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CGCFN-12 OSTENSIVO NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2012

CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

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CGCFN-12 OSTENSIVO

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO

DE MATERIAL DO

CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2012

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OSTENSIVO CGCFN-12

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS

NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2012

FINALIDADE: NORMATIVA

1ª Revisão

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - II - REV.1

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-12 - NORMAS PARA

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS.

RIO DE JANEIRO, RJ.

Em 13 de janeiro de 2012.

MARCO ANTONIO CORRÊA GUIMARÃES Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO PELO ORC

RUBRICA

Em_____/_____/_____

CARIMBO

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - III - REV.1

ÍNDICE

PÁGINAS

Folha de Rosto ........................................................................................................ I

Ato de Aprovação ................................................................................................... II

Índice....................................................................................................................... III

Introdução ............................................................................................................... VIII

CAPÍTULO 1 - MATERIAL DO SÍMBOLO DE JURISDIÇÃO OSCAR

1.1 - Conceitos Básicos........................................................................................... 1-1

1.2 - Equipagem do SJ OSCAR .............................................................................. 1-1

1.3 - Dotação do Material do SJ OSCAR ............................................................... 1-3

CAPÍTULO 2 - CONTROLE E MANUTENÇÃO DO MATERIAL

2.1 - Controle do Material exclusivo ou preponderante do CFN............................ 2-1

2.2 - Sistema de Manutenção do CFN .................................................................... 2-2

2.3 - Normas Gerais para Funcionamento do SMP no CFN................................. 2-3

2.4 - Interligação com o Sistema de Abastecimento da Marinha............................ 2-4

2.5 - Interligação com o Setor Operativo................................................................ 2-4

CAPÍTULO 3-DESTINAÇÃO DE MATERIAL DO SJ OSCAR

3.1 - Generalidades ................................................................................................. 3-1

3.2 - Competência e Normas para Execução .......................................................... 3-1

CAPÍTULO 4 - VIATURAS OPERATIVAS

4.1 - Conceito básico............................................................................................... 4-1

4.2 - Classificação ................................................................................................... 4-1

4.3 - Número-Registro ............................................................................................ 4-3

4.4 - Nomenclatura.................................................................................................. 4-4

4.5 - Utilização........................................................................................................ 4-5

4.6 - Identificação Visual ........................................................................................ 4-6

4.7 - Acidentes com Viaturas Operativas................................................................ 4-9

4.8 - Manutenção das Viaturas Operativas ............................................................. 4-10

4.9 - Controle das Viaturas Operativas ................................................................... 4-11

CAPÍTULO 5 - EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE COMBATE

5.1 - Conceituação................................................................................................... 5-1

5.2 - Classificação ................................................................................................... 5-1

5.3 - Número-Registro ............................................................................................ 5-1

5.4 - Nomenclatura.................................................................................................. 5-2

Page 5: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - IV - REV.1

5.5 - Identificação Visual ........................................................................................ 5-2

5.6 - Utilização ........................................................................................................ 5-2

5.7 - Manutenção ..................................................................................................... 5-3

5.8 - Controle dos Equipamentos ............................................................................ 5-3

5.9 - Prescrições Diversas........................................................................................ 5-3

CAPÍTULO 6 - OUTROS TIPOS DE MATERIAL DE USO EXCLUSIVO OU

PREPODERANTE DO CFN

6.1 - Instrumentos Musicais..................................................................................... 6-1

6.2 - Material de Paraquedismo............................................................................... 6-2

6.3 - Armamento Leve e Pesado, Material Optrônico, de Comunicações e

Guerra Eletrônica, de Uso Exclusivo ou Preponderante do CFN.................... 6-4

CAPÍTULO 7 - VISITAS TÉCNICO-FUNCIONAIS

7.1 - Introdução ....................................................................................................... 7-1

7.2 - Finalidades ...................................................................................................... 7-1

7.3 - Execução ......................................................................................................... 7-1

7.4 - Calendário ....................................................................................................... 7-2

7.5 - Instruções para Coordenação .......................................................................... 7-2

7.6 - Relatório .......................................................................................................... 7-2

CAPÍTULO 8 - DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS

NORMATIVOS DO CMatFN

8.1 - Tipos de Documentos...................................................................................... 8-1

8.2 - Responsabilidade............................................................................................. 8-2

8.3 - Distribuição ..................................................................................................... 8-2

8.4 - Numeração ...................................................................................................... 8-2

8.5 - Composição..................................................................................................... 8-2

CAPÍTULO 9 - OBTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE MEIOS E

EQUIPAGENS DE FUZILEIROS NAVAIS

9.1 - Considerações Gerais ...................................................................................... 9-1

9.2 - Fases do Processo de Obtenção/ Modernização de Meios.............................. 9-2

9.3 - Procedimentos Gerenciais ............................................................................... 9-4

9.4 - Tarefas e Responsabilidades ........................................................................... 9-6

9.5 - Elaboração de Documentos............................................................................. 9-8

9.6 - Cronograma Físico de Recebimento do Meio................................................. 9-9

9.7 - Processo de Especificação de Equipagens.......................................................... 9-9

Page 6: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - V - REV.1

9.8 - Casos Omissos............................................................................................. 9-10

CAPÍTULO 10 - COMISSÃO PERMANENTE PARA ESTUDO DO

REAPARELHAMENTO DO CFN

10.1 - Finalidade ..................................................................................................... 10-1

10.2 - Atribuições.................................................................................................... 10-1

10.3 - Constituição .................................................................................................. 10-1

10.4 - Funcionamento ............................................................................................. 10-2

10.5 - Secretaria ...................................................................................................... 10-3

10.6 - Planejamento do Reaparelhamento do CFN................................................. 10-4

CAPÍTULO 11 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARO NO

CRepSupEspCFN

11.1 - Considerações Gerais.................................................................................... 11-1

11.2 - Competência do CRepSupEspCFN .............................................................. 11-1

11.3 - Pedido de Serviço ......................................................................................... 11-1

11.4 - Ciclo da Produção Industrial ........................................................................ 11-1

11.5 - Cobrança das Faturas Emitidas..................................................................... 11-3

11.6 - Entrega do Material ...................................................................................... 11-3

11.7 - Garantia......................................................................................................... 11-3

11.8 - Disposições Complementares ....................................................................... 11-3

CAPÍTULO 12 - RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL

12.1 - Conceitos Básicos ......................................................................................... 12-1

12.2 - Sistemática .................................................................................................... 12-1

CAPÍTULO 13 - SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL DO CFN

13.1 - Propósito ....................................................................................................... 13-1

13.2 - SisCoMat ...................................................................................................... 13-1

13.3 - Possibilidades do SisCoMat ......................................................................... 13-1

13.4 - Funcionalidades do SisCoMat ...................................................................... 13-2

13.5 - Acesso ao SisCoMat ..................................................................................... 13-2

13.6 - Movimentação do Material........................................................................... 13-3

13.7 - Paióis............................................................................................................. 13-4

13.8 - Item não Cadastrado no SisCoMat ............................................................... 13-5

13.9 - Integrantes do Sistema.................................................................................. 13-5

13.10 - Atualização do SisCoMat ........................................................................... 13-5

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - VI - REV.1

CAPÍTULO 14 - NORMAS RELATIVAS A RECURSOS HUMANOS

14.1 - Propósito ....................................................................................................... 14-1

14.2 - Considerações Gerais sobre a Função Logística de Recursos Humanos ...... 14-1

14.3 - Adestramento .. ............................................................................................. 14-1

14.4 - Reciclagem de Formação de Recursos Humanos ......................................... 14-4

CAPÍTULO 15 - ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

15.1 - Considerações Iniciais.................................................................................. 15-1

15.2 - Propósito da ICT/CRepSupEspCFN ............................................................. 15-1

15.3 - Normas Gerais............................................................................................... 15-1

15.4 - Determinação de Necessidades de CT&I..................................................... 15-1

15.5 - Política de Propriedade Intelectual......................................................... 15-2 15.6 - Diretrizes de Propriedade Intelectual............................................................. 15-2

15.7 - Áreas de Interesse de CT&I........................................................................... 15-2 CAPÍTULO 16 - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE MATERIAL 16.1 - Propósito.................................................................................................. 16-1

16.2 - SIGeM...................................................................................................... 16-1

16.3 - Possibilidades do SIGeM......................................................................... 16-1

16.4 - Funcionalidades do SIGeM...................................................................... 16-1

16.5 - Acesso ao SIGeM..................................................................................... 16-2

16.6 - Integrantes do Sistema.............................................................................. 16-3

16.7 - Atualização do SIGeM.............................................................................. 16-3

ANEXO A - Relatório de Inspeção de Equipagens Operativas do SJ “Oscar” ................ A-1

ANEXO B - Mapeamento para Destinação de Excesso de Viaturas Operativas,

Equipamentos de Engenhara de Combate, Viaturas Blindadas e

Motocicletas................................................................................................ B-1

ANEXO C - Tabela de Código de Grupo Indicativo ........................................................ C-1

ANEXO D - Nomes e Abreviaturas das Viaturas Operativas .......................................... D-1

ANEXO E - Identificação Visual..................................................................................... E-1

ANEXO F - Modelo de Letras e Números ....................................................................... F-1

ANEXO G - Modelo de Distintivo da Marinha................................................................ G-1

ANEXO H - Modelo de Ficha de Acidente ...................................................................... H-1

ANEXO I - Modelo de Ficha de Serviço de Viatura Operativa ....................................... I-1

ANEXO J - Modelo de Ficha de Viatura Operativa ....................................................... J-1

Page 8: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - VII - REV.1

ANEXO K - Laudo de Exame Pericial de Material ......................................................... K-1

ANEXO L - Modelo de Guia de Entrega e Recebimento de Material ............................. L-1

ANEXO M - Nomes e Abreviaturas de Equipamentos de Engenharia de Combate........ M-1

ANEXO N - Solicitação de Assistência Técnica.............................................................. N-1

ANEXO O - Operações e Procedimentos Relativos aos Escalões de Manutenção de

Instrumentos Musicais ............................................................................. O-1

ANEXO P - Planilha de Instrumentos Musicais .............................................................. P-1

ANEXO Q - Dotação das Bandas de Música e da Banda Marcial................................... Q-1

ANEXO R - Modelo de Capa de Documento Normativo do CMatFN............................ R-1

ANEXO S - Plano de Obtenção do Meio......................................................................... S-1

ANEXO T - Relatório de Estudo de Exequibilidade........................................................ T-1

ANEXO U - Relatório de Fim de Fase............................................................................. U-1

ANEXO V - Relatório Final de Aceitação ....................................................................... V-1

ANEXO W - Termo de Abertura de Volume................................................................... W-1

ANEXO X - Relatório de Acompanhamento de Projeto.................................................. X-1

ANEXO Y - Processo de Especificação de Equipagens .................................................. Y-1

ANEXO Z - Planilha de Análise de Custos...................................................................... Z-1

ANEXO AA - Pedido de Serviço..................................................................................... AA-1

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - VIII- REV.1

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO

O propósito desta publicação é estabelecer normas para orientar as atividades peculiares ao

apoio específico às Forças e Unidades de Fuzileiros Navais e demais Organizações

Militares (OM) detentoras de material do Símbolo de Jurisdição (SJ) OSCAR (O), de

competência do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), de modo a

dirigir, coordenar e controlar os estudos, os projetos, a aquisição, a manutenção e o reparo

do material que lhe é afeto. Inclui-se, ainda, no escopo desta publicação, a abordagem, no

que couber, do material de uso exclusivo ou preponderante do CFN identificados como SJ

OSCAR ALFA (OA), OSCAR DELTA (OD), OSCAR FOXTROT (OF) e OSCAR KILO

(OK).

2 - DESCRIÇÃO

Esta publicação está dividida em quinze capítulos e vinte e seis anexos. O capítulo um

descreve os conceitos básicos do material exclusivo ou preponderante do CFN; o capítulo

dois descreve as atividades do sistema de controle e manutenção do material do Corpo de

Fuzileiros Navais (CFN); o capítulo três trata da destinação de material; o capítulo quatro

aborda conceitos básicos, classificação e manutenção das viaturas operativas do CFN; o

capítulo cinco compreende a classificação e manutenção dos equipamentos de engenharia

de combate; o capítulo seis trata de outros itens do material do SJ OSCAR (instrumentos

musicais e material de paraquedismo) e novos SJ; o capítulo sete aborda as visitas técnico-

funcionais referentes aos meios de Fuzileiros Navais; o capítulo oito trata de documentos

administrativos e técnicos normativos do Comando do Material de Fuzileiros Navais

(CMatFN); o capítulo nove aborda a obtenção e modernização de meios e equipagens de

Fuzileiros Navais; o capítulo dez estabelece as normas e diretrizes gerais para o

funcionamento da Comissão Permanente para Estudo do Reaparelhamento do CFN

(COPER); o capítulo onze trata das normas para os serviços de manutenção e reparo no

Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do CFN (CRepSupEspCFN); o capítulo doze

aponta a sistemática de recebimento e transferência do material do CFN; o capítulo treze

estabelece normas e procedimentos para utilização do Sistema de Controle de Material do

CFN (SisCoMat); o capítulo quatorze estabelece normas relativas a Recursos Humanos

para assegurar a qualificação para operação e manutenção de novos meios; o capítulo

quinze aborda as atribuições do CRepSupEspCFN como Instituição de Ciência e

Tecnologia (ICT); e o capítulo dezesseis estabelece normas e procedimentos para

utilização do Sistema Integrado de Gestão de Material (SIGeM).

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - IX- REV.1

3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES

Esta publicação é a 1ª Revisão da CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do

CFN. As principais modificações aqui introduzidas são decorrentes da incorporação de

novos Símbolos de Jurisdição (SJ) por parte do CFN e da transformação do

CRepSupEspCFN em ICT.

4 - INSTRUÇÕES PARA REVISÃO

Sugestões para revisão poderão ser enviadas, anualmente, até 31OUT, fazendo-se

referência à página e ao texto e incluindo a justificativa para a modificação.

5 - CLASSIFICAÇÃO

Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da

Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva,

normativa e norma.

6 - SUBSTITUIÇÃO

Esta publicação substitui a CGCFN-12 - Normas para administração de material do CFN,

1ª Edição, aprovada em 12 de novembro de 2008.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 1-1 - REV.1

CAPÍTULO 1

MATERIAL DO SÍMBOLO DE JURISDIÇÃO OSCAR

1.1 - CONCEITOS BÁSICOS

De acordo com a publicação SGM-201 - Normas para a Execução do Abastecimento, o

material do SJ OSCAR (O) compreende: viaturas operativas (VtrOp), motocicletas,

material de engenharia de combate, paraquedas, instrumentos musicais, equipamentos

de uso específico do CFN, entendidos como equipamentos operativos de uso individual

ou coletivo pelos militares e organizações da MB, suas equipagens e acessórios,

equipamentos de teste e ferramentas especiais. As motocicletas, listadas separadamente

das VtrOp, para efeito de classificação, identificação, abastecimento, manutenção e

outros procedimentos específicos, serão consideradas como viaturas (Vtr) especiais.

Enquadram-se, ainda, como SJ OSCAR HOTEL (OH) e OSCAR NOVEMBER (ON)

os componentes não eletrônicos e os eletrônicos, respectivamente, dos equipamentos

pertencentes ao SJ OSCAR. Deve-se considerar o material de uso exclusivo ou

preponderante do CFN identificados como os novos SJ OSCAR ALFA (OA), OSCAR

DELTA (OD), OSCAR FOXTROT (OF), OSCAR KILO (OK), acrescentando-se,

também, os SJ OSCAR X-RAY (OX), OSCAR YANKEE (OY) e OSCAR ZULU (OZ)

descritos no Anexo A da Norma anteriormente citada. As instruções pertinentes ao

controle desses novos SJ são estabelecidas em Instruções Permanentes do Comando do

Material de Fuzileiros Navais (CMatMarInst). Os principais conceitos relativos a

material constam da publicação SGM-201.

1.2 - EQUIPAGEM DO SJ OSCAR

1.2.1 - Conceitos

Segundo a publicação SGM-201, Equipagem é um conjunto de suprimentos (itens de

material, Equipamento ou Unidade e respectivos Acessórios), organizado para fins de

Abastecimento, normalmente portátil, que deve existir em determinado setor da OM

para atender a um serviço específico.

As Equipagens do SJ OSCAR, organizadas para atender aspectos relativos ao

Abastecimento, permitem, também, identificar os itens, reunidos em conjuntos

definidos, que conferem ao militar as condições e o material necessário à execução de

tarefas inerentes às atividades de caráter operativo, àquelas a serem desenvolvidas

visando à segurança de meios e instalações e, ainda, a outras atividades, como

Operações de Polícia, Desfiles e Guardas Especiais.

Page 12: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 1-2 - REV.1

As Equipagens do SJ OSCAR, eventualmente, podem englobar alguns itens de uso

não exclusivo das atividades de Fuzileiros Navais que, isoladamente, podem pertencer

a outros SJ. Ex.: coldre de nylon para pistola, que é item do SJ GOLF.

As equipagens e suas composições são estabelecidas em Listas de Dotação de

Equipagens. Sua manutenção está prescrita em Boletins Técnicos do Comando do

Material de Fuzileiros Navais (CMatBoTec) e são organizadas segundo os conceitos a

seguir apresentados.

1.2.2 - Equipagens Individuais

a) Conduzidas individualmente pelo militar, destinam-se à sua proteção, condução de

outros itens de material, sobrevivência em campanha, uso do armamento e execução

de tarefas comuns ou específicas.

b) Quando houver alguns itens comuns a todos os participantes da atividade e outros

necessários apenas a alguns integrantes, a Equipagem Individual pode ser dividida em

Básica e Suplementar, desde que haja quantidade de itens que justifiquem a separação.

É o caso das Equipagens Individual Básica de Combate (EIBC) e Individual

Suplementar de Combate (EISC).

c) Quando, ao contrário, a atividade for específica de poucos militares e a quantidade

de itens não justificar a separação, atribui-se a denominação sem as palavras “Básica”

ou “Suplementar”. É o caso das seguintes Equipagens: Individual de Desfiles e

Guardas Especiais (EIDGE), Individual de Orientação em Campanha (EIORIENT) e

Individual de Motociclista Militar (EIMOTOC).

1.2.3 - Equipagens para Atividades Específicas

a) Conjunto de itens necessários a atividades em campanha e que não são, todos,

associados aos indivíduos (neste caso, integrariam as Equipagens Individuais).

Ex.: Equipagem de Apoio de Serviços ao Combate.

b) No caso de atividades executadas por mais de uma Unidade, em diferentes níveis de

especialização, podem ser estabelecidas Equipagens Básicas (itens utilizados por

várias Unidades) ou Especializadas (itens utilizados apenas por Unidades

especializadas naquela atividade).

c) Este grupo inclui, também, as equipagens relativas às atividades de Artilharia, de

Engenharia, de Selva, de Montanhismo etc.

1.2.4 - Equipagens para Operação ou Manutenção de Meios

a) Conjunto de itens para operação ou manutenção de meios e equipamentos do SJ

OSCAR. Equipamentos de outros SJ, como motor de popa (SJ CHARLIE), terão suas

Page 13: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 1-3 - REV.1

equipagens de ferramentas especiais definidas pelas respectivas Diretorias

Especializadas (DE) e, para ferramentas comuns, pela Diretoria de Abastecimento da

Marinha (DAbM).

b) Não incluem acessórios, pois estes são catalogados solidariamente ao material, de

modo que sua quantidade é definida pela quantidade do meio constante na dotação da

OM.

Qualquer modificação deverá considerar o inciso 1.3.3 desta Publicação.

c) Para a manutenção, são incluídas apenas as ferramentas especiais, ou seja, aquelas

específicas do meio em questão, não sendo consideradas as ferramentas comuns, de

uso geral. A equipagem recebe o nome do Equipamento a que se refere e inclui as

ferramentas especiais de todos os escalões de manutenção executados em campanha.

Para cada Unidade, será atribuída dotação de cada item de acordo com o escalão de

manutenção da Unidade.

d) O CMatFN estabelecerá as ferramentas que devem acompanhar a Vtr ou fazer parte

de conjuntos de manutenção, por escalão. Caberá às OM, considerando o estabelecido

pelo CMatFN, identificar suas necessidades de ferramentas e encaminhar proposta de

dotação à DE correspondente.

e) Os sobressalentes que cada OM deve dispor são definidos nas Listas de Dotação de

Bordo e de Base. Para itens que não são cadastrados como equipamento ou meio – são

apenas itens de Equipagens e, portanto, não têm seus componentes cadastrados –

podem ser constituídas Equipagens de Sobressalentes. Enquadram-se neste caso os

sobressalentes de máscara contra gases, de instrumentos musicais e de paraquedas.

1.2.5 – A Lista das Equipagens Operativas em vigor encontra-se disponível na Página

do CMatFN da intranet.

1.3 - DOTAÇÃO DO MATERIAL DO SJ OSCAR

1.3.1 - Definição

Dotação do Material do SJ OSCAR é a quantidade previamente estabelecida de

material permanente, componentes e acessórios do SJ OSCAR para manutenção e

reparo de qualquer escalão, necessários ao apoio a equipamentos, conjuntos de

equipamentos, meios de Fuzileiros Navais ou OM em geral. Para as OM operativas,

esta dotação integra as Tabelas de Dotação de Material Operativo (TDMO) e constitui

fonte de dados para a elaboração da Tabela de Distribuição de Funções e Material

(TDFM), discriminadas na Organização de Combate (OC).

Page 14: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 1-4 - REV.1

As Viaturas Operativas e o material que pode ser enquadrado como equipamento têm

suas quantidades estabelecidas em dotações específicas. O restante do material, para

estabelecimento de dotação, é enquadrado em Equipagens.

Além do material previsto nas tabelas supracitadas, de acordo com a missão e tarefas

atribuídas às OM, torna-se necessário que outros itens de material, não

necessariamente do SJ OSCAR, façam parte da dotação da OM, como meios

complementares que proporcionarão melhores condições ao desempenho de suas

tarefas.

1.3.2 - Competência

Compete ao CMatFN fixar as dotações do material do SJ OSCAR, no que se refere à

introdução de novos itens de material ou modificações dos já existentes, ressalvados

os aspectos técnicos e gerenciais de responsabilidade de outras DE e Órgãos de

Direção Setorial (ODS).

A fixação das dotações de novos meios do SJ OSCAR será discutida por ocasião das

reuniões da COPER, juntamente com os representantes do setor operativo.

No caso específico de modificações, o CMatFN, deverá adequá-las às necessidades

relativas ao uso/emprego do material.

1.3.3 - Alteração e aprovação das dotações

As propostas de fixação ou alterações de dotações de material do SJ OSCAR já

existentes, quando originadas nas OM, serão encaminhadas ao CMatFN, via Comando

Imediatamente Superior (COMIMSUP) e ComFFE quando couber, acompanhadas de

justificativas, englobando itens da mesma categoria de material. Cada Escalão de

Comando promoverá a sua análise e, se for o caso, efetuará as alterações pertinentes.

O CMatFN procederá a análise e avaliação das propostas recebidas.

Quando a proposta referir-se a itens de equipagens, o CMatFN efetuará a devida

aprovação, com cópia para o CGCFN.

No entanto, para propostas referentes a dotações de meios/equipamentos (viaturas,

carros de combate, equipamentos de engenharia), o CMatFN após avaliação das

propostas, encaminhará ao CGCFN para apreciação. Concluída a apreciação, o

CGCFN restituirá as propostas ao CMatFN, com as observações julgadas pertinentes,

para a devida aprovação.

1.3.4 - Elaboração das Listas de Dotação (LD)

As LD de Base e de Bordo devem relacionar os itens a serem mantidos em estoque nos

Órgãos de Distribuição e nas demais Organizações Militares Utilizadoras (OMU),

Page 15: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 1-5 - REV.1

respectivamente, visando atender às necessidades de sobressalentes para os diversos

escalões de manutenção, realizados pelas OMU ou pelas Organizações Militares

Prestadoras de Serviços (OMPS), conforme a sistemática prevista na SGM-201.

As LD de equipagens individuais, no que diz respeito à quantidade de itens a ser

dotada, devem ser dimensionadas de acordo com o efetivo previsto na OC da OM.

Para os demais itens, deve ser estimado um quantitativo necessário e suficiente para o

cumprimento da missão e das tarefas que lhe são atribuídas. Igual procedimento

deverá ser adotado pelas OM de apoio, considerando-se, nesse caso, as parcelas do

efetivo previsto na Tabela de Lotação (TL) que realizam tarefas que requeiram o

emprego de material do SJ OSCAR.

Por ocasião da elaboração das LD, deve se procurar propor dotação de itens em que há

efetiva previsão de emprego, bem como deve se evitar superdimensionar a quantidade

de itens, cujo emprego seja destinado a um número restrito de militares.

1.3.5 - Obtenção do material

O CMatFN é o responsável pela obtenção do material do SJ OSCAR e dos SJ OA,

OD, OF e OK necessários à substituição ou à complementação das dotações das

OMU. Caso haja interesse e havendo disponibilidade de recursos, as OMU deverão

verificar a possibilidade de transferência para o CMatFN do montante necessário à

obtenção dos itens julgados necessários ao correto desempenho de suas atividades.

Excepcionalmente, no que se refere a equipagens, a critério do ODS pertinente, as

OMU também poderão adquirir os itens julgados necessários ao correto desempenho

de suas atividades, obedecendo sempre à especificação e a dotação estabelecidas pelo

CMatFN. Efetuada a aquisição, o material deverá ser inserido no Sistema de Controle

de Material (SisCoMat ou outro sistema que o substitua) e o CMatFN deverá ser

informado, por mensagem ou ofício, sobre o pronto dessa tarefa, a quantidade, o tipo

do material adquirido e os dados cadastrais do fornecedor, a fim de manter o controle

de inventário do material existente.

Os processos de obtenção de meios e equipagens do SJ OSCAR estão detalhados no

capítulo 9.

1.3.6 - Recebimento e distribuição

As tarefas inerentes ao recebimento e à distribuição do material do SJ OSCAR e dos

SJ OA, OD, OF e OK serão executadas pelo CRepSupEspCFN, conforme o capítulo

doze desta publicação.

Page 16: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 2-1 - REV.1

CAPÍTULO 2

CONTROLE E MANUTENÇÃO DO MATERIAL

2.1 - CONTROLE DO MATERIAL EXCLUSIVO OU PREPONDERANTE DO CFN

Cabe ao CMatFN executar o controle do material dos SJ OSCAR (O), OA, OD, OF, OK,

empregando, para isso, o Sistema de Controle de Material ou outro sistema que utilize

Tecnologia da Informação, que será abordado em capítulo específico, e ligação on line

com as OM detentoras de material destes SJ. Esta ligação tem como propósito apoiar o

CMatFN na direção das atividades de abastecimento, manutenção, reparo e gerência de

projetos e apoiar outras DE no que diz respeito ao material de suas respectivas jurisdições

em uso nas OM do CFN.

2.1.1 - Controle de equipagens operativas

Inspeções bimestrais deverão ser realizadas pelo Oficial de Logística ou do setor de

material da OM. Além destas, anualmente, no mês de março, deverá ser feita uma

inspeção formal na OM, coordenada e conduzida, internamente, e seu relatório

encaminhado, de acordo com o Anexo A - Relatório de Inspeção de Equipagens

Operativas do SJ OSCAR, sem ofício, por Comunicação Eletrônica (CE), até 31MAR,

ao CMatFN, com cópia para o COMIMSUP, contendo dentre outros aspectos:

a) Itens essenciais com elevado índice de faltas

Indicar o item considerado essencial para a OM, o percentual de faltas e a prioridade

atribuída, pela OM, para a sua obtenção.

