266
ISBN 978.85.63274.70.0 Série Manuais do HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP Manual de Processos de Trabalho da Divisão do CENTRO CIRÚRGICO CC CENTRAL CC AMBULATORIAL UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA 2ª edição Campinas 2014

CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

Série Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalho da

Divisão do

CENTRO CIRÚRGICO CC CENTRAL

CC AMBULATORIAL UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA

2ª edição

Campinas 2014

Page 2: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).

Page 3: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

- 3 -

ÍNDICE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _________________________________________________________ 8

CC.O1 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO CENTRO CIRÚRGICO __________________________________ 8

CC.O2 – MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE __________________ 10

CC.O3 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO ELETIVO _________________________________ 11

CC.O4 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO DE URGÊNCIA ____________________________ 12

CC.O5 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _________________________ 13

CC.O6 – ÁREA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E DE URGÊNCIA _____________________ 14

CC.O7 – FLUXO DE PESSOAL E PACIENTES NO CENTRO CIRÚRGICO CENTRAL ________________ 15

CC.O8 – FLUXO DE PESSOAL E PACIENTES NO CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _________ 17

PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ______________________ 18

1. PROCESSOS GERAIS DO CC, CCA E UCE ______________________________________________ 18

CC.P1 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA DIVISÃO DO CENTRO CIRÚRGICO _______________ 18 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DA DIVISÃO DE CENTRO CIRÚRGICO _______________________________ 18 CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO ____________________________________________________________ 18 UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA ___________________________________________________ 24 CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _____________________________________________________ 26

CC.P2 – PROTOCOLO DA CIRURGIA SEGURA NO CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO _______________ 31 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA HC-UNICAMP _________________________ 32

CC.P3 – PROCESSO DE CONTROLE DO FLUXO INTERNO DIÁRIO DE PACIENTES _______________ 36

CC.P4 – PREPARO DA SALA PARA PROCEDIMENTO ___________________________________________ 38

CC.P5 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PERI-OPERATÓRIA A PACIENTES ALÉRGICOS AO LÁTEX

____________________________________________________________________________________________ 41 CONCEITO DE ALERGIA AO LÁTEX ________________________________________________________ 41 RECOMENDAÇÕES GERAIS _______________________________________________________________ 41 “CHECKLIST” ____________________________________________________________________________ 43 ITENS DE SEGURANÇA PROCEDIMENTO ANESTÉSICO ______________________________________ 46

CC.P6 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERI-OPERATÓRIA ____________ 49

CC.P7 – ADMISSÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO ___________________________________ 52 PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES NÃO CRÍTICOS DE CIRURGIA ELETIVA __________________ 52 PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES NÃO CRÍTICOS DE CIRURGIA DE URGÊNCIA _____________ 52 PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE DE PACIENTES DE CIRURGIA ELETIVA OU DE URGÊNCIA

COM VAGA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA __________________________________________ 53 CIRURGIA CARDÍACA E TRANSPLANTE HEPÁTICO _________________________________________ 53 OUTRAS ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS, DIRETAMENTE DA SALA CIRÚRGICA _______________ 53 PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES CRÍTICOS DE UTI E UNIDADES DE INTERNAÇÃO _________ 54 CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E UCE ______________________________________________________ 56 CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _____________________________________________________ 58

CC.P8 - REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO __________________________________________ 60 PROCESSO REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO _____________________________________ 60 FLUXO DO PROCESSO DE REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO _______________________ 62 SOBRE O TRICOTOMIZADOR ELÉTRICO ____________________________________________________ 63 COMO REALIZAR A REMOÇÃO DE PELOS COM O TRICOTOMIZADOR ELÉTRICO _______________ 64 LIMPEZA DO APARELHO _________________________________________________________________ 65 LIMPEZA DA LÂMINA ____________________________________________________________________ 66 Fluxo de utilização e guarda do tricotomizador elétrico _____________________________________________ 67

CC.P9 - PROTOCOLOS DE TONSURA __________________________________________________________ 69 CIRURGIAS CARDÍACAS __________________________________________________________________ 69

Page 4: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

- 4 -

CC.P10 - ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA SALA OPERATÓRIA (DA CHEGADA DO PACIENTE EM

SALA ATÉ A DESMONTAGEM DA SO) _________________________________________________________ 71 PRINCÍPIOS GERAIS ______________________________________________________________________ 71 CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E UCE ______________________________________________________ 73 PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, COM ANESTESIA LOCAL, REALIZADOS NO CC ELETIVO ______ 77 CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL _____________________________________________________ 78 ROTINA DO CC AMBULATORIAL __________________________________________________________ 78

CC.P11 – PREPARO E CUIDADOS PARA AUTOTRANSFUSÃO ____________________________________ 80

CC.P12 - PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA MESA

CIRÚRGICA _________________________________________________________________________________ 83 OBJETIVO _______________________________________________________________________________ 83 TIPOS DE POSIÇÕES CIRURGICAS _________________________________________________________ 84 Posição Dorsal ____________________________________________________________________________ 84 Posição Ventral ____________________________________________________________________________ 85 Posição Lateral ____________________________________________________________________________ 86 Posição Litotomia __________________________________________________________________________ 87 DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO POSICIONAMENTO ________________________ 88 PROTOCOLO A SER UTILIZADO DURANTE O POSICIONAMENTO CIRÚRGICO __________________ 91

CC.P13 – PREVENÇÃO DE LESÕES POR ELETROCAUTÉRIO (NOVO) ____________________________ 95 POSICIONAMENTO DAS PLACAS __________________________________________________________ 97

CC.P14 – ATENDIMENTO DO PACIENTE COM LESÃO POR PLACA DE ELETROCAUTÉRIO (NOVO)

___________________________________________________________________________________________ 100

CC.P15 - DEMARCAÇÃO DE ESTOMAS _______________________________________________________ 102 PROCEDIMENTO DA DEMARCAÇÃO ______________________________________________________ 104

CC.P16 - PROTOCOLO DE CONTROLE E CONTAGEM DE COMPRESSAS CIRÚRGICAS __________ 106

CC.P17 - ACONDICIONAMENTO, REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DE PEÇAS ANATÔMICAS E

EXAMES LABORATORIAIS _________________________________________________________________ 108 RESPONSABILIDADES ___________________________________________________________________ 108 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ____________________________________________________________ 109

CC.P18 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO ______________ 112 METAS E ESTRUTURA GERENCIAL _______________________________________________________ 112 FORMAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E ATRIBUIÇÕES ________________________________ 112 OUTRAS FUNÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO __________ 118

CC.P19 - GERENCIAMENTO DO PROCESSO DOS SERVIDORES EXPOSTOS A RADIAÇÃO IONIZANTE

(PERICULOSIDADE) NO CENTRO CIRÚRGICO _______________________________________________ 124 ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL/DIÁRIA ______________________________________________ 124 ELABORAÇÃO DA ESCALA DE FÉRIAS ____________________________________________________ 124 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO, EXCLUSÃO, SUBSTITUIÇÃO, ASSISTÊNCIA EM SALA OPERATÓRIA, E

RELATIVA À TRANSFERÊNCIA DE TURNO DE TRABALHO __________________________________ 124

CC.P20 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS GERAIS DO CENTRO CIRÚRGICO ___________________ 128 ATRIBUIÇÕES __________________________________________________________________________ 128 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS _________________________________________________________ 131

CC.P21 - FORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E DETERMINAÇÃO DE

RESPONSABILIDADES NO PERI-OPERATÓRIO _______________________________________________ 134

CC.P22 - REGRAS DE ACESSO AOS CENTROS CIRÚRGICOS ___________________________________ 136

CC.P23 - ORGANIZAÇÃO DOS CENTROS CIRÚRGICOS ________________________________________ 137 ROTINAS RELACIONADAS AO SERVIÇO DE HOTELARIA E DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA137 ROTINAS REFERENTES À SALA DE PATRIMÔNIO E EQUIPAMENTOS CC _____________________ 138 ROTINAS REFERENTES À REPOSIÇÃO DE IMPRESSOS ______________________________________ 140

CC.P24 – USO E CUIDADOS COM INTENSIFICADOR DE IMAGEM (ARCO CIRÚRGICO) E AVENTAIS

DE CHUMBO _______________________________________________________________________________ 142 INTENSIFICADOR DE IMAGEM ___________________________________________________________ 142 ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES _____________________________________________________________ 143 Radiologia _______________________________________________________________________________ 143 Centro Cirúrgico - Equipe de enfermagem ______________________________________________________ 144 Equipe administrativa ______________________________________________________________________ 144

Page 5: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

- 5 -

Equipe médica ___________________________________________________________________________ 144 LIMPEZA DOS AVENTAIS DE CHUMBO ___________________________________________________ 145 DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE IMAGEM _________________________________________ 146

2. SERVIÇO DE ANESTESIA ___________________________________________________________ 147

CC.P25 – PROCESSO ASSISTENCIAL EM ANESTESIA __________________________________________ 147 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE ANESTESIA _____________________________ 147 VISITA PRÉ-ANESTÉSICA ________________________________________________________________ 147 NA VÉSPERA DA CIRURGIA ______________________________________________________________ 148 NO DIA DA CIRURGIA ___________________________________________________________________ 150 NO ATO ANESTÉSICO ___________________________________________________________________ 150 NO TÉRMINO DO PROCEDIMENTO _______________________________________________________ 151 PROCESSOS DE LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS E REORGANIZAÇÃO DA SALA_________________ 152 Limpeza e desinfecção do colchão térmico _____________________________________________________ 152 Limpeza e desinfecção do cabo de capnógrafo ___________________________________________________ 152 Limpeza e desinfecção do aparelho de anestesia dragger ___________________________________________ 152 Reorganização da sala operatória _____________________________________________________________ 153 ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA ___________________________________________________________ 153

3. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA RPA _________________________________________________ 154

CC.P26 – ADMISSÃO, CUIDADOS E ALTA DO PACIENTE EM RPA ______________________________ 154 RPA DO CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL ____________________________________________ 154 RPA DO CENTRO CIRÚRGICO E UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA _____________________ 155

4. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA _____________________________________ 159

CC.P27 – ADMISSÃO E CUIDADOS DO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA ________________________ 159 PROCESSO DE INTERNAÇÃO DO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA ___________________________ 160

CC.P28 - PROTOCOLO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO NA

UTIA, POR TIPO DE CIRURGIA ______________________________________________________________ 163 CUIDADOS PADRÃO E OBSERVAÇÃO DO PACIENTE DA UTIA _______________________________ 163 CUIDADOS ESPECÍFICOS POR TIPO DE CIRURGIA __________________________________________ 166 Artrodese de Coluna Cervical, Torácica e Lombar ________________________________________________ 166 Cistoprostatectomia e Neobexiga _____________________________________________________________ 167 Correção de Fratura Trans-trocanteriana (DHS ou DSS): __________________________________________ 167 Nefrectomia _____________________________________________________________________________ 168 Osteossíntese de Fêmur ____________________________________________________________________ 168 Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço _____________________________________________ 169 Prostatectomia Radical _____________________________________________________________________ 169 Prótese Total de Quadril ____________________________________________________________________ 170 Transplante Renal _________________________________________________________________________ 170

CC.P29 - ALTA DA UTI ANESTÉSICA _________________________________________________________ 172

ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS _______________________________________________________ 174

5. CABEÇA E PESCOÇO ______________________________________________________________ 174

CC.P30 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO __________________ 174 USO DO PROBE® PARA RETIRADA DE LINFONODO SENTINELA _____________________________ 175

6. CIRURGIA CARDÍACA ______________________________________________________________ 177

CC.P31 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA CARDÍACA ___________________________ 177 DISPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NA SALA DE CIRURGIA CARDIACA __________ 178 MONTAGEM DE SALA PARA ANESTESIA NA CIRURGIA CARDÍACA _________________________ 181 ROTINAS DA CIRURGIA CARDÍACA ______________________________________________________ 182 CUIDADOS ESPECÍFICOS DE ENFERMAGEM EM CIRURGIA CARDÍACA ______________________ 182 PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS SEGUNDO O TIPO DE

CIRURGIA ______________________________________________________________________________ 183 ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO ___________________________________________________________ 186

7. GASTROCIRURGIA E PROCTOLOGIA _________________________________________________ 188

Page 6: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

- 6 -

CC.P32 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM GASTROCIRURGIA E PROCTOLOGIA _____________ 188

8. NEUROCIRURGIA __________________________________________________________________ 191

CC.P33 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA NEUROLÓGICA _______________________ 191

9. ODONTOLOGIA ____________________________________________________________________ 193

CC.P34- PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA ODONTOLÓGIA _______________________ 193

10. OFTALMOLOGIA __________________________________________________________________ 194

CC.P35 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA OFTALMOLÓGICA ____________________ 194

CC.P36 - PROCESSAMENTO DA PONTERIA PARA CICLOFOTOABLAÇÃO PARA TRATAMENTO DO

GLAUCOMA REFRATÁRIO _________________________________________________________________ 196

11. ORTOPEDIA _____________________________________________________________________ 198

CC.P37 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA ORTOPÉDICA _________________________ 198 COLOCAÇÃO DE FIXADOR EXTERNO _____________________________________________________ 205 RETIRADA DE MATERIAL DE SÍNTESE ____________________________________________________ 206 OSTEOTOMIA DE QUADRIL INFANTIL ____________________________________________________ 207

12. OTORRINOLARINGOLOGIA ________________________________________________________ 208

CC.P38 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA DE OTORRINOLARINGOLOGIA ________ 208 IMPLANTE COCLEAR____________________________________________________________________ 210

13. PEDIÁTRICA _____________________________________________________________________ 214

CC.P39 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA PEDIÁTRICA __________________________ 214

14. PLÁSTICA _______________________________________________________________________ 218

CC.P40 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA PLÁSTICA ____________________________ 218

15. TORÁCICA _______________________________________________________________________ 221

CC.P41 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA TORÁCICA ___________________________ 221 CIRURGIA DE TORAX COM VIDEO ________________________________________________________ 223

16. TRANSPLANTES __________________________________________________________________ 225

CC.P42 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM TRANSPLANTE HEPÁTICO _________________________ 225

CC.P43 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM TRANSPLANTE RENAL _____________________________ 233

CC.P44 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA A DOADOR FALECIDO NO PROCEDIMENTO DE RETIRADA

DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS ___________________________________________________________________ 238

17. TRAUMA ________________________________________________________________________ 240

CC.P45 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA DO TRAUMA __________________________ 240

18. UROLOGIA ______________________________________________________________________ 244

CC.P46 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA UROLÓGICA __________________________ 244

19. VASCULAR ______________________________________________________________________ 246

CC.P47- PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA VASCULAR ____________________________ 246

20. VIDEOCIRURGIA __________________________________________________________________ 249

CC.P48 – PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM VIDEOCIRURGIA __________________________________ 249

ANEXOS ____________________________________________________________________________ 254

CC.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O

FUNCIONAMENTO DA ÁREA. _______________________________________________________________ 254

Page 7: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

ISBN 978.85.63274.70.0

- 7 -

CC.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA _______________________________________________ 256

CC.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ___________________________________ 266

.MANUAIS DE PROCESSOS E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf

Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf

Arquivo Médico – sam.pdf

Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf

Divisão de Serviços Gerais - Hotelaria – hotelaria.pdf

Divisão de Serviços Gerais - Transporte – transporte.pdf

Emergência Referenciada – emergencia.pdf

Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf

Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf

Enfermarias – enfermarias.pdf

Epidemiologia Hospitalar – Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais – crie.pdf

Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf

Epidemiologia Hospitalar – Hospital Sentinela – hs.pdf

Epidemiologia Hospitalar – Núcleo de Vigilância Epidemiológica – nve.pdf

Farmácia – farmacia.pdf

Faturamento – faturamento.pdf

Imaginologia – imagem.pdf

Nutrição e Dietética –nutricao.pdf

Organização de Procura de Órgãos / Captação de Órgãos – opo.pdf

Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf

Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf

Superintendência – superintendencia.pdf

Suprimentos – suprimentos.pdf

Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf

Page 8: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O1

Grupo responsável pela elaboração: Colegiado do Centro Cirúrgico: Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 8 -

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CC.O1 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO CENTRO CIRÚRGICO

MISSÃO A missão dos Centros Cirúrgicos do HC Unicamp é realizar assistência peri-operatória e tratamento intensivo pós-anestésico com base nos padrões de segurança e qualidade em saúde, visando o atendimento de qualidade ao paciente; a capacitação dos residentes, pesquisadores e alunos bem como o bem estar e satisfação dos médicos, professores e demais funcionários da unidade. VISÃO Ser uma área de assistência cirúrgica de excelência, valorizando a integralidade do cuidado, a humanização, a modernização e a integração. VALORES

EFICÁCIA - capacidade de produzir melhorias na saúde e no bem-estar.

EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas condições usuais da prática cotidiana.

EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo.

OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos custos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser.

ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas e valores dos pacientes e de suas famílias.

LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela comunidade ou sociedade em geral.

EQUIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população.

HUMANIZAÇÃO: ambiência e relações interpessoais.

COMPROMETIMENTO: atitude proativa, compromisso com melhorias nos processos de trabalho que visem garantir a assistência cirúrgica segura e de qualidade.

Page 9: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O1

Grupo responsável pela elaboração: Colegiado do Centro Cirúrgico: Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 9 -

OBJETIVOS

Produzir assistência cirúrgica de excelência;

Formar profissionais para a assistência em saúde, com ênfase em cuidados cirúrgicos em conformidade com as legislações vigentes;

Trabalhar em conformidade com metas internacionais, nacionais e institucionais para a área de assistência em saúde cirúrgica;

Atuar de maneira multiprofissional de modo a garantir a qualidade dos processos de trabalho nos centros cirúrgicos do HC Unicamp.

Page 10: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 10 -

CC.O2 – MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE

FORNECEDORES

EXTERNOS

FORNECEDORES

INTERNOS

PROCESSOS

CENTRO CIRÚRGICO

CLIENTES

INTERNOS

CLIENTES

EXTERNOS

CAISM

Especialidades cirúrgicas

Gastrocentro

Hemocentro

Laboratórios e

Imaginologia

FCM

CME

Hotelaria

Unidade Respiratória e

Central de Equipamentos

Paciente

Exames

Enxoval

Limpeza

Equipamentos

Pacientes

Pacientes

Hemoderivados e hemocomponentes

Manutenção, recuperação

materiais

Docentes,

residentes,

alunos

CME

Sistema Único de Saúde

UTIs

CEB e CEMEQ

DRH Recurso humanos

Vagas

DEM

Informática

Serviços

TI

Pacientes

Manutenção

Farmácia e Suprimentos Insumos

Unidades de internação,

UTIs e UERPacientes

Hospital Estadual

SumaréPacientes

DND Alimentos

Especialidades cirúrgicas

Unidades de internação,

UTI ou UER

FCM

Farmácia e Suprimentos

Imaginologia

CAISM

Sistema Único de saúde

Hemocentro

Faturamento

Família

Agendar

cirurgia

Convocar o

paciente

Inserir pedido

na escala

cirúrgica

Fazer visita

pré-anestésica e

pré-operatória

de enfermagem

Montar a sala

operatória

Receber e

acolher paciente

e família

Checar o

preparo do

paciente

Encaminhar

paciente para

sala operatória e

família para sala

da família

Enfermagem,

anestesia e

cirurgia

Executar o

procedimento

Encaminhar

para RPA ou

UTI

INÍCIO FIM

CCIH Diretrizes

Paciente operado

Paciente operado

Ensino e pesquisa

Materiais

Informações

e insumos

Paciente operado

informações

Paciente operado

Paciente operado

Paciente operado

Hemoderivados e hemocomponentes não utilizados

Informações, acolhimento

Page 11: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O3

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 11 -

CC.O3 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO ELETIVO

Page 12: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O4

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 12 -

CC.O4 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO DE URGÊNCIA

Page 13: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O7

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 13 -

CC.O5 – MACRO FLUXO DO PROCESSO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

Page 14: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O6

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 14 -

CC.O6 – ÁREA FÍSICA DO CENTRO

CIRÚRGICO ELETIVO E DE URGÊNCIA

LEGENDA

• Salas operatórias CC Eletivo

• Área física Unidade Cirúrgica de Emergência

• Áreas dos Serviços de Farmácia e CME

• Área administrativa da Divisão

• Sala da Família CCC

•Área de recepção e preparo de pacientes

•Área da RPA e UTI Anestesia

6950mm

2000mm

3958mm

10000mm

10908mm

12000mm

750m

m

15

14

RPA

13

16Farmácia

Farmácia

Consignado Expurgo

Video

Espera

RPA

CME

Banco de Sangue

Banco de Sangue

CMECME

Arsenal

AnestesiaCEB

Anestesia – diretoria e

estar

Estar do CC

Guarda

Rou

paria

Arq

uivo

Vestiário

Feminino

Vestiário

Feminino

Vestiário

Masculino

Repouso

anestesia

Sala

da

família

Sala

da

família

Preparo

Preparo

Cor

redo

r -

UT

Is

Gas

omet

riaG

asom

etria

Gas

omet

ria

Corredor

Administrativos

CC

Diretoria Adm.

CC

Secret.Enfermagem

CC

Dir

Enf

CC

Gua

rda

equi

pam

ento

s

Area

futura

UTI

UTI –

futura

RPA

Ele

Mat

eria

l

CE

CSala 1

Sala 2

6

3

4

5

108

9

7

12

11

Gua

rda

mat

eria

l TX

Par

a ci

ma

Par

a ci

ma

Repouso

anestesia

Dep

ósito

Hig

iene

Víd

eo -

guar

da

Rx

Copa

Expurgo 2

Expurgo 1

Expurgo 3

Expurgo UCEPosto

enfermagem

UCE

Res

íduo

s

AP QTIExp

An.Material QTI DML

Equ

ipam

ento

s

de R

x

Page 15: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O7

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 15 -

CC.O7 – FLUXO DE PESSOAL E PACIENTES

NO CENTRO CIRÚRGICO CENTRAL

6950mm

2000mm

3958mm

10000mm

10908mm

12000mm

750m

m

15

14

RPA

13

16Farmácia

Farmácia

Consignado Expurgo

Video

Espera

RPA

CME

Banco de Sangue

Banco de Sangue

CMECME

Arsenal

AnestesiaCEB

Anestesia – diretoria e

estar

Estar do CC

Guarda

Rou

paria

Arq

uivo

Vestiário

Feminino

Vestiário

Feminino

Vestiário

Masculino

Repouso

anestesia

Sala

da

família

Sala

da

família

Preparo

Preparo

Cor

redo

r - U

TIs

Gas

omet

riaG

asom

etria

Gas

omet

ria

Corredor

Administrativos

CC

Diretoria Adm.

CC

Secret.Enfermagem

CC

Dir

Enf

CC

Gua

rda

equi

pam

ento

s

Area

futura

UTI

UTI –

futura

RPA

Ele

Mat

eria

l

CE

CSala 1

Sala 2

6

3

4

5

108

9

7

12

11

Gua

rda

mat

eria

l TX

Par

a ci

ma

Par

a ci

ma

Repouso

anestesia

Dep

ósito

Hig

iene

Víd

eo -

guar

da

Rx

Copa

Expurgo 2

Expurgo 1

Expurgo 3

Expurgo UCEPosto

enfermagem

UCE

Res

íduo

s

AP QTIExp

An.Material QTI DML

Equ

ipam

ento

s

de R

x

Page 16: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O7

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 16 -

Legenda

Equipe CC (Cirurgiões, anestesistas, enfermagem, residentes, administrativos)

Paciente

Equipe apoio (Farmácia, Central Material, Higiene)

Familiares

Fluxo entrada do paciente

Fluxo da equipe

Fluxo de saída do paciente

Fluxo equipe e insumos de apoio

Page 17: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Implantação

04/01/2010

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CC.O8

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 17 -

CC.O8 – FLUXO DE PESSOAL E PACIENTES NO CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

Legenda

Equipe CC (Cirurgiões, anestesistas, enfermagem, residentes, administrativos)

Paciente

Equipe apoio (Farmácia, Central de Material, Higiene)

Familiares

Fluxo entrada do paciente

Fluxo da equipe

Fluxo de saída do paciente

Fluxo equipe e insumos de apoio

Page 18: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 18 -

PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA

1. PROCESSOS GERAIS DO CC, CCA E UCE

CC.P1 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA DIVISÃO DO CENTRO

CIRÚRGICO

Os Centros cirúrgicos compreendem três áreas físicas distintas do Hospital de Clínicas da Unicamp, sendo sua estrutura física descrita abaixo:

I. Centro Cirúrgico eletivo (CCE): É composto de 12 salas cirúrgicas, localiza-se no bloco E, 2º andar, onde são realizadas cirurgias eletivas, ou seja, programadas das 07h00 às 19h00, de segunda às sextas-feiras. Ficam anexam às dependências do CCE, outras unidades tais como Central de Materiais e Esterilização (CME), Farmácia e Consignados, Laboratório de Anatomia Patológica, Laboratório de Gasometria e Banco de Sangue.

II. Unidade Cirúrgica de Emergência (UCE): É a área especializada em cirurgias de emergências, urgências e cirurgias não programáveis de todo Hospital de Clínicas. Constituído de quatro salas, localiza-se no bloco E, 2º andar e funciona nas 24 horas.

III. Centro Cirúrgico Ambulatorial (CCA): Composto de oito salas cirúrgicas, localiza-se no bloco B do 2º andar e destina-se à realização de cirurgias ambulatoriais programadas das 07h00 às 19h00, de segunda às sextas-feiras. Fica disposta nas dependências do CCA uma farmácia de suporte aos procedimentos ambulatoriais.

DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DA DIVISÃO DE CENTRO CIRÚRGICO

CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO

DESCRIÇÃO Padronização básica de área física do CC Eletivo

Page 19: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 19 -

SALAS CIRÚRGICAS

EQUIPAMENTOS FIXOS Consiste em todo material adaptado à estrutura da sala:

Focos;

Painel de ar condicionado;

Painéis para saída de gases (oxigênio, vácuo, ar comprimido e protóxido);

Painéis com tomadas 220 w;

Tomada de entrada de skopia;

Negatoscópio;

Computador com monitor ligado ao sistema HC/PACS;

Televisor/monitor 32” para visualização de imagens.

EQUIPAMENTOS MÓVEIS Consistem nos seguintes itens:

Mesa cirúrgica;

Suportes de soro;

Mesas auxiliares;

Mesas mayo;

Carro anestesia;

Carro de soro;

Braçadeiras;

Aparelho de esfigmomanômetro e estetoscópio;

Hampers;

Cadeiras e bancos cirúrgicos;

Foco auxiliar com bateria;

Escadinha com 2 degraus;

Page 20: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 20 -

Arco narcose. ANTESSALAS ANTESSALA 1 – CARDÍACA Equipamentos dispostos:

Bomba de circulação extracorpórea – CEC;

Bomba cardiologia;

Armário de inox com 4 rodas;

Bio pump- bomba centrifuga;

Mesas quadradas com rodas;

Mesa auxiliar com bomba de seringa e monitor de coagulação ativada;

ERA (analisador de marca-passo);

Desfibrilador;

Aparelho para marca-passo;

Computador;

Torpedo de CO2;

Caixa para equipamentos de marca-passo (SEEDE). ANTESSALA 1 E 3

Carrinho de 2 andares;

Mesa (carro de soro);

Estufa para aquecimento de soro;

Suporte para avental de chumbo;

Tagarno.

ANTESSALA 5 E 7

Refrigerador;

Suporte para avental de chumbo. POSTO DE ENFERMAGEM I E II Área destinada à equipe de enfermeiros de assistência cirúrgica para atividades administrativas e controle do andamento das cirurgias. Composto por:

Balcão com gavetas com um terminal e impressora;

Cesto para resíduos (papel);

Pia com torneira, dispensador de sabonete líquido e papel toalha;

Telefone;

Cadeiras. LAVABOS LAVABO DAS SALAS 1 E 2

Lavabo com torneiras e dispensadores;

Page 21: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 21 -

Suporte para avental de chumbo. LAVABO DAS SALAS 3, 4, 5, 6

Lavabo com torneiras e dispensadores. LAVABO DAS SALAS 7, 8, 9, 10

Lavabos com torneiras e dispensadores. LAVABO DAS SALAS 11 E 12

Lavabo com torneiras e dispensadores;

Suporte para avental de chumbo. EXPURGOS Área destinada para a conferência e retirada de materiais contaminados. Composto por:

Pia;

Carrinho da CME para acondicionamento dos materiais;

Caixa descartável para materiais perfurocortantes;

Recipiente com sacos de lixo branco e preto de 60 mL e 100mL. Além dos itens básicos, no expurgo 3 (salas 9, 10, 11 e 12), há:

Área destinada a armazenamento de espécimes para exames anatomopatológicos. SALA TÉCNICA DO RX Área destinada para revelação de filmes de RX, composta por:

Mesa;

Cadeira;

Balcão;

Depósito para fixador;

Máquina reveladora; SALA DE GUARDA DE EQUIPAMENTOS RADIOLOGIA

Aparelhos intensificadores de imagem portátil;

Bomba injetora;

Aparelho móvel de RX. SALA DE PREPARO DOS PACIENTES Consiste em salão destinado a recepção de pacientes e seus familiares, equipado com:

Mesa com telefone e computador;

Balcão para trabalho da equipe;

Balcão de materiais e medicações básicos e psicotrópicos;

Biombos;

Gaiola de roupas;

Esfigmomanômetro e estetoscópio;

Page 22: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 22 -

Comadres e papagaios;

Painéis com rede de oxigênio e ar comprimido, montados;

Expurgo com pia para materiais sujos.

TV para conforto dos pacientes

SALAS DA HIGIENE E LIMPEZA 3 áreas destinadas a guarda e lavagem de materiais de limpeza. Composição: Sala 1

Bancada em L;

Cadeiras;

Pia;

Armários em aço. Sala 2

Pia;

Dispensador de insumos;

Suporte para cabos. Sala 3

Depósito de insumos. COPA Área destinada aos servidores para refeições rápidas como: café e lanches. Composição:

Pia

Armário

Refrigerador

Micro-ondas

Bebedouro.

Manter a porta de acesso sempre fechada para evitar a propagação de vetores para as salas operatórias.

SALA DE ESTAR Área destinada ao relaxamento dos profissionais no intervalo de suas atividades.

Page 23: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 23 -

SALA DA FAMÍLIA

Área destinada ao acolhimento dos familiares para a espera e a transmissão de informação da equipe multiprofissional do CC durante o período em que o paciente encontra-se no ambiente cirúrgico. SALA DE PATRIMÔNIO E EQUIPAMENTOS CC Área destinada à equipe do administrativo que faz o controle de bens da área e encaminhamentos quanto à manutenção. SALA DE SUPORTE TÉCNICO Área destinada à guarda de materiais de apoio a equipamentos de assistência. SALA DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS Área destinada à manutenção de equipamentos junto ao CEB. SALA DE SUPORTE PARA ANESTESIA Área destinada à guarda de equipamentos e materiais específicos da assistência ao ato anestésico. SALA DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM Área destinada à equipe administrativa de enfermagem. SALA DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA Área destinada à equipe administrativa da Divisão do CC. SALA DA DIRETORIA ANESTÉSICA Área destinada à equipe administrativa da anestesiologia. RECEPÇÃO CC Área destinada à recepção e rouparia da Divisão.

Page 24: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 24 -

BALCÃO DE ACESSO À FARMÁCIA CC Área destinada à distribuição de insumos para montagem dos carros cirúrgicos. BALCÃO DE ACESSO À CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO Área destinada à comunicação entre o CC e o CME para distribuição de instrumentais e enxoval para montagem dos carros cirúrgicos.

BALCÃO DE ACESSO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA Área destinada à entrega de materiais para análises anatomopatológicas. BALCÃO DE ACESSO AO LABORATÓRIO DE GASOMETRIA Área destinada à entrega de amostra de sangue para exame. BALCÃO DE ACESSO AO BANCO DE SANGUE Área destinada à entrega de solicitações e distribuição de hemocomponentes.

UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA

DESCRIÇÃO Padronização básica de área física da UCE. Área onde são realizadas cirurgias em caráter de urgência e emergência, sem programação prévia. Constituída de 4 salas. SALAS CIRÚRGICAS

Page 25: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 25 -

EQUIPAMENTOS FIXOS Consiste em todo material adaptado à estrutura da sala:

Focos;

Painel de ar condicionado;

Painéis para saída de gases: oxigênio, vácuo, ar comprimido e protóxido;

Painéis com tomadas 220 w;

Tomada de entrada de skopia;

Negatoscópio;

Computador com monitor ligado ao sistema HC/PACS;

Televisor/monitor 32” para visualização de imagens. EQUIPAMENTOS MÓVEIS Consiste em itens que podem ser deslocados:

Mesa cirúrgica;

Suportes de soro;

Mesas auxiliares;

Mesas mayo;

Carro anestesia;

Carro de soro;

Criado mudo;

Braçadeiras;

Aparelho de esfigmomanômetro e estetoscópio;

Hampers;

Bancos de aço giratório;

Foco auxiliar com bateria;

Escadinha com 2 degraus;

Arco narcose. ANTESSALA ENTRE AS SALAS 14 E 15 Equipada com bancada para guarda de materiais de suporte para a assistência.

LAVABOS São dois lavabos com torneiras e dispensadores. POSTO DE ENFERMAGEM Área destinada às atividades administrativas e controle das salas cirúrgicas e da Recuperação Pós-anestésica. Composta por:

Balcão dois terminais e 1 impressora;

Cesto para resíduos (papel);

Telefone;

Cadeiras;

Page 26: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 26 -

Dispensador de álcool gel. Anexo ao posto fica a área de guarda dos aventais de chumbo e carro de insumos para cirurgia de emergência. RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Consiste em salão com leitos para recepção dos pacientes após o ato anestésico-cirúrgico, contendo:

Cama com grade;

Monitor multiparamétrico;

Manta térmica;

Ventilador mecânico;

Painel com oxigênio, ar comprimido e vácuo. EXPURGO DA UCE Destinado ao descarte de secreções do bloco operatório.

CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

DESCRIÇÃO Padronização básica de área física do CC Ambulatorial SALAS CIRÚRGICAS EQUIPAMENTOS FIXOS

Foco fixo;

Painel de ar condicionado;

Page 27: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 27 -

Painéis para saída de gases: oxigênio, vácuo, ar comprimido e protóxido;

Painéis e tomadas 220W;

Negatoscópio. EQUIPAMENTOS MÓVEIS

Mesa cirúrgica;

Suportes de soro;

Mesas auxiliares;

Mesas mayo;

Braçadeiras;

Aparelho de esfigmomanômetro + estetoscópio;

Hamper;

Bancos de aço giratórios;

Foco auxiliar com bateria;

Escadinha com 2 degraus. POSTO DE ENFERMAGEM Área destinada às atividades administrativas das cirurgias e controle do andamento das cirurgias. Composição:

Balcão com 3 terminais e 1 impressora;

Impressos;

Cesto de lixo;

Telefone;

Cadeiras. EXPURGOS SALA CIRÚRGICA Composição:

Pia;

Carrinho para acondicionamento dos materiais;

Suporte para avental de chumbo;

Caixa descartável para materiais perfurocortantes;

Recipientes com sacos de lixo branco e preto de 60 mL e 100 mL. SALA GUARDA MATERIAL ESTÉRIL Conceito: área destinada para armazenamento de materiais para uso no CCA Composição:

Mesa;

Cadeira;

Armários;

Armário de madeira com 2 portas;

Saída de oxigênio;

Page 28: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 28 -

Saída de ar comprimido;

Vácuo. ÁREA PARA GUARDA DE EQUIPAMENTOS Área destinada à guarda de equipamentos móveis. LAVABOS O CCA possui três lavabos:

Lavabo 1- localizado entre as salas operatórias 1 e 2, dispõe de uma torneira acionada por cotovelo e duas torneiras com acionamento automático;

Lavabo 2- localizado entre as salas operatórias 2 e 3, dispõe de quatro torneiras acionadas por cotovelo;

Lavabo 3- localizado entre as salas operatórias 6 e 7, dispõe de cinco torneiras acionadas por cotovelo.

RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Área destinada à recuperação de pacientes submetidos a procedimentos sob anestesia local, local com sedação, geral e bloqueios do CCA. Também recebe pacientes procedentes de outras unidades, onde foram submetidos a procedimentos sob anestesia ou sedação: Laser, Cateterismo e RX. A RPA do CCA é composta de 7 leitos para atendimento de adultos e 3 berços para atendimento de crianças. EQUIPAMENTOS FIXOS

Bancada para guarda de caixas de materiais para oxigenoterapia: máscaras e umidificadores;

Pia para higienização das mãos;

Refrigerador;

Balcão para guarda de impressos e prontuários dos pacientes;

Mesa com computador e telefone;

Painéis para saída de gases: oxigênio, vácuo, ar comprimido e tomadas 220 W.

EQUIPAMENTOS MÓVEIS

Monitor multiparamétrico;

Oxímetros de pulso;

Cardioscópios;

Biombo;

Gaiola para guarda de roupas;

Carrinhos de brinquedo para transporte de crianças para SO;

Mesas de mayo;

Suportes de soro;

Esfigmomanômetro de pedestal;

Carrinho de emergência;

Page 29: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 29 -

Carrinho de suporte para medicação;

Estetoscópios

Cadeiras. SALA DA HIGIENE E LIMPEZA Área destinada à guarda e lavagem de materiais de limpeza. Composição:

Mesa;

Cadeiras;

Pia;

Carrinho para guarda e transporte de materiais utilizados na limpeza. COPA Área destinada aos servidores para refeições rápidas como: café e lanches. Composição:

Pia;

Armário pequeno;

Cadeiras;

Micro-ondas;

Bebedouro. SALA DE ESPERA Área destinada à recepção e espera dos pacientes e acompanhantes para a realização dos procedimentos e fornecimento de informações. Composição:

Jogos com 5 cadeiras;

Jogos com 3 cadeiras;

Televisão. SALA DE RECEPÇÃO E PREPARO DE PACIENTES Área destinada ao preparo dos pacientes para os procedimentos cirúrgicos, fornecimento de informações e orientações ao acompanhante. Composição:

Bancadas conjugadas tendo, no compartimento inferior, 12 caixas;

Computador;

Impressora;

Cadeiras;

Armários para guarda de prontuários;

Mesinha com cadeiras para lazer das crianças enquanto aguardam o procedimento. SALA ENFERMEIROS Área destinada ao encaminhamento das demandas da área, fixação de escalas e encaminhamentos do fluxo do processo de trabalho da área.

Page 30: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P1

Grupo responsável pela elaboração: Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 30 -

FARMÁCIA Área destinada à distribuição de insumos para montagem dos carros cirúrgicos. SALA SUPORTE ANESTESIA Área destinada à guarda de equipamentos e materiais específicos da assistência ao ato anestésico. SALA EQUIPAMENTOS Área destinada à guarda de materiais de apoio a equipamentos de assistência. ADMINISTRAÇÃO Área destinada à equipe do administrativo que faz o controle de bens da área e encaminhamentos quanto à manutenção, recepção e distribuição de vestimenta privativa.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 31: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 31 -

CC.P2 – PROTOCOLO DA CIRURGIA SEGURA NO CENTRO CIRÚRGICO

ELETIVO

CONCEITO A Cirurgia Segura tem como finalidade melhorar a segurança da assistência cirúrgica

assegurando ao paciente a operação correta, anestesia segura, ausência de infecção e

uma equipe de trabalho cirúrgica eficaz.

O programa instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “Cirurgias Seguras

Salvam Vidas” traz como objetivo central definir um conjunto de estatísticas demográficas

para cirurgia que incorpore medidas de estrutura e resultado e, que rastreie os esforços do

processo. Dentre eles, o uso de uma lista de verificação de segurança em sala operatória

que visa melhorar a segurança do cuidado cirúrgico em todo o mundo definindo padrões

de segurança.

A lista de verificação de segurança cirúrgica é considerada uma ferramenta chave para a

redução de eventos adversos e visa assegurar ao paciente e a equipe de trabalho cirúrgica

a melhoria da qualidade no procedimento cirúrgico, garantindo que as equipes cirúrgicas

sigam de forma consistente algumas medidas de segurança críticas.

A lista proposta pela OMS é uma lista básica, e adaptações e modificações deste

instrumento são extremamente estimuladas como uma possibilidade de aprimoramento

dos objetivos do instrumento. Para tanto, utiliza-se o instrumento Lista de Verificação de

Segurança Cirúrgica, construído e validado para a instituição.

Page 32: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 32 -

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA HC-UNICAMP

É constituída de 5 etapas:

1ª – Verificação de entrada (Check in): Realizado na entrada do paciente no CC. São verificados itens de segurança, como identificação e sítio cirúrgico marcado.

2ª Entrada (Sign in): É realizado na entrada do paciente na sala operatória. O paciente, materiais e equipamentos necessários para o procedimento são checados.

3ª Pausa cirúrgica (Time out): É o momento que antecede o corte da pele do paciente. O paciente, o procedimento, o local, os membros da equipe presentes, profilaxia antimicrobiana são checados.

4ª Saída (Sign out): É o momento antes da saída do paciente da sala operatória após o término do procedimento. Observa-se se houve algum problema durante o procedimento e se materiais controlados conferem.

5ª Verificação de saída (Check out): É o momento que antecede a saída do paciente do CC. Checa-se novamente a identificação no paciente e relatórios.

A lista é um instrumento multiprofissional que visa garantir a segurança do paciente cirúrgico e da equipe.

Page 33: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 33 -

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE INDICADORES – VERSÃO 1

ENFERMAGEM DA ENFERMARIA, UTI OU UER Checar se o paciente esta com a pulseira de identificação e se o sítio cirúrgico foi marcado antes de encaminhar para o centro cirúrgico. ENFERMAGEM DO PREPARO CC O enfermeiro do preparo ou técnico de enfermagem deve:

Realizar a 1ª Etapa da lista de verificação de segurança cirúrgica junto ao paciente e acompanhante.

Assinar o impresso da lista de verificação.

Orientar a família quanto à espera na sala da família para informação.

Page 34: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 34 -

ENFERMAGEM DO CCA OU UCE O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:

Realizar a 1ª Etapa da lista de verificação de segurança cirúrgica junto ao paciente e acompanhante.

Assinar o impresso da lista de verificação.

Orientar a família quanto à espera na sala da família para acompanhamento e informação.

ENFERMAGEM DA SO, NOS CASOS DO PACIENTE SER ADMITIDO NA SO O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:

Realizar a 1ª etapa da lista de verificação de segurança cirúrgica junto ao paciente e acompanhante.

Assinar o impresso da lista de verificação. ENFERMAGEM DA SO O enfermeiro e/ou o técnico de enfermagem deve:

Checar a montagem da SO.

Checar com a equipe cirúrgica e anestésica a presença dos insumos e equipamentos necessários para o procedimento.

Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.

Assinar o impresso da lista de verificação.

Nos casos em que o paciente não ficará na RPA, realizar a 5ª etapa de verificação de segurança, antes de encaminhar paciente para UTI.

O anestesista deve:

Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.

Conferir os materiais necessários para a anestesia.

Conferir o funcionamento dos equipamentos da anestesia.

Preparar as drogas a serem utilizadas.

Checar profilaxia antimicrobiana.

Assinar o impresso da lista de verificação.

O cirurgião responsável deve:

Executar a 2ª, 3ª e 4ª etapas da lista de verificação.

Conferir se os materiais e equipamentos presentes em SO estão de acordo com o planejamento cirúrgico antes de chamar o paciente.

Verificar se os materiais e consignados específicos estão disponíveis antes de chamar o paciente.

Solicitar a profilaxia antimicrobiana conforme orientação do CCIH para o procedimento.

Assinar o impresso da lista de verificação.

Page 35: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 35 -

ENFERMAGEM DA RPA O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:

Preencher a 5ª Etapa da lista de verificação.

Colocar pulseira de identificação, se ausente.

Assinar o impresso da lista de verificação.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 36: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P3

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 36 -

CC.P3 – PROCESSO DE CONTROLE DO FLUXO INTERNO DIÁRIO DE

PACIENTES

CONCEITO O sistema informatizado de Controle do fluxo interno diário de pacientes do CC foi desenvolvido em parceria com a equipe de TI institucional, e tem como finalidade assegurar aos membros da equipe multiprofissional do CC a informação do andamento do processo de trabalho interno. Como uma ferramenta no processo que envolve a segurança do paciente cirúrgico, detalha o caminho percorrido pelos pacientes que se encontrem dentro da área física do CC. Considera-se o monitoramento do fluxo interno diário um instrumento que assegura ao paciente e a equipe de trabalho cirúrgica a melhoria da qualidade no andamento dos processos.

ENFERMAGEM DO PREPARO CC O enfermeiro do preparo ou técnico de enfermagem deve:

Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída do preparo.

Registrar o horário de encaminhamento para SO nos casos de entrada direta. ENFERMAGEM DA RPA O enfermeiro e/ou técnico de enfermagem deve:

Registrar no sistema informatizado o horário de entrada e saída da RPA;

Page 37: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P3

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 37 -

Registrar no sistema informatizado o horário da saída de SO para a UTI ou demais áreas.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 38: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P4

Grupo responsável pela elaboração:

Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci e Regina Maria da Silva Feu Santos. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 38 -

CC.P4 – PREPARO DA SALA PARA PROCEDIMENTO

CONCEITO A montagem da sala operatória (SO) tem a finalidade de assegurar condições funcionais e técnicas necessárias ao bom andamento do ato cirúrgico. Utiliza-se carro para a guarda de materiais e equipamentos necessários para procedimento cirúrgico, que fica localizado dentro da sala durante o procedimento. Todo carro para a montagem de cirurgia é composto de 3 prateleiras e o material é disposto da seguinte forma:

1ª prateleira – Kit farmácia, almotolias para assepsia, soros, impermeáveis e fios cirúrgicos;

2ª prateleira – caneta de bisturi elétrico, compressas, caixas de instrumentais, afastadores, bandejas, manoplas, cateterismo, cubas e cúpulas;

3ª prateleira – Pacotes de roupas, campos e aventais cirúrgicos. A elaboração da escala deve ser finalizada às 12h30, para que sejam emitidos os relatórios de gastos cirúrgicos e CME, pelo sistema informatizado do HC.

