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CENSO ECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO SETOR DE LATÍCINIOS NO ESTADO DE MATO GROSSO AV. Historiador Rubens de Mendonça, nº 4193- Casa da Indústria ( FIEMT) CEP:78050-500- Cuiabá-MT-Tel/fax (65)3644-3006 (65) 3611-1585 Agradecimento: ALEXANDRE FURLAN Secretario de Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado de Mato Grosso. Agradecimento Especial: JOSÉ EPAMINONDAS MATTOS CONCEIÇÃO (in memorian) Secretário Adjunto da Sicme. Presidente do Sindilat-MT ARNALDO DA SILVA ALVES FILHO Diretor Financeiro do Sindilat-MT RONALDO GOMES AZAMBUJA Realização: M. A. CONSULTORIA. Coleta de dados iniciais e telemarketing: GEOVANA VARGAS Pesquisa: ELDOR SONTAG Motorista: EVANDRO VARGAS CACHO Digitação dos dados coletados: MARILENE GARCIA Desenvolvimento software: DATAINFO

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CENSO ECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO SETOR DE LATÍCINIOS NO ESTADO DE MATO GROSSO

AV. Historiador Rubens de Mendonça, nº 4193- Casa da Indústria ( FIEMT)CEP:78050-500- Cuiabá-MT-Tel/fax (65)3644-3006 (65) 3611-1585

Agradecimento:ALEXANDRE FURLANSecretario de Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado de Mato Grosso.

Agradecimento Especial:JOSÉ EPAMINONDAS MATTOS CONCEIÇÃO(in memorian)Secretário Adjunto da Sicme.

Presidente do Sindilat-MTARNALDO DA SILVA ALVES FILHO

Diretor Financeiro do Sindilat-MTRONALDO GOMES AZAMBUJA

Realização: M. A. CONSULTORIA.

Coleta de dados iniciais e telemarketing: GEOVANA VARGAS

Pesquisa: ELDOR SONTAG

Motorista: EVANDRO VARGAS CACHO

Digitação dos dados coletados: MARILENE GARCIA

Desenvolvimento software: DATAINFO

ÍNDICE

Introdução ................................................................................................................ 01Preâmbulo ................................................................................................................ 01Contexto Geral.......................................................................................................... 01Divisão Territorial...................................................................................................... 01Região Noroeste......................................................................................................... 02Região Norte.............................................................................................................. 03Região Oeste............................................................................................................. 04Região Leste.............................................................................................................. 05Baixada Cuiabana...................................................................................................... 06Médio Norte............................................................................................................... 07Região Sul................................................................................................................. 08Dados e Gráficos....................................................................................................... 09

INTRODUÇÃO

Ao decidirmos elaborar este trabalho, o Censo Econômico e Demográfico do segmento industrial de laticínios no Estado de Mato Grosso, tivemos não só por objetivo solucionar a falta de dados existentes sobre o setor, mas também fazer uma leitura da cadeia produtiva e levar informações substanciais sobre o sindicato.

A intenção na realização desse trabalho é apresentar ao público um estudo de fácil entendimento e que mostre a mais pura realidade vivenciada pelo setor.

O objetivo deste estudo foi tão somente o de repensar o setor lácteo e poder realizar um planejamento, traçando metas que visem ampliar as melhorias que o segmento necessita. Visa também, a criação de um banco de dados, que atenderá os setores governamentais, institucionais e empresariais no que tange a informação gerencial de fomento a novos negócios, consultas técnicas e ao desenvolvimento de políticas que auxiliem o crescimento de toda a cadeia produtiva, do produtor do leite até ao consumidor dos produtos industrializados.

Oxalá este trabalho possa vir a contribuir efetivamente no desenvolvimento do setor de laticínios em Mato Grosso, podendo também contribuir para o crescimento dos empregos formais e no aumento do parque industrial, subsidiando dados para que novos investimentos venham a se concretizar.

Eldor Sontag

PREÂMBULO

Diante da grande necessidade de informações concretas e fidedignas relativas ao segmento da indústria de laticínios para o uso do setor empresarial, educacional ou governamental no que tange a pesquisa e planejamento se faz necessário o levantamento de dados precisos que permitam a elaboração de um cadastro que tenha o maior número de informações possíveis.

