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César MaiaPrefeitoAyrton Alvarenga XerezSecretario Municipal de Meio AmbienteLuiz Claudio Bentes GomesSubsecretário

Elaborado pelo Departamento de Tecnologia e Informações da Coordenadoria de Informações e Planejamento Ambiental entre agosto e novembro de 2004. Revisado e atualizado em janeiro de 2005.Coordenador Luiz Eduardo PizzottiExecuçãoBrasiliano Vito Fico - GeógrafoAnna Christina Saramago Bastos - BiólogaDenise Boechat Wigderowitz - Engenheira Química

Este trabalho contou com a fundamental participação dos seguintes servidores:Angelica Bueno de CarvalhoCarmen Delorme Goiatá Lucariny Claudia Ribeiro França Claudio Alexandre de Aquino Santana Deise PaimEduardo Luis Pereira RodriguesElaine Martins Barbosa Elizabeth Mojon Santanna Erich G. Nenartavis Eunice Barbosa Rocha Fatima Maria de Jesus Azevedo PereiraJulio Cesar L. M. de Barros Luciane da Silva Valente Lucy Anne Schuab Frias da Silveira Luiz Octavio de Lima Pedreira Magda Carneiro F. ValverdeManoel Augusto M. G. MartinsMario Roberto Fernades Reis Mônica de Oliveira Jorge Mônica di Masi Ricardo Jaccoud Ruth Saldanha Tânia Januzzi Vera Lucia Garcia de Oliveira A todos, o nosso agradecimento.

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SumárioSumário

Apresentação....................................................................................5

I – Linhas de Atuação...............................................................8Prevenção, Controle e Mitigação de Impactos e Danos Ambientais..9Criação e Conservação de Áreas Naturais Protegidas.....................26Reflorestamento e Revegetação de Áreas Degradadas..................33Educação Ambiental........................................................................42

II - Programas Especiais e atividades-meio............................50Fórum 21.........................................................................................51Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá.................54Obras Ambientais............................................................................57Rio-Diversidade...............................................................................70Energia............................................................................................72Informação Ambiental e Tecnologia da Informação........................75Ouvidoria.........................................................................................80Voluntários por Natureza.................................................................83

III - Anexos.............................................................................85Legislação Institucional Básica........................................................86Publicações....................................................................................121Equipe...........................................................................................128Orçamento....................................................................................131

Índices de Tabelas, Gráficos e Mapas...............................................138

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ApresentaçãoApresentaçãoEste relatório tem por objetivo tornar-se documento de referência sobre os primeiros 10 anos de história da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, recompondo sinteticamente a sua trajetória no período 1994-2004, enquanto órgão central de meio ambiente. Por este motivo, as Fundações RioZoo e Parques e Jardins, embora façam parte da estrutura da Secretaria, pré-existiam, não fazendo portanto parte do escopo do trabalho.

A SMAC (sigla curiosa, criada para diferenciá-la da Secretaria Municipal de Administração pela incorporação do "C", de "Cidade") surge num contexto histórico bem definido. A partir da Constituição de 1988 observa-se uma crescente descentralização das ações de política ambiental para a instância local, onde a população sente-se mais próxima ao Poder Executivo e cobra deste ações e respostas concretas sobre as questões ambientais percebidas.

No caso do Rio de Janeiro, essa transferência de poderes da esfera federal havia se dado anteriormente, durante a década de 70, com a criação pelo Governo do Estado de forte e atuante estrutura de controle ambiental, representada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a FEEMA como órgão técnico. Entretanto, o respaldo legal que a Constituição de 1988 viria a trazer para a atuação dos Estados e Municípios na questão ambiental encontrou no Rio de Janeiro a estrutura estadual desmobilizada e sucateada. Além disso, a Cidade não possuía um órgão ambiental municipal.

Em 1993, um ano decorrido da Rio 92, surgia a estrutura “extraordinária” de meio ambiente da Cidade do Rio de Janeiro. A então Secretaria Extraordinária, dada a sua importância e mesmo devido ao clamor público que o tema gerava, não tardou a ter sua aprovação no Poder Legislativo e no ano seguinte estabelecia-se como órgão da administração pública a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Inicialmente criada com estrutura reduzida, com base nos quadros técnicos preexistentes na Prefeitura, a SMAC iniciava sua missão com o desafio de responder pelo Programa Mutirão Reflorestamento já em curso, pelo assessoramento técnico ambiental nas questões de licenciamento urbanístico, na definição de uma política municipal de áreas naturais protegidas e, mais, no desafio de substituir a então desfalcada estrutura estadual de meio ambiente.

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Passados 10 anos da criação da SMAC, o órgão municipal de meio ambiente é hoje reconhecido e, de fato, foi instalado um Sistema Municipal de Meio Ambiente, constituído pela Secretaria, seu órgão central, pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC e pelo Fundo de Conservação Ambiental, este último o “moto propulsor” das ações da Secretaria.

Os últimos anos permitiram à Secretaria Municipal de Meio Ambiente vislumbrar vôos mais altos, passando a atuar diretamente na restauração de ambientes degradados, com grandes intervenções realizadas. Da mesma forma aperfeiçoaram-se os meios de diagnóstico, cabendo a SMAC papel decisivo no monitoramento da qualidade ambiental da Cidade.

Contudo, a trajetória da Secretaria não reflete com clareza na Cidade esta sua ação. O crescimento urbano desordenado, representado pela favelização crescente e aumento do numero de loteamentos irregulares ou clandestinos, a deterioração dos recursos naturais em especial dos corpos hídricos, rios e lagoas, altamente contaminados por esgotos domésticos e poluição industrial, e ainda o avanço inexorável do desmatamento atingindo manguezais, restingas e florestas, contrastam com a produção técnica desses 10 anos, determinando uma defasagem entre a ação da SMAC e a qualidade ambiental do Rio de Janeiro – esta sim a principal meta desse órgão ambiental.

As razões para tanto são múltiplas, onde se destacam a desarticulação entre os entes governamentais federais, estaduais e municipal – ao invés da definição de áreas e competências de atuação, trava-se uma disputa pela legitimidade de ações ambientais. De forma semelhante, porém intrinsecamente ligada à política municipal, a falta de articulação da SMAC com outros órgãos da Prefeitura foi inicialmente marcada pela percepção de que o órgão municipal seria o “fiscal ambiental” da conduta da própria Prefeitura. Esta percepção inicial vem mudando, transformando a SMAC em órgão consultivo para as ações da Prefeitura em face à intrincada legislação ambiental e aos verdadeiros “fiscais” de atuação, representados pelo Ministério Público e demais órgãos ambientais. Porém ainda persiste uma desarticulação entre as Secretarias que mesmo a instituição das Macro-Funções não logrou superar.

A SMAC encontra-se atualmente aquém em estrutura às atribuições a ela confiadas. Ressalta-se sobretudo o próximo desafio representado pelo Licenciamento Ambiental Municipal – tarefa que a SMAC deverá passar a responder a partir da aprovação de Projeto de Lei em análise na Câmara de Vereadores.

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A próxima gestão terá também como tarefa a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, cuja pauta ambiental tanto no desenvolvimento dos projetos de equipamentos e serviços como na própria operação do evento deverão ser os norteadores das ações da Prefeitura.

Porém, dimensionar uma Secretaria pelas tarefas a ela atribuídas ou por atribuir pode levar o administrador a mergulhar num sem fim de demandas, onde a estrutura organizacional e o orçamento para seu funcionamento sempre estarão defasados das necessidades.

***

"SMAC, 10 anos" tem um caráter fundamentalmente diagnóstico. Apresenta as informações e dados referentes às tarefas que a SMAC desempenha ou desempenhou ao longo da última década, deixando a cargo do leitor, seja ele técnico, gestor ou dirigente público, a tarefa mais complexa da análise estrutural e do prognóstico. A análise está presente, é verdade, na forma de breves avaliações dos resultados alcançados a partir da demonstração das estatísticas disponíveis.É dividido em três partes. A primeira descreve as chamadas grandes Linhas de Atuação. Representam a reunião lógica das inúmeras atividades as quais a SMAC se dedica em 4 áreas distintas. A segunda parte descreve as atividades realizadas pelas Gerências de Programa (algumas extintas) e atividades-meio. A terceira está na forma de Anexos, acompanhados de informações qualitativas a respeito dos assuntos abordados: Legislação Institucional, Orçamento, Equipe e Publicações.

Os textos das linhas de atuação e dos programas especiais obedecem a uma estrutura básica, dividindo-se em Caracterização (notas introdutórias da atividade, com seus objetivos), Ações Desenvolvidas (descrição das atividades referentes àquela linha de atuação ou programa) e Dados Gerenciais (tabelas, gráficos e mapas que demonstrem o comportamento e a evolução das ações, acompanhadas de explicações sucintas).

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I – Linhas de AtuaçãoI – Linhas de Atuação

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Prevenção, Controle ePrevenção, Controle e Mitigação de Impactos eMitigação de Impactos e Danos AmbientaisDanos Ambientais

111. CARACTERIZAÇÃO

Nestes 10 anos a SMAC vem buscando, através de ações diversas, a melhoria da qualidade ambiental da cidade.

São a Coordenadoria de Controle Ambiental - CCA e os Escritórios Técnicos Regionais - ETRs os setores responsáveis pela implementação da política de prevenção e controle de danos causados pelas atividades potencialmente poluidoras. É ainda de atribuição da CCA elaborar e propor legislação que venha a coibir tais danos. É a Coordenadoria de Despoluição dos Recursos Ambientais – CDA o setor responsável pelo saneamento ambiental, assim como o monitoramento da qualidade ambiental.

Definidos na Lei Municipal n 2138 de 11/10/1994 de Criação da SMAC, os ETRs funcionavam inicialmente em quatro locais: Barra da Tijuca (ETR1), Bangu (ETR2), Penha (ETR3) e Zona Sul/Centro (ETR4). Com a reestruturação da SMAC em 1998, mais um ETR foi criado e as atividades de fiscalização passaram a ser integralmente realizadas de forma descentralizada nas 5 áreas de planejamento – APs, definidas no Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro. Os ETRs passaram então, a ser denominados de acordo com cada AP em que estão localizados.

Dentre as atribuições dos 5 ETRs estão as de vistoriar, notificar, emitir parecer e propor embargos das atividades danosas ou potencialmente danosas ao meio ambiente. A partir de reclamações dos contribuintes, anualmente são realizadas, em média, 12.000 vistorias com o objetivo de coibir as diversas formas de poluição.

Em setembro de 2001, foi instituído na SMAC o serviço de Patrulha Ambiental, que se destina a realizar o atendimento de qualquer demanda emergencial da fiscalização, durante 24 horas do dia. Este serviço atende a denúncias de danos ao meio ambiente relativos às poluições hídrica, do ar e do solo. Considera-se como condição necessária para o atendimento, por parte da Patrulha, que a atividade danosa esteja ocorrendo no instante da denúncia.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

2.1 POLUIÇÃO SONORA

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Com o adensamento populacional acelerado nos grandes centros urbanos, a poluição sonora se constitui em um dos maiores problemas ambientais. A Cidade do Rio de Janeiro não é uma exceção a regra, as fontes de ruído fixas, oriundas de estabelecimentos comerciais, recreativos, indústrias, templos constituem-se nas principais causas de denuncias à SMAC, cuja estratégia de controle da poluição sonora passa por um programa permanente de fiscalização, realizado nos 5 ETRs.

Realizada inicialmente com os próprios servidores, o programa de controle da poluição sonora contou entre 1998 e 2003 com o apoio de um contrato de serviço com uma empresa especializada, o que permitiu a agilização do atendimento das denúncias. Historicamente, as atividades comerciais, tais como: bares, restaurantes, centros comerciais, lojas de música destacam-se como as maiores fontes de reclamação, seguidos das igrejas e templos religiosos. Em março 2004, o contrato com a empresa responsável pelo apoio ao controle da poluição sonora foi interrompido. Esta atividade voltou a ser executada somente com pessoal da própria SMAC.

A fiscalização de poluição sonora foi realizada inicialmente tendo como base os níveis de ruído estabelecidos no Decreto Municipal n 5.412, de 24/10/1985. Em 2001, a Lei Municipal 3.268 de 29/08/2001 foi fixada estabelecendo procedimentos de proteção contra poluição sonora e os novos limites de ruído. Posteriormente, a Lei Municipal n 3.342 de 28/12/2001 alterou alguns itens desta última. Em 2002, através da CCA, a SMAC elaborou a Resolução SMAC n198 de 22/02/2002 que padroniza os procedimentos de fiscalização de poluição sonora e estabelece os limites nos diversos zoneamentos da Cidade. Desde então, a fiscalização da poluição sonora vem sendo realizada de acordo com esta Resolução.

2.2 POLUIÇÃO DO AR

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Com o intuito da melhoria da qualidade do ar, pode-se citar as seguintes ações, estudos, campanhas ou projetos promovidos ou com participação da SMAC :

2.2.1 Monitoramento

O monitoramento da qualidade do ar na Cidade é realizado pela SMAC desde setembro de 2000, através de 4 estações fixas automáticas, situadas nos bairros de São Cristóvão, Tijuca, Centro e Copacabana e 1 estação móvel, que já esteve na Ilha do Governador, Campo Grande, Santa Cruz, Méier, Manguinhos e São Cristóvão.

As estações fixas monitoram o dióxido de enxofre, partículas inaláveis, monóxido de carbono e a estação móvel, além destes poluentes, o ozônio, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos totais, além da direção e velocidade do vento, radiação solar, pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa do ar. A estação móvel tem o objetivo de monitorar o ar por um período prefixado em locais que até o presente não dispõem de estações fixas. Deve-se mencionar que a rede da SMAC foi projetada para possuir 18 estações fixas. A estação móvel também objetiva gerar subsídios para o dimensionamento da rede, a instalação de novas estações e apoiar os projetos relacionados à qualidade do ar. Dentre os poluentes monitorados pelas estações, as partículas inaláveis (PM10) e o ozônio são os mais relevantes na definição da qualidade do ar.

2.2.2 Ação Fiscalizadora

São os ETRs, juntamente com a Patrulha (nos casos emergenciais), os responsáveis pelo atendimento à demanda por vistorias de fiscalização de poluição atmosférica. Com relação às demais tipologias, a fiscalização da poluição atmosférica é significativa. No ano de 2002, nos ETRs o total de vistorias em poluição atmosférica significou 31% do total das vistorias de fiscalização.

2.2.3 Programa de Fumaça Negra

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Desde 1995, a estratégia de controle da qualidade do ar na Cidade do Rio de Janeiro passa por um programa permanente de fiscalização de emissões de veículos de transporte coletivo que circulam na cidade. As emissões de ônibus e caminhões são medidas utilizando-se a Escala Riingelmann, que se baseia na inspeção visual com um gabarito impresso de cinco padrões de cinza, associados a cinco níveis de emissão de fuligem. Os veículos vistoriados recebem selos coloridos de pára-brisa, de acordo com o resultado do teste. Desde o início deste programa, 22.000 veículos já foram vistoriados e o percentual de aprovados cresceu de 61% em 1996 para 81% em 2003. Neste ano, solicitado pelo Programa do Orçamento Participativo1 , foi implementada uma campanha pela melhoria da qualidade do ar na área do Grande Méier. Esta campanha teve como objetivos a conscientização da população para as emissões veiculares e o oferecimento do teste dos níveis de material particulado emitido pelos veículos de transporte coletivo. Ainda fez parte da campanha, o oferecimento de limpeza do sistema de bicos injetores destes veículos.

2.2.4 Iniciativa do Ar Limpo

Este programa foi lançado em 1998 pelo Banco Mundial com o objetivo de melhorar a qualidade do ar em cidades da América Latina. A Bacia Aérea III, da região Metropolitana do Rio de Janeiro, além de apresentar baixa capacidade dispersiva, abriga intensa ocupação urbano-industrial. Por isso, foi considerada merecedora de atenção especial pelo programa desde seu início. Participam da Bacia Aérea III, além do setor norte da Cidade do Rio de Janeiro, 9 municípios da Baixada Fluminense. Em seminário realizado em 1999 a participação da Cidade do Rio de Janeiro foi formalizada, através da assinatura de um termo de compromisso com representantes dos municípios envolvidos. Este termo objetivou discutir e aprovar um plano de ação para a melhoria da qualidade do ar na área considerada. Desde então, fizeram parte das ações da Iniciativa, seminários técnicos, cursos à distância e a realização de estudo sobre a qualidade do ar por um consórcio de empresas francesas. Este estudo foi apresentado em julho de 2004 e contemplou um diagnóstico da situação atual , um inventário de fontes fixas e móveis e um modelo de dispersão atmosférica para a região. Objetiva-se que este estudo seja utilizado como ferramenta de planejamento e gestão para a melhoria da qualidade do ar.

1 Orçamento Participativo significa a maior participação da comunidade nas discussões e definições do orçamento público sobre prioridades das áreas de investimentos e obras por regiões/bairros da Cidade. (Lei Municipal n3.189 de 23/03/2001 – “Dispõe sobre a participação da comunidade no processo do Orçamento Municipal da Cidade do Rio de Janeiro” e Resolução SMF n1.881 de 30/05/2003 – “Divulga o Regulamento do Orçamento Participativo na Cidade”).

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2.2.5 Estudos / Diagnósticos

Campanha Internacional de Cidades na Proteção do Clima (CCP) - Tem o objetivo de envolver as cidades interessadas em preparar e executar planos que reduzam o consumo de energia e a emissão dos gases de efeito estufa. Atualmente, participam desta campanha 170 cidades ao redor do mundo. A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro aderiu a esta campanha em 1998, comprometendo-se a implantar ações que viabilizem a redução dos gases de efeito estufa. Em 2001, como parte da campanha, foi realizado o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa para o Município do Rio de Janeiro. O inventário apontou o setor de transportes (aéreo, rodoviário individual, coletivo e de cargas) e o setor de resíduos sólidos como os principais emissores de gases de efeito estufa na Cidade.

Grupo de Trabalho Intersetorial para Regulamentação dos Equipamentos de Telecomunicação - Este grupo de trabalho teve início em setembro de 1999 e objetivou regulamentar a implantação de equipamentos tais como torres, postes, mastros e estações de rádio transmissão. A SMAC através da CCA participou deste grupo juntamente com 6 outros órgãos da Prefeitura. O mesmo culminou no Decreto Municipal n19.260, de 08/12/2000, que regulamentou tais equipamentos de forma a preservar os aspectos urbanísticos, paisagísticos e ambientais. Posteriormente em 2002, a CCA participou da elaboração do Decreto n21.244, de 04/04/2002, que veio a complementar o primeiro, condicionando o aceite das instalações de rádio transmissão ao comprovante de apresentação à SMAC de laudo radiométrico e vedou a implantação destes equipamentos em imóveis destinados a creches, estabelecimentos de ensino, hospitais e centro de saúde.

Relatório Qualidade do Ar e Efeitos na Saúde da População do Município do Rio de Janeiro - Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ e a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA foi concluído em agosto de 2003 diagnóstico ambiental que analisa a associação entre exposição à poluição do ar, e a capacidade respiratória das crianças matriculadas em escola próxima à FIOCRUZ.

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Monitoramento da Qualidade das Águas das Chuvas na Cidade do Rio de Janeiro - Este trabalho foi realizado de março de 2003 a março de 2004 pela CDA como parte do contrato de operação e manutenção das estações e avaliação da qualidade do ar. As análises físico-químicas foram realizadas na Universidade Federal Fluminense - UFF com o objetivo de avaliar a composição química da água da chuva. O estudo foi realizado nas quatro estações fixas, tendo sido constatado que valores de pH monitorados em São Cristóvão e em Copacabana indicaram presença de acidez mais acentuada que o padrão.

Avaliação do Processo de Corrosão em Peças e Ligas Metálicas – Iniciado em agosto de 2003, este trabalho realizado por pesquisadores do Instituto de Química da UERJ, com o apoio da CDA, tem como objetivos avaliar a interferência da poluição do ar na corrosão de peças e ligas de bronze, assim como avaliar a eficácia da aplicação de revestimentos protetores contra corrosão nestas peças. Para tal, placas metálicas expostas ao ar livre, com diversos revestimentos, foram instaladas nas estações de monitoramento situadas em Copacabana e na Tijuca.

2.3 POLUIÇÃO HÍDRICA

A Cidade do Rio de Janeiro com seus 6 milhões de habitantes produz 470 toneladas/dia de esgoto. Boa parte deste esgoto não sofre tratamento e juntamente com parte dos despejos industriais termina por desaguar nos corpos hídricos da Cidade. As águas pluviais também contribuem para a contaminação, carreando às praias, rios e lagoas grande quantidade de detritos e lixo urbano, formando nas areias das praias as chamadas “línguas negras”.

Diante deste cenário, as seguintes ações podem ser citadas com o intuito de monitorar e melhorar a qualidade das águas da cidade:

2.3.1 Ação Fiscalizadora

Realizada através dos ETRs e Patrulha Ambiental, a ação fiscalizadora de poluição hídrica é de caráter permanente. A principal atividade contribuinte à poluição hídrica e, portanto, objeto da fiscalização, varia de acordo com a região da cidade, destacando-se o extravasamento de esgoto doméstico, efluentes de postos de abastecimento e oficinas mecânicas nas APs 1 e 2 e os efluentes industriais e domésticos nas APs 3 ,4 e 5.

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De forma a controlar e fiscalizar os efluentes sanitários das unidades hospitalares em 2002, o Programa de Fiscalização dos Efluentes Sanitários das Unidades Hospitalares foi implantado. Este contemplou uma etapa inicial de diagnóstico da situação, quanto à existência de tratamento e destino final da carga orgânica gerada nestas unidades. Em uma primeira etapa, 361 vistorias de avaliação foram realizadas; em uma segunda, de acompanhamento das ações propostas, 36 unidades foram vistoriadas. Um sistema informatizado com os dados coletados por ocasião das vistorias foi implementado.

Ao final do programa, 38 unidades que não dispunham de nenhum tipo de tratamento, nem destino final adequado do efluente, apresentaram projeto para implantação de sistema de tratamento e até mesmo soluções imediatas. Em algumas unidades, qualquer providência com relação à situação encontrada na primeira etapa do programa, não foi observada. A estas, sanções administrativas foram aplicadas. Com o término do programa, ficou a cargo dos ETRs a fiscalização das unidades hospitalares.

Em 2003, através do Decreto Municipal nº 22.866, de 22 de maio, foi instituído o Grupo de Trabalho para reavaliar o Programa. Como resultado deste GT foi desenvolvido manual de orientação para subsidiar as unidades de saúde no controle de efluentes líquidos hospitalares e no uso racional da água.

2.3.2 Monitoramento e Elaboração de Diagnósticos

Programa de Balneabilidade - Implantado em novembro de 1995, consiste na realização de diagnóstico elaborado através da análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos. O monitoramento foi realizado inicialmente em praias, no sistema lagunar e no emissário submarino de Ipanema.

Em 1996, o monitoramento era realizado em 16 pontos de praias, 26 em lagoas e 11 no entorno do emissário submarino de esgotos de Ipanema. Com a evolução do programa, visando a cobertura total do Município e o atendimento à legislação, o número de pontos foi ampliado e, em 2004, o monitoramento possui 35 pontos de praia (a maioria com freqüência de três vezes por semana), 28 pontos nas lagoas, 6 pontos em canais (com freqüência mensal), e ainda no entorno do emissário submarino de Ipanema (com freqüência semestral).

O Programa de monitoramento de praias é composto das seguintes atividades:

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1. Planejamento, montagem e operacionalização das campanhas de coleta de amostras;2. Realização de análises laboratoriais em, no máximo, 24 horas, com liberação dos laudos no prazo máximo de 30 horas;3. Confrontação das análises laboratoriais com dados meteorológicos, oceanográficos, antrópicos, de análise visual e de eventuais extravasamentos do sistema de esgotamento sanitário, para chegar-se ao prognóstico diário de balneabilidade.

Este trabalho é parte de um programa mais amplo que, além de informar ao público, tem como finalidade levantar interferências poluidoras, propor soluções para estas interferências, além de criar e manter um banco de dados.

As águas do mar são analisadas segundo os seguintes parâmetros: pH, Temperatura, Turbidez, Salinidade, Colimetria (Coliformes Totais e E.Coli). Os pontos situados no interior da Baía de Guanabara passaram a ser também avaliados quanto a óleos e graxas, após o acidente da Petrobrás, em 2000.

Para as lagoas e canais (com freqüência mensal), são acrescidas as análises dos seguintes parâmetros: Oxigênio Dissolvido, Óleos e Graxas, Detergentes, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, Nitrogênio Amoniacal e Total, Fósforo Total, Sólidos em Suspensão, Sólidos Sedimentáveis e Amônia. São ainda levantados dados correlatos, tais como: temperatura do ar, precipitação , dinâmica de correntes, geradas por marés e ventos.

Os dados levantados e analisados têm sido freqüentemente utilizados para nortear e avaliar ações da Prefeitura, principalmente as da Fundação Rio Águas.

MAPA 1 – Pontos de Monitoramento da Qualidade das Águas de Praia.

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Programa de Monitoramento Ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas, Núcleo Gerenciamento Ambiental (NGA) para Manejo da Lagoa - A Lagoa Rodrigo de Freitas recebe efluentes dos rios Cabeça, Macacos e Rainha através do canal da rua General Garzon, que chega à Lagoa próximo ao Clube Naval e tem ligação com o mar através dos canais do Jardim de Alah e da Avenida Visconde de Albuquerque. A qualidade da água da Lagoa é avaliada desde novembro de 1995 em cinco pontos, além dos canais.

Em virtude de ações antrópicas, como aterros e despejos de esgoto, a qualidade de sua água vem piorando, afetando a biota. De forma a obter informações suficientes para uma rápida tomada de decisão, evitando a mortandade de peixes, problema crônico de longa data neste sistema, de 2002 até 2004 funcionou o NGA. Ocorreram neste período medições constantes de seis parâmetros (pH, OD, Turbidez, Salinidade, Temperatura e Condutividade), com registros horários através de sondas colocadas em uma bóia instalada na Lagoa e transmitidos via satélite em tempo real, simultanea e ininterruptamente, para o Centro de Controle na Prefeitura e NGA da Lagoa.

As informações sobre a qualidade da água da Lagoa eram disponibilizadas diariamente através de boletins e o NGA exibia bandeiras de diferentes cores que indicavam a situação ambiental da Lagoa.

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MAPA 2 - Pontos de Monitoramento da Qualidade da Água da LRF.

Toda vez que ocorria aporte/extravasamento de esgotos na Lagoa Rodrigo de Freitas, sem a ocorrência de chuva, seus volumes eram totalizados por ponto de vazamento e encaminhados ao ETR 2 para as providências cabíveis. Muitas vezes isto significava a aplicação de multas à CEDAE, multas estas que chegam a somar perto de R$ 700 mil desde 2001, conforme TABELA 1.

TABELA 1 – Multas aplicadas à Compania Estadual de Águas e Esgotos em virtude do lançamento de esgoto

na LRF – 2001-2004Valor (R$)

2001 414.012,072002 (1)2003 93.800,002004 (2) 185.400,00

Total 2001-2004 693.212,07

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Fonte.: SMAC. Departamento de Tecnologia e Informações da CIP, a partir de registros do Escritório Técnico Regional 2(1) Dados não disponíveis. (2) Valores até outubro de 2004.

Em 2004, a SMAC encerrou este Programa, pois a Gestão da Lagoa passou a ser de responsabilidade exclusiva do Governo do Estado, através da Superintendência de Rios e Lagoas - SERLA.

Programa de Monitoramento da Lagoa Rodrigo de Freitas quanto ao Fito-Zooplancton e Ictiofauna - Entre janeiro e agosto de 2001, um programa de monitoramento do fito-zooplancton e ictiofauna foi realizado, de forma a complementar o diagnóstico da qualidade da Lagoa Rodrigo de Freitas. O programa permitiu também realizar uma estatística das atividades pesqueiras da colônia de pescadores Z-13, além de elaborar uma avaliação de impactos futuros na Lagoa, devido às alterações físico–químicas da água e servir de embasamento a futuros monitoramentos biológicos e ações que visem o manejo adequado do sistema em questão.

Elaboração de Diagnósticos de Poluição Hídrica de Sub-Bacias da Cidade - A fim de determinar possíveis contribuições de poluição hídrica, de 1998 até 2001, uma série de visitas técnicas foram realizadas com o objetivo de levantar dados em estabelecimentos de tipologias potencialmente poluidoras. Eles foram selecionados a partir de cadastros da Federação das Industrias do Rio de Janeiro - FIRJAN, FEEMA, Secretaria Municipal de Fazenda, dentre outros.

Ao total foram vistoriados 760 estabelecimentos, conforme a seguinte distribuição por Sub-Bacia: Rio Grande - 87; Anil, Cachoeira, Muzema, das Pedras, da Barra, Joatinga e Unidade Especial de Restinga –163; Ilha do Governador – 135; Lagoa Rodrigo de Freitas – 132; Cação Vermelho – 112. Foram feitas ainda visitas técnicas por tipologia de atividade, quando foram realizadas 378 vistorias em Postos de Abastecimento e 101 vistorias em Atividades Extrativa Mineral.

Para cada empresa vistoriada, um relatório foi gerado contemplando a descrição da atividade, os resíduos gerados, os sistemas de controle existentes e a documentação. Os dados levantados alimentaram a um banco de dados georreferenciado.

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Análise de Fontes Poluidoras - A partir de 2003 a SMAC passou a contar com um contrato com a UFRJ de análises químicas de diversas fontes tais como: efluentes líquidos industriais e domésticos, águas superficiais e subterrâneas, emissões gasosas em chaminés e análise de solo e subsolo de áreas próximas a postos de abastecimento. Este contrato foi realizado com os objetivos de inserir maior precisão na avaliação de impactos ambientais decorrentes das diversas atividades potencialmente poluidoras, subsidiar ações de fiscalização ou pareceres e acompanhar a evolução do funcionamento das atividades que venham a ser licenciadas. O contrato incluiu ainda a realização de seminários de capacitação do corpo técnico e um banco de dados com as informações geradas pelas análises.

Manual de Controle Ambiental - Em junho de 1998, manuais para orientar procedimentos técnicos e legais voltados ao licenciamento e ao controle ambiental de atividades de serviço, tais como marmoraria, oficinas, serrarias e galvanoplastia, foram elaborados em convênio com a Fundação Bio-Rio, contando com apoio do SEBRAE/RJ.

Avaliação da Água para Consumo Humano - A Portaria nº 1.469 do Ministério da Saúde, de 29/12/2000 aponta como dever do Município, exercer a vigilância da qualidade da água de sistemas de abastecimento. A fim de cumprir tais exigências, o Decreto Municipal n 21.523, de 06/06/02, definiu a SMAC como órgão responsável pela implementação do programa de monitoramento da água de consumo humano. Em 2003, a SMAC, através da CDA, implantou o programa de coleta e análise da água distribuída à população do Município, principalmente nas escolas e unidades de saúde. Foram avaliados os parâmetros de pH, Turbidez, Cloro Residual, Colimetria e Alumínio. No total, 7.909 pontos de análise foram amostrados na entrada dos estabelecimentos; 2.392 pontos foram amostrados após os sistemas de armazenamento dos estabelecimentos.

2.3.3 Ações de Recuperação

Guardiões dos Rios - Dos 246 rios da Cidade, grande parte encontra-se com suas margens ocupadas. Este quadro dificulta a limpeza mecânica e a manutenção dos cursos d’água, pois os equipamentos muitas vezes não conseguem chegar ao leito destes rios.

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Baseado nisto, em 2001, foi iniciado o Programa Guardiões dos Rios. Este programa consiste na limpeza e manutenção de rios e lagoas, priorizando-se os corpos d'água que se encontram em situação crítica de degradação, seja por resíduos sólidos e/ou pela perda da sua mata ciliar original.

Os Guardiões dos Rios são moradores de comunidades de baixa renda, treinados para atuar diretamente na recuperação de rios e lagoas e nas suas faixas marginais de proteção. Eles também participam de atividades de educação ambiental, atuando como agentes multiplicadores junto às comunidades onde residem. O Programa apresenta como objetivo a retirada sistemática dos resíduos sólidos, a redução da ocorrência de enchentes provocadas pelo seu acúmulo, retidos em pontes e galerias de drenagem, o controle da proliferação de vetores de doenças e o resgate da importância ambiental dos corpos hídricos para a população.

Atualmente, o Programa conta com 413 trabalhadores, abrangendo 54 comunidades. Em 2003, estima-se que foram retirados nas frentes de trabalho cerca de 4.300 toneladas de lixo presentes em cursos d'água.

TABELA 2 – Comunidades atendidas e resíduos coletados pelo Guardiões dos Rios, segundo as APs – 2003-2004

Comunidades atendidasResíduos coletados 2003 (kg)

Resíduos coletados 2004 (kg)

(1)

Pessoas envolvi

das

AP1 Ocidental Fallet, São Carlos, Paula Ramos, Paquetá 443.123 435.373 23

AP2Indiana, Caxinguelê, Andaraí, Nova

Divinéia, Rocinha, Vila Canoas, Formiga, Tijuaçu

844.564 1.241.116 73

AP3Conjunto Esperança, Brás de Pina, Pica-Pau, Rio das Pedras III, Fernão Cardim,

Madureira, Tubiacanga, Jequiá405.405 519.930 55

AP4

Vila Amizade,Anil,Rio das Pedras,Rio das Pedras II,Floresta da

Barra,Freguesia,Pavuninha,Teixeiras, Gardênia Azul, Entre Rios, Vila Amizade II, Cidade de Deus, Quarto Centenário, Vila Sapê, Conjunto Da PM, Inácio Dias,

Calango, Beira Rio

1.659.963 3.186.488 138

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AP5

Piraquê, Rollas, Pedra Angular, Bel Clima, Vila Rudicéia, Praia da Brisa, Vila

Kennedy, Conjunto do BNH, Jardim Bangu, Ilha de Guaratiba, Rio da Prata, Jardim Maravilha, Taquaral II, Antares, Campo Belo, Jardim N. S. das Graças,

Sargento João Lima

995.898 5.049.905 124

TOTAL 4.348.953 10.432.812 413

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Fonte: SMAC. 4a. Gerência de Programa. 2004.(1) Valores de resíduos correspondem ao período de janeiro a setembro.

