proposta que o subprojeto do PIBID de Matemática da

UNIVALI procurou atuar na EEB Professor Ary Mascarenhas Passos, bairro São

Vicente em Itajaí. Visando esse ideal de ensinar de uma maneira diferenciada, os

bolsistas juntamente com a Professora Supervisora, organizaram um projeto em que

trabalharam os conteúdos de Geometria Espacial, no terceiro ano do Ensino Médio. Para

que esse tema se tornasse agradável aos olhos dos alunos foram acrescentadas algumas

ideias de como trabalhar a Geometria de alguns monumentos do mundo. O

desenvolvimento do projeto iniciou na divisão da turma em grupos, onde cada grupo

teve que escolher o monumento que gostaria de reproduzir e explorar. Na sequência, foi

apresentado o conteúdo base da Geometria, trabalhando atividades como fórmulas de

área e perímetro de figuras planas, bem como o volume dos sólidos geométricos. Os

tópicos de Geometria foram abordados pelo professor, de forma a incentivar os alunos a

fazerem associações entre os poliedros trabalhados com os monumentos pesquisados.

Os alunos foram orientados para que desenhassem numa cartolina o monumento

determinado pelo grupo, apresentando os cálculos de áreas e perímetro do desenho; bem

como a confecção de maquetes e informações variadas do monumento escolhido. A

apresentação final teve que conter a história do monumento, o desenho feito na

cartolina, a maquete e os cálculos. Os principais objetivos previstos foram compreender

e perceber as formas geométricas planas e espaciais como parte integrante da cultura

contemporânea, sendo capaz de identificar sua presença nas construções arquitetônicas.

Após todos os grupos finalizarem seus trabalhos, foi realizado um seminário para a

apresentação do produto final. Foi possível destacar um comprometimento de todas as

turmas em explorar cada monumento, observando com atenção a construção de cada um

deles no papel, bem como suas dimensões. Vale ressaltar que a elaboração no plano e na

sequência a construção da maquete foi válida, pois evidenciou o poder de observação e

de visualização da dimensão do objeto estudado, bem como os cálculos oriundos dessas

observações. Para que houvesse progresso no fazer matemático foi importante planejar

cada atividade a ser desenvolvida para poder consolidar a construção do conhecimento.

Palavras-chave: Geometria Espacial. Monumentos Culturais. Medidas.

Dados para Contato:

Nome: Bruno da Silva Basso; e-mail: [email protected]

Nome: Josane de Jesus Cercal; e-mail: [email protected]

Nome: Lucinete Cardozo Vanunci; e-mail: [email protected]

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FAZENDO MATEMÁTICA NO TABULEIRO DE XADREZ

Tema:

Pesquisas e Resultados em Feiras de Matemática

Luciano Leandro Colla

IFC – Instituto Federal Catarinense.

Resumo: O Xadrez é a Matemática são considerados conhecimentos milenares, onde

veem através dos tempos se mantendo como plataforma de saberes ligadas as áreas de

cálculo, lógica e raciocínio, assim mantém uma estreita relação intima. Nessa ótica

queremos aqui mostrar que são duas ciências que se entrelaçam, são transversais entre si

colaboram-se entre si no desenvolvimento cognitivo do indivíduo através do cálculo,

lógica e raciocínio. Então se faz mais do que justo mostrar nessa breve explanação de

que podemos na prática através do tabuleiro de xadrez fazer uma simples operação de

cálculo matemático considerando que no xadrez as peças de nome torre e cavalo têm

valores respectivo cinco e 3, assim o valor total dessa combinação de peças do xadrez é

8, ai já vemos uma situação de adição matemática e no jogo de xadrez se trocamos essas

duas peças de valor combinado 8 pela Dama de valor 9 já estaremos perdendo 1 ponto

pois na troca ocorrida entre cavalo, torre e Dama houve perda de 1 ponto para quem

trocou a dama pela torre e cavalo, ou seja, uma operação de subtração, assim vemos que

nessa troca ocorreu também uma perda e ganho que a temática lógica que pode ser

explorado no jogo do tabuleiro de xadrez. Outro exemplo de relação entre xadrez e

matemática direto no tabuleiro de xadrez é o vermos que as regras de xadrez se remetem

ao desenvolvimento da peça chamada peão onde o mesmo no início do jogo está na casa

de número um e devido ao seu avanço de ordem unitária, ou seja, avança

progressivamente casa por casa com viés aritmético onde o avanço do peão ao começar

na casa um se desenvolve a casa oito que é sua parte final no jogo e relacionada esse

desenvolvimento do peão com o sistema de base 10 que vai do número 0 a 9, então

como vemos em exemplos simples podemos ver que não pratica do jogo de xadrez

simples mais importantes operações ou teorias relativas a matemáticas.