As OM deverão inserir no SINGRA as Requisições de Material para Consumo

(RMC) desses itens. Para o material não catalogado, as OM deverão encaminhar ao

CMatFN as Solicitações de Material não Catalogado (SMNC), para possibilitar o

cadastramento e o futuro recebimento desses itens.

b) Itens com elevado índice de desgaste

Identificar o item, o percentual que apresenta elevado desgaste e as possíveis causas.

c) Itens que apresentam controle de qualidade deficiente

Identificar o item, as deficiências observadas e, se possível, o lote, o ano de

recebimento e o fabricante.

d) Itens cujas especificações não atendem às necessidades

Identificar o item, as deficiências observadas e apresentar possíveis soluções.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 2-2 - REV.1

e) Itens não padronizados

Identificar os itens, a necessidade para a OM e as razões da não padronização.

f) Observações sobre a Equipagem Individual Básica de Combate (EIBC).

g) Observações sobre a Equipagem Especial de Estacionamento (EEE) .

h) Falhas, irregularidades, danos e outros comentários.

Quando julgado conveniente e em caráter excepcional, a OM poderá encaminhar

relatórios extraordinários em qualquer época do ano.

2.2 - SISTEMA DE MANUTENÇÃO DO CFN

O Sistema de Manutenção do CFN abrange as OM a seguir relacionadas, cujas

atribuições gerais lhes seguem.

2.2.1 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN)

Estabelecer normas gerais e supervisionar o sistema.

2.2.2 - Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN)

Estabelecer normas específicas de execução e controle do Sistema de Manutenção

Planejada (SMP) e do Apoio Logístico Integrado (ALI), e realizar inspeções técnicas,

de acordo com os SJ da MB.

2.2.3 - Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE)

Supervisionar a manutenção e enviar ao CMatFN as informações prestadas pelas OM

subordinadas, quanto ao cumprimento do SMP, do ALI e de outras relativas ao

material do CFN.

2.2.4 - Comandos de Força subordinados à Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE)

Controlar a execução do SMP e participar à FFE o seu cumprimento e outras

informações prestadas pelas OM subordinadas, relativas ao material do CFN.

2.2.5 - Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do CFN (CRepSupEspCFN)

Executar a manutenção preventiva de segundo e terceiro escalões e a corretiva de

terceiro escalão, além de gerenciar a manutenção de quarto escalão do material

exclusivo ou preponderante do CFN. Excepcionalmente, a critério de Comandante do

Material de Fuzileiros Navais, equipes do CRepSupEspCFN poderão integrar

organização por tarefas de apoio de serviços ao combate, integrante de Grupamentos

Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav), se solicitado pelo setor operativo.

2.2.6 - Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (BtlLogFuzNav)

Em aquartelamento, executar a manutenção corretiva, de segundo escalão, nos meios

operativos comuns a mais de uma OM da FFE, exceto para o material específico de

Page 18: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 2-3 - REV.1

engenharia de combate que seja comum ao Batalhão de Engenharia de Fuzileiros

Navais (BtlEngFuzNav) e a Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq).

Em campanha, executar a manutenção corretiva até o segundo escalão de todo o

material do GptOpFuzNav, para tal contando com reforços das OM detentoras de

meios exclusivos e, eventualmente, de terceiro escalão, quando apoiada por equipe

do CRepSupEspCFN.

2.2.7 - OM do CFN

Executar a manutenção de primeiro escalão e contribuir e certificar-se da execução

da manutenção de seu material nos demais escalões de manutenção, em cumprimento

ao previsto no SMP.

Quando detentora exclusiva de determinado tipo de material, executar a manutenção

corretiva de segundo escalão deste material. O BtlEngFuzNav executará a

manutenção corretiva de segundo escalão dos equipamentos de engenharia da

CiaApDbq.

2.3 - NORMAS GERAIS PARA FUNCIONAMENTO DO SMP NO CFN

A seguir, estão listadas as atribuições complementares às previstas na publicação

EMA-420 - Normas para Logística de Material, para as organizações integrantes do

sistema de manutenção dos meios de Fuzileiros Navais.

2.3.1 - Compete ao CMatFN

a) Fiscalizar e orientar tecnicamente as Unidades do CFN, visando resguardar o

estado de prontificação, corrigir desvios de uso e aperfeiçoar o SMP dos meios de

Fuzileiros Navais.

b) Coordenar com as demais DE o estabelecimento de métodos, procedimentos e

critérios padronizados para o SMP, por tipo de equipamento constante do

inventário de material do CFN, de jurisdição em que essas DE também façam

parte.

c) Promover a coleta sistemática dos custos de manutenção de cada item de material

do SJ OSCAR, a fim de identificar a necessidade de modernização, conversão,

desativação, alteração ou substituição. Detectada a necessidade de quaisquer

dessas ações, o CMatFN deverá emitir o parecer técnico correspondente, de forma

a serem executadas as etapas previstas nas Normas Gerais de Manutenção

(NOMAN), capítulo três da publicação EMA-420, reduzindo ao mínimo a

degradação do nível de aprestamento do material, decorrente do problema

Page 19: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 2-4 - REV.1

assinalado.

Promover, também, a coleta sistemática dos custos de manutenção de cada item

do material dos SJ OA, OD, OF e OK, a fim de identificar a necessidade de

modernização, conversão, desativação, alteração ou substituição, adotando os

procedimentos pertinentes ao assunto.

d) Identificar, à luz da evolução tecnológica, as necessidades de novas qualificações

e aperfeiçoamento do pessoal na manutenção dos meios de Fuzileiros Navais e de

atualização das técnicas de manutenção empregadas.

e) Uma vez identificadas as necessidades específicas para a manutenção de meios

modernizados ou novos, conforme a evolução tecnológica, coordenar com o

CPesFN, para que o pessoal especializado nessas novas qualificações possa

permanecer por, no mínimo, dois anos após os cursos realizados, nas OM

operativas da FFE, ou naquelas responsáveis pela manutenção, perfazendo uma

quantidade mínima necessária de pessoal qualificado para o exercício da função

logística Manutenção.

f) Sistematizar a coleta e registro de dados referentes ao SMP, a fim de obter

subsídios que permitam o contínuo aperfeiçoamento das especificações técnicas

dos meios de Fuzileiros Navais.

2.3.2 - Alterações de meios

Deve ser observado o prescrito no capítulo 4 da publicação EMA-420.

2.4 - INTERLIGAÇÃO COM O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA

A interligação do SMP dos meios de Fuzileiros Navais com o Sistema de

Abastecimento da Marinha (SAbM) está prevista na publicação SGM-201.

Para o abastecimento de itens fornecidos pelo CRepSupEspCFN será utilizada a Fonte

de Recurso Escritural FRE-189 regulada por Circular do CMatFN.

2.5 - INTERLIGAÇÃO COM O SETOR OPERATIVO

Visando preservar o material do desgaste decorrente de exercícios operativos, deve-se

considerar, entre a execução de cada exercício, o tempo necessário para realização da

manutenção preventiva a ser executada pelas OM detentoras do material de uso

exclusivo ou preponderante do CFN, de acordo com a documentação técnica específica

de cada SJ.

Page 20: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO - 3-1 - REV.1

CAPÍTULO 3

DESTINAÇÃO DE MATERIAL

3.1 - GENERALIDADES

As OM detentoras de material julgado em condição de ser incluído no processo de

destinação de material deverão observar o capítulo 3 da publicação SGM-303 - Normas

sobre Gestão de Material, bem como o disposto neste capítulo.

3.2 - COMPETÊNCIA E NORMAS PARA EXECUÇÃO

3.2.1 - Viaturas operativas, equipamentos de engenharia de combate, viaturas

blindadas e motocicletas:

a) Compete à própria OM a execução do procedimento para determinação da

condição de excesso do material sob a sua responsabilidade. Para tanto, a OM

deverá, inicialmente, formalizar as condições do material a ser destinado, por

meio da emissão de parecer técnico, conforme os seguintes casos:

- OM subordinadas à FFE, deverão, por meio de Msg, solicitar ao

BtlLogFuzNav, com informação ao COMIMSUP, ComFFE, CMatFN e

CRepSupEspCFN, uma vistoria técnica para o material comum a mais de uma

OM da FFE, exceto para o material específico de engenharia de combate que seja

comum ao BtlEngFuzNav e à CiaApDbq. O BtlLogFuzNav, após realizar a

referida vistoria, emitirá o parecer técnico a fim de incluir o meio no processo de

destinação;

- OM subordinadas à FFE, detentoras de material exclusivo (por exemplo

BtlEngFuzNav, BtlVtrAnf, BtlBldFuzNav, BtlCtAetatDAAe e CiaApDbq),

solicitarão por Msg ao CRepSupEspCFN, com cópia para o COMIMSUP,

ComFFE e CMatFN, uma vistoria técnica para a emissão de parecer técnico do

material a ser destinado;

- OM do setor CGCFN e demais OM situadas na área metropolitana do RJ,

deverão encaminhar a solicitação de vistoria técnica para determinação da

condição de excesso, por meio de Msg, ao CRepSupEspCFN, com informação ao

COMIMSUP e CMatFN;

- OM situadas fora da área metropolitana do RJ, que não tenham possibilidade de

realização da vistoria com sua própria estrutura ou com apoio da OMPS local,

deverão solicitar, por meio de Msg, ao CRepSupEspCFN, com cópia ao

COMIMSUP e CMatFN, uma vistoria técnica para a emissão de parecer técnico;

Page 21: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO - 3-2 - REV.1

- Quando a viatura e/ou equipamento for apresentado ao CRepSupEspCFN para

manutenção e seu estado geral recomende a inclusão no processo de destinação

de excesso, essa OMPS-I encaminhará um Parecer Técnico à OM detentora do

meio, com cópia para o COMIMSUP e CMatFN sugerindo o início do processo;

b) Caso obtenha o parecer técnico favorável, a OM deverá, por meio de mensagem,

com informação ao COMIMSUP e CRepSupEspCFN, solicitar autorização ao

CMatFN para iniciar processo de destinação de material.

c) Caso autorizado pelo CMatFN, a OM providenciará a transferência do material

para o CRepSupEspCFN, mediante solicitação daquele Centro. O material deverá

estar acompanhado de toda a sua documentação e da Nota de Movimentação de

Material.

d) Compete ao CRepSupEspCFN elaborar o Laudo de Vistoria, Avaliação e

Destinação (LVAD) do material descrito neste inciso.

e) O mapeamento do processo para a referida destinação encontra-se detalhado no

Anexo B.

3.2.2 - Equipagens operativas

a) A OM deverá, inicialmente, por meio de sua Comissão de Vistoria, Avaliação e

Destinação (CVAD), avaliar o material e realizar o enquadramento da destinação,

conforme o previsto no capítulo 3 da SGM-303.

b) Se a destinação for contábil será de competência do Ordenador de Despesa da

OM Centralizada.

c) Para o material de proteção balística, por exemplo: capacetes, coletes, escudos e

painéis balísticos, será adotado obrigatoriamente o processo de destinação por

LVAD.

d) Para os itens da alínea anterior e demais itens de equipagens cujo enquadramento

seja o LVAD, a OM deverá solicitar autorização ao CMatFN por meio de Msg,

com cópia para o COMIMSUP e CRepSupEspCFN, para iniciar o processo de

destinação.

e) Caso autorizado pelo CMatFN, a OM providenciará a transferência do material

especificado na alínea anterior, para o CRepSupEspCFN, mediante solicitação

daquele Centro. O material deverá estar acompanhado de toda a sua

documentação e da Nota de Movimentação de Material.

f) O CRepSupEspCFN efetuará a vistoria técnica do material supracitado para

elaboração do LVAD a ser encaminhado ao CMatFN para aprovação.

Page 22: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO - 3-3 - REV.1

3.2.3 - Instrumentos musicais

a) As OM só deverão iniciar o processo de destinação de excesso após o instrumento

ter sido avaliado por técnico qualificado, indicado pelo CMatFN, ou com o Curso

Expedito de Reparo e Manutenção de Instrumentos Musicais (C-Exp-ReMIM)

para OM fora de sede, o qual opinará sobre o tipo de destinação a ser dada ao

instrumento musical. Essa avaliação poderá ser realizada por ocasião de visita de

inspeção e/ou assistência.

b) O processo de vistoria, avaliação e destinação do material, será realizado de

acordo com a publicação SGM-303. Concluído o processo, a OM deverá

participar ao CMatFN, por meio de Msg, todos os dados do(s) instrumento(s)

vistoriado(s). Quando se tratar de instrumento irrecuperável, este deverá ser

encaminhado para a Companhia de Bandas do Batalhão Naval, a fim de ser

desmontado, visando ao aproveitamento de possíveis componentes.

c) Em havendo instrumentos além do previsto na dotação da OM, eles poderão ser

remanejados para OM que deles necessite, por determinação do CMatFN.

3.2.4 - Armamento Leve e Pesado, Material Optrônico, de Comunicações e Guerra

Eletrônica de uso exclusivo ou preponderante do Corpo de Fuzileiros Navais

O processo de destinação de excesso desse material será regulado por instrução

normativa específica do CMatFN.

Page 23: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-1 - REV.1

CAPÍTULO 4

VIATURAS OPERATIVAS

4.1 - CONCEITO BÁSICO

VtrOp é aquela empregada em atividades táticas e logísticas, diretamente ligadas às

ações de combate, projetadas ou submetidas a processo de militarização que

possibilitem seu emprego em qualquer terreno (QT), sob condições adversas de clima

ou restrições de visibilidade.

4.2 - CLASSIFICAÇÃO

4.2.1 - Quanto à blindagem

a) Blindadas (Bld): Vtr motorizadas que possuem determinado grau de blindagem

em sua carroceria com características peculiares, de modo a permitir relativa

proteção aos seus componentes mecânicos e ocupantes, contra fogo inimigo.

b) Não blindadas: Vtr motorizadas que não possuem blindagem. Portanto, em

princípio, não proporcionam proteção aos seus componentes mecânicos e

ocupantes, contra tiros de armas de fogo, estilhaços de granadas ou ação de minas

terrestres.

4.2.2 - Quanto ao emprego

a) Terrestres (Ter): Vtr que possuem características que permitem o seu

deslocamento principalmente por via terrestre. Algumas viaturas operativas

terrestres (VtrOpTer) poderão ter capacidade para, sob circunstâncias especiais,

transpor, navegando, cursos d’água, áreas alagadas e lagos.

b) Anfíbias (Anf): Vtr que possuem características peculiares que permitem o seu

deslocamento no mar e em terra. Além de prestar apoio às ações em terra em

OpAnf ou em outras operações, essas Vtr são aptas a executar, navegando, a

transposição de cursos d´água, áreas alagadas e lagos e a realizar o desembarque

de tropa e material a partir de Navios Anfíbios, no mar, em rios ou lagos.

4.2.3 - Quanto ao trem de rolamento

a) Sobre rodas (SR): possuem exclusivamente rodas para estabelecer contato com o

solo.

b) Sobre lagartas (SL): possuem exclusivamente lagartas para estabelecer contato

com o solo.

Page 24: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-2 - REV.1

4.2.4 - Quanto à tonelagem

a) Leves: capacidade de carga, em QT, de até uma tonelada (Ton), inclusive.

b) Médias: capacidade de carga, em QT, entre uma e cinco Ton, exclusive.

c) Pesadas: capacidade de carga, em QT, igual ou superior a cinco Ton.

No caso de Vtr que não se destinam ao transporte de carga, considera-se para a sua

tonelagem o peso da própria Vtr totalmente equipada.

4.2.5 - Quanto ao tipo

a) Especiais (Esp)

Vtr motorizadas, dotadas de características peculiares para atender ao

cumprimento de tarefas específicas. Ex.: carro de combate, VtrBld, Vtr oficina,

Vtr anticarro, Vtr de comunicações, motocicleta etc.

b) Transporte especializado (TE)

I) Viatura de Transporte Especializado (Vtr TE)

Vtr motorizadas dotadas de equipamentos que as tornam utilizáveis para um

determinado tipo de transporte. Ex.: Vtr frigorífica, Vtr ambulância, Vtr

cisterna, Vtr cavalo-mecânico etc.

II) Reboque Transporte Especializado (Rbq TE)

Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser

tracionadas por Vtr motorizadas, sendo destinadas ao transporte de cargas

específicas ou ao apoio na execução de tarefas especiais. Ex.: Rbq cisterna,

Rbq gerador, Rbq lubrificador etc.

III) Semireboque TE (Semi-Rbq TE)

Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser

tracionadas por Vtr motorizadas, que suportam parte do peso das cargas

transportadas e são destinadas ao transporte de cargas específicas. Ex.:

semireboque para transporte de Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf),

semireboque para transporte de material de engenharia de combate etc.

c) Transporte não especializado (TNE)

I) Viatura de Transporte Não Especializado (Vtr TNE)

Vtr motorizadas que possuem carroceria estruturada para permitir o transporte

de pessoal e/ou carga. Ex.: CLAnf e VtrBld da versão transporte de pessoal

(TP), caminhão para transporte de carga comum e pessoal etc.

Page 25: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-3 - REV.1

II) Reboque Transporte Não Especializado (Rbq TNE)

Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser

tracionadas por Vtr motorizadas, destinadas ao transporte de qualquer tipo de

carga.

III) Semireboque Transporte Não Especializado (Semi-Rbq TNE)

Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser

tracionadas por Vtr motorizadas que suportam parte do peso das cargas

transportadas. São utilizadas para qualquer tipo de carga.

4.3 - NÚMERO-REGISTRO

As VtrOp ao serem registradas, isto é, inscritas nos fichários próprios segundo suas

características, recebem um Número-Registro, antecedido da abreviatura "CFN" e uma

nomenclatura padrão, exceto para aquelas destinadas às OM extra-CFN, que deverão

ter, em vez da abreviatura "CFN", a abreviatura da Força correspondente.

4.3.1 - Composição

O Número-Registro é composto por oito algarismos, escritos seguidamente, sem

intervalos, onde:

a) os dois primeiros algarismos formam o GRUPO INDICATIVO;

b) os dois seguintes formam o GRUPO CLASSIFICATÓRIO; e

c) os quatro últimos formam o GRUPO SEQUENCIAL.

4.3.2 - Grupo Indicativo

Refere-se à Força e à Unidade detentora da Vtr, conforme a tabela do Anexo C.

4.3.3 - Grupo Classificatório

Indica a blindagem, o emprego e o tipo da Vtr, obedecendo à seguinte discriminação

(ver Anexo D - Nomes e Abreviaturas de Viaturas Operativas):

BLINDAGEM EMPREGO TIPO CÓDIGO

Ter Esp

TNE

10

11 Bld

Anf Esp

TNE

20

21

Page 26: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-4 - REV.1

Ter

Esp

TE

TNE

Rbq TE

Rbq TNE

Semi-Rbq TE

Semi-RbqTNE

30

31

32

33

34

35

36

Não Bld

Anf

Esp

TE

TNE

40

41

42

4.3.4 - Grupo sequencial

Representa a quantidade de Vtr do CFN, contadas uma a uma, conforme a seguinte

distribuição:

- 0000 ..... 0499 até 1/4 Ton;

- 0500 ..... 1499 acima de 1/4 Ton até 1/2 Ton;

- 1500 ..... 1999 acima de 1/2 Ton até 3/4 Ton;

- 2000 ..... 2499 acima de 3/4 Ton até 1 Ton;

- 2500 ..... 3499 acima de 1 Ton até 1 1/2 Ton;

- 3500 ..... 4499 acima de 1 1/2 Ton até 2 1/2 Ton;

- 4500 ..... 4999 acima de 2 1/2 Ton até 5 Ton;

- 5000 ..... 5499 acima de 5 Ton até 10 Ton;

- 5500 ..... 5999 acima de 10 Ton até 15 Ton;

- 6000 ..... 6499 acima de 15 Ton até 25 Ton;

- 6500 ..... 6999 acima de 25 Ton até 35 Ton;

- 7000 ..... 7499 acima de 35 Ton até 50 Ton; e

- 7500 ..... 7999 motocicletas.

4.4 - NOMENCLATURA

A nomenclatura para as VtrOp deverá conter os dados na seguinte sequência:

- o número registro da Vtr, precedido da sigla CFN/Força;

- a abreviatura “Vtr” ou “MCL” quando for o caso;

- a abreviatura “Bld”, se for o caso;

- a abreviatura “Anf”, se for o caso;

- a abreviatura do tipo da Vtr;

Page 27: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-5 - REV.1

- a capacidade de carga que a Vtr pode transportar ou rebocar em QT, expressa em

toneladas, exceto no que se refere às VtrBld e motocicletas;

- a tração ou o número de rodas:

para as Vtr motorizadas SR, utiliza-se um código formado de dois algarismos

separados por um "x", que expressa a quantidade de rodas da Vtr (primeiro número)

e, dentre elas, quantas são motoras (segundo número);

para as motocicletas cita-se o número de rodas seguido da letra "R";

para as Vtr não motorizadas, cita-se o número de rodas seguido da letra "R"; e

para as Vtr sobre lagartas, utiliza-se a abreviatura "SL";

- abreviatura referente à utilização específica, conforme descriminado no Anexo D;

- o modelo da Vtr, expresso pela designação usada pelo fabricante para identificar a

versão e a série da Vtr.

No caso das motocicletas deverá ser citado o nome do fabricante.

Exemplos:

CFN 31216002 VtrBldAnf TNE SL - AAV7A1;

CFN 20300550 VtrEsp ½ Ton 4x4 COM;

CFN 33327002 VtrTNE 40 Ton 6x4 CAV MEC LK-141; e

CFN 34356300 Vtr Semi-Rbq TE 25 Ton 8R PRANCHA.

4.5 - UTILIZAÇÃO

4.5.1 - Condução de VtrOp

As VtrOp deverão ser, preferencialmente, conduzidas por militares da especialidade

MO ou com o Curso Expedito de Motorista Militar (C-Exp-MoMil) que possuam a

Carteira Nacional de Habilitação, com a categoria correspondente à classificação da

Vtr.

Caso não haja MO ou militar com C-Exp-MoMil disponível, poderão ser

empregados militares que possuam carteira nacional de habilitação, na categoria

requerida para condução da Vtr em lide. Esses militares deverão receber instruções

de primeiro escalão de manutenção e adestramento em VtrOp.

As VtrBld serão conduzidas somente por operadores aprovados em Curso Especial

(C-Esp) ou Estágio de Qualificação Técnica Especial (E-QTEsp).

As motocicletas deverão ser operadas somente por motociclistas cursados no Curso

Expedito de Motociclista Militar (C-Exp-MotocMil).

Além disso, na condução das VtrOp, deverão ser observados os seguintes aspectos:

Page 28: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-6 - REV.1

- os limites e prescrições do fabricante e das normas vigentes sobre a utilização de

Vtr, no que se refere à operação, transporte de carga, lotação e velocidade. Deve se

atribuir ênfase à observância das limitações técnicas e das normas de segurança,

particularmente, no que se refere às distâncias de frenagem e de deslocamento em

estradas e ao emprego de VtrOp em pistas asfaltadas;

- o estado de funcionamento, a segurança e a apresentação da VtrOp, observando,

inclusive, as prescrições referentes à pintura, emblemas, números e demais inscrições

que devam ostentar;

- a uniformização e a atitude militar da guarnição e do pessoal transportado, a

apropriada arrumação e peiação do material e o emprego de pelo menos um militar

armado para prestar segurança, tanto ao pessoal quanto ao material embarcado; e

- a habilitação específica, de acordo com as normas do Código de Trânsito Brasileiro,

para os motoristas que conduzem viaturas com carga perigosa (munição, armamento,

combustíveis, produtos químicos, inflamáveis etc.).

4.5.2 - Designação de motorista

Para cada Vtr deverá ser designado um motorista fixo. Um mesmo motorista, em

situações excepcionais, poderá ter sob sua responsabilidade mais de uma Vtr ou Rbq.

É recomendável que cada motorista tenha um substituto eventual, preferencialmente

motorista fixo de outra Vtr de igual tipo.

4.5.3 - Responsabilidade do mais antigo embarcado

O militar mais antigo embarcado será responsável pela correta observância das

normas em vigor, com relação à utilização das VtrOp.

4.6 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL

A identificação das VtrOp é feita pela pintura externa, pelos emblemas e inscrições e

pelo Número-Registro.

4.6.1 - Pintura externa

a) As VtrOp SR não Blindadas serão pintadas na cor verde mate semibrilhante,

conforme detalhado em CMatEspec.

b) As VtrOp Blindadas serão pintadas no padrão camuflado verde mate

semibrilhante.

c) As motocicletas polícia serão pintadas na cor cinza brilhante, conforme detalhado

em CMatEspec.

Page 29: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-7 - REV.1

d) Para as VtrOp, MCL POL e Equipamentos de Engenharia de Combate

(EqEngCmb) envolvidos em Missões de Paz, deverá ser usada a cor branca

semibrilhante conforme detalhado em CMatEspec.

4.6.2 - Inscrição MARINHA

a) As VtrTer devem ter pintada no capô do motor, em ambos os lados, a palavra

MARINHA (em letras maiúsculas). Nas Vtr que possuem "cabine avançada" (com

o capô do motor no interior da cabine) a palavra MARINHA deverá ser inscrita

logo abaixo do parabrisa, ao centro, conforme apresentado no Anexo E.

b) As VtrAnf devem ter pintadas, em ambos os lados da proa, lateralmente, a palavra

MARINHA, conforme consta no Anexo E.

c) Nas VtrBld, a palavra MARINHA deverá ser pintada em ambas as laterais, à

vante, no alto, conforme o Anexo E.

As VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz não terão a palavra

MARINHA pintada.

d) Cor e dimensões

A palavra MARINHA (Anexo F) deverá ser inscrita na cor amarela para as

viaturas verde mate e, na cor preta, para as viaturas de padrão camuflado.

Nas Vtr, as letras terão 40mm de largura por 50mm de altura, separadas entre si de

15mm. A letra "I" terá 10mm de largura.

4.6.3 - Distintivo da Marinha

O distintivo da Marinha (Anexo G) será pintado na cor amarela para as viaturas

verde mate e, na cor preta, para as Vtr com pintura no padrão camuflado. A altura

das letras será de 250mm nas Vtr e 85mm nas motocicletas. O posicionamento nas

Vtr será de acordo com o ilustrado no Anexo E.

As VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz não terão o distintivo da

Marinha pintado.

4.6.4 - Sigla do Corpo de Fuzileiros Navais

A inscrição CFN será pintada seguida do Número Registro nos seguintes locais:

a) Viatura terrestre (VtrTer)

I) No capô

Em ambos os lados. No caso das Vtr que possuírem "cabine avançada", a

inscrição CFN deverá ser colocada abaixo do pára-brisa, ao centro. Em ambos

os casos, a inscrição CFN ficará logo abaixo da palavra MARINHA e será

Page 30: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-8 - REV.1

seguida do Número Registro a uma distância de 25mm.

As VtrOp envolvidas em Missão de Paz terão a inscrição CFN pintada no

capô.

II) Na carroceria

Na parte traseira externa à esquerda, ou na lâmina esquerda do parachoque

traseiro, e no lado direito do parachoque dianteiro. O Número-Registro deverá

ser pintado na parte traseira externa à direita, ou na lâmina direita do

parachoque traseiro, e no lado esquerdo do parachoque dianteiro. No caso de

VtrBld SR envolvidas em Missão de Paz, a inscrição CFN e o Número-

Registro deverão ser pintados no lado esquerdo da parte dianteira da viatura e,

para a traseira da viatura, a inscrição CFN será pintada no lado esquerdo e o

Número-Registro no lado direito.

b) Viatura anfíbia (VtrAnf)

I) Em ambos os lados, na proa, logo abaixo da palavra MARINHA.

II) Na parte dianteira, a sigla CFN no lado direito e o Número-Registro no lado

esquerdo, sendo ambos em cima e no canto.

III) Na parte traseira, a sigla CFN no lado esquerdo e o Número-Registro no lado

direito, sendo ambos em cima e no canto.

c) Motocicletas

Neste caso não será pintada a sigla CFN. Só o Número-Registro deverá ser

pintado na parte inferior do pára-lama traseiro.