Para a execução desse trabalho contamos com a valiosa colaboração da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, nas pessoas do Sr. Secretário Alexandre Furlan e do Secretario Adjunto Sr. José Epaminondas Mattos Conceição que não mediram esforços para que a parceria com o Sindilat-MT fosse efetivada, aqui externamos nossos agradecimentos.

Aos companheiros que atuam no segmento de laticínios queremos agradecer a acolhida à equipe de pesquisadores e as informações prestadas, ressaltamos que agora temos em mãos uma ferramenta a mais para tomarmos nossas decisões, precisamos usá-la com sabedoria.

Os dados coletados permitirão aos órgãos governamentais, empresarias e outros, um planejamento adequado as necessidades de investimento que deverão aportar nos próximos anos no Estado de Mato Grosso, que hoje já é visto, em outras regiões do País, como a próxima fronteira Láctea do BRASIL, gerando empregos sólidos na Indústria, fomentando o desenvolvimento e a fixação do homem no campo e gerando tributos para o Estado de Mato Grosso.

Os dados estarão disponíveis na forma impressa na sede do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso – SINDILAT –MT e através do site www.sindilatmt.com.br.

ARNALDO DA SILVA ALVES FILHOPresidente do Sindilat-MT

CONTEXTO GERAL

Foram encontradas em todo o Estado de Mato Grosso 131 empresas que atuam no segmento industrial de laticínios, considerando as formais, informais e artesanais.

DIVISÃO TERRITORIAL

O Estado de Mato Grosso foi dividido por regiões, para que o estudo possa oferecer uma leitura dinâmica do nível de desenvolvimento da cadeia produtiva em cada uma delas e quais os níveis de investimentos que se fazem necessários.

REGIÃO NOROESTE

Composta por 13 municípios, sendo Rondolândia, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã, Juruena, Castanheira, Juína, Brasnorte, Sapezal, Campos de Júlio, Juara, Tabaporã, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Itanhangá, Tapurah.

Distância média da capital 725 km, ressaltando que a cidade de Colniza fica a 1.150 km e a cidade Aripuanã dista 1.050 km.

A produção de leite diária é de 38.000 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 79.620 litros diários.

Existem 05 plantas industriais formais e legalizadas instaladas, sendo 04 com SIF e 01 com SISE e 03 micros industrias informal.

As indústrias geram 110 empregos diretos e 330 indiretos.

São 1350 produtores rurais.

Produção somente de mussarela.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,27 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,38 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

Toda a produção de leite do município de Rondolândia é entregue no Estado de Rondônia.

Região com grande potencial de desenvolvimento do setor leiteiro porque grandes assentamentos foram feitos pelo Governo e o Pronaf incentiva a compra de gado leiteiro.

Nos municípios de Campos de Júlio e Sapezal a atividade leiteira se resume a alguns micros produtores que possuem poucas vacas e vendem o leite no sistema “canequinha” ou “pet”.

No município de Brasnorte já existem pequenos grupos de produtores de leite, que é comprado pelo laticínio do município de Juína.

O leite “in natura” produzido nessa região é transportado em tambores plásticos até as indústrias, porque há deficiência de energia elétrica nas pequenas propriedades rurais.

REGIÃO NORTE

Composta 24 por municípios, sendo Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Apiacás, Paranaíta, Alta Floresta, Carlinda, Novo Mundo, Guarantã do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte, Nova Guarita, Nova Canaã do Norte, Colíder, Nova Santa Helena, Itaúba, Sinop, Sorriso, Vera, Feliz Natal, Santa Carmen, União do Sul, Claudia, Marcelândia.

Distância média da capital 678 km, ressaltando que a cidade de Nova Bandeirante fica a 988 km e a cidade Sorriso dista 432 km.

A produção de leite diária é de 187.030 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 331.600 litros diários.

Existem 06 plantas industriais instaladas, formais e legalizadas, sendo 06 com SIF e 03 postos de coleta e resfriamento de leite autorizados e 11 micro industrias informais.

As indústrias geram 375 empregos diretos e 1.125 indiretos.

São 7.289 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Provolone, Prato, Coalho, Minas Frescal e Light, Gouda e Esférico.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro, Nata, Ricota, Doce de Leite, Creme de Leite, Requeijão Cremoso.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,39 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,45 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

Região com grande potencial de desenvolvimento do setor leiteiro porque existe vocação para a atividade e região de pequenas propriedades rurais e interesse dos governos municipais no desenvolvimento do segmento de produção de leite.