Palavras-chave: Xadrez, Matemática, Milenar, Cálculo, Lógica.

Dados para contato:

Nome: Luciano Leandro Cola. e-mail: [email protected]

CRIATIVIDADE MATEMÁTICA ENTRE ALUNOS DE ESCOLA

PÚBLICA E PRIVADA EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ- SC

Tema:

Pesquisa e resultados em Feiras de Matemática

MARIGUELE, Keny Henrique; MAGGIO, Wesley

Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú

Resumo: Todas as tarefas responsáveis pelo processo criativo – fluência, flexibilidade,

originalidade, elaboração, redefinição e sensibilidade - são importantes à Criatividade

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Matemática. De acordo com diversas correntes teóricas, a escola exerce influência no

processo criativo, por isso precisa oferecer condições para que habilidades e

características criativas possam ser potencializadas. O professor compõe este meio em

interação com o aluno em que poderá contribuir para que o ambiente em sala de aula,

favoreça o desenvolvimento da criatividade. Algumas sugestões de estratégias a serem

assumidas pelo professor para que este favoreça o processo criativo são: dar ao aluno

oportunidades de escolha, ajudar ao aluno a lidar com o erro, valorizar produtos e ideias

criativas, prover oportunidades para que o aluno se conscientize do seu potencial

criativo, cultivar o senso de humor na sala de aula, apresentar indivíduos criativos como

modelos, ser acessível ao aluno fora de sala de aula e ressaltar os pontos fortes do aluno.

Sendo, portanto, objetivo deste trabalho: avaliar a criatividade matemática entre alunos

do ensino médio da rede pública e privada de Balneário Camboriú – SC. Para isso, será

aplicado um teste com cinco questões para 50 alunos do último ano do ensino médio,

em duas escolas (uma pública e outra privada). Para cada questão dar-se-á um tempo de

7 min, para que os alunos possam externar as diferentes formas de resolução. Também

será feita a coleta de dados gerais para caracterizar o perfil dos alunos: idade, sexo, se

gosta de matemática, se considera uma disciplina fácil, se é uma disciplina importante e

qual das questões aplicadas no teste foi a mais fácil e a mais difícil. As questões serão

avaliadas de acordo com o número de resoluções possíveis, por cada aluno em cada

questão, e analisadas considerando uma análise multivariada (MANOVA) pelo Teste T2

de Hotelling. Para os dados referentes ao perfil dos alunos far-se-á uma análise

descritiva. Todas as análises serão realizadas usando o programa BioEstat 5.0. Espera-se

com esta pesquisa saber se existe diferença entre alunos de escola pública e privada para

criatividade matemática. Além disso, será possível orientar outras pesquisas quanto ao

conhecimento das metodologias aplicadas em cada escola e, portanto, correlacionar com

a criatividade matemática dos alunos.

Palavras-chave: Raciocínio. Originalidade. Elaboração. Redefinição. Motivação.

Dados para contato:

Nome: Keny Henrique Mariguele; e-mail: [email protected]

Nome: Wesley Maggio; e-mail: [email protected]

TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA A PARTIR DE

TRABALHOS DE FEIRAS CATARINENSES DE MATEMÁTICA

NO ENSINO MÉDIO

Tema:

Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática.