Serviço Especiais de Limpeza em Rios, Canais e Lagoas - Com os mesmos objetivos dos Guardiões dos Rios, este serviço começou a ser executado em 2002, nos corpos hídricos que apresentavam a possibilidade de limpeza mecânica. Foi realizado no Canal das Taxas, no Rio Tingui e no Canal do Melo, destacando-se o Rio da Covanca em Jacarepaguá, onde foi construída uma caixa de contenção de sedimentos além da canalização de seu trecho final. No ano de 2003, o serviço foi executado em 32 rios, canais e lagoas.

2.4 SOLO

As seguintes ações podem ser citadas com o intuito de coibir e controlar a poluição do solo e a ocupação irregular.

2.4.1 Ação fiscalizadora

É de caráter permanente e realizada a partir de denúncias encaminhadas aos ETRs e à Patrulha Ambiental em casos emergenciais.

O controle da poluição do solo também se dá através do licenciamento de postos de combustível onde é verificada a ocorrência de contaminação do solo ou das águas subterrâneas mediante a avaliação do Relatório de Investigação Ambiental. Nos casos em que é verificada a contaminação, a CCA exige a apresentação de relatório complementar, visando definir a pluma de contaminação, e plano de remediação. Este é acompanhado pelos ETRs até a finalização das ações mitigadoras.

2.4.2 Ecolimites

Em 2001, através do Decreto Municipal n 20.287, de 25/07/2001, iniciou-se uma nova experiência na SMAC com o objetivo de conter efetivamente a expansão urbana desordenada sobre os ecossistemas naturais e as Unidades de Conservação da Cidade. Esse Projeto, denominado de Ecolimites, consiste na construção de delimitadores físicos que protegem as áreas verdes suscetíveis a invasões ou ocupações irregulares. São utilizados três tipos de delimitadores de acordo com a necessidade do local: alambrados (telas), trilhos com cabos de aço e marcos.

Entre 2001 a 2004 foram atendidas 47 áreas, totalizando aproximadamente 40,7 km de delimitação.

2.4.3 Coleta Seletiva e Reciclagem

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Através da Gerência de Resíduos da Coordenadoria de Despoluição Ambiental - CDA, a SMAC apóia ações de coleta seletiva, procurando enquadrá-las aos princípios estabelecidos pela COMLURB, que é a gestora dos resíduos sólidos urbanos do Município. Entre elas, citam-se:

1. Mutirão de Coleta Seletiva de plástico PET nas praias: Realizado no verão de 2000, teve a finalidade de envolver os produtores de embalagem plástica em um projeto piloto que seria implantado na Barra da Tijuca e conscientizar a população sobre a questão da importância da coleta seletiva. O mutirão aconteceu da praia do Leme até a Barra da Tijuca.

2. Acompanhamento institucional para as ações de coleta seletiva no Parque Nacional da Tijuca com a participação da Repsol YPF do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente e da COMLURB. Esta ação aconteceu de 2001 até meados de 2004, quando foram instalados 28 pontos de coleta seletiva distribuídos na área da Floresta da Tijuca, no mirante Dona Marta e no Corcovado. Significou o recolhimento de toneladas de materiais tais como papel, vidro, plástico e metal que eram encaminhados à cooperativa de catadores do Parque União, beneficiando 1020 pessoas.

3. Apoio às iniciativas e coordenação de Grupo de Trabalho relativo à reciclagem de Resíduos da Construção Civil – RCC (entulhos de obras). A CDA e a CCA vem trabalhando na proposição de Resolução SMAC que incluirá o controle de resíduos da construção civil na análise do licenciamento de edificações ou demolições. Objetiva-se a quantificação, a reciclagem e a definição de locais para a destinação destes resíduos, como por exemplo a recuperação ambiental das cavas de extração mineral.

4. Normatização para especificação de um adubo orgânico a ser usado pela Coordenadoria de Recuperação Ambiental – CRA nas ações de reflorestamento e produção de mudas.

2.4.4 Monitoramento da Qualidade das Areias das Praias

Em 1999, a SMAC realizou estudo sobre a qualidade das areias das praias, com a finalidade de se estabelecer parâmetros metodológicos para a implementação do Monitoramento da Qualidade das Areias das Praias do Município, de forma continuada.

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O CONAMA, através da Resolução n. 274 de 20/11/2000, recomenda que os órgãos ambientais avaliem as condições parasitológicas das areias para futuras padronizações nacionais. Estas iniciativas embasaram a Resolução SMAC nºº 81 de 28/12/2000, que “Dispõe sobre a análise e informação das condições das areias das praias no Município do Rio de Janeiro”.

O parâmetro que se mostrou estatisticamente relevante como indicador de contaminação foi a colimetria. Segundo a Resolução SMAC, não são recomendados contatos com areias que possuam classificação acima de 400 NMP/100g de Coliformes Fecais ou de 30.000 NMP/100g de Coliformes Totais e nem com areias que tenham sinais de poluição perceptíveis pelo olfato ou visão.

É determinante para a contaminação das areias o nível de umidade que elas apresentam, tendo ficado bem caracterizada a eficácia da ação bactericida do sol. Essa constatação fez com que a SMAC alterasse a recomendação, divulgada no website da SMAC, de : “Não vá à praia durante as 24 horas após a chuva”, para “Não vá à praia e nem caminhe na areia durante as 24 horas após a chuva”. Uma outra constatação foi que a qualidade das areias se mostrou proporcional à sua granulometria, sendo de pior qualidade as mais finas.

Em outubro de 2001, foi iniciado o monitoramento sistemático de areia, em 35 pontos de praia (os mesmos onde é avaliada a qualidade da água). Este monitoramento foi realizado pelo período de 12 meses. O resultado deste indicou como melhores areias de praia do Município as do Recreio e da Prainha e como piores as das praias do interior da Baía de Guanabara.

2.5 LICENCIAMENTO

Desde sua criação, a SMAC participa do processo de emissão de licenças municipais junto a diversos órgãos da Prefeitura. Nas seguintes áreas, para a obtenção de uma licença, se faz necessário a realização de um parecer ambiental da SMAC:

2.5.1 Atividades Potencialmente Poluidoras

Tendo como principal base legal a Resolução Conjunta SMAC/SMU nº 5, de 17/02/1998, que substituiu a Resolução SMU/SEMA nº 1, de 30/03/1994, a SMAC atua através da CCA e a partir de 1998, também com os ETRs, no licenciamento de projetos de loteamento, construção, ampliação, instalação e funcionamento das atividades que possam causar danos ao meio ambiente. De acordo com esta Resolução, o processo de emissão de licenças por parte da SMU fica submetido a parecer técnico ambiental elaborado pela SMAC.

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Dentre as atividades passíveis da emissão de parecer técnico pela SMAC, destacam-se: carpintaria, marcenaria, lavanderia com caldeira, marmoraria, oficina de veículos, postos de abastecimento, laboratório de análises clínicas, clínicas veterinárias, abatedouros, editoras gráficas, empresas de transportes, indústrias de um modo geral e indústrias extrativas mineral, empreendimentos de grande porte tais como aeroportos, marinas e estaleiros, loteamentos de grande porte, edificações residenciais ou comerciais e qualquer edificação situada no interior de Unidades de Conservação, sejam de domínio público ou privado. A SMAC também emite parecer quanto a empreendimentos que requeiram a movimentação de terra. A realização de bota-foras ou a adoção de jazidas de empréstimo são verificadas na análise ambiental, visando reduzir a extração ilegal de saibro e a disposição inadequada de material proveniente da escavação do subsolo. Quanto ao funcionamento das estações de radiotransmissão, de acordo com o Decreto Municipal nº 21.244, de 04/04/2002, o parecer vem exigindo a apresentação de laudo radiométrico assinado por técnico legalmente habilitado.

Na elaboração de um parecer para implantação de empreendimentos, os seguintes condicionantes são analisados e exigidos do empreendedor: a manutenção de áreas permeáveis, a adoção de sistemas de retardo, a manutenção de áreas verdes e protegidas pela legislação e a implantação de projeto de recuperação de faixa marginal de proteção .

Com relação ao licenciamento de empreendimentos na orla marítima da Cidade, a SMAC emite também pareceres específicos quanto ao sombreamento proveniente destes projetos.

Resultados das ações de monitoramento da qualidade da areia das praias comprovaram que nas faixas em que há maior incidência de sol, menor é a quantidade de coliformes fecais e outros patógenos prejudiciais à saúde. Estudos de sombra comprovaram a necessidade de regulamentar os critérios de sombreamento visando a alteração dos parâmetros de edificação. Em 2001, foi estabelecido com a participação da SMAC o Decreto Municipal n 20.504, de 13/09/2001, que condicionou o processo de licenciamento de edificações na orla marítima do Município do Rio de Janeiro à análise da Secretaria.

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De forma a vir a assumir por completo o processo de emissão de licenças de atividades potencialmente poluidoras ou modificadoras do meio ambiente, a SMAC participou da elaboração e vem apoiando o Projeto de Lei Complementar n 51/2002, que institui o Licenciamento Ambiental no âmbito do Município do Rio de Janeiro. Este projeto foi enviado a Câmara dos Vereadores em 2002 e encontra-se nesta casa desde então, aguardando apreciação pelo poder legislativo. Em 2003, uma audiência pública foi realizada com a participação do Secretário de Meio Ambiente.

2.5.2 Análise de Pedidos de Supressão e Corte de Vegetação

Solicitações de supressão e corte de vegetação são submetidas à analise ambiental da SMAC, que vem buscado compatibilizar o desenvolvimento urbano com a manutenção da cobertura vegetal da Cidade. Ao analisar um pedido específico objetiva-se o controle do corte, a preservação da cobertura vegetal e a manutenção da permeabilidade do solo.

Todas as autorizações eram emitidas através da Fundação Parque e Jardins – FPJ, até a publicação do Decreto Municipal “P’’ nº 497, de 26/02/2004, que delegou competência à SMAC para emitir as autorizações motivadas por construções, parcelamento do solo e extração mineral. Permitindo, além da otimização dos procedimentos, a arrecadação ao fundo de Conservação Ambiental da receita proveniente das respectivas taxas. Em 5 meses foram recolhidos R$ 288.709,00.

No processo de análise, baseado nas disposições da Resolução SMAC nº 345, de 19/5/2004, as seguintes ações estão previstas:

1. Adaptação dos projetos para preservação da vegetação relevante existente na área de influência dos empreendimentos;2. Declaração de imunidade ao corte de vegetação relevante, nos termos do Decreto Municipal nº 19.146, de 14/11/2000;3. Transplante de espécimes, quando a alternativa 1. não for possível;4. Implantação de medida compensatória ao corte, pelo plantio de mudas em quantidade definida de acordo com a vegetação a ser suprimida.

De 1997 a 2003 foi solicitado o corte de 13.128 espécies arbóreas e como medida compensatória foi proposto o plantio de 101.630 mudas.

2.5.3 Avaliação Ambiental de Programas Urbanísticos da Prefeitura

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O programa de urbanização Favela Bairro, de competência da Secretaria Municipal de Habitação - SMH, é avaliado pela CCA que emite parecer técnico contendo recomendações para melhor adequação ambiental do projeto, assim como opinamento quanto a necessidade de licenciamento ambiental junto a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA.

2.5.4 Análise Ambiental para Concessão de Cartas de Crédito

Desde 1997, a PREVI-RIO – Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro solicita à SMAC a verificação de imóveis, que são objeto de financiamento, quanto a sua inserção em áreas naturais protegidas. Em 2004, foram emitidos 103 pareceres técnicos.

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3. DADOS GERENCIAIS

3.1 Ações Fiscalizadoras

A TABELA 3 exibe o quantitativo das vistorias de fiscalização das atividades poluidoras (exceto poluição sonora), realizadas pelos ETRs e pela Patrulha Ambiental. Nota-se no total geral, um aumento no número de vistorias acompanhando o início das operações da Patrulha, assim como um decréscimo deste número quando o contrato da mesma foi interrompido em agosto de 2003. Provavelmente o decréscimo no número vistorias dos ETRs, a partir de 2001, também está ligada a atividade da Patrulha Ambiental, que passou a dividir algumas das atribuições de fiscalização com os ETRs.

TABELA 3 – Vistorias de Fiscalização das Atividades Poluidoras realizadas pelos ETRs e Patrulha Ambiental – 2000-2003

ETR Patrulha2000 2001 2002 2003 2001 2002 2003

AP1 1.487 964 804 794 40 139 85AP2 1.374 1.895 1.726 1.838 177 679 591AP3 2.097 2.597 1.326 1.191 83 417 198AP4 1.092 1.178 1.303 1.092 362 1.174 794AP5 219 148 240 212 181 422 218Sub-Total 6.269 6.782 5.399 5.127 843 2.831 1.886

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2000 2001 2002 2003Total Geral ETRs+Patrulha 6.269 7.625 8.230 7.013

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Fonte: SMAC. Coordenadoria de Controle Ambiental e Escritórios Técnicos Regionais. 2004.Nota: Valores das vistorias excluem as atividades de fiscalização da poluição sonora.

GRÁFICO 1– Vistorias de Fiscalização das Atividades Poluidoras – 2000-2003

Fonte: SMAC. Coordenadoria de Controle Ambiental e Escritórios Técnicos Regionais. 2004.

A tabela seguinte exibe dados de vistorias de poluição sonora, realizadas pelos ETRs. Nota-se o que os valores são expressivos quase correspondendo ao total geral de vistorias realizadas pelos ETRs e Patrulha nas demais tipologias de poluição.

TABELA 4– Vistorias de Poluição Sonora – 2000-2003

Anos 2000 2001 2002 2003Total

de Vistoria

s 6.622 7.300 5.032 4.757

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Fonte: SMAC. Banco de Dados de Poluição Sonora. Consulta realizada em 20/10/2004.

3.2Ações Mitigadoras

A TABELA 5 exibe os dados das solicitações para supressão de vegetação solicitada entre os anos de 1997 e 2003 e medidas compensatórias propostas pela SMAC, com o objetivo de preservar a cobertura vegetal da cidade.

TABELA 5– Supressões de corte de árvore solicitadas e medidas compensatórias propostas - 1997-2003

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Árvores cuja supressão foi

solicitada1.860 2.566 1.648 1.889 2.193 1.824 1.148

Árvores indicadas pela

SMAC para replantio

12.235

16.837

13.934

13.551

20.530

15.868 8.675

Fonte: SMAC. Coordenadoria de Controle Ambiental. 2004

3.3 Ações Preventivas

A TABELA 6 apresenta a extensão acumulada e as áreas contempladas com Ecolimites na Cidade, entre 2001 e 2004 e que vêm representando uma proteção eficiente de áreas naturais, dentro de seu objetivo.

TABELA 6 - Extensão acumulada de Ecolimites, por AP - 2001-2004

Extensão (m)

Percentual

AP1 2.874,34 7%AP2 8.282,98 20%AP3 2.630,67 6%AP4 23.918,62 59%AP5 3.022,77 7%Total 40.729,38 100%

Fonte: SMAC. Coordenadoria de Conservação e Recuperação Ambiental. 2004.

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oi

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Criação e Conservação deCriação e Conservação de Áreas Naturais ProtegidasÁreas Naturais Protegidas 22

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1. CARACTERIZAÇÃO

A SMAC tem por objetivo criar e proteger os remanescentes que representem amostras significativas e ecologicamente viáveis dos diferentes ecossistemas do Bioma da Mata Atlântica na Cidade.

No âmbito do Município, o grande impulso para a criação de Áreas Naturais Protegidas se deu ao final da década de 80, início de 90, com a participação da sociedade civil organizada e com a promulgação da Lei Orgânica e do Plano Diretor Decenal da Cidade, importantes instrumentos legais para a proteção desse patrimônio.

As Unidades de Conservação na Cidade perfazem atualmente um total de 53 dentre federais, estaduais e municipais. As municipais são a maioria e somam 45 no total, destacando-se as categorias: Área de Proteção Ambiental – APA, Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana – APARU, Área de Relevante Interesse Ambiental – ARIE e Parque.

A criação dessas Unidades na SMAC é definida por técnicos que seguem, principalmente, critérios ecológicos e de planejamento, tais como: qualidade de cobertura vegetal do fragmento, sua função ambiental no ambiente urbano, presença de ecossistemas, fauna e flora ameaçados, biodiversidade local, pressão antrópica na área, possibilidade de formação de mosaicos e de corredores ecológicos, dentre outras. Muito freqüentemente, as Associações de Moradores sugerem áreas a serem protegidas, como também a Câmara de Vereadores o fazem, através de Minutas de Projetos de Lei, que são encaminhadas à SMAC para avaliação.

A partir da regulamentação da Lei do SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (Lei Federal n 9.985, de 18/07/2000; Decreto Federal n 4.340, de 22/08/2002) todas as Unidades de Conservação, sejam federais, estaduais ou municipais, devem possuir Planos de Gestão ou de Manejo, de acordo com suas respectivas categorias, sujeitos a avaliações e monitoramentos, realizados pelo órgão gestor, e que devem ser atualizados periodicamente.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

Desde a criação da SMAC, 21 áreas foram criadas e/ou regulamentadas pelo Município, a partir de longos estudos prévios (vide TABELA 7). Porém, ainda há grandes dificuldades na gestão das mesmas, em virtude da insuficiência de recursos humanos e financeiros, além da pressão das comunidades nos seus entornos.

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TABELA 7 - Áreas Protegidas Municipais criadas e/ou regulamentadas – 1994-2004

ANO ÁREAS PROTEGIDAS INSTRUMENTO LEGAL (1) AÇÃO

1994 APA das Pontas de Copacabana, Arpoador e entorno

LM 2.087 de 04/01/1994

Criação e Regulamentaçã

o1995 APA do Morro do Leme DM 14.008 de

05/07/1995Regulamentaçã

o

1996 APA dos Morros da Babilônia e São João

DM 14.874 de 05/06/1996 Criação

1996 Parque Natural Municipal Fazenda do Viegas

DM 14.800 de 14/05/1996 Criação

1997 APA do Morro da Viúva LM 2.611 de 12/12/1997 Criação

1999 APA dos Morros da Babilônia e São João

DM 17.731 de 12/07/1999

Regulamentação

1999 APA das Tabebuias DM 18.199 de 08/12/1999

Criação e Regulamentaçã

o

1999 Parque Natural Municipal da Prainha

DM 17.445 de 25/03/1999

Criação e Regulamentaçã

o1999 APA das Brisas DM 17.554 de

18/05/1999Regulamentaçã

o

1999 APA do Morro do Silvério LM 2.836 de 07/07/1999 Criação

1999 APA da Serra da Capoeira Grande LM 2.835 de 30/06/1999 Criação

2000 APA da Paisagem e Areal do Pontal

DM 18.849 de 03/08/2000

Criação e Regulamentaçã

o2000 APA da Serra dos Pretos Forros DM 19.145 de

14/11/2000 Criação

2000 Parque Natural Municipal José Guilherme Merquior

DM 19143 de 14/11/2000 Criação

2000 Parque Natural Municipal Fonte da Saudade

DM 19143 de 14/11/2000 Criação

2000 APARU da Serra da Misericórdia DM 19.144 de 14/11/2000 Criação

2001 APA do Morro do Valqueire LM 3.313 de 04/12/2001 Criação

2001 Parque Natural Municipal de Grumari

DM 20.149 de 02/07/2001 Criação

2002 APA da Fazenda da Taquara DM 21.528 de 07/06/2002

Criação e Regulamentaçã

o2002 Parque Natural Municipal da Serra

da Capoeira GrandeDM 21.208 de 01/04/2002 Criação

2002Parque Natural Municipal do

Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes (Gleba II)

DM 21.718 de 09/02/2002 Criação

2003 ARIE de São Conrado LM 3.693 de 04/12/2003

Criação e Regulamentaçã

o2004 __ __ __

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Fonte: SMAC. Cadastro de Áreas Protegidas. Consulta realizada em novembro de 2004.(1) DM - Decreto Municipal; LM - Lei Municipal.

Alguns outros estudos sobre delimitação e regulamentação de Áreas Protegidas, foram realizados, ao longo desses anos, devendo ser destacados os elaborados (diagnóstico, delimitação e zoneamento) para a APA da Orla de Sepetiba (2000), que ainda precisam ser reavaliados e aqueles que formularam o Projeto de Lei n 1.307/2003, referente ao zoneamento da Área de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana - APARU do Alto da Boa Vista, que se encontra na Câmara de Vereadores para aprovação.

Outros dois estudos que resultaram em regulamentações de zonas específicas, previstas na legislação da APA do Parque Natural Municipal de Marapendi (Decreto Municipal n 11.990, de 24/03/1993), foram: o Plano de Gestão da Zona de Conservação da Vida Silvestre – ZCVS (Decreto Municipal n 20.716,de 06/11/2001) e a definição de parâmetros urbano-ambientais do lote A do PAL n 39.144 (Decreto Municipal n 21.046, de 06/02/2002).

A partir de 2002, foram iniciados estudos para a criação e zoneamento da APA do Rio Carioca, que se encontram em andamento. Em 2004, foram finalizados um diagnóstico e uma proposta de zoneamento para o Parque Natural Municipal de Grumari, a ser ainda implementado.

Visando ao registro e à divulgação de inúmeras informações pertinentes a essas Áreas Protegidas na Cidade do Rio de Janeiro, em 1998, a antiga Coordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental propôs a publicação de um Guia de Unidades de Conservação do Rio de Janeiro, cuja tiragem foi de 3.000 exemplares, em português e inglês. Paralelamente, foi criado um cadastro preliminar de informações dessas áreas. Até hoje, a demanda pelo Guia é muito grande, não havendo entretanto recursos para republicação com as devidas atualizações. As informações atualizadas estão registradas apenas no Cadastro de Áreas Protegidas da SMAC.

Esse cadastro foi informatizado e implementado no ano de 2000 e se encontra disponível em rede para todos os funcionários da SMAC, supervisionado e gerido pela Coordenadoria de Informações e Planejamento Ambiental - CIP, que realiza a sua alimentação e atualização. Nele estão disponíveis: a delimitação da Unidade, sua localização, legislações pertinentes, caracterização biológica e urbana, histórico, aspectos culturais, informações sobre sua gestão, tutela, situação fundiária, dentre outras informações.

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Até o final da década de 90, a gestão das Unidades tuteladas pela SMAC vinha sendo realizada através de contratos de serviço que visavam basicamente a limpeza e a conservação de áreas públicas e cuja grande maioria estava sob a supervisão da Fundação Parques e Jardins. Avançou-se muito com a implementação da gestão compartilhada, com o IBAMA, no Parque Nacional da Tijuca (1999), com a criação dos Conselhos Gestores das APAs dos Morros da Babilônia e São João e Leme (1999) e, finalmente em 2001, com uma outra co-gestão importante, também com o IBAMA: a do Parque Lage.

Em 2003, todos os parques municipais, enquadrados na categoria de Unidade de Conservação, foram renomeados como Parques Naturais Municipais através do Decreto Municipal n 22.662, de 19/02/2003, em função do estabelecimento do SNUC e da formação do Grupo de Trabalho criado pela Resolução SMAC n 286, de 21/11/2002. Suas respectivas gestões passaram a ser coordenadas exclusivamente pela SMAC, através da Gerência de Gestão de Unidades de Conservação (GUC), ficando a cargo da Fundação Parques e Jardins apenas as áreas de praças, parques de lazer urbanos e outras áreas verdes.

Nesse mesmo ano, a Resolução SMAC n 307, de 15/04/2003 estabeleceu oficialmente a forma de gestão nos parques naturais, através do Manual de Gestão Ambiental. Este manual apresenta 4 Programas fundamentais: de Conservação e Recuperação de Recursos Naturais; de Uso Público; de Infra-estrutura e Equipamentos e de Segurança. Esses programas vêm sendo aplicados, na medida do possível, nessas áreas, de acordo com a disponibilização de recursos. Valem ser mencionados os “Regulamentos de Uso” do P.N.M. da Cidade (Resolução SMAC n 75 de 25/07/00) e do P.N.M. da Catacumba (Resolução SMAC n 89, de 06/04/01) como iniciativas de implementação de regras e condutas de gestão para Parques Naturais Municipais na Cidade.

Devido à necessidade premente de recursos humanos qualificados para atuar especialmente nos parques naturais, 16 servidores foram selecionados na SMAC, em 2003, para atuar como gestores, supervisionados pela GUC. Esse investimento aumentou a qualidade de conservação e fiscalização dessas áreas, podendo citar como exemplo disso a elaboração e implementação do Regulamento de Uso do Parque Natural Municipal da Freguesia, seu respectivo Conselho Consultivo (Resolução SMAC n 334, de 30/10/2003), dentre outras ações de conservação urgentes que foram realizadas em diversos parques.

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A GUC, ao final de 2004, possui 10 Parques Naturais2 com contratos de gestão na cidade, um convênio com a Carvalho Hosken S. A. Engenharia e Construções, para a gestão do Parque Natural Municipal Professor Mello Barreto e um outro convênio, com a Fundação Iguaçu, para atividades de educação ambiental, levantamentos biológicos e apoio técnico de estagiários para a totalidade dos 16 Parques Naturais sob sua coordenação.

Tendo em vista a gestão compartilhada, atualmente, o Parque Nacional da Tijuca é um modelo de gestão para a Cidade. O Parque apresenta um Plano de Negócios e fez obras significativas como as do elevador e escadas rolantes na área do Cristo Redentor, auxiliado por patrocinadores. Através de Decreto Federal de 2004, o Parque aumentou sua área total com a inclusão do Conjunto Pretos Forros/Covanca e do Parque Lage, perfazendo agora um total de 3.950 ha, cerca de 750 ha a mais desde a sua criação em 1961.

3. DADOS GERENCIAIS

3.1Sucessos da gestão de Unidades

Os Parques Naturais Municipais da Prainha e de Marapendi, devido a sua infra-estrutura implantada, ressaltando-se os Centros de Educação Ambiental, desempenham papel fundamental na divulgação das informações dos ecossistemas da Cidade à população e nas atividades educativas/recreativas. Ambos encontram-se inseridos em Áreas de Proteção Ambiental regulamentadas, sendo que o Parque da Prainha já apresenta zoneamento instituído (Decreto Municipal n 17.455, de 25/03/1999). Esses atributos facilitarão a elaboração e implementação dos planos de manejo dessas Unidades.

3.2 Evolução das Áreas Protegidas Municipais

O período 1994-2004 viu a criação/regulamentação de 21 novas áreas protegidas por parte da municipalidade, incluindo APAs, APARUs, Parques e ARIEs. Esse quantitativo significou mais de 8.664 ha de áreas protegidas .

Em 2000, observa-se um grande salto nos valores acumulados, devido à criação de duas grandes áreas, contíguas, situadas na zona norte da cidade: a APA da Serra dos Pretos Forros e a APARU da Serra da Misericórdia, que totalizam juntas 6.336.

2 PNM da Prainha; PNM Fazenda do Viegas; PNM do Mendanha; PNM da Freguesia; PNM da Cidade: PNM Bosque da Barra; PNM Chico Mendes; PNM de Marapendi; PNM Darke de Matos; PNM Penhasco Dois Irmãos.

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GRÁFICO 2 - Evolução das Áreas Protegidas sob tutela municipal - 1994-2004

30,09

123,53

8,49 9,62

0,00

1052,30

6360,97

975,09

43,0582,27

1

10

100

1.000

10.000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

área

(ha)

Fonte: SMAC. Cadastro de Áreas Protegidas. Consulta realizada em outubro de 2004.

GRÁFICO 3 - Evolução das Áreas Protegidas sob tutela municipal, valores acumulados -1994- 2004

30 154 162 172 172

1.224

7.585

8.6648.582

8.6648.560

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

área

(ha)

42

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Fonte: SMAC. Cadastro de Áreas Protegidas. Consulta realizada em outubro de 2004.

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MAPA 3 – Áreas Protegidas em

território municipal sob tutela m

unicipal, estadual e federal

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Reflorestamento eReflorestamento e Revegetação de ÁreasRevegetação de Áreas DegradadasDegradadas 33

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1. CARACTERIZAÇÃO

O Programa de Reflorestamento da SMAC vem promovendo a recuperação da cobertura vegetal dos ecossistemas da Cidade do Rio de Janeiro. Reconhecido nacional e internacionalmente, o projeto introduziu um componente inovador nos programas de reflorestamento urbano: a participação direta das comunidades carentes beneficiadas na realização dos plantios, trabalhando em regime de mutirão remunerado. Assim, a parceria estabelecida entre o Poder Público e as comunidades tem por objetivo a recuperação de ambientes naturais degradados, a ampliação da cobertura florestal e o controle da expansão das comunidades sobre as áreas de risco.

Dentre os benefícios esperados com as ações de reflorestamento/revegetação, destacam-se: a estabilização do solo e a redução da erosão, garantindo maior segurança às populações, além de prevenir o assoreamento de corpos d'água e a obstrução da rede de drenagem.

O reflorestamento de uma área divide-se em duas etapas: Implantação, compreendendo desde a preparação do terreno até o plantio e Manutenção, que compreende operações como: limpeza de aceiros, roçada, replantio, adubação de cobertura, combate às pragas, desbastes e podas.

O Programa envolve diversas atividades, tais como: a formulação dos critérios para a seleção de áreas, a elaboração dos projetos executivos, a articulação comunitária, a formação das equipes de campo, a produção de mudas, a implantação e a manutenção das áreas revegetadas.

As mudas utilizadas nas atividades são produzidas em três viveiros florestais: o Viveiro da Fazenda Modelo, o Viveiro de Campo Grande e o Viveiro de Vila Isabel. A equipe de produção compõe-se de trabalhadores recrutados nas comunidades vizinhas, em regime de mutirão remunerado.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

2.1 Reflorestamentos

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O Reflorestamento, com o objetivo primordial de revegetar as encostas dos maciços da Cidade, passou a integrar, a partir de novembro de 1986, o conjunto de intervenções da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SMDS, que incluíam a implantação da rede de esgotos e pavimentação em comunidades de baixa renda. A mão de obra originalmente voluntária (1984), passou a ser contratada em regime de “mutirão remunerado”. A partir de então, os trabalhadores passaram a ter remuneração pelas tarefas executadas.

Em fevereiro de 1987, o Programa foi efetivamente iniciado através do plantio da primeira muda arbórea no projeto-piloto de reflorestamento do Morro São José Operário, no bairro de Jacarepaguá. Tendo em vista os resultados alcançados e sua repercussão junto à população e ao governo, o Programa teve continuidade e ampliação.

Em 1994, o Projeto passou a ser realizado pela Coordenadoria de Recuperação Ambiental - CRA da então recém-criada SMAC. Nessa época, cerca de 350 ha de áreas de encostas já haviam sido reflorestadas. A partir dessa data também, foram realizadas revegetações de áreas de manguezais na AP3 (Rio Jequiá e Ilha do Governador) e na AP5 (Rio Piraquê).

Cinco anos depois, em 1999, cerca do triplo da área inicialmente trabalhada pelo Mutirão, aproximadamente 970 ha, foi recomposta, beneficiando diversas regiões da Cidade.

Em 2003, a grande maioria dos contratos de apoio (veículos e técnicos) do Programa foi interrompida, sendo estes retomados no 2 semestre de 2004, podendo isto ser notado no GRÁFICO 5.

Em 2004, um total acumulado, desde 1987, de 1594 ha foi registrado como áreas recuperadas pelo Programa, participando cerca de 95 comunidades em todas as Áreas de Planejamento da Cidade, nas respectivas atividades, e utilizando um acumulado de mais de 3 milhões de mudas em toda essa extensão.

