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 GESTÃO DO SUAS COM FOCO EM VIGILÂNCIA SOCIO ASSISTENCIAL aula 2 MÓDULO 1 CICLO DE CAPACITAÇÃO MDS Diagnóstico curso 1 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação

CEGOV - 2014 - MDS C2 A2.pdf

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  • GESTO DO SUAS COM FOCO EM VIGILNCIA SOCIOASSISTENCIAL

    aula2

    MDULO 1

    CICLO DE CAPACITAO

    MDS

    Diagnsticocurso 1

    Ministrio doDesenvolvimento Social

    e Combate FomeSAGI

    Secretaria de Avaliao e Gestoda Informao

  • EXPEDIENTE

    Presidenta da Repblica Federativa do Brasil | Dilma RousseffVice-Presidente da Repblica Federativa do Brasil | Michel TemerMinistra do Desenvolvimento Social e Combate Fome | Tereza CampelloSecretrio Executivo | Marcelo CardonaSecretrio de Avaliao e Gesto da Informao | Paulo JannuzziSecretria Nacional de Assistncia Social | Denise ColinSecretrio Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional | Arnoldo Anacleto de CamposSecretrio Nacional de Renda de Cidadania | Luis Henrique da Silva de PaivaSecretrio Extraordinrio de Erradicao da Pobreza | Tiago Falco

    Secretaria de Avaliao e Gesto da InformaoSecretria Adjunta | Paula MontagnerDiretor de Monitoramento | Marconi Fernandes de SousaDiretor de Gesto da Informao | Caio NakashimaDiretora de Formao e Disseminao | Patrcia Vilas BoasDiretora de Avaliao | Jnia Valria Quiroga da Cunha

    Secretaria Nacional de Assistncia SocialSecretria Adjunta | Valria Maria de Massarani GonelliDiretora do Departamento de Gesto do Sistema nico de Assistncia Social | Simone AlbuquerqueDiretora do Departamento de Benefcios Assistenciais | Maria Jos de FreitasDiretora do Departamento de Proteo Social Bsica | La Lucia Ceclio BragaDiretora do Departamento de Proteo Social Especial | Telma Maranho GomesDiretora do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS | Carolina Gabas StuchiDiretor Executivo do Fundo Nacional de Assistncia Social | Antonio Jos Gonalves Henriques

    Brasil. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Caderno de Estudos do Curso de Indica-dores para Diagnstico do SUAS e do Plano Brasil sem Misria - Braslia, DF: MDS, Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao; Secretaria Nacional de Assistncia Social, 2013.

    210p.

    1. Assistncia social, Brasil. 2. Poltica social, Brasil. 3. Diagnstico. 4. Indicadores. I. Ministrio do Desenvol-vimento Social e Combate Fome. II. Sistema nico de Assistncia Social.

    2014 Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome.Todos os direitos reservados. Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao (SAGI)Bloco A | 3 andar | Sala 307 | CEP 70046-900 | Braslia | DFTelefone: (61) 2030-1770 www.mds.gov.brCENTRAL DE RELACIONAMENTO DO MDS: 0800 707 2003

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV/UFRGS)

    Campus do Vale, prdio 43322Av. Bento Gonalves, 9500CEP: 91.509-900 Porto Alegre RS Fone: (51) 3308-9860 www.ufrgs.br/cegov

    Este documento consiste na Aula 2 do Caderno de Estudos.

    Caderno de Estudos do Curso de Indicadores para Diagnstico do SUAS e do Plano Brasil sem Misria Termo de Cooperao UFRGS-MDS 01/2013

    CONTEDO E EXECUO

    Equipe CEGOV

    Coordenao Geral | Aline Gazola HellmannEquipe Tcnica | Alexandre Ben Rodrigues, Ana Jlia Possamai, Bruno Sivelli, Evelise Lazzari, Gilian Cidade, Giordano Benites Tronco, Graa Godinho, Gustavo Conde Magarites, Jlia da Motta, Lgia Mori Madeira, Luciana Leite Lima, Luciana Pazini Papi, Maria Goreti Machado, Matheus Machado Hoscheidt, Taciana Barcellos, Terezinha Vergo, Tiago Martinelli, Thiago Borne Ferreira

    Equipe Tcnica MDS | Paulo de Martino Jannuzzi, Patricia Vilas Boas, Marconi Fernandes de Sousa, Caio Nakashima, Marcilio Marquesini Ferrari, Antonio de Castro, Michelle Stephanou, Maria de Jesus Rezende, Thais Kawashima, Renato Monteiro, Dionara Barbosa, Maria do Socorro Ferreira, Katia Ozorio, Janine Cardoso Mouro Bastos, Tarcisio da Silva Pinto, Pedro Tomaz, Carlos Henrique Araujo Santana, Talita Santana Santos Barcellos, Ana Maria Oliveira, Sabrina Medeiros Borges, Davi Lopes Carvalho, Carlos Eduardo de Andrade Brasileiro, Luciana da Silva Oliveira.

    Projeto grfico | Joana Oliveira de OliveiraDiagramao | Calvin Maister, Joana Oliveira de Oliveira, Marcelo Mesquita Leal e Tiago Oliveira BaldassoReviso | Isabel Pereira

  • 41CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    GESTO DO SUAS COM FOCO EM VIGILNCIA SOCIOASSISTENCIAL

    Ol, gestores e gestoras!

    Nesta aula, vocs aprendero um pouco mais sobre o Siste-ma nico de Assistncia Social (SUAS) e sobre uma de SUAS principais funes na materializao da poltica social pblica de assistncia so-cial, a chamada Vigilncia Socioassistencial.

    A Vigilncia Socioassistencial produz e sistematiza informa-es territorializadas sobre as situaes de vulnerabilidade e risco das famlias e sobre a rede prestadora de servios socioassistenciais, que re-sultaro em diagnsticos socioterritoriais. Alm disso, ocupa-se do mo-nitoramento e da avaliao do SUAS. muito importante implement--la para qualificar e otimizar o uso das informaes e dos dados gerados a partir dos processos de trabalho que compem a gesto do SUAS.

    Preparados? Ento vamos l!

    2aula

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    Nesta aula, voc vai aprender: o que o SUAS; como a gesto do SUAS organizada entre Unio, estados, Distrito Federal e municpios; o que Vigilncia Socioassistencial e como ela pode contribuir para o aperfeioamento da gesto do SUAS; Qual a relao do SUAS com o Plano Brasil sem Misria.

    MDULO 1

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  • 42 CEGOV | UFRGS

    SUMRIO DA AULA 2 Contextualizando... Quais so os objetivos da assistncia social e como so operacio- nalizados? Como efetivar o direito assistncia social na prtica? O que o SUAS? Quais as diretrizes para a gesto do SUAS? Como se d a organizao do SUAS? Quem integra o SUAS? Quais so as responsabilidades de cada ente federado no mbito do SUAS? Quais os instrumentos indicados para uma boa gesto do SUAS? O que Vigilncia Socioassistencial? Com o que deve se preocupar a Vigilncia Socioassistencial? Como implementar a Vigilncia Socioassistencial no meu municpio? A Vigilncia Socioassistencial termina quando se elabora o Plano Mu- nicipal de Assistncia Social? O que feito com as informaes coletadas na Vigilncia Socioas- sistencial? Como as informaes do municpio podem contribuir com o Estado e com a Unio? Para que e para quem a Vigilncia Socioassistencial importante? Qual a relao do SUAS com o Brasil sem Misria?

    CONTEXTUALIZANDO...A assistncia social integra o sistema de seguridade social brasilei-

    ro, juntamente com a sade e a previdncia social. Trata-se de uma poltica social pblica que foi reconhecida como direito pela Constituio Federal de 1988 e regulamentada pela Lei Orgnica de Assistncia Social (Loas) em 1993, tornando-se ento direito de todo brasileiro e dever do Estado.

    O movimento de institucionalizao da assistncia social como direito universal, iniciado com a Constituio de 1988 e que continua at hoje, demonstra os esforos em superar as antigas caractersticas da cul-tura do favor e da tutela e a ideia de caridade que acompanharam a pol-tica socioassistencial por muitos anos. Sua efetivao como uma poltica de Estado, inscrita no mbito jurdico legal, foi um avano significativo na consolidao da democracia e do acesso aos direitos.