BAUER, Silvana Catarine1; ARAUJO, Iris Tuty Dalcanale2;

OLIVEIRA, Fátima Peres Zago de3;

EEB Paulo Cordeiro, EEB Dep. João Custódio da Luz, Uniasselvi1;

Instituto Federal Catarinense2; Instituto Federal Catarinense3;

Resumo: Os objetivos desta pesquisa constituíram-se em analisar as tendências em

Educação Matemática utilizadas na elaboração de trabalhos, e através deste diagnóstico

buscar os fatores que interferem alunos e professores na escolha das tendências

utilizadas na elaboração de seus projetos. Para que pudéssemos fazer esta análise

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buscamos entender primeiramente as principais características de cada tendência em

Educação Matemática, seguindo a ementa do curso de licenciatura em matemática local,

que cursamos, delimitamos nosso estudo às seguintes tendências: Etnomatemática,

História da Matemática, Modelagem Matemática, Resolução de Problemas e

Investigação Matemática. O estudo foi efetivado com base nos resumos dos trabalhos

que foram destaques no Ensino Médio nas Feiras Catarinenses de Matemática entre os

anos de 2007 e 2013, e a partir das apresentações dos trabalhos que foram destaques no

ano de 2013. Com a análise dos resumos e apresentações a partir do quadro teórico,

sugerimos qual tendência em Educação Matemática cada trabalho utiliza. Fator que

promove uma visão mais ampla das Feiras de Matemática no estado de Santa Catarina,

diante das mais diversas situações que os estudantes usam de apoio para estruturarem

seus trabalhos. Com base nos resultados obtidos observou-se que a Investigação

Matemática é a tendência mais utilizada na elaboração dos trabalhos no período de 2007

– 2012, entretanto em 2013 foi a Resolução de Problemas. Além deste estudo realizado,

quantificamos também a análise realizada a partir das apresentações dos trabalhos que

foram destaques no ano de 2013 e comparamos com os dados obtidos a partir das

leituras dos resumos dos mesmos. Salientamos que os resumos nem sempre retratam a

clareza dos professores orientadores quanto ao entendimento sobre Investigação

Matemática e Resolução de Problemas. O que se evidenciou a partir da análise das

apresentações, as quais apresentam dados divergentes dos identificados a partir das

leituras dos resumos. Com base nos resumos observou-se que a tendência em Educação

Matemática mais utilizada na elaboração dos trabalhos parece ser a Resolução de

Problemas, porém a partir da análise das apresentações constatou-se que o que é mais

incidente é a tendência Investigação Matemática. Um dos possíveis motivos para esta

cisão é a falta de informações nos resumos sobre a elaboração dos trabalhos, o que

dificulta a análise. Já durante a apresentação, é possível questionar os expositores e

esclarecer as dúvidas pertinentes quanto às tendências em Educação Matemática

utilizadas na elaboração de seu trabalho.

Palavras-chave: Feiras de Matemática. Metodologias do Ensino de Matemática.

Orientação de trabalhos.

Dados para contato:

Nome: Silvana Catarine Bauer; [email protected];

Nome: Iris Tuty Dalcanale Araujo; [email protected];

Nome: Fátima Peres Zago de Oliveira; [email protected].

FEIRAS OU GINCANAS DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES

PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE

MATEMÁTICA

Tema:

Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática.

Oliveira, Sinval de;

Universidade Federal do Tocantins - UFT

Resumo: Feiras ou Gincanas de Matemática é a denominação de uma das ações do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, Subprojeto de

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Matemática, Câmpus de Araguaína da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Em

termos de espectro operacional essa ação prevê a realização de Feiras de Matemáticas,

Gincanas e Semanas de Matemática no âmbito de nove unidades de ensino situadas no

município de Araguaína – TO, parceiras do Subprojeto. Nesse artigo, discorre-se sobre

uma investigação, em andamento, que procura por indícios de quais seriam as

contribuições para a formação inicial de professores de matemática que participam dos

processos constitutivos de uma feira de matemática. Como campo de investigação foi

definido o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente - CAIC Jorge

Humberto Camargo, tendo em vista a regularidade com que promove a sua feira de

matemática. Do ponto de vista conceitual, a estrutura metodológica definida segue

orientações da pesquisa-ação que preconiza uma articulação entre a investigação e a

produção de conhecimento para a compreensão da prática. Nesse sentido, a produção de

dados conta também com registros fotográficos, filmagens, fragmentos de relatos de

experiências presentes em relatórios de bolsistas de iniciação a docência, bem como, a

realização de roda de conversas avaliativas da feira de matemática. Os resultados, ainda

em fase de teorização, apontam que a formação inicial dos bolsistas do subprojeto tem-

se favorecido no processo das feiras realizadas no âmbito da escola a partir da

realização de planejamentos coletivos e individualizados; na tomada decisões de caráter

pessoal para a execução de atividades; a capacidade de avaliar as suas próprias ações; o

trabalho em equipe de forma colaborativa; o exercício da docência na orientação de

trabalhos dos alunos; sensibilidade dos bolsistas para aprenderem com o seus alunos.

