A Igreja existe para Evangelizar Evangelizar constitui, de
facto, a graa e a vocao prpria da Igreja, a sua mais profunda
identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e
ensinar, ser o canal do dom da graa, reconciliar os pecadores com
Deus e perpetuar o sacrifcio de Cristo na santa missa, que o
memorial da sua morte e gloriosa ressurreio. EN 14
a Igreja evangeliza quando anuncia ao mundo o Evangelho do
Reino de Deus. d testemunho no meio das pessoas de uma nova forma
de ser e de viver inaugurada por este Reino. educa na f os que se
convertem a ele. celebra na comunidade dos crentes, atravs dos
Sacramentos, a presena do Senhor e o dom do Esprito. impregna e
transforma com a sua fora toda a ordem temporal, em conformidade
com o desgnio salvfico de Deus.
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Liturgia/catequese No h evangelizao sem articulao Uma f viva
celebrada, professada e anunciada. Em virtude da sua prpria dinmica
interna, a f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em
orao.
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Repensar a catequese a partir desta relao
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Liturgia A liturgia aco da igreja em que se torna presente
Cristo A aco salvfica de Cristo assumindo a fisionomia de aco
ritual
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Liturgia A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifcio
eucarstico, se opera o fruto da nossa Redeno, contribui em sumo
grau para que os fiis exprimam na vida e manifestem aos outros o
mistrio de Cristo e a autntica natureza da verdadeira Igreja,
()
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A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que esto na Igreja em
templo santo no Senhor, at medida da idade da plenitude de Cristo,
robustece de modo admirvel as suas energias para pregar Cristo e
mostra a Igreja aos que esto fora, como sinal erguido entre as
naes, para reunir sua sombra os filhos de Deus dispersos, at que
haja um s rebanho e um s pastor. SC2
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Celebrar: elemento constitutivo da f! Celebrar faz parte da f!
No se trata de um elemento mais, mas de um elemento fundamental e
estruturante da prpria f. Uma f que no se exprima tambm na
celebrao, uma f morta, reduzida ao subjectivismo da "minha f": se
ser cristo estabelecer com Cristo uma especial relao, a celebrao
indispensvel para estabelecer e manter viva tal relao.
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O cristianismo, mais que uma tica ou moral, mais que um
conjunto de dogmas e ensinamentos, uma pessoa: Jesus Cristo.
Celebramos porque na Liturgia, Cristo est especialmente presente:
Cristo est sempre presente na sua Igreja, especialmente nas aces
litrgicas.
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Est presente no Sacrifcio da Missa quer na pessoa do ministro
(...), quer principalmente sob as espcies eucarsticas. Est presente
com o seu poder nos Sacramentos (...). Est presente na sua palavra,
pois, quando na Igreja se l a Sagrada Escritura, Ele quem fala. Est
presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele mesmo que
prometeu: onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, Eu estou
no meio deles (Mt 18, 20) (SC 7).
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Celebramos porque desse encontro com Cristo que recebemos a
fora, a alegria e o estmulo para viver e testemunhar a f. No que
esse encontro s seja possvel na e atravs da Liturgia, mas a de modo
muito especial: toda a aco litrgica (...) aco sagrada por excelncia
cuja eficcia, com o mesmo ttulo e no mesmo grau, nenhuma outra aco
da Igreja pode igualar (SC 7).
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Catequese A finalidade definitiva da catequese a de fazer com
que algum se ponha, no apenas em contacto, mas em comunho, em
intimidade com Jesus Cristo . DGC 80 A tarefa fundamental da
catequese: ajudar a conhecer, celebrar, viver e contemplar o
mistrio de Cristo
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A sagrada Liturgia no esgota toda a aco da Igreja, porque os
homens, antes de poderem participar na Liturgia, precisam de ouvir
o apelo f e converso SC9
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Como ho-de invocar aquele em quem no creram? Ou como ho- de
crer sem o terem ouvido? Como podero ouvir se no houver quem
pregue? E como se h-de pregar se no houver quem seja enviado? (Rom.
10, 14-15).
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por este motivo que a Igreja anuncia a mensagem de salvao aos
que ainda no tm f, para que todos os homens venham a conhecer o
nico Deus verdadeiro e o Seu enviado, Jesus Cristo, e se convertam
dos seus caminhos pela penitncia. Aos que crem, tem o dever de
pregar constantemente a f e a penitncia, de disp-los aos
Sacramentos, de ensin-los a guardar tudo o que Cristo mandou, de
estimul-los a tudo o que seja obra de caridade, de piedade e
apostolado, onde os cristos possam mostrar que so a luz do mundo,
embora no sejam deste mundo, e que glorificam o Pai diante dos
homens. SC9
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A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco litrgica e
sacramental, pois nos Sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que
Cristo Jesus age em plenitude na transformao dos homens. toda a
catequese leva necessariamente aos Sacramentos da f. O processo de
crescimento na f sempre estruturado sacramentalmente, ligado a
momentos celebrativos que exprimem o seu significado
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Catequese e Liturgia esto intimamente unidas Ocupam-se ambas do
mesmo mistrio - Jesus Cristo -, embora de modos diferentes. Ambas
se dirigem totalidade da pessoa (e no apenas inteligncia ou
sensibilidade) e recorrem, por isso, linguagem simblica.