TABELA 8 – “Obras” de Reflorestamento, por ano de início, segundo as Áreas de Planejamento e Situação

Ano Código Obra Bairro AP

Situação

(1)

Área Plantada

até 08/2004

(ha)

Mudas Plantada

s até 08/2004

1987 4 TELÉGRAFOS SAO CRISTOVÃO 1 Co 5,00 12.50015 SAUDADE HUMAITA 2 Ma 12,00 27.50016 CATACUMBA LAGOA 2 Co 8,00 13.00018 PASMADO BOTAFOGO 2 Co 1,50 3.20044 VILA DOS MINEIROS TOMÁS COELHO 3 Co 3,00 5.00069 SÃO JOSÉ OPERÁRIO JACAREPAGUÁ 4 Ma 11,70 15.00085 COSME DAMIÃO REALENGO 5 Ma 24,00 60.000

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1988 3 SANTOS RODRIGUES CATUMBI 1 Ma 7,00 17.50020 TAVARES BASTOS LARANJEIRAS 2 Ma 4,00 17.73858 BURITI/CONGONHAS/SAPÊ MADUREIRA 3 Ma 15,00 37.50062 JURAMENTO VICENTE DE CARVALHO 3 Co 12,00 24.00086 JARDIM NOVO REALENGO 5 Ma 18,00 45.000

1989 53 N. SRA. DA PENA FREGUESIA 3 Ma 2,00 2.7001990 36 MACACOS II VILA ISABEL 2 Ma 11,40 25.740

24 SANTA MARTA BOTAFOGO 2 Ma 6,00 1.20040 CACHOEIRA GRANDE LINS DE VASCONCELOS 3 Ma 29,20 78.31551 MORRO DO ALEMÃO RAMOS 3 Ma 28,50 71.500

(Continua)

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TABELA 8 - Continuação

Ano Código Obra Bairro AP Situaçã

o

Área Plantada

até 08/2004

(ha)

Mudas Plantada

s até 08/2004

1991 - CORTE DO CANTAGALO LAGOA 2 Co 3,50 6.70025 COSME VELHO COSME VELHO 2 Ma 8,00 18.00026 URUBU LEME 2 Co 11,70 30.00049 SERENO PENHA 3 Co 3,00 4.00060 MORRO DO DENDÊ CASCADURA 3 Im 21,20 37.97052 MORRO DO CARICÓ PENHA 3 Co 26,60 66.00067 FOCINHO DO CAVALO ITANHANGÁ 4 Co 8,00 13.50090 JARDIM SÃO JERÔNIMO CAMPO GRANDE 5 Co 4,00 10.00087 VILA JOÃO LOPES REALENGO 5 Ma 11,00 27.500

1992 35 ALTO CATAMBRI TIJUCA 2 Co 0,60 3.00061 MORRO DO CAMPINHO CAMPINHO 3 Ma 36,40 86.00057 PARQUE LICURGO MADUREIRA 3 Im 20,55 51.35459 FAZ QUEM QUER ROCHA MIRANDA 3 Co 5,00 16.10068 RIO PEQUENO JACAREPAGUÁ 4 Co 4,00 8.00088 VILA SÃO JORGE REALENGO 5 Ma 13,00 32.50084 CANTAGALO CAMPO GRANDE 5 Ma 55,00 109.100

1994 6 SANTA TEREZA SANTA TERESA 1 Ma 3,00 7.00021 URCA URCA 2 Co 4,00 5.50022 LARANJEIRAS LARANJEIRAS 2 Ma 1,50 2.00019 DOIS IRMÃOS LEBLON 2 Ma 15,02 51.824

1995 5 CHALÉ MANGUEIRA SAO CRISTOVÃO 1 Co 1,00 4.0002 ANDRÉ REBOUÇAS RIO COMPRIDO 1 Ma 17,45 48.295

29 ANDARAÍ TIJUCA 2 Im 34,42 91.30312 BABILÔNIA LEME 2 Ma 11,47 31.82623 GUARARAPES COSME VELHO 2 Co 0,80 8.00041 MARIANOS ÁGUA SANTA 3 Im 54,66 110.96955 JARDIM DO CARMO VILA KOSMOS 3 Im 28,00 69.68256 SERRINHA MADUREIRA 3 Pa 30,94 77.59583 GUARATIBA BARRA DE GUARATIBA 5 Ma 113,60 136.82889 FAZENDA VIEGAS SENADOR CAMARÁ 5 Ma 11,50 13.00091 VILA PROGRESSO BANGU 5 Co 12,10 20.69081 JABOUR SENADOR CAMARÁ 5 Ma 31,73 57.487

1996 1 SUMARÉ RIO COMPRIDO 1 Ma 37,55 83.84533 PAU DA BANDEIRA VILA ISABEL 2 Im 18,74 34.12013 ROCINHA SÃO CONRADO 2 Ma 12,65 23.06714 VIDIGAL VIDIGAL 2 Ma 10,83 26.59043 PAULO DE MEDEIROS ÁGUA SANTA 3 Im 41,74 86.90039 MORRO SÃO JOÃO ENGENHO NOVO 3 Ma 16,03 33.699

1997 34 SALGUEIRO TIJUCA 2 Im 23,01 54.02132 SERRA DO ENG. NOVO VILA ISABEL 2 Ma 46,28 98.23231 FORMIGA I TIJUCA 2 Im 27,86 64.82842 INACIO DIAS PIEDADE 3 Im 34,36 65.33579 JARDIM MORIÇABA SENADOR

VASCONCELOS5 Ma 35,23 81.661

77 VILAR CARIOCA INHOAIBA 5 Im 32,82 82.7061998 66 FAZENDA DA BICA JACAREPAGUÁ 4 Im 55,98 125.170

82 ESTRADA DO TAQUARAL BANGU 5 Ma 25,04 62.3951999 30 FORMIGA II TIJUCA 2 Ma 18,26 41.629

50 PARQUE ROYAL PORTUGUESA 3 Im 0,80 10.22565 GRUMARI GRUMARI 4 Im 57,30 101.43078 VALE DOS EUCALIPTOS SENADOR

VASCONCELOS5 Ma 28,00 53.609

80 PIRAQUÊ PEDRA DE GUARATIBA 5 Co 13,36 119.21293 GUARATIBA II BARRA DE GUARATIBA 5 Im 28,06 67.128

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(Continua)

TABELA 8 - Continuação

Ano Código

Obra Bairro AP Situação

Área Plantada

até 08/2004

(ha)

Mudas Plantada

s até 08/2004

2000 7 VILA ELZA SANTA TERESA 1 Ma 3,18 7.96010 MORRO DO PINTO SANTO CRISTO 1 Ma 5,00 7.50037 BOREL TIJUCA 2 Pa 12,07 27.80327 SÂO JOÃO BATISTA COPACABANA 2 Ma 25,42 55.27838 CHAPECÓ ALTO DA BOA VISTA 2 Ma 1,63 4.07645 SERRA DA MISERICORDIA TOMÁS COELHO 3 Pa 4,66 9.96246 CAMARISTA MEIER MEIER 3 Im 33,38 70.33663 SÃO GERALDO QUINTINO BOCAIUVA 3 Im 27,32 45.80047 N.S. DA GUIA/S. TEREZINHA LINS DE VASCONCELOS 3 Im 23,05 49.45492 SERRA DOS COQUEIROS BANGU 5 Im 25,93 35.833

2001 8 ESCONDIDINHO SANTA TERESA 1 Im 23,85 57.14670 MORRO SÃO FRANCISCO JACAREPAGUÁ 4 Im 20,70 49.84294 SERRA DA POSSE CAMPO GRANDE 5 Im 27,76 66.884

2002 9 MANGUEIRA SAO CRISTOVÃO 1 Im 6,48 7.80554 JEQUIA CACUIA 3 Im 1,60 15.75564 JARDIM INDEPENDÊNCIA ANCHIETA 3 Im 9,69 25.75773 SITIO DO PAI JOÃO ITANHANGÁ 4 Ma - -71 MATO ALTO PRAÇA SECA 4 Pa 7,26 17.54872 CAIXA DÁGUA/COLINA PRAÇA SECA 4 Pa 6,52 15.79795 SANDÁ PADRE MIGUEL 5 Ma - -

2003 - MORRO DA PROVIDÊNCIA GAMBOA 1 Ma 2,00 -48 MORRO DO ENCONTRO LINS DE VASCONCELOS 3 Im 3,00 7.50074 COLÔNIA JULIANO MOREIRA JACAREPAGUÁ 4 Ma 15,00 -

2004 - MORRO AZUL FLAMENGO 2 Ma 0,40 -- CANAL DAS TACHAS VARGEM GRANDE 4 Ma 0,50 -- CURICICA CURICICA 4 Im - -

50

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Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento – Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.(1) Im - Implantação; Ma - Manutenção; Co - Concluída; Pa – Paralisada.

2.2 Premiações

Cabe destacar que o Programa proporcionou muita visibilidade à Secretaria, desde a sua criação, conferindo ao mesmo notoriedade e as seguintes premiações:

Selecionado, pelo “Projeto Megacidades” (ONU, 1990) para integrar a publicação Environmental Innovation for Sustainable Mega-Cities: sharing approaches that work;

Selecionado, entre as “100 Experiências Brasileiras de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21” (MMA, 1997);

Selecionado, entre os 20 melhores projetos no Concurso “Gestão Pública e Cidadania” (Fundação Getúlio Vargas/Fundação Ford, 1997);

Selecionado, para integrar o "Banco de Dados Mundial Best Practices and Local Leadership Programme (UNCHS-Habitat", 1998);

Prêmio CREA-RJ de Meio Ambiente (1998); Prêmio Projeto Modelo pela Society for Ecological Restoration

(SER,1999); Menção Honrosa no Metropolis Award, 2002.

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A 4

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o

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2.3 Cursos de Capacitação para a Equipe ExecutivaPara atender à necessidade de investir na profissionalização das equipes de reflorestamento, o Programa vem promovendo periodicamente cursos de formação e aperfeiçoamento, visando não apenas a melhoria da qualidade dos serviços, como também a preparação do trabalhador para o mercado de trabalho, são esses: 1º Curso de Encarregados do Projeto Mutirão Reflorestamento

Participantes: 40 encarregados. Duração: 20 horas/aula – Outubro/1997;

Curso de Aperfeiçoamento dos Encarregados do Projeto Mutirão Reflorestamento Participantes: 45 encarregados. Duração: 20 horas/aula – Julho/1999;

Curso Básico de Implantação e Manutenção de Áreas Verdes Participantes: 45 encarregados. Duração: 20 horas/aula – Julho/1999;

Curso de Aperfeiçoamento dos Serventes do Projeto Mutirão Reflorestamento Participantes: 120 serventes. Duração: 20 horas/aula – Agosto/1999;

Curso de Treinamento em Produção de Mudas Participantes: 40 trabalhadores. Duração: 8 hora/aula – Outubro/2002;

Curso de Formação de Encarregados do Projeto Mutirão Reflorestamento Participantes: 45 encarregados. Duração: 20 horas/aula- Novembro/2002;

Curso de Aperfeiçoamento de Serventes do Projeto Mutirão Reflorestamento Participantes: 350 serventes. Duração: 8 horas/aula – Novembro/2002.

3. DADOS GERENCIAISO sucesso do Programa pode ser avaliado tanto pelo número de áreas reflorestadas ao longo dessa última década, como também pela avaliação de seus diferentes estágios de desenvolvimento florestal e pela qualidade sócio-ambiental em seu entorno. A geração de renda, a capacitação e a qualificação de mão-de-obra nas comunidades carentes são outros resultados diretos e positivos do Programa Mutirão Reflorestamento. GRAFICO 4 - Evolução da Área Implantada Acumulada pelo Programa

de Reflorestamento da SMAC – 1987-2004

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15 34 45 65 115199

249 266334

496

652

842

1020

11611255

1410 1463

1594

-

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Áre

a (h

a)

Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento – Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.(1) Os valores de 2004 se referem à área implantada de janeiro até agosto.

54

(1

Criação da SMAC

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O GRÁFICO 4 demonstra um acentuado crescimento das áreas reflorestadas a partir da criação da SMAC e em especial entre os anos de 1996 a 2002. Já em 2003, devido à paralisação dos contratos de apoio ao Mutirão, percebe-se uma queda acentuada, buscando-se uma retomada na implantação em 2004.

GRAFICO 5 - Evolução da Área Implantada pelo Programa de Reflorestamento da SMAC – 1987-2004

151

1220

5

84

50

1

69

161 157

18

178

243

146

190

73

131

0

50

100

150

200

250

300

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004*

área

(ha)

Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento –Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.(1) Os valores de 2004 se referem à área implantada de janeiro até agosto.

O MAPA 5 indica uma grande concentração das obras de reflorestamento na vertente norte do Maciço da Tijuca e em um dos seus contrafortes, a Serra da Misericórdia. Entretanto, a zona norte da cidade (AP3) possui menos áreas de reflorestamento que a zona sul (AP2). Outra região de forte concentração é a Zona Oeste (AP5), sobretudo pelas obras situadas nas vertentes nortes do Maciço da Pedra Branca e seus contrafortes.

A distribuição das obras pode ser demonstrada também na apresentação dos valores de área plantada por Área de Planejamento, conforme TABELA 9 e GRÁFICOS 6 e 7. Mais uma vez, a AP3 E a AP5 aparecem com destaque, reunindo juntas cerca de 60% da área total plantada. A AP2, apesar de possuir o maior número de obras, 27, possui apenas 19% da área total.

TABELA 9 – “Obras” de Reflorestamento e área plantada acumulada, segundo as APs

Obras Área Plantada até 08/2004 (ha)

AP1 11 111,50AP2 27 331,06AP3 26 511,68AP4 12 186,96

55

(1)

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AP5 19 453,33Total 95 1.594,53

Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento – Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.

GRÁFICO 6 - Distribuição pecentual da área acumulada de reflorestamento,

segundo as APs

21%

32%

12%

28%

7%

AP1

AP2

AP3

AP4

AP5

Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento – Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.Nota: De acordo com os valores acumulados até agosto de 2004.

GRÁFICO 7 - Distribuição Percentual das “obras” de reflorestamento, segundo as

APs

28%

27%

13%

20% 12%

AP1

AP2

AP3

AP4

AP5

Fonte: SMAC. Sistema de Reflorestamento – Siref. Consulta realizada em 08/10/2004.Nota: De acordo com os valores acumulados até agosto de 2004.

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Educação AmbientalEducação Ambiental 44

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1. CARACTERIZAÇÃO

As atividades de Educação Ambiental no âmbito da SMAC são supervisionadas pelo Centro de Educação Ambiental. Têm como objetivos coordenar e desenvolver ações voltadas para a prática de educação ambiental no Município, articuladas com as atividades dos demais setores da Secretaria, dando-as suporte e continuidade. Consequentemente, esta é, por definição, uma linha de atuação que deve tangenciar as demais tarefas da Secretaria. 2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

A Educação Ambiental da SMAC se caracterizou ao longo da sua história por três grandes linhas de ação: 1) Apoio à implantação de políticas públicas de meio ambiente, caracterizadas por Programas específicos, 2) Realização de cursos e eventos públicos para divulgação de valores e das datas comemorativas do meio ambiente e 3) gestão dos Centros de Referência em Educação Ambiental.

A primeira linha de atuação teve os seguintes programas destacados abaixo.

2.1 PEAR - Programa Educativo em Áreas de Reflorestamento

Criado para dar suporte ao Projeto Mutirão Reflorestamento, é executado desde 1995. Assim como no Mutirão Reflorestamento, os moradores das comunidades beneficiadas realizam o trabalho, visando dar-lhe legitimidade diante da população atendida e maior garantia de continuidade dos projetos de recuperação. Segundo os propósitos do Programa, as comunidades beneficiadas tendem a contribuir positivamente na manutenção das áreas reflorestadas, através de um processo de conscientização e de participação, passando a reconhecer a importância ambiental e os benefícios do reflorestamento.

Dentre os seus objetivos destacam-se: seleção e capacitação de Agentes Ambientais para atuarem nas comunidades beneficiadas, realização de diagnósticos sócio-ambientais participativos (incluindo pesquisas domiciliares nas comunidades), articulação e promoção de parcerias com entidades comunitárias, projetos e programas atuantes nestas comunidades; plantios comunitários, campanhas de prevenção e combate a danos ambientais, mutirões de limpeza e outras.

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Foi implantado inicialmente em 4 comunidades, a partir da publicação da cartilha "A Floresta em suas Mãos". Em 1999 o Programa foi estendido para mais duas comunidades e em 2000 ampliado para mais 12 áreas. Em 2000 também foi realizado Minicurso de Educação Ambiental para todos os trabalhadores das obras de reflorestamento, visando sensibilizá-los para a importância e os benefícios do Projeto Mutirão.

Foram publicados em 2001 e 2002 alguns Boletins Informativos sobre as atividades do Programa.

Atualmente, em 2004, o PEAR conta com 29 agentes ambientais, trabalhando em 20 comunidades.

TABELA 10 - Agentes multiplicadores do PEAR, segundo as APs - 2002-2004

AP1 AP2 AP3 AP4 AP5 Total2002 3 6 9 1 15 34

2003/2004 3 5 11 1 9 29

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Fonte: SMAC. Relatório de Gestão da SMAC 2002, 2003 e Centro de Educação Ambiental,2004.

2.2 Programa de Educação Ambiental nas Comunidades do Programa Águas do Rio

Este se insere no Programa de Valorização Ambiental de Rios e Lagoas, conhecido como Águas do Rio, que tem por objetivo contribuir para a recuperação dos corpos d’água do Município, utilizando a mão-de-obra de moradores das próprias comunidades beneficiadas, os Guardiões dos Rios.

Como apoio às ações dos Guardiões, utilizando os princípios norteadores do PEAR, foi elaborado este programa de Educação Ambiental, buscando articulação e parceria com as comunidades atendidas.

Para atuar na recuperação do rio, o Guardião recebe treinamento também em educação ambiental, servindo de replicador. Os cursos de formação dos Guardiões são ministrados em três dias, com carga horária total de 12 horas. Eles participam de palestras sobre lixo e coleta seletiva, reciclagem, recursos hídricos, os propósitos da Agenda 21.

O Programa, iniciado em 2001 com o Águas do Rio, contou em setembro de 2002 com I Seminário de Avaliação das Ações Educativas Implementadas no Programa Águas do Rio. Na oportunidade, a equipe de técnicos e os responsáveis pelas atividades nas comunidades fizeram balanço dos primeiros meses de trabalho e definiram áreas críticas para atuação e continuidade da parceria.

Até outubro de 2002, a SMAC capacitou 356 guardiões, em 40 comunidades.

Foram também publicados alguns Boletins Informativos das atividades do Programa, nessa mesma data.

O contrato de apoio ao Programa, que vigia desde janeiro de 2002, encerrou-se em janeiro de 2003.

TABELA 11 - Agentes multiplicadores do Águas do Rio, segundo as APs - 2002

AP1 AP2 AP3 AP4 AP5 Total25 61 52 130 88 356

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Fonte: SMAC. Relatório de Gestão da SMAC 2002, 2003.

A segunda linha de atuação da Educação Ambiental na SMAC se caracterizou pela realização de cursos e eventos de cunho ambiental.

2.3 Capacitação em Meio Ambiente

Visando a formação e capacitação de agentes multiplicadores, foram realizados cursos enfocando a questão ambiental e as possíveis ações de defesa e recuperação dos recursos naturais, passíveis de serem adotadas pelos cidadãos.

O público-alvo é bastante diversificado, dentre o qual pode-se citar os seguintes beneficiados: guardas municipais, agentes comunitárias do POUSO (Secretaria Municipal de Habitação), estudantes do ensino médio e universitários, agentes jovens de desenvolvimento social e humano (Secretaria Municipal de Ação Social) e professores da rede pública municipal.

A seguir, ressaltam-se dois exemplos do trabalho de capacitação desenvolvido na área de educação ambiental pela SMAC.

2.3.1 Educação Sonora

Em 2000, a Secretaria tomou algumas iniciativas com vistas a divulgar a importância da chamada questão sonora na cidade, tentando despertar na população a consciência de direitos, deveres, legislação de controle e alternativas de soluções de conflitos. Para tanto, contou com as seguintes atividades: duas edições da cartilha "Escuta! A Paisagem Sonora da Cidade"; elaboração de mapa da paisagem sonora da cidade; oficinas de educação sonora para professores da rede municipal; campanhas de rua e eventos acústicos.

2.3.2 Educação Cicloviária

Programa criado e executado em 1997 para auxiliar o gerenciamento das ciclovias e orientar a população sobre as regras de uso correto e seguro das bicicletas e ciclovias. Desenvolveu no período de sua execução:

a) publicação do livreto "O ABC do Ciclista"; b) curso de Educação Cicloviária para Professores da Rede Municipal;c) curso ABC do Ciclista por Correspondência;d) campanhas Pedala Rio e Bike Mirins! Bicicletas Amarelas, dirigidas

para ciclistas e pedestres;

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Dentre os cursos promovidos destacam-se ainda o de Capacitação do Grupamento de Defesa Ambiental da Guarda Municipal (realizados em 1999 e 2000) e o de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (realizados em 2000 e 2001). Nos cursos foram oferecidas apostilas sobre os temas abordados, além de distribuídos materiais educativos disponíveis no CEA. Entre 1997 e 2000, formaram-se 800 agentes multiplicadores e 160 guardas municipais de defesa ambiental; treinamento de 380 professores e publicação de 10 cartilhas temáticas.

Pode-se destacar ainda neste item o Programa Agentes Jovens com dois projetos

a) Juventude na Baía de Guanabara

Estabeleceu-se a partir de 2001, na comunidade da Maré, com base na crença de que o jovem é peça fundamental para o fortalecimento da política ambiental do município, através de ações de educação ambiental. O Projeto contou em 2002 com 520 agentes jovens de 15 a 17 anos e 20 monitores ambientais que realizam diversas atividades, com o intuito de difundir hábitos e atitudes de preservação no entorno da Baía de Guanabara. Encerrado no início de 2003.

b) Monitores Ambientais

Desenvolve atividades educativas com jovens das Ilhas do Governador e de Paquetá, oferecendo capacitação em temas ambientais e ligados à promoção da cidadania. O Projeto visa torná-los orientadores de ações de proteção ambiental e uso adequado das áreas públicas. O suporte financeiro para o desenvolvimento dessas atividades decorreu de medidas compensatórias da PETROBRAS por acidentes ambientais na Baía de Guanabara em 2000.

Os Monitores Ambientais em 2002 somaram 40, atendendo 7 comunidades na Ilha do Governador e 1 em Paquetá, recebendo mensalmente uma bolsa de auxílio. Encerrado em novembro de 2003.

2.4 Campanhas Educativas

Congrega ações periódicas, destacando-se as seguintes campanhas já realizadas: a) Soltar Balão é Crime; b) Prevenção e Combate a Incêndios Florestais; c) Praia Limpa! Operação Verão; d) Proibição de Animais nas Praias;

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e) Posse Responsável - Animal Nota 10, Responsável Nota 1000 (nas praças e parques);

f) Veja Lá Onde Você Vai Pôr a sua Casa (nas áreas de encosta);g) Patrulheiros Cicloviários;h) Combate à Dengue;i) O Carioca Ama as Árvores.

As campanhas contaram com a produção de materiais educativos, informativos e de divulgação (folders, folhetos, filipetas, galhardetes, faixas, painéis, cartazes, adesivos, camisetas e bonés). Também foi criada a série "Para Aprender, Brincar e Colorir", voltada para o público infantil, intituladas "Restinga", "Prainha e Grumari" e "A Importância da Vegetação".

A SMAC realiza eventos educativos em datas comemorativas, entre elas Dia Mundial do Meio Ambiente, Dia da Árvore, Dia da Água, Dia do Educador Ambiental e outras. Segundo dados do CEA, entre 1997 e 2000 foram realizadas 12 campanhas educativas e diversos eventos referentes a temas ligados ao meio ambiente.

2.5 Implantação de Centros de Visitação e de Referência em Educação Ambiental

Em 2002, passaram a funcionar os 2 Centros de Visitação da SMAC, o da APARU do Jequiá e o do Parque Natural Municipal da Prainha, e o Centro de Referência em Educação Ambiental do Parque Natural Municipal de Marapendi. Voltados à divulgação dos mais importantes ecossistemas presentes no município, a mata atlântica, a restinga e o manguezal, os Centros possuem infra-estrutura necessária ao funcionamento e desenvolvimento de atividades educativas. Além de contarem com acervo bibliográfico e videográfico, produzem materiais educativos e informativos e oferecem atividades de educação ambiental, como cursos, palestras, oficinas de arte e de reaproveitamento de materiais, visitas guiadas de escolas e promoção de eventos de cunho educativo e comemorativo de datas especiais.

Os Centros pretendem favorecer a participação da população na melhoria da qualidade ambiental. Situados em importantes unidades de conservação municipais, representam uma possibilidade de ampliação e consolidação das atividades educativas desenvolvidas pela SMAC e opção cultural e de lazer.

Em dezembro de 2003 o Centro do Jequiá teve suas atividades interrompidas devido ao encerramento do seu contrato de apoio ao funcionamento. Até o momento não houve retomada das atividades.

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Apesar de ter o contrato de apoio encerrado em fevereiro de 2003, o Centro de Marapendi foi beneficiado com o início de um novo contrato em maio de 2004.

3. DADOS GERENCIAIS

As tabelas seguintes exibem dados das atividades realizadas pelos Centro de Visitação da APARU do Jequiá e do Centro de Referência em Educação Ambiental do Parque de Marapendi. Apesar das diferenças na forma de apuração dos dados nos dois Centros, eles dimensionam a participação do público ao longo do tempo, servindo de base para possível readequação das suas atividades e para a implantação de iniciativas de igual natureza em outras áreas da cidade.

É notável o aumento de atividades e participantes beneficiados com as atividades do Centro do Jequiá entre 2002 e 2003. Deve-se relembrar, entretanto, que o referido Centro não funcionou no ano de 2004. Por sua vez, o Centro de Marapendi apresentou significativa redução de participantes e atividades realizadas entre 2003 e 2004. Segundo avaliação do setor responsável, tal diferença é resultado do fechamento parcial do Parque Natural Municipal de Marapendi para realização de obras entre junho de 2003 a julho de 2004.

TABELA 12 - Atividades do Centro de Visitação da APARU do Jequiá - 2002

Atividades Total

Visitas Orientadas Quantidade 50Participantes

841

Palestras Quantidade 49Participantes

953

Mini-Cursos Quantidade 2Participantes

23

Exposições Quantidade 1Participantes

35

Reuniões Comunitárias Quantidade 1Participantes

23

Pesquisas Quantidade 15Participantes

92

Oficinas de teatro Quantidade 3Participante 208

65

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sCurso para escoteiros Quantidade 1

Participantes

13

Oficinas de Leitura Dirigida Quantidade 14Participantes

123

Oficina de jogos, desenho, colagem e pintura

Quantidade 56

Participantes

408

Cursos de reaproveitamento de materiais (aulas)

Quantidade 6

Participantes

30

Vídeo-debates Quantidade 75Participantes

1056

Reuniões e ensaios do Bloco Infanto-Juvenil

Quantidade 11

Participantes

121

Contadores de estórias Quantidade 4Participantes

27

Total Quantidade

288

Participantes

3953

66

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Fonte: SMAC. Adaptado do Relatório Final de Avaliação do Contrato de Apoio do Centro do Jequiá. 2002Nota: Valores referentes ao período de março a dezembro de 2002.

TABELA 13 - Atividades do Centro de Visitação da APARU do Jequiá - 2003

Atividades Total

Visitas Orientadas Quantidade 83Participantes

1.772

Aula Temática / Palestra Quantidade 103Participantes

2.361

Exposição Quantidade 13

Mostra de Vídeos Quantidade 177Participantes

2.870

Salas de Leitura Quantidade 14Participantes

130

Oficinas de Leitura Dirigida Quantidade 263Participantes

1.798

Consulta à biblioteca e equipe técnica

Quantidade 45

Participantes

112

Cursos Quantidade 4Participantes

164

Cessão do espaço para reuniões Quantidade 17

Atividade com CD-ROM Quantidade 1Participantes

3

Apresentação teatral Quantidade 2Participantes

97

Campanhas Quantidade 1

Eventos Quantidade 2

67

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Participantes

72

Participação em eventos externos Quantidade 7Participantes

167

Atividades dos Monitores Ambientais Quantidade 138Participantes

2.415

Total Quantidade

870

Participantes

11.961

Fonte: SMAC. Adaptado do Relatório Final de Avaliação do Contrato de Apoio do Centro do Jequiá. 2003

TABELA 14 - Atividades do Centro de Referência em Educação Ambiental do Parque de Marapendi

– 2003-20042003 2004 (1)

Visitas orientadas 129 43Campanhas 5 4

Cursos, Capacitações e Oficinas

10 17

Escolas atendidas 99 35Alunos atendidos 2.382 2.183Outros visitantes 3.742 286

Total de pessoas atendidas

11.679 3.008

Fonte: SMAC. Adaptado de relatório avulso das atividades do Centro de Marapendi. 2004(1) Valores referentes ao período de janeiro a setembro.

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II - Programas EspeciaisII - Programas Especiais e atividades-meioe atividades-meio

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Fórum 21Fórum 21ProgramaPrograma

ss EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

O Fórum 21 foi criado pela Lei nº 2.561 de 9 de setembro de 1997 e tem como finalidade elaborar, acompanhar e avaliar a implementação do Programa da Agenda 21 Local. Para tanto, este Programa deve articular um conjunto de políticas públicas e ações voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável do Município. O Fórum 21 conta atualmente com mais de 2.000 parceiros e 80 instituições participantes.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

A cidade foi pioneira em adotar institucionalmente a Agenda 213

Local. Outras cidades do país também já o fizeram, como as cidades de Vitória (ES), Volta Redonda (RJ) e o Estado de Santa Catarina.

O Fórum 21 teve como embrião a Comissão Pró-Agenda 21, formada em 1996. 50 lideranças locais se reuniram para planejar uma série de estratégias que estimulassem a implantação da Agenda Local. A Comissão surgiu da iniciativa da SMAC e do ISER (Instituto de Estudos da Religião), que ficou à frente da mesma por três anos. Em 1999, na primeira Reunião Plenária do Fórum Municipal da Agenda 21, foram criados os grupos de trabalho e indicada uma secretaria executiva que passou a coordenar a Agenda 21 da Cidade.

Depois de implementado, o Fórum 21 promoveu o encontro dos diversos atores sociais: Prefeitura, Governo do Estado, organizações civis, universidades com vistas à formação dos seus cinco Comitês Regionais, distribuídos pelas Áreas de Planejamento, e subdivididos em Agendas Locais. Durante esses últimos 7 anos de atuação, o Fórum ajudou a promover a criação de diversas iniciativas locais para participação da sociedade nos moldes dos Comitês da Agenda 21, dentre elas nos bairros de Paquetá, Santa Tereza, Guaratiba e Vargem Grande.

O fortalecimento do Fórum passou por um Programa de três iniciativas concretas, das quais se destacam a produção dos seguintes documentos, no ano de 2000:

Pesquisa "Consultando a População"

3 A Agenda 21 é um documento assinado por 179 chefes de Estado por ocasião da Conferência Internacional de Meio Ambiente, realizada em 1992 no Rio de Janeiro. Os signatários assumem o compromisso de reverter o quadro de destruição ambiental e desequilíbrio social. Segundo o capítulo 28 deste documento, a Agenda Local deve ser formulada através do diálogo dos cidadãos, organizações comunitárias, empresariais e autoridades políticas.

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Relatório de pesquisa de opinião no município do Rio de Janeiro, composta por 1.500 entrevistas domiciliares com o objetivo de levantar a agenda ambiental carioca, indicando prioridades para intervenção, assim como disposição da população para contribuir na solução dos problemas. Realizada em 2000, a pesquisa era o passo primordial para estabelecimento da Agenda 21 Local. 4

Dentre os resultados obtidos, consta que dos serviços ambientais da Prefeitura o que mais se destacam aos olhos do cidadão é o prestado pelo Jardim Zoológico e o de manutenção de praças.

Manual de Planejamento Participativo

Produzido em parceria com o ICLEI a partir de experiências desta organização com diversos governos locais de todo o mundo, tem como objetivo orientar governos e comunidades no desenvolvimento de seus planos de ação para o desenvolvimento sustentável.

A metodologia passo-a-passo deste manual serviu de base para formação e funcionamento dos Comitês Regionais. 5

Cadastro de Parceiros

Relaciona e analisa informações sobre 420 organizações da sociedade civil, dentre as quais 69 foram entrevistadas. Seu objetivo é identificar as organizações relevantes com as quais a SMAC e o restante da Prefeitura construirão parcerias para implementação da Agenda 21 Local. 6

Para permitir a interação da sociedade com os diversos órgãos municipais foi criada pela Prefeitura a Macro-Função do Fórum 21-21 (Decreto Municipal nº 19.888, de 11/05/2001). A questão ambiental deve perpassar a administração, não sendo responsabilidade apenas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mas de diversos órgãos municipais. Segundo o Art. 3º, a "21" terá como atribuições principais: indicar e propor ao Executivo e ao Fórum 21, a implementação de projetos, ações e campanhas nas premissas estabelecidas pela Agenda 21, promover a integração entre as Secretarias estimulando as parcerias com vistas a sustentabilidade, integrar os 5 Comitês Regionais nas APs e criar a Agenda 21 nas escolas da rede municipal.4 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Agenda 21: Consultando a População sobre temas de Meio Ambiente e Qualidade de Vida. SMAC/ICLEI/ISER. Rio de Janeiro, 2000.5 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Manual de Planejamento Participativo. SMAC/ICLEI/ISER. Rio de Janeiro, 2000.6 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Cadastro de Parceiros do Desenvolvimento Sustentável. SMAC/ICLEI/ISER. Rio de Janeiro, 2000.

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A Secretaria Municipal de Educação em parceria com a SMAC vem implementando desde 1997 um dos objetivos da Macro-Função com o desenvolvimento de ações junto à rede pública de ensino, como o "Tudo ao mesmo tempo no Rio" (onde professores expõe nas praças os resultados das discussões da Semana de Meio Ambiente de cada ano) e o Programa de Educação Ambiental que envolveu até o momento 600 escolas.

Em 2003 o Fórum apresentou o Plano de Ação Local para a Cidade na II Convenção do Fórum 21. Na oportunidade, foi aprovado um conjunto de proposições para implantação da Agenda no Rio de Janeiro, formuladas pelos Comitês Regionais e Locais. Neste momento, o Fórum se debruça na aplicação das referidas propostas.

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Recuperação AmbientalRecuperação Ambiental da Macrobacia deda Macrobacia de JacarepaguáJacarepaguá

ProgramasProgramas EspeciaisEspeciais

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1.CARACTERIZAÇÃO

Em 1995, surgiu a possibilidade de obtenção de financiamento junto ao Overseas Economic Cooperation Fund (OECF), hoje Japan Bank for International Cooperation (JBIC), para um projeto relacionado a questões ambientais. Com esta oportunidade, a Prefeitura, através de suas Secretarias de Meio Ambiente, de Obras e Serviços Públicos, de Habitação, de Fazenda e de Urbanismo, concebeu o Programa de Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá buscando estabelecer medidas estruturais, com o objetivo de executar, de forma integrada, a contenção do processo de degradação e a recuperação ambiental da área.

