38
CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury [email protected]

CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury [email protected]

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

CESUSCCURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I

TÓPICO 02GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO

Prof. Dr. Ricardo Martins [email protected]

Page 2: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

POR QUE GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES?

• Porque em primeiro lugar, as operações (tanto em manufatura como em serviços) envolveriam, numa grande quantidade de situações, a maioria do investimento em capital das organizações;

• Porque em segundo lugar, a maioria das decisões em operações inclui, via de regra, recursos físicos que têm, por natureza, inércia decisória;

Page 3: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

POR QUE GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES?

• Porque em terceiro lugar, as decisões de operações, uma vez tomando efeito, são normalmente difíceis e caras para serem revertidas, permanecendo a exercer influência por um período que pode chegar a décadas;

• O quarto e último argumento refere-se ao fato de que as opções estratégicas adotadas quando se decide por determinada alternativa tem impacto direto nas formas com que a empresa vai ser capaz de competir nos mercados, no futuro.

Page 4: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

OBJETIVOS DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

O objetivo da estratégia de operações é garantir que os processos de produção e entrega de valor ao cliente sejam alinhados com a intenção estratégica da empresa quanto aos resultados financeiros esperados e aos mercados que pretende servir e adaptados ao ambiente em que se insere.

O planejamento estratégico busca maximizar o resultado das operações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões das empresas. Os impactos de suas decisões são de longo prazo e afetam a natureza e as características das empresas no sentido de garantir o atendimento de sua missão.

Page 5: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

AVANÇO NA POSIÇÃO ESTRATÉGICA

Modelo de quatro estágios:Modelo de quatro estágios:

• Neutralidade interna: neste estágio estão as empresas cujo setor de manufatura apenas tenta “parar de atrapalhar”;

• Neutralidade externa: neste estágio estão as empresas cujo setor de manufatura tenta não ser pior que as práticas usuais do mercado;

Page 6: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

AVANÇO NA POSIÇÃO ESTRATÉGICA

• Apoio interno: neste mais avançado estágio encontram-se as empresas cujo setor de manufatura apóia adequadamente os outros setores, principalmente o setor de marketing;

• Apoio externo: neste estágio, o mais avançado, estão empresas cujo setor de manufatura desenvolve proativamente atividades que mudam as regras da competição e a empresa pode de fato ter uma competitividade baseada em manufatura.

Page 7: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

GESTÃO E ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES

Gestão de operações é a atividade de gerenciamento dos recursos e processos produtivos que produzem o pacote de serviços entregue ao cliente.

Estratégia de operações preocupa-se menos com processos individuais e detalhados e mais com o processo global da função de produção do negócio como um todo. Preocupa-se principalmente com as interfaces da função produção com outras funções da organização.

Page 8: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO

Com base na definição da missão corporativa, existem três níveis hierárquicos dentro de uma empresa onde se encontram estratégias de planejamento: o nível corporativo, o nível da unidade de negócios e o nível funcional.

O PCP atua dentro desses três níveis de decisões. No nível estratégico colabora com a formulação do Plano de Produção consolidado com o Plano Financeiro e o de Marketing. No nível tático desmembra o Plano de Produção no Plano Mestre de Produção, detalhando os bens ou serviços que serão executados. E no nível operacional, programa e acompanha cada implementação desse plano mestre.

Page 9: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

VISÃO GERAL DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO

Page 10: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

DEFINIÇÃO DA MISSÃO CORPORATIVA

A missão corporativa é a base de uma empresa, é a razão de sua existência. Fazem parte dessa questão a definição clara de qual é seu negócio atual e qual deverá ser no futuro, bem como a filosofia gerencial da empresa para administrá-lo. Uma vez definida a missão da empresa os gerentes poderão priorizar suas ações e criar um padrão de decisões para todos os níveis hierárquicos dentro da empresa.

Page 11: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

DEFINIÇÃO DA MISSÃO CORPORATIVA

Algumas questões chave devem ser respondidas para construir-se a missão corporativa:

• Qual o escopo do negócio?

• Qual a essência do negócio?

• Qual o sentido e intensidade do crescimento que se está buscando?

• Como atender as necessidades dos clientes?

Page 12: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA CORPORATIVA

A estratégia corporativa define as áreas de negócios em que a empresa vai atuar, e como ela deverá adquirir e priorizar os recursos corporativos para atender as reivindicações de cada unidade de negócios. Dessa forma é a estratégia corporativa que faz com que os diversos negócios da empresa tenham um sentido comum e obtenham resultados superiores a mera soma dos resultados individuais.