    A assistncia social, na forma como ela entendida atualmente, visa garantir a segurana sobrevivncia, convivncia familiar e comu-nitria e acolhida.

    A sobrevivncia deve ser garantida a fim de que as pessoas te-nham direito a rendimentos suficientes para sua manuteno. Uma das principais aes nesse sentido o Programa Bolsa Famlia (PBF).

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  • 43CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    A convivncia familiar e comunitria deve ser garantida levando em conta que na relao que o ser cria sua identidade e reconhece a sua subjetividade. A dimenso societria da vida desenvolve potencialidades, subjetividades, coletivas, construes culturais, polticas e, sobretudo, os processos civilizatrios (PNAS, 2004, p. 32). preciso no perder de vista as particularidades culturais, econmicas, sociais dos diferentes territrios.

    A acolhida opera com a proviso de necessidades humanas que comea com os direitos alimentao, ao vesturio e ao abrigo, prprios vida humana em sociedade (PNAS, 2004, p. 31). Alm disso, deve ser garantida a acolhida no caso de afastamento de algum membro do grupo familiar em razo de situao de risco pessoal, como drogadio, maus tratos, abandono, ou de risco social, como nos casos de desastres naturais.

    Para tanto, s famlias so ofertados servios de proteo social e defesa de direitos que assegurem direitos e desenvolvam suas poten-cialidades, de modo a conquistarem autonomia e dignidade, bem como a atuarem com protagonismo em seu meio, valorizando sua identidade e seu lugar de pertencimento.

    A Lei Orgnica de Assistncia Social (Loas), atualizada pela Lei n 12.435, de 6 de julho de 2011, considera os objetivos da assistncia social: [...] a proteo social, que visa garantia da vida, reduo de danos e preveno da incidncia de riscos [...]; a vigilncia socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famlias e nela a ocorrncia de vulnerabilidades, de ameaas, de vitimizaes e danos [...]; e a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provises socioassistenciais.

    2aula

    MDULO 1

    QUAIS SO OS OBJETIVOS DA ASSISTNCIA SOCIAL E COMO SO OPERACIONALIZADOS?

    Os objetivos da assistncia social presentes na Loas e na PNAS so: a proteo social, a vigilncia socioassistencial e a defesa de direitos.

    O primeiro objetivo da assistncia social a proteo social, que se divide em proteo social bsica e proteo social especial de mdia e alta complexidade. A Proteo Social Bsica tem como objetivo a preveno de situaes de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisies, e o fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios da populao que vive em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao e/ou fragilizao de vnculos afetivos. operacionaliza-da pelos Centros de Referncia de Assistncia Social (CRAS) e por servios de proteo bsica.

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  • 44 CEGOV | UFRGS

    CENTRO DE REFERNCIA DE ASSISTNCIA SOCIAL (CRAS)O Centro de Referncia de Assistncia Social (CRAS) uma unidade p-blica estatal de atendimento ao pblico dos programas de assistncia social. Ele a porta de entrada do SUAS. Os CRAS esto localizados em reas de vulnerabilidade social, sendo seu atendimento preferencial-mente vinculado s necessidades das famlias daquele territrio. Sua capacidade de atendimento gira em torno de 1.000 famlias ao ano.

    A Proteo Social Especial destinada a famlias ou indivduos vtimas de abandono, maus-tratos, violncia fsica e psicolgica, abuso e explorao sexual, uso de drogas, situao de rua, cumprimento de me-didas socioeducativas em meio aberto, entre outros. As aes da Prote-o Especial buscam a reestruturao do grupo familiar e a elaborao de novas referncias morais e afetivas, fortalecendo o exerccio das funes protetivas da famlia, sua auto-organizao e autonomia.

    A Proteo Social Especial de mdia complexidade ofertada pe-los Centros de Referncia Especializados de Assistncia Social (CREAS) e por outros servios da proteo social especial. J a Proteo Social Espe-cial de alta complexidade operacionalizada por servios de atendimento e acolhimento que garantam moradia, alimentao, higienizao, traba-lho protegido, entre outros.

    CENTRO DE REFERNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTNCIA SOCIAL (CREAS)O Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (CREAS) uma unidade pblica estatal de abrangncia municipal ou regional com profis-sionais especializados em atender famlias e indivduos que tiveram seus direitos violados e se encontram em situao de risco pessoal ou social.

    Para dar conta dos diferentes servios, programas, projetos e be-nefcios socioassistenciais que compem tanto a Proteo Social Bsica como a Proteo Social Especial de mdia e alta complexidade, o rgo gestor da poltica pode fazer conveniamentos com entidades e organiza-es de assistncia social de natureza privada, criando assim a rede socio-assistencial do municpio.

    Tanto as unidades pblicas como as entidades e organizaes pri-vadas que compem essa rede devem organizar e desenvolver SUAS ati-vidades de acordo com a Tipificao Nacional de Servio Socioassistenciais, documento que rene informaes sobre os servios ofertados pela assis-tncia social, de modo a evidenciar a sua principal funo e os seus usurios.

    Tipificao Nacional de Servios SocioassistenciaisBRASIL. Resoluo n 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipifi-cao Nacional de Servios Socioassistenciais. Conselho Nacional de Assistncia Social CNAS. Braslia, DF, 11/11/2009. Disponvel em: . Acesso em: ago 2013.

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  • 45CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    O segundo objetivo da assistncia social a materializao da Vi-gilncia Socioassitencial. A Vigilncia consiste na realizao de diagns-ticos territorializados para mapear, dentro de um municpio, as zonas de maior vulnerabilidade e risco social e a cobertura da rede prestadora de servios, sobretudo, os de assistncia social. Dessa forma, por meio da Vigilncia Socioassitencial que o gestor conhece a realidade concreta do municpio, de modo a melhor planejar as aes de assistncia social. A Vigilncia comporta tambm o monitoramento, a avaliao e os sistemas de informao.

    O terceiro objetivo da assistncia social a defesa de direitos. A inteno garantir o acesso aos servios ofertados pela rede socioassis-tencial de forma igualitria, fortalecendo os indivduos e as famlias na conquista de sua autonomia, dignidade e protagonismos, por meio do desenvolvimento de potencialidades, valorizando sua identidade e seu lugar de pertencimento.

    A Loas define como entidades e organizaes de defesa e garantia de direitos aquelas que prestam servios e executam programas e proje-tos voltados prioritariamente defesa e efetivao dos direitos socioassis-tenciais, construo de novos direitos, promoo da cidadania, ao en-frentamento das desigualdades sociais, articulao com rgos pblicos de defesa de direitos, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social.

    A Figura 1 apresenta um fluxograma da organizao do SUAS se-gundo seus objetivos.

    Gestor! No decorrer dessa aula voc aprender mais sobre a vigiln-cia socioassistencial. Fique atento, ela fundamental para a gesto do SUAS no seu municpio!

    Fonte: Elaborao prpria.

    Figura 1 - Organizao da Assistncia Social segundo seus objetivos

    ASSISTNCIA SOCIAL

    PROTEO SOCIAL VIGILNCIA SOCIAL DEFESA DE DIREITOS

    Proteo Social Bsica

    Vigilncia de Riscos e

    Vulnerabilidades

    Proteo Social Especial - Mdia e Alta Complexidade

    Vigilncia de Padres e Servios

    TERRITRIO

    TERRITRIO

    VIGILNCIASOCIAL

    CRASCREAS

    Organizaes que executam

    servios, programas, projetos vinculados

    ao Suas

    Organizaes deassessoramento e/ou de defesa e

    garantiade direitos

    Outrasunidadespblicas

    Elaborao dediagnsticos de vulnerabilidadee riscos sociais

    Mapeamento da cobertura da

    rede prestadorade servios

    Identificaoda demanda

    e ofertaPlanejamentodas aes

    Monitoramento Avaliao

    2aula

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  • 46 CEGOV | UFRGS

    COMO EFETIVAR O DIREITO ASSISTNCIA SOCIAL NA PRTICA?