O Programa de Recuperação Ambiental da Macrobacia de Jacarepaguá teve seu início com uma consulta de financiamento ao OECF, entidade japonesa que desde 1966 vem auxiliando governos e instituições governamentais com fundos necessários ao desenvolvimento social e econômico destes países. Em outubro de 1999, ocorreu a fusão do OECF com outra entidade japonesa o The Export Import Bank of Japan (JEXIM), formando o Japan Bank for International Cooperation (JBIC).

SUB-PROGRAMAS E RESPECTIVOS OBJETIVOS

Quanto aos sub-programas, foram definidos os seguintes:

1. Macrodrenagem (SMO)

Prever uma adequação dos trechos do sistema de drenagem considerados prioritários face aos eventos hidrológicos naturais e decorrentes do uso impróprio dos recursos naturais, principalmente o uso do solo nas bacias de drenagem;

Reduzir o risco da população exposta às enchentes periódicas e reduzir os danos diretos e indiretos causados pelos eventos;

Permitir a recirculação hidrodinâmica do sistema lagunar, de modo a subsidiar a redução do risco de enchentes e a recuperação dos ecossistemas locais;

2. Reflorestamento (SMAC)

Reduzir o escoamento superficial da água das chuvas, diminuindo o assoreamento de rios e canais, mitigando, desta forma, a ocorrência de enchentes e inundações;

Reduzir os gastos públicos na desobstrução de galerias de águas pluviais e canais de drenagem;

Diminuir os riscos de deslizamento; Limitar a expansão das favelas em direção às áreas de risco; Preservar e reativar mananciais;

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Controlar e erradicar o capim-colonião e controlar o avanço de bananais;

Interligar fragmentos florestais, expandindo a superfície de matas contínuas;

3. Reassentamento (SMH)

Viabilizar a construção dos componentes do sistema de drenagem previstos no Projeto de Macrodrenagem;

Melhorar as condições de vida de populações residentes em áreas sujeitas a inundações;

Instalar sistemas de infra-estrutura sanitária nas novas áreas de assentamento destinadas à população relocada;

Realizar programas de geração de renda, tal como ocorre no Projeto Favela-Bairro em parceria com a Secretaria Especial do Trabalho.

4. Educação Ambiental (SMAC)

Dar suporte às ações e às obras previstas nos projetos do Programa, de modo a favorecer a correta manutenção das obras, equipamentos e demais investimentos a serem realizados na região;

Estimular a valorização do patrimônio ambiental junto à população local;

Promover o uso seguro e adequado dos recursos ambientais para fins educativos e recreacionais.

2.AÇÕES DESENVOLVIDAS

Em maio de 1995, a Assessoria de Captação de Recursos da SMF reuniu os projetos relacionados ao Meio Ambiente existentes nos órgãos afetos ao tema: SMAC, SMO, Parques e Jardins e COMLURB, sob a coordenação da primeira e montou-se uma primeira proposta, em inglês, dando início às negociações com a representação da OECF na Cidade do Rio de Janeiro.

Ao final daquele ano, técnicos da SMAC, SMO e da SMF foram à Brasília para apresentar o projeto à Missão Técnica da OECF. Nesta ocasião foi solicitado à equipe da Prefeitura que fosse realizado um Estudo de Viabilidade para o Projeto.

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Em julho de 1997, representantes da OECF vieram à Cidade do Rio de Janeiro para uma Missão de Identificação, onde foram visitados os locais das pretendidas obras. Na ocasião, as Secretarias envolvidas apresentaram o estudo de viabilidade do projeto aos representantes da OECF, relatório intitulado “Jacarepaguá Basin Environmental Recovery Project – Social, Economic and Environmental Feasibilty Study”.

Com a visita da missão japonesa, surgiu a necessidade de estudos técnicos mais aprofundados sobre alguns aspectos do projeto, como, por exemplo, a Dragagem da Lagoa da Tijuca. Também foi solicitada pela equipe da OECF o desenvolvimento do EIA/RIMA do projeto, coordenado pela SMAC e realizado pela Sondotécnica Engenharia de Solos S.A. Sua conclusão se deu em 1998. Na ocasião, a Missão Técnica descartou a possibilidade de financiamento para o sistema de esgotamento sanitário e a implantação da usina de incineração de lixo.

Em 1998, foi concluído também um Estudo para a Dragagem da Lagoa da Tijuca e disposição final de seus rejeitos. Este estudo foi realizado pela COPPETEC – Departamento de Engenharia Civil e coordenado também pela SMAC.

Em novembro de 1999 ocorreu a Audiência Pública do EIA/RIMA e em fevereiro de 2000, a FEEMA expediu a Licença Prévia (LP) que autorizou a Prefeitura a desenvolver estudos de implantação relativos às atividades do referido Projeto. A licença prévia foi valida até 02/02/2003.

A Troca de Notas Diplomáticas, que é uma das fases da negociação do financiamento com o JBIC ocorreu em julho de 2000. Nela, foram confirmados os acordos entre os governos, bem como os valores, termos e condições do empréstimo. Essa foi a última etapa cumprida referente às negociações com o JBIC, em Brasília.

A próxima fase das negociações seria a assinatura do Acordo de Empréstimo, o que não ocorreu até os dias de hoje, devido a atual (2004) capacidade de endividamento da Prefeitura estar comprometida .

Todos os dados levantados e os estudos realizados para a implementação do Programa foram de grande importância para o reconhecimento das áreas de influência do Programa e subsidiaram vários outros Grupos de Trabalho realizados pela Prefeitura na Bacia de Jacarepaguá.

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Apesar da não implementação do Programa, muitas ações e intervenções na área foram realizadas pela Prefeitura nesses últimos cinco anos: como a construção do Centro de Referência de Educação Ambiental de Marapendi (SMAC, 2000), construção da Estação de Tratamento de Esgotos do Recreio dos Bandeirantes (SMO-RIOAGUAS,1999), implementação dos equipamentos do Parque Natural Municipal da Prainha (SMAC, 2000), implantação e manutenção de inúmeras áreas de reflorestamento (SMAC), obras de drenagem e dragagem de rios e canais da Bacia (SMO-RIOÁGUAS) e outras.

Quanto aos registros do Programa, um vídeo foi realizado pela MULTIRIO e cujo roteiro técnico foi elaborado pela SMAC em 1998. A partir de 2003, o respectivo Diagnóstico Ambiental constante do EIA/RIMA foi disponibilizado na internet, no site da SMAC, e toda a coletânea de documentos/relatórios encontra-se disponível no Setor de Documentação da Secretaria.

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Obras AmbientaisObras AmbientaisProgramasProgramas EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

Estão reunidas a seguir as iniciativas da Secretaria na área de obras de engenharia, cujo objetivo são remediar os impactos negativos da urbanização sobre o meio ambiente e oferecer infra-estrutura para melhor aproveitamento de espaços públicos em parques naturais, áreas verdes e praças, além da implantação e manutenção de ciclovias. As intervenções e boa parte dos seus projetos são executadas por empresas terceirizadas, contratadas nas mais diversas formas de concorrência pública.

Até 2001, o volume de investimentos nessa área pode ser considerado apenas modesto, acompanhando a evolução orçamentária da SMAC. A partir da criação de uma gerência, ligada ao Gabinete do Secretário e incumbida da implantação de projetos de intervenções físicas, a sua participação orçamentária e o volume de obras se ampliam significativamente.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

A partir da criação da Gerência de Implantação de Projetos Especiais – GIPE (inicialmente abrigada no formato de uma Gerência de Programa e posteriormente no seu formato definitivo) em janeiro de 2001, a SMAC passou a ser dotada da estrutura institucional que proporcionou ao longo do período 2001-2003 a execução significativamente superior em obras, contra o período dos 7 anos iniciais, entre 1994 e 2000. A 3ª. Gerência de Programa, dedicada ao Sistema Cicloviário e funcionalmente conectada às atividades da GIPE, passa por processo semelhante de aumento de importância no conjunto das atribuições da SMAC.

Pôde-se assim considerar dois períodos bem distintos na análise desta linha de atuação, descritos nos itens 2.1 e 2.2. No item 2.3, pormenoriza-se o histórico da implantação das ciclovias.

2.1 Obras no Período 1994-2000

O primeiro setor responsável exclusivamente à execução de obras ambientais foi a Gerência de Saneamento e Despoluição (GSD), ligada à então Coordenadoria de Recuperação Ambiental (CRA). Dentre as intervenções promovidas pela SMAC neste período destacam-se a dragagem da Lagoa de Camorim e a conclusão das obras da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Recreio dos Bandeirantes, com o início de sua rede de coleta7 , operadas atualmente pela Fundação Rio Águas (SMO).

7 A partir de 1997, com a criação da Fundação Rio Águas, as atribuições quanto ao saneamento no âmbito municipal deixam de caber oficialmente à SMAC.

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Foi levado em conta para o levantamento das intervenções desse período os projetos executados com recursos do Fundo de Conservação Ambiental que, a partir de 1997, se tornou uma importante fonte orçamentária da SMAC. Alguns projetos aprovados e executados através do Fundo não pertenciam à SMAC (Administração Direta) e sim às Fundações Parques e Jardins, Rio-Zôo, Geo-Rio e Rio Águas, não sendo portanto considerados nesta seção.

TABELA 15 - Obras executadas pela SMAC com recursos do Fundo de Conservação Ambiental – 1997-2000

Obra Valor Executado1997

1. Despoluição Ambiental de Ecossistemas R$ 55.500,002. Programa de Despoluição Hídrica R$ 45.652,003. Construção da rede de drenagem pluvial do Bosque da Freguesia R$ 29.978,204. Tratamento Paisagístico e Ambiental do Parque Municipal Fazendado Viegas

R$ 7.600,00

Total 1997 R$ 138.730,201998

1. Restauração do Aquário Público R$ 281.518,592. Cercamento do Parque Chico Mendes R$ 180.741,83. Viveiro Florestal Fazenda Modelo R$ 122.819,004. Viveiro Florestal de Vila Isabel R$ 106.394,545. Implantação da Sede do Escritório Técnico Regional 4 R$ 101.453,306. Tratamento Paisagístico da Pedra do Arpoador R$ 65.820,007. Construção de Viveirão na Fazenda do Viegas R$ 48.650,638. Cercamento do Parque da Cidade R$ 32.542,169. Projeto Básico de Sistema Coletor R$ 32.200,3610. Topografia da APARU do Jequiá R$ 7.581,00Total 1998 R$ 979.721,39

19991. Ciclovia de Bangu R$ 831.300,742. Obras na APARU do Jequiá R$ 683.395,003. Ampliação do Horto Carlos Toledo Rizzini R$ 56.987,804. Levantamento Topográfico de Sub-bacias Hidrográficas R$ 18.733,005. Recuperação do Parque do Canal das Taxas R$ 14.818,506. Projeto Executivo do Centro de Referência em Educação Ambiental

R$ 13.000,007. Projeto Executivo do Lote Municipal de Grumari R$ 11.000,008. Levantamento Planialtimétrico do Parque da Cidade R$ 7.960,00Total 1999 R$

1.637.195,04(Continua)

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TABELA 15 – Continuação

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20001. Implantação do Parque Dois Irmãos R$ 1.546.189,382. Obra de Revitalização do Parque da Cidade R$ 1.102.606,323. Obras na APARU do Jequiá R$ 853.970,084. Implantação da Ciclovia Laranjeiras-Botafogo R$ 450.239,585. Obra do Parque de Marapendi R$ 338.200,176. Recuperação Paisagística e Estrutural do Parque Chico Mendes

R$ 318.669,847. Urbanização, Paisagismo e Construção da APA de Grumari R$ 302.131,838. Recuperação Ambiental do Parque Municipal do Viegas R$ 290.144,139. Ciclovia - Passagem Subterrânea da Praia de Botafogo R$ 262.370,2010. Dragagem dos Lagos do Parque da Cidade R$ 251.671,4511. Recuperação Paisagística e Ambiental do Bosque da Freguesia R$ 242696,5012. Estação de Tratamento de Esgoto do Recreio dos Bandeirantes R$ 118.017,6013. Cercamento de Áreas Verdes de Paquetá R$ 91.978,0014. Construção da Base do GDA no Parque de Marapendi R$ 83.777,1315. Delimitação das Ocupações Irregulares da Serra da Misericórdia R$ 80.404,3616. Construção do 2º. Pavimento do 4 ETR R$ 77.768,4017. Recuperação das Vias Internas do Parque da Cidade R$ 71.816,9918. Construção de Galpão para Beneficiamento de Sementes R$ 38.957,0019. Recuperação Paisagística do Bosque da Barra R$ 35.700,0020. Cicloviário Lagoa-Botafogo R$ 29.280,0021. Projeto Cicloviário Laranjeiras a Botafogo R$ 17.306,0022. Construção de Rede de Dutos R$ 14.877,0023. Recuperação do Cercamento de Grumari R$ 7.874,9924. Reforma do ETR5 R$ 6.815,0025. Base de Concreto para as Estações de Monitoramento do Ar R$ 3.460,0026. Elaboração de Projeto Estrutural para Construção de Muro doParque de Marapendi

R$ 1.800,00

Total 2000 R$ 6.638.721,95

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Fonte: SMAC. Relatório de Gestão 1997/2000. 2000

O período mostra uma crescente consolidação desta área de atuação no âmbito da SMAC, em especial no saneamento, intervenções nos Parques Naturais e outras áreas protegidas municipais, ampliação do sistema cicloviário, bem como melhorias nas instalações e na infra-estrutura da Secretaria. No ano de 2000, foram 26 intervenções físicas executadas pela SMAC, o maior número de todo este primeiro período.

2.2 Obras no Período 2001-2003

A partir de 2001 muda o perfil das obras implantadas pela SMAC. Algumas possuem grande porte, dando uma maior visibilidade pública às suas intervenções. Nesse sentido, obras como o Eco-Orla, o Eco-Brisa, a ciclovia Ayrton Senna e a limpeza mecânica de rios e canais, realizadas especialmente na AP4, tornam-se marcos da atuação da Secretaria.

TABELA 16 - Obras executadas pela SMAC – 2001-2003

Obra Valor Executado2001

1. Eco-Orla - Trecho Reserva R$ 503.228,91

2. Tratamento Paisagístico no Parque da Prainha R$ 386.948,27

3. Revitalização do Parque da Cidade R$ 315.817,65

4. Ciclovia Inhoaíba/Paciência R$ 287.594,90

5. Ciclovia do Jequiá R$ 242.448,06

6. Passagem Subterrânea da Ciclovia da Praia de Botafogo R$ 226.567,267. Recuperação Paisagística e Estrutural do Parque Chico Mendes R$ 213.104,278. Serviços Especiais de Limpeza em Diversos Rios, Canais e Lagoas R$ 186.504,49

9. Ciclovia Laranjeiras/Botafogo (Ciclovia Tricolor) R$ 177.206,2910. Melhoria da Circulação Hídrica na Lagoa Rodrigo de Freitas e imediações das Ilhas Piraquê e Caiçaras R$ 175.772,23

11. Obra no Parque Municipal Ecológico de Marapendi R$ 153.543,25

12. Urbanização e Paisagismo da APA de Grumari R$ 152.066,16

13. Conservação do sistema cicloviário R$ 144.188,51

14. Corredor Esportivo da Ilha do Governador R$ 122.454,30

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15. Infra-estrutura do Parque Ecológico Mendanha R$ 96.365,78

16. Tratamento Paisagístico no entorno Lago Dois Irmãos R$ 94.774,0617. Supervisão das Obras de Macrodrenagem dos Rios Faria e Timbó R$ 94.678,56

18. Recuperação do Alambrado do Jequiá R$ 92.237,60

19. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais na Joatinga R$ 82.871,94

20. Construção do 2º Pavimento do 4º ETR R$ 68.019,6621. Limpeza do Espelho d'água da Lagoinha (remoção de aguapés) R$ 62.888,2022. Parque Municipal Fazenda do Viegas - Conservação do Paisagismo R$ 58.349,56

(Continua)

TABELA 16 – Continuação

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23. Obra no telhado do Itamaraty (ICLEI) R$ 56.999,7924. Conservação ambiental de Rios e Lagoas da Cidade do Rio de Janeiro R$ 56.787,1425. Ponte da Mario Faustino (Urbanização com reforma do canal das Taxas) R$ 52.873,17

26. Retirada emergencial de entulho R$ 50.000,00

27. Ciclovia Botafogo/Lagoa R$ 47.092,38

28. Instalação de 600 módulos de bicicletário R$ 38.729,28

29. Ciclovia no Entorno do Rio Centro R$ 33.147,62

30. Construção de Galpão R$ 31.200,59

31. Ciclovia Pontões-Recreio - Projeto R$ 28.646,00

32. ECO BRISA - Projeto R$ 27.291,4733. Melhoria das condições Ambientais do conjunto Habitacional MANGUARÍBA II R$ 19.076,35

34. Parque Pinto Teles - Projeto R$ 18.135,0035. Reforma das salas destinadas à equipe da Patrulha Ambiental R$ 16.801,70

36. Ciclovia Ayrton Senna - Projeto R$ 16.145,00

37. ECO CURICICA - Projeto R$ 15.716,7238. Melhoria na Qualidade do Abastecimento de água Potável do IAPI de pilares R$ 12.798,19

39. Trilha Ecológica Mirante de Paquetá R$ 10.438,0240. Colônia de Pescadores na Lagoa de Jacarepaguá (APESBÁGUA) R$ 9.682,5041. Reforma da sinalização de ciclovias no Parque do Flamengo R$ 8.453,1542. Adequação do Setor 1 para Exposição de Aves (Jardim Zoológico) R$ 7.023,03

43. Levantamento topográfico R$ 6.400,0044. Recolocação de abrigos para cavalos e charretes PAQUETÁ R$ 6.000,00

45. Restauração do Pórtico de Entrada do Jardim Zoológico R$ 4.785,00

Total 2001 R$ 4.511.852,01(Continua)

TABELA 16 – Continuação

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20021. ECO-ORLARecuperação ambiental e recomposição paisagística da orla das praias da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes. Incluiu o ordenamento da infra-estrutura de lazer, plantio de 1 milhão de mudas de restinga, melhoria da ligação viária entre os 2 bairros com a implantação de uma faixa de veículos reversível na Av. Sernambetiba, ordenamento das áreas de estacionamento e construção de 5 km de ciclovia, mirantes e muretas de proteção.O projeto incluiu ainda a substituição de trailers da orla por 52 quiosques duplos e padronizados.

R$ 9.624.006,16

2. ECO-BRISA

Recuperação ambiental e paisagística da Praia da Brisa, na Baía de Sepetiba. Incluiu a implantação de calçadas, 16 quiosques com banheiros públicos, bicicletários, 2 km de ciclovia, rampas, duchas, mirante, área de brinquedos e ginástica, quadras de vôlei, atracadouros, piers e iluminação pública. As duchas utilizam água do lençol freático bombeada através de moinhos de vento.Destaca-se ainda a substituição do aterro existente na orla por areia de praia, recuperação da vegetação de restinga e a construção de uma sede para os pescadores locais

R$ 5.554.612,55

3. Ciclovia Ayrton Senna – Barra/Jacarepaguá

Interliga o Bosque da Freguesia à Barra da Tijuca, com um total de 8Km

R$ 2.968.034,78

4. Parque Pinto Teles - Implantação

O Parque possui 30.000 m² e localiza-se na Praça Seca. Oferece ao visitante áreas de lazer para crianças e idosos, quadra polivalente, campo de futebol (que funciona como bacia de acumulação) e pista de skate. O projeto incluiu a canalização do Rio Orfanato.

R$ 2.325.169,51

5. Ciclovia Botafogo/Lagoa

Interliga Botafogo a Lagoa Rodrigo de Freitas, com um total de 3,7 Km.

R$ 1.353.790,26

6. Melhoria das Condições de Escoamento do Rio Covanca R$ 1.293.807,94

7. Dragagem do Rio Acari R$ 1.289.364,74

8. ECO-CURICICA - Projeto R$ 883.004,92

9. Remanescente Tratamento Paisagístico das Margens do Rio Catarino - ECO-BARATA R$ 773.080,05

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(Continua)

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TABELA 16 – Continuação

10. Melhoria das Condições Ambientais do Conjunto Habitacional MANGUARÍBA II R$ 738.681,79

11. Urbanização da Praça Maria Magdala R$ 719.270,93

12. Serviços Especiais de Limpeza em diversos Rios, Canais e Lagoas - TERMO ADITIVOLimpeza e desobstrução dos leitos de alguns rios e canais por ação manual ou mecânica, prevenindo e atenuando os efeitos das chuvas. Foram realizadas limpezas no Canal das Taxas, no Rio Tingui e no Canal do Melo, destacando-se o Rio Covanca, em Jacarepaguá, onde foi construída uma caixa de contenção de sedimentos além da canalização de seu trecho final.

R$ 716.896,28

13. Tratamento Paisagístico da Praça do Museu Histórico Nacional R$ 597.395,72

14. Parque Mendanha – Infra-estruturaConstrução de sede administrativa, piscina natural (resultado do aproveitamento do antigo reservatório da Fábrica Bangu), implantação de torre de observação e pontes interligando as copas de árvores, sinalização de trilhas, implantação de áreas de convivência, pavimentação da via de acesso e ainda o tratamento paisagístico das áreas degradadas.

R$ 564.598,36

15. Ciclovia Pedra de Itaúna-Recreio dos Bandeirantes R$ 547.300,00

16. Corredor Esportivo da Ilha do Governador R$ 525.377,7017. Conservação ambiental de Rios e Lagoas da Cidade do Rio de Janeiro R$ 389.487,03

18. Despoluição das Praias R$ 290.400,00

19. Limpeza do Rio Pavuna R$ 260.399,30

20. Ciclovia Laranjeiras/Botafogo (CICLOVIA TRICOLOR) R$ 259.551,1721. Conservação e Recuperação de diversos cursos d'água da AP1 e AP2 R$ 232.317,96

22. Ciclovia no Entorno do Rio Centro R$ 230.764,87

23. Ciclovia Inhoaíba/Paciência R$ 219.206,7224. Parque do Mendanha - Via de Acesso (Estrada das Caixinhas) R$ 198.035,66

25. Paquetá-Orla R$ 144.104,74

26. Conservação do Sistema Cicloviário R$ 112.166,08

27. Ciclovia do Jequiá R$ 105.510,31

28. Parque de Marapendi - Obra remanescente da Sede R$ 92.240,1629. Tratamento Paisagístico das Margens do Rio Catarino – ECO BARATA R$ 86.481,49

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(Continua)TABELA 16 – Continuação

30. Melhoria da Circulação Hídrica na Lagoa Rodrigo de Freitas e imediações das Ilhas Piraquê e Caiçaras R$ 73.289,32

31. Tratamento Paisagístico no entorno Lago Dois Irmãos R$ 58.519,8532. Melhoria na Qualidade do Abastecimento de Água Potável do IAPI de Pilares R$ 46.631,25

33. Implantação da Colônia de Pescadores junto a Lagoa de Jacarepaguá (APESBÁGUA) R$ 40.087,44

34. Reforma do almoxarifado na Fazenda Modelo R$ 39.770,0035. Passagem Subterrânea da Praia de Botafogo com TA –Projeto Cicloviário R$ 37.729,84

36. Implantação de cais para atracação de embarcações R$ 30.060,06

37. Parque Dois Irmãos - Iluminação R$ 24.508,98

38. Trilha Ecológica Mirante de Paquetá R$ 24.358,31

39. Serviço de Recuperação do Guarda Corpo R$ 14.936,2640. Recolocação de abrigos para cavalos e charretes PAQUETÁ R$ 14.591,7841. Recuperação do Sistema de Abastecimento de Água do Parque da Cidade R$ 14.565,89

42. Projetos de Urbanização, Arquitetura e Paisagismo para Orla de Paquetá - Arquitetos Jovens R$ 10.199,00

43. Parque Pinto Teles - Projeto R$ 9.765,00

44. Sinalização ambiental em Paquetá R$ 9.000,00

45. Parque da Cidade - Iluminação R$ 8.983,36

46. Construção de Galpão R$ 7.756,4147. Recolocação de abrigos para cavalos e charretes PAQUETÁ - Projeto R$ 6.000,00

Total 2002 R$ 34.233.176,01

20031- ECO-ORLA - Remanescente R$ 3.587.476,96

2- ECO-ORLA - Instalação de Quiosques R$ 1.182.136,50 3- Serviços Especiais de Limpeza em Diversos Rios, Canais e Lagoas - TERMO ADITIVO R$ 932.739,33

4- Parque Pinto Teles – Implantação R$ 691.014,02

5- ECO-ORLA Macumba R$ 455.469,53 (Continua)

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TABELA 16 – Continuação

6- ECO-GARDÊNIA – reconhecimento de dívida R$ 352.314,12

7- Conservação do Sistema Cicloviário R$ 335.823,60

8- Recuperação dos decks flutuantes da Lagoa Rodrigo de Freitas R$ 270.729,28

9- Recolocação de abrigos para cavalos e charretes em Paquetá - Remanescente R$ 246.881,70

10- Implantação da Colônia de Pescadores - Lagoa de Jacarepaguá (APESBÁGUA) R$ 218.507,73

11- Elaboração de 3 planos técnicos e implantação de ações imediatas no Canal do Fundão, nos seus Desaguadouros e Entorno

R$ 169.600,00

12- Recuperação da Baía de Sepetiba e seu entorno com alargamento das faixas de areia nas praias de Sepetiba e Pedra de Guaratiba

R$ 148.988,20

13- Praça entre as Ruas das Valsas e dos Versos (reconhecimento de divida) R$ 92.494,03

14- Abrigo Cristo Redentor R$ 43.642,95

15- Paquetá-Orla - Remanescente R$ 41.047,92

16- Recolocação de Abrigos para Cavalos e Charretes - Remanescente R$ 34.879,04

17- Ciclovia Pedra de Itaúna-Recreio dos Bandeirantes - Remanescente R$ 30.189,95

18- Paquetá-Orla - Reconhecimento de dívida R$ 22.273,91

19- Parque Fazenda do Barata - Projeto R$ 20.937,66

20- Implantação do Pq. do Abrigo do Cristo Redentor - Projeto R$ 8.195,72

21- Tratamento Paisagístico das Margens do Rio Catarino ECO BARATA -Reconhecimento de dívida R$ 7.834,68

Total R$ 8.893.176,83

Fontes: SMAC. Relatório de Gestão SMAC 2002, 2003 e Assessoria de Orçamento, 2004.

Até o fechamento desta edição, não havia sido concluído o levantamento da execução orçamentária de 2004. Contudo, de modo a complementar as informações históricas acima demonstradas, relaciona-se a seguir as obras

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civis realizadas em 2004, parcial ou integralmente concluídas no referido ano:

Recuperação Ambiental e tratamento paisagístico/urbanístico da Faixa Marginal de Proteção do Canal de Marapendi

Reforma dos Alojamentos e Banheiros da Base-Centro da Patrulha Ambiental

Substituição do gradil de proteção do entorno do Bosque da Barra

Recuperação dos Decks flutuantes da Lagoa Rodrigo de Freitas

Eco-Orla Macumba

Reurbanização do Pq. Garota de Ipanema, Pedra do Arpoador e Largo do Arpoador - Projeto

Recuperação da Baía de Sepetiba e seu entorno com alargamento das faixas de areia nas Praias de Sepetiba e Pedra de Guaratiba

Parque Ecológico da Fazenda do Barata - Projeto

Parque do Abrigo do Cristo Redentor - Projeto e Obra

2.3 Ciclovias

A TABELA 17 mostra a extensão das ciclovias implantadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Ele apresenta as ações desenvolvidas no sentido de se promover o uso de bicicletas como alternativa de transporte limpo. A criação de ciclovias também tem a função de proporcionar mais áreas ao ar livre para o lazer, atualmente seu principal uso.

É a partir de meados da década de 1990 que a extensão amplia-se sobremaneira, praticamente duplicando no período de 1996-2002. Atribui-se à cidade a maior rede cicloviária da América Latina, com cerca de 130 km implantados.

A maior extensão de ciclovias sempre esteve na Área de Planejamento 2, seguida de longe pela Área de Planejamento 4. Apenas a partir de 1999 foi aumentada a extensão das ciclovias na AP5.

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TABELA 17 - Ciclovias implantadas pela SMAC

Ciclovia Bairro(s) Extensão (Km)

Ano de Execuçã

oPercurso

Marechal CândidoRondon Copacabana 1,0 1995 Interior do Forte de

Copacabana.

Mané Garrincha Copacabana-Centro 14,0 1995/1996

Av. Princesa Isabel, Av. Lauro Sodré, Av. Gal.

Severiano, Av. Venceslau Brás, Av. Repórter Nestor Moreira, Av. das Nações Unidas, Av. Infante Dom

Henrique, Pista Interna do Pq. Brigadeiro. Eduardo

Gomes.

Rubro-Negra Leblon-Gávea 4,0 1995/1996

Rua Mário Ribeiro, Av. Pe. Leonel Franca, Av. Bartolomeu Mitre.

Ciclovia Ayrton Senna Barra da Tijuca 8,0 1996 Av. Ayrton Senna, Av. das Américas.

Enseada da Glória Glória 0,5 1996 Rua Jardel Jerculis, Av. Almte. Sílvio de Noronha

Estrada do Pontal Recreio dosBandeirantes 1,0 1996 Estrada do Pontal

Estrada doGuerenguê Jacarepaguá 0,2 1996 Estrada do Guerenguê

Estrada da Curicica Jacarepaguá 0,1 1996 Estrada da Curicica

Praia de Grumari Grumari 3,0 1996 Av. Estado da Guanabara

Ciclovia João Saldanha

Copacabana - Ipanema 0,6 1996 Rua Francisco Otaviano

Ciclovia Fernando Pinto

Bangu - Padre Miguel 3,5 1998/199

9Rua Cel. Tamarindo, Rua Mal. Marciano, Rua Gal.

Gomes de Castro

Ciclofaixa Nelson Cavaquinho Jardim América 1,6 1998/199

9 Rua Ministro Arthur Costa

Faixa Compartilhada da Floresta da Tijuca

Tijuca 7,4 1999Estrada do Imperador,

Estrada dos Picos, Estrada Major Archer, Estrada Escragnolle,

Estrada Princesa Imperial, Estrada Visconde do Bom

Retiro

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(Continua)

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TABELA 17 – Continuação

Ciclovia Alfredo Del Cima Campo Grande 4,5 1999/200

0

Rua Gramado, Rua Barão do Rio Verde, Rua Capitão

Lafay, Av. Cesário de Melo, Rua Prof. Souza

Moreira.

Faixa compartilhada da rua Pacheco Leão Jardim Botânico 1,1 2000 Rua Pacheco Leão e rua

Gal. Garzon

Ciclovia da Estrada do Magarça Campo Grande 6,0 2000 Est. do Margaça

Ciclovia da Estrada da Chamorra Campo Grande 6,0 2000 Est. da Chamorra

Praia do Dendê-Moneró Moneró 2,1 2001/200

2 Av. do Magistério

Ciclovia do Rio Jequiá Cacuia 1,6 2001/2002 Estrada do Rio Jequiá

Ciclovia Inhoaíba-Paciência Inhoaíba-Paciência 3,3 2002 Av. Cesário de Melo

Eco-Brisa Guaratiba 2,0 2002 Av. Nelson Moura

Ciclovia Tricolor Laranjeiras-Botafogo 2,5 2002

Rua Pinheiro Machado, Rua Farani, Praia de

Botafogo

Ciclovia Lagoa-Botafogo Humaitá-Botafogo 2,5 2002

Av. Epitácio Pessoa, Rua Humaitá, Rua Visconde Silva,

Rua Mena Barreto, Gal. Polidoro, Rua da Passagem, Rua Alvaro Rodrigues, Av.

das Nações

Barra-Jacarepaguá Barra-Jacarepaguá 8,5 2002

Av.Ayrton Senna, Av.Ten. Col.Muniz Aragão, Bosque da Freguesia, Est. Do Gabinal,

Av. Mal. Mascarenha de Morais, Pça.Valeriano

Pequeno

Eco-Curicica Curicica 0,8 2002 Rua Ventura

Faixa Compartilhada do Rio Centro Jacarepaguá 3,1 2002 Av. Olof Palm, Rua Abraão

Jabour, Av. Salvador Allende

Eco-Orla Barra da Tijuca 7,7 2002 Av. Lucio Costa

RecreioBarra da Tijuca-

Recreio dosBandeirantes

4,0 2003Av.das Américas, Av. Alfredo Baltazar da Silveira, Av.Pedro

Moura, Av.Lucio Costa

Jardim de Alah Leblon 1,8 2003Av.Epitacio Pessoa,

Av.Borges de Medeiros

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Fonte: SMAC. Gerência do Programa Cicloviário e website da Secretaria. 2004

3. DADOS GERENCIAIS3. ResultadosApresenta-se a seguir a consolidação dos valores liquidados das obras a cargo da SMAC ao longo da sua história. Eles demonstram a distribuição diferenciada dos recursos financeiros nos dois períodos explicitados anteriormente. Ressalta-se que o ano de 2002 é responsável por grande parte das obras executadas no segundo período (ver também o Capítulo 4 dos Anexos, Orçamento).

TABELA 18 – Valores liquidados do orçamento em obras executadas pela SMAC

Valor liquidado Valor liquidado por período

1997 R$ 138.730,20 R$ 9.394.368,581998 R$ 979.721,39

1999 R$ 1.637.195,04 2000 R$ 6.638.721,95 2001 R$ 4.511.852,01

R$ 47.638.204,852002 R$ 34.233.176,01 2003 R$ 8.893.176,83

Fonte: SMAC. Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004.