4.6.5 - Cor e dimensões

A inscrição MARINHA, a sigla CFN e o Número-Registro serão pintados na cor

amarela, exceto nas Vtr pintadas no padrão camuflado, onde serão pintados na cor

preta. Nas VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz a sigla CFN e o

Número Registro serão pintados na cor preta. Nas MCL será pintado só o Número-

Registro na cor preta.

As letras e os algarismos, exceto nas motocicletas, deverão ter as seguintes

dimensões: 40mm de largura por 50mm de altura, separadas entre si de 10mm. A

letra "I" e o número "1" terão 10mm de largura, conforme o contido no Anexo F.

4.6.6 - Outras inscrições

a) As motocicletas, além das inscrições já mencionadas, deverão conter as abaixo,

seguindo as localizações contidas no Anexo E:

Page 31: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-9 - REV.1

- a inscrição "FUZILEIROS NAVAIS" pintada na cor vermelha com as bordas

amarelas, encimando a borda superior do suporte horizontal do parabrisa e a

inscrição “MARINHA” com as mesmas características abaixo desse mesmo

suporte. As letras terão 25mm de largura por 60mm de altura, separadas de

5mm, com exceção da letra “I” que terá 15mm de largura e das letras “M”, “O”,

“R”, “U”, “V” que terão 35mm de largura;

- o distintivo do CFN na base do parabrisa no lado direito e o distintivo da OM

na base do parabrisa no lado esquerdo;

- uma placa traseira cromada com a sigla SP e distintivo do CFN de acordo com o

Anexo E; e

- a inscrição "COMPANHIA DE POLÍCIA", pintada na cor amarela, em cada

uma das bolsas laterais, nas dimensões especificadas no Anexo E.

b) As VtrOp Ambulância deverão ter a cruz vermelha da Convenção de Genebra

inscrita num quadrado de cor branca, nas seguintes dimensões e posicionamento:

- lateralmente, no centro de cada lateral da carroceria, tendo o quadrado 600mm

de lado e cada braço da cruz 150mm de lado;

- em cima, no centro do teto da carroceria, tendo o quadrado 1200mm de lado e

cada braço da cruz 300mm de lado; e

- atrás, uma em cada lado da parte traseira da carroceria, tendo o quadrado 300mm

de lado e cada braço da cruz 150mm de lado.

c) As Vtr Cisterna de combustível terão pintadas, na cor amarela, lateralmente e na

traseira da carroceria, a palavra INFLAMÁVEL, em letras maiúsculas de 45mm

de largura por 75mm de altura, separadas entre si de 15mm. A letra "I" terá 15mm

de largura. As Vtr Cisterna de combustível envolvidas em Missão de Paz,

utilizarão o mesmo tipo de inscrição e dimensões descritas anteriormente, porém,

na cor preta.

d) As Vtr Cisterna de água terão pintadas, na cor amarela, lateralmente e na traseira

da carroceria, a palavra ÁGUA, em letras maiúsculas de 45mm de largura por

75mm de altura, separadas entre si de 15mm. As Vtr Cisterna de água envolvidas

em Missão de Paz, utilizarão o mesmo tipo de inscrição e dimensões descritas

anteriormente, porém, na cor preta.

e) As VtrTer Leves, quando envolvidas em Missão de Paz, terão pintadas, na cor

preta, no capô e na traseira da carroceria, a inscrição UN, em letras maiúsculas de

Page 32: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-10 - REV.1

130 mm de largura por 190 mm de altura, separadas entre si de 40 mm.

f) As VtrTer Médias e Pesadas, quando envolvidas em Missão de Paz, terão pintadas,

na cor preta, lateralmente, no capô e na traseira da carroceria, a inscrição UN, em

letras maiúsculas de 130 mm de largura por 190 mm de altura, separadas entre si

de 40 mm.

g) No caso das VtrAnf e VtrBld, quando envolvidas em Missão de Paz, terão

pintadas, na cor preta, lateralmente e, quando for o caso, na parte rebatível a

inscrição UN em letras maiúsculas de 420 mm de largura por 590 mm de altura,

separadas entre si por 115 mm e terão, também, a mesma inscrição na frente, na

parte de trás da carroceria e nas laterais da torre com dimensões de 130 mm de

largura, 190 mm de altura separadas entre si por 40 mm.

h) As motocicletas polícia, se empregadas em Missão de Paz, serão pintadas na cor

branca, mantendo a Identificação Visual anteriormente descrita, exceto quanto a

inscrição "COMPANHIA DE POLÍCIA", a qual será substituída pela inscrição

UN pintada na cor branca, em cada uma das bolsas laterais, mantendo as

dimensões especificadas no Anexo E.

4.6.7 - Dispositivos especiais

a) O alarme sonoro e a luz vermelha são permitidos nas seguintes Vtr: ambulância;

de polícia; socorro; e as utilizadas por batedores.

b) O alarme sonoro é permitido em VtrBld.

4.6.8 - Outras prescrições

a) É expressamente proibido, nas partes externas das Vtr, a pintura de distintivos,

logotipos, designações, abreviaturas e identificações não previstas nestas Normas.

b) Para as Vtr cuja natureza não possibilite obedecer às pinturas estabelecidas nesta

publicação, deverá ser feita uma solicitação especial, para cada caso, ao CMatFN.

c) Os casos não previstos nas presentes Normas deverão ser submetidos ao CMatFN.

d) As viaturas não devem ser perfuradas para fixação da haste de pavilhão por

ocasião de representações e desfiles comemorativos. A fixação deverá ser

implementada com o auxílio de braçadeiras ou outro dispositivo removível.

4.7 - ACIDENTES COM VIATURAS OPERATIVAS

4.7.1 - Registros e Responsabilidades

Sempre que ocorrer acidente com VtrOp, os respectivos registros e definições de

responsabilidade deverão obedecer às normas gerais descritas a seguir:

Page 33: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-11 - REV.1

a) Todo acidente deverá ser comunicado imediatamente por meio de Parte de

Ocorrência, pelo militar mais antigo embarcado na Vtr acidentada, ao Comandante

da OM à qual ela pertencer, via Oficial de Serviço. Se a Vtr tiver sido apresentada à

outra OM, para determinada atividade ou operação, a Parte será encaminhada à OM

apoiada. Seu Comandante, então, acrescentando subsídios que julgar pertinentes,

transmitirá todos os dados ao Comandante da OM a que pertence a Vtr.

b) A Ficha de Acidente (Anexo H) deverá ser preenchida, pelo motorista da Vtr,

sempre que possível, no local do acidente e com o máximo de informações. Essa

ficha, cujo exemplar acompanhará, sempre, uma Vtr em serviço, deverá ser anexada

à Parte de Ocorrência mencionada no item anterior.

4.7.2 - Responsabilidades do mais antigo embarcado

Ao militar mais antigo embarcado na Vtr acidentada, cabe, além de elaborar a Parte

de Ocorrência, as providências abaixo:

a) Em havendo vítima, não retirar a Vtr do local do acidente, aguardando a liberação

pela autoridade policial competente, exceto se for prestar socorro à vítima

(conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro).

b) Não havendo vítima, o local poderá vir a ser desobstruído após a autoridade

policial competente ter registrado os dados necessários à confecção do Boletim

Registro de Acidente de Trânsito (BRAT). Posteriormente, registrar a ocorrência

no órgão competente do Departamento de Trânsito.

c) Arrolar testemunhas, se houver, entre passageiros, componentes da guarnição da

Vtr e outros possíveis observadores, obtendo o nome e o endereço.

d) Comunicar rapidamente a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM à qual pertence

a Vtr, e a solicitação de meios, se for o caso, para a remoção da mesma.

e) Manter no local do acidente as demais Vtr envolvidas, se necessário, até que sejam

satisfeitas as formalidades previstas nas alíneas a e b.

4.7.3 - Outras providências administrativas

a) Quando, em consequência de acidente, houver danos materiais, o Comandante da

OM que estiver empregando a Vtr instaurará Sindicância, independentemente da

origem do condutor. Se for constatada a ocorrência de ilícito penal, aquela

autoridade determinará a instauração do competente Inquérito Policial Militar

(IPM).

Page 34: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-12 - REV.1

b) Se algum militar for vitimado no acidente, caberá à OM onde o militar estiver

lotado, ainda que em caráter de destaque, providenciar a abertura do IPM

correspondente. Se a vítima for civil, caberá ao Comandante da OM onde estiver

lotado o militar, ainda que em caráter de destaque, que provocou o acidente

avaliar, segundo a DGPM-315 em vigor, a pertinência de se instaurar o

competente procedimento administrativo investigatório (IPM ou Sindicância).

4.7.4 - Outras prescrições

a) O motorista da Vtr deverá estar sempre de posse da sua carteira de habilitação,

dentro do prazo de validade, e do seu documento de identidade.

b) Sempre que possível, todas as providências previstas no inciso 4.7.1 deverão ser

orientadas por um oficial.

c) O texto dos incisos 4.7.1 e 4.7.2 deverá ser afixado em local visível no interior da

Vtr ou, plastificado, mantido junto com a Ficha de Acidente, de modo que seja

acessível ao mais antigo embarcado.

4.8 - MANUTENÇÃO DAS VIATURAS OPERATIVAS

4.8.1 - Responsabilidade

As OM do CFN deverão efetuar a manutenção, o reparo e uniformizar procedimentos

para manter as VtrOp em condições de operacionalidade de modo a cumprir a publi-

cação CGCFN-121 - Política de Manutenção de Material do CFN.

O CMatFN é o responsável pelo estabelecimento de documentação técnica normativa

para a manutenção do material do SJ OSCAR, nos diversos escalões. Nesse sentido,

elabora CMatBoTec destinados à divulgação, em caráter permanente. Não existindo

um CMatBoTec específico ou outra instrução permanente, a manutenção do meio

deverá ser executada de acordo com o que preceitua o capítulo três da publicação

EMA-420, observando o contido no manual fornecido pelo fabricante do meio.

4.8.2 - Ciclos de atividade

Os ciclos de atividade das VtrOp, que servirão de base para o planejamento dos

períodos de manutenção, são estabelecidos pelo Comando de Operações Navais

(ComOpNav), conforme conceituação existente no EMA-420. Caberá ao CMatFN,

como DE, assessorar o Setor Operativo nos aspectos relativos à reavaliação dos

ciclos de atividade, em função do tempo de vida do meio e da relação custo/benefício

de seu período de manutenção.

Page 35: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 4-13 - REV.1

4.9 - CONTROLE DAS VIATURAS OPERATIVAS

Executado pela escrituração da documentação (básica e complementar), que deverá ser

permanentemente atualizada com os dados relativos a ocorrências e utilização da Vtr.

4.9.1 - Documentação básica

Constituída dos documentos que acompanham a Vtr e se referem a cada uma delas

individualmente. A Ficha de Serviço de VtrOp, as Fichas de Controle de Manutenção

e de Lubrificação, a Ficha de Acidente e as instruções para procedimentos em caso

de acidente (incisos 4.7.1 e 4.7.2) deverão acompanhar a Vtr quando em serviço.

a) Livro Registro de Viatura Operativa

Destina-se ao registro da vida da Vtr desde a sua incorporação. Deverá ficar

arquivado em setor competente da OM (Pelotão, Divisão ou Seção de

Transportes). É responsabilidade do encarregado desse setor verificar o seu

correto preenchimento.

b) Ficha de Serviços de Viatura Operativa (Anexo I)

Destina-se a propiciar a fiscalização do serviço executado na VtrOp, tendo no

verso a manutenção de primeiro escalão a ser realizada pelo operador.

c) Ficha de Viatura Operativa (Anexo J)

Destina-se ao controle das características de cada Vtr.

d) Fichas de Controle de Manutenção e de Lubrificação

Destinam-se ao controle da manutenção preventiva, apoio às Visitas Técnico-

Funcionais (VISITEC) realizadas pelo CMatFN e às inspeções de Comando. São

transitórias e específicas para cada tipo de Vtr, sendo substituídas com o uso. Um

exemplar deve sempre ser mantido com o motorista da Vtr. O CMatBoTec que

trata de Sistemas de Manutenção conterá como anexos os modelos de fichas.

4.9.2 - Documentação complementar

Fazem parte dessa documentação o Laudo de Exame Pericial do Material (Anexo K)

e a Guia de Entrega e Recebimento de Material (Anexo L).

Page 36: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 5-1 - REV.1

CAPÍTULO 5

EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE COMBATE

5.1 - CONCEITUAÇÃO

O material de engenharia de combate é também denominado como equipamento de

engenharia de combate (EqEngCmb) - ver Anexo M - Nomes e Abreviaturas de

EqEngCmb. É grande a variedade deste material, mas alguns, por similitude com as

VtrOp em termos de deslocamento, podem ser auto-rebocados (AR) ou auto-

propulsados (AP) e recebem tratamento semelhante quanto à classificação, identificação

e outros procedimentos. No que diz respeito à manutenção e abastecimento, os

conceitos e procedimentos são os mesmos para todo o material de engenharia de

combate (EngCmb).

5.2 - CLASSIFICAÇÃO

Os EqEngCmb AR e AP podem ser classificados quanto ao trem de rolamento,

potência/peso, blindagem e emprego. Quanto ao trem de rolamento, blindagem e

emprego valem os mesmos conceitos previstos para VtrOp.

Quanto à potência/peso, podem ser:

- Leves (L): potência até 120 HP (inclusive) ou peso até 10 Ton (inclusive);

- Médios (M): potência entre 120 e 180 HP ou peso entre 10 e 25 Ton (inclusive); e

- Pesados (P): potência superior a 180 HP ou peso acima de 25 Ton.

5.3 - NÚMERO-REGISTRO

Os EqEngCmb são registrados conforme prescrito no Artigo 4.3 desta publicação.

5 .3.1 - Grupo Indicativo

Conforme inciso 4.3.2.

5.3.2 - Grupo Classificatório

Indica a blindagem e o emprego dos EqEngCmb AR e AP, obedecendo à seguinte

discriminação:

BLINDAGEM EMPREGO CÓDIGO

Terrestres 12 Blindados

Anfíbios 22

Terrestres 37 Não Blindados

Anfíbios 43

Page 37: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 5-2 - REV.1

5.3.3 - Grupo Sequencial

É a expressão, em quatro algarismos, do número dos EqEngCmb contados de forma

sequencial, conforme distribuição abaixo:

a) 8000 ..... 8099 - EqEngCmb L AR;

b) 8100 ..... 8199 - EqEngCmb M AR;

c) 8200 ..... 8299 - EqEngCmb P AR;

d) 8300 ..... 8399 - EqEngCmb L AP;

e) 8400 ..... 8499 - EqEngCmb M AP; e

f) 8500 ..... 8599 - EqEngCmb P AP.

5.4 - NOMENCLATURA

Identificação para padronização da inscrição dos EqEngCmb, na sequência abaixo:

- abreviatura referente à utilização específica do equipamento, conforme o Anexo M;

- abreviatura que identifica o trem de rolamento: SL ou SR; no caso de equipamentos

portáteis utilizar a abreviatura "Por"; para equipamentos veiculares utilizar a

abreviatura "Veicr";

- abreviatura "AR", somente para os equipamentos autorebocados;

- identificação da capacidade de carga ou potência ou peso ou vazão, quando necessário

(Leve, Médio, Pesado, 3 Ton, 25 KVA, 12.000 l/h etc.); e

- identificação do modelo do equipamento designado pelo fabricante e nome do

fabricante, separados por hífens, quando houver necessidade de individualizar o

equipamento. Normalmente não será utilizado em documentos operativos.

Os equipamentos portáteis e veiculares não possuirão número-registro.

Exemplos:

- CFN-33378300 - TtLam SL Leve - D4E - CATERPILLAR (quando houver

necessidade de individualizar o equipamento);

- CFN-34378005 - GpGerEl SR AR 25 KVA;

- CFN-33378400 - TtEsc-Crg SR 3 Ton; e

- DtcMin Por.

5.5 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL

Conforme o artigo 4.6 e os Anexos E, F e G.

5.6 - UTILIZAÇÃO

5.6.1 - Os EqEngCmb só poderão ser operados:

- por elementos habilitados em OM ou em outros órgãos reconhecidos pela MB, em

Page 38: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 5-3 - REV.1

cursos ou estágios específicos para esse fim;

- dentro dos limites e prescrições dos fabricantes, no que se refere à operação,

transporte de carga, lotação e velocidade; e

- quando em perfeito estado de funcionamento, segurança e apresentação,

observando, inclusive, as prescrições referentes à pintura, emblemas, número e

demais inscrições que devam ostentar.

- Para cada EqEngCmb deverá ser designado um operador fixo. Um operador poderá,

em situações extraordinárias, ter sob sua responsabilidade mais de um EqEngCmb. É

recomendável que cada operador tenha um substituto eventual, preferencialmente

operador fixo de outro equipamento de igual tipo.

- O operador será responsável pela observância e fiscalização das normas em vigor,

com relação à utilização do EqEngCmb.

5.7 - MANUTENÇÃO

A manutenção dos EqEngCmb obedece às mesmas normas contidas no artigo 4.8. No

que se refere aos ciclos de atividades, vida útil estimada, revalidação e desativação

devem ter o mesmo tratamento dispensado às Vtr especiais ou blindadas.

5.8 - CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS

O controle dos EqEngCmb obedece às mesmas normas contidas no artigo 4.9.

5.9 - PRESCRIÇÕES DIVERSAS

É permitido o uso de dispositivo de alarme sonoro em equipamentos blindados.

Os casos omissos ou suscetíveis de interpretação, em decorrência do determinado e

prescrito nas presentes Normas, deverão ser submetidos ao CMatFN.

Page 39: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 6-1 - REV.1

CAPÍTULO 6

OUTROS TIPOS DE MATERIAL DE USO EXCLUSIVO OU PREPONDERANTE

DO CFN

6.1 - INSTRUMENTOS MUSICAIS

6.1.1 - Atividades técnicas

Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar pessoal qualificado para,

sob a sua supervisão, proceder a avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou

especificação desse material. As OM que necessitarem qualquer orientação nessa

área deverão recorrer ao CMatFN.

6.1.2 - Obtenção

a) O CMatFN é o responsável pela obtenção dos instrumentos musicais necessários à

substituição ou à complementação das dotações das Bandas.

b) Em caráter emergencial, as OM poderão participar, por mensagem ou por ofício,

ao CMatFN, as necessidades que comprometam o desempenho das suas Bandas.

Tais necessidades poderão ser atendidas por remanejamento de excessos ou, caso

haja recursos disponíveis, por novas aquisições.

c) Havendo disponibilidade de recursos, as OM poderão adquirir os instrumentos

musicais julgados necessários ao correto desempenho das atividades das suas

respectivas Bandas, desde que atendidas especificações estabelecidas pelo

CMatFN. Efetuada a aquisição, o CMatFN deverá ser informado, por mensagem

ou ofício, sobre a quantidade e o tipo de instrumento adquirido, a fim de manter o

controle dos instrumentos existente.

d) Cabe também ao CMatFN suprir, por meio do CRepSupEspCFN, cornetas

armadas em Ré, para OM que lotam Fuzileiros Navais Corneteiros (FN-CT).

6.1.3 - Recebimento e distribuição

a) As tarefas inerentes ao recebimento de instrumentos musicais adquiridos pelo

CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, recebendo esse tipo de

material, solicitará, por Msg, ao CMatFN, com cópia para o Batalhão Naval

(BtlNav), o comparecimento de pessoal qualificado para auxiliá-lo na tarefa de

recebimento.

b) A distribuição dos instrumentos musicais será executada pelo CRepSupEspCFN,

sob a supervisão do CMatFN.

Page 40: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 6-2 - REV.1

6.1.4 - Perícia, inspeção e assistência técnica

Anualmente, no mês de julho, as OM deverão encaminhar ao CMatFN um quadro

baseado no exemplo do Anexo N, para que seja possível elaborar o Programa de

Inspeção e Assistência Técnica a ser realizado no período de março a novembro do

ano seguinte.

6.1.5 - Reparo e manutenção

As necessidades de reparo e manutenção do instrumental deverão ser incluídas no

quadro elaborado com base no Anexo N, de acordo com os enquadramentos

constantes do Anexo O. A manutenção de segundo e terceiro escalões será executada

por técnicos indicados pelo CMatFN.

6.1.6 - Necessidades de instrumentos musicais

A fim de colher subsídios para o planejamento da necessidade de recursos, dentro da

Sistemática do Plano Diretor, e, também, manter o acompanhamento e o controle da

situação do instrumental existente, as OM deverão encaminhar ao CMatFN a

Planilha de Instrumentos Musicais constante do Anexo P, até o último dia útil do mês

de novembro.

6.1.7 - Dotação de Instrumentos Musicais, Acessórios e Sobressalentes

a) De acordo com a quantidade de executantes e os respectivos instrumentos

musicais, as bandas são classificadas em Bandas de Música Tipo I, II, III, IV e

Banda Marcial, conforme detalhado no Anexo Q.

b) Cabe ao Comandante-Geral do CFN estabelecer as OM com Banda de Música e o

Tipo correspondente.

6.2 - MATERIAL DE PARAQUEDISMO

6.2.1 - Conceitos

a) É todo o material utilizado nas atividades aeroterrestres da MB, compreendendo

os equipamentos, suas equipagens, sobressalentes e acessórios.

b) São consideradas como Organização Militar Específica de Atividade Especial de

Salto com Paraquedas (OMASP) o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros

Navais (BtlOpEspFuzNav) e o Grupamento de Mergulhadores de Combate

(GRUMEC).

6.2.2 - Atividades técnicas

Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar elementos qualificados

para, sob sua supervisão, proceder à avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou

Page 41: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 6-3 - REV.1

especificação desse tipo de material.

6.2.3 - Obtenção

a) O CMatFN é o responsável pela obtenção do material de paraquedismo necessário

à substituição ou à complementação das dotações das OMASP.

b) Havendo disponibilidade de recursos, as OMASP poderão adquirir o material

julgado necessário ao correto desempenho das suas atividades, desde que

atendidas especificações estabelecidas pelo CMatFN. Efetuada a aquisição, o

CMatFN deverá ser informado, por Msg ou ofício, sobre a quantidade e o tipo de

material adquirido, a fim de manter o controle do material existente.

c) Anualmente, por ocasião do encaminhamento dos subsídios para a revisão dos

Planos Básicos, as OMASP do material de paraquedismo deverão encaminhar ao

CMatFN as suas necessidades, priorizadas.

6.2.4 - Recebimento e distribuição

a) As tarefas inerentes ao recebimento do material de paraquedismo adquirido pelo

CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, recebendo esse tipo de

material, solicitará, por Msg, ao CMatFN, com cópia para o BtlOpEspFuzNav, o

comparecimento de elemento técnico para auxiliá-lo na tarefa de recebimento.

b) A distribuição dos paraquedas será executada pelo CRepSupEspCFN, sob a

supervisão do CMatFN.

6.3-ARMAMENTO LEVE E PESADO, MATERIAL OPTRÔNICO, DE

COMUNICAÇÕES E GUERRA ELETRÔNICA, DE USO EXCLUSIVO OU

PREPONDERANTE DO CFN

6.3.1 - Conceitos

A descrição desse material encontra-se na publicação SGM-201.

6.3.2 - Atividades técnicas

Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar pessoal qualificado para,

sob sua supervisão, proceder a avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou especificação

desse tipo de material.

6.3.3 - Obtenção

a) O CMatFN é o responsável pela obtenção do material dos SJ “OA”, “OD”, “OF”

e “OK”, necessários à substituição ou à complementação das dotações.

b) Havendo disponibilidade de recursos o CMatFN promoverá a substituição ou a

complementação das dotações.

Page 42: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 6-4 - REV.1

6.3.4 - Recebimento e distribuição

a) As tarefas inerentes ao recebimento do material dos SJ “OA”, “OD”, “OF” e

“OK” adquiridos pelo CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, caso

necessário, solicitará por Msg ao CMatFN, o comparecimento de pessoal

qualificado para auxiliá-lo na tarefa.

b) A distribuição do material SJ “OA”, “OD”, “OF” e “OK” será executada pelo

CRepSupEspCFN, sob a supervisão do CMatFN.

Page 43: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 7-1 - REV.1

CAPÍTULO 7

VISITAS TÉCNICO-FUNCIONAIS

7.1 - INTRODUÇÃO

O uso continuado de VtrOp, equipamentos de engenharia de combate, sistemas de

armas (armamento, optrônicos e equipamentos de detecção radar), equipamentos de

Comunicações e de Guerra Eletrônica (Com/GE) e itens da EIBC em adestramentos

ocasiona, invariavelmente, desgaste do material, incluindo aquele decorrente do uso de

instrumentos musicais nas diversas apresentações das bandas representativas do CFN.

Nos adestramentos que envolvem o desembarque de tropa, a ação corrosiva da água do

mar agrava o desgaste, principalmente nas Vtr, acarretando um aumento nos serviços de

manutenção corretiva. Um dos métodos que o CMatFN emprega para verificar as

condições de manutenção e, assim, minimizar os efeitos adversos mencionados é a

VISITEC.

7.2 - FINALIDADES

Permitir um estreito relacionamento entre os setores técnicos do CMatFN e das OM,

visando avaliar, orientar e equacionar problemas de ordem técnica sobre o aprestamento

e o desempenho do material do SJ OSCAR e orientando quanto aos procedimentos

pertinentes relativos ao material dos SJ OA, OD, OF e OK.

Colher subsídios para o planejamento e o acompanhamento da aplicação dos recursos na

Sistemática do Plano Diretor.

Orientar as OM visitadas quanto às Normas e Instruções do CMatFN, verificando se os

procedimentos técnicos para a manutenção estão adequados e que dificuldades foram

encontradas.

Coletar subsídios que possibilitem a coordenação com as demais DE da MB,

principalmente, a DSAM e a DCTIM, para avaliação da utilização e manutenção dos

sistemas de armas, equipamentos de Com/GE em uso no CFN.

7.3 - EXECUÇÃO

7.3.1 - Constituição do Grupo VISITEC

O Grupo VISITEC será constituído por pessoal do CMatFN e, quando necessário, de

outras OM, designado de acordo com as peculiaridades da visita.

O Comando Superior da OM visitada, quando julgar conveniente, designará um

oficial representante para acompanhar o grupo VISITEC, visando tomar

conhecimento, de imediato, dos problemas porventura levantados.

Page 44: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 7-2 - REV.1

7.3.2 - Desenvolvimento da VISITEC

Durante as visitas, os seguintes aspectos deverão ser verificados:

- itens constantes do CMatBoTec que trata do Sistema de Manutenção de Viaturas

Operativas;

- instalações de manutenção, guarda e armazenagem do material;

- os procedimentos referentes ao abastecimento;

- os aspectos pertinentes aos equipamentos de engenharia de combate, sistemas de

armas, equipamentos de comunicações, guerra eletrônica, equipagens e

instrumentos musicais;

- os aspectos pertinentes ao plano diretor; e

- recursos humanos empregados na manutenção orgânica, tanto sob o aspecto

quantitativo, como quanto ao nível da qualificação técnico-profissional.

7.4 - CALENDÁRIO

As VISITEC deverão, em princípio, ser realizadas anualmente.

No mês de março do ano da sua realização, o CMatFN consultará os Comandos

Superiores das OM que pretende visitar, visando o estabelecimento das datas.

O CMatFN emitirá um calendário e, a partir daí, estabelecerá contato direto com as OM,

quando serão detalhados os assuntos a abordar.

Sempre que julgarem necessário, os Comandos Superiores poderão solicitar ao CMatFN

a realização de VISITEC a quaisquer das suas OM.

Nos casos em que houver algum impedimento para o cumprimento do calendário de

visitas, tanto por parte do CMatFN quanto das OM, as datas deverão ser reajustadas

com uma antecedência mínima de dez dias.

7.5 - INSTRUÇÕES PARA COORDENAÇÃO

As OM apoiadas deverão colocar à disposição do Grupo VISITEC pessoal qualificado

para acompanhar a visita e prestar as informações técnicas necessárias.