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A catequese tem necessidade da celebrao litrgica, j que,
baseando-se na Palavra de Deus, o que pretende levar os homens a
expressar essa f, incarn-la na vida e celebr-la em comunidade. A
Liturgia a meta de toda a aco da Igreja, logo, tambm da catequese.
Mas tambm a Liturgia tem necessidade da catequese: a participao na
celebrao litrgica supe o prvio anncio do Evangelho, da Palavra de
Deus; supe uma primeira iniciao, para que seja possvel a
participao; exige um posterior aprofundamento do mistrio
celebrado.
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Liturgia e catequese
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a liturgia tem necessidade da catequese A catequese, alm de
favorecer o conhecimento do significado da liturgia e dos
sacramentos, deve educar os discpulos de Jesus Cristo "para a orao,
o agradecimento, a penitncia, a splica confiante, o sentido
comunitrio, a linguagem simblica...", porque tudo isso necessrio
para que haja uma verdadeira vida litrgica (DGC n. 85).
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No plano da celebrao: a liturgia ao simblica, a catequese deve
ser iniciao aos seus diversos ritos e formas de expresso.
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No plano do mistrio: sendo a liturgia ao significativas
rememorativa de acontecimentos salvficos, a catequese deve
favorecer e ilustrar as experincias bblicas e eclesiais
significadas pelos ritos.
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No plano da existncia: enquanto a liturgia celebrao de vida no
esprito e de existncia salva no mundo, a catequese deve educar para
as convices e atitudes que servem de base a essa vida: acolhimento,
agradecimento, escuta, compromisso, comunho, responsabilidade
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A liturgia, referncia essencial para a catequese A centralidade
da liturgia na experincia de f faz que a catequese, encontre nela
uma fonte de inspirao e de apoio, como contexto celebrativo no qual
se insere. A catequese normalmente desenvolve-se no quadro do ano
litrgico e associada ao conjunto dos sacramentos, pice expressivo
do prprio itinerrio de f O processo de crescimento na f sempre
"estruturado sacramentalmente", ligado a momentos celebrativos que
exprimem o seu significado profundo
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O smbolo e a celebrao, formas privilegiadas de linguagem
religiosa a catequese no pode prescindir da linguagem "total" da
celebrao e do smbolo, uma vez que a dimenso celebrativo-simblica
pertence, intrinsecamente, ao dinamismo do processo
catequtico.
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A centralidade do smbolo A liturgia pode tornar-se, para a
catequese, um manancial inesgotvel de elementos simblicos ou de
motivos concretos para iniciar os indivduos no mistrio de Cristo e
da Igreja e para promover a f e a vida crist.
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A celebrao e a festa Celebrao e festa tm um significado
verdadeiramente essencial para a vida das pessoas, dos grupos, dos
povos. E esto fortemente ligadas ao desenvolvimento das experincias
religiosas.
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Perigos do isolamento toda a catequese leva necessariamente aos
Sacramentos da f. Por outro lado, a autntica prtica dos Sacramentos
tem forosamente um aspecto catequtico. A vida sacramental
empobrece-se e depressa se torna ritualismo oco, se no estiver
fundado num conhecimento srio do que significam os Sacramentos. E a
catequese intelectualiza-se, se no for haurir vida na prtica
sacramental. CT23
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Catequese como exposio de contedos da f Catequese que no uma
experincia de f Rito, linguagem, smbolo sem inculturao e ateno aos
destinatrios - Falta de critrio e pluralismo litrgico
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Liturgia fonte e meta Contudo, a Liturgia simultneamente a meta
para a qual se encaminha a aco da Igreja e a fonte de onde promana
toda a sua fora. Na verdade, o trabalho apostlico ordena-se a
conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela f e pelo
Baptismo se renam em assembleia para louvar a Deus no meio da
Igreja, participem no Sacrifcio e comam a Ceia do Senhor. SC
10
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A liturgia simultaneamente o cume para o qual se encaminha a
aco da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua fora. , portanto,
o lugar privilegiado da catequese do Povo de Deus. CIC 1074 A
liturgia ponto de referncia e lugar privilegiado da catequese A
liturgia a grande catequese da Igreja.
