9

Cesta Básica Capítulo 9

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Urban Life Style Magazine from São PAulo

Citation preview

Editorial

Esse bimestre teve Páscoa, In-confidência Mineira e Dia doTrabalho, mas ainda faltavaalguma coisa. Algo que fizes-se a sua hora livre diante docomputador (enquanto vocêdeveria estar trabalhando)mais divertida.Pois bem não falta mais. Eisem suas “mãos” mais um clás-sico da literatura popular.

Beijo, me liga e boa leitura!

ExpedienteEdição, texto e capa:Thiago Ronza BentoColaboração: RaquelCristina de Oliveira e LucasRonza Bento

Gostou? Quer colaborar?Mande seu material [email protected] gente não paga nem cobranada, mas dá os créditos.

QUALQUER COISA..........03

OUTRA COISA...................04

ESPECIAL..........................05

OUT......................................06

VIAGEM.............................07

NESTE CAPÍTULO:

Capítulo 09

3QUALQUER COISA

AINDA EM CLIMA PAINDA EM CLIMA PAINDA EM CLIMA PAINDA EM CLIMA PAINDA EM CLIMA PASCAL...ASCAL...ASCAL...ASCAL...ASCAL...

4 OUTRA COISA

Segundo o horóscopo chinês, 2009 é o anodo boi, o que significa ser um período demuito trabalho e fortalecimento das conquis-

tas adquiridas no ano do rato, 2008. Entretanto,não será fácil obter grandes lucros, mas com esfor-ço pode-se evitar perdas. Perdas, essa é a palavra.

Para a Unesco, 2009 é o ano internacional do gori-la. A declaração aconteceu por meio do Programadas Nações Unidas para o Meio Ambiente(PNUMA). De acordo com a Lista Vermelhadivulgada pela União Internacional para a Conser-vação da Natureza (UICN) três espécies do primatacorrem risco, boa parte deles devido aodesflorestamento, tráfico de animais, extração mi-neral e conflitos armados, especialmente na Repú-blica Democrática do Congo - onde rebeldes inva-diram o setor dos Gorilas das Montanhas no Par-que Nacional de Virunga.

O local é Patrimônio da Humanidade desde 1979 econta com esforço hercúleo de alguns poucos se-guranças locais, entretanto isso não impediu que hámenos de dois anos a população de gorilas contas-se com menos de 250 integrantes e que, além dis-so, uma família inteira, incluindo uma fêmea prenha,fosse massacrada com tiros na cabeça. Outro nú-mero preocupante, diz respeito aos apenas 600go-rilas da montanha restantes no mundo.

Tão grandes,tão frágeis

Para ajudar ou saber mais sobre o trabalho deproteção aos colegas primatas, acesse o endereço:http://www.gorillashelp.com/

Fotos: divulgação

OUTRA COISA4

5ESPECIAL

Entusiasta da educação e inspirado na experiência americana de captação derecursos para diversos fins, o economista Custódio Pereira desenvolveu um pro-jeto de lei para beneficiar instituições de ensinos, públicas ou particulares, comincentivos privados, como acontece hoje nos esportes e na cultura

Empurrãozinho para a educação

No último dia 9 de março, o economista eatual diretor-geral das Faculdades Integradas Rio Branco, Custódio Pereira entregou

ao ministro da Educação, Fernando Haddad, emBrasília, o projeto de lei que institui o ProgramaNacional de Incentivo à Edu-cação (PRONIE) e o apoioà prestação da educação in-fantil, do ensino fundamental,médio e superior.

Pereira explica que o objeti-vo do projeto é captar recur-sos (fundraising) e direcioná-los – mediante incentivos àparticipação de pessoas físi-cas e jurídicas – a melhoria daqualidade e da rede de ensi-no nacional, seja ela pública ou privada. “Esporte ecultura já contam com uma legislação federal que fixaincentivos fiscais, mas a educação não”, explica.

Com o PRONIE, os beneméritos poderão deduziras contribuições ao ensino do Imposto de Renda(IR). No caso das pessoas físicas ela é de até 100%,observando obviamente o limite de dedutibilidadede 6% do imposto total devido, sendo que não ex-clui o percentual máximo de aproveitamento dosincentivos fiscais, em cada ano, destinados aos de-mais incentivos federais – Fundo dos direitos daCriança e do Adolescente, Lei Rouanet eAudiovisual.

