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Cesário Verde Análise do poema “Num bairro moderno”

Cesã¡rio+.. (1)

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Cesário Verde

Análise do poema “Num bairro moderno”

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Tema

Quotidiano

http://www.youtube.com/watch?v=RO73OBrlac4

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Divisão em partes:

• 1.ª parte: 1.ª e 3.ª estrofes: relação de oposição

entre o sujeito poético que se dirige ao emprego e o

bairro que ainda dorme;

• 2.ª parte: 4.ª e 6.ª estrofes: entrada da vendedeira

de fruta e hortaliça, que desperta no sujeito

sentimentos de simpatia e solidariedade;

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• 3.º parte: 7.ª e 12.ª estrofes: transfiguração dos frutos

e hortaliças da giga da vendedeira num corpo humano;

• 4.ª parte: 13.ª e 20.ª estrofes: o sujeito poético,

desperto pelo pedido de ajuda da vendedeira vai

dispersar-se pela observação do mundo à sua volta.

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Figuras de estilo

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Figuras de estilo

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1- A ação decorre “Num bairro moderno”, como o próprio

título anuncia, no qual se destacam “uma casa palaçada, “os

jardins” “uma rua macamadizada”, “as persianas”, “os

quartos estucados”, e os “papéis pintados” do interior de

algumas habitações. Nesse espaço “rodam umas carruagens”.

Resolução da actividade da página 295 do Manual

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1.1. O adjetivo moderno presente no título do poema,

caracteriza um bairro marcado pela atualidade, em que o

sujeito poético reconhece novidades técnicas, como as vias

revestidas de macadame e as paredes rebocadas.

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• 2- O narrador é o próprio sujeito poético qu “descia/Sem muita pressa”, a

caminho do seu emprego, por ser início de dia – “Dez horas da manha”.

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3.1- “Notei” e “examinei-a”.

3.2- “Pequenina”, “feia”, “pitoresca”, “magra”,

“enfadazita “

2.1- O pretérito imperfeito concede à ação um carater de

monotonia e lentidão explicável pela admiração que o

sujeito poético sente por aqueles que têm uma “vida fácil”

e que se mantêm no “seu aconchego” enquanto ele se

dirige para o seu “emprego” “sem muita pressa”. Este

tempo verbal sugere a “deslocação preguiçosa do poeta

para o emprego. O vagar que o pretérito imperfeito reitera,

permite a divagação”.

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• 3.3- A “pobre” é a vendedeira de legumes. Esta é apresentada como

“prazenteira” e como alguém que transmite “As forças, a alegria, a

plenitude” ao sujeito poético. Esta caracterização que o paradoxo

“desgraça alegre” condensa, destaca o facto de quem vive em

contacto com o campo(representado simbolicamente pela cesta que a

regateira carrega ), é saudável e feliz, apesar das dificuldades da vida

dura de trabalho. A figura da pobre rapariga contribui, assim, para a

apologia do campo e da vida em contacto com a natureza que o

sujeito poético desenvolve me modo subtil e latente. Ela representa

aquilo que a cidade, opressora e destrutiva, não permite aos seus

habitantes, pelas influências negativas que sobre eles exerce

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• 3.4- O sujeito poético, que, nas suas próprias palavras, se aproxima “sem

desprezo”, da regateira reconhece a mudança do seu estado psicológico

após esse contacto. Afirma ter alcançado “forças”, “alegria” e “plenitude”

e ter-se sentido desafiado a mudar a sua situação anímica depois da

proximidade com a jovem e com as “emanações sadias” produzidas pela

sua giga. Deste modo, e dada a interpretação da cesta de frutas e

legumes como metáforas do campo, o próprio “eu” narrador atesta os

efeitos benéficos do espaço natural sobre os habitantes da cidade.

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4- As personagens da regateira, do criado e dos padeiros

servem essencialmente propósitos de denúncia das

condições de vida do povo e de situações de exploração

interna à própria classe, como acontece no episódio em

que o criado humilha a vendedora de frescos. Por outro

lado, constituem a expressão de solidariedade social do

poeta face aos oprimidos.

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5- a) 4

b) 2 c) 1 d) 5 e) 3

6- C.

7.1- A “imaginação transfiguradora” ocorre nas

estrofes 7, 9 a 12 e 20.

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7.2- O advérbio “Subitamente” destaca quer a natureza

imprevista e abrupta da “visão do artista” que irrompeu na

mente do sujeito poético, quer o modo surpreendente como

a mesma foi ganhando forma na sua imaginação.

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Trabalho realizado por:

-José Silva nº17

-José Azevedo nº18

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