31
Faculdade de Ciências e Filosofia – Campus de Marília Departamento de Filosofia Programa de Pós-Graduação em Filosofia Conselho de Curso de Filosofia C C a a d d e e r r n n o o d d e e R R e e s s u u m m o o s s VI Encontro da Pós-Graduação em Filosofia da UNESP “Homenagem ao Prof. Lauro Frederico da Silveira” M M M M M M M Ma a a a a a a a r r r r r r r r í í í í í í í í l l l l l l l l i i i i i i i i a a a a a a a a 1 1 1 1 1 1 1 1 9 9 9 9 9 9 9 9 a a a a a a a a 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 d d d d d d d d e e e e e e e e N N N N N N N N o o o o o o o o v v v v v v v v e e e e e e e e m m m m m m m m b b b b b b b b r r r r r r r r o o o o o o o o 2012

CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto [email protected] Nossa análise

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

FFaaccuullddaaddee ddee CCiiêênncciiaass ee FFiilloossooffiiaa –– CCaammppuuss ddee MMaarríílliiaa

DD ee pp aa rr tt aa mm ee nn tt oo dd ee FF ii ll oo ss oo ff ii aa

PP rr oo gg rr aa mm aa dd ee PP óó ss -- GG rr aa dd uu aa çç ãã oo ee mm FF ii ll oo ss oo ff ii aa

CC oo nn ss ee ll hh oo dd ee CC uu rr ss oo dd ee FF ii ll oo ss oo ff ii aa

CCCCCCCCaaaaaaaaddddddddeeeeeeeerrrrrrrrnnnnnnnnoooooooo ddddddddeeeeeeee RRRRRRRReeeeeeeessssssssuuuuuuuummmmmmmmoooooooossssssss

VVII EEnnccoonnttrroo ddaa PPóóss--GGrraadduuaaççããoo eemm FFiilloossooffiiaa ddaa

UUNNEESSPP

““““““““HHHHHHHHoooooooommmmmmmmeeeeeeeennnnnnnnaaaaaaaaggggggggeeeeeeeemmmmmmmm aaaaaaaaoooooooo PPPPPPPPrrrrrrrrooooooooffffffff........ LLLLLLLLaaaaaaaauuuuuuuurrrrrrrroooooooo FFFFFFFFrrrrrrrreeeeeeeeddddddddeeeeeeeerrrrrrrriiiiiiiiccccccccoooooooo ddddddddaaaaaaaa SSSSSSSSiiiiiiiillllllllvvvvvvvveeeeeeeeiiiiiiiirrrrrrrraaaaaaaa””””””””

MMMMMMMMaaaaaaaarrrrrrrríííííííílllllllliiiiiiiiaaaaaaaa –––––––– 1111111199999999 aaaaaaaa 2222222222222222 ddddddddeeeeeeee NNNNNNNNoooooooovvvvvvvveeeeeeeemmmmmmmmbbbbbbbbrrrrrrrroooooooo

22001122

Page 2: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

2

PPGFil Programa de Pós-Graduação em Filosofia ���� Áreas de Concentração:

• Filosofia da Mente, Epistemologia e Lógica

• História da Filosofia, Ética e Filosofia Política

Nível: MestradoCoordenador: Dr. Ricardo Pereira TassinariVice-Coordenador: Dr. Reinaldo Sampaio Pereira

���� Mais Informações na Página da PPGFil:

http://www.marilia.unesp.br/posfil/

���� Revistas Eletrônicas: Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia

Revista Eletrônica Informação e Cognição

FilogêneseFilogêneseFilogêneseFilogênese

KKÍÍNNEESSIISS Revista Schème

Fone: +55 14 3402-1336

Fax: +55 14 3402-1301

E-mail: [email protected]

Page 3: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

3

PROGRAMAÇÃO Sessões de ComunicaçãoSessões de ComunicaçãoSessões de ComunicaçãoSessões de Comunicação Terça-feira Manhã: 10h10h10h10h----12h12h12h12h Sessão de Comunicação I Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I - (Mesa 1) ÉTICA E FILOSOFIA MODERNA/CONTEMPORÂNEA Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 - (Mesa 2) ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE Quarta-feira Manhã: 10h10h10h10h----12h12h12h12h Sessão de Comunicação II Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I - (Mesa 3) FILOSOFIA MEDIEVAL E MODERNA Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 - (Mesa 4) FILOSOFIA DA MENTE Tarde: 15:0015:0015:0015:00----17:0017:0017:0017:00 Sessão de Comunicação III Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I - (Mesa 5) FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 1 Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 - (Mesa 6) FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 2 Quinta-feira Manhã: 10h10h10h10h----12h12h12h12h Sessão de Comunicação IV Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I - (Mesa 7) TEORIA CRÍTICA Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 - (Mesa 8) WITTGENSTEIN & HABERMAS Tarde: 15:0015:0015:0015:00----17:0017:0017:0017:00 Sessão de Comunicação V Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I - (Mesa 9) FOCAULT & ANDRE MALRAUX Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 - (Mesa 10) SARTRE, HEIDEGGER E PENSAMENTO CRÍTICO

Page 4: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

4

Mesas RedondasMesas RedondasMesas RedondasMesas Redondas SegundaSegundaSegundaSegunda----feirafeirafeirafeira 19:30 19:30 19:30 19:30 –––– 22:00 22:00 22:00 22:00 – Abertura: Anfiteatro I Apresentação da OUT – Orquestra Unespiana de Transgressões Conferência: Lógica e Filosofia da Ciência Moderador: Alexandre Augusto Ferraz Dr. Luiz Henrique da Cruz Silvestrini (UNESP/Bauru) - Da lógica paraconsistente à Da lógica paraconsistente à Da lógica paraconsistente à Da lógica paraconsistente à noção de verdade parcial.noção de verdade parcial.noção de verdade parcial.noção de verdade parcial. Dr. Ricardo Pereira Tassinari (UNESP/Marília) - Ciência, Filosofia e a Compreensão Ciência, Filosofia e a Compreensão Ciência, Filosofia e a Compreensão Ciência, Filosofia e a Compreensão de Nós Próprios.de Nós Próprios.de Nós Próprios.de Nós Próprios. TerçaTerçaTerçaTerça----feirafeirafeirafeira 19:30 19:30 19:30 19:30 –––– 22:00 22:00 22:00 22:00 Mesa Redonda I: Homenagem ao Prof. Lauro Barbosa da Silveira Anfiteatro I Moderador: João Antonio de Moraes Dr. Lauro Frederico Barbosa da Silveira (UNESP/Marília) Dra. Maria Eunice Quilici Gonzalez (UNESP/Marília) Dra. Mariana Claudia Broens (UNESP/Marília) QuartaQuartaQuartaQuarta----feirafeirafeirafeira 19:30 19:30 19:30 19:30 –––– 22:00 Palestra: 22:00 Palestra: 22:00 Palestra: 22:00 Palestra: ““““O lugar da pesquisa empírica na teoria crítica e a contribuição O lugar da pesquisa empírica na teoria crítica e a contribuição O lugar da pesquisa empírica na teoria crítica e a contribuição O lugar da pesquisa empírica na teoria crítica e a contribuição da antropologia.da antropologia.da antropologia.da antropologia.”””” Anfiteatro I Moderador: Paulo Henrique Araujo Oliveira Pereira Dra. Marília Mello Pisani (UFABC-SP) QuintaQuintaQuintaQuinta----feirafeirafeirafeira 19:30 19:30 19:30 19:30 –––– 22:00 22:00 22:00 22:00 Mesa Redonda III Anfiteatro I Moderador: Mariana Vitti Rodrigues

Page 5: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

5

Dr. Pedro Ângelo Pagni (UNESP/Marília) - Seria possível pensar a filosofia como Seria possível pensar a filosofia como Seria possível pensar a filosofia como Seria possível pensar a filosofia como modo de vida e a face psicológica da educação filosófica no presente?modo de vida e a face psicológica da educação filosófica no presente?modo de vida e a face psicológica da educação filosófica no presente?modo de vida e a face psicológica da educação filosófica no presente? Dr. Reinaldo Sampaio Pereira (UNESP/Marília) - O homem e a Pólis na proposta O homem e a Pólis na proposta O homem e a Pólis na proposta O homem e a Pólis na proposta aristotéliaristotéliaristotéliaristotélica de Ética e Política; contrapontos com a noçãca de Ética e Política; contrapontos com a noçãca de Ética e Política; contrapontos com a noçãca de Ética e Política; contrapontos com a noção de individualismo.o de individualismo.o de individualismo.o de individualismo. MiniMiniMiniMini----cursocursocursocurso TerçaTerçaTerçaTerça----feirafeirafeirafeira Anfiteatro I

Experimentos mentais em FilosofiaExperimentos mentais em FilosofiaExperimentos mentais em FilosofiaExperimentos mentais em Filosofia - Osvaldo Pessoa Junior (USP) 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 18:00: 18:00: 18:00: 18:00: Mini-curso 16:15 16:15 16:15 16:15 –––– 16:30: 16:30: 16:30: 16:30: Coffe-Break

Page 6: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

6

SSEESSSSÕÕEESS DDEE CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÃÃOO

Page 7: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

7

TERÇATERÇATERÇATERÇA----FEIRA 20/11FEIRA 20/11FEIRA 20/11FEIRA 20/11 HORÁRIO: 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 ● Sessão de Comunicação I Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 Mesa 1 ÉTICA E FILOSOFIA MODERNA/CONTEMPORÂNEA Moderador: Raphael Guazzelli Valério Raphael Guazzelli Valério (UNESP/Marília) A BOA VIDA OU O BEM VIVER NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES. André Queiroz de Lucena (UNIFESP/Guarulhos) - UNE AUTOCRITIQUE DES LUMIÈRES: NOTAS SOBRE A RECEPÇÃO DE ROUSSEAU. Gonzalo Patricio Montenegro Vargas (UNESP/Marília) - O CONCEITO DE VICE-DICÇÃO EM GILLES DELEUZE. Elaine Carvalho Fernandes (UNESP/ Marília) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCOLHA DELIBERADA NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES. Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 1 1 1 12:002:002:002:00 Mesa 2 ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE Moderador: Felipe Resende da Silva Felipe Resende da Silva (UNESP/MARÍLIA) - O TÉDIO COMO PRINCÍPIO REALISTA EM ENDGAME: SOBRE O FIM DO MUNDO E AO FIM DO MUNDO. Francisca Juliana de Matos (UNESP/Marília) - A CONCEPÇÃO DE ARTE EM WAGNER E NO JOVEM NIETZSCHE. Gilberto Bettini Bonadio (UNIFESP/Guarulhos) - HÁ A POSSIBILIDADE DE UMA SUBJETIVIDADE SIGNIFICANTE EM BECKETT?