    A definio mais atual de como isso ocorreria na prtica se deu com a aprovao, em 2004, da Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS), que materializa as diretrizes presentes na Loas. A PNAS fruto de deliberao da IV Conferncia Nacional de Assistncia Social, realizada em Braslia, em dezembro de 2003. Seu documento traz uma anlise da atual situao da assistncia social brasileira e estabelece o sistema para atender s demandas socioassistenciais da populao: o Sistema nico de Assistncia Social (SUAS). O SUAS, de forma descentralizada e partici-pativa, organiza a Poltica Nacional de Assistncia Social. O SIAS, de forma descentralizada e participativa, organiza a Poltica Nacional de Assitncia Social.

    A PNAS uma poltica que, junto com outras polticas sociais, con-sidera as desigualdades socioterritoriais, visando ao seu enfrentamento, garantia dos mnimos sociais, ao provimento de condies para atender sociedade e universalizao dos direitos sociais. A Figura 2 ilustra as funes da Poltica Nacional de Assitncia Social.

    BRASIL. Resoluo n 33, de 12 de dezembro de 2012. Aprova a Norma Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social - NOB/SUAS. Conselho Nacional de Assistncia Social CNAS, 2012. Disponvel em: . Acesso em: ago 2013.BRASIL. Poltica Nacional de Assistncia Social - PNAS/2004. Mi-nistrio do Desenvolvimento Social MDS. Reimp. Braslia, DF, 2009. Disponvel em: . Acesso em: ago 2013.BRASIL. Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispe sobre a orga-nizao da Assistncia Social e d outras providncias. Braslia, DF, 1993. (Lei Orgnica da Assistncia Social LOAS). Disponvel em: . Acesso em: ago 2013.

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  • 47CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    Figura 2 - Funes da Poltica Nacional de Assistncia Social

    O QUE O SUAS?

    O SUAS um sistema pblico, no contributivo, descentralizado e participativo, destinado gesto e organizao da oferta de servios, programas, projetos e benefcios da assistncia social, por meio da inte-grao das aes dos entes federados responsveis pela poltica de as-sistncia social, articulando a oferta pblica estatal e a oferta pblica no estatal.

    A partir da implantao do SUAS no Brasil, iniciada em 2005, as ofertas da poltica de assistncia social passaram a ser norteadas por um comando nico no pas, tendo como referncia o territrio, considerando as diversidades regionais decorrentes de caractersticas culturais, socioe-conmicas e polticas, e as realidades urbana e rural.

    Em termos gerais, o SUAS consolida o modelo de gesto compar-tilhada, o cofinanciamento e a cooperao tcnica entre os entes fede-rativos, bem como estabelece corresponsabilidades para instalar, regular, manter e expandir as aes de assistncia social como dever do Estado e direito do cidado.

    Essa oferta de servios, programas, projetos e benefcios socioas-sistenciais viabilizada pela Proteo Social Bsica (PSB) e Proteo Social Especial (PSE) do SUAS, cuja definio e estruturao consideram as espe-cificidades das situaes atendidas e do atendimento ofertado. Estudare-mos a PSB e a PSE mais adiante.

    proteo social

    poltica de assistncia

    social defesa dedireitos

    vigilncia socioassistencial

    Fonte: BRASIL, 2013.

    2aula

    MDULO 1

  • 48 CEGOV | UFRGS

    FMASO Fundo Municipal de Assistncia Social (FMAS) um instrumento de gesto oramentria e financeira da assistncia social no municpio. O Fundo contm a receita que o municpio dispe para as polticas de as-sistncia social, seja esta verba originria dos repasses da Unio ou de outras fontes de receita. O FMAS vinculado ao rgo gestor da poltica, que tambm o responsvel pela sua ordenao de despesas normal-mente, a Secretaria Municipal de Assistncia Social.

    QUAIS AS DIRETRIZES PARA A GESTO DO SUAS?

    O Artigo 5 do captulo 1 da Norma Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social (NOB/SUAS), estabelece como diretrizes estru-turantes da gesto do SUAS:

    A primazia da responsabilidade do Estado na conduo da poltica de assistncia social: demonstra a inteno do Estado em as-sumir o seu dever de garantir que o acesso ao direito seja universalizado, tendo as entidades e organizaes de assistncia social, de carter priva-do, como parceiras.

    A descentralizao poltico-administrativa e comando nico das aes em cada esfera de governo: significa que cada ente federativo (Unio, estados e municpios) possui responsabilidades prprias na execu-o da poltica e que, para evitar duplicidade ou incoerncia, as aes da assistncia social devem ficar a cargo de um nico rgo em cada esfera de governo. Cabe aos gestores municipais trabalhar como o elo entre a populao vulnervel e os recursos (no apenas financeiros, mas tambm de tecnologia social) dispostos pela Unio e estados para a assistncia so-cial. Assim, essa diretriz reconhece que no h uma nica esfera de gover-no que concentra todas as decises, todos os recursos e o controle social, e reconhece o municpio como o territrio que possibilita maior proximi-dade dos servios ofertados e favorece a participao popular. Para evitar duplicidade ou incoerncia, entende-se que as aes da assistncia social devem ficar a cargo de um nico rgo em cada esfera de governo.

    O financiamento partilhado entre a Unio, os Estados, o DF e os Municpios: significa que as trs esferas de governo tm o dever de contribuir com a assistncia social, repassando recursos regularmente ao Fundo Municipal de Assistncia Social (FMAS). Esses recursos s podem ser utilizados na operacionalizao, prestao, aprimoramento e viabiliza-o dos servios, programas, projetos e benefcios dessa poltica.

    A matricialidade sociofamiliar: significa que a assistncia so-cial no trabalha mais com uma abordagem individual e segmentada (ido-sos, crianas, mulheres), mas sim centrada na famlia, seja esta formada por laos consanguneos, de afeto ou de solidariedade. A assistncia social deve desenvolver aes de fortalecimento dos vnculos entre os membros de uma famlia para que exeram seu papel protetor e socializador.

  • 49CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    A territorializao: significa que os servios, programas, proje-tos e benefcios devem ser definidos com base no territrio.

    TERRITRIOPode ser definido como um espao geogrfico delimitado, ou seja, pode ser um bairro, uma regio, um municpio de pequeno, mdio ou grande porte ou uma metrpole. Nele esto presentes diferentes caractersti-cas sociais, culturais e identitrias de sua populao, ou seja, o territrio tambm lugar de vida e relaes.

    O fortalecimento da relao democrtica entre Estado e sociedade civil: sinaliza no sentido da criao de canais de comunicao entre a sociedade e a poltica de assistncia social, de modo que ela aten-da s reivindicaes e aos interesses da populao.

    O controle social e a participao popular: deixa clara a in-teno de tornar as bases democrticas cada vez mais reais, possibilitando a participao da populao na efetivao da poltica de assistncia social, desde a eleio das demandas at a avaliao das aes desenvolvidas.

    CONTROLE SOCIAL um instrumento de efetivao da participao popular no processo de gesto de uma poltica social, com carter democrtico e descentraliza-do, que tem entre seus objetivos fiscalizar, monitorar e avaliar as aes que so desenvolvidas. Pode ser exercido por meio de conselhos, con-ferncias e fruns, organizaes populares, audincias pblicas e outras instncias de organizao e articulao.

    2aula

    MDULO 1

    COMO SE D A ORGANIZAO DO SUAS?

    A Loas a lei que regulamenta a assistncia social como um direi-to assegurado a todos os brasileiros, define quais os princpios que devem fundament-la e qual o papel de cada ente federativo dentro dela. A PNAS mostra como essas diretrizes previstas em lei vo ser executadas na pr-tica, de onde sai a verba e como funciona o sistema de atendimento. O SUAS o prprio sistema de atendimento elaborado na PNAS.

    Ao se fazer uma analogia com uma pea de teatro, podemos dizer que a Loas o argumento para a construo de um roteiro. O argumento uma descrio da trama da pea, como se fosse um resumo dos fatos essenciais da histria. A partir do argumento desenvolvido o roteiro, que transforma o argumento numa narrativa com cenas, aes e dilogos. A PNAS utiliza as diretrizes da Loas como base para desenhar um sistema de assistncia social, assim como um roteirista faz ao transformar um argu-mento em roteiro.

