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Ano 2 | Edição 2 29 de maio de 2019 Cerimônia de abertura e palestra magna encerram atividades científicas do primeiro dia “Conviver e compartilhar a organização do evento com colegas foi engrandecedor, um trabalho de equi- pe exemplar. Agradeço também ao time da Associa- ção Paulista de Medicina, pois sem a eficiência destas pessoas não estaríamos aqui, e às empresas que aju- daram a financiar o Congresso, além dos coordenado- res e palestrantes que vieram até aqui compartilhar conhecimento e experiência”, declarou Wilson Mar- ques Jr., presidente do XII Congresso Paulista de Neu- rologia, na abertura do evento. Marques Jr. também ressaltou a atuação da Asso- ciação Paulista de Neurologia (APAN), idealizadora do evento, que tem proporcionado ao longo dos anos essa oportunidade de aprender e interagir. “Em tem- pos difíceis, esses mais de dois mil participantes tes- temunham nossa vontade de aprender e melhorar o tratamento de nossos pacientes”, completou. Akira Ishida, vice-presidente da APM, retribuiu a gentileza: “Quem deve agradecer somos nós pela confiança e parceria na promoção deste evento. Essa aproximação é extremamente importante. O número elevado de participantes mostra a pujança e a participa- ção da APAN”. Ishida também falou sobre a importância das socie- dades de especialidades na formação dos médicos especialistas, inclusive com cursos de preceptores. Rubens Gagliardi, presidente da APAN, declarou sua satisfação com o crescimento deste Congresso, tanto em termos de número, quanto em qualidade. “Nossa especialidade está em constante movimento e atualização, com muitas novidades. Assim, é difícil nos mantermos atualizados, uma luta constante. A procura, então, por eventos como esse é fundamental, trazendo oportunidade de aperfeiçoamento.” “Um congresso desta magnitude, reunindo a comunidade de neurologistas principalmente do estado de São Paulo aqui no Gua- rujá nos honra bastante e faz com que a cidade e todo o nosso campo médico fique engrandecido. Nós temos essa preocupação de que o município tenha uma participação bastante proativa na qualificação e tanto a nossa secretaria quanto o prefeito Válter Su- man desejam que o evento seja um sucesso, se repita e que vocês todos voltem sempre”, declarou o médico nutrólogo e secretário municipal de Saúde do Guarujá, Vitor Hugo Straub Canasiro. Na sequência, José Antonio Livramento, presidente de honra do Congresso, foi homenageado e recebeu uma placa das mãos de Ronaldo Abraham, presidente da Comissão Científica. O homena- geado agradeceu e dedicou a celebração ao seu professor Spina França, a quem considera um mestre, mentor e amigo. “O Labora- tório Spina França faz 90 anos em 2019 e eu trabalho lá há 50 com muita felicidade”, disse. Sobre a homenagem, Marcel Simis, da Comissão Organizadora, disse que é uma forma do Congresso ver o passado, valorizar a his- tória da Neurologia e aprender com a evolução da especialidade. “Ao mesmo tempo, olhamos para o futuro. Basta ver que, na se- quência, temos uma palestra ressaltando a importância da inteli- gência artificial e a preparação para o que está por vir. Vimos como a Neurologia pode evoluir com essa nova tecnologia e como ela impactará na melhora de nossa profissão e no tratamento neuroló- gico para os pacientes”, disse. A palestra à qual Simis se refere foi a aula magna sobre inteligên- cia artificial, conduzida por Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina na FMUSP. Ele explicou que estamos, como socieda- de, atingindo o momento da disruptura – um momento em que a tecnologia atinge o ponto em que está totalmente inserida no dia a dia. A tendência, explicou, é estarmos cada vez mais em um mundo híbrido, em que se misturam os elementos presenciais e di- gitais. Assim, a Telemedicina e a IA não são nada mais do que frutos dessa transformação tecnológica. “Pesquisas mostram que IA e robotização são as tecnologias mais indicadas para mudar o mundo. Em segundo, está a impressão 3D e em terceiro, a Telemedicina. Mas essas tecnologias não estão em evi- dência no ponto de vista da educação. Não ensinamos a aplicação destas novidades e estamos correndo riscos de perder oportunida- des de ampliar o escopo do atendimento médico”, alertou Wen. IMPERDÍVEL! Participe da Sessão Survival nesta quinta (30), às 19h30

Cerimônia de abertura e palestra magna encerram atividades ... · disse que é uma forma do Congresso ver o passado, valorizar a his-tória da Neurologia e aprender com a evolução