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Rio-DiversidadeRio-DiversidadeProgramaPrograma

ss EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

No ano de 1997, através do Decreto Municipal n 15.793, de 04/06/1997, foi criado o referido Programa, que recebeu a função de planejar e executar projetos de conservação ambiental. O Rio-Diversidade, na sua criação, herdou um levantamento preliminar de espécies ameaçadas de extinção no município do Rio de Janeiro, elaborado pela ONG Baía de Guanabara e que, posteriormente, foi ampliado e revisado com a participação da comunidade acadêmica, dentre outras instituições, coordenadas pela SMAC.

O Programa Rio-Diversidade foi cancelado em 2001 e teve como objetivos: orientar as ações de fiscalização e licenciamento; atender à gestão de Unidades de Conservação; embasar projetos de conservação e a motivar campanhas de educação ambiental.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

Em 2000, foi publicada a listagem das espécies ameaçadas de extinção no município do Rio de Janeiro que se constitui num dos principais instrumentos da SMAC para as ações que compõem os objetivos do Programa. Trata-se de uma adaptação da listagem recém-elaborada na época pelo Estado (UERJ), utilizando a metodologia de Lins et al, 19978, usada também para a publicação do Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Extinção de Minas Gerais.

Outra ação importante realizada pelo Programa, em conjunto com a Gerência de Unidades de Conservação (GUC) e com a Assessoria Técnica de Planejamento Ambiental (atual Coordenadoria de Informações e Planejamento Ambiental - CIP), foi a elaboração dos procedimentos de solicitação, análise e autorização para os pedidos de coletas biológicas em Áreas Naturais Protegidas tuteladas pela SMAC (Resolução SMAC n 65, de 07/01/2000). Anteriormente, essa autorização era realizada através de pareceres técnicos expedidos pela Coordenadoria de Controle Ambiental - CCA.

8 Roteiro Metodológico para a Elaboração de Listas de Espécies Ameaçadas de Extinção. Publicações Avulsas da Fundação Biodiversitas. 50p.

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O principal resultado do Programa foi a publicação “Espécies Ameaçadas de Extinção no Município do Rio de Janeiro”. Essa listagem foi disponibilizada em meio eletrônico, na homepage da SMAC em 2003, destacando-se 274 espécies de vegetais e 170 de animais, um total de 444 espécies ameaçadas de extinção no município no ano de 2000. É importante mencionar que, essas listagens biológicas devem ser revisadas, pelo menos, de 5 em 5 anos, o que deveria ser realizado a partir do próximo ano, a partir de 2005. No levantamento, também, foram constatadas cerca de 50 espécies já extintas no município do Rio de Janeiro, sabendo-se que esse número é apenas uma fração do que realmente já se perdeu desde o descobrimento do país.

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EnergiaEnergiaProgramaPrograma

ss EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

No ano de 1995 a SMAC participou de seminários com vistas ao desenvolvimento de trabalho na área de conservação de energia.

Com base nas metas de reduzir os gastos da Prefeitura com energia elétrica, bem como nos impactos ao meio ambiente causados pelo setor elétrico, em 30 de julho de 1998 foi implantada a Gestão Energética Municipal do Rio de Janeiro, através da assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica entre PROCEL/ELETROBRÁS, LIGHT e a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Este protocolo propiciou a formação de 3 grupos de trabalho na área de conservação e eficientização de energia, com a participação de representantes da SMAC.

Em janeiro de 1999, com a reestruturação da SMAC, foi criada no organograma da Secretaria a 1a. GPR - Gerência de Energia. Esta gerência tem o objetivo de promover a eficiência energética no âmbito municipal, considerando-se que economia de energia e proteção ao meio ambiente caminham juntos, pois ao se eliminar o desperdício, torna-se desnecessário o investimento em novas usinas geradoras e por conseguinte o impacto ambiental causado por estas.

Com o objetivo de promover a Gestão Energética Municipal em 16 de abril de 2001, através do Decreto Municipal nº 19.787, foi criada a UGEM - Unidade de Gestão Energética Municipal. Esta é coordenada pela SMAC, através da Gerência de Programa de Energia, com participação principalmente da RIOLUZ - Empresa Municipal de Energia e Iluminação, da RIO-URBE - Empresa Municipal de Urbanização e da SEDECT – Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, todos eles responsáveis pela política de atuação da UGEM.

Ainda em 2001, baseado na necessidade de tomar medidas emergenciais de racionalização ante a possibilidade de carência de energia que se anunciava, o Decreto Municipal n 19.831, de 30/04/2001, foi firmado. Em 14 de maio de 2001, com a instituição do racionamento no âmbito nacional, foi publicado o Decreto Municipal nº 19.896 que criou a Gestão do Racionamento, com gestor apoiado pela SMAC.

A Gestão Energética trouxe uniformidade aos procedimentos, difusão de conhecimentos e ainda maiores possibilidades de obtenção de financiamento. Antes da implantação da Gestão Energética, o Município não tinha conhecimento de como e quanto de energia era consumida.

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Como pontos-chave da Gestão Energética, destacam-se: o controle do consumo e gastos, revisão das contas, estabelecimento de uma política energética para o município, estabelecimento de prioridades para as ações, estabelecimento de normas e metas, desenvolvimento de programas de redução do consumo de energia, desenvolvimento de programas para implantação de fontes alternativas de energia e a co-geração.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

Ações implantadas propiciaram resultados satisfatórios. É caso do Programa de Eficientização da Rede de Iluminação Pública, uma parceria entre PROCEL e RIO LUZ, que já trouxe uma economia anual de cerca de R$ 23 milhões, com a substituição de aproximadamente 110.000 lâmpadas de vapor de sódio (ou multivapores metálicos em alguns casos).

A UGEM, gestão pioneira no Brasil, mereceu em 2001 o prêmio “Cidade Eficiente em Energia Elétrica” concedido pelo PROCEL/ Eletrobrás.

Ações desenvolvidas com a participação da Prefeitura e da SMAC:

Realização de diagnósticos energéticos em 7 prédios municipais, nos anos de 1999 e 2000. São eles: o CASS e o prédio sede do Instituto Pereira Passos, a escola Tia Ciata, o CIEP Samuel Wainer, os CEMASI Ayrton Senna, Stella Maris e Sol Garson Passi. Estes diagnósticos foram realizados com recursos financeiros da LIGHT e PROCEL. Os diagnósticos identificaram o potencial de economia de energia elétrica que pode ser obtida com ações de eficientização, incluindo análise custo-benefício destas ações. O potencial de economia variou de 15% a 60% nos prédios estudados;

Energia Solar no Parque Natural Municipal da Prainha: após estudo de viabilidade, foi proposta e realizada a alimentação de energia elétrica do parque através de energia solar, uma vez que o local não é alimentado pela concessionária de energia elétrica. Foram instalados 78 geradores fotovoltaicos de 75 W cada. São alimentados: lâmpadas, ventiladores, geladeiras e outros equipamentos, bem como o bombeamento de água do subsolo.

Avaliação da viabilidade técnico-econômica da instalação de coletores solares para aquecimento de água em creches e hospitais.

Treinamento com arquitetos da Prefeitura, a fim de incorporar a dimensão energética aos projetos de prédios municipais.

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Elaboração de cadernos de encargos para prédios públicos contemplando conforto ambiental e eficiência energética (Decreto Municipal nº 21.806, de 26/07/2002). Os cadernos são um conjunto de normas e diretrizes para projetos de arquitetura, de instalações elétricas e mecânicas e outros itens com influência no consumo de energia. Busca a integração de projetos para garantir a eficiência e indica a utilização de equipamentos eficientes. O Projeto foi considerado pioneiro no Brasil.

Os principais resultados são identificados no campo do conhecimento e da conscientização dos funcionários da Prefeitura a respeito dos assuntos referentes à eficiência energética.

A falta de recursos para implementação de ações e a ausência de fontes de financiamento fizeram com que apenas ações pontuais fossem alcançadas. A criação de diferentes instâncias, para tratar do mesmo tema com atribuições semelhantes, também prejudicou a continuidade do trabalho.

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Informação Ambiental Informação Ambiental e Tecnologia da e Tecnologia da InformaçãoInformação

ProgramasProgramas EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

A gestão das informações ambientais e da tecnologia da informação reúne uma série de tarefas que tem como objetivo a alimentação e atualização da base de dados ambientais do Município, dentre elas, coordenar o levantamento, a organização e a disponibilização de informações para o uso da sociedade e no planejamento das ações governamentais.

As atividades relativas à gestão da informação foram desenvolvidas ao longo da história da SMAC por diversos setores e sempre de forma consorciada com a Assessoria de Informática, setor subordinado à Subchefia de Assuntos Técnicos.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS E DADOS GERENCIAIS

Nos primeiros anos, a Gerência de Informações Ambientais (GIA) foi encarregada da matéria. Estava ligada à Coordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental. Quando da primeira reestruturação, em 1999, as atribuições da GIA são ampliadas e passaram a ser executadas pelo Centro de Tecnologia e Informações Ambientais - CTA. Em 2001, essas tarefas voltaram a ser abrigadas numa gerência, denominada Departamento de Tecnologia e Informações (DTI), inserida na Coordenadoria de Informações e Planejamento Ambiental.

A divisão de trabalho entre a Assessoria de Informática e o setor de informação ambiental foi definida a partir de 1999 por força de legislação específica, onde se estabelece que ao primeiro caberia, entre outras tarefas, examinar e evitar a duplicidade de cadastros, bem como fornecer padrões de organização dos bancos de dados definidos pelo IPLANRIO, a empresa de informática municipal. Ao segundo caberia indicar os padrões de armazenamento de mapas e dados alfanuméricos e atualizar as bases de dados, de acordo com as necessidades da SMAC. 9

A gestão da informação ambiental e da tecnologia da informação na Secretaria pode ser descrita através da evolução de cinco áreas de atuação.

2.1 Manutenção da Base de Dados Ambientais

Esta área objetiva não apenas a produção de informações, mas também o desenvolvimento de sistemas informatizados que permitem a consulta e atualização das bases de dados. 9 Resolução SMAC Nº 062 de 23 de dezembro de 1999. "Estabelece os procedimentos para padronização das informações da SMAC referentes à caracterização ambiental".

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As bases de dados gráficas (mapas) e alfanuméricas (tabelas, com textos e números) foram ampliadas à medida do aparelhamento técnico e material da secretaria, apresentando informações de áreas estratégicas para sua atuação. Para isso contou com a capacitação técnica na área de geoprocessamento, possibilitando combinar os dados provenientes de relatórios, diagnósticos e monitoramentos com a base gráfica municipal.

Dentre as bases criadas e mantidas pela SMAC, destacam-se:

Cobertura Vegetal - Através da utilização de imagens de satélite, a SMAC gerou em 1997 (a partir de imagens de 1996 e 1994) informações relativas às tipologias de vegetação do município. O trabalho teve por nome "Monitoramento da Cobertura Vegetal e Uso das Terras do Município do Rio de Janeiro". O primeiro mapa na escala de 1:50.000 foi publicado no mesmo ano, gerando o primeiro banco de dados das principais classes de cobertura vegetal do Rio, dentre elas mangues, restingas e floresta atlântica. Utilizando-se a mesma metodologia, em 2000 realizou-se levantamento para estudar a evolução do espaço urbano e das áreas florestadas, a partir de imagens tomadas nas décadas de 1980 e 1990. Ao total foram 5 os anos monitorados: 1984, 1988, 1992, 1996 e 1999. No mesmo ano, foi publicado relatório com os resultados do monitoramento que demonstrou as tendências históricas de retração florestal e as principais áreas da Cidade que sofreram perda de área verde.

Em 2002, a partir de imagem de 2001, foi realizado o último levantamento desta natureza, consolidando o Banco de Dados de Cobertura Vegetal Municipal.

Áreas Protegidas - A SMAC mantém desde 1997 um Cadastro das Áreas Protegidas em território municipal. Já foram desenvolvidas três versões do sistema e em 2002 foi convertido para sua versão atual. (Ver o capítulo "Criação e Conservação de Áreas Naturais Protegidas").

Atividades Poluidoras - Consiste no levantamento de dados para criação e manutenção de uma base de dados das atividades potencialmente poluidoras, incluindo indústrias, utilizando como fontes principais o cadastro de atividades econômicas da Secretaria Municipal Fazenda - SMF e cadastro de atividades industriais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN.

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Qualidade das Águas de Praias e Lagoas - A SMAC coloca à disposição do poder público e da população informações relativas à qualidade dos ecossistemas costeiros urbanos desde 1996 sobre diversos pontos de praia e sobre as lagoas do município. Esta base dispõe de dados de diversas variáveis de parâmetros de monitoramento.

Qualidade do Ar - Além dos ecossistemas costeiros, a SMAC é responsável desde 1999 pela geração de dados relativos à qualidade do ar, através de sua rede de monitoramento.

Reflorestamento – As atividades do programa de recuperação florestal da SMAC encontram-se registradas no Sistema de Reflorestamento – SIREF. Este tem a função de cadastrar aspectos relativos às áreas de intervenção (conhecidas pelo nome de “obras”), como: extensão, quantidade de trabalhadores, mudas plantadas, ferramentas disponíveis, dentre outros. Controla ainda a produção dos 3 viveiros de mudas a serem plantadas nas “obras”.

Solos - O “Mapeamento Pedológico e Interpretações Úteis ao Planejamento Ambiental do Município do Rio de Janeiro” foi executado pela EMBRAPA Solos. Este é o órgão oficial para pesquisa pedológica e responsável pela emissão da nomenclatura oficial de mapeamento dos solos no Brasil. A instituição executou em 1999 a atualização e detalhamento do primeiro mapa de Caracterização dos Solos do Município do Rio de Janeiro, elaborado em 1980. Além de um mapa de solos, o trabalho teve como produtos mapas e banco de dados georreferenciado da aptidão para reflorestamento e uso agrícola das terras, da vulnerabilidade e da qualidade ambiental das unidades de mapeamento de solos, todos na escala 1:50.000. 10

2.2 Divulgação de Informações Ambientais ao Público

A SMAC disponibiliza informações ambientais (mapas, tabelas e relatórios) para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, outras instituições e público em geral, através de meio eletrônico (intranet e internet) ou analógico.

Além de publicações impressas (ver capítulo Publicações), a Secretaria desenvolveu algumas ferramentas de divulgação das informações a respeito das características naturais da Cidade e das ações da SMAC.

10 Foi desenvolvido ainda para o mesmo projeto o detalhamento do mapeamento pedológico na escala 1:20.000 para vertente norte do maciço da Tijuca (sub-bacias do Canal do Mangue e do Canal do Cunha), gerando, como no caso do município, mapas temáticos e um banco de dados georreferenciado.

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Em 1996 entrou no ar a primeira versão do website da secretaria, apresentando suas áreas de atuação e principais intervenções. O design da página, apesar de rudimentar, propiciou o primeiro contato da SMAC com esta ainda recente tecnologia. O site passou por uma primeira reformulação em 1999, permanecendo ainda com páginas estáticas, ou seja, com atualizações limitadas, mas já incluindo mais recursos de consulta às informações.

A versão atual do site está no ar desde 2003, sendo pela primeira vez desenvolvido por empresa terceirizada. O resultado do trabalho permitiu que a página tivesse um design profissional e ferramenta de atualização dos conteúdos de texto e imagem, tornando-a mais dinâmica. Deve-se mencionar ainda que alguns bancos de dados foram convertidos para o formato web. O próximo passo para o aperfeiçoamento do serviço será proporcionar uma supervisão mais eficiente da atualização dos conteúdos existentes e a disponibilizar.

Ainda em 2003, a secretaria desenvolveu página intranet, com o objetivo de permitir o contato mais direto com os outros órgãos municipais.

2.3 Produção de Indicadores Ambientais

Esta área tem como objetivo organizar, avaliar e analisar as informações ambientais para a geração de indicadores de qualidade ambiental da cidade, propiciando assim o estabelecimento de diretrizes de ação da SMAC.

A SMAC a partir de 2001 vem desenvolvendo indicadores com vistas a dar subsídios aos seus programas e informar o público em geral. Neste ano duas versões teste de um relatório de aplicação de indicadores foram disponibilizadas ao público interno, sendo objeto inclusive de seminário de avaliação que contou com a presença de gerentes e coordenadores.

Em 2003, iniciou-se parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), ligado à Secretaria de Urbanismo - SMU, para publicação do primeiro relatório de indicadores ambientais da Prefeitura. A publicação está prevista para o início do ano de 2005.

2.4 Gestão do Centro de Documentação

A SMAC passou a ter um Centro de Documentação a partir de 1999, quando seu acervo bibliográfico e legislativo foi integrado ao Centro de Documentação da SMU. 11

11 Por força da Resolução SMAC/SMU nº 05, de 23 de junho de 1999.

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O Centro de Documentação atualmente está ligado ao DTI e tem como objetivos manter e atualizar o acervo técnico, referente a publicações relacionadas com o meio ambiente, e prestar atendimento aos servidores da Prefeitura e aos contribuintes. Anualmente, realiza cerca de 2.500 atendimentos.12

2.5 Informática

A Assessoria de Informática tem como função realizar as atividades de suporte aos equipamentos, aos aplicativos e à rede, bem como produzir e supervisionar o desenvolvimento de sistemas de informação. A manutenção destes itens de informática é fundamental para o bom funcionamento das atividades fins da Secretaria e da sua área administrativa.

Os dados existentes sobre o parque de informática demonstram um grande crescimento no número de equipamentos nos últimos 10 anos, indicando a evolução no uso de computadores, impressoras e outros periféricos utilizados pelos servidores da SMAC, o que, na verdade, acompanha o processo geral de aparelhamento da Prefeitura (TABELA 19 ).

Ao mesmo tempo, a expansão dos escritórios de fiscalização (ETRs) pela cidade durante os anos 90 exigiu investimentos da secretaria na montagem de uma estrutura que os interligasse em rede ao Centro Administrativo. Contudo, deve-se destacar ainda que a Secretaria vem enfrentando dificuldades nos últimos anos com a defasagem na quantidade e na qualidade dos equipamentos em relação às tarefas que desempenha.

Em 1998 o número de computadores mais que duplica. A segunda grande expansão percebida se dá em 2001, quando da última grande aquisição de equipamentos visando atender toda a SMAC. A pequena ampliação do parque de informática entre 2001 e 2004 se deu por via indireta, onde a aquisição de computadores era um dos itens previstos na realização de serviços técnicos contratados, tendo em vista o atendimento dos objetivos de programas e projetos específicos da Secretaria.

TABELA 19 - Quantidade de computadores na SMAC - 1997-20041997 1998 1999 2000 2001 2004

Funcionários da SMAC 124 201 202 197 197 216

Computadores 39 89 93 (1) 93 138 148Computadores por funcionário 0,31 0,44 0,46 0,47 0,70 0,69

12 Estimativa do Departamento de Tecnologia e Informações da CIP

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Fonte: SMAC. Assessoria de Informática e Departamento de Pessoal. 2001 e 2004.(1) Estimativa

Outro aspecto relativo ao aparelhamento na área de informática na SMAC refere-se à evolução do número de endereços eletrônicos, os e-mails, disponibilizados aos funcionários. Os valores da TABELA 20 demonstram que a implantação dessa tecnologia se deu discretamente em 1997 e fortemente a partir do ano seguinte. Já em 2000 o serviço alcança grande nível de abrangência entre os servidores, refletido no aumento do índice de emails por funcionário.

TABELA 20 - Quantidade de endereços eletrônicos na SMAC - 1997-2004

1997 1998 1999 2000 2004Funcionários da SMAC 124 201 202 197 216Endereços eletrônicos 15 104 162 228 238Endereços eletrônicos por funcionário

0,12 0,52 0,80 1,16 1,10

Fonte: SMAC. Assessoria de Informática e Departamento de Pessoal. 2001 e 2004.

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OuvidoriaOuvidoriaProgramasProgramas EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

A Ouvidoria da SMAC foi criada em janeiro de 2001, juntamente com as outras Ouvidorias Setoriais da Prefeitura, estando subordinada à Ouvidoria Central. A Prefeitura conta atualmente com 47 Ouvidores (em 37 Ouvidorias Setoriais e 10 ouvidorias descentralizadas na SME) com a função de atender as questões, reclamações e requisições por serviços públicos dos contribuintes com agilidade e qualidade.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

Desde a sua criação em 2001, a Ouvidoria atende pessoalmente, por telefone, carta ou pela internet13. Os atendimentos são todos cadastrados em um sistema informatizado, criado exclusivamente para este fim. O sistema permite a elaboração de relatórios (por bairro, por assunto) que facilitam a gestão por parte dos dirigentes.

O contribuinte ao utilizar a Ouvidoria recebe um número de registro para consultar, via internet, o andamento das suas questões. O Ouvidor responde diretamente ou encaminha a solicitação ao setor encarregado de atendê-la. A resposta é enviada por e-mail ou por carta para a residência do contribuinte.

A Ouvidoria da SMAC já atendeu 8.331 solicitações desde 2001.

3. DADOS GERENCIAIS

À exceção de 2001, ano de início do serviço, os anos seguintes se caracterizaram por um patamar acima das 2.000 solicitações, demonstrando intenso acesso à Ouvidoria.

O assunto que suscitou o maior número de solicitações é desde o início a poluição sonora. Em 2002, 2003 e 2004 os valores percentuais para o assunto estiveram em 30%, 65%, 56%, respectivamente.14

GRÁFICO 8 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC – 2001-2004

13 O serviço está disponível no telefone 2273-5516 e 2503-3149 ou pelo site da Prefeitura (www.rio.rj.gov.br).14 Valores de 2004 se referem ao período de janeiro a setembro

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2813

20532050

1415

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2001 2002 2003 2004

solic

itaçõ

es

Fonte: SMAC. Adaptado de relatórios da Ouvidoria Setorial. 2004(1) Dados de 2004 se referem ao período de janeiro a setembro.

A principal forma de acesso ao serviço é, em amplíssima medida, a internet, conforme GRÁFICO 9.

GRÁFICO 9 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC conforme o veículo de acesso – 2001-2004

2715

1902

1365

1825

1332058 178

18474030

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2001 2002 2003 2004

solic

itaçõ

es

Internet

Telefone

Outros

Fonte: SMAC. Adaptado de relatórios da Ouvidoria Setorial. 2004(1) Dados de 2004 se referem ao período de janeiro a setembro.

As maiores demandas da Ouvidoria da SMAC conforme a natureza são reclamações, solicitações de serviços ou pedidos de informações, como fica demonstrado nos GRÁFICOS 10 e 11.

GRÁFICOS 10 e 11 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC conforme a natureza – 2001-2004

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(1

(1)

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2146

1474

0 0167218

445 348

1678

1078

177

90-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2001 2002 2003 2004

solic

itaçõ

es

Reclamação

Pedido de Informação

Solicitação por serviço

109

43

81

2132

0

58

76

2928

32

1-

20

40

60

80

100

120

2001 2002 2003 2004

solic

itaçõ

es

Sugestão

Agradecimento

Não Informado

Fonte: SMAC. Adaptados de relatórios da Ouvidoria Setorial. 2004(1) Dados de 2004 se referem ao período de janeiro a setembro..GRÁFICO 12 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC

conforme o destino – 2001-2004

1.197

2.590

1.418

76 83 106

606

29

1.739

142140 205-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2001 2002 2003 2004

solic

itaçõ

es

Solucionada

Em andamento

Pendente/Registrada

Fonte: SMAC. Adaptado de relatórios da Ouvidoria Setorial. 2004Nota: Solucionada - solicitação respondida ou encaminhada ao orgão/setor responsável com providências já tomadas; Em andamento - solicitação encaminhada ao órgão/setor responsável e aguardando atendimento; Pendente/registrada - solicitação incluída no banco de dados ou em vias de ser encaminhada ao órgão/setor responsável. (1) Dados de 2004 referem-se ao período de janeiro a setembro.

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(1)

(1)

(1)

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Voluntários por NaturezaVoluntários por NaturezaProgramaPrograma

ss EspeciaisEspeciais

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1. CARACTERIZAÇÃO

O ano de 2001 foi escolhido pela ONU como o Ano Internacional do Voluntário. Com base nisto, a SMAC criou o Programa Voluntários por Natureza, que visa promover a cultura do voluntariado para as questões ambientais da Cidade.

O Programa funciona como um serviço de cadastro de voluntários, que queiram dedicar parte de seu tempo a projetos de cunho sócio-ambiental sem qualquer remuneração. O cadastramento é realizado via internet ou por telefone, onde um mesmo voluntário pode se cadastrar em mais de uma atividade de interesse. A Ouvidoria da SMAC também representa um bom canal de gerenciamento desses voluntários.

Cabe ressaltar que o Programa é de caráter continuado, não se propondo a atividades pontuais, como, por exemplo, a participação em eventos realizados na Secretaria.

2. AÇÕES DESENVOLVIDAS

Em 2002, 3.975 voluntários foram cadastrados na SMAC para o seu aproveitamento em diversas atividades ambientais na Cidade. O Programa contava, naquela época, com 52 instituições parceiras, dentre escolas, associações de moradores e ONG’s.

Em 2004 são cerca de 7.000 inscritos, segundo a coordenadoria do Programa, em 3 diferentes cadastros: escolas, empresas e pessoa física.

Algumas atividades podem ser citadas como as mais freqüentes, realizadas pelos voluntários sob a supervisão da SMAC:

Manutenção e interpretação de trilhas guiadas; Mutirão de limpeza em áreas de praias, parques e jardins; Apoio às atividades de rotina realizadas pelos gestores dos

Parques Naturais Municipais; Participação como agentes replicadores de informações

ambientais em projetos e atividades específicos da SMAC; Atividades de jardinagem e reflorestamento em comunidades,

parques, praças e outras áreas verdes da Cidade; Gincanas de sementes, com vistas à coleta e aproveitamento

das mesmas para os hortos da SMAC.

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Desde a criação do Programa, menos de 10% desses inscritos foram efetivamente aproveitados nas atividades supervisionadas pela SMAC. Falta ainda uma cultura da instituição na utilização dos voluntários em suas atividades de gestão. Muitas vezes, os voluntários precisam ser orientados e capacitados, o que requer investimentos de tempo dos técnicos da SMAC, de infra-estrutura e outros recursos, o que acarreta a redução da utilização dos mesmos.

Os setores da SMAC que mais utilizaram os voluntários, em suas atividades de rotina, nesses últimos anos foram a CRA e o CEA.

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III - AnexosIII - Anexos

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Legislação InstitucionalLegislação Institucional BásicaBásica

AnexosAnexos

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1. CRIAÇÃO

A criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente estava prevista desde a instituição do Plano Diretor Decenal da Cidade em 1992. O Plano estipulava que o Município deveria possuir no Sistema de Gestão Ambiental "entidade a ser criada por lei que funcionará como órgão executivo e de suporte técnico - administrativo ao sistema" (Artigo 113, inciso 3).

A Secretaria nasceu com status de "extraordinária" em 1993, através da Lei nº 1.949, de 13 de fevereiro, desmembrada da então Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente. O pequeno núcleo original de técnicos pertencia à Superintendência de Meio Ambiente daquela Secretaria.

Ao mesmo tempo, tramitava na Câmara Municipal o Projeto de Lei que incluía, definitivamente, a Secretaria de Meio Ambiente na estrutura da administração. Somente em maio de 1994, após três votações, foi aprovado pelo Legislativo o referido projeto, transformado na Lei nº 2.138.

A estrutura da administração direta da SMAC era inicialmente modesta, com apenas três Coordenadorias e quatro Escritórios Técnicos Regionais, mas já contava com o Fundo de Conservação Ambiental e o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONSEMAC), posteriormente regulamentados. A si vinculada estavam ainda as Fundações Parques e Jardins e Jardim Zoológico.______________________________________________________________________

LEI Nº 2.138, de 11 de maio de 1994

Dispõe sobre a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC e dá outras providências.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte a lei:

Art. 1º - Fica criada, na estrutura do Poder Executivo, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC, órgão executivo central do sistema municipal de gestão ambiental, com a finalidade de planejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar, executar e fazer executar a política municipal de meio ambiente, em coordenação com os demais órgãos do Município.

Art. 2º - No exercício de sua competência, caberá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente:

I - promover a defesa e garantir a conservação, recuperação e proteção do meio ambiente, nos termos do art. 460 e seguintes da Lei Orgânica do Município, dos Arts. 112 e seguintes da Lei Complementar nº 1692 (Plano Diretor Decenal) e regulamentação vigente;

II - coordenar o sistema de gestão ambiental para execução da política de meio ambiente do Município;

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III - licenciar atividades potencialmente poluidoras e modificadoras do meio ambiente;

IV - supervisionar e coordenar a política de educação ambiental no Município;

V - determinar a realização de auditorias ambientais em instalações e atividades potencialmente poluidoras;

VI - determinar a recuperação ambiental e o reflorestamento de áreas degradadas;

VII - estabelecer os padrões ambientais que terão vigor no território do Município;

VIII - determinar a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA);

IX - exercer o poder de polícia em relação a atividades causadoras de poluição atmosférica, hídrica, sonora e do solo, à mineração, ao desmatamento, aos resíduos tóxicos e impor multas, embargos, apreensões, restrições para o funcionamento, interdições, demolições e demais sanções administrativas estabelecidas em Lei;

X - decidir sobre os recursos impetrados em relação a sanções administrativas aplicadas;

XI - estabelecer a formação, o credenciamento e a atuação de voluntários de entidades da sociedade civil em atividades de apoio à fiscalização;

XII - propor a criação das unidades de conservação ambiental instituídas pelo Município, e implementar sua regulamentação e gerenciamento.

Art. 3º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente terá a seguinte estrutura básica:

I - Conselho Municipal de Meio Ambiente;

II - Fundo de Conservação Ambiental;

III - Chefia de Gabinete;

IV - Assessoria Jurídica;

V - Assessoria de Cooperação Ambiental;

VI - Subchefia Especial de Assuntos Técnicos;

VII - Coordenadoria de Controle Ambiental;

VIII - Coordenadoria de Recuperação Ambiental;

IX - Coordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental;

X - Diretoria de Administração.

Art. 4º - O Quadro Permanente de Pessoal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, constituído de servidores estatutários provenientes de outros órgãos da Administração Municipal ou de concurso público específico de provas ou de provas e títulos, é o constante do Anexo I.

Art. 5º - Ficam transformados os seguintes cargos em comissão, para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente:

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I - um de Secretário Extraordinário, símbolo SE, criado pela Lei nº 1.949, de 13 de fevereiro de 1993;

II - um de Superintendente, símbolo DAS-9, da Secretaria Municipal de Urbanismo; e

III - dois de Coordenador II, símbolo DAS-8, da Superintendência de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Urbanismo em respectivamente;

IV - um de Secretário Municipal, símbolo SE;

V - um de Coordenador I, símbolo DAS-9;

VI - dois de Gerente I, símbolo DAS-8.

Art. 6º - Os cargos em comissão e funções gratificadas transferidos ou criados para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente são os constantes dos Anexos II e III.

Art. 7º - As competências dos órgãos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC são as constantes do Anexo IV.

Art. 8º - Fica transferida da Secretaria Municipal de Urbanismo a Superintendência de Meio Ambiente, passando sua competência, estrutura organizacional, pessoal, acervo e saldos orçamentários para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com sua denominação alterada para Coordenadoria de Controle Ambiental.

Art. 9º - Ato do Poder Executivo detalhará a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 10 - A Fundação Parques e Jardins e a Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro integram o sistema de gestão ambiental do Município, vinculadas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 11 - Fica criado o Fundo de Conservação Ambiental, previsto no Parágrafo único do Art. 129 da Lei Orgânica do Município, o qual será gerido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

§ 1º - O Fundo de Conservação Ambiental tem como objetivo o financiamento de:

I - projetos de recuperação e restauração ambiental;

II - prevenção de danos ao meio ambiente;

III - educação ambiental.

§ 2º - Constituirão receitas do Fundo de Conservação Ambiental:

I - multas próprias e participação em multas;

II - tributos específicos;

III - recursos captados em fontes específicas;

IV - dotações orçamentárias.

Art. 12 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e seus órgãos vinculados darão apoio administrativo e técnico ao funcionamento do Conselho Municipal de Meio Ambiente, previsto no art. 129 da Lei Orgânica do Município.

Art. 13 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

122

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Rio de Janeiro, 11 de maio de 1994.

CESAR MAIA

ANEXO I

QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DE TERCEIRO GRAU

Quantitativo Denominação01 Administrador16 Arquitetos01 Bibliotecários07 Biólogos01 Economista43 Engenheiros02 Engenheiros Agrônomos

Vetado02 Engenheiros Químicos01 Geógrafo01 Químico03 Sociólogos03 Tradutores96 TOTAL

123

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PESSOAL DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO DE SEGUNDO GRAU

Agente de administração 15TOTAL 15

PESSOAL DE NÍVEL MÉDIO ESPECIALIZADO DE PRIMEIRO GRAU

Agente Auxiliar de Administração 05TOTAL 05

PESSOAL DE NÍVEL ELEMENTAR DE PRIMEIRO GRAU

Serventes 05Contínuos 06TOTAL 11

TOTAL GERAL 127

ANEXO II

CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS TRANSFERIDOS PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

I - DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS

QUANTITATIVO DENOMINAÇÃO SÍMBOLO01 Secretário Municipal SE01 Coordenador I DAS-9 (Direção)02 Coordenador II DAS-8 (Direção)01 Assessor III DAS-7 (Assessoramento)01 Assistente I DAS-6 (Assessoramento)06 TOTAL

II - FUNÇÕES GRATIFICADAS - DAI

01 Assistente II DAI-6 (Assessoria)01 TOTAL07 TOTAL GERAL

124

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ANEXO III

CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS CRIADOS PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

I - DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS

QUANTITATIVO DENOMINAÇÃO SÍMBOLO01 Chefe de Gabinete DAS-10 (Assessoramento)02 Coordenador I DAS-9 (Direção)01 Subchefe I DAS-9 (Direção)02 Assessor I DAS-9 (Assessoramento)09 Gerente I DAS-8 (Direção)02 Assessor Chefe DAS-8 (Direção)01 Diretor II DAS-8 (Direção)01 Assessor II - Desenv. Instit. DAS-8 (Assessoramento)01 Assessor II - Informações DAS-8 (Assessoramento)01 Assessor II - Planejamento DAS-8 (Assessoramento)01 Assessor II - Orçamento DAS-8 (Assessoramento)01 Assessor II - Comunicação

SocialDAS-8 (Assessoramento)

07 Assistente I DAS-6 (Assessoramento)30 TOTAL

II - FUNÇÕES GRATIFICADAS - DAI

01 Assistente II DAI-6 (Assessoria)01 TOTAL31 TOTAL GERAL

125

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ANEXO IV

COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

. Elaborar diagnósticos, acompanhar e monitorar a qualidade ambiental no Município e manter acervo documental técnico necessário às atividades da Secretaria;

. Elaborar propostas de normatização, planos diretores e de manejo de unidades de conservação ambiental, projetos de desenvolvimento sustentável e modelos de gestão ambiental;

. Desenvolver programas de educação ambiental e sinalização ecológica com a comunidade e a Secretaria Municipal de Educação, visando a promover a consciência ambiental da população.