Page 39: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P4

Grupo responsável pela elaboração:

Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci e Regina Maria da Silva Feu Santos. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 39 -

ENFERMAGEM DO TURNO DA TARDE Verificar escala cirúrgica e organizar as salas quanto a:

Limpeza;

Mobília;

Equipamentos;

Cestos de lixo. Montar as salas com os materiais e equipamentos da anestesia, daquelas que estiverem disponíveis, até o término do plantão:

Dispor a bandeja de anestesia esterilizada e estocada na CME;

Dispor bandeja de passagem de cateter venoso central;

Checar materiais e acessórios de ventilação e entubação;

Checar equipamentos de monitoração, painel de gases e aspirador;

Suprir a sala de impressos do intra-operatório (pedidos de exame, resultado de coagulograma, pedido de albumina etc).

Aos domingos, cada turno é responsável pela montagem de material de anestesia de 4 salas, obedecendo ao cronograma:

Turno Sala

Manhã 1-4

Tarde 5-8

Noite 9-12

A sala cirúrgica da cardíaca, aos domingos, deve ser totalmente preparada pela equipe da tarde. A montagem da sala 01 da cardiocirurgia divide-se em:

Rotina da anestesia - é responsabilidade do plantão da manhã;

Materiais/equipamentos cirúrgicos - é responsabilidade do plantão da tarde.

ENFERMAGEM DO TURNO NOTURNO Mediante a escala cirúrgica, o enfermeiro deve:

Orientar equipe para a montagem de todas as salas para os primeiros procedimentos do dia seguinte;

Completar a montagem das salas com os itens de anestesia;

Orientar e supervisionar a limpeza preparatória da sala cirúrgica com aplicação de desinfetante padronizado pela CCIH, em todos os mobiliários da sala.

MONTAGEM DA SALA O técnico de enfermagem deve:

Dirigir-se à CME e solicitar o carro já previamente preparado, com as caixas e outros materiais, determinados ao procedimento agendado;

Conferir todos os materiais da CME e completar o que houver necessidade;

Dirigir-se à Farmácia do CC e completar o carro com os materiais de uso único, insumos, soluções e medicamentos;

Page 40: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P4

Grupo responsável pela elaboração:

Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci e Regina Maria da Silva Feu Santos. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 40 -

Levar o carro para a sala e dispor o material nos locais adequados;

Checar funcionamento de bisturi elétrico, foco, lâmpadas e sistema de vácuo da sala;

Suprir a sala de material ou equipamento específico ao tipo de procedimento. A EQUIPE NO PERÍODO DA CIRURGIA O enfermeiro deve:

Receber o plantão e, sabendo sobre as salas montadas, conferir a presença dos itens específicos necessários para a cirurgia programada (ex: mesa elétrica, mesa de duas cabeceiras, arcoscópio).

O técnico de enfermagem deve:

Conferir todos os materiais dispostos em sala para o tipo de procedimento a ser realizado;

Conferir os equipamentos e painéis;

Dispor a caixa de drogas anestésica preparada pela farmácia do CC, após solicitação do anestesista. A montagem dos psicotrópicos é de acordo com a necessidade de cada paciente.

O anestesista deve:

Conferir os materiais necessários para a anestesia;

Preparar as drogas a serem utilizadas. O cirurgião deve:

Conferir se os materiais, insumos e equipamentos estão de acordo com o planejamento cirúrgico;

Mediante todas estas checagens, considera-se a sala preparada.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 41: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 41 -

CC.P5 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PERI-OPERATÓRIA A

PACIENTES ALÉRGICOS AO LÁTEX

CONCEITO DE ALERGIA AO LÁTEX

A alergia ao látex é agora reconhecida como uma condição potencialmente fatal para alguns pacientes submetidos a procedimentos que os exponham ao látex. O diagnóstico e a prevenção da exposição são os métodos mais eficientes na prevenção de reações que levam ao risco de vida. Históricos de eventos anteriores e os testes confirmatórios são importantes para a identificação de indivíduos de risco. O látex é matéria prima de diversos materiais médico-hospitalares e, portanto, medidas padronizadas de conduta na assistência destes pacientes são de suma importância para evitar exposições desnecessárias.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

O paciente deve ser cuidadosamente acompanhado pelos responsáveis das equipes de anestesia, cirurgia, enfermagem e das demais equipes hospitalares envolvidas no atendimento, esse cuidado deve começar na internação.

O paciente deve ser agendado como cirurgia eletiva, para o primeiro horário do dia. – neste horário, os antígenos do látex suspensos no ar estão nos seus níveis mais baixos. Nos casos cirúrgicos o médico responsável deve comunicar, ao enfermeiro do centro cirúrgico, com 6 horas de antecedência, para que sejam realizados os cuidados necessários com a sala operatória.

Caso não seja possível o agendamento do procedimento para o primeiro horário do dia, a sala operatória deverá permanecer em repouso, no mínimo, por 2 horas e 30 minutos.

Durante a realização do procedimento, deverão permanecer na sala operatória, apenas os profissionais envolvidos diretamente na assistência.

Cartazes sinalizando “ALERGIA AO LÁTEX” (para os pacientes já diagnosticados) ou ALERTA – ALERGIA AO LÁTEX (para os casos de suspeita) deve ser colocado na porta das salas de cirurgia, (dos lados de dentro e de fora) e também na área de atendimento perioperatório e enfermarias de origem.

Uma lista com itens de segurança deve acompanhar o paciente durante todo o período de internação.

Page 42: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 42 -

Uma lista de produtos/equipamentos livres de látex deve estar no local onde o paciente está sendo atendido, com fácil acesso e disponível para o setor de suprimentos do hospital.

O paciente deve ser orientado a obter um bracelete de alerta médico, identificando sua alergia ao Látex.

Tais orientações devem acompanhar o paciente em seu prontuário, desde a internação.

Deve haver comunicação formal, seja por e-mail ou verbal, entre os setores onde o paciente permanecerá:

Comunicar à Central de Materiais e Esterilizados para que todo o instrumental seja preparado com luvas isentas de látex.

Comunicar com antecedência, ao serviço de lavanderia, para que sejam providenciados propés e gorros de tecido ou livre de látex.

Contatar a Divisão de Nutrição, informando-a da internação de paciente alérgico ao látex, para evitar reações cruzadas látex-frutas e alimentos.

Nos casos suspeitos, encaminhar paciente para a imunologia, para realização de exames “Rast” específico para látex. Profilaxia com difenidramina e corticosteróide é recomendada 24h antes, nos casos cirúrgicos. Porém, não é garantia de prevenção ou melhora de quadro anafilático.

Identificar o paciente com pulseira com Alerta de Alergia ao Látex.

Quando houver dúvida sobre a composição de injetores das bolsas de soros não aspirar ou injetar medicamentos por essas vias.

Quando houver dúvida sobre a composição e o produto não puder ser substituído, envolvê-lo com filme transparente, compressas, malhas de algodão.

Remover da sala produtos com látex que habitualmente são mantidos tais como garrote, esparadrapo, faixa adesiva tensoplast, extensão e luvas.

Inclusão, no prontuário, da lista de equipamentos/medicamentos que contém látex e de equipamentos/medicamentos livres de látex.

Filtro para realização de medicações intravenosa em pacientes alérgicos ao látex

Page 43: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 43 -

Adoção da cor verde limão para a confecção de material para identificação.

Sinalização/atenção de alerta de risco de alergia ao látex;

Identificação do prontuário com tarja na cor verde limão. No centro cirúrgico, para todos os pacientes, deve ser adotada a seguinte rotina Profissional de higiene e limpeza. Limpeza terminal e montagem da sala operatória (SO) deixando-a em repouso por, no mínimo, duas horas (tempo suficiente para que o alérgeno do látex atinja seus níveis mais baixos antes da realização do procedimento);

Identificação das portas da SO com cartazes chamativos de alergia ao látex na cor verde limão;

Restrição de acesso a SO aos profissionais diretamente envolvidos na assistência, que estavam uniformizados com vestimentas, inclusive pró-pe e gorro, isentos de látex. “CHECKLIST”

Serviço de Anestesia (enfermeiro ou téc. de enfermagem).

Providenciar tubos endotraqueais, cânula de guedel livres de látex.

Máscaras de silicone ou máscaras de borracha preta, velhas, bem lavadas.

Balões de ventilação – de neoprene ou de borracha preta, usada, ou utilizar ambu de silicone.

Ventilador – fole de neoprene ou silicone, ou borracha preta, usada, bem lavada.

Circuito respiratório – de polivinilclorido ou de silicone embrulhado separadamente do balão ventilatório.

Transformar medicamentos de doses múltiplas em dose unitária ou remover as tampas de borracha dos frascos.

Tomar cuidado com as partes de borracha dos equipos de infusão intravenosa; não usar garrotes do tipo Penrose ou faixas elásticas;

Providenciar garrote de tecido com velcro e equipo de silicone ou cubra com um pano as partes de borracha dos equipo, use torneirinhas para injeções venosas;

Aparelho de pressão – use manguito e perinha de borracha preta, usados, recobertos com tecido de algodão ou sem látex.

Page 44: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 44 -

Providenciar balão ventilatório certificar-se que o balão e a válvula respiratória não tenham componentes de látex;

Como alternativa fornecer balão auto-inflável de silicone.

Providenciar seringas de vidro para reconstituir medicamentos, a cada 6 horas, ou seringas descartáveis livres de látex.

Manter diluída adrenalina – (0,01mg/ml ou 1:100 000), conforme prescrição médica.

Aparelho de anestesia específico para pacientes alérgicos ao látex

Enfermeiro do Bloco Operatório

Providenciar limpeza terminal da sala, com 6 horas de antecedência, e comunicar a equipe de anestesistas.

Montar e checar o carrinho de cirurgia com o material de CME e farmácia, devidamente limpo e desinfetado, de acordo com procedimento cirúrgico.

Solicitar à farmácia que providencie sonda vesical de silicone, de acordo com a idade do paciente.

Solicitar junto à farmácia, solução de clorexidina alcoólica e degermante, caso o paciente seja alérgico ao iodo.

Realizar Visita Pré-O-E e Prescrição de Enfermagem para todo o período perioperatório, que deverá ser cumprida rigorosamente pelos profissionais envolvidos.

Verificar junto à farmácia, se todos os itens de segurança foram providenciados.

Ter funcionário disponível para o encaminhamento de exames laboratoriais.

Providenciar limpeza preparatória da SO, nas superfícies horizontais e equipamentos existentes, com solução de álcool a 70%.

Usar placa de Alerta ao Látex, para identificação das portas da SO.

Seguir recomendações – contidas no prontuário do (a) paciente.

Checar junto com o instrumentador e equipe os fios que deverão ser abertos durante o procedimento.

Todas as pessoas com acesso a SO devem utilizar pro-pé e gorro de tecido

Page 45: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 45 -

Fornecer para a equipe cirúrgica luva de vinil de todas as numerações. Manter também em sala uma caixa com luvas de nitrile ou silicone para realização de procedimentos não estéreis.

Manter em sala somente profissional envolvido na assistência. No dia anterior do procedimento cirúrgico (técnico anestesia)

Providenciar limpeza do carrinho de anestesia e medicamentos, lavando todas as ampolas, para retirada do pó.

Requisitar, conferir material de consumo do kit de farmácia e solicitar limpeza dos mesmos.

Solicitar e checar que a caixa de fármacos anestésica seja montada apenas com ampolas.

Providenciar que o vaporizador a ser utilizado, seja abastecido anteriormente.

Providenciar frascos para coleta de exames para que fique na entrada da sala de operação.

Efetuar montagem do carrinho, fazendo conferência do material. Equipamentos usados na ventilação

Bolsa e válvulas/ silicone;

Cateteres de aspiração/ polivinil;

Máscaras faciais/ silicone;

Circuito respiratório/ silicone;

Tubos endotraqueais de todos os tamanhos;

Fole do ventilador de polivinil. Cateteres

Sonda Folley/ silicone;

Condor cateter;

Cabo de teletermômetro esofágico ou retal. Material cirúrgico

Placa para colostomia;

Dreno - de borracha e penrose;

Tubos de gastrostomias;

Gorros descartáveis;

Page 46: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 46 -

Pro-pés;

Máscaras. Suprimentos da boca e dentes

Cânula guedel número (00 a 4,0) livres de látex;

Protetor dentário. Suprimentos hospitalares

Seringas descartáveis;

Tubulação estetoscópio;

Torniquetes;

Colchonetes;

Borracha para aspirador. ITENS DE SEGURANÇA PROCEDIMENTO ANESTÉSICO

Seringas isentas de látex;

Agulhas hipodérmicas;

Cateteres intravenosos;

Extensões para infusão intravenosa – de polivinil;

Torneirinhas de 3 vias e simples;

Frasco de heparina, manipulado na farmácia;

Peça em T com entrada lateral;

Algodão ou gaze com álcool;

Esparadrapo (livre de látex);

Torniquetes livres de látex ;

Gazes esterilizadas - chumaço;

Termômetro esofágico;

Manguitos de aparelho de pressão, livre de látex todos os tamanhos;

Estetoscópio com as borrachas protegidas – para uso exclusivo;

Eletrodos de ECG – livres de látex;

Page 47: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 47 -

Sensores de oxímetro de pulso – livres de látex;

Plano de ação ligado com os demais protocolos de alergia ao látex;

Cartazes coloridos e bem atrativos para sinalizar todas as portas;

Ressuscitador manual livre de látex;

Máscaras ventilatórias e venturi de todos os tamanhos livres de látex;

Cânula nasal de oxigênio;

Extensão para a cânula de oxigênio;

Tubos endotraqueais – de polivinil de todos os tamanhos;

Cateteres para uso oral – de polivinil;

Medicamentos prescritos e de emergência em ampolas;

Luvas de vinil – tamanho pequeno médio e grande;

Luvas sintéticas estéreis – tamanhos 6 ao 9;

Cateter de Foley – 100% de silicone de vários tamanhos;

Bolsa de sistema fechado, para sondagem vesical de demora free látex;

Manter manual de informações sobre produtos livre de látex em local de fácil acesso, para uso de toda equipe;

Kits para bloqueios epidural e espinhal;

Cateteres de aspiração – de polivinil, tamanhos 8F ao 14F;

Circuitos de anestesia – com balão e tubos livres de látex;

Aparelho de anestesia – equipado com o mínimo possível de artefatos de borracha;

Medicamentos de uso em anestesia que não ampolados, vindos diretamente da farmácia, manipulados em seringas de vidro ou livres de látex;

Filtros para partículas de ar de alta eficiência;

Filtro venoso de retenção da partícula do látex.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Page 48: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 22/07/2015

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P5

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Glória Maria Braga Potério, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 48 -

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 49: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P6

Grupo responsável pela elaboração: Mônica Alexandre Malta

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 49 -

CC.P6 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERI-

OPERATÓRIA

OBJETIVO Prestar assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem peri-operatória (SAEP), visando:

Favorecer a comunicação entre a equipe de enfermagem das diferentes unidades;

Alinhamento do processo de trabalho da enfermagem;

Humanização da assistência com redução de estresse do paciente cirúrgico;

Melhoria na qualidade do cuidado de enfermagem. É utilizado um impresso próprio, denominado Ficha da SAEP, que contém campos de atividades privativas, para o preenchimento do enfermeiro, e itens gerais, a serem preenchidos por toda a equipe de enfermagem. ETAPAS

Avaliação pré-operatória;

Diagnósticos de enfermagem;

Resultados esperados;

Prescrição de enfermagem para o pré, trans e pós-operatório;

Assistência na Recuperação Anestésica;

Visita pós-operatória. CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO PRIORITÁRIA Em decorrência da dificuldade de aplicação da sistemática para toda a clientela cirúrgica do HC, foram priorizadas as cirurgias de grande porte das seguintes especialidades:

Cirurgia cardíaca;

Neurocirurgia;

Vascular;

Gastrocirurgia;

Cirurgia torácica;

Cirurgia pediátrica. AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA Mediante a agenda cirúrgica, o enfermeiro de assistência cirúrgica e o enfermeiro da SAEP selecionam os pacientes a serem avaliados. Os dois enfermeiros devem se dirigir à unidade de internação a fim de realizar a visita pré-operatória:

Análise do prontuário (dados do paciente, diagnóstico médico, doenças de base, antropometria, exames complementares);

Page 50: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P6

Grupo responsável pela elaboração: Mônica Alexandre Malta

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 50 -

Verificar se paciente está em Precauções Especiais ou requer cuidados por doença priônica (ccih.pdf);

Entrevista com o paciente e exame físico (percepção do paciente e controle de saúde, segurança e proteção, eliminação, atividade e exercício, cognitivo e perceptivo, auto percepção, enfrentamento e tolerância ao estresse);

Orientação sobre o encaminhamento ao CC e sua recepção na Sala de Preparo, sala operatória, RPA e UTI.

Os dados obtidos devem ser registrados na ficha própria que deve ser mantida no CC para a recepção do paciente. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Mediante a avaliação dos dados, são definidos os diagnósticos de enfermagem para o paciente. Devem ser registrados na ficha de SAEP. O referencial teórico adotado é o North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). RESULTADOS ESPERADOS Consistem na expectativa de resolução dos problemas de enfermagem, mediante a assistência planejada, a partir dos diagnósticos traçados. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM PARA O PRÉ, TRANS E PÓS-OPERATÓRIO. É o plano de assistência de enfermagem ao paciente determinado para as etapas do peri-operatório, inclusive os cuidados referentes às Precauções Especiais, caso existam. A prescrição deve ser redigida na ficha de SAEP, de forma a dar visão completa da assistência a ser prestada. ASSISTÊNCIA NA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA A assistência de enfermagem na recuperação anestésica deve seguir os protocolos descritos no capítulo ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM RPA. VISITA PÓS-OPERATÓRIA Um dos enfermeiros que realizou a avaliação pré-operatória deve retornar para uma avaliação, nas primeiras 48 horas de pós-operatório, considerando o nível de consciência e as condições do paciente em responder as perguntas. São avaliadas:

Condições gerais do paciente;

Incisão cirúrgica;

Alterações de sistemas;

Percepção do paciente sobre a visita pré e assistência no transoperatório. Os dados obtidos devem ser registrados na ficha de SAEP. Mediante o preenchimento completo da ficha de SAEP, anexar ao prontuário do paciente.

Page 51: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P6

Grupo responsável pela elaboração: Mônica Alexandre Malta

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 51 -

MONITORAMENTO DA SAEP Periodicamente, o sistema é reavaliado pelo enfermeiro da SAEP e equipe, visando seu aprimoramento e ampliação. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 52: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 52 -

CC.P7 – ADMISSÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO

PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES NÃO CRÍTICOS DE CIRURGIA ELETIVA

PRÉ-OPERATÓRIO Equipe de enfermagem do CC:

Priorizar o transporte de pacientes pré-cirúrgicos na seguinte ordem: o Cirurgias eletivas; o Cirurgias de urgência; o Cateterismo cardíaco; o Os demais procedimentos.

Solicitar o transporte do paciente da enfermaria para o CC pela equipe do SEAAS escalada na sala de preparo;

O transporte deve ser realizado com a presença de dois profissionais;

A equipe do SEAAS deve apresentar-se na Unidade de Internação para efetuar a remoção do paciente com participação da equipe de enfermagem local;

Informar a equipe de enfermagem, da sala de preparo, sobre a chegada do paciente e o horário.

PÓS-OPERATÓRIO Equipe do SEAAS escalada no CC:

Auxiliar na UTI ANESTESIA e RPA para a transferência do paciente da cama para maca;

Encaminhar pacientes da UTI ANESTESIA e RPA para unidades de internação;

Encaminhar pacientes do CCA para o CAT, UER, Unidade de Internação e RPA do CC;

Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para maca, nos casos de anestesia local, e de pacientes em precaução de contato que retornam para as unidades de internação, no término do procedimento.

PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES NÃO CRÍTICOS DE CIRURGIA DE URGÊNCIA

PRÉ-OPERATÓRIO Equipe de enfermagem do CC:

Nos dias úteis, solicitar o transporte do paciente da enfermaria para a UCE pela equipe do SEAAS escalada na sala de preparo;

Aos finais de semana e feriados, solicitar o transporte ao SEAAS;

Page 53: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 53 -

No período noturno, o transporte deve ser realizado em parceria com a enfermagem da unidade de origem do paciente (em geral, a enfermaria traz paciente para o CC e a equipe do CC faz o transporte de retorno ao leito no pós-operatório)

Realizar o transporte com a presença de dois profissionais;

A equipe de transporte deve apresentar-se na Unidade de Internação para efetuar a remoção do paciente com participação da equipe de enfermagem local;

Informar a equipe de enfermagem sobre a chegada do paciente e o horário. Paciente da Unidade de Emergência Referenciada: o transporte deve ser realizado pela equipe de enfermagem da UER:

Aguardar a solicitação do paciente pelo enfermeiro da UCE;

Encaminhar o paciente para UCE;

Ao término da cirurgia, a enfermagem do CC deve avisar a equipe da UER para buscar o paciente.

PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE DE PACIENTES DE CIRURGIA ELETIVA OU

DE URGÊNCIA COM VAGA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

CIRURGIA CARDÍACA E TRANSPLANTE HEPÁTICO Enfermagem do CC:

Confirmar com o enfermeiro da UTI, a reserva de leito;

Comunicar a previsão do término da cirurgia à UTI;

Buscar a cama do paciente;

Preparar os materiais para o transporte: maca, torpedo de O2 e demais acessórios para suporte ventilatório e monitorização multiparamétrica;

Levar o transdutor para UTI;

Encaminhar o paciente, juntamente com anestesiologista, à UTI;

Passar o plantão para enfermeiro;

Retornar ao CC com os materiais utilizados no transporte. OUTRAS ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS, DIRETAMENTE DA SALA CIRÚRGICA Enfermagem do CC:

Confirmar com o enfermeiro da UTI, a reserva de leito;

Comunicar a previsão do término da cirurgia à UTI;

Preparar os materiais para o transporte: maca, torpedo de O2 e demais acessórios para suporte ventilatório e monitorização multiparamétrica;

Encaminhar o paciente, juntamente com anestesiologista, à UTI;

Passar o plantão para enfermeiro;

Page 54: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 54 -

Retornar ao CC com os materiais utilizados no transporte. OUTRAS ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS, DIRETAMENTE DA RPA Enfermagem da RPA:

Confirmar com o enfermeiro da UTI, o leito;

Comunicar o enfermeiro da UTI sobre a alta da RPA do paciente;

Providenciar os materiais para o transporte: maca, torpedo de O2 e demais acessórios para suporte ventilatório e monitorização multiparamétrica;

Encaminhar o paciente, juntamente com anestesiologista, à UTI;

Passar o plantão para enfermeiro;

Retornar ao CC com os materiais utilizados no transporte.

PROCEDIMENTOS PARA PACIENTES CRÍTICOS DE UTI E UNIDADES DE

INTERNAÇÃO

PRÉ-OPERATÓRIO Equipe de enfermagem do CC:

Avisar a enfermagem da unidade de origem para encaminhar o paciente, quando a sala estiver pronta para o procedimento e a equipe cirúrgica presente.

Equipe de enfermagem e médica da unidade de origem:

Aguardar a solicitação do paciente pelo enfermeiro do CC;

Passar paciente para maca, exceto quando: o Casos de pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca, de transplante

hepático; obesidade mórbida; parâmetros ventilatórios elevados e instabilidade hemodinâmica;

Realizar o transporte do paciente crítico, conforme descrito no Manual das Enfermarias (enfermaria.pdf) e Manual da UTI (uti.pdf);

Passar plantão para equipe do CC. Equipe de enfermagem do CC:

Recepcionar o paciente e encaminhar diretamente para sala cirúrgica, juntamente com anestesiologista.

ANTES DO TÉRMINO DA CIRURGIA Equipe de enfermagem do CC:

Avisar a unidade de origem sobre a previsão do término da cirurgia. AO TÉRMINO DA CIRURGIA Equipe de enfermagem e médica da unidade de origem:

Providenciar o material necessário para o transporte;

Page 55: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 55 -

Transportar o paciente, até a unidade de origem, conforme descrito no das Enfermarias (enfermaria.pdf) e Manual da UTI (uti.pdf), com presença do anestesiologista.

OUTROS ENCAMINHAMENTOS

Encaminhar pacientes para RX de controle de algumas especialidades cirúrgicas e aguardar a realização do exame no setor de radiologia;

Encaminhar os membros amputados e os óbitos para Laboratório de Anatomia Patológica;

Realizar, no sábado pela manhã, além dos transportes dos pacientes, o encaminhamento de exames laboratoriais e gasometria.

FLUXO DO TRANSPORTE DE PACIENTES ENTRE CC E UTI

UT

I

To

do

s o

s p

acie

nte

s

inte

rna

do

s n

a U

TI,q

ue

ne

ce

ssita

rem

de

pro

ce

dim

en

tos c

iru

rgic

os

CE

NT

RO

CIR

ÚR

GIC

O

Urg

ên

cia

s e

Ele

tiva

s

CE

NT

RO

CIR

ÚR

GIC

O

Cir c

ard

íaca

e T

X

InícioBuscar a cama na

UTI

Comunicar previsão

de término da

cirurgia

Recolher materiais

e equipamentos do

CC

Passar plantãoTransportar o

paciente até a UTI

Levar o transdutorAvisar UTI 20 minutos

antes do término

Passar plantão

Preparar o transporte

(maca,torpedo,O2,acessórios

de oxigenoterapia

Recolher materiais e

equipamentos do

CC

Transportar o

paciente até a UTI

Comunicar previsão

de término da

cirurgia

Aguardar a liberação

de sala do CC

Transportar o

paciente até o CCPassar plantão

Recolher materiais e

equipamentos

Buscar o paciente

ao término da

cirurgia

Passar o paciente para maca –

exceto (Poi. Cir. Cardíaca,TX,Obeso

e parâmetros altos ventilatório ou

instabilidade hemodinâmica

Providenciar todo o

material e

equipamento

necessário para

transporte

Fim

Fim

Fim

Início

Início

Page 56: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 56 -

CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E UCE

SALA DE PREPARO Visa à recepção do paciente em pré-operatório quanto a:

Prontuário do paciente;

Reserva de leito;

Visita pré-anestésica;

Preparo do paciente, se indicado. Os pacientes chegam à sala de preparo, mediante transporte da equipe do SEAAS.

Paciente entubados, instáveis ou em precauções especiais devem dar entrada diretamente na sala operatória, sem passar pela sala de preparo.

Os pacientes permanecem na sala de preparo, em maca.

Os primeiros pacientes da agenda dão entrada na sala de preparo às 6h00 horas. As demais têm a solicitação programada pelo enfermeiro do CC, mediante andamento da escala cirúrgica. Deve solicitar a chamada pela equipe da sala de preparo.

As cirurgias de urgência são triadas para chamada pelo anestesista e cirurgiões responsáveis pelas cirurgias solicitadas na UCE.

Pacientes menores de 18 anos, idosos e portadores de necessidades especiais podem permanecer com acompanhante, durante a permanência na sala de preparo.

Na sala de preparo, as equipes de enfermagem e de cirurgia não devem realizar procedimentos invasivos, tais como punção venosa, cateterizações e coleta de exames. Havendo indicação, a enfermagem pode realizar pesagem do paciente, retirada de gesso e auxiliar procedimentos médicos (demarcação, fotografia, etc).

A sala de preparo conta com sistema informatizado para consulta de resultados de exames. PRONTUÁRIO No caso de cirurgias eletivas, checar a presença da ficha de pré e transoperatório que deve ser iniciada na unidade de origem, com dados de identificação e condições de encaminhamento do paciente.

No caso de cirurgia de urgência ou ambulatorial, abrir a ficha na sala de preparo.

Caso não tenha sido aberta a ficha para cirurgia de urgência ou ambulatorial, abri-la na sala de preparo.

É proibida a admissão de paciente sem prontuário.

Page 57: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 57 -

RESERVA DE LEITO Em caso de cirurgia de urgência, é obrigatória a reserva de leito pelo residente da especialidade para a admissão do paciente na sala de preparo.

Caso seja cirurgia de emergência (ferimento por arma de fogo ou branca, fratura expostas, traumas) admite-se o paciente, mas, ao longo da cirurgia, a especialidade deve providenciar leito da própria especialidade ou leito administrativo.

Em caso de cirurgias ambulatoriais, a reserva de leito vai depender da necessidade de observação do paciente no pós-operatório. VISITA PRÉ-ANESTÉSICA Em cirurgias eletivas, é obrigatória a realização prévia da visita pré-anestésica no ambulatório de avaliação pré-anestésica ou nas respectivas enfermarias na véspera da cirurgia. O impresso preenchido da visita pré-anestésica deve permanecer na sala de preparo na véspera da cirurgia. Na ausência de visita pré-anestésica, o paciente não deve ser chamado. Exceções devem ser analisadas pelo anestesista e cirurgião responsáveis.

Em cirurgias ambulatoriais, a avaliação pré-anestésica é realizada no ambulatório de avaliação pré-anestésica ou, para algumas especialidades, imediatamente antes do procedimento.

Nas cirurgias de urgência, a visita pré-anestésica é realizada imediatamente antes do procedimento, dentro do CC. PREPARO DO PACIENTE PARA ENTRADA EM SALA OPERATÓRIA Verificar:

Itens da etapa 1 da lista de verificação de segurança cirúrgica;

Sinais vitais, estado emocional, jejum, uso de medicação e patologias associadas conforme consta da ficha de pré e trans-operatório:

Retirada de roupas;

Retirada de próteses e adereços (anéis, aliança, piercing);

Cumprimento do jejum;

Necessidade de tricotomia;

Condições gerais.

Pacientes com megahair não necessitam de nenhum cuidado especial para a cirurgia.

Paciente com marca-passo implantado deve ser comunicado ao anestesista e enfermagem do CC para colocação da placa de bisturi em lado contrário ao do marca-passo.

Caso o anestesista opte por administrar medicação pré-anestésica na sala de preparo, o mesmo deverá fazer a receita do que for utilizado.

Page 58: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 58 -

Mediante a solicitação do anestesista ou do enfermeiro, o paciente é encaminhado para a sala operatória, após a conferência do prontuário e confirmação da identificação do paciente.

A maca deve ser higienizada com aplicação de desinfetante padronizado pela CCIH e encaminhada para a Recuperação Anestésica. SUSPENSÃO DE CIRURGIA

O cirurgião deve comunicar enfermeiro à suspensão informando o horário, motivo e o responsável pela suspensão;

Cirurgião e enfermeiro devem registrar a suspensão no SICSHCP;

O cirurgião ou anestesista devem comunicar ao familiar o fato. CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

SALA DE PREPARO DO CCA Área destinada a receber os pacientes a serem submetidos à cirurgia ambulatorial, onde é feita a checagem do preparo pré-operatório, controles gerais e medicação pré-anestésica. Cabe ao enfermeiro:

Apresentar a dinâmica do serviço ao paciente e sua família;

Orientar o paciente e sua família quanto aos procedimentos realizados na unidade;

Registrar no programa informatizado do censo casos de suspensão de cirurgia e o motivo.

Cabe à recepção:

Checar os prontuários entregues pelo SAM e colocar folha do gasto cirúrgico;

Recepcionar o paciente;

Checar nome e HC, juntamente com pedido de cirurgia;

Conferir presença do acompanhante e transporte;

Preencher impresso próprio para sala de preparo;

Checar e colocar junto ao prontuário exames;

Checar os prontuários entregues pelo SAM;

Registrar paciente no senso, anotar horário de chegada. Cabe ao técnico de enfermagem do preparo:

Atividades assistenciais: o Checar a listagem dos pacientes para cirurgias programadas; o Chamar o paciente, checar nome, idade, condições clinicas, tipo de cirurgia

e especialidade antes de encaminhá-lo para sala; o Checar presença do prontuário, observando impresso de pré-operatório;

Page 59: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P7

Grupo responsável pela elaboração: Maria Aparecida C. Rodrigues, Alexandre Oliveira da Silva, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho Elen White M. Suedekum, Mariza C.F. Lino, Márcia Regina C. Giorgette, Rosaura A. de A. Faria, Célia Regina de Souza

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 59 -

o Checar o preparo pré-operatório necessário para a cirurgia na admissão do paciente, observando as condições clínicas e levando ao conhecimento do enfermeiro casos de não conformidade;

o Preencher impresso de atendimento; o Verificar sinais vitais e glicemia capilar; o Administrar medicações prescritas; o Fazer dilatação ocular conforme protocolo da oftalmologia; o Colocar pulseira de identificação no paciente; o Orientar a troca de roupa; o Encaminhar o paciente para a sala de espera;

Outras atividades: o Organizar o posto de enfermagem e manter os materiais de uso em ordem e

dentro dos prazos de validade, quando for o caso; o Registrar entrada e saída do paciente no computador e no censo; o Receber roupas provenientes da lavanderia, acondicionando-as em local

adequado, zelando pelo uso racional; o Encaminhar o material sujo, devidamente identificado, para expurgo.

SUSPENSÃO DE CIRURGIA

Comunicar enfermeiro a suspensão informando o horário, motivo e o responsável pela suspensão;

Cirurgião e enfermeiro devem registrar a suspensão no SICSHCP;

Comunicar ao familiar o fato.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 60: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 60 -

CC.P8 - REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO

INTRODUÇÃO Conforme a cirurgia proposta faz-se necessária, a remoção de pelos do paciente para melhor visualização de sítio cirúrgico. A remoção de pelos pode ser efetuada mediante o auxilio de lâminas de barbear ou tricotomizador elétrico. A importância do método utilizado para o procedimento esta relacionada com o risco de infecções visto que, estudos relatam que a utilização de lâminas de barbear na remoção de pelos pode produzir cortes e lesões microscópicas, aumentando assim o risco de infecções. Os motivos para a remoção dos pelos são:

Interferência com a incisão;

Interferência na adesão do campo cirúrgico;

Interferência na aderência de placas de aterramento ou eletrodos;

Compromete a aderência dos curativos pós-operatórios. Fatores que podem interferir na remoção dos pelos:

Quantidade de pelos do paciente;

Local onde será realizada a incisão;

Tipo de procedimento cirúrgico. PROCESSO REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO

Enfermagem da sala de preparo

Equipe de enfermagem do período noturno: o Recepcionar o paciente na sala de preparo; o Orientar sobre o método de remoção dos pelos e o Passar plantão para a equipe da manhã.

Equipe de enfermagem do diurno: o Recepcionar o paciente na sala de preparo; o Orientar sobre o procedimento; o Cronometrar o tempo de remoção de pelos; o Colocar sob o paciente lençol de papel ou plástico; o Realizar a remoção de pelos com o tricotomizador, seguindo o protocolo de

cada especialidade; o Registrar o tempo do procedimento; o Realizar anotação de enfermagem nos impressos; o Comunicar ao circulante que o paciente está preparado;

Page 61: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 61 -

o Realizar a desinfecção do tricotomizador e lâmina.

Enfermagem do bloco operatório o Encaminhar paciente para a sala operatória.

Observações:

A remoção de pelos deve estar prescrita pelo médico ou seguir o protocolo da especialidade descrito.

Os pacientes que se encontram com drogas vasoativas, dependente de O2 e hemodinamicamente instáveis, irão realizar a tonsura na sua unidade de origem, e não no preparo do CC.

Page 62: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 62 -

FLUXO DO PROCESSO DE REMOÇÃO DE PELOS NA SALA DE PREPARO

Page 63: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 63 -

SOBRE O TRICOTOMIZADOR ELÉTRICO

Opera com ou sem cabo elétrico; tem bateria interna;

Pode ser usado para a tonsura de todos os tipos de pelos: finos ou espessos, secos ou molhados;

O conjunto da lâmina do tricotomizador é fixo (não giratório), fácil de montar e remover;

Possui autonomia para operar aproximadamente 45 minutos após recarga contínua de 12 horas;

Possui LED sinalizador de bateria carregando

Recarga da bateria:

Após o uso, guardar desligado e conectado à tomada;

A luz amarela indica que a bateria está sendo carregada;

Recarga de 12 a 14 horas permite a utilização por aproximadamente 45 minutos;

O tempo de recarga adicional não aumenta o tempo de operação à bateria.

MATERIAIS

Tricotomizador elétrico

Lâmina do tricotomizador

Lençol de papel

Fita adesiva

Lâmina

LED

Page 64: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 64 -

COMO REALIZAR A REMOÇÃO DE PELOS COM O TRICOTOMIZADOR ELÉTRICO

1. Montar o conjunto de lâmina e testar se o

tricotomizador está funcionando;

2. Colocar lençol de papel sob o paciente;

3. Esticar a pele e fazer a tonsura com passadas leves no sentido de crescimento dos pelos, sem pressionar a pele. CUIDADO COM VERRUGAS E PINTAS.

4. Recolher os pelos e descartá-los corretamente a medida que for realizando a tonsura

5. Remover o excesso de pelos com fita adesiva

6. Remover o lençol de papel e descartá-lo no resíduo comum (exceto para paciente em precauções que deve ir para o resíduo infectante).

7. Realizar a desinfecção do aparelho e lâmina.

Não utilizar tecido (lençol) para recolher os pelos residuais. Caso os lençóis fiquem impregnados com pelos descartá-los no hamper identificando a presença de pelos ou retirar o excesso de pelos com fita adesiva, se possível. Observar e anotar:

Condições da pele no local cirúrgico: remoção efetiva dos pelos e irritações;

Nome do responsável e horário da preparação da pele. ATENÇÃO: realizar limpeza e desinfecção do aparelho entre pacientes.

Page 65: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 65 -

LIMPEZA DO APARELHO

Imediatamente após o uso do tricotomizador:

1. Realizar a desinfecção friccionando um tecido com álcool 70% em toda a extensão do aparelho;

2. Realizar a desinfecção do fio, friccionando álcool 70% em toda a extensão;

3. Realizar a desinfecção do local de fixação da lâmina com cotonete embebido em álcool 70%.

Em caso de sujidade com material orgânico e/ou 1 vez por dia: 1. Limpar o corpo do tricotomizador com tecido embebido em água e sabão 2. Enxaguar em água corrente. ATENÇÂO: Não mergulhar o aparelho na água. 3. Secar 4. Realizar desinfecção friccionando o tecido com Álcool 70% em toda a superfície.

Page 66: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 66 -

LIMPEZA DA LÂMINA

1. Com auxílio de uma escova, lavar a lâmina com água e detergente;

2. Enxaguar em água corrente;

3. Secar e realizar desinfecção friccionando com álcool 70%. Na área de encaixe ao tricotomizador, utilizar um cotonete para passar o álcool 70%.

4. Embalar em saco plástico. Identificar com fita adesiva na parte externa da embalagem:

Data;

Número de reuso da lâmina (5 reusos por lâmina);

Nome de quem processou;

Guardar o saco plástico com as lâminas na bandeja da sala de procedimentos.

Page 67: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 67 -

Fluxo de utilização e guarda do tricotomizador elétrico

Fluxo de utilização e guarda do tricotomizador elétrico (TE)

Técn

ico

de

enfe

rmag

em

(sal

a d

e p

rep

aro

)

Enfe

rmei

ro (

sala

d

a d

iret

ori

a d

e en

ferm

agem

)

InícioEntregar o TE no início do plantão

Utilizar o TE seguindo o protocolo

Manter o TE junto à técnica responsável

até o termino do uso ou do plantão

Receber o TE e colocar para

carregarFIM

CONTROLE DO USO DAS LÂMINAS

Retirar a lâmina na sala da Diretoria, assinando o controle de retirada de lâminas.

Descartar a lâmina em lixo perfuro cortante: o Após cinco usos ou; o Lâmina começar a puxar o pelo do paciente e não cortar ocasionando dor.

MATERIAIS UTILIZADOS PARA TRICOTOMIA NO CC Materiais provenientes do administrativo do CC:

Etiqueta de identificação dos saquinhos para armazenar a lâmina.

Materiais provenientes da farmácia do CC:

Lençol descartável;

Fita adesiva larga;

Cotonete;

Detergente Neutro;

Álcool 70%;

Saquinho transparente para lâmina;

Compressa para limpeza do tricotomizador elétrico;

Escovinha com degermante.

Materiais provenientes da sala da diretoria:

Lâminas do tricotomizador elétrico.

Page 68: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P8

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 68 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 69: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P9

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 69 -

CC.P9 - PROTOCOLOS DE TONSURA

PADRONIZAÇÃO DE REMOÇÃO DE PELOS SEGUNDO A ESPECIALIDADE CIRÚRGICA

CIRURGIAS CARDÍACAS

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

DESCRIÇÃO DO LOCAL FIGURA

Cirurgias do coração Ex. troca de válvula

Região torácica anterior

Região superior de abdome

Região Inguinal Bilateral

Revascularização

Região torácica anterior

Região superior de abdome

Região inguinal bilateral

Região mediana MMII

Terço médio de MMSS

Marca-passo

Região infraclavicular bilateral

Page 70: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P9

Grupo responsável pela elaboração: Mariza C.F. Lino, Beatriz H. Bolsonaro Pereira Souza, Angélica Olivetto de Almeida, Renata Fagnani, Mirtes Loeschner Leichsenring, Mônica Alexandre Malta, Alice Sarantopoulos

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 70 -

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

DESCRIÇÃO DO LOCAL FIGURA

Colocação de eletrodos: áreas de tonsura para posicionamento quando necessário

Os eletrodos devem ser colocados na região posterior, mas o quinto eletrodo deve ficar à esquerda

Coarctação da Aorta

Região torácica anterior

Região torácica posterior

Cirurgia Tóraco Abdominal

Região torácica anterior

Região torácica posterior

Região Inguinal Bilateral

Região abdominal

Região axilar esquerda

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 71: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 71 -

CC.P10 - ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA SALA OPERATÓRIA (DA

CHEGADA DO PACIENTE EM SALA ATÉ A DESMONTAGEM DA SO)

PRINCÍPIOS GERAIS

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Toda a equipe deve se atentar a higienização das mãos:

Antes e após cada procedimento realizado no paciente;

Antes de manusear materiais estéreis;

Após contato com materiais contaminados e

Na retirada de luvas. TÉCNICA ASSÉPTICA Respeitar rigorosamente os princípios de técnica asséptica. PORTAS DA SALA Durante o procedimento cirúrgico, manter as portas das salas operatórias sempre fechadas e identificadas com o nome do paciente e cirurgia. CIRCULAÇÃO DE PESSOAS

Manter em sala apenas os profissionais necessários à realização do procedimento, evitando número excessivo de pessoas em sala;

Evitar circulação e saídas desnecessária de pessoas em sala, por meio de adequado planejamento dos materiais e equipamentos a serem utilizados na cirurgia.

SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

Manter o ar condicionado ligado durante todo o ato cirúrgico. Cada vez que ele é desligado ou religado, ocorre grande movimentação de partículas no ar, aumentando o risco de contaminação, e perda da pressão positiva em sala. Situações especiais devem ser discutidas caso a caso;

A temperatura da sala deve ser mantida entre 19 a 22°C. Devem ser adotados cuidados especiais para prevenção de hipotermia no intra-operatório;

Evitar posicionar a mesa cirúrgica e de instrumentais sob as saídas de ar pelo risco dispersão de partículas.

PARAMENTAÇÃO DA EQUIPE Devem respeitar as recomendações definidas no Manual da CCIH (ccih.pdf), destacando-se que:

Page 72: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 72 -

O gorro é recomendado como elemento complementar do uniforme privativo do bloco operatório e tem por função minimizar os riscos de queda de cabelos dos profissionais e pacientes. Deve cobrir completamente o cabelo e pode ser descartável ou de uso individual;

A máscara cirúrgica tem por função proteger a equipe cirúrgica dos riscos de respingos de materiais biológicos e minimizar a dispersão de partículas na sala operatória pela fala. Deve ser utilizada por TODOS os profissionais presentes na sala operatória, cobrindo boca e nariz;

A utilização dos óculos protetores é obrigatória para os cirurgiões e instrumentadores, em todas as cirurgias.

TÉCNICAS DE DEGERMAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS, ANTISSEPSIA DA PELE Devem respeitar as recomendações definidas no Manual da CCIH (ccih.pdf). PRECAUÇÕES ESPECIAIS Caso o paciente esteja em Precauções Especiais, os cuidados devem ser mantidos durante todo o procedimento:

Restrição do número de pessoas em sala e circulação;

Redobrar os cuidados com higienização das mãos;

Manter as portas fechadas e sinalizadas. Não há necessidade de adotar cuidados diferenciados na sala operatória para paciente portador de bactérias multirresistentes, mesmo que este esteja em Precauções de Contato na unidade de internação. INSTRUMENTAIS O instrumentador ou cirurgião auxiliar deve manter os instrumentais em uso, durante o ato operatório, com mínimo de matéria orgânica, sendo removida com compressa umedecida em soro fisiológico ou água estéril. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ESPECIAIS Todo material ou equipamento especial, não pertencente ao HC, necessário ao procedimento cirúrgico, deve ser informado com antecedência ao enfermeiro do CC. ANTIBIOTICOPROFILAXIA As orientações e padronização para antibioticoprofilaxia estão disponíveis no Manual da CCIH (ccih.pdf). Caso haja necessidade de utilização de antibiótico diferente do protocolado pela CCIH, deve ser solicitada autorização mediante preenchimento de formulário específico, com 24 horas de antecedência, para liberação no CC (farmacia.pdf). DISPOSITIVOS INVASIVOS INSTALADOS Devem ser identificados com a data da instalação.