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Liturgia fonte da catequese A liturgia testemunho e ressonncia
da Palavra de Deus tal como recebida e assimilada na Igreja
celebrada na liturgia onde, constantemente, proclamada, ouvida,
interiorizada e comentada A liturgia profisso de f em acto lugar
educativo e revelador da f A liturgia deposito da f celebrado e
comunicado por meio de sinais
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Catequizar celebrando A liturgia a primeira e a grande escola
permanente da f. Porque a a Igreja celebra sempre o mesmo e nico
mistrio de Cristo A igreja transmite a f celebrando a Liturgia. A
liturgia a f da igreja em acto Ela realiza uma aprendizagem da f,
no apenas racionalmente, mas pelos sentidos. A liturgia um mistrio
que se escuta, v, saboreia e cheira
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A liturgia profisso de f em acto, lugar educativo e revelador
da f A liturgia deposito da f celebrado e comunicado por meio de
sinais comunica as verdades de f como evento, sacramento Linguagem
prpria do anncio cristo: bblica e simblica-celebrativa
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Uma razo teolgica: prioridade epistemolgica da liturgia A
liturgia comunicao eficaz do depsito da f (SC 33) porque nela as
verdades de f so evento (CIC 1071) A liturgia oferece ao homem uma
linguagem capaz de exprimir autenticamente o mistrio de Deus: o
rito
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Uma catequese menos antropolgica e mais aberta ao Dom,
iniciativa de Deus
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Uma razo contingente: a emergncia educativa a crise de tradio,
de transmisso duma gerao outra A liturgia lugar por excelncia da
tradio e pode ajudar a recuperar a dimenso tradicional do acto
educativo e catequtico pela qual o homem se reconhece inserido numa
historia de gratuidade - histria da salvao
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razo psico-didtica Sem confundir linguagem litrgica e
catequstica, a linguagem litrgica pode ajudar a catequese a sair da
linguagem escolstica, mera transmisso de mensagem A liturgia pode
sugerir a catequese a multidimensionalidade da comunicao - o mix
imagem, som, emoo Sintonia entre a linguagem do rito e psicologia
da criana que essencialmente litrgica: ambos repetitivos e
relacionais
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O valor didtico da Liturgia Embora a sagrada Liturgia seja
principalmente culto da majestade divina, tambm abundante fonte de
instruo para o povo fiel. Efectivamente, na Liturgia Deus fala ao
Seu povo, e Cristo continua a anunciar o Evangelho. Por seu lado, o
povo responde a Deus com o canto e a orao. as oraes dirigidas a
Deus pelo sacerdote que preside, em representao de Cristo,
assembleia, so ditas em nome de todo o Povo santo e de todos os que
esto presentes. Os prprios sinais visveis que a sagrada Liturgia
utiliza para simbolizar as realidades invisveis foram escolhidos
por Cristo ou pela Igreja.
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Por isso, no s quando se faz a leitura do que foi escrito para
nossa instruo (Rom. 15,4), mas tambm quando a Igreja reza, canta ou
age, que a f dos presentes alimentada e os espritos se elevam a
Deus, para se lhe submeterem de modo racional e receberem com mais
abundncia a sua graa. SC 33
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Dimenso catequtica da liturgia Todo o conjunto da liturgia como
aco celebrativa e simblica constitui uma linguagem global que
manifesta a palavra de Deus e o acolhimento da f
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a virtude catequtica da liturgia na liturgia da palavra,
momento privilegiado do dilogo entre Deus e seu povo, de expresso
de atitudes de f: louvor, escuta, agradecimento, profisso. E aqui
se reveste de importncia especial a leitura que a liturgia faz da
Escritura atravs do lecionrio;
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nos momentos de pregao ou homilia, realizao da palavra de Deus;
nas oraes principais dos ritos sacramentais que, sob a forma de
memorial e de invocao (anamnese e epclese), oferecem snteses densas
e admirveis de grande valor catequtico;
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no quadro sacramental da iniciao, conjunto articulado de etapas
e ritos para o itinerrio de f dos cristos; nos itinerrios e ritmos
de converso e de aprofundamento (ano litrgico, tempos fortes,
festas e comemoraes etc.) que constelam o caminho dos indivduos e
das comunidades.
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Pode-se dizer, portanto, que a liturgia tem um enorme potencial
evangelizador e catequtico, ou antes, que ela prpria , sem perder a
sua especificidade, uma forma excelente de evangelizao e de
catequese.
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A catequese como comunicao experiencial e significativa
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Uma experincia vital Sem experincia religiosa no h comunicao
nem escuta da Palavra de Deus.
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difcil transformar a vida sem viver experincias
significativas.