COORDENADORIA DE CONTROLE AMBIENTAL

. Fiscalizar e licenciar projetos e atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente no Município, coibindo os abusos e adotando as providências cabíveis.

COORDENADORIA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

. Elaborar e coordenar a execução de programas e projetos de recuperação da qualidade do meio ambiente no Município, com ênfase em projetos de reflorestamento, saneamento e despoluição;

. Acompanhar a execução de programas de recuperação ambiental executados por outros órgãos do Poder Público e da iniciativa privada.

ESCRITÓRIOS TÉCNICOS REGIONAIS

. Vistoriar, notificar, emitir pareceres, propor autuações ou embargos de atividades poluidoras ou degradadoras do meio ambiente nas áreas de planejamento definidas no Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro (Lei Complementar nº 1692).

. Apoiar a implantação de projetos de planejamento e recuperação ambiental.

. Divulgar e tornar acessíveis à população informações sobre normas, restrições, áreas de proteção ambiental, planos e programas ambientais referentes à sua área de atuação.

(Diário Oficial de 13 de maio de 1994)Organograma da SMAC15

Maio de 1994 a janeiro de 1999

15 De acordo com o Decreto Municipal no. 12.892, de 13 de maio de 1994 – “Dispõe sobre a codificação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC e dá outras providências”.

126

Subchefia de Assuntos

Técnicos

Conselho Municipal de

Meio Ambiente da Cidade do Rio

de Janeiro

Fundo de Conservação Ambiental

Assessoria Jurídica

Subsecretaria

Secretário

Assessoria de Cooperação Ambiental

Coordenadoria de

Controle Ambiental

Subsecretaria

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127

1º, 2º, 3º e 4º

Escritórios Técnicos

Regionais

Diretoria de Administraç

ão

Gerência de Licenciamen

to e FiscalizaçãoGerência de Operações Ambientais

Coordenadoria de

Recuperação Ambiental

Gerência de Saneamento

e Despoluição

Gerência de Reflorestamen

to

Coordenadoria de

Planejamento e Educação Ambiental

Gerência de Estudos e Projetos

Gerência de Informações Ambientais

Gerência de Educação Ambiental

Fundação Parques e

JardinsRio Zoo

Órgãos Vinculado

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2. REESTRUTURAÇÕES

A SMAC viveu sua primeira reestruturação no final de 1998. De grande porte, previa a ampliação das atribuições da Secretaria, aumentando com isso também o número de setores e os cargos de chefia e assessoramento.

A justificativa para tal reestruturação encontrava-se na consolidação das linhas de atuação da SMAC nos seus primeiros anos, especialmente nas áreas de recuperação e fiscalização, e na necessidade de readequação institucional frente às demandas que surgem com o aumento da importância da questão ambiental durante os anos 90. Deve-se lembrar ainda que em 1997 o gerenciamento dos recursos hídricos no nível municipal passou à esfera da recém-criada Fundação Rio-Águas, ligada à Secretaria de Obras.

Destaca-se na nova estrutura a criação da Coordenadoria de Despoluição, das Gerências de Programas (com funções alternáveis) e de mais um Escritório Técnico Regional, na AP1 (desmembrado do ETR da AP2). ______________________________________________________________________

LEI Nº 2.707, de 10 de dezembro de 1998

Dispõe sobre a Estrutura Organizacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC e dá outras providências.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam criados, na estrutura básica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os seguintes órgãos:

I - Comissão Permanente de Licitação;

II - Assessoria Técnica de Planejamento Ambiental;

III - Assessoria de Comunicação Social;

IV - Coordenadoria de Despoluição dos Recursos Ambientais;

V - 5º Escritório Técnico Regional;

VI - 4 (quatro) Gerências de Programas;

VII - Centro de Educação Ambiental;

VIII - Centro de Tecnologia Ambiental.

Art. 2º - Os cargos em comissão e as funções gratificadas criados para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente são os que integram o Anexo I do presente diploma legal.

Art. 3º - Para efeito de extinção, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, serão considerados os seguintes órgãos:

128

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I - Assessoria de Cooperação Ambiental;

II - Gerência de Operações Ambientais;

III - Gerência de Fiscalização e Licenciamento;

IV - Coordenadoria de Planejamento e Educação Ambiental;

V - Gerência de Informações Ambientais;

VI - Gerência de Estudos e Projetos Ambientais;

VII - Gerência de Educação Ambiental;

VIII - Gerência de Saneamento e Despoluição.

Art. 4º - Ficam extintos no âmbito da Secretaria Municipal de Meio Ambiente os cargos em comissão de assessoramento de Assessor II de Comunicação Social e de Assessor II de Informações, ambos de símbolo DAS-8.

Art. 5º - As competências dos órgãos da estrutura básica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente são as constantes do Anexo II.

Art. 6º - Ato do Poder Executivo Municipal detalhará a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 7º - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito suplementar para atender às necessidades da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em face dos dispositivos da presente Lei.

Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LUIZ PAULO FERNANDEZ CONDE

ANEXO I

Cargos em Comissão e Funções Gratificadas criados

Quantitativo Denominação do Cargo Símbolo

Direção 01 Assessor-Chefe Técnico DAS-901 Assessor-Chefe DAS-802 Diretor II DAS-807 Gerente DAS-802 Diretor III DAS-706 Diretor IV DAS-6

Assessoramento 01 Assessor Especial DAS-10B04 Assessor II DAS-808 Assessor III DAS-711 Assistente I DAS-617 Assistente II DAI-6

ANEXO II

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ESTRUTURA BÁSICA

Finalidade

. Planejar, promover, coordenar, fiscalizar, licenciar, executar e fazer executar a política municipal de meio ambiente, em coordenação com os demais órgãos do Município.

129

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FUNDO DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

. Financiar projetos de recuperação e restauração ambiental, de prevenção de danos ao meio ambiente e de educação ambiental.

CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

. Opinar sobre as diretrizes e a implementação da política de educação ambiental na rede formal de ensino e fora dela, dando igualmente apoio às iniciativas das comunidades e às campanhas nos meios de comunicação ou em outros instrumentos de divulgação;

. fiscalizar e avaliar a realização e a regularidade dos processos de avaliação de impacto ambiental e de vizinhança para o controle das obras, atividades ou instalações potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente natural e cultural, bem como formular exigências suplementares julgadas necessárias;

. deliberar, supletivamente, sobre a paralisação ou o embargo de obras e de atividades que estejam causando ou possam causar danos ao meio ambiente, ou que desrespeitem a legislação em vigor;

. incentivar a implantação, regulamentação e as formas de gestão e a manutenção de reservas, parques, áreas de preservação permanente e demais unidades de conservação;

. zelar, no âmbito de sua competência, pela manutenção das unidades de conservação sob tutela estadual e federal;

. indicar e propor ao Poder Executivo Municipal a declaração de áreas de especial interesse ambiental e de programas de recuperação ambiental;

. fixar diretrizes prioritárias ou emergenciais para aplicação de recursos do fundo de conservação ambiental;

. cadastrar entidades ambientalistas e indicar aquelas aptas para propor o credenciamento, junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, de voluntários para atividades de apoio à fiscalização ambiental;

. fixar normas referentes a padrões ambientais para o Município;

. desenvolver instâncias de negociações entre partes interessadas para a mediação e elaboração de propostas para a solução de conflitos envolvendo o meio ambiente;

. promover, supletivamente, a realização de audiências públicas;

. fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à defesa do meio ambiente, à indústria, ao comércio, à agropecuária e à comunidade;

. colaborar em campanhas educacionais relativas a problemas de saneamento básico, poluição das águas, do ar e do solo, combate a vetores e proteção da fauna e da flora;

. manter intercâmbio com entidades oficiais e privadas de pesquisas e de atividades ligadas à defesa do meio ambiente.

SUBSECRETARIA

. Assessorar o Titular da Pasta na direção, coordenação e gestão estratégica do órgão;

. participar da formulação das políticas e diretrizes da Secretaria, em articulação com os demais órgãos;

130

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. supervisionar, controlar e avaliar as atividades técnico-administrativas da Secretaria;

. exercer, especificamente, as competências que lhe forem delegadas pelo Titular da Pasta;

. coordenar as atividades do grupo de defesa ambiental.

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

. Verificar a regularidade das instruções iniciais do processo que antecede à licitação, conforme previsto em legislação própria;

. receber e abrir os envelopes contendo documentação e propostas relativas às licitações;

. proceder ao exame da documentação e das propostas apresentadas pelos licitantes, com vistas ao julgamento pertinente;

. declarar a habilitação prévia dos licitantes e a classificação das propostas, consoante critérios preestabelecidos na legislação, edital ou convite regedores da licitação;

. lavrar atas e emitir pareceres e instruções pertinentes às fases do procedimento licitatório;

. encaminhar os processos de licitações realizadas ao órgão competente, com vistas à homologação do julgamento;

. conduzir certames licitatórios julgando a habilitação e as respectivas propostas;

. analisar a situação das firmas licitantes, quanto às condições de licitação.

SUBCHEFIA ESPECIAL DE ASSUNTOS TÉCNICOS

.Planejar, coordenar, organizar, dirigir e controlar as atividades de desenvolvimento institucional, planejamento, orçamento e informações, mantendo a integração entre essas áreas e seus respectivos sistemas;

. definir e analisar indicadores gerenciais para subsidiar o Titular da Pasta no processo de tomada de decisão;

. assessorar o Titular da Pasta no desempenho de atividades técnicas específicas das áreas de atuação da Subchefia;

. prestar assessoramento técnico aos órgãos da Secretaria nas áreas de planejamento, sistemas informatizados, projetos organizacionais, proposta e programação orçamentária e na elaboração do plano anual de trabalho;

. manter integração com órgãos eou instituições que promovam atividades correlatas.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

. Atuar nas áreas de divulgação interna e externa, intermediando os contatos com a imprensa escrita, falada e televisiva;

. atuar com programas e ações relativas à comunicação social, relações públicas e do cerimonial, no âmbito de sua atuação;

. orientar a criação e execução de material institucional, editorial e promocional da Secretaria;

. colecionar as matérias de imprensa, que digam respeito à Secretaria, bem como aquelas relativas à sua área de atuação.

131

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ASSESSORIA TÉCNICA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL

. Desenvolver políticas ambientais que atendam à Cidade e sua área de influência;

. elaborar propostas de regulamentação e zoneamento de unidades de conservação ambiental, planos diretores, projetos de desenvolvimento sustentável e modelos de gestão ambiental;

. propor adoção de estratégias de ação na área ambiental;

. identificar oportunidades de trabalho conjunto e desenvolver parcerias no âmbito do meio ambiente;

. elaboração de proposta de criação de áreas de especial interesse ambiental e unidades de conservação ambiental, em conjunto com os Escritórios Técnicos Regionais;

. manter intercâmbio com instituições públicas e privadas, centro de pesquisas e demais organizações ligadas ao meio ambiente;

. analisar programas, projetos e propostas para áreas de especial interesse ambiental e unidades de conservação ambiental;

. desenvolver estudos e pesquisas, com vistas ao desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a gestão ambiental;

. captar recursos para o desenvolvimento de projetos de meio ambiente.

COORDENADORIA DE CONTROLE AMBIENTAL

. Coordenar a fiscalização e o licenciamento de atividades potencialmente poluídoras ou degradadoras do meio ambiente no Município do Rio de Janeiro, coibindo os abusos e adotando as providências cabíveis;

. supervisionar estudos quanto à elaboração de legislação, planos diretores, normas e procedimentos relativos ao controle ambiental;

. supervisionar a fiscalização e controlar o cumprimento da legislação de meio ambiente quando da aplicação das penalidades previstas;

. supervisionar a aplicação das multas provenientes do desenvolvimento de atividades poluidoras ou degradadoras do meio ambiente;

. acompanhar permanentemente e de modo sistemático a implementação da política e da legislação do meio ambiente, propondo medidas específicas para as diferentes áreas do Município;

. acompanhar o desenvolvimento de projetos e planos que subsidiem a elaboração da legislação do meio ambiente.

COORDENADORIA DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

. Elaborar e coordenar a execução de programas e projetos de recuperação de ecossistemas naturais degradados no Município do Rio de Janeiro;

. acompanhar a execução de programas de recuperação ambiental executados por outros órgãos do poder público e da iniciativa privada;

. supervisionar programas e projetos de manejo de unidades de conservação ambiental;

. avaliar a evolução das áreas reflorestadas, prevenindo seus fatores de risco;

132

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. coordenar a gestão de unidades de conservação ambiental;

. aprovar projetos operacionais para prevenção e combate a incêndios florestais;

. elaborar e propor normas, regulamentos técnicos e procedimentos voltados para recuperação de áreas degradadas e à manutenção da cobertura florestal, que garantam sua biodiversidade.

COORDENADORIA DE DESPOLUIÇÃO DOS RECURSOS AMBIENTAIS

. Planejar, coordenar e acompanhar a elaboração e a implantação de projetos de saneamento ambiental, nas suas diferentes formas;

. coordenar a elaboração e o acompanhamento de estudos, pesquisas e projetos, com vistas ao desenvolvimento e implementação de novas tecnologias de saneamento ambiental;

. supervisionar a elaboração e execução dos projetos operacionais para eventos ou situações emergenciais que afetem o meio ambiente;

. supervisionar o monitoramento, ligado aos recursos ambientais;

. supervisionar as vistorias e os pareceres técnicos relativos à poluição hídrica, atmosférica e do solo;

. elaborar normas, métodos e padrões técnicos para elaboração e execução de projetos de saneamento ambiental.

1º AO 5º ESCRITÓRIO TÉCNICO REGIONAL

Vistoriar, notificar, emitir pareceres, multar, autuar, interditar ou embargar as atividades poluidoras ou degradadoras do meio ambiente;

. realizar as determinações dos atos administrativos de acordo com diretrizes definidas para as respectivas operações;

. fiscalizar contratos e implantar projetos de recuperação ambiental;

. divulgar e tornar acessíveis à comunidade informações sobre normas, restrições, áreas de proteção ambiental, planos e programas;

. licenciar projetos e atividades, potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente, localizados em sua área de atuação;

. implantar plano de manejo das unidades de conservação ambiental localizadas na respectiva área de atuação;

. executar e acompanhar a implantação de projetos relativos ao saneamento ambiental em sua área de atuação;

. executar ações em situações emergenciais que afetem o saneamento ambiental e ameacem a comunidade de risco ambiental;

. executar e acompanhar programas e projetos de recuperação da qualidade do meio ambiente, de desenvolvimento sustentável e de modelos de gestão;

. desenvolver atividades voltadas para a educação ambiental da comunidade;

. orientar as ações do grupamento de defesa ambiental, segundo as diretrizes definidas para as operações de apoio à fiscalização e para o patrulhamento das áreas sob gestão ambiental.

1ª à 4ª GERÊNCIA DE PROGRAMAS

133

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. Planejar, coordenar, organizar, desenvolver, acompanhar programas específicos ou especiais de meio ambiente;

. manter articulação permanente com as unidades da Secretaria, com os demais órgãos e com entidades externas.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

. Coordenar e desenvolver ações voltadas para a prática de educação ambiental no Município, articuladas com as atividades dos demais órgãos da Secretaria;

. implantar, em articulação com os Escritórios Técnicos Regionais, com a Secretaria Municipal de Educação e com a comunidade, programas de educação ambiental, visando a promover a consciência ambiental da população;

. apoiar eventos promovidos por organizações diversas, relacionados com a educação ambiental;

. desenvolver programas de suporte à implantação de políticas públicas de defesa ambiental;

. promover a capacitação de agentes comunitários, para desempenhar atividades de proteção ambiental;

. implantar estratégias educativas nas unidades de conservação;

. avaliar os resultados dos programas de educação ambiental.

CENTRO DE TECNOLOGIA AMBIENTAL

. Desenvolver estudos e pesquisas relativos a padrões de qualidade ambiental para a Cidade do Rio de Janeiro;

. Coordenar o levantamento das informações, visando à alimentação e atualização do banco de dados ambientais do Município do Rio de Janeiro;

. coordenar as atividades de geoprocessamento no âmbito da Secretaria;

. implantar o sistema de informações ambientais, para atender ao planejamento, recuperação, controle, educação e monitoramento ambiental;

. preparar e tratar os dados viabilizando a rede;

. coordenar a atualização do acervo técnico, referente a publicações relacionadas com a Secretaria;

. divulgar as informações disponíveis para a Secretaria e para o público em geral;

. promover o intercâmbio de informações ambientais no âmbito da Secretaria, do Município e dos organismos nacionais e internacionais;

. integrar os estudos sobre novas tecnologias para a gestão ambiental, realizados pelos diferentes órgãos da Secretaria, promovendo a sua disseminação;

. divulgar, no âmbito interno e externo, informações relativas ao quadro ambiental da Cidade, quanto ao monitoramento ambiental, às atividades potencialmente poluidoras, à balneabilidade, aos diagnósticos das bacias hidrográficas e às unidades de conservação;

. divulgar o patrimônio ambiental da Cidade do Rio de Janeiro e as informações básicas sobre o meio ambiente.

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

134

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. Gerenciar as atividades de pessoal, material, suprimentos, comunicações administrativas, documentação, manutenção de bens móveis, serviços gerais e transportes, no âmbito da Secretaria;

. subsidiar a elaboração da proposta orçamentária.

(Diário Oficial de 15 de dezembro de 1998)

_____________________________________________________________

135

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Organograma da SMAC16

Janeiro de1999 a agosto de 2001

16 De acordo com o Decreto Municipal no. 17.312, de 25/01/1999 – “Dispõe sobre a codificação institucional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e dá outras providências”.

136

Assessoria Técnica de

Planejamento Ambiental

Subchefia Especial de Assuntos Técnicos

Conselho Municipal de

Meio Ambiente da Cidade do Rio

de Janeiro

Fundo de Conservação

Ambiental

Assessoria de

Comunicação Social

Comissão Permanente de Licitação

Subsecretaria

Secretário

1º, 2º, 3º, 4º, e 5º

Escritório Técnico s Regionais

1º, 2º, 3º e 4º

Gerências de

ProgramaGerência

de Normatiza

ção de Controle

Ambiental

Coordenadoria de

Controle Ambiental

Gerência de

Licenciamento

AmbientalGerência de

Fiscalização

Ambiental

Coordenadoria de

Conservação e

Recuperação

Ambiental

Gerência de Gestão

de Unidades

de Conservaç

ãoGerência de

Manutenção de Áreas Reflorestad

as

Gerência de

Reflorestamento

Coordenadoria de

Despoluição dos

Recursos Ambientai

s1º, 2º, e

3º Gerências

de Despoluiç

ão

Centro de Educação Ambiental

Divisão de Programaçã

o

Divisão de Mobilização

Centro de Tecnologia

e Informaçõe

s AmbientaisDivisão de Informaçõ

es Ambientai

sDivisão de Document

ação Técnica

Divisão de Preparo de Licitação e Contrato

Diretoria de Administraç

ão

Departamento Pessoal

Departamento de Apoio Administrati

vo

Divisão de Material e Patrimônio

Fundação Parques e

JardinsRio Zoo

Órgãos Vinculado

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A segunda reestruturação ocorreu no ano de 2001, desta vez exclusivamente através de ato do Executivo, uma vez que as alterações não acarretariam aumento de despesa com pessoal. De menor porte que a anterior, esta reestruturação significou a extinção do Centro de Tecnologia e Informações Ambientais e da Assessoria Técnica de Planejamento, com atribuições incorporadas à nova Coordenadoria Técnica de Informações e Planejamento Ambiental. Além disso, a então Gerência de Programa devotada às obras ambientais, passa ter essa função em caráter permanente com a criação da Gerência de Implantação de Projetos Especiais - GIPE.

__________________________________________________________DECRETO Nº 20448 DE 22 DE AGOSTO DE 2001

Dispõe Sobre a Codificação Institucional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:Art. 1º - Fica alterada a Codificação Institucional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na forma que segue:......

Art. 2º - As competências das Unidades Administrativas a que alude o Art.1º são as constantes do Anexo que acompanha o presente ato.

Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

CESAR MAIA

ANEXO

16296 MA/CIP Coordenadoria Técnica de Informações e Planejamento Ambiental

• Desenvolver políticas ambientais que atendam à Cidade e sua área de influência;• elaborar propostas de regulamentação e zoneamento de unidades de conservação ambiental, planos diretores, projetos de desenvolvimento sustentável e modelos de gestão ambiental;• propor adoção de estratégias de ação na área ambiental;• coordenar a elaboração propostas de criação de áreas de especial interesse ambiental e unidades de conservação ambiental, em conjunto com os Escritórios Técnicos Regionais;• coordenar as atividades de geoprocessamento;• analisar programas, projetos e propostas para áreas de especial interesse ambiental e unidades de conservação ambiental;• implantar o sistema de informações ambientais;• identificar oportunidades de trabalho conjunto e desenvolver parcerias no âmbito do meio ambiente;• coordenar o levantamento de informações, visando à alimentação e atualização do banco de dados ambientais do Município do Rio de Janeiro;

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• promover intercâmbio de informações ambientais, com instituições públicas e privadas, centro de pesquisas e demais organizações ligadas ao meio ambiente;• coordenar a atualização do acervo técnico, referente a publicações relacionadas com o meio ambiente;• divulgar as informações disponíveis para a Secretaria e para o público em geral.

16297 MA/CIP/DPA Departamento de Planejamento

• Elaborar propostas de criação de Unidades de Conservação Ambiental e Áreas de Especial Interesse Ambiental;• elaborar propostas de regulamentação de uso, ocupação e preservação das Unidades de Conservação Ambiental;• elaborar programas, projetos e propostas para as Áreas de Especial Interesse Ambiental e Unidades de Conservação Ambiental;• desenvolver estudos e implantar projetos ambientais visando o desenvolvimento sustentável;• propor estratégias de ação para melhoria das condições ambientais da Cidade ou de recuperação de áreas degradadas;• estabelecer diretrizes de ação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente a partir dos indicadores de qualidade ambiental;• promover a parceria entre a iniciativa privada e o Município na adoção de estratégias de proteção e recuperação ambiental.

16298 MA/CIP/DTI Departamento de Tecnologia e Informações

• Organizar, avaliar e analisar as informações ambientais para a geração de indicadores de qualidade ambiental da Cidade;• manter atualizado o banco de dados ambientais do Município do Rio de Janeiro;• integrar o acervo de informações ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente aos de outras instituições;• disponibilizar instrumentos de geoprocessamento para a elaboração de programas, projetos e ações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;• disponibilizar as informações ambientais e os indicadores de qualidade ambiental para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, outras instituições e público em geral.

16299 MA/GIP Gerência de Implantação de Projetos Especiais

• Planejar, coordenar, organizar desenvolver e acompanhar a implantação de projetos ambientais, que envolvam obras;• desenvolver projetos de engenharia e arquitetura, visando a execução de obras com características ambientais;• manter articulação permanente com as unidades da Secretaria e demais órgãos e com unidades externas;• elaborar custos das obras necessárias à recuperação, conservação e preservação ambiental;• acompanhar o andamento dos contratos inclusive quanto a execução orçamentária.

_________________________________________________________________

138

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Organograma da SMAC17

Vigente desde agosto de 2001

17 De acordo com o Decreto Municipal no. 20.448, de 22/08/2001 – “Dispõe sobre a codificação institucional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente”

139

Subchefia Especial de Assuntos Técnicos

Conselho Municipal de

Meio Ambiente da Cidade do Rio

de Janeiro

Fundo de Conservação

Ambiental

Assessoria de

Comunicação Social

Comissão Permanente de Licitação

Subsecretaria

Secretário

1º, 2º, 3º, 4º, e 5º

Escritório Técnico Regional

1º, 3º e 4º Gerência

de Programa

Gerência de

Normatização de

Controle Ambiental

Coordenadoria de

Controle Ambiental

Gerência de

Licenciamento

AmbientalGerência

de Fiscalizaçã

o Ambiental

Coordenadoria de

Conservação e

Recuperação

Ambiental

Gerência de Gestão

de Unidades

de Conservaç

ãoGerência de

Manutenção de Áreas Reflorestad

as

Gerência de

Reflorestamento

Coordenadoria de

Despoluição dos

Recursos Ambiental

1º, 2º, e 3º

Gerência de

Despoluição

Centro de Educação Ambiental

Divisão de Programaçã

o

Divisão de Mobilização

Coordenadoria de

Informações e

Planejamento

Ambiental

Departamento de

Planejamento Ambiental

Departamento de

Tecnologia e Informações

Divisão de Preparo de Licitação e Contrato

Diretoria de Administraç

ão

Departamento Pessoal

Departamento de Apoio Administrati

vo

Divisão de Material e Patrimônio

Fundação Parques e

JardinsRio ZooÓrgãos

Vinculado

Gerência de

Implantação de

Projetos

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3. FUNDO DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

A criação do Fundo de Conservação Ambiental está prevista desde a instituição da Lei Orgânica, em 1989, tendo por objetivo "o financiamento de projetos de recuperação e restauração ambiental, de prevenção de danos ao meio ambiente e de educação ecológica" (artigo 129, parágrafo único). Assim como a SMAC, o Fundo também estava previsto no Plano Diretor de 1992, enquanto componente do Sistema de Gestão Ambiental (Artigo 114, inciso II).

Em 1994, o Fundo é criado juntamente com a SMAC, fazendo parte da sua estrutura. No mesmo ano, pelo Decreto Municipal nº 13.377, de 18 de novembro, é regulamentada sua aplicação onde fica determinado que o Fundo "visa a execução de projetos de restauração ambiental, a prevenção de danos ao meio ambiente e a educação ambiental".

Este Decreto estipula, entre outros itens, as fontes de receita e a composição da Comissão Gestora. Entre as fontes previstas estão as multas provenientes da fiscalização ambiental e as dotações por royalties originados da exploração do petróleo.

__________________________________________________________Decreto nº 13.377 de 18 de novembro de 1994

REGULAMENTA O FUNDO DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL CRIADO PELA LEI Nº 2.138, DE 11 DE MAIO DE 1994, E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no inciso IV do art. 107 da Lei Orgânica do Município, de acordo com o que consta do processo nº 14/000.128/94,

CONSIDERANDO que a Lei Orgânica em seu art. 129, parágrafo único, prevê a instituição do Fundo de Conservação Ambiental; CONSIDERANDO que o plano Diretor Decenal da Cidade - Lei Complementar nº 16, de 04 de junho de 1992, em seu art. 11, inciso II, integra o Fundo de Conservação Ambiental ao Sistema Gestão Ambiental para execução de sua política de meio ambiente; e CONSIDERANDO que a Lei nº 2.138, de 11 de maio de 1994, que dispõe sobre a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente cria em seu art. 11 o Fundo de Conservação Ambiental,

D E C R E T A: Art. 1º - O Fundo de Conservação Ambiental, criado pela Lei nº 2.138, de 11 de maio de 1994, reger-se-á pela legislação aplicável e por este regulamento, competindo a sua gestão a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Parágrafo único - Aplicar-se-ão ao Fundo de Conservação Ambiental as normas pertinentes da Lei nº 207, de 19 de dezembro de 1980 e do Decreto nº 3.221, de 18 de setembro de 1981.

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Art. 2º - O Fundo de Conservação Ambiental visa a execução de projetos e restauração ambiental, a prevenção de danos ao meio ambiente e a educação ambiental. Art. 3º - Constituirão receitas do Fundo de Conservação Ambiental, aquelas a ele destinadas, provenientes de: I - dotações orçamentárias e créditos adicionais; II - o produto de operações de crédito celebradas pelo Município do Rio de Janeiro com organismos nacionais e internacionais mediante prévia autorização legislativa;

III - auxílios, subvenções, contribuições, transferência, participações em convênios e ajustes;

IV - recursos de pessoas físicas e jurídica, públicas, privadas, nacionais e estrangeiras, sob a forma de doações feitas ao Município do Rio de Janeiro com destinação específicas observada a legislação aplicável;

V - resultados financeiros (rendimentos, acréscimo, juros, correção monetária, etc...) de suas aplicações, obedecida a legislação em vigor;

VI - todo e qualquer recurso proveniente de multas e penalidades que tenham origem na fiscalização e ações da SMAC; VII - saldo positivo apurado em balanço.

Parágrafo único - As receitas do Fundo de Conservação Ambiental devem ser alocadas em Programas de Trabalho cujo objetivos sejam coerentes com o previsto na Lei nº 2.138/94.

Art. 4º - Os recursos do Fundo de Conservação Ambiental serão aplicados: I - no financiamento total ou parcial de projetos desenvolvidos pela SMAC ou com ela conveniados;

II - no pagamento pela prestação de serviços para execução de projetos específicos na área de meio ambiente;

III - na aquisição de material permanente e de consumo necessários ao desenvolvimento de seus projetos;

IV - no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planejamento, administração e controle; V - no gerenciamento das unidades de conservação ambiental. Parágrafo único - É vedada a sua aplicação em pagamento de despesa de pessoal da administração direta, indireta ou fundacional, bem como de encargos financeiros estranhos a sua finalidade.

Art. 5º - O Fundo de Conservação Ambiental será presidido pelo Secretário Municipal do Meio Ambiente e composto pelo Coordenador de Planejamento e Educação, pelo Coordenador de Controle Ambiental, pelo Coordenador de Recuperação Ambiental, pelo Diretor da Diretoria de Administração, pelo Subchefe da Subchefia Especial de Assuntos Técnicos e pelo Assessor de Orçamento todos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. (Alterado pelo Decreto n° 16.587 de 13 abril de 1998)

§ 1º - O Presidente do Fundo indicará seu substituto nas suas ausências ou impedimentos legais ou eventuais.

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§ 2º - Participarão das reuniões do Fundo representantes da Secretaria Municipal de Fazenda e Controladoria Geral do Município, a critério destas.

Art. 6º - Compete a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a gerir os recursos do Fundo de Conservação Ambiental.

I - discutir as diretrizes gerais com o Conselho Municipal de Meio Ambiente;

II - analisar e aprovar os planos e projetos relacionados com a aplicação dos recursos do Fundo;

III - orientar e acompanhar o desenvolvimento dos planos e projetos aprovados; IV - propor ao Secretário Municipal de Meio Ambiente, para remessa ao Gabinete do Prefeito, plano anual de trabalho e seu respectivo orçamento;

V - fixar critérios para aplicação dos recursos do Fundo; VI - propor matéria relacionada à política financeira operacional; VII - operacionalizar:

a) a proposta orçamentária do Fundo e sua programação financeira,

b) as contribuições, doações e outras receitas oriundas de pessoas físicas ou jurídicas

VIII - Elaborar as contas do exercício, que deverão ser submetidas à analise do Egrégio Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro.

Art. 7º - Os recursos do fundo-aplicações e depósitos obedecerão as normas gerais estabelecidas pela Secretaria Municipal de Fazenda. Art. 8º - Os recursos aplicados pelo Fundo serão munitorados pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. Art. 9º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente prestará contas, semestralmente aos órgãos competentes de fiscalização das despesas realizadas com os recursos do Fundo, publicando respectivo relatório no D.O. RIO, com a indicação de diversas fontes que o compõem e de detalhamento de sua aplicação.

Art. 10 - O Fundo de Conservação Ambiental terá suporte administrativo oferecido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Art. 11 - O controle orçamentário, financeiro e patrimonial, bem como as demonstrações contábeis, serão realizadas pela Gerência Setorial de Contabilidade.

Art. 12 - As aplicações do Fundo de Conservação Ambiental devem ser examinadas, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em conjunto com as Secretarias Municipais de Habitação e de Obras e Serviços Públicos, e encaminhadas ao Gabinete do Prefeito, em forma de programa, para análise e aprovação.

Parágrafo único. As aplicações mencionada no caput devem ser, prioritariamente, direcionadas para a população de baixa renda.(Artigo e Parágrafo incluídos pelo Decreto n.° 22.222, de 4 de novembro de 2002)

Art. 13 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1994 - 430º de Fundação da Cidade

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CESAR MAIA (Diário Oficial de 21 de novembro de 1994)

* * *

O Regime Interno do Fundo é instituído pela Resolução SMAC nº 25 de 4/04/1997. Nele estão previstas a composição da Comissão Gestora (presidida pelo Secretário de Meio Ambiente e composta pelo Subsecretário, Coordenadores, Diretor de Administração e Assessores de Orçamento), a realização de reuniões mensais e as competências da referida Comissão.

