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2ª FASE

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2ª FASE

RECADO IMPORTANTE: é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome de usuário. O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso. Agradecemos pela sua gentileza de adquirir honestamente o curso e permitir que o CEI continue existindo.

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PROFESSORES

Rodolfo Cursino. Procurador da Fazenda Nacional. Especialista em Direito Público pela UBC/SP. Pós-graduando em Direito Processual pela PUC/MG. Bacharel em Direito pela UFPE. Ex-Técnico do Seguro Social. Coautor do livro “Questões Discursivas Comentadas – Advocacia Pública Federal (AGU e PFN)”, Juspodivm/2015. Colaborador do Blog Foca no Resumo. Aprovado, ainda, nos concursos de Julgador do Tribunal Administrativo Tributário de Pernambuco; Procurador dos Municípios de Maceió/AL e João Pessoa/PB; Advogado da Caixa Econômica Federal; Analista do MPU, TRT6 e TJPE; Técnico da Fazenda Municipal de Olinda/PE e do TRT6.

Renata d’Avila L. Lemos. Procuradora Federal. Pós-graduada em Direito Público pela Faculdade Integrada do Recife, e em Direito Constitucional pela Universidade Anhanguera-Uniderp Brasil. Pós-graduanda em Direito Administrativo pela Universidade Anhanguera-Uniderp Brasil. Bacharel em Direito pela UNICAP. Ex-calculista da Procuradoria do Estado de Pernambuco. Ex-Procuradora Municipal de Olinda. Autora dos livros “Algumas discriminações sofridas pela mulher brasileira: na admissão e na permanência no mercado de trabalho”, “Sistema de Cotas das Universidades Públicas perante os Tribunais Superiores” e “A Constitucionalização da carreira de procurador do município com a inclusão da Advocacia Pública Municipal no art. 132 da Constituição Federal de 1988”. Aprovada, ainda, nos concursos de Assessor Jurídico da Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco; Advogado do Grande Consórcio de Transporte Urbano de Pernambuco; Advogado da Companhia de Edição de Pernambuco e Analista do Ministério Público da União.

Marcelo Bonelli. Procurador Federal lotado na Procuradora Seccional Federal em Campina Grande, Estado do Paraíba. Advogado. Especialista em Direito Tributário pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ex-assessor jurídico das Promotorias de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte.Ex-advogado da Companhia de Águas do Estado do Rio Grande do Norte.

Kherson Maciel Gomes Soares. Procurador do Estado de Rondônia, lotado na Procuradoria Geral do Contencioso, em Porto Velho-RO. Professor de direito Constitucional, Civil e Processo Civil. Graduado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Pós graduando em Direito Constitucional. Aprovado no Concurso Público de Juiz de Direito do Estado do Rio Grande do Norte.

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Gustavo Souza Alves. Procurador da Fazenda Nacional. Especialista em Direito Público pelo Centro Universitário Newton Paiva em convênio com a Associação Nacional dos Magistrados Estaduais. Bacharel em Direito pela UEMG/FESP-Passos/MG. Ex-Analista Judiciário (TRF-1ª Região; aprovado em 1º Lugar). Aprovado, ainda, nos concursos públicos de Oficial Judiciário (TJMG; 1º Lugar); Técnico Judiciário (TRT-3ª Região); Analista Processual (MPU); Analista Judiciário (TRE/MG); e Advogado da União (Edital/2012; nomeação em 09/01/2014).

Manuel Jasmim Correia Barros.Procurador Federal. Professor universitário. Ex-Procurador do Estado de Rondônia e Analista da Defensoria Pública da União. Especialista em Processo Civil e em Advocacia Pública.

Mila Gouveia. Mestranda em Direitos Fundamentais. Advogada. Pós-graduada em Direito Público. Autora de livros jurídicos, incluindo o recente Informativos em Frases, pela Editora Juspodivm. Apresentadora do Fique por dentro dos Informativos STF/STJ da Editora Juspodivm. Aprovada nos concursos: Procurador do Estado do Amazonas (2010); Advogado da Caixa Econômica (2012); Analista Judiciário do TRF 3ª Região e Analista Judiciário do TRT 8ª Região (2013).