Page 8: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

8

QUARTAQUARTAQUARTAQUARTA----FEIRA 21/11FEIRA 21/11FEIRA 21/11FEIRA 21/11 HORÁRIO: 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12: 12: 12: 12:00000000 ● Sessão de Comunicação II Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 Mesa 3 FILOSOFIA MEDIEVAL E MODERNA Moderador: Iraceles Ishi dos Santos Dinaldo Bessani (UFOP/Ouro Preto) - O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL. Niege Pavane (UNESP/Marília) - "PRÉ-FORMAÇÃO GENÉRICA" E "ORGANIZAÇÃO ORIGINAL" NO "§81" DA CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO DE KANT. Oscar Vinícius Sillmann Leite (UNESP/Marília) - FINALIDADE E EXPERIÊNCIA EM KANT. André de Deus Berger (UFSCar/São Carlos) - A INTERPRETAÇÃO DE TOMÁS DE AQUINO SOBRE AGOSTINHO NA DEFINIÇÃO DA NOÇÃO DE INTELECTO AGENTE: SUMA DE TEOLOGIA Iª, 84, 5. Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 Mesa 4 FILOSOFIA DA MENTE Moderador: Paulo Henrique Araujo Oliveira Pereira João Antonio de Moraes (UNESP/Marília) - ROBÔS PODEM SER MORALMENTE RESPONSÁVEIS? Paulo Henrique Araujo Oliveira Pereira (UNESP/Marília) – A NOÇÃO DE INTENCIONALIDADE NO CONTEXTO DA TEORIA DA PERCEPÇÃO DIRETA.

Page 9: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

9

Diogo Fernando Massmann (UNESP/Marília) - A ABORDAGEM NEUROCIENTÍFICA DO PROBLEMA DOS QUALIA. Nicholas Gabriel Minotti Lopes Ferreira (UNESP/Marília) – LIBERDADE E CONTROLE SOCIAL. Samuel de Castro Bellini-Leite (UNESP/Marília) - EFEITO BALDWIN E O VEÍCULO DOS MEMES. HORÁRIO: 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 ● Sessão de Comunicação III Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 Mesa 5 FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 1 Moderador: Alexandre Augusto Ferraz Alexandre Augusto Ferraz (UNESP/Marília) - O PAPEL DA EQUILIBRAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DAS ESTRUTURAS MATEMÁTICAS SEGUNDO A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Anderson Aparecido da Silva (UNESP/Marília) - UM POUCO SOBRE "FUZZY": HISTÓRICO E A CARACTERIZAÇÃO DE UMA PARTICULAR LÓGICA. Eloisa Benvenutti de Andrade (USP/São Paulo) - MERLEAU-PONTY E AS CONSEQUÊNCIAS RELATIVAS À FILOSOFIA FENOMENOLÓGICA. Kátia Batista Camelo Pessoa (UNESP/Marília) - A “ESPIRAL DAS CIÊNCIAS”: UMA ANÁLISE SISTÊMICA DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA.

Page 10: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

10

Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 Mesa 6 FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 2 Moderador: Danilo Ramos Meira da Silva Danilo Ramos Meira da Silva (UNESP/Marília) MECANISMOS SEMIÓTICOS E AS LIMITAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS RESPONSÁVEIS PELA NOÇÃO DE TEMPO SEGUNDO A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Mariana Vitti Rodrigues (UNESP/Marília) - INFORMAÇÃO: ENTRE O REALISMO PEIRCEANO E O RELATIVISMO PRÁTICO. Iraceles Ishii dos Santos (UNESP/Marília) - UM BREVE ESTUDO SOBRE O ESTATUTO DA METAPSICOLOGIA FREUDIANA SEGUNDO PAUL-LAURENT ASSOUN. Tiago Brentam Perencini (UENSP/Marília) O ENTENDIMENTO ACERCA DA FILOSOFIA E DO SEU ENSINO: UM OLHAR ARQUEOLÓGICO SOBRE OS PERIÓDICOS BRASILEIROS. QUINTAQUINTAQUINTAQUINTA----FEIRA 22/11FEIRA 22/11FEIRA 22/11FEIRA 22/11 HORÁRIO: 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 ● Sessão de Comunicação IV Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 Mesa 7 TEORIA CRÍTICA Moderador: Diogo Fernando Massmann Gabriel Cunha Salum (UNESP/Marília) - PROPRIEDADE INTELECTUAL, BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA E DIREITOS DOS AGRICULTORES NA PERSPECTIVA DA TEORIA CRÍTICA CONTEMPORÂNEA.

Page 11: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

11

Maria Érbia C. Carnaúba (UNICAMP/Campinas) - REPRESSÃO E UTOPIA NA TEORIA CRÍTICA. Thiago Evandro Vieira da Silva (UNESP/Marília) - A INFLUÊNCIA DE HEGEL NO PENSAMENTO DE MARCUSE. Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 10:00 10:00 10:00 10:00 –––– 12:00 12:00 12:00 12:00 Mesa 8 WITTGENSTEIN & HABERMAS Moderador: Rodrigo Canal Karina da Silva Oliveira (UNESP/Marília) - O TRACTATUS LOGICO-PHILOSOPHICUS: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CONCEITO DE GRAMÁTICA E DA FORMA LÓGICA. Anatoli Konstantin Gradiski - (UNESP/Marília) - MUNDO DA VIDA E INTERSUBJETIVIDADE LINGUÍSTICA EM HABERMAS: DA REFLEXIVIDADE À EMANCIPAÇÃO. Juliano Tomasel (UNICAMP/Campinas) - IDEALISMO TRANSCENDENTAL NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN. Ricardo Peraça Cavassane (UNESP/Marília) - "O QUE É O TEMPO?": NATUREZA, ORIGEM E DISSOLUÇÃO DOS PROBLEMAS FILOSÓFICOS NAS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN . HORÁRIO: 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 ● Sessão de Comunicação V Anfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro IAnfiteatro I 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 Mesa 9 FOCAULT & ANDRE MALRAUX

Page 12: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

12

Moderador: Rafael Fernando Hack Rafael Fernando Hack (UFSCar/São Carlos) - ENTRE FOUCAULT E KUHN: EPISTÉMÊ E PARADIGMA, DIVERGÊNCIAS E APROXIMAÇÕES. Ítalo Leandro da Silva (UEL/Londrina) - FOUCAULT, A CURA SOB A PERSPECTIVA GENEALÓGICA. Clayton Alexandre Zocarato (SEE) - ANDRE MALRAUX: REVOLUÇÃO, FILOSOFIA E LITERATURA. Sala 64Sala 64Sala 64Sala 64 15:00 15:00 15:00 15:00 –––– 17:00 17:00 17:00 17:00 Mesa 10 SARTRE, HEIDEGGER E PENSAMENTO CRÍTICO Moderador: Mariana Vitti Rodrigues Luiza Helena Hilgert (UNICAMP/Campinas) - EROSTRATO DE SARTRE: O OUTRO E A ESCRITA. Marcos Daniel Lopes (UFPR/Curitiba) - HEIDEGGER À LUZ DE PLATÃO: QUESTÕES EM TORNO AO HUMANISMO E À FORMAÇÃO. Rodrigo Canal (UFOPA/Santarém) - O QUE É PENSAR CRITICAMENTE? ALGUMAS DEFINIÇÕES.

Page 13: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

13

RREESSUUMMOOSS DDAASS CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÕÕEESS

Page 14: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

14

ANDRADE, Eloisa Benvenutti de. MERLEAU-PONTY E AS CONSEQUÊNCIAS RELATIVAS À FILOSOFIA FENOMENOLÓGICA Doutorando. USP - Universidade de São Paulo. [email protected] Para o "primeiro" Merleau-Ponty, o fato de que a experiência corpórea diz respeito somente ao sujeito da ação não significa que ela permanece confinada apenas no sujeito, mas, ao contrário, por ser uma experiência única é que ela promove uma "abertura" ao sujeito e traz algo a ele desconhecido até então. Dessa forma, o propósito de Merleau-Ponty era colocar como horizonte ao sujeito um ser sensível ao mundo, e nesse sentido, nesse período o corpo foi o elemento que proporcionou tal perspectiva. Assim, emergiu de sua "fenomenologia" dos anos 40 uma ontologia original, cujo principal protagonista era o corpo. Já em seu último escrito, Merleau-Ponty enunciou que sua tarefa filosófica era descrever o visível como algo que se realiza por meio do homem, mas que não é absolutamente antropológico. Para tanto, nos anos 50 Merleau-Ponty promoveu uma radicalização do sensível, para depois fundar a ideia de "carne". Diante disso, o objetivo da nossa exposição será apresentar uma hipótese sobre esta trajetória através da análise do conceito de sensível apresentado na obra merleau-pontiana. Desse modo, nosso propósito é evidenciar que o compromisso de Merleau-Ponty com a fenomenologia e com o estruturalismo travado ainda nos anos 40, o leva a confecção da última ontologia que tem a carne como uma noção essencial para a fundação de uma filosofia que pretende ser "abertura para o mundo" e que, como Merleau-Ponty escreve em O Visível e o Invisível (escrito póstumo de 1964) é capaz de abarcar a reflexão como algo que retorna sobre a espessura do mundo para iluminá-lo, mas que em seguida lhe devolve somente sua luz própria. Palavras Chave: Merleau-Ponty, Fenomenologia, Ontologia, Sensível BELLINI-LEITE, Samuel de Castro. EFEITO BALDWIN E O VEÍCULO DOS MEMES Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília. [email protected] O objetivo deste trabalho será de argumentar que o veículo dos memes é a informação disponibilizada pela aprendizagem social, sendo anterior (evolutivamente) à linguagem. O naturalista Mark Baldwin em 1896 apontou um novo fator atuando na evolução das espécies, a hereditariedade social. Além da evolução cultural que ocorre pela transmissão social da informação de pai para filho, Baldwin percebeu que os genótipos mais otimizados para aprender uma novidade cultural eram privilegiados pela seleção natural. Como nem todos os genótipos são favoráveis à aprendizagem de uma habilidade específica, a pressão ambiental foca na eliminação dos genótipos desfavoráveis, selecionando os favoráveis. Dessa forma, a aprendizagem social aos poucos influência a seleção do genótipo. Como, pelo princípio da barreira de Weismann, a informação cultural não pode passar do fenótipo para o genótipo, Baldwin descobriu um fenômeno esclarecedor de como a evolução cultural pode agir na seleção genética sem pressupor um Lamarckismo. O filósofo Daniel Dennett acredita que este fenômeno (chamado por ele de Efeito Baldwin) pode explicar a origem da linguagem. Por ser um fenômeno recente, a linguagem não pode ter sido selecionada biologicamente. O filósofo acredita que o Efeito Baldwin é o responsável por tornar o ser humano um ser falante. Ainda de acordo com ele, esta capacidade de falar deu origem a novos replicadores, semelhantes aos genes, os memes. Estas unidades são as unidades de sentido que se replicam com fecundidade efetiva, ideias complexas que se formam em unidades memoráveis: músicas; frases de efeito; ideias; estilo de roupa; formas de criar potes; dentre outros diversos. Entretanto, o efeito Baldwin é anterior à linguagem, ocorrendo em outros animais pela aprendizagem social. Será argumentado, portanto, que o veículo dos memes é a informação disponibilizada socialmente, sendo a capacidade de lidar com memes apenas ampliada - ao invés de possibilitada - pela linguagem natural.