  • 50 CEGOV | UFRGS

    O SUAS a montagem da pea em si, com a equipe (atores, pro-dutores, cengrafos) transformando o que est no roteiro em algo fsico, dentro dos limites que possuem. E a NOB/SUAS a direo da pea, que orienta e organiza o cenrio e os papis a serem desempenhados.

    NOB/SUASNorma Operacional Bsica (NOB/SUAS): um instrumento normativo que disciplina a gesto pblica da PNAS. Estabelece o carter do SUAS e apre-senta os eixos estruturantes para a realizao do pacto a ser efetivado entre os trs entes federados e as instncias de articulao, pactuao e delibe-rao, visando implementao e consolidao do SUAS. A verso mais atual foi aprovada pela Resoluo CNAS n 33, de 12 de dezembro de 2012.

    Cita-se ainda como norma complementar, a Norma Operacional Bsica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS), aprovada pela Resoluo CNAS n 269, de dezembro de 2006, que dispe sobre a gesto do tra-balho no SUAS, as diretrizes para a Poltica Nacional de Capacitao e as responsabilidades dos entes nesses campos.

    QUEM INTEGRA O SUAS?

    O SUAS integrado pelos entes federativos (Unio, estados, DF e municpios), pelos respectivos conselhos de assistncia social e pelas enti-dades e organizaes de assistncia social. A Loas define como entidades e organizaes de defesa e garantia de direitos aquelas que prestam ser-vios e executam programas e projetos voltados prioritariamente defesa e efetivao dos direitos socioassistenciais, construo de novos direitos, promoo da cidadania, ao enfrentamento das desigualdades sociais e articulao com rgos pblicos de defesa de direitos, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social. Tais entidades precisam ser aprovadas pe-los conselhos de assistncia social antes de serem includas na rede SUAS.

    Os conselhos de assistncia social existem nas trs esferas da fe-derao e tm, em sua composio, membros do governo e da sociedade civil. So canais de participao popular e fiscalizao das polticas de as-sistncia social. funo dos conselhos analisar e aprovar o plano de assis-tncia social, a proposta e a execuo oramentria, bem como realizar o acompanhamento dos programas socioassistenciais e receber denncias de irregularidades na execuo desses servios, tornando-se assim a ga-rantia da participao ativa da populao na gesto da poltica social. Os conselhos tambm organizam as conferncias de assistncia social.

    CONFERNCIAS DE ASSISTNCIA SOCIALSo instncias de controle social que tm por atribuies a avaliao da poltica de assistncia social e a definio de diretrizes para o aprimora-mento do SUAS. Elas so realizadas nos diferentes nveis da federao. Nessas conferncias, os delegados levam as reivindicaes de seus terri-trios para a discusso pblica com representantes de outras regies. As conferncias so importantes para o estabelecimento de novas diretrizes para a poltica de assistncia social.

  • 51CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    QUAIS SO AS RESPONSABILIDADES DE CADA ENTE FEDERADO NO MBITO DO SUAS?

    De acordo com o art. 8 da NOB/SUAS 2012, o SUAS se fundamenta na cooperao entre a Unio, o DF, os estados e os municpios. As responsa-bilidades esto relacionadas ampliao da proteo socioassistencial em todos os seus nveis, contribuindo para a erradicao do trabalho infantil, a erradicao da pobreza e das desigualdades sociais e a garantia dos direitos.

    Os artigos 12 a 17 disciplinam as responsabilidades comuns e espe-cificas de cada ente da federao. Observe as principais responsabilidades de cada um na tabela a seguir.

    2aula

    MDULO 1

    RESPONSABILIDADES COMUNS A TODOS OS ENTES FEDERATIVOS NO SUAS

    Organizar e coordenar o SUAS em seu mbito, observando as deliberaes e pactuaes de suas respec-tivas instncias; Estabelecer prioridades e metas visando preveno e ao enfrentamento da pobreza, da desigualdade, das vulnerabilidade e dos riscos sociais; Garantir que a elaborao da pea oramentria esteja de acordo com os Planos de Assistncia Social e compromissos assumidos no Pacto de Aprimoramento do SUAS.

    Ente federado Principais responsabilidades

    Unio

    Responder pela concesso e manuteno do Benefcio de Prestao Continuada definido no art. 203 da Constituio Federal Realizar monitoramento e avaliao da poltica de assistncia social e assessorar os Esta-dos, o Distrito Federal e os Municpios para seu desenvolvimento; Propor diretrizes para a prestao dos servios socioassistenciais, pactu-las com os Esta-dos, o Distrito Federal e os Municpios e submete-las aprovao do CNAS.

    Estados

    Destinar recursos financeiros aos Municpios , a ttulo de participao no custeio do paga-mento dos benefcios eventuais de que trata o art. 22, da LOAS, mediante critrios estabe-lecidos pelo Conselho Estadual de Assistncia Social (CEAS); Organizar, coordenar, articular, acompanhar e monitorar a rede socioassistencial nos m-bitos estadual e regional; Normatizar, em seu mbito, o financiamento integral dos servios, programas, projetos e benefcios de assistncia social ofertados pelas entidades vinculadas ao SUAS, conforme 3. do art.6.- B da LOAS e sua regulamentao em mbito federal.

    Distrito Federal

    Destinar recursos financeiros para custeio dos benefcios eventuais de que trata o art. 22 da LOAS, mediante critrios e prazos estabelecidos pelo Conselho de Assistncia Social do Distrito Federal CASDF; Organizar, coordenar, articular, acompanhar e monitorar a rede de servios da proteo social bsica e especial; Realizar a gesto local do BPC, garantindo aos seus beneficirios e famlias, acesso aos servios, programas e projetos da rede socioassistencial.

    Municpios

    Destinar recursos financeiros para custeio dos benefcios eventuais de que trata o art. 22 da LOAS, mediante critrios estabelecidos pelos Conselhos Municipais de Assistncia Social (CMAS) Zelar pela execuo direta ou indireta dos recursos transferidos pela Unio e pelos Esta-dos aos Municpios, inclusive no que tange a prestao de contas; Viabilizar estratgias e mecanismos de organizao para aferir o pertencimento rede so-cioassistencial, em mbito local, de servios, programas, projetos e benefcios socioassisten-ciais ofertados pelas entidades e organizaes de acordo com as normativas federais.

    Quadro 1 Principais responsabilidades dos entes federados no SUAS

    Fonte: NOB/SUAS 2012

  • 52 CEGOV | UFRGS

    QUAIS OS INSTRUMENTOS INDICADOS PARA UMA BOA GESTO DO SUAS?

    Existem vrios instrumentos indicados pela NOB/SUAS para auxi-liar na gesto do Sistema, tais como:

    Pacto de Aprimoramento: o instrumento pelo qual se mate-rializam as metas e as prioridades nacionais firmado entre a Unio, os Es-tados, o Distrito Federal e os Municpios no mbito do SUAS. Constitui-se como um mecanismo de induo do aprimoramento da gesto, dos ser-vios, programas, projetos e benefcios socioassistenciais. Sua elaborao quadrienal, com o acompanhamento e a reviso anual das prioridades e metas estabelecidas. O repasse de verbas da Unio para os municpios feito pelo acompanhamento do ndice de Gesto Descentralizada do SUAS (IGD-SUAS).

    NDICE DE GESTO DESCENTRALIZADA DO SUASInstrumento para verificar a qualidade da gesto descentralizada dos servios, programas, projetos e benefcios socioassistenciais, bem como da articulao intersetorial, no mbito dos municpios, do Distrito Federal e dos estados.Conforme os resultados alcanados pelos entes, a Unio os apoiar finan-ceiramente como forma de incentivo. Trata-se de um ndice que varia de 0 a 1. Quanto mais prximo de 1 estiver o ndice, maior o valor do apoio financeiro. Com base nos resultados apurados, os entes que apresentarem bom desempenho, considerando os critrios das normativas do SUAS, re-cebero os recursos para investir em atividades voltadas ao aprimoramento da gesto do SUAS.

    As responsabilidades dos entes federados no mbito do SUASBRASIL. Resoluo n 33, de 12 de dezembro de 2012. Aprova a Norma Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social - NOB/SUAS. Conselho Nacional de Assistncia Social CNAS, 2012. Seo I. Disponvel em: . Acesso em: ago 2013.

