CEARENSE.~EORTALEZA,25 DE, OUTUBRO DE 1883.._... [¦¦¦in ¦¦'¦ iMiiirmtrnrr*--T~" fÊÊ^SIÊBSSSSSSSSSSBSSSSSSSí

querque, e o de Franco. Aqueile eo prototypo da honra e da modera-ção, e este foi sempre, e será o ga-roto capaz de tudo.

E' esla a sentença proferida^ peloshomens dô bem, ao terminarem a lei-tura -'o escripto somenos de Franco:sandices, muitas sandices que fizeramo bobo assignar.

20—10—1883.-3» • •V)«J& C.

Independência K de Outu-bro de 18®3«

MeuCharo Redactor d) «Cearen-SE». ' .

EDITAESCorreio

Lista da correspondência --rogstrarda existente nesta Repartição por nãoterem sido encontrados os destinata-,

OOOnos:

1

Mais nma victima parece que vaiser exposta ao sacrifício; pela justiçadesbragada do pobre Juiz de Direitodesta infeliz comarca.

O escolhido desta vez para passarpelo alfange destruidor da 1.' autho-ridade d'este termo, é o 3.° supplen-te do Juiz Municipal, Raymundo bo-ares Godinho, que deixou de accei-tar uma petição de Cândido Alves daCosti, no alistamento eleitoral, pornão ser o requerente morador n esta

parochia, e sim na do Principè Impe-

Tendo o Juiz preparador, Raimun-do Soares Godinho, recebido de Can-dido a sua petição no dia 26 do mezpassado, fóra das.horas marcadas noedital que afixou, fez ver nesta oc-casião a Cândido que elle não podiaser alistado nesta parochia, e sim nado Príncipe Imperial, d mde e domi-ciliario des )e o anno de 1877; e queno dia 21 despachava a sua petição, o

que deffinitivamente fez mandandoque Cândida requeresse .sen alista-mento naquella parochia. Cândido nao

procurou mais a sua petição, e nemdespacho alauhi do Juiz, e no dia.»ou 29 foi a Principè Imperial com ou-tra petição para o polre Juiz de Di-reito, representando contra o Juiz Mu-nicipai, e ped-ndo a sua condena-

ao ! Quo tal,O author do toda osta maquinação,

contra o nosso amigo, não é Cândido,que é completamente analphabeto, èo Tabellião Publico d'esta villa, Fio-riano Rodrigues de Araujo, que setem tornado, com o caior do Laure-nio, o algoz de todos os juizes leigose advogado das partes em negócioseleitoraes. ,/',,,

A ousadia d'esto negro, jà é tanta,quo no -üa que Cândido fez a repre-sentação contra o nosso amigo, elle

passou quasi todo dia trancado emuma casa com o repre--entante, dictan-do, e ensinando a este escrever, apon-to de i" o Juiz a casa delle por maisde uraa vez o mandal-o chamar, nãoo encontrava.

No dia primeiro de Setembro pas-sado, vindo o mesmo juiz affixar editaes, convidando as pessoas que seachassem nas condições de seremeleitores, para apresentarem suas pe-tições, este negro andava caçandoveados em companhia de sua coslella;e creio que só chegou a noite.

Não foi uma falta grave, e um a-"buso no comprimento dos deveresd'este escrivão? Não merecia serquando menos, suspenso ? Mas qualé o juiz leigo que n'esta comarca seatreve a castigar um erro de um es-crivão da grei do pobre juiz de di-reito, embora coberto de razão ? Porcerto que nenhum, pois temem pagarcaro o atrevimento !

Si fosse narrar todas as celebrida-des deste negrinho faria um escriptomuito extenso; portanto paro aquicom relação a elle, de outra vez con-tarei a mãezinha do Espirito-Santo,e da morte a;: parente de Oeiras !

O nosso amigo em cumprimento aodespacho do juiz de direito, já respon-deu, apresentando documentos valio-ws', ptovando que Cândido não é mo-rador aqui; não sei, pode ser que elleseja mais feliz do que as outras auto-ridades que teem ido ao cutello deLaurenio.