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A pessoa no seu todo Personalidade Personalidade Inteligncia
Inteligncia Emoes Personalizao da f Emoes Personalizao da f Afectos
Afectos Aces Aces
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VIDA PALAVRA DEUS
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61 Dimenses do processo de transmisso PLO COMUNITRIO marcar a
diferena definio formal e prtica das pertenas o longo curso das
idades da vida PLO EMOCIONAL/AFECTIVO experincia de comunho de
sentimentos conscincia afectiva do ns interaces PLO CULTURAL os
saberes o saber-fazer as dimenses estticas e patrimoniais PLO
AXIOLGICO valores partilhados e ancorados numa tradio o confronto
de valores a universalizao dos valores
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A catequese como uma experincia de f No uma aula No uma aula No
um tempo de preparao para os sacramentos No um tempo de preparao
para os sacramentos Mas uma caminhada de converso e encontro com
Cristo e com os irmos Mas uma caminhada de converso e encontro com
Cristo e com os irmos
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Catequese catecumenal Uma caminhada de converso tempo para
crescer, ser, aprender, tempo para decidir Uma caminhada de
converso tempo para crescer, ser, aprender, tempo para decidir
Libertar a catequese Libertar a catequese Descolarizao da catequese
Experincia de Deus, da Igreja, de humanidade, de relao, de
encontro
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Experincias religiosas estruturantes
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Experincia do encontro com Deus Permanecei em Mim
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Experincia da Palavra de Deus Ver Ver Escutar Escutar
Contemplar Contemplar Acolher Acolher Interrogar Interrogar
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Experincia de ser membro activo da Igreja
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A experincia do anncio do amor de Deus A experincia de se
sentir por Deus Amado Amado Perdoado Perdoado Valorizado Valorizado
Acolhido Acolhido Leva a que nos sintamos AGRADECIDOS
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Experincia do encontro com Deus Permanecei em Mim
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A dimenso contemplativa e celebrativa U ma pedagogia da
espiritualidade A Catequese litrgica
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Fazer experincia (mistagogia) daquilo que prope) Fazer
experincia (mistagogia) daquilo que prope) Uma catequese mais
querigmtica e menos amarrada ao mtodo antropolgico Uma catequese
mais querigmtica e menos amarrada ao mtodo antropolgico
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Catequese litrgica desejo ardente na me Igreja que todos os
fiis cheguem quela plena, consciente e activa participao nas
celebraes litrgicas que a prpria natureza da Liturgia exige e que ,
por fora do Baptismo, um direito e um dever do povo cristo, raa
escolhida, sacerdcio real, nao santa, povo adquirido (1 Ped. 2,9;
cfr. 2, 4-5). Na reforma e incremento da sagrada Liturgia, deve
dar-se a maior ateno a esta plena e activa participao de todo o
povo porque ela a primeira e necessria fonte onde os fiis ho-de
beber o esprito genunamente cristo. SC 14
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A catequese litrgica visa introduzir no mistrio de Cristo (ela
mistagogia), partindo do visvel para o invisvel, do significante
para o significado, dos sacramentos para os mistrios. CIC 1075
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Catequese litrgica: prepara os sacramentos e favorece uma
compreenso e vivncia mais profunda da liturgia Formao no informao
Viver/celebrar mais do que explicar
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prioridade Palavra de deus (cat. litrgica essencialmente cat.
Bblica A interiorizao da aco litrgica ou a correspondncia entre as
atitudes os gestos e as aces rituais. -
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A integrao do crente na comunidade local a continuidade entre
catequese e liturgia A referncia s grandes experincias humanas
expressas nos smbolos e sinais da aco litrgica a partir da cultura
judaico crist. DGC117 catequese e liturgia significativas
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Evangelizao e comunidade As aces litrgicas no so aces privadas,
mas celebraes da Igreja, que sacramento de unidade, isto , Povo
santo reunido e ordenado sob a direco dos Bispos. Por isso, tais
aces pertencem a todo o Corpo da Igreja, manifestam-no, atingindo,
porm, cada um dos membros de modo diverso, segundo a variedade de
estados, funes e participao actual. SC26
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A comunidade crist a origem, o lugar e a meta da catequese.
sempre da comunidade crist que nasce o anncio do Evangelho, que
convida os homens e as mulheres converso e a seguirem Cristo. E
esta mesma comunidade que acolhe aqueles que desejam conhecer o
Senhor e empenhar-se numa nova vida. Ela acompanha os catecmenos e
catequizandos no seu itinerrio catequtico e, com materna
solicitude, torna-os partcipes da prpria experincia de f e os
incorpora no seu seio. DGC 254
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A forma como celebramos e a forma como catequizamos
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Formao litrgica e sensibilidade catequtica A forma como
celebramos e a forma como vivemos o que anunciamos (liturgia e
destinatrios)
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Liturgia/Catequese
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Prioridade aos meios sobrenaturais da graa Na Igreja os
instrumentos da aco do Esprito so a Palavra de Deus continuamente
proclamada; os sete sacramentos; os sacramentais. a nossa aco
pastoral tem de dar prioridade a estes meios da graa, em que nos
abrimos aco de Deus em ns
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De facto, a f tem necessidade de um mbito onde se possa
testemunhar e comunicar, e que o mesmo seja adequado e
proporcionado ao que se comunica. Para transmitir um contedo
meramente doutrinal, uma ideia, talvez bastasse um livro ou a
repetio de uma mensagem oral; mas aquilo que se comunica na Igreja,
o que se transmite na sua Tradio viva a luz nova que nasce do
encontro com o Deus vivo, uma luz que toca a pessoa no seu ntimo,
no corao, envolvendo a sua mente, vontade e afectividade, abrindo-a
a relaes vivas na comunho com Deus e com os outros.