Page 73: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 73 -

PROIBIÇÕES Durante todo o procedimento, em decorrência do risco de infecção, é proibido:

Entrar em sala com pertences desnecessários ao procedimento, tais como bolsas particulares, jornais e trabalhos artesanais;

Alimentar-se (salvo exceções em que o cirurgião precisa manter-se em campo e necessita de reposição hídrica e calórica);

Sentar-se no chão e escadinha;

Utilizar instrumentais e materiais esterilizados em outros serviços;

Manter a porta da sala operatória aberta durante o ato cirúrgico;

Permanecer sem máscara em sala operatória com os instrumentais abertos, exceto após o término da cirurgia;

Circular fora da sala cirúrgica com paramentação estéril. CENTRO CIRÚRGICO ELETIVO E UCE

RECEPÇÃO DO PACIENTE EM SALA PELO ENFERMEIRO

Receber o paciente encaminhado pela circulante, mediante autorização do anestesiologista e presença do cirurgião em sala;

Conferir a identificação do paciente e procedimento a ser realizado;

Auxiliar na transferência para a mesa cirúrgica e posicionamento do paciente, conforme procedimento anestésico planejado.

PROCEDIMENTO ANESTÉSICO

O anestesiologista inicia o ato anestésico, sendo apoiado pelo técnico de enfermagem escalado como auxiliar de anestesista;

O auxiliar de anestesia deve: o Ajudar na paramentação do anestesista; o Fornecer de instrumentais, materiais e medicamentos necessários para a

anestesia; o Sustentar o posicionamento do paciente, nos diferentes tempos anestésicos; o Auxiliar procedimentos tais como monitorização, acesso venoso (central ou

periférico), intubação, punção arterial; o Estar à disposição para necessidades especiais e encaminhamento de

exames durante o intraoperatório;

O anestesiologista deve, ao longo do procedimento, preencher a ficha anestésica. INSTALAÇÃO DA PLACA DE CAUTÉRIO (BISTURI ELÉTRICO)

Instalar placa de cautério, atentando-se para: o Local padronizado, com massa muscular adequada, o mais próximo do local

a ser operado;

Page 74: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 74 -

o Local da instalação não ter pelos em excesso. Caso haja, substituir o local ou tricotomizar;

o Colocação de gel; o Proteção da placa para evitar contato com líquidos que podem gerar

queimaduras severas; o O paciente não pode estar utilizando fraldas com componentes plásticos, pois

conduz a corrente elétrica. Se necessário, utilizar fraldas de tecido; o Em caso de pacientes pediátricos, de proctologia, transplante hepático e

alguns casos de vascular e neurologia, solicitar à Farmácia do CC a placa descartável;

o Proteção da conexão do fio da placa de bisturi com campo para evitar lesões na pele do paciente, durante o procedimento.

PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA Enquanto ocorre o início do ato anestésico, a circulante de sala auxilia a equipe cirúrgica em:

Paramentação estéril;

Fornecimento de material para montagem da mesa cirúrgica, retirando os indicadores químicos de esterilização e os anexando à folha de transoperatório;

Aproximação e acionamento de equipamentos;

Realizar a cateterização vesical conforme preconizado no Manual de Técnicas de Enfermagem (enfermagem_tecnicas.pdf). Caso a cateterização seja realizada pela equipe médica, os mesmos cuidados técnicos e de assepsia devem ser adotados;

Posicionar o paciente conforme o procedimento cirúrgico, atentando-se para proteção das saliências ósseas, integridade da pele e prevenção de quedas (vide orientações para posicionamento abaixo);

Realizar ou auxiliar na degermação do campo cirúrgico. ATO CIRÚRGICO

Realizar o protocolo de cirurgia segura.

Com a equipe preparada e com instrumentais / equipamentos disponibilizados, dá-se o início do ato cirúrgico.

A equipe de enfermagem (enfermeiro e técnicos) deve dar suporte à equipe, ao longo de toda a cirurgia:

o Fornecer materiais e medicamentos; o Disponibilizar equipamentos especiais; o Apoiar em situação de emergência; o Reposicionar o paciente, se necessário; o Registrar os tempos cirúrgicos e anestésicos; o Encaminhar exames; o Preencher ficha de transoperatório e folha de gasto cirúrgico; o Controlar rigorosamente o número de compressas, conforme padronização; o Auxiliar no controle de perdas e infusões;

Page 75: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 75 -

o Acompanhar o uso de materiais consignados e, exceto Ortopedia e Odonto, solicitar à Farmácia o fechamento do CUOPME e colher assinatura do cirurgião responsável, antes de saída da sala;

o Auxiliar na confecção do curativo; o Ao término da cirurgia, auxiliar a equipe na retirada da paramentação,

campos e instrumentais/equipamentos; o Realizar a higienização do paciente, removendo excesso de antisséptico, gel

e fitas adesivas; o Auxiliar na transferência do paciente da mesa para a maca/cama; o Permanecer em sala até a saída do paciente.

O cirurgião auxiliar, ao término da cirurgia, deve: o Auxiliar na transferência do paciente da mesa para a maca/cama; o Preencher a descrição cirúrgica; o Preencher pedidos laboratoriais e de anatomia patológica, exceto biopsia de

congelação e culturas cujo pedido deve ser efetuado antes da cirurgia; o Assinar o CUOPME de materiais consignados, se utilizados; o Fazer a prescrição médica.

TÉRMINO DO ATO ANESTÉSICO Mediante o término da cirurgia, o anestesiologista avalia as condições do paciente e determina a sequência de procedimentos a serem realizados para o término da anestesia e encaminhamento do paciente.

O técnico de enfermagem da anestesia deve auxiliar o anestesista em: o Fornecer materiais e medicamentos; o Ajudar nos procedimentos de extubação e retirada de equipamentos; o Transferir o paciente da mesa para maca/cama (atenção especial em caso de

pacientes obesos para evitar quedas), drenos e cateteres.

O enfermeiro e o circulante da sala devem: o Finalizar a ficha de cirurgia segura. o Encaminhar o paciente à unidade de destino (sala de recuperação

anestésica, UTIs ou unidade de internação), passando o caso para a enfermagem que assumirá o paciente;

O anestesiologista deve: o Acompanhar o paciente até seu destino (sala de recuperação anestésica,

UTIs ou unidade de internação), passando o caso para a equipe que assumirá o paciente;

o Preencher a receitas e lacrar a caixa de psicotrópicos; o Fechamento e encaminhamento da ficha anestésica; o Assinar o CUOPME de materiais consignados de uso da anestesia, quando

necessário. APÓS A SAÍDA DO PACIENTE

O técnico de anestesia deve:

Page 76: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 76 -

o Retirar os materiais, medicamentos e instrumentais utilizados pelo anestesista;

o Devolver a caixa de psicotrópicos, com as receitas preenchidas, à Farmácia; o Realizar a limpeza e desinfecção dos equipamentos e materiais utilizados

pela anestesia; o Repor a sala após a limpeza do ambiente.

O circulante de sala, mediante a saída do paciente, deve; o Realizar contagem dos instrumentais cirúrgicos, confrontando à lista da CME.

Sempre conferir o hamper. Caso se perceba falta de algum instrumental, fazer busca no saco de lixo e embaixo da mesa. Se não for localizado o material faltante, avisar o enfermeiro do CC e CME para providências junto à equipe médica;

o Assinar a listagem da CME (nome, data e horário), disponibilizar os materiais no corredor interno para retirada e avisar a CME (no CCA, colocar os materiais com a listagem assinada no expurgo e no CC eletivo e emergência, solicitar a retirada dos materiais pelo funcionário da CME, pelo corredor externo do CC);

o Fechar e identificar lixos e hampers; o Observar o fluxo de retirada de hampers, abaixo descrito:

Centro Cirúrgico Geral

A coleta da roupa suja seguirá os horários atuais: 7h00, 10h30, 13h00, 15h30 e 17h30. Caso haja acúmulo de hampers no expurgo, o enfermeiro deve ser informada para as providências;

O coletor deve entrar no CC, pela porta da Gasometria, para coletar os sacos de hampers nos expurgos das salas operatórias (mesma rotina do pessoal da CME) - Expurgo I: salas 1, 2, 3, 4; Expurgo II: salas 5, 6, 7, 8, Expurgo III: 9, 10, 11, 12;

Os sacos de hampers da Sala de preparo e UTI-A devem ser retirados, fechados e identificados e encaminhados pelo profissional de enfermagem até o Expurgo I;

Os sacos de hampers das Salas 13, 14, 15 e 16 da UCE e RPA, devem ser encaminhados até o abrigo temporário pelo pessoal de enfermagem;

Aos finais de semana e feriados, na ocorrência de transplante hepático, cirurgia e transplante cardíaco, o circulante deve encaminhar os hampers para o abrigo temporário.

Observação: O coletor não deve entrar em nenhum outro local para retirar sacos de hampers, a não ser os acima mencionados.

Page 77: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 77 -

Centro Cirúrgico Ambulatorial

Devido ao fluxo, todos os hampers gerados (vestiário de pacientes, RPA, salas de cirurgia devem ser levados ao abrigo temporário pela enfermagem, de onde será realizada a coleta).

o Retirar materiais não utilizados e devolver ao local de origem, encaminhando o CUOPME e gasto cirúrgico, devidamente preenchido e assinado;

o Limpar e desinfetar todos os materiais/equipamentos utilizados, guardando os específicos;

o Aspirar soluções de soro nas conexões dos frascos de aspiração e desprezar o conteúdo dos frascos utilizados durante a cirurgia;

o Solicitar a limpeza e desinfecção dos mobiliários e do ambiente pela Limpadora;

Verificar o encaminhamento correto dos materiais e anatomia patológica, observando a norma e rotina para tal procedimento;

Repor a sala, conforme agendamento da próxima cirurgia.

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, COM ANESTESIA LOCAL, REALIZADOS NO CC

ELETIVO

PROCEDIMENTO

Checar os materiais e equipamentos necessários para o procedimento;

Encaminhar paciente para a sala operatória;

Posicionar paciente na mesa cirúrgica;

Instalar monitor cardíaco, oxímetro de pulso e oxigenoterapia (se necessário);

Puncionar veia para instalação de venóclise;

Administrar sedação conforme prescrição e orientação médica;

Colocar placa de bisturi (se necessário);

Auxiliar na paramentação cirúrgica;

Apresentar material para montagem da mesa cirúrgica;

Oferecer solução antisséptica para assepsia da área a ser operada;

Apresentar pacote de campos e compressas;

Preencher as anotações de enfermagem na ficha de trans-operatório;

Preencher as anotações no gasto cirúrgico;

Monitorar as condições do paciente durante todo intra-operatório e informar as intercorrências ao cirurgião responsável;

Providenciar maca para transferência do paciente após a cirurgia;

Encaminhar paciente para a sala de preparo;

Confirmar a alta do paciente e providenciar a transferência para a unidade de internação ou remoção para o hospital de origem;

Orientar o acompanhante.

Page 78: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 78 -

CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

ROTINA DO CC AMBULATORIAL A rotina do CCA tem alguns detalhes que são diferentes da rotina praticada no CC central, destacando-se os quesitos abaixo descritos. RECEPÇÃO DO PACIENTE EM SALA

Verificar com a equipe médica o paciente que será submetido ao procedimento cirúrgico;

Verificar prontuário conferindo ficha da recepção e preparo do paciente;

Chamar o paciente pelo nome completo, pedir que o paciente repita seu nome completo, conferindo com o prontuário;

Encaminhar o paciente para a SO, anotando o horário de entrada no censo diário;

Acomodar o paciente na mesa cirúrgica;

Realizar o protocolo de cirurgia segura. PROCEDIMENTO ANESTÉSICO Com anestesia local realizada pelo cirurgião, o técnico de enfermagem deve auxiliar em:

Posicionar o paciente para o procedimento;

Instalar acesso venoso, conforme rotina;

Instalar cardioscópio ou oxímetro e

Para pacientes da oftalmologia ou sob sedação, instalar oxigenoterapia. Com a atuação do Serviço de Anestesia, o técnico de anestesia deve auxiliar o anestesista nos procedimento tais como posicionamento, punção venosa, medicação, monitorização e suporte ventilatório. Além da rotina já descrita para o CC central, o técnico de enfermagem deve também:

Observar o paciente e verificar periodicamente os sinais vitais. Caso apresente alguma intercorrência, comunicar imediatamente o cirurgião e anestesista.

ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE APÓS O PROCEDIMENTO Com anestesia local:

Ao término da cirurgia, verificar as condições do paciente. Se estável, verificar se apresenta queixa de dor. Caso sim, medicá-lo conforme prescrição médica;

Retirar o acesso venoso, monitorização e oxigenoterapia;

Finalizar a ficha de cirurgia segura.

Encaminhar o paciente para a RPA;

Anotar no censo o horário de entrada do paciente na RPA;

Acomodar paciente sentado e oferecer lanche;

Chamar acompanhante para permanecer junto ao paciente;

Page 79: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P10

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante F. Lino, Mônica Alexandre Malta, Alessandra N. C. P. Roscani, Dr. Antônio G. de Oliveira Filho, Maria Beatriz A. F. Petrucci, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria, Margareth Taglieta.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 79 -

Solicitar para que aguarde o médico que dará as orientações pós-cirúrgicas e de retorno;

Informar o funcionário da RPA sobre o paciente e possíveis intercorrências a serem observadas;

Após orientação médica e dispensa do paciente, anotar no censo a saída do paciente da RPA.

Nos demais casos de anestesia (geral, sedação, bloqueio):

Manter o acesso venoso;

Encaminhar paciente (com prontuário) para a RPA, na cama, e reinstalar a oxigenoterapia;

Informar o funcionário da RPA sobre o paciente e possíveis intercorrências a serem observadas;

Anotar no censo o horário de entrada do paciente na RPA;

Equipe de enfermagem da RPA do CCA deve seguir o mesmo protocolo de assistência da RPA do CC central, até a dispensa do paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 80: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P11

Grupo responsável pela elaboração: Fernanda Helena Morgon, Dr. Fabrício Biscaro Pereira, Dra. Ângela Cristina Malheiros Luzo, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 80 -

CC.P11 – PREPARO E CUIDADOS PARA AUTOTRANSFUSÃO

AUTOTRANSFUSÃO É um processo em que o paciente recebe o seu próprio sangue para transfusão, em vez de sangue de doadores. O sangue pode ser coletado antes de uma cirurgia ou coletados durante a cirurgia utilizando um dispositivo conhecido como o “Cell Saver®”. No intraoperatório destina-se à recuperação de sangue perdido durante a cirurgia ou a concentração de fluido em um circuito extracorpóreo. Pode ser utilizado em cirurgias onde ocorre perda de sangue em grande volume, como por aneurisma, próteses e cirurgias de coluna, cirurgia cardíaca, transplante hepático ou conforme indicação médica. HISTÓRICO O primeiro documento relatando a coleta e o reservatório sangue foi em 1818. Esta prática se expandiu na Segunda Guerra Mundial , em que o fornecimento de sangue deixou de ser um problema, devido ao aumento do número de doadores. Com o decorrer dos anos, as técnicas de transfusão foram se tornando automatizadas, contribuindo para redução do risco de infecções e preservação da funcionalidade celular. Em 1976, foi introduzido um sistema pela Haemonetics Corporation conhecido como "Cell Saver®”, apenas em 1995 Fresenius® introduziu um sistema de autotransfusão contínua. Existem três tipos de sistemas: não-lavadas de sangue filtrado; fluxo descontínuo centrífuga e centrífuga de fluxo contínuo. Os sistemas de lavar são mais populares devido à simplicidade do processo, embora tal sistema pode causar complicações clínicas. O sistema requer o manuseio do equipamento por equipe treinada, Durante o procedimento há retorno apenas hemácias suspensas em solução salina, caracterizando-se por uma medida descontínua lavada de conservação de sangue e redução do risco de exposição ao sangue homólogo. DESCRIÇÃO Fresenius® autotransfusão CATS é um equipamento que realiza rápida e contínua sucção da perda sanguínea no intra-operatório, sendo utilizada para coletar também pequenas perdas sanguíneas ou sangramentos intensos. O sangue coletado em cavidade cirúrgica é filtrado e processado, formando um concentrado de hemácias lavadas (RPC). O princípio de funcionamento ocorre por meio de lavagem da câmara garantindo alta qualidade das células vermelhas mantendo hematócrito elevado. Benefícios

Menor tempo de processamento; Sistema contínuo de processamento; Remove gorduras não emulsionados; Consiste manter o hematócrito elevado; Manipulação do equipamento requer equipe treinada.

Page 81: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P11

Grupo responsável pela elaboração: Fernanda Helena Morgon, Dr. Fabrício Biscaro Pereira, Dra. Ângela Cristina Malheiros Luzo, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 81 -

Equipamento Fresenius® – CATS

MATERIAIS UTILIZADOS PARA AUTOTRANSFUSÃO (Cell Saver®)

06 Frascos de heparina 5000U/ml;

01 kit estéril descartável Cell Saver®; o Linha de vácuo, linha de aspiração (entrada), adaptador universal

(masculino / feminino) para se conectar a um dispositivo de autotransfusão (saída), luer lock (feminino), conectores de entrada;

o Linha de sucção – tem a função de aspirar o anticoagulante e o sangue do campo cirúrgico, em um reservatório de autotransfusão, por meio de entrada de sucção ligado ao vácuo;

10 Frascos de SF 0,9% 1000 ml;

01 Caixa de luvas de procedimento;

06 Seringas de 1ml;

06 Seringas 5 ml;

06 Seringas de 10 ml;

06 Agulhas 40x12;

01 Pacote de compressa grande 45x45;

Extensão de aspiração 3 metros;

Cortante;

05 Frascos/galões vazios para desprezar o líquido filtrado. ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE DE SALA

Providenciar o Cell Saver® para a sala de cirurgia, que fica guardado na sala de equipamentos do CC;

Page 82: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P11

Grupo responsável pela elaboração: Fernanda Helena Morgon, Dr. Fabrício Biscaro Pereira, Dra. Ângela Cristina Malheiros Luzo, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 82 -

Providenciar os materiais necessários para a montagem do equipamento;

A montagem do equipamento e seu manuseio durante a cirurgia é de responsabilidade do profissional do Hemocentro;

Ao término da cirurgia, o circulante deve limpar externamente o equipamento, com água e sabão e fazer aplicação de desinfetante padronizado pela CCIH;

Providenciar a guarda do equipamento no local destinado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 83: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 83 -

CC.P12 - PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA POSICIONAMENTO DO

PACIENTE NA MESA CIRÚRGICA

INTRODUÇÃO O Enfermeiro de Centro Cirúrgico é responsável pelo planejamento e implementação de intervenções de enfermagem que minimizam ou possibilitam a prevenção de complicações decorrentes do processo anestésico-cirúrgico. O posicionamento adequado do paciente durante o procedimento cirúrgico é muito importante na assistência de enfermagem no período peri-operatório, pois este visa a segurança e conforto do paciente. Baseia-se na aplicação de conhecimentos relacionados com anatomia, fisiologia, e patologia humana entre outros. Para que o paciente tenha um posicionamento adequado no intra-operatório, são essenciais o trabalho em equipe e a utilização de dispositivos e equipamentos específicos para cada paciente. O enfermeiro compartilha com a equipe a decisão do melhor posicionamento do paciente para facilitar as atividades durante o ato anestésico cirúrgico. OBJETIVO

Promover a ótima exposição do sitio cirúrgico;

Prevenir complicações, decorrentes do posicionamento operatório;

Avaliar a qualidade de assistência de enfermagem. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL A equipe multiprofissional devera ser composta por: cirurgião, anestesista e equipe de enfermagem. DEFINIÇÃO O posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência capaz de garantir eficiência e segurança ao procedimento cirúrgico. A posição do paciente permite a exposição, o bom acesso ao local operatório, mantém o alinhamento corporal, minimiza a tensão ou pressão sobre os tecidos e ainda preserva as funções circulatórias e respiratórias. É de responsabilidade de toda a equipe cirúrgica o dever de proteger o paciente de qualquer efeito danoso decorrente da posição cirúrgica. Frequentemente, os pacientes cirúrgicos passam um longo tempo sobre a mesa operatória, submetidos aos efeitos de analgésicos, relaxantes musculares, que embora sejam imprescindíveis para a realização da cirurgia, trazem ao paciente uma condição de fragilidade e dependência física. Frente a essa condição de permanência prolongada na mesma posição, existe o risco potencial para agravos à condição natural da pele e

Page 84: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 84 -

tecidos, sendo as lesões por posicionamento os principais problemas apresentados nessa situação. Quanto aos fatores de risco relacionados à ocorrência de lesões por posicionamento peri-operatório estão os fatores intrínsecos e extrínsecos. Entre os fatores intrínsecos tem-se a idade, a comorbidade, estado nutricional, superfície corporal, condição clínica e risco anestésico do paciente segundo classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA). Dentre os fatores extrínsecos está a umidade exagerada da pele por produtos de antissepsia, o estiramento e fricção da pele durante o posicionamento e a negatividade definida como efeito indesejado causado pela permanência de materiais entre o paciente e as superfícies dos artefatos utilizados para a redução de pressão em regiões corporais mais sujeitas às úlceras por pressão. Há ainda a relação das lesões por posicionamento com os fatores específicos do transoperatório tais como o tempo de cirurgia, tipo de posição, uso de colchão da mesa cirúrgica padrão, uso de artigos de posicionamento e de aquecimento, sedação e agentes anestésicos, hipotensão intra-operatória, alterações hemodinâmicas, alterações do padrão circulatório e por fim da própria equipe. Dentre os cuidados de enfermagem recomendados salientam-se: respeitar o alinhamento corporal; implementar ações para as áreas de pressão; reduzir a fricção, cisalhamento e pressão; checar proeminências ósseas; selecionar e disponibilizar dispositivos de posicionamento de acordo com as necessidades de cada paciente e relacionar ao tipo e tempo cirúrgico; realizar a movimentação, transporte e posicionamento com número adequado de profissionais de saúde e com equipamentos adequados, para que não ocorra lesões ocupacionais, bem como aos pacientes; documentar todos os procedimentos de posicionamento.

TIPOS DE POSIÇÕES CIRURGICAS

A indicação da posição cirúrgica depende do tipo de cirurgia a ser realizado e da técnica cirúrgica a ser empregada. As principais posições utilizadas durante os procedimentos cirúrgicos são abaixo apresentadas.

Posição Dorsal

É a posição usual para a indução de anestesia geral e para acesso á cavidades maiores do corpo. O paciente fica deitado sobre o seu dorso com seus braços em posição anatômica e suas pernas levemente afastadas. As palmas das mãos devem estar voltadas em direção ao corpo para prevenir compressão muscular dos braços.

Page 85: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 85 -

Ao posicionar o paciente deve-se observar:

Se o corpo do paciente está bem alinhado;

Se os pés não estão cruzados;

Os braços estão posicionados adequadamente;

As braçadeiras estão segurando os braços apropriadamente pelo meio do braço ate o punho.

Complicações:

Hipotensão postural;

Alopecia;

Hiperextensão da cabeça;

Compressão costoclavicular;

Lesão do nervo radial;

Lesão do nervo ulnar;

Lesão do braço;

Lombalgia;

Lesão perineal;

Síndrome compartimental. Recomendação: Utilizar travesseiros ou apoios de cabeça e abaixo dos joelhos, os braços em ângulo máximo de 90º com o corpo, manter as pernas descruzadas, atenção para a hiperextensão dos pés. Posição Ventral

Posição indicada para as cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. Nesta posição o paciente é colocado sobre dois coxins cilíndricos, que se estendem da crista ilíaca aos ombros. Isto permite melhor expansão pulmonar e diminui a pressão das mamas das pacientes femininas.

Page 86: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 86 -

Os braços são colocados em braçadeiras que são almofadadas e permitem que eles se estendam para fora e para cima com as palmas das mãos voltadas para baixo. A cabeça do paciente repousa sobre um travesseiro e é virada para um lado para manter o pescoço e a coluna do paciente no mesmo. Os pés do paciente são elevados sobre um travesseiro pelos tornozelos para prevenir que os dedos pés toquem o colchão da mesa cirúrgica.

Complicações:

Lesão cervical;

Lesão do plexo braquial;

Síndrome do desfiladeiro torácico;

Lesão de olhos e ouvidos;

Lesão de mamas;

Coluna instável;

Compressão do tórax e do mediastino;

Compressão abdominal;

Compressão perineal;

Lesões de estomas viscerais.

Recomendação: Proteger rosto, olhos e queixo, favorecer o acesso aos tubos e linhas de monitoramento, manter o alinhamento do pescoço, colocar coxins em formato de rolos da clavícula à crista ilíaca e sob as pernas e pés, deixar as genitálias livres, proteger os pés de hiperflexão; Posição Lateral

Posição usada para operações nos rins, pulmões ou quadril. O paciente recebe a indução anestésica na posição supina e é cuidadosamente virado na posição lateral.

Page 87: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 87 -

Complicações: Hipotensão postural; Lesão cervical; Lesão do ombro; Lesão do olho ou do ouvido; Atelectasia; Tórax instável; Coluna instável; Necrose do fêmur; Lesão do nervo fibular.

Recomendação: Manter o alinhamento espinhal, observar orelhas, colocar um apoio sob a cabeça, região da axila e entre as pernas, manter a perna em contato com a mesa flexionada na região do quadril e a superior esticada;

Posição Litotomia

Posição usada em cirurgias obstétricas, ginecológicas por via baixa ou proctológica, em que as coxas e as pernas se colocam flexionadas afastadas, colocando as perneiras e protegendo com campo dobrado, com compressa ou coxins.

Complicações: torções da coluna lombar; hipotensão súbita; congestão vascular e aumento da pressão intracraniana, quando associada ao céfalo-declive.

Recomendação: manter os braços em braçadeiras num ângulo máximo de 90º, acolchoar quadril, nádegas e laterais do corpo, utilizar a menor elevação das pernas pelo menor

Page 88: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 88 -

tempo possível e minimizar o grau de abdução do quadril; abaixar as pernas simultaneamente.

As cirurgias, torácicas, toracoabdominal, neurológicas, e do pescoço podem admitir outras posições que o cirurgião ou anestesista podem decidir, assim como utilizar aparelhos especiais e suplementares. DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO POSICIONAMENTO

MATERIAL NECESSÁRIO PARA O POSICIONAMENTO

Coxins Gelatinosos: o Utilizados em cirurgias de Neuro, Ortopedia, Pediatria; o Esses coxins ficam guardados dentro de uma caixa plástica na sala de

enfermagem.

Faixas Protetoras Para Perneiras: o Utilizados para cirurgias de Procotologia e Urologia.

Arco (de narcose) cirúrgico e braçadeira de aço: o Utilizados em cirurgias Torácica, Neuro. Ortopedia e Urologia.

Coxins confeccionados com lençol.

Coxins confeccionados especificamente para as especialidades de Neuro-coluna, Ortopedia-coluna, Cirurgia torácica e Ortopedia:

o Estes coxins ficam guardados na sala de equipamento, dentro dos armários ou nas prateleiras na sala de equipamentos.

Braçadeira Perneira

Page 89: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 89 -

Espuma Placa de gel

Soga de gel para calcanhar Soga de gel para cabeça

Rolos de gel Mayfield

Dispositivos alternativos podem ser utilizados e diminuem o risco de lesões e complicações cirúrgicas. Além destes aspectos podem melhorar o acesso ao sítio cirúrgico pelos membros da equipe e pelos equipamentos necessários no decorrer do procedimento. Muitas vezes o posicionamento cirúrgico precisa de criatividade por parte dos membros da equipe para utilizar os equipamentos disponíveis e criar um cenário seguro para o paciente.

Page 90: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 90 -

Estudos apontam que o posicionamento cirúrgico do paciente causa algum impacto negativo nos sistemas do corpo e podem ocasionar várias complicações como: dor musculoesquelética, deslocamento de articulações, danos em nervos periféricos, lesões de pele, comprometimento cardiovascular e pulmonar e até síndrome compartimental. É importante a documentação de todas as intervenções realizadas pela equipe bem como as intercorrências para evitar situações de questionamentos futuros caso ocorra alguma lesão. As anotações também resultar em melhorias no cuidado, bem como focar a atenção nos aspectos específicos de cada posição.

A Association of Perioperative Registered Nurses (AORN), indica as Recomendações Praticas a serem utilizadas na elaboração do protocolo assistencial que consta de 14 padrões para um posicionamento cirúrgico adequado a saber:

Os responsáveis na aquisição de equipamentos de posicionamento devem basear suas decisões na população de pacientes atendida em sua organização de saúde, em evidências científicas recentes e nas características de segurança do equipamento para minimizar riscos aos pacientes e aos profissionais;

Durante a fase de planejamento do cuidado do paciente, o enfermeiro peri-operatório deve disponibilizar o equipamento necessário ao posicionamento para procedimentos cirúrgicos ou outros procedimentos invasivos;

O equipamento para o posicionamento e o transporte deve ser periodicamente inspecionado e mantido em condições adequadas de funcionamento;

Durante a assistência pré-operatória, o enfermeiro deve identificar as características individuais do paciente que requerem precauções adicionais para o posicionamento especifico;

A equipe peri-operatória deve utilizar adequadamente a mecânica corporal quando transporta, movimenta, eleva ou posiciona os pacientes para evitar possíveis lesões nos profissionais de saúde e pacientes;

Os potenciais riscos associados ao transporte e atividades de transferência do paciente devem ser identificados e práticas seguras devem ser estabelecidas;

Os dispositivos de posicionamento devem ser utilizados de acordo com as recomendações do fabricante;

O enfermeiro peri-operatório deve participar ativamente do posicionamento seguro do paciente sob orientação e colaboração do cirurgião e anestesista;

Após o posicionamento do paciente o enfermeiro peri-operatório deve garantir o alinhamento corporal, a perfusão tissular e a integridade tecidual do paciente;

O enfermeiro peri-operatório deve colaborar com o prestador de cuidados pós-operatório para identificar lesões relacionadas ao período intra-operatório;

Page 91: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 91 -

A equipe peri-operatório deve receber treinamento e também educação continuada para a atualização do conhecimento relacionado ao posicionamento do paciente, novos procedimentos, bem como sobre os dispositivos e equipamentos que auxiliam no posicionamento e na segurança ergonômica;

O cuidado do paciente e dos dispositivos utilizados durante o posicionamento deste devem ser documentados no prontuário e nos registros intra-operatórios pelo circulante de sala;

Os procedimentos e protocolos relacionados ao posicionamento devem ser desenvolvidos e revisados anualmente e/ou conforme a necessidade e devem estar disponíveis e acessíveis aos profissionais da equipe peri-operatória;

Um programa de gestão de qualidade deve ser realizado para avaliar os resultados dos cuidados relacionados ao posicionamento do paciente aperfeiçoando assim a segurança deste.

PROTOCOLO A SER UTILIZADO DURANTE O POSICIONAMENTO CIRÚRGICO

Este protocolo tem o intuito de contribuir para a tomada de decisão dos enfermeiros peri-operatórios. Para isto, seguiu as etapas do processo de enfermagem: coleta de dados, diagnóstico, planejamento (intervenções), implementação e evolução.

O enfermeiro peri-operatório necessita conhecer a história do doente que está a cuidar, identificando as suas especificidades (história cirúrgica anterior, existência de lesões, limitações articulares, presenças de próteses cirúrgicas), iniciando-se o recolhimento de informação na visita pré-operatória de enfermagem, a partir da identificação dos principais diagnósticos de enfermagem relacionados ao procedimento cirúrgico. Antes do procedimento o enfermeiro deve:

Realizar avaliação peri-operatória para o posicionamento deve ser feita antes de posicionar o paciente e colocar os dispositivos na mesa operatória.

Checar se os dispositivos para o posicionamento estão disponíveis limpos e em bom estado de conservação e funcionamento, antes de colocar o paciente na mesa cirúrgica.

Confirmar o tipo de posição com o cirurgião.

Garantir um número adequado de pessoas para o posicionamento cirúrgico

Identificar as alterações fisiológicas que necessitem de cuidados ou procedimentos específicos durante o posicionamento:

o Revisar informações sobre peso, medicamentos e exames laboratoriais;

Page 92: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 92 -

o Avaliar as condições da pele do paciente, nível de consciência, percepção da dor, pulso periférico, mobilidade e condições preexistentes (desnutrição, idade avançada, diabetes, neuropatia, insuficiência vascular) que possam aumentar o risco de complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico;

o Identificar os fatores independentes do cuidado de enfermagem (tipo e duração do procedimento e tipo de anestesia) que podem aumentar o risco de complicações;

Verificar a presença de próteses ou dispositivos de correção:

o Notificar os membros da equipe quando é sabido que o paciente tem prótese ou implante metálico ou sintético, marca-passo, cardioversor ou desfibrilador automático implantado, aparelho auditivo, lentes de contato, fluidos ou plásticos implantados (prótese peniana, testicular ou mamária).

Durante o procedimento o enfermeiro deve:

Manter a dignidade e privacidade do paciente durante seu posicionamento;

Garantir que sejam removidos adornos, piercings antes de ser transferido e posicionado na mesa cirúrgica;

Proteger as linhas IV, os cateteres e os circuitos respiratórios;

Participar ativamente do posicionamento cirúrgico do paciente sob a direção do cirurgião e colaboração do anestesista:

o Selecionar os dispositivos de posicionamento baseado nas necessidades do paciente associado ao tipo de procedimento planejado;

o Confirmar se os dispositivos para o posicionamento estão disponíveis limpos, livres de arestas, acolchoados apropriadamente e em bom estado de funcionamento, antes do paciente ser transferido para a mesa cirúrgica;

o Utilizar dispositivos de posicionamento para proteger, apoiar e manter o paciente na posição correta;

o Modificar a mesa cirúrgica conforme necessário antes de adaptar os dispositivos de funcionamento;

o Assegurar que as faixas de posicionamento não estejam impedindo ou reduzindo a circulação ou comprimindo nervos;

o Confirmar o resultado final do posicionamento com o restante da equipe peri-operatória;

o Reavaliar o paciente durante todo o procedimento para o apropriado alinhamento corporal e integridade tecidual;

o Supervisionar a localização de equipamentos ou instrumentos cirúrgicos colocados sobre o paciente;

Page 93: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 93 -

o Dar assistência no reposicionamento retirando os dispositivos conforme necessário para a preparação da transferência;

o Remover os dispositivos de posicionamento do paciente e da mesa cirúrgica enquanto mantém o alinhamento corporal deste.

Todos os membros da equipe devem utilizar adequadamente a mecânica corporal quando desenvolver as atividades de posicionamento.

Depois do procedimento o enfermeiro deve:

Avaliar o paciente no momento da transferência, os sinais e sintomas de lesões relacionados ao posicionamento cirúrgico do paciente:

o Condições da pele: lisa, intacta e livre de equimose, cortes, queimaduras, cisalhamento ou vesícula;

o Condições cardiovasculares: se frequência cardíaca e pressão arterial variam dentro do esperado;

o Condições neuromusculares: extensão e flexão das extremidades igual, ou melhor, que a observada durante a assistência pré-operatória; ausência de adormecimento ou formigamento de extremidades.

Monitorar a pele na busca de fontes de pressão e ou fricção;

Documentar o cuidado prestado ao paciente:

o Assistência pré-operatória prestada, incluindo a descrição da situação da pele;

o Tipo e localização dos equipamentos de posicionamento;

o Condições de chegada e saída do ambiente peri-operatório;

o Nome e função dos profissionais que participaram do posicionamento;

o Posição do paciente e nova posição e o reposicionamento se necessário;

o Assistência pós-operatória para as lesões relacionadas ao posicionamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. Association of Perioperative Registerd Nurses. Standards and Recommended Practices. Denver; 2013

2. Capela, C.F; Guimaraes, S.M. Posicionamento cirúrgico e as complicações transoperatórias: recomendações de cuidados intraoperatórios. Rev.SOBECC. 2009, 14(1): 51-61.

3. Chianca, T.C.M. Posicionamento do paciente para cirurgia.Rev.Enfoque.1988, 16(1):10-12

Page 94: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P12

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Mônica Alexandre Malta, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 94 -

4. Guido,L.A; Leite, R.C.B.O; Silveira,C.T. Posicionamento do paciente para o procedimento anestésico-cirúrgico. In: Carvalho,R; Bianchi,E.R.F. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Manole: São Paulo,2007, p.190-217.

5. Lopes, C.M.M ; Galvão, C.M. Posicionamento cirúrgico: evidências para o cuidado de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 18 (2). 2010

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 95: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Data: 12/06/2019

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P13

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 95 -

CC.P13 – PREVENÇÃO DE LESÕES POR ELETROCAUTÉRIO (NOVO)

OBJETIVO Prevenir ocorrências de lesões por eletrocautério em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos na Divisão de Centro Cirúrgico do HC.

PLACAS DO ELETROCAUTÉRIO A placa é o ponto principal da eletrocirurgia monopolar e se estiver posicionada incorretamente ou estiver ausente, a probabilidade de queimadura no paciente é de 99%.

De acordo com a NBR IEC 60601-2-2:2013, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o eletrodo neutro deve ser ligado de forma eficiente em toda sua superfície no corpo do paciente e o mais perto possível do campo operatório.

No mercado dispomos de dois tipos de placas: metálica, descartável e placa/colchão megasoft.

A placa metálica pode ser reutilizada, possui grande durabilidade e por estes motivos tem menor custo. No entanto, suas especificações não atende às recomendações da normativa vigente, pode aumentar o risco de lesões associadas ao dispositivo, apresenta funcionamento inadequado em relação á densidade de corrente e o sistema de alarme é monitorado apenas quando o cabo está ligado na placa. Requer atenção quanto ao uso do gel e técnicas de higienização.

As placas descartáveis atendem às recomendações da normativa, moldando-se ao corpo do pacientes, pode ser fixada de diversas formas, reduzem as falhas de acoplamento com o paciente, o aquecimento e melhora a densidade de corrente.

Page 96: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Data: 12/06/2019

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P13

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 96 -

Page 97: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Data: 12/06/2019

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P13

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 97 -

As placas/colchão megasoft também atendem ás recomendações da norma, pois se moldam ao corpo do paciente, reduzem o aquecimento e melhoram a densidade de corrente. A caneta exige mais de 20% de contanto da placa com o paciente para garantir funcionamento adequado e é indicada para procedimentos cirúrgicos prolongados e/ou com grande umidade. A limpeza do produto pode ser realizada com qualquer tipo de antisséptico ou sabão enzimático. Não utilizar álcool 70%, pois resseca o polímero. Pequenas perfurações não prejudicam o funcionamento da placa e pode ser utilizada durante a realização de radiografias intra-operatórias.

POSICIONAMENTO DAS PLACAS

Verificar o pino de aterramento no plug (terceiro pino);

Verificar a integridade e a ausência de solução de continuidade das conexões e cabos a serem utilizados;

Escolher o tipo de placa;

Verificar a integridade da placa dispersiva:

Placa metálica: amassada, fio exposto, plug solto;

Placa descartável: ranhuras, ausência de gel ou adesivo;

Placa/colchão megasoft: furos, ranhuras, rasgos e validade;

Ligar o equipamento e verificar se esta apto para uso;

Posicionar o paciente e a placa:

Page 98: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Data: 12/06/2019

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P13

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 98 -

Placa metálica: conectar o cabo da placa no equipamento antes de posicionar no paciente, aplicar gel condutor. Posicionar a placa o mais próximo possível do sítio cirúrgico e em local de maior concentração de massa muscular, livrando proeminências ósseas, locais com excesso de tecido adiposos ou que possam acumular líquidos;

Placa descartável: posicionar a placa o mais próximo possível do sítio cirúrgico e em local de maior concentração de massa muscular, livrando proeminências ósseas, locais com excesso de tecido adiposos ou que possam acumular líquidos. Assegurar que o local de fixação esteja limpo, seco, desengordurado e sem pelos. Realizar tonsura dos pelos, se necessário. Evitar a formação de bolhas, verificar se a placa possui boa adesividade, conectar o cado do equipamento na placa e verificar no painel o acendimento das luzes indicativas de contato da placa, no caso das placas bipartidas.

Placa/colchão megasoft: colocar sobre o colchão térmico. No caso de manta térmica, esta poderá ser colocar sobre ou em baixo do megasoft. Não adicionar plásticos sobre a placa/colchão para evitar o isolamento da placa e o fechamento do circuito bisturi-paciente-placa. Posicionar os coxins sob a placa/colchão, respeitando a recomendação de mater 20% de contato com o paciente. Não há risco de queimaduras na presença de líquidos na placa/colchão.

Conferir se o paciente está livre de contato com partes metálicas da mesa cirúrgica, afastadores e pinças em geral, que serão utilizados durante o procedimento;

Remover adornos metálicos como brincos, aliança, correntes, piercings, entre outros e entrega-los para o acompanhante na sala da família;

Monitorar o posicionamento e o contato durante todo o procedimento.

Observações

Apliques de cabelo ou dread, que não contém metal, não precisam ser retirados.

Aparelhos dentários fixos e fraldas secas não causarão desvio de corrente elétrica se a placa estiver adequadamente fixada.

Recomenda-se a retirada da fralda, pois o acúmulo de líquidos pode causar desvio de corrente.

Page 99: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Data: 12/06/2019

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P13

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 99 -

Referências Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR IEC 60601-2-2:2013 . Parte 2-2: Requisitos particulares para a segurança básica e desempenho essencial de equipamentos cirúrgicos de alta frequência e acessórios cirúrgicos de alta frequência. Trindade MRM et al. Eletrocirurgia: sistemas mono e bipolar em cirurgia videolaparoscópica. Acta Cir. Bras. 1998; 13(3):1-17. Bisinotto LMB et al. Queimaduras relacionadas à eletrocirurgia - relato de dois casos. Rev Bras Anestesiol. 2017;67(5):527-534.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 100: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P14

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 100 -

CC.P14 – ATENDIMENTO DO PACIENTE COM LESÃO POR PLACA DE

ELETROCAUTÉRIO (NOVO)

OBJETIVO Assistir o paciente com lesão por placa de eletrocautério.

ATENDIMENTO DO PACIENTE E CUIDADOS COM A LESÃO

Informar o paciente e família sobre a ocorrência e desculpar-se pelo evento adverso;

Irrigar a lesão com soro fisiológico 0,9%;

Aplicar polihexametileno biguanida (PHMB) em spray;

Realizar curativo oclusivo com hidrogel sobre a lesão;

Realizar anotação de enfermagem no transoperatório garantindo as seguintes informações: data e hora do ocorrido, condições de preparo da pele antes do procedimento, local em que a placa foi colocada, tipo de placa que foi utilizada (descartável ou metálica, infantil/adulto), tipo de bisturi que foi utilizado (monopolar/bipolar), situação da placa no momento da retirada, condutas que foram tomadas durante a ocorrência, aspecto e local da lesão e condutas que foram tomadas pós ocorrência;

Realizar passagem de plantão ao enfermeiro da unidade ao qual o paciente será encaminhado, informando as ações realizadas;

Solicitar abertura de ordem de serviço e juntá-la ao equipamento e acessórios, garantindo que o equipamento não seja utilizado novamente sem avaliação.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

Page 101: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P14

Grupo responsável pela elaboração: Camila de Jesus Peron Moraes, Paula Cristine Figueiredo Cavalari, Eliane de Araujo Cintra, Alexandre Oliveira da Silva, Luciana Cristina Santos Ribeiro, Vanessa Abreu da Silva

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 101 -

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 102: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P15

Grupo responsável pela elaboração: Vanessa Abreu da Silva, Mariele Santana, Dra. Maria De Lourdes Setsuko Ayrizono, Dra. Raquel Leal Leite, Paula Cristine Figueiredo Cavalari

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 102 -

CC.P15 - DEMARCAÇÃO DE ESTOMAS

OBJETIVO Demarcar o local a ser exteriorizado o estoma intestinal e/ou urinário. FINALIDADES

Garantir a confecção do estoma em um local anatomicamente adequado

Permitir melhor adaptação dos dispositivos para a coleta dos efluentes

Prevenir complicações relacionadas à sua localização

Facilitar a reabilitação do paciente DEFINIÇÃO

A demarcação do estoma consiste na delimitação de um local anatomicamente adequado na parede abdominal, onde será exteriorizado um segmento intestinal, permitindo a adaptação de um equipamento coletor. INTRODUÇÃO Uma colostomia ou ileostomia são definidas pela abertura do segmento cólico ou ileal na parede abdominal, que tem por objetivo exteriorizar o conteúdo intestinal para o meio externo. O estoma bem localizado na parede abdominal é um direito da pessoa portadora de estoma (Portaria Nacional nº 400 de 18/11/2009). Facilita a visibilização do mesmo e as atividades relacionadas ao autocuidado, tais como higiene, limpeza, remoção, colocação e manutenção do equipamento coletor, o que contribui para sua reintegração social precoce e prevenção de complicações, e consequentemente, com melhora da qualidade de vida. A demarcação do local do estoma é de responsabilidade dos enfermeiros do Núcleo de Estomaterapia, dos enfermeiros das unidades de internação capacitados para esta atividade, em conjunto com o cirurgião e com a participação do paciente.

FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DO LOCAL A SER DEMARCADO

Tipo de estoma A definição do tipo de estoma a ser confeccionado permite identificar o segmento intestinal a ser exteriorizado e, consequentemente, em qual quadrante do abdome será localizado o estoma.

Localização do músculo reto abdominal O estoma deve ser exteriorizado através do músculo reto abdominal, o que reduz ocorrência de complicações, tais como prolapso e hérnia paraestomal. Para tanto,

Page 103: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P15

Grupo responsável pela elaboração: Vanessa Abreu da Silva, Mariele Santana, Dra. Maria De Lourdes Setsuko Ayrizono, Dra. Raquel Leal Leite, Paula Cristine Figueiredo Cavalari

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 103 -

deve-se identificar as bordas externas do músculo reto abdominal, que se estende do apêndice xifóide à sínfise púbica, através da inspeção e palpação, que é facilitada quando paciente em decúbito dorsal eleva a cabeça.

Distância adequada entre o local e acidentes anatômicos O local a ser demarcado para a exteriorização de um estoma deve ter uma distância mínima de cinco centímetros de incisões cirúrgicas, cicatrizes anteriores, cicatriz umbical, rebordo costal, crista ilíaca ântero-superior, linha da cintura, prega inguinal, dobras de pele e gordura, conforme mostra a Figura 1. Merece atenção especial os pacientes com mamas pêndulas e abdome em avental.