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    ferramentas sagiO boletim O Suas no seu municpio traz dados sobre os programas, valores de repasses e benefi-cirios do SUAS. Ele gerado automatica-mente para qualquer um dos municpios brasileiros. Voc pode acess-lo ao escolher um estado e municpio em http://bit.ly/1it5E9o.

    Voc aprender tudo sobre as ferramentas da SAGI na Aula 7.

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    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. ndice de Gesto Descentralizada do SUAS (IGD-SUAS). Braslia, DF: MDS, 2013. Disponvel em: . Acesso em: 18 ago. 2013.

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  • 53CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    Planos de Assistncia Social: um instrumento de planejamen-to estratgico que organiza, regula e norteia a execuo da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS, alm de ser condio para o repasse dos recursos fe-derais e estaduais ao Fundo Municipal de Assistncia Social (art. 30, Loas).

    Oramento: o documento que expressa o valor de impostos, taxas e contribuies que o governo arrecada e o valor montante de recur-sos que ele pode gastar em cada rea (sade, transporte, assistncia social, por exemplo). Os municpios precisam saber de antemo quais aes de assistncia social so necessrias e qual ser o custo para implement-las. Para tanto, contam com instrumentos de planejamento oramentrio: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei do Oramento Anual (LOA).

    Financiamentos: o SUAS financiado pelos trs entes federa-tivos a partir do Oramento da Seguridade Social, que so remetidos ao Fundo Nacional de Assistncia Social (FNAS) e da repassado aos fundos estaduais, distrital e municipais da assistncia social. Estes tambm devem contribuir financeiramente, devendo voltar os recursos operacionaliza-o, prestao, aprimoramento e viabilizao dos servios, programas, projetos e benefcios dessa poltica.

    Gestor e gestora! No Mdulo III Aula 8, voc aprender mais sobre o Plano Municipal de As-sistncia Social e receber orientaes de como elabor-lo.

    2aula

    MDULO 1

    Oramento FcilDisponvel em: . Acesso em: ago de 2013

    O artigo 52 da Resoluo n 33, de 12 de dezembro de 2012, que aprova a Norma Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social (NOB/SUAS), estabelece como requisitos mnimos para que os Estados, o Distri-to Federal e os Municpios recebam os recursos referentes ao cofinancia-mento federal: I - conselho de assistncia social institudo e em funcionamento; II - plano de assistncia social elaborado e aprovado pelo conselho de assistncia social; III - fundo de assistncia social criado em lei e implantado; e IV - alo-cao de recursos prprios no fundo de assistncia social.

    Gestor e Gestora!Voc aprender mais sobre sistemas de gesto da informao no Mdulo III Aula 7.

    Gesto da informao: a utilizao de um sistema de dados atualizado periodicamente com as informaes do municpio pertinentes gesto do SUAS. A Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao (SAGI) possui um sistema de gesto da informao em seu site (www.mds.gov.br/sagi), com ferramentas para encontrar informaes to diversas quanto o nmero de novos empregos formais criados no ms e a localizao geo-grfica dos CRAS e CREAS de um municpio.

    Monitoramento: o acompanhamento das polticas pblicas no decorrer de sua execuo, de modo a registrar a sua evoluo ao lon-go do tempo. O monitoramento est ligado Vigilncia Socioassistencial, sendo fundamental para o acompanhamento contnuo e sistemtico do desenvolvimento dos servios, programas, projetos e benefcios socioas-

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  • 54 CEGOV | UFRGS

    sistenciais em relao ao cumprimento de seus objetivos e metas, ou seja, permite avaliar o desempenho de uma poltica.

    Avaliao: a etapa posterior ao monitoramento, em que se avaliam os resultados da poltica. Comparam-se os resultados com as me-tas e tenta-se explicar o sucesso ou o fracasso das medidas adotadas em relao s condies de vida da populao. Apesar de serem facilmente confundveis, o monitoramento um processo contnuo, j a avaliao um processo pontual.

    Relatrios de Gesto: so documentos necessrios transpa-rncia pblica, trazem a descrio das aes executadas pelo rgo gestor da assistncia social do governo (federal, estadual ou municipal) durante o ano, bem como a planilha de gastos.

    Gestor(a)!Agora que voc aprendeu sobre a gesto do SUAS de maneira

    geral, hora de focarmos na vigilncia socioassistencial. A importncia de estruturar esse setor nos municpios cada vez maior, pois a partir dele que sero realizados os diagnsticos socioterritoriais, o mapeamento da rede prestadora de servios, o monitoramento e a avaliao das aes de proteo social e de defesa de direitos desenvolvidas.

    O QUE VIGILNCIA SOCIOASSISTENCIAL?

    A vigilncia social ou socioassistencial um dos objetivos da Loas e, como o prprio nome j diz, exerce uma funo de vigilncia, que se mantm alerta para identificar as situaes de vulnerabilidade e risco so-cial vivenciadas por famlias e indivduos, traduzidas em conflitos familia-res, violncia, abandono, renda insuficiente para garantir a prpria subsis-tncia, entre tantas outras situaes.

    A Vigilncia socioassistencial atua no sentido de cumprir o dever do Estado de garantir o direito assistncia social s famlias, traduzido em proteo social, incluso no Cadnico e, consequentemente, em pres-tao de atendimento por meio da oferta de servios socioassistenciais. Ademais, ela pretende efetivar o carter preventivo e proativo da poltica, em concomitncia com a busca da diminuio das situaes de vulnerabi-lidade e risco a que esto expostas a populao.

    Sua operacionalizao baseia-se na identificao da populao que deve ser prioritariamente includa nos servios e benefcios socioa-ssistenciais e na identificao dos servios que vm sendo e que devem ser ofertados, bem como em que quantidade e onde esto localizados. Quer, simultaneamente, aproximar a oferta dos servios socioassistenciais da populao que necessita deles, atentando para as potencialidades das famlias e territrios.

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  • 55CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    2aula

    MDULO 1

    Tambm exerce uma funo essencial nos processos de planeja-mento, execuo, monitoramento e avaliao dos servios socioassisten-ciais, pois produzir, de forma constante, informaes sobre os problemas sociais de uma regio e sobre a rede de assistncia social disponvel para combat-los. Ao obter informaes sobre onde, como, por que e com quem ocorrem situaes de vulnerabilidade, e qual a capacidade muni-cipal de proteo social, possvel aprimorar a gesto do SUAS e agir de forma precisa no combate manifestao dessas vulnerabilidades.

    Vigilncia Socioassistencial , portanto, um instrumento para identificar e prevenir as situaes de risco e evitar sua intensificao nos territrios. Ela traduzida como [...] um dos instrumentos das protees da assistncia social que identifica e previne as situaes de risco e vul-nerabilidade social e seus agravos no territrio. (art. 6, inciso II, pargrafo nico, Lei n 8.742/93).

    Na PNAS, a Vigilncia Socioassistencial percebida como funo a ser operacionalizada no mbito do SUAS, com vistas expanso da pro-teo social no Brasil. Assim, cumpre sua funo medida que fortalece as funes de proteo social e defesa de direitos.

    Sublinha-se que a NOB/SUAS 2012 afirma em seu primeiro artigo ser a vigilncia socioasssitencial i,a das funes da poltica de assistncia social, ao lado da proteo social e da defesa de direitos. Essas trs funes possuem forte relaes entre si, e pode-se afirmar, em certo sentido, que cada uma delas s se realiza em sua plenitude por meio da interao e complementariedade com as demais.

    ateno!A Vigilncia Socioassistencial refere-se produo, sistematizao de infor-maes, indicadores e ndices territorializados das situaes de vulnerabilida-de e risco pessoal e social que incidem sobre famlias/pessoas nos diferentes ciclos da vida (crianas, adolescentes, jovens, adultos e idosos); pessoas com reduo da capacidade pessoal, com deficincia ou em abandono; crianas e adultos, vtimas de formas de explorao, de violncia e de ameaas; vti-mas de preconceito por etnia, gnero e opo pessoal; vtimas de apartao social que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existncia; vigilncia sobre os padres de servios de assistncia social em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residncias, se-mi-residncias, moradias provisrias para os diversos segmentos etrios. Os indicadores a serem construdos devem mensurar no territrio as situaes de riscos sociais e violao de direitos (PNAS, 2004, p. 39-40).