Em 2002, o funcionamento do Fundo passa por modificações significativas. Através do Decreto Municipal nº 22.222, de 4 de novembro, a sua regulamentação é modificada, prevendo que a aplicação dos recursos em projetos aprovados pelo Fundo passa a ser vinculada também à aprovação do Prefeito. Segundo este ato, as aplicações do Fundo devem ser "encaminhadas previamente ao Gabinete do Prefeito, em forma de programa, para análise e aprovação". Determina ainda que os investimentos do Fundo devem contemplar também investimentos na política social da Prefeitura: "As aplicações do Fundo de Conservação Ambiental devem ser examinadas, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em conjunto com as Secretarias Municipais de Habitação e de Obras e Serviços Públicos". No seu parágrafo único, define que "as aplicações mencionadas do caput devem ser, prioritariamente, direcionadas para a população de baixa renda".

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4. Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC

O CONSEMAC nasce com a criação da SMAC, em 1994, mas já estava previsto desde a Lei nº 1.214 de 1988, com o nome de Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - CONDEMAM e também no Plano Diretor de 1992 como um dos integrantes do Sistema de Gestão Ambiental .

Em 1995 o CONSEMAC é regulamentado através da Lei Municipal nº 2.390 que estabelece para o Conselho representação paritária e outorga ao Secretário de Meio Ambiente a presidência18. É composto por membros nomeados pelo Prefeito, sendo vinte efetivos com direito a voto, onde se inclui diversas Secretarias da Administração Municipal e representantes da sociedade civil, e ainda dois convidados sem direito a voto.

Tem como objetivos principais opinar sobre a política de educação ambiental do município, fiscalizar as avaliações de impacto ambiental e de vizinhança, fixar normas ambientais e incentivar a implantação, regulamentação e a manutenção de unidades de conservação.

___________________________________________________________Lei nº 2.390, de 01 de dezembro de 1995

Dispõe sobre o Conselho Municipal de Meio Ambiente, da cidade do Rio de Janeiro.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro - CODEMAM, criado pela Lei nº 1.214, de 04 de abril de 1988, passa a denominar-se Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro.

Parágrafo Único - O Conselho terá representação paritária de membros do Poder Executivo e da sociedade civil.

Art. 2º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro, órgão deliberativo, normativo e fiscalizador, terá como atribuições:

I - VETADO;

II - opinar sobre as diretrizes e a implementação da política de educação ambiental na rede formal de ensino e fora dela, dando igualmente apoio às iniciativas das comunidades e as campanhas nos meios de comunicação ou em outros instrumentos de divulgação;

18 A SMAC teve como Secretários: Alfredo Hélio Sirkis, entre maio de 1994 e abril de 1996; Maurício Lobo, entre abril de 1996 e dezembro de 2000; Eduardo da Costa Paes, entre janeiro de 2001 a abril de 2002; Pedro Paulo Carvalho Teixeira, subsecretário respondendo pelo expediente da Secretaria entre abril e outubro de 2002; Ayrton Alvarenga Xerez, a partir de novembro de 2002.

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III - fiscalizar e avaliar a realização e a regularidade dos processos de avaliação de impacto ambiental e de vizinhança para o controle das obras, atividades ou instalações potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente natural e cultural, bem como formular exigências suplementares julgadas necessárias;

IV - deliberar, supletivamente, sobre a paralisação ou o embargo de obras e atividades que estejam causando, ou possam causar, danos ao meio ambiente ou que desrespeitem à legislação em vigor;

V - incentivar a implantação, regulamentação e as formas de gestão e a manutenção de reservas, parques, áreas de preservação permanente e demais unidades de conservação;

VI - zelar, no âmbito de sua competência, pela manutenção das unidades de conservação sob tutela estadual e federal;

VII - indicar e propor ao Poder Executivo a declaração de áreas de Especial Interesse Ambiental e programas de recuperação ambiental;

VIII - fixar diretrizes prioritárias ou emergenciais para aplicação de recursos do Fundo de Conservação Ambiental;

IX - cadastrar entidades ambientalistas e indicar aquelas aptas para propor o credenciamento, junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, de voluntários para atividades de apoio à fiscalização ambiental;

X - fixar normas referentes a padrões ambientais para o Município;

XI - desenvolver instâncias de negociações entre partes interessadas para a mediação e elaboração de propostas de solução de conflitos envolvendo o meio ambiente;

XII - promover supletivamente, a realização de audiências públicas;

XIII - fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à defesa do meio ambiente, à indústria, ao comércio, à agropecuária e à comunidade;

XIV - colaborar em campanhas educacionais relativas a problemas de saneamento básico, poluição das águas, do ar e do solo, combate a vetores e proteção da fauna e da flora;

XV - manter intercâmbio com entidades oficiais e privadas de pesquisas e de atividades ligadas à defesa do meio ambiente.

Parágrafo Único - VETADO.

Art. 3º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente, com mandato de dois anos, permitida a reeleição, é constituído de vinte membros efetivos, com direito a voto, e dois convidados sem direito a voto, todos nomeados pelo Prefeito, observados o disposto no art. 1º e os seguintes critérios:

I - dos membros dos órgãos do Poder Público municipal, cujo trabalho seja relacionado à gestão ambiental da cidade, entre os quais se incluem, obrigatoriamente, representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Urbanismo, Habitação, Obras, Transportes e Procuradoria-Geral do Município;

II - dez membros da sociedade civil com a seguinte distribuição:

a) três representantes de entidades da defesa e proteção do meio ambiente;

b) três representantes de associações empresariais;

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c) dois representantes de associações profissionais e entidades técnico científicas;

d) um representante de entidade comunitária;

e) um representante de entidade sindical;

f) um convidado de órgão federal;

g) um convidado de órgão estadual.

§ 1º - VETADO

§ 2º - VETADO

§ 3º - VETADO

§ 4º - Poderão participar das reuniões do Conselho, sem direito a voto, a convite do Presidente, técnicos, especialistas e representantes de órgãos públicos ou de entidades da sociedade civil, bem como pessoas relacionadas com as matérias em pauta, a fim de prestar os esclarecimentos considerados necessários à deliberação do Conselho.

Art. 4º - O Conselho poderá criar comissões temáticas e câmaras técnicas ou setoriais, sem ônus para o Município, subsidiá-lo em assuntos da natureza técnica ou específica.

Art. 5º - O mandato dos membros do Conselho terá caráter relevante, não acarretando ônus para o Município.

Art. 6º - Presidirá o Conselho o Secretário Municipal de Meio Ambiente, que será substituído, em suas faltas e impedimentos, pelo Secretário Executivo do Conselho, eleito dentre seus membros, com mandato coincidente com o do Conselho, observado o disposto no art. 3º.

Art. 7º - As Secretarias Municipais e demais órgãos do Poder Executivo, assim como as entidades de administração pública descentralizada, prestarão ao Conselho o apoio administrativo, institucional, material e técnico que se fizer necessário.

Art. 8º - O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, a cada sessenta dias, convocado por seu Presidente com antecedência mínima de cinco dias úteis, mediante edital, na forma da lei, e por correspondência registrada.

Art. 9º - O Conselho reunir-se-á, extraordinariamente, nas seguintes situações:

I - por decisão de seu Presidente;

II - por deliberação de reunião anterior;

III - por requerimento de um terço de seus membros;

IV - VETADO

§ 1º - VETADO

§ 2º - VETADO

§ 3º - Em qualquer das hipóteses previstas neste artigo, a convocação será feita pelo Presidente com antecedência de três dias, por escrito, com menção à pauta de reunião.

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Art. 10 - O Conselho reunir-se-á, com a presença da metade mais um de seus integrantes e deliberará, na forma do art. 2º, pela maioria simples dos presentes.

Art. 11 - As deliberações do Conselho serão publicadas no Diário Oficial do Município.

Parágrafo Único - Caberá recursos das decisões do Conselho ao Secretário Municipal de Meio Ambiente, que, se acolhê-lo, encaminhará o assunto para reexame recurso em caráter deliberativo.

Art. 12 - Ao Conselho incumbirão a elaboração e a publicação de um relatório anual sobre suas atividades do qual será publicado extrato no Diário Oficial do Município.

Art. 13 - O Conselho deverá ser instalado, no máximo, em noventa dias após a entrada em vigor desta lei.

Art. 14 - Uma vez constituído, caberá ao Conselho formular proposta de regimento interno que disporá sobre sua organização, funcionamento, processo deliberativo, substituições, responsabilidades dos Conselheiros e perda dos mandatos.

Parágrafo único - O Regimento Interno do Conselho será aprovado até noventa dias após sua instalação pela maioria qualificada de dois terços dos seus membros e só poderá ser modificado nas mesmas condições, em sessão especialmente convocada para tal.

Art. 15 - Os órgãos da administração municipal, em suas deliberações, atenderão às diretrizes gerais determinadas pelo Conselho.

Art. 16 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente os dispositivos da Lei nº 1.214/88 que com ela conflitarem.

Ao Excelentíssimo SenhorVereador SAMI JORGE HADDAD ABDULMACIHDD. Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro

* * *

A primeira nomeação de representantes é feita através do Decreto Municipal "P" nº 517, de 5/12/1997, e o Regimento Interno é aprovado pela Resolução CONSEMAC nº 1, de 23/01/1998. O Regimento estipula que o CONSEMAC deliberará a partir de pareceres das Câmaras Técnicas, Câmaras Setoriais e/ou Comissões Temáticas, nomeadas e designadas pelo plenário do Conselho.

As Câmaras Técnicas terão caráter permanente e terão como objeto as Políticas Ambientais, a Bacia Drenante à Baía de Guanabara, Bacia Drenante à Baía de Sepetiba e a Bacia Drenante às Lagoas Costeiras. Posteriormente, a partir da Resolução CONSEMAC nº 3 de 30/06/1998 é criada também a Câmara Setorial Permanente de Unidades de Conservação.

__________________________________________________________Resolução CONSEMAC nº 1, de 23 de janeiro de 1998

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Dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro.

O Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

RESOLVE:

TÍTULO IDo Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio Janeiro

Capítulo IDo Objetivo, Finalidade e Competência

Art. 1º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro, criado pela Lei nº 2.390, de 01.12.95, sobre o qual dispõe a Lei Complementar nº 16, de 04.06.92 (Plano Diretor Decenal da Cidade), órgão deliberativo, normativo e fiscalizador, integrante do sistema municipal de gestão ambiental e instrumento de aplicação do Plano Diretor Decenal, exercerá sua competência nos termos do presente Regimento Interno, que estabelece as normas de sua organização e funcionamento.

Art. 2º - Cabe ao Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro, para cumprimento de sua competência, o exercício das atribuições especificadas no art. 19 do Plano Diretor Decenal e no art. 2º da Lei nº 2390/95.

Art. 3º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro também será designado pela sigla CONSEMAC para todos os efeitos legais.

Capítulo IIDa Composição

Art. 4º - O CONSEMAC tem composição paritária, constituída de 20 (vinte) membros efetivos com direito a voto e 02 (dois) convidados sem direito a voto, com mandato de dois anos, permitida a recondução, todos nomeados pelo Prefeito, de acordo com critérios estabelecidos no art. 3º da Lei nº 2390/95.

Art. 5º - A substituição de membros efetivos e de seus suplentes dar-se-á mediante comunicação da instituição, através de correspondência específica ao Presidente do CONSEMAC, devendo os novos membros tomarem posse na reunião do CONSEMAC seguinte.

Art. 6º - No caso do comparecimento simultâneo às reuniões do CONSEMAC do membro titular e de seu respectivo suplente, ambos terão direito ao uso da palavra, cabendo o direito de voto apenas ao titular.

Art. 7º - Em caso de falta do titular, o suplente terá os mesmos poderes do titular.

Art. 8º - As faltas deverão ser comunicadas por requerimento ao Presidente do CONSEMAC, podendo ser justificadas por motivos de saúde, de ordem particular ou de força maior.

Parágrafo único - Não sendo indicados os novos membros no prazo de 30 (trinta) dias, o Plenário poderá propor a substituição da instituição representada no CONSEMAC.

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Art. 9º - No caso do não comparecimento do membro titular e de seu respectivo suplente a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas do CONSEMAC, sem justificativa, o seu Presidente enviará correspondência oficial à instituição que estes representam, comunicando o seu desligamento e solicitando a indicação de novos nomes para os membros titular e suplente.

Art. 10 - O período de mandato dos novos membros substitutos, titular e suplente, corresponderá ao restante do mandato vigente do CONSEMAC.

Art. 11 - Com antecedência de 02 (dois) meses do final de cada mandato, o Secretário Municipal de Meio Ambiente solicitará oficialmente às instituições representadas no CONSEMAC a designação dos novos membros para o mandato seguinte, sendo permitida a recondução dos mesmos nomes.

§ 1º - Os Conselheiros serão empossados após nomeação pelo Prefeito, pelo próprio ou pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente, na primeira reunião do primeiro ano de cada mandato.

§ 2º - Se decorridos os 02 (dois) anos de mandato, os Conselheiros não tiverem sido nomeados pelo Prefeito, continuará em exercício a composição anterior, até a posse dos novos Conselheiros, em caráter provisório.

TÍTULO IIDa Organização e Competência

Capítulo IDos Órgãos

Art. 12 - O CONSEMAC terá a seguinte organização:

I - Plenário;

II - Presidência;

III - Secretaria Executiva;

IV - Câmaras Técnicas ou Setoriais, e

V - Comissões Temáticas.

Capítulo IIDo Plenário

Art. 13 - O Plenário é o órgão deliberativo superior do CONSEMAC, configurado pela reunião ordinária ou extraordinária dos seus membros efetivos, representantes das seguintes instituições, conforme art. 3º da Lei nº 2.390/95:

I - 10 (dez) membros dos órgãos do Poder Público Municipal, cujo trabalho seja relacionado à gestão ambiental da Cidade, entre os quais se incluem obrigatoriamente, representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Urbanismo, Habitação, Obras, Transportes e Procuradoria Geral do Município, e

II - 10 (dez) membros da sociedade civil com a seguinte distribuição:

a) 03 (três) representantes de entidades de defesa e proteção do meio ambiente:

b) 03 (três) representantes de associações empresariais;

c) 02 (dois) representantes de associações profissionais e entidades técnico-científicas;

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d) 01 (hum) representante de entidade comunitária, e

e) 01 (hum) representante de entidade sindical.

Art. 14 - Cabe ao Plenário:

I - aprovar o calendário das reuniões ordinárias para o período de mandato dos Conselheiros

II - aprovar as atas das reuniões, propondo os ajustes necessários;

III - propor e autorizar a criação de Câmaras Técnicas ou Setoriais e Comissões Temáticas;

IV - debater e votar as matérias constantes da pauta e os pareceres das Câmaras Técnicas ou Setoriais e Comissões Temáticas, apresentando emendas substitutivas, supressivas e/ou aditivas;

V - requerer ao Presidente, por um terço de seus membros a convocação de reuniões extraordinárias, justificando sua necessidade;

VI - propor e deliberar sobre a inclusão ou adiamento de matéria na pauta de reuniões;

VII - propor e autorizar a indicação de membros não Conselheiros, sempre que julgar necessário, para participar de reuniões do CONSEMAC;

VIII - encaminhar proposições ao CONSEMAC;

IX - reexaminar matérias em caráter definitivo, cujas deliberações a respeito tenham sido objeto de recursos interpostos e acolhidos;

X - debater as proposições a ele submetidas e deliberar sobre os atos do CONSEMAC;

XI - zelar pelo exercício das atribuições e competências próprias do CONSEMAC;

XII - encaminhar e aprovar solicitações de estudos e informações pertinentes às suas atribuições, e

XIII - desempenhar outros encargos compatíveis, por designação do Presidente e aprovação do Plenário.

Capítulo IIIDa Presidência

Art. 15 - A Presidência é o órgão de representação do CONSEMAC.

Art. 16 - O Presidente do CONSEMAC é o Secretário Municipal de Meio Ambiente, substituído, em suas faltas e impedimentos, pelo Secretário Executivo do CONSEMAC.

Art. 17 - Cabe exclusivamente à Presidência:

I - presidir as reuniões do Plenário, nos termos regimentais;

II - propor o calendário das reuniões ordinárias para o período de mandato dos Conselheiros e submetê-lo à aprovação do Plenário;

III - convocar as reuniões ordinárias, de acordo com calendário aprovado pelo Plenário;

IV - convocar reuniões extraordinárias;

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V - conduzir os debates, assegurando a ordem dos trabalhos ou suspendendo-os sempre que necessário;

VI - submeter à votação as matérias a serem deliberadas pelo Plenário, apurar e proclamar os resultados;

VII - exercer o voto de desempate;

VIII - decidir as questões de ordem, assegurando recursos ao Plenário e ouvidos um encaminhamento favorável e outro contrário;

IX - submeter à apreciação do Plenário a ata da reunião anterior;

X - assinar as atas das reuniões e toda a correspondência, documentos, deliberações e atos relativos ao seu cumprimento e delegar, no que couber, tais poderes ao Secretário Executivo;

XI - receber e dar conhecimento ao Plenário das proposições dos Conselheiros;

XII - apresentar e submeter à aprovação do Plenário o relatório anual de atividades;

XIII - fazer cumprir o Regimento Interno, decidindo sobre os casos omissos e dúvidas de interpretação, ad referendum do Plenário;

XIV - mandar proceder à chamada para verificar a presença no início das reuniões;

XV - organizar a pauta das reuniões e providenciar para que a Secretaria Executiva a prepare e distribua aos Conselheiros;

XVI - anunciar a pauta da reunião, submetê-la à apreciação do Plenário para inclusão de matérias e dar início aos trabalhos da ordem do dia;

XVII - representar o CONSEMAC em juízo e fora dele;

XVIII - manter contatos com autoridades e órgãos oficiais semelhantes, em nome do CONSEMAC;

XIX - distribuir as proposições, processos e documentos às Câmaras e Comissões criadas para tratar das matérias relativas;

XX - receber e instruir os processos a serem submetidos a exame do CONSEMAC;

XXI - abrir e encerrar as reuniões, e

XXII - decidir sobre o acolhimento de recursos interpostos às deliberações do CONSEMAC e apresentar aos Conselheiros os recursos acolhidos para reexame da matéria em questão.

Capítulo IVDa Secretaria Executiva

Art. 18 - A Secretaria Executiva do CONSEMAC é a unidade de apoio administrativo e técnico da Presidência, Plenário, Câmaras Técnicas ou Setoriais e Comissões Temáticas, que será constituída por 01 (hum) Secretário Executivo, assessorado no cumprimento de suas atribuições por pessoal técnico e administrativo designado pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente.

§ 1º - O Secretário Executivo será eleito entre os seus membros, com mandato coincidente com o do CONSEMAC, conforme art. 6º, da Lei nº 2.390/95.

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§ 2º - Nas faltas e impedimentos do Secretário Executivo, o Plenário deliberará quanto à sua substituição.

§ 3º - Em questões jurídicas, a Secretaria Executiva deverá recorrer à Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art. 19 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente dará o necessário apoio administrativo em recursos materiais, para que a Secretaria Executiva do CONSEMAC possa cumprir suas funções, sem prejuízo da colaboração dos demais órgãos e entidades representadas no CONSEMAC que se fizer necessária.

Art. 20 - São atribuições da Secretária Executiva:

I - secretariar as reuniões, lavrar e assinar as respectivas atas;

II - fazer a leitura da ata da reunião anterior;

III - ajustar o texto das atas, conforme aprovado pelo Plenário, quando for o caso;

IV - encaminhar cópias das atas assinadas aos Conselheiros e proceder ao arquivamento das mesmas em registro próprio;

V - dar conhecimento ao Plenário das correspondências recebidas e expedidas pelo CONSEMAC;

VI - justificar ausência de Conselheiros a reuniões, mediante requerimento do interessado;

VII - receber os pareceres encaminhados pelas Câmaras e Comissões e providenciar seu envio aos Conselheiros antes da reunião marcada para sua apresentação;

VIII - promover a distribuição aos Conselheiros de toda a documentação relativas as matérias em pauta;

IX - providenciar os instrumentos convocatórios das reuniões ordinárias e extraordinárias;

X - fazer a chamada para verificar a presença nas reuniões e proceder ao controle das faltas dos Conselheiros;

XI - controlar a organização e o arquivamento de toda a documentação técnica e administrativa do CONSEMAC;

XII - elaborar o relatório anual de atividades do CONSEMAC do ano anterior, no primeiro bimestre de cada ano, e providenciar sua publicação, após aprovação do CONSEMAC, em extrato, no Diário Oficial do Município;

XIII - fornecer às Câmaras Técnicas, Câmaras Setoriais e Comissões Temáticas os documentos relativos aos assuntos tratados pelas mesmas;

XIV - substituir o Presidente no CONSEMAC em suas faltas e impedimentos;

XV - preparar a pauta das reuniões e distribuí-la aos Conselheiros;

XVI - providenciar a publicação em Diário Oficial do Município dos atos deliberativos do CONSEMAC;

XVII - manter relações atualizadas das proposições, processos, Câmaras e Comissões em andamento e distribuir cópias das mesmas aos Conselheiros;

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XVIII - organizar e arquivar em registro próprio as proposições e deliberações do CONSEMAC;

XIX - assinar correspondência, documentos, deliberações e atos relativos ao seu cumprimento, quando tais poderes forem delegados pelo Presidente;

XX - elaborar as correspondência do CONSEMAC, submetendo ao conhecimento, apreciação e assinatura do Presidente;

XXI - providenciar os estudos e informações solicitadas pelo Plenário;

Capítulo VDas Câmaras Técnicas e Setoriais e Comissões Temáticas

Art. 21 - As matérias submetidas ao CONSEMAC para deliberação serão examinadas previamente por Câmaras Técnicas, Câmaras Setoriais e/ou Comissões Temáticas, podendo passar por mais de uma, não concomitantemente, por decisão do Plenário.

Art. 22 - A criação das Câmaras Técnicas, Câmaras Setoriais e das Comissões Temáticas será proposta pelo Presidente do CONSEMAC ou por qualquer Conselheiro, sempre que julgado necessário para subsidiar o CONSEMAC em assuntos de natureza técnica ou específica, e submetida à aprovação do Plenário.

§ 1º - A proposta da criação deverá indicar suas finalidades, justificativas, matéria a ser examinada, prazo de duração e composição.

§ 2º - Após aprovada a criação, será constituída através de Resolução, que contenha sua finalidade, matéria a ser examinada, prazo de duração e nomeação dos seus membros.

§ 3º - O CONSEMAC poderá constituir quantas Câmaras e Comissões forem necessárias.

Art. 23 - As Câmaras serão compostas no mínimo por 05 (cinco) e no máximo por 09 (nove) membros e as Comissões no mínimo por 03 (três) e no máximo por 05 (cinco) membros.

§ 1º - Deverão ser indicados pelas entidades representadas no CONSEMAC pelo menos 03 (três) membros das Câmaras e 02 (dois) membros das Comissões, não necessariamente os Conselheiros titulares ou suplentes, podendo o restante ser formado por convidados.

§ 2º - A composição deverá ser aprovada pelo Plenário, podendo haver substituição de seus membros somente por nova deliberação do Plenário.

§ 3º - Serão excluídos os membros que não comparecerem a 02 (duas) reuniões consecutivas sem motivo justificado e substituídos por novos membros indicados e autorizados pelo Plenário.

§ 4º - Poderão ser convidados a participar das reuniões, sem direito a voto, técnicos ou representantes de entidade que possam prestar esclarecimentos sobre assunto submetido a sua apreciação e especialistas para assessoramento em assuntos específicos de sua competência, desde que previamente autorizado pelos membros da Câmara ou Comissão.

§ 5º - Cada entidade participante do CONSEMAC poderá participar no máximo de 3 Câmaras Técnicas.

§ 6º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente terá representação em todas as Câmaras e Comissões de forma a colaborar com as informações e apoio técnico necessários.

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Art. 24 - As Câmaras e Comissões manifestam-se no CONSEMAC através de seus respectivos pareceres, pronunciamento oficial sobre matéria sujeita a sua análise, que serão apresentados e submetidos à discussão e votação pelo Plenário.

§ 1º - Sempre que possível, o parecer deverá conter o consenso da Câmara ou Comissão, e caso este não seja alcançado, o parecer deverá incluir os destaques a serem apreciados pelo Plenário do CONSEMAC.

§ 2º - O parecer será encaminhado à Secretaria Executiva para ser providenciado o seu envio aos membros do CONSEMAC antes da reunião marcada para sua apresentação, em data estipulada pelo Plenário.

Art. 25 - As Câmaras e Comissões designarão, nas suas primeiras reuniões, um Coordenador e um Relator para as matérias de deliberação interna e para preparação e apresentação dos seus pareceres ao CONSEMAC, que poderão ser os mesmos.

Art. 26 - É vedado às Câmaras e Comissões opinar sobre assuntos e aspectos que não sejam de sua atribuição específica.

Art. 27 - As Câmaras Técnicas terão caráter permanente e serão iniciadas com as seguintes, sem prejuízo da criação de novas:

I - Câmara Técnica de Políticas Ambientais;

II - Câmara Técnica da Bacia Drenante à Baía de Guanabara;

III - Câmara Técnica da Bacia Drenante à Baía de Sepetiba, e

IV - Câmara Técnica da Bacia Drenante às Lagoas Costeiras.

Art. 28 - As Câmaras Setoriais terão caráter permanente ou temporário, por decisão do Plenário, e tratarão de matérias técnicas setoriais de atribuição do CONSEMAC.

Art. 29 - As Comissões Temáticas terão caráter temporário, com finalidade de tratar de assuntos específicos e pontuais, extinguindo-se com o atendimento de seus objetivos.

Art. 30 - Os prazos de duração das Câmaras Setoriais temporárias e das Comissões Temáticas poderão ser prorrogados por quantas vezes de fizer necessário, mediante apresentação de justificativas, por escrito, de seu Coordenador ao Plenário, que definirá novo prazo.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo de duração fixado, sem apresentação de justificativa para prorrogação, caberá ao Presidente do CONSEMAC designar um novo Coordenador e Relator e fixar o prazo para apresentação do parecer.

TÍTULO IIIDo Funcionamento

CAPÍTULO IDo Processo Deliberativo

Seção IDas Reuniões

Art. 31 - As reuniões ordinárias realizar-se-ão a cada 60 (sessenta) dias, convocadas por seu Presidente, mediante edital, na forma da lei, e por correspondência registrada, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, conforme art. 8º da Lei 2.390/95, além de contatos telefônicos, fax ou outros meios adequados, com menção à pauta da reunião, horários da 1º e da 2º convocação e limite de tempo para "assuntos gerais"

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Art. 32 - As reuniões extraordinárias serão convocadas por seu Presidente, por iniciativa própria, deliberação da reunião anterior ou a requerimento de um terço de seus membros, através de correspondência dirigida aos Conselheiros, com antecedência de 03 (três) dias, conforme art. 9º da Lei 2.390/95, além de contatos telefônicos, fax ou outros meios adequados, com menção à pauta da reunião, horários da 1ª e da 2ª convocação e limite de tempo para "assuntos gerais".

Art. 33 - Na 1ª convocação das reuniões ordinárias e extraordinárias será necessária para a instalação do Plenário a presença da metade mais um de seus membros e na 2ª convocação, as reuniões serão iniciadas com qualquer número, desde que justificada a necessidade de fazê-lo, constando de ata a justificação.

Parágrafo Único - Serão admitidos 30 (trinta) minutos de tolerância para verificação do quorum necessário na 1ª convocação.

Art. 34 - Técnicos, especialistas, representantes de órgãos públicos e de entidades da sociedade civil, bem como pessoas relacionadas com as matérias em pauta, poderão participar de reuniões do CONSEMAC, indicados por qualquer Conselheiro, desde que autorizado pelo Plenário e mediante convite do Presidente do CONSEMAC, sem direito a voto, a fim de prestar esclarecimentos considerados necessários.

Art. 35 - As reuniões serão públicas e abertas à população interessada.

Art. 36 - Os presentes às reuniões que não forem Conselheiros do CONSEMAC poderão fazer manifestação oral, mediante indicação do Presidente ou de algum Conselheiro presente e desde que aprovado e fixado o tempo pelo Plenário, devendo, sempre que possível, a intervenção ocorrer durante a fase de Assuntos Gerais da reunião, definida no item VIII do art. 38 deste Regimento.

Art. 37 - As reuniões terão duração máxima de 02 (duas) horas e 30 (trinta) minutos, podendo o Presidente, em caso de urgência ou relevância, submeter à aprovação do Plenário a prorrogação por mais 01 (uma) hora.

Art. 38 - As reuniões observarão os seguintes procedimentos seqüenciais:

I - verificação da presença e da existência do quorum para instalação do Plenário;

II - abertura da reunião;

III - leitura, proposição de ajustes e aprovação da ata da reunião anterior;

IV - comunicação das correspondências expedidas e recebidas pelo CONSEMAC;

V - informes;

VI - leitura das proposições apresentadas;

VII - ordem do dia, compreendendo leitura e apreciação da pauta da reunião; exposição, discussão das matérias em pauta, aqui incluídos os pareceres das Câmaras e Comissões; verificação do quorum para votação; votação e deliberações;

VIII - assuntos gerais, e

IX - encerramento.

Art. 39 - A discussão e votação de matéria em pauta poderá ser adiada por qualquer motivo, por decisão do Plenário, sendo fixada a reunião na qual a mesma será incluída na pauta.

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Parágrafo Único - No curso da discussão é facultado a qualquer Conselheiro solicitar somente uma vez vistas ao processo em questão, o qual deverá ser devolvido até a reunião plenária imediatamente seguinte.

Art. 40 - Matérias de caráter urgente, ou relevante, poderão ser propostas pelos Conselheiros para inclusão na ordem do dia, cabendo, no entanto, a decisão de sua inclusão ao Plenário.

Art. 41 - O Presidente dará uso da palavra aos Conselheiros previamente inscritos, por 03 (três) minutos, prorrogáveis por mais de 02 (dois) minutos a critério do Presidente.

§ 1º - O Presidente pode, a bem da celebridade dos trabalhos, limitar o número das intervenções de cada Conselheiro, bem como a respectiva duração.

§ 2º - Durante o uso da palavra, os Conselheiros não serão interrompidos, inclusive por apartes, a não ser com autorização expressa dos mesmos.

Art. 42 - Após a discussão da matéria, serão admitidos um encaminhamento favorável e outro contrário preliminarmente à votação.

Seção IIDa Votação

Art. 43 - A votação será sempre nominal.

§ 1º - Qualquer Conselheiro poderá fazer declaração de voto, que será consignada em ata.

§ 2º - Qualquer Conselheiro, inclusive o Presidente, poderá abster-se de votar quando se julgar impedido.

Art. 44 - Poderão ser objeto de votação somente as matérias constantes da pauta da reunião.

Parágrafo Único - Matérias fora de pauta poderão ser incluídas por questões emergenciais ou de relevante interesse, desde que aprovado pelo Plenário.

Art. 45 - Se algum Conselheiro tiver dúvidas sobre o resultado de votação, poderá requerer verificação uma única vez, logo após conhecido o resultado e antes de passar a outro assunto.

Art. 46 - As deliberações do Plenário, das Câmaras e Comissões serão tomadas por maioria simples.

Parágrafo Único - Em casos de empate, as matérias serão submetidas à segunda votação, se mesmo assim permanecer o empate, caberá ao Presidente o voto de desempate.

Seção IIIDas Atas

Art. 47 - Serão redigidas e lavradas atas de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias, ainda que não haja reunião por falta de quorum, relacionando-se sempre os nomes dos Conselheiros presentes.

Parágrafo Único - As atas deverão ser publicadas no Diário Oficial do Município.

Art. 48 - As atas das reuniões conterão, seqüencialmente:

I - dia, local e horário de abertura;

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II - nome dos Conselheiros e convidados presentes;

III - aprovação da ata da reunião anterior, incluindo, se houver, modificações feitas na mesma;

IV - sumário dos informes dados, quando houver;

V - registro das proposições apresentadas;

VI - resumo da ordem do dia, com matérias examinadas, indicação dos Conselheiros e convidados que participaram dos debates e transcrição de trechos expressamente solicitados para registro em ata;

VII - resultado das votações e declarações de voto, se for requerida;

VIII - deliberações do Plenário;

IX - sumário dos assuntos gerais, quando houver;

X - horário de encerramento da reunião, e

XI - assinatura do Secretário Executivo, que lavrou a ata, ou do seu substituto na reunião.

Capítulo IIDos Instrumentos

Seção IDas Proposições

Art. 49 - Enquadram-se como objeto de proposição para deliberações do Conselho: Parecer, Projeto de Resolução, Requerimento e Emendas assim definidos:

I - Parecer: relatório preparado pelas Câmaras e Comissões;

II - Projeto de Resolução: ementa, justificativa e minuta de Resolução;

III - Requerimento: proposição de autoria de qualquer Conselheiro relativa a matéria de competência legal ou regimental do CONSEMAC, tais como: propostas de Moção, indicação e Estudos e Pesquisas para subsidiar a apreciação de matérias, e

IV - Emendas substitutivas, aditivas e supressivas: proposição acessória de outra.

Parágrafo Único - Todas as proposições serão encaminhadas pelos Conselheiros ao Presidente, que as apresentará e submeterá ao Plenário.

Seção IIDos Atos Deliberativos

Art. 50 - São atos do CONSEMAC decorrentes das deliberações do Conselho: Resolução, Moção e Indicações, assim definidos:

I - Resolução - quando se tratar de deliberação que regula matérias sobre as quais deva o CONSEMAC pronunciar-se, com efeitos externos;

II - Moção - manifestação externa através da qual o CONSEMAC congratula, protesta ou repudia uma ação de cunho ambiental de quaisquer entidades governamentais ou não, e

III - Indicação - documento contendo recomendação ou sugestão a ser enviado a órgãos públicos competentes para efetivá-las, resultante da apreciação de matéria afeta às atribuições do CONSEMAC.

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Parágrafo Único - As Resoluções e Moções serão publicadas no Diário Oficial do Município.