Page 15: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

15

Palavras Chave: Memes, Efeito Baldwin, Linguagem. BERGER, André de Deus. A INTERPRETAÇÃO DE TOMÁS DE AQUINO SOBRE AGOSTINHO NA DEFINIÇÃO DA NOÇÃO DE INTELECTO AGENTE: SUMA DE TEOLOGIA Iª, 84, 5. Mestrando. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos [email protected] Nosso objetivo é investigar a interpretação de Tomás de Aquino sobre Agostinho na definição da noção de intelecto agente em Suma de teologia Iª, 84, 5, na qual Tomás investiga a possibilidade de a intelecção humana ocorrer em Deus. Oriunda do aristotelismo, a noção de intelecto agente é recebida pela escolástica latina através das obras de Avicena e Averróis, comentadores árabes de Aristóteles. A interpretação destes filósofos sobre a noção de intelecto agente carrega consigo um neoplatonismo, que se revela na tese de que o intelecto agente é uma forma separada que atua como causa direta da intelecção humana. Pretendendo uma interpretação 'correta' de Aristóteles, Tomás imputa a tese supracitada a Avicena, que é associado a Platão. Apresentando a tese de que o intelecto agente é parte da alma, Tomás argumenta que, contra Platão, Aristóteles afirmou que o intelecto agente é como uma luz. Para fortalecer seu argumento, Tomás interpreta Agostinho como crítico de Platão, e conclui que a luz intelectual do homem é uma semelhança participada do intelecto divino incriado, porém existente no homem, o que culmina por aproximar Agostinho de Aristóteles, segundo a interpretação de Tomás. Palavras Chave: História da filosofia medieval, Tomás de Aquino (1225-1274), Agostinho (354-430), cognição, intelecto, agente. BESSANI, Dinaldo. O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto [email protected] Nossa análise terá como sutil escopo abordar o conceito de Natureza Humana em Maquiavel (1469-1527) e, proporcionar breve comparação com a antropologia de Thomas Hobbes (1588 -1679), focando para o homem contemporâneo o qual está situado supostamente como indivíduo consciente e preparado para dominar suas piores paixões, julgando é claro, que ele realmente seja sociável e aja como tal de forma prática e não apenas teórica (possível?). Ao viver num período onde os resquícios medievais tentaram deixar os homens de joelhos por um mísero pedaço de 'madeira abençoada', faz com que a fase Moderna da Filosofia coloque os humanos 'em pé' por intermédio da Razão. Neste momento, Maquiavel estrutura suas reflexões voltadas para o sujeito político na obra; 'O Príncipe'. Fundamenta suas observações chegando à conclusão que os homens são maus, egoístas, corruptos, ingratos, covardes, ambiciosos por dinheiro e volúveis. Suas amizades não são senão por interesses medianos. Eis, o Egoísta Racional. Como pensar a política para seres que não merecem confiança? Estaria o Filósofo correto ao sustentar razoável crítica sobre as ações naturais do homem? Em Hobbes, a objeção se aprofunda; afirmando que o homem não é nem mau e nem bom, mas um ser desejante e calculante e procura incessantemente o que melhor se apresenta para sua autopreservação. É da discordância entre ambas as filosofias de Maquiavel e Hobbes que são estimuladas as portas das futuras relações políticas de nós contemporâneos. Atualmente o indivíduo 'hodierno, tecnológico', etc., segue apreciações 'maquiavélicas' com pitadas maiúsculas dignas de selvagerias que nunca conheceram outra coisa que não fosse à habilidade de versar ostensivamente seus ardores mais horrendos. Se Maquiavel pode ter radicalizado em asseverar a natureza humana como má, é difícil não notarmos as atitudes grotescas dos governantes ditas como Políticas Sérias. Mais complicado ainda é vermos quem são os beneficiados e, os que ainda almejam ser.

Page 16: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

16

Palavras Chave: Natureza humana - Igualdade - Paixão - Razão BONADIO, Gilberto Bettini. HÁ A POSSIBILIDADE DE UMA SUBJETIVIDADE SIGNIFICANTE EM BECKETT? Mestrando. UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo. [email protected] Adorno coloca na Teoria Estética (1993, p. 44) que na obra de Beckett tenta-se a todo custo se "desembaraçar da ilusão de uma subjetividade significante". Nos romances que compõem a trilogia do pós-guerra, a saber, Molloy, Malone morre e O inominável, todos narrados em primeira pessoa, percebe-se a agonia de consciências esfarrapadas que buscam desesperadamente reconstituir sua trajetória até o momento presente em que esperam pelo fim. Suas recordações apresentam-se incertas e não conseguem apreender nada senão o momento presente, inferno de eternidade do instante que não passa, que dura e continua sem cessar, para desespero do narrador. A linguagem em consubstanciação com o tempo cristaliza ainda mais o fracasso de suas tentativas em atribuir sentido ao mundo exterior e, com isso, escrever algo que possa ser minimanete significativo para eles e para seus possíveis leitores. Aqui obviamente a colocação adorniana a respeito da obra de Beckett faz todo o sentido: tanto o conteúdo dos romances quanto sua forma imediatamente expõem uma subjetividade alienada que exprime objetivamente a alienação, levando-nos ao impasse que questiona a possibilidade efetiva do sujeito em apreender e significar o real após a derrocada histórica da crença em uma razão universal. Contudo, não se pode negar que nos romances da trilogia essas subjetividades, por mais depauperadas que estejam ainda buscam incessantemente um sentido, atribuindo e admitindo, talvez, as contradições do real que não se deixam abarcar pela experiência humana. Em sua percepção do tempo como um instante sem fim, não estariam essas personagens imersas no mais profundo de si mesmas, em contato com o perene movimento e transitoriedade da realidade psíquica, com a essência íntima do tempo, da duração, como queria Bergson, alertando assim para a ineficácia dos meios tradicionais de expressão para a compreensão do que nos escapa? Ao invés de tentar a todo custo se desembaraçar da ilusão de uma subjetividade significante, não estaria Beckett vislumbrando um último caminho possível para o conhecimento ao levar Molloy, Malone e a Voz do inominável às extremidades do contato consigo mesmo? Palavras Chave: Beckett; subjetividade; tempo; duração; Bergson CANAL, Rodrigo. O QUE É PENSAR CRITICAMENTE? ALGUMAS DEFINIÇÕES Mestrando. UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará. [email protected] Neste trabalho, fornecemos definições/caracterizações de "pensamento critico" orientadas por alguns manuais-guias, Critical Thinking: an appeal to reason (Tittle, 2011); Critical Thinking (EPSTEIN; KERNBERGER, 2006); Smart Thinking: Skills For Critical Understanding And Writing (ALLEN, 2004); Critical Thinking: The Art Of Argument (RAINBOLT; DWYER, 2012); Critical Thinking, Reading, And Writing: A Brief Guide To Argument (BARNET; BEDAU, 2011), especialmente na parte em que são apresentados as definições, os elementos e a estratégia de abordagem do problema do pensamento critico desses livros-guias. As motivações que originaram este estudo foi a tentativa de obter informações e esclarecimentos sobre as seguintes questões: o que é, ou como podemos definir, o pensamento critico? Qual é o significado exato de pensar criticamente? O que não é o pensamento critico, o que não significa pensar criticamente? De que tipo e quais são os componentes, a estrutura, ou os elementos, do pensamento (pensar) critico? Como podemos adquirir e aperfeiçoar o pensamento (pensar) critico? Que tipo de treinamento/pratica/exercício/técnicas exigem a aquisição e o