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Page 1: Cerimônia de abertura e palestra magna encerram atividades ... · disse que é uma forma do Congresso ver o passado, valorizar a his-tória da Neurologia e aprender com a evolução

Ano 2 | Edição 2 29 de maio de 2019

Cerimônia de abertura e palestra magna encerram atividades científi cas do primeiro dia

“Conviver e compartilhar a organização do evento com colegas foi engrandecedor, um trabalho de equi-pe exemplar. Agradeço também ao time da Associa-ção Paulista de Medicina, pois sem a efi ciência destas pessoas não estaríamos aqui, e às empresas que aju-daram a fi nanciar o Congresso, além dos coordenado-res e palestrantes que vieram até aqui compartilhar conhecimento e experiência”, declarou Wilson Mar-ques Jr., presidente do XII Congresso Paulista de Neu-rologia, na abertura do evento.

Marques Jr. também ressaltou a atuação da Asso-ciação Paulista de Neurologia (APAN), idealizadora do evento, que tem proporcionado ao longo dos anos essa oportunidade de aprender e interagir. “Em tem-pos difíceis, esses mais de dois mil participantes tes-temunham nossa vontade de aprender e melhorar o tratamento de nossos pacientes”, completou.

Akira Ishida, vice-presidente da APM, retribuiu a gentileza: “Quem deve agradecer somos nós pela confi ança e parceria na promoção deste evento. Essa aproximação é extremamente importante. O número elevado de participantes mostra a pujança e a participa-ção da APAN”. Ishida também falou sobre a importância das socie-dades de especialidades na formação dos médicos especialistas, inclusive com cursos de preceptores.

Rubens Gagliardi, presidente da APAN, declarou sua satisfação com o crescimento deste Congresso, tanto em termos de número, quanto em qualidade. “Nossa especialidade está em constante movimento e atualização, com muitas novidades. Assim, é difícil nos mantermos atualizados, uma luta constante. A procura, então, por eventos como esse é fundamental, trazendo oportunidade de aperfeiçoamento.”

“Um congresso desta magnitude, reunindo a comunidade de neurologistas principalmente do estado de São Paulo aqui no Gua-rujá nos honra bastante e faz com que a cidade e todo o nosso campo médico fi que engrandecido. Nós temos essa preocupação de que o município tenha uma participação bastante proativa na qualifi cação e tanto a nossa secretaria quanto o prefeito Válter Su-man desejam que o evento seja um sucesso, se repita e que vocês todos voltem sempre”, declarou o médico nutrólogo e secretário municipal de Saúde do Guarujá, Vitor Hugo Straub Canasiro.

Na sequência, José Antonio Livramento, presidente de honra do Congresso, foi homenageado e recebeu uma placa das mãos de Ronaldo Abraham, presidente da Comissão Científi ca. O homena-geado agradeceu e dedicou a celebração ao seu professor Spina França, a quem considera um mestre, mentor e amigo. “O Labora-tório Spina França faz 90 anos em 2019 e eu trabalho lá há 50 com muita felicidade”, disse.

Sobre a homenagem, Marcel Simis, da Comissão Organizadora, disse que é uma forma do Congresso ver o passado, valorizar a his-tória da Neurologia e aprender com a evolução da especialidade. “Ao mesmo tempo, olhamos para o futuro. Basta ver que, na se-quência, temos uma palestra ressaltando a importância da inteli-gência artifi cial e a preparação para o que está por vir. Vimos como a Neurologia pode evoluir com essa nova tecnologia e como ela impactará na melhora de nossa profi ssão e no tratamento neuroló-gico para os pacientes”, disse.

A palestra à qual Simis se refere foi a aula magna sobre inteligên-cia artifi cial, conduzida por Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina na FMUSP. Ele explicou que estamos, como socieda-de, atingindo o momento da disruptura – um momento em que a tecnologia atinge o ponto em que está totalmente inserida no dia a dia. A tendência, explicou, é estarmos cada vez mais em um mundo híbrido, em que se misturam os elementos presenciais e di-gitais. Assim, a Telemedicina e a IA não são nada mais do que frutos dessa transformação tecnológica.

“Pesquisas mostram que IA e robotização são as tecnologias mais indicadas para mudar o mundo. Em segundo, está a impressão 3D e em terceiro, a Telemedicina. Mas essas tecnologias não estão em evi-dência no ponto de vista da educação. Não ensinamos a aplicação destas novidades e estamos correndo riscos de perder oportunida-des de ampliar o escopo do atendimento médico”, alertou Wen.