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Para se transmitir tal plenitude, existe um meio especial que
pe em jogo a pessoa inteira: corpo e esprito, interioridade e
relaes. Este meio so os sacramentos celebrados na liturgia da
Igreja: neles, comunica-se uma memria encarnada, ligada aos lugares
e pocas da vida, associada com todos os sentidos; neles, a pessoa
envolvida, como membro de um sujeito vivo, num tecido de relaes
comunitrias. Por isso, se verdade que os sacramentos so os
sacramentos da f, h que afirmar tambm que a f tem uma estrutura
sacramental; o despertar da f passa pelo despertar de um novo
sentido sacramental na vida do homem e na existncia crist,
mostrando como o visvel e o material se abrem para o mistrio do
eterno. LUMEN FIDEI 40
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A f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao
e oblao.
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Se queremos compreender o que a f, necessrio olhar para o
sorriso duma criana. O sorriso duma criana significa: sei que sou
amado. isto a f: a surpresa de ser amado, o sim de Deus a nosso
respeito. Hans Urs von Balthasar
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A liturgia momento privilegiado de 1 anncio-beleza e
espanto
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A forma como celebramos e a forma como catequizamos
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Formao litrgica e sensibilidade catequtica A forma como
celebramos e aforma como vivemos o que anunciamos (liturgia e
destinatrios)
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Liturgia/Catequese
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Prioridade aos meios sobrenaturais da graa A Igreja um Povo de
crentes. Pertencem a ela aqueles e aquelas que acreditam em Cristo
morto e ressuscitado, se uniram a Ele e com Ele querem viver a vida
Na Igreja os instrumentos da aco do Esprito so a Palavra de Deus
continuamente proclamada; os sete sacramentos; os sacramentais. a
nossa aco pastoral tem de dar prioridade a estes meios da graa, em
que nos abrimos aco de Deus em ns
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Como sucede em cada famlia, a Igreja transmite aos seus filhos
o contedo da sua memria. Como se deve fazer esta transmisso de modo
que nada se perca, mas antes que tudo se aprofunde cada vez mais na
herana da f? atravs da Tradio Apostlica, conservada na Igreja com a
assistncia do Esprito Santo, que temos contacto vivo com a memria
fundadora. E aquilo que foi transmitido pelos Apstolos, como afirma
o Conclio Ecumnico Vaticano II, abrange tudo quanto contribui para
a vida santa do Povo de Deus e para o aumento da sua f; e assim a
Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas
as geraes tudo aquilo que ela e tudo quanto acredita .
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De facto, a f tem necessidade de um mbito onde se possa
testemunhar e comunicar, e que o mesmo seja adequado e
proporcionado ao que se comunica. Para transmitir um contedo
meramente doutrinal, uma ideia, talvez bastasse um livro ou a
repetio de uma mensagem oral; mas aquilo que se comunica na Igreja,
o que se transmite na sua Tradio viva a luz nova que nasce do
encontro com o Deus vivo, uma luz que toca a pessoa no seu ntimo,
no corao, envolvendo a sua mente, vontade e afectividade, abrindo-a
a relaes vivas na comunho com Deus e com os outros.
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Para se transmitir tal plenitude, existe um meio especial que
pe em jogo a pessoa inteira: corpo e esprito, interioridade e
relaes. Este meio so os sacramentos celebrados na liturgia da
Igreja: neles, comunica-se uma memria encarnada, ligada aos lugares
e pocas da vida, associada com todos os sentidos; neles, a pessoa
envolvida, como membro de um sujeito vivo, num tecido de relaes
comunitrias. Por isso, se verdade que os sacramentos so os
sacramentos da f, h que afirmar tambm que a f tem uma estrutura
sacramental; o despertar da f passa pelo despertar de um novo
sentido sacramental na vida do homem e na existncia crist,
mostrando como o visvel e o material se abrem para o mistrio do
eterno. LUMEN FIDEI 40
Slide 96
A f exige ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao
e oblao.