Destaca-se ainda, que as feiras de matemática realizadas com a parceria da escola e o

subprojeto constituam características próprias que possibilitem a configuração de

espaços formativos profícuos para formação inicial de professores de matemática.

Palavras-chave: PIBID. Espaços de formação. Tocantins.

Dados para contato:

Nome: Sinval de Oliveira; [email protected]

COMEMORAÇÃO AO DIA DA MATEMÁTICA NA ESCOLA

Tema:

Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática

Aline de Oliveira Sant’ Anna

Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú.

Resumo: O trabalho a seguir trata de trabalho realizado por estudantes do curso de

licenciatura em matemática do Campus Camboriú, desenvolvida pelos bolsistas do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID). A atividade foi

desenvolvida em colégio municipal da cidade onde os bolsistas desenvolvem o projeto.

No dia 11 de maio foi organizado um espaço na escola para apresentação de uma

oficina de dobraduras, com os alunos de 6º, 7 º, 8 º e 9 º anos dos turnos matutino e

vespertino, dando oportunidade para todas as idades e níveis de participar. No espaço

disponibilizado pela escola, havia cartazes explicativos sobre o dia 06 de maio e

também sobre alguns origamis que ele poderia confeccionar. Ao chegar, o aluno

escolhia a dobradura que gostaria de fazer, essas opções estavam disponibilizadas em 04

mesas diferentes, onde havia uma dupla de pibid-ianos que os guariam nos processos de

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dobradura. As opções de dobradura foram o sapo, a mandala, estrela ninja, coração e

borboleta. Cada turma poderia ficar 45 minutos e também podia variar as dobraduras

dentro deste tempo. A dobradura mais confeccionada foi a do sapo, que apenas de ser a

mais complexa, teve bom aceite dos alunos, pois o sapo poderia “pular” dando

movimento à dobradura. A ideia da realização desta oficina para a comemoração do Dia

Nacional da Matemática era a participação dos alunos para conhecer um pouco mais

sobre o assunto, perceber que a matemática uma matemática divertida, e despertar o

interesse naqueles dizem não gostar da disciplina por ser chata e difícil, além disso,

contribuir para e interação dos alunos com os professores e os bolsistas e para que todos

pudessem conhecer um pouco sobre atividades desenvolvidas pelo projeto e assim ter

mais visibilidade dentro da escola. Com a atividade tivemos intensa participação dos

alunos e também dos professores, até mesmo daqueles alunos que não participaram da

oficina, mas que passavam pelo local, ficaram instigados a saber o que de diferente

acontecia na escola. Os Objetivos foram alcançados e os resultados proveitosos, agora

se esperam para o próximo ano novas atividades envolventes.

Palavras-chave: Dia da Matemática. Origami. Dobraduras. Matemática divertida.

Dados para contato:

Nome: Aline de Oliveira Sant Anna e-mail : [email protected]

COMEMORAÇÃO AO DIA DA MATEMÁTICA NA ESCOLA

Tema:

Pesquisas e resultados em Feiras de Matemática

Aline de Oliveira Sant’ Anna

Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú.

Resumo: O trabalho a seguir trata de trabalho realizado por estudantes do curso de

licenciatura em matemática do Campus Camboriú, desenvolvida pelos bolsistas do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID). A atividade foi

desenvolvida em colégio municipal da cidade onde os bolsistas desenvolvem o projeto.