IMPERDÍVEL! Participe da Sessão Survival nesta quinta (30), às 19h30

Page 2: Cerimônia de abertura e palestra magna encerram atividades ... · disse que é uma forma do Congresso ver o passado, valorizar a his-tória da Neurologia e aprender com a evolução

Na sala 2 – Prof. Eliova Zukerman, quem começou as aulas foi Iscia Lo-pes-Cendes, tratando dos “Conceitos de Medicina genômica aplicados à prática neurológica”. A especialista lembrou que esse é um assunto ain-da na infância, iniciado no começo do século XXI, após o Projeto Geno-ma Humano. Ela também tratou de hereditariedade, mutações e outros temas. Fernando Kok falou sobre “Suspeita clínica x Testes moleculares: qual a melhor abordagem?”, Pedro Tomaselli – secretário da mesa – mi-nistrou a aula “Como interpretar variantes genéticas”, e Charles Lourenço encerrou a primeira parte com “Testes bioquímicos e metabólicos em neu-rogenética: ainda há espaço?”. Após o intervalo, a mesa foi presidida por José Luiz Pedroso e coordenada por Marcondes França Jr, que abordou “Novas terapias em neurogenética”. Maria Thereza Drumond Gama falou sobre “Ataxias hereditárias” e Fabrício Diniz sobre a “Experiência brasileira em paraplegias espásticas hereditárias”. Por fim, Wilson Marques Jr. tratou da atualização em neuropatias hereditárias. “Hoje, todo mês descobrimos novos genes. E eles vão correspondendo cada vez mais a menos pacientes. Quando as primeiras mutações foram descritas, eles achavam que cinco ou dez genes explicariam todos os casos de Charcot-Marie, por exemplo, mas não foi o que aconteceu”, refletiu Marques.

Eva Rocha abriu a Sala 3 – Prof. Roberto Melaragno dando aula sobre “Síndro-me de Vasoconstrição reversível, Leucoencefalopatia posterior reversível e vasoespasmo: um espectro?”. Na sequência, a mesa – coordenada por Gisele Sampaio – recebeu Flávia Carvalho (falando sobre “Quando o paciente com dissecção arterial cervical e intracraniana vai para a UTI?”), Fabiano Moulin (“Pressão Intracraniana: ainda à procura do Santo Graal) e Maria Julia Charrion (“Estudos clínicos em terapia intensiva neurológica: o que aprendemos?”). Após o intervalo, a sala teve uma dinâmica diferente ao abordar as controvér-sias em terapia intensiva neurológica, com especialistas defendendo ou não a prática ou procedimento. Danyele Sadala defendeu o “Sim” e Airton Leonardo o “Não” quando o tema foi “Abrindo a caixa preta: monitorização multimodal, fazer ou não fazer”. Sobre “O uso de escores em terapia intensiva neurológi-ca: útil?”, Raul Valiente mostrou o lado favorável e foi contraposto por Daniela Laranja Rodrigues. Na sequência, Maramélia Miranda apresentou o lado do “Sim” para a questão “Controle rigoroso de temperatura em pacientes neuro-críticos: sempre?”, enquanto Flávio Carvalho mostrou o “Não”. Por fim, Carolina Rouanet defendeu o “Sim” e Fabio Machado o “Não” para o tema “Hipertensão induzida no tratamento da isquemia cerebral tardia: útil?”.

Na Sala 4 – Prof. José Lamartine de Assis, coordenada e presidida por José Geraldo Speciali, falaram Jaime Olavo Marquez (sobre “Tratamento farmacológico da dor. Polifarmácia?”), Roberto Satler Cetlin (“Dor lombar. Diagnóstico etiológico”) e Daniel Martins Coelho (“Abordagem fisiotera-pêutica da dor”). Antes do intervalo, também deu aula Rogério Adas Ayres de Oliveira, com o tema “Tratamentos complementares e integrativos. Por-que indicar?”. O especialista falou sobre a complexidade da dor, tanto em mecanismos quanto em opções terapêuticas. Ele conceituou um pouco o que são esses tratamentos e mostrou as evidências científicas de práticas como yoga, massagem etc. Na segunda parte, Fabíola Dach abordou “Fi-bromialgia e o Neurologista”, Speciali ministrou sobre o tema “Dor neuro-pática central” e Daniel Ciampi de Andrade falou das “Técnicas emergentes no diagnóstico da dor neuropática”. José Aparecido da Silva, que abordou a “Dor no idoso”, disse durante o debate: “Sobre a dor nos pacientes com distúrbio do desenvolvimento, é possível avaliar vários aspectos e facetas do desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e motor. Há várias escalas, questionários e inventários que capturam essas diferentes áreas humanas”.