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SUMÁRIO

QUESTÕES DISSERTATIVAS................................................................................................................................5DIREITO CONSTITUCIONAL....................................................................................................................5DIREITO CIVIL..............................................................................................................................................5DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO................................................................................................6DIREITO PROCESSUAL PENAL................................................................................................................7DIREITO FINANCEIRO................................................................................................................................8

PEÇAS PROFISSIONAIS.......................................................................................................................................9DIREITO ADMINISTRATIVO.....................................................................................................................9DIREITO TRIBUTÁRIO...............................................................................................................................10

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2ª FASE

QUESTÕES DISSERTATIVAS

ORIENTAÇÃO: responder em no máximo 30 linhas. Procure responder com consulta tão somente à legislação seca e com agilidade, a fim de simular a situação encontrada em prova.

PROFESSOR: KHERSON MACIEL GOMES SOARESE-mail: [email protected]

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Suponha a seguinte situação hipotética: Raul Cesar é contribuinte, que ao intentar obter informações relativas às anotações constantes dos arquivos da Receita Federal, tivera o pedido denegado, tendo em vista esses dados não se enquadrarem, supostamente, na hipótese de cadastro público. Inconformado, ele ajuizou habeas data para ter acesso às informações relacionadas consigo e que estejam presentes no sistema SINCOR da Receita Federal.

Dentro desse contexto, com esteio na doutrina e na jurisprudência dos Tribunais Superiores, responda de forma fundamentada os questionamentos que se seguem:

a) O fundamento utilizado para negar o pedido de Raul Cesar foi válido?

b) O acenado contribuinte se utilizou da garantia constitucional adequada para obtenção do seu pleito?

c) Caso tivesse sido requeridas informações sobre o planejamento estratégico do órgão fazendário, seria justificável sua denegação?

d) Os direitos e garantias fundamentais se confundem?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

DIREITO CIVIL

2. “O bem de família pode ser conceituado como o imóvel utilizado como residência da entidade familiar, decorrente de casamento, união estável, entidade monoparental, ou entidade de origem, protegido por previsão legal específica. Na realidade jurídica nacional, conforme se expôs, faz-se interpretação extensiva de proteção da moradia para atingir o imóvel onde reside pessoa solteira,

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2ª FASE

separada ou viúva (Súmula 364 do STJ).1”

Pois bem; assentadas tais premissas, responda de forma objetiva e fundamentada, os seguintes questionamentos:

a) A extinção do bem de família voluntário ou convencional afasta a proteção da lei específica?

b) O que se entende por bem de família indireto?

c) É válida a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação?

d) O que seria fiança e qual a sua natureza jurídica?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

PROFESSOR: GUSTAVO SOUZA ALVESE-mail: [email protected]

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

3. O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE enviou, em 10/02/2015, um processo administrativo para que a Procuradoria da Fazenda Nacional procedesse à inscrição de um crédito em Dívida Ativa da União – DAU. No processo administrativo houve a informação de que o crédito se referia à aplicação de multa por infração a dispositivos da CLT. Foi informado, ainda, que a constituição definitiva do crédito ocorreu em 19/04/2010. O crédito em questão foi inscrito em DAU no dia 10/03/2015 e a execução fiscal foi ajuizada pela União em 14/05/2015. Ao receber a petição inicial, o Juiz reconheceu, liminarmente, a ocorrência da prescrição e julgou extinta a execução fiscal. Com base no caso hipotético acima, responda, objetivamente, aos seguintes questionamentos:

a) Qual a natureza do crédito em questão para fins de inscrição em DAU?

b) A execução fiscal pode ser ajuizada na Justiça Federal, nos termos do que dispõe o artigo 109, I, da Constituição Federal? Caso negativo, de qual órgão do Poder Judiciário é a competência neste caso?

c) Qual o prazo de prescrição aplicável ao caso e qual o seu termo inicial?

1 TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Vol único. 4a ed. São Paulo: Método, 2014. p. 586.

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2ª FASE

d) Na hipótese narrada, a decisão proferida está correta?

e) Caso negativo, qual a peça processual a ser apresentada e qual o prazo que a União dispõe para apresentá-la?

f) Há alguma tese a ser defendida pela União nesta hipótese? Caso positivo, discorra sobre ela, indicando, se for o caso, o respectivo entendimento jurisprudencial.

g) Com base na legislação atual, quais as hipóteses que autorizam a interposição de recurso de revista no âmbito de uma execução fiscal?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

PROFESSOR: MANUEL JASMIME-mail: [email protected]

