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______________________________________________________________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS PARÂMETROS
NEUROMOTORES EM IDOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
______________________________________________________________________
NATAL/RN
2017
REUEL MORENO MEDERAIAM
EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS PARÂMETROS
NEUROMOTORES EM IDOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao
Departamento de Educação Física, como
requisito para obtenção do título de Bacharel em
Educação Física da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte – UFRN.
Orientador: Profª. Mª. Kalina Veruska da Silva Bezerra Masset
NATAL/RN
2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde – CCS
Mederaiam, Reuel Moreno.
Efeito do treinamento de força nos parâmetros neuromotores em
idosos: uma revisão bibliográfica / Reuel Moreno Mederaiam. - Natal,
2017.
42f.: il.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Educação Física)
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da
Saúde, Departamento de Educação Física. Natal, 2017.
Orientadora: Kalina Veruska da Silva Bezerra Masset.
1. Treinamento de força - TCC. 2. Idosos - TCC. 3. Idade - TCC.
I. Masset, Kalina Veruska da Silva Bezerra. II. Título.
RN/UF/BS-CCS CDU 796.015
REUEL MORENO MEDERAIAM
EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA NOS PARÂMETROS
NEUROMOTORES EM IDOSOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Parte manuscrita do trabalho de conclusão de curso do aluno Reuel Moreno Mederaiam,
apresentado ao Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do
título de Bacharel em Educação Física.
Aprovado em _____ de Dezembro de 2017
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
Orientador: Professora Mª. kalina Veruska da Silva Bezerra Masset
________________________________________________________
Examinador: Professor Esp. Leandro Medeiros da Silva
________________________________________________________
Examinador: Professora Esp. Maria Helena do Nascimento
DEDICATÓRIA
Com muito carinho dedico este trabalho, aos meus
pais, Ivo Maia e Sonia Cleide por acreditar que todo
o esforço não foi em vão e por sempre dar o suporte
necessário na caminhada da vida. A minha amada
noiva Lícia Nobre, que não hesitou em me ajudar no
momento mais crítico da minha vida sempre me
apoiando e me motivando nos desafios.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter concedido o
privilégio de concretizar esse sonho.
Aos meus pais Ivo Maia e Sonia Cleide e aos meus irmãos Rabi e Orquídea que
não mediram esforços para me ajudar na vida acadêmica e que participaram ativamente
cada um na sua forma.
A minha amada noiva Lícia Nobre, pelo seu companheirismo e afeto, sempre
disposta a ajudar nas minhas decisões.
Ao Professor Pedro Torres, pela oportunidade de dar os primeiros passos na Educação
Física como Profissional, sempre acreditando nos meus esforços.
Aos grandes Professores do Departamento de Educação Fisica da UFRN pelos seus
ensinamentos dos quais levarei para o resto da vida em especial a minha Orientadora Professora
Kalina Masset, que tenho grande estima como Profissional e que despertou minha admiração
pela pessoa que é.
Apesar de saber que posso estar sendo injusto por não citar todos os nomes,
gostaria agradecer aos grandes amigos que tive a oportunidade conhecer e que
colaboraram nesta caminhada dos quais compartilhei bons e maus momentos que
sempre levarei na memoria, espero que todos se sintam reconhecidos.
Obrigado a todos!
RESUMO
O envelhecimento é um processo de mudanças que ocorrem ao longo da vida,
caracterizado por manifestações que acompanham o indivíduo em diferentes ritmos.
Com o aumento da expectativa de vida em todo o mundo, há também uma maior
dominância de doenças. Assim, o exercício resistido tem surgido como uma boa solução
para essa população. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento de força nos
parâmetros de saúde em idosos por meio de uma revisão sistemática. Metodologia:
Foram consultados artigos nas bases de dados da PubMed que resultou em 67 artigos
considerando os descritores: treinamento de força e idosos para a pesquisa em
Português e Strength Training and old, Strength Training and age, Strength Training
and elderly para a pesquisa em Inglês. Foram incluídos neste trabalho artigos indexados
de agosto de 2013 até agosto de 2017. Resultados: O treinamento de força apresentou
melhorias significativas nos idosos durante o período de quatro, seis, oito e doze
semanas e com a frequência de duas, três e quatro vezes por semana resultando no
aumento da força muscular, capacidade funcional, Vo2 máximo combinado com o
exercício aeróbico, estabilidade postural dos membros inferiores e a saúde geral dos
participantes. Conclusão: O treinamento de força tem efeito potencializador na vida dos
idosos contribuindo para sua independência funcional, psíquica e social.
Palavras chaves: Treinamento de força, idosos, antigo, idade.
ABSTRACT
Aging is a process of changes that occur throughout life, characterized by
manifestations that accompany the individual in different rhythms. With increasing life
expectancy around the world, there is also a greater dominance of diseases. Thus,
resistance exercise has emerged as a good solution for this population. Objective: To
analyze the effect of strength training on health parameters in the elderly through a
systematic review. Methodology: Articles were consulted in the PubMed databases,
which resulted in 67 preamble tools: strength training and elderly for research in
Portuguese and Strength and old training, Strength and age training, strength training
and elderly people for English research. Results were found in the market for articles
from August 2013 to August 2017. Results: Strength training showed significant
improvements in the elderly during the four, six, eight and twelve weeks and at a
frequency of two, three and four times per week resulting in increased muscle strength,
functional capacity, maximal Vo2 combined with aerobic exercise, postural stability of
the lower and overall health of the participants. Conclusion: Strength training with a
potentiating effect on the life of the elderly contributing to their functional, psychic and
social independence.
Key words: Strength training, elderly, old, age.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Fluxograma do estudo ........................................................................................ 18
Figura 2: Região do corpo ................................................................................................. 21
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Parâmetros avaliados ........................................................................................ 19
Gráfico 2: Métodos utilizados ........................................................................................... 20
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Caracterização da amostra ................................................................................. 18
Tabela 2: Duração e frequência do treinamento ................................................................ 22
Tabela 3: Relação volume x intensidade ........................................................................... 24
Tabela 4: Investigação das principais tendências de estudos abordando o treinamento de
força e idosos nos últimos cinco anos ............................................................................... 26
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11
1.2 PROBLEMA DE ESTUDO ...................................................................................... 12
1.2.1 Relevância Social ................................................................................................. 12
1.2.2 Relevância Acadêmica ......................................................................................... 13
1.2.3 Relevância Científica ........................................................................................... 13
1.3 OBJETIVOS .............................................................................................................. 13
1.3.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 13
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 13
1.4 JUSTIFICTIVA DO ESTUDO ................................................................................ 14
2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 14
3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 17
3.1 Procedimentos ........................................................................................................ 17
4. RESULTADOS ............................................................................................................ 18
5. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 37
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 37
11
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo de mudanças que ocorrem ao longo da vida,
caracterizado por manifestações que acompanham o indivíduo em diferentes ritmos.
Esse evento biológico acontece em todo o mundo. No Brasil, o crescimento da
população idosa acima de 60 anos até o ano de 2025 estima-se que chegará
aproximadamente 30 milhões de idosos, sendo o sétimo país em números absolutos
(MAZO, LOPES, BENEDETTI, 2001).
Sabe-se, porém, que o processo de envelhecimento não é somente uma
manifestação biológica. De acordo com Cristiane, Kanegusuku e Lúcia (2010) é um
reflexo dentre outros conceitos, como a soma de alterações biológicas, psicológicas e
sociais. Estes aspectos levam à perda gradual da capacidade de adaptação e de
desempenho do indivíduo, tornando-o mais vulnerável a processos patológicos, assim é
quase impossível datar o seu início e fim.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como idoso sujeitos de 65 anos
ou mais de idade para os indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade
para indivíduos de países subdesenvolvidos. Fontes demográficas do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) fizeram um levantamento em 2000, um alarmante
número de indivíduos igual ou superior a 60 anos era de 14.536.029, contra 10.722.705
em 1991, constatou uma diferença de 3.813.324. De acordo com Rodrigues e Rauth
(2002), isso ocorre devido ao planejamento familiar e consequente queda da taxa de
fecundidade e mortalidade infantil, melhoria nas condições de saneamento e
infraestrutura básica e os avanços da medicina e tecnologia.
Segundo Cristiane, Kanegusuku, Lucia, (2010) o efeito da idade avançada faz
com que, após os 60 anos de vida, haja uma evidente alteração fisiológica, tais como:
perda na massa corporal, força e potência muscular, bem como relatam, Zawadski e
Vagetti (2007) após os 60 anos além das alterações morfológicas, biológicas há
também, as psicológicas e sociais que dificultam o seu relacionamento social com a
familia, sociedade e consigo mesmo. Com a idade madura vem à redução das aptidões
físicas, declínio das capacidades funcionais, diminuição da massa óssea e muscular,
elasticidade, disfunções hemodinâmicas, nas articulações, maior lentidão ocasionando o
sedentarismo que por consequência desencadeia doenças crônicas. Segundo Miranda
RD, et al. (2002) com o aumento da expectativa de vida em todo o mundo observou-se
12
uma maior incidência e prevalência de certas doenças, particularmente as doenças
cardiovasculares.