Em todos os municípios da região um grande percentual do leite produzido é distribuído nas cidades pelos produtores em tambores, “canequinha” ou garrafas pet, o volume estimado desse comércio ultrapassa o montante 30.000 litros de leite diário.

No município de Marcelândia está sendo construída uma planta com capacidade inicial de produção de 20.000 litros/dia. No município de União do Sul existe um laticínio pertencente a uma Cooperativa que está desativado. No município de Sinop foi estimado pela Secretaria Municipal de Agricultura uma produção diária em torno de 12.000 litros de leite/dia, parte desse leite é industrializado por um pequeno laticínio (1.500 litros/dia) e o restante é enviado para o laticínio de Lucas de Rio Verde.

No município de Nova Canaã do Norte está sendo ampliada a unidade industrial para produzir leite longa vida.

O leite “in natura” produzido nessa região é transportado em tambores plásticos, quando a distância para o transporte é pequena até as indústrias ou posto de resfriamento e também entre as propriedades que possuem tanques de resfriamento coletivos, depois são transportados em caminhões tanques apropriados até a plataforma de recebimento das indústrias. Podemos estimar que 70% do leite produzido na região e entregue aos laticínios está dentro das normas da IN 51 – Dipoa/Mapa, ou seja, está resfriado.

Existem micro regiões que produzem leite, mas não possuem energia elétrica o que dificulta a comercialização do leite entre produtores e laticínios.

Nos municípios de Sorriso, Vera, Feliz Natal, Santa Carmen, União do Sul, Cláudia e Marcelândia predomina a agricultura, vindo logo após a criação de gado de corte, a atividade madeireira é bem forte, sendo que a atividade leiteira é bem recente, em alguns casos iniciou em 2006.

REGIÃO OESTE

É formada por 20 por municípios, sendo Cáceres, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Conquista d’Oeste, Nova Lacerda, Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade, Glória d’Oeste, Mirassol d’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Reserva do Cabaçal, Indiavaí, Figueirópolis d’Oeste, Jauru, Vale do São Domingos, Lambari d’Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Curvelândia.

Distância média da capital 350 km, ressaltando que a cidade de Comodoro fica a 633 km e a cidade Cáceres, dista 225 km.

A produção de leite diária é de 386.600 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 716.320 litros diários.

Existem 15 plantas industriais formais e legalizadas, sendo 14 com SIF e uma com SISE e 02 postos de coleta e resfriamento de leite autorizados e 08 micro industrias informais. Totalizando 23 indústrias na região.

As indústrias geram 972 empregos diretos e 2.916 indiretos.

São 8.827 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Provolone, Prato, Coalho, Minas Frescal e Light, Gouda, Esférico, Parmesão, Gruyere.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro Industrial, Manteiga, Nata, Ricota, Doce de Leite, Creme de Leite, Requeijão Cremoso, Yogurte, Leite Longa Vida, Bebida Láctea, Leite Spot.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,40 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,47 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

Região de grande vocação para a produção de leite, pequenas propriedade, população oriunda de outras regiões do País onde a atividade leiteira já era costume nas famílias. É nessa região que está localizada a maior bacia leiteira do Estado de Mato Grosso e evidentemente o melhor rebanho também. O desenvolvimento do setor leiteiro nessa região deverá ser fomentado através de pesquisas e do melhoramento genético do gado leiteiro, bem como do sistema de manejo e do processo de alimentação principalmente na época da seca.

Em todos os municípios da região a vocação para a criação e manejo de gado leiteiro é um dos sustentáculos da economia.

A principal renda das propriedades familiares é o leite que é entregue aos laticínios da região. O comércio, em alguns municípios, depende do número de produtores que entregam o leite ao laticínio, pois estes ao receberem o pagamento movimentam desde as lanchonetes até os supermercados.

Em todos os municípios da região um grande percentual do leite produzido é distribuído nas cidades pelos produtores em tambores, “canequinha” ou garrafas pet, o volume estimado desse comércio ultrapassa o montante 50.000 litros de leite diário.