Page 17: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

17

aperfeiçoamento do pensamento critico? Por isso, o objetivo da divulgação deste estudo é apresentar um esboço e síntese dos esclarecimentos e das definições da discussão contemporânea sobre a natureza, estrutura e função do pensamento critico nesses manuais. Palavras Chave: Pensamento crítico, lógica informal, raciocínio informal, persuasão, literatura filosófico-científica inglesa CARNAÚBA, Maria Érbia C. REPRESSÃO E UTOPIA NA TEORIA CRÍTICA Doutorando. UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas [email protected] A presente comunicação propõe um debate dedicado ao desempenho do recurso à psicanálise no interior da Teoria Critica, não somente por ser ainda um tema ainda pouco explorado, mas também com o propósito de refletir sobre o significado sistemático dessa relação. Isso pode ser feito tanto na reconstrução de seu percurso histórico, quanto na tentativa de circunscrevê-la no presente escorregadio e, por seu turno, pensar suas consequências no futuro. O estatuto do freudismo se dá de maneira diferente em cada autor da Teoria Critica desde a primeira geração. Ultrapassaria nossos limites aprofundar em cada um deles, por esse motivo tocaremos apenas naquilo que diz respeito ao nosso objetivo específico central, a saber, retomar os conceitos Repressão e Utopia no eixo temático Teoria Critica - psicanálise. Nesse sentido trabalharemos com tese de que é necessário ainda recolocar os conceitos de Repressão e Utopia no debate atual da Teoria Critica, uma vez que: a) se um dos horizontes da Teoria Critica é a emancipação, deveríamos, portanto, questionar: emancipação de que se já não se fala mais em repressão? b) partindo ainda desse horizonte de emancipação, como seria possível vislumbrá-la sem ser Utópico? Nos voltaremos às obras de Marcuse, de modo a mostrar que ambos os conceitos são um legado filosófico e político da persistência desse autor que defendeu até o fim de sua vida o fim da repressão abusiva e a busca de um mundo emancipado. Sem nos esquecermos, porém, de situá-lo em seu contexto na linha do tempo da Teoria Critica. No resgate dessa temática contamos com Judith Butler que, em Problemas de Gênero, faz jus à volta da temática da repressão e com a Seyla Benhabib que, elege a Utopia como um dos temas mais importantes a serem tratados pela Teoria Critica em seu Critique, Norm and Utopia. Palavras Chave: utopia, repressão, teoria critica CAVASSANE, Ricardo Peraça. "O QUE É O TEMPO?": NATUREZA, ORIGEM E DISSOLUÇÃO DOS PROBLEMAS FILOSÓFICOS NAS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] De acordo com a concepção de filosofia de Wittgenstein nas Investigações Filosóficas, os problemas filosóficos são problemas linguísticos, que surgem quando o usuário da linguagem confunde-se acerca da linguagem que emprega, e só podem ser dissolvidos a partir de uma análise da linguagem empregada. Um dos exemplos de problema filosófico analisados por Wittgenstein nas Investigações é o problema do tempo, tal como ele aparece nas Confissões de Agostinho. Utilizaremos o exemplo do problema do tempo para expor a concepção de Wittgenstein de problema filosófico, sua concepção da origem dos problemas filosóficos, e o método que ele propõe para sua dissolução. Para tanto nos serviremos de análises de trechos das Investigações e do paradigma interpretativo proposto por Oskari Kuusela em The Struggle Against Dogmatism. Palavras Chave: Tempo. Problemas Filosóficos. Wittgenstein. Investigações Filosóficas.

Page 18: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

18

FERNANDES, Elaine Carvalho. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCOLHA DELIBERADA NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Quando Aristóteles escreveu a Ética a Nicômaco, logo no início do texto, ele sinaliza sobre o que tratará: àquilo a que todas as coisas tendem, ou seja, o Bem. Para tanto, ele afirma precisar conhecer o que é este Bem para melhor atingi-lo. Conclui que este Bem é a eudaimonia, que é traduzida por Felicidade. Uma das maneiras de atingir a eudaimonia é através da vida virtuosa. É necessário então, que se investigue o que é virtude. O Filósofo propõe que a alma humana é dividida em duas partes: irracional e racional. A parte irracional, por sua vez, se dividiria em duas partes também: parte irracional nutritiva ou vegetativa e parte irracional apetitiva ou desiderativa. A parte racional também se dividiria em dias outras partes: Parte racional especulativa ou calculativa e parte racional teorética ou científica. A virtude seria como que uma junção da excelência do funcionamento das partes: irracional apetitiva ou desiderativa e racional especulativa ou calculativa. A definição de virtude, dada pelo Estagirita, inclui, entre outros conceitos, o de escolha deliberada. Este, por sua vez, inclui conceitos como: ato involuntário, ato voluntário, a escolha e a deliberação para poder ser compreendido. Há de mostrar sobre o que se escolhe e sobre o que se delibera, para mostrar onde age a escolha deliberada. Deste modo, a boa escolha deliberada seria a excelência da parte da alma racional especulativa ou calculativa, que, agindo em consonância com a excelência da parte da alma irracional apetitiva ou desiderativa, que é chamada de a boa disposição moral, gerará uma ação virtuosa. Palavras Chave: Partes da alma, ato involuntário, ato voluntário, escolha, deliberação. FERRAZ, Alexandre Augusto. O PAPEL DA EQUILIBRAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DAS ESTRUTURAS MATEMÁTICAS SEGUNDO A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Neste trabalho investigamos o papel da equilibração no entendimento de como o sujeito epistêmico constrói as estruturas matemáticas segundo a Epistemologia Genética. Para tanto analisamos quatro formas de equilibração propostas por Piaget. A primeira forma de equilibração diz respeito ao processo de assimilação-acomodação de um sujeito sobre um objeto: tem-se a assimilação dos dados do objeto e, em seguida, há a necessidade de uma acomodação (modificação) dos esquemas de ação ou estruturas já constituídas pelo sujeito frente à diferenciação das características do objeto. A segunda forma de equilibração constitui a possibilidade da utilização de um mesmo esquema de ação a dois objetos diferentes (por exemplo, pegar uma caneta e pegar uma cadeira, já que o mesmo esquema pegar se aplica de formas diferentes a objetos diferentes). A terceira forma de equilibração, por sua vez, leva em conta não mais um equilíbrio recíproco entre partes de um sistema, mas seu todo. Em outras palavras, a equilibração atua progressivamente, por diferenciação e integração, nas relações que unem subsistemas a uma totalidade que os engloba. Finalmente, a quarta forma de equilibração sugerida por Piaget é a equilibração majorante. Esta consiste em reestabelecer o equilíbrio mediante a um desequilíbrio presente no sistema a partir de uma perturbação do meio. Entendemos, assim, que as quatro formas de equilibração propostas por Piaget auxiliam na compreensão de como o sujeito constrói as estruturas matemáticas presentes em seu sistema cognitivo, caracterizando a funcionalidade das estruturas cognitivas e, em especial, das estruturas matemáticas. Palavras Chave: Equilibração, Estruturas, Epistemologia Genética.

Page 19: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

19

FERREIRA, Nicholas Gabriel Minotti Lopes. LIBERDADE E CONTROLE SOCIAL Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Este trabalho analisa alguns aspectos da liberdade, sobretudo no âmbito individual e em sua forma mais comum de exteriorização, a saber, as opiniões. Esta análise será feita à luz da obra Da liberdade (1963) de John Stuart Mill. Neste cenário específico, a liberdade se manifestaria na expressão do pensamento ou opinião pessoal; quando se emite um parecer sobre um assunto ou se convida para debater alguma proposta ou tema, o pensamento deve ser encorajado sem restrições. Acontece que, na prática, não é exatamente isto que ocorre. Por um lado, os filósofos discutem a "enfermidade" da censura, da opressão e da imposição de dogmas ou costumes sociais e os meios para evitá-las ou combatê-las. Por outro, ainda há pesadas censuras de opiniões e expressões individuais. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é identificar e problematizar as formas mais comuns de barreiras impostas ao pensamento e, por extensão, à livre manifestação dos mesmos. Por fim, a ideia é buscar caminhos que se apresentam como vias mais satisfatórias para a liberdade de pensamento dentro e fora do campo filosófico. Palavras Chave: Liberdade, Individualidade, Sociedade, John Stuart Mill. GRADISKI, Anatoli Konstantin. MUNDO DA VIDA E INTERSUBJETIVIDADE LINGUÍSTICA EM HABERMAS: DA REFLEXIVIDADE À EMANCIPAÇÃO. Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília. [email protected] Este trabalho quer analisar no âmbito da filosofia de Habermas o conceito de mundo da vida e sua convergência com a intersubjetividade linguística, tendo como pano de fundo a noção de racionalidade comunicativa. Refletiremos sobre a relação entre o conceito de mundo da vida e a intersubjetividade linguística. Ora, o mundo da vida estrutura-se, compondo-se de tradições culturais, ordens institucionais e identidades formadas pelos processos de socialização. A partir desta noção de mundo da vida, Habermas se contrapõe à filosofia do sujeito e à teoria do sistema já que o mundo da vida, assim entendido, rompe com interpretações que permeiam a ambas, seja na acepção do homem como sujeito autônomo e que pode alcançar a liberdade individualmente, de modo independente de seu contexto, seja na acepção de sociedade como um todo constituído por partes (no âmbito do Estado ou da associação dos indivíduos livres). Habermas quer, desse modo, oferecer um contraponto a essas visões clássicas sobre a relação entre indivíduo e sociedade, ressaltando a reciprocidade entre ambos e a intersubjetividade daí decorrente. Ela pensa as relações intersubjetivas mediante um novo conceito de racionalidade, considerado por ele dentro de um movimento cotidiano da práxis comunicativa. O sujeito que detém competência linguística, torna-se capaz de agir na vida da comunidade de maneira livre, numa atividade discursiva contínua, mediante a qual ele é também um co-produtor de seu mundo. A ação comunicativa propicia este tipo de competência linguística interativa. No cerne deste problema de Habermas é possível levantar uma indagação que remete à vida social contemporânea: podemos reconhecer no sujeito em construção, no desenvolvimento de sua consciência moral e de sua identidade, a busca permanente de ser ator da própria construção social, ou seja, protagonista de seu mundo de vida? Ao que tudo indica, sim, podemos desde que seja levado em conta o conceito de ação comunicativa, junto ao de mundo da vida, haja vista que a interação, antídoto à apatia e ao acirramento do conflito deve ocorrer a partir de sujeitos participativos, protagonistas e construtores de sua própria identidade junto ao coletivo social. Nosso intuito será pensar as possibilidades da reflexividade e as formas pelas quais pela conquista da reflexividade se pode alcançar a emancipação.

Page 20: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

20

Palavras Chave: Habermas, intersubjetividade lingüística, racionalidade comunicativa.

