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0,60 Euros (IVA INCLUIDO) " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Nº. 332 20 DE JANEIRO 2009 Ano XXXII 2ª. SÉRIE Bimensal PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXAPAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE PEDRÓGÃO GRANDE: Centro de Interpretação Turística em pleno funcionamento PORTE PAGO Pág. 11 Pág. 9 Pág. 8 APOSTA NO TURISMO FIGUEIRÓ DOS VINHOS: Museu de Arte Naturalista, obras vão avançar CASTANHEIRA DE PERA - Estudo da Universidade da Beira Interior sobre “Qualidade de Vida”, coloca Castanheira de Pera em primeiro lugar no norte do distrito, à frente de Pombal... Pág. 6

CCE TAVEIRO APOSTA NO TURISMO - … · que são legítimas e naturais, por conta do progresso, não se aperce- ... É, quanto mais em contacto estão, maiores se vêm as distâncias

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2009.01.20

0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Nº. 33220 DE JANEIRO2009Ano XXXII2ª. SÉRIEBimensal

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRODE00552006MPC

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar AlvesSEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected]

CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE

PEDRÓGÃOGRANDE:

Centro deInterpretaçãoTurística em

plenofuncionamento

PORTEPAGO

Pág. 11

Pág. 9

Pág. 8

APOSTA NO TURISMOFIGUEIRÓ DOSVINHOS:Museu de ArteNaturalista,obras vãoavançar

CASTANHEIRA DE PERA- Estudo da Universidade

da Beira Interior sobre“Qualidade de Vida”,

coloca Castanheira dePera em primeiro lugar nonorte do distrito, à frente

de Pombal...Pág. 6

2009.01.202 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

DAR E RECEBERNão é preciso sermos muito culto

para nos apercebermos do que sepassa de grave à nossa volta. Comonão somos toupeiras, acontece queaté deitamos a cabeça de fora donosso refúgio. E, por vezes, é len-tamente, retraídos e até, talvez,envergonhados que dizemos o quepensamos, o que vimos e o queainda esperamos ver.

Pensando no nosso planeta Terra,com os seus habitantes, nos astros,nas galáxias, no universo... pareceque anda tudo em guerra. Os terres-tres, sempre ávidos de invenções,que são legítimas e naturais, porconta do progresso, não se aperce-bem ou não se querem aperceberque existem consequências que têmde ser bem avaliadas. Quantas ve-zes pagamos por elas, já que a nossatroca não é harmoniosa com o siste-ma ou seja, dar, para podermos re-ceber, em paz. Quando estamos apoluir as nossas águas, estas, porconta da evaporação, vão ser devol-vidas pelas chuvas, já ácidas, pas-

sando, quem sabe, por conta deum qualquer arco-íris, que descon-fio de cores esbatidas. Cortamos equeimamos as florestas, provocan-do a desconcentração de caloresque se vão libertando para os pó-los, tendo, como troca, o degelodas zonas árticas (perdoem-me oreducionismo do fenómeno), umaameaça que se adivinha catastró-fica. A permanente utilização deprodutos químicos não biodegradá-veis, a não valorização do plástico,a emissão de gases poluentes, odes-perdício de água potável, “quovadis” homem terreno pequeno? Oburaco de ozono é outra moeda detroca, que provoca tantos malefí-cios, entre os quais as doenças, dasquais se ressalta o cancro da pele.

Quem não sabe disto? Não se pre-cisa de ser muito culto, pois não?E porque continuamos a teimar?

Muitos têm reclamado com ra-zão e convicção. E fazem-se acor-dos internacionais. E tudo vai indo..Que herança vamos deixar aos

nossos descendentes?A natureza já por si, com os seus

fenómenos naturais, mete muitorespeito, não precisamos de aprovocar...

Falando em respeito pela naturezavou partilhar um caso ocorrido emMoçambique, em 1958 ou 1959. Amanhã, nesse dia, apresentava-secom chuva miudinha, o céu cor dechumbo, muito escuro. A falta daluz do sol, provocava uma nostalgiae uma tristeza que é difícil de setraduzir. E, nesse dia, ao invés doesplendoroso sol africano, foram astrevas que reinaram. Às tantas, sen-timos um barulho de trovão muitointenso e fomos até à varanda dacasa, perto de Namaponda. O ba-rulho foi aumentando durante umperíodo e, se as trovoadas tropicaissão assustadoras de tão violentas,aquele barulho não lhe ficava nadaatrás, sendo bastante aterrador. Ou-viu-se, então um estrondo de talforma forte que torna-se difícil ex-plicar. Os negros que estavam pelolargo em frente à casa, saltaram pa-ra a varanda, refugiando-se ao nos-so lado. O que se estava a passar,decididamente, não era normal,concluímos! Depois, chegou o si-lêncio apenas sacudido por aquelachuva miudinha indiferente aosestados de alma. Passado algumtempo, chegaram alguns carros dapovoação de Namaponda, onde vin-ham o Chefe de Posto, os Cipaios(Guardas) e alguns habitantes, entreeles um dos irmãos Simão. Tinhamchegado notícias ao Posto, que tin-ham morrido pessoas ali próximode nós. Fomos também. Ao chegar-mos deparámos com o sucedido e,realmente, estava fora das nossascogitações. Os mortos já tinham si-do retirados. As testemunhas relata-ram que viram uma língua de fogono céu que se desfez antes de che-gar ao solo. O susto para aquelesindígenas foi tanto, que alguns fica-ram sem fala. Mostraram-nos umburaco fundo, na estrada de terrabatida, onde o meteorito que tinhasido arrancado dos céus se desfize-ra. Havia pedras estranhas espalha-das pela floresta. Apanhei aindaalgumas, uma delas com uma facepreta e outra a parecer cimento. Fo-ram levadas amostras para o Postoe para laboratórios para analisar.

Fazendo mal ou não à mãenatureza, havemos de continuarsempre indefesos perante ela e,muito mais, perante a sua fúria.

ESCOLA SECUNDÁRIADE FIGUEIRÓ DOS VINHOSUm marco histórico-pedagógico

dos anos 40Nos anos 40, o referido estabelecimento de ensino da região, patrocinado

pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, constituiu um marcohistórico, dado tratar-se do primeiro e único colégio de ensino secundário,capaz de corresponder aos anseios de instrução de quatro concelhos.

Com efeito, os aspirantes ao sonho de mais saber só o podiam conseguirpelo apoio e até sacrifícios da família, deslocando-se à Escola Secundária,tantas vezes a pé ou de bicicleta, e residentes em aldeias que chegavam àdistância de 10 a 15 quilómetros.

A vontade indómita de se instruírem rumo a melhores patamares de vidasuperava todos os sacrifícios e de barreira em barreira conseguiam os seusobjectivos que em muitos casos culminava num curso superior.

O meu caso pessoal constitui exemplo paradigmático.Partia da minha aldeia, Sarzedas de S. Pedro, às 06H45 da manhã, iluminado

sempre pela luz a petróleo, empunhada pela minha queridíssima avó materna,que recordo com todo o amor.

Ao fim de uma hora de percurso, em cima de uma bicicleta/pedaleira,através de uma estrada cheia de curvas e desigualdades de relevo, sobrepedra batida, ao longo de treze quilómetros, chegava à porta da Escola,nunca faltando, apesar da neve, chuva, sol ou frio; conforme o estadometeorológico.

Significa que fui ciclista regular durante cinco anos, dos 10 aos 15 anos,numa contagem global de cerca de vinte e cinco mil quilómetros.

Perguntar-se-á se era uma forma de masoquismo juvenil, mas a respostaé pronta e imediata – tratava-se, à época, da única e exclusiva saída pararealizar o meu sonho de vencedor, muito consciente, aliás, das grandesrestrições do orçamento disponível.

Pelo contrário, tudo isto funcionava como poderoso estímulo a meu favor,qual mola impulsionadora para os melhores êxitos escolares.

A retrospectiva abordada choca logicamente com os tempos modernos,de vida mais facilitada, nem sempre positivamente ou mais feliz.

Tive a sorte de abraçar uma profissão com relevante pendor social,prestando o meu saber médico a todos por igual, o que me satisfaz e realizade forma superior.

Voltando à Escola Secundária, tenho de reconhecer que talvez não fosseo que hoje sou se tal Instituição não existisse.

Daí o meu profundo reconhecimento a todos os meus professores, quepela transmissão de conhecimentos e valores, e naturalmente pela suaimagem de referência, cimentaram o meu lastro formativo.

Nessa dimensão humana e humanista tenho de destacar o Director doColégio, Sr. Dr. Sérgio dos Reis, que me revelou sempre um sentido deautoridade, exigência, justiça e estímulo, importantes no meu crescimento.

Considero-o o vértice de um triângulo de realização pessoal, ocupando aminha família – avó, pais e irmãos – um segundo vértice e reservando oterceiro para a minha “inseparável bicicleta/pedaleira”.

Abilio Morgado/ Médico

DISTANCIAMENTOQue distância terrível se acentua, conforme a aproximação é perigosamente

mais efectiva, entre a cultura dominante ocidental e o fanatismo religioso islâmico.É, quanto mais em contacto estão, maiores se vêm as distâncias que os

separam. Distância de séculos; uns parecem que já vão em pleno séc. XXI...adiantado e outros, em plena Idade Média... atrasada! Distância abismal depercepções, interesses, interpretações, modos, razões, filosofias, ...

Hoje, essa coabitação está cada vez mais difícil e até utópica. Parece de facto,que vivem no mesmo local, mas separados por séculos de distância. Umadistância abissal. E depois, não são de admirar todos os constantesdesentendimentos e incompreensões mútuas – é que afinal, eles vivem tãodesfasados no tempo e da realidade sentida!

Mas, como a realidade vivenciada não é essa e toda a coabitação é semprepossível e desejável; há que acreditar e há que medir distâncias e encurtá-las. Eessas distâncias e toda a amálgama de mal-entendidos, só podem vir a seresbatidos, pela própria força que uns não pretendem mexer e os outros justificame reforçam. Todos, nas suas. Pois, a séculos de distância. Todos, com as suasdiferenças e diferentes actuações.

Só a partir da religião, é que se poderá fazer esta necessária aproximação. Eem paz. O que ainda é intocável para muitos, será sem dúvida a pedra de toqueque tem faltado, para a solução mais inteligente e que possa ser inteligível, aséculos de distanciamento; para uma guerra que pode matar este nosso queridomundo.

É mais do que nunca e nunca como agora, a salvação está nas religiões e nasnossas mãos, palavras e actos.

Nunca por nunca, a via da incompreensão e da violência poderão vencer.Violência gera sempre mais violência e as distâncias só aumentarão, apesar devizinhos e contemporâneos.

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2009.01.20 3PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADEADEADEADEADE

2009.01.204 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

PAMPILHOSA DA SERRACandidaturaaoPROVERE -Rede Aldeiasdo XistoapresentadaFoi apresentada aoPrograma OperacionalRegional do Centro aCandidatura ao PROVERE- Rede Aldeias do Xisto,na sequência daaprovação, já numaprimeira fase, doconcurso relativo aacções preparatórias noâmbito do PROVERE -Programa deValorização Económicade Recursos Endógenos,donde resultou um planode acção que pretendepromover ainternacionalização daRede de Aldeias doXisto, constituindo-secomo Estratégia deDesenvolvimentoTerritorial (integral,endógeno e sustentável)reconhecida formalmenteenquanto Estratégia deEficiência Colectiva.O Município dePampilhosa da Serra fazparte dos 13 municípiosenvolvidos nesteprograma, cujo Contratode Consórcio foiassinado no dia 10 deJaneiro na Moagem -Cidade do Engenho e dasArtes, no Fundão.Na assinatura doConsórcio estevepresente, para além deoutros parceiros públicose privados, o Presidenteda Câmara Municipal dePampilhosa da Serra, emrepresentação doMunicípio, cujacandidatura apresenta,relativamente aoconcelho de Pampilhosada Serra, no conjunto dosprojectos sinalizados deâmbito público e privado,uma intenção deinvestimentos na ordemdos 15 milhões de euros.

Numa organização conjunta da Câmara Municipal dePampilhosa da Serra e da Associação Desportiva de Caça ePesca da Freguesia de Pessegueiro, a Montaria ao Javali, vairealizar-se no próximo dia 14 de Fevereiro na Freguesia dePessegueiro.

Tal como já tem vindo a acontecer em anos anteriores, oevento tem sido marcado por uma enorme adesão e temalcançado um grande êxito, pelo que se espera que o sucessoseja também alcançado este ano.

As inscrições deverão ser feitas até ao próximo dia 09 deFevereiro, através dos telefones 235 590 328 e 235 590 331 daCâmara Municipal.

O programa da Montaria é o seguinte:08h00m – Concentração em Pessegueiro de Cima; 08h30m –

“Taco” e Sorteio das Portas; 09h30m – Partida para a Mancha;10h00m – Início da Montaria; 14h00m – Final Previsto daMontaria; 15h00m – Almoço; 17h00m – Leilão dos JavalisAbatidos e Distribuição dos Troféus

No passado dia 30 de De-zembro, foi assinado em Pam-pilhosa da Serra o protocolode colaboração que uniu oCentro de Respostas Integra-das do Instituto da Droga eToxicodependência – Dele-gação de Coimbra lideradopelo Dr. Joaquim Borges, oMunicípio de Pampilhosa daSerra, o Agrupamento VerticalEscalada de Pampilhosa daSerra, a Associação de Pais eEncarregados de Educação dePampilhosa da Serra e o Cen-tro de Saúde de Pampilhosada Serra, num grupo de trabal-ho denominado Grupo Terri-torial das Dependências.

Trata-se de um protocoloque visa implementar umprograma de prevenção dasdependências no concelho dePampilhosa da Serra tendo emconta os problemas que vãosendo registados ao nível doconsumo de álcool, estupefa-cientes e tabaco.

O protocolo, fruto de umtrabalho de articulação e par-ceria entre a Comissão deProtecção de Crianças e Jo-vens em Risco e a Rede Socialde Pampilhosa da Serra, visaacções como formação naárea das dependências paraos técnicos, com especial re-levo para os docentes e técni-cos de saúde.

O modelo de planeamento,instrumento de trabalho dogrupo, visa ainda a aplicaçãode modelos de prevençãojunto dos alunos, a criação demecanismos de proximidadeentre os cidadãos e as unida-des de tratamento, entre ou-tras.

PROGRAMA DE RESPOSTAS INTEGRADASCOM A COLABORAÇÃO DO IDT - COIMBRA

Segundo a Vereadora daAcção Social do Município,Alexandra Tomé (na foto),“pretende-se sobretudo apos-tar na prevenção junto dascrianças e jovens intervindo deforma transversal junto dosalunos que frequentam os anosde escolaridade do 1.º ao 3.ºciclos. Esta intervenção serárealizada de forma sistemática,consertada, adaptada e prolon-gada no tempo educando paraa aquisição de competênciassociais e pessoais que enten-demos serem a base da nossaconvivência em sociedade”.

Neste sentido, conta-se quetodas as entidades locais abra-cem este projecto que é inova-dor para o concelho, cabendo

também à comunidade e essen-cialmente aos pais e encarrega-dos de educação um papelimportante que passa por man-terem-se atentos ao comporta-mento dos seus filhos procu-rando educá-los para a cidada-nia, isto é, para a tomada res-ponsabilidade, para uma boaauto-estima, para o cumpri-mento de regras e para a impor-tância de saber dizer Não. As-pectos considerados rele-vantes para a prevenção dasdependências.

Este é mais um projecto le-vado a cabo pela parceria localnuma lógica de contribuir parao desenvolvimento social e ter-ritorial do concelho de Pam-pilhosa da Serra.

A vaga de frio está a pro-vocar problemas no abaste-cimento público de água emalgumas zonas de concelhosdo interior do distrito deCoimbra, com a água conge-lada nas torneiras, apurouhoje a Lusa.

O problema afecta sobre-tudo canalizações mais anti-gas e contadores, com as tem-

FRIO AFECTA ABASTECIMENTO PÚBLICOÁGUA NO CONCELHO DE PAMPILHOSA...

peraturas a atingir, em certaszonas, os quatro a seis grausnegativos, segundo contactosefectuados pela Agência Lusacom fontes dos concelhos daPampilhosa da Serra, Penela,Arganil e Lousã.

São «situações pontuais»,mas que têm obrigado aoreforço das «brigadas» dosserviços municipais de abaste-

cimento de água.Na Pampilhosa da Serra,

foram detectadas hoje cerca deduas dezenas de situaçõesdevido ao congelamento daágua nos tubos e a contadoresque acabam por rebentar, disseà Lusa Jorge Custódio, vice-presidente da Câmara Muni-cipal

MONTARIA AO JAVALIPESSEGUEIRO - 14 DE FEVEREIRO

PAMPILHOSA FINICIASESSÃO DE ESCLARECIMENTO

No seguimento do Protocolo assinado entre o Município dePampilhosa da Serra, a ACIC, o IAPMEI, o BES e a GARVAL, asessão de esclarecimento aos Empresários Locais, que estariaprevista realizar-se dia 21 de Janeiro, foi alterada para o próximodia 28 de Janeiro.

Esta alteração prende-se com o facto das condiçõesmeteorológicas em Pampilhosa da Serra não serem as melhores(forte queda de neve e consequente corte de estradas), o quepoderia provocar que quer Empresários, quer Oradores nãopudessem estar presentes.

Desta forma, esta sessão de esclarecimento terá lugar nopróximo dia 28 de Janeiro, pelas 10:00 horas, no auditório doEdifício Monsenhor Nunes Pereira, em Pampilhosa da Serra.