Como a competição pelo mercado ocorre no nível das unidades de negócios, a estratégia corporativa busca apenas consolidar as várias estratégias competitivas na direção em que a empresa se propõe.

Page 13: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA CORPORATIVA

Page 14: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

A estratégia competitiva ou estratégia da unidade de negócios propõe a base no qual os diferentes negócios da empresa irão competir no mercado, suas metas de desempenho e, as estratégias que serão formuladas para as várias áreas funcionais do negócio, para suportar a competição e buscar tais metas.

Neste sentido, Michael Porter define três estratégias competitivas genéricas:

• Liderança em custo;

• Diferenciação;

• Enfoque.

Page 15: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

O equacionamento dessas estratégias de competição deve ser feito a luz do posicionamento dos concorrentes diretos e indiretos que atuam no mercado, conhecidos como as cinco forças competitivas de Porter:

• Ameaças de produtos substitutos;• Novos entrantes no mercado;• Poder de barganha dos compradores;• Poder de barganha dos fornecedores;• Rivalidade da concorrência.A escolha da melhor estratégia competitiva inclui a

avaliação dessas forças e seu impacto sobre o desempenho das alternativas de custo/volume disponíveis a empresa.

Page 16: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Page 17: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Uma estratégia produtiva consiste na definição de um conjunto de políticas no âmbito da função produção, que dá sustento à posição competitiva da unidade de negócios da empresa. A estratégia produtiva deve especificar como a produção suportará uma vantagem competitiva, e como complementará e apoiará as demais estratégias funcionais.

Logo, uma estratégia de produção consiste em estabelecer o grau de importância relativa entre os critérios de desempenho, e formular políticas consistentes com essa priorização para as diversas áreas de decisão.

Page 18: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS

Page 19: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Page 20: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

OBJETIVOS SUBOBJETIVOS Custo de produzir

Custo Custo de servir

Acesso Atendimento

Cotação Velocidade

Entrega Pontualidade Integridade Segurança

Confiabilidade

Robustez

Page 21: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

OBJETIVOS SUBOBJETIVOS Desempenho Conformidade Consistência

Recursos Durabilidade

Confiabilidade Limpeza Conforto Estética

Comunicação Competência

Simpatia

Qualidade

Atenção

Page 22: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

OBJETIVOS SUBOBJETIVOS Produtos

Mix Entregas Volume Horários

Flexibilidade

Área

Page 23: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ÁREAS DE DECISÃO NA PRODUÇÃO

• InstalaçõesInstalações: qual a localização geográfica, tamanho, volume e mix de produção; que grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção;

• Capacidade de produçãoCapacidade de produção: qual seu nível, como obtê-la e como incrementá-la;

• TecnologiaTecnologia: quais equipamentos e sistemas, com que grau de automação e flexibilidade, como atualizá-la e disseminá-la;

Page 24: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ÁREAS DE DECISÃO NA PRODUÇÃO

• OrganizaçãoOrganização: qual a estrutura organizacional, nível de centralização, formas de comunicação e controles das atividades;

• Recursos humanosRecursos humanos: como recrutar, selecionar, contratar, desenvolver, avaliar, e remunerar a mão-de-obra;

• QualidadeQualidade: atribuição de responsabilidades, que controles, normas e ferramentas de decisões empregar, quais os padrões e formas de comparação;

Page 25: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ÁREAS DE DECISÃO NA PRODUÇÃO

• Integração verticalIntegração vertical: o que a empresa produzirá internamente, o que comprará de terceiros e qual política implementar com fornecedores;

• Planejamento e controle da produçãoPlanejamento e controle da produção: que sistema de PCP empregar, que políticas de compras e estoques, que nível de informatização das informações, que ritmo de produção manter e formas de controle;

• Novos produtosNovos produtos: com que frequencia lançar, como desenvolver e qual a relação entre produtos e processos.

Page 26: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

DINÂMICA DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Page 27: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

FOCO EM OPERAÇÕES

De acordo com a idéia de operações focalizadas, para suportar efetivamente a estratégia competitiva do negócio, a função operações deve focalizar cada parte do sistema de operações em conjunto limitado e gerenciável de produtos tecnologias, volumes e mercados de forma a limitar os objetivos de operações nos quais busca excelência.

A idéia do foco deveria, de acordo com essa visão, permear todo o processo de formulação e execução das estratégias de operações e de negócios.