TÍTULO IVDas Disposições Finais

Art. 51 - O Presidente do CONSEMAC, por iniciativa própria ou por indicação do Plenário, poderá solicitar ao Poder Executivo que adote medidas complementares de caráter administrativo ou orçamentário necessárias ao funcionamento do CONSEMAC.

Art. 52 - O Regimento Interno do CONSEMAC somente poderá ser parcial ou totalmente alterado através de Resolução, deliberada pela maioria qualificada de dois terços de seus membros, em reunião convocadas exclusivamente para tal fim, conforme Parágrafo único do art. 14 da Lei nº 2.390/95.

Parágrafo Único - A proposta do Projeto de Resolução para alteração somente poderá ser requerida por, no mínimo, dois terços dos Conselheiros e deverá ser distribuída a todos os Conselheiros para exame e proposição de emendas com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da reunião em que será submetida à apreciação.

Art. 53 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

* * *

De 1998, quando da sua constituição, até 2000, ano de início do segundo mandato, o Conselho teve intensa atividade. Destaca-se nesse período a análise de importantes projetos de lei sobre controle da poluição sonora e o licenciamento ambiental municipal e a aprovação do Código de Ética do CONSEMAC (Resolução nº 4, de 24 de julho de 1998). O CONSEMAC não funcionou nos anos de 2001 e 2002. Em 2003, retoma as atividades e são criadas novas Câmaras Técnicas e Setoriais, adicionadas às existentes, entre elas a Câmara Técnica da Bacia Drenante às Lagoas Costeiras, Comissão Temática de Educação Ambiental, Câmara Setorial Temporária de Licenciamento Ambiental e Câmara Setorial Temporária de Relatório de Impacto de Vizinhança.

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PublicaçõesPublicaçõesAnexosAnexos

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Destacam-se aqui as realizações mais relevantes da SMAC, nesses últimos 10 anos, relacionando-se: livros, brochuras, revistas, cartilhas, estudos e vídeos, que consistem em divulgar conhecimento sobre determinadas áreas da Cidade ou temas ambientais importantes para o público alvo, que sempre é diverso, quando se trata da área ambiental.

Livros

Manguezais do Rio de Janeiro. 2000.91p.il. CD

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Brochuras

1. Programa de Monitoramento dos Ecossistemas Costeiros Urbanos do Município do Rio de Janeiro.1998. 48p. Banco de Dados.

2. Revista Rio Ambiente. 1998. 4V.

3. Guia de Unidades de Conservação Ambiental do Rio de Janeiro.1998. 201p.il. (versões em português e inglês)

4. As florestas preservando a cidade. 1999. 19p.

5. Mapeamento e Caracterização do Uso das Terras e Cobertura Vegetal no Município do Rio de Janeiro entre 1984-1999. 75p.il. inclui CD.

6. Educação Ambiental - Séries para aprender e colorir. 1999/03. 5v.

7.Relatório de Gestão 2002. 2002. 60p.

8. Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa da Cidade do Rio de Janeiro.2003. 104p. inclui banco de dados.

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9. Espécies Ameaçadas de Extinção no Município do Rio de Janeiro. 2000. 68p.

10. Gestão Energética na Cidade do Rio de Janeiro. GEM RIO. 2000.42p.

11. Relatório de Gestão 1997/2000. 48p.

12. Revista Guardiões dos Rios.2002.31p.

13. Revista Verde Rio.2002. 27p.

14. Vamos Falar sobre Água? 2003.18p.

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Cartilhas

1. Construindo o Nosso Futuro. Guia do Cidadão. Agenda 21 Local.1996. 24p.

2. Manual de Planejamento Participativo – Sub-Projeto 3: Capacitando Atores. 2000. 58p.

3. Agenda 21: Consultando a População sobre Temas de Meio Ambiente e Qualidade de Vida. 2000. 55p.

4. A Floresta em suas Mãos. 1996.

5. RioDiversidade, Todas as formas de vida têm razão de ser. 1999. 24p.

6. ABC do Ciclista.1999.62p.

7. Escuta! A Paisagem Sonora da Cidade. 2000. 52p.

8. Cadastro de Parceiros do Desenvolvimento Sustentável. 2000. 45p.

9. Mata Atlântica. A floresta educando a Cidade. 2001.24p.

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10. Agenda 21 – Uma Visão de Futuro. 2002. 47p.

11. Manguezais da Cidade. Berçário da Vida. 2003. 24p

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Vídeos

1. Recuperação da Macrobacia de Jacarepaguá – 1998.

2. PEAR – Programa de Educação Ambiental em Áreas de Reflorestamento – 2001.

3. Guardiões dos Rios – 2002.

Estudos

1. Plano Diretor para a Área de Proteção Ambiental do Leme. 1994. 45p. il. Inclui mapas.

2. Diagnóstico Ambiental para elaboração do Plano Diretor da APA da Freguesia. 1995. 78p.

3. Criação do Parque Municipal Fazenda do Viegas. 1995.41p. il.

4. Análise da Situação Atual das Comunidades Vegetais da Orla da Laguna de Marapendi. 1995. 75p.il.

5. Situação dos Manguezais da Laguna da Tijuca. 1995.42p. il.

6. Recomposição Florística da Vertente Oeste da Área de Proteção Ambiental do Morro do Leme. 1996. 45p. il.

7. Parque Municipal Ecológico da Prainha – Diagnóstico e Regulamentação. 1998.49p. il.

8. Diagnóstico e Regulamentação da APA das Brisas. 1998. 67p. il.Revisado.

9. Jacarepaguá Basin Environmental Recovery Project.1997. 2v.

10. Diagnóstico e Zoneamento Ambiental da APA dos Morros da Babilônia e São João. 1998. 66p.

11. Coleção relatórios do Projeto Manguezal da Lagoa Rodrigo de Freitas.1996/97. 12v.il.

12. EIA/RIMA do Projeto de Recuperação da Macrobacia de Jacarepaguá –1998. 7v. il.mapas. inclui CD.

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13. Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental de Implantação de Equipamentos de Turismo e Lazer nas APAs dos Morros dos Cabritos e Saudade.1998.3v.il.mapas. inclui CD.

14. Programa de Controle de Poluição Hídrica do Município do Rio de Janeiro - Bacia do Rio Grande. 1998. 10V. inclui banco de dados.

15. Qualidade Ambiental do Geoecossistema do Maciço da Tijuca. 2000. 5v. mapas. inclui banco de dados.

16. Relatórios sobre Diagnósticos Energéticos em 7 prédios Municipais na Cidade do Rio de Janeiro .1999/00. 7v.

17. Relatórios do Monitoramento dos Sistemas Lagunares de Jacarepaguá e Baia de Sepetiba quanto a Ocorrência de Florações de Microalgas Tóxicas. 1998/99. 12V(mensais) e 3V(trimestrais) e 1V(final). inclui banco de dados.

18. Relatórios do Programa de Controle de Poluição Hídrica do Município do Rio de Janeiro - Bacia da Ilha do Governador. 1999/00. 10V. inclui banco de dados.

19. Relatórios do Programa de Controle de Poluição Hídrica do Município do Rio de Janeiro - Bacia da Macrobacia das Lagoas Oceânicas. 1999/00.10V. inclui banco de dados.

20. Cadastro de Postos de Serviços e de Venda de Combustíveis Líquidos situados na Cidade do Rio de Janeiro. 2000. 6V (5 APs). Inclui banco de dados.

21. EIA/RIMA da Solução Integrada de Reabilitação Ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas, Canal do Jardim de Alah e Praias do Arpoador, Ipanema e Leblon. 2001. 3 V. do EIA e 1 V. do RIMA il. Inclui banco de dados.

166

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22. Relatórios sobre Monitoramento da Lagoa Rodrigo de Freitas quanto ao Fito/Zooplancton e Ictiofauna. 2000/2001. 12v. inclui banco de dados.

23. Programa de Monitoramento de Poluição Hídrica do Município do Rio de Janeiro - Macrobacia da Baía de Sepetiba - Sub-Bacia do Rio Cação Vermelho. Lote 1. 2001/02.10V. inclui banco de dados.

24. Programa de Monitoramento de Poluição Hídrica do Município do Rio de Janeiro - Macrobacia das Lagoas Oceânicas – Sub-Bacia da Lagoa Rodrigo de Freitas. 2001/02. 10V. inclui banco de dados.

25. Relatórios sobre Programa Monitoramento da Qualidade das Areias das Praias do Município do Rio de Janeiro. 1999/02. Coleção de 23 V. e 1 V. (final). Inclui banco de dados.

26. Boletins de Qualidade Ambiental (Ar, Água e Iniciativas da SMAC). 2001/02. 6 edições trimestrais.

27. Elaboração e Avaliação Sócio-Ambiental da Macrobacia da Baía de Sepetiba, visando à Delimitação e ao Protozoneamento da APA da Orla de Sepetiba. 2002. 3v. il.mapas. inclui CD.

28. Relatórios do Plano de Manejo da Lagoa Rodrigo de Freitas e Sistemas de Monitoramento da Qualidade de Águas. 2002/03. 18v. inclui banco de dados.

29. Relatórios dos Serviços de Identificação de Poluidores das Redes de Águas Pluviais, mediante Circuito Fechado de TV. 2000/03. 12v. inclui 12 Vídeos.

30. Relatórios sobre Programa de Monitoramento da Qualidade dos Ecossistemas Costeiros Urbanos do Município do Rio de Janeiro.1996/2004. Anos 1 a 9 . 61V (até jun/2004).Banco de Dados.

31. Relatórios sobre Operação da Unidade Móvel e de Monitoramento da Qualidade do Ar e Parâmetros Metereológicos da Cidade do Rio de Janeiro. 2000/2004. 24V. inclui banco de dados..

32. Relatórios do Programa de Monitoramento de Qualidade de Água para Consumo Humano da Cidade do Rio de Janeiro. 2003/04.10V e 1V (final). inclui banco de dados..

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Álbum Seriado de Educação Ambiental

Mata Atlântica. A floresta educando a Cidade.2001.

Mapa

Mapa do Uso das Terras e Cobertura Vegetal no Município do Rio de Janeiro em 1996. 1997. Esc:1:50.000.

168

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EquipeEquipeAnexosAnexos

33

169

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A SMAC possuía, ao final de 2004, 216 servidores. Conforme a TABELA 21 e o GRÁFICO 13, o quantitativo permaneceu relativamente estável desde 1998.

O grande salto se deu em 1998, ano da primeira reestruturação administrativa, quando, dos 124 servidores de 1997, a Secretaria passou a contar com 201 servidores. Tal crescimento está associado à admissão concomitante de concursados tanto na área administrativa, como técnica. No primeiro caso, a Secretaria favoreceu-se da convocação de classificados em concurso realizado pela Secretaria Municipal de Educação em 1998. No segundo caso, profissionais aprovados no concurso realizado em 1996 para provimento de cargos da SMAC foram incorporados ao Quadro Permanente, em número muito superior inclusive aos anos imediatamente anteriores. Ao todo , neste ano, a Secretaria viu sua equipe elevada em 62%.

TABELA 21 – Servidores da SMAC, segundo vínculo e categoria – 1995-2004

VÍNCULO CATEGORIA 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Efetivos (1) e

Contratados (2)

Técnicos (5) 36 53 64 88 103 94 96 97 95 94Administrativos (6) 20 23 32 61 57 58 62 71 80 87

Estranhos ao Quadro

(3)

Técnicos 10 7 5 17 13 14 10 7 10 12Administrativos 7 10 7 13 10 12 13 12 10 6

Servidores à Disposição

da SMAC (4)

Técnicos 13 17 3 7 5 5 4 5 5 6Administrativos 5 13 13 15 14 14 12 10 12 11

Total 91 123 124 201 202 197 197 202 212 216

170

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Fonte: SMAC. Departamento de Pessoal da Diretoria Administrativa. 2004(1) Pertencentes ao quadro permanente do Município. (2) Sob regime de contrato formal de trabalho.(3) Não pertencentes ao quadro permanente do Município e via de regra admitidos por nomeação em cargo comissionado.(4) Oriundos de outros órgãos ou esferas de governo.(5) Entende-se por técnicos os profissionais de nível superior admitidos em razão de sua formação; pertencem a gama muito variada de campos de conhecimento, como a Biologia, Engenharia, Geografia, Arquitetura, Química, Administração, dentre outros.(6) Por administrativo entende-se o servidor que possua, no mínimo, formação no nível elementar ou médio, desempenhando funções de suporte ao desenvolvimento das atividades-fim do órgão.

GRÁFICO 13 - Servidores da SMAC - 1995-2004Servidores da SMAC - 1995-2004

91

123 124

201 202197 197

202212 216

0

50

100

150

200

250

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

serv

idor

es

Fonte: SMAC. Departamento de Pessoal da Diretoria Administrativa. 2004

De acordo com o GRÁFICO 14 e 15, a partir de 1999 observa-se tendência de aproximação dos valores de servidores administrativos em relação aos servidores técnicos. Esta tendência fica mais nítida de 2002 em diante, quando começaram a ser integrados ao quadro servidores aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Saúde.

GRÁFICO 14 - Servidores técnicos e administrativos da SMAC - 1995-2004

171

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59

7772

112

121113 110 109 110 112

32

4652

8981 84 87

93

102 104

0

20

40

60

80

100

120

140

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

serv

idor

es

TécnicosAdministrativos

Fonte: SMAC. Departamento de Pessoal da Diretoria Administrativa. 2004

GRÁFICO 15 - Servidores técnicos e administrativos da SMAC, dentre os Efetivos e Contratados - 1995-2004

36

53

64

88

103

94 96 97 95 94

2023

32

6157 58

62

71

8087

0

20

40

60

80

100

120

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

serv

idor

es

TécnicosAdministrativos

Fonte: SMAC. Departamento de Pessoal da Diretoria Administrativa. 2004

Quando analisados os dados dos servidores por vínculo funcional, observa-se que a evolução do número de efetivos acompanha a tendência geral de crescimento do número de servidores, já apontada. Em oposição, os valores dos estranhos ao quadro e à disposição demonstram relativa estabilidade.

GRÁFICO 16 - Servidores da SMAC, segundo o vínculo funcional - 1995-2004

172

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Servidores da SMAC por vínculo funcional - 1995-2004

76

149160

152158

168175

181

17 17 12

3023 26 23 19 20 1818

30

1622 19 19 16 15 17 17

56

96

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

serv

idor

es

Efetivos e Contratados

Estranhos ao Quadro

Servidores à Disposição daSMAC

Fonte: SMAC. Departamento de Pessoal da Diretoria Administrativa. 2004

173

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OrçamentoOrçamentoAnexosAnexos

441. Contexto da SMAC no conjunto dos Órgãos da

Administração Direta

A SMAC pode ser incluída no rol dos órgãos da Administração Direta de médio a pequeno porte, se for utilizado simplesmente o critério dos valores de despesas realizadas durante a última década.

Por esse mesmo critério, ficam em destaque as Secretarias dotadas de mega-orçamentos, quais sejam, as de Saúde e de Educação; num plano intermediário, as Secretarias que, longe de se aproximarem da casa do 1 bilhão de reais como as primeiras, estão na faixa aproximada de 100 a 200 milhões de reais de despesas realizadas, como as de Habitação e de Obras.

A análise da evolução orçamentária da SMAC a coloca em 8o. lugar na escala dos órgãos da Administração Direta, abaixo daquela faixa intermediária, segundo dados do Orçamento de 2003, ordem semelhante aos anos imediatamente anteriores.

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Ordem Órgão 1999 2000 2001 2002 20031o. Secretaria Municipal de Saúde 679.602 868.895 916.184 1.229.597 1.411.763 2o. Secretaria Municipal de Educação 556.108 636.298 703.178 1.019.018 1.196.685 3o. Secretaria Municipal de Habitação 144.676 160.293 124.027 205.155 174.917 4o. Secretaria Municipal de Obras 159.291 140.972 115.940 194.389 158.692 5o. Secretaria Municipal de Assistência Social 38.366 45.232 47.869 74.644 117.808 6o. Secretaria Municipal de Esportes e Lazer 18.915 23.731 22.824 60.364 100.668 7o. Secretaria Municipal de Fazenda 79.058 84.716 83.201 91.583 94.277 8o. Secretaria Municipal de Meio Ambiente 13.351 26.711 23.989 78.104 40.523 9o. Secretaria Municipal de Administração 203.639 573.703 674.867 23.946 38.710

10o. Procuradoria geral 33.368 38.063 40.989 34.146 37.956 11o. Gabinete do Prefeito 439.828 460.056 479 39.264 37.725 12o. Secretaria Municipal das Culturas 12.621 12.486 22.017 31.270 29.698 13o. Secretaria Especial de Transporte 20.735 26.824 18.768 24.769 26.819 14o. Secretaria Municipal de Governo 11.634 12.745 13.575 18.018 24.189 15o. Secretaria Municipal de Trabalho 8.216 7.297 2.500 5.554 22.457 16o. Secretaria Municipal de Urbanismo 13.956 12.105 11.816 14.789 18.789 17o. Controladoria Geral 13.077 14.490 12.913 15.808 14.839 18o. Secretaria Especial de Comunicação Social - - - - 1.566 19o. Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos 783 693 438 871 1.455 20o. Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais - - - 391 1.411 21o. Secretaria Especial de Des.Ciência e Tecnologia 2.327 1.776 1.423 1.154 946 22o. Secretaria Especial de Prevenção à dependência Química - - - 577 875 23o. Secretaria Especial de Publicidade 399 356 368 498 857 24o. Secretaria Especial da Terceira Idade - - - 1.085 596 25o. Secretaria Especial de Turismo 217 193 323 393 572

Valores em R$ mil

TABELA 22 - Despesas realizadas pelos órgãos da Administração Direta municipal – 1999-2003

Fonte: Controladoria Geral do Município. Prestação de Contas Simplificada 2003. 2004Notas: 1. Valores nominais, não corrigidos, em R$ mil.

2. Por este relatório obedecer a critérios particulares de cálculo, os valores dos orçamentos de 2002 e 2003 apurados pela Controladoria Geral mostram diferenças significativas com os valores apresentados a seguir, não perdendo ambos a consistência necessária para realização da análise evolutiva e da comparação com outros órgãos municipais.

175

2

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2. Evolução Orçamentária

A característica fundamental da evolução orçamentária da Secretaria é a manutenção de um patamar histórico de despesas entre 1994 e 2001. Neste período o crescimento se dá de forma suave, ficando entre R$ 12 milhões, em 1996, e R$ 24 milhões, em 2001. No ano seguinte, as despesas atingem um recorde, desviando a curva para o nível de quase R$ 80 milhões. A partir desse momento, a Secretaria passa a se responsabilizar com mais dedicação à implantação de obras de engenharia que exigem elevados aportes de investimentos (ver item 3 do capítulo II, Obras Ambientais).

Chama a atenção ainda o item despesas com a administração da Secretaria, relativas aos gastos com a manutenção do funcionamento de suas atividades-fim. Os valores demonstram uma preocupante estagnação, mesmo após 10 anos de criação da SMAC: em 2003 os gastos com esta rubrica, R$ 649 mil, chegam a ser inferiores aos apurados em 1995, da ordem de R$ 683 mil.

TABELA 23 - Valores liquidados do orçamento da SMAC, administração direta, por custeio e investimento – 1995-2003

1995 1996 1997

CUSTEIO

PESSOAL 1.222.708,48 1.587.992,55 2.335.646,47 ADMINISTRAÇÃ

O 683.879,17 580.240,70 1.124.222,09 Subtotal 1.906.587,65 2.168.233,25 3.459.868,56

INVESTIMENTO

SMAC 1.929.391,10 10.217.577,57 3.628.630,05 FCA (1) - - 740.829,12 Subtotal 1.929.391,10

10.217.577,57 4.369.459,17

Total 3.835.978,75 12.385.810,82 7.829.327,73

176

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1998 1999 2000

CUSTEIO

PESSOAL 2.913.850,66 3.782.310,48 4.325.712,65 ADMINISTRAÇÃ

O 552.240,87 616.471,31 564.804,39 Subtotal 3.466.091,53 4.398.781,79 4.890.517,04

INVESTIMENTO

SMAC 4.550.818,71 5.026.380,13 4.580.837,50 FCA (1) 3.096.724,69 3.717.679,82 13.503.000,29 Subtotal 7.647.543,40 8.744.059,95

18.083.837,79

Total 11.113.634,93

13.142.841,74

22.974.354,83

TABELA 23 – Continuação

  2001 2002 (2) 2003 (3)

CUSTEIO

PESSOAL 4.524.636,58 5.861.821,65 7.550.764,84 ADMINISTRAÇÃ

O 480.935,07 632.828,30 649.228,44 Subtotal 5.005.571,65 6.494.649,95 8.199.993,28

INVESTIMENTO

SMAC 7.512.992,30 19.360.814,96 15.126.570,34FCA (1) 10.681.463,13 31.125.183,19 11.612.858,55 Subtotal 18.194.455,4

3 50.485.998,1

5 26.739.428,89Total 23.200.027,0

8 56.980.648,1

0 34.939.422,17Fonte: SMAC. Adaptado de valores apurados pela Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004Nota: Valores nominais, não corrigidos. (1) Os valores do FCA (Fundo de Conservação Ambiental) correspondem aos executados pela SMAC administração direta; para maiores detalhes da execução dos recursos do Fundo por outros órgãos, ver item 3 deste capítulo. (2) Foram subtraídos R$ 6.547.618,00 dos Investimentos SMAC em 2002 que, na verdade, foram utilizados pela FPJ. (3) Com base em entendimentos entre Controladoria Geral e Secretaria de Fazenda, a partir de 2003 todas as despesas de caráter continuado, incluindo manutenção de ciclovias, monitoramentos, conservação de rios e reflorestamento, que até então eram consideradas Investimentos, passam a ser consideradas Custeios; para efeito deste relatório, entretanto, o valor de R$ 9.480.380,25, executados em 2003 nesta categoria de projeto foram somados ao valor de Investimento SMAC.

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3. Fundo de Conservação Ambiental

É a principal fonte orçamentária da Secretaria, pelo menos a partir do ano de 2000, quando pela primeira vez os valores dos investimentos por ele financiados passam a suplantar os valores das outras fontes disponíveis.

Apesar de regulamentado desde 1994, o Fundo desembolsou valores a partir de 1997, ainda modestamente. Entre 1999 e 2000, os recursos utilizados sobem 339%, chegando a R$ 17,2 milhões.

O pico se dá mais uma vez em 2002 quando os valores do Fundo alcançam a cifra de mais de R$ 31 milhões, superior inclusive aos valores liquidados dos orçamentos integrais da Secretaria de Urbanismo, de Transporte ou do Governo, no mesmo ano.

GRÁFICO 17 - Valores liquidados do Fundo de Conservação Ambiental pela SMAC – 1997-2003

R$ 740.829,12

R$ 3.096.724,69

R$ 13.503.000,29

R$ 31.125.183,19

R$ 3.717.679,82

R$ 10.681.463,13R$ 11.612.858,55

R$ -

R$ 5.000.000

R$ 10.000.000

R$ 15.000.000

R$ 20.000.000

R$ 25.000.000

R$ 30.000.000

R$ 35.000.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: SMAC. Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004Nota: Valores nominais, não corrigidos.

Por meio de convênios e planos de trabalho, outros órgãos da administração e as fundações da SMAC valeram-se dos recursos do FCA para realização de seus projetos de características ambientais. O montante por eles executado fica demonstrado nos valores disponíveis na TABELA 24. Chama atenção os valores executados em 2002 pela Fundação Parques e Jardins. A SMO, através da Fundação Rio Águas, também é grande beneficiária desta fonte de recursos (sobre a nova regulamentação do Fundo, ver capítulo 1 dos Anexos, Legislação Institucional Básica).

178

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TABELA 24 – Valores liquidados do Fundo de Conservação Ambiental por outros órgãos – 1998-2003

1998 1999 2000Parques e Jardins 298.219,17 91.461,15 416.523,23

RIO ZOO 287.804,71 116.864,18 1.301.330,41 GEORIO - - 317.606,12

RIO AGUAS - - 126.273,61 RIO URBE - - 1.574.709,55

Total outros órgãos 586.023,88 208.325,33 3.736.442,92

2001 2002 2003Parques e Jardins 185.640,50 7.618.226,13 612.695,26

RIO ZOO 224.912,30 - 669.178,91 GEORIO - - 94.436,85

RIO AGUAS - 1.289.364,74 2.147.934,12 RIO URBE 94.678,56 - -

Total outros órgãos 505.231,36 8.907.590,87 3.524.245,14 Fonte: SMAC. Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004Nota: Valores nominais, não corrigidos.

179

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4. Gastos com pessoal

Pode-se destacar quatro períodos bem marcados na evolução dos gastos com pessoal na administração direta da Secretaria. O primeiro vai da criação até 1996, ano que foi realizado o único concurso voltado ao preenchimento de cargos da SMAC. A ampliação do quadro significou um aumento de 60% do volume de gastos entre 1996 e 1997.

No período 1999-2001 o aumento do volume de gastos, da ordem de 27%, se relaciona com a reestruturação administrativa da Secretaria, processo que acarreta a ampliação do número de cargos de Chefia e Assessoria.

A partir de 2002, observa-se outra alteração brusca do patamar, quando os gastos se elevam em 32%, associando-se à implementação da Gratificação de Execução Técnica - GET para categorias funcionais de Engenheiro, em suas diversas modalidades, Arquiteto, Geógrafo, Geólogo, Astrônomo, Museólogo e Biólogo 19. Deve-se levar em conta ainda que, a partir de 2001, sob o efeito da Lei Municipal nº 3.252 de 19 de julho, os servidores municipais tem direito a reajustes anuais lineares, implicando com isso acréscimo de gastos significativo.

GRÁFICO 18 - Valores liquidados relativos a gastos com pessoal – 1995-2003

R$ 1.222.708,48R$ 1.587.992,55

R$ 2.913.850,66

R$ 4.325.712,65

R$ 7.550.764,84

R$ 4.524.636,58

R$ 3.782.310,48

R$ 2.335.646,47

R$ 5.861.821,65

R$ -

R$ 1.000.000

R$ 2.000.000

R$ 3.000.000

R$ 4.000.000

R$ 5.000.000

R$ 6.000.000

R$ 7.000.000

R$ 8.000.000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: SMAC. Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004Nota: Valores nominais, não corrigidos

19 Lei n.º 3.430 de 28 de agosto de 2002.

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5. Relação Dotação Orçamentária/Execução

Este é um indicador de desempenho da instituição quanto à sua capacidade de execução das tarefas previstas no Orçamento Anual. A eficiência em utilizar os recursos destinados reflete, em certa medida, o nível de organização administrativa (externa e internamente ao órgão) e a capacidade de aprovar a execução de projetos da Secretaria em instâncias hierarquicamente superiores.

Os percentuais dos valores liquidados em relação ao orçamento inicial variam bastante no período considerado. Somente em dois dos nove anos da série a execução ficou acima de 70% do valor da dotação: 1999 e 2000. Apesar deste último apresentar o maior índice de liquidação (76%), o percentual de 67% em 2002 é notável, uma vez que os valores brutos liquidados são muito elevados para os padrões da SMAC. Sem dúvida, o resultado reflete um esforço da Secretaria à época para realização de seu maior orçamento até hoje.

Se somados os valores do orçamento liquidado e comparados com a soma das dotações finais de todo o período 1995-2003, o índice de execução orçamentária da SMAC é de apenas 55%.

GRÁFICO 19 - Comparação da Dotação Orçamentária Final com os Valores Liquidados – 1995-2003

Fonte: SMAC. Assessoria de Orçamento da Subchefia de Assuntos Técnicos. 2004Notas: 1. Valores nominais, não corrigidos.

2. Como não é possível separar os valores da dotação final do FCA por órgão, são utilizados os valores globais desta fonte orçamentária tanto na dotação final como nos liquidados.

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R$ 12.277.897,47

R$ 34.572.057,00

R$ 14.708.140,08

R$ 31.471.984,00

R$ 18.799.225,00

R$ 35.075.295,68

R$ 52.575.803,72

R$ 108.779.785,54

R$ 3.835.978,75

R$ 12.385.810,82R$ 7.829.327,73

R$ 11.699.658,81

R$ 72.435.856,97

R$ 38.463.667,31

R$ 73.560.970,46

R$ 26.710.797,75

R$ 23.705.258,44

R$ 13.351.167,07

31%

36%

53%

37%

71%

76%

45%

67%

52%

R$ -

R$ 20.000.000

R$ 40.000.000

R$ 60.000.000

R$ 80.000.000

R$ 100.000.000

R$ 120.000.000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 20030%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Orçamento Final

Valor Liquidado*

Liquidado/Orçamento Final (%)

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Índices de Tabelas, Gráficos eÍndices de Tabelas, Gráficos e MapasMapas

Índice de Tabelas

TABELA 1 – Multas aplicadas à Compania Estadual de Águas e Esgotos em virtude do lançamento de esgoto na LRF – 2001-2004.......................................................................................16TABELA 2 – Comunidades atendidas e resíduos coletados pelo Guardiões dos Rios, segundo as APs – 2003-2004.................19TABELA 3 – Vistorias de Fiscalização das Atividades Poluidoras realizadas pelos ETRs e Patrulha Ambiental – 2000-2003......24TABELA 4– Vistorias de Poluição Sonora – 2000-2003............25TABELA 5– Supressões de corte de árvore solicitadas e medidas compensatórias propostas - 1997-2003..................25TABELA 6 - Extensão acumulada de Ecolimites, por AP - 2001-2004.......................................................................................25TABELA 7 - Áreas Protegidas Municipais criadas e/ou regulamentadas – 1994-2004................................................27TABELA 8 – “Obras” de Reflorestamento, por ano de início, segundo as Áreas de Planejamento e Situação......................34TABELA 9 – “Obras” de Reflorestamento e área plantada acumulada, segundo as APs...................................................39TABELA 10 - Agentes multiplicadores do PEAR, segundo as APs - 2002-2004.....................................................................43TABELA 11 - Agentes multiplicadores do Águas do Rio, segundo as APs - 2002...........................................................44TABELA 12 - Atividades do Centro de Visitação da APARU do Jequiá - 2002..........................................................................47TABELA 13 - Atividades do Centro de Visitação da APARU do Jequiá - 2003..........................................................................48TABELA 14 - Atividades do Centro de Referência em Educação Ambiental do Parque de Marapendi – 2003-2004..................49TABELA 15 - Obras executadas pela SMAC com recursos do Fundo de Conservação Ambiental – 1997-2000.....................58TABELA 16 - Obras executadas pela SMAC – 2001-2003.......60TABELA 17 - Ciclovias implantadas pela SMAC......................67TABELA 18 – Valores liquidados do orçamento em obras executadas pela SMAC...........................................................69TABELA 19 - Quantidade de computadores na SMAC - 1997-2004.......................................................................................79TABELA 20 - Quantidade de endereços eletrônicos na SMAC - 1997-2004..............................................................................79TABELA 21 – Servidores da SMAC, segundo vínculo e categoria – 1995-2004.........................................................................128

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TABELA 22 - Despesas realizadas pelos órgãos da Administração Direta municipal – 1999-2003......................131TABELA 23 - Valores liquidados do orçamento da SMAC, administração direta, por custeio e investimento – 1995-2003132TABELA 24 – Valores liquidados do Fundo de Conservação Ambiental por outros órgãos – 1998-2003...........................135

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Índice de Gráficos

GRÁFICO 1– Vistorias de Fiscalização das Atividades Poluidoras – 2000-2003..........................................................24GRÁFICO 2 - Evolução das Áreas Protegidas sob tutela municipal - 1994-2004...........................................................30GRÁFICO 3 - Evolução das Áreas Protegidas sob tutela municipal, valores acumulados -1994- 2004..........................31GRAFICO 4 - Evolução da Área Implantada Acumulada pelo Programa de Reflorestamento da SMAC – 1987-2004...........38GRAFICO 5 - Evolução da Área Implantada pelo Programa de Reflorestamento da SMAC – 1987-2004.................................39GRÁFICO 6 - Distribuição pecentual da área acumulada de reflorestamento, segundo as APs...........................................40GRÁFICO 7 - Distribuição Percentual das “obras” de reflorestamento, segundo as APs...........................................40GRÁFICO 8 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC – 2001-2004.81GRÁFICO 9 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC conforme o veículo de acesso – 2001-2004..............................................81GRÁFICOS 10 e 11 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC conforme a natureza – 2001-2004.........................................82GRÁFICO 12 - Solicitações à Ouvidoria da SMAC conforme o destino – 2001-2004...............................................................82GRÁFICO 13 - Servidores da SMAC - 1995-2004..................129GRÁFICO 14 - Servidores técnicos e administrativos da SMAC - 1995-2004............................................................................129GRÁFICO 15 - Servidores técnicos e administrativos da SMAC, dentre os Efetivos e Contratados - 1995-2004.....................130GRÁFICO 16 - Servidores da SMAC, segundo o vínculo funcional - 1995-2004..........................................................130GRÁFICO 17 - Valores liquidados do Fundo de Conservação Ambiental pela SMAC – 1997-2003......................................134GRÁFICO 18 - Valores liquidados relativos a gastos com pessoal – 1995-2003............................................................136

Índice de MapasÍndice de GráficosMAPA 1 – Pontos de Monitoramento da Qualidade das Águas de Praia..................................................................................15MAPA 2 - Pontos de Monitoramento da Qualidade da Água da LRF.........................................................................................16

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MAPA 3 - Áreas Protegidas em território municipal sob tutela municipal, estadual e federal ............................................................................. 32MAPA 4 - “Obras” de Reflorestamento, agrupadas segundo operíodo de início ........................................................................................ ................. 37MAPA 5 - “Obras” de Reflorestamento, agrupadas segundo a área total plantada...... 39

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