O Grupo VISITEC deverá cumprir, a princípio, a mesma rotina da OM visitada.

7.6 - RELATÓRIO

Terminada a VISITEC o Chefe do Grupo elaborará Relatório, seguindo as normas

estabelecidas no artigo 5.5 da publicação EMA-130 Volume I - Manual de Visitas,

Inspeções e Reuniões Funcionais na Marinha, que será encaminhado à OM visitada

com cópia para seu COMIMSUP e ComFFE, quando for o caso.

Page 45: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 7-3 - REV.1

As OM visitadas deverão encaminhar ao CMatFN, via seu COMIMSUP e ComFFE,

quando for o caso, até três meses após o seu recebimento, as providências

desencadeadas para sanar as discrepâncias identificadas, considerando as ações

recomendadas.

O CMatFN, baseado neste relatório, tomará as providências que lhe couberem,

participando aos comandos envolvidos e, quando for o caso, ao CGCFN.

Quando houver alteração da providência adotada, a OM visitada deverá participar ao

CMatFN.

Page 46: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 8-1 - REV.1

CAPÍTULO 8

DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS NORMATIVOS DO CMatFN

8.1 - TIPOS DE DOCUMENTOS

8.1.1 - Boletim Técnico do CMatFN (CMatBoTec)

Destinado à divulgação, em caráter permanente, de procedimentos, instruções de uso,

armazenagem e manutenção do material do SJ OSCAR, são empregados para

fornecer orientação técnica específica sobre determinado assunto, geralmente não

incluídos nos manuais do fabricante ou na documentação interna pertinente.

8.1.2 - Notícia Técnica do CMatFN (CMatNoTec)

Destinada a divulgar informações e recomendações de caráter temporário sobre

determinado material ou para incluir alterações no CMatBoTec.

8.1.3 - Estudo do CMatFN (CMatEstud)

Destina-se a divulgar trabalhos de pesquisa do CMatFN envolvendo, principalmente,

a determinação da viabilidade técnica da implementação de adaptações,

modificações ou modernizações. Sua utilização e arquivamento visam a garantir a

continuidade e o encadeamento dos estudos destinados à otimização do material do

SJ OSCAR.

8.1.4 - Relatório Técnico do CMatFN (CMatRel)

Destinado a divulgar informações ou relatar procedimentos adotados em relação a

fato ou ocorrência envolvendo determinado material.

8.1.5 - Dotação de Material (CMatDot)

Destinado a divulgar as listas de dotação aprovadas pelo CMatFN, após apreciação

pelo CGCFN, inerentes ao material de sua jurisdição.

8.1.6 - Especificação Técnica (CMatEspec)

Estabelece especificações técnicas sobre a composição, forma, estrutura e

configuração do material do SJ OSCAR.

8.1.7 - Parecer do CMatFN (CMatPar)

Serão elaborados quando houver necessidade de apresentação de perícia ou análise

sobre o estado do material:

- após acidentes e ou incidentes;

- quando for observado desgaste prematuro;

- quando for observado falha de projeto;

- após longo tempo de armazenamento;

Page 47: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 8-2 - REV.1

- nos casos de nacionalização de itens; e

- para verificar a interoperabilidade com item similar.

8.1.8 - Instrução Permanente do CMatFN (CMatMarInst)

Documento administrativo normativo por meio do qual o CMatFN estabelece

normas e procedimentos sobre assuntos de sua competência, para toda a MB.

8.2 - RESPONSABILIDADE

Os documentos serão elaborados e aprovados pelo setor técnico pertinente do CMatFN

e serão ratificados pelo Comandante do Material de Fuzileiros Navais.

8.3 - DISTRIBUIÇÃO

Todos os documentos citados no artigo 8.1 serão distribuídos sem ofício e terão, em

princípio, a seguinte destinação:

- CMatBoTec e CMatNoTec: CGCFN, OMPS e OM que dotem o material;

- CMatEstud, CMatRel e CMatPar: OM que necessitem conhecer o assunto tratado;

- CMatEspec: OM envolvidas no processo de obtenção do material;

- CMatDot: OM envolvidas no processo de aprovação de dotação do material; e

- CMatMarInst : CGCFN, OMPS e OM que dotem o material.

8.4 - NUMERAÇÃO

Os documentos serão numerados em sequência, por tipo de Documento Técnico

Normativo, com os seguintes caracteres:

- abreviatura do tipo de documento, seguida de Nº, de acordo com o artigo 8.1;

- sigla Nº MAR, indicando que o documento foi elaborado pela MB;

- 31000, número que indica o órgão de direção técnica que elaborou o documento, no

caso o CMatFN;

- dois algarismos, antecipados por um hífen, indicando o número sequencial do

documento dentro do ano; e

- ano de elaboração, os quatro últimos dígitos do ano em que foi elaborado, antecipados

por uma barra.

No caso de reedição de algum documento, será acrescentada a letra maiúscula, na

ordem alfabética, correspondente à sua reedição.

8.5 - COMPOSIÇÃO

Os documentos devem ser elaborados em consonância com as instruções técnico-

normativas nacionais e internacionais, quando for o caso, observando-se, também, as

disposições da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM) sobre o assunto.

Page 48: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 8-3 - REV.1

Serão expedidos conforme especificação da DGMM, devendo ser, sempre que possível,

divulgados por meio magnético.

O Anexo R apresenta um modelo de capa que deverá ser utilizado na confecção desses

documentos.

Page 49: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-1 - REV.1

CAPÍTULO 9

OBTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE MEIOS E EQUIPAGENS DE

FUZILEIROS NAVAIS

9.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

A publicação EMA-420 define os meios, aos quais se aplicam os processos de obtenção e

modernização nela descritos. Dentre eles, destacam-se os seguintes meios de Fuzileiros

Navais:

- carros de combate, viaturas anfíbias e terrestres blindadas e/ou armadas de FN;

- baterias de artilharia e sistemas de mísseis de FN;

- sistemas de sensores, comunicações e guerra eletrônica de FN; e

- outros meios ou sistemas propostos pelos ODS e aprovados pelo EMA.

Cabe ao CGCFN coordenar todo o ciclo de atividades referente aos processos de obtenção

e modernização dos meios de Fuzileiros Navais, cujas necessidades devem estar

consolidadas, respectivamente, no Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) e no

Programa de Modernização de Meios (PMM).

As atividades inerentes à aquisição ou à contratação de serviços, parte dos processos de

obtenção e modernização, poderão ser realizadas pelas DE correspondentes aos sistemas

predominantes do meio em questão.

Na execução de suas tarefas, o CGCFN contará com o assessoramento do CMatFN. Assim,

todos os documentos atribuídos ao CGCFN que tratam da obtenção de meios de Fuzileiros

Navais terão, como ponto de partida, minutas elaboradas pela Gerência do Projeto ou pelo

CMatFN, caso aquela ainda não tenha sido ativada. Além do CMatFN, de acordo com os

sistemas que compõem o meio em obtenção, poderá ser necessário o assessoramento de

outras DE, atuando, inclusive, na contratação do fornecimento do meio.

Durante o processo, será buscada a interação com outros setores, particularmente o

ComOpNav e a DGMM. Esta interação, além dos contatos normais entre os ODS

envolvidos, será assegurada pela presença de representantes dos setores envolvidos na

Gerência do Projeto e/ou na COPER.

No planejamento dos recursos humanos deverá ser analisada a disponibilidade de pessoal,

considerando o efetivo autorizado e as necessidades das OM, devendo ser definida,

claramente, no Plano de Obtenção do Meio (POM) - Anexo S, a origem do pessoal que

integrará as organizações de operação e de manutenção do meio.

Quanto à modernização, serão observados os mesmos procedimentos da obtenção,

cumpridas as mesmas fases, com as necessárias adaptações.

Page 50: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-2 - REV.1

Sempre que possível, o processo de obtenção deverá contemplar a aquisição de itens que

serão destinados às OM de ensino.

9.2 - FASES DO PROCESSO DE OBTENÇÃO/ MODERNIZAÇÃO DE MEIOS

9.2.1 - Fase de Concepção

a) Durante esta fase, o CGCFN colabora com o EMA na elaboração dos Requisitos de

Estado-Maior (REM) e com o ComOpNav na definição dos Requisitos de Alto Nível

dos Sistemas (RANS). Com base nos RANS e outros aspectos pertinentes, conduz o

Estudo de Exequibilidade (EE), ao fim do qual elabora o Relatório de Estudo de

Exequibilidade (REE) - Anexo T.

b) O EE será realizado pelo Gerente de Projeto (GP), sob a supervisão do CMatFN, e

uma proposta de REE será apresentada ao CGCFN.

c) A critério do Comandante-Geral do CFN, as sugestões para o REM e o REE, antes se

serem encaminhadas ao EMA e ao Comandante da Marinha (CM), respectivamente,

poderão ser apreciadas pela COPER. A participação da COPER, associada às ações

da Gerência do Projeto, contribui para uma coordenação mais estreita e um maior

entrosamento entre os setores envolvidos no processo.

d) Os assuntos tratados nas reuniões da Gerência de Projeto serão registrados em atas, a

serem encaminhadas ao CGCFN. No caso de meio que possua sistemas com

equipamentos eletrônicos e armamento, o Gerente Participante (GPa) da área da

DGMM providenciará a avaliação técnica de cada opção referente a esses sistemas,

para permitir os debates na Gerência de Projeto. Seu parecer deverá ser anexado à ata

da reunião.

e) Após a aprovação do REE pelo CM, será elaborado o Relatório de Fim de Fase (RFF)

- Concepção (Anexo U).

f) Ainda nesta fase, será iniciada a elaboração do POM (ou PMM no caso de

modernização), que conterá o esboço do Plano Gerencial de Apoio Logístico

Integrado (PGALI), consolidando os dados já coletados e disseminando as

providências a serem desencadeadas, independentemente do modelo a ser

selecionado. O POM deverá ser atualizado à medida que novos dados forem sendo

obtidos.

9.2.2 - Fase Preliminar

a) Nesta fase, o CGCFN estreita a interação com o ComOpNav, e, se necessário,

elabora novas edições do REE.

b) O Setor Operativo inicia a elaboração dos Requisitos Táticos Operativos (RTO).

Page 51: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-3 - REV.1

c) Com relação à configuração aprovada na fase anterior, são conduzidos estudos mais

detalhados pela Gerência de Projeto, avaliadas eventuais alterações nos sistemas para

melhor atendimento dos REM e dos RANS e analisados os aspectos de custos e

prazos de cada opção.

9.2.3 - Fase de Contrato

a) Na fase do contrato será selecionado o fornecedor, caso haja mais de um para a

configuração selecionada.

b) A seleção do fornecedor e a negociação do contrato serão conduzidas pelo CMatFN

ou pela DE pertinente, de acordo com o(s) sistema(s) predominante(s) no meio em

obtenção.

c) Uma vez selecionados o modelo e o fornecedor, os detalhes relativos ao apoio

logístico deverão ser completados e consolidados no POM, que será finalizado e

submetido à aprovação do EMA. Neste detalhamento deverá ser previsto o valor de

dez até vinte por cento do total da compra para a aquisição do manual técnico,

dotação inicial de sobressalentes, ferramentas especiais, treinamento de manutenção

e de operação.

d) No contrato deverá constar cláusula que garanta o fornecimento de informações

necessárias à catalogação dos sobressalentes, acessórios e outros componentes.

e) Deve-se, também, considerar a possibilidade de incluir no contrato a troca de

sobressalentes de baixo índice de mortalidade por aqueles de maior demanda.

9.2.4 - Fase da Execução

a) Nesta fase será feito o acompanhamento da fabricação do meio, e, se for o caso, os

Testes de Aceitação em Fábricas (TAF), pelo Grupo de Fiscalização e Recebimento

(GFR), cumprindo o planejamento constante do POM.

b) A aceitação contratual do meio será formalizada no Termo de Recebimento (TR),

segundo modelo constante da publicação SGM-102 - Normas sobre Licitações,

Acordos e Atos Administrativos. O TR será elaborado pelo GFR, sob supervisão da

Gerência do Projeto e encaminhado, via CMatFN ou DE pertinente, ao CGCFN, para

aprovação.

c) Após o encerramento de todas as ações constantes do POM para a fase de Execução,

o GP elaborará uma minuta do Relatório Final de Aceitação (RFA) - Anexo V,

encaminhando-a, via CMatFN, ao CGCFN. Este, após a formalização da versão final

do RFA, remeterá o RFA, via EMA, para aprovação do CM.

Page 52: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-4 - REV.1

9.2.5 - Fase de Avaliação Operacional

a) Esta fase será conduzida pelo ComOpNav/ ComFFE, após a incorporação do meio.

b) Nos processos de obtenção/modernização de meios semelhantes, apenas o primeiro

sofrerá a avaliação.

c) Esta fase é essencial para o emprego otimizado do meio e determinação de

parâmetros de desempenho, que possibilitarão quantificar sua vida útil e previsão de

futura necessidade de modernização/substituição.

d) Ao final desta fase, o ComFFE encaminhará ao ComOpNav, com cópia para o

CMatFN, o Relatório de Avaliação Operacional (RAO) do meio incorporado. Neste

relatório deverá constar a comparação do desempenho do meio com os requisitos

estabelecidos anteriormente (REM, RANS e RTO).

e) Concluída esta fase, o CMatFN deverá elaborar a CMatBoTec específica do meio,

onde deverão constar orientações, procedimentos e prazos de manutenção, assim como

parâmetros para avaliação da vida útil do meio.

9.3 - PROCEDIMENTOS GERENCIAIS

As ações de planejamento, controle e coordenação das principais tarefas de obtenção e de

modernização serão executadas pelo GP, com a colaboração dos GPa das OM envolvidas

no processo.

O GP e os GPa serão apoiados pelo Escritório de Gerência do Projeto (EGP), que terá

estrutura própria providenciada pelo CMatFN.

O GP será, preferencialmente, um Oficial Superior do Setor CGCFN, designado pelo

Comandante-Geral do CFN, ficando subordinado funcionalmente ao CMatFN, com as

seguintes atribuições:

- planejar, controlar e coordenar as atividades referentes ao processo de obtenção do meio,

desde a fase de Concepção até a conclusão da fase de Execução;

- conduzir as reuniões da Gerência do Projeto;

- conduzir, assessorado pelos GPa, o EE, elaborar minuta dos documentos do processo de

obtenção e apresentar propostas ao Comandante-Geral do CFN;

- propor a criação de empreendimento modular referente ao meio, quando aplicável,

identificando os projetos e as parcelas correspondentes; e

- supervisionar as ações do GFR.

9.3.1 - Composição da Gerência do Projeto

Preferencialmente, a gerência do projeto deverá ter a seguinte composição:

a) o GP;

Page 53: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-5 - REV.1

b) representante (s) do setor operativo, para assessoramento sobre emprego do meio,

adestramento e apoio logístico (ApLog);

c) representante do CPesFN, para assessoramento sobre pessoal;

d) representante do CMatFN, para assessoramento sobre ApLog;

e) representante das DE pertinentes, caso o meio possua sistemas de armas, sistemas

com equipamentos eletrônicos ou outros sistemas;

f) gerente(s) de projeto(s) da Sistemática do Plano Diretor (SPD) relativo(s) ao

meio; e

g) representante da DAbM, para assessoramento sobre abastecimento.

9.3.5 - Grupo de Fiscalização e Recebimento (GFR)

a) O GFR terá sua organização prevista no POM. O Comandante do Material de

Fuzileiros Navais nomeará, por meio de portaria, os componentes do GFR.

b) Atribuições

I) controlar o fiel cumprimento dos prazos e das especificações técnicas previstas no

contrato;

II) manter o CGCFN informado, por meio do CMatFN, sobre o andamento do

processo de fiscalização e recebimento;

III) providenciar a abertura dos volumes, identificação, perícia e conferência de todo o

material a ser recebido, constante do objeto do contrato;

IV) elaborar, apoiado pelo CRepSupEspCFN, o Termo de Abertura de Volume (TAV)

- Anexo W;

V) elaborar, periodicamente, conforme determinado pelo GP (CMatFN), relatórios de

acompanhamento do recebimento; e

VI) elaborar, ao final do recebimento do material, um relatório contendo os

documentos pertinentes, dentre eles o TR, e as principais ações desenvolvidas,

encaminhando-o, via CMatFN, ao CGCFN.

c) No POM serão listadas atribuições específicas ao processo correspondente, se for o

caso.

d) O GFR ficará subordinado ao CMatFN, que proverá o apoio administrativo

necessário à sua atuação, devendo manter estreita ligação com o GP.

e) Os integrantes da Gerência do Projeto poderão acumular as funções de membros do

GFR.

Page 54: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-6 - REV.1

9.4 - TAREFAS E RESPONSABILIDADES

9.4.1 - CMatFN

a) Encaminhar ao CGCFN, quando solicitado, subsídios que possibilitem a participação

na elaboração dos REM, RANS e Requisitos Táticos Operativos (RTO).

b) Coordenar com o ComFFE e com as DE envolvidas a execução das tarefas relativas

ao processo, conforme detalhado no POM.

c) Elaborar e atualizar as propostas de projeto referentes à obtenção do meio, quando do

recebimento dos REM, conforme a SPD, prevendo, inclusive, as necessidades de

pessoal para o atendimento das diversas fases do processo.

d) Indicar ao CGCFN a Gerência do Projeto (GP) e o pessoal que irá compor o EGP e o

GFR, conforme previsto no POM.

e) Supervisionar as ações da Gerência de Projeto e apoia-la administrativamente.

f) Adquirir meios de uso exclusivo ou preponderante do CFN.

g) Assessorar o CGCFN na formalização da aceitação contratual dos meios cuja

aquisição lhe couber contratar, encaminhando proposta de RFA.

h) Controlar a aquisição do meio, fiscalizando o cumprimento de todas as cláusulas

previstas nos contratos de aquisição, promovendo o fiel cumprimento das

especificações técnicas e a execução das ações de garantia de qualidade.

i) Coordenar com a(s) DE dos diversos SJ, a implantação e a catalogação, no Sistema

de Abastecimento da MB (SAbM), dos componentes do meio em obtenção.

j) Elaborar o Apoio Logístico Integrado (ALI) e o Estudo de Exequibilidade.

k) Promover a implementação do ALI, conforme previsto no POM.

l) Coordenar com as OM envolvidas e controlar todas as atividades referentes ao

processo de obtenção, desde a constatação da exequibilidade do projeto até a

incorporação do meio à MB.

m) Planejar e elaborar as atividades do Grupo de Fiscalização e Recebimento.

n) Executar o TAF do meio em obtenção.

o) Providenciar, no CRepSupEspCFN, a abertura dos volumes, a identificação, perícia

e conferência de todo material a ser recebido, constante do objeto do contrato.

p) Elaborar, ao final do recebimento, o Relatório Final de Aceitação contendo os

documentos pertinentes, dentre eles o Termo de Recebimento Definitivo,

encaminhando-o ao CGCFN.

q) Elaborar, periodicamente, conforme determinado pela GP, os relatórios de

acompanhamento do recebimento.

Page 55: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-7 - REV.1

r) Manter o CGCFN informado sobre o andamento do processo de fiscalização e

recebimento.

s) Coordenar junto com o CPesFN a instrução necessária à formação do pessoal que

será empregado no recebimento do meio em obtenção.

t) Coordenar com o fabricante, o período, local e número de vagas nos cursos de

operação e manutenção.

u) Receber do CPesFN a indicação do pessoal que realizará os cursos ministrados pelo

fabricante.

v) Colocar à disposição o material adquirido para o desenvolvimento das atividades dos

cursos ministrados pelo fabricante.

9.4.2 - CPesFN

a) Promover a instrução necessária à formação do pessoal que será empregado no

recebimento, na operação e na manutenção do meio em obtenção, em coordenação

com o ComFFE e as DE envolvidas, de acordo com o previsto no POM.

b) Providenciar os recursos humanos, instalações e materiais necessários à realização

dos cursos ministrados, no âmbito do CFN, pelo fabricante; se necessário, coordenar

com o ComFFE, CIASC e as DE envolvidas.

c) Coordenar, com o ComFFE e a(s) DE envolvida(s) no processo, a indicação do

pessoal que realizará o(s) curso(s) ministrado(s) pelo fabricante, de acordo com as

instruções constantes do POM.

d) montar um cadastro dos militares que realizaram os cursos ministrados pelo

fabricante.

e) elaborar os currículos dos cursos de Especialização, Formação e Aperfeiçoamento,

acrescentando os assuntos referentes à operação e à manutenção do meio adquirido.

f) providenciar estágios de reciclagem de treinamento para os militares, após a

realização dos cursos ministrados pelo fabricante.

9.4.3 - ComFFE

- colocar à disposição do Grupo de Fiscalização e Recebimento o pessoal de apoio, as

instalações e o material necessários às atividades de recebimento;

- indicar ao CPesFN os nomes dos militares que irão realizar os cursos ministrados

pelo fabricante;

- indicar ao CMatFN e ao CPesFN o nome do Oficial que servirá de intérprete durante

a realização dos cursos ministrados pelo fabricante;

Page 56: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-8 - REV.1

- indicar ao CMatFN e ao CPesFN, os militares que revisarão a tradução da

documentação técnica que está sendo adquirida em Português; e

- prestar apoio por ocasião da realização de algum Exercício Operativo, durante os

cursos ministrados pelo fabricante.

9.4.4 - CIASC

a) Quando estabelecido no POM, apoiar com pessoal e material os cursos ou estágios

referentes à formação do pessoal que irá operar e manter o meio.

b) Indicar, quando solicitado pelo CMatFN, o oficial que coordenará, no âmbito do

CIASC, o(s) curso(s) ministrado(s) pelo fabricante.

c) Elaborar, quando necessário, currículo(s) do(s) curso(s) ou estágio(s).

d) Assessorar o CPesFN na elaboração dos currículos dos cursos de Especialização,

Formação e Aperfeiçoamento, acrescentando os assuntos referentes à operação e à

manutenção do novo meio adquirido.

9.4.5 - CRepSupEspCFN

a) Apoiar o GFR com pessoal e instalações necessárias ao recebimento do meio.

b) Cooperar com o GFR na elaboração do TAV e do TR.

c) Indicar ao CPesFN os nomes dos militares que irão realizar os cursos ministrados

pelo fabricante (quando incluírem a manutenção de 3º escalão).

9.5 - ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

As sugestões sobre os REM serão elaboradas pelo CMatFN e encaminhadas ao CGCFN,

para apreciação e posterior encaminhamento ao EMA.

As minutas de POM, REE, RFF e RFA serão elaboradas pelo GP, assessorado pelos GPa,

de acordo com as instruções constantes dos Anexos S a V, respectivamente. Após

apreciação pelo CMatFN, serão encaminhadas ao CGCFN.

Devem ser elaborados, pelo GP, Relatórios de Acompanhamento de Projeto (RAP), para

relatar o andamento de cada processo de obtenção e/ou modernização de meios previstos

ou não no PRM. Os RAP deverão seguir as instruções do Anexo X, e após apreciação pelo

CMatFN, deverão ser encaminhados ao CGCFN, até o dia cinco dos meses de JANEIRO,

ABRIL, JULHO e OUTUBRO.

Com base nos RAP, o CGCFN expedirá o Sumário do PRM para o EMA, com cópia para os

ODS e OM envolvidas no processo, trimestralmente, conforme inciso 1.9.3 do EMA-420.

Page 57: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-9 - REV.1

9.6 - CRONOGRAMA FÍSICO DE RECEBIMENTO DO MEIO

Antes do recebimento do material e realização dos serviços do meio adquirido, o CMatFN

deverá coordenar as ações necessárias com as OM envolvidas no processo, para que ocorra

uma prévia definição do cronograma físico. Em aditamento o Anexo Y apresenta

fluxograma das tarefas e responsabilidades das OM participantes do processo.

a) Material (equipamentos, ferramentas especiais, equipamentos de teste e

sobressalentes) MATERIAL QUE SERÁ RECEBIDO

DATA DE RECEBIMENTO

LOCAL DE RECEBIMENTO

OM ENVOLVIDAS

NÚMERO DE MILITARES

ENVOLVIDOS

b) Documentação técnica

QUANTIDADE POR OM

IDENTIFICAÇÃO DO

DOCUMENTO APLICAÇÃO DATA OM USUÁRIA

BtlL

ogFu

zNav

CR

epSu

pEsp

CFN

CIA

SC

CM

atFN

DE

c) Transferência de Tecnologia e da Concessão da Licença de Fabricação

DATA OBSERVAÇÕES

Até 90 (noventa) dias após o início da vigência do contrato

A empresa envia o Conjunto de Documentações Técnicas e o Programa de Qualificação e Testes.

Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 01. Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 02. Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 03.

Até ____/____/____ Elaboração pela MB e pela empresa do Relatório de Transferência de Tecnologia.

Até ____/____/____ Início da produção pela MB. Até ____/____/____ Elaboração do Relatório de Produção pela MB e pela empresa.

9.7 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DE EQUIPAGENS

O processo de obtenção de itens de equipagens do SJ O deverá sempre ser iniciado com as

suas especificações.

Tais especificações deverão obedecer o processo constante no Anexo Y, o qual originará a

expedição da respectiva CMatEspec.

Page 58: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 9-10 - REV.1

Após a publicação da CMatEspec, seu conteúdo deverá fundamentar a elaboração dos Editais de

Licitação e/ou Contratos de Obtenção do respectivo item. Esses CMatEspec deverão ser a base de

testes a serem conduzidos, sob a coordenação do CMatFN, nas amostras de itens de material

previstas nesse Editais de Licitação e/ou Contratos de Obtenção. No caso de equipagens, os

referidos testes deverão ser conduzidos em laboratórios certificados.

9.8 - CASOS OMISSOS

Os casos omissos serão solucionados pelo CMatFN, no âmbito da sua competência, e em

segunda instância, pelo CGCFN.

Page 59: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-1 - REV.1

CAPÍTULO 10

COMISSÃO PERMANENTE PARA ESTUDO DO REAPARELHAMENTO DO CFN

10.1 - FINALIDADE

A Comissão Permanente para Estudo do Reaparelhamento do CFN (COPER) é uma

Comissão Especial, de caráter permanente, que tem por finalidade assessorar o

Comandante-Geral do CFN nos assuntos concernentes à coordenação da obtenção de

meios de Fuzileiros Navais, reunindo, em um único foro de debates, representantes dos

setores operativo e de apoio, cujos pareceres deverão expressar o pensamento dos

respectivos Comandos.

10.2 - ATRIBUIÇÕES

Analisar e recomendar, para adoção pelo CFN, os itens referentes às categorias de

material e constituem os meios de Fuzileiros Navais, conforme consta do PRM.

Estudar assuntos vinculados ao material de interesse do CFN.

Efetuar, anualmente, ou em época a ser determinada pelo Comandante-Geral do CFN, a

revisão do PRM, na parte referente aos meios de Fuzileiros Navais.

10.3 - CONSTITUIÇÃO

A COPER, diretamente subordinada ao Comandante-Geral do CFN, é constituída de

Membros Permanentes e de um Secretário, podendo contar também com Membros

Temporários, sendo todos nomeados por Portaria do Comandante-Geral do CFN. Por

solicitação de seu Presidente, a COPER pode dispor, ainda, de Oficiais Convocados.

10.3.1 - Membros Permanentes

a) Imediato do CGCFN.

b) Chefe do Departamento de Material do CGCFN.

c) Chefe do Departamento de Pesquisa e Doutrina do CGCFN.

d) Um Oficial Superior representante da Diretoria Geral de Material da Marinha

(DGMM).

e) Um Oficial Superior representante do Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais

(CPesFN).

f) Dois Oficiais Superiores representantes do setor operativo, sendo um do

ComOpNav e outro, preferencialmente, do ComFFE.

g) Um Oficial Superior representante da Diretoria de Sistemas de Armas da

Marinha (DSAM).

h) Um Oficial Superior representante da Diretoria de Comunicações e Tecnologia

da Informação da Marinha (DCTIM).