No dia 11 de maio foi organizado um espaço na escola para apresentação de uma

oficina de dobraduras, com os alunos de 6º, 7 º, 8 º e 9 º anos dos turnos matutino e

vespertino, dando oportunidade para todas as idades e níveis de participar. No espaço

disponibilizado pela escola, havia cartazes explicativos sobre o dia 06 de maio e

também sobre alguns origamis que ele poderia confeccionar. Ao chegar, o aluno

escolhia a dobradura que gostaria de fazer, essas opções estavam disponibilizadas em 04

mesas diferentes, onde havia uma dupla de pibid-ianos que os guariam nos processos de

dobradura. As opções de dobradura foram o sapo, a mandala, estrela ninja, coração e

borboleta. Cada turma poderia ficar 45 minutos e também podia variar as dobraduras

dentro deste tempo. A dobradura mais confeccionada foi a do sapo, que apenas de ser a

mais complexa, teve bom aceite dos alunos, pois o sapo poderia “pular” dando

movimento à dobradura. A ideia da realização desta oficina para a comemoração do Dia

Nacional da Matemática era a participação dos alunos para conhecer um pouco mais

sobre o assunto, perceber que a matemática uma matemática divertida, e despertar o

interesse naqueles dizem não gostar da disciplina por ser chata e difícil, além disso,

contribuir para e interação dos alunos com os professores e os bolsistas e para que todos

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pudessem conhecer um pouco sobre atividades desenvolvidas pelo projeto e assim ter

mais visibilidade dentro da escola. Com a atividade tivemos intensa participação dos

alunos e também dos professores, até mesmo daqueles alunos que não participaram da

oficina, mas que passavam pelo local, ficaram instigados a saber o que de diferente

acontecia na escola. Os Objetivos foram alcançados e os resultados proveitosos, agora

se esperam para o próximo ano novas atividades envolventes.

Palavras-chave: Dia da Matemática. Origami. Dobraduras. Matemática divertida.

Dados para contato:

Nome: Aline de Oliveira Sant Anna; e-mail: [email protected]

GESTÃO DE UMA FEIRA DE MATEMÁTICA: PERSPECTIVAS E

DESAFIOS

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das

Feiras de Matemática

ANDRADE FILHO, Bazilicio Manoel de; CARDOSO, Marleide Coan;

LINO, Andréia Custódio;

Instituto Federal de Santa Catarina – câmpus Criciúma; Instituto Federal de Santa

Catarina – câmpus Criciúma; Gerência de Educação de Criciúma

Resumo: As Feiras de Matemática se constituem em um importante espaço de

formação e reflexão sobre a prática docente. Neste movimento, além de haver uma

socialização de atividades envolvendo o conhecimento matemático desenvolvidos em

sala de aula, as tendências em Educação Matemática, são também incentivados à busca

da interlocução desta ciência com questões científicas, tecnológicas e sociais.

Considerando a dinâmica que se presentifica na organização e desenvolvimento das

feiras de Matemática, esta comunicação tem por objetivo refletir sobre as perspectivas e

desafios de se implantar uma feira regional de matemática. Na expectativa de alcançar

tal objetivo, se apresenta a trajetória de organização da Feira Regional de Matemática de

Criciúma em seus diferentes momentos, ou seja, desde o nascimento da ideia até a

realização da feira, em agosto de 2016. A trajetória envolveu contatos com a Gerência

Regional de Educação e Secretaria Municipal de Educação, passando pelo

desenvolvimento das oficinas de formação de professores de matemática intitulado

“Formação de professores no contexto das feiras de matemática” por meio do projeto de

extensão, realizado pelo Instituto Federal de Santa Catarina – câmpus Criciúma.

Posteriormente foi aberto o processo de inscrição e auxílio aos professores para a

elaboração dos resumos de seus trabalhos bem como o incentivo a participação dos

mesmos. Finalizado estas etapas para realização a mesma culminou com a inscrição de

trinta e dois trabalhos em diferentes níveis de ensino e diversificados temas envolvendo

a matemática. Os resultados apontaram que as feiras de matemáticas podem ir além de

uma atividade de socialização de trabalhos, tornando-se um espaço privilegiado de/para

pesquisa na área da educação.

Palavras-chave: Formação de professores. Educação Matemática. Feira de Matemática.