“O Brasil ainda é carente em fundraising. Faltamprofissionais especializados nesse segmento”, afir-ma o economista. Segundo ele seria interessante asinstituições de ensino oferecerem cursos para ca-pacitar as pessoas para essa atividade. “A nossahistória comprova que o brasileiro está disposto adoar, falta saber pedir”, setencia Pereira.

A solução, entretanto, pode parecer curiosa paramuitos, se levarmos em conta que algumas institui-ções brasileiras foram construídas com ajuda dedoações. Pereira, explica que há três pontos a se-

rem considerados paracompreender o cená-rio atual; primeiro aconhecida burocracianacional que se esten-de até para o recebi-mento de doações pe-las empresas. Depoishá o fato de o trabalhode captação de recur-sos não ter sido siste-matizado ao longo dosanos. Além de ofundraising ainda es-

tar engatinhando no País.

A quem se animou com a ideia de utilizar a deduçãono IR, o economista explica de criar a oportunida-de de a população conhecer o trabalho desenvolvi-do pela instituição, doar e se acostumar com essaatitude. Ainda segundo ele ao redor do mundo aspessoas doam não apenas por causado incentivo,mas por se identificarem com a causa.

Ainda de acordo com Pereira, cada um ajudavacomo podia. Há casos de fazendeiros que colabo-ravam com recursos de suas propriedades. “Issofez com que universidades como Harvard, Yale,Princeton e outras fossem batizadas com os nomesde seus maiores beneméritos”, ensina. O econo-mista acredita ainda que, esse seria um ótimo apren-dizado, pois lida com o terceiro setor brasileiro, cujopotencial é gigantesco, porém, mal dimensionado,mesmo com tantas empresas fazendo questão demostrar que são socialmente responsáveis. “Isso éresultado do trabalho feito anos atrás”, comemora.

o brasileiro estádisposto a doar,falta saber pedir

“”

6 OUT

Poucas coisas combinam tanto quanto a tríade amigos-futebol-cerveja, entretanto, cuirosamente poucos lugaresem São Paulo oferecem todos os itens juntos. NoTatuapé, zona leste da cidade, fica a Chopperia Estádio eMuseu Preto e Branco (Rua Coelho Lisboa, 247, 11-2097-7877) com decoração temática em homenagem aoSport Club Corinthians.

Mas se o time da Fiel Torcida tem um bar em sua home-nagem. O São Paulo Futebol Clube, tem um bar dentrode seu estádio; o Santo Paulo (Estádio Cícero Pompeude Toledo, Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/n. 11 3742-4432). O local fica atrás de um dos gols e oferece visãogeral do gramado. Lá dentro é possível jogar futebol debotão enquanto espera pelo pedido ou pebolim enquantoaguarda pela mesa. Além disso, o visitante recebe doiscartões, um amarelo para chamar o garçom e outro ver-melho para pedir a conta.

Mas se o Corinthians tem um bar em sua homenagem e oSão Paulo tem um dentro de seu estádio, a SociedadeEsportiva Palmeiras tem uma rua inteira só para seus tor-cedores. A Turiassú em frente ao estádio Parque Antárti-ca é dominado por bares alviverdes - na verdade as co-res do “Palestra” sobem para alguns outros locais nas ruasda região – freqüentados pela torcida devidamente uni-formizada a qualquer dia da semana.

Bate-bola

Fotos: divulgação

7VIAGEM

8 VIAGEM

Em revanche aos hermanos ou vecinos porteños que tomaram Florianopólis comouma extensão de seu litoral, hordas de apaixonados casais brasileiros invadem acapital argentina em busca de romantismo e do bom ar de nostalgia que paira porsus caminitos

¡ Nuestra Buenos Aires querida!

Texto e fotos: Raquel Cristina de Oliveira eLucas Ronza Bento

ArgentinaNome oficial: RepúblicaArgentinaCapital: Buenos AiresLínguas: espanholMoeda: Peso argentino

Procurar um restaurante aberto para o jantar.Essa foi a tarefa ao chegarmos a BuenosAires, Argentina. O desafio parecia fácil,

afinal os centros das cidades costumam ofereceruma série de facilidades quando o assunto é comi-da. E se por acaso você contar com a ajuda de umfuncionário do hotel, tudo fica mais simples.