O leite “in natura” produzido nas propriedades rurais está sendo resfriado em tanques próprios e sendo transportado em caminhões isotérmicos até a indústria. Pelos dados obtidos junto as indústrias de laticínios pode-se afirmar que 80% do leite produzido na região e entregue aos laticínios está dentro das normas da IN 51 – Dipoa/Mapa.

Nessa região estão concentradas as maiores indústrias. Dentre elas destacamos uma que produz leite em pó, uma produzindo leite longa vida e uma produzindo queijos finos.

- Na região o serviço municipal de vigilância sanitária está implantado somente nos municípios de Cáceres, Pontes e Lacerda, Comodoro, Araputanga.

- As indústrias formais são fiscalizadas pelo SIF/MAPA ou pelo SISE/INDEA.

REGIÃO LESTE

São 27 por municípios, sendo Santa Cruz do Xingu, São José do Xingu, Vila Rica, Santa Teresina, Confresa, Porto Alegre do Norte, Canabrava do Norte, Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia, Luciara, Novo Santo Antonio, Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia, Ribeirão Cascalheira, Querência, Canarana, Água Boa, Nova Nazaré, Cocalinho, Nova Xavantina, Campinápolis, Novo São Joaquim, Santo Antonio do Leste, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Paranatinga, Gaúcha do Norte.

Distância média da capital 983 km, ressaltando que a cidade de Santa Terezinha fica a 1.287 km e a cidade Paranatinga dista 328 km.

A produção de leite diária é de 86.790 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 184.960 litros diários.

Existem 08 plantas industriais formais e legalizadas, sendo 07 com SIF e uma com SIM e 01 posto de coleta e resfriamento de leite autorizados e 21 micro industrias informais. Totalizando 30 indústrias na região. Esta é a região com a maior incidência de empresas informais.

As indústrias geram 201 empregos diretos e 816 indiretos.

São 2.633 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Provolone, Prato, Minas Frescal e Light e Parmesão.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro Industrial, Nata, Yogurte,

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,32 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,48 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

Nessa região a produção de leite se concentra no entorno do município de Campinápolis, onde existem duas plantas industriais com um volume médio diário de 30.000 litros de leite.

É nessa região que está concentrada a produção de queijo parmesão, que é levada para outros estados, para produção de queijo ralado.

A vocação da região está voltada para o gado de corte, porém a atividade leiteira está se disseminando por causa dos assentamentos rurais que estão sendo instalados, onde a única fonte de renda para o assentado é o leite.

- Na região o serviço municipal de vigilância sanitária está implantado somente nos municípios de Água Boa, Canarana.

- As indústrias formais são fiscalizadas pelo SIF/MAPA.

REGIÃO da BAIXADA CUIABANA

São 12 municípios que formam a Baixada Cuiabana, sendo Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Acorizal, Jangada, Rosário Oeste, Nobres, Chapada dos Guimarães, Santo Antonio do Leveger e Barão de Melgaço.

Distância média da capital 86 km, ressaltando que a cidade de Nossa Senhora do Livramento fica a 35 km e a cidade de Nobres dista 143 km.

A produção de leite diária é de 2.929 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 10.220 litros diários.

Existem 04 plantas industriais formais e legalizadas, sendo 01 com SIF, 02 com SISE e 01 com SIM e 01 posto de coleta e resfriamento de leite autorizado e 05 micro industrias informais. Totalizando 09 indústrias na região. Esta é a região com a menor incidência de empresas de laticínios no Estado de Mato Grosso.

As indústrias geram 34 empregos diretos e 136 indiretos.

São 198 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Minas Frescal e Light, Coalho.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro Industrial, Yogurte, Ricota, Manteiga, Coalhada.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,45 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,50 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

Nessa região a produção de leite se concentra na região da Serra de São Vicente, principalmente no município de Santo Antonio de Leveger.

Região que não apresenta vocação para o desenvolvimento de bacia leiteira.

Alguns municípios estão procurando criar incentivos para que os pequenos proprietários rurais iniciem a produção de leite.

- Na região o serviço municipal de vigilância sanitária está implantado somente nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande.

- As indústrias formais são fiscalizadas pelo SIF/MAPA ou SISE/INDEA.

REGIÃO MÉDIO NORTE

É formada por 16 municípios, sendo Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Maringá, São José do Rio Claro, Campo Novo dos Parecis, Diamantino, Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Nova Marilândia, Santo Afonso, Tangará da Serra, Nova Olímpia, Denise, Barra dos Bugres e Porto Estrela.