Page 60: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-2 - REV.1

i) Dois Oficiais Superiores representantes do CMatFN, preferencialmente, o Chefe

do Departamento Técnico e o Assessor de Mobilização, Contratos e

Nacionalização.

j) Assessor do Plano Diretor do CGCFN.

Os Membros Permanentes representantes do setor ComOpNav, DGMM, CPesFN,

da DSAM, DCTIM e do CMatFN serão nomeados após indicação de seus

respectivos Comandos.

Os Membros Temporários serão designados pelo Comandante-Geral do CFN,

mediante proposta do Presidente da COPER, de acordo com suas qualificações, em

face do assunto em estudo.

O Oficial Convocado, cuja presença for solicitada à reunião da COPER para prestar

esclarecimentos ou opinar sobre o assunto em pauta, não terá direito a voto.

O Imediato do CGCFN será o Presidente da COPER.

O Presidente será substituído, no seu impedimento, pelo Membro da COPER mais

antigo presente.

O Secretário será um dos Encarregados de Divisão do Departamento de Material do

CGCFN e não terá direito a voto.

Cada Membro Permanente terá um Suplente, nomeado da mesma forma que o

Membro Permanente. Os Membros Suplentes poderão substituir os Membros

Permanentes quando estes, por necessidade do serviço, não puderem comparecer à

uma reunião da COPER, cabendo-lhes as mesmas prerrogativas dos Membros

Permanentes. É desejável que cada Membro Permanente mantenha seu respectivo

suplente informado sobre os assuntos em andamento, para facilitar eventuais

substituições inopinadas.

As OM com representação na COPER deverão participar ao CGCFN as

substituições de seus respectivos representantes.

10.4 - FUNCIONAMENTO

A COPER reunir-se-á sempre e convocada pelo seu Presidente.

Os assuntos a serem estudados pela COPER terão origem nas necessidades levantadas

pelo setor operativo, por determinação do Comandante-Geral do CFN ou no processo

de reaparelhamento constante no subitem 10.6.

O Presidente da COPER poderá determinar que sejam feitas consultas aos setores

operativo e de apoio, bem como a órgãos externos à MB.

Os assuntos a serem debatidos em reunião deverão ser previamente levados ao

Page 61: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-3 - REV.1

conhecimento dos membros, por meio de uma Agenda, com antecedência mínima de

dois dias úteis.

Os trabalhos da COPER serão realizados sob a forma de Trabalho de Grupo (TG).

quando não houver consenso sobre a solução de problema em debate, o assunto será

colocado em votação pelo Presidente.

A aprovação de assunto colocado em votação dar-se-á por maioria simples. quando

necessário, o Presidente decidirá com o voto de qualidade.

A votação será nominal, sendo o voto declarado a partir do oficial mais moderno.

Por determinação do Presidente, ou quando julgado conveniente, os membros

justificarão por escrito os seus votos.

Os membros não poderão abster-se de votar.

Um assunto poderá ser discutido em mais de uma reunião, quando assim for julgado

conveniente pelo Presidente, quando sua complexidade exigir estudo mais aprofundado

ou necessitar de informações complementares, ou, ainda, quando um representante tiver

que consultar a autoridade que estiver representando.

Todos os trabalhos terão o grau de sigilo compatível com o assunto discutido e/ou

estudado.

Os trabalhos desenvolvidos pela COPER serão apresentados, sob forma de Atas, e,

depois de apreciadas eletronicamente pelos membros, será submetida, por escrito, à

aprovação do Comandante-Geral do CFN.

Depois de aprovada pelo Comandante-Geral do CFN, a Ata, ou os documentos dela

decorrentes, serão encaminhados eletronicamente aos representantes da COPER, e,

eventualmente, a outros setores que tenham interesse nos assuntos tratados.

Caso o Comandante-Geral do CFN assim determine, a Ata será oficiada aos demais

ODS e Comandos Subordinados interessados a fim de dar conhecimento das

deliberações nela contidas.

Eventuais orientações ou determinações do Comandante-Geral do CFN, decorrentes da

apreciação da Ata que tiverem características de médio e longo prazo serão detalhadas

em Orientações Setoriais no ano subsequente e as de natureza perene darão origem a

modificações ou revisões da presente publicação.

Toda a documentação da Comissão obedecerá a uma tramitação eletrônica, exceto nos

casos determinados pelo Presidente.

Page 62: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-4 - REV.1

10.5 - SECRETARIA

O Departamento de Material do CGCFN executará as tarefas de Secretaria da COPER.

10.5.1 - Atribuições do Secretário

a) Tomar as providências administrativas necessárias ao funcionamento da COPER.

b) Organizar e manter atualizada a coletânea de documentos relativos aos assuntos

da COPER.

c) Elaborar e encaminhar a Agenda aos membros da COPER.

d) Emitir o documento de convocação dos membros para as reuniões.

e) Encaminhar as Atas, por Ofício, depois de aprovadas pelo Comandante-Geral do

CFN, ao ComOpNav, ao DGMM, ao CPesFN, ao CMatFN, à DSAM e à

DCTIM, e outras OM interessadas, de acordo com a determinação nela expressa.

10.5.2 - Escrituração da Ata

A escrituração da Ata deverá, tanto quanto possível, conter os seguintes aspectos:

a) Os participantes da reunião e suas respectivas OM, ressaltando se Membro

Permanente, Suplente, Temporário ou Oficial Convocado.

b) A apresentação dos assuntos, na ordem em que foram colocados em pauta para

discussão, as opiniões relevantes de seus membros e as respectivas conclusões

aceitas pela sua maioria, devendo ser indicados os discordantes e, se for o caso, a

justificativa de seus votos.

c) A apresentação dos assuntos gerais.

d) A assinatura do Presidente e do Secretário.

e) A apreciação do Comandante-Geral do CFN.

10.6 - PLANEJAMENTO DO REAPARELHAMENTO DO CFN

Até o quinto dia útil do mês de junho dos anos ímpares, o CMatFN, deverá

encaminhar ao CGCFN, com o concurso do setor operativo, os dados da PLANILHA

DE ANÁLISE DE CUSTOS, conforme modelo constante no Anexo Z, os quais

possibilitarão a adequada revisão do PRM.

10.6.1 - Subsídios para revisão do PRM

De posse dos referidos dados, a COPER deverá assessorar adequadamente o

COMGER, quanto às diversas prioridades e especificidades de material do CFN, a

serem planejadas no curto, médio e longo prazo, originando o PLANEJAMENTO

DE MATERIAL DO CFN (PM-CFN), conforme modelo constante no item 10.6.2.

Após aprovação do referido planejamento pelo COMGER, deverá ser proposta,

pelo CGCFN, a devida alteração do PRM.

Page 63: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-5 - REV.1

As necessidades de obtenção, modernização ou compras de oportunidade de meios

do CFN que não estejam previstas no PRM aprovado, deverão ser analisadas pela

COPER, que as submeterá para aprovação final do COMGER e posterior

retificação do PM-CFN.

10.6.2 - Modelo de Planejamento de Material do CFN (PM-CFN)

a) As prioridades de obtenção/modernização de curto prazo deverão levar em

consideração os meios existentes com vida útil vencida ou a vencer nos próximos 4

anos, suas respectivas importâncias doutrinárias para o CFN e os contratos de

aquisição/modernização que estejam em vigor no quadriênio de planejamento.

b) Tais prioridades de curto prazo deverão constituir o Plano Parcial de Obtenção de

Meios da MB (PPOM), constante no capítulo 2 do PRM.

c) As prioridades de médio e longo prazo deverão subsidiar as “Prioridades para a

Formulação de PPOM Subsequentes”, constantes no subitem 2.3 do PRM.

d) Para adequado gerenciamento da vida útil e custo dos meios, o CMatFN deverá

valer-se de “softwares” pertinentes e disponíveis no mercado.

10.6.3 - EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO

a) Os valores provisionados para o ano corrente deverão ser comparados ao PM-

CFN.

b) Caso os valores provisionados sejam inferiores ao total da coluna “Prioridades de

PRIORIDADES

DE CURTO PRAZO

(1o ao 4o ano)

PRIORIDADES

DE MÉDIO PRAZO

(5o ao 8o ano)

PRIORIDADES

DE LONGO PRAZO

( 9o ao 12o ano)

PRIO MEIO CUSTO PRIO MEIO CUSTO PRIO MEIO CUSTO

01 07 13

02 08 14

03 09 15

04 10 16

05 11 17

06 12 18

TOTAL NO

CURTO PRAZO

TOTAL NO

MÉDIO PRAZO

TOTAL NO

LONGO PRAZO

Page 64: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 10-6 - REV.1

curto prazo”, as metas planejadas deverão ser executadas na ordem das prioridades

previstas, considerando-se a necessidade levantada para manutenção de todo o

acervo existente. Tal custo será extraído do total calculado na coluna A da Planilha

de Análise de Custos.

c) Caso o valor provisionado seja ainda menor e inferior ao custo de manutenção do

acervo, o CMatFN, com o concurso do setor operativo, deverá propor ao CGCFN,

até abril do ano vigente, as prioridades de manutenção de meios e reposição de itens

de equipagens para o referido ano.

Page 65: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 11-1 - REV.1

CAPÍTULO 11

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARO NO CRepSupEspCFN

11.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este capítulo apresenta o detalhamento de normas para a solicitação de pedidos de serviço,

elaboração de orçamentos, emissão e pagamento de faturas dos serviços de manutenção e

reparo executados sob a responsabilidade do CRepSupEspCFN, de acordo com as

publicações SGM-304 - Normas Sobre Contabilidade das Organizações Militares

Prestadoras de Serviços (OMPS) e EMA-420 - Normas para Logística de Material.

11.2 - COMPETÊNCIA DO CRepSupEspCFN

Manutenção e reparo das VtrOp, equipamentos de engenharia de combate e de campanha,

armamento, equipamentos óticos e optrônicos e outros serviços, nos escalões de sua

competência conforme estabelecido na publicação EMA 429 - Capacitação das

Organizações Militares Prestadoras de Serviços Industriais (OMPS-I) da MB.

Manutenção e reparo de outros materiais em uso pelo CFN, quando determinado.

Contabilidade da produção industrial da OMPS-I.

11.3 - PEDIDO DE SERVIÇO

Pedido de Serviço (PS) é o documento por meio do qual são encaminhadas à OMPS-I as

solicitações de prestação de serviços industriais e não industriais. Deverão ser preenchidos

de acordo com o modelo do Anexo AA, conforme na publicação EMA-420, e

encaminhados à OMPS-I em três vias, com seus campos totalmente preenchidos. A terceira

via será devolvida à OM cliente.

11.4 - CICLO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

O Ciclo da Produção Industrial se inicia com o recebimento do PS e se encerra com o

pagamento do serviço executado, conforme as etapas a seguir detalhadas.

11.4.1 - Delineamento e orçamento

a) As normas para a elaboração do delineamento e do orçamento dos serviços estão

contidas na publicação SGM-304.

b) Todo PS encaminhado ao CRepSupEspCFN, após ter os serviços delineados, terá

seu orçamento submetido à OM responsável pelo seu pagamento.

c) O orçamento será emitido em três vias, sendo que a primeira via será enviada à OM

cliente e as restantes permanecerão na OMPS-I para controle e processamento

contábil.

d) Será também endereçada Msg à OM pagadora, com a OM cliente como

informação, contendo o número do PS, o meio/serviço solicitado, número do

Page 66: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 11-2 - REV.1

orçamento, valores correspondentes às FR escriturais e previsão de prontificação. A

OM pagadora poderá autorizar adiantamento de trinta por cento do orçamento,

visando gastos exclusivamente afetos a determinado serviço.

11.4.2 - Contratação dos serviços

a) Após o recebimento da primeira via do orçamento, a OM cliente deverá enviar uma

mensagem ao CRepSupEspCFN autorizando o serviço e especificando os seguintes

dados: número do orçamento, ação interna, fase, item, UGE, UGR e as FR a serem

utilizadas.

b) Se o orçamento não for aprovado dentro do prazo de validade, o processo será

cancelado, sendo enviada, então, uma fatura de delineamento, relativa aos gastos

ocorridos até esta fase do ciclo.

11.4.3 - Apropriação dos custos

a) Todos os custos dos serviços serão apropriados, independente da sua cobrança,

objetivando conhecer e registrar os custos reais da manutenção dos meios.

b) Os componentes de custos apropriados pelo CRepSupEspCFN são os previstos na

SGM-304.

11.4.4 - Faturamento e pagamento

As faturas serão emitidas de acordo com os serviços prestados para as OM da MB,

para organizações extra-MB e particulares, podendo referir-se a serviços industriais e

não industriais.

a) Pagamento por OM da MB

I) Quando da conclusão do serviço, a OM cliente autoriza o CRepSupEspCFN a

efetuar o lançamento contábil que caracteriza a liquidação e o pagamento da

despesa.

II) O pagamento poderá ser feito por execução financeira (FR escritural) ou

recursos próprios.

III) O pagamento das faturas deverá obedecer ao contido na publicação SGM-304,

sendo realizado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira

(SIAFI) pelas OM com Execução Financeira ou por meio de Guia de

Recolhimento da União (GRU) para as demais OM.

IV) As OM que efetuarem o pagamento por meio da GRU deverão encaminhar ao

CRepSupEspCFN uma cópia da guia para que seja realizado o faturamento.

b)Pagamento por Organização extra-MB e particulares

O pagamento deverá ser efetuado por GRU que deverá ser apresentada para realização

Page 67: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 11-3 - REV.1

do faturamento.

11.5 - COBRANÇA DAS FATURAS EMITIDAS

11.5.1 - OM da MB

A cobrança, quando se tratar de pagamento com recursos próprios, deverá ser feita

mensalmente até o 15º dia útil, por meio de mensagem.

11.5.2 - Por organização extra-MB e particulares

Findo o prazo para pagamento da fatura, deverá ser feito contato com o cliente,

solicitando seu pagamento o mais breve possível e informando que, a partir do

vencimento, seu valor passará a sofrer atualização monetária, juros de mora e multa.

11.6 - ENTREGA DO MATERIAL

É de responsabilidade do cliente a entrega do material a ser reparado, assim como a

disponibilização de pessoal habilitado da OM cliente, para acompanhar a execução dos

serviços em viaturas e armamentos, nas quantidades acertadas diretamente com o

comandante do CRepSupEspCFN. O CRepSupEspCFN é responsável somente pelas

avarias ocorridas após seu recebimento, terminando essa responsabilidade quando da

devolução do material ao cliente ou ao responsável por ele indicado.

11.7 - GARANTIA

Os serviços executados pelo CRepSupEspCFN terão garantia de noventa dias a partir da

emissão da mensagem de serviço satisfeito pelo cliente.

Os serviços executados por terceiros, por meio do CRepSupEspCFN, obedecerão à

garantia estipulada pela subcontratada.

11.8 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Visando ocupar a mão-de-obra e maquinário eventualmente ociosos, reduzir os custos

operacionais e manter um nível de treinamento compatível, poderão ser aceitos serviços

de OM da MB referentes a material não englobados na missão da OMPS-I, assim como

serviços de organizações extra-MB e de particulares, a critério do Comandante do

CRepSupEspCFN.

A execução desses serviços não poderá prejudicar o aprestamento dos meios operativos

cuja manutenção e reparo seja de responsabilidade da OMPS-I.

Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos mediante entendimentos diretos entre o

usuário e o Comandante do CRepSupEspCFN. Caso haja impasse, a resolução caberá ao

CMatFN.

Page 68: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 12-1 - REV 1

CAPÍTULO 12

RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL

12.1 - CONCEITOS BÁSICOS

12.1.1 - Generalidades

As OM detentoras dos materiais dos SJ “O”, “OA”, “OD”, “OF” e “OK” e de seus

sobressalentes deverão seguir os procedimentos de recebimento e transferência,

constantes da publicação SGM-303.

12.1.2 - Recebimento

É o ato pelo qual uma OM assume a responsabilidade por determinado material,

quer para utilizá-lo, quer para armazená-lo, após realizar as tarefas de

processamento cabíveis.

12.1.3 - Transferência

É o ato pelo qual uma OM passa a responsabilidade de determinado material para

outra OM.

12.2 - SISTEMÁTICA

12.2.1 - Quanto ao recebimento

a) Quando, por sua natureza, o material exigir avaliação e inspeção, o CMatFN

designará uma Comissão de Fiscalização e Recebimento (CFR) para

acompanhamento do material desde o fornecedor até o atendimento de todas as

condições de aceitabilidade e recebimento do material.

b) Em qualquer outro caso, fica delegada a competência ao Comandante do

CRepSupEspCFN para designar a CFR.

c) O CRepSupEspCFN, poderá solicitar, por Msg, ao CMatFN, o comparecimento

de elemento técnico para auxiliá-lo na tarefa de recebimento.

d) Qualquer material que seja recebido pelo CRepSupEspCFN ensejará a confecção

do competente Laudo de Exame Pericial cujo modelo consta do Anexo K e do

TAV conforme o modelo do Anexo W. Cópias destes documentos serão

encaminhadas ao CMatFN.

e) No caso citado na alínea c, os elementos requisitados pelo CRepSupEspCFN

assinarão o Laudo de Exame Pericial como assessores incorporados à CFR.

f) No caso de Vtr, será elaborado uma quarta via do Laudo de Exame Pericial,

destinada à OM recebedora.

g) Quando o material for recebido por meio de cessão ou doação de entidades

federais, municipais ou de outra Força Armada, proceder-se-á da forma indicada

Page 69: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 12-2 - REV 1

nos itens anteriores.

12.2.2 - Quanto à transferência

a) Ao proceder a transferência de material dos SJ “O”, “OA”, “OD”, “OF” e “OK”,

a OM detentora do mesmo emitirá a guia que consta do Anexo L, em quatro

vias, que, após assinada pela OM recebedora, será distribuída pela OM

entregadora com a seguinte destinação:

- primeira via - OM detentora do material;

- segunda via - OM recebedora;

- terceira via - CMatFN; e

- quarta via - COMIMSUP da OM recebedora.

b) O material ao ser transferido deverá estar acompanhado de sua documentação

básica e acessórios.

c) Quando se tratar de material novo, transferido pelo CRepSupEspCFN, a OM

recebedora acusará recebimento, transmitindo mensagem ao CRepSupEspCFN,

com cópia ao CMatFN, utilizando o seguinte texto: "RECEBIDO MATERIAL

(discriminá-lo ou fazer referência ao(s) documento(s) que o distribuiu).

SATISFEITO (ou irregularidade observadas) BT".

d) Em se tratando de material em uso, deverá o mesmo ser submetido à inspeção de

Comando pelo COMIMSUP da OM recebedora, para ratificação.

Page 70: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 13-1 - REV.1

CAPÍTULO 13

SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL DO CFN

13.1 - PROPÓSITO

Estabelecer normas e procedimentos para utilização do Sistema de Controle de

Material do CFN (SisCoMat).

13.2 - SisCoMat

Sistema de Controle de Material desenvolvido pelo CMatFN com a finalidade de

apoiar a tomada de decisões sobre as atividades de abastecimento, manutenção e

reparo e gerência de projetos do material do SJ OSCAR, bem como apoiar as DE no

cumprimento de suas missões, no que diz respeito ao material de suas jurisdições

empregado por Fuzileiros Navais.

13.3 - POSSIBILIDADES DO SisCoMat

13.3.1 - Mecanismos funcionais do SisCoMat

a) Apresentar as informações básicas da catalogação de itens de suprimentos.

b) Permitir a análise dos estoques existentes nas OM em função da demanda.

c) Possibilitar o registro dos consumos mensais.

d) Permitir a manutenção de informações atualizadas em relação a determinado

item de suprimento, com vistas à sua obtenção no comércio.

e) Ser facilmente modificável para incluir novos meios e/ou tecnologia.

13.3.2 - Relatórios gerenciais

O SisCoMat é capaz de produzir relatórios gerenciais precisos sobre a situação de

itens de suprimentos. Tais relatórios são parametrizados, fornecendo maior

flexibilidade para o usuário e menor dependência do setor de informática da OM,

na confecção dos mesmos.

Os relatórios são apresentados na forma impressa, diretamente por meio de

interface gráfica ou de extrações para planilhas.

13.4 - FUNCIONALIDADES DO SisCoMat

13.4.1 - Consultas gerenciais do material

a) Consulta ao catálogo de material, por códigos e descrição.

b) Consulta aos componentes de equipamentos e equipagens.

c) Consulta às referências dos itens de material.

d) Consulta ao estoque, por células de estoques (paiol ou OM), informando as

dotações, necessidades de substituição, existentes, acautelados, preço, níveis

Page 71: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 13-2 - REV.1

máximo, mínimo e de ressuprimento.

e) Consulta ao movimento do material (empréstimos, arrecadações, cargas,

transferência e baixas no estoque).

13.4.2 - Manutenção de usuários

a) Criação e exclusão de usuários.

b) Alteração de nível de acesso.

c) Alteração de senhas.

d) Alteração de permissões.

13.4.3 - Manutenção de células de estoques

a) Criação de paióis.

b) Exclusão de paióis.

c) Alteração de dados de paióis.

13.4.4 - Movimentação de material

a) Empréstimos.

b) Cautelas.

c) Arrecadações.

d) Cargas.

e) Transferência.

f) Baixas no estoque.

g) Alteração da necessidade de substituição.

h) Manutenção das localizações dos itens.

13.4.5 - Controle de acesso

a) Nível de acesso: será realizado a partir de funções autorizadas a cada usuário,

sendo este vinculado a uma célula de estoque (OM ou paiol).

b) Visão dos dados: será limitada às células de estoque subordinadas ao usuário em

questão.

13.4.6 - Comunicação com o Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento

(SINGRA)

Permite a atualização do catálogo de material do SisCoMat a partir da Base de

Dados dos itens catalogados no SINGRA.

13.5 - ACESSO AO SisCoMat

O acesso ao SisCoMat requer o prévio cadastramento dos usuários, que poderá ser

feito na própria OM por algum usuário que possua tal funcionalidade. Caso a OM não

Page 72: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 13-3 - REV.1

possua militar com este perfil, deverá solicitar ao CMatFN por mensagem, conforme

seguinte texto:

SisCoMat, SOL cadastrar usuário com perfil de manutenção de usuários:

POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO

------------BT

13.5.1 - Senha

Cada usuário deverá criar uma senha, passando a ter um código pessoal, sigiloso e

exclusivo de acesso. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada

periodicamente.

13.5.2 - Bloqueio do acesso

O bloqueio poderá ser feito pela própria OM. O CMatFN bloqueará,

automaticamente, os direitos de acesso de qualquer usuário que permaneça sessenta

dias sem utilizar o sistema. O desbloqueio poderá ser realizado na própria OM, ou

solicitado por meio de mensagem ao CMatFN, quando não houver usuário com

perfil que contenha funcionalidade para tal.

13.5.3 - Assinatura Eletrônica

Para o CMatFN, cada usuário cadastrado acessa o SisCoMat em nome de sua OM.

Assim, por exemplo: as emissões de Cautelas, as Entradas, as Baixas e as alterações

de Itens necessitando substituição em um determinado paiol, formalizam uma

alteração do inventário do material da OM. Caso julgue pertinente, caberá à OM

emitir instruções internas que regulem e controlem as ações de seus usuários.

13.5.4 - Passagem de função

Todo usuário que não tiver mais funções no sistema, em determinada OM, deverá

ser desativado. É de responsabilidade da OM o bloqueio do acesso de usuários sem

funções no SisCoMat.

13.6 - MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL

O SisCoMat permite o controle de itens de qualquer SJ, desde que estejam

previamente cadastrados no SINGRA. Todos os itens do SJ “OSCAR” existentes na

OM, deverão ser controlados através SisCoMat, informando obrigatoriamente todas

as Entradas e Baixas nos estoques. A funcionalidade de emissão de Cautela será

facultada à OM.

13.6.1 - Análise de requisições de material para consumo (RMC)

O CMatFN analisará as RMC com base nas informações colhidas nos estoques

Page 73: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 13-4 - REV.1

informados pela OM, no SisCoMat. Para tal, torna-se imprescindível a atualização

constante dos dados existentes no sistema.

13.6.2 - Item necessitando substituição

São itens de material que não estão mais em condição de uso e que ainda não

sofreram processo de destinação de excessos, de acordo com o preconizado no

capítulo 3 da SGM-303. Este enquadramento foi criado no SisCoMat com a

finalidade de distinguir, entre os itens existentes, aqueles que não poderão ser

empregados (indisponíveis), possibilitando o conhecimento da realidade de

necessidade dos referidos itens.

13.7 - PAIÓIS

Os paióis no SisCoMat deverão refletir a realidade das OM, ou seja, um paiol no

SisCoMat para cada paiol físico da OM. É no paiol que os itens são controlados,

portanto deverão ser designados pelo menos dois paioleiros (encarregado e

substituto), usuários com funcionalidades para controlar o material, para cada paiol no

SisCoMat.

13.7.1 - Paiol Padrão

Este paiol foi especialmente introduzido no sistema com a finalidade de servir

como paiol para os itens em trânsito, por onde o setor de logística enviará e

receberá os itens para outras OM. Não deverá ser utilizado para armazenamento.

13.7.2 - Criação de Paiol

Será vedada a criação de paióis no sistema pela própria OM. Caso a OM necessite,

deverá solicitar por mensagem, conforme o texto abaixo:

SisCoMat, SOL criar paiol (Nome e Descrição do paiol) --------BT

13.8 - ITEM NÃO CADASTRADO NO SisCoMat

O SisCoMat somente manipula itens do SJ “OSCAR” previamente cadastrados. Este

cadastro é atualizado periodicamente a partir do catálogo do SINGRA. Quando a OM

for detentora de item não cadastrado no SAbM, deverá solicitar o seu cadastramento,

conforme procedimentos previstos no capítulo 2 da SGM-201.

13.9 - INTEGRANTES DO SISTEMA

Estão incluídas no SisCoMat todas as OM detentoras de material do SJ “OSCAR”.

13.10 - ATUALIZAÇÃO DO SisCoMat

O SisCoMat deverá estar permanentemente atualizado. Para tanto, as seguintes

medidas deverão ser adotadas:

Page 74: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 13-5 - REV.1

13.10.1 - O SisCoMat deverá refletir a estrutura de paióis fisicamente implementada na

OM;

13.10.2 - Todo o material do SJ “OSCAR” sob responsabilidade da OM deverá ser lançado

no SisCoMat;

13.10.3 - As quantidades de cada item lançadas no SisCoMat deverão corresponder às

quantidades existentes na OM;

13.10.4 - Os usuários cadastrados como ativos no SisCoMat deverão corresponder aos

militares efetivamente autorizados pela OM, em Ordem de Serviço, a utilizarem

o sistema;

13.10.5 - Não deverão ser atribuídos direitos aos usuários do SisCoMat, além do necessário

à execução das tarefas inerentes a função que exerce;

13.10.6 - Por ocasião da passagem de comando da OM, deverá ser realizada uma

conferência dos dados lançados no SisCoMat;

13.10.7 - Por ocasião da passagem da função de Oficial de Logística da OM, deverá ser

realizada uma conferência dos dados lançados no SisCoMat;

13.10.8 - Por ocasião das inspeções bimestrais previstas no artigo 2.1, inciso 2.1.1, deverá

ser realizada uma conferência dos dados lançados no SisCoMat; e informado ao

CMatFN até o décimo dia dos meses pares, conforme inciso abaixo;

13.10.9 - A OM deverá informar ao CMatFN, por mensagem, o cumprimento das

conferências prescritas nos incisos 13.10.6, 13.10.7 e 13.10.8, conforme o texto a

seguir:

CGCFN-12, subitem 13.10, inciso..., CPR--------BT

Page 75: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 14-1 - REV.1

CAPÍTULO 14

NORMAS RELATIVAS A RECURSOS HUMANOS

14.1 - PROPÓSITO

O propósito deste capítulo é o de estabelecer normas escritas a serem utilizadas por

ocasião da obtenção de novos meios com os propósitos de assegurar a formação de

pessoal para operação e manutenção desses meios.