A indicação foi o restaurante Broccolino, com boacomida, boa bebida, bom atendimento e o mais im-portante, bom preço. O que faz do local, paradaobrigatória para quem estiver pela cidade portenha.Uma curiosidade é que as gorjetas são pagas dire-tamente ao garçom e não nas contas. Mas valelembrar que em alguns lugares será preciso paciên-cia para pedir e esperar pelo troco, do contrárioficará a ver navios.

Para quem estiver disposto a investir um pouco maisde dinheiro nas refeições, pode passar no “CabañasLas Lilas”, do mesmo proprietário do “Rubayat”em São Paulo. É caro, mas vale cada centavo.Há ainda, opções mais turísticas como o Hard RockCafé ou ainda os diversos locais especializados emempanadas, uma espécie de salgado nacional comoa nossa coxinha ou empada.

A viagem começou mesmo na segunda-feira. Oideal é fazer o city tour logo no primeiro dia (comode costume). Assim é possível conhecer a cidade ese localizar. Quanto aos guias turísticos, é bemprovavel que nos brasileiros estranhemos suas atu-ações. Eles vendem parte dos passeios, mas nãonos acompanham, mas nada como o nosso “jeiti-nho” para nos virarmos.

Um dos pontos mais chamativos - para o fanáti-cos por futebol - do percurso é o “La Bombonera”,estádio do time Boca Juniors.Torça para que a mai-oria dos outros turistas queira parar e conhecer olocal e não ir embora para o próximo ponto (comoos idosos do ônibus onde estava). A entrada é paga

9VIAGEM

a parte e não é tão barata assim. Para assistir a umdo jogo é preciso desembolsar cerca de duzentospesos por pessoa. Como o peso argentino e o realestão “um por um”, faça as contas do seu domingono estádio.

Quem está lá para passeios mais tradiocionais deveir durante a noite assistir a um show de tango no"Esquina Carlos Gardel", uma casa tradicional comum ótimo espetáculo e bom jantar, incluído no pre-ço. Tente levar sua própria máquina fotográfica,as fotos oferecidas lá dentro são carissimas

Outro tradicional ponto de tango é o “SeñorTango”, entretanto quem conhece “Gardel” e de-pois vai ao “Señor”, acha o último uma chatice,

com o devido respeito. Os espectadores sãoamontoados nas mesas, o jantar não é bom e oespetáculo maçante, típico para turistas ávidospor conhecer o que está na moda.

Outros passeios são tradicionalissimos; conhe-cer o bairro Recoleta, onde fica o cemitério como túmulo da ex-primeira-dama argentina EvaPerón e visitar as pontas de estoques de marcasfamosas em Buenos Aires, mas atenção. Embo-ra o passeio seja gratuito e muitos digam que osprodutos sejam baratos, não caia nessa. O pre-ço é baixo para quem recebe o salário em dóla-res e não em reais.

Para quem busca algo diferente há dois passeiosem barcos. No primeiro navega-se em uma em-barcação de médio porte pelo Rio Tigre com al-moço em Puerto Madero, como a tarde é livreaproveite para conhecer o Fragata Sarmiento.Aproveite que o táxi por lá é barato e vá conhe-cer outros pontos da cidade.

O segundo passeio cruza o “Mar del Plata” emdireção ao vizinho Uruguai. Pode-se conhecer acapital Montevidéu ou a cidade de Colônia, op-tamos pela última. O passeio dura uma hora. O

local transpira história, especialmente por ter sidocenário de batalhas por territórios entre portugue-ses e espanhóis. Ao almoçar por lá, não se assustecom os preços. A moeda local é muito desvalori-zada em relação ao real. E ao menos que você sejacolecionador de notas, deixe os pesos uruguaiospor lá, ninguém mais os aceita.

De volta à Buenos Aires dê uma passadinha nobioparque Temaiken, no Caminito, tradicional cen-tro de compras de artesanato argentino e ondepode-se assistir a apresentações de tango na rua.Porlá, aproveite para almoçar no Gran Café Tortoni,o café mais antigo de Buenos Aires inaugurado em1858, com aconchego de fazer inveja e com ummenu bem atrativo.