    COM O QUE DEVE SE PREOCUPAR A VIGILNCIA SO-CIOASSISTENCIAL?

    Ela deve se preocupar com a produo, sistematizao, anlise e disseminao de informaes territorializadas sobre a oferta e demanda de servios de assistncia social. Essas informaes se dividem em dois tipos:

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  • 56 CEGOV | UFRGS

    Incidncias de riscos e vulnerabilidades e necessidades de pro-teo social da populao Vigilncia de Riscos e Vulnerabilidades;

    Caractersticas e distribuio da oferta da rede socioassisten-cial, na perspectiva do territrio, considerando a integrao entre a de-manda e a oferta de servios Vigilncia de Padres e Servios.

    COMO IMPLEMENTAR A VIGILNCIA SOCIOASSISTEN-CIAL NO MEU MUNICPIO?

    O primeiro passo definir as demandas e prioridades de cada re-gio, o que ser feito a partir da elaborao do diagnstico socioterritorial do municpio. Para isso, torna-se fundamental a coleta de informaes que englobem tanto as situaes de vulnerabilidade e risco que ocorrem com as famlias e indivduos, bem como a oferta de servios socioassistenciais disponvel no territrio. As informaes que interessam vigilncia socio-assistencial podem ser coletadas de diferentes maneiras, que englobam, por exemplo, o Cadnico, o Pronturio SUAS, o Censo SUAS, entre outros.

    muito importante manter uma relao prxima com os servios que constituem a rede socioassistencial. por meio deles que a assistncia social chega populao e que, simultaneamente, so coletadas informa-es que subsidiaro o planejamento de futuras aes. Aqui, cabe desta-car o papel fundamental dos trabalhadores do SUAS na coleta e registro de informaes por meio de instrumentos j disponveis e padronizados, tais com o Cadnico e o Pronturio SUAS.

    Gestor e gestora!Na Aula 3, aprendere-mos a operacionalizar os conceitos de risco e vulnerabilidade para fins de real-izao da Vigilncia Socioassistencial.

    As informaes podem ser coletadas tambm pelo Censo SUAS, que outro instrumento muito importante nesse processo, devendo ser preenchido pelos integrantes da rede socioassistencial de forma regular, buscando traduzir em nmeros a realidade das famlias atendidas e dos servios ofertados.

    PRONTURIO SUAS um instrumento que auxilia e orienta a organizao das informaes relativas ao processo de acompanhamento das famlias e indivduos aten-didos nos CRAS e CREAS, preservando o histrico de atendimentos, enca-minhamentos, situaes vivenciadas, territrios percorridos. Introduz um parmetro nacional de registro de informaes e, consequentemente, torna possvel avanar no conhecimento do perfil e do volume de famlias e indivduos acompanhados, assim como na incidncia de determinadas situaes de violao de direitos atendidas pela Assistncia Social.

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  • 57CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    A implementao da vigilncia socioassistencial tambm requer a realizao de um mapeamento das unidades pblicas e privadas que compem a rede socioassistencial do municpio. Entre as informaes a serem coletadas, destacam-se: a quantidade e o perfil dos recursos hu-manos; o tipo e o volume dos servios prestados; a observncia dos pro-cedimentos essenciais vinculados ao contedo do servio e necessrios sua qualidade; o perfil dos usurios atendidos; as condies de acesso ao servio; e a infraestrutura, os equipamentos e o materiais existentes.

    O processo de coleta de informaes, de acordo com as organiza-es que as fornecem, est representado na Figura 3.

    CENSO SUAS um instrumento de coleta de dados eletrnico, preenchido pelas sec-retarias e conselhos de assistncia social dos estados e municpios. fun-damental para a qualidade dos servios socioassistenciais, da gesto e do controle da poltica de assistncia social, construindo um processo impre-scindvel para tornar eficaz a organizao descentralizada, participativa e integrada que o sistema requer. O Censo SUAS pode ser acessado no endereo: A Aula 6 dedica-se exclusivamente a esse tema.

    Figura 3 - Organizaes fornecedoras de informaes para a Vigilncia So-cioassistencial

    2aula

    MDULO 1

    Fonte: Elaborao prpria.

    Mas preciso chamar a ateno para alguns aspectos da coleta de informaes que realizada pelos trabalhadores do SUAS junto s famlias e da importncia da participao da populao nesse processo. O primei-ro aspecto refere-se insero dos trabalhadores nos territrios, seja para

    ASSISTNCIA SOCIAL

    PROTEO SOCIAL VIGILNCIA SOCIAL DEFESA DE DIREITOS

    Proteo Social Bsica

    Vigilncia de Riscos e

    Vulnerabilidades

    Proteo Social Especial - Mdia e Alta Complexidade

    Vigilncia de Padres e Servios

    TERRITRIO

    TERRITRIO

    VIGILNCIASOCIAL

    CRASCREAS

    Organizaes que executam

    servios, programas, projetos vinculados

    ao Suas

    Organizaes deassessoramento e/ou de defesa e

    garantiade direitos

    Outrasunidadespblicas

    Elaborao dediagnsticos de vulnerabilidadee riscos sociais

    Mapeamento da cobertura da

    rede prestadorade servios

    Identificaoda demanda

    e ofertaPlanejamentodas aes

    Monitoramento Avaliao

    ferramentas sagiO IDV - Identificador de Domiclios Vul-nerveis uma ferra-menta importantssi-ma para a Vigilncia Socioassistencial - ele mapeia as caracters-ticas dos domiclios e a estrutura de Assistncia Social do seu municpio, mos-trando onde esto as famlias em situao de vulnerabilidade social e os equipa-mentos pblicos des-tinados a elas. Veja o tutorial em http://bit.ly/1ixlj6E (parte 1) e http://bit.ly/1mRXtTj (parte 2).

    Voc aprender tudo sobre as ferramentas da SAGI na Aula 7.

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    INTRODUO

  • 58 CEGOV | UFRGS

    a realizao de visitas domiciliares, participao em reunies e eventos, desencadeamento de processos de mobilizao social, entre outros. De-manda trabalhadores com perfil e qualificao para trabalho com famlias, que devem se valer de diferentes instrumentais e tcnicas metodolgi-cas para a coleta de dados quantitativos e qualitativos junto s famlias. Assumem a responsabilidade pela produo, sistematizao e gesto das informaes produzidas.

    O segundo aspecto refere-se contribuio essencial das famlias, que no devem ser percebidas como meras fornecedoras de dados so-bre sua realidade e seu territrio, mas como sujeitos com poder decisrio, criadores de identidades e potencialidades. A fala, ou mesmo o silncio das famlias, trazem dados que complementam os nmeros e indicadores proporcionados pelas ferramentas disponveis. So histrias de vida que se concretizam nos territrios e se movimentam por eles, determinando SUAS condies e modo de vida. Quanto maior o envolvimento das fam-lias, maior ser tambm a qualidade e a consistncia dos dados coletados.

    um momento de troca de conhecimentos, de amadurecimento e de reflexo mtua entre os trabalhadores e a populao atendida. A par-tir dessa troca, podem surgir respostas coletivas s demandas do territ-rio, desencadeando processos educativos, de preveno de situaes de risco e de construo e fortalecimento de relaes de proteo e cuidado.

    Aps diagnosticar as vulnerabilidades e riscos e mapear a cober-tura da rede prestadora de servios, necessrio verificar se h adequao entre as necessidades da populao e as ofertas dos servios e benefcios socioassistenciais. Essa viso de totalidade, integrando necessidades e ofertas, permite traar melhores aes e estratgias para preveno e re-duo de agravos, contribuindo para o planejamento, a gesto e a execu-o da poltica de assistncia social.

    A VIGILNCIA SOCIOASSISTENCIAL TERMINA QUANDO SE ELABORA O PLANO MUNICIPAL DE ASSISTNCIA SOCIAL?

    No, pois a Vigilncia Socioassistencial um processo contnuo. Para saber se est ocorrendo uma mudana na realidade social da popu-

    Gestor e gestora!Na Aula 3, estudaremos especificamente a elaborao do diag-

    nstico socioterritorial, uma das principais funes da Vigilncia Socioa-ssistencial.