HACK , Rafael Fernando. ENTRE FOUCAULT E KUHN: EPISTÉMÊ E PARADIGMA, DIVERGÊNCIAS E APROXIMAÇÕES. Doutorando. UFSCar – Universidade Federal de São Carlos [email protected] Algumas dificuldades emergem imediatamente ao tentar observar as semelhanças entre a noção de paradigma (elaborada por Kuhn) e o conceito de epistémê (desenvolvido por Foucault). Primeiramente, a epistémê não pode ser compreendida a partir de uma perspectiva sociológica. O que está em jogo neste conceito não são, absolutamente, os lastros sociais sobre os quais se edificam comunidades científicas. Para Kuhn os cientistas organizam-se socialmente identificando-se através de uma comunidade por partilharem leis, teorias e procedimentos. O paradigma neste sentido organiza-os e os socializa. Foucault simplesmente não trata da possibilidade de uma organização comunitária diante da epistémê. Por outro lado, a epistémê pode, mutatis mutandis, ser compreendida sob a outra acepção que Kuhn confere ao seu conceito de paradigma. Isto é, a epistémê pode ser compreendida como um conjunto de regras, leis, teorias e procedimentos que são aplicados a determinados objetos e que acabam, também, por constituírem uma visão de mundo. Outra característica partilhada entre o filósofo e o cientista refere-se ao fato de que em ambos os conceitos há uma implicação história decisiva. Tanto o paradigma, como a epistémê, como modelos de "ciência", são a expressão de uma visão de mundo historicamente determinada. Portanto, diante das noções kuhnianas podemos afirmar que a epistémê (assim como o paradigma) é um conjunto de teorias, leis e procedimentos circunscritos em um determinado período histórico e que respondem por uma visão específica do mundo. Foucault não trata em "As palavras e as coisas", sob nenhuma perspectiva, daquilo que Kuhn denominou de revolução científica, bem como de seus elementos causadores (anomalias e investigações extraordinárias). Palavras Chave: Paradigma, epistémê, Kuhn, Foucault HILGERT, Luiza Helena. EROSTRATO DE SARTRE: O OUTRO E A ESCRITA Mestrando. UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas [email protected] O presente texto tem como objetivo pensar dois temas, não diretamente relacionados, mas presentes no conto Erostrato, de Jean-Paul Sartre: a questão do Outro e a da escrita. A personagem central, Paul Hilbert, sente-se perturbada pelas multidões, pelo povo, pelos homens em geral. A humanidade, que incomoda e causa asco a Hilbert, é a figura do grande Outro neste conto sartriano. A ideia fixa da personagem é atirar a esmo em uma meia dúzia de pessoas e, em seguida, suicidar-se. Escrito entre os anos de 1936 e 1938, o livro O muro, de onde se extrai o conto, se insere num horizonte de preocupações teóricas que envolvem o papel do escritor e o estatuto da escrita, sem perder de vista o eixo central das discussões sartrianas: ontologia e ética. Nele, são frequentes as referências à literatura, à escrita, à correntes teóricas, ao discurso em geral. Nossa proposta é a de buscar compreender possíveis metáforas e simbologias presentes relacionando-as a outras importantes publicações, especialmente, O ser e o nada e Que é literatura?. Assim como Hilbert olha os homens de cima, não se engaja na situação, na realidade humana, age de má-fé porque recusa o que ele mesmo é, também o escritor que é adepto da arte pela arte escreve de cima, sem engajar-se na sua situação, renuncia o poder que a sua pena tem, abdicando do que ela realmente é. Palavras Chave: Outro. Literatura. Escrita. Moral. Projeto. LEITE, Oscar Vinícius Sillmann. FINALIDADE E EXPERIÊNCIA EM KANT Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected]

Page 21: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

21

Traço comum aos historiadores, pelo qual eles geralmente qualificam a filosofia e a ciência da natureza modernas, distinguindo-as do que se compreendia por uma e por outra no período medieval, é afirmar que nesse período observa-se a erradicação das causas finais e da adesão restrita a uma concepção mecânica de natureza. Esse juízo, ao menos em parte, torna-se problemático, se aplicado irrestritamente à filosofia de Kant, já que o filósofo alemão desenvolve uma concepção teleológica da natureza para pensar sobre problemas correntes em sua época. Um desses problemas, tópico de debate entre os naturalistas do século XVIII [por exemplo, entre Lineu e Buffon], consiste em estabelecer os critérios de classificação sistemática da natureza, i.e., responder como é possível organizar de modo racional a diversidade aparentemente incomensurável dos seres da natureza. A questão que decorre dessa exigência de classificação, caso ela seja possível, é se se trata, aí, de uma classificação natural, i. e., se a natureza possui uma racionalidade intrínseca, ou se se trata somente de uma classificação artificial, i.e., de um recurso heurístico calcado na razão humana pela qual ela procura dar cabo daquela exigência. Este trabalho pretende tecer algumas considerações sobre o tratamento dessa questão por parte de Kant, em dois momentos de seu pensamento: 1º. na Crítica da Razão Pura, na qual o problema é traduzido pelo filósofo em termos de um conflito entre os princípios constitutivos da experiência, os quais estão vinculados a condições sensíveis, e os princípios regulativos da experiência, os quais estão fundados na exigência de sistematicidade do conhecimento como fim colocado pela razão, que se abre para o incondicionado; 2º. na Crítica da Faculdade do Juízo, na qual o problema é tratado em termos de um conflito entre a experiência em geral, fundada nos princípios do entendimento, e a experiência particular, correlata de uma concepção teleológica de natureza fundada na ideia de uma "técnica da natureza". Palavras Chave: Experiência, Natureza, Sistema, Técnica da natureza, Teleologia. LOPES, Marcos Daniel. HEIDEGGER À LUZ DE PLATÃO: QUESTÕES EM TORNO AO HUMANISMO E À FORMAÇÃO. Mestrando. UFPR – Universidade Federal do Paraná [email protected] O despontar daquilo que Heidegger chamou de "humanismo" na Carta publicada em 1947 remonta a Platão. Nossa intenção é reconduzir a questão até a sua origem e acirrar o sentido da altercação entre o filósofo alemão e o pai da metafísica. O estabelecimento dessa relação encontra respaldo nas inúmeras referências ao filósofo grego feitas na Carta sobre o "humanismo" e, sobretudo, no fato de que esta obra tenha sido originalmente publicada como apêndice à Doutrina de Platão sobre a verdade. Nesse período, em suma, Platão é tido por Heidegger como o precursor do modo de pensar característico do ocidente que exige uma superação. A narrativa interpretada é a famosa alegoria da caverna. O que propomos é que o próprio "caso Heidegger", bem com a própria relação Heidegger-Beaufret, a ilustram com perfeição. Vida e obra se entrelaçam para testemunhar exemplarmente a constante tensão entre sombra e luz, ser e ente. As perguntas que movimentam esta pesquisa podem ser formuladas da seguinte maneira: Heidegger teria conseguido sair da sombra de Platão ou sucumbiu a ela, e isso, talvez, de um modo mesmo inevitável? Quão bem sucedida haveria de ser esta confrontação uma vez que Heidegger permanece um filósofo? E por fim: será que atinamos para toda a amplitude do problema envolvido no esforço de formação? O que apresentaremos é um encaminhamento preparatório para a colocação dessas questões. Palavras Chave: Heidegger, Platão, humanismo, Paidéia. LUCENA, André Queiroz de. UNE AUTOCRITIQUE DES LUMIÈRES: NOTAS SOBRE A RECEPÇÃO DE ROUSSEAU Mestrando. UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Page 22: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

22

[email protected] O tricentenário do nascimento de Jean-Jacques Rousseau oferece ocasião privilegiada para verificar a constituição das linhas interpretativas sobre o autor genebrino. Com efeito, de precursor das revoluções e do romantismo, do coletivismo radical à porta-voz do totalitarismo, as leituras acerca do filósofo permanecem as mais diversas possíveis. Entretanto, o eixo desta comunicação pretende resgatar uma dupla leitura do autor: a primeira, a partir da divergência com a sociedade do seu tempo - a exigência de uma crítica da sociedade das luzes - tal como apontada por Bernardi (2009). E outra, apresentar que, diante da multiplicidade de comentaristas e opiniões acerca da obra de Rousseau, será preciso resgatar suas fontes e interlocuções, a fim de situar precisamente os problemas com os quais se defronta. Tais pressupostos conduzem a ver em Rousseau um crítico do seu tempo e uma interpelação para os nossos dias. Palavras Chave: Modernidade Rousseau Iluminismo Desigualdade MASSMANN, Diogo Fernando. A ABORDAGEM NEUROCIENTÍFICA DO PROBLEMA DOS QUALIA Mestre. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Ao abordar o problema da consciência, o problema de saber se o sistema nervoso central e periférico seria responsável por nossos processos conscientes, a neurociência cognitiva se defronta com uma série de obstáculos, dentre eles, o problema dos qualia (Jackson 1982), a dificuldade de explicar, em termos neurocientíficos, as nossas sensações, as nossas vivências conscientes e os nossos estados internos, subjetivos e inobserváveis (Chalmers 1996). A neurociência cognitiva faz uso de métodos de imageria cerebral (EEG, TEP, MEG, IRMf) para obter dados relevantes acerca da atividade cerebral relacionada as nossas funções cognitivas, como a atenção, a memória, e as diversas modalidades de consciência. Mas, fica uma pergunta: os correlatos neurais de nossas funções cognitivas contêm as nossas qualidades fenomenais privadas e diretamente experienciadas de eventos mentais como sensações, emoções e imagens mentais? Apesar disso, (Churchland 2005) escreve que a relação consciência/cérebro, deveria ser estudada considerando questões empíricas, como, as diferenças no cérebro entre estar consciente e inconsciente, ou seja, o estar consciente quando acordado e o não estar consciente no sono profundo, sobre as diferenças entre estar acordado e estar dormindo profundamente (ciclo SSV), a rivalidade binocular, a natureza e origem da atenção top-down e botton-up e como elas trabalham Há muitas questões relativas à consciência e à não-consciência que dizem respeito à tomada de decisão, a atenção e a memória de curto prazo. A versão atual do problema da natureza da consciência indaga sobre como fenômenos psicológicos podem ser explicados em termos neurobiológicos. Palavras Chave: Neurociência Cognitiva, Qualia, Consciência. MATOS , Francisca Juliana de. A CONCEPÇÃO DE ARTE EM WAGNER E NO JOVEM NIETZSCHE Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Este trabalho pretende expor a relação entre o jovem Nietzsche e Wagner no que tange a concepção de arte de ambos, mostrando as diferenças, bem como as semelhanças, destaca-se também a importância que a arte grega possui para o resgate da arte alemã de seu tempo, por eles vista como decadente. Ressalta-se também a influência da filosofia schopenhaueriana na estética dos dois autores, principalmente na forma como percebem a música, e a crítica de ambos ao cristianismo no sentido de trazer valores que negam a vida e por consequência a arte.