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Dados para contato:

Nome: Bazilicio Manoel de Andrade Filho; e-mail: [email protected];

Nome: Marleide Coan Cardoso; e-mail: [email protected];

Nome: Andréia Custódio Lino; e-mail: [email protected];

COMITÊ CIENTÍFICO: TRAJETÓRIA DE FORMAÇÃO

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das

Feiras de Matemática

SIEWERT, Katia Hardt; GUTTSCHOW, Gisele Gutstein; ANDRADE FILHO,

Bazilicio Manoel de; HÖPNER, Vanessa Neves;

IFC- Campus Araquari; IFC- Campus Araquari; IFSC – Câmpus Criciúma; IFC-

Campus Araquari

Resumo: Após a inserção do docente no cotidiano escolar seu tempo fica tomado por:

preparação de aulas, correções de provas e trabalhos, conselhos de classe,

preenchimento de diários escolares, dentre outros. Neste contexto, o hábito da escrita de

um artigo científico acaba tendo seu tempo absorvido pelas atividades de sala de aula e

assim caindo no esquecimento. Quando o professor participa das etapas regional ou

nacional da Feira de Matemática é necessária a submissão de um resumo. O resumo

submetido deveria revelar relatos de metodologias aplicadas em sala de aula com todos

os discentes ou, em alguns casos, apenas com um grupo específico de estudantes, além

expor pesquisas e/ou trabalhos realizados em parceria com outras disciplinas. Contudo,

por estarem mal redigidos ou não estarem em conformidade com as normas de

formatação indicadas pelo evento, nasceu a necessidade de se formar, no cerne da

organização das Feiras de Matemática, um Comitê Científico. Este Comitê teve como

objetivo primeiro intermediar melhorias no texto final e na formatação dos resumos

estendidos elaborados por professores e estudantes participantes das Feiras de

Matemática, de acordo com os critérios estabelecidas pela organização do evento. Neste

contexto, este trabalho tem por objetivo discutir o processo de formação do Comitê

Científico atuante nos eventos nacionais e regionais das Feiras de Matemática. Esta

discussão torna-se relevante na medida que os trabalhos apresentados nas Feiras de

Matemática estão permeados por saberes científicos, tecnológicos e conhecimentos

escolares, sendo os Anais de cada evento uma forma de divulgação, bem como uma

fonte de pesquisa, permitindo a um público maior o acesso aos projetos desenvolvidos

através dos resumos publicados. Dessa maneira, o trabalho exercido pelo Comitê

Científico nas Feiras de Matemática torna-se cada vez mais necessário e pertinente,

considerando seu processo de formação e orientação, auxiliando docentes e estudantes

na escrita dos resumos estendidos de forma clara e objetiva.

Palavras-chave: Feiras de Matemática. Comitê Científico. Resumo Estendido.

Formação de Professores. Publicação Final. Dados para contato:

Nome: Katia Hardt Siewert; [email protected];

Nome: Gisele Gutstein Guttschow; [email protected];

Nome: Bazilício Manoel de Andrade Filho; [email protected];

Nome: Vanessa Neves Höpner; [email protected].

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A FUNÇÃO SOCIAL DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das

Feiras de Matemática

AVI, Iara Regina Siewes; MACARI, Maria Madalena Souza;

CEI Ruth Schoreder Ohf; CEI Ruth Schoreder Ohf.

Resumo: Este trabalho está sendo realizado nas turmas de berçário III e maternal I,

abrangendo crianças de faixa etária de um ano a três anos, com o objetivo de demonstrar

a função social da matemática na educação infantil o projeto está sendo desenvolvido

com elaboração prévia de atividades que comprovem o uso da matemática na rotina do

dia-dia das crianças em sala na Educação Infantil. A metodologia adotada pelos

educadores envolvidos com o projeto está voltada à inserção de atividades matemáticas

na rotina das crianças além de enfatizar as que já estão presentes no dia-dia em sala,

com a utilização de métodos lúdicos como histórias infantis, jogos matemáticos,

músicas e brincadeiras a fim de facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento do

raciocínio lógico matemático específico para essa idade. O projeto ainda busca um

aprofundamento sobre o assunto com participação dos pais e comunidade escolar,

comprovando as hipóteses geradas na elaboração e concepção do projeto.

Palavras-chave: Função social, matemática, Educação Infantil.