    O resultado do estudo de adequao entre oferta e demanda de servios socioassistenciais compor o Plano Municipal de Assistncia So-cial, cuja elaborao aprenderemos na Aula 8. no Plano que so apon-tadas as aes necessrias para atender as demandas socioassistenciais identificadas no territrio.

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  • 59CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    lao, preciso realizar um monitoramento constante de forma a manter sempre informaes atualizadas sobre quem so e como vivem os usu-rios das polticas de assistncia social e quais so as vulnerabilidades e riscos a que esto expostos. Tambm preciso buscar informaes sobre como o CRAS, o CREAS e outras entidades atendem a esses usurios, se houve melhora no atendimento, se h profissionais e recursos financeiros suficientes, entre outras tantas perguntas que se pode fazer.

    No que cabe ao monitoramento, a NOB/SUAS considera [...] fun-o inerente gesto e ao controle social, e consiste no acompanhamento contnuo e sistemtico do desenvolvimento dos servios, programas, pro-jetos e benefcios socioassistenciais em relao ao cumprimento de seus objetivos e metas (BRASIL, 2012, p. 30).

    Alm disso, integra a vigilncia socioassistencial a avaliao. Isso no significa dizer que toda pesquisa ou estudo de avaliao ser produzi-do exclusivamente pela Vigilncia, mas que essa a rea responsvel por apoiar a gesto municipal na escolha de pesquisas que se adquem s ne-cessidades do SUAS. Portanto, a Vigilncia deve propor temticas de pes-quisa de avaliao dos programas ou auxiliar nessas proposies, alm de acompanhar o processo e traduzir os resultados para o mbito do SUAS. Para melhor compreenso dos elementos que compem a vigilncia so-cioassistencial, a Figura 3 demonstra os processos envolvidos.

    Figura 4 - Processos que compem a vigilncia social

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social. Orientaes Tcnicas da Vigiln-cia Social: verso preliminar. Braslia, DF: MDS, s/d.

    2aula

    MDULO 1

    Fonte: elaborao prpria.

    ateno!Ao focar a vigilncia nos programas, servios, benefcios e projetos realizados na rede socioassistencial, deve-se criar espaos de qualificao e educao permanente aos gestores, tcnicos e demais trabalhadores do SUAS, para uma efetiva compreenso da Vigilncia Socioassistencial. Tambm so necessrias informaes sobre a qualidade dos servios, ou seja, sobre a gesto do traba-lho no SUAS.

    ASSISTNCIA SOCIAL

    PROTEO SOCIAL VIGILNCIA SOCIAL DEFESA DE DIREITOS

    Proteo Social Bsica

    Vigilncia de Riscos e

    Vulnerabilidades

    Proteo Social Especial - Mdia e Alta Complexidade

    Vigilncia de Padres e Servios

    TERRITRIO

    TERRITRIO

    VIGILNCIASOCIAL

    CRASCREAS

    Organizaes que executam

    servios, programas, projetos vinculados

    ao Suas

    Organizaes deassessoramento e/ou de defesa e

    garantiade direitos

    Outrasunidadespblicas

    Elaborao dediagnsticos de vulnerabilidadee riscos sociais

    Mapeamento da cobertura da

    rede prestadorade servios

    Identificaoda demanda

    e ofertaPlanejamentodas aes

    Monitoramento Avaliao

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  • 60 CEGOV | UFRGS

    Gestor e gestora!Voc aprender mais sobre sistemas de informao na Aula 7.

    O QUE FEITO COM AS INFORMAES COLETADAS NA VIGILNCIA SOCIOASSISTENCIAL?

    Todas as informaes coletadas, tanto na etapa de diagnstico, como no monitoramento e avaliao, devem ser organizadas em siste-mas de informao. Esses sistemas serviro para analisar a evoluo da poltica de assistncia social no municpio, no Estado e na Unio, para tro-car informaes com outras polticas sociais, tais como a sade e a educa-o, e, principalmente, para que o setor de vigilncia socioassistencial for-nea informaes mais qualificadas sobre os territrios, facilitando assim o direcionamento das aes.

    COMO AS INFORMAES DO MUNICPIO PODEM CON-TRIBUIR COM O ESTADO E COM A UNIO?

    dos equipamentos do SUAS (CRAS e CREAS) que se originam as informaes para a elaborao de programas sociais e para a tomada de decises. A Vigilncia Socioassistencial garante que Unio, estados e mu-nicpios no ajam s cegas no planejamento e na manuteno da poltica de Assistncia Social. o conjunto de informaes de todos os municpios que define qual ser o contedo da poltica e seu planejamento, monitora-mento e avaliao. Assim, a vigilncia tem o papel de buscar informaes que nortearo os rumos da assistncia social em todo o Brasil, respeitando as caractersticas de cada territrio.

    PARA QUE E PARA QUEM A VIGILNCIA SOCIOASSIS-TENCIAL IMPORTANTE?

    Para os conselhos municipais de Assistncia Social: as informa-es levantadas na Vigilncia Socioassistencial embasam a toma-da de decises e a alocao dos recursos.

    Para os usurios: as informaes apuradas permitem ofertar aos usurios exatamente os programas de que eles mais necessitam.

    Para as equipes tcnicas: os dados colhidos so utilizados no monitoramento para adequar os servios socioassistenciais e a prpria atuao.

    Para o rgo gestor: os dados do monitoramento so utilizados na elaborao dos planos de assistncia social, na efetivao da poltica pblica de assistncia social com a otimizao de recur-sos, entre outros.

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  • 61CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    2aula

    MDULO 1

    QUAL A RELAO DO SUAS COM O BRASIL SEM MISRIA?

    Os programas do Plano Brasil sem Misria englobam diversas re-as de polticas pblicas alm da assistncia social. O Minha Casa Minha Vida, por exemplo, est relacionado com a habitao; o Programa Nacio-nal de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec), que oferta cursos tcnicos profissionalizantes, , ao mesmo tempo, uma poltica de trabalho e educao. O que liga todos esses programas o pblico-alvo prioritrio: famlias em situao de extrema pobreza, seja na cidade, seja no campo.

    A assistncia social relaciona-se com o SUAS medida que ga-rante acesso aos servios, programas, projetos e benefcios da assistncia social, sobretudo, queles de transferncia de renda, como o Programa Bolsa Famlia (PBF), o Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (Peti), o Benefcio de Prestao Continuada (BPC), e queles de incluso no mer-cado de trabalho, como o Programa Nacional de Promoo do Acesso ao Mundo do Trabalho (AcesSUAS/Trabalho). Esses programas e benefcios assistenciais contribuem para a diminuio nos ndices de pobreza e po-breza extrema no Brasil.

    O PBSM tambm precisa do SUAS, em especial das equipes dos CRAS e CREAS, para fazer a ponte entre os seus diversos programas sociais e a populao em necessidade de atendimento. As equipes de assistn-cia social so as responsveis por encaminhar as famlias vulnerveis aos programas do PBSM que mais podem ajud-las. Para isso, as famlias tm seus dados cadastrados no Cadastro nico de Programas Sociais ou Ca-dnico. Ele a base de informaes para o PBSM, pois registra a renda, as condies de habitao e a situao educacional dos cadastrados, entre outras caractersticas sociodemogrficas.

    A rede SUAS municipal deve manter o cadastro das famlias atua-lizado, pois a partir dele que se faz o diagnstico das necessidades dos cadastrados. Por exemplo: se o cadastro de uma famlia mostrar que os adultos esto desempregados, no possuem formao educacional e ga-nham uma renda per capita abaixo de um salrio mnimo, os tcnicos do SUAS podem diagnosticar quais os programas que atendem a esse perfil e sugerir, por exemplo, o Pronatec e o Programa Bolsa Famlia.

    A rede SUAS tambm tem o dever de expandir o Cadnico por meio da Busca Ativa. Em vez de adotar uma postura passiva, esperando que as famlias batam na porta dos centros de referncias, o municpio deve destacar equipes para visitarem as zonas vulnerveis da cidade e apresentarem o Cadnico e o PBSM s famlias.