Estarão presentes nesta sessão um representante do IAPMEI– Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e um re-presentante da ACIC – Associação Comercial e Industrial deCoimbra, para esclarecimentos de novas medidas de apoio acer-ca dos Programas de Financiamento ao dispor das empresas.

Logo após a sessão de esclarecimento, decorrerá um almoçono Centro Comunitário da Santa Casa da Misericórdia (antigaResineira), gratuito para todos os participantes nesta sessão.

2009.01.20 5

A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Ro-drigues, anunciou, no dia 5 de Janeiro, na EscolaProfissional de Educação para o Desenvolvimen-to, no Monte da Caparica, em Almada, as princi-pais actividades que irão integrar as comemora-ções do 20.º aniversário da criação das escolas pro-fissionais que se celebra, este ano, em Portugal.

De entre estas actividades destacam-se as se-guintes que envolverão a participação da ANQ:

- Lançamento de uma nova campanha dedivulgação das ofertas educativas e formativasdirigida aos jovens, às famílias e às escolas;

- Organização do Fórum Qualificação 2009 - Es-colhas com Futuro, que será um evento de mos-tra e de divulgação de boas práticas de educa-ção e formação;

- Elaboração e distribuição, em escolas e ou-

FORTE CRESCIMENTO DE ALUNOS E CURSOSENSINO PROFISSIONAL CELEBRA 20º ANIVERSÁRIO

tras entidades que trabalham no domínio da edu-cação e formação profissional, de um conjuntode instrumentos de apoio às escolhas vocacio-nais e profissionais dos jovens, em suportepapel, em suporte digital e Web, nomeadamente:

· Guia das Profissões (inclui a descrição dasprincipais competências exigidas e das activida-des desenvolvidas em profissões de nível 3,testemunhos de profissionais e percursoseducativos e formativos associados);

· Kit de exploração vocacional (integra infor-mação sobre as profissões e as ofertas formati-vas, bem como actividades a desenvolver comos jovens);

· Jogo das profissões (consiste num jogo inte-ractivo que permite aos jovens simularem escol-has formativas e percursos profissionais).

O ensino profissional mais doque triplicou nos últimos dez anosem Portugal, tanto em número dealunos como na oferta de cursos,abrangendo actualmente quase umterço dos estudantes do secundá-rio.

O lançamento das comemora-ções do 20.º aniversário da criaçãodas escolas profissionais decorreuna Escola Profissional de Edu-cação para o Desenvolvimento, noMonte da Caparica, em Almada,no dia 5 de Janeiro.

Em 2009 estão a frequentar estetipo de cursos quase 91 mil alunos,dos quais 60,3% em escolas se-cundárias públicas, segundo dadosdo Ministério da Educação.

O número de alunos inscritos emcursos profissionais tem mantidocrescimentos constantes desde há,pelo menos, dez anos, quando es-tavam inscritos 27.995 alunos,apenas nas escolas profissionais.

O crescimento nos últimos dezanos reforça a convicção da minis-tra da Educação de que a meta doGoverno nesta matéria vai seratingida.

“O Governo propunha-se atin-gir a meta de, em 2010, ter metadedos alunos do secundário a fre-quentar a via qualificante e, actual-mente, à entrada no 10º ano, jáalcançámos o objectivo”, afirmouMaria de Lurdes Rodrigues, emdeclarações à agência Lusa, a pro-pósito das comemorações públi-cas, que se iniciaram em Janeiro.

Para o presidente da AssociaçãoNacional do Ensino Profissional,no entanto, o ensino profissionalabrange ainda uma parcela relativa-mente reduzida da populaçãoestudantil, já que a opção por cur-sos profissionais é feita por 30 %dos cerca de 300 mil alunos quefrequentam o ensino secundário emPortugal.

“Estamos ainda muito longe dosníveis atingidos nos países doNorte da Europa, onde 70 a 80 %dos jovens no ensino secundárioescolhem um percurso de forma-

ENSINO PROFISSIONAL MAIS QUE TRIPLICOUNOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

ção qualificante”, destacou o pre-sidente da Associação Nacional doEnsino Profissional (ANESPO),Luís Presa, à agência Lusa.

A ministra considera que o nú-mero de cursos profissionais ofe-recidos está “já num nível aceitá-vel”, mas admite a possibilidadede um alargamento, tendo em con-ta as “dinâmicas da procura”.

Em 1998, as escolas profissio-nais ofereciam 1.400 cursos, en-quanto actualmente escolas pú-blicas e privadas disponibilizammais de 4.500.

Os cursos profissionais, desen-volvidos em Portugal de formapioneira pelas escolas profissio-nais, criadas por decreto-lei deJaneiro de 1989, são uma ofertaformativa de dupla certificaçãodestinada a jovens e cujo objectivoprincipal é a inserção no mercadode trabalho, embora permitam oprosseguimento dos estudos noensino superior.

Para além de conferirem um ní-vel secundário de educação, asaprendizagens realizadas nestescursos valorizam o desenvolvi-mento de competências pessoaise técnicas necessárias ao exercíciode uma profissão.

Esta valorização dos conteúdosdirectamente ligados ao mundo dotrabalho tem permitido ao ensinoprofissional garantir taxas de em-pregabilidade da ordem dos 80%,dependendo dos sectores de acti-vidade, indicou Luís Presa.

Entre as áreas em que os forman-dos do ensino profissional sãomais procurados, Luís Presa des-taca a hotelaria, informática e elec-trónica e construção civil, “embo-ra praticamente todos os cursostenham uma boa aceitação porparte dos empregadores”.

Para a ministra, o “êxito” do en-sino profissional tem ainda umaoutra faceta: a de manter na escolajovens que não pretendiam pros-seguir os estudos até ao superiore para os quais, “durante muitosanos, o País não oferecia res-

posta”.“Aquilo que o País teve para

oferecer aos jovens durante muitosanos foram apenas quatro ou cincocursos secundários vocacionadospara o acesso ao ensino superior”,referiu a ministra, lembrando to-dos os jovens que não se reviamnessa expectativa e que conduzi-ram Portugal a “uma inaceitáveltaxa de abandono escolar de 50 %”à entrada para o 10º ano.

Com a introdução destes cursosnas escolas secundárias públicas,verificada no ano lectivo 2004/2005, estas têm passado a desem-penhar um maior papel na ofertados cursos profissionais e, noactual ano, já são frequentadas por60 por cento dos alunos que op-tam pelas vias profissionalizan-tes.

Mas tal não significa que asecolas públicas venham a subs-tituir as escolas privadas nesta áreado ensino. “Esta foi uma experi-ência iniciada pelas escolas pri-vadas, que se tornaram numexemplo de boas práticas. Porisso, decidimos alargá-lo às escolaspúblicas. Necessitamos das esco-las privadas, que têm desenvol-vido um excelente trabalho”,afirmou a ministra.

No entanto, salientou, as es-colas públicas “têm mais recursos,mais professores, é natural quevenham a suplantar ainda mais asescolas privadas” na oferta destetipo de ensino.

As comemorações dos 20 anosda criação das escolas profissio-nais prevêem a realização de semi-nários, encontros, debates ou con-ferências sobre o tema, ao ritmode, pelo menos, uma actividade emcada mês do ano.

A comissão de honra das co-memorações é presidida peloantigo ministro da EducaçãoRoberto Carneiro e o programatem um financiamento de 500 mileuros, atribuído pela AgênciaNacional para a Qualificação(ANQ).

REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

2009.01.206 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Castanheira lidera a norte

ESTUDO DA UNIVERSIDADE DA BEIRAINTERIOR SOBRE QUALIDADE DE VIDA

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Castanheira de Pera lidera o ranking dos municípios doNorte do distrito de Leiria com melhor qualidade de vida, segundoum estudo da Universidade da Beira Interior.

Curiosamente, o Observatório coloca Castanheira de Pera àfrente de Pombal quanto à qualidade de vida.

Um estudo sobre a qualidade de vida nos municípios portu-gueses revela que Castanheira de Pera lidera o ranking no Nortedo distrito de Leiria, seguindo-se Pombal e Ansião. Alvaiázere,Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande situam-se nas últimasposições. O estudo, refere-se a 2007 e foi desenvolvido peloObservatório para o Desenvolvimento Económico e Social daUniversidade da Beira Interior.

De acordo com os seus autores, José Pires Manso e NunoMiguel Simões, com o trabalho “pretende-se alcançar umamedida única que permita dar-nos a posição relativa no rankingdo bem-estar dos municípios portugueses de um dado concelhoem particular, medida essa que deve ter na devida conta ascentenas de variáveis que influenciam o bem-estar, desdevariáveis quantitativas como o PIB ou o consumo até variáveisqualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outrosde difícil medição”.

Na opinião de Pires Manso e Nuno Simões, “dimensões comoas condições materiais, aspectos culturais, aspectos psicológi-cos, aspectos ambientais, entre outros, devem ser tidas em linhade conta na hora de se medir a qualidade de vida” e adiantamque “a economia e as ciências humanas têm avançado na investi-gação sobre este tema procurando abranger, através de diferen-tes abordagens, o maior número de dimensões da qualidade devida e, os seus desenvolvimentos teóricos e práticos devem sertidos em conta quando se procuram elaborar políticas públicascom vista a aumentar a qualidade de vida das populações”.

No ranking elaborado pelo estudo, e relativamente aosconcelhos do Norte do distrito de Leiria, Castanheira de Perasurge na 74ª posição, seguindo de Pombal (127ª) e Ansião (144ª).Já Alvaiázere surge em 198º logo seguido por Figueiró dos Vinhos(199º). O município de Pedrógão Grande surge na 220ª posição.

O Município de Figueiró dos Vinhos, integrado naADXTUR - Agência para o Desenvolvimento Turís-tico das Aldeias do Xisto apresentou uma candidaturaao PROVERE (Programa de Valorização Económica dosRecursos Endógenos) numa parceria com mais de 160parceiros do território.

No que diz respeito a Figueiró dos Vinhos o projectode Candidatura contempla um valor total de Investi-mento Publico de 4.247.518,79 euros e de Investimentoprivado de 459.360 euros.

De realçar que o investimento público se refere a in-tervenções em todo o concelho, destacando-se a in-tervenção na Praia Fluvial Ana de Aviz e Fragas de S.Simão, a criação do Centro de Investigação e EducaçãoAmbiental para a Floresta Sustentável e Empreendi-mento Turístico de Campelo, a Pista de Pesca Despor-tiva/ Zona de Lazer na Foz de Alge, a implementação

O “Programa de Incentivos àRecuperação de Habitações naZona Histórica da Vila" até aofinal do ano de 2008, apoiou 46candidaturas aprovando arealização de obras de recupera-ção e beneficiação de imóveislocalizados nesta zona nevrál-gica de Figueiró dos Vinhos.

Este programa permite a propri-etários (ou mesmo inquilinos des-de que autorizados pelo senho-rio) realizar obras em habitações,podendo a Câmara Municipalconceder uma comparticipaçãomáxima de 2.497 euros, sendo1.247 euros no “Sub-ProgramaInteriores” e igual montante no“Sub-Programa Exteriores”.

Em termos de trabalhos exte-riores poderá ser feita a recupe-ração de telhados, portas e ja-nelas, pinturas, rebocos, calei-ras, entre outros. Quanto atrabalhos interiores, poderãoser realizadas intervenções nos

pavimentos (soalhos), pa-redes interiores, canalizações,electricidade, recuperação decasas de banho, beneficiaçãode cozinhas entre outras.

Até ao final do ano de 2008, fo-ram aprovados um total de inves-timento de 323.741,37 euros eatribuídas comparticipações novalor total de 70.307,33 euros.

Estas intervenções, de maiorou menor amplitude, têm per-mitido recuperar significativa-mente as habitações situadasno Centro Histórico.

MUNICÍPIO FIGUEIROENSE APOIA RECUPERAÇÃOHABITAÇÕES NO CENTRO HISTÓRICO

73 IDOSOS JÁ BENEFICIAM DO PROJECTO“CARTÃO FIGUEIROENSE SÉNIOR” EM PLENO

O "Cartão FigueiroenseSénior", implementado peloPelouro da Acção Social daCâmara Municipal deFigueiró dos Vinhos é uminstrumento de acção socialdestinado a melhorar a qua-lidade de vida dos destina-tários, munícipes maiores de65 anos e cumprindo ascondições de acesso, sendoemitido pela Autarquia atítulo gratuito.

Até ao momento foramatribuídos 73 cartões, estan-do desde já os seus portadores a obteros benefícios inerentes.

Entre os benefícios concedidos, des-tacam-se as reduções em serviços pres-tados pela autarquia (50% no consumode água, tarifas de saneamento, ramais elimpeza de fossas sépticas), a compartici-pação de medicamentos e descontosnos estabelecimentos comerciaisaderentes - até ao momento 36 - (ramoalimentar, vestuário e farmácias, etc), e

que se encontram identificados mediantedístico.

Existe ainda acesso gratuito a equi-pamentos desportivos e a iniciativas cul-turais e recreativas promovidas peloMunicípio.

Para mais informações ou apresentaçãode candidatura, poderá dirigir-se ao Gabi-nete de Acção Social da Câmara Munici-pal, ou através do endereço de [email protected].

CANDIDATURA DE 4.247.518 EUROS PARA FIGUEIRÓPROJECTO PROVERE INTEGRADO NA ADXTUR

do Percurso Interpretativo de Malhoa, sem prejuízode intervenção no espaço publico no Casal de S. Simãonomeadamente no percurso a partir da Capela de S.Simão e na Eira Comunitária.

As intervenções privadas referem-se à recuperaçãode habitações visando o reforço da componente dealojamento e a criação de serviços complementares.

O Plano global, da responsabilidade da ADXTUR,representa um investimento no valor de mais de 146milhões de euros de investimento, 70% do qual priva-do, e os restantes 30% público.

A cerimónia de assinatura do Contrato de Consórcio“PROVERE – Rede Aldeias do Xisto” pelos parceirospúblicos e investidores privados decorreu no dia 10de Janeiro, no edifício da Moagem - Cidade das Artese do Engenho, no Fundão, com a presença do Presi-dente da Autarquia Figueiroense, Engº. Rui Silva.

2009.01.20 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, Nº 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIRÓ DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

ANA LÚCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

Manuel Henriques Tomás, dis-tinto Castanheirense e fundadorda Casa do Concelho deCastanheira de Pera emLisboa, faleceu no passa-do dia 6 de Janeiro.

Da Direcção daquelaCasa Regionalista recebe-mos a missiva que passa-mos a transcrever na ínte-gra, com a devida vénia:

“A Direcção da Casa do Concelho de Castanheira de Peravem comunicar que o Nosso Sócio Fundador nº. 12, Sr. ManuelHenriques Tomás, nos deixou prematuramente.

A Direcção lamenta profundamente o acontecimento porqueeste Nosso Sócio colaborou e ajudou muito na criação da NossaCasa Concelhia, no fomento da mesma, na aquisição da Sede daCasa do Concelho na angariação de novos sócios e também mone-tariamente. Tudo o que podermos transmitir é muito, muito pouco.

Regionalista, Bairrista e não podemos esquecer o lagar deazeite (já encerrado). Defensor do Seu Concelho de Castanheirade Pera, da Sua Terra.

O Falecimento do Sr. Manuel Henrique Tomás, trouxe algumas ma-nifestações de apreço e gratidão pela Sua forma de estar na Vida.

O Velório e o Funeral que saiu de Lisboa para Castanheira dePera demonstra como era "Grande".

Do Nosso Sócio Delegado da Casa do Concelho de Castanheirade Pera e Conterrâneo Jorge David, recebemos esta mensagemque deve ser divulgada por Todos:

«Morreu um H... Um H de homem grande." Grande" de alcunhapor que era conhecido, por via da sua estatura física. No entanto,a grandeza deste HOMEM, não lhe adveio da estatura corpóreae física mas, outrossim, da grandeza humana, da grandezaespiritual.

Manuel Henriques Tomás!Homem grande. Mais do que na materialidade física, este

Homem foi... Este homem é GRANDE nos valores de humildade,nos valores da solidariedade, no culto da amizade pura edisinteressada.

Ao quase nada disse basta. Inconformado, rompeu com odestino e seguiu em frente. Venceu barreiras, superoudificuldades, singrou na vida e a pulso tornou-se homem de "terese haveres" de vida materialmente confortável conquistada apulso, à custa da força do trabalho, aliada à honestidade e àhumildade.

-Singrou mas não cilindrou!...Venceu mas não submeteu!...Viveu, morreu, e não se comprometeu. Não se comprometeu norespeito pelos valores da amizade, pelos valores da lealdade,pelos valores da integridade.

Por isso tudo, Manuel Tomaz conquistou o estatuto deGRANDE. Grande de estatura física mas muito maior, muitoenormemente maior, na estatura moral, cívica, na estatura deHomem com "H" grande.

Na morte de um amigo, à boca da sepultura, Manuel Tomazdisse junto à sua derradeira morada:

- Carlitos... Ficas aqui perto de mim!Disse isto, junto ao último leito que o vai acolher, na sua amada

terra natal.De pequeno se fez GRANDE., tanto na vida como na morte.- Também nós, Manuel Tomaz, iremos ficar perto de ti!»”

