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Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral SGM/MME

CFEM

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CFEM

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  • Secretaria de Geologia, Minerao

    e Transformao Mineral

    SGM/MME

  • Por que necessrio mudar a CFEM?

    1. O modelo atual gera incertezas e judicializaes;

    2. A forma de arrecadao muitas vezes no guarda adeso dinmica do mercado;

    3. A diferenciao das alquotas no respeita qualquer critriotcnico ou econmico;

    4. No h incentivos para a agregao de valor pela indstrianacional;

    5. No h mecanismos que induzam a melhor aplicao dos recursosarrecadados;

    6. Nenhum recurso se dirige para regies afetadas pela mineraofora dos municpios mineradores;

    7. Presso de prefeitos, governadores, parlamentares e sociedadepor mudanas na legislao;

    8. Desatualizao da Lei 7.990/89.

  • Objetivo da Nova Poltica da CFEM

    Promover uma justa redistribuio dos benefcios econmicos que a minerao gera,

    considerando o papel que os bens minerais exercem na sociedade e na economia brasileira e melhorando o usufruto dessa riqueza por todos

    os atores que compem o setor.

  • Objetivos Especficos da Proposta

    1. Aprimorar e dar mais transparncia formade recolhimento, controle e fiscalizao

    2. Incentivar a agregao de valor ao bemmineral em territrio nacional

    3. Melhorar a distribuio da riqueza geradapela minerao

    4. Estmulo ao desenvolvimento de regiesprodutoras

  • Brasil: 20% - 3 no ranking

    Merc. Int./Exportao: 24% / 76%

    Faturamento Simulado: USD 10 bi

    MINRIO DE FERRO

    Maiores Produtores

    PasProduo

    2005 2006 2007

    China 420 520 600

    Brasil 278 317 350

    Austrlia 231 280 320

    ndia 121 140 160

    Rssia 97 95 110

    Ucrnia 66 69 76

    EUA 55 55 52

    frica do Sul 39 40 40

    Canad 28 30 33

    Venezuela 22 22 20

    Argentina 1 1 1

    Em Milhes de Toneladas

    O Brasil deve alcanar, at 2012, 680 milhes de toneladas produzidas, consolidando sua posio destaque

  • Minrio de ferro competitividade tributriaFonte: FMI (2007) , Liberia, Reforming the fiscal terms for mining and petroleum

  • Brasil: 18% - 2 no ranking

    Merc. Int./Exportao: 23% / 77%

    Faturamento Simulado: USD 1 bi

    OURO Maiores Produtores

    PasProduo

    2005 2006 2007

    frica do Sul 295 270 270

    Austrlia 262 260 270

    EUA 256 260 240

    China 225 240 250

    Peru 208 210 170

    Rssia 169 162 160

    Indonsia 140 145 120

    Canad 119 120 100

    Brasil 37 41 47

    Argentina 30 30 30

    Em Toneladas

    Com novos investimentos previstos, o Brasil aumentar sua produo em 86% at 2011

  • Ouro competitividade tributriaFonte: FMI (2007) , Liberia, Reforming the fiscal terms for mining and petroleum

  • Bauxita e ferro

    Simulao Especfica para Recolhimento de Royalty

  • Destaques da proposta de novo modelo para a CFEM

  • Aspectos que sero alterados

    I. Forma de calcular a CFEM

    II. Arrecadao, fiscalizao e cobrana

    III. Alquotas

    IV. Distribuio entre os beneficirios e critrio de uso

  • I. Forma de calcular a CFEM

  • 1. Produto mineral sujeito CFEM

    No h um critrio claro e objetivo sobre qual produtomineral a CFEM incide.

    Atualmente a incidncia definida em interpretaes deDecretos e acrdos que tratam de outros tributos econsideram a natureza fsico-qumica do bem.

    Isso implica incidncia da mesma alquota de CFEM sobreprodutos de diversos valores agregados dentro da mesmacadeia.

    Como hoje:

  • Para cada substncia mineral, a alquota da CFEM incidir sobreum nico elo da cadeia de agregao de valor, denominadoproduto mineral padro.

    Esse produto ser definido em Decreto com base em critriostcnicos e comerciais, e posteriormente ajustada a tabela do IPI.

    Proposta

    1. Produto mineral sujeito CFEM

  • Faturamento lquido, descontam-se os tributos efetivamenterecolhidos e os custos de transporte e frete admitidos peloDNPM

    Em alguns casos, essa regra gera grandes incertezas edisputas judiciais sobre quais tributos e quais transportesso dedutveis.

    Essa regra tampouco reflete o valor efetivo do bem mineral.