Page 28: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

IMPORTÂNCIA DOS CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

• Critérios qualificadoresCritérios qualificadores: são aqueles critérios de desempenho que a empresa deve atingir um nível mínimo de desempenho que vai qualificá-la a competir por determinado mercado;

• Critérios ganhadores de pedidosCritérios ganhadores de pedidos: são aqueles critérios de desempenho com base nos quais o cliente vai decidir qual vai ser o seu fornecedor dentre aqueles qualificados;

• Critérios menos importantesCritérios menos importantes: são critérios que não influenciam, presentemente, de forma substancial a decisão de compra do cliente.

Page 29: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PLANO DE PRODUÇÃO

Como resultado das decisões estratégicas no âmbito da produção, é elaborado um plano de longo prazo, aqui chamado de plano de produção, que tem por meta direcionar os recursos produtivos para as estratégias escolhidas. Este plano servirá de base para equacionar os níveis de produção, estoques, recursos humanos, máquinas e instalações necessárias para atender a demanda prevista de bens e serviços.

Page 30: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PLANO DE PRODUÇÃO

O plano de produção trabalha com informações agregadas de vendas e produção, normalmente com o agrupamento de produtos em famílias afins. Os produtos são medidos em valores financeiros. Os períodos de planejamento são de meses ou trimestres, abrangendo um, ou mais anos, à frente.

Page 31: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ENTRADAS PARA O PLANO DE PRODUÇÃO

Há uma série de informações necessárias para a elaboração de um plano que atenda as políticas definidas para a área de produção. São elas:

• Recursos: equipamentos, instalações, força de trabalho, taxa de produção;

• Previsão de demanda: demanda prevista para as famílias de itens;

• Políticas alternativas: subcontratações, turnos extras, postergação da produção, estoques etc;

• Dados de custos: produção normal, armazenagem, subcontratações, turnos extras etc.

Page 32: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PLANO DE PRODUÇÃO

Ao traçarmos os rumos estratégicos da produção, decidindo com base nas variáveis que influenciam nas taxas de demanda e produção, temos três grupos de alternativas básicas que poderão ser seguidas:

• Manter uma taxa de produção constante;

• Manter uma taxa de produção casada com a

demanda

• Variar a taxa de produção em patamares.

Page 33: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PREPARAÇÃO DO PLANO DE PRODUÇÃO

Os passos básicos para gerar um plano de produção são os seguintes:

1. Agrupar os produtos em famílias afins;

2. Estabelecer o horizonte e os períodos de tempo a

serem incluídos no plano;

3. Determinar a previsão de demanda destas famílias

para os períodos no horizonte de planejamento;

4. Determinar a capacidade de produção pretendida

por período, para cada alternativa disponível;

Page 34: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

PREPARAÇÃO DO PLANO DE PRODUÇÃO

5. Definir as políticas de produção e estoques que balizarão o plano;

6. Determinar os custos de cada alternativa de produção disponível;

7. Desenvolver planos de produção alternativos e calcular custos decorrentes;

8. Analisar as restrições de capacidade produtiva;

9. Eleger o plano mais viável estrategicamente.

Page 35: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

MATERIAL ANEXO

VER EXEMPLO UM DO MATERIAL ANEXO

EXEMPLO 2.1 PG 54 A 57.

Page 36: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

Um bom planejamento estratégico da produção deve preocupar-se em balancear os recursos produtivos de forma a atender a demanda com uma carga adequada para os recursos da empresa.

Aqui, a análise da capacidade produtiva tem caráter exploratório, com objetivo de permitir a gerência tomar decisões que envolvam prazos maiores e que só se tornam efetivas quando planejadas e implantadas antecipadamente, como mudanças nas instalações físicas, compras de equipamentos, inclusão de um novo turno de trabalho etc.

Page 37: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO

Uma rotina a ser seguida nessa análise consiste dos seguintes passos:

1. Identificar os grupos de recursos a serem incluídos na análise;

2. Obter o padrão de consumo (horas/unidade) de cada família incluída no plano para cada grupo de recursos;

3. Multiplicar o padrão de consumo de cada família para cada grupo de recursos pela quantidade de produção própria prevista no plano para cada família;

4. Consolidar as necessidades de capacidade para cada grupo de recursos.

Page 38: CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I TÓPICO 02 GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Ricardo Martins Cury cury@cesusc.edu.br

MATERIAL ANEXO

VER EXEMPLO DOIS DO MATERIAL ANEXO

EXEMPLO 2.2 PG 58 A 60.