DIREITO PROCESSUAL PENAL

4. Dois réus, denunciados por crime de homicídio em face de servidor público federal no exercício de suas funções, após o término da instrução do processo criminal, pediram ao Juízo Federal onde o processo tramitava a declaração de sua incompetência, com a consequente remessa dos autos ao outro Juízo, dada a criação superveniente de Vara Federal no município onde os fatos narrados na denúncia ocorreram. O Juiz negou o pedido, sob o fundamento de que o caso não se encaixava em nenhuma das hipóteses legais de modificação superveniente de competência. Após a intimação da decisão, os réus impetraram habeas corpus no Tribunal Regional Federal respectivo, que manteve a decisão do Juiz de primeiro grau. Ante o caso acima exposto, responda: em que situações a competência para processar e julgar crime doloso contra a vida pode ser da Justiça Federal? A criação de Vara Federal no município onde ocorreram os fatos em momento posterior a instauração da ação penal justifica a mudança da competência para processar e julgar o feito? Por quê?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

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2ª FASE

PROFESSOR: MARCELO BONELLIE-mail: [email protected]

DIREITO FINANCEIRO

5. As despesas públicas consistem nos gastos realizados pelo Estado para realizar seus fins constitucionais. Dentre as fases para realização de despesa pública encontra-se o empenho da despesa. O artigo 58 da Lei nº 4.320/64 define empenho de despesa como “ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição”. Considerando que a lei orçamentária é resultado das discussões e votações parlamentares para atender variadas demandas sociais, discorra acerca da possibilidade da Administração limitar os gastos decorrentes dos empenhos, nos termos na legislação que disciplina o tema, bem como do entendimento do STF acerca da viabilidade do Poder Executivo limitar unilateralmente gastos de outros Poderes.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

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2ª FASE

PEÇAS PROFISSIONAIS

ORIENTAÇÃO: responder em no máximo 150 linhas. Não se identifique no corpo da resposta, procure responder com consulta tão somente à legislação seca e com agilidade, a fim de simular a situação encontrada em prova.

PROFESSOR: RENATA D’ AVILAE-mail: [email protected]

DIREITO ADMINISTRATIVO

1. A Consultoria Jurídica do Ministério “X”, em 01/10/2015, recebeu um questionamento acerca da possibilidade ou não de se admitir indivíduos sem concurso público, através contratação de serviços temporários. Na consulta encaminhada, foram indagados os seguintes temas:

a) Hipóteses em que a CF/88 autoriza que a Administração Pública contrate pessoas, sem concurso público.

b) Situações em que se admite a contratação para o serviço público mesmo sem concurso.

c) (Des)necessidade de processo seletivo simplificado para essas contratações.

d) Qual o vínculo jurídico existente entre o servidor contratado temporariamente e o Poder Público?

e) Entendimento dos Tribunais Superiores quanto ao tema.

Somente agora a unidade de consultoria jurídica toma conhecimento do caso, não havendo, por conseguinte, exarado qualquer manifestação nos autos, até o momento. Elabore o parecer jurídico, tecendo os comentários cabíveis, à luz do Direito pátrio, para cada um dos fatos descritos, na ordem em que apresentados e fazendo referência expressa ao inciso a que se referem. Havendo legislação aplicável, deve ser expressamente mencionada. Ao final, o parecer deverá expor conclusão sucinta e clara sobre a regularidade de cada um de tais fatos, apresentando as orientações necessárias ao órgão consulente e apontamento quanto a demais providências eventualmente cabíveis.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

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2ª FASE

PROFESSOR: RODOLFO CURSINOE-mail: [email protected]

DIREITO TRIBUTÁRIO

2. Em 14/01/2005, a empresa HEXAGONAL RETIFICADORA LTDA entregou à Receita Federal uma DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente à IPI, com vencimento em 04/06/2004. Apesar da entrega da DCTF, a empresa apenas pagou parcialmente o débito. Encaminhado o processo administrativo à Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional de Guarulhos, o crédito fora inscrito em Dívida Ativa da União em 10/01/2009 e ajuizado, em 10/01/2010, perante 1ª Vara Federal de Guarulhos-SP, recebendo o número de Execução Fiscal nº 0000-00.403.0000, tendo o Juiz Federal proferido despacho de citação em 11/01/2010. A empresa executada fora citada por carta, com AR, em 01/02/2010, não pagando o débito e nem oferecendo bens em garantia, tendo parcelado o crédito em 05/02/2010, permanecendo o crédito com sua exigibilidade suspensa até 06/03/2015, quando fora rescindindo por inadimplência. Neste período, a execução fiscal ficou suspensa. Em prosseguimento do feito, requereu a União a penhora livre de bens da empresa. A despeito de a empresa se encontrar ativa perante o cadastro junto à Receita Federal e à Junta Comercial, em cumprimento ao mandado penhora livre de bens, no endereço do domicílio fiscal da empresa, o Oficial de Justiça certificou, em 06/05/2015, que ela se encontrava com as portas fechadas, e, em conversa com moradores da região, fora informado de que a empresa havia vendido todos os seus bens e encerrado suas atividades há mais de 5 anos. Diante do certificado, requereu a União, em 01/07/2015, o redirecionamento da execução fiscal em face do Sr. José da Silva, sócio administrador da executada desde 05/05/2013.