Figura 1. Colocar título e fonte

Visibilização do estoma A fácil visibilização do estoma pelo paciente quando sentado, deitado ou em pé, facilita a independência no autocuidado. Sua localização sobre a saliência gordurosa na região infra umbilical facilita a visibilização e autocuidado.

Page 104: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P15

Grupo responsável pela elaboração: Vanessa Abreu da Silva, Mariele Santana, Dra. Maria De Lourdes Setsuko Ayrizono, Dra. Raquel Leal Leite, Paula Cristine Figueiredo Cavalari

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 104 -

Pacientes com necessidades especiais Limitações físicas decorrentes de acometimentos neurológicos, ortopédicos e articulares trazem dificuldades para a realização das atividades de autocuidado e devem ser consideradas no momento da demarcação. Em pacientes que fazem uso de cadeira de rodas, deve-se realizar a demarcação preferencialmente com a pessoa sentada, evitando as pregas cutâneas formadas na linha da cintura e as pregas inguinais. Atentar para a sobreposição do abdome sobre as coxas. Para pacientes que fazem uso de órteses que necessitam de apoio no abdome, é necessário manter o equipamento durante todo o processo de demarcação, para garantir o posicionamento adequado do estoma. É importante ressaltar que nestes casos a avaliação conjunta com a equipe de ortopedia e/ou ortesista é fundamental.

Pacientes com abdome irradiado Devemos ter atenção redobrada ao paciente com a pele do abdome irradiada, se possível demarcar fora desta área.

Pacientes obesos e desnutridos PROCEDIMENTO DA DEMARCAÇÃO

Para a demarcação utiliza-se uma caneta marcadora a prova d’água, uma régua milimetrada, um disco para marcação e um equipamento coletor de duas peças. Deve-se proceder a seguinte sequência:

Reunir o material

Higienizar as mãos

Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado

Posicionar do paciente inicialmente em decúbito dorsal

Avaliar o abdome, dividindo em quadrantes

Delimitar a linha da cintura, crista ilíaca, cicatriz umbilical e o músculo reto abdominal

Selecionar o quadrante onde será exteriorizado o estoma, conforme discutido previamente com o cirurgião responsável

Com o uso da régua milimetrada, delimitar uma área com distância mínima de cinco centímetros, se possível, de acidentes anatômicos (incisões cirúrgicas, cicatrizes anteriores, cicatriz umbilical, rebordo costal, crista ilíaca ântero-superior, linha da cintura, prega inguinal, dobras de pele e gordura localizada

Verificar se a área é suficiente para a adesividade do equipamento coletor

Page 105: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 001

Data: 20/01/2018

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P15

Grupo responsável pela elaboração: Vanessa Abreu da Silva, Mariele Santana, Dra. Maria De Lourdes Setsuko Ayrizono, Dra. Raquel Leal Leite, Paula Cristine Figueiredo Cavalari

Responsável pela área Data: 20/01/2018 CCIH Data: 20/01/2018 SST Data: 20/01/2018

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 105 -

Demarcar provisoriamente o local com uma caneta removível (tipo esferográfica) desenhando um círculo com aproximadamente 25 milímetros de diâmetro para ileostomias e 30 milímetros para colostomias.

Avaliar se o paciente, ainda deitado, visibiliza o estoma

Repetir a avaliação com o paciente sentado e em pé

Caso o paciente tenha dificuldade para visibilização do estoma, realizar os ajustes necessários

Após a confirmação do local adequado, proceder à demarcação definitiva com caneta a prova d’agua.

Procedimento

Cirurgias Eletivas: O enfermeiro da sala checa a escala das disciplinas Proctologia, Urologia e Cirurgia do Trauma e verifica se no procedimento cirúrgico programado existe a possibilidade de confecção de estoma. A demarcação deve ser feita pelo enfermeiro de assistência da sala operatória juntamente com o R 4 da especialidade no banheiro da sala de preparo, utilizando o material do KIt de Demarcação de estoma.

Cirurgias de Urgência e Emergência: A demarcação deve ser feita pelo enfermeiro da urgência quando for possível e se não possível sentar o paciente para checar o posicionamento, deve-se proceder a demarcação sem esta etapa.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 106: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

30/09/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P16

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro P. de Souza, Maria Beatriz Arruda F. Petrucci, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 106 -

CC.P16 - PROTOCOLO DE CONTROLE E CONTAGEM DE

COMPRESSAS CIRÚRGICAS

PROCEDIMENTO

Checar a identificação dos pacotes de compressas antes de abri-los;

Solicitar a conferência do número de compressas no ato da entrega aos cirurgiões ou instrumentador. Observação: caso a equipe considere desnecessária a conferência, anotar na ficha de transoperatório e notificar o enfermeiro;

Fixar as etiquetas de identificação do pacote de compressas em uma fita adesiva;

Separar as compressas utilizadas na cirurgia e retirar da sala operatória as compressas utilizadas na degermação da pele e cateterismo;

Contar o número de compressas durante todo o procedimento, utilizando um controle constante para facilitar o processo;

Cobrir os hampers e os lixos com um campo para evitar perdas;

Indicar o hamper coberto para o cirurgião ou instrumentador desprezar as compressas do campo cirúrgico;

Separar as compressas por tamanho em pacote de cinco (05) e colocar em saco de plástico preto;

Responsabilizar-se pela contagem de compressas, antes do início do fechamento do campo operatório, em parceria com o cirurgião e recontagem durante o fechamento.

o Obs: caso a equipe considere desnecessária a conferência, anotar na ficha de transoperatório e notificar o enfermeiro;

Registrar o número de compressas abertas e conferidas na ficha de transoperatório.

Conferir as compressas para passagem de plantão, juntamente com a equipe cirúrgica e o circulante que está entrando;

No processo de conferência, o circulante é quem deve informar o número de compressas que devem estar no campo operatório.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Page 107: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

30/09/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P16

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro P. de Souza, Maria Beatriz Arruda F. Petrucci, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 107 -

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 108: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P17

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz A. F. Petrucci, Mônica Alexandre Malta. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Maria Aparecida Furlan, Fernanda Helena Morgon, Alessandra N. C. P. Roscani, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 108 -

CC.P17 - ACONDICIONAMENTO, REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DE

PEÇAS ANATÔMICAS E EXAMES LABORATORIAIS

CONCEITO Ato de identificar, armazenar e conduzir materiais provenientes de procedimentos cirúrgicos que necessitem de encaminhamento para exames específicos aos laboratórios. Deve ser realizado pelo circulante de sala e pelo funcionário responsável pelo encaminhamento do material do CC à unidade devida. LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA O laboratório de Anatomia Patológica funciona de segunda a sexta-feira na janela intermediaria do CC, até às 16h. Aos finais de semana, o material deve ser registrado no livro, com pedido na sala de anatomopatológico do CC para ser encaminhado posteriormente. Todas as informações referentes às rotinas de recebimento de espécimes para exames de Anatomia Patológica, inclusive as orientações sobre acondicionamento e conservação das amostras estão descritas no Manual de Processos do Laboratório de Anatomia Patológica (anatomia_patologica.pdf). Fazer pedido informatizado referente às amostras, para obtenção do número de requisição de exame. RESPONSABILIDADES

TÉCNICO DE ENFERMAGEM - CIRCULANTE

Identificar com etiqueta específica e acondicionar adequadamente o material a ser encaminhado para anatomia patológica, juntamente com pedido de requisição de exames devidamente preenchido pelo cirurgião;

Manusear material com luva e máscara;

Acondicionar o material em frasco próprio para biopsia ou em saco plástico duplo resistente, ambos disponíveis na farmácia do CC;

Observar a necessidade de encobrir todo material, quando houver uso de formol;

Identificar, quando em saco plástico, o saco que estará em contato com material;

Encaminhar o material até o local de armazenamento padronizado (no CC eletivo na área localizada no expurgo entre as salas 11 e 12 e no CCA em caixa de isopor do balcão ao lado do computador);

Registrar no livro de registro do circulante HC, nome do paciente, número de frascos, especialidade, tipo de exame (biopsia, CRD, coagulação, Cito, etc) e assinatura legível do circulante com data;

Page 109: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P17

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz A. F. Petrucci, Mônica Alexandre Malta. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Maria Aparecida Furlan, Fernanda Helena Morgon, Alessandra N. C. P. Roscani, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 109 -

Recomendações: o Quando houver mais de uma peça do mesmo paciente, as mesmas devem

ser mantidas juntas; o Lacrar muito bem todos os frascos/sacos plásticos.

CABE AO SERVIDOR RESPONSÁVEL PELO ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL

Conferir os dados da requisição com a etiqueta de identificação do espécime;

Fazer registro dos espécimes e o destino em caderno próprio. Registrar as intercorrências no caderno;

Manusear material com luva e máscara;

Notificar imediatamente qualquer irregularidade ao enfermeiro responsável pelas salas cirúrgicas ou supervisores da enfermagem;

Encaminhar os espécimes de acordo com a solicitação para local devido de forma segura, sem risco de perda ou extravio;

Conferir juntamente com servidor da Anatomia Patológica peças encaminhadas, com respectiva identificação e solicitação;

Assinar o livro de recebimento de peças;

Quando se tratar de peça sob refrigeração, entregar em mãos ao profissional do Laboratório de Anatomia Patológica (até as 17h00) ou da Segurança (após 17h00) para recebimento, registro da peça e acondicionamento. A solicitação impressa de biopsia deve permanecer no Centro Cirúrgico. Assinar entrega do material no livro de registro do laboratório.

Encaminhar material da gastrocirurgia, proctologia e gastropediatria ao Gastrocentro, exceto material do Transplante ou biópsia hepática que segue rotina descrita no PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM TRANSPLANTE HEPÁTICO;

Manter o estoque de galões de formol para uso do Centro Cirúrgico, por reposição as terças e quintas-feiras pelo Laboratório de Anatomia Patológica.

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

EM CASO DE AMPUTAÇÃO

Todo paciente a ser submetido à amputação, deve ter a autorização para amputação devidamente preenchida e assinada pelo médico, paciente e/ou familiares;

Todas as peças que necessitarem de anatomopatológico devem ser encaminhadas com o pedido desse exame e atestado de amputação, serem acondicionadas em sacos plásticos e devidamente identificadas;

As peças para incineração devem ser encaminhadas apenas com atestado de amputação para anatomia patológica;

Page 110: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P17

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz A. F. Petrucci, Mônica Alexandre Malta. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Maria Aparecida Furlan, Fernanda Helena Morgon, Alessandra N. C. P. Roscani, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 110 -

As peças amputadas são encaminhadas pelo SEAAS até às 19h. Após as 19h, finais de semana e feriados, o encaminhamento é realizado pela circulante responsável para o refrigerador da anatomia com impressos de autorização e pedido do anátomopatológico para casos de biopsia do membro.

EM CASO DE INCINERAÇÃO

Encaminhar as peças amputadas devidamente identificadas com o formulário do termo de autorização;

Incineração com biopsia – Encaminhar um pedaço da peça para anatomia (biopsia) com formol.

Dúvidas sobre o encaminhamento, consultar o Manual do Laboratório de Anatomia Patológica (anatomia_patologica.pdf).

PEÇAS DA EQUIPE DO FÍGADO

A peça deve ser entregue com os pedidos de anatomopatológico (biópsia) e formulário de descrição do anátomopatologico.

PEDIDOS DA EQUIPE DA UROLOGIA (MATERIAL PROSTATECTOMIA)

Requisição exame anatomopatológico para prostatectomia;

Manter peça com formol. CITOLOGIA PEÇAS/LAVADOS (CITO)

Material entregue imediatamente no laboratório de anatomia patológica;

Acrescentar no material álcool 50%;

Lavados devem ser coletados num volume que preencha apenas metade do frasco e completados na outra metade com álcool 50%;

Pedidos de citologias para peça são encaminhados à fresco ao laboratório de anatomia patológica.

CONGELAMENTO

Material entregue diretamente na janela do congelamento no laboratório de anatomopatológico, acompanhado pelo pedido médico;

O laudo é imediato e conclusivo para a cirurgia. OUTROS EXAMES PEDIDOS DA EQUIPE DA GASTROCIRURGIA

Intestino, estômago, duodeno, jejuno, vesícula, apêndice: deve ser encaminhados ao Gastrocentro pela equipe do CC.

Page 111: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P17

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz A. F. Petrucci, Mônica Alexandre Malta. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Maria Aparecida Furlan, Fernanda Helena Morgon, Alessandra N. C. P. Roscani, Rosaura Antonieta de Azevedo Faria.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 111 -

CULTURA (CRD)

Encaminhar ao laboratório de microbiologia, em até 30 minutos, com formulário (branco) de exames laboratoriais.

AMOSTRA DA PROCTOLOGIA

O cirurgião deve preparar a peça antes do acondicionamento, na sala cirúrgica, depois da saída do paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 112: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 112 -

CC.P18 - GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO CENTRO

CIRÚRGICO

METAS E ESTRUTURA GERENCIAL

METAS O serviço de enfermagem da Divisão do Centro Cirúrgico tem como metas:

Proporcionar cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico mantendo a assistência integral como modelo de organização do trabalho;

Contribuir para o desenvolvimento profissional da equipe de enfermagem e interdisciplinar, favorecendo condições para o ensino, pesquisa e assistência;

Contribuir para o aprimoramento constante das relações entre a equipe interdisciplinar, serviços de apoio e administração.

ESTRUTURA GERENCIAL A estrutura gerencial e assistencial da Enfermagem configurada da seguinte forma:

Diretor Técnico de Enfermagem

Supervisor de Enfermagem

Enfermeiros de Assistência

CirúrgicaEnfermeiros de Ponta Enfermeiros do Noturno

Técnicos de Enfermagem

FORMAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E ATRIBUIÇÕES

DIRETOR TÉCNICO DE ENFERMAGEM É o responsável técnico da assistência. Membro do colegiado gestor da UP, do colegiado de Diretores de Enfermagem do HC e colegiado de enfermeiros da UP-CC. Este

Page 113: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 113 -

profissional faz a interface entre o colegiado de enfermeiros do CC e as instâncias superiores. Atividades:

COLABORAR COM A DIRETORIA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA DO CC Analisar relatórios; assessorar eventos; assessorar na elaboração das metas; assessorar na elaboração e implantação do planejamento estratégico; assessorar no processo de organograma e certificação da Unidade/Órgão; gerenciar processos, propor e acompanhar o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos; subsidiar, com informações, as tomadas de decisões relativas à sua área de atuação; validar relatórios gerenciais.

COMUNICAR-SE Conduzir reuniões e apresentações; criar canais de comunicação entre chefia e funcionários; dar feedback; demonstrar clareza na comunicação oral e escrita; divulgar código de ética; divulgar metas e objetivos para funcionários; divulgar resultados da equipe; elaborar relatórios gerenciais; emitir instruções de serviços; fornecer subsídios à assessoria de imprensa; interagir com demais áreas; interagir com empresas e instituições externas; participar de grupos de trabalho; participar de reuniões; redigir comunicados e normas; reportar-se a diretores.

GERENCIAR ATIVIDADES DE RECURSOS HUMANOS Administrar organograma de cargos; administrar quadro de vagas; coordenar administração de pessoal; coordenar processos seletivos e de ingresso de pessoal; gerenciar ações trabalhistas; gerir atividades de treinamento e desenvolvimento; negociar acordos com entidades sindicais e de relações trabalhistas.

GERENCIAR COMPRAS Acompanhar os indicadores de eficiência; analisar custos; analisar necessidades de compras do cliente; priorizar compras de emergência.

GERENCIAR PESSOAS Avaliar desempenho de funcionários; coordenar equipe; criar condições materiais e humanas para exercício do trabalho; despertar motivação de funcionários; determinar perfil de funcionários da área; distribuir tarefas; entrevistar candidatos para área; estimular trabalho participativo; gerenciar assiduidade e pontualidade; gerenciar conflitos; identificar necessidade de novas funções; participar do processo de seleção de funcionários; promover treinamento e capacitação de funcionários; propor desligamento de funcionário; realocar funcionários; sugerir promoção de funcionários.

GERENCIAR RESULTADOS Avaliar desempenho da equipe; definir, acompanhar e avaliar indicadores de desempenho; estabelecer medidas para melhoria de resultados; estabelecer metas de desempenho.

GERIR ROTINAS ADMINISTRATIVAS Acompanhar processos de trabalho; analisar documentos; aperfeiçoar fluxo de trabalho; atender auditorias/órgãos de fiscalização; atender clientes; conduzir

Page 114: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 114 -

processo de implantação de normas de qualidade; coordenar Atendimento ao cliente; delegar competências por níveis de responsabilidade; estabelecer a otimização de recursos materiais; garantir o cumprimento de normas; gerenciar bens materiais; promover racionalização de custos operacionais; zelar por documentos confidenciais.

PLANEJAR PROCESSOS Analisar relatórios gerenciais; apontar ações e processos estratégicos; definir processos operacionais; delinear plano de metas do setor; descrever etapas para implantação das ações; descrever fluxo das ações; participar da elaboração de normas, diretrizes e procedimentos; participar de projetos específicos; planejar implantação de normas e qualidade.

PROMOVER CONDIÇÕES DE SEGURANÇA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE Acompanhar legislação ambiental relativa a descarte de resíduos; comunicar os órgãos de segurança e/ou saúde sobre ocorrências; gerenciar descartes de resíduos, sucatas e produto descontinuados; sugerir ações para o plano de saúde e segurança no trabalho; zelar pela organização do local de trabalho; zelar pelo cumprimento das normas de segurança; administrar situações adversas; antever cenários futuros; atuar em equipe; demonstrar assertividade; demonstrar bom senso; demonstrar capacidade de autoavaliação; demonstrar capacidade de avaliação; demonstrar capacidade de decisão; demonstrar capacidade de inovação; demonstrar capacidade de negociação; demonstrar capacidade de observação; demonstrar capacidade de trabalhar sob pressão; demonstrar comprometimento; demonstrar criatividade; demonstrar empatia; demonstrar equilíbrio emocional; demonstrar ética profissional; demonstrar flexibilidade; demonstrar fluência verbal e escrita; demonstrar imparcialidade; demonstrar liderança; demonstrar objetividade; demonstrar persuasão; demonstrar pró-atividade; demonstrar raciocínio lógico; demonstrar responsabilidade; demonstrar senso crítico; demonstrar tolerância; demonstrar visão organizacional global; desempenhar papel facilitador; manifestar altruísmo; manter-se atualizado; saber delegar; ser participativo; ter habilidade de relacionamento interpessoal.

SUPERVISOR DE ENFERMAGEM

Participar da passagem de plantão da enfermagem;

Observar livro de passagem de plantão: intercorrências, observações importantes da assistência e registro do intervalo de descanso do noturno;

Observar o Livro de informações do noturno;

Realizar Visita diária a Sala de preparo, UTIA, SO, RPA e CCA com vistas a problemas relacionados à assistência, recursos humanos e infraestrutura;

Observar o preenchimento correto da ficha de transoperatório e a aplicação do check list da cirurgia segura;

Observar funcionários em treinamento: escala, participação dos enfermeiros e não conformidades. Registro formal do treinamento realizado,

Page 115: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 115 -

Receber da secretaria do CC as demandas encaminhadas por E-mail para a SECC;

Observar a Distribuição da escala diária M e T. Observar a necessidade de reposição e hora extra;

Observar a concessão de horas em haver e faltas abonadas;

Auxiliar a Diretora a observar os itens anteriores na escala do noturno;

Observar o registro das faltas nas escalas M e T, colocação da marcação das faltas.

Participar da passagem de plantão e acolhimento dos funcionários do período da tarde.

Substituir a diretora nos impedimentos. ENFERMEIRO DE ASSISTÊNCIA CIÚRGICA Profissionais distribuídos por salas cirúrgicas, favorecendo o cuidado ao paciente e à família. Atribuições específicas:

Ser referência para o paciente, família, equipe de Enfermagem e cirúrgica;

Implantar a SAEP (Sistematização da assistência de enfermagem peri-operatória);

Proporcionar o atendimento das necessidades do paciente no peri-operatório;

Prover treinamento da equipe de enfermagem;

Estabelecer um elo entre as equipes cirúrgicas, o centro cirúrgico, serviços de apoio para uma melhor assistência ao paciente;

Fazer previsão de equipamentos, materiais e subsídios gerais para as cirurgias;

Participar da normatização e elaboração das rotinas realizadas no CC;

Participar da elaboração de indicadores de qualidade da assistência, produção e custos.

ENFERMEIRO DE PONTA Trabalham em horários de turno: 6h55 às 13h10 e de 12h55 às 19h10. Esses profissionais atuam nos diversos postos de trabalho dentro do Centro Cirúrgico (CC), UTI anestesia (UTIA), Unidade Cirúrgica de Emergência (UCE), Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e CCA, prestando assistência de Enfermagem, gerenciando RH e fazendo a interface com os enfermeiros de assistência cirúrgica, supervisão e noturno na continuidade da assistência. ENFERMEIRO DO NOTURNO Atuam no horário das 19h05 às 07h10 em jornadas que intercalam 12x36h ou 12x60h. Esses profissionais atuam dentro do CC na UCE e UTIA, prestando assistência de enfermagem, gerenciando RH e fazendo a interface com os Enfermeiros de Assistência Cirúrgica e Ponta na continuidade da assistência.

Page 116: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 116 -

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO DE PONTA E DO NOTURNO As atribuições do enfermeiro de ponta e do noturno são:

Participar do funcionamento do Centro Cirúrgico junto às equipes médicas;

Priorizar as cirurgias conforme a demanda do serviço;

Dar suporte organizacional para o seu funcionamento;

Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente, levantar as necessidades e problemas, estabelecer prioridades, avaliar resultados, planejar e orientar a alta;

Prescrever as ações de enfermagem, registrar as observações, cuidados e procedimentos prestados, avaliar e orientar a assistência prestada pela sua equipe, registrar a evolução do paciente;

Conferir o carro de urgência, realizar procedimentos de maior complexidade: zelar pela manutenção de cateteres especiais, controlar infusão de drogas, manusear equipamentos de suporte avançado de vida, participar de manobras de reanimação, coordenar e participar do transporte de paciente crítico;

Coordenar e participar da passagem de plantão, efetuar controle diário da frequência de sua equipe, elaborar escala mensal;

Substituir o supervisor quando designado;

Colaborar e participar das atividades de ensino e pesquisa;

Prestar atendimento aos pacientes, familiares e visitantes;

Emitir parecer técnico, zelar pela ordem, manuseio e manutenção de materiais e equipamentos;

Colaborar com a padronização e atualização das normas, rotinas e procedimentos de enfermagem;

Acompanhar e avaliar o desempenho de sua equipe;

Participar com os supervisores nos programas de educação em serviço. CIRCULANTE Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de circulante tem como atribuições:

Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;

Receber a solicitação de montagem da cirurgia;

Levar pedido à Central de Material e Esterilização e após carrinho pronto, levar até a Farmácia para completá-lo;

Colocar o carrinho em sala, ordenando todos os equipamentos e checando-os para a cirurgia;

Após visita anestésica, colocar o paciente em sala, ajudar a posicioná-lo e entregar ao médico todos os itens solicitados para a cirurgia;

Anotar no gasto cirúrgico todos os itens utilizados, inclusive as drogas anestésicas, após o término da cirurgia;

Fazer a contagem das compressas junto com os cirurgiões, antes de fechar o campo operatório;

Page 117: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 117 -

Levar o paciente para a RPA, por solicitação dos anestesistas;

Retirar equipamentos e instrumentais utilizados deixando-os no expurgo para a CME recolher;

Registrar as observações, cuidados e procedimentos prestados;

Organizar a sala de cirurgia após higienização deixando-a pré-montada para casos de urgências;

Comunicar ao enfermeiro materiais e equipamentos com defeitos. INSTRUMENTADOR Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de instrumentador, tem como atribuições:

Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;

Cuidado com material específico da especialidade ou do cirurgião;

Cuidado com materiais de vídeo laparoscopias (lavagem, secagem e acondicionamento);

Conferência de todo instrumental cirúrgico, após o termino da cirurgia;

Conferência de material consignado;

Controle e conferência de compressas cirúrgicas e compressas de gaze utilizadas no campo operatório;

Elo entre o circulante e a equipe cirúrgica;

Ter amplo conhecimento prévio de todo o material e instrumental a ser utilizado na cirurgia, a fim de evitar saídas desnecessárias do circulante da sala de cirurgia;

Instrumentar todo ato cirúrgico em todas as suas fases;

Interagir com a equipe cirúrgica antecipando passos no oferecimento do instrumental, contribuindo para diminuir o tempo cirúrgico, assim como o tempo de exposição do paciente ao anestésico.

Apesar do instrumentador ser treinado com ênfase em uma determinada especialidade, sendo necessário e estando disponível, deve estar apto a instrumentar qualquer outra especialidade cirúrgica. AUXILIAR DE ANESTESIA Os auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados na função de auxiliar de anestesia tem como atribuições:

Prestar assistência humanizada e individualizada ao paciente;

Receber a solicitação de montagem dos materiais de anestesia para o procedimento;

Colocar os materiais e medicamentos, ordenando todos os equipamentos e checando-os para a cirurgia;

Após visita anestésica, colocar o paciente em sala, ajudar a posicioná-lo e entregar ao anestesista todos os itens solicitados para o procedimento;

Auxiliar o anestesista nos procedimentos anestésicos;

Levar o paciente para a RPA, por solicitação dos anestesistas;

Page 118: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 118 -

Retirar equipamentos, materiais, medicamentos e instrumentais utilizados;

Organizar a sala de cirurgia após higienização deixando-a pré-montada para casos de urgências;

Comunicar ao enfermeiro materiais e equipamentos com defeitos. PERFUSIONISTA O perfusionista tem como atribuições:

Avaliar o paciente a ser submetido à operação cardíaca com uso de circulação extracorpórea (CEC), definindo estratégias de ação durante procedimento;

Checar material descartável e de uso fixo em CEC, identificando problemas previamente ao procedimento;

Preparar drogas para uso durante procedimento de CEC;

Realizar exame de controle de anticoagulação (Tempo de Coagulação Ativado – TCA) previamente, durante e após o procedimento;

Montar conjunto descartável, utilizando técnica asséptica, sobre equipamento de CEC;

Executar o procedimento de CEC mantendo o equilíbrio das funções orgânicas do paciente durante procedimento;

Montar equipamento para assistência circulatória em casos de falência cardíaca pré e pós-operatório, seja com uso de bomba centrífuga ou balão intra-aórtico;

Participa da equipe de captação de coração para transplante, em doadores internados no HC e em outras instituições onde a equipe realizará a retirada;

Executar CEC para equipes cirúrgicas diversas (neurocirurgia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia torácica, cirurgia urológica e gastrocirurgia), usando técnica apropriada para cada procedimento;

Auxiliar na análise de parâmetros de implante de gerador e eletrodo de marca-passo cardíaco definitivo;

Participar das reuniões semanais da disciplina, contribuindo com apresentação de estudos e trabalhos publicados relativos à área de CEC.

OUTRAS FUNÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ENFERMAGEM NO CENTRO

CIRÚRGICO

GERENCIAMENTO DA ESCALA DIÁRIA DE SERVIÇO Diariamente, a supervisão deve avaliar a escala mensal da equipe, identificando ausências previstas e a escala cirúrgica do dia seguinte. Construir a escala diária de serviço, verificando profissionais para todas as salas e observando a necessidade de coberturas (horas em haver ou horas extras). A escala do período noturno é avaliada pelo número total de trabalhadores em plantão, não os relacionando às salas cirúrgicas.

Page 119: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 119 -

ELABORAÇÃO DA ESCALA CIRÚRGICA O enfermeiro da manhã deve elaborar a escala cirúrgica por meio da conferência dos pedidos de cirurgia das especialidades e a grade cirúrgica do dia, até às 12h30. Distribuir a escala impressa para o Serviço de Anestesia e equipe de enfermagem para análise e realização de visita pré-anestésica e pré-operatória de enfermagem. Às 15h30, o enfermeiro da tarde deve confirmar os pedidos de cirurgia para registrar cancelamentos e inclusões e reemitir a escala cirúrgica definitiva. Entregar cópia da escala cirúrgica para:

CME;

Farmácia do CC;

Serviço de Anestesia e

Equipe de enfermagem. A partir da escala cirúrgica, as áreas devem disparar as atividades de planejamento e organização da assistência a ser prestada ao paciente no dia seguinte. ESCALAS ESPECIAIS A escala de módulo plantão compreende a equipe de técnicos de enfermagem do TX hepático e de cirurgia cardíaca, para o período noturno (das 19h00 às 7h00), finais de semana e feriados. É elaborada mensalmente e divulgada junto com a escala mensal da unidade. Os profissionais são renumerados em caráter de hora extra. Durante o período diurno em dias úteis, a equipe presente no CC assume a assistência dos pacientes em intra-operatório de TX hepático e cirurgia cardíaca. SOLICITAÇÃO DE TÁXI PARA MÓDULO PLANTÃO Orientações para os usuários do serviço de táxi da equipe de enfermagem do Centro Cirúrgico - módulo plantão:

O serviço de táxi deve ser acionado pelo enfermeiro de plantão;

O enfermeiro deve anotar no livro de registro de plantão da enfermagem a data, hora e para quais servidores foi feita a solicitação;

O servidor deve entregar o boleto fornecido pelo motorista na vinda para o hospital, imediatamente à chegada para o plantão;

O servidor deve entregar o boleto fornecido pelo motorista na volta para o domicílio, imediatamente ao seu comparecimento ao trabalho;

Os boletos devem ser entregues preferencialmente ao secretário da enfermagem;

O secretário deve ter ciência, no livro de plantão, da solicitação feita pelo enfermeiro e cobrar do funcionário o boleto não entregue;

Os servidores do plantão noturno devem entregar os boletos para o enfermeiro de plantão, devido à impossibilidade de horário para entrega ao secretário;

Os boletos devem ser entregues pelos servidores, imediatamente após o uso do serviço de táxi, devido ao processamento pela superintendência do pagamento do serviço prestado;

Page 120: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 120 -

Os servidores que não entregarem os boletos fornecidos pelo serviço de táxi estão sujeitos à penalidade de suspensão do módulo plantão pelo prazo de um mês;

Os servidores que forem recorrentes, na questão relativa ao não fornecimento do boleto do táxi serão excluídos do módulo plantão;

Todos os servidores relacionados no módulo plantão devem ter ciência destas orientações.

ESTATÍSTICAS ASSISTENCIAIS As principais são:

Número de cirurgias por especialidade;

Porcentagem de ocupação de sala;

Motivos de suspensão de cirurgias;

Duração média dos procedimentos cirúrgicos;

Tempo de espera do paciente para entrar em cirurgia;

Registro de intercorrências: atraso, falta de docente, falta de material ou equipamento, overbook, etc.

A análise das estatísticas permite decisões para melhoria dos processos assistenciais, tais como: dimensionamento da equipe, revisão dos processos de trabalho, notificação de problemas, etc. TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS RECÉM-ADMITIDOS OU TRANSFERIDOS PARA A ÁREA O treinamento de recém-admitidos ou transferidos segue roteiro que estabelece a sequência de atividades, permitindo o registro da data e assinatura do funcionário e enfermeiro responsável.

TREINAMENTO ADMISSIONAL CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL Local/ atividade Data Funcionário Enf. Resp. Obs.

Apresentação da área física

Fluxograma percorrido pelo paciente

Fluxograma coleta lixo e roupa suja

Fluxograma expurgos

Fluxograma área

CC

Sala de preparo (1 dia)

Receber e passar plantão

Solicitação do paciente a unidade de internação

Recepção do paciente e acompanhante

Acolhimento e orientação paciente

Acolhimento e orientação acompanhante

Preenchimento da ficha pré- operatório

Anotações no censo

Observar ficha anestesia

Identificação da SO

Controle psicotrópico

Continua

Page 121: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 121 -

Continuação

TREINAMENTO ADMISSIONAL CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL Local/ atividade Data Funcionário Enf. Resp. Obs.

Sala de operação (3 dias)

Montagem da sala (padronização para montagem de sala de cirurgia, carros de cirurgia e material no carro de cirurgia)

Identificação do paciente e transporte para SO

Remoção e posicionamento em mesa cirúrgica

Auxílio na indução anestésica

Norma/rotina contagem compressas

Funcionamento e cuidados com equipamentos: bisturi elétrico, foco, etc.

Preenchimento da ficha no intra-operatório

Conferência de material consignado

Encaminhamento de exames de laboratoriais e anatomopatológico

Fluxo de gasto cirúrgico

Fluxo do paciente

Transporte paciente para RPA ou UTI A

Passagem plantão para equipe receptora com prontuário

Expurgo – fluxo materiais

Normas/ rotinas amputação

Normas/ rotinas óbito

Normas/ rotinas para material consignado CUOPME

Preparo corpo pós-morte

RPA (2 dias)

Normas/ rotinas de enfermagem

Montagem e limpeza boxes

Controle materiais de suporte de cada leito

Admissão do paciente

Assistência ao paciente em POI

Ficha de controle

Impressos RPA

Normas e rotinas carro de urgência

Ficha censo da RPA

Registro paciente no sistema

Checagem dos equipamentos

Controle materiais respiratórios

Anestesia (2 dias)

Normas / rotinas

Montagem e desmontagem de salas

Limpeza de materiais e equipamentos

Kits anestesia

Padronização carros anestesia

Noções funcionamento do carrinho de anestesia

Tipos de anestesia e posicionamento do paciente

Continua

Page 122: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 122 -

Continuação

TREINAMENTO ADMISSIONAL CENTRO CIRÚRGICO E CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL Local/ atividade Data Funcionário Enf. Resp. Obs.

Preparo material

Checagem funcionamento e integridade do material

Empacotamento

Identificação material

UCE (2 dias)

Normas/ rotinas

Normas de distribuição do carro para cirurgia de urgência – montagem

Recepção do paciente

Planilha de pedidos de cirurgia

Solicitação do gasto e material da CME e farmácia

Montagem salas conforme pedido cirurgia (urgência/emergência)

Fluxo de carros, sangue e materiais de consumo utilizados na UCE

Fluxo paciente UCE - RPA

Arsenal material – Controle de materiais

UTI Anestesia (3 dias)

Normas/rotinas

Montagem e desmontagem Box

Funcionamento equipamentos: monitor multiparamétrico, circuito de pressão invasiva com manômetro e com domus, Respiradores, BI, etc

Admissão do paciente em POI

Folha de controles

Balanço hidroeletrolítico

Encaminhamentos CD e CM

Cuidados de enfermagem: banho, medicação, curativos, com sondas, drenos e cateteres.

CCA (2 dias)

Recepção pacientes e acompanhantes

Controle e fluxo do prontuário

Impresso anotação de enfermagem

Preparo do paciente

Expurgo

EPI

Produtos para desinfecção equipamentos

SO conforme descrito no CCR

RPA conforme descrito CCR

Acolhimento e orientação acompanhante

Fazer encaminhamentos de alta ou para unidades de internação

Continua

Page 123: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P18

Grupo responsável pela elaboração: Alexandre Oliveira da Silva, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mônica Alexandre Malta, Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Maria Aparecida Furlan, Regina Maria da Silva Feu Santos.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 123 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 124: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P19

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 124 -

CC.P19 - GERENCIAMENTO DO PROCESSO DOS SERVIDORES

EXPOSTOS A RADIAÇÃO IONIZANTE (PERICULOSIDADE) NO CENTRO

CIRÚRGICO

ELABORAÇÃO DA ESCALA MENSAL/DIÁRIA

O supervisor e o enfermeiro responsável pela escala mensal dos períodos manhã e tarde devem observar a cobertura das salas eletivas, evitando a concessão de folgas para os funcionários durante os dias úteis;

O supervisor e o enfermeiro responsável pela escala mensal dos períodos manhã e tarde devem observar a cobertura de pelo menos um (1) enfermeiro e dois (2) técnico/auxiliar na unidade cirúrgica de emergência diariamente e nos fins de semana e feriados;

O Diretor e o enfermeiro responsável pela elaboração da escala do período noturno devem observar a cobertura dos funcionários deste período na finalização da assistência às salas com o uso de escopia, além dos critérios acima mencionados;

A troca de folgas só será permitida entre funcionários inclusos na escala em observância a assistência de enfermagem ao referido procedimento;

A concessão de horas em haver nos fins de semana, feriados e nas férias só será permitida após observar a cobertura da referida escala.

ELABORAÇÃO DA ESCALA DE FÉRIAS

A concessão de férias para os funcionários deverá observar o atendimento dos procedimentos, não devendo ultrapassar o número de dois funcionários por período.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO, EXCLUSÃO, SUBSTITUIÇÃO, ASSISTÊNCIA EM SALA

OPERATÓRIA, E RELATIVA À TRANSFERÊNCIA DE TURNO DE TRABALHO

Critérios de inclusão: o Os funcionários que atendem a procedimentos eletivos, de urgência e

emergência com exposição à radiação ionizante: Marca-passo, Eletro fisiologia, Vascular, Ortopedia, Neurocirurgia, Urologia, Pediatria e Shunt.

Critérios de exclusão: o Funcionários inclusos que se recusarem a prestar assistência a qualquer

procedimento eletivo, de urgência ou emergência com o uso de escopia;

Page 125: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P19

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 125 -

o Funcionários que não observarem as orientações relativas às escalas diária, mensal e de férias;

o Funcionários faltosos; o Funcionários cujos atrasos comprometam o início e ou a continuidade da

assistência de enfermagem aos procedimentos; o Uso inadequado do dosímetro; o Apresentarem restrição ao uso de avental de chumbo; o Não apresentarem zelo no uso do avental de chumbo; o Não assinarem e cumprirem o termo de aceite.

Critérios relativos às substituições: o O funcionário será substituído em presença de um dos critérios de exclusão; o Poderá ocorrer substituição temporária nos casos de afastamentos, gravidez

e licença gestação; o O funcionário substituto deverá assinar um termo de compromisso para o

período relativo à substituição; o Observada alteração na leitura do dosímetro, a mesma será avaliada,

podendo o funcionário ser escalado para outras atividades, até que a leitura retorne a níveis normais. Conforme o nível de alteração poderá ser acionado o SESMT para as demais providências necessárias;

o O funcionário será avaliado continuamente e poderá ocorrer substituição conforme a avaliação realizada;

o Em caso de substituição o adicional será automaticamente suspenso.

Critérios relativos à assistência em sala operatória: o A assistência durante as intercorrências deverá ser prestada pelo enfermeiro

e circulante da sala; o A instrumentação quando solicitada deverá ser prestada pelo instrumentador

disponível.

Critérios relativos à transferência de turno de trabalho o Em caso de solicitação de transferência de turno de trabalho, o funcionário

só ocupará uma vaga de periculosidade no turno preterido se esta estiver disponível.

Page 126: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P19

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 126 -

TERMO DE ACEITE E SUBSTITUIÇÃO

Elaborado conforme os critérios acima mencionados.

CONVOCAÇÃO

Convocação individual para ciência e assinatura do Termo de Aceite.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Page 127: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P19

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 127 -

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 128: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 128 -

CC.P20 - PROCESSOS ADMINISTRATIVOS GERAIS DO CENTRO

CIRÚRGICO

ATRIBUIÇÕES

DIRETORIA ADMINISTRATIVA DA DIVISÃO DE CENTRO CIRÚRGICO

DIRETOR TÉCNICO

o Nortear a gestão da DCC conforme Planejamento Estratégico Institucional e a Teoria Donabedian para Qualidade em Saúde;

o Estabelecer e acompanhar as metas anuais para a área; o Participar do colegiado gestor; o Planejar, controlar e coordenar as demandas do colegiado gestor; o Acompanhar e controlar o fluxo do processo de trabalho do CC; o Fazer cumprir o Regimento Interno da área; o Assessorar e substituir o diretor administrativo, quando necessário; o Planejar, controlar e coordenar a aquisição de bens e insumos para o CC; o Assessorar a direção do quadro de pessoal do administrativo do CC.

Page 129: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 129 -

DIRETOR ADMINISTRATIVO

o Nortear a gestão do CC conforme Planejamento Estratégico Institucional e a Teoria Donabedian para Qualidade em Saúde;

o Estabelecer e acompanhar as metas anuais para a área; o Participar do colegiado gestor; o Planejar, controlar e coordenar as demandas do colegiado gestor; o Planejar, acompanhar e controlar o fluxo do processo de trabalho do CC; o Fazer cumprir o Regimento Interno da área; o Assessorar e substituir o diretor da Divisão, quando designado; o Planejar, controlar e coordenar a aquisição de bens e insumos para o CC; o Dirigir o quadro de pessoal do administrativo do CC; o Gerenciar frequência, avaliações, escalas de folgas, férias, afastamentos e

benefícios concedidos dos servidores do administrativo do CC; o Organizar e aplicar atividades de treinamento e desenvolvimento da equipe

administrativa do CC; o Planejar, acompanhar e controlar o fluxo dos processos de trabalho do

administrativo do CC; o Orientar e auxiliar o arquivo de documentos do CC; o Acompanhar, junto aos serviços de apoio, os processos de trabalho comuns

ao CC; o Auxiliar nos processos de aquisição e licitação para a área; o Coordenar a distribuição dos armários dos vestiários.

COLEGIADO GESTOR

o Deliberar, promover e fiscalizar assuntos de interesse da DCC; o Estabelecer normas e rotinas para que os objetivos da área sejam atingidos; o Acompanhar as metas anuais para a área; o Acompanhar os resultados anuais da área; o Fazer cumprir o Regimento Interno da área.

ADMINISTRATIVO - SECRETARIA

o Gerenciar os processos referentes a documentos e cadastros administrativos da DCC (organizar, arquivar, protocolar, digitar, emitir, conferir e distribuir);

o Organizar, controlar e encaminhar demandas de prontuários; o Organizar, armazenar, solicitar, conferir e distribuir materiais diversos para a

área; o Assessorar a diretoria administrativa no gerenciamento de pessoal (escalas,

afastamentos, cartões ponto, benefícios, treinamentos e desenvolvimento); o Atender equipe multidisciplinar, clientes, pacientes, familiares, etc.

Page 130: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 130 -

ADMINISTRATIVO - PATRIMÔNIO DA DIVISÃO DO CC

o Executar e gerenciar os processos referentes à movimentação de patrimônio da Divisão do CC (Inventário atualizado, emissão e acompanhamento de Ordens de Serviço - OS, encaminhamentos, etc)

o Gerenciar os processos referentes à manutenção de equipamentos, mobiliários e demais áreas físicas da DCC;

o Recepcionar, controlar, atestar e orientar serviços de apoio como patrimônio, CEB, etc. no atendimento de OS;

o Recepcionar, receber e controlar equipamentos e materiais de empresas externas;

ADMINISTRATIVO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO

o Gerenciar os processos referentes ao funcionamento adequado e à manutenção dos equipamentos, mobiliários e área física da Divisão do CC (zelar pelos equipamentos e acessórios da Divisão do CC);

o Controlar movimentação de patrimônio referente a acessórios, materiais, gases em geral, válvulas, EPI do CC em geral;

o Auxiliar na organização de salas operatórias; o Estabelecer com serviços de apoio cronograma para inspeções e

manutenções preventivas da área; o Planejar atividades de manutenção; o Definir período de realização da manutenção; o Definir mão de obra para manutenção (Engenharia, CEB, etc); o Sinalizar equipamentos e máquinas em manutenção; o Manter ferramentas em condições de uso; o Criar dispositivos para redução de riscos de acidentes; o Recepcionar, auxiliar e acompanhar serviços de apoio como patrimônio,

CEB, etc.; o Separar equipamentos, acessórios e mobiliários conforme a liberação, junto

com enfermagem e cirurgiões para manutenção e preventivas; o Fazer transporte de equipamentos, acessórios e mobiliários do CC para

CCA ou contrario, quando necessário;

ADMINISTRATIVO - RECEPÇÃO E ROUPARIA

o Recepcionar equipe multiprofissional, visitantes, fornecedores, pacientes, familiares, serviços de apoio (protocolo, compras, etc);

o Gerenciar o acesso de pessoas na DCC; o Gerenciar e controlar o processo de distribuição de vestimenta privativa,

gorros e máscaras; o Notificar a segurança sobre a presença de pessoas estranhas; o Auxiliar na recepção, entrega e encaminhamento de documentos

administrativos (receber, organizar, arquivar, protocolar, digitar, conferir e distribuir);

Page 131: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 131 -

o Coletar impressos de fluxo de processo de trabalho na área física do CC (gastos, impressos da cirurgia segura, fichas anestesia, etc);

o Distribuir chaves para armários rotativos; o Gerenciar o achados e perdidos.

ADMINISTRATIVOS - CCA

o Recepcionar equipe multiprofissional, visitantes, fornecedores, pacientes, familiares, serviços de apoio (protocolo, compras, etc);

o Gerenciar o acesso de pessoas no CCA; o Gerenciar e controlar o processo de distribuição de vestimenta privativa,

gorros e máscaras; o Notificar a segurança sobre a presença de pessoas estranhas; o Executar e gerenciar os processos referentes à movimentação de

patrimônio, à manutenção de equipamentos, mobiliários e demais áreas físicas do CCA (Inventário atualizado, emissão e acompanhamento de Ordens de Serviço - OS, encaminhamentos, etc);

o Recepcionar, controlar, atestar e orientar serviços de apoio como patrimônio, CEB, etc. no atendimento de OS do CCA;

o Recepcionar, receber e controlar equipamentos e materiais de empresas externas;

o Gerenciar os processos referentes a documentos e cadastros administrativos do CCA (organizar, arquivar, digitar, conferir, etc);

o Organizar, armazenar, solicitar, conferir e distribuir materiais diversos para a área do CCA.