MANUEL HENRIQUES TOMÁSFALECEU

ILUSTRE CASTANHEIRENSE

Na sequência da “Carta Aber-ta” publicada neste jornal naedição 326, de 30 de Setembro2008, de Kalidás Barreto inti-tulada “Lapso?”, recebemos doProf. Jorge Gaspar, co-autore coordenador da Monografiado Concelho de Figueiró dosVinhos o texto que passamos adivulgar, na íntegra:

Em resposta à carta aberta inti-tulada «Lapso?», assinada porKalidás Barreto e publicada n’A Comarca de 30 de Setembrode 2008, venho enquanto co-autor e coordenador da Mono-grafia do Concelho de Figueiródos Vinhos (Câmara Municipalde Figueiró dos Vinhos, 2004)comunicar o seguinte:

1. Só no dia 25 de Novembrop.p., os autores tomaram con-hecimento da referida cartaaberta, através de email que oSr. Kalidás Barreto teve a genti-leza de enviar para [email protected];

2. De imediato telefonei ao Sr.Kalidás, apresentando-lhe asdesculpas pelo lapso ocorridona publicação e, após longatroca de impressões sobre vári-os temas, acordámos em que lheenviaria um texto de correcção/explicação, após o que chegaría-mos a um texto final a publicar no

mesmo jornal e a uma corrigen-da a incluir nos exemplares dolivro ainda não distribuídos;

3. No dia 28 de Novembro p.p.,enviei ao Sr. Kalidás Barretodois textos da Dra. Ana CláudiaVicente, em que a autora do capí-tulo de história da Monografia(História da Ocupação e da Vi-da no Espaço Concelhio) con-textualiza a passagem em queocorreu o dito “lapso”, pro-pondo um texto de correcção;

4. No dia 10 de Dezembro p.p.,após novo contacto telefónicoda minha iniciativa, recebi aresposta de Sr. Kalidás Barretoàqueles textos, que considerouinadequados e insuficientespara o fim em vista;

5. Para um esclarecimento defi-nitivo, cumpre-me afirmar quea seguinte passagem “ Na se-quência dos movimentos mili-tares e sociais do 25 de Abril,não encontrámos, na biblio-grafia e fontes dedicadas a Fi-gueiró dos Vinhos, descriçõesque ilustrassem uma das maisfrequentes manifestações po-pulares do período revolucio-nário, o ‘assalto’ ou ocupaçãodos edifícios municipais, comoocorrido no caso do vizinhoconcelho de Castanheira dePêra, protagonizado por mem-

bros do MDP/CDE, com oapoio do PCP e PS.” E a nota(91) “Cf.. AAVV (1996) – 25 deAbril Por Cá: Distrito de Leiria:Imagens e Depoimentos, Lei-ria, Edição Magno I&I. Nestedocumento, Kalidás Barretodescreve a ocorrência dessa to-mada popular de poder.” po-dem induzir o leitor em erro deinterpretação do papel de Sr.Kalidás Barreto no processo dedemocratização do poder locare em particular no concelho deCastanheira de Pêra, como severifica pelo seu testemunhona obra colectiva “ 25 de AbrilPor Cá: Distrito de Leiria: Ima-gens e Depoimentos (EdiçãoMagno I&I, 1996);

6. pelo ocorrido, apresento asdesculpas ao Sr., Kalidás Bar-reto, lamentando que o lapsonão tenha sido detectado hámais tempo, mormente após olançamento na Casa da Cultura/Clube Figueiroense (19 de Jun-ho de 2004), em que o Sr. Kali-dás Barreto esteve presente, oque me deu a oportunidade delhe oferecer, pessoalmente, umdos primeiros exemplares.

Jorge Gaspar

Nota Direcção: O Director do jor-nal tomará posição a cerca do textoacima publicado na próximaedição.

Com o objectivo de incre-mentar a actividade empresarialno Concelho, a AEPIN com acolaboração do Município vailevar a efeito uma sessão deesclarecimento no próximo dia3 de Fevereiro pelas 19.30 nosalão nobre dos Paços doConcelho.

Esta sessão de esclarecimen-to tem por objectivo informaros empresários e seus colabo-radores dos cursos de forma-ção profissional que vão serobrigatórios bem como todas

AUTARQUIA E AEPIN FAZEM PARCERIAMODCOM E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

as iniciativas previstas para oano de 2009.

Assim, o Presidente da Câ-mara Municipal de Castanheirade Pera, Prof. Fernado Lopes eo Presidente da AEPIN –Associação Empresarial doPinhal Interior, João Cardoso,consideram da maior importân-cia e interesse a presença detodos os empresários - e cola-boradores - castan-heirensesnuma sessão de esclarecimen-to, que terá lugar no dia 3 deFevereiro, pelas 19h30m, no

Salão Nobre do Município deCastanheira de Pera, que versa-rá sobre os seguintes temas: -Esclarecimentos gerais sobreas actividades da AEPIN; - In-formações sobre a formaçãoprofissional e a sua a obrigato-riedade para os empresários eos seus colaboradores; - Dar aconhecer as iniciativas de ani-mação previstas para o comér-cio tradicional para o ano de2009 e seguintes no âmbito doprograma MODCOM; - Outrosassuntos de interesse geral.

Agulhas ePinceladas» em

destaque naCasa do TempoA Exposição de Artes Decora-

tivas intitulada «Agulhas ePinceladas» vai estar em des-taque na Casa do Tempo de 30de Janeiro a 24 de Fevereiro.

Embora o frio e a chuva con-videm a ficar no aconchego dolar, a Casa do Tempo insiste ain-da em dar um pouco de cor e ale-gria a estes dias cinzentos e, atra-vés do trabalho desenvolvidopor Sandra Dinis e por PaulaPereira, irá apresentar-lhe umaexposição que nos leva a apreciaralgumas das excelentes propos-tas que se podem realizar aonível do interessante mundo dasartes decorativas.

Seduzidas pelos trabalhosmanuais, Sandra Dinis e PaulaPereira encontram-se tambémenvolvidas nestas andanças dasartes e, dia após dia, procuramexplorar práticas artísticas quelhe permitam alcançar resultadoscada vez mais perfeitos e arroja-dos. Partindo da aplicação docrochet, da pintura, do falso es-malte, da folha de guardanapo ede muitas outras técnicas deco-rativas, estas duas amigas tentamprojectar as suas ideias e criarum conjunto de peças pensadaspara diferentes fins, nomeada-mente a decoração do lar. Nestesentido, elas desafiam-se a apli-car os seus conhecimentos artís-ticos sobre os mais variados ma-teriais e, de forma hábil e dedica-da, conseguem imprimir umtoque especial a caixas, moldu-ras, telas, pratos e demais objec-tos de diversos formatos ou ta-manhos. O gesso, o vidro, o teci-do e a madeira ganham assim umanova vida nas suas mãos e o seutalento evidencia-se em resulta-dos finais muito práticos e atrac-tivos.

No fundo pode-se dizer que,graças ao seu bom gosto e capa-cidade criativa, os trabalhos deSandra Dinis e de Paula Pereirajá não passam despercebidos aopúblico e por isso, de 30 de Ja-neiro a 24 de Fevereiro, irão estartambém em destaque na Casa doTempo, nomeadamente de Terçaa Sexta das 12h00 às 19h00 eFins-de-Semana e Feriados das10h00 às 13h00 e das 14h00 às18h00.

Prof. Jorge Gaspar responde a Kalidás Barreto“LAPSO?”

2009.01.208 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Inaugurado em Julho, oCentro de Interpretação

Turismo de Pedrógão Grandefoi pensado e distribuído por

vários espaços, de acordocom as temáticas a retratar e

a sua importância nocontexto da oferta turística

na região Centro do país,numa óptica de criar uma

visita coerente e sequencial.Ao longo de dois pisos

existentes o visitante terá apossibilidade de obter uma

visão macro e maisabrangente de todas as

possibilidades turísticasexistentes na Região Centro,

podendo igualmentedebruçar-se, com maisdetalhe, sobre a ofertaturística existente em

Pedrógão Grande e sobre arede de Aldeias do Xisto.

Este Centro é uma mais valiapara todo o território e

região. Fornece umaabordagem diferente e mais

dinâmica, que cativa o seuvisitante para conhecer o

restante território.A aposta nas novas

tecnologias para divulgação epromoção da oferta turística

do concelho e da região ésem dúvida o ponto-chave

deste projecto pois permiteexplorar novas formas de

abordar a informação e osconteúdos, utilizando como

recurso tecnologiasinteractivas.

Desta forma, é facilitado aovisitante um conjunto deexperiências inovadoras.

A partir de dia 15 de Janeiroestará aberto Sábados e

Domingos, das 10h às 13h edas 14h30 às 18h.

Centro de Interpretação Turística em funcionamentoPEDRÓGÃO GRANDE

1

2

3

4

Foto 1 - Frente do CIT (Centro de Interpretação Turistica); Foto 2 - 1º Andar (a Mesa Interactiva, a Ylight, o Livro Mágicoe o Tapete Interactivo); Foto 3 - Livro Mágico (um gesto permite explorar um livro digital, o movimento das mãos do utili-zador vira as páginas. Esta aplicação permite conhecer a história da Vila de Pedrógão Grande, a Rede das Aldeias do Xis-to, a Rede das Praias Fluviais e o património histórico, arquitectónico e cultural); Fotos 4, 5 e 6, sequência da Mesa Inte-ractiva (Mesa que ganha vida através da interacção com o público. Define quatro grandes rotas dentro da região do pinhalinterior. Dá indicações do caminho a seguir e apresenta imagens do que pode visitar dentro de cada um dos percursos).

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À semelhança do que temvindo a fazer ao longo dosúltimos anos, a CCR de VilaFacaia vai realizar o tradicionaldesfile carnavalesco junto aomercado de Vila Facaia.

Falta um mês para o Carnaval,e a CCR de Vila Facaia prometenovidades e muitos prémiospara o Carnaval 2009. Mas,primeiro, “convida toda a po-pulação da região a participarno desfile de Carnaval que vai

CARNAVAL PROMOTE NOVIDADES E MUITA FOLIAVILA FACAIA PEDRÓGÃO GRANDE

promover em Vila Facaia”.Os prémios, segundo a

organização, vão até aos 150EUROS.

O desfile será no dia 24 deFevereiro de 2009 (Terça-Feirade Carnaval) e à noite haverábaile no salão da CCR de VilaFacaia (com o organista Xico eo seu Japonês), onde serãoentregues os prémios aos mel-hores mascarados e às melho-res peças/carros da tarde.

Os prémios em disputa sãoapelativos e valiosos. O júri queavaliará os participantes serácomposto por 5 pessoasisentas e de localidades distin-tas. Foi também introduzidauma nova regra em que cadaparticipante só se pode inscre-ver uma única vez num deter-minado escalão de prémio,podendo contudo inscrever-seem escalões distintos.

“Junte os seus amigos e

participe neste corso carna-valesco e habilite-se a ganhar150 euros” - é o desafio deixadopela CCR de Vila Facaia.

As inscrições podem serfeitas no dia do cortejo, sãogratuitas, e não há númerolimite de inscrições.

Mais info pelo: 91 353 03 13ou 93 729 05 31 ou 96 332 83 58ou [email protected]

No próximo dia 2 de Fevereiro terão início as aulas dosnovos Cursos de Especialização Tecnológica (CET’s),ministrados na ETPZP de Pedrógão Grande. As inscriçõesestão abertas até ao final de Janeiro.

Os CET’s são formações pós-secundárias não superioresque visam conferir qualificação profissional do nível IV.

A qualificação de nível 4 é uma qualificação técnica de altonível e resulta da conjugação de uma formação secundária,geral ou profissional e uma formação técnica pós secundária.Esta qualificação que inclui conhecimentos e capacidadesque pertencem a um nível superior, não exige em geral, odomínio dos fundamentos científicos das diferentes áreasem causa. As capacidades e conhecimentos adquiridospermitem, de forma geralmente autónoma ou de formaindependente, assumir responsabilidades de concepção eou de direcção e ou de gestão.

Outra das finalidades do FOR.CET é promover o estudo ea investigação no âmbito da formação profissional.

Podem inscrever-se nos CET’s, os titulares de um curso deensino secundário ou habilitação legalmente equivalente;os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos10.º e 11.º anos e tendo estado inscritos no 12.º ano de umcurso de ensino secundário, ou de habilitação legalmenteequivalente, não o tenham concluído; os titulares de umaqualificação profissional do nível III; os titulares de umdiploma de especialização tecnológica ou de um grau oudiploma de ensino superior que pretendam a suarequalificação profissional e os indivíduos com idade igualou superior a 23 anos, aos quais, com base na experiência,sejam reconhecidas capacidades e competências que osqualifiquem para o ingresso no CET em causa.

Os cursos seleccionados para Pedrógão Grande são“Condução e Acompanhamento de Obra”, “Instalação eManutenção de Redes e Sistemas Informáticos” e “PráticasAdministrativas e Relações Públicas”, por se considerar comoos que mais se adaptariam à realidade e necessidades daregião.

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A Câmara Municipal de Fi-gueiró dos Vinhos viu apro-vadas, no âmbito do Quadrode Referência Estratégia Na-cional (QREN), seis candidatu-ras, dos quais 1,5 milhões serãofinanciados pelos fundos co-munitários. Segundo o Presi-dente Rui Silva, tratam-se deprojectos que “num futuropróximo serão de grande im-portância para o desenvol-vimento sócio-económico doconcelho”.

Só em novas vias e avenidasvão ser investidos mais de ummilhão de euros, enquanto quea restante fatia será aplicadana ampliação do parque empre-sarial do Carameleiro, na cons-trução do parque empresarialintermunicipal e na construçãodo Museu Municipal, indivi-dualmente, o projecto maisavultado.

Com o objectivo de criarcondições para o desvio deveículos do centro urbano de

SEIS CANDIDATURAS APROVADAS NO ÂMBITO DO QREN1,5 MILHÕES DE EUROS FUNDOS COMUNITÁRIOS PARA FIGUEIRÓ

Cerca de dois milhões e 500mil euros vão permitir aoconcelho de Figueiró dosVinhos erguer obras degrande importância para odesenvolvimento socio-económico do concelho, noentender do Executivoliderado por Rui Silva.Foram aprovadas seiscandidaturas no âmbito doQuadro de ReferênciaEstratégia Nacional(QREN), que permitirão umfinanciamento de 1,5milhões de Euros dos fundoscomunitários.

ticipado em 216 mil. A AvenidaPólo de Formação pretende,igualmente, desviar o trânsitoautomóvel do centro da vila,ao mesmo tempo que vai “criarboas condições de acessibili-dade ao equipamento educa-tivo de formação profissional,recentemente construído, e quese designa Pólo de Formaçãode Figueiró dos Vinhos, proto-colado o seu funcionamentocom o Instituto do Emprego eFormação Profissional”.

O Museu Municipal (Rotade Malhoa) tem um investi-mento total de 866 mil euros eserá financiado em 70 por cen-to. O museu pretende ser umveículo de divulgação da vidae obra do pintor José Malhoa,interagindo com os locais e pai-sagens inspiradoras da suaobra artística. “Pretende aindaser um espaço interactivo naformação, promoção e divulga-ção cultural em rede, especial-mente dedicada à rota de Mal-hoa que se estende por váriosconcelhos da região Centro”,diz o Executivo.

Para a ampliação do ParqueEmpresarial do Carameleiro, omunicípio irá receber 211 mileuros para um projecto orçadoem 396 mil. O objectivo é “criaras condições físicas para a fixa-ção de novos investimentosem áreas tecnologicamente di-ferenciadas, promovendo adiferenciação e competitivi-dade empresarial e o desenvol-vimento integrado da Regiãodo Pinhal Interior Norte e com-plementar a rede de infra-estruturas regionais de apoioà actividade económica”.

Finalmente, destinado aoParque Empresarial Intermuni-cipal, que abrange os concel-hos de Castanheira de Pera, Fi-gueiró dos Vinhos e PedrógãoGrande, o investimento candi-datado é de 94 mil euros, sendofinanciado em 50 mil euros.

CS

Figueiró dos Vinhos, criandoalternativas fáceis para o tráfe-go de passagem que actual-

mente é forçado a passar pelocentro da vila, a autarquia fi-gueiroense vai investir 450 mileuros na avenida de ligaçãoentre a Escola Secundária e arotunda Cabeço do Peão, re-cebendo uma comparticipaçãode 204 mil euros. Para o mesmoobjectivo, o projecto de refor-mulação da Avenida MarçalPires Teixeira está orçado em309 mil euros, sendo compar-

Reformulação da Avenida Marçal Pires Teixeira

Avenida Pólo de Formação

Ampliação do Parque Empresarial do Carameleiro

A Câmara Municipal deFigueiró dos Vinhos vai iniciareste ano a construção de ummuseu de arte naturalista quepretende recolocar o concelhona rota da vida e obra do pintorJosé Malhoa, revelou o presi-dente da autarquia.

Rui Silva disse à Agência Lu-sa que o museu quer “recolo-car Figueiró dos Vinhos narota de Malhoa”, mas também“destacar, além de José Malho-a, a vida e obra de outros nomesda arte naturalista nacional,como o pintor Henrique Pintoou os escultores Simões deAlmeida, tio e sobrinho”.

O museu, cujo custo está es-timado em cerca de um milhãode euros, vai nascer nas imedi-ações do Casulo, a moradiamandada construir em 1895 porJosé Malhoa e adquirida pelomunicípio, e da Casa da Cultu-ra, espaços que a autarquiaquer que sejam transformadosnum centro de cultura.

“O pintor enamorou-se pe-las gentes e paisagens de Fi-gueiró dos Vinhos e é isso quequeremos mostrar também”,disse o presidente da CâmaraMunicipal, sublinhando que éuma forma de oferecer cultura,mas também o ambiente doconcelho que foi “inspiradorpara Malhoa e outros artistas”.