Slide 97
Slide 98
Processo pelo qual uma pessoa introduzida no mistrio de cristo
e da vida da Igreja, atravs de mediaes sacramentais e extra
sacramentais, que vo acompanhado e estruturando a mudana das suas
atitudes fundamentais (converso) do seu ser e existir no mundo e da
sua nova identidade como crente.
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Desde o tempo dos Apstolos que tornar-se cristo requer um
caminho e uma iniciao com diversas etapas. Este itinerrio pode ser
percorrido rpida ou lentamente. Mas dever sempre incluir certos
elementos essenciais: o anncio da Palavra, o acolhimento do
Evangelho que implica a converso, a profisso de f, o Baptismo, a
efuso do Esprito Santo, o acesso comunho eucarstica. CIC 1229
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Caractersticas da IC Totalizante (todas as dimenses do homem)
Relacional Dinmica (antes e depois) - itinerrio
Slide 101
Caractersticas da IC Obra do amor de Deus (dimenso teolgica)
Deus oferece-se gratuitamente ao iniciado Dimenso eclesiolgica a
Igreja mediadora e objecto da iniciao pertena - comunidade
Slide 102
Caractersticas da IC Dimenso pessoal ( a resposta livre do
homem) Dimenso histrica (a vida de cada um tempos
diferentes/caminhadas diferentes
Slide 103
Caractersticas da IC Dimenso sacramental (encontro entre Deus e
o homem os alicerces de toda a vida crist meios de graa realizam o
que significam Pelos sacramentos da iniciao crist, os homens,
libertos do poder das trevas, mortos com Cristo, e com Ele
sepultados e ressuscitados, recebem o Esprito de adopo filial e
celebram, com todo o povo de Deus, o memorial da morte e ressurreio
do Senhor. RICA
Slide 104
Os sacramentos so os principais meios de graa, pelos quais a
Igreja se consolida como Povo do Senhor e os cristos crescem na
converso, em ordem santidade. Neles se cruzam, em unidade
misteriosa, a aco da Igreja, enquanto sacramento de salvao, e o
poder do Esprito de Cristo ressuscitado, a agir nos cristos, na
Igreja e atravs da Igreja. Eles so a principal expresso da aco
salvfica de Cristo e da Igreja.
Slide 105
Modelo de IC O II Conclio do Vaticano restaurou, para a Igreja
latina, o catecumenado dos adultos, distribudo em vrias fases ( SC
64)
Slide 106
Catecumenado modelo de IC Catecumenado Catecumenado
ps-baptismal
Slide 107
Slide 108
Globalidade da formao
Slide 109
Globalidade Envolve todas as dimenses Processo de
amadurecimento pluridimensional de que fazem parte muitos
elementos, tais como conhecimentos, gestos, atitudes, motivos,
comportamentos e compromissos. Experincia significativa
Slide 110
o catecumenado no mera exposio de dogmas e preceitos, mas uma
formao e uma aprendizagem de toda a vida crist; prolongada de modo
conveniente, por cujo meio os discpulos se unem comi Cristo seu
mestre. Por conseguinte, sejam os catecmenos convenientemente
iniciados no mistrio da salvao, na prtica dos costumes evanglicos,
e com ritos sagrados, a celebrar em tempo sucessivos sejam
introduzidos na vida da f, da liturgia e da caridade do Povo de
Deus. AG 14
Slide 111
A pessoa no seu todo Personalidade Personalidade Inteligncia
Inteligncia Emoes Personalizao da f Emoes Personalizao da f Afectos
Afectos Aces Aces
Slide 112
pedagogia litrgica O catecumenato catequese litrgica
Slide 113
A regenerao sacramental Uma formao crist na lgica da Graa de
uma catequese que prepara para bem receber os sacramentos a uma
catequese que inicia na f pelos sacramentos
Slide 114
pedagogia bblica A centralidade da Palavra de Deus no processo
inicitico O recurso s fontes O ncleo essencial da f crist
Slide 115
Processo educativo doutrinal Catequese sistemtica e
progressiva
Slide 116
A relao f - vida Uma leitura crente da realidade
Slide 117
VIDA PALAVRA DEUS
Slide 118
Uma formao exigente
Slide 119
A converso o primeiro objectivo do catecumenado
Slide 120
A centralidade da converso Assumir atitudes e comportamentos
cristos A maturidade da f identidade crist Formao como transformao
Pedagogia inicitica
Slide 121
um itinerrio vital e pessoal de converso O itinerrio comea
quando uma pessoa se interroga sobre o sentido da existncia a
partir da sua prpria vida. Se nesse momento encontra Deus e acolhe
a sua palavra como boa notcia pode entrar em processo de converso.