Ainda decorrente do envelhecimento humano, podemos observar as alterações
cognitivas, das quais estão intimamente ligadas nas disfunções cerebrais (GLISKY,
2007). Estudos afirmam que para prevenir ou retardar esses quadros, é de suma
importância adotar medidas que estimulem a força e resistência muscular já que, mesmo
nos idosos, o sistema neuromuscular ainda conserva parte de sua plasticidade. O
exercício resistido popularmente conhecido como musculação tem sido fortemente
recomendado nos últimos anos conforme estudo de Cristiane, Kanegusuku, Lucia,
(2010) para a terceira idade, resultando na potencialidade das habilidades funcionais, do
estado de saúde, da qualidade de vida e da independência própria. Assim, o exercício
resistido tem surgido como uma boa solução para essa população.
Como mostra Suzuki (2005) os diversos benefícios promovidos pelo treinamento
resistido dependem da manipulação de várias variáveis, dentre os quais se destacam
intensidade, frequência, volume de treinamento e intervalo entre as séries. Contudo,
diversas linhas também abordam outras variáveis como mostram Fleck e Kraemer,
(2006) exercícios e aparelhos selecionados, sequencia dos exercícios, velocidade de
execução e frequência do treinamento. As pesquisas confrontam a eficiência de
diferentes combinações de variáveis sobre os resultados provocados pelo exercício
resistido.
1.2 PROBLEMA DE ESTUDO
Assim sendo, a pergunta que direcionou a presente investigação foi: Quais as
propostas mais atuais de treinamento contra resistência de maior eficiência nos
parâmetros neuromotores, cardiorrespiratório e composição corporal em indivíduos
idosos?
1.2.1 Relevância Social
Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
em 2015 mostrou que a perspectiva de vida da população brasileira aumentou
consideravelmente. Analisando do ponto de vista evolutivo essa é uma ótima notícia,
13
pois o envelhecimento não é sinônimo de doença, mas sim um processo natural no ciclo
de vida das pessoas. Por outro lado sabemos que é fonte de novos desafios e com a
maturidade grande perdas acometem essa população gerando fatores de risco.
1.2.2 Relevância Acadêmica
No contexto acadêmico o exercício de profissão do Educador Físico no âmbito
da saúde visa diagnosticar e aplicar o conhecimento no meio prático realizando
investigações focando nas resoluções dos problemas, consoante a esta proposta o
trabalho se baseia na ótica sistemática de trabalhos publicados em base de dados e
periódicos.
1.2.3 Relevância Científica
Este trabalho parte de uma análise de materiais já publicados, que compõe um
arcabouço teórico a partir da avaliação sistemática de livros, periódicos, documentos,
textos, fotos e manuscritos, por exemplo. Este tipo de pesquisa fornece suporte
necessário a todas as fases de um protocolo de pesquisa, pois auxilia na escolha do
tema, na questão central da pesquisa, na determinação dos objetivos, na formulação das
hipóteses, na fundamentação da justificativa e na elaboração do relatório final com o
fechamento de uma publicação científica preponderante.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar o efeito do treinamento de força nos parâmetros de saúde em idosos por
meio de uma revisão sistemática.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar as características dos métodos utilizados nas publicações.
Investigar os parâmetros e potencialidades do Treinamento de Força (TF) sobre
os idosos.
14
1.4 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
Ressalvo a relevância e a seriedade desse estudo, tendo em vista que a população
vem numa crescente estimativa de vida ao longo dos anos segundo fontes demográficas
do IBGE.
De acordo com Campolina, et al. (2013) com o aumento da expectativa de vida,
há também uma maior dominância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT),
dentre as quais destacam-se: as doenças osteoarticulares, as doenças cardiovasculares, o
diabetes mellitus, as doenças respiratórias crônicas, a doença cerebrovascular,
sedentarismo e a demência. Dados nacionais apontam que as DCNT respondem por
66,3% da carga de doença, enquanto as doenças infecciosas, por 23,5%, e causas
externas, por 10,2%.
Diante desses fatos, fica evidente que a população deve tomar medidas
cautelares para prevenir ou diminuir os agravos da maturidade, um dos percussores mais
abordados na literatura são os programas de exercícios físicos orientados que
potencializam substancialmente o organismo dos indivíduos, dentre eles podemos citar
o exercício aeróbico e o treinamento força que são exemplos clássicos de atividades
físicas benéficas e eficazes para grupos de idosos.
2. REVISÃO DA LITERATURA
Observamos que a expectativa de vida da população tem aumentado e que os
avanços científicos da medicina ajudaram de forma significativa. O Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa em 2015 e mostram que a
estimativa de vida dos brasileiros aumentou 30 anos em 75 anos desde 1940 e 2015
onde o primeiro colocado é o Estado de Santa Catarina com cerca de 78,7 expectativa
de vida segundo a tábuas completas de mortalidade. Portanto, espera-se que,
atualmente, quem nasce no país pode esperar viver 75,5 anos, considerando um estilo de
vida saudável. Para efeitos de pesquisa o individuo é considerado idoso aos 60 anos,
segundo a OMS.
As pessoas envelhecem de forma diferenciada, para essa análise basta associar
as circunstâncias de sua vida, como fatores: históricos, culturais, econômicas, sociais
15
em que vivem atualmente ou viveram; da ocorrência de problemas de saúde durante o
processo de envelhecimento e da interação entre fatores genéticos ou talvez ambientais,
de forma a facilitar sua adaptação às mudanças ocorridas entre si e no mundo em que os
cerca e do estilo de vida adotado (GREMEAUX, et al. 2012)
Dentre as mais variadas modificações geradas pelo processo de envelhecimento,
a diminuição da musculatura esquelética ou sarcopenia é provavelmente a alteração
fisiológica mais significativa sendo que estudos evidenciam sua influencia diretamente
na qualidade de vida dos indivíduos. De acordo com pesquisas, a força muscular
máxima é alcançada por volta dos 30 anos, e se mantem mais ou menos estável ate a
quinta década de vida, idade a partir da qual inicia o seu declínio. Entre os 50 e os 70
anos há uma perda de aproximadamente 15% a 30% a cada 10 anos (PRESTE, et al.
2015).
A maioria dos efeitos do envelhecimento ocorre por imobilidade e má
adaptação e não somente por doenças crônicas, a consequência disso são algumas
alterações em níveis antropométricos que acarretam disfunções no padrão corporal. Tais
alterações constituem-se, por exemplo: no incremento no peso, diminuição da massa
livre de gordura, regressão da altura e diminuição da densidade óssea. Em nível
muscular, as alterações mais frequentes, são: perda na força muscular, diminuição da
força isométrica, maior índice de fadiga muscular, menor capacidade para hipertrofia,
diminuição no tamanho e no número de fibras musculares, diminuição na atividade da
ATPase miofibrilar, diminuição das enzimas glicolíticas e oxidativas, diminuição dos
estoques de ATP, creatina fosfato, glicogênio, proteína mitocondrial, da velocidade de
condução, da capacidade de regeneração e aumento do limiar de excitabilidade da
membrana (TELLES, 2003).
Com a idade, há um aumento na massa de gordura corporal que compreende
basicamente o (tecido adiposo), especialmente com o acúmulo de depósitos de gordura
na cavidade abdominal e quadril situação conhecida como obesidade sarcopênica, e uma
diminuição da massa corporal magra que compreende basicamente os (músculos, ossos,
órgãos vitais e líquidos corporais). Essa diminuição ocorre basicamente como resultado
das perdas da massa muscular esquelética, essa perda, relacionada à idade, foi
denominada “sarcopenia”. O desenvolvimento da sarcopenia é um processo
16
multifatorial que inclui inatividade física, unidade motora remodelada, nivelação de
hormônio diminuído e diminuição da síntese de proteína (PÍCOLI, et al. 2011).
Conforme relata diversos autores, verificaram que o treinamento de força pode
minimizar ou retardar esse processo de sarcopenia e obter significantes respostas
neuromusculares, por exemplo: (hipertrofia muscular ou força muscular), por meio do
aumento da capacidade contrátil dos músculos esqueléticos (PÍCOLI, et al. 2011).