Dados para contato: Nome: Iara Regina Siewes Avi; [email protected];

Nome: Maria Madalena Souza Macari; [email protected];

EXPERIMENTO DIDÁTICO PARA O ENSINO DOS

CONCEITOS DE ÁREA DE CÍRCULO E COMPRIMENTO DE

CIRCUNFERÊNCIA

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática

FELÍCIO, Cristiane Machado Pereira; MEIER, Melissa;

Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú 1; Instituto Federal Catarinense -

Campus Camboriú 2;

Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma engenharia

didática, cujo foco central foi desenvolver um experimento didático para a compreensão

do número pi, através da razão entre o comprimento de uma circunferência e seu

diâmetro. Além de trabalhar com a área do círculo partindo da definição de

circunferências concêntricas. O experimento didático foi desenvolvido em uma Escola

Básica Municipal, com uma turma do sétimo ano do ensino fundamental. Esse

experimento proporciona aos alunos, a partir de conhecimentos prévios que eles

consigam encontrar as fórmulas para o cálculo de área e o comprimento da

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circunferência. Este trabalho tem o objetivo de detectar e descrever as dificuldades no

processo de aprendizagem dos estudantes. Dividido em dois momentos. Momento A

propor uma atividade prática para a compreensão do número pi e descobrir a fórmula do

comprimento da circunferência. Momento B, trabalhar com circunferências concêntricas

para encontrar a fórmula do cálculo de área de um círculo, contribuindo no processo de

aprendizagem do aluno. Para encontrar o comprimento das circunferências, os alunos

mediram a região circular como o barbante e posteriormente mediram o barbante

utilizando a régua. Os alunos receberam uma tabela onde deveriam preencher com as

medidas obtidas pelo cilindro e pelo copo, no final calculando a razão entre o

comprimento e o diâmetro deste modo encontrando o valor de pi. No momento B os

alunos deduziram a fórmula do cálculo de área de um círculo. Para determinar a área de

um círculo, parte-se da definição de circunferências concêntricas, que são regiões

circulares que possuem o mesmo centro. Durante a atividade os alunos tiveram a

oportunidade de expressar os seus pensamentos, corretos em alguns casos e errôneos em

outros, os alunos gostaram de interagir com a aula. Em alguns momentos bate uma

ansiedade em dizer o correto aos alunos, mas o professor deve dar tempo para que os

estudantes consigam diferenciar o certo do errado. De modo geral os alunos

apresentaram resultados positivos durante a atividade desenvolvida.

Palavras-chave: Experimento. Circulo. Circunferência.

Dados para contato:

Nome: Cristiane Machado Pereira Felício; e-mail; [email protected]

Nome: Melissa Meier; e-mail; [email protected]

TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das

Feiras de Matemática

OLIVEIRA, Jackson de; RUSSI, Luis Filipe; BONIFÁCIO, Matteus Silva;

Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú; Instituto Federal Catarinense –

Campus Camboriú; Instituto Federal Catarinense – Campus Camboriú

Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar o projeto desenvolvido pelo professor

Antônio Rocha, que atua no corpo docente da Escola municipal Profª Clotilde Ramos

Chaves, situada no município de Camboriú- SC. O professor Rocha dá aulas de

matemática para o Ensino Fundamental 2, e é um dos professores que participam do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A ideia inicial era

trabalhar, por meio de aulas de reforço, as dificuldades dos alunos, mas faltava espaço e

tempo. Os alunos, então, sugeriram ao professor que abrisse um canal no Youtube e

publicasse vídeo aulas dos conteúdos vistos em sala. O Youtube é um site de

compartilhamento de vídeos e, em geral, de fácil acesso a todos; então, ele abriu o canal

Professor Rocha, em agosto de 2016. Seus vídeos abordam vários temas da matemática

e, em geral, são aulas curtas, em que é trabalhada a lógica por trás dos cálculos, além de

exercícios de fixação, desenvolvidos passo a passo pelo professor. O canal é alimentado

frequentemente, tendo, em média, quatro vídeos por semana. O professor criou listas de

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reprodução (sequência de vídeos), como, por exemplo, a lista Matemática – 9º ano, que

trabalha o currículo escolar do 9º ano do ensino fundamental. Essa forma de separar o

conteúdo ajuda muito nas provas finais, em que os alunos devem rever todos os

conteúdos trabalhados no ano. Os vídeos auxiliam os alunos que têm dificuldades,

trazendo a possibilidade de ver e rever as aulas, pausar para anotações e resolver

exercícios com atenção e um nível de concentração que às vezes não é atingido em sala.