Deferido o pedido, fora citado, por carta, em 20/07/2015, não pagando o débito e nem oferecendo bens em garantia.

Em diligências administrativas, verificou a União que o Sr. José é o atual proprietário do Imóvel de Matrícula 001, bem como era proprietário do Imóvel de Matrícula 002, tendo vendido ao Sr. Marcos em 01/08/2015. Por requerimento da União, os dois imóveis foram penhorados, tendo sido avaliados, respectivamente, em R$500.000,00 e R$400.000,00, sendo que o crédito tributário soma R$900.000,00.

O Sr. José e a empresa executada, em seu nome, foram intimados das penhoras em 20/08/2015 (quinta-feira), tendo o mandado de intimação sido juntado aos autos em 21/09/2015 (quinta-feira).

Em 19/10/2015, ambos executados opuseram os Embargos Execução Fiscal nº 0001-00.403.0000, que foram distribuídos por dependência e autuados em apenso. Nas razões de embargos,

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2ª FASE

requereram:

1) O reconhecimento da decadência, pois o crédito apenas foi inscrito em dívida ativa em 10/01/2009, bem como da prescrição do crédito, uma vez que o vencimento consta de 04/06/04, a apenas ocorrerá a citação válida em 01/02/2010.

2) O reconhecimento da prescrição intercorrente, por ter a execução fiscal ficado suspensa por mais de 5 anos.

3) A nulidade do redirecionamento pela inocorrência de hipóteses legais ao seu deferimento ou por não ter sido o Sr. José, após sua inclusão no polo passivo da execução fiscal, intimado no processo administrativo de constituição do crédito para o exercício do contraditório e da ampla defesa.

4) O reconhecimento da prescrição do redirecionamento da execução fiscal em face do Sr. José, considerando que a empresa já se encontrava encerrada irregularmente há mais de 5 anos, bem como já transcorrera mais de 5 anos entre a citação da empresa executada e o pedido de redirecionamento e correspondente citação do sócio.

5) Sucessivamente, acaso não acolhido o item anterior, caso o juiz considere correto o redirecionamento, que a empresa executada seja excluída do polo passivo da execução fiscal.

6) O reconhecimento da impenhorabilidade do Imóvel de Matrícula 001, por se tratar de bem de família, uma vez que, apesar de morar em imóvel pertencente a sua namorada, o aluguel que recebe do Imóvel de Matrícula 001 é utilizado para o pagamento de seu curso universitário.

7) O reconhecimento da impenhorabilidade do Imóvel de Matrícula 002, por não mais pertencer ao Sr. João e por ter o negócio jurídico de alienação sido praticado com total boa-fé e sem intuito fraudulento, não existindo qualquer penhora registrada na matrícula do imóvel.

8) O reconhecimento de compensação da dívida ora executada com um crédito que tem a receber da União, de mesma natureza do tributo ora cobrado, em decorrência de ação judicial de repetição de indébito, por pagamento a maior, em que foi vencedor em primeiro e segundo grau, estando pendente, apenas, de julgamento de recurso especial.

9) A produção de todos os meios de prova admitidos em direito; a condenação da União em ônus sucumbenciais; e a intimação da União.

Os embargantes instruíram os embargos com instrumentos de procuração, contrato social e

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2ª FASE

documentos pessoais, não tendo juntado quaisquer documentos que comprovem a moradia no imóvel de Matrícula 001 ou o contrato de aluguel. Fora corretamente atribuído valor à causa.

Na qualidade de Procurador da Fazenda Nacional responsável pelo feito, apresente a peça processual pertinente na defesa dos interesses da União no último dia do prazo, considerando que a União fora intimada, com carga dos autos, em 23/10/2015. Para tanto, desconsidere a existência de feriados. Ao final, a título de assinatura, consigne apenas “Procurador da Fazenda Nacional”.

ATENÇÃO

Errata: na página 10, parágrafo 1º, considerar como data de despacho citatório 11/01/2010, ao invés de 11/02/2010 - já alterado em vermelho.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 02/11: [email protected]

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