Por outro lado à velhice além de gerar alterações biológicas e/ou fisiológicas traz
alterações de estado mental que contribuem para um mau relacionamento. Os autores
enfatizam que os exercícios físicos trazem muitos benefícios para essas populações,
conforme cita (NADEAU & PERONNET, 1985). Meirelles (2000) e Okuma (1998)
apontam que a nossa sociedade atual, ser velho tem uma grande conotação negativa. O
processo de envelhecer carrega um estereótipo social negativo muito grande,
fundamentando uma ideia errada de que obrigatoriamente o envelhecimento causa
“incompetência comportamental”. Nessa desvalorização o idoso tem sua participação
restringida no meio social, gerando um sentimento de inutilidade, levando-o a
apresentar problemas psicológicos e o isolamento social.
Pesquisadores destacam que a solidão é outro fator desafiador para o idoso. Com
a perspectiva da aposentadoria, há um nítido isolamento social do trabalho, em seguida
a viuvez acontece e, os filhos nessa fase já estão casados, deixando uma imensa
sensação de vazio conforme (GEIS, 2003).
O exercício físico é um instrumento potencializador na prevenção e manutenção
da saúde psicobiossocial do idoso, pois, através de programas de atividades prazerosas,
as limitações próprias da idade se dissipam ou minimizam, colaborando para a
integração social, desenvolvimento do espírito de equipe, restaura a independência e
autonomia, promove a inclusão e maior habilidade frente às tensões, desinibe e
desbloqueia, contribui para diminuir a ansiedade, a tristeza, a solidão e a impaciência.
17
3. METODOLOGIA
O trabalho foi embasado numa perspectiva sistemática, portanto trata-se de uma
revisão bibliográfica dividida em três fases: a 1ª etapa consiste sobre a fundamentação
da problemática inserida no processo de maturação do ser humano por meio de uma
investigação na base de dados da PubMed; a 2ª etapa corresponde ao processo de
seleção dos estudos seguindo os parâmetros de inclusão e exclusão abordando o
treinamento de força aplicado aos idosos com base nos descritores da pesquisa; a 3ª
etapa consiste sobre a análise dos artigos que investigaram as tendências de estudo dos
últimos cinco anos nessa linha de pesquisa.
3.1 Procedimentos
Para realização deste trabalho, foram consultados artigos científicos nas bases de
dados da PubMed. A busca no banco de dados da PubMed resultou em 67 artigos
considerando os descritores: treinamento de força e idosos para a pesquisa em
Português e Strength Training and old, Strength Training and age, Strength Training
and elderly para a pesquisa em Inglês. Foram incluídos neste trabalho artigos indexados
de agosto de 2013 até agosto de 2017 totalizando 33 artigos (49,25% do total de artigos
investigados). Foram excluídos da análise do trabalho, artigos cujo ano de publicação
inferior a 2013, estudos que não tinham relação direta com o tema, trabalhos sem
resumos, artigos de revisão ou aqueles em idiomas diferentes do Português e Inglês
totalizando 34 artigos (50,74% do total de artigos investigados).
18
A figura 1 apresenta o fluxograma das fases do trabalho.
Figura 1: Fluxograma do estudo.
4. RESULTADOS
Os dados a seguir representam a quantificação das amostras discriminadas a
partir da revisão realizada nos resumos dos artigos consultados. Para a análise dos dados
foi utilizado à porcentagem para determinar as estatísticas equivalentes as variáveis
examinadas. Tais estudos abordaram os programas de treinamento de força
correlacionados a outras variáveis para ambos os sexos na categoria de idosos.
Tabela 1: Caracterização da amostra.
19
A tabela 1 representa a quantificação da amostra indicando o sexo e o perfil dos
participantes. Dos 33 artigos analisados 37,83% demonstraram a participação
predominante dos homens em comparação às mulheres, cerca de 2,70% eram homens
ativos excluindo a participação de homens sedentários. A outra parcela do estudo
analisou a participação das mulheres, porém não menos significantes correspondendo
um total de 29,71%, dentre elas 2,70% eram mulheres sedentárias excluindo a
participação de mulheres ativas. O estudo também investigou a participação de homens
e mulheres no mesmo programa correspondendo um total 29,72%, dentre eles
destacamos 2,70% para grupos ativos, excluindo a participação de grupos sedentários.
Ainda destacamos que a maior parte dos artigos foram estudos que não mencionaram
em seus resumos as amostras dos indivíduos correspondendo um total de 91,89%.
Gráfico 1: Parâmetros avaliados.
O gráfico 1 representa a quantificação dos dados mais evidentes nos objetivos
dos artigos analisados. Dentre eles representamos com maior predominância, por
exemplo, o parâmetro da Capacidade Funcional, correspondendo um total de 54,05%
caracterizada pelo ganho de força associado à autonomia funcional (MAZINI FILHO
ML, ET AL., 2017). A outra parcela do estudo fica na segunda posição, abordando os
parâmetros de Força equivalente a um total de 37,83% caracterizado em grande escala
pelos treinamentos de força que envolveu desempenho de extremidades superiores e
20
inferiores sobre a aptidão física geral dos indivíduos. A terceira parcela do estudo
envolveu os parâmetros de Composição Corporal que correspondem um total de 5,40%
dos artigos analisados, dentre eles destacamos a antropometria que será abordado nos
métodos utilizados. Por último diagnosticamos os parâmetros dos Indicadores
Metabólicos que correspondem um total de 5,40% dos artigos dos quais foram mais
evidenciados pelos marcadores de glicose entre outros, citamos: insulina, lactato e ácido
úrico.
Gráfico 2: Métodos utilizados
O gráfico 2 representa os métodos utilizados nos artigos com objetivos
significantes, por exemplo: examinar a relação de força muscular e o desempenho
funcional durante as tarefas, destacado por Unhjem R, et al. (2017), dos quais teve
maior evidência os Testes de desempenho de força que corresponde um total de 78,37%
dentre eles podemos citar, por exemplo: testes funcionais de equilíbrio e teste
caminhada de 6 minutos, entre outros, como: método De Lormes Watkins, potencial
evocado, função neuromotora e desempenho físico de hipertrofia ou resistência citados
em outros artigos. A outra parcela do estudo identificou o método de Antropometria que
também teve sua contribuição equivalente a um total de 8,10% onde avaliou por meio
de dobras cutâneas e perimetrias do corpo dos indivíduos. O estudo também identificou
21
a aplicação de Escalas e Questionários nos métodos utilizados, totalizando 8,10% dos
estudos, como por exemplo: escala de Fugl-Meyer, questionário Montreal Cognitive
Assessment, SF36 e SF12. A outra parcela foi analisada a partir do DEXA um total de
5,40% dos artigos com o método de absorcintometria radiológica de dupla energia. A
última analise foi feita a partir da monitoração de Eletromiografia com uma parcela total
de 5,40% dos artigos.
Figura 2: Região do corpo
A figura 2 representa a quantificação dos dados obtidos a partir da execução dos
exercícios realizados definidos pela região do corpo. Assim é possível identificar que a
maior parte dos exercícios predominaram os grupamentos dos membros inferiores e
superiores no mesmo estudo totalizando uma porcentagem de 45,94% dos artigos
analisados. A outra parcela corresponde um total de 40,54% dos artigos que se
preocuparam em analisar apenas os efeitos dos exercícios dos membros inferiores. Por
conseguinte os estudos também analisaram exercícios que utilizaram apenas o tronco
que correspondem um total de 8,10% dos artigos, destes podemos observar trabalhos de
flexão do tronco principalmente os abdomens. Os outros artigos observaram apenas
exercícios com membros superiores correspondendo um total de 2,70% dos estudos e
por último destacamos artigos que se preocuparam em analisar os efeitos dos exercícios
22
associando os membros inferiores e tronco no mesmo artigo que correspondem um total
de 2,70%.
Tabela 2: Duração e frequência do treinamento
A tabela 2 representa a quantificação dos dados analisados em relação à duração
total do treinamento baseada em semanas ou meses e a frequência do treino semanal dos
participantes respectivamente. Assim é possível verificar que a maioria dos artigos
predominou o treinamento de doze semanas, totalizando um percentual de 25,64% dos
estudos consultados. É possível concluir que o treinamento de força apresentou
melhorias significativas em relação à força muscular, na capacidade funcional, no Vo2
máximo combinado com o exercício aeróbico, bem como a estabilidade postural dos
membros inferiores e qualidade muscular dos participantes. Os idosos podem
incrementar treinamento combinado para obter melhorias significativas tanto na função
cardiovascular como na força. Além disso, esses métodos, melhoram a força e a saúde
geral auto-avaliada mais do que o treinamento aeróbico sozinho. (BURICH R, ET AL.,
2015)
A outra parcela dos artigos adotou uma duração de seis e oito semanas,
correspondendo um percentual igualmente para os dois períodos de 10,25% dos artigos
analisados, nessa perspectiva dos dois períodos de treinamento de força é possível
concluir que os participantes obteve melhores resultados na força muscular, na
capacidade funcional, nos efeitos neurológicos associados às adaptações musculares e
cognitivas, bem como uma significância na redução da glicemia sérica principalmente
no período de oito semanas. Parece que isso pode ser explicado em parte, pelo fato do
treinamento de força aumentar o volume da massa muscular, o que aumentará de tecido
para eliminação de glicose. (FRANK P, ET AL., 2016)
23
Por conseguinte identificamos ainda um período não menos significante de
quatro semanas que corresponde um total de 5,12% dos trabalhos consultados. Assim é
concluímos que nesse período podemos obter melhorias na força muscular e obter
ganhos na capacidade funcional, mas não é eficaz para melhorar a estabilidade postural
nos membros inferiores. Isso se deve certamente ao interesse de que a estabilidade
postural é influenciada positivamente pelo tamanho do músculo, no entanto, a
introdução de treinamento para aumentar não apenas a taxa de torque, mas também o
tamanho muscular pode ser mais efetiva
para melhorar a estabilidade postural. (KOBAYASHI Y, ET AL., 2016).
Notavelmente, os artigos publicados ainda destacaram períodos de treinamento
prolongado baseado numa referencia de seis a doze meses. Esses estudos
corresponderam um total de 5,12% igualmente para os dois períodos, excluindo os
períodos de quatro e oito meses, pois os artigos consultados não citaram esses períodos
em seus resumos, sendo classificado como “não mencionados”. Podemos concluir que
os participantes obtiveram resultados também significativos em relação à força
muscular, capacidade funcional e resistência ao exercício, além dos outros benefícios já
citados. Os resultados apontados especificamente da estabilidade postural nos membros
inferiores certamente são decorrentes
do treinamento de força aumentar o tamanho do músculo, o que é em grande parte o
aumento do teor de proteína contrátil que contribue para os efeitos na produção de
força, composição, produção de torque, potência e modificação das propriedades
mecânicas que auxiliam no tempo de reação rápida e a manutenção do equilíbrio.
(JOSHUA AM, ET AL., 2014).
A grande parcela dos artigos analisados não mencionaram em seus resumos a
duração total de treinamento, tampouco a frequência de treino semanal, correspondendo
um total de 38,5% dos artigos.
A tabela também destaca a porcentagem em relação à frequência do treino
semanal, onde se verifica predominância dos estudos duas vezes por semana que
corresponde um total 24,13% dos artigos. É possível concluir de acordo com os
resultados que essa frequência consegue atingir aumentos significativos em 4, 6 e 12
semanas treinamento, como na força muscular, capacidade funcional, volume muscular,
estabilidade postural e qualidade muscular, entre outros.
24
Em segundo plano verificamos uma frequência de três vezes por semana,
equivalente a um total 17,24% dos estudos analisados. Esse frequência também
consegue atingir melhorias significativas já mencionadas nos aspectos funcionais,
posturais e antropométricos e na saúde geral ressalvo para estudos de duração com 12
semanas.
Além desses estudos ainda é possível destacar uma frequência de quatro vezes
por semana, equivalente a minoria dos artigos consultados resultando num total 6,89%
dos estudos. Esses resultados corroboram com os demais estudos já incorporados
anteriormente com ganhos significativos na força muscular, capacidade funcional e
estabilidade postural. A grande maioria dos artigos consultados não mencionaram em
seus resumos a duração e a frequência do treinamento, totalizando 51,74% dos artigos
investigados.
Tabela 3: Relação volume x intensidade
A tabela 3 representa a quantificação dos dados analisados em relação ao
volume dos treinos baseado no numero de repetições destacados nos artigos, a
intensidade baseada na porcentagem de 1RM dos exercícios e o tempo de execução do
treino na sessão. Nessa perspectiva é possível destacar que 8,10% dos artigos
consultados em seus resumos destacaram o volume entre três a quinze repetições por
série, contra 91,89% de artigos que não mencionaram o volume de treino em seus
resumos.
Por conseguinte destacamos a Intensidade onde 45,94% dos artigos consultados
receberam uma carga entre 70% a 100% de 1RM em seu treino conforme recomendada
para aumentar os ganhos de força e hipertrofia (BENITES ML, ET AL., 2016). Contra
54,05% de artigos que não mencionaram a intensidade em seus resumos. Neste
raciocínio ainda é possível destacar que parte dos artigos revelou o tempo de execução
25
de treino dos participantes que corresponde à minoria dos artigos consultados baseando-
se num total de 5,40%, conforme destaca Burich R, et al. (2015) um período de doze
semanas, durante quarenta minutos, três vezes por semana, contra 89,18% dos artigos
que não mencionaram o tempo de execução dos treinos em seus resumos.
As publicações foram organizadas categoricamente da mais recente para a mais
antiga. As sínteses dos principais artigos foram explanadas conforme mostra a Tabela 7
na seguinte ordem: título, autor, ano, objetivo, metodologia, resultados e conclusão.
26
Tabela 4: Investigação das principais tendências de estudos abordando o treinamento de força e idosos nos últimos cinco anos.
TÍTULO AUTOR ANO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES
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17
Examinar a complexidade da
relação entre treinamento de
força e composição corporal em
mulheres de meia-idade e
quantificar o efeito desses fatores
na associação.
•Amostra: 257 mulheres de meia-idade.
•Objeto: utilizaram cinco variáveis para
indexar a participação no treinamento de
força. A composição corporal foi avaliada
por absorciometria de raios-x de dupla
energia. A dieta foi avaliada por 7 dias, e a
atividade física foi medida usando
acelerômetros.
Quanto mais tempo as mulheres passaram
a levantar e, de forma mais intensa, elas
treinaram, melhor a composição corporal
dela tendia. As diferenças de idade,
energia e consumo de proteínas tiveram
pouco efeito sobre as associações.
.
Quanto mais dias, horas e esforços as
mulheres dedicam ao treinamento de
força, menor é a gordura corporal e
quanto maior a massa livre de gordura
tendem a ser.
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20
17
Investigar os efeitos do
treinamento de força em circuito
sobre a força muscular,
autonomia funcional e
indicadores antropométricos dos
idosos.
•Amostra: 65 mulheres divididas em dois
grupos: treinamento de força (TG, n = 34)
grupo controle (CG, n = 31).
•Tempo: O grupo de foi submetido a um
programa de 3 dias/semana, por 12 semanas.
O TG mostrou mudanças na composição
corporal, peso, abdominal, cintura,
quadril. Para a autonomia funcional, o TG
mostrou melhorias por suporte de cadeira
de 30 seg. caminhada de 6 minutos,
arranhões nas costas e tempo e ir testes. O
TG também mostrou aumentos na força
muscular em ambas as pernas e lat
pulldown.
Assim, o treinamento de força do
circuito fornece melhora significativa
na força do músculo, desempenho
funcional e indicadores
antropométricos em mulheres idosas
sedentárias.
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20
17 Avaliar a produção de força, a
eficiência do trabalho ambulante
e a morfologia muscular em
individuos idosos.
•Amostra: 11 idosos (72 ± 3 anos), 7
indivíduos idosos (74 ± 6 anos) e 13 jovens
(24 ± 2 anos).
•Objeto: a produção de força e eficiência do
trabalho ambulante e a morfologia muscular
Como esperado, o MST na força máxima
melhorada (68%), RFD (48%) e eficiência
de trabalho (12%), restaurando cada um
para um nível semelhante ao jovem.
As alterações induzidas por MST
tiveram um aumento significativo no
tamanho (66%) e mudança para uma
porcentagem maior (56%) de fibras do
Tipo II, refletindo as adaptações na
hipertrofia de indivíduos idosos
treinados, com composição muscular
sendo semelhante aos jovens.
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17
Determinar a adaptação da
musculatura esquelética em
indivíduos idosos em comparação
com um grupo de controle sem
treinamento.
•Amostra: 26 participantes
•Tempo: 12 semanas de treinamento de
resistência pesada (3 ×/semana)
A força isométrica do músculo da coxa, o
torque de pico isocinético e a potência
aumentaram significativamente apenas
em HRT em 10-15%, enquanto a extensão
do joelho um repetição máxima (1 RM)
melhorou em 91%.
Concluímos que, indivíduos com
idade suplementar de proteína, o
treinamento de resistência pesada
pode aumentar a massa e a força
muscular e que a melhora relativa da
massa é mais pronunciada quando a
massa muscular inicial é baixa.
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17
Examinar a relação de força
muscular alta
em adultos mais velhos em
desempenho funcional durante
tarefas com várias demandas de
força. Comparar os benefícios
funcionais obtidos pelo
treinamento de força de longo
prazo com os obtidos por
atividades recreativas
•Amostra: 41 individuos (32 idosos) (9
jovens)
•Tempo: Grupo AE 1h/2x semana. Grupo
SOA 1 semana. Grupo MA 3,4 (0,8)
x/semana. Grupo controle jovens ativos.
•Objeto: 2 categorias: mais força-exigente
(capacidade de elevação de cadeira e poder
de escalada) e menos exigentes (força de
caminhada habitual e 1 perna em pé).
O MA exibiu uma força máxima de
pressão de perna de 75%, 45% e 26%
superior do que com SOA, AE e jovens.
MA também apresentou melhor
desempenho do que AE e SOA em tarefas
funcionais. Não observaram diferenças
entre MA e AE em tarefas menos
exigentes, ambos os grupos foram
superiores em comparação com a SOA na
velocidade de caminhada e teste de
equilíbrio.
Assim a alta capacidade de geração de
força muscular em idade avançada
está relacionada a efeitos benéficos
sobre o desempenho funcional, o que
pode não ser alcançado com
atividades recreativas, destacando o
treinamento de força como um
importante fator para o
envelhecimento saudável.
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20
17
Examinar o efeito do treinamento
de alta intensidade e força
(HISST) em hormônios
glucoregulatórios em homens
jovens (20 anos) e de meia idade
(40 anos).
•Amostra: 36 homens moderadamente ativos.
•Tempo: O grupo YT e a AT participaram do
HISST por 13 semanas.
•Objeto: concentrações de glicose, cortisol, e
catecolaminas.
Antes do HISST, as concentrações de
glicose foram maiores em AT do que em
YT em repouso e em resposta a WanT. Os
níveis de cortisol foram maiores em AT
do que em YT em resposta a WanT. Os
níveis de catecolamina medidos em
repouso e em resposta ao WAnT
aumentaram de forma semelhante.
O HISST pode, pelo menos em parte,
contrariar o negativo "efeito de idade"
no metabolismo da glicose.
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17
Descrever as mudanças na
qualidade de vida relacionada à
saúde (QVRS) em homens idosos
de treinamento de força
sistemática e investigar se as
melhorias na força muscular e
massa muscular estão associadas
a melhorias na QVRS.
•Amostra: 49 homens de 60 a 81 anos.
•Tempo: 12 semanas
•Objeto: avaliação da QVRS atraves do SF-
12. A massa muscular avaliada na massa
magra (perna, tronco, braço e total). força
medida com o máximo de repetições de
extensão da perna, pressão nas pernas e
curvatura do bíceps.
Os resultados apontam que, os
componentes fisicos aumentaram
significativamente. Identificou
correlações significativas entre melhorias
na força muscular e melhor função física
e social, como também aumento na massa
muscular total durante a intervenção.
Os resultados sugerem que o
treinamento de força sistemática
parece ser uma intervenção benéfica
para melhorar a QVRS, força
muscular e massa muscular em
homens mais velhos.
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17
Medir a taxa de ganho de força
em indivíduos saudáveis
submetidos a um regime de
treinamento semelhante aos
pacientes em rebilitação de
membros inferiores. Testar a
capacidade da MRI para fornecer
um biomarcador para a função
muscular.
•Amostra: 44 individuos (homens e
mulheres) em três grupos: 20-30, 50-65 e
mais de 70 anos.
•Tempo: 2x/semana durante 8 semanas.
•Objeto: treinamento de resistência da perna
direita monitorado atraves do dinamômetro e
MRI dos músculos tibial anterior, soleus e
gastrocnêmio a 2 intervalos semanais para
medir o tamanho do músculo (área de seção
transversal anatômica (ACSA)) e Qualidade
(relaxamento T2).
O treinamento não teve efeito em
mulheres de meia-idade ou em homens
idosos em dorsiflexão. Outros grupos
aumentaram significativamente a flexão
plantar e a resistência à dorsiflexão taxas
de até 5,5 N m semana-1 em fêmeas
jovens em flexão plantar e 1,25 N m
semana-1 em machos jovens em
dorsiflexão. Não foram observadas
alterações em ACSA ou T2 em qualquer
faixa etária em qualquer músculo.
O treinamento melhora a força
muscular em homens em todas as
idades, exceto os idosos em
dorsiflexão. As respostas nas mulheres
foram menos claras com a variação
em toda a idade e grupos musculares.
Esses resultados não foram refletidos
em medidas simples de MRI que,
portanto, não proporcionam um bom
biomarcador para a atrofia muscular
ou a eficácia da reabilitação.
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17
Investigar os efeitos esqueléticos
de altas doses de antioxidantes
[suplementação de vitamina C +
E (α-tocoferol)] durante o
treinamento de força
supervisionada de 12 semanas em
homens saudáveis e idosos.
•Amostra: 33 homens – 17 (GC) e 16 (AO).
•Tempo: 12 semanas 3 sessões/semana 3-15
repetições.
•Objeto: A densidade mineral óssea do solo
(aBMD) em todo o corpo, coluna lombar
(L1-L4), quadril total e pescoço femoral
foram medidas por absorciometria de raios-X
de dupla energia e força muscular em 1RM.
Foram realizadas análises séricas de fatores
relacionados ao osso adipocinas.
No CG, aBMD total de quadril aumentou
versus pré-teste e coluna lombar aBMD
aumentou em relação ao AO. No CG,
houve um aumento nas concentrações
séricas de fator de crescimento
semelhante a insulina versus pré-teste e
diminuição da esclerostina versus pré-
teste e versus AO. Os marcadores de
formação de osso séricos P1NP e
osteocalcina aumentaram em ambos os
grupos, enquanto o marcador de
reabsorção óssea CTX-1 permaneceu
inalterado.
Altas doses de suplementos
antioxidantes podem restringir os
benefícios esqueléticos favoráveis de
12 semanas de exercício de resistência
em idosos saudáveis.
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17
Investigar o efeito do treinamento
de força muscular expiratória
(EMST) sobre a força muscular
relacionada à deglutição em
indivíduos idosos que vivem na
comunidade.
•Amostra: 24 idosos (12 homens e 12
mulheres).
•Tempo: 4 semanas.
•Objeto: O grupo experimental treinou
usando o dispositivo EMST. O grupo placebo
treinou com um dispositivo simulado sem
resistência. A força muscular do buccinador
bilateral e os músculos do orbicularis oris
(OOM) medidos pelo Instrumento de
Desempenho Oral de Iowa. Utilizaram
eletromiografia de superfície para medir a
ativação dos músculos supra-hióides (SM).
A força do buccinator e o OOM no grupo
experimental apresentaram melhora
significante. Houve ativação significativa
do SM. No grupo placebo, a força do
músculo orbicularis oris melhorou. Não
encontrram diferenças estatisticas entre os
grupos quanto à força do buccinador e ao
OOM e à ativação do SM.
O EMST teve um efeito positivo na
força muscular relacionada com a
deglutição em participantes idosos.
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16
Avaliar o efeito do treinamento
de força sobre o estresse
oxidativo e a correlação com
vasodilatação do antebraço e
pressão arterial média de
mulheres idosas hipertensas, em
repouso e durante um exercício
estático de punho.
•Amostra: 25 mulheres.
•Tempo: 10 semanas
•Objeto: O malondialdeído plasmático
(MDA), a capacidade antioxidante total
(TAC), o nitrito de plasma (NO2-), o fluxo
sanguíneo do antebraço (FBF), a pressão
arterial média (MBP) e a condutância
vascular [FBF / MBP]
O grupo de treinamento de força
aumentou o TAC e reduziu o MDA. O
grupo de treinamento de força aumentou a
condutância vascular basal (VC) e
diminuição da MBP basal. Tais mudanças
também foram observadas durante o
exercicio de exercícios estáticos.
Observou-se uma correlação
moderada entre as alterações no VC
basal e MBP com alterações no NO2-
. O programa de força reduziu o
estresse oxidativo das mulheres idosas
hipertensas e esta redução foi
moderadamente correlacionada com
seus benefícios cardiovasculares.
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16
Investigar os benefícios dos
exercícios de forma livre vs.
exercícios de forma fixa em
adultos mais velhos que se
relacionam com o desempenho
físico.
•Amostra: 29 adultos idosos independentes.
•Tempo: 12 semanas de treino 2x/semana
•Objeto: força e potência do corpo inferior e
superior em atividdes diarias. Teste de
desempenho físico (PPT), esforço percebido
(RPE) e função auto-relatada usando
Paciente Sistema de informação de medição
de resultados relatados (PROMIS).
Não houve diferenças de grupo
estatisticamente significativas entre o
PPB, a transferência do jato de galão, a
pressão do pé 1RM, o poder, o RPE ou a
função auto-relatada.
O treinamento por cabo não era
superior ao treinamento de máquinas
sentadas para melhorar o desempenho
físico. Ambas intervenções mostraram
eficazes na melhoria da função. Os
achados sugerem que a especificidade
do exercício deve ser considerada para
melhorar a função física em adultos
mais velhos.
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16
Verificar o efeito de um
programa de exercícios de
resistência de sobre a aptidão
física geral e as capacidades
cognitivas de mulheres idosas e
sedentárias.
•Amostra: 29 mulheres idosas.
•Tempo: 12 semanas
•Objeto: exercícios de resistência membros
superiores e inferiores combinados.
questionário "The Montreal Cognitive
Assessment".
Após 12 semanas, o grupo idoso
apresentou aumentos significativos na
força média do corpo superior (58%),
menor força do corpo (68%) e capacidade
cognitiva (19%).
O estudo demonstrou que os
exercícios de resistência poderiam
proporcionar ganhos na força do corpo
superior e inferior, concomitante a
melhorias nas capacidades cognitivas
das mulheres idosas, trazendo maior
qualidade de vida.
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16
Avaliar os potenciais reflexos
evocados em atletas
magistralmente treinados de
forma excepcional, um
testemunho do treinamento de
força de alta intensidade a longo
prazo e compará-los com
indivíduos idosos recreativos e
sedentários
•Amostra: 41 indivíduos 32 idosos e 9
jovens.
•Tempo: grupo (MA) realizam treinamento
de força antes dos 20 anos.
O grupo de idosos de atividades recreativas
(AO) relataram 2-4x/semana. O outro grupo
de idosos sedentarios (SO) relataram menos
de uma vez atividade fisica por semana. o
grupo de jovens relataram atividade
esportivas 2-4x/semana.
•Objeto: examinar o potencial evocado dos
músculos da panturrilha
O MA apresentou maior força na perna do
que os outros grupos. O MA exibiu ondas
V maiores nos soleus durante as
contrações máximas (MVC) [amplitude
máxima da onda V / onda M máxima
durante MVC ainda menor que o jovem.
Não encontraram diferenças entre os
grupos antigos no reflexo H, gravados em
repouso ou durante MVC [amplitude
máxima de reflexo H / onda M máxima
durante o repouso (Hmax / Mmax);
amplitude de reflexo H máxima durante
MVC / onda M máxima durante MVC
(Hsup / Msup)], e todas foram menores
do que jovens. O MA teve uma latência
reflexa menor em comparação com AO e
SO, mas maior do que jovem. Utilizando
a análise interpolada de contração, a MA
apresentou ativação voluntária da flexão
plantar similar à do jovem e esta foi maior
, ou tendeu a ser maior, do que SO e AO.
Os resultados sugerem que o
treinamento de força ao longo da vida
tem um efeito protetor contra a
atenuação relacionada à idade da
movimentação eferente. Em contraste,
nenhum efeito benéfico parece derivar
da atividade recreativa, indicando que
o treinamento de força pode ser
particularmente benéfico para
contrariar a perda de função
neuromuscular relacionada à idade.
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16
Avaliar os efeitos da combinação
do treinamento de força TF e
terapia a laser de baixo nível
LLLT no desempenho muscular
em mulheres idosas.
•Amostra: 48 mulheres idosas
•Tempo: 8 semanas
•Objeto: Divididos em 3 grupos: controle
(CG = 15), treinamento de força associado ao
placebo LLLT (TG = 17) e treinamento de
força associado ao LLLT ativo (TLG = 16).
O TF consistiu flexão-extensão do joelho
realizada com 80% de 1 repetição máxima
(1-RM). Teste de caminhada de 6 minutos
(6-MWT), dinamometria isocinética,
eletromiografia de superfície (SEMG),
concentração de lactato e 1 RM.
Mostraram que um trabalho mais alto
torque máximo e potência foram
observados em TLG em comparação com
CG. Além disso, ambos os grupos
treinados aumentaram a carga 1-RM (TG
vs CG e TLG vs CG e diminuiu a
concentração de lactato no terceiro
minuto após o protocolo isocinético (CG
vs TLG e CG vs TG. Não houve diferença
em 6 MWT e em níveis de fadiga entre os
grupos.
O presente achado sugeriu que LLLT
em combinação com treinamento de
força foi capaz de melhorar o
desempenho muscular em pessoas
idosas.
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16
Determinar as adaptações
neuromusculares ao treinamento
de futebol e treinamento de longo
prazo (1 ano) em adultos idosos
não treinados. Avaliar o efeito
concomitante sobre a capacidade
funcional de ADL.
•Amostra: 27 homens idosos saudáveis.
•Tempo: 12 meses de treinamento
•Objeto: exercícios de alta intensidade
visando à extremidade inferior e a parte
superior do corpo.
Futebol recreativo (FT), treinamento de força
(ST) ou servidos como controles inativos
(CON).
Ambos exercícios levaram ganhos na
capacidade funcional, evidenciados por
24 e 18% de tempo de subida de escada
reduzido, e 32 e 21% aumentaram o
desempenho crescente de cadeira em FT e
ST.
O treinamento de força aumentou
quadríceps (14%), (23%) e (44%),
enquanto que o treinamento de futebol
resultou em maior resistência ao
isquiotibismo (18%) e RFD (89%,).
O exercício de futebol e o treinamento
de força parecem ser estratégias
eficazes para melhorar os fatores de
importância para a ADL, contrariando
os declínios relacionados à idade na
força e na capacidade funcional dos
membros inferiores em adultos idosos.
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16
Verificar a taxa de esforço
percebido e sentimentos de prazer
/ desagrado em mulheres idosas,
que realizavam exercícios físicos,
após oito semanas de treinamento
de força em uma rotina constante.
•Amostra: 11 mulheres sedentarias.
•Tempo: 8 semanas de treinamento de força.
•Objeto: realizar um teste de 1RM protocolo
de Fatouros, et al. Realizaram três conjuntos
de repetições em 70% de 1RM para cada
exercício (supino, extensão da perna,
pulldown, perna) sem modificar os exercícios
e sua execução ordem 3 dias na semana.
A força aumentou apenas na quinta
semana. A taxa de esforço percebido
mostrou uma redução apenas na quinta
semana na extensão da perna, pulldown,
perna curl.
A porcentagem de 70% de 1RM
recomendada para aumentar os ganhos
de força e hipertrofia do músculo
esquelético não proporciona
descontentamento ao realizar o
exercício. Pode ser possível modular
essa porcentagem para obter
sentimentos mais agradáveis ao longo
de dois meses.
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Investigar o efeito do treinamento
de força do tipo explosivo de 4
semanas para os flexores
plantares sobre a taxa de
desenvolvimento do torque e
estabilidade postural.
•Amostra: 56 individuos divididos em grupos
de (17 homens e 15 mulheres) e de controle
(14 homens e 10 mulheres).
•Tempo: 2 dias /semana durante 4 semanas.
•Objeto: treino de força explosiva de flexão
plantar. Volume muscular e menor
comprimento da perna, torque de contração
voluntário máximo e taxa de torque de
desenvolvimento de flexão plantar e
habilidade permanente de uma perna
O treinamento aumentou o torque de
contração voluntário máximo e a taxa de
desenvolvimento de torque, mas não
foram encontrados aumentos
correspondentes no volume muscular e na
habilidade permanente de uma perna.
Os resultados sugerem que, para
indivíduos idosos, o treinamento de
força do tipo explosivo de 4 semanas
dos flexores plantares é efetivo para
aumentar o torque máximo de
contração voluntária e a taxa de torque
de desenvolvimento da flexão plantar,
mas não é eficaz para melhorar a
estabilidade postural.
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16
Investigar o efeito do treinamento
de resistência a curto prazo
(RET) sobre o teor de proteína
mitocondrial e a tolerância à
glicose em idosos.
•Amostra: 21 indivíduos mulheres e homens
grupos de treinamento de resistência (RET, n
= 12) e sem treinamento (CON, n = 9).
•Tempo: 8 semanas.
•Objeto: Força do extensor do joelho,
velocidade de desenvolvimento da força e
síntese de proteínas musculares.
O grupo RET aumentou a força do
extensor do joelho, velocidade de
contração e proteínas musculares. A de
fibra mudou para oxidativa tipo II em
RET. As proteínas aumentaram em RET.
O RET resultou em uma melhor
tolerância oral à glicose e redução da
glicemia 2h após a ingestão de. Nos
parâmetros CON foram inalterados ou
prejudicados.
Em conclusão, o treinamento de
resistência a curto prazo em idosos
não só melhora a força muscular, mas
resulta em aumentos robustos em
vários parâmetros relacionados à
capacidade aeróbica muscular.
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Examinar o movimento
descendente eferente para o
músculo em homens idosos
saudáveis e explorar se uma
possível função neural diminuída
poderia ser restaurada por uma
intervenção de treinamento de
resistência pesada.
•Amostra: 17 homens 9 idosos e 8 jovens.
•Tempo: 8 semanas de treinamento de
resistência.
•Objeto: gravações de reflexos evocados nos
músculos do triceps surae durante o repouso
e contração voluntária máxima (MVC),
desenvolvimento de força (RFD) e massa
muscular antes e após as semanas de
treinamento, contrastando com grupo
controle de jovens.
A proporção V / M de soleos foram
atenuadas em idosos em comparação com
jovens. Além disso, a latência do reflexo
SOL H foi maior nos idosos. A
movimentação neural foi reduzida, apesar
da massa muscular da perna semelhante,
refletida pelo MVC inferior e RFD em
idosos. Em resposta ao treinamento da
relação SOL V / M aumentado nos
idosos, apenas para um nível de ~ 40%
dos jovens. Isso foi acompanhado por
MVC aumentado e RFD de O jovem. A
relação H / M manteve-se inalterada.
Os resultados sugerem que as
mudanças na ativação supraspinal
desempenham um papel significativo
nas mudanças relacionadas à idade na
força muscular. Além disso, este
comprometimento do sistema motor
pode, em certa medida, ser melhorado
pelo treinamento de resistência
pesada.
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15
I Testar a capacidade aeróbica de
forma semelhante. II o ganho de
força é maior quando se executa
treinamento combinado (aeróbio
e treinamento de força) em
comparação com o desempenho -
Treinamento aeróbico, utilizando
a mesma duração de treinamento
por sessão em ambos os grupos.
•Amostra: 33 indivíduos grupo aerobio (AG,
n = 17) e um grupo combinado (CG, n = 16)
•Tempo: 40 minutos 3x/ por semana durante
12 semanas
•Objeto:VO2max. Contração voluntária
máxima (MVC), gordura corporal, relação
cintura-quadril, pressão arterial e pontuação
no Formulário Curricular Breve Saúde 36
(SF-36).
Os grupos melhoraram VO2max e MVC
em AG, sem diferença significativa entre
os grupos. O MVC aumentou em CG e
CI em AG com CG melhorando MVC
mais do que AG. A pontuação do CG na
dimensão geral da saúde na pesquisa de
saúde do SF-36 melhorou do que a
pontuação da AG.
Os idosos podem substituir uma parte
do seu treinamento aeróbio com
treinamento de força e ainda melhorar
o VO2max em um grau significativo
quando o treinamento de força
prioriza grandes grupos musculares
posteriormente ao treinamento
aeróbio. O treinamento combinado
melhora adicionalmente a força e a
saúde geral auto-avaliada mais do que
o treinamento aeróbico sozinho
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15
Verificar os efeitos de exercícios
associados a um programa de
treinamento orientado a tarefas
(TOT) na recuperação da função
do membro superior em
indivíduos com hemiparesia
crônica após o AVC.
•Amostra: um grupo realizou terapia
orientada para tarefas sem carga (TOT, n =
10) e outro realizou terapia orientada a
tarefas com resistência personalizada
(TOT_ST, n = 10)
•Tempo: 6 semanas, e um total de 12 sessões.
•Objeto: Teste de Desempenho da
Extremidade Superior, flexor do ombro e
força do punho, faixa de movimento ativa do
ombro, comprometimento motor (Escala
Fugl-Meyer) e tônus muscular.
O grupo TOT_ST melhorou em tarefas
unilaterais e na qualidade dos
movimentos bilaterais. O maior ganho de
força muscular foi o grupo TOT_ST para
os flexores do ombro bem como a faixa
de movimento ativa e os escores de Fugl-
Meyer foram maiores no grupo TOT_ST
em comparação com o TOT. Ambos os
grupos apresentaram melhorias após o
treinamento.
O treinamento de força foi capaz de
intensificar a reabilitação dos
membros superiores, conforme os
escores alcançados pelo grupo
TOT_ST. O treinamento de força
muscular pode ser um fator
fundamental do programa de
reabilitação orientado a tarefas de
pacientes crônicos com
comprometimento leve após AVC.
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14
Avaliar os efeitos de um
programa de treinamento de força
a curto prazo (ST) sobre
qualidade muscular (MQ) e
capacidade funcional em idosas
sedentárias
•Amostra: 36 idosas divididos em grupo
experimental (EG; n = 19) e um grupo
controle (CG; n = 17). O EG realizou 2 a
conjuntos de 12-15 repet. de exercícios de
pressão das pernas, extensão do joelho e
flexão do joelho.
•Tempo: 2 dias/semana durante
6 semanas.
•Objeto: nível inferior do corpo (1RM),
testes de desempenho funcional, espessura
muscular do quadríceps (MT) e qualidade
muscular (MQ) (1RM e quociente MT do
quadríceps).
Apenas o EG apresentou melhorias em
1RM. O EG, demonstraram aumentos em
todas as medidas MT do quadríceps
femoral e MQ. Não observaram
alterações no CG. Houve associações
significativas entre as mudanças
individuais no MQ e as mudanças
correspondentes no sit-to-stand de 30s e
8 pés para cima e para a frente.
Um programa ST de apenas 6 semanas
foi suficiente para melhorar a MQ dos
extensores do joelho em mulheres
idosas, o que resultou em mudanças
benéficas na capacidade funcional.
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14
Comparar as adaptações
neuromusculares de treinamento
de força pliométrico ou
pneumático e seus efeitos no
controle de equilíbrio dinâmico
em idosos
•Amostra: 22 indivíduos idosos.
•Tempo: 12 semanas
•Objeto: balanço dinâmico do centro de
pressão anterior-posterior, extensões
isométricas de joelho explosivas e flexões
plantares, salto de queda,
Ambos os treinamento e ambos os grupos
apresentaram melhorias no controle do
equilíbrio dinâmico após 4 semanas,
Embora o treinamento pliométrico
possa envolver diferentes mecanismos
de adaptação neural, ambos os modos
de treinamento podem produzir
melhorias similares no controle do
equilíbrio dinâmico em indivíduos
mais velhos.
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Comparar os efeitos de um
programa de treinamento de força
a curto prazo com conjuntos
únicos ou múltiplos em mulheres
idosas.
•Amostra: 27 mulheres (SS; n = 14) realizou
um conjunto por exercício ou múltiplos
conjuntos e múltiplos conjuntos; (MS; n =
13) que realizaram três conjuntos por
exercício, 2x/semana.
•Tempo: 6 semanas.
•Objeto: A força máxima (1-RM) e
isométrica, ativação muscular, espessura
muscular (MT) e qualidade muscular (MQ =
1-RM e quociente quadríceps MT) dos
extensores do joelho foram avaliadas.
Houve aumento significativo na extensão
do joelho 1-RM para o grupo SS e para o
grupo MS. Em todos os MT vastus
laterais, reto femoral, vastus mediais e
vastus intermedu e em MQ para o grupo
SS e para o grupo MS, sem diferenças
entre os grupos.
Esses resultados sugerem que, durante
os estágios iniciais do treinamento de
força, treinamento em conjunto único
e múltiplos demonstram capacidade
similar para aumentar a força
dinâmica, MT e MQ dos extensores
do joelho em mulheres idosas.
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14
Avaliar o efeito de 12 semanas de
treinamento de força progressiva
(PST) influenciam o fator
neurotrófico circulante derivado
do cérebro (BDNF), interleucina
(IL) -6 e IL-10 em indivíduos
idosos.
•Amostra: 40 indivíduos idosos. 20
participantes designados para PST de 12
semanas (70-80% de força máxima,
3x/semana) Os indivíduos com controle
combinado (n = 20) mantiveram os níveis
diários de atividade.
•Objeto: coleta do soro BDNF, IL-6 e teste
de IL-10 de todos os participantes.
Após 12 semanas de PST, o desempenho
muscular melhorou significativamente, e
os níveis basais de IL-6 foram
significativamente diminuídos em
indivíduos mais velhos. No entanto, o
BDNF no soro não foi alterado.
A falta de uma alteração no BDNF
pode ser devido a uma resposta de
curta duração, ocorrendo agudamente
pós-exercício. Além disso, os níveis
sanguíneos de BDNF podem não
refletir aumentos paralelos que
ocorrem localmente no cérebro e nos
músculos. Essas hipóteses precisam
ser confirmadas por estudos
adicionais.
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14
Avaliar a eficácia do programa
individual de treinamento de
força de resistência progressiva
(PRT) para melhorar o equilíbrio
dos limites de estabilidade em
idosos com comprometimento do
saldo, em comparação com o
exercício de equilíbrio tradicional
(TBE) e a combinação de ambos
(COMBI).
•Amostra: 54 idosos; 18 em cada grupo. O
grupo TBE recebeu exercício de equilíbrio
tradicional de 8 componentes; 4x/semana
durante 6 meses. O grupo PRT recebeu
treinamento de resistência para os músculos-
chave inferiores, utilizando o protocolo
DeLormes e Watkins. O grupo COMBI
recebeu PRT e TBE alternadamente (2 dias
de PRT e 2 dias de TBE/semana).
Para o alcance funcional, o grupo PRT
apresentou progressão constante desde a
linha de base até 6 meses. Os grupos TBE
e COMBI mostraram uma melhoria
considerável. Além de 3 meses, observou-
se uma melhoria moderada. As mudanças
nos escores de FRT foram
significativamente melhores para PRT do
que TBE.
A intervenção individualizada de PRT
visando os músculos-chave dos
membros inferiores é mais eficaz do
que a TBE na melhoria dos limites
diretos da estabilidade entre idosos
não-frágeis ≥65 anos.
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14
Investigar a viabilidade e os
efeitos do treinamento adicional
pré-operatório de força de alta
intensidade para pacientes que
aguardam artroplastia total do
joelho (TKA).
•Amostra: 22 pacientes idosos. Os pacientes
foram alocados para um grupo de
treinamento padrão TP ou um grupo que
recebeu treinamento padrão com treinamento
de força progressiva TFP.
•Tempo: 6 semanas
•Objeto: A força isométrica dos extensores
do joelho, ativação voluntária, suporte de
cadeira, teste de caminhada de 6 minutos
(6MWT) e escalada foram avaliados antes e
após 6 semanas de treinamento e 6 e 12
semanas após TKA
Para 3 dos 11 pacientes no grupo de força
intensiva, a carga de treinamento foi
ajustada devido a dor. Melhorias no
suporte da cadeira e 6MWT foram
observadas antes da cirurgia, mas o TFP
intensiva não foi mais eficaz do que o TP.
A ativação voluntária não mudou antes e
após a cirurgia, e a recuperação pós-
operatória não foi diferente entre os
grupos. A força extensora do joelho da
perna afetada antes da cirurgia foi
significativamente associada com
caminhada de 6 minutos e a subida da
escada.
O treinamento de força intensiva foi
viável para a maioria dos pacientes,
mas não houve indícios de que seja
mais eficaz do que o treinamento
padrão para aumentar o desempenho
físico pré-operatório. Este teste foi
registrado com NTR2278.
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14 Demonstrar a influência de um
determinado protocolo de força
para os idosos.
•Amostra: 35 indivíduos 18 no grupo de
exercícios (4 homens e 14 mulheres) e 17 no
grupo controle (4 homens e 13 mulheres).
•Tempo: O grupo realizou treinamento de
força TF com intensidade moderada a alta em
24 semanas.
•Objeto: avaliaram a força usando o teste do
carrinho da cadeira, o passo de 2 minutos e 2
saltos verticais - salto de agachamento (SJ) e
salto de contraposição (CMJ).
Os grupos melhoraram em todos os testes,
com exceção do CMJ; enquanto o grupo
de controle mostrou uma tendência na
direção oposta. O contraste entre os dois
grupos no final da intervenção foi notável
em todos os testes. Uma relação inversa
entre a variável de força da cadeira e o
número de quedas foi evidente.
O treinamento foi percebido para
exercer uma influência positiva sobre
a força dos idosos e uma redução do
número de quedas.
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13
Determinar os efeitos do
treinamento de resistência (TR) e
destreza na massa muscular em
mulheres idosas.
•Amostra: 20 mulheres com ≥50 anos em
grupo controle e TR .
•Objeto: prega cutânea (tríceps e
subescapular/McArdle). Massa gorda e
magra foram calculadas. O alcance do
movimento para flexão e extensão do tronco
foi determinado.
•Tempo: 3x/semana, por 12 semanas e,
posteriormente, 4 semanas de desapego. A
intervenção consistiu em três conjuntos de 10
repetições para 10 movimentos com tubos
Thera-Band (com base em 80-100% 10-RM).
Aumento em 1-RM de curvatura de
bíceps, FFM, flexão e extensão do tronco
e diminuições durante quatro semanas de
desinsignação no grupo RT.
- O grupo RT diminuiu durante o
treinamento de resistência e aumenta
durante o treinamento na espessura de
dobras cutâneas. FFM, flexão do tronco e
extensão diminuiu e a espessura da prega
cutâneo,% FM e o peso da gordura
corporal aumentaram no grupo controle
(P <0,05).
O treinamento de resistência com
Thera-Band aumentou a força e
resistência muscular em idosas, mas o
destreino de 4 semanas teve um efeito
adverso sobre a força muscular. Isso
sugere que um programa de
treinamento de força é uma
intervenção eficaz para prevenir
reduções funcionais
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13
Comparar os efeitos do
treinamento de força de baixo e
alto volume, ativação muscular e
espessura muscular do corpo
inferior e superior e na qualidade
muscular em mulheres mais
velhas.
•Amostra: 20 mulheres idosas.
•Tempo: 3 conjuntos de cada exercício, 2x
por semana durante 13 semanas.
•Objeto: Medição da qualidade muscular,
força por unidade de massa muscular.
Houve aumento significativo na extensão
do joelho, na flexão do cotovelo e na
força máxima isométrica do corpo inferior
e superior sem diferença entre os grupos.
Assim o treinamento de força de baixo
e alto volume promove aumentos
similares nas adaptações
neuromusculares do corpo inferior e
superior em mulheres idosas
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13
Investigar se o exercício de
fortalecimento dos membros
inferiores leva a melhorar a força
e a função de equilíbrio dos
membros inferiores para os
idosos.
•Amostra: 50 indivíduos atribuídos
aleatoriamente a um grupo de treinamento (n
= 30) ou a um grupo controle (n = 20).
•Tempo: o estudo de 12 semanas.
•Objeto: A extensão da perna e os exercícios
de curvatura inferior. Fortalecimento do
exercício e da função de equilíbrio.
Após o treinamento, a força do membro
inferior eo equilíbrio dos indivíduos no
grupo de treinamento melhoraram
significativamente em comparação com a
linha de base.
A melhoria da força dos membros
inferiores pode levar à melhoria do
equilíbrio em pessoas idosas
neurológicamente intactas.
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13
Verificar o comportamento da
força muscular do extensor do
joelho, volume muscular e
qualidade muscular em idosas em
resposta a um programa de
treinamento de força TF de 12
semanas, seguido de um período
de desentensão similar.
•Amostra: 10 mulheres idosas.
•Tempo: 12 semanas
•Objeto: exercícios para os membros
inferiores (pressão de perna, extensão do
joelho e curvatura da perna) e para os
membros superiores (curvatura do bíceps,
extensão do tríceps, lat pull-down, pressão do
ombro, supino e trituração abdominal).
2x/semana, intervalo de 48h entre as sessões
A força e o volume muscular aumentaram
de linha base para pós-treinamento (33 e
26%, respectivamente). A força extensora
do joelho permaneceu 12% superior aos
valores basais, enquanto os ganhos na
massa muscular foram quase
completamente perdidos.
Os ganhos de força e as perdas devido
ao treinamento de força e destreza,
respectivamente, não podem ser
associados exclusivamente com
aumento de massa muscular. Os
ganhos de força induzidos pelo
treinamento foram parcialmente
mantidos após 3 meses de
destreinamento em indivíduos idosos.
37
5. CONCLUSÃO
Respondendo ao questionamento que motivou a investigação desse estudo,
podemos concluir que de acordo com os resultados obtidos através desta revisão o
treinamento de força consegue desenvolver potencialidades significativas nos
parâmetros de saúde na vida idosos ajudando tanto na prevenção quanto na reabilitação
em todos os parâmetros destacados.
Ademais, os parâmetros e métodos mais utilizados no presente estudo, têm
relação com os aspectos neuromotores e funcionais, fazendo relação com o treinamento
de força. Desta forma, é necessário pensar no envelhecimento como um fenômeno
natural na vida dos seres vivos e agrega-lo a um estilo de vida saudável para que
futuramente possa amenizar as perdas e os agravos à saúde. Assim é preciso tornar-se
útil para o bem estar físico, psicológico e social. Contudo cabe a nós enquanto
profissionais da área desenvolver competências com reponsabilidades possibilitando
segurança a vida e promovendo a saúde.
6. REFERÊNCIAS
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strength training in very old individuals. Sciencedirect. 2017. Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0531556516304946?via%3Dihub
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Piirainen JM, et al. Effects of plyometric and pneumatic explosive strength training
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