Nesta terra só quem é santo, quemnão commette crime, quem cumprecom seus deveres, (para o juiz de di-reito) são os de sua grei, embora se-iam processados pela autoridade com-potente, o sejam as provas as maisclaras poss:veis, embora façam comoo escrivão d'esta villa.

Vou concluir.Deera senhores redactores, pubhci-

dade a estas linhas do

Telemaco.

Francisco Alves Barreiro.vJoaquim Lopes de Lemos.Joaquim Ai ves Bezerra.José Correia de Oliveira.Jacob Gomes da Silva.Luzia Veras de Araújo.Maria Luiza do Espirito Santo.Maria Galdina cl'Annunciação.Maria Felismina de Oliveira.Miguel Pereira do Nascimento.Manoel Alexandre de Souza.Master F. Ramos.Paulo Alves da Costa.Victorino Pinto Nogueira.

2lima dúzia de guardanapos para

MEZA"--•Vv©3(Nr3aDex«x

. ., , 3_

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Albano & Irmão.917—10—9

Sala dos Registrados do Correio doCeará, 24 de outubro de J883.

O Encarregado do Registro,

Julio Rangel.—976-

Salva-se apoaas o custoüma caixinha com seis finas camisas,

collarinho em pé

16:000 H.S.Só na LIBERTADORA.

964

Copia.—O cidadão José Liberato doCarvalho, seguudo supplente dojuiz municipal, e de orphãos dotermo do Ipú, por nomeação legal,etc. •

Faz sabor qu=i por e<te julzfl, se es-tá procedendo o inventam e parti-lhas dos bens, deixados por falleci-mento de Laurisno Rodrigues Maga-lhães, deste termo, o qual temlo ner-dei ros não sabidos José Rodrigues Ma-galhães,Antônio Rodrigues Magalhãese Cmuto Rodrigues Magalhães, mandou passar o presente edital,, com oprazo de trinta dias, convidando ditosherdeiros a fim de comparecerem noreferido prazo, em chza de minha re-sidencia, quanio deve ter lugar hfactura do inventario; cujo praso cor-rerà no cartório do escrivão respec-tivo; depois de sor este publicado noslugares mais públicos desta villa, eaffixado no do costumo; como tambémremetter copia do presente f d tú paraser publicado no jornal official da pro-vincia. Didn e passado nesta villa,do Ipú, em 6 de outubro de 1883. EuManoel d'Andr8de Pe&ôa Anta,- es-criva) de orphãos o escrevy. José Li-berato de Carvalho, está conformecom o original, o escrivão de orphàosManoel d'Andrade Pessoa- Anta. Cer-tifico eu porteiro interino dos auoito-r.os desta villa, abaixo assignada queapregoei nos lugares mais públicosdesta uiesma villa o edital supra, de-pois do que affixei na porta da cama-ra municipal,, tendo presente muitaspessoas, e o referido éverdade doquedou fè. Ipú, 6 de outubro de 1883.0 porteiro interino, Antônio José Vi-dal. Nada mais se ontinha etn ditaedital que copiei do próprio original,ao qual rae reporto, no meo poder ecirt<rio, do que dou ié. Ipú, 6 deoutubro de 1883. O escrivão da or-phãos, - Manoel $ Andrade PessoaAnta. ¦ • :

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SUFFRAGIOSA directoria da sociedade Benefi-

cente Portugueza «Dous de Feverei-ro» manda suflragar a alma do falle-cido sócio o Sr. Tito Antônio da Ro-cha, amanha sexta-feira 26 do cor-rente, as 7 horas d'amanhã, na igrejado Rosário.

São convidados todos os sóciosd'esta sociedade e a familia do finadoa assistirem a esse acto.

Fortaleza. 25 do Outubro de 1883O Io secretario,

João Joaquim Simões.977

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AO MEIO DIAPor ordem do encarregado do Vice**

Consulado de Portugal

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tas e í janella de frente, de lijollo etelha, em um lerreno com 14 bra-ças de frente, no alinhamento davia - férrea de Daturité, e 20 defundos, entre terrenos de Pedro daCosta e Silva e uma rua abertapela camara municipal, na povoaçãode Arronches, pertencente ao ex-polio da subdila portugueza Mariada Conceição.

