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 1 Cursos Vocacionais - Da monitorização à Avaliação - 2013 Texto de Apoio n.º 2 A DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA AVALIATIVA Proposta de itinerário do Processo de Avaliação Parte 1 Planear a avaliação. - Definir objetivos da avaliação a desenvolver; - Identificar tipos de informação a recolher (questões avaliativ as); - Identificar fontes de informação; - Identificar métodos e técnicas de recolha de dados; - Identificar responsável pelo controlo e acompanhamento do processo de avaliação; - Identificar custos associados ao processo; - Elaborar um cronograma de aplicação; - Validar a proposta de intervenção com os diferentes atores do processo formativo. Parte 2 Recolher, tratar e analisar os dados. - Preparar os instrumentos / aplicar testes para validação de instrumentos; - Aplicar instrumentos de avaliação; - Recolher e tratar os dados. Parte 3 Elaborar relatórios de avaliação / recomendaçõ es e preparar planos de ação. - Elaborar relatórios com recomendaçõe s; - Elaborar propostas de plano para intervenções de reforço / intervenções corretivas. Parte 4 Apresentar e disseminar resultados junto dos respetivos interessados. - Preparar apresentações ; - Definir estratégias de envolvimento de atores; - Apresentar plano de acompanhamento de planos de ação. Fonte: I.Q.F. (2004)

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Cursos Vocacionais- Da monitorização à Avaliação -

2013

Texto de Apoio n.º 2

A DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA AVALIATIVA

Proposta de itinerário do Processo de Avaliação

Parte 1 Planear a avaliação.

- Definir objetivos da avaliação a desenvolver;- Identificar tipos de informação a recolher (questões avaliativas);- Identificar fontes de informação;- Identificar métodos e técnicas de recolha de dados;- Identificar responsável pelo controlo e acompanhamento do processo de

avaliação;

- Identificar custos associados ao processo;- Elaborar um cronograma de aplicação;- Validar a proposta de intervenção com os diferentes atores do processo

formativo.

Parte 2 Recolher, tratar e analisar os dados.

- Preparar os instrumentos / aplicar testes para validação de instrumentos;- Aplicar instrumentos de avaliação;- Recolher e tratar os dados.

Parte 3 Elaborar relatórios de avaliação / recomendações e preparar planos deação.

- Elaborar relatórios com recomendações;- Elaborar propostas de plano para intervenções de reforço / intervenções

corretivas.

Parte 4 Apresentar e disseminar resultados junto dos respetivos interessados.

- Preparar apresentações;- Definir estratégias de envolvimento de atores;- Apresentar plano de acompanhamento de planos de ação.

Fonte: I.Q.F. (2004)

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A definição de uma estratégia avaliativa

Etapa 1  A definição dos objetivos da avaliação pretendida (Porquê: finalidades)

Etapa 2  A definição das questões avaliativas a efetuar (O quê: objeto de análise)

Etapa 3 Em que momentos deverão ser desenvolvidas as intervenções de naturezaavaliativa? (Quando?). Que dimensões avaliativas são, normalmente,consideradas em cada momento avaliativo?

Etapa 4 Identificar as fontes de informação (Quem?)

Etapa 5 Identificar / construir o quadro de referência do processo avaliativo (Avaliar com

base em quê?) Etapa 6 Identificar métodos e técnicas de avaliação a utilizar (Como?)

ABORDAGEM MULTINÍVEL DE KIRKPATRICK

Nível 1 Avaliação dareação

Em que medida os participantes ficaram satisfeitos com aintervenção formativa.

Nível 2 Avaliação deaprendizagens

Em que medida ocorreram aprendizagens.

Nível 3 Avaliação decomportamentos

Em que medida as aprendizagens adquiridas/desenvolvidasforam transferidas para o local de trabalho.

Nível 4 Avaliação deresultados

Em que medida a aplicação dos novos saberes provocarammudanças no desempenho da organização.

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PADRÕESDA

AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA (de avaliação)

PADRÃO Caracterização

Utilidade  A avaliação serve as necessidades de informação dos possíveisdestinatários.

Exequibilidade  A avaliação deve ser realística, prudente, diplomática e frugal.

Legitimidade  A avaliação deve ser conduzida legalmente, eticamente e com aconsideração devida pelo bem-estar das pessoas envolvidas, bemcomo dos que são afetados pelos seus resultados.

Exatidão  A avaliação deve revelar e apresentar informação tecnicamenteadequada sobre as características que determinam o valor ou omérito do programa avaliado.

Fonte: (Joint Comittee on Standards For Educational Evaluation, 1981), in (Alaíz et al. 2003)

TIPOS DE REFERENCIAIS DE AVALIAÇÃODESIGNAÇÃO BASE DO REFERENCIAL EXEMPLO

CRITERIAL Critério Comparação com standards

NORMATIVO Grupo Ranking de escolas

IPSATIVA O próprio avaliando Comparação com desempenho anterior 

Fonte: Alaíz et al. ( 2003:15)

Na avaliação de referência criterial a consecução de cada aluno é comparada comcritérios definidos e, por isso mesmo, o aluno é avaliado por si, independentemente dosoutros, e são formados juízos acerca das aprendizagens feitas. (Valadares e Graça, 1998)

Este tipo de avaliação não visa a hierarquização e a certificação dos alunos, pela atribuiçãode notas que traduzem a sua inserção num ponto da escala de classificação adoptadaformalmente, mas a orientação, a regulação do processo de aprendizagem dos alunos.(Ferreira, 2007)

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Avaliação normativa  –  “Trata-se de uma avaliação realizada pela atribuição da mesmaprova ao conjunto de alunos que seguiram o mesmo programa, sendo os seus resultadoscomparados com normas, de que surgem pontuações transformadas em percentagens, quelevam à hierarquização e à seleção. (Perrenoud, 1996)

“…os critérios normativos servem para situar um aluno em relação com o que é normal no

grupo da sua turma, para situar esta em relação ao nível geral das turmas do mesmotipo,ou, então, para situar um aluno ou grupo em relação a níveis que se consideram«normais» à escala nacional. (Ferreira, 2007)

Pesquisa e organização da informação:

Silvério Cabrita Silva da Conceição(Formador)

Fevereiro / 2013