Na abertura das atividades científicas, a Sala 1 – Prof. Antonio Spina França Netto recebeu, durante todo o dia, discussões sobre Semiologia, sob pre-sidência e coordenação de Eduardo Mutarelli. Este foi, inclusive, o condu-tor da primeira aula, sobre “Vertigem na emergência”, sucedida pelo tema “Desvio Skew: como interpretar”, ministrado por Péricles Maranhão-Filho. Na sequência, Orlando Barsottini, que foi secretário desta primeira mesa, tratou do “Tremor: diagnóstico diferencial/como examinar”. Ele explicou um pouco da relação entre o tremor essencial e o mal de Parkinson, en-tre outros temas. “Há autoridades no assunto que acham que há essa li-gação, mas ainda não se estabelece relação patogênica clara. A pergunta se o tremor aumenta as chances de desenvolver Parkinson será frequente na prática clínica”, relatou, antes de encerrar e abrir para discussão. Após um intervalo, Jerusa Smid secretariou a mesa e conduziu apresentação sobre “Apraxias e Agnosias”. Márcia Radanovic, falando sobre “Como exa-minar e interpretar a Afasia”, introduziu os aspectos linguísticos a serem trabalhados: “Há vários elementos para examinar, como fluxo de palavras, conteúdo, esforço, ritmo e melodia, pausas, hesitações e parafasias. Isso determina a fluência do paciente”. Deu aula também Rodrigo C. Carvalho, sobre “Abordagem semiológica do lobo frontal”.

GENÉTICA

NEUROINTENSIVISMO DOR

SEMIOLOGIA

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“A dor é sempre uma experiência subjetiva. Temos hábito de fazer cor-relação entre muita lesão e muita dor. Mas a dor crônica não apresenta essa relação”, falou Daniel Ciampi de Andrade, sobre “Tratamento multi-disciplinar da dor”, na Sala 5 – Prof. José Antonio Levy. Além dele, deram aula: a secretária Camila Yamada (sobre “Tratamento atual das metástases cerebrais”), Luís Otávio Caboclo (“Controvérsias no uso de antiepilépticos em neuro-oncologia”) e Adrialdo José Santos (“Complicações neurológi-cas dos tratamentos oncológicos”). Após o intervalo, quem secretariou a sala foi Fernanda Teresa de Lima, que ministrou aula sobre “Suspeita e in-vestigação de tumores hereditários do sistema nervoso”. Completaram a programação: Lívia Dutra, tratando de “Síndromes paraneoplásicas”, Nasjla Saba da Silva, falando de “Complexo Esclerose Tuberosa e Everolimo”, e Po-lianna Souza, com o tema “Cuidados de suporte”.

A Sala 6 – Prof. Getúlio Daré Rabello teve coordenação de Edmar Zanotel-li, que deu aula sobre “Diagnóstico genético nas miopatias”. Depois dele, quem falou foi André Serafim da Silva, com o tema “Biopsia muscular: quando indicar”. “É sempre bom lembrar ao solicitar a biopsia que um fenótipo é necessário. Antes de ter a biopsia, é preciso ter uma hipóte-se”, disse o especialista. Antes da pausa, também falaram Anamarli Nucci, com o tema “Exames de imagem muscular”, e Wladimir Bocca Pinto, so-bre “Algoritmo diagnóstico nas Miopatias”. Na segunda parte, a secretá-ria Cláudia Rosa Sobreira deu aula sobre “Miopatias metabólicas”. Alzira Carvalho – com a aula “Miopatia Inflamatória Necrotizante” – falou da relação direta entre o anticorpo e a doença em si. Também participaram Alberto Rolim Martinez (com o tema “Miopatias Inflamatórias”) e Rodrigo de Mendonça (“Miopatia nas Doenças Sistêmicas”).

NEURO-ONCOLOGIA MIOPATIAS

A Sala 7 – Prof. José Geraldo de Camargo Lima foi presidida por Mário Silva Jorge, que deu aula sobre “Encefalopatia traumática crônica”. Ele explicou que conforme aumenta o depósito de proteína tau nas regiões cerebrais, o processo piora e os sintomas se agravam: “No nível 4, úl-timo estágio, há uma atrofia cerebral, que causa demência, agressividade, paranoia, alterações e parkinsonismo”. Antes do momento de discus-são, deu aula a secretária Carla Cristina Guariglia (“Protocolo de concussão no esporte”).