Segundo Rui Silva, o objecti-vo da autarquia passa por con-

RECOLOCAR CONCELHO NAROTA DE MALHOA...

MUSEU DE ARTE NATURALISTA

vidar artistas da região e do paísa expôr e trabalhar no museu, noCasulo e na Casa da Cultura e re-vitalizar estes espaços, sobretudoa casa onde viveu José Malhoa,com a realização de ateliers depintura, desenho, entre outros.

“Em parte, pretendemos recu-perar o ambiente que José Mal-hoa encontrou e proporcionara mesma inspiração a outrosartistas”, acrescentou o presi-dente da autarquia.

O investimento é compartici-pado em 70 por cento pelo Qua-dro de Referência EstratégicoNacional (QREN) e tem um pra-zo de execução de um ano.

Actualmente, o projecto dearquitectura está concluído eo programa museológico emfase de acabamento.

Quando estiver construído,o objectivo da autarquia passapor integrar o museu municipalnuma rota dedicada a José Mal-hoa, agregando outros locaispor onde passou o pintor nas-cido nas Caldas da Rainha.

Entretanto, a Autarquia Figuei-roense apresentou, integradona Agência para o Desenvolvi-mento Turístico das Aldeias doXisto, uma candidatura ao Pro-grama de Valorização Econó-mica dos Recursos Endógenos(ver peça á parte) onde, entrevários projectos, se encontraa implementação de um percur-so interpretativo de Malhoa.

2009.01.2010 REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

ANO PRÓSPERO EM EQUIPAMENTOFESTA NATAL BOMBEIROS FIGUEIRÓ DOS VINHOS

No passado dia 13 de Dezem-bro realizou-se mais um almoçodo “Amigo do Batedor” de Fi-gueiró dos Vinhos. Este é umevento anual que visa reunir econfraternizar todos os antigosBatedores dos Bombeiros Fi-gueiroenses. Uma tradição queremonta a 1991.

Este dia de convívio teve iní-cio com a concentração para deseguida ser celebrada na IgrejaMatriz uma missa em sufrágiodos Bombeiros entretanto fale-cidos, após o que se fez uma ro-magem ao Cemitério Municipal,onde foi colocada uma coroa deflores no talhão dos BombeirosVoluntários. Finalizadas as ceri-mónias, seguiu-se uma visita aoQuartel dos Bombeiros Volun-tários de Figueiró dos Vinhos afim de apresentar cumprimentosaos colegas ainda no activo.Após esta sessão de cumpri-mentos, seguiu-se a partida parao almoço no Restaurante Paris.

Durante o tão esperado alm-oço, o menu estava realmente

recheado. Tudo foi servido àvontade e com abundância.Quem degustou o delicioso almo-ço, teve que pagar o que foidenominado de “kit ingresso”,que dava direito ao almoço, auma carteira e a um pin, amboscom o símbolo do “Amigo do Ba-tedor” gravados.

A Comissão deste ano (2008)foi formada por Júlio Leitão, Ma-nuel Caetano e Augusto Silva. AComissão para 2009 foi já nome-ada, sendo Luís Graça, José Jesus

Silva e Jorge Gouveia, os eleitos.Júlio Leitão proferiu breves pa-

lavras de circunstância em nomeda organização, para agradecera todos os presentes (de cinco de-zenas de Batedores) e conside-rar que a finalidade do encontroera a de unir o pessoal e confra-ternizar relembrando “estórias”antigas. Umas em combate àschamas, outras mais divertidase interessantes, mas todas ines-quecíveis.

Missão cumprida.

ALMOÇO JUNTA MAIS DE MEIA CENTENAAMIGOS DO BATEDOR

Os Bombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos, tiveramno passado dia 21 de Dezem-bro, no seu Quartel, a Festa deNatal, também uma tradiçãojá enraizada nos hábitos dosbombeiros figueiroenses.

Do programa constava, a ro-magem ao cemitério para home-nagear os Bombeiros já faleci-dos, a entrega de certificadosde formação aos Bombeirose uma sessão solene.

Marcaram presença nesteevento presidente da Autar-quia figueiroense, Eng.º RuiSilva; o Deputado na Assem-bleia da República, Dr. CarlosLopes; a Eng.ª Paulina Martins,Presidente da Assembleia Mu-nicipal; Artur Granjo, em re-presentação do ComandanteOperacional do Distrito deLeiria (CODIS); o Presidenteda Direcção dos BombeirosFigueiroense, Eng.º Filipe Sil-va; o Presidente da Assembleia-geral dos Bombeiros, Dr.Jorge Pereira; o Comandanteda Corpo Activo dos Bom-beiros de Figueiró, JoaquimPinto; Bombeiros, familiarese representantes dos bom-beiros de Alvaiázere e Cas-tanheira de Pera, Figueiródos Vinhos, Ansião e Pom-bal. Também os representan-tes das Juntas do concelhoe de várias associações e ins-tituições do concelho, mar-caram presença no encontroque contou com, praticamen-te, a totalidade dos efectivosda corporação figueiroense.

Joaquim Pinto começoufelicitar os jovens Bombei-ros que acabavam de rece-ber os respectivos Certifica-dos; realçou o facto de em“Figueiró a continuidade dovoluntariado estar garanti-da”, numa clara alusão háimensa juventude existenteno actual Corpo Activo; su-blinhou o papel dos bombei-ros não é só apagar fogos,uma vez que são muitas asactividades diárias, como otransporte de doentes, pe-quenos problemas domésti-cos, acidentes, limpezas, etc.;falou da importância que a

Direcção e Comando atribu-em à Formação; elogiou o de-sempenho dos seus homensque - considerou - muitocontribuíram para o “bomano de 2008”.

Joaquim Pinto congratu-lou-se com as alterações fei-tas ao nível dos meios aére-os, agora muito mais acessí-veis, conforme os Coman-dantes de Bombeiros sempretêm defendido, reconhecen-do a importância destes nocombate às chamas, emboracontinue a considerar quepor si só não resolvem nada.Pelo meio, ficou uma críticaà tutela por não terem ouvi-do os Comandos de Bombei-ros para procederem àsalterações.

O Presidente da Direcção,Eng.º Filipe Silva que come-çou por agradecer a presen-ça de todos, felicitou os no-vos diplomados e enfatizousobre a prioridade da Direcçãona formação e especializaçãode todo o Corpo Activo.

Filipe Silva fez, depois, um bre-ve balanço a 2008 que conside-rou um ano fértil em termos deequipamento o que, realça, sófoi possível graças ao esforçoda Corporação e ao benemé-ritos, Caixa Agrícola do Pin-hal e Aquiles Morgado, queofereceram, cada um, sua am-bulância. Deixando uma for-te crítica à tutela que não temhonrado com os seus com-promissos para com a Cor-poração Figueiroense.

Relativamente aos fogos,referiu ser o ano de 2008 mui-to positivo, resultado se de-veu ao trabalho competentedos Bombeiros e Bombeiras- considerou Filipe Silva, de-pois de lembrar que o ano de20008 abriu com a aberturado Ano Nacional do Volunta-riado, uma forma de homena-gear todos os “nossos vo-luntários” e que, em Figueiródos Vinhos, foi feito comgrande dignidade.

Mas, segundo Filipe Silva,esta é uma fase de “desafi-os”. Desafio para avançarcom as obras no Quartel, de-

safio na modernização admi-nistrativa.

O Dr. Jorge Pereira, valori-zou o Bombeiro que deve serolhado com respeito e consi-deração.

A Eng. Paulina Martins,optou por mostrar o seuagradecimento e reconheci-mento pela acção dos bom-beiros em geral, e os figuei-roenses, em particular e des-tacar o profissionalismo da-quele Corpo Activo.

O Deputado Carlos Lopestambém reconheceu e enalte-ceu o trabalho dos Bombei-ros e a capacidade de sacrifí-cio dos familiares e lembroua nova legislação que veio orde-nar e dar uma nova organização,nomeadamente, no combate eprevenção a incêndios e que- em seu entender - já esteano se reflectiu positiva-mente e que se traduziu nu-ma substancial diminuiçãoda área ardida..

Artur Granjo parabenizoua Corporação Figueiroense e oComandante Joaquim Pinto, emparticular; realçou a grandequantidade de jovens existen-te no Corpo Activo figueiro-ense, confessando-se “surpre-endido”; considerou o ano de2008 histórico, pela pouca quan-tidade ardida, mas tambémpela nova legislação e, emseu entender, também contri-buiu. “além das vossas rápi-das intervenções”.

Depois de, também, enalte-cer o trabalho dos bombei-ros «que dignificam o con-celho», o Eng. Rui Silva, rei-terou o apoio da Autarquiaque lidera, deixando, nomea-damente, a promessa emapoiar as anunciadas e tãodesejadas obras do Quartel,e congratulou-se com a pou-ca área ardida em 2008.

Rui Silva reconheceu oempenho da Direcção e doComando e enalteceu o tra-balho que ali tem sido feitona área da Formação.

O Autarca terminou comuma palavra de especialapreço aos bombeiros e fa-mílias.

2009.01.20 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Assinalando a passagem de maisuma quadra natalícia, realizou-seno pretérito dia 20 de Dezembroo tradicional Natal do Bombeiro dePedrógão Grande, neste caso, tam-bém aproveitado para comemoraro aniversário desta associação, vis-to a data efectiva decorrer duranteo Verão.

Dirigido aos bombeiros e respe-ctivas famílias, para além dos diri-entes e entidades convidadas, o Na-tal do Bombeiro começa com umamarcha até ao cemitério, acompan-hados pelo Comandante, JorgeHumberto, pelo Presidente da Câ-mara Municipal da localidade, Dr.João Marques, por alguns familia-res dos Soldados da Paz e repre-sentantes das entidades locais, on-de foi feita uma homenagem atodos os bombeiros já falecidos,com a colocação de uma coroa deflores e guardado um minuto desilêncio. Seguiu-se a Sessão Solenee a entrega de diversos prémios devárias categorias: o prémio 2008de Assiduidade foi entregue a noveSoldados da Paz; seguiram-se osCertificados dos cursos de T.A.T.(Tripulante de Ambulância deTransporte) - atribuídos a catorzebombeiros da corporação – e oprémio Quadros de Comando ePráticas de Combate a Incêndio,entregue a um único bombeiro,Mário Rui Fernandes.

Mas, o Natal do Bombeiro sal-da-se sempre por momentos deagradável repasto e convívio, foio que aconteceu no RestauranteLago Verde, onde foi servido oJantar do Bombeiro. Viveu-se overdadeiro espírito de Natal assi-nalando-se a solidariedade e o re-forço dos laços de coesão entrebombeiros, famílias e Instituições.

Na cerimónia que, como habitu-almente, precedeu o jantar, estive-ram presentes o presidente da Câ-mara e simultaneamente da Direc-ção dos Bombeiros pedroguenses,Dr. João Marques; Valdemar Al-ves, em representação do presi-dente da Assembleia Municipal;Artur Granjo, em representaçãodo Comandante Operacional doDistrito de Leiria (CODIS); o Pre-sidente da Assembleia-geral dosBombeiros, Manuel Coelho; o Pre-sidente do Conselho Fiscal dosBombeiros, Dr. Carlos David; oPadre Júlio Neves, Pároco de Pe-drógão Grande; Jorge Humberto;Bombeiros, familiares e represen-tantes dos bombeiros de Alvaiáze-re e Castanheira de Pera, Figueiródos Vinhos, Ansião e Pombal.

Presentes, também, diversas en-tidades convidadas, tais como oPresidente da Junta de Freguesiade Pedrógão Grande (José ManuelBarão); o Presidente da Junta deFreguesia de Vila Facaia (José Con-ceição David); os Vereadores JoséGraça, José Miguel Barão e Dr,António Figueira e o comandanteda GNR de Pedrógão Grande(Sarg. Níveo Mendes).

Ao Comandante Jorge Humber-to caberia abrir o período de inter-

BOMBEIROS E DIRIGENTES CONSIDERAM ANO DE 2008 COMO “POSITIVO”FESTA DE NATAL DOS BOMBEIROS DE PEDRÓGÃO GRANDE

venções e fê-lo com os tradicio-nais agradecimentos, seguido de“um pequeno balanço”. Até às24h do dia 18 de Dezembro tin-ham realizado 1987 serviços, dosquais 1576 tinham sido ao nível dasaúde, e percorrido 163 000 kms.

Em relação aos serviços de saú-de, este ano registou-se um acrés-cimo de cerca de 10% e no querespeita à prestação de auxílio emacidentes, o cenário foi idênticoao do ano de 2007. Relativamenteaos incêndios florestais, o coman-dante disse não ter sido significati-va a área ardida este ano. Emborareconhecendo que “tivemos asorte do nosso lado”, a rapidezdos bombeiros e dos meios foioutra das razões apontadas parao resultado tão positivo – afirmou.Agradeceu às autarquias locais,em especial à Junta de Freguesiade Pedrógão Grande, que supor-tou os custos de aquisição de doisequipamentos de sinais vitais, su-perando o pedido e expectativasda corporação. Deixou uma pala-vra de conforto às chefias, bom-beiros e sua família, apelou à com-preensão de todos e realçou “aatitude altruísta destes Homens”e terminou enaltecendo a acção doAdjunto de Comando, AugustoArnault, “um exemplo que todos

devem seguir” - considerou.Seguiu-se a intervenção de Ar-

tur Granjo que parabenizou a Cor-

poração Pedroguense, “o trabalhofeito por todos vós e as vossasrápidas intervenções”; considerou

o ano de 2008 com histórico e cri-ticou a falta de limpeza nas matase junto às casas, potencial material

O Restaurante Figueiras rece-beu no dia 20 de Dezembro maisuma Festa de Natal dos Viajantes,Pracistas e Agentes Comerciais deFigueiró dos Vinhos, vulgo “Jan-tar dos Viajantes”.

Foi um jantar muito concorridoque reuniu à mesa mais de 60 con-vivas que assinalaram com gran-deza e dignidade os mais de 40anos desta iniciativa.

Trata-se de uma das tradiçõesmais antigas do género que se pra-tica no nosso concelho e que temtido uma continuidade ininterru-pta desde há décadas - mais pre-cisamente há 41 anos.

A força anímica que move os“Viajantes” neste evento é o alegreconvívio, sã camaradagem e reen-contro de todos, pelo menos umavez por ano.

“Mais uma ano que passou eque bem que sabe juntarmo-nosno nosso são convívio que tantonos agrada, sempre com boa dis-posição e alegria, estamos maisuma vez a celebrar a nossa arte”– assim Paulo Camoezas, porta-voz da Comissão de 2008, sinte-tizou este tradicional encontroque juntou mais de seis dezenasde “Viajantes” e familiares.

Paulo Camoezas que – diga-se- dava voz à Comissão formadapor Eduardo Brás, Ricardo Araú-jo e Geraldo Henriques, além dopróprio Paulo Camoezas.

Oportunidade para «julgar» osrecém vendedores que andam alaborar sem a respectiva certidãoválida, e certamente teremosoportunidade de «encartar»” -reforça Paulo camoezas.

Os 41 anos de tradição têm sidoalicerçados no respeito e memóriade todos, recordando e homena-geando os que já partiram. Esteano, mais uma vez essa homena-

TRADIÇÃO VAI NA QUARTA DÉCADAFESTA DE NATAL DOS VIAJANTES

gem teve lugar durante a tarde comuma romagem ao cemitério, se-guida de uma missa solene, pro-ferida pelo Padre António.

Historiando um pouco, os 41anos do “Jantar dos Viajantes”,representam uma das mais antigase ininterruptas tradições do nossoconcelho, que merece uma incur-são no passado, uma viagem aoencontro das origens desta festada classe... e de classe.

Segundo Fernando Rosalinonos confidenciou, tudo começouhá 41 anos no antigo “Novo Hori-zonte do Sr. Manuel”, no segui-mento de uma conversa entre trêsviajantes da altura - Fernando Ro-salino, Carlos Medeiros e VítorCorreia -, com este último a sugerirem conversa “porque é que nãofazemos uma bacalhoada de Natalpara os Viajantes!?”. «É já!»” –responderam os outros dois “fun-dadores”. “O Carlos Medeirosque tinha mais disponibilidade detempo, foi à drogaria do AntónioGranada, que à época existia mes-mo em frente ao Novo Horizonte,e comprou uma folha de 25 linhasazul, onde imediatamente iniciá-mos as inscrições”, e assim surgiueste enraizado momento de grandeconfraternização entre Viajantes.

Nesse ano, no Terrabela, só

foram admitidos Viajantes. Forammais de 20!

No segundo ano, ainda foramos mesmos a organizar o jantar,mas no ano seguinte já foi nomea-da uma Comissão para o ano se-guinte, como ainda hoje acontece,tornando-se, também, práticarodar pelos restaurantes de Fi-gueiró dos Vinhos.

Só mais tarde o jantar foi abertoaos Comissionistas e, ainda maistarde, aos familiares e só bastantedepois teve a actual abertura.

Assim nasceu esta tradição queeste ano Paulo Camoezas, RicardoAraújo, Eduardo Brás e GeraldoAntunes, tão bem corporizarame as comissões futuras - como ado próximo cimentarão.

combustível; enfatizou sobre a im-portância da formação e criticou aavaliação nos Bombeiros, emboraa “aceite”.