14.2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A FUNÇÃO LOGÍSTICA DE RECURSOS

HUMANOS

A função logística pessoal, conforme estabelecido no EMA-400 - Manual de Logística

da Marinha, prevê e provê os efetivos necessários ao emprego das forças navais,

aeronavais e de fuzileiros navais e ao funcionamento das OM da MB. Implica na

determinação de necessidades, em termos quantitativos e qualitativos, dos efetivos da

MB, sua obtenção, preparação e distribuição.

A função logística pessoal não se esgota no desempenho das atividades características

das fases básicas da logística, tendo em vista que a particularidade de tratar com

recursos humanos implica na realização de uma vasta gama de ações que a torna

extremamente complexa, além de crítica, em qualquer planejamento logístico. Assim

sendo, as atividades da função logística pessoal são: procura, preparação, distribuição

e administração.

14.3 - ADESTRAMENTO

Este tópico aborda a composição de todos os elementos necessários para formação de

pessoal que irá manter e operar o novo meio adquirido, dentro de suas características

de projeto e da maneira mais econômica.

Os militares das OM envolvidas na aquisição do novo meio adquirido deverão receber,

inicialmente, adestramento por meio dos cursos de operação e manutenção, que

ficarão a cargo do próprio fabricante. Para tal foram considerados os seguintes

aspectos básicos:

- a empresa deverá entregar em até noventa dias após a assinatura do contrato, o

programa integral e o currículo, em português, dos cursos que serão ministrados, para

serem analisados pelo CPesFN e CMatFN;

- o CPesFN disponibilizará as instalações do CIASC para a realização dos cursos de

operação e manutenção que serão ministrados pelo fabricante do meio adquirido.

Caso o CIASC não reúna condições em suas instalações para realização do curso, o

Page 76: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 14-2 - REV.1

ComFFE ou o CMatFN disponibilizarão as instalações de uma de suas OM

subordinadas para a realização do mesmo;

- haverá intérprete a ser providenciado pelo ComFFE;

- quando necessário aos cursos a empresa poderá utilizar as ferramentas, equipamentos

e peças já adquiridos pelo CMatFN;

- durante as instruções dos cursos de operação e manutenção do meio adquirido, a

empresa desenvolverá todas as condições didáticas necessárias, para que os alunos

possam atingir todos os objetivos de aprendizagem. Por isso é necessário que a

empresa utilize diagramas e vistas explodidas de todos os sistemas que serão

utilizados pelos operadores e pelo pessoal de manutenção;

- após a realização dos cursos, o fabricante deverá fornecer o material didático

utilizado, para possibilitar no futuro a montagem pelo CIASC de outros cursos

semelhantes;

- após a realização dos cursos os assuntos ministrados serão introduzidos no programa

de cursos do CIASC, para habilitar os militares a executarem as atividades de

operação e manutenção de 1o,2o, e 3o escalões do meio adquirido;

- os militares que realizarem os cursos ministrados pelo fabricante deverão servir por

pelo menos dois anos nas OM que dotam o meio adquirido, passarão a dotar ou que

cuidem de sua manutenção.

- o CPesFN deverá procurar manter os militares cursados no efetivo das OM que

dotam o meio adquirido. Esses militares serão designados para exercerem funções

coerentes com a habilitação adquirida nos cursos ministrados pelo fabricante do

meio; e

- as OM deverão evitar empregar os militares cursados em funções diferentes.

14.3.1 - Cursos que serão ministrados pelo fabricante e seus propósitos QUANTIDADE DE ALUNOS POR OM

TIPO DE CURSO DATA OM USUÁRIA CRepSupEspCFN BtlLogFuzNav

CIASC

LOCAL DE

REALIZAÇÃO Operação e Mnt (1º Escalão)

Mnt (2º e 3º Escalão)

a) Propósito do curso de operação e manutenção (1ºescalão)

Capacitar os militares a assumirem funções de operação e manutenção de 1o

escalão do material adquirido.

b) Propósito do curso de manutenção (2º e 3ºescalões)

Page 77: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 14-3 - REV.1

Capacitar os militares a assumirem funções de execução e supervisão da

manutenção de todos os escalões do material adquirido, permitindo um

conhecimento de todos os sistemas desse meio.

14.3.2 - Assuntos que deverão ser abordados durante os cursos

O programa integral e o currículo dos cursos devem abranger os assuntos abaixo

relacionados e outros julgados pertinentes pelo fabricante:

- citar a documentação básica para o manuseio e manutenção do meio;

- localizar cada uma das partes do meio;

- identificar o meio;

- executar as ações correspondentes a cada uma das funções que o meio pode

desempenhar;

- participar das operações do meio;

- descrever o funcionamento do meio;

- realizar a manutenção do meio;

- realizar o teste do meio;

- descrever o funcionamento do meio;

- desmontar e montar o meio;

- preencher o livro do meio;

- realizar as verificações periódicas básicas; e

- realizar as atividades de manutenção do meio.

14.3.3 - Documentação que será usada durante os cursos

A empresa deverá entregar em até noventa dias após a assinatura do contrato, a

documentação em português, em forma de manuais e "CD ROM", contendo todas

as rotinas de manutenção, os desenhos de itens e das ferramentas utilizadas, os

dados de identificação de catalogação e gestão do material do nível de sistema até o

nível de componente. A empresa manterá a MB atualizada, sempre que ocorrer

qualquer alteração nesses manuais e "CD ROM".

Quanto às rotinas de manutenção os manuais e "CD ROM" devem apresentar a

seguinte identificação:

a) Escalões de manutenção

- 1º Escalão - OM detentora do meio;

- 2º Escalão - BtlLogFuzNav e OM detentora do meio específico;

- 3º Escalão - CRepSupEspCFN; e

Page 78: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 14-4 - REV.1

- 4º Escalão - Fabricante.

b) Periodicidade

- diária;

- semanal;

- mensal;

- semestral; e

- anual.

3) Rotina de trabalho

- identificação da rotina de trabalho que deverá ser realizada;

- descrição da rotina de trabalho;

- quantidade de militares necessários à execução da rotina de trabalho;

- intervalo de tempo decorrido entre o início e o término da execução da rotina

de trabalho;

- lista de equipamentos, ferramentas, sobressalentes e acessórios utilizados na

rotina de trabalho;

- documentação técnica de referência da rotina de trabalho; e

- método da rotina de trabalho que descreverá a sequência de procedimentos a

serem seguidos na sua execução.

14.4 - RECICLAGEM DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Para se atingir a confiabilidade e a manutenibilidade do meio adquirido é importante

que seja cumprido um programa de reciclagem de formação de pessoal.

O referido programa deverá ocorrer durante o período de dez anos a contar a partir da

realização do primeiro curso ministrado pelo fabricante e deverá constar como

cláusula contratual. Esse programa se desenvolverá por meio de estágios anuais de

pequena duração, ministrados pelo fabricante, no CIASC, sob a responsabilidade do

CPesFN, em data a ser acordada. Nesses cursos a empresa deverá providenciar as

atualizações dos assuntos necessários a reciclagem de formação de pessoal que estiver

mantendo e operando o meio adquirido, dentro de suas características de projeto e da

maneira mais econômica. Também é importante que ocorra intercâmbio de pessoal

entre os militares da MB, do EB e outras Forças caso possuam o mesmo material.

Page 79: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 15-1 - REV.1

CAPÍTULO 15

ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

15.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O desafio de estabelecer no País uma cultura de inovação está amparado na constatação

de que a produção de conhecimento e a inovação tecnológica passaram a ditar,

crescentemente, as políticas de desenvolvimento dos países. Nesse contexto, o

conhecimento é o elemento central das novas estruturas econômicas que surgem e a

inovação passa a ser o veículo de transformação do conhecimento em riqueza e melhoria

da qualidade de vida das sociedades.

Este capítulo apresenta o detalhamento de normas para a solicitação de serviços e

pesquisas, sob a responsabilidade da Instituição de Ciência e Tecnologia

(ICT)/CRepSupEspCFN, de acordo com as publicações EMA-410 e EMA-417.

15.2 - PROPÓSITO DA ICT/CRepSupEspCFN

A ICT/CRepSupEspCFN foi criada com o propósito de atender às necessidades do CFN

quanto ao aspecto de ciência, tecnologia e inovação, visando transpor os desafios da

capacitação do CFN do 3º milênio.

15.3 - NORMAS GERAIS

Compete ao CMatFN o acompanhamento e encaminhamento de subsídios para

atualização do Programa de Ciência e Tecnologia da Marinha (PROCITEM), a fim de

atender ao estabelecido no item 15.2 deste capítulo.

A ICT/CRepSupEspCFN subsidiará o CMatFN quanto ao andamento dos projetos sob

sua responsabilidade.

15.3.1 - COMPETÊNCIA DA ICT/CRepSupEspCFN

No contexto do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha do Brasil (SCTMB) foi

criado o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) com a finalidade de gerir a política de

inovação. Na MB, o NIT é constituído por uma Gerência de Inovação Tecnológica (GIT),

órgão central localizado na SecCTM e pelas Células de Inovação Tecnológica (CIT) a ela

vinculadas funcionalmente, sediadas nas ICT da MB.

As competências das ICT encontram-se descritas nas publicações EMA-410 e EMA-417.

15.4 - Determinação de Necessidades de CT&I:

Compete ao CMatFN estabelecer e priorizar os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D) a serem desenvolvidos pela ICT/CRepSupEspCFN.

A OM que necessitar desenvolver um produto de CT&I (OM Cliente) deverá submeter

sua proposta de projeto, via escalão superior, ao CMatFN que realizará uma análise

preliminar de viabilidade.

Page 80: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 15-2 - REV.1

Em caso de aprovação, o CMaTFN encaminhará à ICT/CRepSupEspCFN para realização

de verificação das pesquisas, trabalhos e patentes já desenvolvidos na área de interesse

em questão, assim como o atendimento das normas previstas na Lei de Inovação

Tecnológica (LIT) em vigor.

Não havendo nenhum impedimento legal, o CMatFN realizará uma avaliação

complementar de viabilidade e verificará a possibilidade de captação de recursos,

preferencialmente extra-MB, a fim de atender às necessidades e serem priorizados para

execução pela ICT/CRepSupEspCFN.

15.5 - Política de Propriedade Intelectual A implantação da Política de Propriedade Intelectual pressupõe a atuação integrada da

ICT/CRepSupEspCFN, CMatFN e o NIT-MB. De acordo com a publicação EMA-410,

os procedimentos legais envolvidos nos processos de licenciamento e patentes são de

competência da SecCTM.

15.6 - Diretrizes de Propriedade Intelectual

As Propriedades Intelectuais provenientes da ICT/CRepSupEspCFN deverão atender aos

seguintes propósitos do Núcleo de Inovação Tecnológica da Marinha (NIT-MB):

a) a criação de um ambiente que estimule a preservação da propriedade intelectual;

b) a capacitação e a valorização dos recursos humanos envolvidos nos processos de

geração de novos conhecimentos e de proteção da propriedade intelectual; e

c) o fomento à transferência de tecnologias geradas no âmbito da

ICT/CRepSupEspCFN.

As Diretrizes de Propriedade Intelectual estão relacionadas com os propósitos do Núcleo

de Inovação Tecnológica da Marinha (NIT-MB), conforme está estabelecido no EMA-

410.

15.7 - Áreas de Interesse de CT&I

As áreas de interesse de CT&I encontram-se especificadas no capítulo 7 do EMA-410,

devendo sua atualização ser subsidiada pelo CMatFN, sempre que necessário.

Page 81: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 16-1 - REV.1

CAPÍTULO 16

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE MATERIAL

16.1 - PROPÓSITO

Estabelecer normas e procedimentos para utilização do Sistema Integrado de Gestão de

Material (SIGeM).

16.2 - SIGeM

O Sistema Integrado de Gestão de Material foi desenvolvido pelo CMatFN com a

finalidade de apoiar a tomada de decisões sobre as atividades de abastecimento,

manutenção e reparo e gerência de projetos do material sob o controle do CMatFN, bem

como, apoiar as DE no cumprimento de suas missões, no que diz respeito ao material de

suas jurisdições empregado por Fuzileiros Navais.

16.3 - POSSIBILIDADES DO SIGeM

16.3.1 - Mecanismos funcionais do SIGeM

a) Apresentar as informações básicas do Material em uso no CFN.

b) Permitir a análise dos estoques existentes nas OM em função da demanda.

c) Apresentar a disponibilidade do Material em uso no CFN.

d) Ser facilmente modificável para incluir novos meios e/ou tecnologia.

16.3.2 - Relatórios gerenciais

O SIGeM é capaz de produzir relatórios gerenciais precisos sobre a situação do

Material em uso no CFN. Tais relatórios são parametrizados, fornecendo maior

flexibilidade para o usuário e menor dependência do setor de informática da OM, em

sua elaboração .

Os relatórios são apresentados na forma impressa, diretamente por meio de interface

gráfica ou de extrações para planilhas.

16.4 - FUNCIONALIDADES DO SIGeM

16.4.1 - Consultas gerenciais do material

a) Consulta ao catálogo de material, por códigos e descrição.

b) Consulta aos componentes de equipamentos e equipagens.

c) Consulta ao Índice de Disponibilidade do Material.

d) Consulta ao histórico da Manutenção do Material.

e) Consulta ao movimento do material (empréstimos, arrecadações, cargas,

transferência e baixas no estoque).

Page 82: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 16-2 - REV.1

16.4.2 - Controle de acesso

a) Nível de acesso: será realizado a partir de funções autorizadas a cada usuário,

sendo este vinculado a uma célula de estoque (OM ou paiol).

b) Visão dos dados: será limitada às células de estoque subordinadas ao usuário em

questão.

16.4.3 - Comunicação com o Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento

(SINGRA)

Permite a atualização do catálogo de material do SIGeM a partir da Base de Dados

dos itens catalogados no SINGRA.

16.5 - ACESSO AO SIGeM

O acesso ao SIGeM requer o prévio cadastramento dos usuários, que a OM deverá

solicitar ao CMatFN por mensagem, conforme modelo abaixo: DE: OM PARA: MATCFN

OST ROT

SIGeM, SOL cadastrar usuário abaixo: POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO FUNÇÃO XXXX YY.YYYY.YY ZZZZZZZZZ KKKKKKKK------------BT

16.5.1 - Senha

Cada usuário deverá criar uma senha, passando a ter um código pessoal, sigiloso e

exclusivo de acesso. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada

periodicamente.

16.5.2 - Bloqueio do acesso

O bloqueio do acesso ao SIGeM de qualquer usuário que tenha sido movimentado ou

mudado de função, deverá ser solicitado por meio de mensagem ao CMatFN.

16.5.3 - Assinatura Eletrônica

Para o CMatFN, cada usuário cadastrado acessa o SIGeM em nome de sua OM.

Assim, por exemplo: as alterações na situação de uma Viatura Operativa, formalizam

uma alteração do Índice de Disponibilidade do material da OM. Caso julgue

pertinente, caberá à OM emitir instruções internas que regulem e controlem as ações

de seus usuários.

16.5.4 - Passagem de função

Todo usuário que não tiver mais funções no sistema, em determinada OM, deverá ser

desativado. É de responsabilidade da OM o bloqueio do acesso de usuários sem

funções no SIGeM.

Page 83: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - 16-3 - REV.1

16.6 - INTEGRANTES DO SISTEMA

Estão incluídas no SIGeM todas as OM detentoras de material de uso exclusivo ou

preponderante do CFN.

16.7 - ATUALIZAÇÃO DO SIGeM

O SIGeM deverá estar permanentemente atualizado. Para tanto, as seguintes medidas

deverão ser adotadas:

16.7.1 - O SIGeM deverá refletir a estrutura de paióis fisicamente implementada na OM;

16.7.2 - Todo o material dos SJ O, OF e OK sob responsabilidade da OM deverá ser lançado

no SIGeM;

16.7.3 - As quantidades de cada item lançadas no SIGeM deverão corresponder às quantidades

existentes na OM;

16.7.4 - Os usuários cadastrados como ativos no SIGeM deverão corresponder aos militares

efetivamente autorizados pela OM, em Ordem de Serviço, a utilizarem o sistema;

16.7.5 - No último dia útil de cada mês deverá ser feita conferência da disponibilidade dos

itens de material da OM (Ex: viaturas operativas, material de comunicações etc.);

16.7.6 - Por ocasião da passagem de comando da OM, deverá ser realizada uma conferência

dos dados lançados no SIGeM;

16.7.7 - Por ocasião da passagem da função de Oficial de Logística da OM, deverá ser

realizada uma conferência dos dados lançados no SIGeM;

16.7.8 - Por ocasião das inspeções bimestrais previstas no artigo 2.1, inciso 2.1.1, deverá ser

realizada uma conferência dos dados lançados no SIGeM; e

16.7.9 - A OM deverá informar ao CMatFN, por mensagem, o cumprimento das conferências

prescritas nos incisos 16.7.6, 16.7.7 e 16.7.8, conforme modelo abaixo: DE: OM PARA: MATCFN

OST ROT

CGCFN-12, Artigo 16.7, Inciso..., CPR--------BT

Page 84: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - A-1 - REV.1  

ANEXO A

MARINHA DO BRASIL

OM

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAGENS OPERATIVAS DO SJ “OSCAR”

DATA: ____/____/________.

1- ITENS ESSENCIAIS COM ELEVADO ÍNDICE DE FALTAS

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DOTAÇÃO (UN)

EXISTENTE (UN)

% FALTA NECESSIDADE (UN)

PRIORIDADE

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

OBSERVAÇÕES:

2 – ITENS COM ELEVADO ÍNDICE DE DESGASTE:

Page 85: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - A-2 - REV.1  

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DOTAÇÃO (UN)

EXISTENTE (UN)

QUANTIDADE DESGASTADA

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

OBSERVAÇÕES:

3 – ITENS QUE APRESENTAM CONTROLE DE QUALIDADE DEFICIENTE:

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DEFICIÊNCIA (UN) Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

Page 86: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - A-3 - REV.1  

4 – ITENS CUJAS ESPECIFICAÇÕES NÃO ATENDEM ÀS NECESSIDADES:

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM OBSERVAÇÕES Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

5 - ITENS NÃO PADRONIZADOS:

6 - OBSERVAÇÕES SOBRE EQUIPAGEM INDIVIDUAL BÁSICA DE COMBATE (EIBC):

7 - OBSERVAÇÕES SOBRE EQUIPAGEM ESPECIAL DE ESTACIONAMENTO (EEE):

8 - FALHAS, IRREGULARIDADES, DANOS E OUTROS COMENTÁRIOS:

__________________________________________ NOME POSTO

COMANDANTE/DIRETOR

Page 87: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

ANEXO B

MAPEAMENTO PARA DESTINAÇÃO DE EXCESSO DE VIATURAS OPERATIVAS, EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE COMBATE, VIATURAS BLINDADAS E MOTOCICLETAS

OSTENSIVO -B-1- ORIGINAL

O que Quem Quando Como Onde Porque Quanto

OM detentora (OM da FFE)

Solicitação de vistoria técnica ao

BtlLogFuzNav, por meio de Msg

com informação ao COMIMSUP,

ComFFE, CMatFN e CRepSupEspCFN

OM detentora ou BtlLogFuzNav x

OM detentoras de material exclusivo (Ex: BtlEngFuzNav, BtlVtrAnf, BtlBldFuzNav, BtlCtAetatDAAe e CiaApDbq).

Solicitação de vistoria técnica por Msg ao

CRepSupEspCFN, com cópia para o

COMIMSUP, ComFFE e CMatFN.

OM detentora ou CRepSupEspCFN x

OM do setor CGCFN e demais da área RJ

Solicitação de vistoria técnica por meio de

Msg ao CRepSupEspCFN, com cópia ao COMIMSUP

e CMatFN

CRepSupEspCFN ASD

Vistoria técnica

OM fora de sede

Quando julgar necessário

Realização de vistoria técnica ou solicitação à OMPS Local ou, por

OM detentora/OMPS

local/ CRepSupEspCFN

Para emissão de parecer técnico fim

iniciar destinação de

excesso

ASD

Page 88: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO -B-2- ORIGINAL

meio de Msg, ao CRepSupEspCFN, com cópia ao COMIMSUP

e CMatFN

CRepSupEspCFN

Quando a viatura e / ou

equipamento for apresentado ao

CRepSupEspCFN para manutenção e seu estado geral

recomende a inclusão no processo de

destinação de excesso

Encaminhamento de Parecer Técnico à OM detentora do meio pelo CRepSupEspCFN, com

cópia para o COMIMSUP e

CMatFN

CRepSupEspCFN

Para evitar realizar o

PROGEM em meios cujo

estado torne a manutenção

antieconômica

ASD

Início do processo de

destinação de excesso

OM detentora do meio

Quando obtiver parecer técnico

favorável à destinação de

excesso

Solicitar autorização ao CMatFN para início do processo de destinação

de excesso

CMatFN

Para permitir a conclusão da destinação do

meio

x

Fim do processo de destinação de

excesso CRepSupEspCFN

Quando autorizado pelo

CMatFN

Solicitando à OM

detentora do meio à transferência do

material com respectivas GERM,

NMM e documentação específica

CRepSupEspCFNConcluir a

destinação do meio

x

Page 89: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - C-1- REV.1

ANEXO C

TABELA DE CÓDIGO DE GRUPO INDICATIVO

CÓDIGO FORÇA U N I D A D E FORÇA UNIDADE BFNRM 0 ComFFE BtlOpEspFuzNav

1 1

BtlCmdoCt 0 1°BtlInfFuzNav 1 2°BtlInfFuzNav 2 3°BtlInfFuzNav 3 BtlArtFuzNav 4 BtlCtAetatDAAe 5 Vago 6 BFNIG 7

ComDivAnf

BtlBldFuzNav

2

8 BFNIF 0 BtlVtrAnf 1 CiaApDbq 2 BtlEngFuzNav 3 BtlLogFuzNav 4 CiaPol 5

ComTrRef

UMEM

3

6 BtlNav 0 CIASC 1 CIAMPA 2 CADIM 3 CRepSupEspCFN 4 CiaPolBtlNav 5

CGCFN

CEFAN

4

6 GptFNB 0 CIAB 8 GptFNRJ 1 GptFNSa 2 GptFNNa 3 GptFNBe 4 GptFNRG 5 GptFNLa 6

Distritos Navais

BtlOpRib

5

7 GRUMEC 0 ComemCh BAeNSPA

6 1

DSM CMOpM 7 0 CTMSP 0 DGMM CiaDefQBN Aramar 8 1

Page 90: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - D-1 - REV.1

ANEXO D

NOMES E ABREVIATURAS DAS VIATURAS OPERATIVAS Ambulância..........................................................................................................................AMB

Anticarro..................................................................................................................................AC

Apoio de fogo .......................................................................................................................AP F

Basculante............................................................................................................................. BAS

Carro de Combate....................................................................................................................CC

Cavalo mecânico ........................................................................................................CAV MEC

Central de Tiro.....................................................................................................................CTIR

Cisterna água ....................................................................................................................CIST A

Cisterna combustível ........................................................................................................CIST C

Carro-Lagarta Anfíbio ....................................................................................................CLANF

Comando........................................................................................................................... CMDO

Compressor............................................................................................................................CPR

Comunicações......................................................................................................................COM

Cozinha de Campanha..............................................................................................COZ CAMP

Embarcação ......................................................................................................................... EMB

Engenharia ............................................................................................................................ENG

Espargidor d'água ......................................................................................................ESPARG A

Frigorífico............................................................................................................................. FRG

Gerador ................................................................................................................................. GER

Guindaste ......................................................................................................................... GUIND

Lança Esteira ................................................................................................................LAN EST

Lança Ponte ................................................................................................................. LAN PNT

Limpeza de alta pressão........................................................................................ LPZ A PRESS

Lubrificação.......................................................................................................................... LUB

Míssil ....................................................................................................................................MSL

Míssil AntiCarro.................................................................................................................MAC

Míssil Superfície-Ar.............................................................................................................MSA

Morteiro............................................................................................................................... MRT

Motocicleta polícia ......................................................................................................MCL-POL

Motocicleta qualquer terreno.........................................................................................MCL-QT

Mula mecânica.........................................................................................................MULA MEC

Page 91: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - D-2 - REV.1

Oficina armamento................................................................................................... OFN ARMT

Oficina auto.............................................................................................................. OFN AUTO

Oficina elétrica................................................................................................................OFN EL

Oficina eletrônica............................................................................................................OFN ET

Passadeira.............................................................................................................................. PSD

Posto de Comando ...................................................................................................................PC

Posto de Monitoragem e Radiogonometria.......................................................................... PMR

Posto de Interferência................................................................................................................ PI

Portada ............................................................................................................................... PRTD

Purificador d'água ......................................................................................................... PURIF A

Radar .................................................................................................................................... RDR

Socorro ..................................................................................................................................SOC

Transporte..............................................................................................................................Trnp

Viatura com “MUNCK”................................................................................................MUNCK

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-1 - REV.1

ANEXO E

IDENTIFICAÇÃO VISUAL

MARINHA

MARINHA

MARINHA

MARINHA

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-2 - REV.1

MARINHA

MARINHA

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-3 - REV.1

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-4 - REV.1

MARINHA MARINHA

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-5 - REV.1

1) LATERAL

2) ATRÁS

3) EM CIMA DO TETO

15Omm

450mm

600mm

175mm

225mm

300mm

300mm

900mm

1200mm

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-6 - REV.1

CFN

CFN 24312014

24312014 CFN 24312014

MARINHA

CFN 33314763

CFN

33314763

CFN

CFN 24312014

24312014 CFN 24312014

MARINHA

CFN 33314763

CFN

33314763

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-7 - REV.1

CFN

Nº REGISTRO

COMBUSTÍVEL

CFN

Nº REGISTRO

CFN 34314787

MARINHA

CFN

Nº REGISTRO

CFN

Nº REGISTRO

MARINHA

COMBUSTÍVEL

CFN 34314787

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-8 - REV.1

PRETO PRETO

AMARELO

VERMELHO

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-9 - REV.1

PRETO AMARELO VERMELHO

PRETO PRETO

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-10 - REV.1

5,5cm

3cm 4,5cm

5,5cm

3cm 4,5cm

Page 102: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-11 - REV.1

AMARELO

7cm

4cm

7cm

4cm 5,5cm

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-12 - REV.1

Page 104: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-13 - REV.1

Page 105: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - F-1 - REV.1

ANEXO F

MODELO DE LETRAS E NÚMEROS

Page 106: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - F-2 - REV.1

Page 107: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - G-1 - REV.1

ANEXO G

MODELO DE DISTINTIVO DA MARINHA

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - H-1 - REV .1

ANEXO H

MODELO DE FICHA DE ACIDENTE

MARINHA DO BRASIL

(OM)

FICHA DE ACIDENTE

ATENÇÃO

Em caso de atropelar alguém ou danificar qualquer propriedade, o motorista e o mais antigo

da Vtr devem:

- parar a viatura e prestar a necessária assistência;

- preencher esta ficha no LOCAL, sempre que possível, e entregá-la o mais rápido possível

ao Oficial de Serviço da OM a que pertencer a Vtr ou da OM apoiada pela Vtr, para en-

caminhamento ao Comandante da OM;

- se houver vítima, não retirar a Vtr do local, a não ser para prestar socorro à vítima;

- não havendo vítima, desobstruir o local após a autoridade policial ter registrado os dados

necessários ao Boletim Registro de Acidente de Trânsito (BRAT); posteriormente, regis-

trar a ocorrência no Departamento de Trânsito;

- arrolar testemunhas (nome e endereço); e

- comunicar a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM e solicitar o apoio necessário;

A inobservância destas instruções constituirá uma transgressão disciplinar.