    O grande desafio a ser percorrido na vigilncia socioassistencial est direcionado para o atendimento daqueles que no acessam a poltica e que vivem em situao de risco e vulnerabilidade social. Portanto, esse desafio deve se tornar objetivo de saber quem e quantos so, onde esto e o que devem acessar para sair do risco e da vulnerabilidade social. Alm desses objetivos centrados nas famlias e indivduos, a vigilncia socioa-ssistencial tambm deve mensurar para dar condies a rede socioassis-tencial.

  • 62 CEGOV | UFRGS

    Por fim, as informaes coletadas pelo SUAS por meio da Vigiln-cia Socioassistencial so utilizadas para adequar a oferta dos programas sociais do PBSM. A partir dos dados agregados de todos os municpios, o governo federal faz uma leitura do quadro da misria brasileira e do aten-dimento populao em situao de misria, podendo modificar os pro-gramas do PBSM ou mesmo criar novos para atender s mudanas.

    Texto BRASIL. Ministrio do Desen-volvimento Social e Combate Fome. O SUAS no Brasil Sem Misria. Braslia, DF: MDS, 2013. Dispon-vel em: . Acesso em: 14 ago. 2013.

    BUSCA ATIVA

    Um das funes da vigilncia social realizar a Busca Ativa:

    A Busca Ativa refere-se localizao, incluso no Cadastro nico e atuali-zao cadastral de todas as famlias pobres, assim como o encaminhamen-to dessas famlias aos servios da rede de proteo social. A Busca Ativa se desdobra em trs estratgias: (1) Busca Ativa para incluso no Cadasto nico: trata-se de localizar as famlias extremamente pobres, inclu-las no Cadnico e manter SUAS informaes sempre atualizadas; (2) Busca Ativa para Acessar Benefcios: incluir no Bolsa Famlia, no Bolsa Verde, no Fomen-to a Atividades Produtivas, no Programa de Erradicao do Trabalho Infan-til e no Benefcio de Prestao Continuada todas as famlias que atendam os critrios de elegibilidade; (3) Busca Ativa para Acessar Servios: nesse caso, o Estado assegura que as famlias extremamente pobres tenham acessos aos servios sociais bsicos de sade, saneamento, educao, as-sistncia social, trabalho e segurana alimentar e nutricional, entre outros. (Brasil, 2011 Brasil Sem Misria, caderno tcnico) (BRASIL, s/d, p. 30-31).

    Para saber mais, ver: Instruo Operacional Conjunta SENARC/SNAS/MDS n 10, de 25 de outubro de 2011, que orienta os municpios sobre o estabele-cimento de parcerias de Busca Ativa nos nveis federal e municipal e sobre o protocolo para incluso de famlias extremamente pobres no Cadastro ni-co. Disponvel em: http://goo.gl/F3AX7j

    NESTA AULA VOC APRENDEU QUE:

    O SUAS um sistema universal de proteo social, elaborado a partir da Loas e da PNAS, cuja gesto compartilhada entre a Unio, os esta-dos, o Distrito Federal e os municpios.

    O SUAS trabalha com foco na famlia e no territrio, que o espao social em que as famlias desenvolvem SUAS relaes.

    O municpio o responsvel por implementar os programas de as-sistncia social elaborados e co-financiados pelo governo federal.

    A Vigilncia Socioassistencial consiste em coletar e sistematizar in-formaes sobre as necessidades socioassistenciais dos territrios e a capacidade de oferta de servios de assistncia social, de forma a pre-venir situaes de risco social.

    O Plano Brasil sem Misria depende do SUAS para localizar a po-pulao em situao de misria e integr-la ao Cadnico. O SUAS, por meio da Vigilncia Socioassistencial, coleta informaes necessrias para o aperfeioamento do Plano.

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  • 63CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 1: DIAGNSTICO

    2aula

    MDULO 1

    VIDEOTECA

    VIDEO 1 - SISTEMA NICO DE ASSISTNCIA SOCIAL (SUAS)Descrio: Apresentao do SUAS. Coordenado pelo MDS um sistema pblico que organiza, de forma descentralizada, os servios socioassisten-ciais no Brasil. Com um modelo de gesto participativa, ele articula os es-foros e recursos dos trs nveis de governo.

    Link: http://goo.gl/HokKYo

    VIDEO 2 - SISTEMA NICO DE ASSISTNCIA SOCIAL (SUAS) COMPLETA SETE ANOSDescrio: Entrevista com Simone Albuquerque, falando sobre os avanos e os desafios na consolidao do SUAS, quando o programa completou 7 anos, em 2012.

    Link: http://goo.gl/0yYE1u

    VIDEO 3 - CONCEPO E IMPLANTAO DA VIGILNCIA SOCIOASSIS-TENCIAL NO SUASDescrio: Teleconferncia do MDS para o esclarecimento de dvidas sobre a Concepo e implementao da Vigilncia Socioassistencial no SUAS. O programa produzido semanalmente pelo MDS, e direcionado aos gestores de todo o Brasil. (Episdio de 16/11/11).

    Link: http://goo.gl/Zo2j2x

    VIDEO 4 - CENTRO DE REFERNCIA DE ASSISTNCIA SOCIAL (CRAS)Descrio: Apresentao do Centro de Referncia de Assistncia Social (CRAS), que a porta de entrada do SUAS. O Crasatende a populao em situao de risco e vulnerabilidade sociais e promove o acesso aos direitos e o fortalecimento dos vnculos familiares.

    Link: http://goo.gl/oMhWDp

    VIDEO 5 - CENTRO DE REFERNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTNCIA SOCIAL (CREAS)Descrio: Apresentao do Centro de Referncia Especializado de As-sistncia Social (CREAS), que atende a populao em situao de ameaa ou violao de direitos. Os profissionais do CREAS acolhem, escutam e tra-balham para fortalecer e reconstruir os vnculos familiares e comunitrios.

    Link: http://goo.gl/2JWb5o

  • 64 CEGOV | UFRGS

    REFERNCIAS

    BRASIL. Capacitao para implementao do Sistema nico de Assistn-cia Social SUAS e do Programa Bolsa Famlia PBF. Rio de Janeiro: IBAM; Unicarioca, 2008.

    BRASIL. Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS). Braslia, DF, 1993.

    BRASIL. Lei n 12.435, de 6 de julho de 2011. Altera a Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispe sobre a organizao da Assistncia Social. Bra-slia, DF, 2011.

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Secretaria Nacional de Assistncia Social. Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS). Caderno 3. Vigilncia Socioassistencial - Garantia do carter pblico da Po-ltica de Assistncia Social. Braslia, DF: MDS, 2013.

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Secretaria Nacional de Assistncia Social. Sistema nico de Assistncia Social (SUAS). Norma Operacional Bsica (NOB-SUAS). Braslia, DF: MDS/SNAS/SUAS, dez. 2012.

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Secreta-ria Nacional de Assistncia Social. Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS). Braslia, DF: MDS, 2004.

    BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Secretaria Nacional de Assistncia Social. Orientaes Tcnicas da Vigilncia Social: verso preliminar. Braslia, DF: MDS, s/d.

    VIDEO 6 - CENTROS POP RESGATAM A AUTONOMIA DA POPULAO DE RUADescrio: Apresentao do Centro POP, que oferece cozinha, banheiros, lavanderias, guarda-volumes, salo de atividades e atendimento socioas-sistencial s pessoas em situao de rua. As equipes do Servio Especial-izado em Abordagem Social identificam estas pessoas e as encaminham ao Centro, para que recebam atendimento especializado, regatem a au-tonomia e desenvolvam relaes de solidariedade, afetividade e respeito. So 143 Centros POP em 117 municpios.

    Link: http://goo.gl/to945I

    VIDEO 7 - BRASIL SEM MISRIA INVESTIU MAIS DE R$ 3 BILHES EM AES DE ASSISTNCIA SOCIALDescrio: Em 2012, mais de 3 bilhes foram investidos para a construo e ampliao dos equipamentos de proteo socioassitencial no mbito do Brasil Sem Misria. De acordo com a Secretaria nacional de Assistncia So-cial, Denise Colin, os investimentos em Assistncia Social so fundamen-tais para a superao da extrema pobreza no pas.

    Link: http://goo.gl/MeoYGT