Comea ento a transformao da sua prpria existncia pessoal: encontra
outros cristos, descobre a Igreja como comunidade de crentes,
faz-se membro da mesma, aprofunda a sua f, participa na liturgia
catecumenal e recebe os sacramentos da iniciao
Slide 122
Ateno ao ritmo e exigncia de cada pessoa Percursos
diferenciados de formao (idades, momentos da caminhada crist)
Momentos que possibilitem o encontro com Cristo
Slide 123
Um caminho de converso
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Marcado por etapas O catecumenado est ao servio do convertido,
no ao contrrio. um processo dinmico e organizado de amadurecimento
da f presidido pela lei do crescimento. No um plano rgido de
integrao, mas um mtodo pedaggico. Exige durao e tempo. Da a
existncia de etapas.
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84. A finalidade da catequese realiza-se atravs de diversas
tarefas, mutuamente relacionadas. (246) Para realiz-las, a
catequese se inspirar certamente no modo mediante o qual Jesus
formava os Seus discpulos: fazia-os conhecer as diversas dimenses
do Reino de Deus ( a vs dado compreender os mistrios do Reino dos
cus , Mt 13,11), (247) ensinava-os a rezar ( Quando orardes, dizei:
Pai... , Lc 11,2), (248) inculcava-lhes atitudes evanglicas
(...aprendei de mim, porque sou manso e humilde de corao , Mt
11,29) e os iniciava na misso (...e os enviou dois a dois... , Lc
10,1). (249) As tarefas da catequese correspondem educao das
diversas dimenses da f, uma vez que a catequese uma formao crist
integral, aberta a todas as outras componentes da vida crist .
(250) Em virtude da sua prpria dinmica interna, a f exige ser
conhecida, celebrada, vivida e traduzida em orao. A catequese deve
cultivar cada uma dessas dimenses. A f, porm, se vive na comunidade
crist e se anuncia na misso: uma f compartilhada e anunciada. Tambm
estas dimenses devem ser favorecidas pela catequese. O Conclio
Vaticano II assim se expressou sobre essas tarefas: A formao
catequtica, que ilumina e fortifica a f, nutre a vida segundo o
esprito de Cristo, leva a uma participao consciente e ativa no
mistrio litrgico e desperta para a atividade apostlica . (251) As
tarefas fundamentais da catequese: ajudar a conhecer, celebrar,
viver e contemplar o mistrio de Cristo 85. As tarefas fundamentais
da catequese so: A educao litrgica De fato, Cristo est sempre
presente em Sua Igreja, sobretudo nas aes litrgicas . (255) A
comunho com Jesus Cristo leva a celebrar a sua presena salvfica nos
sacramentos e, particularmente, na Eucaristia. A Igreja deseja
ardentemente que todos os fiis cristos sejam levados quela
participao plena, consciente e ativa, que exigem a prpria natureza
da Liturgia e a dignidade do seu sacerdcio batismal. (256) Por
isso, a catequese, alm de favorecer o conhecimento do significado
da liturgia e dos sacramentos, deve educar os discpulos de Jesus
Cristo orao, gratido, penitncia, solicitao confiante, ao sentido
comunitrio, linguagem simblica... , (257) uma vez que tudo isso
necessrio, a fim de que exista uma verdadeira vida litrgica
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Catequese e Liturgia Se a celebrao elemento fundamental da vida
crist, no pode estar ausente da catequese, enquanto iniciao vital
vida crist. Mas h um outro motivo para valorizar a dimenso
celebrativa das crianas: a sua psicologia. A criana tem uma
aprendizagem activa, necessita do actividade; a iniciao f crist tem
de ser tambm necessariamente activa. Se se pretende uma catequese
vivencial, as celebraes tm de estar de facto presentes. E as mais
importantes celebraes so, precisamente, as celebraes litrgicas.
Catequese e Liturgia (celebrao da f) esto intimamente unidas.
Ocupam-se ambas do mesmo mistrio - Jesus Cristo -, embora de modos
diferentes Ambas se dirigem totalidade da pessoa (e no apenas
inteligncia ou sensibilidade) e recorrem, por isso, linguagem
simblica A catequese tem necessidade da celebrao litrgica, j que,
baseando-se na Palavra de Deus, o que pretende levar as crianas e
adolescentes a expressar essa f, incarn-la na vida e celebr-la em
comunidade. A Liturgia a meta de toda a aco da Igreja, logo, tambm
da catequese. Mas tambm a Liturgia a ter necessidade da catequese:
a participao na celebrao litrgica supe o prvio anncio do Evangelho,
da Palavra de Deus; supe uma primeira iniciao, para que seja
possvel a participao; exige um posterior aprofundamento do mistrio
celebrado. claro que aqui se pressupe uma concepo de catequese que
tem que ser bem mais que mera transmisso de saberes. Pressupe-se
uma catequese que crie condies para uma verdadeira experincia de f.