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

ROTINA PARA AQUISIÇÃO EVENTUAL DE MATERIAIS Os materiais devem ser solicitados através de um pedido formal (ofício) emitido pelo departamento, especialidade, médico ou enfermeiro. A solicitação é avaliada, quanto à necessidade, em quais procedimentos usar, qual a previsão de uso, se há conhecimento de marca e fornecedores do produto, o que será compartilhado com a Assessoria de Materiais. Em casos de equipamentos, fazer avaliação junto ao CEB, Assessoria de Materiais e DS que norteará a viabilidade de compra, comodato, testes, etc. Definida a etapa acima:

Preencher o formulário padrão DS em duas vias, com marcas, fornecedores, modelos, códigos;

Anexar copia da solicitação (ofício);

Assinar o formulário e encaminhar a DS com relação de remessa;

Arquivar cópia do formulário ao Serviço, com um número de registro da DS;

Page 132: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 132 -

Registrar o pedido na base de dados histórico de aquisições do CC para controle e acompanhamento dos pedidos de compra;

Chegando o material, conferir junto aos usuários;

Materiais não patrimoniáveis (materiais de consumo), disponibilizar no almoxarifado/farmácia do CC para uso;

Assinar a nota fiscal e devolver ao Almoxarifado Central acompanhado de relação de remessa;

Havendo consumo regular do material, solicitar inclusão como item de estoque ao planejamento da DS após estudo do consumo.

Nos casos de equipamentos:

Conferir quantidade de volumes recebidos;

Assinar a nota fiscal e devolver ao patrimônio com relação de remessa;

Dar baixa no pedido de compra;

Abrir e conferir o material mediante técnicos do CEB e o representante da empresa fornecedora;

Montar o equipamento, e planejar o treinamento;

Solicitar treinamento dos usuários do equipamento (equipe de enfermagem e equipe administrativa) à equipe do CEB;

Chapear o equipamento com nº de patrimônio e disponibilizar para uso. INCLUSÃO DE MATERIAL COMO ITEM DE ESTOQUE Os itens de materiais de estoque são definidos mediante um consumo regular/mensal. Definido este consumo é solicitado à inclusão destes itens ao Planejamento-DS. Encaminhar ao Planejamento um ofício descrevendo o material a ser incluso como estoque. Esta solicitação será avaliada pela administração do hospital e dado retorno ao CC. Após a aprovação, o material pode ser solicitado ao Almoxarifado, como item de estoque, pela Farmácia do CC, mediante o preenchimento de um formulário específico. O formulário deve ser preenchido com o código do item e o descritivo do material, segundo um cronograma pré-estabelecido pelo planejamento. ROTINA DE EMISSÃO E RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS A emissão de documentos:

Gerar uma numeração (ex. Of.001/09CC / Mem.001/09 CC);

Registrar em um livro informações como: numeração, data, assunto, a quem foi encaminhado;

Redigir em duas vias assinadas pela diretoria, sendo a primeira do destinatário e a segunda do arquivo da área;

Encaminhar a documentação com Relação de Remessa (Ex RR.001/09CC) que deverá retornar ao Serviço após assinatura do destinatário.

Page 133: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P20

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 133 -

O recebimento de documentos:

Registrar a entrada dos documentos recebidos, abordando informações como: Assunto, nº do documento, data, horário de entrada.

Arquivar os documentos respeitando a orientação da comissão setorial de arquivos.

CONTROLE DOS GASTOS CIRÚRGICOS

Retirar os gastos cirúrgicos da farmácia do Centro Cirúrgico, no dia posterior às cirurgias;

Separar os gastos por datas e guardar por um período de seis meses, após esse período desprezar.

CONTROLE DOS KITS CIRÚRGICOS

Acompanhamento dos materiais, medicamentos e instrumentais utilizados, por procedimento, descritos nos kits cirúrgicos informatizados;

Revisão e atualização dos kits, em conjunto com as equipes cirúrgicas, de enfermagem, Farmácia e CME anualmente.

CONTROLE E INCLUSÃO NO SISTEMA DAS FICHAS ANESTÉSICAS

Recolher as fichas anestésicas na sala da anestesia e na urgência do Centro Cirúrgico Central e Ambulatorial;

Incluir informações da ficha anestésica no sistema informatizado (data do procedimento, inicio e termino da anestesia, início e termino da cirurgia, ASA, os anestesistas que participaram do procedimento) e devolver as fichas para o Serviço de Anestesia.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 134: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P21

Grupo responsável pela elaboração:

Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Miriam Sartori

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 134 -

CC.P21 - FORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E

DETERMINAÇÃO DE RESPONSABILIDADES NO PERI-OPERATÓRIO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE ATENDIMENTO PERI-OPERATÓRIO DETERMINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA INSTITUIÇÃO A equipe multidisciplinar do peri-operatório é composta por:

Cirurgiões (docentes, contratados e residentes), nas funções de cirurgião principal e assistente;

Anestesiologistas (docentes, contratados, residentes e alunos do sexto ano médico);

Enfermeiros;

Técnicos e auxiliares de enfermagem;

Instrumentadores e

Perfusionistas. DETERMINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS CIRURGIÕES Os docentes responsáveis pela cirurgia determinam quem será o cirurgião responsável e seus assistentes, mediante critérios de cada especialidade, tanto para cirurgias eletivas, quanto para as urgências. Responsabilidades do cirurgião principal:

Definição do ato cirúrgico e técnica cirúrgica;

Assumir a fase mais crítica do ato operatório;

Exercer a docência durante o ato cirúrgico para os residentes presentes;

Determinar prioridade dos pacientes na escala cirúrgica;

Orientar e acompanhar o tratamento pós-operatório. Responsabilidades do cirurgião assistente:

Colaborar e dar assistência no intra e pós-operatório, sob orientação do cirurgião principal.

ANESTESISIOLOGISTAS O anestesiologista responsável deve elaborar a escala de anestesiologistas. Para as cirurgias de urgência, o anestesiologista responsável pelo turno deve definir qual irá assumir a sala, mediante a complexidade do ato anestésico. Responsabilidades do anestesiologista:

Avaliar escala cirúrgica e, junto com os cirurgiões responsáveis, determinar a prioridade de entrada de pacientes;

Page 135: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P21

Grupo responsável pela elaboração:

Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho, Miriam Sartori

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 135 -

Avaliar condições clínicas dos pacientes por meio de avaliação pré-anestésica, juntamente com o residente da anestesia;

Definir o tipo da anestesia a ser realizada;

Acompanhar os pacientes até a sala de RPA, enfermarias ou UTIs;

Prestar cuidados aos pacientes na RPA e UTIA, até sua alta para a enfermaria;

Acompanhar o transporte dos pacientes críticos até o setor de destino. EQUIPE DE ENFERMAGEM O enfermeiro é alocado, mediante escala mensal, elaborada segundo o turno e posto de trabalho (especialidade). O técnico de enfermagem é alocado por sala e cirurgia, segundo escala de trabalho diária, elaborada pelo enfermeiro do turno da manhã e tarde. No noturno, na medida em que é realizada a passagem de plantão das salas com cirurgia em andamento, os técnicos/auxiliares se distribuem, rendendo o colega do período da tarde, sob supervisão do enfermeiro responsável. As atribuições dos membros da equipe de enfermagem estão descritas no processo GESTÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO. INTRUMENTADORES São divididos segundo a especialidade cirúrgica, porém, havendo necessidade, devem atuar em todas as especialidades, a critério do enfermeiro responsável. A escala mensal é elaborada pelo enfermeiro do turno. As equipes de cirurgiões e de enfermeiros determinam a necessidade de participação do instrumentador no ato cirúrgico. Caso haja dificuldade de cobertura da demanda de instrumentador para a agenda cirúrgica, o enfermeiro responsável da especialidade deve negociar com as equipes a liberação de algum instrumentador ou a possibilidade de algum residente assumir essa função. PERFUSIONISTA São alocados, mediante escala mensal elaborada pela especialidade cirúrgica. DETERMINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EXTERNOS São considerados recursos humanos externos, os profissionais que não tenham vínculo trabalhista institucional. São eles: profissionais da higiene, profissionais de empresas, convidados, etc. Detalhamento de funções descrito no regimento interno da área. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 136: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P22

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Dr. Antônio

Gonçalves de Oliveira Filho, Euza Hitomi Sasamoto

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Luiz Gustavo O. Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 136 -

CC.P22 - REGRAS DE ACESSO AOS CENTROS CIRÚRGICOS

CONTROLAR ENTRADA E SAÍDA DE USUÁRIOS Quem pode entrar nos Centros Cirúrgicos:

Profissionais do CC;

Médicos HC e FCM;

Fisioterapeutas para atendimento na UTI Anestésica;

Docentes da FCM, do Cotuca e de outras instituições de ensino (mediante autorização prévia);

Alunos mediante acompanhamento do docente;

Profissionais de outras áreas somente mediante justificativa e autorização;

Instrumentadores externos mediante autorização;

Representantes mediante autorização. Todos devem paramentar-se com terninho e gorro. Os profissionais fixos do CC possuem armário para guarda de seus pertences. Os visitantes devem utilizar os armários rotativos solicitando a chave na secretaria do CC.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 137: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P23

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 137 -

CC.P23 - ORGANIZAÇÃO DOS CENTROS CIRÚRGICOS

ROTINAS RELACIONADAS AO SERVIÇO DE HOTELARIA E DIVISÃO DE NUTRIÇÃO

E DIETÉTICA

HIGIENE E LIMPEZA O Serviço de Higiene é coordenado pelo Serviço de Hotelaria. As atividades de higiene na área acompanham um cronograma de limpeza concorrente e terminal, negociados entre o CC e a DSG. A execução é avaliada em parceria com os profissionais do CC da limpadora e do Serviço de Hotelaria - Higiene e Limpeza. Quando há alguma necessidade adicional, dificuldade na execução ou não realização das atividades de limpeza determinadas, a diretoria administrativa ou de enfermagem entra em contato com o supervisor da limpadora e, posteriormente, com a DSG para comunicar ocorrências. ROUPARIA A Hotelaria do Hospital é responsável pelo controle e logística de entrega e recolhimento da vestimenta privativa (terninhos) e enxoval no Centro Cirúrgico diariamente em horários pré-estabelecidos, conforme cota determinada. Havendo necessidade, a recepção ou a enfermagem do CC pode solicitar entrega adicional. Os terninhos são recebidos e disponibilizados para os usuários pelos funcionários administrativos da recepção do CC. Os gorros e máscaras disponibilizados para os usuários são retirados na farmácia do Centro Cirúrgico. DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA A rotina de entrega de lanches para os pacientes pós-operatórios do Centro Cirúrgico Ambulatorial e da UTI Anestesia do CCE contemplam as rotinas da equipe de nutrição e dietética institucional, sendo respeitados os horários estabelecidos conforme a área. Dietas para equipes de plantonistas para transplantes: A solicitação de refeições e lanches para equipe de Transplantes é feita em parceria da equipe administrativa da DCC e de Enfermagem:

Preencher o impresso próprio de requisição de refeições e ou lanches para o TX e encaminhar para o Serviço de Nutrição

Retirar as refeições e ou lanches no Serviço de Nutrição, em horários pré-estabelecidos e transportar ao Centro Cirúrgico.

Page 138: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P23

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 138 -

ROTINAS REFERENTES À SALA DE PATRIMÔNIO E EQUIPAMENTOS CC

SALA DE PATRIMÔNIO E EQUIPAMENTOS CC A sala de equipamentos destina-se à equipe administrativa do CC que controla os bens da área e dá os encaminhamentos devidos, frente às necessidades de manutenção de equipamentos e estruturas. As demandas encaminhadas na área se procedem mediante impresso de solicitação de abertura de OS preenchido pelo usuário, com exceção dos casos de urgência. A área comporta alguns armários e equipamentos como Microscópios cirúrgicos de uso específico e Bisturis elétricos; A equipe faz a interface com serviços de apoio: CEB, DEM, CEMEQ, Patrimônio, Telefonia e Informática.

Page 139: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P23

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 139 -

CEB – EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES A abertura da Ordem de Serviço ao CEB é feita de duas maneiras:

Via sistema informatizado Gerenciamento de Tecnologia para Saúde – GETS http://gets.ceb.unicamp.br:8580/NEC/jsp/UserLogin.jsp

Via telefone nos casos de urgência.

Para abrir Ordem de Serviço (OS) via sistema informatizado:

Entrar no sistema e fazer a abertura de OS, informando o número do PI, defeito apresentado, número do órgão solicitante, localização do equipamento para gerar o número da OS;

Imprimir a OS gerada e arquivar na pasta de controle e acompanhamento junto ao CEB. A qual deverá ser finalizada quando concretizado o serviço;

As OS executadas devem ser retiradas da pasta e arquivadas.

Acessórios devem ser registrados no livro de controle do CEB.

O CEB atende ao pedido no setor, caso não seja possível o conserto, é solicitado ao patrimônio, remoção do equipamento ou acessórios até ao CEB. Concluído o conserto é devolvido ao CC através do serviço de patrimônio.

Em caso de urgências, fora do horário de atendimento do patrimônio a própria equipe administrativa encaminha o equipamento ou acessórios até ao CEB.

Para abrir OS via telefone:

Ligar nos ramais 19252, 19253 ou 19254 na Central de Atendimento ao Cliente – CAC/CEB com número do PI solicitar abertura da OS.

Posteriormente, imprimir do sistema informatizado a OS gerada para arquivo na pasta de pendências.

ENGENHARIA – MOBILIARIOS, HIDRAULICAS, ELETRICA, MARCENARIA, REPAROS, ETC A abertura da Ordem de Serviço é feita de duas maneiras:

Via sistema informatizado

Via telefone nos casos de urgência 17778 ou nos casos em que o sistema informatizado esteja inativo

AR CONDICIONADO

Abrir OS via ligação telefônica pelo ramal 17917. CEMEQ - REFRIGERADORS, MICROONDAS, COMPUTADORES, IMPRESSORAS, ETC

Enviar formulário via email para efigê[email protected] ou [email protected] com a solicitação de abertura de OS junto ao CEMEQ para o serviço necessário.

Contato 17815

Page 140: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P23

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 140 -

Em caso de grandes equipamentos como refrigeradores, etc a equipe do CEMEQ vem até a área para a avaliação. Nos demais casos, o patrimônio é responsável pela logística de retira pelo CEMEQ e retorno a área.

Após a execução da OS, a equipe do administrativo CC assina a solicitação aberta em conjunto com a equipe do patrimônio.

A responsabilidade do fluxo deste equipamento é do patrimônio Institucional. TELEFONIA

Solicitar OS através do preenchimento de um formulário de ordem de serviço no computador, pelo site http://www.ccuec.unicamp.br/ccuec nos casos de manutenção da linha que irá gerar uma numeração base de controle da abertura de OS;

Imprimir a solicitação e arquivar em pendências do CC.

Nos casos de defeito de aparelho solicitar troca para o DEM.

Dar baixa da OS na pasta de pendências após a execução. INFORMÁTICA

Solicitar através do telefone do SAC Ramal 17068 ou 17360. ROTINA PARA LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS

A limpeza deve ser realizada semanalmente e caso necessário.

Retirar equipamentos das prateleiras, higienizar os equipamentos nas prateleiras com desinfetante padronizado pela CCIH;

Recondicionar os equipamentos, organizando-os nas prateleiras. SALA DE SUPORTE TÉCNICO Área destinada aos profissionais que auxiliam na montagem da sala com os equipamentos necessários ao tipo de cirurgia agendada e, ainda, à guarda, verificação e manutenção de materiais de apoio a equipamentos de assistência como acessórios, mobiliários, mesas especiais como a ortopédica, cabeceiras, etc. SALA DE MATERIAIS DE SUPORTE DA ASSISTÊNCIA Área destinada à guarda de materiais de apoio a assistência (coxins,frascos de aspiração, suportes de soro, etc). ROTINAS REFERENTES À REPOSIÇÃO DE IMPRESSOS

REPOSIÇÃO DE IMPRESSOS Informar a secretaria do Centro Cirúrgico a falta de impressos, que providenciará a reposição nos postos de trabalho.

Page 141: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P23

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Euza Hitomi Sasamoto, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 141 -

Rotina de organização dos impressos, nos postos I e II - Funcionários administrativo manhã:

Separar os impressos por tipo;

Reorganizar os impressos;

Nos demais postos de trabalho do CC, os impressos são organizados e as prateleiras higienizadas pela equipe de enfermagem.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 142: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P24

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 142 -

CC.P24 – USO E CUIDADOS COM INTENSIFICADOR DE IMAGEM (ARCO

CIRÚRGICO) E AVENTAIS DE CHUMBO

INTENSIFICADOR DE IMAGEM

O intensificador de imagem, ou arco cirúrgico, é uma unidade móvel de Raio X que armazena imagens em tempo real, antes, durante e após as cirurgias, em monitores de TV. Pode ser usado em cirurgias ortopédicas, vasculares, cardíacas, neurocirurgias e outras. O equipamento recebe e capta a emissão dos Raios X vinda da ampola e converte em imagens através de um detector instalado dentro da caixa intensificadora. Após receber e captar os feixes de Raio X, converte essa energia transformando-a em imagem. Por se tratar de um dos equipamentos específicos da radiologia, a manipulação do equipamento deve ser realizada por pessoal com formação em radiologia.

Intensificador

Monitores de TV

Page 143: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P24

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 143 -

Para sanar as possíveis desconexões diante desta realidade, segue abaixo as orientações para a equipe multiprofissional envolvida neste processo, pactuadas entre a diretoria administrativa do CC, diretoria de enfermagem do CC, departamento de cirurgia e departamento de radiologia. ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES

Radiologia

Gerentes do RX o Informar a escala mensal dos técnicos que atendem o CC; o Providenciar treinamento para os técnicos (atualização); o Providenciar curso de capacitação para manuseio do arcoscópio para a

equipe de cirurgiões; o Intervir nas não conformidades relativas à atividade do técnico de RX no CC.

Técnicos de RX, em geral o Checar o funcionamento do equipamento diariamente o Efetuar limpeza concorrente e terminal do equipamento, sendo a limpeza

concorrente aquela realizada após cada uso e terminal a limpeza semanal de todas as estruturas, grelhas e cabos do equipamento.

o Em caso de intercorrências com o equipamento, descrever no livro de passagem de plantão do CEB localizado na área de equipamentos do CC, qual a intercorrência apresentada para os encaminhamentos administrativos devidos junto ao CEB.

Técnico de RX do período da manhã o Verificar escala de programação cirúrgica do dia; o Disponibilizar o equipamento na sala de uso; o Auxiliar as equipes durante o procedimento, quando solicitado; o Efetuar a limpeza concorrente dos equipamentos liberados no período

manhã; o Efetuar a limpeza terminal dos equipamentos próximo ao dia 15 do mês e

registrar no livro de passagem de plantão do CEB (sala de equipamentos).

Técnico de RX do período da tarde o Verificar escala de programação cirúrgica do próximo dia e disponibilizar o

equipamento próximo à sala de uso. o Auxiliar as equipes durante o procedimento, quando solicitado; o Efetuar a limpeza concorrente dos equipamentos liberados no período tarde; o Acondicionar o equipamento nas proximidades da sala do Rx quando não

estiver em uso. o Efetuar a limpeza terminal dos equipamentos próximo ao dia 30 do mês e

registrar no livro de passagem de plantão do CEB (sala de equipamentos).

Page 144: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P24

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 144 -

Técnico de RX do período noturno e plantões o Disponibilizar o equipamento na sala de uso; o Desligar e desmontar o equipamento após o uso; o Acondicionar o equipamento em local apropriado após o uso.

Centro Cirúrgico - Equipe de enfermagem

Gerente da enfermagem do CC o Orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados no uso do

equipamento; o Informar não conformidades no manuseio do equipamento pela equipe

multiprofissional; o Informar não conformidades na atividade do técnico de RX.

Técnico de enfermagem o Efetuar limpeza do equipamento quando usado no período noturno e nos

finais de semana e feriados no período diurno (na ausência do técnico de RX);

o Realizar a limpeza concorrente e terminal dos aventais de chumbo; o Informar a presença de sujidade no equipamento nos dias úteis (diurno).

Equipe administrativa

o Integrar as equipes para o uso correto e conservação do equipamento; o Providenciar o conserto do equipamento, quando necessário; o Observar as não conformidades na atividade do técnico de Rx e informar a

gerente administrativa; o Atentar diariamente ao livro de passagem de plantão do CEB; o Informar não conformidades no manuseio do equipamento pela equipe

multiprofissional.

Equipe médica

o Solicitar equipe da radiologia para a montagem, desligar e desmontar o equipamento;

o Utilizar corretamente e conservar o equipamento; o Informar não conformidades no manuseio do equipamento.

Page 145: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P24

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 145 -

LIMPEZA DOS AVENTAIS DE CHUMBO

PRÉ-OPERATÓRIO CIRCULANTE DE SALA OPERATÓRIA

Verificar as condições dos aventais e dos protetores cervicais;

Realizar a desinfecção com desinfetante padronizado pela CCIH e encaminhar o material para a sala operatória;

Oferecer avental de plástico à equipe cirúrgica nos procedimentos em que há exposição à grande quantidade de fluídos e descartar o avental após o uso.

PÓS-OPERATÓRIO CIRCULANTE DE SALA OPERATÓRIA

Realizar a desinfecção com desinfetante padronizado pela CCIH;

Colocar os aventais e protetores nos suportes próprios após a limpeza.

O avental de chumbo é um equipamento de proteção individual disponibilizado pelo serviço. Cabe aos usuários: RADIOLOGIA

Gerentes do RX o Orientar o uso EPI; o Supervisionar o uso correto do EPI;

Técnico de RX o Efetuar limpeza concorrente e terminal do equipamento de radiologia;

Page 146: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P24

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 146 -

EQUIPE DE ENFERMAGEM

Gerente da enfermagem e enfermeiros do CC o Orientar a equipe de enfermagem sobre o uso dos EPI; o Estabelecer rotina de higienização dos mesmos após o uso; o Estabelecer rotina de guarda após o uso; o Fiscalizar o uso do EPI; o Fazer a previsão de uso conforme programação cirúrgica diária e Informar a

equipe administrativa a falta de aventais para atender as demandas da assistência.

Técnico de enfermagem o Efetuar a limpeza dos aventais utilizados na SO ao término do procedimento

cirúrgico.

Equipe administrativa o Providenciar aventais conforme a solicitação para atender as demandas da

assistência; o Fazer controle periódico da integridade dos aventais.

Equipe médica o Utilizar o EPI conforme a necessidade de exposição; o Armazenar o mesmo em local apropriado dentro do CC (araras, suportes) o Utilizar avental plástico (impermeável simples) na possibilidade de volume

de sangramento considerável; o Solicitar higienização do mesmo após o uso no caso de imprevistos.

DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE IMAGEM

Os equipamentos de imagem, que não estiverem em uso devem ser distribuídos na área física do CC da seguinte forma:

Equipamento de RX – antessala da câmara escura;

Intensificador de imagem Philips (cirurgia cardíaca) – antessala da câmara escura;

Bomba injetora de contraste da cirurgia cardíaca – antessala da câmara escura;

Intensificadores – próximos as salas operatórias de programação de uso.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Conforme NR-32, no item 32.4.4 – Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação. Adotar as demais orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Utilizar proteção plumbífera em procedimentos com RX

Page 147: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 147 -

2. SERVIÇO DE ANESTESIA

CC.P25 – PROCESSO ASSISTENCIAL EM ANESTESIA

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE ANESTESIA

OBJETIVO Prestar assistência anestésica e de enfermagem no período peri-operatório que inclui o pré, trans e pós-operatório. SERVIÇO DE ANESTESIA Equipe médica:

Anestesiologistas, sendo um coordenador do serviço, docente responsável;

Residentes de anestesia;

Alunos de 6º ano do curso de Medicina, sob supervisão de um anestesiologista da equipe.

Secretária – responde pelas atividades administrativas do Serviço de Anestesia. EQUIPE DE ENFERMAGEM DE APOIO À ANESTESIA Equipe de enfermagem:

1 enfermeiro de referência;

14 técnicos de enfermagem que se distribuem nos 3 períodos (manhã, tarde e noite).

VISITA PRÉ-ANESTÉSICA

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA REALIZADA NAS ENFERMARIAS

Realizada com o paciente já internado até às 17h00 da véspera de cirurgias previamente agendadas. O anestesiologista deve verificar os pacientes agendados para o dia seguinte e realizar VPA na véspera da cirurgia. Caso o paciente não tenha condições clínicas para o procedimento, o anestesiologista deve discutir seu parecer com a equipe responsável para decisão conjunta de suspensão ou re- agendamento do procedimento.

No caso de pacientes que dão entrada no CC, em caráter de urgência/emergência, o anestesiologista deve fazer a avaliação do paciente na Sala de Preparo, checar os exames disponíveis no sistema, quando possível, e liberar o paciente para a cirurgia.

Page 148: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 148 -

Podem ser suspensas cirurgias de urgência, em decorrência do risco-benefício, em cada caso. As cirurgias de emergência não são suspensas, mesmo que o quadro clínico não seja favorável. Mediante a avaliação pré-anestésica e, em consenso com a equipe cirúrgica, é definida a unidade em que o paciente fará sua recuperação pós-operatória: enfermarias ou terapia intensiva. A vaga deve ser previamente reservada pela equipe cirúrgica.

NA VÉSPERA DA CIRURGIA

ENFERMEIRO Checar a escala cirúrgica quanto a:

Idade do paciente;

Procedimento agendado;

Equipamentos necessários;

Protocolo a ser adotado. Programar a montagem das salas com os equipamentos e materiais de anestesia. SERVIÇO DE ANESTESIA O coordenador do Serviço ou anestesista responsável deve escalar os profissionais nas diferentes áreas, considerando as características e complexidade do procedimento:

Salas operatórias do CC, UCE e CCA;

Sala de Preparo;

UTI anestésica;

Sala de Recuperação;

DAMPE – Laser;

Imagenologia – Medicina Nuclear, Radiologia, Tomografia, Ressonância;

Cateterismo Cardíaco;

Ambulatório de visita pré-anestésica;

Ambulatório de dor. MONTAGEM DA SALA O técnico de enfermagem de apoio à anestesia sob orientação do enfermeiro, deve preparar cada sala operatória, na véspera, para o primeiro procedimento do dia com:

Kit de materiais de anestesia, conforme o protocolo a ser seguido;

Bandeja de anestesia da CME, caso indicado;

Bandeja de passagem de cateter venoso central (intracath) da CME;

Checar conjunto de laringoscópio;

Checar carrinho de anestesia quanto a traqueias, balão, válvula unidirecional, conector adicional de O2;

Page 149: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 149 -

Impressos utilizados no intra-operatório (pedido de sangue, de albumina, de gasometria, de coagulograma);

Conferir ou dispor na sala os equipamentos necessários, mediante o protocolo: o Aparelhos de anestesia; o Monitor multiparamétrico; o Oxímetro de pulso; o Pressurizador; o Bombas de infusão; o Vaporizadores; o Aquecedor de fluidos; o Estimulador de nervo periférico; o Colchão térmico; o Monitor de débito cardíaco; o Teletermômetro; o Capnógrafo; o Cabo de pressão invasiva; o Régua para Domus; o Medicações padronizadas do carrinho de anestesia;

Conferir a limpeza da sala. MONTAGEM DA SALA PARA ANESTESIA DE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS Sempre que houver, na escala cirúrgica, pedido de cirurgia para pacientes nesta faixa etária, o auxiliar de anestesia deve levar para a sala operatória os seguintes materiais e equipamentos:

Kit Pediátrico;

Do Arsenal: o Máscaras infantis de P, M, G (uma de cada); o Cânulas de guedel de 00 a 03 (uma de cada); o Baraka; o Cotovelo; o Balão; o Ambú infantil; o Cabo de Oxímetro de pulso (pediátrico); o Estetoscópio; o Braçadeira infantil P, M, G; o Fio guia infantil; o Pinça maguil; o Jogo de laringoscópio com lâminas 1, 2, 3; o Utilizar circuito e fole infantis, de acordo com o peso da criança.

Page 150: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 150 -

MONTAGEM DA SALA PARA PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A montagem de sala com itens da anestesia para procedimentos específicos, tais como cardíacas e transplante hepático constam dos processos assistenciais da especialidade cirúrgica. NO DIA DA CIRURGIA

SUPRIMENTO DA SALA COM MATERIAIS CONSIGNADOS E MEDICAMENTOS A caixa de psicotrópicos deve ser levada lacrada para a sala cirúrgica, pela manhã, pelo técnico de enfermagem. Os materiais consignados devem ser retirados da Farmácia do CC, pelo técnico de enfermagem, mediante apresentação de crachá e gasto cirúrgico identificado. Havendo necessidade de outros materiais ou medicamentos, retirar na Farmácia e acrescentar no gasto cirúrgico. CONFERÊNCIA DA MONTAGEM DA SALA O enfermeiro deve conferir, sala por sala, a montagem conforme o porte da cirurgia e protocolo, funcionamento da rede gases, distribuição dos equipamentos, limpeza das salas, distribuição da equipe de enfermagem e reserva de hemoderivados. O anestesiologista deve conferir se todos os materiais, equipamentos e condições necessárias para realização do ato anestésico estão adequados.

NO ATO ANESTÉSICO

ANESTESIOLOGISTA O anestesiologista é o responsável pela autorização da entrada do paciente em sala operatória. Deve dirigir-se à Sala de Preparo, prescrever e administrar a medicação pré-anestésica (se indicada) e acompanhar o paciente até a sala operatória, com auxílio da circulante de sala. O circulante e o anestesiologista devem posicionar o paciente na mesa, de forma segura, confortável e respeitando o pudor natural. O circulante deve solicitar a presença do técnico de enfermagem da anestesia para auxiliar o procedimento anestésico. Na impossibilidade deste, o circulante deve assumir a tarefa de auxiliar o anestesiologista. ENFERMAGEM DE APOIO À ANESTESIA O técnico de enfermagem deve auxiliar na:

Monitorização do paciente;

Punção venosa;

Page 151: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 151 -

Paramentação do anestesiologista;

Posicionamento para bloqueios;

Fornecimento de materiais;

Instalação do suporte ventilatório;

Instalação de cateteres. Após a estabilização do paciente anestesiado deve:

Recolher os materiais utilizados e encaminhar para o reprocessamento. Deve dirigir-se à sala operatória, com frequência, para prestar assistência intra-operatória e verificar se o anestesiologista precisa de algum material ou medicamento. Havendo problema de funcionamento de equipamentos da anestesia, o técnico deve ser acionado para efetuar a troca do mesmo. Deve efetuar o encaminhamento de exames e recebimento de resultados. Caso haja qualquer intercorrência anestésica com o paciente, durante o transoperatório, deve permanecer em sala e dar suporte à equipe. NO TÉRMINO DO PROCEDIMENTO

O anestesiologista deve fazer as receitas dos psicotrópicos utilizados, aspirar e desprezar as sobras de drogas, acondicionar os cascos em saco plástico, dispor os cascos e receitas na caixa e lacrar. Mediante a avaliação clínica do anestesiologista, o paciente é liberado para encaminhamento à unidade de destino:

Caso o paciente vá para a RPA, o circulante deve buscar a cama;

Caso vá para a UTI, o transporte é realizado em maca, exceto se for transplante hepático ou cirurgia cardíaca em que deve ser solicitado encaminhamento da cama da unidade para o transporte;

Providenciar torpedo de O2, ambú e oxímetro para o transporte, sempre que indicado.

O transporte deve ser efetuado pelo anestesiologista, circulante e enfermeiro de assistência cirúrgica da especialidade cirúrgica. Ao chegar na RPA ou UTI, os profissionais devem passar o caso para a equipe que assumirá o paciente. Após a saída do paciente, o técnico de anestesia deve:

Fazer desinfecção da caixa de psicotrópicos com desinfetante padronizado pela CCIH;

Encaminhar a caixa de psicotrópicos para conferência e reposição pela Farmácia do CC;

Retirar os materiais e equipamentos de anestesia;

Fazer a limpeza concorrente dos equipamentos;

Encaminhar os artigos para reprocessamento.

Page 152: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 152 -

PROCESSOS DE LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS E REORGANIZAÇÃO DA SALA

Limpeza e desinfecção do colchão térmico

Realizar limpeza do colchão, cabos e reservatório com compressa umedecida com desinfetante padronizado pela CCIH. Proteger o colchão com saco plástico grande. A água destilada do reservatório deve ser trocada a cada 30 dias, respeitando o seguinte processo:

Ligar o aparelho;

Aspirar a água do reservatório por meio de frasco de vidro conectado ao vácuo;

Quando a água estiver acabando, perceptível pela entrada de ar no frasco, desligar o aparelho de aquecimento do colchão;

Com o reservatório seco e aparelho desligado, fazer a desinfecção externa do aparelho e cabos com desinfetante padronizado pela CCIH;

Realizar reposição da água destilada, utilizando frasco de 2000 mL, por bocal próprio, até atingir o nível recomendado;

Identificar o reservatório com data, hora e profissional que executou o procedimento;

Ao ligar o aparelho, na primeira vez após a troca, estender o colchão para que a água circule e seja verificado o nível novamente. Caso necessário, completar o nível de água.

Limpeza e desinfecção do cabo de capnógrafo

Ao término da cirurgia, desconectar, delicadamente, o cabo do aparelho;

Aplicar desinfetante padronizado pela CCIH;

Enrolar, delicadamente, de forma circular, acondicionando em recipiente próprio (o cabo não pode sofrer dobra, pois causará danos no material).

Limpeza e desinfecção do aparelho de anestesia dragger

Antes de iniciar a limpeza, sempre desligar o aparelho para evitar o risco de choque elétrico;

A limpeza das partes externa do Aparelho de anestesia deve ser realizada com compressa umedecida com desinfetante padronizado pela CCIH, tomando-se

Page 153: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P25

Grupo responsável pela elaboração: Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Dalva Sousa Dias dos Santos, Viviane Araújo, Ligia Simões Mehler Elias, Simone Avelino Laranja.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 153 -

cuidado para que nenhum resíduo de produto de limpeza se acumule nas conexões do equipamento;

Após, deve-se fazer secagem com compressa seca.

Não utilizar agente abrasivo para realizar a limpeza;

As peças de silicone (tubos e traqueias) podem ser termodesinfetadas; As condições de armazenamento devem ser em local limpo e organizado isento de

materiais perfurantes e contaminantes. Reorganização da sala operatória

Repor a sala operatória com as medicações e materiais de consumo e preparar a sala para próximo procedimento, mediante o protocolo indicado. ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA

Os pacientes sob analgesia pós-operatória devem ser registrados em livro próprio da Anestesia e devem seguir os protocolos determinados pela Disciplina de Dor do Departamento de Anestesiologia. Somente o anestesiologista pode efetuar administração de analgésicos no cateter epidural.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 154: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P26

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 154 -

3. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA RPA

CC.P26 – ADMISSÃO, CUIDADOS E ALTA DO PACIENTE EM RPA

CONCEITO Área que se destina à permanência do paciente submetido a procedimento anestésico (exceto local), no período imediato após a cirurgia, até que recupere o estado de consciência, estabilize sinais vitais e reflexos. O Centro Cirúrgico possui duas áreas de RPA:

RPA do CC/UCE e

RPA do CCA. Os pacientes são recepcionados e atendidos pela equipe de enfermagem e de anestesia.

RPA DO CENTRO CIRÚRGICO AMBULATORIAL

FUNCIONAMENTO E ÁREA FÍSICA A RPA do CCA possui equipe de enfermagem fixas durante as 12 horas de funcionamento. Os anestesistas atuam no CCA diariamente das 7 às 13 horas, período em que são concentrados os procedimentos que necessitam de ato anestésico. Estes profissionais também assistem os pacientes da RPA. Caso haja paciente na RPA que não esteja recuperado até às 13 horas, este é transferido para a RPA do CC/UCE. Esta medida visa garantir o acompanhamento médico, durante o período de recuperação anestésica. A RPA do CCA consiste em salão para 9 leitos, sendo 6 com cama e 3 com berço. A unidade possui monitores multiparamétricos, cardíacos e oxímetros móveis para instalação conforme indicação médica. O posto de enfermagem, posicionado dentro do salão, possui pia, locais de guarda de materiais de consumo. O carro de emergência e cardioversor são comuns para toda a Unidade. O carrinho de medicação deve ser reposto diariamente. ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE PARA CCA Com anestesia local:

Receber o paciente que vem deambulando para a RPA, em companhia da circulante;

O circulante deve informar o funcionário da RPA sobre o paciente, o procedimento e possíveis intercorrências a serem observadas;

O profissional da enfermagem escalado na RPA deve acomodar paciente sentado e oferecer lanche;

Page 155: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P26

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 155 -

Anotar no censo o horário de entrada do paciente na RPA;

Chamar acompanhante para permanecer junto ao paciente;

Solicitar para esperar o médico que dará as orientações pós-cirúrgicas e retorno;

Após orientação médica e dispensa do paciente, anotar no censo a saída do paciente da RPA.

Nos demais casos de anestesia (geral, sedação, bloqueio):

Receber o paciente (com prontuário) na RPA, em cama;

O circulante deve informar o funcionário da RPA sobre o paciente, o procedimento e possíveis intercorrências a serem observadas;

Manter o acesso venoso;

Monitorar o paciente e reinstalar a oxigenoterapia;

Anotar no censo o horário de entrada do paciente na RPA; Os pacientes submetidos a cateterismo cardíaco ou a pequenas cirurgias vasculares, mesmo sendo realizados apenas com anestesia local, devem ser encaminhados para a RPA, pois necessitam de repouso absoluto e assistência de enfermagem quanto à monitorização de sinais vitais e ocorrência de sangramento. Seguem protocolo de assistência específico até a liberação do paciente. Os procedimentos de imagem com anestesia (pediátricos ou adultos) são também recuperados na RPA e seguem a mesma rotina dos pacientes do CCA. A Equipe de enfermagem da RPA do CCA deve seguir o mesmo protocolo de Assistência da RPA do CC/UCE, até a dispensa do paciente.

RPA DO CENTRO CIRÚRGICO E UNIDADE CIRÚRGICA DE EMERGÊNCIA

FUNCIONAMENTO E ÁREA FÍSICA A RPA do CC/UCE possui equipe de enfermagem e de anestesistas fixas durante as 24 horas. Consiste em salão para 6 leitos montados com monitor multiparamétrico e mesa auxiliar para materiais de consumo. O posto de enfermagem, posicionado dentro do salão, possui pia, locais de guarda de materiais de consumo, carro de emergência, cardioversor, respirador Newport e gaiola para roupas. ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE PARA RPA CC/UCE

Todos os pacientes que serão encaminhados para o leito de enfermaria, submetidos a qualquer tipo de anestesia (exceto local), devem permanecer em observação na RPA, pelo tempo mínimo de 1 hora;

São atendidos na RPA os pacientes do CC, UCE e, eventualmente, do CCA e crianças submetidas a cateterismo cardíaco;

Os pacientes em Precauções Especiais devem ser recuperados na própria sala operatória e, a seguir, serem encaminhados diretamente ao leito de origem;

Page 156: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P26

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 156 -

Os pacientes com anestesia local são encaminhados da sala operatória diretamente ao leito de origem.

ENCAMINHAMENTO DA CAMA CIRCULANTE Mediante definição do anestesista, a circulante deve buscar a cama da RPA para a sala cirúrgica. Ao término da cirurgia, com a liberação do anestesista, transferir o paciente da mesa cirúrgica para cama e encaminhá-lo para a RPA, com acompanhamento do anestesista. Encaminhar junto o prontuário completo. RECEPÇÃO DO PACIENTE ENFERMAGEM Verificar presença de pulseira com nome e HC do paciente. Instalar oxigenoterapia (nebulização, T de Ayres, ventilador mecânico), conforme indicação do anestesista. Monitorar o paciente. Verificar sinais vitais (PA, FC, FR e Temperatura):

Pós-operatório Frequência

1a hora 15/15 minutos

2a hora 30/30 minutos

3a hora em diante 1/1 hora

A frequência da verificação dos sinais vitais pode e deve ser alterada de acordo com as condições clínicas do paciente. Checar presença do prontuário. Aquecer o paciente, se necessário. Manter grades elevadas. Verificar presença de dispositivos como drenos, cateteres, observando débito e lacres. Observar o curativo da ferida cirúrgica. Medicar paciente quando prescrito pelo anestesista. Realizar aspiração VAS ou CET, quando necessário. Registrar entrada do paciente no censo: hora, nome, HC, especialidade e leito. Informar familiares sobre a condição clínica do paciente. No caso de paciente pediátrico, permitir a permanência do acompanhante durante todo o período na RPA. Favorecer o contato dos familiares com a equipe cirúrgica. ANESTESIOLOGISTA Recepcionar o paciente, recebendo o caso do anestesista de sala cirúrgica e verificando as condições clínicas e necessidade do paciente. Realizar o exame físico do paciente e executar procedimentos admissionais. Efetuar a prescrição e evolução médica.

Page 157: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P26

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 157 -

PERMANÊNCIA DO PACIENTE NA RPA EQUIPE DE ENFERMAGEM E DE ANESTESIA Manter vigilância do paciente quanto a: dados vitais, padrão respiratório, nível de consciência e resposta a estímulos, sangramento, queixas álgicas, náuseas e vômitos, débito dos drenos e cateteres. Executar os procedimentos planejados e os que forem necessários, mediante o quadro clínico do paciente. ALTA DO PACIENTE NA RPA ANESTESIOLOGISTA Avaliar a evolução do quadro clínico do paciente:

Padrão respiratório e oximetria;

Condições hemodinâmicas;

Nível de consciência esperado;

Movimentação dos membros inferiores;

Avaliar as intercorrências pós-operatórias, tais como sangramento, edema, distensão abdominal, perfusão, diurese, etc;

Dor. Mediante avaliação, realizar alta da RPA e prescrever a alta no prontuário. Comunicar a enfermagem e o paciente. Caso necessário, passar as informações sobre o paciente à equipe médica da enfermaria. Se o paciente estiver em condição crítica ou uso de oxigênio, acompanhar a equipe de enfermagem no encaminhamento, até o leito de destino. ENFERMAGEM Contatar enfermeiro responsável da enfermaria, passar plantão sobre o paciente, procedimento realizado, intercorrências e condições clínicas, confirmando leito. Realizar procedimentos necessários para o encaminhamento seguro do paciente. Solicitar o acompanhamento do paciente para o leito de destino ou Imaginologia. Passar paciente para maca, assegurando seu conforto e segurança. Preencher impressos da RPA e afixá-los no prontuário. Verificar se o prontuário está completo, conferindo ficha de pré e transoperatório, ficha de anestesia e prescrição médica do cirurgião para o pós-operatório. Encaminhar juntamente com o paciente. Registrar saída do paciente no censo (manual e eletrônico) com o nome do anestesista responsável pela alta e leito de destino. Encaminhar folha de gasto e anestesia para arquivamento. Reorganizar a unidade do paciente:

Higienizar e desinfetar equipamentos conforme preconizado pela CCIH (ccih.pdf);

Trocar frasco de aspiração e extensão, se utilizado;

Page 158: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P26

Grupo responsável pela elaboração: Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Maria Aparecida de Campos Rodrigues, Adriane Costa e Silva Rodrigues Piva.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 158 -

Trocar máscara de umidificação ou nebulização a cada paciente e encaminhar para a Unidade Respiratória;

A extensão do umidificador deve ser desinfetada com desinfetante padronizado pela CCIH entre cada paciente;

O frasco e extensão de PVC do umidificador devem ser trocados a cada 7 dias, mediante padrão definido pela CCIH (ccih.pdf);

Solicitar higienização do leito pelo Serviço de Hotelaria - Higiene e Limpeza;

Repor materiais de consumo da mesa auxiliar (eletrodos, gazes, cateter de aspiração etc).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 159: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P27

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 159 -

4. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA

CC.P27 – ADMISSÃO E CUIDADOS DO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA

DESCRIÇÃO DA UTI ANESTÉSICA A UTIA visa o atendimento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou pacientes que, devido seu estado clínico, necessitem de cuidados intensivos, porém com perspectiva de alta precoce, permitindo sua transferência para a enfermaria, frequentemente em 24 a 48 horas. A maioria das especialidades é atendida na UTIA, sendo as mais frequentes:

Ortopedia;

Urologia;

Cabeça e Pescoço;

Otorrino;

Gastro;

Tórax;

Neuro (coluna). Os pacientes submetidos a grandes cirurgias cardíacas, vasculares, pediátricas e transplantes hepáticos são atendidos na UTI Adulto e Pediátrica. ÁREA FISICA Consiste em salão dividido em 5 boxes para atendimento de pacientes composto por:

Leito tipo berço (5 elétricos);

Monitores multiparamétricos;

Prateleira para materiais de consumo (eletrodos, cateteres, soluções, gazes, luvas, etc).

O posto de enfermagem fica localizado dentro do salão, permitindo visualização de todos os boxes. O posto possui armários para guarda dos materiais e o carro de emergência com cardioversor. Dispõem também de 3 boxes para guarda de equipamentos (ventiladores, suportes, bombas de infusão, manta térmica e carro de banho), gaiola da rouparia e mobílias avulsas. O expurgo possui uma bancada com pia para guarda temporária de artigos contaminados, até o encaminhamento à CME, vaso sanitário para desprezo de fluidos/secreções e hamper.

Page 160: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P27

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 160 -

PROCESSO DE INTERNAÇÃO DO PACIENTE NA UTI ANESTÉSICA

CIRURGIÃO OU ANESTESIOLOGISTA DA SO Solicitar vaga na UTI Anestésica ao anestesista responsável pela UTIA. ANESTESIOLOGISTA Ceder a vaga, mediante disponibilidade de leito. Comunicar o enfermeiro responsável para o preparo do leito EQUIPE DE ENFERMAGEM MONTAGEM DO LEITO

Monitores multiparamétricos: módulos para pressão arterial invasiva e não invasiva, oximetria de pulso, capnografia nos casos de pacientes intubados;

Suporte de oxigênio/Respirador;

Balão/Ambú e máscara;

Sistema de aspiração de vias aéreas;

Bombas de infusão;

Pressão arterial invasiva: monitorada através de domus de pressão;

Kit de materiais descartáveis: eletrodos, sondas de aspiração, lidocaína geleia, gazes, seringas, esparadrapo, fitas adesivas, mascara de venturi/T de Ayre, frascos de soros, luvas, extensão, tampas de luer lock.