    Como hoje:

    2. Recolhimento nos casos de venda do produto mineral padro para terceiros

  • Quando houver alienao para terceiros, a alquota seraplicada sobre o valor da operao deduzidos apenas ostributos incidentes.

    Os custos de frete e seguros at o ponto de comercializaodo produto (no porto ou no local determinado pelocomprador no Brasil) no sero passveis de deduo.

    Nos casos de alienao para parte relacionada no Brasil, aCFEM somente incidir quando for realizada a operao paraterceiros.

    Proposta:

    2. Recolhimento nos casos de venda do produto mineral padro

  • Critrio subjetivo de estimao do custo de produo.

    Implica incerteza e insegurana em relao ao valor a serpago e recolhido.

    No guarda adeso dinmica dos preos do mercado.

    Est dissociado do fundamento da CFEM (pagamento pelouso do bem mineral).

    Como hoje:

    3. Recolhimento nos casos de consumo ou transformao do produto mineral padro

  • Para cada produto mineral padro ser definido um preo de referncia .

    O preo de referncia ser calculado periodicamente com base em critrios legais pr-estabelecidos, como:

    transaes comerciais entre partes no relacionadas.

    cotaes em bolsas nacionais ou internacionais, ou com base na mdia regional das transaes do bem.

    valores registrados no SISCOMEX.

    Proposta:

    3. Recolhimento nos casos de consumo ou transformao do produto mineral padro

  • II. Arrecadao, fiscalizao e cobrana

  • No h penalidades eficazes previstas em Lei para odescumprimento do recolhimento da CFEM.

    Os Estados esto criando legislao prpria sobre orecolhimento da CFEM.

    No h uma sistemtica eficiente de padronizao de troca deinformaes entre os rgos fiscais e o DNPM.

    Como hoje:

    4. Fortalecimento institucional

  • Previso legal de compartilhamento de informaes entre osrgos municipais, estaduais e federais.

    Atribuio exclusiva ao rgo regulador federal paraarrecadao, distribuio e fiscalizao.

    Penalidades administrativas previstas em Lei: advertncias,multas progressivas, suspenso e caducidade do ttulominerrio.

    Proposta:

    4. Fortalecimento institucional

  • III. Alquotas

  • Ausncia de critrios tcnicos ou econmicos na definio dasalquotas.

    Incompatibilidade com valores praticados internacionalmente.

    Rigidez da definio das alquotas em Lei, impedindo ajustesconforme mudana da realidade da indstria mineral.

    Ambiguidade (ex. potssio e fertilizantes)

    Como hoje:

    5. Utilizao das alquotas como instrumento de poltica mineral

  • A Lei estabelecer apenas alquotas mxima e mnima e critriospara definio da alquota especfica de cada produto mineralpadro em Decreto, segundo:

    a. escassez relativa do produto mineral para o abastecimentodo mercado brasileiro;

    b. aplicao direta da substncia em uso social;

    c. nvel de agregao de valor do bem mineral exportado.

    Proposta:

    5. Utilizao das alquotas como instrumento de poltica mineral

  • IV. Distribuio entre os Beneficirios e Critrios de Uso

  • Municpios adjacentes afetados pela atividade de mineraono participam da distribuio da CFEM.

    Como hoje:

    6. Incluso de municpios afetados pela minerao

  • Proposta:Atual Proposta

    UNIO 12% 10%

    ESTADO 23% 20%

    MUNICPIOS 65% 60%

    FUNDO (+MUNICPIOS

    AFETADOS)

    0% 10%

    TOTAL 100% 100%

    6. Incluso de municpios afetados pela minerao

  • Proposta:

    Criao do Fundo Especial da Minerao - FEMIN

    Conselho Deliberativo com participao de governo e sociedade

    Gerenciado por Banco Pblico

    6. Incluso de municpios afetados pela minerao

  • Condicionalidades atualmente previstas em Lei: beneficiriosno podem aplicar os recursos da CFEM em pagamento de folhade pessoal e em dvidas.

    Como hoje:

    7. Criao de condicionalidadespara aplicao do recurso

  • Definio de condicionalidades positivas na Lei, orientando aaplicao dos recursos a investimentos em diversificaoprodutiva e desenvolvimento de capital humano.

    Proposta:

    7. Criao de condicionalidadespara aplicao do recurso

  • Superficirio recebe 50% do valor recolhido da CFEM, ou seja,mais que o total atribudo Unio e Estados juntos, e quase ovalor atribudo ao Municpio.

    Como hoje:

    8. Reduo da participao do superficirio

  • Reduo para 10% do valor arrecadado a ttulo de CFEM

    Proposta:

    8. Reduo da Participao do Superficirio