Finalmente, usou da palavra Jo-ão Marques, na dupla função dePresidente da Autarquia e da Di-recção dos Bombeiros, para realçaro seu orgulho na direcção destesHomens que garantem a segurançado concelho e dos seus bens, ex-pressar o seu agradecimento àscorporações vizinhas e realçar acolaboração entre todas; deixou oagradecimento aos bombeiros dePedrógão e suas famílias e à Co-missão dos Voluntários desta cor-poração, que se reuniu para anga-riar fundos com vista ao equipa-mento de um carro para o combatea incêndios urbanos.

CS

2009.01.20

AGRADECIMENTOJOSÉ CARLOS DORES VENTURA

Mãe, Irmão, Cunhada,Sobrinho e restante família

agradecem reconhecidamente atodas as pessoas que

acompanharam o seu entequerido à última morada, ou

que, por qualquermeio, manifestaram o seu pesar.A todos o nosso Bem-Haja.

A Família

Nasceu: 03.01.1965 * Faleceu: 23.12.2008Chávelho

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

A Rede Nacional de CuidadosContinuados Integrados (RNCCI)vai crescer mais do que o previstoem 2009. Para fazer face a estedesafio, 51 Misericórdias - entreelas a de Pedrógão Grande, repre-sentada pelo seu provedor, Eduar-do Luiz (na foto) -, das 102 entida-des do sector social, assinaramcontratos no âmbito do ProgramaModelar da RNCCI.

A cerimónia foi presidida peloprimeiro-ministro, José Sócrates,que afirmou que a antecipação dasmetas se deve à necessidade de ani-mar a economia e garantir empre-gos. Foi a 15 de Janeiro, em Lisboa.

De acordo com o presidente doSecretariado Nacional, Manuel deLemos, a UMP está a promovertodas as condições para que asSantas Casas possam responder

STA. CASA MISERICÓRDIA DE PEDRÓGÃO ASSINA CONTRATOCUIDADOS CONTINUADOS - PROGRAMA MODELAR

12

com rapidez ao desafio lançadopor José Sócrates. “Importa quetodos sem excepção colaboremosna medida das nossas possibilida-des para promover a actividadeeconómica, o emprego e o desen-

volvimento”, afirmou, lembrandoainda que “o sector social no seuconjunto” está a dar “mais umacontribuição para esse objectivovisto que, e só para referir a ver-tente económica, ao apoio públicoacordado acrescentaremos uminvestimento próprio que é segura-mente maior”.

Ao todo, serão investidos 147milhões de euros na criação de no-vas unidades e melhorias necessá-rias nas já existentes. Cerca de 65milhões serão assumidos pelo Mi-nistério da Saúde. A cerimónia con-tou ainda com a participação doministro do Trabalho e da Solidari-edade Social, Vieira da Silva, daministra da Saúde, Ana Jorge, dosecretário de Estado da SegurançaSocial, Pedro Marques, do secretá-rio de Estado Adjunto e da Saúde,Francisco Ramos, do presidente

do Instituto da Segurança Social,Edmundo Martinho, e do presi-dente da Confederação Nacionaldas Instituições de Solidariedade,padre Lino Maia.

Relativamente ao distrito deLeiria, a rede de cuidados continu-ados vai ser ampliada com a cria-ção de mais 115 lugares.

A Santa Casa da Misericórdiade Pedrógão Grande é um dos or-ganismos que irá receber financia-mento, assim como a unidade daFundação Nossa Senhora da Guia- Avelar, no concelho de Ansião, eas Santa Casa da Misericórdia deAlvaiázere, Marinha Grande ePorto de Mós.

Na região Centro, foram apro-vadas 25 candidaturas, num totalde mais 774 camas, e que represen-ta um investimento total de 43 mil-hões de euros, com um financia-mento público superior a 17 mil-hões de euros. Com este financia-mento, vai ser possível às entida-des adquirirem equipamentos e re-modelarem, construírem ou ampli-arem as unidades de internamentode cuidados continuados.

A Rede Nacional de CuidadosContinuados Integrados foi criadaem 2006 pelo Ministério da Saúdee pelo Ministério do Trabalho e daSolidariedade Social com o objecti-vo de permitir aos utentes recupe-rarem a autonomia para as activi-dades da vida diária e reduzirem oseu grau de dependência.

Esplanada eParque de

Estacionamento

Mar

iscos

e Pe

tisco

s

- Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

LIDER NACIONAL DA JS VISITOU O NORTE DO DISTRITO“APRENDER” E “PARTILHAR” PARA “AJUDAR A DESENVOLVER O PROJECTO SOCIALISTA”

O Secretário-geral da JuventudeSocialista (JS), Duarte Cordeiro,visitou durante dois dias, osconcelhos do Norte do distrito deLeiria, nomeadamente, Castanhei-ra de Pera, Pedrógão Grande, Fi-gueiró dos Vinhos, Ansião e Alvai-ázere. Em destaque esteve o temada Interioridade.

Promover o contacto e a aproxi-mação dos órgãos nacionais aosmilitantes de todas as federaçõesdistritais da Juventude Socialista,foi um dos objectivos principaisda visita que o secretário-geralDuarte Cordeiro efectuou ao Nortedo distrito de Leiria.

Para o efeito, o secretário-geralda JS e o presidente da federaçãodistrital de Leiria, Diogo Coelho,elegeram o tema da interioridade.“De igual modo, estiveram emfoco e em debate políticas de ju-ventude desenvolvidas pelas au-tarquias locais, destacando-se en-tre estas, as que promovem de ummodo eficaz a fixação dos jovensnos concelhos que sofrem e vivemcom o problema da desertifica-

ção”, refere Diogo Coelho.Duarte Cordeiro e a comitiva,

onde se incluía o presidente da Fe-deração Distrital de Leiria do PS,João Paulo Pedrosa, foi recebidodurante a manhã de Sexta-feira, 9de Janeiro, pelas 10 horas na Câ-mara Municipal de Castanheira dePera, onde foi recebido pelo Presi-dente da Autarquia, Prof. Fernan-

do Lopes e deu por iniciada, ofici-almente, a visita.

Seguiu-se uma visita à EscolaTecnológica e Profissional da Zo-na do Pinhal, em Pedrógão Gran-de, onde decorreu o almoço, noqual participaram também dirigen-tes concelhios do PS e da JS, assimcomo o director pedagógico daETPZP, António Figueiras.

De tarde, teve lugar uma visitaao Centro de Interpretação Turís-tica de Pedrógão Grande, de ondea comitiva seguiu para Figueiró dosVinhos, para uma visitada à CasaMunicipal de Juventude, o CentroComunitário e o Centro de ApoioOcupacional da Ervideira. As vi-sitas a Figueiró dos Vinhos foramtodas feitas na companhia do De-

putado Socialista Carlos Lopes queé, igualmente, líder da concelhia doPS local. Pelo meio destas visitas,a comitiva foi recebida pelo Presi-dente da Autarquia figueiroense,o social-democrata, Rui Silva.

À noite, decorreu no Salão No-bre dos Paços do Concelho de Pe-drógão Grande, uma conferênciasubordinada ao tema “Políticaspara um Interior mais Jovem”,tendo como oradores Duarte Cor-deiro e José Miguel Medeiros (Se-cretário de Estado da ProtecçãoCivil).

No sábado (10 de Janeiro), Du-arte Cordeiro passou a manhã emAnsião onde visitou o Centro deNegócios, o Centro de Interpreta-ção Ambiental da Nascente do RioNabão, e almoçou com o presidenteda Concelhia do PS (Silvério Do-mingues) e o candidato à CâmaraMunicipal (António José Domin-gues). A tarde, começou em Alvai-ázere com uma visita ao ParqueMultiusos e ao Centro Históricode Alvaiázere, regressando depoisa Castanheira de Pera para visitara Praia das Rocas, a Praça da No-tabilidade e a Casa do Tempo.

A visita de Duarte Cordeiro cul-minou com um jantar/conferênciasubordinado ao tema “Políticas deJuventude nas Autarquias Lo-cais”, onde estiveram presentesdirigentes locais e dos concelhosvizinhos - da JS e do PS -, sendo

ainda de realçar as presenças dossempre jovens Kalidás Barreto eJúlio Henriques.

Fernando Lopes, presidente daCâmara Municipal de Castanheirade Pera, foi o primeiro orador, pa-ra “em breves palavras de circuns-tância”, deixar palavras de incen-tivo à juventude e o repto para seenvolverem na política activa,realçar o facto desta ser a 2ª visitado líder da JS ao concelho econsiderar a juventude como umestado de espírito.

Seguiu-se, Diogo Coelho des-tacou que a visita do Secretário-Geral da JS é uma “realizaçãoinédita” criada no decurso do pre-sente mandato pela actual Direc-ção Nacional da JS, sendo tambéma primeira vez que um líder nacio-nal daquela estrutura partidáriavisita institucionalmente o Nortedo Distrito de Leiria. Diogo Coel-ho terminou anunciando que du-rante estas visitas foi possível pôrem marcha a reactivação de trêssecções da “J”: Castanheira de Pe-ra, Figueiró dos Vinhos e Ansião.

Finalmente, Duarte Cordeiro,afirmou estar e querer aprenderpara poder ajudar a desenvolver oprojecto socialista, enquadrandoaqui esta visita, além da partilhade conhecimentos. Duarte Cordei-ro, afirmou ter vindo encontrar umPS e JS determinado e não poupouelogios ao Autarca Castanheirense,Fernando Lopes - “visão que voulevar e transmitir” -, bem comoaos “jovens Kalidás Barreto e Jú-lio Henriques”. O líder da “JS”considerou a semana que ali termi-nava como muito importante paraa juventude portuguesa, referindo-se à aprovação no dia anterior dosConselhos Municipais da Juven-tude, na Assembleia da República,uma “vitória” da juventude quepermitirá defender com mais de-terminação as suas convicções.

A terminar, e até porque esta-mos em ano de várias eleições Du-arte Cordeiro pediu às “J” donorte, “vontade”, “intervenção”,“eficácia” e determinação”.

C S

2009.01.20

Divisão de HonraRESULTADOS

Primeira Divisão14ª Jornada

11/01/2009

PORTOMOSENSEMARRAZES

GUIENSEMEIRINHAS

ALCOBAÇAPILADO ESCOURA

GAEIRENSEVIEIRENSE

ALQ. SERRACARANGUEJEIRABENEDITENSEBOMBARRALENSENAZARENOSILHAFIG. VINHOSPATAIENSE

12021544

xxxxxxxx

30130212

14ª Jornada28/12/2008

CASAL NOVOSIMONENSESCAST. PERA

AVELARENSEPOUSAFLORES

RAMALHAISMOITA BOI

CASEIRINHOS

MOTOR CLUBEPELARIGAALVAIÁZEREANSIÃOPEDROGUENSEMATAMOURISCAARCUDARANHA

01012210

xxxxxxxx

03343123

15ª Jornada18/01/2009

ALQ. SERRACARANGUEJEIRABENEDITENSEBOMBARRALENSENAZARENOS

ILHAFIG. VINHOS

PATAIENSE

MARRAZESGUIENSEMEIRINHASALCOBAÇAPILADO ESCOURAGAEIRENSEVIEIRENSEPORTOMOSENSE

10111011

xxxxxxxx

00030124

15ª Jornada11/01/2009

AL. E UNIDOMOTOR CLUBE

PELARIGAALVAIÁZERE

ANSIÃOPEDROGUENSEMATAMOURISCA

ARCUDA

CASAL NOVOSIMONENSESCAST. PERAAVELARENSEPOUSAFLORESRAMALHAISMOITA BOICASEIRINHOS

12136412

xxxxxxxx

33010100

PRÓXIMAS JORNADAS16ª Jornada - 25/01/2009

FIG. VINHOS - PATAIENSE (H)17ª Jornada - 25/01/2009

CASEIRINHOS - PEDROGUENSE (1ª)AL. UNIDO - CAST. PERA (1ª)

17ª Jornada - 1/02/2009PORTOMOSENSE - FIG. VINHOS (H)

18ª Jornada - 01/02/2009PEDROGUENSE - RANHA (1ª)

CASAL NOVO - CAST. PERA (1ª)

CLASSIFICAÇÕES

Divisão de HonraPORTOMOSENSEALCOBAÇAALQ.SERRAMARRAZESNAZARENOSBENEDITENSEGAEIRENSEBOMBARRALENSEGUIENSECARANGUEJEIRAPILADO ESCORAPATAIENSEMEIRINHASVIEIRENSEFIG.VINHOSILHA

C L A S C L U B E J OGOS P O N T O S

12345678910111213141516

15151515151515151515151515151515

3631282727272619181816161515111

Primeira DivisãoANSIÃOPEDROGUENSEARCUDAPELARIGAALVAIÁZERECASAL NOVOAVELARENSERAMALHAISRANHAMOITA DO BOICAST. PERAMATAMOURISCAPOUSAFLORESA.UNIDOSIMONENSESCASEIRINHOSMOTOR CLUBE

C L A S C L U B E J OGOS P O N T O S

1234567891011121314151617

1616161616161616161616161616161616

4139333231282522202018161111765

16ª Jornada18/01/2009

SIMONENSESMOTOR CLUBEAVELARENSEPOUSAFLORES

RAMALHAISMOITA BOI

CASEIRINHOSARCUDA

AL. E UNIDOCAST. PERAPELARIGAALVAIÁZEREANSIÃOPEDROGUENSEMATAMOURISCARANHA

11101003

xxxxxxxx

33224301

13

Em Figueiró: Sai FernandoSilva, entra Paulo Neves

Paulo Neves é o novo treinadordo Fig.Vinhos, após a demissão deFernando Silva. Os maus resultadosditaram este desfecho. O Fig.Vinhosocupa a penúltima posição nocampeonato da Divisão de Honra,facto que não é comum na turmafigueiroense.

Paulo Neves era até há bem poucotempo, adjunto no Sp.Pombal e comotreinador principal já orientou o An-sião, Sourense e Chão de Couce.

Taça distrital de Leiria2ªeliminatória

4-01-2009

Boavista 2 - Alcobaça 3Ranha 1 - Bombarralense 4Avelarense 0 - Marrazes 4Óbidos 1 - Santo Amaro 0

Arcuda 0 - Nazarenos 0 (4-5 g.p)Unidos 0 - Portomosense 4

Pelariga 1 - Pataiense 0Grap/Pousos 3 - Maceirinha 1 (a.p)

Juncalense 1 - Vieirense 0Moita Boi 1 - Gaeirense 0P.Vieira 0 - Alvaiázere 1Ramalhais 1 - Guiense 3

C. Novo 0 - Valcovense 0 (3-4 g.p)Vidreiros 1 - Ilha 0

C.Pera 1 - Pilado e Escoura 2 (a.p)Ansião 3 - SL.Marinha 1

“CHICOTE” DITA LEISRESULTADOS NÃO PERDOAM

Na Ilha: Hélder Pereiradeixou comando técnico

Hélder Pereira abandonou o co-mando técnico da Ilha. Os mausresultados que o conjunto ilhensevem acumulando, devem ter sido arazão, que motivou este desfecho.Ainda não é conhecido o substitutode Hélder Pereira, mas ao que conse-guimos apurar, o novo treinadorpoderá ser alguém que já se encontradentro do clube e que conhece bemos cantos à casa.

PauloNeves

No passado dia 21 de Dezembro, aDirecção do Recreio Pedroguense assina-lou a Quadra Natalícia e Final de Anocom um jantar onde pretendeu homena-gear e reconhecer o empenho de todosos seus patrocinadores, directores, mas-sagistas, técnicos e atletas de todos osescalões em actividade.

O evento teve lugar no RestauranteLago Verde e juntou, além dos referidoshomenageados, o Presidente da Autar-quia Pedroguense, Dr. João Marques, eos Presidente e Vice-Presidente da As-sociação de Futebol de Leiria, respectiva-mente, Júlio Vieira e Fernando Inácio,numa clara manifestação de respeito econsideração pelo Recreio Pedroguenseque movimenta, actualmente, cerca deuma centena de atletas inscritos naquelaAssociação.

Esta jornada decorreu no maior espíritode convivência, com os mais velhos a in-centivarem e motivar os mais novos. JoãoCunha, o Presidente da Direcção, esteve– como vem sendo seu apanágio - incan-sável na motivação e união do grupo.

Durante o jantar foram distribuídaslembranças e troféus que pretenderamhomenagear jogadores, dirigentes, técni-cos e colaboradores, sendo obrigatória areferência ao Alberto, director que foifortemente aplaudido de pé por todosos presentes.

“FAMÍLIA” DO RECREIO PEDROGUENSE UNIDA E DETERMINADADIRECÇÃO REUNE PLANTÉIS E DIRECTORES EM JANTAR DE NATAL

No período de intervenções, o Presi-dente João Cunha foi o primeiro a usar dapalavra para agradecer a presença das maisaltas instâncias da Associação de Futebolde Leiria, assumir-se como “dirigente deacção mais do que de palavras”, agradeceras restantes presenças e reconhecer o em-penho de todos os “seus” atletas, técnicose dirigentes, bem como realçar e agradecero apoio dos sócios e adeptos pedroguen-ses, em geral.

Seguiu-se a intervenção do Edil, JoãoMarques que afinou no mesmo diapasãode todos os agradecimentos – realçando,também, a presença do Presidente doclube vizinho, Sertanense (Paulo Farinha)-, enalteceu o trabalho da actual Direcçãodo Recreio Pedroguense e lembrou que“no Desporto carregamos o nome do con-celho”, numa clara responsabilização mas,

também, reconhecimento pelo seu empen-ho.

João Marques terminou a sua interven-ção debaixo de um enorme coro de palmasao afirmar identificar-se com o percursoda equipa principal do clube “rumo à Di-visão de Honra, o nosso lugar” – afirmou.