ANESTESIOLOGISTA E EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UTIA

Receber o caso, observando tipo de cirurgia, diagnósticos de base, antecedentes clínicos e intercorrências no intra-operatório;

Instalar suporte ventilatório solicitado pelo anestesiologista;

Conectar paciente à monitoração cardioscópica, oximetria e demais monitorações conforme dispositivos utilizados;

Avaliar nível de consciência e padrão respiratório;

Caso o paciente esteja consciente, identificar-se e orientá-lo quanto ao tempo e espaço;

Abrir impressos específicos da UTIA que farão parte do prontuário: ficha de controle, evolução médica, fichas da SAE, prescrição médica eletrônica;

O enfermeiro responsável deverá fazer a admissão do paciente na UTIA, efetuando a transferência do paciente da unidade de origem para a UTIA.

EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UTIA Posicionar paciente de forma adequada, manter decúbito elevado de no mínimo 30º, exceto se orientação específica da equipe cirúrgica. Mensurar sinais vitais, de acordo com cronograma estabelecido.

Page 161: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P27

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 161 -

CRONOGRAMA DE CONTROLE SINAIS VITAIS - UTI ANESTESIA

SINAL VITAL PERIODICIDADE OBSERVAÇÃO

Pressão arterial

1a hora

A cada 15 min 2a hora

A cada 30 min 3a a 12a hora

A cada 1 h Após 12a hora

A cada 2 h.

-

Pressão venosa central - PVC

Se PVC dentro dos parâmetros da normalidade e paciente não apresentar alterações hemodinâmica, mensurar a PVC cada 30 min., na primeira hora (exceto Tx renal).

FC, FR, Sat O2 e CO2

-

Temperatura

Quando atingir temperatura adequada, mensurar de h/h até 12a h, após seguir rotina.

A periodicidade das mensurações vai depender do estado clínico do paciente. Colocar manta térmica se Temperatura menor que 35o C. Realizar troca da manta entre pacientes, segundo orientação da CCIH (ccih.pdf). Observar condições do curativo da ferida cirúrgica. Comunicar anestesista sobre alterações respiratórias e hemodinâmicas. Checar todos os dispositivos instalados (sondas, drenos, cateteres), quanto à permeabilidade. Se necessário, registrar data de instalação no próprio dispositivo e na ficha de controle da UTIA. ANESTESIOLOGISTA Avaliar o paciente e elaborar prescrição médica. Prestar todos os cuidados médicos que o paciente necessitar durante sua estada na UTIA. Solicitar exames complementares, se necessário. Evoluir o paciente em ficha própria. Realizar procedimentos médicos necessários. ENFERMEIRO Registrar o paciente no sistema informatizado. Elaborar a sistematização de assistência de enfermagem e orientar a equipe para o cumprimento da prescrição de enfermagem. Acolher os familiares informando o estado geral do paciente e as rotinas da unidade.

EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UTIA Dar início ao cumprimento da prescrição médica e de enfermagem.

Page 162: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P27

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 162 -

FISIOTERAPIA Diariamente, verificar os pacientes admitidos e prestar assistência fisioterapêutica, conforme indicado. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 163: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 163 -

CC.P28 - PROTOCOLO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-

OPERATÓRIO IMEDIATO NA UTIA, POR TIPO DE CIRURGIA

CONCEITO Consiste na descrição dos cuidados de enfermagem a serem prestados ao paciente no pós-operatório imediato, de acordo com o tipo de cirurgia a que foi submetido, visando:

Padronizar os cuidados de enfermagem realizados pela equipe;

Melhorar a comunicação entre os membros da equipe multidisciplinar;

Alertar a equipe de enfermagem quanto aos riscos inerentes a cada tipo de cirurgia (sangramento, hipotensão, hematomas, obstruções de cateteres e drenos etc).

CUIDADOS PADRÃO E OBSERVAÇÃO DO PACIENTE DA UTIA

CONDUTAS PADRÃO

Verificar sinais vitais conforme protocolo:

HORA DE PÓS-OPERATÓRIO PERIODICIDADE

1ª hora 15/15 minutos

2ª hora 30/30 minutos

A partir da 3ª hora até dia seguinte hora/hora

A partir do dia seguinte 2/2 horas

Esse protocolo de frequência de mensurações pode e deve ser alterado dependendo do estado clínico de cada paciente;

Dar suporte ventilatório conforme, conduta médica;

Manter decúbito elevado a 30° (exceto quando contraindicado pelo cirurgião);

Manter permeabilidade de drenos e cateteres. OBSERVAÇÕES DO PACIENTE DA UTIA RESPIRATÓRIO Observar permeabilidade de via aérea, frequência respiratória, padrão da respiração, coloração da pele, manutenção de troca gasosa, expansão do tórax e profundidade da respiração. Complicações: Hipoventilação, hipoxemia, obstrução de vias aéreas, batimento de asa nasal, aspiração, atelectasia, depressão respiratória, dispneia/apneia.

Page 164: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 164 -

Gradação de disfunção respiratória:

GRAU SINAIS

I Taquipneia

II Taquipneia + secreção respiratória

III Idem acima + esforço da musculatura abdominal na expiração

IV Idem acima + retração intercostal

V, VI Desconforto respiratório severo(*)

(*) Indicação absoluta de reentubação CARDIOVASCULAR Observar a manutenção de boa perfusão tecidual. Observar pressão arterial e frequência cardíaca, ritmo cardíaco, cor da pele do paciente, controle de volemia, prevenção e controle de sangramento. Complicações: Cianose periférica, edema, distensão das veias do pescoço, hipotensão/ hipertensão, arritmias (taqui ou bradicardia, fibrilações e extrassistolias), hipo ou hipervolemia. SISTEMA RENAL Observar débito urinário (cor, volume, odor), observar perdas anormais (vômitos, sangramentos), reposição de eletrólitos, suor, respiração, abertura de cavidade. Complicações: anúria, hematúria, oligúria, retenção urinária.

Oligúria = débito urinário menor que 1 ml/Kg/h durante 2 horas consecutivas ou ausência de micção espontânea após 6 horas em pacientes não sondados;

IRA poliúrica = fluxo urinário > 2.000 ml/24 horas. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Avaliar níveis de consciência. Estado emocional, resposta a estímulos, nível de orientação auto alo crono, ocorrência de dor, posicionamento do paciente quanto ao conforto e indicação cirúrgica. Complicações: Coma, agitação, confusão, ansiedade, delírio, convulsão, disfunção neurológica após bloqueio regional, depressão respiratória. QUEIXAS ÁLGICAS Observar, anotar e comunicar queixas álgicas. Seguir protocolo de analgesia pós-operatória definida pelo anestesista (analgesia epidural, morfina subcutânea, analgésicos endovenosos, etc). OBSERVAÇÕES:

Sangramento;

Page 165: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 165 -

Hematoma de incisão cirúrgica;

Alterações da pele e mucosas;

Padrão respiratório. IMPRESSO DE CONTROLES DE PACIENTE CRÍTICO Impresso que se destina a anotações dos controles de sinais vitais, ganhos e perdas do paciente para balanço hídrico, controle de data de inserção de dispositivos, sondas, drenos, etc, controles de escalas de avaliação, coleta de culturas das 24 horas. A abertura do impresso é de responsabilidade do turno em que o paciente for admitido ou do turno noite para os pacientes que continuam na unidade. Cabe a toda a equipe de enfermagem:

Preencher a ficha de controle para pacientes admitidos na UTIA;

Anotar horário de admissão na primeira coluna de intervalo de horários, observando a rotina de horário descrita na admissão do paciente;

Soros que vem da sala operatória não devem ser computados no controle, por serem lançados no balanço da anestesia intra-operatório;

Anotar no espaço de infusão endovenosa todos os líquidos infundidos no paciente, no ato da instalação com o volume instalado;

Anotar, em espaço reservado, as drogas vasoativas, hemoderivados e nutrição;

Controlar a infusão de drogas vasoativas (DVA). A cada alteração do volume de infusão deve ser descrito, na anotação de enfermagem, e controlado h/h na folha de controle o volume que esta sendo infundido;

Datar equipos e dispositivos colocados no paciente no intra-operatório ou na admissão da UTI;

Anotar parâmetros ventilatórios, quando em ventilação mecânica;

Anotar qualquer alteração nos parâmetros ventilatórios;

O débito de diurese deve ser computado de 2/2h na folha e desprezado no final de cada turno ou se necessário;

Destacar e descrever em ml qualquer volume desprezado. Cabe a equipe de enfermagem do turno manhã e tarde:

Fazer um círculo ao redor do volume de soluções que estão passando para o próximo turno;

Fechar o ganho e a perda subtotal dos volumes, no final do turno. Cabe a equipe de enfermagem do turno da noite:

Anotar no espaço de saldo o volume que esta passando para o turno manhã;

Fechar o ganho e a perda subtotal dos volumes no final do turno;

Fazer o cálculo do total de perdas e ganhos;

Registrar o valor de balanço total e acumulado;

Abrir o novo impresso dos pacientes que irão permanecer na unidade;

Page 166: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 166 -

Registrar no novo impresso o valor de balanço anterior, saldos de soluções, controle de datas dos dispositivos inseridos no paciente.

BALANÇO HÍDRICO

Fazer controle rigoroso de volumes;

Anotar no campo EV, todas as infusões em bolsa de soro e medicações EV;

Diurese: desprezar o volume urinário de acordo com o intervalo estabelecido pela unidade (uripen, cateter vesical de demora);

Preencher com o mesmo padrão de anotação descrita acima para o item vômitos;

Anotar no espaço em branco outras formas de perdas quando presentes como ileostomia, gastrostomia, colostomias etc;

Os horários para realização dos lançamentos de balanço hídrico na ficha de controle obedecem aos mesmos horários de controles de sinais vitais da unidade;

Fechar o balanço parcial obedecendo aos horários padrões 6/12/18 horas;

Encerrar o balanço total às 6 horas fazendo a soma de cada item separando (VO, EV, diurese, etc);

O balanço hídrico final será total de líquidos administrados subtraído do total do líquido eliminado. O fechamento do balanço deverá ser feito pela equipe do noturno.

CUIDADOS ESPECÍFICOS POR TIPO DE CIRURGIA

Artrodese de Coluna Cervical, Torácica e Lombar

ATENTAR PARA:

Posição do paciente, conforme orientação médica;

Mobilização em bloco, conforme orientação médica;

Perfusão periférica;

Déficit motor. OBSERVAR E ANOTAR:

Débito e característica da secreção do dreno de sucção (portovac);

Abaulamento ou hematoma incisional. MANTER:

Cuidados padrão.

Page 167: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 167 -

Cistoprostatectomia e Neobexiga

ATENTAR PARA:

Distensão e sangramento abdominal;

Obstrução da sonda uretral, neocisto e splints;

Abaulamento em região supra-púbica;

Edema, hiperemia, dor em membros inferiores (risco de TVP);

Edema de bolsa escrotal;

Não sacar sonda uretral em hipótese alguma sem orientação e ou prescrição médica, pois a mesma deverá permanecer aberta por 14 dias;

Em caso de irrigação vesical, verificar permeabilidade e controle de infusão mediante aspecto da drenagem;

Em caso de neobexiga, após 24 horas, conforme orientação médica, fazer a lavagem e aspiração das sondas (neocisto e uretral) com 50 mL de soro fisiológico 0,9% até 200 mL, sem pressão, com rigorosa técnica asséptica;

Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de quadríceps para prevenção da TVP;

Uso de meias compressivas. OBSERVAR E ANOTAR:

Débito e aspecto de dreno de penrose nas primeiras horas e avisar o médico se sangramento relevante;

Débito e aspecto de diurese pela sonda uretral, neocistostostomia e splints. MANTER:

Cabeceira elevada até 45º ou sentado, com indicação médica;

Sonda uretral tracionada, quando sangramento uretral, com indicação médica;

Permeabilidade de sondas, drenos e cateteres;

Dreno de penrose embolsado para medir o débito;

Suspensório escrotal;

Membros inferiores com meias elásticas e cinta abdominal com orientação médica;

Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante liberação médica e com presença de ruídos hidroaéreos.

Correção de Fratura Trans-trocanteriana (DHS ou DSS):

ATENTAR PARA:

Alinhamento do membro operado;

Perda de sensibilidade;

Sangramento incisional e dreno;

Page 168: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 168 -

Perfusão periférica. OBSERVAR E ANOTAR:

Débito dreno sucção (portovac). MANTER:

Cuidados padrão. Nefrectomia

ATENTAR PARA:

Débito e aspecto de dreno de penrose e sonda uretral;

Se sangramento relevante pelo dreno, avisar ao médico. MANTER:

Cabeceira elevada até 45°;

Permeabilidade de sonda uretral;

Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante prescrição médica e com presença de ruídos hidroaéreos.

Osteossíntese de Fêmur

ATENTAR PARA:

Sangramento, abaulamento hematoma de incisão cirúrgica;

Sinais de infecção;

Edema, dor na panturrilha, perfusão periférica de membro inferior operado;

Obstrução de dreno de sucção, chamar o médico para retirada do mesmo;

Débito e aspecto de dreno de sucção. O valor esperado nas primeiras horas é de 150 a 300 mL e nas 24 horas é de 300 a 800 ml.

Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de quadríceps para prevenção da trombose vascular periférica (TVP).

MANTER:

Curativo oclusivo de dreno de sucção e incisão cirúrgica até 24h, trocar apenas se estiver com grande extravasamento de secreção sanguinolenta.

Page 169: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 169 -

Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço

ATENTAR PARA:

Padrão respiratório;

Permeabilidade das vias aéreas e traqueostomia;

Presença de edema cervical;

Sangramento;

Queixas álgicas;

Aspiração cautelosa da traqueostomia e das vias aéreas evitando possível lesão em locais manipulados durante o ato cirúrgico.

OBSERVAR E ANOTAR:

Débito de drenos penrose e portovac (volume e aspecto);

Presença de edemas e sangramento;

Característica do curativo (tipo e drenagem);

Aspecto de enxerto e/ou retalho (coloração, perfusão, sangramento). MANTER:

Permeabilidade das vias aéreas;

Decúbito elevado (no mínimo de 30°);

Cuidados com traqueostomia;

Curativo primário em área de retalho ou de doação de pele deve ser mantido sem manipulação. Caso necessário, trocar apenas o curativo secundário.

Prostatectomia Radical

ATENTAR PARA:

Distensão e sangramento abdominal;

Obstrução de sonda uretral;

Abaulamento em região supra púbica;

Edema, hiperemia, dor em membros inferiores (risco de TVP);

Edema de bolsa escrotal;

Não sacar sonda uretral em hipótese alguma sem orientação e ou prescrição médica, pois a mesma deverá permanecer aberta por 14 dias;

Se obstrução de sonda uretral, fazer a lavagem da mesma com 50 mL de soro fisiológico 0,9% até 200 ml conforme prescrição médica, com rigorosa técnica asséptica.

Page 170: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 170 -

OBSERVAR E ANOTAR:

Débito e aspecto de dreno de penrose nas primeiras horas e avisar o médico se sangramento relevante;

Débito e aspecto de diurese por sonda uretral. MANTER:

Cabeceira elevada até 45 graus;

Sonda uretral tracionada quando sangramento uretral, com indicação médica;

Membros inferiores com meias elásticas e cinta abdominal com orientação médica;

Jejum e liberação da dieta líquida, após 24 horas, mediante prescrição médica e com presença de ruídos hidroaéreos;

Prótese Total de Quadril

ATENTAR PARA:

Sangramento, abaulamento hematoma de incisão cirúrgica;

Sinais de infecção;

Sinais de luxação (dor súbita com rotação do membro, externa ou interna, encurtamento do membro operado);

Edema, dor na panturrilha, perfusão periférica de membro inferior operado;

Não aduzir membros inferiores, não permitir a rotação interna ou externa do membro afetado, usando o triângulo e caixote até segunda ordem;

Obstrução de dreno de sucção, chamar o médico para retirada do mesmo;

Débito e aspecto de dreno de sucção. O valor esperado nas primeiras horas é de 150 a 300 ml e nas 24 horas é de 300 a 800 ml;

Estimular o paciente a fazer a flexo-extensão do tornozelo e o isométrico de quadríceps para prevenção da TVP.

MANTER:

Curativo oclusivo de dreno de sucção e incisão cirúrgica até 24h, trocar apenas se estiver com grande extravasamento de secreção sanguinolenta.

Transplante Renal

ATENTAR PARA:

Não puncionar, não aferir pressão arterial em membro com fístula arterio-venosa;

Ausculta pulmonar;

Edema;

Page 171: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P28

Grupo responsável pela elaboração: Celina Y. H. Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea S. Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 171 -

Náusea, vômito;

Oscilações da PVC, hipo ou hipervolemia;

Obstrução e débito de sonda uretral e dreno de sucção (portovac);

Hematoma ou abaulamento na região da incisão;

Administrar os medicamentos VO e imunossupressores sempre no mesmo horário, assim que o paciente estiver totalmente sem efeito de drogas anestésicas, com reflexo de deglutição presente;

Verificação da pressão arterial sempre antes de dar qualquer medicamento anti-hipertensivo;

Somente renovar o curativo cirúrgico, nas primeiras 24h, se estiver com extravasamento de secreção;

Encaminhar o paciente para US, após 24h de cirurgia;

Não administrar solução de ringer lactato ou composições com potássio, de acordo com prescrição médica;

Anotação rigorosa de todos os volumes administrados. MANTER:

Controle rigoroso de volume hidroeletrolítico de hora em hora, inclusive desprezar o débito.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 172: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P29

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 172 -

CC.P29 - ALTA DA UTI ANESTÉSICA

ANESTESISTA É o responsável pela avaliação e alta do paciente para as enfermarias, comunicando os cirurgiões, enfermagem e o paciente. Registrar as condições clínicas do paciente e a alta na folha de evolução do paciente. Separar os impressos de assistência que permanecem no Serviço de Anestesia. ENFERMEIRO Comunicar o enfermeiro da unidade de origem do paciente sobre sua alta e:

Verificar se há leito disponível;

Passar informações sobre as condições clínicas do paciente, cuidados de enfermagem e equipamentos necessários para seu atendimento;

Negociar previsão de tempo para a transferência. Sacar cateter de PAM e realizar compressão local para garantir hemostasia e anotar, informando o local (evidenciar esta informação). Sempre transportar o paciente com curativo oclusivo local. Solicitar equipe para a transferência. Solicitar execução de procedimentos de enfermagem e medicações necessárias para a transferência do paciente. Imprimir a 2ª via da prescrição médica para que a enfermagem da unidade de origem possa solicitar medicações à Farmácia. Fechar o balanço hídrico do paciente e anotar as condições de alta do paciente no impresso de enfermagem. Colocar no prontuário os impressos da cirurgia e UTIA. Separar os pertences do paciente. Acomodar o paciente na maca de transporte. EQUIPE QUE REALIZA A TRANSFERÊNCIA Encaminhar paciente até a unidade determinada e auxiliar a sua transferência para o leito. ENCAMINHAMENTO DE PACIENTE EM OXIGENOTERAPIA Caso o paciente esteja dependente de oxigenoterapia, o anestesista deve acompanhar o transporte do paciente, junto com o enfermeiro ou técnico de enfermagem. ENCAMINHAMENTO DE PACIENTE CRÍTICO Caso o paciente esteja em estado crítico, o transporte do paciente deve ser realizado pelo anestesista e enfermeiro da UTIA. ENFERMEIRO Informar no sistema a transferência do paciente.

Page 173: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P29

Grupo responsável pela elaboração: Celina Yukie Hamada Matsubara, Christiane Guimarães Russo, Alessandra N. C. P. Roscani, Cleonice Maria de Jesus dos Santos, Rose Andrea Sein Temple, Sandra Regina da Silva, Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Elen White Mateus Suedekum

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 173 -

EQUIPE DE ENFERMAGEM Higienizar e desinfetar os equipamentos com desinfetante padronizado pela CCIH. Retirar os materiais não utilizados e disponibilizar o box para higienização. Solicitar que a equipe de higiene efetue a limpeza da unidade do paciente. Montar o leito para próximo paciente. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 174: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P30

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. André Delnegro, Dr. Antônio Santos Martins.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 174 -

ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS

5. CABEÇA E PESCOÇO

CC.P30 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA CABEÇA E

PESCOÇO

DEFINIÇÃO É a especialidade cirúrgica que trata as afecções malignas e benignas que acometem esta região, principalmente patológicas, oncológicas do trato aerodigestivo superior e na drenagem linfática cervical. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Biopsias;

Desarticulações;

Hemipelvectomia;

Tireoidectomias;

Retirada de linfonodos sentinela;

Paratireoidectomia;

Esvaziamento cervical / inguinal;

Glossectomia;

Laringectomias;

Retirada de Melanoma. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS

Manter paciente em decúbito elevado, com flexão de região cervical, quando solicitado pela equipe cirúrgica;

As cirurgias de esvaziamento cervical (unilateral ou bilateral), tumores retroperitoneais e as hemipelvectomias consistem em cirurgias longas, com diversos tempos cirúrgicos e podem necessitar de troca da mesa de instrumentais cirúrgicos;

Eventualmente, há necessidade de atuação de outras especialidades, principalmente vascular e urologia.

Realizar cuidados com drenos, mantendo-os em vácuo, sem tração. Anotar débito;

Não permitir esforço do paciente no pós-operatório, principalmente na passagem da mesa para a maca/cama;

Observar curativo, principalmente referente à ocorrência de hematoma cervical.

Page 175: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P30

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. André Delnegro, Dr. Antônio Santos Martins.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 175 -

USO DO PROBE® PARA RETIRADA DE LINFONODO SENTINELA

Para a retirada de linfonodo sentinela, utiliza-se o Probe® que é um equipamento que permite determinar com grande eficiência a localização exata de tecidos marcados com traçadores radioativos, durante o processo cirúrgico, identificando os nódulos linfáticos “quentes”, possibilitando sua retirada totalmente, sem deixar resquícios e evitando retirada desnecessária de tecido não afetado.

Probe® Detector

Realizar descarte de agulha e seringa em castelinho que é recipiente revestido de chumbo para acondicionamento do radiofármaco;

As luvas devem ser descartadas em recipiente de resíduo infectante (lixo branco);

Lavar as mãos com água e sabonete líquido. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

Page 176: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P30

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. André Delnegro, Dr. Antônio Santos Martins.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 176 -

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Profissionais grávidas não devem atuar em sala operatória com uso de anestesia geral inalatória. Por norma do Centro Cirúrgico, estas profissionais são transferidas, temporariamente, para o CC ambulatorial, onde estes procedimentos são menos frequentes.

Page 177: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 177 -

6. CIRURGIA CARDÍACA

CC.P31 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA CARDÍACA

DEFINIÇÃO A Cirurgia Cardíaca é um procedimento cirúrgico no coração e ou grandes vasos. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Cirurgia de Coronária o Revascularização miocárdica; o Cirurgia das Complicações Mecânicas de infarto Agudo do Miocárdio.

Cirurgia Valvar o Troca ou Plastia de Válvula Aórtica; o Troca ou Plastia de Válvula Mitral; o Tricúspide; o Pulmonar.

Cirurgias Congênitas o Correção de C.I.V; o Correção de C.I.A; o Correção de Coarctação; o Fechamento de Canal Arterial; o Estenose Pulmonar; o Tetralogia de Fallot; o Cirurgia de Glenn; o Cirurgia Blalock-Taussig; o Cirurgia Blalock-Hanlon; o Transposição de Grandes Artérias; o Correção de Defeito de Septo Átrio Ventricular; o Bandagem de Artério Pulmonar; o Cirurgia de Fontan; o Drenagem Anômala de Veias Pulmonares.

Ressecção de tumores cardíacos

Cardiopatias complexas

Transplante cardíaco

Biópsias

Page 178: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 178 -

Doenças da Aorta o Dissecção Aorta; o Aneurisma Aorta Ascendente; o Aorta toracoabdominal. o Endovascular

Doenças do Pericárdio o Pericardiectomia; o Drenagem de Pericárdio.

Distúrbio Ritmo Cardíaco o Implante de Marca Passo; o Troca de Gerador; o Tratamento I.C (ressincronização); o Estudo Eletrofisiológico e Ablação; o Implante de Cardioversor-Desfibrilador Implantável.

DISPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NA SALA DE CIRURGIA

CARDIACA

FOTOS DE SALA MONTADA

Page 179: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 179 -

ESQUEMA PARA MONTAGEM DA SALA

LEGENDA Sala 1. Mesa cirúrgica nova; 2. Carrinho de anestesia; 3. Monitor cardíaco; 4. Mesa auxiliar pequena para bombas infusão;

24

1

2

3

5

6 11 10 7 8

9

12

15

14

16 19 20 17 18

23

25

26

30

30

29

28

?2

9

2

9

2

7

1

2 13

4

4

5 6

7

Ante-sala

Lavabo

Sala 2

4

22 21

Sala 1

24

Page 180: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 180 -

5. Suportes (2) soro para transdutores de pressão; 6. Cardioversor / desfibrilador; 7. Frasco aspiração anestesia; 8. Mesa Mayo para anestesia (PAM); 9. Cesto lixo; 10. Criado mudo para drogas anestésicas; 11. Mesa auxiliar com material anestesia; 12. Esfigmomanometro de coluna de mercúrio; 13. Criado mudo com material para perfusão e aparelho TCA; 14. Mesa auxiliar pequena kit perfusão; 15. Mesa auxiliar com arco para instrumentais; 16. Mesa auxiliar pequena com caixas de instrumentais; 17. Hamper; 18. Suporte de soro; 19. Bisturi elétrico; 20. Frasco de aspiração (2 quando for criança); 21. Mesa Mayo; 22. Carrinho com material farmácia e CME (caixas, material avulso, campos,

aventais, compressas); 23. Mesa auxiliar pequena com pacotes roupas (1 campo de 6 unid. , 2 LAP 17, 1

LAP diversos, 1 LAP campinho, 1 LAP médio, 2 impermeáveis, 4 pacotes LAP avental, 2 atadura crepe 20 cm);

24. Cesto de lixo; 25. Cesto de lixo; 26. Mesa auxiliar para colocar campos estéreis; 27. Hamper; 28. Frasco aspiração; 29. Torpedo nitrogênio; 30. Escadinha. * Colchão térmico

Antessala 1. Carrinho de aço (materiais descartáveis, campos estéreis, caixa de

instrumentais para perfusão e bandeja da perfusão); 2. Bomba para CEC; 3. Torpedo de CO2; 4. Computador/ cadeira; 5. Armário de metal (maleta MP, 2 cx. de plástico para guarda de materiais para

MP); 6. Criado mudo para arquivo; 7. Estrados.

Page 181: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 181 -

MONTAGEM DE SALA PARA ANESTESIA NA CIRURGIA CARDÍACA

A montagem dos itens necessários à anestesia é de responsabilidade da equipe de enfermagem que presta assistência ao Serviço de Anestesia. Montagem:

Criado mudo igual a todas as salas;

Mesa auxiliar (duas);

Aparelho de anestesia;

Mesa de medicação com dois andares: o 1ª prateleira:

Caixa de medicação específico da cirurgia cardíaca, devidamente conferida;

o 2ª prateleira: Bandeja de monitorização com avental avulso (1); Teletermômetro (aparelho e cabo); Frascos para controle de diurese; 03 pacotes de compressas grandes; Campo fenestrado com velcro 50x 50; Cúpula (1); Fio de nylon 3.0 (1); Kit para cirurgias de grande porte.

Montagem da sala para anestesia em Correção do Canal Átrio Ventricular Equipamentos:

Aparelho de Anestesia;

Bombas de infusão;

Colchão térmico;

Aparelho de Teletermômetro;

Capnógrafo;

Monitor multiparamétrico;

Bolsa pressurizadora. Consignados:

01 kit infantil;

02 cateteres de duplo lúmen infantil;

01 filtro infantil;

01 Kit de monitorização invasiva com duas pressões. Montagem da sala para anestesia em Troca de Aorta Descendente (toraco-abdominal) Equipamentos:

01 monitor multiparamétrico com pressão invasiva;

Page 182: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 182 -

01 capnógrafo;

01 aparelho de anestesia;

01 aparelho de colchão térmico;

01 aparelho e cabo de teletermômetro;

03 bombas de infusão;

01 bomba de seringa. Consignados:

02 kits de monitorização invasiva c/ duas vias cada;

01 Introdutor 8,5 Fr;

01 Cateter de Swan Gans 7,5 Fr.

ROTINAS DA CIRURGIA CARDÍACA

Aos domingos, no período da manhã, deve ser realizada a limpeza terminal na sala;

O plantão da manhã, no domingo, deve fazer a montagem da sala pela anestesia, para segunda-feira, cedo;

Chamar o paciente (adultos ou criança) as 6:00 h da manhã, exceto às quintas-feiras, que deve chamar às 7:30h, porque a equipe tem reunião;

Realizar tonsura na sala de preparo. EXCETO para os paciente internado na UTI.

Orientar na enfermaria, que ao descer adulto ou criança, solicitar um acompanhante.

Providenciar o berço na UTI-Pediatria e comunicar o encaminhamento para o setor

CUIDADOS ESPECÍFICOS DE ENFERMAGEM EM CIRURGIA CARDÍACA

Colocar colchão térmico;

Forrar a mesa cirúrgica com saco plástico e lençol para proteger o colchão da umidade;

Providenciar a serra indicada conforme o tipo de cirurgia proposta

SERRA REOPERAÇÃO ADULTO CRIANÇAS

Stryker Nunca Sim Sim

CAD compact air drive Sim Sim Sim

Page 183: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 183 -

Também há disponível serra Hall que deve ser utilizada apenas em último caso por ser de tecnologia ultrapassada.

Colocar o lençol tipo braçadeira na região torácica que serve para prender um dos braços do paciente junto ao corpo e também utilizado como coxim e apoio para a placa de bisturi;

A antissepsia dos MMII é realizada apenas para os casos de revascularização do miocárdio;

Colocar a placa de bisturi sempre na região dorsal à esquerda e o cabo para conectar no bisturi deve ser passado debaixo do lençol (testar a placa);

Manter os acessórios sempre na mesa, porque são usados todos os dias, principalmente para colocar o arco;

Guardar o material, após limpeza na antessala da cirurgia cardíaca;

Confirmar a reserva de leito na UTI;

Com a liberação do anestesista, encaminhar o domus para a UTI e buscar a cama;

Providenciar o torpedo de oxigênio para o transporte do paciente para a UTI;

No caso de cirurgia de aorta toracoabdominal: o Para o procedimento anestésico, posicionar o paciente em decúbito dorsal; o Em seguida, alterar a posição para decúbito lateral direito; com coxim entre

os joelhos; o Posicionar o braço esquerdo sobre a cabeça do paciente, apoiado pelo arco

da mesa cirúrgica, prendendo-o com faixas; o Providenciar o afastador do Tx hepático; o Providenciar os acessórios não estéreis do afastador que devem ser

instalados na mesa; o Providenciar 2 cabos de bisturi.

PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS SEGUNDO

O TIPO DE CIRURGIA

IMPLANTE DE MARCAPASSO Pré-implante:

Os pacientes para implante ou troca de gerador são convocados pela equipe da cardiologia clínica;

Os pedidos de cirurgia são emitidos no dia do procedimento pela urgência;

O procedimento é realizado na S-2, a seguir do estudo eletrofisiológico. Havendo disponibilidade de sala com mesa radio transparente, escopia e circulante poderá ser agilizado em outra sala.

Page 184: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 184 -

Trans-implante

Colocar o paciente em posição decúbito horizontal e realizar punção venosa em lado oposto ao local de implante;

Instalar SF 0,9% 100 ml;

Realizar monitorização cardíaca fora da região torácica posterior;

Instalar oxímetro de pulso do lado oposto ao implante;

Fazer degermação em toda região central do tórax anterior;

Colocar placa de bisturi;

Abrir campos cirúrgicos e avental. ;

Anexar as etiquetas do marca-passo no prontuário do paciente a fim de garantir rastreabilidade do implante

.Orientar ao paciente a importância de ter a carteira de identificação do marca-passo instalado.

Confirmar com equipe o encaminhamento do paciente. Dependendo do numero de procedimentos o paciente deve ir para o CCA ou retornará para a enfermaria;

A alta do paciente no CCA é de responsabilidade do residente da cardiologia clínica

Pós-implante:

Orientações a serem dadas ao acompanhante do paciente submetido a implante de marca-passo:

o Tirar o curativo no dia seguinte; o Lavar a incisão com água e sabão durante o banho; o Não fazer esforço físico por 3 semanas (ex: carregar peso, subir escadas,

correr); o Não erguer o braço do lado do implante por 48 horas. Não pentear o cabelo

e não vestir camisa ou blusa sozinho, sempre pedir ajuda de algum familiar; o Não ficar em frente ao micro-ondas enquanto ligado, não utilizar o celular no

lado do implante. o Retornar ao ambulatório na sexta-feira seguinte, às 7h00;

Entregar o cartão de identificação marca-passo implantado, devidamente preenchido, ao paciente, orientando-o sobre a importância de mantê-lo sempre consigo.

Orientar ao paciente, que se apresentar alguma intercorrência em casa; deve procurar o PS do HC.

REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Equipamentos específicos

Equipamento para balão intra-aórtico, pertencente à UTI.

Page 185: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 185 -

CIRURGIAS DE VÁLVULAS Equipamentos específicos

Equipamento para balão intra-aórtico, pertencente à UTI. FECHAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA) E OUTRAS CIRURGIAS INFANTIS Equipamentos específicos

Torpedo de óxido nítrico – verificar carga antes da cirurgia;

Manter o torpedo SEMPRE na antessala da Cirurgia Cardíaca. OBS: caso o torpedo não esteja na antessala, entrar em contato com a Unidade Respiratória.

COARCTAÇAO DA AORTA – INFANTIL Cuidados de enfermagem

Posição decúbito lateral direito;

Placa de bisturi em região: panturrilha;

Enfaixar os MMII e MMSS com atadura de algodão e crepe;

Proteger a cabeça com touca de malha tubular. Equipamentos específicos

Torpedo de óxido nítrico – verificar carga antes da cirurgia. IMPLANTE DE MARCA-PASSO Equipamentos específicos

01 mesa radiotransparente cor cinza, Arcoscópio e monitor identificado Cirurgia Cardíaca. A chave para funcionamento desse equipamento fica com R4 ou R5 da Cir. Cardíaca;

04 aventais de chumbo e 04 protetores de tireoide;

01 mala com marca-passo (checar com o residente) que fica guardada no armário, junto à sala de equipamento;

01 desfibrilador com pás internas;

01 desfibrilador, pás internas e pás externas;

01 cx. Tipo tupperware –identificada como MP- fica na CME. TROCA DE GERADOR Materiais específicos de CME

1 cx . de marca-passo ou cx de herniorrafia;

OBS: quando houver mais de um pedido de cirurgia para MP, solicitar que montem um mesmo carrinho.

Page 186: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 186 -

ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO

DEFINIÇÃO É um exame invasivo realizado através de introdução de cateteres, por via venosa e arterial, que visa elucidar o mecanismo e identificar o local da arritmia cardíaca. Ablação por cateter é um procedimento invasivo que visa a eliminar ou bloquear um circuito arritmogênico através da aplicação de energia por radiofrequência no local alvo do coração. CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

Colocar o paciente em decúbito horizontal, puncionar uma veia e colocar oxímetro no paciente;

Utilizar placa de bisturi descartável ou a placa de bisturi de silicone, que é fornecido pelo técnico;

Manter-se próximo ao paciente explicando o procedimento;

Confirmar com a equipe a utilização dos cateteres; ROTINA PARA MONTAGEM DA SALA DE ELETROFISIOLOGICO/ABLAÇÃO

Colocar mesa radiotransparente- cor cinza, desfibrilador (pás externas) e aventais de chumbo e colares protetores de chumbo. O arcoscópio e o monitor identificado cirurgia cardíaca, é de uso comum para esta especialidade e para cirurgia cardíaca;

Confirmar a utilização dos cateteres com o médico;

Manter em sala 2 ampolas de Isuprel (isoproterenol). Os demais equipamentos para o procedimento é de responsabilidade do

representante.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

Page 187: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P31

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B.P. de Souza, Dalva Carvalho, Lidiane de Silva Ferreira Gozzo, Renata Viana da Silva, Dr. Reinaldo Wilson Vieira, Dr. Pedro Paulo Martins de Oliveira, Dr. Orlando Petrucci Junior, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Karlos Alexandre de Sousa Vilarinho.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 187 -

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 188: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P32

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 188 -

7. GASTROCIRURGIA E PROCTOLOGIA

CC.P32 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM GASTROCIRURGIA E

PROCTOLOGIA

DEFINIÇÃO Consiste em cirurgias realizadas no aparelho digestório. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Equipe de esôfago: o Esofagectomia; o Gastrectomia total ou parcial; o Cardioplastia de Nissen; o Heller.

Equipe de vias biliares: o Colecistectomia; o Gastroplastia redutora; o Gastroduodenectomia / gastroduodenopancreatectomia (GDP).

Equipe de fígado: o Esplenectomia; o Hepatectomia o Tx hepático.

Equipe de proctologia: o Cirurgias de tumor intestinal e por Doença de Crohn (Hemicolectomia,

colectomia total ou parcial; amputação abdomino-perineal); o Hemorroidectomia; o Biopsias anais; o Fistulectomia; o Fechamento de colostomia.

CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS Em todas as cirurgias da especialidade, providenciar tablado. Nas cirurgias de Gastrectomia e Esofagectomia:

Utilizar um bisturi elétrico que permita conexão de 2 cabos simultâneos para o tempo cirúrgico cervical, durante a esofagectomia. Uma alternativa é disponibilizar um bisturi elétrico adicional, tomando cuidado na colocação da segunda placa metálica;

Enfaixar membros inferiores para aquecimento durante a cirurgia.

Page 189: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P32

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 189 -

Nas cirurgias de Cardioplastia de Nissen e Heller:

Colocar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores apoiados em suporte de membro inferior apoiados sobre o fixador da mesa para manter membros afastados;

Manter a placa do bisturi em panturrilha direita e enfaixar o membro para fixação da placa;

O membro superior esquerdo pode manter-se apoiado em braçadeira devido o acesso venoso para o anestesista;

O membro superior direito deve ser mantido ao lado do tronco, fixado por atadura posicionada sob a região lombar.

Nas Cirurgias de gastroplastia redutora:

Enfaixar os membros inferiores e utilizar equipamento antitrombótico (insuflador);

Manter mesa auxiliar adicional para acondicionar o afastador específico do obeso;

Montar mesa de instrumental dupla (2 mesas fixadas pelos pés);

Providenciar o fotóforo de cabeça para cirurgias realizadas pelo Dr. Parejas e Dr. Calejas;

Proteger os membros superiores do paciente ao utilizar afastador de mesa. Cirurgias GDP e cirurgias de fígado:

Providenciar bisturi de argônio, sendo que há um equipamento específico para a equipe de fígado (Valley lab);

Montar colchão térmico;

Proteger os membros superiores do paciente ao utilizar afastador de mesa;

Providenciar para a cirurgia de hepatectomia o aspirador ultrassônico Sonoca ou Cusa e montá-lo conforme rotina, no término da cirurgia, o circulante deve providenciar a limpeza do equipamento e o instrumentador deve limpar as peças de mão e as extensões e encaminhá-las para ETO.

Nas cirurgias de grande porte da Proctologia:

Utilizar placa de bisturi descartável;

Perneira bota própria de especialidade, guardada no armário da especialidade;

Manter mesa Maquet elétrica para possibilitar os posicionamentos diferenciados;

Auxiliar no enfaixamento dos pés e pernas para aquecimento e proteger principalmente os joelhos nos posicionamentos diferenciados;

Utilizar suporte de joelho em tecido ou atadura de crepe para auxiliar na abertura dos membros inferiores.

Biópsia anal e cauterização: solicitar previamente ao Laboratório de Anatomia Patológica 50 ml formol a 6%.

Page 190: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P32

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 190 -

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O PROCEDIMENTO

Certificar-se que a pele do paciente foi limpa e não há resíduos de cola de bolsa de colostomia, antes do início do procedimento (cirurgia de fechamento de colostomia).

NORMAS PARA PREPARAR AS PEÇAS DA PROCTOLOGIA

A especialidade da Proctologia é responsável pelo preparo das peças para a anatomia patológica, no término do procedimento cirúrgico;

A circulante deve providenciar balde, bacia, lençol ou campo para forrar a mesa;

A peça pode ser preparada sobre a mesa auxiliar, na sala operatória, ao término da cirurgia;

O residente deve retirar os instrumentais da mesa para manusear a peça;

A lavagem da peça é realizada com água, sendo necessário o uso de balde e bacia;

A secreção biológica resultante da lavagem deve ser mantida no balde para ser desprezada posteriormente;

O circulante é responsável em desprezar a secreção biológica, no expurgo da UCE;

É de responsabilidade da circulante o encaminhamento da peça para a anatomia patológica.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 191: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P33

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. Venâncio Pereira Dantas Filho, Andrei Fernandes Joaquim, Helder Thedeschi.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 191 -

8. NEUROCIRURGIA

CC.P33 – PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA

NEUROLÓGICA

DEFINIÇÃO DE NEUROCIRURGIA Neurocirurgia é a especialidade cirúrgica que se ocupa do diagnóstico e tratamento operatório das doenças do Sistema Nervoso Central e Periférico, sejam as suas causas congênitas, traumáticas, degenerativas ou neoplásicas. Como as doenças neurológicas e neurocirúrgicas afetam o funcionamento do Sistema Nervoso Central, é de suma importância a monitorização constante das variáveis fisiológicas (PA, FC, temperatura e, principalmente, nível de consciência) para uma conclusão satisfatória do tratamento neurocirúrgico. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Craniotomias: o Tratamento cirúrgico para epilepsia; o Aneurismas; o Tumores;

Cranioplastias;

Coluna: o Tratamento cirúrgico para hérnia discal; o Lesões medulares; o Tumores; o Traumas; o Doenças degenerativas;

Derivações liquóricas: o Derivação ventrículo peritoneal, atrial e pleural; o Derivação lombo peritoneal; o Derivação ventricular externa;

Cirurgia de nervos periféricos;

Biopsia esteriotáxica;

Tumor de hipófise. CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS Providenciar para todas as cirurgias neurológicas de grande porte:

Mesa elétrica da especialidade que permite realização de todos os posicionamentos e instalação de suportes de cabeça;

Apoios para cabeça com suspensão do crânio por meio de 3 Pinos Sugitta (CME);

Microscópio Zess com cadeira, câmera e monitor;

Page 192: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P33

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. Venâncio Pereira Dantas Filho, Andrei Fernandes Joaquim, Helder Thedeschi.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 192 -

Drill, pedal e torpedo de nitrogênio. Checar se há carga suficiente;

Troller Storzs;

Montar 2 bisturis: 1 bipolar e 1 monopolar;

Montar 2 aspiradores. Caso solicitado pela equipe, providenciar aspirador ultrassônico com as pinças próprias.

Equipamento de ultrassom, mediante solicitação da equipe. Colocar carro anestésico no lado oposto da equipe cirúrgica e mais inferior possível. Para cirurgia de túnel de carpo, providenciar mesa de mão. CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO Nas cirurgias de artrodese com fixação da coluna em qualquer nível, a mobilização é liberada após o procedimento. No pré-operatório, deve-se fazer a mobilização em bloco. Os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para epilepsia são operados sob sedação e devem ter o pós-operatório imediato na UTI. A necessidade de manter colar cervical no pós-operatório deve ser sempre verificada com o cirurgião. Pacientes craniotomizados, sem o osso na calota, não devem permanecer em decúbito que pressione o local operado. Durante a mobilização e transporte dos pacientes, a DVE deve ser fechada, sendo reaberta imediatamente após o término dos mesmos.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 193: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P34

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dra. Laura Helena A. A. D’Ottaviano.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 193 -

9. ODONTOLOGIA

CC.P34- PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA ODONTOLÓGIA

DESCRIÇÃO Consiste em tratamento dentário cirúrgico tais como exodontias múltiplas em pacientes especiais, cirurgia ortognatia e lesões de tecido ósseo. CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS Montar sala com mesa normal. Providenciar Kart odontológico, com transformador para voltagem 110/220 volts. Para as cirurgias de tecido ósseo com implante e fixação, providenciar motor, serra específica e caixa de placas de buco maxilo. CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO Manter cabeceira elevada. Observação rigorosa do sangramento em exodontias múltiplas. Manter compressa de gelo em face, logo após a chegada do paciente na RPA.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 194: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P35

Grupo responsável pela elaboração: Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Fanuel Vander Ananias, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Dra. Denise Fornazari de Oliveira.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 194 -

10. OFTALMOLOGIA

CC.P35 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA

OFTALMOLÓGICA

DEFINIÇÃO Cirurgias extras ou intraoculares para correção de anormalidades como catarata, glaucoma, descolamento de retina, estrabismo e outras. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Facectomia extracapsular;

Facoemulsifcação;

Retinopexia e vitrectomia;

Plásticas oculares;

Correção de estrabismo;

Cirurgias do glaucoma;

Transplante de córnea;

Perfurações oculares. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS

Observar as condições do olho a ser operado;

Para facectomia, facoemulsificação, retinopexia , vitrectomia e cirurgias do glaucoma:

o Observar a instilação adequada do colírio para dilatação da pupila do olho a ser operado;

o Checar previamente, na farmácia do setor, a lente intraocular (LIO) a ser implantada, se houver indicação;

o Observar as condições de funcionamento do microscópio e aparelho de FACO;

o Verificar material específico.

Plásticas oculares, correção de estrabismo, transplante de córnea e perfurações oculares:

o Observar as condições de funcionamento do microscópio; o Verificar material específico.

ROTINAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS CIRURGIAS OFTALMOLÓGICAS

Separar pacote adequado para o tipo de cirurgia;

Checar LIO e separar;

Posicionar paciente em mesa operatória;

Instalar venóclise;

Page 195: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P35

Grupo responsável pela elaboração: Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Fanuel Vander Ananias, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Dra. Denise Fornazari de Oliveira.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 195 -

Instalar monitor cardíaco;

Instalar oxigenoterapia;

Auxiliar o cirurgião no posicionamento do microscópio e outros equipamentos (Accrus, Infinity, Legacy, Laser);

Preencher os impressos adequados (gasto cirúrgico e transoperatório).

TÉRMINO DA CIRURGIA

Realizar desinfecção da extensão de PVC da oxigenoterapia por fricção de desinfetante padronizado pela CCIH entre pacientes;

Trocar a água do umidificador a cada 6 horas;

Higienizar e desinfetar o baroftalmo (“pesinho”) utilizado após a anestesia retrobulbar, com fricção de desinfetante padronizado pela CCIH entre os pacientes;

Encaminhar o instrumental utilizado para o expurgo;

A CCIH recomenda que todos os instrumentais permanentes utilizados (particulares ou não) sejam limpos, preparados e esterilizados conforme as boas práticas validadas para o HC, na CME.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 196: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P36

Grupo responsável pela elaboração: Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mirtes L. Leichsenring, Dra. Denise Fornazari de Oliveira.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 196 -

CC.P36 - PROCESSAMENTO DA PONTERIA PARA

CICLOFOTOABLAÇÃO PARA TRATAMENTO DO GLAUCOMA

REFRATÁRIO

CICLOFOTOABLAÇÃO O procedimento de ciclofotoablação visa diminuir a produção de humor aquoso pela destruição do corpo ciliar. O procedimento é realizado sob anestesia tópica ou bloqueio retrobulbar, sendo locado um blefaroestato para manter o olho aberto e em seguida aplicado o laser. Não ha lesão conjuntival ou qualquer tipo de sangramento. O procedimento demora em torno de 3 minutos.

PROCESSAMENTO DA PONTERIA Calçar luvas de procedimento 1- Limpar a ponteira e o bléfaro com tecido macio embebido em solução enzimática.

2- Enxaguar em água corrente.

3- Secar com tecido macio.

Page 197: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P36

Grupo responsável pela elaboração: Fabiana Fernandes Bonifácio Freitas, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Mirtes L. Leichsenring, Dra. Denise Fornazari de Oliveira.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 197 -

4- Friccionar álcool 70% em toda a extensão.

Para armazenar, acondicionar em recipiente fechado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 198: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 198 -

11. ORTOPEDIA

CC.P37 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA ORTOPÉDICA

DEFINIÇÃO Cirurgia ortopédica é um procedimento cirúrgico realizado para correções anatômicas dos grandes e pequenos ossos e partes moles que os envolvem. PRINCIPAIS CIRURGIAS Joelho:

Reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA);

Reconstrução do ligamento cruzado posterior (LCP);

Fratura de patela;

Sutura de tendão patelar;

Reconstrução, artroplastia do joelho com implante (prótese);

Osteotomia no joelho;

Artroscopia para diagnóstico. Mão:

Tratamento cirúrgico luxação, fratura dos ossos da mão;

Tenorrafia;

Tenotomia flexores/ extensores;

Transposição de nervos;

Reconstrução em tumor ósseo;

Artrodese Coluna:

Herniorrafia discal;

Artrodese de coluna via anterior;

Artrodese de coluna via posterior;

Osteotomia de coluna;

Biopsia de coluna;

Ressecção de tumores de corpos vertebrais;

Discectomia. Pé:

Pé torto;

Tenotomia/ tenoplastia nível do pé;

Artrodese dos ossos do pé;

Ressecção dos ossos do pé;

Pseudoartrose dos ossos do pé;

Biopsia dos ossos do pé.

Page 199: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 199 -

Ombro:

Sutura, correção ou descompressão do manguito rotador;

Luxação acromioclavicular;

Fratura de clavícula;

Fratura de úmero;

Fratura de cotovelo. Tumor:

Ressecção e biopsia de tumores ósseos e de partes moles;

Artrodese;

Artroplastia total ou parcial de quadril;

Endoprótese total ou parcial;

Enxertos;

Cirurgias reconstrutoras;

Desarticulação;

Amputação. Trauma:

Desbridamento de partes moles;

Desbridamento de partes ósseas;

Osteossíntese intramedular;

Osteossíntese, em geral;

Colocação de fixador externo;

Fratura de acetábulo;

Fratura transtrocanteriana;

Amputação;

Redução incruenta de fraturas, em geral;

Correção de fratura exposta, em geral. Infantil:

Correção de deformidades ósseas;

Osteogênese imperfeita;

Correção de pé torto;

Haste telescopada;

Osteotomias com ou sem fixação;

Tenotomias;

Osteossínteses. Quadril:

Artroplastia total ou parcial de quadril;

Retirada de prótese de quadril;

Artroplastia de revisão;

Artroplastia de reconstrução do quadril;

Desarticulação de quadril;

Artrodese de quadril.

Page 200: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 200 -

ROTINAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ORTOPEDIA Identificar o tipo de cirurgia a ser realizada e confirmar com o paciente qual o lado a ser operado logo em sua chegada à sala de preparo, antes da administração do pré-anestésico. Caso o lado referido pelo paciente não coincida com o descrito no pedido de cirurgia, entrar em contato com o cirurgião para confirmação. Cirurgias de osteossíntese que utilizam escopia (arco cirúrgico) devem ser montadas com mesa elétrica. Acessórios de mesa utilizados na ortopedia:

Mesa de mão;

Apoio para joelho;

Apoio para o pé;

Mesa para cotovelo;

Mesa de gesso. Equipamentos específicos da ortopedia:

Garrote pneumático para cirurgia de joelho e outras em membros, a critério do cirurgião;

Torpedo de nitrogênio com a válvula correspondente para uso do Drill;

Sacos de areia para sustentação de suporte de soro e tração. Posicionamento cirúrgico adotado na ortopedia:

Joelho - Peça de metal que deverá ser acolchoada com compressas e envolta com atadura crepe, permanecendo fixa à mesa, e manterá o membro fletidos em 90º;

Pé - Peça de metal que deverá ser acolchoada com compressas e envolta com atadura crepe, permanecendo fixa à mesa para apoio do pé, em cirurgia de joelho;

Abdominais - Três coxins confeccionados com espuma ou devidamente preparados com lençóis em forma de rolos, posicionados no tórax e abdômen, formando um triangulo, possibilitando a movimentação do diafragma livremente e a expansão dos pulmões.

Braço - Em decúbito lateral, o membro livre deve ser colocado sobre um suporte de aço devidamente almofadado e livre de contato com a pele do doente.

Laterais - Dois coxins confeccionados com três lençóis enrolados, enlaçados com uma atadura crepe e fixados à mesa cirúrgica passado sob o paciente.

Axilar - Um coxim confeccionado com dois lençóis enrolados e preso com esparadrapo.

Rodilha - Coxim em formato de coroa, proporcional ao paciente, confeccionada com faixa crepe, posicionado na cabeça do paciente.

As cirurgias com osteotomia devem ser montadas com serra ou drill:

Drill nº378 com engate rápido ou de pressão;

Page 201: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 201 -

Serra nº397 com engate rápido ou de pressão;

Fresa nº379 com engate rápido ou de pressão.

Serra nº550 com engate de meia volta;

CAD nº1020 com engate rápido;

CAD ortopedia com engate rápido (serra e drill). Checar se o torpedo de nitrogênio tem carga suficiente para o procedimento. Montar suporte com soro fisiológico de 1000 mL, conectado em extensão de PVC estéril com conector que será utilizado para lavagem do local cirúrgico, a critério do cirurgião. Sempre que a cirurgia exigir o uso de escopia ou RX em sala, solicitar a presença do técnico de radiologia e providenciar os equipamentos de proteção radiológica: avental de chumbo, protetor de tireoide (colar de chumbo). Escalar funcionário que possua dosímetro e que não seja gestante. Sempre realizar degermação da área a ser operada:

A enfermagem deve: o Montar mesa com bacia estéril, cuba estéril para enxágue, 1 pacote de

compressas grandes estéreis, solução de clorexidina degermante, luvas estéreis;

o Proteger com plástico e lençol o colchão na área a ser degermada;

O médico residente deve calçar as luvas estéreis para iniciar a degermação, com auxílio da enfermagem;

Em caso de membros, utilizar suporte de soro, calçado com sacos de areia: o Amarrar o membro com atadura de crepe estéril, pendurar firmemente no

suporte.

Realizar a degermação;

Remover a espuma com compressa molhada em soro fisiológico;

Enxugar com compressa estéril seca;

Outro residente, já paramentado, deve realizar a antissepsia com solução alcoólica de clorexidina;

Após, a enfermagem deve retirar o lençol e plástico molhados, com técnica asséptica, para a colocação dos campos estéreis.

Na ortopedia, indica-se cateterização vesical permanente (SVD) nos casos de pacientes idosos, debilitados ou cirurgias de longa duração. Os materiais consignados devem:

Ser rigorosamente conferidos na montagem da sala, ao serem utilizados e ao término do procedimento;

No caso de próteses, verificar o conjunto completo dos componentes (todos os tamanhos devem estar disponíveis para o lado a ser operado);

Durante a utilização, devem ser registrados no gasto cirúrgico, de acordo com a listagem da CME;

Page 202: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 202 -

Anotar materiais consignados utilizados na listagem da CME, após a conferência das caixas;

Divergências devem ser imediatamente comunicadas aos enfermeiros do CC e CME.

CUIDADOS E EQUIPAMENTOS POR TIPO DE CIRURGIA JOELHO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA) Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Armário para artroscopia da rotina;

Garrote pneumático. Cuidados específicos

Controle rigoroso do tempo de garroteamento;

Utilizar aspirador de chão;

Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia;

Material consignado - quando for LCA com tendão patelar, só será utilizado parafuso de interferência.

LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP) Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Armário para artroscopia da rotina;

Garrote pneumático. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento;

Utilizar aspirador de chão;

Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia;

Material consignado - quando for LCP com tendões flexores (grácio e semi-tendíneos) utiliza-se 1 interferência e 1 transverso.

FRATURA DE PATELA Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Garrote pneumático. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento. PRÓTESE DE JOELHO DIREITO/ ESQUERDO Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Page 203: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 203 -

Armário para artroscopia se necessário;

Garrote pneumático. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento. OSTEOTOMIA Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Armário para artroscopia;

Garrote pneumático. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento. ARTROSCOPIA Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com suportes para joelho e pé. Equipamentos e acessórios:

Armário para artroscopia da rotina;

Garrote pneumático;

Kit de artroscopia da CME (inclui os acessórios do Shaver);

Aspirador de chão. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento;

Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia. CIRURGIA DE MÃO TODOS OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE MÃO Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal. Equipamentos e acessórios:

Mesa cirúrgica comum;

Mesa de mão;

Garrote pneumático;

Torpedo de nitrogênio;

Válvula redutora, compatível com a serra e/ou drill;

Chave inglesa. Cuidados específicos:

Controle rigoroso do tempo de garroteamento. COLUNA TODOS OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DE COLUNA Posicionamento do paciente: decúbito ventral com suporte abdominal. Equipamentos e acessórios:

Mesa elétrica;

Page 204: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 204 -

03 coxins para proteção da região torácica;

01 rodilha para cabeça;

01 coxim para elevação dos membros inferiores. Cuidados específicos:

Após a indução anestésica, mudar o decúbito do paciente, de dorsal para ventral, atentando-se para prevenção de queda: travamento da maca e mesa, número mínimo de 5 profissionais, movimentação em bloco;

Manter maca sempre na porta da sala operatória para o caso de intercorrência que necessite de mudança de decúbito imediata;

Colocar placa de bisturi em coxa, preferencialmente;

Proteger proeminências ósseas;

Proteger lóbulo da orelha em contato com rodilha;

Mediante a solicitação médica, expor os pés do paciente (cuidando para não contaminar o campo operatório) visando à observação de movimentos dos MMII.

CIRURGIA DE PÉ Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal ou ventral. Equipamentos e acessórios:

Torpedo de nitrogênio;

Válvula redutora compatível com a serra e/ou drill;

Chave inglesa;

Garrote pneumático. Cuidados específicos:

No caso de posicionamento ventral, seguir os mesmos cuidados citados para cirurgia de coluna (mudança de decúbito, proteção, maca na porta).

CIRURGIA DO OMBRO Posicionamento do paciente: Posição semi-sentado (Cadeira de Praia). Equipamentos e acessórios:

Armário para artroscopia;

Kit de artroscopia da CME (inclui acessórios do Shaver). Cuidados específicos:

Auxiliar equipe médica para o posicionamento do paciente, conforme tipo de cirurgia a ser realizada;

Observar manutenção do posicionamento seguro da cabeça, durante o procedimento;

Utilizar aspirador de chão;

Manter soro de irrigação suficiente nos equipos de artroscopia.

Page 205: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 205 -

TUMOR Posicionamento do paciente: decúbito dorsal horizontal e lateral. Equipamentos e acessórios:

Serras e Drill;

Torpedo de nitrogênio;

Válvula para torpedo. Cuidados específicos:

Observar controle de sangramento. OSTEOSSÍNTESE INTRAMEDULAR Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal ou lateral Equipamentos e acessórios:

Mesa elétrica;

Arco cirúrgico;

Aventais de chumbo;

Serras e Drill;

Torpedo de nitrogênio;

Válvula para torpedo.

Cuidados específicos:

Durante o procedimento, a perna não operada fica fletida e suspensa. Observar cuidados de manutenção do posicionamento, com segurança, principalmente durante a utilização do arco cirúrgico, para evitar lesões acidentais neste membro;

A equipe deve utilizar equipamento de proteção contra radiação e dosímetro de lapela.

COLOCAÇÃO DE FIXADOR EXTERNO Existem vários tipos e sistemas:

Modular: fixador externo tubular modular;

Fixo: fixador de Wagner adulto e infantil, fixador em T Danielly, Mephisto;

Circular ou Semicircular: fixadores externos Ilizarov;

Híbrido: fixador tubular com fixador Ilizarov;

Colles: fixador intramedular de Ulson, fixador externo dobradiço;

Falange: mini fixador de dedo. Posicionamento do paciente: dorsal horizontal. Equipamentos e acessórios:

Drill;

Torpedo de nitrogênio;

Válvula para torpedo;

Arco cirúrgico;

Aventais de chumbo.

Page 206: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 206 -

RETIRADA DE MATERIAL DE SÍNTESE Retirada de fios, placas, parafusos, fixadores. Materiais de síntese que podem ser retirados:

Cerclagem: utilizar Caixa de Cerclagem, Cortador de Fio e Alicate Ponta Fina.

Pequenos e grandes fragmentos: placa e parafuso, utilizar Chave Sextavada 3,5 ou 4,5 mm e Caixa de Rugina.

Placa Angulada: utilizar Instrumental de placa angulada e caixa de rugina

Fios: utilizar Alicate Wise Greep, Drill Pneumático e Chuck em T.

Fixador Externo: utilizar Chave de Boca e Chuck em T (verificar o tipo antecipadamente).

OSTEOSSÍNTESE DE FEMUR ADULTO DHS: Parafuso Dinâmico de Quadril Fixação de fratura do colo do fêmur, intertrocanteriana, subtrocanteriana e transtrocanteriana do fêmur (proximal). DCS: Parafuso Dinâmico Condiliano Fixação de fratura do fêmur distal, supracondiliana do fêmur distal e particularmente em fraturas subtrocanteriana muito proximais. Posicionamento do paciente: Decúbito lateral Equipamentos e acessórios:

Coxins;

Serras e Drill;

Torpedo de nitrogênio;

Válvula para torpedo. Cuidados específicos:

Proteção de saliências ósseas e dentre joelhos;

Colocação da placa de bisturi na panturrilha. INFANTIL HASTE TELESCOPADA Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal Equipamentos e acessórios:

Torpedo de nitrogênio;

Válvula redutora compatível com a serra e/ou drill;

Chave inglesa;

Mesa para gesso pélvico podálico;

Mesa elétrica. Cuidados específicos:

A equipe deve utilizar equipamento de proteção contra radiação e dosímetro de lapela.

Page 207: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P37

Grupo responsável pela elaboração: Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 207 -

OSTEOTOMIA DE QUADRIL INFANTIL Posicionamento do paciente:

1º tempo: Decúbito lateral;

2º tempo: Decúbito dorsal. Equipamentos e acessórios:

Torpedo de nitrogênio;

Válvula redutora compatível com a serra e/ou drill;

Chave inglesa;

Mesa para gesso pélvico podálico;

Mesa elétrica. Cuidados específicos:

Cuidado no momento de mudança de decúbito, a fim de evitar quedas ou lesões acidentais;

Proteger proeminências ósseas;

Colocação da placa infantil de bisturi elétrico em local protegido com tecido muscular.

AO TÉRMINO DA CIRURGIA Caso haja resíduo de sangue no membro operado, remover com compressa estéril, solução degermante de clorexidina e soro fisiológico. Enxaguar com soro fisiológico, secar e executar o curativo.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Nas cirurgias com uso de irrigação contínua, utilizar avental impermeável, bota de borracha de cano longo ou propé plástico. Devem ser observados os procedimentos descritos no Programa de Proteção Radiológica (PPR-CEB). Os colaboradores devem utilizar dosímetros. Nas cirurgias com uso de arco cirúrgico ou RX em sala, utilizar equipamento de proteção contra radiação (avental e colar plumbífero).

Page 208: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 208 -

12. OTORRINOLARINGOLOGIA

CC.P38 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA DE

OTORRINOLARINGOLOGIA

DEFINIÇÃO: A otorrinolaringologia (ORL) é especialidade médica, com características clínicas e cirúrgicas. Seu campo de atuação envolve as doenças do ouvido, do nariz e seios paranasais, faringe, laringe e cabeça e pescoço. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Otológicas: o Timpanotomia – timpanoplastia e meringoplastia; o Mastoidectomia; o Estapdectomia; o Implante coclear.

Cabeça e pescoço: o Esvaziamento cervical; o Laringectomia; o Parotidectomia; o Tireoidectomia.

Rinologia: o Septoplastia-turbinectomia; o Endoscopia nasal; o Dacriocistorrinostomia.

Pediátrica: o Adenoamigdalectomia; o Laringoscopia-laringotraqueoscopia-biopsia.

Base de crânio: o Correção de fraturas e o Descompressão de nervo facial.

Plástica facial-blefaroplastia.

Page 209: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 209 -

CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS

Montar sala com transformador para voltagem 110/220 volts;

Para cirurgias otológicas (inclusive implante coclear):

o Providenciar armário de vídeo da especialidade e cadeira específica para o cirurgião (figura 1);

o Providenciar mesa auxiliar sem o tampo inferior a fim de permitir que o cirurgião, ao se sentar, possa posicionar suas pernas sob a mesa;

o Providenciar microscópio cirúrgico da especialidade e mesa cirúrgica com 2 cabeçeiras;

o Colocar carro anestésico no lado oposto da equipe cirúrgica e mais inferior possível;

o Providenciar micromotor Volvere® para timpanomastóide e implante coclear; o Para cirurgia de mastóide, providenciar monitor facial.

Para cirurgias de rinologia laringoscópicas / endoscópicas, providenciar armário de vídeo com câmera;

Nas cirurgias de laringe providenciar fonte de luz, fibra óptica de 30° ou 0° e cabo da Storz®;

Para cirurgia de trauma de face providenciar drill,válvula redutora torpedo de nitrogênio- checar se há carga suficiente;

Para cirurgias de cabeça e pescoço com retirada de tumor, montar 2 mesas auxiliares e proteger uma com campo estéril para ser utilizada após a ressecção;

Para traqueostomia, utilizar mesa de Mayo para o procedimento cirúrgico.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO

Mediante solicitação médica, caso a previsão do tempo cirúrgico seja superior a 3 horas, o paciente deve ser submetido a cateterismo vesical permanente (de demora);

Para otologia o paciente deve ser posicionado em Decúbito dorsal com rotação lateral direita ou esquerda da cabeça (depende do ouvido a ser operado);

o Colocar rodilha para apoio da cabeça e coxim (feito com 1 lençol para crianças e 2 lençóis para adulto) abaixo dos ombros.

Para cirurgias de cabeça e pescoço utilizar decúbito dorsal com hiperextensão cervical.

o Colocar rodilha para apoio da cabeça, e coxim abaixo dos ombros.

Page 210: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 210 -

ORIENTAÇÕES DA ESPECIALIDADE CIRÚRGICA PARA O PÓS-OPERATÓRIO

Pacientes submetidos à traqueotomia devem manter nebulização contínua;

Todas as incisões devem ser mantidas com curativo fechado apenas nas primeiras 24 horas;

Manter a cabeça do paciente em posição centralizada e decúbito dorsal a 30°;

Pacientes submetidos à cirurgia com reconstrução e retalhos não devem utilizar cadarços ou curativos compressivos no local operado;

Mediante prescrição médica, realizar aspiração da cavidade oral de 2 em 2 horas, com sugador;

Realizar higiene oral com Cepacol® a cada 2 horas. IMPLANTE COCLEAR

O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes de pacientes com perda auditiva severa ou profunda, permitindo a transmissão do estímulo elétrico diretamente para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral. O implante coclear consiste em dois tipos de componentes, interno e externo:

Componente Interno: é inserido no ouvido interno através do ato cirúrgico e é composto por uma antena interna com um imã, um receptor estimulador e um cabo com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone fino e flexível.

Componente externo: é constituído por um microfone direcional, um processador de fala, uma antena transmissora e dois cabos.

Nucleus® 24 Contour

ESprint 3G Sprint Nucleus®

ROTINAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM Providenciar monitor de nervo facial. Avisar Imaginologia sobre necessidade de RX em sala. Avisar a fonoaudióloga para teste (telemetria da resposta neural) no ato cirúrgico. O bisturi monopolar pode ser usado até antes da colocação da unidade interna no paciente. Desligar o cautério antes da entrada do implante em sala.

Page 211: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 211 -

Durante o ato anestésico é recomendado utilizar bloqueadores musculares de curta ação, devido ao uso do monitor de nervo facial.

MONITOR DE NERVO FACIAL

Frente do monitor

Parte posterior do monitor e cabo

COMO REGULAR O STIMULUS

1.Ligar

2.Posicionar o filtro de acordo com o nível de interferência da rede elétrica

3. Testar impedância – pressionar electrodes

4. Para programar o tipo de alerta:

Pressionar tools

Page 212: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 212 -

5. Pressionar customize

6.Pressionar tones

7.Pressionar continous

8.Para sair pressionar Exit até a tela inicial

9.Para mudar a intensidade do estímulo, pressionar o número...

10...após selecionar a intensidade e pressionar o número.

11.Monitor pronto para uso.

Page 213: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P38

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Arthur Menino Castilho, Luciane Calonga.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 213 -

POSIÇÃO DOS ELETRODOS NO PACIENTE

Eletrodo 1 – região frontal;

Eletrodo 2 – região do canto orbicular;

Eletrodo 3 – região do ângulo de rebordo bucal;

Eletrodo 4 - região do mento. Os fios terra são os eletrodos verde e branco – na região do externo ou clavicular.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 214: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P39

Grupo responsável pela elaboração:

Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Joaquim Murray Bustorff Silva, Luciana Cristina Ribeiro. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 214 -

13. PEDIÁTRICA

CC.P39 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA PEDIÁTRICA

DEFINIÇÃO É o ato de realizar grandes cirurgias em pequenos pacientes. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Herniorrafia;

Correção de Hipospádia;

Laparotomias;

Cistoscopia;

Colocação de cateter Tenckoff;

Portoenterostomia hepática (Kasai);

Cardioplastia Nissen laparoscópica;

Colpoperíneoplastia (Clitoroplastia na criança);

Abaixamento de Colon – abdome – períneo;

Lobectomia Pediátrica;

Mitrofanoff. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS CARDIOPLASTIA NISSEN LAPAROSCÓPICA

Montagem da sala: o Mesa com colchão cortado ou mesa cirúrgica nova; o Armário da vídeo pediátrica; o Cadeira preta alta; o Estrado da vídeo; o Aspirador; o Perneiras de ferro; o Perneiras retas (tipo braçadeiras);

Posicionamento cirúrgico – decúbito dorsal horizontal com MMII em abertura;

Posicionamento da placa de cautério – panturrilha.

CISTOSCOPIA PEDIÁTRICA

Montagem da sala: o Mesa elétrica, suporte para perneira da mesa elétrica ou mesa nova com o

extensor; o Arcoscópio completo; o Suporte de soro adicional; o Mesa com aventais de chumbo;

Page 215: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P39

Grupo responsável pela elaboração:

Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Joaquim Murray Bustorff Silva, Luciana Cristina Ribeiro. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 215 -

o Lençol; o Perneiras;

Posicionamento cirúrgico – Ginecológico;

Placa de cautério - normalmente não usa cautério, mas sempre posicionar a placa, na região dorsal, como medida preventiva.

Em algumas cistoscopias, quando é somente para visualização, utiliza-se a fonte de luz que fica guardada no armário da pediátrica. Atenção: sua voltagem é 110 volts, precisa do transformador e também do material de cistoscopia pediátrica (mandril, óptica de 0º) que são guardados no mesmo armário que a fonte e cabo de fibra óptica. COLOCAÇÃO DE CATETER TENCKHOFF

Montagem da sala: o Mesa cirúrgica J. Procópio; o Suporte de soro adicional; o Equipamentos de rotina da sala; o Bisturi elétrico;

Importante: a criança deve descer para o C.C, com o circuito da diálise completo, enviado pela enfermaria. Trata-se de um circuito fechado com 2 bolsas, contendo solução glicose 1,5%, conectado ao sistema de infusão e drenagem com o pino de metal, o fio guia e o cateter propriamente dito;

Posicionamento cirúrgico - decúbito dorsal horizontal;

Posicionamento da placa de cautério - Membro inferior (panturrilha) E ou D. Após a instalação do sistema de diálise, o médico passa uma das bolsas (estéril) para que a circulante pendure no suporte de soro. A circulante deve calçar luvas de procedimento, pois a bolsa estava em campo cirúrgico e pode estar suja de sangue. PORTOENTEROSTOMIA HEPÁTICA (KASAI)

Montagem da sala: o Mesa cirúrgica maquet; o Suporte de soro adicional; o Bisturi elétrico, eventualmente ultracision®; o Frasco de aspiração (checar aspirador); o Estrados;

Posicionamento cirúrgico - decúbito dorsal horizontal;

Posicionamento placa de cautério – Panturrilha. COLPOPERÍNEOPLASTIA (CLITOROPLASTIA NA CRIANÇA)

Montagem da sala: o Anestesia geral IV + inalatória ou Bloqueio caudal (conduta do anestesista); o Colchão cortado ao meio (se tiver a mesa cirúrgica nova, não precisa deste

colchão);

Page 216: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P39

Grupo responsável pela elaboração:

Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Joaquim Murray Bustorff Silva, Luciana Cristina Ribeiro. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 216 -

o Perneiras - se a criança for muito pequena, utiliza-se a perneira que é só o ferro (encapado e acolchoado com compressas e ataduras);

Posicionamento cirúrgico - Ginecológica e/ou litotomia;

Posicionamento da placa de cautério – decúbito dorsal. ABAIXAMENTO DE COLON – ABDOME – PERÍNEO

Montagem da sala: o Mesa cirúrgica maquet ou mesa antiga com colchão cortado; o Perneiras; o Banquinho; o Suporte de soro (2 adicionais); o Bisturi elétrico;

Posição cirúrgica – Ginecológica;

Posicionamento da placa de cautério - decúbito dorsal. LOBECTOMIA PEDIÁTRICA

Montagem da sala: o Montagem básica; o 1 mesa Mayo extra; o Colchão térmico; o Frasco aspirador.

Posicionamento Cirúrgico - decúbito lateral oposto ao lado em que será realizada a lobectomia. Obs. Importantes: providenciar coxins para apoio dorsal, entre MMII.

Posicionamento da Placa de cautério - vasto lateral da panturrilha, fixado com micropore, proteger maléolo.

MITROFANOFF

Montagem da sala o Mesa cirúrgica maquet; o Suporte de soro; o Bisturi elétrico (checar funcionamento da placa); o Frasco de aspiração (checar aspirador); o Estrados;

Posicionamento cirúrgico - Decúbito dorsal horizontal;

Posicionamento placa de cautério – Panturrilha. ROTINAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA PEDIÁTRICA

Cuidados com a pele da criança para evitar lesões por: o Posicionamento inadequado – uso de coxins macios nas proeminências

ósseas; o Fitas adesivas – uso de gaze por baixo das fitas para evitar escoriações e

alergias;

Page 217: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P39

Grupo responsável pela elaboração:

Regina Maria da Silva Feu Santos, Dr. Joaquim Murray Bustorff Silva, Luciana Cristina Ribeiro. Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 217 -

o Colocação da placa de cautério (adesiva ou metálica) em panturrilha, com bastante gel, fixada com micropore e gaze, enfaixar local com algodão ortopédico e faixa crepe;

Fixação de sondas e drenos – para evitar tração, lesão do orifício de entrada (uretra, narina);

Enfaixar membros inferiores e superiores com algodão ortopédico e faixa crepe para proteção e prevenção de hipotermia intra-operatória;

Fazer touca com malha tubular para prevenir de hipotermia intra-operatória;

Instalar tala no local da punção venosa periférica;

Desligar o ar condicionado e manter a criança aquecida durante o intraoperatório;

Suporte emocional à criança e aos responsáveis: o Permitir a permanência do responsável na sala de preparo, até o momento

do pré-anestésico e entrada em sala operatória; o Manter o responsável informado durante todo o intraoperatório; o Assim que a criança despertar e estiver estabilizada hemodinamicamente,

deve ser encaminhada à sala de recuperação pós-anestésica onde permanecerá acompanhada pelo responsável, até seu retorno à unidade de origem.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 218: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P40

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. Paulo Kharmandayan

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 218 -

14. PLÁSTICA

CC.P40 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA PLÁSTICA

DESCRIÇÃO A palavra plástica significa moldar, modelar ou contornar. A cirurgia plástica lida com a cicatrização, reconstrução, restabelecimento da função e correção de desfiguramento ou cicatriz resultante de traumatismo ou defeitos adquiridos ou congênitos. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Braquioplastia;

Cirurgias craniofaciais;

Colocação de dermoexpansor.

Dermolipectomia abdominal;

Lifting de coxas;

Lipoaspiração;

Plástica mamária: redutora, pexia, implante mamário, reconstrução;

Otoplastia;

Rinoplastia e rinoseptoplastia: corretivas ou estéticas;

Ritidoplastia;

Traumatologia craniomaxilo facial;

Tratamento das mal-formações (congênitas, vasculares);

Tratamento de tumores cutâneos;

Cirurgia ortognáticas. As cirurgias que necessitam de demarcação (utilizar caneta apropriada) ou fotografia, estas devem ser realizadas na Sala de Preparo. CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS

As cirurgias craniofaciais e ortognáticas utilizam: drill, válvula redutora e transformador, caixas de placas, de miniplacas e de parafusos;

Providenciar o torpedo de nitrogênio e checar se tem carga suficiente para o procedimento. Conferir as caixas de miniplacas e parafusos;

Para plástica mamária e braquioplastia, utilizar braçadeira única para posicionamento cirúrgico;

Para cirurgias de lipoaspiração, providenciar aspirador elétrico. CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE E APÓS O PROCEDIMENTO Após as cirurgias craniofaciais com bloqueio maxilomandibular (Barra de Erich) e amarrias:

Atenção à consciência do paciente, manter o mesmo em decúbito elevado entre 30° a 45° para evitar broncoaspiração em caso de sangramento ou vômito.

Page 219: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P40

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. Paulo Kharmandayan

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 219 -

Fraturas de órbitas:

Após as cirurgias, em geral, há suturas na região dos olhos e oclusão com pontos. Manter o curativo oclusivo;

Não apoiar nenhum objeto ou aparelho na região operada (em especial, máscara de oxigênio);

O paciente não pode ser posicionado sobre o lado operado. Rino e/ou Septoplastia:

Ao fim da cirurgia, o paciente pode estar com tampão nasal e curativo externo. Somente pode ser trocado o curativo externo.

Dermolipectomia:

O paciente a ser submetido à dermolipectomia, após o procedimento anestésico, deve ser colocado em posição decúbito dorsal fletido de 30 a 45° (canivete), mantendo-se assim inclusive no pós-operatório;

O tecido retirado deve ser pesado e desprezado;

A cinta abdominal é colocada ao término da cirurgia, na sala cirúrgica ou RPA. Plástica de mama:

Colocar o sutiã ao término do procedimento, na sala cirúrgica ou RPA;

O paciente não pode permanecer em decúbito lateral ou fazer esforço com os braços;

Na plástica redutora, as amostras de material retirado devem ser imediatamente identificadas com os dados do paciente e o lado, acondicionado, pesado e imerso em solução conservante (formol);

No implante mamário: o Confirmar o volume antes de abrir, uma prótese de cada vez; o Anotar o lado em que cada prótese foi colocada na caixa da mesma; o Colar no prontuário as etiquetas de cada prótese.

Lifting de coxas e braquioplastia:

Para lifting de coxas, colocar o paciente em posição ginecológica;

Para braquioplastia, colocar paciente em decúbito dorsal horizontal;

O material retirado deve ser imediatamente identificado com o lado, acondicionado, pesado e desprezado ao final da cirurgia;

Se houver lipoaspiração associada, quantificar o volume retirado, de cada lado anotar e desprezar o material.

Vestir malha elástica ao término do procedimento, na sala cirúrgica ou RPA. Lipoaspiração

Anotar o volume lipoaspirado;

Ao fim do procedimento vestir a malha elástica, na sala de cirurgia.

Page 220: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P40

Grupo responsável pela elaboração: Márcia Regina Costa Giorgette, Dr. Paulo Kharmandayan

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 220 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 221: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P41

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B. P. de Souza.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 221 -

15. TORÁCICA

CC.P41 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA TORÁCICA

CIRURGIA TORÁCICA Especialidade que cuida das patologias do tórax e pescoço. DIVISÕES DA ESPECIALIDADE DO TÓRAX

Parede torácica: o Defeito da parede torácica; o TU de parede torácica.

Mediastino: o Ressecção Tumor de Mediastino; o Mediastinoscopia; o Mediastinotomia.

Pulmões: o Pneumectomia ou pneumonectomia; o Lobectomia; o Metastasectomia; o Biopsia de pulmão.

Patologias Pleurais: o Pleuroscopia por videotoracospia; o Decorticação ou Descorticação; o Simpatectomia.

Patologia Traqueal: o Traqueoplastia; o Tireoidectomia; o Paratireoidéctomia; o Traqueotomia; o Broncoscopia.

Diafragma: o Correção Eventração Diafragmática.

Pescoço CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CIRURGIA TORÁCICA

Pode ser utilizado esparadrapo para o posicionamento, nestes casos verificar histórico de alergia do paciente. Ao término da cirurgia, retirar os esparadrapos, verificando a integridade cutânea;

Placa de bisturi: posição decúbito lateral colocar na região da coxa e decúbito horizontal colocar na região da panturrilha;

Forrar a braçadeira com lençol, evitando o contato com o metal;

Page 222: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P41

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B. P. de Souza.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 222 -

Flexionar as pernas e colocar um travesseiro ou coxim entre as pernas. A parte do tornozelo também deve ser protegida com coxim. Confirmar com a equipe se a perna de baixo deve ficar reta sobre a mesa ou flexioná-la.

Atenção para que nenhuma parte do corpo fique próxima ao metal da mesa;

Utilizar os coxins identificados como Tórax. Utilizar coxim com fenestra para colocar na cabeça do paciente, quando posição em decúbito lateral. Confirmar com o anestesista;

Nunca utilizar formol para acondicionamento e encaminhamento de materiais para biopsias provenientes das cirurgias torácicas. Sempre que houver dúvida, consultar o enfermeiro.

Checar na farmácia o tamanho e quantidade do tubo de Montgomery para a cirurgia de colocação de Montgomery.

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ESPECÍFICOS Para todas as cirurgias de tórax:

Providenciar: o Aspirador elétrico; o Fonte de luz (Storz identificada como Dr. Ivan); o Mesa elétrica nova, às 4ª e 6ª feiras, quando são realizadas as cirurgias de

maior duração;

Providenciar o arco suporte na mesa para posicionamento do paciente decúbito lateral na cirurgia, confirmar com o docente responsável;

Utilizar a braçadeira para apoio do braço de cima, mantendo-o levemente flexionado no cotovelo, passando sobre a cabeça.

Providenciar o armário identificado como videotoracoscopia-AMB, quando a equipe solicitar. Às vezes, é utilizado apenas para visualização.

Para as broncoscopias, traqueosplastias e tireoidectomias, posicionar a mesa cirúrgica com a cabeceira voltada para o negatoscópio

Para a traqueoplastia, providenciar:

2 suportes de soro a mais;

Mesa auxiliar. POSICIONAMENTO EM CIRURGIA DO TÓRAX

CIRURGIA POSIÇÃO BRONCOSCOPIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL

CORREÇÃO DE EVENTRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA DECÚBITO LATERAL

DECORTICAÇÃO PULMONAR DECÚBITO LATERAL

LOBECTOMIA DECÚBITO LATERAL

METASTASECTOMIA DECÚBITO LATERAL Continua

Continuação

Page 223: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P41

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B. P. de Souza.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 223 -

CIRURGIA POSIÇÃO PLEUROSCOPIA DECÚBITO LATERAL

PNEUMECTOMIA DECÚBITO LATERAL

RESSECÇÃO DE TUMOR DE MEDIATINO DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL

SIMPATECTOMIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL

TIREOIDECTOMIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL

TRAQUEOPLASTIA DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL

CIRURGIA DE TORAX COM VIDEO

CIRURGIAS

Simpatectomia;

Bulectomia;

Biópsias (em geral);

Broncoscopia. MONTAGEM DA SALA

Providenciar o armário de vídeo para a cirurgia do tórax;

Seguir demais rotinas habituais para montagem de sala. . CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM CIRURGIAS DE TÓRAX COM VIDEO

Conferir se há disponível o grampeador e a carga específicos. Caso não haja a cirurgia não será realizada;

Para simpatectomia, posicionar o paciente em decúbito dorsal para o procedimento anestésico e, em seguida, mudar para posição de Fowler. Utilizar braçadeira de mamoplastia para estes casos;

Atentar para a posição do cabo de luz sobre a mesa de Mayo e campo operatório, pois a intensidade do feixe luminoso pode causar combustão do campo, levando a risco de incêndio e queimaduras no paciente;

A placa de bisturi deve ser posicionada na panturrilha.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Page 224: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P41

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena B. P. de Souza.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 224 -

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 225: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 225 -

16. TRANSPLANTES

CC.P42 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM TRANSPLANTE HEPÁTICO

DEFINIÇÃO Procedimento cirúrgico que consiste na retirada do órgão insuficiente, seguido de implante de um órgão funcional originário de doador falecido ou de segmento hepático intervivos. No caso de captação realizada pela equipe do HC-UNICAMP, em serviço externo, a equipe captadora deve retirar:

Mala padrão com os materiais de consumo, medicamentos, soluções, caixa térmica com gelo e líquido de preservação, na Farmácia do Centro Cirúrgico;

Caixa de instrumentais na CME. Para a retirada do líquido de preservação, é obrigatória a apresentação de crachá funcional atualizado pela Divisão de Informática do HC (informatica.pdf). A Farmácia do CC deve conferir a listagem de profissionais autorizados para captação. KIT BÁSICO PARA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS

Quantidade Descrição

05 Agulhas 40x12 e 30x8

01 Cortoplast

02 Equipos simples

06 Aventais plásticos não estéreis e Propés

03 Pacotes de gazes simples

02 Lâminas de bisturi nº 15 e 23

03 Pares de luvas estéreis n°s 6.5, 7.0, 7.5; 8.0 e 8.5

05 Seringas de 1 ml, 10 ml e 20 ml

02 Seringa de 60 ml

03 Frascos de SF 0,9% 10 ml

03 Frascos de sangue tubo roxo

03 Frascos de sangue tubo seco (vermelho)

02 Frascos de Hemocultura

06 Sacos estéreis de órgão, sendo três (3) unidades da empresa 3M

03 Equipos de perfusão de órgão com filtro

01 Rolo de esparadrapo novo

05 Etiquetas + saquinhos de exames

03 Kits frasco estéril com saquinho

01 Impermeável de mesa auxiliar Continua

Page 226: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 226 -

Continuação

Quantidade Descrição

Fios específicos

05 Prolene 4.0 e 5.0

05 Prolene 6.0 e 7.0

08 Fita cardíaca

05 Algodão 2.0 e 3.0 sem agulha

03 Ceras de osso

05 Algodão 2.0 e 3.0 c/a cil 2,5

02 Escovinhas de degermação

01 Sondas de levine nºs 12,14 e 16 (gástrica)

05 Lacres estéreis

10 Frascos SF 0,9% 1000 ml congelado

Consignados

04 Frascos de Custodiol 1000 ml

03 Frasco de Viaspan 1000 ml

Medicamentos

02 Frasco de Penicilina cristalina 5000 U

01 Frasco de Insulina regular humana

06 Frascos de Decadron 4mg/ml

Captação de Pâncreas

Acrescentar aos itens:

01 Frasco de vancomicina

04 Fitas cardíacas

01 Grampeador linear de 75 mm + 3 cargas

01 Frascco de amicacina

01 Frasco de anfotericina

01 Frasco de 250 ml de solução iodo sabão

01 *Frasco de albumina 20%

OBS: Quando não houver Viaspan liberar 06 Custodiol Frasco de albumina é de responsabilidade do residente do fígado, o mesmo retira no Banco de Sangue mediante pedido informatizado e do SUS. RETORNO AO HC UNICAMP APÓS A CAPTAÇÃO Após a captação, o profissional executor, deve devolver os instrumentais e materiais restantes aos setores correspondentes, inclusive frascos não utilizados de líquido de preservação. O órgão deve estar acondicionado em caixa térmica, vedada com fita e com termômetro registrando temperatura interna de 4 a 8°C. Os documentos de identificação do doador devem ser entregues ao enfermeiro do CC para encaminhamento à Organização de Procura de Órgãos (OPO).

Page 227: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 227 -

O enfermeiro deve conferir a devolução do líquido de preservação à Farmácia. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Transplante de fígado de doador falecido;

Transplante de fígado inter vivos;

Transplante de fígado e pâncreas;

Transplante de fígado técnica dominó. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICA DO TRANSPLANTE HEPÁTICO

Equipe cirúrgica – pode ser acionada pela Organização de Procura de Órgãos do HC-UNICAMP ou pela rede de Captação de Órgãos da Secretaria de Saúde. Confirmada disponibilidade do órgão, avisar a Equipe de Enfermagem e de Anestesia do CC, equipe médica da UTI e Banco de Sangue.

Residente da equipe do fígado – antes da saída, checar a mala de captação, caixa térmica e retirar as soluções de preservação (Viaspan / Custodiol), mediante apresentação do crachá de identificação. Realizar os cuidados no transporte e encaminhamento das amostras de sangue do doador (hemocultura não pode ser refrigerada) (opo.pdf).

Equipe de anestesia – realiza o procedimento anestésico ao doador e receptor de fígado.

O enfermeiro de assistência cirúrgica - atua na contínua revisão dos processos de trabalho, junto à equipe multidisciplinar e infraestrutura hospitalar para que, mesmo na sua ausência, os transplantes ocorram de forma organizada.

O enfermeiro de plantão, no momento do TX deve solicitar à DND o fornecimento de refeição para a equipe cirúrgica, acionar os profissionais de plantão e dar suporte à equipe transplantadora. Caso necessário, verificar a sala a ser suspensa, conforme a “Escala de Rodízio de Fechamento de Sala por Transplante”.

Equipe de enfermagem – recebendo o aviso da equipe cirúrgica, com informação do local da retirada e provável horário de chegada, efetuar a previsão do horário de início do procedimento para montagem da sala e convocação da equipe. A equipe de enfermagem do transplante hepático (instrumentador, auxiliar de anestesia e circulante) segue escala de plantão à distância, sendo comunicados por telefone, cabendo ao profissional a responsabilidade de deslocar-se até o HC-UNICAMP com carro próprio ou táxi ressarcido pelo HC. A equipe de anestesia de plantão deve ser comunicada para que possa avisar os plantonistas do Tx.

Biomédico responsável pela pesquisa de CMV – deve ser avisada, via telefone, pelo residente da especialidade ou pela equipe de enfermagem, no momento da montagem da sala. Dirigir-se ao HC-UNICAMP para retirada da amostra de sangue e tecidos do doador, em até 6 horas.

Page 228: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 228 -

PRINCIPAIS CUIDADOS E USO DE EQUIPAMENTOS MONTAGEM DA SALA DE PREPARO DO ÓRGÃO (BACK TABLE) A montagem da sala de preparo do órgão é de responsabilidade da circulante designada pelo enfermeiro.

Solicitar limpeza antes do preparo da sala, caso seja necessário;

Equipamento: termômetro digital a laser, balança digital, caixa térmica plástica com gelo; caixa térmica com soro fisiológico congelado;

Mobiliário mínimo: 1 mesas auxiliares (sendo uma delas sem prateleira inferior), 1 mesa Mayo, 2 bancos, 1 foco e 1 hamper;

Dispor os materiais para montagem da mesa;

Utilizar Ficha de Preparo de Órgão – Transplante Hepático para registro dos dados e inclusão no prontuário do receptor.

ASSISTÊNCIA DURANTE O PREPARO DO ÓRGÃO (BACK TABLE) No momento da abertura da caixa térmica:

Retirar os tubos de sangue destinados à pesquisa de CMV, identificar com o nome do receptor e armazenar no refrigerador do Transplante Hepático;

Encaminhar o frasco de hemocultura para Laboratório de Patologia Clínica, identificado com o nome do receptor;

Cortar a amarra do saco plástico e dispor para remoção do órgão pela equipe cirúrgica;

Auxiliar a equipe cirúrgica no preparo do órgão e infusão do preservante indicado. Caso seja solução de Viaspan, deve ser ativado e infundido com equipo de sangue com filtro, conforme protocolo. Anexar ficha de preparo órgão.