Page 23: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

23

Para tal, o trabalho baseou nas seguintes obras: de Wagner A Obra de arte do Futuro, Arte e Revolução e Beethoven, e de Nietzsche O Nascimento da Tragédia e O Tentame de autocrítica. Palavras Chave: Arte Alemã, Nietzche, Wagner. MORAES, João Antonio de. ROBÔS PODEM SER MORALMENTE RESPONSÁVEIS? Mestre. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Neste trabalho discutiremos se ações desempenhadas por sistemas artificias teriam aspectos morais. Em especial, analisaremos a seguinte questão: robôs podem ser moralmente responsáveis/responsabilizados? Para tanto, nos pautaremos em modelos éticos alternativos, uma vez que entendemos que esta questão extrapola o escopo das abordagens tradicionais. Julgamos que as abordagens do pragmatismo de John Dewey (1950, 1964) e da Ética Informacional de Luciano Floridi (2005, 2008) forneceriam elementos para reavaliar as ações de sistemas artificiais no que diz respeito ao seu status moral. As propostas de Dewey e Floridi, apesar de distintas entre si, auxiliariam nesta discussão por não restringirem a análise da responsabilidade moral às ações humanas, atentando para a conduta dos agente situados em seu contexto. Dewey sugere que a avaliação moral de uma ação seja pautada no plano da conduta desempenhada interacionalmente, ao invés da análise da intenção de um "eu" subjetivo. Floridi, por sua vez, adota uma postura informacional, segundo a qual a avaliação da responsabilidade moral da conduta dos agentes ocorreria a partir de sua contribuição para a infosfera. Enfim, é a partir dessas duas perspectivas que analisaremos se e, em caso afirmativo, em que medida as ações desempenhadas por sistemas artificiais poderiam ser moralmente qualificadas. Palavras Chave: Ação moral, Informação, Experiência, Sistemas Artificiais. OLIVEIRA, Karina da Silva. O TRACTATUS LOGICO-PHILOSOPHICUS: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CONCEITO DE GRAMÁTICA E DA FORMA LÓGICA Mestrando. UNESP / Universidade Estadual Paulista [email protected] Esta comunicação pretende discorrer acerca da crítica a um modelo sobre a aquisição e o funcionamento da linguagem, tendo em vista que, no ano de 1921, com a publicação do Tractatus Logico-Philosophicus, Ludwig Wittgenstein salienta a ideia de que a filosofia é a doutrina da forma lógica, e que em relação à teoria das descrições de Bertrand Russell, menciona que o valor da forma lógica real das proposições é divergente de sua forma gramático normativa. Trataremos da investigação acerca da linguagem, na qual, Russell em 1913 descreve no livro Theory of knowledge, onde indica uma identidade estrutural entre as proposições e os fatos que estes representam, de maneira que os objetos lógicos variáveis ou as constantes lógicas mantêm uma relação de familiaridade, através de uma possível experiência lógica na atribuição de significado no mundo. Nosso trabalho vai expor, em linhas gerais, o caráter de premissas básicas que a forma proposicional geral compartilha com todas as proposições, e que tipos de proposições são distinguidos pela sua forma lógica. Neste sentido, pretende-se situar a problemática em que se insere o significado na linguagem, pois ao mesmo tempo, Wittgenstein afirma que análise da gramática é requisito para o exercício da filosofia (TLP 4.0031), uma vez que, são investigadas as explicações acerca da estrutura das proposições, quando são interpretadas por seus componentes, ou ainda, são identificadas pela existência de uma substituição de elementos por variáveis ao criar um modelo que representa uma determinada forma lógica de todas as possíveis proposições descritivas da realidade. Palavras Chave: Linguagem, Forma lógica, Realidade.

Page 24: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

24

PAVANI, Niege. "PRÉ-FORMAÇÃO GENÉRICA" E "ORGANIZAÇÃO ORIGINAL" NO "§81" DA CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO DE KANT Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Neste trabalho, trata-se de esboçar os traços gerais daquilo que no "§81" da terceira Crítica Kant nomeia o "sistema da preformação genérica". Compreendendo-se que para tanto é preciso fazer referência aos princípios básicos das hipóteses biológicas da epigênese e da pré-formação, indicar-se-á em quais pressupostos científicos Kant apoia-se para sustentar as afirmações presentes no referido texto, bem como os fundamentos filosóficos que possibilitaram adequar estas teorias ao projeto crítico. Palavras Chave: Kant, Epigênese, Preformismo, Preformação genérica, Organização original. PEREIRA, Paulo Henrique Araujo Oliveira. A NOÇÃO DE INTENCIONALIDADE NO CONTEXTO DA TEORIA DA PERCEPÇÃO DIRETA Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] O objetivo desse estudo consiste em oferecer uma definição de intencionalidade fundamentada na teoria da percepção direta. Defendemos que a intencionalidade é intrínseca a percepção/ação e possibilita aos organismos ações significativas e objetivas. Utilizamos dos trabalhos desenvolvidos por Gibson (1979/86) e Peirce (1931-35) para sustentar nossa proposta, segundo a qual, estados intencionais são possíveis sem a mediação de representações mentais. Num primeiro momento, analisamos teoria da percepção direta gibsoniana, segundo a qual, a percepção não envolve representações mentais internas, mas está orientada por affordances e que a razoabilidade pode constituir um elemento balizador nas escolhas dos organismos. Por affordances, Gibson caracteriza a informação disponível aos organismos no meio ambiente que possibilita a ação dos organismos. Na teoria da percepção direta a informação é sempre significativa, isto é, sempre indica uma possiblidade de ação, carrega algum significado mesmo seja equivocado ou limitado. Num segundo momento, explicitamos que a noção de razoabilidade peirceana constitui o elemento que possibilita a busca, avaliação, crítica e ajuste da ação dos organismos no ambiente. Porque a razoabilidade engloba elementos, tais como, instintos, emoções e sensibilidade como necessários ao domínio da percepção direta dos organismos. Em função desses elementos, a razoabilidade permite que os organismos ajam intencionalmente no ambiente conforme seus propósitos, objetivos e necessidades. Esses últimos, embora mutáveis e dinâmicos, se referem necessariamente a informação significativa captada no ambiente, diretamente, pelos organismos sem a qual a ação dos mesmos seria desorientada e aleatória. Desprovida de propósito, objetivo e significado. Por fim, entendemos que a informação significativa pode constituir o elemento essencial à intencionalidade dos organismos no ambiente, ou seja, a informação significativa pode ser intrinsecamente intencional. Palavras Chave: Razoabilidade, percepção direta, affordances, intencionalidade PERENCINI, Tiago Brentam. O ENTENDIMENTO ACERCA DA FILOSOFIA E DO SEU ENSINO: UM OLHAR ARQUEOLÓGICO SOBRE OS PERIÓDICOS BRASILEIROS Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] A presente pesquisa, ainda em caráter inicial, dedica-se a investigação do seguinte problema: Como se deu o entendimento da Filosofia dentro do debate sobre o Ensino de Filosofia no

Page 25: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

25

Brasil? Para dar o início a essa investigação, analisaremos a produção de cerca de 40 periódicos de Filosofia e de Educação, que estiveram em publicação no Brasil desde o início da década de 1930, anos de início da criação das Faculdades de Filosofia no Brasil e possivelmente o maior debate sobre a Filosofia e de seu ensino no país, até o ano de 2008, onde se tem a aprovação da Lei 11.684/08 que prevê a obrigatoriedade da disciplina Filosofia na Educação Média Brasileira. Com isso, temos o objetivo de investigar nesses arquivos se existiu e quais eram as concepções acerca de Filosofia quando do debate sobre o seu ensino no Brasil. Temos a hipótese de que essa discussão se deu sobre três enfoques: (1) Da abordagem não filosófica sobre o ensino de Filosofia, sendo o debate restrito a questões de ordem curricular, didática e outros. (2) Do entremeio entre a Filosofia e a Educação. (3) Do enfoque estritamente filosófica, focando, inclusive, o ensino de Filosofia como problema filosófico a investigar. Essa investigação tem como via procedimental o entendimento de Arqueologia, na obra de Michel Foucault. Com isso investigaremos os documentos não como a narração de fatos dentro de uma cronologia, mas como a busca da descrição de acontecimentos discursivos que se tornaram práticas dentro da Filosofia e de seu Ensino. Acreditamos que essa análise possibilitará o melhor entendimento sobre as concepções de Filosofia que (não) permearam o debate acerca do seu ensino no Brasil e com isso nos dará condições para problematizar o ensino de Filosofia no presente. Palavras Chave: Filosofia, Ensino de Filosofia, Arqueologia RODRIGUES, Mariana Vitti. INFORMAÇÃO: ENTRE O REALISMO PEIRCEANO E O RELATIVISMO PRÁTICO Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] O objetivo central deste trabalho é apresentar o conceito de informação nas abordagens da Ciência da Informação e da Semiótica peirceana. Procuramos defender a hipótese segundo a qual a compreensão semiótica do conceito de informação se distingue daquela da Ciência da Informação, por ser mais geral e se preocupar com a verdade, enquanto a Ciência da Informação está interessada com o viés prático da informação. Para atingir este objetivo, analisaremos as obras "Esse Obscuro Objeto da Informação" escrito por Pinheiro, um capítulo do livro "Da Ciência da Informação Revisitada aos Sistemas Humanos de Informação" de autoria de Robredo, bem como "Informação e Conhecimento: Notas para uma Taxonomia da Informação" de Gonzalez, Nascimento e Haselager e também o livro "A Ciência da Informação" de autoria de Yves-François Le Coadic. Analisaremos trechos dos Collected Papers de Charles Sanders Peirce que discutem a noção de informação. Por fim, enfocaremos as divergências expressas nas intrincadas tentativas de definir informação nas áreas de Ciência da Informação e Semiótica. Palavras Chave: Informação. Ciência da Informação. Semiótica. Signo Dicente. SALUM, Gabriel Cunha. PROPRIEDADE INTELECTUAL, BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA E DIREITOS DOS AGRICULTORES NA PERSPECTIVA DA TEORIA CRÍTICA CONTEMPORÂNEA Doutorando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] O objetivo deste estudo é analisar a hipótese de que o uso do paradigma da propriedade intelectual no mundo contemporâneo é fundamentado por uma lógica institucionalizada de controle do saber que tende a gerar poder e riqueza para certos atores sociais enquanto que, simultânea e paradoxalmente, impõe ou agrava a miséria e subordinação para outros. Ainda, em decorrência desta problemática inicial, considera-se também a existência de movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento de formas de vida e direitos contra condicionantes jurídicos e tecnológicos que limitam capacidades e potencialidades para o desenvolvimento humano. Assim, para a investigação dessa dinâmica paradoxal e ambivalente num contexto específico da