Distância média da capital 187 km, ressaltando que a cidade de Nova Maringá fica a 391 km e a cidade Barra do Bugres dista 163 km.

A produção de leite diária é de 30.530 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 66.750 litros diários.

Existem 11 plantas industriais formais e legalizadas, sendo 03 com SIF, 08 com SISE e 04 micro industrias informais. Totalizando 15 indústrias na região. Esta é a região com a maior incidência de empresas de laticínios registrados no SISE.

As indústrias geram 116 empregos diretos e 348 indiretos.

São 972 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Provolone, Prato, Parmesão, Minas Frescal e Light, Coalho.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro Industrial, Yogurte, Ricota, Manteiga, Bebida Láctea, Creme de Leite.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,43 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,50 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

As indústrias de laticínios se concentram na região formada pelos municípios de Arenápolis, Santo Afonso, Nova Marilândia e Tangará da Serra, são nove plantas atualmente.

Região que apresenta vocação para o desenvolvimento de bacia leiteira.

Alguns municípios estão procurando criar incentivos para que os pequenos proprietários rurais iniciem a produção de leite e para aqueles que já trabalham na área foi formado uma APL – Arranjo Produtivo Local com apoio do Governo do Estado.

Região onde estão as duas maiores Usinas de Álcool e Açúcar.

- Na região o serviço municipal de vigilância sanitária está implantado somente nos municípios de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis.

- As indústrias formais são fiscalizadas pelo SIF/MAPA ou SISE/INDEA.

REGIÃO SUL

É formada por 24 municípios, sendo Campo Verde, Primavera do Leste, General Carneiro, Barra do Garças, Araguaiana, Pontal do Araguaia, Torixóreu, Ribeirãozinho, Ponte Branca, Araguainha, Alto Araguaia, Alto Taquari, Alto Garças, Itiquira, Pedra Preta, São José do Povo, Guiratinga, Tesouro, Poxoréo, Rondonópolis, Juscimeira, São Pedro da CIPA, Dom Aquino, e Jaciara.

Distância média da capital 386 km, ressaltando que a cidade de Barra do Garças fica a 505 km e a cidade Campo Verde dista 95 km.

A produção de leite diária é de 173.350 litros em média no período de seca (junho, julho, agosto e setembro) e no período das águas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) chega a 264.200 litros diários.

Existem 12 plantas industriais formais e legalizadas com SIF, 07 industrias informais e 04 postos de resfriamento autorizados. Totalizando 23 indústrias na região.

As indústrias geram 285 empregos diretos e 1140 indiretos.

São 2.938 produtores rurais.

Produtos fabricados na região:

QUEIJOS: Mussarela, Provolone, Prato, Parmesão, Minas Frescal e Light, Coalho.

OUTROS: Leite envasado em saquinho, Creme de Soro Industrial, Yogurte, Ricota, Manteiga, Bebida Láctea, Creme de Leite, Doce de Leite e Requeijão Cremoso.

Preço médio pago aos produtores por litro de leite R$ 0,49 litro (ref. Outubro/2006).

Custo do litro de leite na plataforma do laticínio R$ 0,54 (preço pago ao produtor + frete). Ref. Outubro de 2006.

80% da captação do leite na região é resfriado, respeitando a IN 51.

Nessa região existe o comércio de leite “spot” que é vendido para a Nestlé-GO e para a Cooperativa Agropecuária de Mineiros-GO.

Região que apresenta grande vocação para o desenvolvimento de bacia leiteira.

O município com maior volume de produção de leite “in natura” é o de Dom Aquino.

A maior indústria da região e a COMAJUL – Cooperativa Mista Agropecuária de Juscimeira Ltda que embala leite pasteurizado, produz diversos tipos de queijos, bebida láctea, yogurte e manteiga.

As indústrias com o apoio de órgãos governamentais estão investindo na melhoria da qualidade do leite nas propriedades rurais.

Nessa região o sistema de produção de leite está bastante avançado.

- Na região o serviço municipal de vigilância sanitária está implantado somente nos municípios de Barra de Garças, Primavera do Leste, Pontal do Araguaia e Rondonópolis.

- As indústrias formais são fiscalizadas pelo SIF/MAPA.

DADOS IMPORTANTES: