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Centro-Sul Fluminense

Centro-Sul Fluminense...Três Rios ficou com o maior PIB da região, cerca de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 50,2% do PIB do Centro-Sul. A cidade possui também a maior taxa de crescimento,

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Centro-Sul Fluminense

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2016

CENTRO-SUL FLUMINENSE

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SEBRAE/RJ Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio do Janeiro

Rua Santa Luzia, 685 – 6º, 7º e 9º andares – Centro

Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20030-041

Presidente do Conselho Deliberativo Estadual

Angela Maria Machado da Costa

Diretor Superintendente

Cezar Vasquez

Diretores

Armando Clemente

Evandro Peçanha Alves

Gerente de Gestão Estratégica

Francisco José da Nóbrega Cesarino

Observatório Sebrae/RJ

Equipe Técnica

Marcelo Pereira de Sousa (Coordenador de Planejamento)

Felipe da Silva Antunes (Analista)

Juliana Domiciano Cupti Madeira (Analista)

Patricia Reis Pereira dos Santos (Analista)

Elaboração de Conteúdo

Equipe do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade - IETS

Adriana Fontes

Isabela Correa

Samuel Franco

Vitor Mihessen

Valéria Pero (IE-UFRJ)

Revisão

Kathia Ferreira

Projeto Gráfico e Diagramação

Lívia Naylor

P7714 Painel regional: Costa Verde / ObservatórioSebrae/RJ. -- Rio de Janeiro : SEBRAE/RJ, 2016.16 p. : il ; 30 cm.ISBN 1. Informações socioeconômicas. 2. Centro-Sul Fluminense3. Pequenas Empresas. I. Observatório Sebrae/RJ. II. Título.

CDU 311.21:338.12(815.3)

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O Observatório Sebrae/RJ é uma iniciativa do Sebrae/RJ baseada na siste-

matização, no monitoramento, na análise e na disseminação de informações

ligadas ao ambiente dos pequenos negócios do Estado. Para a realização

desse trabalho, além da elaboração própria de estudos, análises e outros

documentos, o Sebrae/RJ possui parcerias com instituições que possuem

reconhecida experiência na elaboração de trabalhos relevantes para o Esta-

do do Rio de Janeiro, como o IETS (Instituto de Estudos do Trabalho e Socie-

dade), o CCJE (Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas) da UFRJ, a FGV

(Fundação Getúlio Vargas), entre outras.

O Observatório Sebrae/RJ busca ser um difusor de informações relevantes

para a estratégia do Sebrae/RJ e para a tomada de decisões dos empresá-

rios e empreendedores. Pesquisas setoriais e regionais, diagnósticos e aná-

lises detalhadas de dados oficiais contribuem para o alcance de resultados

cada vez mais apurados sobre as dimensões do desenvolvimento do Rio de

Janeiro com ênfase nos pequenos negócios. Geração de conhecimento que

auxilia na gestão e elaboração de projetos e programas, reafirmando o com-

promisso do Sebrae/RJ com o estímulo à competitividade e ao desenvolvi-

mento sustentável dos pequenos negócios do Estado.

Indicadores Socioeconômicos

Atividade Econômica, Emprego e Gestão Fiscal

Características dos Pequenos Negócios

Aspectos Institucionais dos Pequenos Negócios

7

9

17

30

APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO

do Observatório

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IETS SEBRAE/RJ 7

PAINEL REGIONALCentro-Sul Fluminense

O B S E R VATÓ R I O S E B R A E / R J

Nesta terceira edição dos Painéis Regionais, apre-sentamos novos dados sobre emprego e empre-endedorismo, além de uma atualização de indica-dores das edições anteriores.

PAINÉIS REGIONAIS,O que há de novo?

1 . I N D I C A D O R E S S O C I O E C O N Ô M I C O S

POPULAÇÃO RESIDENTE EM 2010, ESTIMATIVA EM 2015, ÁREA TOTAL E DENSIDADE

DEMOGRÁFICA: ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2010

Fonte: IETS, com base nos dados do Censo/IBGE, estimativa de população 2015 do IBGE.

POPULA‚ÌO2010

POPULA‚ÌO201�

2010�201����

���A ������A�����O������A

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IETS SEBRAE/RJ 8

PAINEL REGIONAL

RANKING DO IDHM EM 2000 E 2010, PIB PER CAPITA EM 2013, PERCENTUAL DE

POBRES, COEFICIENTE DE GINI E RENDA DOMICILIAR PER CAPITA : ESTADO DO

RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2010

Fonte: IETS, com base nos dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil/Pnud-Ipea-FJP, do PIB dos municípios/IBGE e do Censo/IBGE.

Nota: Os rankings do IDHM estão de acordo com os do Pnud. A linha de pobreza utilizada foi de metade do salário mínimo de 2010, ou seja, R$ 255. O coeficiente de Gini mede a desigualdade de renda e varia entre zero (igualdade perfeita) e um (desi-gualdade total). Os dados do PIB per capita estão sujeitos a revisão. Os rankings estão ordenados pelas melhores posições. O PIB per capita das regiões foi calculado com base no PIB dos municípios. O coeficiente de Gini difere do painel anterior devido a atualizações dos microdados da amostra do Censo 2010.

O Centro-Sul Fluminense possui, aproximada-mente, 251 mil habitantes, o equivalente a 1,5% da população do Estado do Rio de Janeiro (ERJ). Apresenta baixa densidade demográfica, cerca de 84 hab./km², enquanto a densidade do ERJ é cerca de 4,5 vezes maior, de 378 hab./km².

Entre os dez municípios que formam a região, Três Rios tem a maior população (aproximada-mente 79 mil habitantes) e a maior densidade de-mográfica (243 hab./km²). Já Comendador Levy

Gasparian é o menor em termos populacionais (8,2 mil habitantes), registrando baixa densidade populacional (77 hab./km²). Paraíba do Sul conta com a maior extensão territorial (581 km²) e por isso exibe baixa densidade demográfica, apesar de apresentar a 2ª maior população da região.

Entre 2010 e 2015, a taxa de crescimento populacio-nal do Centro-Sul Fluminense (2,2%) foi menor que a observada no ERJ (3,5%). Apenas Areal e Rio das Flores tiveram crescimento superior ao do estado.

O Centro-Sul Fluminense apresenta, no geral, in-dicadores socioeconômicos piores do que o ERJ. Apesar de possuir menor coeficiente Gini que o

estado, indicando menos desigualdade de renda, o valor da região ainda é elevado (0,518). Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita e

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IETS SEBRAE/RJ 9

CENTRO-SUL FLUMINENSE

2 . AT I V I D A D E E C O N Ô M I C A , E M P R E G O E G E S TÃ O F I S C A L

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO BRUTO POR SETOR DA ATIVIDADE

ECONÔMICA A PREÇOS CORRENTES: ESTADO DO RIO DE JANEIRO E MUNICÍPIOS

DA REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2013

Fonte: IETS, com base nos dados do Ceperj e do IBGE.

a renda domiciliar per capita do Centro-Sul estão

bem abaixo da média do ERJ. Já o percentual de

pobres é bem superior (32%).

Três Rios apresenta o maior PIB per capita do

Centro-Sul Fluminense (R$ 36.662), muito próxi-

mo ao do ERJ. Mas exibe elevada desigualdade

medida pelo coeficiente de Gini (69ª posição no

ranking do ERJ). Para analisar e comparar os mu-

nicípios brasileiros em termos socioeconômicos,

um dos indicadores utilizados é o Índice de De-

senvolvimento Humano Municipal, o IDHM, que

é resultado da média geométrica de três compo-

nentes: renda, educação e longevidade. O municí-

pio de Três Rios, como outros da região, apontou

forte queda no ranking estadual do IDHM, pas-

sando da 19ª melhor colocação em 2000 para a

30ª em 2010.

Paty do Alferes, o 3º município mais populoso da

região, revela os piores indicadores socioeconômi-

cos: a 76ª posição no ranking estadual do IDHM;

o maior percentual de pessoas vivendo abaixo da

linha de pobreza (41,2%) na região; e a maior desi-

gualdade de renda do Centro-Sul (0,570). Por outro

lado, Miguel Pereira aparece com os melhores resul-

tados, apesar da elevada desigualdade de renda e

de seus resultados serem inferiores à média do ERJ.

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IETS SEBRAE/RJ 10

PAINEL REGIONAL

PRODUTO INTERNO BRUTO (R$ 1.000) E TAXA DE CRESCIMENTO: ESTADO DO RIO

DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2012 E 2013

O Centro-Sul apresenta menor peso relativo no Va-

lor Adicionado Bruto (VAB) nos setores de serviços

e comércio, bem como no industrial, em compara-

ção ao ERJ. Na região, ganham força administra-

ção pública e agropecuária.

Ainda assim, serviços e comércio é responsável por

45,2% do VAB da região, sendo o setor com maior

peso relativo. Em 2º lugar vem administração públi-

ca (27,8%), com quase um terço do VAB da região.

Esse segmento representa metade do VAB nos mu-

nicípios de Engenheiro Paulo de Frontin e Mendes.

Indústria, que na região é menos representativa que

na média do ERJ, tem grande peso relativo no VAB

de Três Rios (37%), Comendador Levy Gasparian

(26,3%) e Rio das Flores (24%).

Já agropecuária representa 0,5% do VAB do ERJ e

cerca de 2,4% do VAB da região, ao passo que em

Paty do Alferes e Rio das Flores o setor apresenta

maior expressão na economia, com 8,8% e 6,9% do

VAB, respectivamente.

Fonte: IETS, com base nos dados do Ceperj e do IBGE.

Nota: Valores a preços constantes de 2013, corrigidos pelo deflator do PIB.

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IETS SEBRAE/RJ 11

CENTRO-SUL FLUMINENSE

O Centro-Sul responde por apenas 0,9% do PIB

total do ERJ. Em 2013, o PIB da região registrou

crescimento de 11,92% em relação ao ano ante-

rior, taxa de crescimento superior à registrada

no ERJ (9,14%).

Três Rios ficou com o maior PIB da região, cerca

de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 50,2% do PIB

do Centro-Sul. A cidade possui também a maior

taxa de crescimento, observada na região entre

2012 e 2013 (19,7%).

Paraíba do Sul e Miguel Pereira apresentaram o

2º e o 3º maior PIB da região no período, respec-

tivamente, além de forte crescimento. Já Areal

e Rio das Flores, onde a administração pública

tem forte peso na economia, revelaram retração

na produção interna bruta, com taxas de cres-

cimento econômico negativas (-31,8% e -4,78%,

respectivamente).

RECEITA TOTAL, DESPESA TOTAL E AUTONOMIA FINANCEIRA:

MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2014

Fonte: IETS, com base nos dados do Finanças dos Municípios Fluminenses.

Nota O indicador de autonomia financeira foi formulado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e é resultado da divisão entre

receita tributária própria e despesas de custeio. Mede a contribuição da receita tributária própria do município no atendimento às

despesas com a manutenção dos serviços da máquina administrativa. Estudo Socioeconômico, TCE-RJ/2012.

Acerca das finanças municipais, Três Rios pos-sui a maior receita e a maior despesa da região (R$ 213 milhões de receita e R$ 265 milhões de

despesa), ocupando a 34ª e a 28ª posição, res-pectivamente, no ranking estadual para ambos os indicadores. No entanto, em termos de receita per

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IETS SEBRAE/RJ 12

PAINEL REGIONAL

capita, ocupa apenas a 61ª posição no ERJ.

Os demais municípios do Centro-Sul apresentam

valores muito baixos de receita e despesa total,

em comparação com o restante dos municípios

do ERJ. Por isso ocupam posições muito baixas

no ranking do estado. Comendador Levy Gaspa-

rian, por exemplo, possui a 2ª menor receita e a

menor despesa do ERJ.

Em relação à autonomia financeira – capacidade de arcar com as despesas de custeio a partir de re-ceitas próprias –, Areal se destaca na região, com 40,4% de autonomia, o equivalente à 22ª posição no ranking estadual. Por outro lado, Rio das Flores é destaque negativo no Centro-Sul e também no ERJ, com apenas 8,1% de autonomia financeira, o que o leva para a 86ª posição entre os 92 municí-pios fluminenses.

INDICADORES DE RECEITAS DE ROYALTIES :

MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2014

Dos dez municípios do Centro-Sul, metade não rece-

be royalties de petróleo. Entre os que recebem, ainda

assim o recurso representa uma proporção pequena

de suas receitas, se comparado aos níveis do ERJ.

Rio das Flores, com a 2ª menor receita total e a pior

autonomia financeira da região, é o município que

mais recebe royalties de petróleo (R$ 10 milhões,

em 2014) e é onde estes representam a maior pro-

porção na receita total (23%). Devido à sua peque-

na população (8,9 milhões de habitantes), a cidade

apresenta o 14º maior valor de royalties per capita

do ERJ, ou seja, o valor de royalties recebidos divi-

dido pela população residente. Entretanto, Rio das

Flores está apenas na 46ª colocação no ranking es-

tadual dos royalties recebidos em 2014.

Fonte: IETS, com base nos dados do Finanças dos Municípios Fluminenses.

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IETS SEBRAE/RJ 13

CENTRO-SUL FLUMINENSE

INVESTIMENTO PER CAPITA E GRAU DE INVESTIMENTO:

MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2014

Fonte: IETS, com base nos dados do Finanças dos Municípios Fluminenses. | Nota: a. O investimento per capita é o quociente entre o total de investimentos e a população. Nota: b. O grau de investimento é o quociente entre investimentos e receita total. TCE-RJ.

Em termos de investimento, Rio das Flores, apesar

de ter a 2ª menor receita total do Centro-Sul e a 8ª

menor do ERJ, apresenta o maior valor de investi-

mento per capita da região: R$ 858 por habitante

(9º melhor no ranking estadual). No entanto, como

visto, esse investimento não se traduz em bons in-

dicadores socioeconômicos para o município.

Mendes apresenta o 2º maior investimento per

capita do Centro-Sul (R$ 594 por habitante) e des-

tina 20% de sua receita para o “planejamento e a

execução de obras, aquisição de imóveis e instala-

ções, equipamentos e material permanente”, con-

forme Portaria nº 163/2001 do Tesouro Nacional.

A iniciativa coloca município na 11ª posição no

ranking estadual de grau de investimento.

No outro extremo, Comendador Levy Gasparian

está na última colocação em termos de investi-

mento per capita e grau de investimento.

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IETS SEBRAE/RJ 14

PAINEL REGIONAL

ADMITIDOS, DESLIGADOS E SALDO:

REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE, ENTRE 2010 E 2015

O gráfico acima mostra uma série temporal com

os dados do Cadastro Geral de Empregados e De-

sempregados (Caged), do Ministério do Trabalho

e Previdência Social, para a região Centro-Sul Flu-

minense. É possível verificar que, desde 2010, tan-

to o número de admitidos quanto o de desligados

crescem. Porém, a diferença entre os dois, isto é,

Fonte: IETS, com base nos dados do Caged/MTPS.

o saldo total, diminui até que os valores se igua-

lam em 2013, produzindo saldo zero de empregos,

ou seja, nenhum novo posto de trabalho no ano.

Apesar da retomada do saldo positivo em 2014, o

número de desligados superou o de admitidos em

2015, gerando um saldo negativo de 2,1 mil em-

pregos formais no Centro-Sul.

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IETS SEBRAE/RJ 15

CENTRO-SUL FLUMINENSE

SALDO DO NÍVEL DE EMPREGO: ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL

FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014 E 2015

Fonte: IETS, com base nos dados do Caged/MTPS.

Como efeito da crise econômica nacional, 2015 fe-

chou com saldo negativo de quase 179 mil pesso-

as desligadas de um emprego formal no ERJ. No

Centro-Sul, a despeito do saldo positivo em 2014,

conforme visto, o ano de 2015 apresentou retra-

ção de 2.111 empregos.

Em relação à região, Miguel Pereira e Paraíba do Sul

foram os únicos municípios a gerar novos postos

de trabalho em 2015, apesar do baixo quantitativo.

Três Rios, com a maior população e o maior PIB

do Centro-Sul, além de ser o maior empregador,

foi a cidade que mais fechou postos de trabalho

formais em 2015, num total de menos 1.170 em-

pregos, sendo responsável por mais da metade da

queda na região. Em 2014, apresentou o maior sal-

do positivo do Centro-Sul (982 empregos formais).

SALDOADMITIDOS DESLIGADOS SALDOADMITIDOS DESLIGADOS

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IETS SEBRAE/RJ 16

PAINEL REGIONAL

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E DE EMPREGOS FORMAIS: ESTADO DO

RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

No Centro-Sul, 21,2% dos empregos formais

equivalem a empregos públicos, percentual su-

perior ao do ERJ (18,3%).

Em relação à região, Mendes possui a maior

proporção de funcionários públicos no total de

empregos formais do município, 54,3%, segui-

do de Engenheiro Paulo de Frontin, com 42,2%.

Já Três Rios, que concentra a maioria dos pos-

tos formais de trabalho (43,5%), apresenta a

menor proporção de empregos públicos: ape-

nas 12,3%.

Paraíba do Sul, o 2º município com maior nú-

mero de empregos formais (8.434), registra a

2ª menor proporção de funcionários públicos

no total de empregos do município (17,4%), per-

centual inferior à média da região.

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

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IETS SEBRAE/RJ 17

CENTRO-SUL FLUMINENSE

3 . C A R A C T E R Í S T I C A S D O S P E Q U E N O S N E G Ó C I O S

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS POR SETOR E PORTE DA EMPRESA:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2015

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março, 2015).

*Notas: a. O total considera os estabelecimentos "não informados" em termos de porte, sendo, portanto, superior ao soma-tório das colunas.

b. Critério de porte por faturamento (Lei nº 123/06): - Microempreendedor Individual (MEI) – Até R$ 60.000- Microempresa (ME) – Até R$ 360.000 - Empresa de Pequeno Porte (EPP) – De R$ 360.000,01 até R$ 3.600.000- Média e Grande Empresa (MGE) – Acima de R$ 3.600.000

O ERJ possui cerca de 993 mil estabelecimen-

tos formais, incluindo-se os pequenos negócios

– microempreendedores individuais (MEIs), mi-

croempresas (MEs) e empresas de pequeno por-

te (EPPs) –, além das médias e grandes (MGEs).

Na tabela acima os estabelecimentos formais

são divididos em cinco setores econômicos –

indústria, construção civil, comércio, serviços e

agropecuária – separados por porte em função

do seu faturamento anual.

O Centro-Sul reúne aproximadamente 1,7% des-

sas empresas, isto é, cerca de 17 mil estabele-

cimentos formais, dos quais quase 60% se con-

centram em apenas três municípios: Três Rios

(33,9%), Paraíba do Sul (13,5%) e Miguel Pereira

(11,5%).

Em termos de tamanho de empresa, os MEIs

são maioria em todos os setores e em todos os

municípios, com exceção de serviços em Miguel

Pereira, onde as MEs estão em maior número;

e em Sapucaia e Três Rios, onde há empate no

número de MEIs e de MEs na agropecuária.

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IETS SEBRAE/RJ 18

PAINEL REGIONAL

DISTRIBUIÇÃO DO TOTAL DE ESTABELECIMENTOS POR PORTE DA EMPRESA:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2015

O Centro-Sul conta com um percentual de peque-

nos negócios (96,8%) superior ao do ERJ (96,2%).

Os microempreendedores individuais são maio-

ria no ERJ (61,3%), na região (61,4%) e em todos

os municípios do Centro-Sul, com destaque para

Engenheiro Paulo de Frontin (79,7%) e Mendes

(75%), que estão bem acima da média do estado

e da região.

Por outro lado, em Miguel Pereira destacam-se as

microempresas (MEs), que correspondem a 42% dos

estabelecimentos do município, com participação su-

perior à do estado (24,8%) e à da região (27,5%). Já as

empresas de pequeno porte (EPPs) têm participação

relativa mais elevada em Sapucaia, onde representam

11,3% do total de estabelecimentos.

Em Três Rios, sobressai a maior proporção de

MGEs (5,1%) em relação à média do ERJ (3,8%) e à

da própria região Centro-Sul (3,2%), estando esses

estabelecimentos concentrados, principalmente,

na indústria e no comércio.

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março de 2015).

Nota: Não foram considerados os estabelecimentos com porte não informado, que representam 6,6% do total de estabeleci-mentos da Costa Verde.

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IETS SEBRAE/RJ 19

CENTRO-SUL FLUMINENSE

DISTRIBUIÇÃO DO TOTAL DE ESTABELECIMENTOS POR SETOR:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2015

A distribuição das empresas de acordo com os

grandes setores econômicos do IBGE indica a he-

gemonia de serviços na economia do ERJ (41%)

e do Centro-Sul (39,9%), ao menos em número de

estabelecimentos.

Dos dez municípios que compõem a região, apenas

em Paty do Alferes e Sapucaia comércio supera servi-

ços em número de estabelecimentos, representando

46% e 45% do total de empresas, respectivamente.

Indústria, por sua vez, apresenta participação

semelhante no total de empresas localizadas no

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março de 2015).

Nota: Não foram considerados os estabelecimentos com porte não informado, que representam 6% do total de estabelecimentos do Centro-Sul Fluminense.

Centro-Sul e no ERJ (14%, aproximadamente).

Mas em Areal, Comendador Levy Gasparian, Enge-

nheiro Paulo de Frontin, Mendes, Rio das Flores e

Sapucaia, a participação do setor supera as mé-

dias do estado e da região.

Em Engenheiro Paulo de Frontin e Areal, ganha

destaque construção civil, com participação de

19,7% e 11,1%, respectivamente, no total de em-

presas do município. Já agropecuária, como no

ERJ, não é um setor relevante para o total de em-

presas do Centro-Sul.

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IETS SEBRAE/RJ 20

PAINEL REGIONAL

DISTRIBUIÇÃO DO TOTAL DE ESTABELECIMENTOS DAS MICROEMPRESAS E

PEQUENAS EMPRESAS POR SETOR: ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL

FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2015

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março de 2015).

A distribuição dos estabelecimentos de micro e pe-

quenas empresas (MPEs) por setor – considerando

MEs e EPPs – revela certo equilíbrio entre serviços

e comércio no ERJ e no Centro-Sul. Na região, co-

mércio ganha relevância entre os estabelecimentos

de pequeno porte, representando, aproximadamen-

te, 46% do total de MPEs.

Em relação ao Centro-Sul, comércio é mais re-

presentativo no âmbito das MPEs em sete dos

dez municípios, chegando a representar quase

61% dos estabelecimentos de MPEs em Paty

do Alferes. Apenas em Areal, Comendador Levy

Gasparian e Miguel Pereira, serviços predomina

entre as MPEs.

Indústria e construção civil são menos presentes

entre os estabelecimentos de microempresas e

empresas de pequeno porte do que entre o univer-

so total de empresas, com pesos relativos caindo

levemente na região, de 14% para 11%, aproxima-

damente, na indústria; e de 7,5% para 3,5%, na cons-

trução civil. Agropecuária permanece com baixa

representatividade no total de estabelecimentos de

pequeno porte do Centro-Sul (menos de 1%) e não

se destaca em nenhum dos dez municípios.

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IETS SEBRAE/RJ 21

CENTRO-SUL FLUMINENSE

TOTAL DE EMPREGOS FORMAIS POR SETOR E PORTE DA EMPRESA:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

Notas: a. Considerando apenas vínculos ativos.

b. De acordo com o Sebrae (2010), para fins de pesquisa, uma empresa do setor industrial é considerada MICRO quando possui até 19 funcionários; PEQUENA, de 20 a 99; MÉDIA, de 100 a 499; e GRANDE, de 500 ou mais empregados. Essa classificação é válida também para a construção civil. Já para os setores de comércio e de serviços, a categorização é de MICRO para estabelecimentos de até nove trabalhadores; PEQUENO, entre dez e 49; MÉDIO, de 50 a 99; e GRANDE PORTE, para 100 ou mais assalariados.

Para os dados de emprego formal, a definição do

porte da empresa foi feita em função do número

de empregados em cada estabelecimento. Os nú-

meros mostram que o Estado do Rio de Janeiro

alcançou em 2014 a marca dos 4,64 milhões de

postos formais de trabalho, sendo que o Centro-

Sul respondeu por 1,3% desse total. Na região,

apenas dois municípios concentraram mais da

metade dos empregos formais do Centro-Sul: Três

Rios (43,5%) e Paraíba do Sul (13,6%).

Serviços gera grande parte dos empregos formais

no ERJ (61,2%), com destaque para a participação

das empresas de médio e grande porte, que corres-

pondem a cerca de 44% do total do setor. Na região,

serviços também é o setor que mais emprega, res-

pondendo por 49% dos postos formais de trabalho.

Com cerca de 13,5 mil postos formais, indústria

é o 2º setor que mais emprega na região, totali-

zando 22% dos postos formais de trabalho, mas

a maioria está localizada nas MGEs (13%) e não

nas MPEs (9%). Vale ressaltar que em termos de

número de estabelecimentos o comércio é o 2º

setor com maior participação. Já em termos de

emprego, é o 3º, com 21% dos empregos formais.

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IETS SEBRAE/RJ 22

PAINEL REGIONAL

DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO FORMAL POR SETOR:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

No Centro-Sul, serviços concentra o maior núme-

ro de empregos formais, com 49,2% do total da

região. No ERJ, o peso desse segmento é maior,

com 61,2% do total do estado, mas, em Mendes e

Areal, é ainda mais expressivo. O setor de serviços

é responsável, sozinho, por 69,6% e 68,7% dos em-

pregos formais, respectivamente.

Como visto, diferentemente do ERJ, na região o 2º

setor que mais emprega é indústria, beneficiando-

se de 21,9% do total de empregos. Em Comendador

Levy Gasparian (33,3%), Engenheiro Paulo de Frontin

(28,2%), Paty do Alferes (25,8%) e Três Rios (25,9%),

o peso relativo de indústria é superior à média da

região. Comércio é o 3º setor que mais emprega

no Centro-Sul, com 20,8% do total de empregos for-

mais. Em Sapucaia, porém, o setor tem maior repre-

sentatividade, somando 35,3% dos empregos.

Vale destacar que agropecuária, apesar de repre-

sentar apenas 3,1% do total de empregos da re-

gião, emprega parcela relevante dos trabalhado-

res de Sapucaia (8%) e de Paraíba do Sul (7,1%).

Construção civil se destaca, consideravelmente,

apenas em Rio das Flores, com 29,9% dos postos

formais de trabalho.

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

Nota: Considerando apenas vínculos ativos.

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IETS SEBRAE/RJ 23

CENTRO-SUL FLUMINENSE

DISTRIBUIÇÃO DOS EMPREGOS EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS POR SETOR:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

Notas: a. Considerando apenas vínculos ativos.

b. De acordo com o Sebrae (2010), para fins de pesquisa, uma empresa do setor industrial é considerada MICRO quando possui até 19 funcionários; e PEQUENA, de 20 a 99. Essa classificação é válida também para a construção civil. Já para os setores de comércio e de serviços, a categorização é de MICRO para estabelecimentos de até nove trabalhadores; e de PEQUENO, entre dez e 49 assalariados.

O gráfico acima mostra a distribuição do emprego

formal em micro e pequenas empresas, definido o

porte a partir do número de funcionários.

Nota-se que, em comparação com o universo total

de empregos, indústria, comércio e agropecuária

empregam mais entre os estabelecimentos de pe-

queno porte. Em contrapartida, serviços emprega

proporcionalmente menos quando se levam em

consideração apenas as MPEs.

Indústria se destaca ainda mais entre as micro

e pequenas empresas em Comendador Levy

Gasparian, empregando 48,2% da mão de obra

formal de trabalho. Já agropecuária gera consi-

derável número de empregos entre as MPEs em

Rio das Flores (26,2%), Sapucaia (14,1%) e Paty

do Alferes (12,3%).

É baixa a participação das MPEs na geração de

empregos da construção civil em Rio das Flores,

onde, na análise anterior, o setor contribuía com

quase 30% do emprego formal. Com o recorte

das MPEs, esse valor baixou para 2,7%, indican-

do que a maior parte dos empregos do setor fi-

cou nas MGEs.

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IETS SEBRAE/RJ 24

PAINEL REGIONAL

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS

Notas: a. Considerando apenas vínculos ativos.

b. Remuneração deflacionada para fevereiro de 2016.

O Centro-Sul apresenta remuneração média total

inferior à do ERJ (R$ 3.050), com R$ 1.609. Co-

mendador Levy Gasparian, Miguel Pereira, Paraíba

do Sul, Rio das Flores e Três Rios apresentam re-

muneração média um pouco superior à da região,

com destaque para Miguel Pereira (R$ 1.703).

No outro extremo estão Engenheiro Paulo de

Frontin e Mendes, com os menores valores to-

tais: R$ 1.454 e R$ 1.467, respectivamente.

Em Três Rios, onde se reúne a maioria das em-

presas e dos empregos da região, serviços, mui-

to representativo no município, apresenta valo-

res de remuneração inferiores ao encontrado na

maioria dos demais municípios.

Como no ERJ, em todos os setores do Centro-

Sul, à exceção de agropecuária, a remuneração

média das MGEs é superior à das MPEs, sobres-

saindo o emprego na construção civil, onde o

valor chega a ser 1,6 vezes maior nas MGEs em

comparação com microempresas do setor.

REMUNERAÇÃO MÉDIA (R$) POR SETOR E TAMANHO DA EMPRESA:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

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IETS SEBRAE/RJ 25

CENTRO-SUL FLUMINENSE

PARTICIPAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO TOTAL DE EMPREGOS

FORMAIS E NA MASSA SALARIAL: ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

Notas: a. Considerando apenas vínculos ativos.

b. Remuneração deflacionada para fevereiro de 2016.

A participação relativa das MPEs pode ser verifi-

cada em termos de empregos e de contribuição

para a massa salarial. Nos dois quesitos, as MPEs

têm maior relevância para o Centro-Sul em relação

à média do ERJ, ressaltando-se pequena diferen-

ça percentual entre ambas as participações (44%

dos empregos e 39% da massa salarial).

Em termos de participação dos pequenos negócios

no emprego, com exceção de Rio das Flores, todos

os municípios superam a média de 37% de partici-

pação do ERJ, com destaque para Miguel Pereira

(58%) e Sapucaia (57%), onde mais da metade da

mão de obra é absorvida nos pequenos negócios.

Já em relação à massa salarial, enquanto no

ERJ os pequenos negócios são responsáveis

por 23% da massa total, no Centro-Sul eles res-

pondem por 39%. E, novamente, Rio das Flores

(16%) é o único município com participação in-

ferior à média do estado. Vale destacar que em

Areal a participação das MPEs na massa sala-

rial é superior à participação no emprego formal

em dois pontos percentuais.

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IETS SEBRAE/RJ 26

PAINEL REGIONAL

NÚMERO ABSOLUTO E TAXA DE CRESCIMENTO DE EMPRESAS OPTANTES PELO MEI:

ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E MUNICÍPIOS, 2014 E 2015

Em relação ao universo de empresas optantes pelo

MEI, entre 2014 e 2015 o número de microempre-

endedores individuais aumentou de 555.851 para

690.106 no ERJ, o que corresponde a um cresci-

mento de 24,2%. Já no Centro-Sul, que, em 2015,

reunia 1,7% do total de MEIs do estado, o aumento

foi inferior (19,7%).

Apenas Areal, Miguel Pereira, Paraíba do Sul e Sa-

pucaia apresentaram aumento superior ao verifi-

cado no ERJ no número de optantes pelo MEI.

Três Rios é o município da região com maior

concentração de optantes pelo MEI. Apresen-

tou no período 2014-2015 a maior variação em

termos absolutos, com 459 optantes a mais

em 2015 em comparação com o ano anterior.

Sapucaia revelou o maior aumento relativo, de

28,8%, no quantitativo de MEIs do município.

Por outro lado, Engenheiro Paulo de Frontin

obteve o menor crescimento relativo da região

(11,1%).

Fonte: IETS, com base nos dados do Portal do Empreendedor.

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IETS SEBRAE/RJ 27

CENTRO-SUL FLUMINENSE

LISTA DAS DEZ ATIVIDADES ECONÔMICAS MAIS FREQUENTES ENTRE OS

MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS: ESTADO DO RIO DE JANEIRO E

CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2015

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março, 2015).

Nota: Estão marcadas em azul as atividades coincidentes com as dez mais do Estado do Rio de Janeiro.

No que tange às atividades econômicas mais

frequentes entre os MEIs, destaca-se “Comér-

cio varejista de artigos do vestuário e aces-

sórios”, seguido de “Cabeleireiros, manicure e

pedicure” e “Obras de alvenaria”, tanto no ERJ

quanto no Centro-Sul. Há pouca diferença entre

as atividades mais frequentes nos dois lugares

– estado e região – e em ambos serviços pre-

domina. Diferentemente do estado, no Centro-

Sul estão entre as dez atividades mais frequen-

tes “Serviços ambulantes de alimentação” (7ª

posição) e “Comércio varejista de mercadorias

em geral, com predominância de produtos ali-

mentícios – minimercados, mercearias e arma-

zéns” (10ª posição). Já no ERJ, as atividades

relacionadas a manutenção elétrica e bebidas

têm maior relevância entre os MEIs (9ª e 10ª

atividades).

Page 28: Centro-Sul Fluminense...Três Rios ficou com o maior PIB da região, cerca de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 50,2% do PIB do Centro-Sul. A cidade possui também a maior taxa de crescimento,

IETS SEBRAE/RJ 28

PAINEL REGIONAL

LISTA DAS DEZ ATIVIDADES ECONÔMICAS MAIS FREQUENTES ENTRE

AS MICROEMPRESAS: ESTADO DO RIO DE JANEIRO E CENTRO-SUL

FLUMINENSE, 2015

“Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios” também é a atividade mais fre-

quente entre as MEs do ERJ e do Centro-Sul.

No entanto, há diferenças maiores nas ativi-

dades mais frequentes entre as MEs do que

entre os MEIs. Já na 2ª atividade aparece a

primeira diferença, uma vez que no estado o

destaque é para “Lanchonetes, casas de chá,

de sucos e similares”, enquanto na região pre-

domina “Comércio varejista de mercadorias

em geral, com predominância de produtos ali-

mentícios – minimercados, mercearias e ar-

mazéns”. Além disso, há cinco atividades no

estado ausentes entre as mais frequentes na

região e vice-versa. Nota-se também que, en-

tre as MEs do ERJ, as atividades comerciais

são mais frequentes do que as de serviços, o

que não ocorre no Centro-Sul.

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março, 2015).

Nota: Estão marcadas em azul as atividades coincidentes com as dez mais do Estado do Rio de Janeiro.

Page 29: Centro-Sul Fluminense...Três Rios ficou com o maior PIB da região, cerca de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 50,2% do PIB do Centro-Sul. A cidade possui também a maior taxa de crescimento,

IETS SEBRAE/RJ 29

CENTRO-SUL FLUMINENSE

LISTA DAS DEZ ATIVIDADES ECONÔMICAS MAIS FREQUENTES ENTRE

AS PEQUENAS EMPRESAS: ESTADO DO RIO DE JANEIRO E CENTRO-SUL

FLUMINENSE, 2015

No caso das empresas de pequeno porte, a 1ª

atividade mais frequente no ERJ já é distinta da

que aparece no Centro-Sul. E há diferenças tam-

bém entre o restante das atividades. Na região,

predomina entre as EPPs “Comércio varejista de

mercadorias em geral, com predominância de

produtos alimentícios – minimercados, mercea-

rias e armazéns”, que nos outros portes aparecia

mais abaixo na lista de atividades mais frequen-

tes (10º lugar para os MEIs e 2º para as MEs).

Já no ERJ, assim como no caso dos MEIs e das

MEs, para as EPPs “Comércio varejista de artigos

do vestuário e acessórios” é a atividade mais fre-

quente. Novamente, o comércio ganha destaque

no ERJ e pela primeira vez é também predominante

entre as atividades mais frequentes do Centro-Sul.

Na região surgem atividades distintas relacio-

nadas a transporte de cargas, construção civil

e comércio de peças e acessórios para veículos

automotores. E têm menor frequência, em relação

ao estado, as atividades ligadas a alimentação e

construção civil.

Fonte: IETS, com base nos dados do Cadastro Sebrae de Empresas (março, 2015).

Nota: Estão marcadas em azul as atividades coincidentes com as dez mais do Estado do Rio de Janeiro.

Page 30: Centro-Sul Fluminense...Três Rios ficou com o maior PIB da região, cerca de R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 50,2% do PIB do Centro-Sul. A cidade possui também a maior taxa de crescimento,

IETS SEBRAE/RJ 30

PAINEL REGIONAL

4 . A S P E C TO S I N S T I T U C I O N A I S D O S P E Q U E N O S N E G Ó C I O S

ESTÁGIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI GERAL DA MPE DE ACORDO COM INDICADORES

GLOBAIS DO SEBRAE: MUNICÍPIOS DO CENTRO-SUL FLUMINENSE, 2015

Fonte: IETS, com base nos dados do Sebrae Nacional, disponível em <http://app.pr.sebrae.com.br/leigeralnacional/Home.do>.

Nota 1: Nos estágios inicial e básico a Lei Geral não foi implementada; nos estágios intermediário e avançado, foi implementada.

Nota 2: O Sistema Integrado de Cadastro (Regin) visa unificar e agilizar a constituição de empresas, facilitando o processo de cadastro nos órgãos municipais, estaduais e federais.

O Sistema de Monitoramento de Implementação

da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, coorde-

nado pelo Sebrae Nacional, focaliza quatro aspec-

tos da Lei Geral, chamados indicadores globais:

o uso do poder de compra, a desburocratização,

o empreendedor individual e os agentes de de-

senvolvimento. De acordo com as informações

divulgadas por esse sistema, a Lei Geral da MPE

não foi implementada em todos os municípios do

Centro-Sul. Comendador Levy Gasparian e Enge-

nheiro Paulo de Frontin, por diferentes razões, não

tiveram a Lei Geral implementada, sendo que no

primeiro ainda não há também Sala do Empreen-

dedor. Vale ressaltar que em Mendes a Sala do

Empreendedor está desativada.

Em relação ao Regin, em apenas seis dos dez muni-

cípios da região o sistema está operante. Nos outros

quatro – Comendador Levy Gasparian, Mendes, Rio

das Flores e Sapucaia –, o Regin está interrompido.

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IETS SEBRAE/RJ 31

CENTRO-SUL FLUMINENSE

NÚMERO DE OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL EM 2013 E TAXA DE

CRESCIMENTO: ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CENTRO-SUL FLUMINENSE E

MUNICÍPIOS, 2013 E 2014

No ERJ, há cerca de 151 mil estabelecimentos re-

gistrados no Simples Nacional, regime único de ar-

recadação dirigido às microempresas e empresas

de pequeno porte através da Lei Geral nº 123 de

2006. Entre 2013 e 2014, 5.970 empreendedores

passaram a ser tributados pelo regime, o que signi-

ficou um aumento de 4,12%.

O Centro-Sul, apesar de possuir o menor quantita-

tivo de optantes pelo Simples Nacional, também

apresentou aumento no período, com 26 novos

optantes pelo regime. Nem todos os municípios da

região, porém, registraram crescimento.

Em Comendador Levy Gasparian houve queda em

10,23% no número de optantes, o equivalente, em

termos absolutos, a nove registros a menos. Por

outro lado, em alguns municípios o aumento foi ex-

pressivo, caso de Rio das Flores e Paty do Alferes,

com 20,83% e 12,92%, respectivamente.

Fonte: IETS, com base nos dados da RAIS/MTPS.

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PAINEL REGIONAL