1. Motorista da Vtr militar (Grad, Esp, NIP, nome completo)

________________________________________________________________________

2. OM ____________________________________________________________________

3. Viatura militar

Tipo ______________________ Marca ________________________No. _______________

4. Motorista do outro veículo (se for o caso):

Nome _____________________________________________________________________

Doc Idt: Tipo ____________No.______________ Data exped__________ Órgão ________

Habilitação ______________________

Endereço ___________________________________________________________________

Bairro ____________________________CEP_________________ Tel _________________

Page 109: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - H-2 - REV .1

5. Outro veículo (se houver mais de um, preencher os mesmos dados no verso)

Tipo____________________ Marca ________________________ Ano ______ Placa _____

6. Local do acidente

Rua________________________________________________________________________

Bairro_____________________________ Município - UF ___________________________

7. Data/hora do acidente_______________________________________________________

8. Dados sobre o local do acidente

Preferencial do trânsito________________________________________________________

Velocidade imediatamente antes do acidente_______________________________________

Sinalização existente__________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

9. Nomes e endereços das pessoas vitimadas e natureza dos ferimentos

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

10. Descrever as avarias da viatura militar _________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

11. Descrever as avarias do outro veículo ou da propriedade danificada __________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

12. Detalhar os sinais que cada motorista executou antes do acidente ____________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

13. Condições de: Visibilidade __________________________________________________

Tempo _____________________________________________________________________

Page 110: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - H-3 - REV .1

Leito da Estrada _____________________________________________________________

14. Número da apólice e o nome da Companhia seguradora do outro veículo _____________

___________________________________________________________________________

15. Expor como se deu o acidente ________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

16. Mostrar esquema com a posição de cada veículo no momento do acidente e indicar com

linha pontilhada o curso de cada veículo justamente antes e depois do acidente.

17. Caso tenha sido feita sindicância por autoridade (civil ou militar), declarar nome e órgão

___________________________________________________________________________

18. Nomes e OM das pessoas que viajavam na viatura militar__________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

19. Nomes e endereços das testemunhas __________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

____________________________________________

Assinatura do Motorista

Certifico que esta ficha me foi entregue no dia ____/___/____, às ________ hs.

____________________________________________

Assinatura do Oficial de Serviço

Observações: - Em caso de mais de uma Vtr ou propriedade danificada, citar nos itens acima.

- Esta ficha deverá ser anexada à Parte de Ocorrência e aos autos de sin-

dicância ou IPM correspondentes (se for o caso).

- Se necessário, anexar os documentos complementares julgados convenientes.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - I-1 - REV .1

ANEXO I

MODELO DE FICHA DE SERVIÇOS DE VIATURA OPERATIVA

MARINHA DO BRASIL

(OM)

FICHA DE SERVIÇOS DE VIATURA OPERATIVA

N° ___________

DATA ______/_____/_____

VIATURA CFN ________________________ MOTORISTA ________________________________________

DESTINO _________________________________________________________________________________

MISSÃO ____________________________________________________________ ÀS ____________HORAS

REFERÊNCIA _____________________________________________________________________________

Autorizo a utilização da viatura no serviço e destino relacionados acima.

___________________________________ Rubrica do Oficial Responsável

(Posto e Nome de Guerra)

Declaro que cumpri os serviços da Ficha de Manutenção de Primeiro Escalão, que está no verso desta folha.

___________________________________ Rubrica do Motorista

(Graduação e Nome de Guerra)

Declaro que a viatura está em condições de executar o serviço.

___________________________________ Rubrica do Controlador de Expedição

(Graduação e Nome de Guerra)

Liberei a viatura às ______ hs do dia ____/____/____, com a seguinte marcação do hodômetro _____________.

___________________________________ Rubrica do Utilizador da Viatura

(Posto / Graduação e Nome de Guerra)

Declaro que executei a missão acima indicada havendo participado todas as irregularidades observadas

ou incidentes ocorridos.

___________________________________ Rubrica do Motorista

(Graduação e Nome de Guerra)

HORÁRIO DE SAÍDA _____________________ h

HODÔMETRO DE SAÍDA _____________________

___________________________________________

CONTROLADOR DE EXPEDIÇÃO

(Rubrica, Graduação e Nome de Guerra)

HORÁRIO DE REGRESSO _________________ h

HODÔMETRO DE REGRESSO _________________

___________________________________________

CONTROLADOR DE EXPEDIÇÃO

(Rubrica, Graduação e Nome de Guerra)

Observação: Após o cumprimento da missão, esta Ficha deverá ser entregue ao Controlador de viatura.

Page 112: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - I-2 - REV .1

FICHA DE MANUTENÇÃO DE PRIMEIRO ESCALÃO

(Verso da Ficha de Serviço de Viatura Operativa)

A) Inspeção Antes da Partida

1) Extintor de Incêndio 10) Pneumáticos ou lagartas 2) Combustível, óleo e água 11) Molas e amortecedores 3) Reservatórios de ar comprimido 12) Ligações para reboque 4) Vazamentos em geral 13) Carroceria, carga e toldo 5) Instrumentos do painel 14) Ferramentas e equipamentos 6) Buzina e limpador de pára-brisa 15) Funcionamento do motor 7) Vidraças e espelhos retrovisores 16) Documentos 8) Órgãos de iluminação 17) Particularidades das VtrAnf 9) Cabos e conexões elétricos

B) Inspeção durante o movimento

18) Freio 22) Funcionamento do motor 19) Embreagem 23) Instrumentos do painel 20) Caixa de Mudanças 24) Direção 21) Transmissão 25) Particularidades das VtrAnf

C) Inspeção nos Altos

26) Combustível, óleo e água 31) Vazamentos em geral 27) Aquecimento 32) Ligações para reboque 28) Dispositivo de ventilação 33) Carroceria, carga e toldo 29) Porcas das rodas/aquecimento 34) Aspecto geral 30) Pneumáticos ou lagartas 35) Particularidades das VtrAnf Irregularidades ou acidentes: ___________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

__________________________________ Assinatura do motorista

(Graduação e Nome de Guerra)

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - J-1 - REV. 1

ANEXO J

MODELO DE FICHA DE VIATURA OPERATIVA

MARINHA DO BRASIL

(OM)

FICHA DE VIATURA OPERATIVA

N° ___________

N° REGISTRO _________________________________

a) Dados de Identificação

Descrição/Tipo: ______________________________________________________________

Procedência: ________________________________________________________________

Marca: _____________________________________________________________________

N° Chassi: ___________________ Modelo: ___________________ Ano/Fab: ____________

Rodagem Diant: __________________________ Rodagem Tras.: ______________________

Bateria Dimensões: _________________________ Voltagem: ________________________

Amperagem: ____________________________ N° Placa: ____________________________

Equipamento Rádio/Tipo: ______________________________________________________

b) Dados para Embarque

Comprimento: __________________ Largura: ________________ Altura: ______________

Área: ____________________ Volume: ______________________ Peso: _______________

c) Observações

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Page 114: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - K-1 - REV.1

ANEXO K

LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

NO __________________ Número de Ordem no ano

LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

DATA _____/_____/_____ (Data do Laudo)

1. MATERIAL - TAV NO ____________________ - Empenho NO ________________ de _____/_____/______ - Nota Fiscal NO _______________ de _____/_____/______ - Volume N O __________________ - Origem ______________________________________________________________________________ (Firma, OM etc.) - Referências: __________________________________________________________________________ (Mensagens relativas ao material) - Documentos: __________________________________________________________________________ (Documentos que acompanham o material)

2. DETALHES TÉCNICOS: - Especificação NO ___________________________ - Contrato NO _______________________________

3. OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ A Comissão julga o material: _______________________________________________________ (Aceitável - Não aceitável)

4. COMISSÃO: ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _______________________________________________ Do: ___________________ (Documento que designou a comissão) (Origem do __________________________________________, de _____/_____/______ Documento) (Data do Documento)

5. ASSESSORES:

______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) Designados pelo (a): _________________________________________________ Do: ___________________ (Documento que designou a comissão) (Origem do __________________________________________, de _____/_____/______ Documento) (Data do Documento)

Page 115: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - K-1 - REV.1

ANEXO K

LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

NO __________________ Número de Ordem no ano

LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

DATA _____/_____/_____ (Data do Laudo)

1. MATERIAL - TAV NO ____________________ - Empenho NO ________________ de _____/_____/______ - Nota Fiscal NO _______________ de _____/_____/______ - Volume N O __________________ - Origem ______________________________________________________________________________ (Firma, OM etc.) - Referências: __________________________________________________________________________ (Mensagens relativas ao material) - Documentos: __________________________________________________________________________ (Documentos que acompanham o material)

2. DETALHES TÉCNICOS: - Especificação NO ___________________________ - Contrato NO _______________________________

3. OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ A Comissão julga o material: _______________________________________________________ (Aceitável - Não aceitável)

4. COMISSÃO: ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _______________________________________________ Do: ___________________ (Documento que designou a comissão) (Origem do __________________________________________, de _____/_____/______ Documento) (Data do Documento)

5. ASSESSORES:

______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) ______________________________________________________________________________________ (Assinatura - Posto e Nome) Designados pelo (a): _________________________________________________ Do: ___________________ (Documento que designou a comissão) (Origem do __________________________________________, de _____/_____/______ Documento) (Data do Documento)

Page 116: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - L-1 - REV.1

ANEXO L

MODELO DE GUIA DE ENTREGA E RECEBIMENTO DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

(OM)

GUIA DE ENTREGA E RECEBIMENTO DE MATERIAL

OM ENTREGADORA: REF: OM RECEBEDORA:

Características: Condições gerais: Sobressalentes e acessórios: Observações: (Município, UF). Em ____/____/_____. Entregador: _________________________ Recebedor: __________________________ (Oficial Responsável Entrega) (Oficial Responsável Recebimento) Posto e Nome Posto e Nome

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - M-1 - REV.1

ANEXO M

NOMES E ABREVIATURAS DE EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE

COMBATE

Canhão Disrruptor / Canhão d´água .............................................................................Can DAE

Compressor de Ar...............................................................................................................CprAr

Detector de Explosivos....................................................................................................Dtt Expl

Detector de Minas............................................................................................................ DttMin

Equipamento Lançador de Carga Explosiva Linear .........................................EqLançCrgExpL

Equipamento Lançador de Esteira...............................................................................EqLançEst

Equipamento Lançador de Ponte para Pequenas Brechas ................................EqLançPntPqBre

Equipamento Mecânico de Abertura de Brechas ...................................................EqMecAbBre

Equipamento de Sondagem de Solo ............................................................................ EqSonSlo

Detector NBQR...........................................................................................................Dtt NBQR

Empilhadeira....................................................................................................................... Empl

Equipamento de Iluminação Mastro Telescópio ....................................................... EqpIlmMT

Equipamento de Sondagem de Solo ............................................................................. EqpSonS

Equipamento de Tratamento D'Água .............................................................................EqpTrtA

Equipamento de Tratamento D'Água Tipo Osmose Reversa ....................... EqpTrtATOsmRvs

Equipamento Gerador de Fumaça ........................................................................... EqpGerFum

Equipamento Lançador de Carga Explosiva Linear .............................................EqpLCgExplL

Equipamento Lançador de Esteira..................................................................................EqpLEst

Equipamento Veicular Lançador de Esteira .................................................................... EVLE

Equipamento Lançador de Ponte para Pequenas Brechas ..................................EqpLPntPeqBre

Equipamento Mecânico de Abertura de Brechas .................................................EqpMecAbBre

Equipamento Ponte Modulada ...............................................................................EqpPntModul

Equipamento Veicular de Abertura de Brechas em Campos Minados ......EqpVeicAbBreCMin

Equipamento Veicular Lançador de Pontes .......................................................... EqpVeicLPnt

Empilhadeira.........................................................................................................................EMP

Escavadeira............................................................................................................................Esca

Grupo Gerador Elétrico ..................................................................................................GpGerEl

Grupo Gerador de Fumaça .........................................................................................GpGerFum

Guindaste ................................................................................................................................ Gdt

Martelete Perfurador Elétrico .........................................................................................MPerfEl

Page 118: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - M-2 - REV.1

Martelete Perfurador Pneumático...................................................................................MPerfPn

Martelete Rompedor Elétrico .........................................................................................MRpdEl

Martelete Rompedor Pneumático ..................................................................................MRpdPn

Motobomba...........................................................................................................................MBb

Motoniveladora...................................................................................................................... Mni

Motoperfuratriz...................................................................................................................MPerf

Motoperfuratriz Rompedora Elétrica .......................................................................MPerfRpdEl

Motoperfuratriz Rompedora Pneumática .............................................................. MPerfRpdPn

Motoserra............................................................................................................................. MSer

Torre de Iluminação............................................................................................................. TIlm

Rolo Compactador de Solo............................................................................................. R Cmpc

Roupa Protetora DAE (Antibomba)...................................................................... Rou Pttr DAE

Roupa Protetora NBQR...................................................................................... Rou Pttr NBQR

Tenda de descontaminação de pessoal .........................................................................TDctmcP

Tenda de descontaminação de material.......................................................................TDctmcM

Tenda de descontaminação de viaturas...................................................................TDctmcVTR

Teodolito Eletrônico.......................................................................................................... TeodE

Teodolito Tipo Estação Total ...................................................................................TeodTEstçT

Trator com Lâmina ......................................................................................................... TratLam

Trator com Roçadeira ....................................................................................................... TratRç

Trator de Engenharia de Combate ........................................................................... TratEngCmb

Trator Escavo-Carregador / Pá Carregadeira................................................................TratEsc-C

Trator Retro-Escavo-Carregador / Retro Escavadeira......................................... TratRt-Esc-Crg

Page 119: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - N-1 - REV.1

ANEXO N

SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

OM: (1)____________________________________________________________________

DATA DA REALIZAÇÃO: (2)______________________________________(PROPOSTA)

MATERIAL/ASSUNTO (3) EVENTO (4) OBSERVAÇÃO (5)

(Preencher de acordo com as instruções no verso)

Page 120: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - N-2 - REV.1

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

(1) - Colocar o nome da OM solicitante;

(2) - Indicar, como proposta, a data da assistência solicitada;

(3) - Indicar o instrumento que sofrerá a perícia ou inspeção, reparo ou o assunto da Assistên-

cia Técnica;

(4) - Indicar com um dos códigos abaixo o motivo da solicitação:

(P) - Perícia;

(I) - Inspeção;

(R) - Reparo;

(A) - Assistência Técnica; e

(5) - Complementar este campo com dados referentes ao reparo necessário (se disponíveis),

peças avariadas, motivo da perícia ou da inspeção e outros dados julgados necessários a uma

melhor avaliação e planejamento da atividade pelo CMatFN.

Page 121: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO -O-1 - ORIGINAL

ANEXO O

OPERAÇÕES E PROCEDIMENTOS RELATIVOS AOS ESCALÕES DE

MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

1O ESCALÃO 2O ESCALÃO 3O ESCALÃO

OPER. - Limpeza interna de bocal e

de cilindros. - Lubrificação das voltas.

- Substituição de peças uniformes, como molas, terno e espiral.

- Solda branca/prata: de-sempenamento das vál-vulas e bombas; desem-penamento de válvulas, camisa e vara; troca de sapatilhas; troca de cal-ços e cortiças e flanela.

METAIS

PROC. - Utilizar-se de escovas flexí-

veis e agulha envolta em ga-ze e óleo lubrificante superfi-no e inodoro.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficinas especializadas.

- Técnico especializado em oficina fixa com ferra-mentas específicas.

OPER.

- Limpeza da boquilha; barri-lheta e pavilhão.

- Lubrificação mínima nos tornos de fixação, girando os parafusos uma volta e meia.

- Consiste na troca de sapatilhas, calços e cortiça.

- Desempenamento das partes móveis do corpo; troca de cortiça; troca e alinhamento dos calços, soldas branca e prata; de-sempenamento e alinha-mento das chaves e anéis; troca de molas; sapatilha-mento geral e afinação.

MADEIRAS

PROC.

- Todo corpo de peças móveis deve ser enxugado por um condutor manual.

- Limpeza externa dos metais com qualquer pano que não solte pêlo.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficinas especializadas.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficina fixa com ferramenta es-pecífica.

OPER. - Troca de peles de nylon ou

vegetal e substituição de ba-quetas.

- Troca de tarraxas.

- Substituição de conjuntos na recuperação de nique-lagem e confecção de con-juntos.

PERCUSSÃO

PROC.

- Nas peles de nylon fazer a troca e nas peles vegetais fazer a imersão em água por um período mínimo de 24:00 horas, para obter flexibilidade e tornar fácil o corte.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficinas especializadas.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficina fixa com ferramenta es-pecífica e serviço de funila-ria e galvanoplastia.

OPER.

- Toda a extensão do corpo deve ser limpa, e após o uso do instrumento desapertar as cravelhas e tarraxas do arco.

- Troca de tarraxas, crave-lhas, cavaletes e acordo-amento.

- Substituição dos conjuntos e semi-conjuntos.

- Troca de cabelos e tarra-xas dos arcos.

ARCO

PROC. - Limpeza executada com

pano, benzina e graxa nas tarraxas dos arcos.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficinas especializadas.

- Fica a cargo de técnico especializado em oficina fixa com ferramenta es-pecífica.

OBS: Não constam no quadro apresentado as operações e procedimentos a serem adotados na

manutenção de quarto escalão pois, normalmente, ao chegar a esse estágio, o material já

esgotou sua vida útil e está defasado, em relação ao mais novos, por série, marca e me-

lhoramento. Neste caso, deve ser solicitada a competente avaliação para posterior des-

tinação de excesso.

Page 122: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - P-1 - ORIGINAL

ANEXO P

PLANILHA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

ESTADO (4) PRIOR. AQUIS. (5)INSTRUMENTO (1) DOT (2) EXIST (3)

A B C D E 1 2 3 ACESSÓRIOS PERCUSSÃO BAIXO DE CORDAS BARÍTONO Bb BOMBARDÃO Bb BOMBARDÃO Eb BOMBARDINO C BOMBO BUGLE Bb CLARINETE ALTO Eb CLARINETE BAIXO (CLARONE) Bb CLARINETE Bb CLARINETE CONTRA-BAIXO Bb CLARINETE Eb (REQUINTA) CORN INGLES F FAGOTE C FLAUTA C FLAUTIM C FLUG-HORN Bb OBOÉ C PRATO SAXOFONE ALTO Eb SAXOFONE BAIXO Bb SAXOFONE TENOR Eb SAXOFONE BARÍTONO Eb SAXOFONE SOPRANO Bb SOUZA FONE Bb SOUZA FONE Eb TAROL TÍMPANO TROMBONE BAIXO C TROMBONE TENOR C TROMPA DE HARMONIA F TROMPETE Bb TROMPETE Eb TUBOFONE VIOLONCELO

(Preencher de acordo com as instruções contidas no verso)

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - P-2 - ORIGINAL

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

(1) - Acrescentar os instrumentos que não estejam listados e sejam do inventário da OM;

(2) - Indicar a dotação da OM;

(3) - Indicar a quantidade existente (somatório das colunas A, B, C, D e E);

(4) - Estes são os dados PRIMORDIAIS desta planilha. Solicita-se a maior precisão do deta-

lhamento das colunas. Indicar a quantidade de cada instrumento, seguindo o seguinte cri-

tério:

- Coluna A: Instrumento operando com 100% de sua capacidade;

- Coluna B: Instrumento em uso, com restrição: refere-se ao instrumento com necessidade

de pequenos reparos que não afetam, consideravelmente, o seu desempenho. É passível

de recuperação com custo de, no máximo, 50% do preço de mercado do mesmo materi-

al, ou de material similar, em perfeitas condições de uso;

- Coluna C: Instrumento em uso necessitando substituição: refere-se ao instrumento que

embora em uso, opera com rendimento precário e desgaste prematuro, exigindo, desta

forma, manutenção ou recuperação onerosa, superior a 50% do preço de mercado do

mesmo material, ou similar, em perfeitas condições de uso, tornando-se desta forma an-

tieconômico;

- Coluna D: Instrumento fora de uso: refere-se ao instrumento que não tenha aplicação na

OM ou que não esteja sendo utilizado por falta de sobressalente ou de reparo especiali-

zado; e

- Coluna E: Instrumento inservível: refere-se ao instrumento que não pode ser utilizado

para o fim a que se destina, em razão da inviabilidade de recuperação pela perda de suas

características originais, como é o caso de instrumento que pelo longo tempo de uso não

apresenta condições de reparo.

(5) - Indicar a quantidade de cada instrumento que necessita ser recebido, dentro de três prio-

ridades:

- 1: necessidade imediata. Sua falta compromete o desempenho da banda;

- 2: necessidade a médio prazo. O instrumento existe mas é utilizado com restrições; e

- 3: necessidade a longo prazo. Instrumento desejável para aprimorar o desempenho da

banda.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-1 - ORIGINAL

ANEXO Q

DOTAÇÃO DAS BANDAS DE MÚSICA E DA BANDA MARCIAL

1 - BANDAS DE MÚSICA

1.1 - Pessoal

DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV Regente Titular 1 OF 1 OF - - Regente Adjunto 1 SO 1 SO - - Contra-mestre 1 SO 1 SO - - Mestre - - 1 SO 1 SO Executantes 4 SO; 19

1ºSG; 27 2ºSG e 32

3ºSG

1 SO; 10 1ºSG; 15 2ºSG e 23

3ºSG

1 SO; 6 1ºSG; 9 2ºSG e 11

3ºSG

1 SO; 4 1ºSG; 7

2ºSG e 10 3ºSG

1.2 - Instrumentos e Acessórios

DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IVAFOXÉ 2 1 1 1 AGOGÔ 2 1 1 1 APITO MADEIRA 1 - - - ARCO VIOLONCELO 4 - - - BARÍTONO Bb 2 2 1 1 BAQUETA 1 1 1 2 BATERIA COMPLETA 1 1 1 1 BATUTA MAESTRO 1 1 1 1 BOMBARDÃO Eb 2 2 1 - BOMBARDÃO Bb 2 2 1 1 BOMBARDINO C 2 2 1 1 BOMBO 3 3 3 3 BOMBO SINFÔNICO 1 1 - - BONGÔ 2 - - - BUGLE Bb 1 - - - CAIXA TAROL 1 1 1 1 CAPA BOMBO 1 4 3 3 CAPA CONTRA-BAIXO 2 - - - CAPA MARIMBA 1 - - - CAPA PANDEIRO 1 - - - CAPA PRATO 14 PG 2 1 1 1 CAPA TUBOFONE 1 - - - CAPA VIBRAFONE 1 - - - CAPA VIOLONCELO 4 - - - CASTANHOLA 1 - - - CATRACA 1 - - - CHOCALHO 1 - - - CLARINETE ALTO Eb 1 1 - - CLARINETE CONTRA-BAIXO 1 - - - CLARINETE Bb 14 9 14 3

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-2 - ORIGINAL

CLARONE Bb 2 1 - - CLAVES 1 - - - CONTRABAIXO CORDAS 4 - - - CONTRABAIXO ELÉTRICO 1 - - - “ENGLISH HORN” 1 - - - CUÍCA 1 - - - DIAPASÃO ELÉTRICO (DIGITAL) 1 - - - DIAPASÃO MECÂNICO (A CORDA) 1 - - - ESTANTE PARTITURA MUSICAL PORTÁTIL

85 52 28 23

ESTOJO BARÍTONO 2 2 1 - ESTOJO BOMBARDÃO Bb 2 2 1 1 ESTOJO BOMBARDÃO Eb 2 2 1 - ESTOJO BOMBARDINO 2 2 1 1 ESTOJO BUGLE 1 - - - ESTOJO CAIXA TAROL 1 1 1 1 ESTOJO CLARINETE (SELMER) 14 9 14 3 ESTOJO CLARONE 2 1 - - ESTOJO “ENGLISH HORN” 1 - - - ESTOJO FAGOTE 2 1 - - ESTOJO FLAUTA 3 2 1 1 ESTOJO FLAUTIM 1 1 1 - ESTOJO LIRA CROMÁTICA 1 1 - - ESTOJO OBOÉ 2 1 - - ESTOJO REQUINTA 2 1 1 - ESTOJO SAXOFONE ALTO 3 - - - ESTOJO SAXOFONE BAIXO 1 - - - ESTOJO SAXOFONE BARÍTONO 2 - - - ESTOJO SAXOFONE SOPRANO 1 - - - ESTOJO SAXOFONE TENOR 3 - - - ESTOJO TROMBONE BAIXO 1 1 - - ESTOJO TROMBONE TENOR 5 5 3 3 ESTOJO TROMPA F 5 3 2 2 ESTOJO TROMPETE Bb 6 5 3 3 FAGOTE C 2 1 - - FERRAMENTA PARA PALHETA FAGOTE

1 - - -

FERRAMENTA P/ PALHETA OBOÉ 1 1 - - FLAUTA C 3 2 1 1 FLAUTIM C 1 1 1 1 GANZÁ 1 - - - GONGO CHINÊS 1 - - - LIRA 1 1 - - MACETA BOMBO 3 4 3 3 MALHETE GONGO 1 - - - MALHETE MARIMBA 1 - - - MALHETE TUBOFONE 1 - - - MALHETE VIBRAFONE 1 - - -

Page 126: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-3 - ORIGINAL

MARACAS 1 1 - - MARIMBA 1 - - - OBOÉ C 2 1 - - PANDEIRO 1 - - - PLECTO LIRA 1 1 - - PLECTO TÍMPANO 1 1 - - PRATO ORQUESTRA 1 1 - - PRATOS 1 1 1 1 RECO-RECO 1 - - - REQUINTA Eb 2 1 1 - SAXOFONE ALTO Eb 3 2 1 2 SAXOFONE BAIXO Bb 1 - - - SAXOFONE BARÍTONO Eb 2 1 1 1 SAXOFONE SOPRANINO 1 - - - SAXOFONE SOPRANO Bb 1 - - - SAXOFONE TENOR Bb 3 2 1 1 SURDINA PISTÃO 1 - - - SURDINA TROMBONE 1 - - - SURDINA TROMPETE 1 - - - SURDO MARACANÃ 1 - - - TALABARTE BOMBO 3 3 3 3 TALABARTE TAROL 1 2 1 1 TAMBORIM 1 - - - TECLADO 1 - - - TÍMPANO 23” 1 1 - - TÍMPANO 26” 1 1 - - TÍMPANO 29” 1 1 - - TÍMPANO 32” 1 1 - - TROMBONE BAIXO C 1 1 - - TROMBONE TENOR C 5 5 3 3 TROMPA F 5 3 2 2 TROMPETE Bb 6 5 3 3 TROMPETE Eb 1 - - - TUBADORA 1 1 1 1 TUBOFONE 1 - - - VIBRAFONE 1 - - - VIOLONCELO 4 - - -

1.3 - Sobressalentes

DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IVADAPTADOR DE BOCAL P/ BARÍTONO

3 2 1 1

ADAPTADOR DE BOCAL P/ BOMBARDÃO Bb/Eb

5 4 2 1

ADAPTADOR DE BOCAL P/ BOMBARDINO

3 2 1 1

ADAPTADOR DE BOCAL PARA TROMBONE

9 6 3 3

Page 127: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-4 - ORIGINAL

AFINADOR 2 1 1 1 AFINADORES PARA VIOLONCELO 4 - - - BOCAL BARÍTONO 2 2 - - BOCAL BOMBARDINO C 3 2 1 1 BOCAL BOMBARDÃO Eb/Bb 5 4 2 1 BOCAL PARA BUGLE Bb 1 - - - BOCAL PARA TROMBONE BAIXO 1 1 - - BOCAL PARA TROMBONE TENOR 8 8 3 3 BOCAL PARA TROMPA 7 7 2 2 BOCAL PARA TROMPETE Eb 1 - - - BOCAL SAX HORN BARÍTONO 3 - 1 1 BOCAL TROMPETE 9 5 3 3 BOQUILHA CLARINETE 17 9 5 3 BOQUILHA CLARONE 2 1 - - BOQUILHA P/ CLARINETE ALTO Eb 1 1 - - BOQUILHA PARA CLARINETE CONTRABAIXO Bb