Também ajuda aos alunos que faltaram uma aula e perderam a explicação de alguma

matéria, além da possibilidade de tirar dúvidas por meio dos comentários. Com o canal,

o professor consegue um feedback de vários alunos; e, além disso, por se tratarem de

vídeos públicos, consegue alcançar um público além das suas turmas e isso lhe motiva a

continuar.

Palavras-chave: Projeto. Youtube. Matemática. Vídeo. Aulas.

Dados para contato:

Nome: Jackson de Oliveira; [email protected];

Nome: Luis Filipe Russi; [email protected];

Nome: Matteus Silva Bonifácio; [email protected].

AS CONTRIBUIÇÕES DA F EIRA MASSARANDUBENSE DE

MATEMÁTICA E TECONOLOGIA - FEMMAT PARA A

FORMAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLOGICA NOS

PROFESSORES PARTICIPANTES

Tema:

Formação Científica e Tecnológica em Educação Matemática, no processo das

Feiras de Matemática

TIRONI, Cristiano Rodolfo; TOMIO, Tamires Lays;

Laboratório de Educação Matemática Isaac Newton - LEMIN; Laboratório de Educação

Matemática Isaac Newton - LEMIN

Resumo: Este artigo apresenta uma pesquisa realizada com professores de matemática e

dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal e estadual do município de

Massaranduba – SC, tendo como objetivo investigar quais as contribuições da primeira

Feira Massarandubense de Matemática e Tecnologia - FEMMAT para a formação do

espírito científico e tecnológico dos professores observados na mesma. Nesse sentido,

um dos traços de luzes que norteiam os rumos desse trabalho, são os apontamentos de

Bachelard (1985), que defende que a ciência é construída em todo instante, partindo da

realidade, procurando destrui-la e reconstruí-la, criando novos problemas, que exigem o

mesmo processo de fragmentação e reelaboração do real. Outro traço, são as escritas de

Leide e Sampaio (1999), no qual apontam que o professor deve se preparar, enquanto

atualização e formação profissional, para utilizar pedagogicamente as tecnologias, de

uma forma contextualizada, na formação de cidadãos produtores e intérpretes das

linguagens do mundo atual e futuro. A pesquisa tem um cunho qualitativo, utilizando

como instrumento de coleta de dados, entrevistas semiestruturadas com seis professores

que desenvolveram e expuseram seus trabalhos na feira. Como metodologia da análise

dos dados, procurou-se investigar as narrativas dos professores. As análises dos dados

com base na perspectiva dos professores pesquisados revelaram que a participação dos

Page 36: CCAADDEERRNNOO DDEE …eventos.ifc.edu.br/wp-content/uploads/sites/26/2017/02/Caderno-de... · Me. Carla Peres, UDESC Me. Jussara Brigo, SEMED/Florianópolis MESA REDONDA 1 10 horas

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mesmos na FEMMAT, podem ajudar na formação científica dos sujeitos envolvidos,

através da superação de obstáculos epistemológicos como categoria central para

compreender a pedagogia da processualidade da ciência, onde o desenvolvimento da

ciência se dá por um processo descontínuo, rompendo com um conhecimento anterior,

destruí-lo para poder assim construir um novo. Além disso, pode se inferir, que com

toda essa tecnologia, presente nos dias atuais, o professor precisa atualizar-se

constantemente, buscando adequar-se ao novo perfil do professor na sociedade

tecnológica, proporcionando aos seus alunos uma formação crítica e cidadã que lhes

possibilite dominar, compreender e utilizar esses avanços em seu benefício, em

benefício de suas famílias e de toda a sociedade.

Palavras-chave: Feiras de Matemática. Educação Matemática. Pensamento cientifico.

Dados para contato:

Nome: Prof. Me. Cristiano Rodolfo Tironi; e-mail: [email protected]

Nome: Tamires Lays Tomio; e-mail: [email protected]