Júlio Vieira, líder da Associação de Fu-tebol de Leiria mostrou um grande respei-to e consideração pelo clube pedroguense,realçando – desde logo – o seu enormeesforço em estar presente naquele eventoe afirmando que “só mesmo Pedrógão mefaria estar aqui!”, ainda que manifestandoigual respeito pelos restantes 170 clubesdaquela Associação.

Mais à frente, Júlio Vieira reconheceuas dificuldades acrescidas dos clubes dointerior do distrito e relembrou as maisde sete décadas de origem do Recreio Pe-

droguense e a sua tradição no futebol sé-nior mas, principalmente, no juvenil, comvários títulos conquistados, bem como oesforço extra em manter as camadas jo-vens.

O líder do futebol leiriense realçoudepois a forma como o clube distinguiuos seus agentes e o carisma que está a de-monstrar rumo ao centenário.

Júlio Vieira lembrou, depois, o peso daAssociação Leiriense no futebol nocontexto nacional – a quinta -, lembrou aevolução desta e evidenciou o Futsal, “emque somos os terceiros no país” – realçou.

Depois, Júlio Vieira falou de arbitra-gem, considerou o patamar médio leirienseelevado, justificou algumas falhas eincentivou os presentes “incluindo os quepor qualquer motivo não possam singrarna prática e gostem de continuar ligados àmodalidade” a enveredar pela arbitragem,

até porque – reconheceu – hoje, temexcelentes perspectivas, até em termosde remuneração.

Júlio Vieira terminou elogiando a dinâ-mica do Presidente do Recreio Pedr-oguense, o “amigo João Cunha”, com oqual confessou identificar-se.

2009.01.2014 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

CAFÉ RESTAURANTE EUROPA* Feijoada deMarisco* Arroz deLampreia (na época)* Ensopado deJavali* Cabrito àEuropa* Bacalhau naCanôa

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de: Joaquim Serra da Fonseca / Telf.: 236 438 943

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Rua Luis Quaresma Vale do Rio, 8 - 1º3260 - 422 Figueiró dos Vinhos

Marco Reis e MouraSolicitador

As Licenças de Pesca Lúdica em Águas Doces (Licença dePesca Desportiva) podem ser agora obtidas através das CaixasMultibanco seguindo o mesmo sistema que já era usado para olicenciamento da caça.

A medida que já está disponível em todo o país, visaconcretizar mais uma medida do Ministério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas, prevista no âmbito doSIMPLEX o Programa de Simplificação Administrativa eLegislativa, desmaterializando a emissão de licenças de pescadesportiva, reduzindo o número de impressos e documentos amanusear e simplificando os sistemas de atribuição da licençae do seu pagamento.

Nas caixas de Multibanco os pescadores devem aceder aosmenus “Pagamentos e outros serviços” e seguidamente a“Estado e Sector Público” até deparar com “Licenciamento dePesca Lúdica” , devendo então seguir as instruçõessubsequentes que surgem no ecrã.

Os pescadores podem agora utilizar as centenas de CaixasMultibanco em vez das duas dezenas de postos de vendainstalados nos serviços da AFN. Os pescadores queentenderem obter a sua licença nos serviços da AFN só opoderão fazer nas Direcções Regionais de Florestas instaladasnas cidades de Vila Real, Viseu, Santarém, Évora e Faro.

Todos os esclarecimentos sobre mais esta medida podem serobtidos junto dos serviços da Autoridade Florestal Nacional,através do telefone 213 124 871, ou na Internet, em www.afn.min-agricultura.pt .

REGIME MAIS SIMPLESLICENÇAS PESCA DESPORTIVA

O Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e oPrograma Nacional de Prevenção Estrutural 2009/2010 vieramdeterminar os enquadramentos das Equipas de SapadoresFlorestais e indicar o caminho que elas devem observar norespeito pelas regras definidas nos diplomas específicos.

Com o objectivo do reforço e expansão do corpo especializadode Sapadores Florestais foi aberto concurso para a constituiçãode 60 Equipas de Sapadores Florestais (ESF), para todo o país,tendo subjacente a aplicação do Decreto-Lei n.º 179/99, de 21 deMaio, na redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 38/2006, de 20 deFevereiro.

A criação das equipas de sapadores florestais será feita naproporção de 60% para as Câmaras Municipais que nãodisponham de ESF e as restantes 40% para as Organizações deProdutores Florestais.

Os critérios de prioridade para a selecção de candidaturas,obedecerão: i) À inexistência de equipas de sapadores florestaisna área objecto de candidatura; ii)Ao espaço florestal crítico emincêndios florestais.

Se se verificar contingente não atribuído serão seleccionadasas candidaturas dos Conselhos Directivos de Baldios e dasJuntas de Freguesia.

O prazo para a apresentação de candidaturas termina às 17h30do dia 2 de Fevereiro de 2009.

Cumprido o prazo de candidatura, a Autoridade FlorestalNacional elaborará uma lista final, priorizada e fundamentada,de acordo com os critérios de prioridade. A hierarquização dascandidaturas e a proposta da lista final para homologaçãocompete ao Presidente da AFN.

De salientar que todas as candidaturas anteriores não sãoconsideradas, devendo as entidades proceder a novaapresentação do processo.

Para outros esclarecimentos os interessados podem dirigir-se aos Serviços da Autoridade Florestal Nacional.

CONCURSOS ABERTOSSAPADORES FLORESTAIS

Normas para a alienação, em concurso porproposta em carta fechada, do Terreno da

Associação dos Escalos FundeirosArtigo 1º

1. O presente concurso diz respeito à alienação e transmissão deuma parcela de terreno com a área de 2.400 m2 a destacar deum prédio rústico com a área de 12000m2, sita em EscalosFundeiros, Freguesia de Pedrógão Grande e Concelho dePedrógão Grande, inscrita na Matriz Predial Rústica sob oartigo 17.545 e descrita na Conservatória do Registo Predialde Pedrógão Grande sob o número 11054.

2. A parcela referida no número anterior poderá destinar-se àconstrução de uma habitação.

Artigo 2º1. Ao presente concurso, podem concorrer, por proposta em

carta fechada, todos os cidadãos pertencentes a um País daUnião Europeia, maiores ou emancipados, ou ainda,sociedades comerciais com sede no mesmo espaço.

Artigo 3º1. As propostas, redigidas em língua portuguesa, deverão ser

apresentadas em envelope fechado, identificando no exterioro nome do concorrente, o concurso a que se destinam e dirigidasà Associação dos Escalos Fundeiros.

2. As propostas deverão ser entregues até às 16.00 horas do 14ºdia do mês de Fevereiro (incluindo sábados, domingos eferiados).

3. As propostas deverão ser entregues na Associação dos EscalosFundeiros ou remetidas pelo correio, sob registo e com avisode recepção.

4. O acto público do concurso realizar-se-á na Sede da Associação dos Escalos Fundeiros, pelas 17 horas do 14.º dia do mês de Feve- reiro, podendo nele intervir apenas as pessoas que, para o efei- to, estiverem devidamente credenciadas pelos concorrentes.

Artigo 4º1. A Parcela de Terreno será adjudicada à proposta mais vantajosa,

sendo que o valor base das propostas não pode ser inferior a20.000,00 Euros, sendo excluída qualquer proposta abaixodeste valor.

2. Em caso de igualdade de propostas, será feito desempatemediante carta fechada.

Artigo 5º1. O pagamento do preço deverá ocorrer nas seguintes

condições:a) 50%, no dia do concurso.b) 50 %, no dia da escritura.2. Se o pagamento referido na alínea a e/ou b) do número 1., não

ocorrer, ficará a transacção sem efeito, perdendo este, a favorda Associação de Melhoramentos Cultura e Recreio dosEscalos Fundeiros.

3. Todas as despesas decorrentes da transmissão do prédio serãosuportadas pelo adquirente.

Artigo 6ºA Associação dos Escalos Fundeiros reserva-se o direito de anular oacto do concurso, ou de não fazer a adjudicação da parcela, quandoverifique existir conluio entre os concorrentes, outras irregularidadesou ilicitudes comprovadas, ou se o considerar conveniente para asalvaguarda do interesse público.

Artigo 7ºQuaisquer dúvidas e casos omissos suscitados pela aplicação daspresentes normas serão sempre resolvidos pela Direcção daAssociação dos Escalos Fundeiros

ASSOCIAÇÃO DEMELHORAMENTOS CULTURA E

RECREIO DOS ESCALOSFUNDEIROS

Nº 332 de 2009.01.18

Jorge Carvalho Arroteia (nafoto a assinar), Professor Cate-drático da Universidade deAveiro aposentado, natural deLeiria, foi eleito Presidente doConselho Geral do InstitutoPolitécnico de Leiria (IPL), du-rante o acto eleitoral, realizadoa 16 de Janeiro, na Sala deActos do Edifício Sede doInstituto.

De acordo com os Estatutosdo IPL [alínea a), do ponto 1,do art.º 16] e com o RegimeJurídico das Instituições doEnsino Superior (RJIES), oPresidente do Conselho Geralé eleito por maioria absoluta,de entre as personalidades ex-ternas de reconhecido mérito,não pertencentes à instituição,que integram este Conselho.

Jorge Carvalho Arroteia, na-tural de Leiria, é Professor Ca-tedrático da Universidade deAveiro aposentado. Licenci-

PROF. JORGE ARROTEIA PRESIDE AO CONSELHO GERALELEIÇÃO DE 16 DE JANEIRO NO IPL - LEIRIA

ado em Geografia (1972) pelaUniversidade de Lisboa, dou-

torou-se em 1983 e em 1986prestou provas de Agregação

***Leia******Assine

*********DivulgueAgora também em:

www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

em Ciências Sociais.Autor de diversos estudos

relacionados com a AnáliseSocial da Educação, EmigraçãoPortuguesa e Geografia Huma-na, participou em projectos deinvestigação, nacionais e inter-nacionais, nestas áreas, tendosido também Vice-Presidenteda Comissão Nacional deGeografia entre 2005 e 2007.

Para além da docência e dainvestigação, o Professor Jor-ge Arroteia tem participado emórgãos científicos e de gestãode diversos estabelecimentosde ensino superior universitá-rio e politécnico, e no processode avaliação do sistema deensino superior. Desempen-hou, também, funções de direc-ção em serviços centrais doMinistério da Educação (DGE-Superior e IGE) e do Ministérioda Ciência e do Ensino Superior(IGCES).

2009.01.20 15

SUDOKU

Méd

io

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CARLOS ALBERTO D. SANTOS LOPES, PRESIDENTE DA MESA DAASSEMBLEIA GERAL DE “ O CONVÍVIO”, nos termos do paragrafo 3º.Artigo 16, do regulamento interno aprovado em Assembleia Geral a 14 deFevereiro de 2009, (Segunda-Feira) pelas 21 horas, na sede da Associação, coma seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1 – Actualização do Regulamento Geral InternoPonto 2 – Apresentação e votação do relatório e contas de 2008 (de Julho aDezembro)Ponto 3 – Assuntos com interesse para a associação

Nota – Se à hora marcada não se encontrarem presentes, metade mais um do número de associados,a Assembleia funcionar, uma hora depois, com qualquer número.

Campelo, 22 de Janeiro de 2009

O Presidente da Assembleia GeralCarlos Alberto D. Santos Lopes

Associação Cultural e Recreativa de Campelo “O Convívio”

Nº 332 de 2009.01.18

Só a morte não tem remédio(Ditado Popular)

É um perigo avaliar o rápidocrescimento de uma empresa e nosesquecermos que, quanto mais altoestamos, maior poderá ser a queda.Serve esta máxima para começar afalar da agência funerária Servilusa.Pertença do maior grupo funerárioeuropeu, a empresa veio rompercom a regra estabelecida de umnegócio composto por pequenasempresas familiares e de âmbitoregional. Infelizmente, tomeiconhecimento prático dos serviçosda empresa pelas piores razões: amorte do meu Pai. A história começacom um telefonema para a agênciaa quem foram, desde sempre, entre-gues os funerais da família. Paraminha surpresa, a agência é, tam-bém ela, agora pertença do grupoServilusa. Com um atendimentoprofissional, de imediato agenda-ram a ida a minha casa de um cola-

PAI, PERDOA-LHES, ELES AINDA NÃO SABEM BEM O QUE FAZEM…borador. Até aqui nada de novo.Porém, este colaborador é agora umpuro vendedor munido de catá-logos e com a “cassete” comercialbem estudada. Naturalmente, pou-cas horas volvidas após a morte deum familiar, a paciência não abundapara ver catálogos de caixões, ra-mos, salvas, opções de cartões derecordação, serviço de música aovivo e muito mais do que possamimaginar. Mas, ainda assim, o maisestranho é ver tudo isto relatadopor um comercial com frases como:“isto agora usa-se muito” ou “estecaixão tem muita saída”.

Sem nenhuma paciência, adianteique o corpo seria cremado e queriaum funeral simples igual ao quetinha realizado, há dois anos com amesma agência, aquando da morteda minha Mãe. Com uma comunica-ção não verbal que não conseguiadisfarçar a decepção, a vendedoralá teve que passar a apresentar oserviço mais barato, onde já estãoincluídos postais com santinhos

(para gravar com o nome do faleci-do e as pessoas levarem como re-cordação), o serviço de quatro ho-mens (vestidos a rigor e de luvaspretas para transportar a urna) ouo serviço de café, água e bolachin-has para o velório (que, afinal, ossenhores padres não costumam dei-xar colocar nas capelas). Mesmoque não queira estes serviços, o cli-ente paga-os na mesma. Conclusão,o mesmo funeral que tinha realiza-do, há dois anos, por 1.300 euroscustava, agora, 3.200 euros. Comoisto era possível?!?... A resposta foipronta: “nós já não fazemos fune-rais, mas sim serviços fúnebres”.Confirmei, então, se era aquele o ser-viço mais em conta que tinham. Aresposta foi afirmativa e, como tal,disse que ia ver os preços de ou-tras agências.

Quinze minutos mais tarde, rece-bo um telefonema da vendedora.Afinal, “esquecera-se” que haviauma promoção com o serviço queeu pretendia por 1.350 euros. É cla-

ro que isto diz muito da imagem deuma empresa. Na verdade, bastoueste erro para deitar por terra todaa boa imagem com que tinha ficadoaquando do primeiro atendimentotelefónico. No entanto, em matériade marketing, para quem quer ser agrande referência nacional, os errosnão se ficam por aqui.

No novo complexo funerário(crematório) da Figueira da Foz, diri-gido pelo grupo e que tem honrasde abertura de todos os catálogos,as urnas das cinzas, em vez do no-me do falecido, vêm apenas com umnúmero. Com um espaço modernoe digno, não havia necessidade dedeixar uma imagem desagradável doserviço tratando o cliente como ummero número. Depois, imagine queaposta em merchandising a empre-sa fez no local?!?... Rebuçados, is-so mesmo, rebuçados da Servilusa.Espero que não sejam feitos no pró-prio local, nem que se lembrem dealargar, proximamente, a oferta demerchandising a cinzeiros. É claro

que a empresa pode dizer que os rebuçadossão para as crianças. Na verdade, nestecomplexo, existe um espaço pensado paraos miúdos. É certo que não deverá ter muitautilização. No entanto, não deixava de serum cuidado positivo, não fosse a escolhado sítio para este espaço infantil ser tão in-feliz. Sim, imagine que tem vários espaços /loja no local. O que deixava em frente doespaço infantil?!?... O espaço com as flo-res?!?... O bar do complexo?!?... Claro quenão, alguém achou que o mais apropriadoera colocar em frente das crianças a “loja”com exposição de campas e cruzes decemitérios.

Depois ainda temos toda a confusão de mar-cas. Eu contacto com uma agência de nomeAdelino Martins, recebo a documentaçãoem nome de Servilusa, mas, como se já nãobastassem dois nomes, os envelopes e oscartões são de uma Funerária Popular (tam-bém ela do grupo). Outra curiosidade quefiquei sem perceber (tratar-se-á de algumanorma de conduta?...): imagine o leitor comoa maioria dos colaboradores se despediude mim?!?... “Os meus sentimentos”?!?...“Os meus pêsames”?!?... Nada disso, a despe-dida foi feita com um estranho “boa sorte”.Enfim, depois do que vi, não sei se lhes de-sejo o mesmo para algumas das mudançastão “americanizadas” do serviço… Apesardo elevado profissionalismo e acompanha-mento dos colaboradores, fica o aviso paraterem cuidado com esta novidade dos “ser-viços fúnebres”, não vá uma “promoção-zinha” escondida ser capaz de reduzir oscustos a menos de metade do “rebuçadin-ho” que no início lhe vão tentar impingir…

Paulo Antunessugestã[email protected]

Associação Nacional de JovensFormadores e Docentes (FORDOC)

QUANDO A IMPRENSA TOMBA (II) - “O Primeiro de Janeiro”

MÁRIOMENDESROSAConselheirodeOrientaçãoProfissional

Nos meus tempos de adolescente, ojornal mais lido e de maior influênciano país com particular influência emCoimbra, era o “Janeiro” tendo uma tira-gem de 120 mil exemplares.

Mas não pense que um jornal de talenvergadura tanto na apresentaçãoexterior como nos diversos artigos, foraideado por uma alta personalidade.

O seu começo, e pelos anos sucessi-vos, fora um emigrante do Brasil, Gas-par Baltar que fizera fortuna, lhe deusopro alentador e com a sua extremacapacidade de gestor e organizadortransformou o seu jornal talvez no mel-hor do país. Nele colaboraram Eça deQueirós, Ramalho Ortigão, Camilo.