Page 26: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

26

realidade social, pretende-se utilizar os conceitos de racionalidade comunicativa de Jürgen Habermas e reconhecimento social de Axel Honneth no estudo da efetividade e legitimidade dos direitos dos agricultores e na compreensão do conteúdo de suas lutas ante a vigência do paradigma da propriedade intelectual no âmbito da biotecnologia agrícola. Portanto, recorre-se à teoria social crítica contemporânea como referencial teórico-analítico, adotando-se como técnica de pesquisa a revisão bibliográfica de literatura nacional e internacional, além de legislações e demais tipos de documentos pertinentes. Palavras Chave: Propriedade intelectual, Direitos dos agricultores, Biotecnologia agrícola, Teoria crítica. SANTOS, Iraceles Ishii dos. UM BREVE ESTUDO SOBRE O ESTATUTO DA METAPSICOLOGIA FREUDIANA SEGUNDO PAUL-LAURENT ASSOUN Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] O presente trabalho tem como proposito realizar um estudo introdutório sobre o estatuto da metapsicologia freudiana segundo Paul-Laurent Assoun, e, faz parte dos estudos preliminares de minha pesquisa de mestrado em Freud. A investigação feita, aqui, tem com base a obra A Metapsicologia de Assoun publicado pela editora espanhola Siglo XXI. Uma vez que não temos acesso a um escrito específico de Freud sobre a metapsicologia. Todavia acredita-se que dentre os cinco ensaios perdidos sobre a metapsicologia, conforme exposto na introdução feita por James Strachey aos artigos sobre metapsicologia no volume XIV da edição Standard, haveria um possível escrito deste gênero. A metapsicologia, por vezes compreendida como a outra denominação da psicanálise, constitui-se, na verdade, como núcleo teórico da própria psicanálise. O termo é usado com muitas ressalvas pelos próprios psicanalistas, pois, de forma equivocada, teria aproximado a teoria psicanalista às especulações metafísicas. Partimos, assim, dessa problemática para buscar esclarecimentos sobre a natureza da metapsicologia freudiana em sua aproximação com a filosofia. Palavras Chave: Freud, Metapsicologia, Assoun. SILVA , Felipe Resende da. O TÉDIO COMO PRINCÍPIO REALISTA EM ENDGAME: SOBRE O FIM DO MUNDO E AO FIM DO MUNDO. Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] O objetivo desse trabalho consiste em analisar alguns aspectos do realismo beckettiano a partir do conceito de tédio. Tal conceito é dividido em quatro elementos que, mesmo distintos, interpenetram-se entre si: ausência de significado, imanência (pura repetição), impotência de objetivação da subjetividade e carência de experiências (Erfahrung). Como veremos, o tédio expõe tanto a continuidade de uma virada estética (presente em suas obras anteriores) em relação à tradição artístico-dramática quanto a denúncia de um dos estados fundamentais a que os sujeitos estão submetidos na civilização desencantada. A falência histórica da possibilidade de significado em um mundo secularizado, atestada categoricamente após a primeira catástrofe atômica, expõe, em Endgame, o resultado psicológico e cultural da civilização ocidental após os períodos das duas guerras mundiais: a implosão da subjetividade e do espírito (Geist). Esse fato leva a arte, que até então se embasava em um significado metafísico para a constituição de seus objetos, a rever a própria forma com que deve apresentá-los. Em Endgame, essa tentativa de renovação é exibida através das consequências de uma avançada devastação do mundo humano e a possibilidade iminente de seu fim total. Nessa zona de desconforto constante, o tédio instala o seu predomínio - e é aí que a nossa análise tratará de descrever alguns pormenores do assunto. Para fazê-lo, teremos como ponto de referência "Tentando entender fim de partida" (1958), de Theodor W. Adorno.

Page 27: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

27

Palavras Chave: Estética; teoria crítica; tédio moderno. SILVA, Anderson Aparecido da. UM POUCO SOBRE "FUZZY": HISTÓRICO E A CARACTERIZAÇÃO DE UMA PARTICULAR LÓGICA Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Este trabalho apresenta, inicialmente, alguns princípios básicos que caracterizam a lógica clássica, enfocando aqueles conhecidos como as "leis básicas do pensamento aristotélico". Com isso, apresentamos brevemente, a obra do matemático inglês, George Boole, responsável pelo trabalho pioneiro em que estabeleceu as bases para o que hoje é conhecido como álgebra de Boole. Os itens anteriores são essenciais para compreendermos o trabalho do Professor Zadeh, que realizou estudos na área de Inteligência Artificial e apresentou uma proposta da aceitação de mais que dois possíveis valores de verdade, dando assim, destaque ao que denominamos de Teoria dos Conjuntos Fuzzy. Essa teoria foi construída, inicialmente, através de conceitos já estabelecidos na lógica clássica, mas desse modo a ampliá-los e permitir raciocínios imprecisos ou aproximados. Com isso, desenvolvemos, no estilo hilbertiano, isto é, pela introdução de alguns axiomas (ou esquemas de axiomas) acrescidos de algumas regras de dedução, a formalização proposicional de uma álgebra para os conjuntos fuzzy, denominadas aqui, de álgebras c-fuzzy, sobre a

linguagem L (∧, ∨, →, , ⊤) em que ∧, ∨, → e são os conectivos lógicos para a conjunção,

disjunção, condicional e negação fuzzy e ⊤ é uma constante lógica para sentenças válidas.

Nossos axiomas e regras de dedução são dados por esquemas, ou seja, , e representam fórmulas quaisquer de L. Assim, após desenvolvida uma análise da teoria relacionada aos conjuntos fuzzy, com destaque sobre qual e como seria a álgebra desses conjuntos, apresentamos uma formalização das suas propriedades principais numa linguagem lógica, o que nos levaram à uma caracterização de uma particular lógica fuzzy. Palavras Chave: Palavras- chave: Teoria Fuzzy Conjuntos Fuzzy Álgebra Fuzzy Lógica Fuzzy. SILVA, Danilo Ramos Meira da. MECANISMOS SEMIÓTICOS E AS LIMITAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS DAS ESTRUTURAS COGNITIVAS RESPONSÁVEIS PELA NOÇÃO DE TEMPO SEGUNDO A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Este trabalho pretende mostrar, segundo a Epistemologia e a Psicologia Genéticas, o desenvolvimento das estruturas cognitivas necessárias à constituição da noção de tempo no sujeito epistêmico, o sujeito do conhecimento. Mais especificamente, trataremos de abordar a passagem da ação à operação no campo temporal, ou seja, a passagem dos esquemas sensório-motores para os esquemas conceituais que comportam as operações propriamente temporais. Trata-se de uma breve investigação acerca de alguns mecanismos semióticos que são solidários à constituição das operações necessárias à constituição da noção de tempo. Trataremos de analisar o desenvolvimento do tempo no período sensório-motor e o desenvolvimento das

Page 28: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

28

operações elementares que permitem engendrar a simultaneidade e a sucessão. A partir daí, trataremos de uma breve consideração sobre a passagem dos esquemas temporais sensório-motores para os esquemas conceituais do tempo no período operatório. Mostraremos então como a teoria de Piaget surge em função de questões de fundo essencialmente epistemológico e relativo à Teoria do Conhecimento, e que ela traz novidades para estas áreas. Em especial, veremos que a intuição objetiva do tempo é derivada, e também solidária, da intuição de velocidade e que esta se expressa como uma capacidade de coordenar, de maneira operatória, os movimentos em geral dos corpos. Palavras Chave: Cognição do tempo, Epistemologia Genética, Período Pré-operatório, Piaget. SILVA, Ítalo Leandro da. FOUCAULT, A CURA SOB A PERSPECTIVA GENEALÓGICA. Mestrando. UEL – Universidade Estadual de Londrina [email protected] Podemos atribuir um estatuto filosófico ao tema da cura nos escritos da fase genealógica em Foucault? Trata-se de pensar o tema cura/medicina a partir do trinômio poder-saber-sujeição. As práticas terapêuticas estão relacionadas com a moral e com a categoria de normal. O poder disciplinar utiliza de instrumentos físicos para atingir suas finalidades: produzir corpos dóceis e úteis. O controle do tempo e dos horários, a utilização da organização espacial, a vigilância hierárquica, as divisões em séries, a sanção normalizadora, se materializam no edifício panótico de Bentham - uma espécie de laboratório de observação dos seres humanos. Desta objetivação o poder disciplinar produz saberes. A relação poder-saber é inseparável. As disciplinas são as matrizes das ciências humanas: os saberes que levam a radical psico, a medicina, a pedagogia, a criminologia, a psiquiatria, são produzidos no interior das instituições: realizam uma espécie de ortopedia social, porque visam à vida do indivíduo produtivo: realizam a classificação dos indivíduos entre o normal e o anormal e entre o bem e o mal; almejam à alteração dos comportamentos e dos hábitos individuais. Visam à cura, a correção e a saúde dos indivíduos. Nossa hipótese: a cura é a justificativa das instituições disciplinares e o efeito da sujeição dos indivíduos aos poderes-saberes disciplinares. Palavras Chave: Cura, Genealogia, Poder, Saber, Sujeição. SILVA, Thiago Evandro Vieira da. A INFLUÊNCIA DE HEGEL NO PENSAMENTO DE MARCUSE Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista [email protected] Este trabalho tem como principal objetivo explicitar a influência da filosofia de Hegel no pensamento crítico de Marcuse. A metodologia feita para o desenvolvimento deste é a chamada crítica imanente. Portanto, é a proposição de uma pesquisa qualitativa, considerando que expressa a necessidade de considerar um quadro contextual, holístico que apreende o objeto e o ultrapassa. A partir da análise da Filosofia da História de Hegel observou-se certa proximidade dos conceitos por este desenvolvido com os utilizados pela Teoria Crítica, alguns intermediados pelo materialismo histórico de Marx. Tal proximidade tornou-se mais evidente na análise do texto Razão e Revolução de Marcuse. Seguimos a concepção de que a dialética hegeliana foi o ponto de partida de Marx, e isso se apresenta em Razão e Revolução, aliás, neste, o autor dedica uma parte inteira a descrever os fundamentos da filosofia de Hegel, mas as outras duas partes deste livro são sobre a influência da filosofia hegeliana e sobre os desdobramentos dela. Todavia, muito além de apontar o hegelianismo como o fundamento do marxismo, nota-se uma influência direta da filosofia de Hegel na constituição do pensamento dialético da Teoria Crítica e, mais precisamente, no de Marcuse. O objetivo final é analisar a influência de Hegel no pensamento de Marcuse.