[Catequese e sacramentos] Falar de catequese e Liturgia leva-nos
necessariamente a abordar a questo dos sacramentos. De facto, os
sacramentos so o ncleo fundamental da Liturgia; mas so tambm um dos
contedos essenciais da catequese. Na Igreja dos primeiros sculos, o
anncio da Palavra de Deus era o primeiro passo para a converso.
Depois seguia-se a catequese daqueles que, uma vez convertidos a
Jesus Cristo, desejavam o Baptismo. A catequese que se seguia
baseava-se nos chamados "4 pilares": o Credo (os contedos
fundamentais da f), os Sacramentos (as celebraes fundamentais da
vida crist), o Pai Nosso (a orao) e os mandamentos (a vida moral).
Basicamente, a catequese consistia no iniciar e aprofundar estes "4
pilares". Ainda hoje, a catequese, centrada na Palavra de Deus,
mantm esses "4 pilares", como contedos fundamentais. Entre eles, os
sacramentos. Portanto, a celebrao dos Sacramentos em geral, e da
Eucaristia, em particular, esto intimamente unidas catequese. Esta
relao entre catequese e Sacramentos foi sublinhada pelo Papa Joo
Paulo II: A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco
litrgica e sacramental, pois nos Sacramentos, sobretudo na
Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude na transformao dos
homens. (...) A catequese conserva sempre uma referncia aos
Sacramentos; toda a catequese leva necessariamente aos Sacramentos
da f. Por outro lado, a autntica prtica dos Sacramentos tem
forosamente um aspecto catequtico. Por outras palavras, a vida
sacramental empobrece-se e depressa se torna ritualismo oco, se no
estiver fundado num conhecimento srio do que significam os
Sacramentos. E a catequese
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A Liturgia, por sua vez, impele os fiis, saciados pelos
mistrios pascais, a viverem unidos no amor (26); pede que sejam
fiis na vida a quanto receberam pela f (27); e pela renovao da
aliana do Senhor com os homens na Eucaristia, e aquece os fiis na
caridade urgente de Cristo. Da Liturgia, pois, em especial da
Eucaristia, corre sobre ns, como de sua fonte, a graa, e por meio
dela conseguem os homens com total eficcia a santificao em Cristo e
a glorificao de Deus, a que se ordenam, como a seu fim, todas as
outras obras da Igreja. 10
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1074. A liturgia simultaneamente o cume para o qual se
encaminha a aco da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua fora
(13). , portanto, o lugar privilegiado da catequese do Povo de
Deus. A catequese est intrinsecamente ligada a toda a aco litrgica
e sacramental, pois nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que
Jesus Cristo age em plenitude, em ordem transformao dos homens
(14). 1075. A catequese litrgica visa introduzir no mistrio de
Cristo (ela mistagogia), partindo do visvel para o invisvel, do
significante para o significado, dos sacramentos para os mistrios.
Tal catequese compete aos catecismos locais e regionais; o presente
catecismo, que deseja colocar-se ao servio de toda a Igreja na
diversidade dos seus ritos e das suas culturas (15) apresentar o
que fundamental e comum a toda a Igreja a respeito da liturgia,
enquanto mistrio e enquanto celebrao (Primeira Seco), e depois, dos
sete sacramentos e sacramentais (Segunda Seco).
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80. A finalidade definitiva da catequese a de fazer com que
algum se ponha, no apenas em contato, mas em comunho, em intimidade
com Jesus Cristo . (236) Toda a ao evangelizadora tem o objetivo de
favorecer a comunho com Jesus Cristo. A partir da converso inicial
(237) de uma pessoa ao Senhor, suscitada pelo Esprito Santo,
mediante o primeiro anncio, a catequese se prope dar um fundamento
e fazer amadurecer esta primeira adeso. Trata-se, ento, de ajudar
aquele que acaba de ser converter a ...melhor conhecer o mesmo
Jesus Cristo ao qual se entregou: conhecer o seu mistrio , o Reino
de Deus que Ele anunciou, as exigncias e as promessas contidas na
Sua mensagem evanglica e os caminhos que Ele traou para todos
aqueles que O querem seguir . (238) O Batismo, sacramento mediante
o qual configuramo-nos com Cristo , (239) sustenta, com a sua graa,
esta obra da catequese. 81. A comunho com Jesus Cristo, por sua
prpria dinmica, impulsiona o discpulo a se unir com tudo aquilo com
que o prprio Jesus Cristo sentiu-se profundamente unido: com Deus,
seu Pai, que o enviara ao mundo, e com o Esprito Santo, que lhe
dava impulso para a misso; com a Igreja, seu corpo, pela qual se
doou, e com os homens, seus irmos, cuja sorte quis compartilhar.
por excelncia. (245) As tarefas da catequese realizam a sua
finalidade