Nos anos de maior esplendor, come-çou a escrever um grande jornalista quesó ele próprio valia por todos os outros:Rocha Martins – A sua influência erade tal modo grande que os pequenosardinas, em vez de apregoarem o jornal,diziam: “Fala o Rocha”. E quando a ofer-ta era muita, de vez em quando, restavamapenas dois ou três jornais; os ardinas

aproveitavam a ocasião para elevaremo seu preço para quem mais desse.Mais tarde usavam outro estribilho notempo das eleições, na ausência dacensura, também chamados tempos de“clarinha”: “Fala o Rocha e o governoestá à brocha”. O jornal nasceu dumarevolta contra Joaquim António deAguiar que ficou na História com oapelido do “Mata-Frades”, por este terdecretado um imposto de consumo.

Os comerciantes saíram à rua, fecha-ram as lojas e o Governo caiu. Da re-volta, também chamada “Janeirinha”nasceu um jornal chamado “ A Revoltade Janeiro” que mais tarde evoluiu para“O Primeiro de Janeiro”.

Pouco tempo depois o jornal adqui-riu outro Director de grande enverga-dura Pinto de Azevedo, pessoa degrandes dotes intelectuais e morais.

A propósito da sua benevolência ecompreensão refiro o seguinte: apare-ceu na última página, quase sempreilustrada, um folhetim para criançaschamado “ Reizinho”. Um dia as

pasquinadas saíram de tal modo dasmarcas que o espírito académico devárias tendências tomaram o “foguete”para o Porto e falaram directamente como Director. Como era o seu timbre, Pintode Azevedo recebeu-os cortesmente edisse que nunca dera pelas ofensas.Os estudantes, bem preparados, abrir-am a pasta e mostraram algumas foto-cópias. O Director leu, meditou e disseque naquele dia a secção “Reizinho”acabara para sempre, porque era pelatolerância e não admitia agravos seja aquem for.

“O Primeiro de Janeiro” com 140anos de idade e no seu apogeu, come-çou pouco a pouco a decair. O iníciodo seu tombo, deu-se com a morte dePinto de Azevedo.

A sua esposa, legítima herdeira dojornal, entregou-o a Freitas do Amarale ao CDS. Mas vários dos seus cola-boradores não possuíam as qualidadesde um Director à altura. Sem jornalistasde renome, o jornal definhou de dia paradia até à sua extinção

2009.01.2016 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADEADEADEADEADE

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE CASTANHEIRA DEPERA, FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PEDRÓGÃOGRANDE, SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, TâniaPires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina AlvesSantos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAvenida Duque de Loulé, 1 - 2º.-E -

1050-085 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDESardoalGest Tel.: 236 486 084

3270 - 101 Devesa - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira, Sandra Simões e Sandra Henriques.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

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FUNDADORMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

(Figueiró dos Vinhos); Centro Hípico de Figueiró dos Vinhos eComité Internacional de Solidariedade para com Timor

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A TODOS O NOSSO BEM-HAJA.

A FAMÍLIA AGRADECERECONHECIDAMENTEÀ DIRRECÇÃO DO LARNª. Sª DA CONCEIÇÃODE AREGA, À DIREC-TORA TÉCNICA E ATODAS AS FUNCIONÁ-RIAS EM ESPECIAL ÀSDO SECTOR LAR COMO CARINHO E DEDICA-ÇÃO COM QUE SEM-PRE CUIDARAM NONOSSO ENTE QUERIDO.

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ORAÇÃO DOS AFLITOSAflita se viu a Virgem Maria aos pés da Cruz. Aflita me vejoeu, valei-me Mãe de Jesus. Confio em Deus com todas asminhas forças. Por isso peço que ilumine os meus caminhos,concedendo-me a graça que tanto desejo. Mande publicar noterceiro dia e aguarde o que acontecerá no quarto dia.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO-----Certifico que por escritura de trinta de Dezembro de dois mil e oito, no CartórioNotarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas vinte e setea folhas trinta, do livro de notas para escrituras diversas número setenta e dois – F,compareceu:-----GUILHERMINA DA LUZ GRAÇA, viúva, natural da freguesia de Campelo,concelho de Figueiró dos Vinhos, onde reside habitualmente no lugar de Casal, EDECLAROU:-------------------Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:------UM – Urbano, sito em Castelo, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de casa de um piso destinada a arrecadações e arrumos e logradouroanexo, com a superfície coberta de quarenta vírgula oitenta e dois metros quadradose descoberta de cento e quarenta e três vírgula oitenta e seis metros quadrados, aconfrontar do norte com Maximino Simões Agría, sul com Abílio Henriques, nascentecom Manuel Simões Ribeira e poente com João Simões Ribeira, inscrito na matriz sobo artigo 1608, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.------DOIS – Rústico, sito em Poesia, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de pinhal, mato, cultura com videiras em cordão e oliveiras, com aárea de seiscentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Ilídio da SilvaVinhas e outro, sul com Albino Rodrigues e outro, nascente com a ribeira e poente coma estrada, inscrito na matriz sob o artigo 15400, omisso na Conservatória do RegistoPredial de Figueiró dos Vinhos.----------------------------TRÊS – Rústico, sito em Barreiro, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de terra de cultura, com a área de vinte e quatro metros quadrados,a confrontar do norte e nascente com Amândio de Jesus Agria, sul com Cesaltina deJesus Mendes e poente com Albino Rodrigues e outros, inscrito na matriz sob o artigo15446, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.--------------QUATRO – Rústico, sito em Ribeira, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de terra de cultura com oliveiras e videiras em cordão, com a área de centoe quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Mar-garida da Silva e poente com Joaquim Simões da Silva Júnior, inscrito na matriz sob oartigo 15487, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.------CINCO – Rústico, sito em Ribeira, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de terra de cultura com videiras em cordão, com a área de cento e oitentametros quadrados, a confrontar do norte com o caminho, nascente com Beatriz de Jesus Lopese outro, sul com o ribeiro e poente com Albino Rodrigues, inscrito na matriz sob o artigo15506, omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.--------------SEIS – Rústico, sito em Ribeira, freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dosVinhos, composto de terra de cultura, com a área de duzentos metros quadrados, aconfrontar do norte com o caminho, nascente com Maria de Abreu e outros, sul com aribeira e poente com Ângelo Fernandes de Jesus, inscrito na matriz sob o artigo 15511,omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.-----------------------Que ela justificante possui em nome próprio os referidos prédios desde milnovecentos e oitenta e sete, já no estado de viúva, por compra a Américo da Silva,viúvo, residente que foi no lugar de Castelo, freguesia de Campelo, concelho de Figueiródos Vinhos, cujo título não dispõe.-----Está conforme.---------------------------------------------------------------------------------

Cartório Notarial da Sertã 30 de Dezembro de 2008.A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,

(Rosa Filipe Cristóvão Santos)Nº 332 de 2009.01.18

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2009.01.20COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES 17

DELMARDE CARVALHO

VEGETERIANISMOXXIII

O NATURISMO, A PAZ E O AMOR

Fala-se muito em Paz, como emAmor.

Contudo, e muito embora sejapositivo falar-se sobre estes doisgrandes temas, profundas aspira-ções do ser humano, onde está aPaz e onde está o Amor?

Será com a força das armas quevamos conseguir uma Paz real?

Não será, jamais.Não é pela força brutal que a

Paz se obtém. Esta tem de vir dointerior de cada qual, temos delhe dar alimento e este vem docultivo de bons pensamentos aelevados sentimentos e emoções.

Numa troca de correspondên-

cia entre Einstein, vegetariano,com Freud, médico bem conheci-do, sobre as causas das guerras ecomo evitá-las chegaram à conclu-são que quanto maior for o nívelcultural de cada ser humano, dospovos, mais possibilidades tere-mos para haver paz. Essa culturaé baseada na formação integral doser humano que ama toda a cria-ção, que sabe que matar os ani-mais causa-lhes muito sofrimento,estes nossos irmãos mais novostêm já corpo de desejos, por issosofrem, o mesmo não sucede comos vegetais que não têm aindaesse veículo, mas sim o vital cheio

de energia solar e não só.Uma filosofia de vida baseada

no amor a toda a criação, comobem se expressou S. Franciscode Assis, um panzoísta, é a basepara se criar uma civilização maisperfeita, mais alegre, mais segura,mais saudável, mas pacífica, maisfraterna.

Olhando para a História daHumanidade, para os seres queseguiram o regímen vegetariano,desde os profetas, a outros filó-sofos ocidentais como orientais,como aos ensinamentos de Cris-to, dos Rosacruzes, concluímosque o regímen vegetariano tem

FARMÁCIAS E POSTOS FARMACÊUTICOSCast. Pera....Farmácia Dinis Carvalho Tf. 236432313Fig. Vinhos..........Farmácia Correia Tf. 236552312

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CONTACTOS ÚTEISCONTACTOS ÚTEIS

sido base para se fomentar a paze o amor.

Mas este regímen vegetarianotem de vir de dentro, tem de sebasear no altruísmo, no amor atoda a criação. Se as suas basessão egoístas, pouco valor terá.

Quem fomentar a guerra, sendoou passando por ser vegetariano,não o é realmente. Será uma bestaruminante.

Nunca será demais lembrar queo vegetarianismo é um modo devida que deve estar em sintoniacom as leis divinas.

(continua)

por Dr. Beja Santos

ANGOLA E MOÇAMBIQUE INDEPENDENDENTES E NA GUERRA CIVIL:Os jogos, os interesses, as múltiplas ambições

OPINIÃOOPINIÃO

O livro “Jogos Africanos”, de JaimeNogueira Pinto (A Esfera dos Livros, 2008) temuma importância iniludível: é o relato directo dequem viveu durante décadas a apoiar poderososadversários do MPLA e da FRELIMO,frequentou os meios em que se financiou adesestabilização e se concitaram os apoiospolíticos, por vezes ao mais alto nível. Aparecemconversas, conteúdos de reuniões, ficamos asaber quem era quem no anticomunismo e nasformações conservadoras do bloco ocidental,até à queda de Savimbi. No futuro, “JogosAfricanos” será obra de consulta de todos oshistoriadores.

Tudo começa com o testemunho destepolítico nacionalista que chega a Angola em1974 e aposta numa luta anticomunista, o seugrande desafio depois da queda do Império.Mal chega a Luanda, dá-se o 28 de Setembro,em Portugal, ao que parece Jaime NogueiraPinto apoiava a movimentação da extrema-direita e da direita órfã, e para evitar ser presolança-se em fuga em direcção à África do Sul.Aqui vive num campo de refugiados e vaitrabalhar em Joanesburgo. Depois parte para oBrasil.

A descrição que o autor nos dá dosmovimentos independentistas, sobretudo emAngola, não peca por incorrecção ou excesso.É demencial pôr a História em tribunal, aexcepção angolana no conjunto das lutas pelaindependência foi uma realidade: ao contráriodo PAIGC e da FRELIMO, Angola teve váriosgrupos, nenhum deles predominava e em 25 deAbril de 1974 esses grupos tinham perdidoinfluência, tanto militar como junto daspopulações. É nesse contexto que Angola setornou um palco da Guerra Fria, onde seconfrontaram no terreno Cuba e África do Sul.

Jaime Nogueira Pinto volta para Portugal em

1978 e começa a frequentar os círculos conser-vadores internacionais, é assim que chega àAmérica como perito da realidade da ÁfricaAustral. O estado de espírito é enunciado peloautor, sem tibiezas: “Era a guerra, talvez não aboa guerra, mas a que nos ficara, apoiar aUNITA e RENAMO. Sentíamo-nos como aqueles comba-tentes, foragidos de exér-citos vencidos que, paravolta à pátria, se alistamsob cores e bandeiras desenhores estran-hos. Masque levam a sua lealdadeúltima, guardada, à ideiada terra para onde queremvoltar”. E assim adere àrevolução conservadoraao tempo de Reagan.

O autor transmite-nos aboa imagem que lheprovocou Jonas Savimbie a ajuda que ele lhes deuna área diplomática e política, como se angarioudinheiro, como se obteve a aquiescência depolíticos portugueses, como se formaram osquadros da UNITA, que apoios esta tinha emÁfrica e no mundo, o que Reagan queria emrelação a Angola: não criar um outro Vietnamepara os soviéticos mas sobretudo ver Savimbivitorioso. E da guerra civil de 1976-1976, umaguerra quase convencional que levara á derrotada FNLA e deixar a UNITA combalida, passou-se para um outro tipo de guerra, puramente deguerrilhas com ataques, destruições esabotagens, tentando o máximo de desgaste,terror e desmotivação das autoridadescomunistas de Luanda. Começam os grandesconfrontos e a demarcação dos terrenos: aJamba é a capital da UNITA, luta-se com

armamento sofisticado, mísseis antiaéreos,tanques, helicópteros de combate, com forçasaerotransportadas, formam-se colunas compoderosas viaturas que atravessam matas esavanas. Cuito-Cuanavale é assunto para oscanais televisivos mundiais, os Mirage e os

MiG-23 confrontam-se.Depois chega a paz em1991, a precária paz.Jaime Nogueira Pintodesloca-se entre Wash-ington, Roma, a Jamba,outros pontos, à procurade uma resposta políticaque pudesse conduzir àpaz, trocam-se infor-mações com os serviçossecretos. Ficamos de-pois a conhecer osassassinatos perpetra-dos por Savimbi, o tiranosanguinário vem ao decima.

A outra colaboração, desta vez bemsucedida, de Jaime Nogueira Pinto teve a vercom a reconciliação de Moçambique. Onde asgrandes potências não encontravam soluções,face ao extremar de posições entre a FRELIMOe a RENAMO, a comunidade de Santo Egídiointerveio e pôs os dois adversários à mesa dasconversações em Roma. O resultado é donosso conhecimento: há eleições livres emMoçambique, obteve-se a tolerância e o res-peito mútuo, a RENAMO aceitou os resul-tados, todos os guerrilheiros foram tratadoscom equanimidade. Moçambique recupera etem uma imagem respeitada em todo o mundo.

Angola veio a ter eleições cujos resultadosnão foram respeitados. Houve massacres emLuanda e a guerra recomeçou, imparavelmente,

mais feroz do que nunca. Só que, entretanto, acabara Guerra Fria, outros interesses se sobrepunham:grandes empresas norte-americanas e europeiasqueriam ter acesso ao petróleo, aos diamantes ea outras matérias-primas. MPLA e UNITAgastaram o que puderam para se reequipar. OsEUA e a Grã-Bretanha passaram a ver Luandacom outros olhos, mesmo em África os apoios àUNITA minguaram. Esta vê gradualmente reduzir-se o seu território de influência ao longo dadécada de 90. Luanda possui um general notável,João de Matos, que irá conduzir as FAPLA asucessivas vitórias, pondo fim a qualquerreconciliação que estava implícita aos acordosde Bicesse. O relato de Jaime Nogueira Pinto épungente, assistimos como num drama deShakespeare à desagregação do poder deSavimbi, ao seu progressivo cerco, à sua morte.José Eduardo dos Santos força a reconciliação, apaz, aos poucos, instalou-se depois de 2002. Ojogo da guerra de Angola acabara, os interessesnorte-americanos e europeus tinham triunfado,começara uma nova era, resta saber se as causaspor que se bateu Jaime Nogueira Pinto foramcoroadas de sucesso.

É um relato de leitura obrigatória, é umaexcelente oportunidade para se conhecer osmeandros e os bastidores de negociadoresobscuros que acabam por influenciar o GrandeJogo. Estes negociadores vão ter no futuro novos“bons” e novos “maus” a quem servir, com paixãoe cálculo, quase sempre influenciando mas nuncadecidindo. É gente que nunca frequenta os cam-pos de batalha, reúnem-se em salas de hotéis,sorriem uns para os outros independentementeda carga de ódio ou animosidade que os leva aestar juntos. Mudam de jogo e às vezes atémudam de causa. É esse o lado tétrico que nosfica depois de ler “Jogos Africanos”.

DR

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2009.01.20 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO18“PEGADAS E

BIGODES”População adere a

Campanha deNatal... mas caixa de

donativos foiroubada

A “Pegada e Bigodes - Associ-ação Amiga dos Animais” com sedena Quinta de Vale de Tábuas,freguesia de Aguda - Figueiró dosVinhos é uma entidade com crédi-tos já reconhecidos no concelhode Figueiró dos Vinhos e limítrofes.

Nos meses de Novembro e De-zembro esta associação lideradapela dinâmica Aida Batista, promo-veu uma “Campanha de Natal”,para angariação de fundos e benspara os animais a cargo da associa-ção. Como ponto de recolha foiescolhida a “entrada” do edifícioDa Câmara Municipal de Figueiródos Vinhos – que se associou à ini-ciativa - e a aderência enquadrou-se dentro das expectativas. Ali fo-ram entregues vários bens mate-riais para uso dos animais e, emlocal próprio, dinheiro para ajudara fazer frente à muitas despesasdaquela benemérita actividade.

Lamentavelmente, os “amigosdo alheio” nem este local e fina-lidade respeitaram e levaram todoo dinheiro angariado ao longodestes dois meses.

Aida Batista, lamenta o roubo dacaixa dos donativos “que muitafalta fazem para a compra de vaci-nas e outros bens”, mas prometecontinuar na “defesa e protecçãodos animais abandonados, lutandopelo bem-estar e melhoria das suascondições de vida; instituir e man-ter um abrigo com serviços de assi-stência aos animais; albergar, sobrealuguer e a pedido dos respectivosdonos os seus animais domésticose contrariar todo o género de even-tos culturais e desportivos quetenham como objectivo a explora-ção, o sofrimento e a violação daintegridade física dos animais”.