Page 29: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

29

Palavras Chave: Dialética, Hegel. Negatividade, Marcuse. TOMASEL, Juliano. IDEALISMO TRANSCENDENTAL NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN Doutorando. UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas [email protected] Este trabalho tem por objetivo demonstrar que o Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein possui uma concepção filosófica análoga ao idealismo transcendental de Kant. No idealismo transcendental de Kant os objetos da experiência humana possível, a realidade empírica, estão conectados às condições a priori da unidade transcendental da apercepção. O eu do solipsismo do Tractatus de Wittgenstein desempenha uma função transcendental no enquadramento da realidade, fortemente, análoga à unidade transcendental da apercepção kantiana. A realidade na exposição de Wittgenstein é limitada pelos limites da minha linguagem. A configuração formal da linguagem, a sua forma lógica, é constituinte direta da realidade. É por meio da configuração geral dos elementos da proposição que se expressa os fatos, o mundo, a realidade. O eu tematizado pelo solipsismo de Wittgenstein é o sujeito metafísico, impessoal, não um fato que possa ser expresso pela linguagem. O sujeito metafísico do Tractatus elucida a condição transcendental do pensamento/linguagem e do mundo/realidade. É, justamente, na relação entre a subjetividade e objetivo que o solipsismo mostra sua verdade, naquilo que é comum a ambos, mas não pode ser expresso pela linguagem. O sujeito metafísico não é uma parte do mundo, nem está fora do mundo, é o que torna o mundo possível, é transcendental. Este eu é necessário e inacessível ao pensamento objetivo, assim como é o sujeito transcendental de Kant designado pela unidade transcendental da apercepção, que é necessária à realidade empírica, mas meramente analítica, não podendo ser objeto da experiência ou do mundo como eu o Encontro. Palavras Chave: Wittgenstein, Kant, Transcendental, Idealismo, Solipsismo. VALERIO, Raphael Guazzelli. A BOA VIDA OU O BEM VIVER NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES Mestrando. UNESP – Universidade Estadual Paulista / Marília [email protected] Trata-se de uma breve análise da Ética a Nicômaco de Aristóteles onde procuramos descrever, segundo o filósofo o que é, ou antes, como praticar uma boa vida ou o bem viver. Mostraremos que este bem viver é a vida ética que, segundo seus termos é a vida virtuosa. Deste modo alguns conceitos aristotélicos serão desenvolvidos, em maior ou menor medida, tais como: bem, função, excelência, virtude, justa medida. Concluímos que por se pautar em uma justa medida (mesotés), sua ética não está presa a regras imutáveis e universais, tais como na filosofia moderna, mas das circunstâncias que se apresentam ao vivente, num interessante equilíbrio entre ética e política. Palavras Chave: Ética, Política, Aristóteles, Boa Vida, Justo Meio. VARGAS, Gonzalo Patricio Montenegro. O CONCEITO DE VICE-DICÇÃO EM GILLES DELEUZE Doutor. UNESP – Universidade Estadual Paulista [email protected] Embora seja pouco utilizado por Deleuze, o termo de vice-dicção tem um lugar importante no desenvolvimento da sua filosofia. Em nossa apresentação esperamos identificar três etapas na abordagem do conceito. A primeira, onde se define como inclusão em caso do que se exclui em

Page 30: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

30

essência, permitindo com isso uma descrição da multiplicidade dos acontecimentos (La méthode de dramatisation, 1967 e Différence et répétition, 1968). A segunda, que descreve o procedimento leibniziano de aproximação ao limite na tentativa de assegurar a continuidade das séries do mundo (Différence et répétition, 1968). E, finalmente, a terceira, que aproxima o conceito do problema da incompossibilidade ou disjunção das séries constitutivas do mundo segundo a proposta de Leibniz (Le Pli, 1988). Deleuze empreende ao longo deste percurso a riscada tarefa filosófica de fazer dos acontecimentos a própria essência, visando um questionamento da clássica separação entre essência e acidente. Ele sustenta, assim, que a essência devirá um caso do inessêncial, ou seja, um caso na multiplicidade dos acontecimentos. Os acontecimentos farão da essência uma multiplicidade que exige a criação de novas perguntas para o modo de pensar que surge com esta transformação da essência, pois a pergunta o que é? devém, em vista disso, insuficiente. Quem?, como?, quando?, onde? serão perguntas que configurarão o pensamento das multiplicidades e os acontecimentos como um verdadeiro trabalho em casos. Donde a definição da vice-dicção como o procedimento de inclusão ou subsunção em caso do que se exclui como essência. Com o percorrido do conceito esperamos mostrar a importância que o conceito tem para o aprimoramento dos conceitos deleuzeanos de multiplicidade, síntese disjuntiva e incompossibilidade. Esperamos mostrar também a inspiração que estes conceitos encontram na filosofia de Leibniz, sem a qual a compreensão dos conceitos deleuzeanos poderia ser incompleta ou superficial. Palavras Chave: Deleuze, vice-dicção, multiplicidade, síntese-disjuntiva, Leibniz. ZOCARATO, Clayton Alexandre. ANDRE MALRAUX: REVOLUÇÃO, FILOSOFIA E LITERATURA. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo [email protected] O seguinte trabalho tem como premissa, fazer uma análise de como as obras A Condição Humana (1933) e Os Conquistadores (1928) do escritor contemporâneo francês “André Malraux”, tendo como cenário para seu enredo os acontecimentos centrados em fatos ocorridos durante a Revolução Chinesa, na década de 20 do século passado.Ambas as obras concomitantemente traçam perfis da agitação social ao qual passou a China, em virtude das transformações sócias e políticas ao qual passou, com a ascensão de ramificações de grupos ligados ao movimento da “Internacional” Socialista, como o Kuomintang que viria a serem uns dos ícones da passagem de um “clã” com poderio enraizado em “bases patriarcais e agrárias” com resquícios feudais, para um governo enrijecido de conteúdos proletários e com anseios de promover a constituição de um aparelho ideológico estatal de “partido único” em substituição as plataformas governamentais de índole agrária e de certa maneira estamental. Em virtude das conturbadas manobras ao qual ocorreram embates entres os membros de várias alas revolucionárias do movimento proletário chinês, com a ascensão de elementos de esquerda ao poder, não ocorreu uma planificação de linha ideológica a suplantar uma implementação, do “Socialismo” de maneira sólida, como na União Soviética que fincou estratagemas de seu governo revolucionário em 1917 com um plantel em proporcionar um alicerce de condução de poder estatal com base no esquerdismo exacerbado, controlando irrestritamente os meios de comunicação, tendo o culto a figura do líder (algo que seria marcante com a chegada ao poder de Stalin em 1927), medidas protecionistas visando o progresso da economia como a “coletivização” de terras para um reforma agrária estruturada em arbitrariedades como a tomada de terras pelo Estado e a acumulação de posses privadas, ao qual deixou milhões de pessoas sem nenhum recurso para prover meios para sua existência. Palavras Chave: Revolução, Poder, Política, Terrorismo, Filosofia.

Page 31: CCCCaaaaddddeeeerrrrnnnnoooo ddddeeee ... · O EGOÍSTA RACIONAL EM NICOLAU MAQUIAVEL Mestrando. UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto bessanifenix@hotmail.com Nossa análise

31

.:: Comissão Organizadora::. RICARDO PEREIRA TASSINARI

(Coordenador do programa de Pós-Graduação em Filosofia)

ALEXANDRE AUGUSTO FERRAZ DANILO RAMOS MEIRA DA SILVA

MARIANA VITTI RODRIGUES PAULO HENRIQUE ARAÚJO OLIVEIRA PEREIRA

.:: Secretaria Geral::. Edna Bonini de Souza

.:: Comissão Científica ::. Profa. Dra. Mariana Claudia Broens – Unesp/Marília

Profa. Dra. Silvana Ap. B. Gregorio Vidotti– Unesp/Marília Prof. Dr. Alfredo Pereira Jr. – Unesp/Botucatu

Profa. Dra. Plácida L. V. Amorim da Costa Santos – Unesp/Marília Profa. Dra. Ana Maria Nogueira– Unesp/Marília

Profa. Dra. Caroline Kraus Luvizotto – Unoeste/Presidente Prudente Prof. Dr. Edberto Ferneda– Unesp/Marília

Prof. Dr. José Augusto Chaves Guimarães – Unesp/Marília Prof. Dr. Lauro Frederico Barbosa da Silveira – Unesp/Marília Profa. Dra. Maria Candida Soares Del-Masso – Unesp/Marília

Profa. Dra. Maria Eunice Quilici Gonzalez – Unesp/Marília Profa. Dra. Maria José Vicentini Jorente – Unesp/Marília

Profa. Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita – Unesp/Marília Prof. Dr. Ricardo César Gonçalves Santana – Unesp/Marília Profa. Dra. Rosangela Formentini Caldas – Unesp/Marília

.:: Elaboração dos Anais ::. Danilo Ramos Meira da Silva

APOIO: DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

PPG-Fil PÓS-GRADUAÇÃO

STAEPE STI