No preparo de órgão Fígado-pâncreas, a equipe utiliza como bancada uma mesa cirúrgica e duas cadeiras giratórias.

Caso o fígado seja descartado para implante no paciente do HC-UNICAMP, porém disponibilizado para a rede, deve ser acondicionado em caixa térmica com gelo, lacrada e acompanhada dos documentos da doação. Caso o fígado esteja inviável para implante, a equipe deve avisar o circulante para imersão em formol, encaminhamento para biópsia, providenciar o pedido de anátomo patológico. Em casos de órgão não implantado, aceito sem receptor, abrir pré-matrícula mediante dados informados no documento da doação, para identificação e encaminhamento para biopsia hepática.

MONTAGEM DA SALA CIRÚRGICA DO RECEPTOR

MONTAGEM DE SALA PARA ANESTESIA A montagem da sala com os itens necessários à anestesia é de responsabilidade da equipe de enfermagem que presta assistência ao Serviço de Anestesia.

Page 229: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 229 -

Material de anestesia para o Transplante Hepático:

01 aparelho de anestesia Drager Primus;

01 válvula redutora de O2;

01 válvula redutora para ar comprimido;

01 conector de vácuo;

01 Canister de cal sodada (enchê-lo);

01 conjunto de traqueias corrugadas;

01 Ypsilon;

01 balão de 03 litros para ventilação completo (válvula unidirecional e entrada de O2);

01 aparelho e cabo de capnógrafo. Disposição dos materiais e equipamentos de anestesia para transplante hepático (anestesia):

Aparelho de anestesia (Dragger): o Montar o circuito com as traqueias, conectar um balão para testar o carrinho

na tomada (extensão elétrica); o Testar vazamento ligando o carrinho, normalmente quando apresenta

vazamento, pode ser problema no encaixe dos reservatórios de cal sodada; o Na gaveta do aparelho Dragger deve conter dois balões (sendo um para

teste e um para ventilação) eletrodos, régua para domus, conectores do balão para teste nas traqueias, bico de O2;

Mesa para monitorização: o Monitor multiparamétrico, monitor de débito cardíaco, aparelho e cabo de

capnógrafo, impressora do monitor de débito, saída dos cabos de pressão invasiva, cardioscópio, oxímetro, termômetro;

o Ligar os monitores na rede com auxílio de uma extensão elétrica ligada atrás da mesa;

Colchão térmico: o Dar preferência para o que possui cabos longos, envolvê-lo em saco plástico

e após colocar o lençol; o Posicioná-lo atrás da mesa de monitorização com o carrinho de anestesia;

Mesa auxiliar: o Forrada com lençol, duas bandejas forradas, caixa de perfuro cortante

pequena, drogas anestésicas; o Na parte de baixo da mesa colocar as bolsas de pressão (três bolsas);

Criado mudo: apoio para caixa de drogas de madeira;

Gaiola: o Na parte superior ficam as pastas com as visitas anestésicas do transplante

hepático. Manter a gaiola sempre reposta com os materiais de farmácia; o São guardados também na gaiola 01 RPAM, 06 pinças backaus, óculos de

proteção da equipe, estetoscópio e garrote;

Page 230: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 230 -

No painel de gases lateral: o Aspirador com frasco; o Fluxômetro de O2 com duas extensões de PVC conectadas no balão com

máscara;

Mesa Auxiliar: serve de apoio para pranchetas, exames e medicações aspiradas;

Desfibrilador: manter dentro da sala com um jogo de pás internas com cabo;

Bombas de infusão: o 01 bomba Anne; o 01 bomba de seringa; o 01 diprifusor; o 01 aquecedor de líquidos.

Distribuição:

Lado esquerdo: um suporte com a bomba Anne, bomba de seringa, diprifusor e aquecedor de líquidos;

Lado direito: 2 suportes de soro, régua de domus (suporte apenas com soros). Não se esquecer de cortar:

Esparadrapo para cinco acessos;

Micropore para fixar eletrodos; Na mesa do carrinho de anestesia:

Material para intubação traqueal;

Sonda gástrica;

Material punção arterial;

Acesso venoso, torneirinhas. Enfaixar os braços do paciente com algodão ortopédico e atadura crepe. Providenciar suporte de arco para o posicionamento. Preencher os pedidos para os seguintes exames: coagulograma, gasometria, ureia, creatinina e prescrição médica identificando-as com etiqueta com nome do paciente. Impressos Utilizados que deverão estar arrumados

Ficha de anestésica (um bloco);

Prescrição médica;

Gasometria;

Exames laboratoriais;

Coagulograma;

Requisição transfusional;

Laudo pra albumina;

Carbono.

Page 231: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 231 -

MONTAGEM DA SALA PARA CIRURGIA A montagem da sala para a cirurgia do receptor é de responsabilidade da equipe de circulantes de transplante de fígado. Montagem:

Redistribuir nos painéis de energia os cabos de força, nas diversas tomadas, evitando sobrecarga;

Instalar 2 aparelhos aspiradores elétricos.

Checar se torpedo do bisturi de argônio está com carga completa ou suficiente para o procedimento;

Montar a sala com a mesa elétrica Maquet;

Instalar suporte acolchoado para calcâneo;

Instalar braçadeira própria da mesa cirúrgica;

Instalar na mesa operatória o arco de separação do campo e anestesista. PREPARO DO PACIENTE

Checar se o prontuário contém a prescrição do protocolo de antibiótico profilático, acompanhado do pedido de albumina e do impresso de Sistema Único de Saúde - SUS;

Fixar placa descartável de bisturi, na face anterior da coxa direita;

Enfaixar os membros inferiores com atadura de crepe e algodão ortopédico, até 2/3 das coxas, de modo que o fio da placa fique de fora, permitindo a conexão do bisturi.

ADMISSÃO EM SALA CIRÚRGICA

Segue rotina das demais cirurgias. INTRA-OPERATÓRIO

Utilizar ficha de controle dos tempos cirúrgicos, específica para transplante hepático;

Preparar o antibiótico profilático e corticóide, conforme protocolo, após indução anestésica, identificando-os com droga e dosagem. Entregar ao anestesista para administração.

No momento da abertura da caixa térmica vinda do back table contendo o órgão: o Remover o lacre adesivo da borda da caixa; o Cortar a amarra do saco plástico externo e abrir o saco para manuseio pela

equipe cirúrgica; o Após a retirada do órgão da caixa, remover o frasco contendo a artéria e

veia hepática doadora e identificá-lo com o nome do receptor, data e nome do circulante e armazenar em refrigerador. As veias e artérias são preservadas por 1 mês, sendo acompanhadas pelo enfermeiro de assistência cirúrgica e o técnico das peças do CC. Após o período de guarda, trocar a solução de preservação por formol e encaminhar para o

Page 232: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P42

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Dra. Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Regina Maria da Silva Feu Santos, Dra. Cristina Aparecida Arrivabene Caruy Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 232 -

Laboratório de Anatomia Patológica, junto como o pedido preenchido pelo enfermeiro. O registro das peças é de responsabilidade da equipe do Laboratório de Anatomia Patológica.

AO TÉRMINO DO TRANSPLANTE

O instrumentador deve conferir e retirar os instrumentais específicos, informando a CME sobre os materiais a serem retirados;

Os circulantes devem limpar e guardar os equipamentos específicos na sala do transplante hepático (bisturi de argônio, arco, aspirador, monitor multiparamétrico e carro de anestesia e gaiola de materiais);

Limpar as caixas térmicas e encaminhar à Farmácia do CC;

Buscar cama na UTI e torpedo de O2 para o transporte do paciente;

Entregar os documentos da doação do órgão para o enfermeiro responsável do CC para encaminhamento à Organização de Procura de Órgãos.

ORGANIZAÇÃO DA SALA DE EQUIPAMENTOS

A limpeza e a organização da sala de equipamentos do TX hepático são de responsabilidade do instrumentador, devendo ser realizada mensalmente;

A mala de captação de órgãos deve ser limpa e reposta a cada uso pela Farmácia do CC.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 233: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P43

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 233 -

CC.P43 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM TRANSPLANTE RENAL

DEFINIÇÃO Procedimento cirúrgico que consiste na retirada do órgão por insuficiência renal crônica, seguido de implante de um órgão funcional originário de doador falecido ou de rim de doador vivo compatível. A equipe da Nefrologia é a responsável pelos pacientes de transplante, porém cabe à equipe de Urologia a realização do procedimento cirúrgico de implante e de captação do órgão. CAPTAÇÃO DO RIM No caso de captação realizada pela equipe do HC-UNICAMP, em serviço externo, a equipe captadora deve retirar:

A mala padrão com os materiais de consumo e medicamentos na Farmácia do CC, mediante dados do doador para fins de baixa em estoque;

O kit de instrumentais para captação na CME. KIT FARMÁCIA - CAPTAÇÃO ÓRGÃO TX RENAL

Ficha de Nefrectomia;

1 Algodão 0 s/a;

4 Fita Cardíaca;

1 Ethibond 5.0 c/a 4.7 cut ½;

1 Algodão 3.0 s/a;

3 Pacotes de clamp;

2 Prolene 5.0 c/a 17 mm cil ½;

2 Prolene 6.0 2C -1 c/a 13 mm cil 3/8;

1 Cateter intravenoso (Abocath) nºs. 14,16 e 18;

5 Seringas 20 ml;

2 Seringas 01, 5 e 10 ml;

2 Equipos simples;

5 Frascos para biópsia estéril;

1 Esparadrapo novo;

5 Agulhas 30x8, 40x12;

2 Tubos de exame (Vermelho, Roxo e Azul);

5 Luva estéril 7.0, 7.5, 8.0 e 8.5;

1 Cx. de luva de procedimentos;

03 Pacotes de clamp estéril p/ saco órgão (c/ 3 unidades);

4 Aventais plásticos e pró-pés;

06 Sacos plásticos de órgão;

5 Etiquetas de Identificação + saquinhos plásticos;

Page 234: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P43

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 234 -

2 Soluções de Collins;

4 Soro fisiológico 0,9% - 1000ml (Congelado) *;

2 Soro fisiológico 0,9% - 1000ml (Gelado) *;

1 Frasco heparina 5000 u;

1 Frasco xilocaína 1% sem vaso.

Obs: * Manter em caixa térmica. A equipe captadora deve informar a CME se o paciente doador trata-se de caso de retirada de múltiplos órgãos ou de apenas rim (exclusivo), pois o kit de instrumentais é diferente para cada caso de extração. RETORNO AO HC UNICAMP APÓS A CAPTAÇÃO O órgão deve estar acondicionado em caixa térmica, vedada com fita e com termômetro registrando temperatura interna de 4 a 8°C. Após a captação, os documentos de identificação do doador, principalmente a Ficha de Nefrectomia, devem ser entregues ao enfermeiro do CC para encaminhamento à Organização de Procura de Órgãos (OPO). Ao término da captação, a equipe captadora deve devolver os instrumentais e materiais restantes aos setores correspondentes, inclusive frascos não utilizados de líquido de preservação. O enfermeiro deve conferir a devolução do líquido de preservação à Farmácia. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Transplante renal de doador falecido;

Transplante renal inter vivos. EQUIPE TÉCNICA DO TRANSPLANTE RENAL

Equipes de Nefrologia e de Urologia – podem ser acionadas pela rede de Captação de Órgãos da Secretaria de Saúde ou pela Organização de Procura de Órgãos do HC-UNICAMP. Confirmada disponibilidade do órgão, a equipe do CC é avisada pela equipe transplantadora da Urologia;

Equipe de enfermagem – recebendo o aviso da equipe cirúrgica, após a chegada do órgão e resultados dos testes de compatibilidade (cross match), resultado cerca de 6 horas após a chegada do órgão. Cabe à equipe cirúrgica informar o CC, mediante pedido de cirurgia pela urgência, confirmando a realização do transplante:

o Horário provável do transplante; o Ordem de entrada dos pacientes; o Se algum dos rins irá para outra instituição;

Mediante estas informações, montar a sala;

Instrumentador – a atuação do instrumentador no transplante renal é fundamental, pois provê materiais e insumos, reduz o tempo intra-operatório. Manter a ordem da mesa de instrumentais, realizar a conferência de compressas e

Page 235: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P43

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 235 -

garantir os cuidados com os materiais após a cirurgia. Os transplantes realizados durante o período diurno, nos dias úteis, têm a presença do instrumentador;

Enfermeiro de plantão - deve solicitar a DND o fornecimento de refeição para a equipe cirúrgica.

MONTAGEM DA SALA CIRÚRGICA DO DOADOR O Transplante renal inter vivos ocorre com duas salas operatórias simultâneas e uma sala intermediária utilizada para o preparo do rim extraído. A nefrectomia do doador pode ser realizada por cirurgia aberta ou videocirurgia. O circulante deve:

Retirar a solução de Collins® na farmácia mediante os dados de identificação do doador;

Montar a antessala de preparo do órgão com a solução de Collins, mantendo-a refrigerada, mesa de instrumental, dois bancos, um suporte de soro, um foco auxiliar e materiais estéreis para o procedimento;

Manter na sala do doador a braçadeira (suporte de braço) ou mesa de Mayo extra para posicionamento em decúbito lateral;

Utilizar bisturi elétrico;

Manter na sala mesa auxiliar de gancho (varal).

DO RECEPTOR

É obrigatório o uso de 4 suportes de mesa quadrados para fixação do afastador na mesa operatória. Este material é guardado no armário da urologia;

Manter na sala mesa auxiliar de gancho (varal). No transplante com rim de doador falecido, o preparo do órgão ocorre na própria sala cirúrgica. PREPARO DO PACIENTE DOADOR

Utilizar faixa de velcro e coxins para posicionamento lateral. Não utilizar esparadrapo na pele durante o posicionamento cirúrgico;

Apoiar o membro superior contralateral ao da cirurgia, em braçadeira;

O paciente deve ser posicionado em decúbito lateral e pode ser utilizada posição de canivete, a critério do cirurgião.

RECEPTOR O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal. ADMISSÃO EM SALA CIRÚRGICA DO DOADOR Segue rotina do CC, entrando para sala operatória antes do receptor.

Page 236: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P43

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 236 -

DO RECEPTOR

Solicitar a entrada do paciente mediante o tempo cirúrgico do doador ou programação da equipe médica;

Verificar se a fístula arteriovenosa está funcionante (com frêmito) e se está enfaixada com atadura, sem pressão.

INTRA-OPERATÓRIO DO TRANSPLANTE INTER VIVOS

Após a retirada do rim, o circulante que está na sala do receptor deve auxiliar a equipe no preparo. Caso haja alguma intercorrência, o auxílio deve ser mútuo entre as salas;

A solução de Collins®, utilizada no preparo do rim, deve ser ativada e, mediante solicitação médica, acrescentado 2 ml de heparina a 5.000 UI;

O ativador acompanha a solução (aspirar 5 ml do líquido Collins e diluir o ativador);

Infundir a solução imediatamente após sua ativação (não prepará-la com antecedência);

O rim pode ser encaminhado para a sala do receptor acondicionado em uma bacia coberta por uma compressa. Caso isso ocorra comunicar o instrumentador da sala para controle de contagem das compressas.

A sala intermediária, onde ocorreu o preparo do rim, após o término do transplante, deve ser desmontada pelo circulante da sala do receptor;

Encerrar o CUOPME no término da nefrectomia. INTRA-OPERATÓRIO DO TRANSPLANTE COM DOADOR FALECIDO

O preparo do rim de doador falecido é realizado na própria sala do receptor, pela equipe cirúrgica que realizará o implante;

Os dois rins são preparados por meio da verificação da anatomia renal e integridade de vasos sanguíneos a serem utilizados no enxerto;

Caso seja necessário, há nova reperfusão do órgão com solução de Collins®;

Manter o rim a ser implantado em bacia estéril coberta. O outro rim deve ser imediatamente reembalado em saco plástico estéril duplo, e acondicionado em caixa térmica com gelo. Este procedimento é necessário para garantir a conservação do órgão para o próximo paciente a ser transplantado.

OBSERVAÇÕES INTRA-OPERATÓRIAS PELA ENFERMAGEM

Suprimento de materiais e insumos na sala (em especial os fios cirúrgicos);

Checar a eficiência do aspirador cirúrgico e funcionamento do bisturi elétrico;

Caso necessário, prover aspirador elétrico;

Agilidade no atendimento das solicitações da equipe nas intercorrências: preparo de soluções endovenosas, medicamentos, materiais adicionais, hemoderivados, etc.

Page 237: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 003

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P43

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 237 -

AO TÉRMINO DO TRANSPLANTE O paciente receptor deve ser encaminhado para UTI, com vaga definida pela equipe da Nefrologia. O transporte do paciente deve ser realizado com a presença do anestesiologista e enfermeiro. O paciente doador deve ser encaminhado para a RPA, salvo intercorrências. RECUSA DO ÓRGÃO DE DOADOR FALECIDO Caso, por algum motivo, ocorra a recusa do órgão encaminhado ao HC-Unicamp, pela equipe transplantadora, o enfermeiro do CC deve ser comunicado pela OPO para:

Acondicionar o órgão em formol, identificá-lo e reembalá-lo;

Encaminhar, conforme rotina do CC, para o Laboratório de Anatomia Patológica com o pedido de biopsia preenchido pela equipe da urologia.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 238: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P44

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 238 -

CC.P44 - PROCESSO DE ASSISTÊNCIA A DOADOR FALECIDO NO

PROCEDIMENTO DE RETIRADA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS

DEFINIÇÃO Assistência de enfermagem prestada durante a extração de múltiplos órgãos do doador falecido. Os procedimentos referentes a todo o processo de doação de órgãos de por doador falecido estão descritos no manual da Organização de Procura de Órgãos (opo.pdf). INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O PROCEDIMENTO O enfermeiro da Organização de Procura de Órgãos (OPO) deve informar ao anestesista, enfermeiro da UCE e equipes sobre o nome do doador, o leito, o horário previsto da chegada das equipes de captação (externa ou interna) e o destino de cada órgão. A equipe cirúrgica responsável deve fazer o pedido de cirurgia. A equipe de neurologia responsável pelo diagnóstico de morte encefálica deve preencher o atestado de óbito e, em caso de morte violenta ou traumática, o formulário para encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML). O enfermeiro da OPO deve providenciar a documentação da doação de órgãos para cada equipe cirúrgica externa. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCEDIMENTO DE RETIRADA Montar a sala cirúrgica de acordo com o número de equipe de captação e da sequência da extração de cada órgão: coração, fígado, pâncreas, rins, córneas e ossos, etc. A montagem da sala deve seguir o protocolo da Central de Materiais e Esterilização e Farmácia do CC. A enfermagem deve receber o paciente juntamente com o anestesista. Verificar, no prontuário do doador, o impresso de diagnóstico de morte encefálica, o termo de doação, o relatório e o aviso de óbito, assinados pelo médico e enfermeiro da equipe responsável pelo paciente. A data e hora do óbito são os mesmos do término do protocolo de diagnóstico de morte encefálica. Auxiliar no posicionamento do doador em decúbito dorsal e atendimento às solicitações das equipes captadoras. Registrar na folha de transoperatório todos os procedimentos e as equipes executoras. Solicitar ao cirurgião que, ao abrir a cavidade abdominal, coletar primeiramente 10 linfonodos, acondicioná-los em 2 frascos coletores (5 em cada) contendo soro fisiológico 0,9%. Uma das amostras deve ser identificada e encaminhada ao Laboratório de Transfusão (Banco de Sangue 2º andar) para realização do HLA no Laboratório de histocompatibilidade. Cada equipe cirúrgica externa deve trazer seu material de consumo para a captação e conservação dos órgãos. Cada equipe cirúrgica externa deve fazer seu relatório cirúrgico em duas (2) vias: a original fica anexada no prontuário e a carbonada, a equipe encaminha com o órgão

Page 239: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P44

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 239 -

captado. No caso de doação de rins, deve ser preenchido, obrigatoriamente, o impresso de nefrectomia. A última equipe cirúrgica deve fechar as cavidades torácica e abdominal. Avisar o término do procedimento cirúrgico ao Serviço de Óbito. Preparar o corpo do doador conforme a padronização da técnica e encaminhar à Anatomia Patológica. Entregar o prontuário e exames ao Serviço de Óbito. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 240: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P45

Grupo responsável pela elaboração: Elen White Mateus Suedekum, Dr. José Benedito Bortoto, Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 240 -

17. TRAUMA

CC.P45 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA DO TRAUMA

DEFINIÇÃO Assistência de enfermagem prestada no período peri-operatório de paciente com lesão traumática (exceto em sistema nervoso central) ou com indicação cirúrgica de urgência. Também realiza, mediante agendamento, a implantação de cateteres venosos centrais de longa permanência, tais como Port-a-cath® e Hickman®. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Apendicectomia;

Cervicotomia exploradora;

Colecistectomia com ou sem exploração radiológica (convencional e por videolaparoscópica);

Colectomia parcial e total;

Esplenectomia parcial e total;

Fistulectomia e drenagem de abcessos perianais;

Hemorroidectomia;

Herniorrafia: incisional, inguinal e umbilical;

Laparotomia Exploradora;

Retossigmodectomia abdominal;

Toracotomia exploradora;

Traqueostomia. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS

Posicionar paciente em decúbito dorsal, acomodar braços ao lado do corpo ou em tala acolchoadas niveladas com o colchão da mesa cirúrgica, extensão menor que 900, com regiões palmares para cima;

Acolchoar todas as áreas sob pressão e proeminências ósseas;

Posicionar coxim sob os ombros – se traqueostomia;

Posicionar coxim sob a região de transição tóraco-lombar – se colecistectomia;

Posicionar paciente em posição de litotomia – se retossigmoidectomia abdominal ou hemorroidectomia;

Posicionar paciente em decúbito lateral - se toracotomia com incisão póstero-lateral;

Posicionar paciente em decúbito semilateral- se toracotomia com incisão axilar ou anterolateral;

Realizar sonda vesical, conforme prescrição médica;

Realizar contagem de compressas ao fechamento das cavidades torácica ou abdominal; registrar no relatório do transoperatório;

Page 241: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P45

Grupo responsável pela elaboração: Elen White Mateus Suedekum, Dr. José Benedito Bortoto, Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 241 -

Providenciar mesa radiotransparente com radioscopia ou tablado para encaixe para chassis de RX (book), se colecistectomia;

Providenciar perneiras para mesa cirúrgica, se hemorroidectomia ou retossigmoidectomia.

EM CASO DE TRAUMA DE GRANDE PORTE

Preparar a sala cirúrgica adequadamente: o Sala grande; o Equipamentos e instrumentais solicitados pelo cirurgião e anestesiologista

(bombas de infusão, aquecedor de soro); o Remanejamento da equipe de enfermagem para assistência; o Mesa cirúrgica radiotransparente com radioscopia; o Carro de materiais e instrumentais da urgência;

Recepcionar o paciente juntamente com anestesista, obtendo informações médicas e de enfermagem do setor de emergência sobre:

o Nome do paciente; o Mecanismo da lesão; o Diagnósticos de lesões; o Encaminhamento do pedido de tipagem e reserva sanguínea ao Banco de

Sangue; o Administração prévia de sangue, hemoderivados e líquidos; o Jejum; o Presença de familiares;

Checar prontuário e exames complementares;

Avaliar o nível de consciência, vias aéreas e tipo ventilação, condição circulatória e sítios das lesões;

Transferir o paciente da maca para mesa cirúrgica com segurança, utilizar movimentação em bloco;

Avaliar estado psicológico; se acordado, explicar os procedimentos antes da indução anestésica;

Auxiliar no posicionamento do paciente, conforme a abordagem cirúrgica;

Verificar no Banco de Sangue a disponibilidade de hemoderivados e solicitar, conforme a necessidade;

Em caso de amputação traumática, receber o membro identificado, verificar com o cirurgião o destino do mesmo: implante ou encaminhamento à Anatomia Patológica juntamente com o pedido do exame e termo de responsabilidade médica (atestado de amputação);

Em casos de amputação cirúrgica, verificar o termo de autorização do responsável legal e termo de responsabilidade médica (atestado de amputação);

Solicitar outras especialidades, na sequência de prioridades de intervenção cirúrgica, providenciar materiais e instrumentais necessários;

Page 242: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P45

Grupo responsável pela elaboração: Elen White Mateus Suedekum, Dr. José Benedito Bortoto, Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 242 -

Realizar contagem de compressas ao fechamento das cavidades torácica e abdominal, conforme protocolo, e registrar. Se compressas forem deixadas intencionalmente na cavidade, registrar o número e o tipo de compressas no relatório de transoperatório;

Em casos de ferimento por corpos estranhos (projéteis, arma branca, etc), acondicionar e identificar o material retirado, solicitar o relatório da retirada do corpo estranho ao cirurgião e registrar no livro de controle de corpos estranhos para posterior encaminhamento à Diretoria Clínica;

Informar familiares, durante o procedimento cirúrgico, sobre o andamento da cirurgia;

Verificar vaga de leito na enfermaria do trauma ou Terapia Intensiva, conforme decisão da equipe;

Transferir paciente, juntamente com o anestesista, para a unidade de destino;

Passar o caso para a equipe que assumirá o paciente. IMPLANTE DE CATETER DE LONGA PERMANÊNCIA O cateter é material consignado e deve ser solicitado pelos hematologistas ou nefrologistas, com antecedência. Deve ser encaminhado ao CC junto com o paciente ou estar disponível na Farmácia do CC para a equipe. A sala operatória deve estar montada com arcoscópio e mesa radiotransparente. Dispor os equipamentos de proteção radiológica para a equipe. O procedimento é realizado com anestesia local, com ou sedação, a critério do cirurgião. O circulante deve permanecer atento ao comportamento do paciente e suas condições clínicas. O paciente deve ser monitorado com cardioscópio e oxímetro de pulso e instalado acesso venoso periférico de manutenção. Ao término da cirurgia, mediante autorização do cirurgião, o paciente é encaminhado pelo SEAAS, diretamente à enfermaria de origem, sem passar pela Recuperação Pós-anestésica. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

Page 243: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P45

Grupo responsável pela elaboração: Elen White Mateus Suedekum, Dr. José Benedito Bortoto, Marli Leão Moreira de Godoy

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 243 -

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 244: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P46

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Olívia Aparecida Giro Moreno, Lívia Maria Santana.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 244 -

18. UROLOGIA

CC.P46 - PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA UROLÓGICA

DEFINIÇÃO A Urologia é uma especialidade cirúrgica que aborda o trato gênito-urinário (rim, ureter, bexiga, uretra, testículo, vias seminais, próstata e pênis), masculino e feminino, atendendo a pacientes, adultos e pediátricos, acometidos de patologias uroginecológicas, oncológicas do trato urinário, cálculos urinários, má formação e de infertilidade masculina. PRINCIPAIS CIRURGIAS

Urologia ginecológica – Sling, fístula vesicovaginal;

Urologia oncológica – cistectomia, prostatectomia, amputação peniana, nefrectomia;

Ressecção Trans Uretral (RTU) – próstata e bexiga;

Endurologia – extração de cálculos, nefrostomia percutânea;

Urologia infantil – hipospádia;

Uroinfertilidade – reversão de vasectomia, varicolece, hidrocele, prótese peniana. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM E USO DE EQUIPAMENTOS

Preservar privacidade do paciente e respeitar o pudor natural. Expor minimamente o paciente;

Em cirurgias pediátricas, utilizar placa de bisturi adequada ao porte da criança, desligar o ar condicionado no momento da indução anestésica e no término do procedimento;

Em urologia oncológica são utilizados bisturi de argônio e 2 frascos de aspiração (ou aspirador elétrico) para o cirurgião. Nas ressecções de próstata, o paciente sai do procedimento em irrigação vesical contínua:

o Utilizar cateter vesical de 3 vias e equipo próprio de irrigação vesical com obturador com irrigação de soro fisiológico para evitar obstrução;

o Orientar a enfermagem quanto ao rigor do controle da infusão e débito;

Em urologia ginecológica, há necessidade de utilizar perneiras para o posicionamento cirúrgico. Registrar, na ficha de transoperatório, de houve colocação de tampão vaginal no término da cirurgia;

Em urologia infertilidade, montar a sala com mesa elétrica, microscópio e dois banquinhos;

Para endurologia, montar a sala com mesa elétrica, arco cirúrgico (arcoscópio), suporte para apoio de mesa, suporte de soro de 3 pontas, equipamentos de proteção radiológica e troller de vídeo cirurgia. Utilizar campo cirúrgico descartável com bolsa coletora e disponibilizar aspirador de chão para o procedimento. Providenciar, quando solicitado, console do litotridor (balístico e ultrassônico);

Page 245: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P46

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Olívia Aparecida Giro Moreno, Lívia Maria Santana.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 245 -

Em cistoscopia, montar a mesa com perneiras, pode ser utilizado cistoscópio rígido ou flexível;

Pacientes com derivação urinária (Splinter) devem utilizar bolsa coletora específica para drenagem urinária.

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE VIDEO PARA PROCEDIMENTOS NECESSITAM VISUALIZAÇÃO Sempre que solicitado equipamento de vídeo, providenciar:

Armário de vídeo da especialidade (monitor e fonte de luz) e

Cistoscópio flexível ou permanente;

Cabo de fibra ótica;

Ótica de 30° ou 0° de 5 mm. O manuseio dos equipamentos e o reprocessamento devem seguir a rotina adotada para os utilizados em videocirurgia geral.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 246: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P47

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Valter de Jesus Sousa, Simone Jacober, Dra. Ana Terezinha Guillaumon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 246 -

19. VASCULAR

CC.P47- PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA EM CIRURGIA VASCULAR

DESCRIÇÃO Especialidade voltada para tratamento dos vasos sanguíneos, artérias e veias de médio e grande calibre. PRINCIPÁIS CIRURGIAS

Embolectomia;

Ponte femoro-poplíteo ou tibial;

Endarterectomia;

Endocirurgias-Angioplastias (arterial e venosa);

Fistula Artério-Venosa (FAV);

Amputação;

Aneurisma Toracoabdominal e aortoabdominal;

Introdução Filtro na Veia Cava. CUIDADOS DE ESPECÍFICOS DE MONTAGEM DE SALA E USO DE EQUIPAMENTOS

Salas utilizadas pela especialidade durante a semana são: S- 5 as Segundas-feiras, S-4 às quintas-feiras e S-12 às quartas-feiras. Essas salas tem mesa radio transparente.

Confirmar com a equipe o procedimento com vídeo, para providenciar material, equipamento disponível e organizar a escala dos instrumentadores;

Providenciar 2 bacias para as cirurgias de amputação

Confirmar leito de UTI reservado para cirurgias de grande porte, principalmente para endarterectomia e aneurismas. Após confirmar leito e liberação da enfermagem; pegar a cama na UTI;

Forrar o colchão com saco plástico

Os acessórios para mesa quando utilizar o afastador circular fica guardado em uma caixa de isopor dentro do armário, na sala de enfermagem;

Providenciar o arcoscópio para os procedimentos indicados;

Providenciar compressa e bacia para a antissepsia do campo;

Colocar três suportes de soro, três mesas Mayo e três mesas auxiliares para a cirurgia de aneurisma e ponte femoro-femoral;

Para as cirurgias de endovascular S-12, as quartas-feiras colocar em sala: 02 mesas auxiliares, 03 mesas Mayo, 01 bisturi elétrico, 02 hampers, 08 aventais de chumbo e 08 protetores para tireoide. O avental de chumbo e o protetor para tireoide (ou protetor plumbífero para tireoide) para Dra. Ana Therezinha estão guardado dentro do armário da cirurgia vascular (localizado no corredor central)

Page 247: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P47

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Valter de Jesus Sousa, Simone Jacober, Dra. Ana Terezinha Guillaumon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 247 -

Providenciar aventais de chumbo e protetores de tireoide para as endocirurgias ou demais procedimento em que possa ser utilizado o arco cirúrgico;

Montar um suporte de soro para a cirurgia de ponte femoro-femoral e de aneurisma com avental de chumbo, como um biombo plumbífero improvisado, que serve de proteção no transoperatório para a equipe, caso seja necessário o uso de RX em sala;

Providenciar aspirador elétrico para as cirurgias de aneurisma e de revascularização;

Confirmar com a equipe a utilização da bomba injetora para as endocirurgias;

Colocar mesa de mão para a cirurgia de fistula arteriovenosa (FAV);

Em todas as cirurgias de prótese, é utilizado Steri-drape®.

Providenciar saco plástico branco para desprezar a peça quando for cirurgia de amputação;

Para os demais “encaixes” com anestesia local - arteriografias e colocação de filtro de veia cava – a equipe já está orientada para conversar com o enfermeiro da especialidade com antecedência porque dependemos de sala e funcionário livres.

Providenciar 2 bacias para as cirurgias de amputação

Confirmar e checar material de vídeo para as cirurgias de safenectomia; CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO

Posicionamento decúbito dorsal: as pernas devem ficar paralelas e descruzadas e os calcanhares se necessário colocar a proteção alongada

Para endarterectomia, como a anestesia é por bloqueio, torna-se importante: o Orientar o paciente quanto à necessidade de manter o pescoço estendido

durante a cirurgia; o Manter conversa com o paciente durante o transoperatório da cirurgia de

endarterectomia para avaliação do nível de consciência;

Estar atento para o preenchimento dos impressos de amputação e encaminhamento da peça;

Encaminhar o paciente para a sala de preparo ou CCA, após procedimento de angioplastia quando o procedimento for com anestesia local;

Anotar na embalagem do material consignado o nome do paciente, registro (HC) e data da utilização. Após o término da cirurgia, devolver na Farmácia do CC e não encerrar o CUOPME (caso o consignado não tenha a etiqueta da Farmácia);

Sempre acrescentar uma etiqueta do material consignado utilizado na ficha do transoperatório;

Lembrar-se de registrar, no impresso do transoperatório, a administração de heparina e horário de retirada do introdutor.

Page 248: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P47

Grupo responsável pela elaboração: Beatriz Helena Bolsonaro Pereira de Souza, Valter de Jesus Sousa, Simone Jacober, Dra. Ana Terezinha Guillaumon.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 248 -

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Nas cirurgias com uso de arco cirúrgico ou RX em sala, utilizar equipamento de proteção contra radiação (avental e colar plumbífero). Devem ser observados os procedimentos descritos no Programa de Proteção Radiológica (PPR-CEB). Os colaboradores devem utilizar dosímetros.

Page 249: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P48

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva, Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 249 -

20. VIDEOCIRURGIA

CC.P48 – PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM VIDEOCIRURGIA

DEFINIÇÃO São procedimentos realizados, sem abertura de cavidade, por meio de instrumentais que possibilitam a visualização cirúrgica, com auxílio de câmera. Como os equipamentos e instrumentais são muito específicos, requer que toda a equipe esteja habituada no manuseio destes artigos. PRINCIPAIS VIDEOCIRURGIAS Gastrocirurgia:

Colecistectomia;

Heller;

Nissen (Hérnia de hiato);

Laparoscopia diagnóstica (Biópsia);

Esplenectomia;

Esofagectomia;

Gastrectomia;

Colectomia ou Retossigmoidectomia. Cirurgia Pediátrica:

Orquiopexia e Orquiectomia;

Nefrectomia;

Pieloplastia;

Piloroplastia;

Revisão e colocação de cateter Tenkoff;

Apendicectomia;

Colecistectomia;

Heller;

Nissen (Hérnia de hiato);

Laparoscopia diagnóstica (Biópsia);

Esplenectomia. Cirurgia deTórax:

Simpatectomia;

Bulectomia;

Toracoscopia diagnóstica;

Ressecção tumor de mediastino.

Page 250: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P48

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva, Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 250 -

Cirurgia deTrauma:

Colecistectomia;

Laparoscopia Diagnóstica. Cirurgia Urológica:

Nefrectomia;

Adrenalectomia;

Orquiectomia e orquiopexia;

Pieloplastia;

Laparoscopia diagnóstica. Cirurgia Ortopédica

Artroscopia de joelho. MONTAGEM DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Os itens abaixo descritos consistem em materiais e equipamentos disponíveis para cirurgias videoassistidas. A montagem da sala deve considerar as especificidades de cada procedimento:

Óticas 0°, 30° e 45°;

Bandejas, específicas de acordo com cada especialidade;

Cabos de fibra óptica compatíveis com a fonte de luz e óptica;

Trollers composto por: o Monitor; o Microcâmera (cabeça e Processador); o Insuflador (Pneumostato); o Torpedo de Dióxido de Carbono (CO2); o Fonte de luz (Xenon, halógena ou branca);

Aparelho de artroscopia;

Opcionais DVD ou vídeo. MONTAGEM DE UM KIT BÁSICO PARA VIDEOCIRURGIA

Agulha de Verres;

Aspirador, irrigador e afastador;

Trocater completo 3, 5, 10 e 12 mm (Introdutor e camisa);

Vedantes para trocater;

Pinça de apreensão com cremalheira;

Pinça de apreensão sem cremalheira (reta para gaze);

Tesoura Metzembaum curva;

Pinça Maryland;

Porta agulha;

Page 251: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P48

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva, Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 251 -

Clipador para clips de 300 ou 400;

Cabo de cautério;

Gancho hoock;

Conector para insuflação;

Redutores para trocater de 10/5 mm. TEMPOS CIRURGICOS E INSTRUMENTAIS EM VIDEOCIRURGIA Agulha Verres: utilizada para realizar pneumoperitônio, possui sistema de proteção durante a punção para evitar acidentes em cavidade abdominal. Trocater: permite introdução de instrumentos em cavidade, possui diversos diâmetros com a vantagem de possuir proteção na parte inferior da faca que cobre a lâmina. Instrumentos de apreensão: possibilitam tração e pegas de estruturas grosseiras, sendo utilizados como afastadores. Instrumentos de Dissecção: facilitam as manobras durante a cirurgia, podem ser rotatórios ou articulados. Eletrocoaguladores: são cautérios que, por corrente elétrica (monopolar ou bipolar) ou argônio, executam corte e coagulação. Instrumental para corte: são tesouras de diferentes formas, algumas podem ser conectadas ao eletrocautério. Instrumental para síntese: instrumentos utilizados para sutura, como os porta-agulhas, aplicadores de clips e grampeadores. Os clipadores utilizados no HC são permanentes, os clips são descartáveis. Os endogrampeadores são descartáveis. Acessórios: materiais especiais como desembaçador de lente, capa de microcâmera, bolsa endocoletora de espécime, hemostáticos, extensões. ORIENTAÇÔES GERAIS QUANTOS AOS INSTRUMENTAIS

Os materiais utilizados nos procedimentos de videocirurgia podem ser permanentes ou descartáveis, sendo que a primeira opção sempre é o uso de materiais permanentes;

Os materiais não permanentes (exceto os citados na lista negativa da ANVISA) somente podem ser reprocessados se houver protocolo de validação aprovado junto à CCIH;

Page 252: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P48

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva, Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 252 -

Os materiais de vídeo permanentes são obrigatoriamente submetidos a método de esterilização: Autoclave a vapor, Peróxido de hidrogênio (Sterrad) ou ETO.

QUANTO AOS EQUIPAMENTOS

Ao montar a sala, conferir a compatibilidade entre os equipamentos: câmera, cabo, fonte de luz, óticas e trocateres que serão utilizados;

Antes de cada cirurgia verificar se o material utilizado está completo, em boas condições de uso, devidamente conectado e testado;

Checar se o torpedo de gás CO2 possui quantidade suficiente para o procedimento.

PARTICULARIDADES DE ALGUNS PROCEDIMENTOS

Para as cirurgias de Cardioplastia de Nissen e Heller: o Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores apoiados em

suporte próprio sobre o fixador da mesa para manter membros afastados; o Colocar placa do bisturi em panturrilha direita e membro enfaixado para fixação

da placa; o Manter membro superior esquerdo apoiado em braçadeira para acesso venoso

pelo anestesista; o Manter membro superior direito ao lado do tronco, fixado por atadura

posicionada sob a região lombar; o Manter cadeira giratória;

Nas nefrectomias, posicionar o paciente em decúbito lateral, utilizando faixa própria de segurança;

Para as colecistectomias, utilizar mesa book ou mesa que permite RX e cadeira giratória (quando realizada pela Cirurgia Pediátrica).

PAPEL DO INSTRUMENTADOR NAS CIRURGIAS VIDEO ASSISTIDAS No HC, todas as cirurgias videoassistidas devem ter a presença do instrumentador em campo cirúrgico para:

Montagem adequada de materiais e equipamentos prevenindo intercorrências com os instrumentais e menor tempo cirúrgico;

Melhor conservação dos equipamentos e durabilidade dos instrumentais;

Conservação dos instrumentais em mesa com baixa carga de material orgânico, favorecendo o processamento realizado posteriormente;

Controle dos hemostáticos utilizados;

Ao término da cirurgia, retirar os materiais da sala e os encaminhar para processamento.

Além das atividades em campo, o instrumentador responde por:

Solicitar e acompanhar manutenção de aparelhos e instrumentais de vídeo;

Realizar teste de materiais específicos e opinar quando compra;

Solicitar troca de torpedos de CO2;

Page 253: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA CC.P48

Grupo responsável pela elaboração: Maria Beatriz Arruda Figueiredo Petrucci, Fernanda Helena Morgon, Nilce da Silva Barbosa, Cristiane Aparecida Camargo Silva, Rachel Aparecida Simões, Dr. Luiz Roberto Lopes.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

ISBN 978.85.63274.70.0

- 253 -

Limpar dos equipamentos de vídeo;

Organizar e repor materiais específicos. PAPEL DO ENFERMEIRO DE ASSISTÊNCIA CIRÚRGICA NAS CIRURGIAS VIDEO ASSISTIDAS

Conhecer a dinâmica e fluxo de trabalho das cirurgias vídeo assistidas;

Elaborar rotinas de trabalho;

Gerenciar a equipe de instrumentadores, conforme escala cirúrgica e prioridades;

Supervisionar e orientar a equipe de instrumentadores;

Acompanhar a manutenção de equipamentos específicos;

Supervisionar os testes de materiais e obter avaliação da equipe cirúrgica;

Solicitar compra de equipamentos e materiais específicos necessários às especialidades, junto ao Centro Cirúrgico;

Fazer interface com a CME e CCIH para os protocolos de processamento dos artigos.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Precauções Padrão

Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies da assistência. Consistem em:

Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;

Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;

Prevenir acidentes com perfurocortantes;

Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.

Precauções Adicionais

Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH. Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica

Page 254: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A1

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 254 -

ANEXOS

CC.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA.

1. Portaria HC 001 - Alteração da Portaria Interna SHC-017/2007, de 13/06/2007, que

instituiu o Colegiado Gestor do Serviço de Centro Cirúrgico. DATA http://intranet.hc.unicamp.br/docs/portarias/2009/ver/pi_001-09.swf

2. Portaria HC 018 - Uso de vestimentas no HC http://intranet.hc.unicamp.br/docs/portarias/2008/ver/pi_018-08.swf

3. ANVISA. Resolução - RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002 - Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/307_02rdc.htm

4. ANVISA. Resolução - RDC Nº 8, de 27 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido - MCR em serviços de saúde. http://www.apecih.org.br/novo_site/files/RDC8.pdf

5. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora nº 6.

6. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora nº 32.

7. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Coordenadoria de Controle de Doenças – CCD. Centro de Vigilância Epidemiológica. Infecção em Sítio Cirúrgico. ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/ih/ih_ifc05.pdf

8. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Resolução SS nº 27, de 28 de fevereiro de 2007. Aprova norma técnica que institui medidas de controle sobre o uso do Glutaraldeído nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. http://tc-legis2.bvs.br/leisref/public/home.php

9. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Resolução SS- 169 , de 16-06-1996. Aprova Norma Técnica que disciplina as exigências para o funcionamento de estabelecimentos que realizam procedimentos médico-cirúrgicos ambulatoriais, no âmbito do Estado de São Paulo. http://tc-legis2.bvs.br/leisref/public/home.php

Page 255: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A1

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 255 -

10. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE.Resolução SS-374, de 15-12-95. Altera a Norma Técnica sobre a organização do Centro de Material e Noções de Esterilização. http://tc-legis2.bvs.br/leisref/public/home.php

11. AMERICAN OPERATIVE ROOM NURSES (AORN) - Perioperative Standards and Recommended Practices, 2010.

12. APECIH. Prevenção de Infecção do Sítio Cirúrgico - 3ª edição revisada e ampliada. 2009.

13. SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação anestésica e Central de Material. Práticas Recomendadas – 5ª Edição 2009.

14. COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES http://www.cbc.org.br/

15. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA http://www.sba.com.br/

Page 256: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 256 -

CC.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

Page 257: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 257 -

Page 258: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 258 -

Page 259: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 259 -

Page 260: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 260 -

Page 261: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 261 -

Page 262: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 262 -

Page 263: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 263 -

Page 264: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 264 -

Page 265: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A2

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 265 -

Page 266: CENTRO CIRÚRGICO - Unicamp · 6. cirurgia cardÍaca _____ 177 cc.p31 - protocolo de assistÊncia em cirurgia cardÍaca _____ 177 disposiÇÃo de equipamentos e materiais na sala

Manual de Processos de Trabalho CENTRO CIRÚRGICO

Revisão N

o: 002

Data: 20/02/2014

Implantação

04/01/2010

ANEXOS CC.A3

Grupo responsável pela elaboração: Alessandra Nazareth Caine P. Roscani, Mariza Cavalcante Ferreira Lino, Christiane Guimarães Russo.

Responsável pela área Data: 20/02/2014 CCIH Data: 20/02/2014 SST Data: 20/02/2014

Nome Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

ISBN 978.85.63274.70.0

- 266 -

CC.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

Relatório de cirurgias realizadas – guarda por tempo indeterminado;

Escala de cirurgias da Urgência – guarda por 6 meses;

Censo da Sala de Preparo e da Sala de Recuperação Anestésica – guarda por 6

meses;

Gastos Cirúrgicos – 6 meses;

Escala de funcionários – 5 anos;

Documentos administrativos em geral – 2 anos.