Ceará, Í7 de Outubro do 1883.960-H-7.

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augmentada )• Pelo Senador V. A. de Paula Pes*soa, vende-se na pTraria dos Srs.Joaquim José 4e 0»ÍTe\ia â C*

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O auetor d'este novo agente thera-peutico, considerando no grande sof-frimento de moléstias do figado, b&ço,e outros tantos incommodos que affli-gem os habitantes dos tropicop, ondeíão tão freqüentes era razão de seuclima, o como conseqüência das fe-bres intermittentes, resolveu formu-lar e preparar .um Elixir ao qual ad-diecionou e uniu estes quatro heróicomedicamentos: a Jurübeba, a Quina,Pegapinto e o Ferro, disputando ca-da um a primasia do seu effeito terá-peutico no curativo d'essas doenças.

Não ha medicamento n'este geoerode gosto tão agradável. E' um licor.qae a pessoa mais delicada apreciaráquando fizer uso d'elle. E' um pre-parado nitido o d'uma bella côr e detransparência agradável. O seu aro-raa é apreciável, e o deente sente ver-dadeiro prazer em tomal-o. Não acon-tece outro tanto com esses preparados

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CEARÁ-EORTALEZA.

-Maranhão, 9 de desem-bro de 1879.

Illm. Sr. Dr. Carlos Bettencourt.—Ha tompis soffri de febre inter mit-teutes, do que resultou-me uma in-flammação do figado. Tomei medica-mentes de ura medico illustre destacapital, e não experimentei mlhoraalguma.

Em maio deste anno appareceram-me de novo as febres, seguidas logoda affecção do figado, com furor, eá uma pontada sobre a região do,figa-do, e que noite e dia perseguia-rme.

Hesitava na escolha dos medica-mentos e de médicos a consultar,quando os jornaes desta provincia erafeliz hora deram ao publico conheci-menio á ura medicamento preparadopor V. S. sob a denominação «Elixirde Jurübeba com ferro, quina e pe-gapinto».

Sem perda de tempo mandei vir da

AIIMPrecisa de meninos para vender

este diário. Paga-se bem.

Pedro Augusto Borges, Dr. emmedicina pela Faculdade da Ba-hia, medico da Santa Casa deMisericórdia da cidade da For-

.taleza, 2.° Cirurgião do Corpode Saude do Exercito etc,

Allesto que na minha clinicatenho empregado com o maior pro*veito contra as febres intermitten-tes e remittentes as pilulas contrasezões do pharmaceutico RodolphoTheophilo.

Fortaleza, 4 de janeiro de 1882.

Dr. Pedro Augusto Borges.

Illm. Sr pharmaceutico Rodol-pho Theophilo.—Tendo sido ata*cadas de febre* intermittentes ai-gumas pessoas de minha familia,tive occasiào de experimentar assuas acreditadas pilulas contra se-zòes. Empreguei-as em todos oscasos, e ainda nos mai) rebeldestive de observar que a moléstiacedia immediatamente a poderosaacção de tão enérgico raedicamen-to. Con.m_.nico-l._e estes factosafim de tornar ainda mais conhe-cidas suai preparações pharma-ceuticas.

Sou com estima

De V. S. am.ovenr. ecr.f

José Dias Pereira.

(Negociante) estabelecidoFormsa.

á rua

Illm. Sr. pharmaceutico Rodol-pho Theophilo.—Com prazer lhecommunico que ha muito tempoemprego com as maiores vantagensnos doentes de minha familia assuas acreditadas pilulas contra se-zòes, e tendo tirado dellas sempreo melhor resultado, asseguro-lhecom satisfação, que considero suaspilulas como o verdadeiro especi-fico contra todas as espécies defebres intermittentes.

Sou de V. S. am.o obr.° cr.» .Dr. Theofilo Rufino Bezerra

de Menezes—Advogado residenten'esta capital.