Foram submetidos ao Congresso cerca de 450 trabalhos, avaliados por uma comissão julgadora de professores, que premiará, no sába-do, 1º de junho, os 10 melhores. José Luiz Pedroso, membro da Co-missão Organizadora do XII CPN, afirmou que os trabalhos apresen-taram nível científico elevado. Segundo ele, foi marcante a presença de gerações diferentes neste momento, tendo alunos de Medicina, residentes, pós-graduandos e os professores, que participaram ati-vamente na avaliação. “Isso mostra que o Congresso tem trazido atualização importante na área da Neurociência”, disse.

As discussões também ocorreram na Sala 7. Adria-na Conforto foi presidente e coordenadora, en-quanto Rodrigo Bazan foi secretário. Chien Hsin Fen, com a aula “Reabilitação de distúrbios do movimento”, falou da necessidade de saber exata-mente o que o médico pretende melhorar e fazer com o paciente. Também falaram Marcel Simis (com o tema “Estimulação epidural na reabilitação motora de lesões medulares”), Cristiano Milani (“O que o neurologista deve saber sobre indicação de toxina botulínica em reabilitação”) e César Minelli (“O que aprendemos com ensaios clínicos em rea-bilitação no AVC: Avert, Icare e Niche”).

A primeira sessão de 2019 apresentou o filme Tempo de Despertar, de 1990, que traz Robin Wil-liams no papel de um neurologista que trabalha em hospital psiquiátrico com vários pacientes aparentemente catatônicos. O médico resolve administrar uma nova droga, L-DOPA, inicialmen-te no paciente vivido por Robert De Niro - que apresenta melhora antes de ter efeitos colaterais. Conforme comentado por Orlando Barsottini, o filme homônimo ao livro de Oliver Sacks aborda a encefalite letárgica, descrita pela primeira vez em 1917 e que causa insônia e distúrbio de movi-mento, cuja etiologia ainda é um mistério.

NEUROLOGIA DO ESPORTE NEURORREABILITAÇÃO NEUROCINEMA

APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES

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XII Congresso Paulista de NeurologiaPresidente: Wilson Marques Junior. Comissão Organizadora:

Acary Souza Bulle de Oliveira, José Luiz Pedroso, Marcel Simis,

Ronaldo Abraham e Rubens José Gagliardi. Comissão Científi -ca: Acary Souza Bulle de Oliveira, Adriana Bastos Conforto, Ana

Cláudia Piccolo, André Levin, Antônio José da Rocha, Carlos Al-

berto Bordini, Cristiana Borges Pereira, Dalva Lucia Rollemberg

Poyares, Edmar Zanoteli, Eduardo Genaro Mutarelli, Elza Márcia

Yacubian, Fernando Cendes, Gisele Sampaio Silva, Henrique Bal-

lalai Ferraz, José Geraldo Speciali, José Luiz Pedroso, Li Li Min,

Luís dos Ramos Machado, Luiz Alberto Bacheschi, Luiz Augusto

Seabra Rios, Marcel Simis, Marcelo Calderaro, Marco Antônio

Chieia, Marcondes França Jr., Orlando Barsottini, Paulo Henri-

que Bertolucci, Paulo André Teixeira Kimaid, Péricles de Andra-

de Maranhão-Filho, Renato Anghinah, Rodrigo Bazan, Romeu

Fadul, Ronaldo Abraham, Rubens José Gagliardi, Sissy Fontes,

Suzana Malheiros, Umbertina Conti Reed, Victor Celso Cenciper

Fiorini, Wilson Marques Júnior e Yara Dadalti Fragoso.

Associação Paulista de Neurologia - www.apan-sp.com.br

Presidente: Rubens José Gagliardi. Secretário: José Luiz Pedroso.

Tesoureiro: Marcel Simis. Diretor Científi co: Acary Bulle de Oli-

veira. Diretor de Eventos: Ronaldo Abraham

Associação Paulista de Medicina – www.apm.org.br

Presidente: José Luiz Gomes do Amaral. Diretores Científi cos: Ál-

varo Nagib Atallah e Paulo Andrade Lotufo. Diretores de Comuni-cações: Everaldo Porto Cunha e José Eduardo. Diretoras de Even-tos: Regina Maria Volpato Bedone e Mara Edwirges Rocha Gândara

O informativo Neurologia em Pauta é uma publicação interna

do XII Congresso Paulista de Neurologia (1.000 exemplares), com

periodicidade diária. Coordenadora: Giovanna Rodrigues (Mtb.

52.311/SP). Repórter: Guilherme Almeida (Mtb. 81.152/SP). Fo-tos: Douglas Vaz Fotogra� a. Projeto Gráfi co e Diagramação:

Giselle de Aguiar Pires. Comercialização: João Vita.