Situações lamentáveis como oroubo da caixa dos donativos, em-bora entristeçam e façam mossa nagestão da Associação “Pegada eBigodes” não desmotivam, antesdão mais alento.

Aida Batista faz questão deagradecer a todos as pessoas quecolaboraram nesta iniciativa ereforça o empenho nesta causa queabraçou, ao mesmo tempo que con-tinua a contar com estas inestimá-veis colaborações.

Actualmente, “cerca de 80 ani-mais estão ao encargo da associ-ação, pelo que todos os donativosserão sempre necessários e bem-vindos” – realça Aida Batista.

“O Convívio” recebe ano novo em festaCAMPELO - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Campelo deu asboas vindas a 2009com muita alegria eanimação.Mais de três dezenasde campelensesreceberam o anonovo com umconvívio organizadona Sede daAssociação “OConvívio”, emCampelo.O grupo começou ajuntar-se ao fim datarde, tendo-serealizado um faustojantar.Até à meia-noite, edepois, este grupode campelensescantou, dançou econfraternizou sã ealegremente.

Passagem de Ano 2008/2009Pela primeira vez na sede da Asso-

ciação de Melhoramentos, Cultura eRecreio dos Escalos Fundeiros(AMCREF), realizou-se a festa daPassagem de Ano, com a presençade 53 populares, entre sócios, fa-miliares e amigos da Aldeia.

Este evento teve início pelas 20h,com jantar, com os deliciosos pratosde sopa de peixe, leitão, sobremesasregadas pelo bom vinho da região.

Com o passar das horas, iniciou-seo baile que animou os presentes, ten-do sido colocada uma mesa de docese salgados para a meia-noite, não es-quecendo o Bolo-Rei e o champanhe.

Assim começou um novo ano quese espera ser proveitoso para esta As-

Comissão d’Obras oferecefesta e presentes às crianças

CASTANHEIRA DE FIGUEIRÓ

Associação em grande actividade: Passagem de Ano e Janeiras inovar e renovarESCALO FUNDEIROS - PEDRÓGÃO GRANDE

sociação.A festa continuou, com muita anima-

ção até cerca das 4h da madrugada.No dia seguinte, à tarde a animação

continuou com um lanche ajantara-do.

Cantar das JaneirasNo dia 3 de Janeiro de 2009, juntou-

se um grupo de populares da pequenaAldeia dos Escalos Fundeiros naAMCREF, onde se deu o inicio docantar das Janeiras pela Aldeia, sendoesta mais uma iniciativa a continuarnos anos seguintes.

A animação foi crescendo conformese iam percorrendo as ruas. Os popu-lares demonstravam a satisfação, poisera uma coisa que já não se realizavana aldeia à mais de 40 anos.

No dia seguinte, foi mais um dia defesta para os populares, com grandechurrasco não esquecendo as chou-riças. A Direcção da A.M.C.R. maisuma vez agradeceu a vivacidade dospopulares pela iniciativa.

Assembleia GeralNo dia 27 de Dezembro último, teve

lugar mais uma concorrida Assem-bleia Geral da AMCREF. Deste eventodaremos notícia na próxima edição.

A Comissão d’ Obras e Melhoramentos da Capela de SantaLuzia da castanheira de Figueiró realizou uma Festa de Nataldedicada às crianças daquela localidade e outras, cujos paissejam descendentes daquela Aldeia.Ás 15 horas teve lugar uma Missa celebrada pelo PadreAntónio Mendes Antunes seguindo-se, após a Missa acongregação de todas as crianças e adultos presentes, noSalão de Festas, onde teve lugar um fausto bufete para ascrianças e churrasco para os adultos. Cerca das 20 horas,chegou o tão ansiado Pai Natal com presentes para todas ascrianças.De realçar que as prendas, o bufete e o churrasco foi ofertados membros da Comissão que se quotizaram entre si parafazer face a esta iniciativa.Na próxima edição voltaremos a falar desta grande obraedificada por esta Comissão que agora cessa funções.

2009.01.20

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Que seja muito belo e sorridente,O Ano Novo que vai começar,Que haja pão em todo e qualquer lar,Que ande o oprimido mais contente.

Que nos diga o Deus omnipotente,Se é um Ano para ir lutar,Numa guerra que em qualquer lugar,Luta o fraco para ser valente.

Que seja o Ano Novo cheio de luz,Que não nos traga dor nem traga cruz,Que seja um Ano cheio de benesses.

Que haja paz por esse mundo além,Que a justiça não falte a ninguém,É no fundo esta minha bela prece!

LO

VE

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FO

R N

O O

NE O brilho fugaz de um olhar turquesa

O toque suave dos teus dedos molhadosO leve trejeito de uns lábios afogueados que são a minha perdiçãoA simplicidade de um sorriso apaixonadoPasso a mão pelo teu cabelo que o amanhecer pintouUm momento tornado eterno.Toma o meu coração nas tuas mãos frágeisBeija-me, apenas quero sentir esse toque de veludoFinalmente.Seguro-te nos teus braços, estou completo.Por ti espero indefinidamente.Se os teus sentimentos se mantêm, diz-meE silenciar-me-ei para sempre.Contudo, se por um feliz acaso se tiverem alteradoTerei que te dizerQue me enfeitiças-teJá não me pertenço somente a mim próprioTenho um mundo inteiro para darToda a simplicidade e beleza do romantismo mais maravilhosoUma paixão que só eu conheço e me preenche.Vem, toma esta mão na tuaEu sei que o desejasEsquece tudo o restoSente-me, sente istoNão precisamos de nos moverAs nossas almas juntam-se e voamosPercorremos um universo de sensações, que lambe o nosso espíritoinquietoE rimos de felicidade.A segurança de um amo-te tão singelo, o mais puro que háDesculpo-te, perdoo-te, vem, tudo será esquecido.Não tenho palavras mais belas que estas para te oferecerUm amor que não se consome, uma fidelidade, uma sinceridadeUm suspiro pintado de uma esperança imortalConchas, mar, natureza, cores, cheiros, imagens e recordaçõesTudo que tenho de mais precioso e mais íntimoDou-tos.Vem, vem para estes braços que uma vez ousaste amarOuve o bater das ondas naquela praiaOs carros a passar naquela ruaO restolhar das folhas naquele jardim de OutonoO dedilhar pelas teclas de piano do meu peito rasgadoO cantar do pôr-do-sol azul inflamado por uma chama que sedesvaneceEu, tu, e os sons.Não existe mais nada.Fecha os olhos comigo, neste momentoÚnicoE sente.Ah por uma vez,Permite-te sentir.

A A

RT

E D

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AR

BE

IRO A tradicional arte de barbeiro,

Tem resistido ao tempo com fulgor,E tem-se até exercido com amor,E com muito sentimento verdadeiro.

Veio a barbeira Mila do estrangeiro,Pessoa de trabalho e de valor,A Figueiró veio trazer mais calor,Com o seu corte de cabelo certeiro.

Veio de um país de Leste bem distante,Ganhar a sua vida como imigrante,Pessoa bem estimada em Figueiró.

Que nesta terra onde ela labuta,Lide bem com a tesoura, e vá á luta,Quer ajude a terra do pão-de-ló.

por Alcides Martins

- António Conceição Francisco- Aldeia A. Aviz - 18/11/2008

Christopher StrongDezembro 2008

- Anabela Alves

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ES Seis de Dezembro

Que nos trazes o NatalTambém a “Restauração”Comemoras a Padroeira de PortugalQue é a nossa Senhora da Conceição…

Sabemos que a maioria das pessoasAo Natal dão mais valorVão-se esquecendo dos outrosQue merecem grande louvor…

Olhem que foram 60 anosQue Portugal andou dominadoMas o povo se revoltouE Dão João IV foi aclamado…

Grande homem corajosoTrouxe-nos liberdade e esperançaTinha-mos então um ReiQue foi duque de Bragança…

Mas falando do dia oito de DezembroDesta nossa Santa milagrosaQue está exposta no altarNo palácio de Vila Viçosa…

Oh querido povo PortuguêsNão esqueçam da vossa memóriaEstas datas importantesQue constam da nossa História.

Com respeito ao NatalDevia ser todo o AnoExistir sempre entre nósMuito amor, e principalmente corpo humano.

por Clarinda Henriques

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M Estamos na quadra de NatalBem assinalado no caparitoDia em que faleceu o João do CaparitoQue tanta vez dizia é o lugar mais bonito

O meu cunhado João do CaparitoMuito conhecido era um excelente carpinteiroCasou com a minha irmã MariaFilha do Cesário, um bom mestre de pedreiro

O João carpinteiro homem honradoE trabalhador de boa craveiraAlém de ter casado com a minha irmãAinda deixou muita família na Castanheira

Cunhado bem me lembro num serãoO António e o São José a cantarNa adega do João do Caparito eu cheguei,Você disse, agora mais umVai ser bom e o bonito

João já me interroguei a mim próprioComo você entregou a sua alma aDeus em dia de NatalSeria por ser um bom cristãoQue sempre praticou o bemE nunca o mal

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R Este dia é para recordarRecordar tudo o que é bomBom é sempre lembrarLembrar para nunca esquecerEsquecer e viverPara o Amor não perderE o mundo vencer

Recordar todos os amigosÉ sempre bom para todos nósLembrar as amizades com todo o carinhoÉ muito importante em todas as alturasLembrar e recordar com todas as ternuras

Todos os dias da vida é sempreBom recordar os bons e maus momentosQue a vida temVamos lutar pelos bonsPorque os maus já muita gente os tem

Todos andamos neste mundoSabe-se lá porquê?Uns brincam com os sentimentosOutros brincam, sabe-se lá com o quê?

3/12/2008- Adelino Fernandes

Não creio que meus paísRecupere o que perdeu?Do melhor que possuía-mosQuase tudo desapareceu

A justiça está doente!A segurança também!O desempregou aumentouE o nível social esta muito além

A segurança só existeOnde estão nossos mandantesO resto da populaçãoSão pasto para os assaltantes

A saúde está doenteIsto, a nível socialConsultas e exames médicosParece roupa no estendal

Há alguns anos nas escolasMandavam os professoresAgora são os alunos que mandam!E agridem os professores

Com desordem e insegurançaNão há prazer de viverMas aos nossos mandantesNão está isto a acontecer?

Governo que assim governaNão pode ser condenado?Pois quem está no poderNão pode ser mal tratado!

19POESIAPOESIAPOESIAPOESIAPOESIA

2009.01.2020 JANEIRO 2009 última página

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SENTENÇAS DEJANEIRO

Esta televisão portuguesa (é nãosó), é tão fértil em doutos comentaris-tas de que é fácil extrairem-se sábiassentenças geradoras de um profun-do conhecimento social e político.

E, para além dos comentaristas háas esclarecedoras tiradas de políti-cos de proa com ou sem liderança eoutros.

Mas vá lá então uma “boca” decristalina sabedoria ouvida na tv:”Soares é um político analógico e nósjá estamos na época digital”.

Esclarecendo o povo que a des-peito do “Magalhães” ainda nãopercebe de informática, a boca é ati-rada porque Soares, num colóquio,afirmou:

“A legalização dos casamentosentre pessoas do mesmo sexo é tu-do menos uma prioridade. Os casa-mentos entre homossexuais são(questões) de consciência complica-das, não são esses os problemasfundamentais”, Segundo acrescen-tou, quem agora avança são só “cer-tos radicais” que “querem ir adiantepara mostrarem que são de esquer-da”.

Para o comentarista a “urgência”dos casamentos “gay” é uma priori-dade da sociedade e por isso consi-dera Soares um homem que não estádentro da modernidade.

“Mário Soares disse que ‘estariamais inclinado’ a dar prioridade a ou-tros assuntos: ‘Acabar com as desi-gualdades sociais, dar mais prestí-gio ao trabalho, aos trabalhadores eaos sindicatos’, sustentou.

Não sei se o comentador televisi-vo pertence ao lobby gay, mas a ver-dade é que há coisas mais importan-tes para resolver. Neste país de povomal tratado.

Quanto aos casamentos gay, nãochegarão legalizações com implica-ções sucessórias?; ou exigirão iremde grinalda e sugerir à Câmara de

Lisboa para serem incluídos nas noi-vas de Santo António?

Particularmente respeito as opçõessexuais dos cidadãos, legalizaçõesestudadas, mas penso que é bom darprudentemente tempo ao tempo.

OUTRA SENTENÇADa “Voz do Trabalho” extraio uma

sentença bem mais interessante eurgente:

Para a celebração do Dia Mundialda Paz foi escolhido pelo Papa umoportuno tema: “Combater a pobre-za, construir a Paz!”

Todos desejamos que 2009 comecebem, decorra bem e acabe bem!

Para isso todos têm de dar o seucontributo.

Hoje, a pobreza vê-se e vive-se emtoda a parte, com um acento muitoespecial na pobreza envergonhada!

Para a combater, não bastam esmo-las ou matar a fome; é preciso, tam-bém e sobretudo, atacar as suascausas que são muitas...

O mesmo se diga da Construçãoda Paz.

Para o conseguir, não basta “fazerguerras”. Isso não resolve. Há queaplicar a “receita” de João XXIII: Ins-taurar a Verdade, a Justiça, a Liber-dade e o Amor!

É por causa da tibieza no ataqueglobal às causas que continuamos aver o que se vê no que chega aonosso conhecimento.

E as armas proliferam e os quartéisestão cheios de generais, mas nãohá carrinhas suficientes para trans-portar gratuitamente crianças àscreches, libertando os pais para assuas tarefas. E porque não utilizaros carros das tropas e os soldadosnessa fraterna tarefa?

Os terroristas estão no topo e nãona base das pirâmides!

E como dizia Gandhi: “Haverá algomais verdadeiro do que vencer aforça com a razão?”

RÁDIOTRIÂNGULO

RÁDIOTRIÂNGULO

“Os Trabalhadores Laneiros do Distrito deLeiria” é o tema do livro Kalidás Barreto,inserido na Colecção “Estremadura: Espaçose Memórias”, cujo lançamento está previstopara as 15H30m do dia 31 de Janeiro de 2009,em Castanheira de Pera, no Salão Nobre dosPaços do Concelho.

Este evento será também oportunidade paraa CEPAE (Centro do Património da Estrema-dura) homenagear o autor.

Este livro - o mais recente - de Kalidás Barre-to, tem fotografia de José Luís Jorge e coorde-nação do CEPAE com a orientação do Prof.Joaquim Ruivo. A edição é Editora da Folheto- Edições & Design e faz parte da Colecção“Estremadura: Espaços e Memórias”, sendoo 11º volume desta colecção.

“A Cultura é um dos pilares de qualquersociedade que se deseje próspera. O respeitoe interesse pelas artes tradicionais tambémsão preocupações do Município bem comoapoiar a edição de novos livros que possamenriquecer a história do nosso Concelho” -afirma fonte da Autarquia Castanheirense, quetambém apoia esta edição.

O tema do livro “Os Trabalhadores Laneirosdo Distrito de Leiria” aborda a história do Mo-vimento Operário dos Trabalhadores da In-dústria de Lanifícios até ao 25 de Abril de 1974.

“Os TrabalhadoresLaneiros do Distrito de

Leiria”Kalidás Barreto

apresenta novo livro

PAISAGEM, DESPORTO, GASTRONOMIACaminho do Pão - Dia 21 de FevereiroCriado a pensar nos que buscam o que de mais genuíno etradicional tem o nosso território e nos que gostariam deexperimentar, ou de mostrar aos mais novos todo opercurso do pão, desde o cereal até à mesa.

O Caminho do Pão é uma actividade criada a pensar nos quebuscam o que de mais genuíno e tradicional tem o nosso territó-rio e nos que gostariam de experimentar, ou de mostrar aos maisnovos todo o percurso do pão, desde o cereal até à mesa.

O Casal de S. Simão, no concelho de Figueiró dos Vinhos, é oponto de partida para este passeio que combina na perfeição ascomponentes lúdica, desportiva, paisagística e gastronómica.

Ao longo de trilhos e caminhos tradicionais que ligavam aspovoações aos moinhos de água, os visitantes vão poderapreciar as riquezas paisagísticas do vale da Ribeira de Algecuja água rega os campos e move os moinhos, onde poderãoassistir ao processo tradicional de moagem do cereal.

De regresso à Aldeia, os participantes terão o prazer de almo-çar numa casa de xisto típica uma refeição à base de produtosregionais e, de tarde, já com as energias reforçadas, poderãoexperimentar preparar a massa e o forno a lenha, cozer o Pão efinalmente prová-lo.

Este programa, ideal para famílias, grupos de amigos oumesmo incentivos empresariais, é sem dúvida uma experienciaagradável e inesquecível.

A Associação Cultural e Recreio Pesos, Tojeira e Vale deAlvares - Pedrógão Grande, promove no próximo dia 7 deFevereiro um grande Baile animado pelo Duo Paulo & Cristina.

Trata-se de uma organização conjunta com o “Grupo deAmigos dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande” quepretende angariar fundos para os “Soldados de Paz”pedroguenses e reequipar uma viatura daquela corporação.

A receita reverte integralmente para os BombeirosPedroguenses, num gesto altruísta da Associação Cultural eRecreio Pesos, Tojeira e Vale de Alvares.

“Vem divertir-te e Ajudar”, é o desafio que a Direcçãodaquela dinâmica Associação deixa a todos os pedroguensese não só.

TOJEIRA - PEDRÓGÃO GRANDEAssociação promove Baile deangariação de fundos para os

Bombeiros