Illm. Sr. pharmaceutico Ro-dolpho Theophilo.—Soffrendo defebre intermittente uma pessoa deminha familia, e reproduzindo-sediariamente os accessos com in-tensidade empreguei os remédiosa meu alcance, mas sem proveitoalgum. Aconselharam-me o re-médio de Ayer, porem nada ap-proveitou.Jà quasi sem esperança quemeu doente se restabelecesse, porquanto os accessos se manifestavamjá duas vezes por dia, indicaram»me as suas acreditadas pilulas con-tra sezões. Empreguei-as e qualnão* foi a minha sorpreza, quan-do somente com duas dozes de tãomilagroso remédio o mal rápida-mente se extinguiu! Dou a V.S. os meus parabéns, por ter des*coberto tão útil, quanto poderosomedicamento.

Sou de V S. am.° obr. cr,0Major Francisco Ferreira Pi.

mentel—Empregado no ThezouroProvincial.

que por ahi se vendem e annunciamjjcapital um vidro apenas como ensaio;raal formulados de péssima dosagem e e qual não foi a rainha maior tsurpre-de gosto detestável. Quando se trata za, vendo que,-logo ao.tomar as pri-de tomar-se ura preparado de juru-ineiras dosagens, desentumece)ra-se abeba, de quina ou ferro, não mencio-parte affrctada, e desapparecera ^no o ppgapiuto porque eu sou ounico pontada sobre o figado.que o tenho emprega lo sob esta fór-| O -•ystema nervoso, què em mirama, sempre dão preferencia ao meu sempre predominou fortemente, acomeElixir. Quando se trata de cimba-panhado do palpitaçâo do coração, eter uma affecção ou um engorgitamen-que nessa oceasião estava bastantato do figado, baço ou outra vUc<ra agitado, cedeu seu estado mórbido áabdominal, recorre-se a este especifi outro mais rigoroso.raodificandose deco, este remédio popular, único n um,modo sensível. As palpitações co--seu gênero. A íctericia, o catarrhn eno por encanto desappareceram.padecimentos da bexiga, as digeslõesj A melancolia que de continuo .as-diffice;s, as anemias, chloroses cu fal- saltava-me a imaginação a ponto déta de sangue, as cores pallidas, ,en-|i>brigar-me a chorar os presentimen-contraiu n'este medicamento um po- tos sobre mal eminente, às cores pa-deroso reparador. E* igualmente ¦em- lideis, tudo desappareceu mediante opregado nas convalecenças depcis. do mi'agroso preparado de V. S. Jà souparto, era lugar da Água Ingles/l um pouco sceptico para crer em vir-tão desagradável de tomar-3e, em to- tudes attribuidasa medicamentos pordos os encommodos de estômago. Este medicamento pelas suas proprieda-des regenera o sangue e expelle duorganismo os maus humores.

Hlodo de administração edose.

Tônico, febrifugo e desobstruent>de todas as visceras abdomiuaes. Em-pregado nas seguintes moléstias: Debilidade geral, Moléstias do Estorna-go, Convalecenças, Febres interrait-tentos, nDgtigas e rebeldes, Moléstiado Figado e Baço, Falta de Appetite,Anemia, Opilação, Chlorose, CoresPallidas e falta de Sangue, Moléstiada Bexiga e das ourinas.

E' um reconstituinte de energia.Dose: Um pequeno cálice aotes dd

almoço e outro antes de jantar. Ascreanças tomarão metade da porçãoindicada.

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v-

%

seus autores.Fi»z V. S. excepção dessa regra

geral, pois, explorando uma indus-tria em proveito publico contribuiorara alliviar a dor da humanidadesem visar tão somente os lucros. Sãoestes os homens que se impõem á gra-tidão social pelo seu real.merecimento'.

Creia V. S. quem falia não é a li«sonjv porque alem de morar em pro-vencia estranha, não tenho a honrade Conhecer V. S.; ó simplesmente ágratidão á uraa pessoa que, depois deviagens e grandes despezas, conseguioaíiual sua saude com um vidro pre-parado de V. S.; com o intuito de serútil aquelles que padecem dos mes-mos males, tenho a honra de rogar aV. S. faça desta c usoque lhe convier.

Com o maior sentimento de grati-dão e alta consideração, tenho a hon-ra de subscrever-me de V. S. attentovenerador e criado.

João Ferreira Pacheco.

GEaHA'. — 1&33 — Typ. Brasileira- — Imp. Mello Sobrinho.