1 - - -

BOQUILHA PARA SAXOFONE BAIXO

1 - - -

BOQUILHA PARA SOPRANINO 1 - - - BOQUILHA PARA SOPRANO 1 - - - BOQUILHA REQUINTA 2 1 1 - BOQUILHA SAXOFONE ALTO 5 2 1 2 BOQUILHA SAXOFONE BARÍTONO 3 - 1 1 BOQUILHA SAXOFONE TENOR 4 2 1 1 BRAÇADEIRA P/ CLARINETE 17 9 5 3 BRAÇADEIRA PARA CLARINETE CONTRABAIXO Bb

1 - - -

BRAÇADEIRA P/ CLARONE 2 1 - - BRAÇADEIRA P/ REQUINTA 2 1 - - BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE ALTO 5 2 1 2 BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE BAIXO

1 - - -

BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE BARÍTONO

3 1 1 1

BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE SOPRANO

1 - - -

BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE TENOR

4 2 1 1

BRAÇADEIRA P/ CLARINETE ALTO Eb

1 - - -

BRAÇADEIRA PARA SOPRANINO 1 - - - CAVALETE C/ BAIXO 4 - - - CAVALETE CELLO 4 - - - COBRE BOQUILHA PARA CLARINETE

17 9 5 3

COBRE BOQUILHA P/ CLARINETE CONTRABAIXO

1 - - -

Page 128: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-5 - ORIGINAL

COBRE BOQUILHA P/ CLARONE 2 1 - - COBRE BOQUILHA P/ REQUINTA 2 1 1 - COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE ALTO

5 2 1 2

COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE BAIXO

1 - - -

COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE BARÍTONO

3 1 1 1

COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE SOPRANO

1 - - -

COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE TENOR

4 2 1 1

COBRE BOQUILHA PARA CLARINETE ALTO Eb

1 1 - -

COBRE BOQUILHA PARA SOPRANINO

1 - - -

CORREIA PRATO 2 1 1 1 CORREIA SAXOFONE 11 5 3 4 CRAVELHAS PARA CONTRA-BAIXO ACÚSTICO

6 - - -

CRAVELHAS PARA VIOLONCELO 4 - - - ENCORDAMENTO DE BAIXO ELÉTRICO

1 - - -

ENCORDAMENTO DE CONTRA-BAIXO ACÚSTICO

4 - - -

ENCORDAMENTO DE VIOLONCELO

4 - - -

ESTEIRINHAS TAROL DE 24 E 32 FIOS

4 2 2 2

MOLA CLARINETE SELMER 17 9 5 3 MOLA CLARONE 2 1 - - MOLA FAGOTE 2 1 - - MOLA FLAUTA DÓ 4 2 1 1 MOLA FLAUTIM 2 1 1 1 MOLA OBOÉ 2 1 - - MOLA P/ “ENGLISH HORN” 1 - - - MOLA PARA BUGLE Bb 1 - - - MOLA PARA CLARINETE ALTO Eb 1 1 - - MOLA P/ CLARINETE CONTRA-BAIXO Bb

1 - - -

MOLA PARA SAXOFONE BAIXO 1 - - - MOLA PARA SOPRANINO 1 - - - MOLA PARA TROMPA 7 7 2 2 MOLA PARA TROMPETE Eb 1 - - - MOLA PISTO PARA BARÍTONO/BOMBARDINO

6 4 2 2

MOLA PISTO P/ BOMBARDÃO Eb/Bb

5 4 2 1

Page 129: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-6 - ORIGINAL

MOLA PISTO P/ TROMPETE Bb 9 5 3 3 MOLA PISTO P/ TROMPETE Eb 1 - - - MOLA REQUINTA 2 1 1 - MOLA SAX-ALTO 5 2 1 2 MOLA SAXOFONE BARÍTONO 3 1 1 1 MOLA SAXOFONE SOPRANO 1 - - - MOLA SAX-TENOR 4 2 1 1 PALHETA CLARINETE VANDOREM M-3

17 9 5 3

PALHETA FAGOTE 2 1 - - PALHETA OBOÉ 2 1 - - PALHETA P/ “ENGLISH HORN” 1 - - - PALHETA PARA CLARINETE ALTO Eb

1 1 - -

PALHETA PARA CLARINETE CONTRA-BAIXO Bb

1 - - -

PALHETA PARA CLARONE 2 2 - - PALHETA PARA SAXOFONE BAIXO 1 - - - PALHETA PARA SOPRANINO 1 - - - PALHETA REQUINTA 2 1 1 - PALHETA SAXOFONE ALTO 5 2 1 2 PALHETA SAXOFONE BARÍTONO 3 1 1 1 PALHETA SAXOFONE SOPRANINO 1 - - - PALHETA SAXOFONE SOPRANO 1 - - - PALHETA SAXOFONE TENOR 4 2 1 1 PELE ANIMAL 10” 2 - - - PELE ANIMAL 24” 3 2 2 - PELE ANIMAL C/ VARETA P/ CUÍCA

1 - - -

PELE HIDRÁULICA 12” 4 2 2 - PELE HIDRÁULICA 13” 4 2 2 - PELE HIDRÁULICA 16” 4 2 2 - PELE HIDRÁULICA P/ BOMBO 22” 16 8 8 8 PELE HIDRÁULICA P/ BOMBO SINFÔNICO 40”

2 2 - -

PELE P/ PANDEIRO 14” 1 - - - PELE P/ TAMBORIM 8” 1 - - - PELE P/ TÍMPANO 19” 1 - - - PELE P/ TÍMPANO 23” 1 1 - - PELE P/ TÍMPANO 26” 1 1 - - PELE P/ TÍMPANO 29” 1 1 - - PELE P/ TÍMPANO 32” 1 1 - - PELE POROSA 14” 8 4 4 4 SAPATILHA CLARINETE 17 9 5 3 SAPATILHA CLARONE 2 1 - - SAPATILHA “ENGLISH HORN” 1 - - - SAPATILHA FLAUTA 4 2 1 1 SAPATILHA OBOÉ 2 1 - -

Page 130: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-7 - ORIGINAL

SAPATILHA P/ FAGOTE 2 2 - - SAPATILHA P/ CLARINETE ALTO 1 1 - - SAPATILHA PARA CLARINETE CONTRA-BAIXO Bb

1 - - -

SAPATILHA P/ SAXOFONE BAIXO 1 - - - SAPATILHA PARA SOPRANINO 1 - - - SAPATILHA SAXOFONE BARÍTONO

3 1 1 1

SAPATILHA SAXOFONE SOPRANO 1 - - - SAPATILHAS FLAUTIM 2 1 1 1 SAPATILHAS REQUINTA 2 1 1 - SAPATILHAS SAXOFONE ALTO 5 2 1 2 SAPATILHAS SAXOFONE TENOR 4 2 1 1 STANDART PARA CONTRA-BAIXO ACÚSTICO

6 - - -

STANDART PARA VIOLONCELO 4 - - - TALABARTE LIRA 1 1 - - TALABARTE P/ SAXOFONE BAIXO 1 - - - TODEL P/ “ENGLISH HORN” 1 - - - TODEL P/ FAGOTE 2 2 - - TUBO P/ PALHETA DE OBOÉ 2 2 - -

2 - BANDA MARCIAL

2.1 - Pessoal

DESCRIÇÃO COMPONENTES Mor da Banda Marcial 1 SO Mor Adjunto 1 SO Contra-mestre 1 SO Balisa 1 2ºSG Schellenbaum 2 CB Executantes 5 SO, 42 1ºSG, 58 2ºSG e

15 CB

2.2 - Instrumentos e Acessórios

DESCRIÇÃO QTDE ALAMAR 1 ARREIO BOMBO 8 BALISA 2 BANDEIRA BOMBO FN 8 BANDEIRA GAITA/TAROL/PFR 40 BAQUETA TAROL (PAR) 16 BAQUETA BOMBO (PAR) 8 BOMBO 8 CADARÇO MARROM (PAR) 128 CADARÇO BRANCO (PAR) 128 CAIXA TAROL 16

Page 131: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Q-8 - ORIGINAL

CAPA CORNETA PISTO 8 CAPA CORNETA LISA 16 CAPA CORNETÃO PISTO 8 CAPA CORNETÃO LISA 8 CAPA PRATO 8 CORNETA BAIXO LISA 8 CORNETA CURTA SI BEMOL 16 CORNETA C/ PISTO 8 CORNETÃO BAIXO C/ PISTO 8 CAPA BOMBO 8 ESTOJO CAIXA TAROL 16 ESTOJO GAITA FOLE 16 ESTOJO LIRA CROMÁTICA 2 ESTOJO SURDO MÉDIO 8 FAIXA BALISA 1 GAITA FOLE 16 LIRA 2 MACETA BOMBO 16 PIFARO 8 PRATO NIQUELADO 8 SCHELLENBAUM 2 TALABARTE LIRA 2 TALABARTE TAROL 16 TAMBOR SURDO 8 TRITON 6

2.3 - Sobressalentes

DESCRIÇÃO QTDE BOCAL CORNETA Bb 32 BOCAL CORNETÃO 16 CLARINETE GAITA FOLE 16 CORREIA PRATO 16 ESTEIRINHAS TAROL 24 FIOS 16 FOLE GAITA 16 HARMONIA GAITA FOLE 16 MOLA P/ CORNETA C/ PISTO 8 MOLA P/ CORNETÃO C/ PISTO 8 PALHETA GAITA FOLE 16 PELE ANIMAL DE 16” 8 PELE ANIMAL DE 26” 16 PELE NYLON P/ TRITON 10”, 12” E 13” 6 PELE POROSA DE 14” 16 PELE RESPOSTA NYLON 24” 16 PLECTO LIRA 2

Page 132: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - R-1 - REV.1

ANEXO R

MODELO DE CAPA DE DOCUMENTO NORMATIVO DO CMatFN

COMANDO DO MATERIAL DE FUZILEIROS NAVAIS

CMatEspec Nº

DATA:

GRAU DE SIGILO:

1. ASSUNTO: (título do assunto tratado)

2. REFERÊNCIA: (documentos pertinentes)

3. DISTRIBUIÇÃO: (de acordo com a necessidade de conhecer estabelecida pela origem)

4. ELABORAÇÃO: (nome e

posto do(s) responsável(is)

pela elaboração)

5. APROVAÇÃO: (nome e

posto do Chefe do Deptº

Técnico do CMatFN)

6. RATIFICAÇÃO: (nome e

posto do Comandante do

Material, quando necessá-

rio)

7. RELAÇÃO DE ANEXOS:

8. PALAVRA-CHAVE: (referência(s) para entrada em arquivo)

9. OBSERVAÇÕES: (alteração ou cancelamento de algum documento)

Page 133: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - S-1 - REV.1

ANEXO S

PLANO DE OBTENÇÃO DO MEIO

1 - PROPÓSITO

Consolidar as atividades necessárias à obtenção do meio e listar as atribuições das OM

participantes do processo, para elaboração dos planejamentos detalhados decorrentes.

2 - ELABORAÇÃO

Inicia-se ainda na fase da Concepção, devendo estar aprovado ao final da fase de

Contrato.

3 - COMPOSIÇÃO

a) Considerações Gerais

I) Diretrizes

Fazer referências às principais diretrizes que serão atendidas no processo de

obtenção do meio, considerando-se aquelas constantes da Política Básica da

Marinha e dos documentos que estabelecem a sistemática de obtenção de meios

para a MB. Caso alguma diretriz não seja atendida, mencionar o motivo.

II) REM e RANS

Mencionar os documentos que divulgaram os REM e os RANS, destacando alguns

aspectos tais como necessidade geradora, conceito de emprego e outros julgados

pertinentes.

III) Características do Meio

Listar as características físicas e de desempenho previstas nos REM/RANS e, caso

já tenha sido definido o modelo a ser adquirido, os dados correspondentes do meio.

IV) Planejamento e Controle da Obtenção

Especificar a forma de obtenção adotada, as metas de nacionalização e os planos de

gerência a serem executados.

V) Cronograma do Processo

Estabelecer os prazos relativos à contratação, fabricação e entrega do meio.

VI) Tarefas e responsabilidades das OM participantes

Descrever, genericamente, as tarefas e responsabilidades das OM participantes do

processo de obtenção.

b) Planos de Gerência

I) Plano de Gerência do Projeto

Detalhar a organização do EGP e as atribuições dos seus integrantes; estabelecer o

Page 134: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - S-2 - REV.1

cronograma de implantação e desativação do EGP e sua estrutura de apoio; preparar

a relação nominal e as atribuições do GP e dos GPa; e especificar os meios de

comunicação entre Gerentes para permitir decisões rápidas.

II) Plano de Fiscalização e Recebimento

Estabelecer a organização do GFR, as atribuições dos seus integrantes e as tarefas e

prazos relativos à fiscalização da fabricação e ao recebimento do meio. Este plano

deverá incluir as tarefas, testes e avaliações para acompanhar a fabricação e o

recebimento do meio.

III) Plano Financeiro

Listar os recursos financeiros necessários, indicando os projetos da SPD, os

cronogramas de desembolso e as OM executantes. Apresentar os custos de

obtenção, operação e manutenção.

IV) Plano de Padronização

Definir os parâmetros que visem à maximização da padronização do meio, com

ênfase no aspecto logístico.

V) Plano de Nacionalização

Listar as tarefas, atribuições e prazos para alcançar as metas de nacionalização

estabelecidas.

VI) Plano de Integração Operacional

Estabelecer as ações e prazos para promover a integração do meio e, se for o caso,

dos seus sistemas, com os sistemas operacionais existentes.

VII) Plano de Garantia da Qualidade

Estabelecer os indicadores e as ações necessárias para assegurar um nível aceitável

de garantia da qualidade.

VIII) Plano Gerencial de Apoio Logístico Integrado (PGALI)

A eficácia de um sistema/meio é resultado do produto de três fatores: o

aprestamento, o desempenho e o emprego. O emprego está diretamente relacionado

ao adestramento do setor operativo, consoante resultados da avaliação operacional.

O desempenho é um parâmetro fixo, estabelecido durante o processo de obtenção,

somente podendo ser alterado por modificações, modernizações e conversões. O

aprestamento é resultado da ação de dois parâmetros probabilísticos, a

disponibilidade e a confiabilidade, podendo ser otimizado pelo setor de apoio por

meio da implantação do adequado suporte logístico, aqui representado pelo ALI.

Page 135: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - S-3 - REV.1

Deve ser ressaltado, contudo, que o ALI não poderá ser dissociado da forma de

emprego deste meio. Conseqüentemente, o setor de apoio deverá manter

permanente contato com o setor operativo a fim de assegurar a integração que

possibilite ser alcançada a eficiência desejável.

O ALI é um processo gerencial e de engenharia de sistemas, concebido para prover

apoio aos sistemas de armas e seus componentes, que, sob a supervisão técnica da

DGMM, será aplicado, em sua totalidade, aos meios de Fuzileiros Navais cuja

complexidade justificar tal procedimento, o que será definido pelo CGCFN durante

o processo de obtenção do meio. Para os meios cuja completa implementação do

ALI não se justificar, o apoio a ser prestado será compatível com as características

desses meios. O CMatFN analisará e definirá, para os meios já existentes, o grau de

apoio possível de ser implementado, considerando, principalmente, a complexidade

e o tempo de vida útil desses meios.

O PGALI é o plano de gerência competente do POM, elaborado pelo GP, composto

de um conjunto de planos integrados, através dos quais - à luz do contido no

Capítulo 3 do EMA 420 - buscar-se-á proporcionar adequado apoio logístico aos

meios de Fuzileiros Navais, desde as fases iniciais do processo de obtenção até que

o material seja tirado de serviço.

O PGALI abrangerá, no que couber, os aspectos previstos no artigo 9.3 do EMA-

400 - Manual de Logística da Marinha: pessoal; adestramento; equipamento para

adestramento; documentação típica do meio e de equipamentos; apoio à

documentação; confiabilidade e manutenibilidade; conceito de engenharia de

manutenção; equipamentos de testes, ferramentas e documentação de testes;

conceito de apoio (Base); apoio ao abastecimento; nacionalização; padronização;

facilidades; custos do ALI; e especificações de contrato.

IX) Plano de Segurança

Estabelecer normas para segurança de pessoal, do material e da documentação

envolvidos no processo de obtenção.

Page 136: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - T-1 - REV.1

ANEXO T

RELATÓRIO DE ESTUDO DE EXEQUIBILIDADE (EE)

ORIENTAÇÕES

Os EE serão realizados pelo GP, comparando os REM e os RANS com dados

disponíveis sobre modelos existentes no mercado;

Os modelos que atendam a todos os requisitos estabelecidos serão hierarquizados, de

acordo com os seguintes parâmetros: desempenho; apoio logístico; custo total; nível de

nacionalização; prazos de obtenção; e características físicas.

Caso nenhum modelo existente atenda a todos os requisitos, o setor operativo deverá ser

informado, podendo ser sugerida uma das seguintes linhas de ação:

- degradação de requisitos, desde que isto não comprometa o emprego eficaz do

meio, listando as justificativas correspondentes e o impacto sobre o desempenho do meio;

- estabelecimento de fatores preponderantes; ou

- desenvolvimento de um meio novo, indicando as opções de configuração,

devidamente hierarquizadas, se for o caso.

MODELO DE EE

1 - PROPÓSITO

Consolidar as análises e propostas do EE.

2 - COMPOSIÇÃO

2.1 - Introdução

Citar os documentos que divulgaram os REM e os RANS do meio, bem como as fontes

dos dados coletados.

2.2 - Descrição das Alternativas

Para cada alternativa, listar dados do fabricante e, se for o caso, do (s) fornecedor (es) e

representante (s). Descrever as características gerais do meio, seguindo os seguintes pa-

râmetros: características físicas, desempenho, apoio logístico, custo total, nível de na-

cionalização, prazos de obtenção e outros dados pertinentes.

2.3 - Comparação das Alternativas

Comparar as alternativas segundo os parâmetros estabelecidos nas orientações acima.

Page 137: CGCFN-12 - Normas Para Administração de Material Do Corpo de Fuzileiros Navais

OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - T-2 - REV.1

2.4 - Conclusão

Com base no tópico anterior, listar as alternativas devidamente hierarquizadas.

Caso nenhuma configuração atenda aos REM, apresentar uma das sugestões previstas

nas orientações anteriores.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - U-1 - ORIGINAL

ANEXO U

RELATÓRIO DE FIM DE FASE

1 - PROPÓSITO

Apresentar um resumo das ações e decisões importantes adotadas nas fases de

Concepção, Preliminar e Contrato.

2 - COMPOSIÇÃO

2.1 - Introdução

Apresentar uma síntese da evolução dos estudos e ações desenvolvidas até o início da

fase de que trata o relatório. No RFF - Concepção, mencionar os REM.

2.2 - Desenvolvimento do Projeto

Descrever a evolução do projeto durante a fase, com destaque para as principais ações

desenvolvidas, inclusive reuniões do EGP e, se for o caso, da COPER; enunciar as difi-

culdades encontradas e as eventuais modificações no planejamento.

Listar os documentos elaborados nesta fase.

2.3 - Conclusão

Descrever a situação atual.

2.3.1- Na fase da Concepção, apresentar as configurações analisadas, por prioridade, e a de-

cisão do CM sobre a configuração selecionada.

2.3.2 - Na fase do Contrato, anexar uma cópia do contrato de aquisição e outros documentos

elaborados na fase e ainda não encaminhados.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - V-1 - ORIGINAL

ANEXO V

RELATÓRIO FINAL DE ACEITAÇÃO

1 - PROPÓSITO

Apresentar o resultado da fase de Execução.

2 - COMPOSIÇÃO

2.1 - Introdução

Como nos RFF.

2.2 - Desenvolvimento da Execução

Descrever, resumidamente, os principais eventos da Execução, com base nos RAP.

2.3 - Pendências

Listar as pendências remanescentes e os recursos, prazos e providências para saná-las,

tanto no que diz respeito ao meio como aos aspectos de pessoal, TDE, abastecimento,

documentação, manutenção, instalações e outros julgados pertinentes.

2.4 - Conclusão

Apresentar o Termo de Aceitação Contratual, ou documento equivalente.

Anexos: a) Termo de recebimento

b) Outros julgados necessários

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - W-1 - REV.1

ANEXO W

TERMO DE ABERTURA DE VOLUME

MB - CRepSupEspCFN TERMO DE ABERTURA DE VOLUME

1. TAV No

2. DATA 3. CONVERTIDO EM R$

SIM NÃO

4. ORIGEM 5. CÓDIGO OM 6. SITUAÇÃO DO VOL. 7. VOLUME No

BOM ABERTO AVARIADO

8. REFERÊNCIAS:

9. OM/CONTA 10. TIPO DE MATERIAL

11. ITEM

12. REF. ITEM 13. NEB 14. NOMENCLATURA 15. UF 16. QTDE 17. PÇO UNIT. 18. PÇO TOTAL 19. LOC.

TOTAL GERAL

20. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

TAV ABERTO POR:

_______________________________________________ _____________________________________________________ _______________________________________________

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - X -1 - REV.1

ANEXO X

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETO

1 - PROPÓSITO

Apresentar um resumo das ações desenvolvidas.

2 - COMPOSIÇÃO

2.1 - Projeto

Listar o(s) projeto(s) da SPD relativo(s) ao meio.

Citar o número do projeto constante no PRM (EMA-302).

Citar se o projeto está previsto no PPOM (EMA-302).

2.2 - Cronograma

Citar os principais eventos relativos à obtenção/modernização do meio, indicando o pra-

zo correspondente e, se for o caso, a data de execução.

Indicar recursos provisionados, empenhados e saldo para cada fase/item.

2.3 - Acompanhamento

Descrever os principais eventos executados no trimestre. No caso de não cumprimento

de tarefa prevista no POM, explicar o motivo e as providências decorrentes.

Listar os destinatários que receberam o meio, se for o caso.

2.4 - Conclusão

Comparar a execução com o planejado.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-1 - REV.1

ANEXO Y

PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAGENS

O Mapeamento a seguir apresenta o Processo de Estabelecimento de Especificação de Equipagem

com o propósito de subsidiar o referido processo de obtenção.

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações Selecionar os itens de equipagem que devem ser especi-ficados

Chefe do Departa-mento Técnico do CMatFN

Quando verificar essa necessidade

No próprio departa-mento ou durante a realização de VISITEC

Lendo relatório de alguma OM ou verifican-do “in loco” durante VISITEC

Para futura sugestão de especifica-ção dos itens que necessitam ser especifica-dos

Sem custos Essa iniciativa deve ser tomada pelo Chefe do Departamento Técnico até que todos os itens de equipagem estejam especificados

Sugerir a criação de GT multidisci-plinar para especificar os itens selecionados

Chefe do Departa-mento Técnico do CMatFN

Quando concluir quais itens devem ser especificados

No Departa-mento Técnico do CMatFN

Por meio de uma CI para o Coman-dante do CMatFN via Imediato

Para formalizar a necessi-dade de especifica-ção de novos itens de equipa-gem

Sem custo A formalização por meio de CI não exime o Chefe do Departamento Técnico de despachar informalmente o assunto com o Imediato e o Comandante. Na sugestão de criação do GT deve constar a importância de haver no grupo representantes do CGCFN, ComFFE, DAbM, CRepSupEspCFN, CMatFN, BtlOpEspFuzNav e GruMeC. É desejável que os representantes da DAbM e do CRepSupEspCFN sejam do Corpo de Engenheiros da Marinha tendo em vista estarem mais familiarizados com trabalhos de especificação técnica

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-2 - REV.1

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações Preparar minuta de mensagem para o CGCFN solicitando a criação do GT

Chefe do Departa-mento Técnico

Após o despacho do Comandante do Material de Fuzileiros Navais na CI que propõe a criação do GT

No Departa-mento Técnico do CMatFN

Por meio do SIGDEM

Para formalizar junto ao CGCFN a necessidade de criação do GT

Sem custos É importante que a portaria de constituição do GT seja do CGCFN tendo em vista a participação de oficial do CGCFN

Preparar minuta de mensagem solicitando os nomes de militares para constituírem o GT de especificação de equipagem

Chefe do Departa-mento de Material do CGCFN

Ao receber a mensagem do CMatFN solicitando a constituição do GT

Departa-mento de Material do CGCFN

Por meio do SIGDEM

Para obter os nomes dos militares que comporão o GT

Sem custos Por ocasião da preparação da mensagem, as seguintes OM deverão ser endereçadas de ação: ComFFE, DAbM, CMatFN, CRepSupEspCFN, BtlOpEspFuzNav e GruMeC. A participação de representantes dessas duas últimas Unidades é importante na medida em que há especificidades nas respectivas equipagens.

Preparar minuta de portaria designando os militares que comporão o GT

Chefe do Departa-mento de Material do CGCFN

Ao receber as mensagens indicando os militares de cada OM

No Departa-mento de Material do CGCFN

Utilizando modelo padrão de portaria de GT já existente no Departa-mento de Material do CGCFN e tramitando por meio do SIGDEM

Para criar o documento que formalizará a criação do GT

Sem custos O tempo de realização dos trabalhos deve ser estipulado em 60 dias

Estabelecer as orientações especificas para a condução dos trabalhos

Chefe do Departa-mento de Material do CGCFN

Logo após a expedição da portaria do CGCFN

No Departa-mento de Material do CGCFN

Utilizando um editor de texto

Para orientar a condução dos trabalhos

Sem custos Essas orientações devem enfatizar a praticidade e objetividade do trabalho

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-3 - REV.1

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações Elaborar o cronograma de trabalho

Presidente do GT

Logo após a expedição da portaria

No respectivo local de trabalho

Utilizando um editor de texto

Para orientar cronologi-camente a condução dos trabalhos

Sem custos Devem ser previstos os estabeleci- mentos de requisitos operativos de cada item e visitas a fábricas de equipagem ou que tenham facilidade de atender às demandas de equipagem da MB. Devem também ser previstas visitas a laboratórios de testes de tecidos e das partes duras das equipagens. Preferencialmente, o primeiro órgão a ser visitado deve ser o INMETRO pois trata-se de um Instituto que direciona e orienta quais laboratórios têm condições de atender às necessidades do GT. Para análise de tecidos, devem ser analisados os laboratórios o *SENAI-CETIQT*

Elaborar os requisitos operativos de cada item de equipagem a ser especificado

Membros do GT

Por ocasião da primeira e segunda reuniões do GT

No local da realização das reuniões

Realizan-do “brain- storming” e registrando os requisitos em um editor de textos

Para todos os membros do GT saberem o que está sendo especificado

Sem custos Devem ser registradas, detalhadamente, as dimensões e descrição de cada item, assim como sua finalidade

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-4 - REV.1

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações Elaborar questionário para ser aplicado a cada empresa, cada laboratório, INMETRO e outros órgãos ou OM a serem visitados

Membros do GT

Por ocasião da primeira e segunda reuniões do GT

No local da realização das reuniões

Realizan-do “brain- storming” e registrando as perguntas em um editor de textos

Para todos os membros do GT saberem o que se espera saber de cada local a ser visitado

Sem custos Para a formulação dessas perguntas devem ser considerados: capacidades e limitações das empresas e dos laboratórios de testes, qualidade do material utilizado, tempo de garantia das empresas, flexibilidade na elaboração de protótipos, tempo de entrega de lotes de equipagem, existência de certificação de qualidade, tipo de matéria prima utilizada, origem da matéria prima (Brasil ou exterior) etc

Realizar as visitas

Membros do GT

Logo após a elaboração dos questionários

Nos locais relaciona-dos pelo GT. Preferen-cialmente o primeiro local a ser visitado deve ser o INMETRO

Indo aos locais relacionados pelo GT

Para verificar “in loco” se os laborató-rios e as empresas têm condições de atender às necessi-dades em termos de testes e fabricação de equipa-gens

Sem custos Devem ser feitos contatos prévios com representantes dos locais a serem visitados. Lembrar das medidas administrativas referentes a transporte e alimentação dos componentes do GT

Solicitar relação de testes de resistência dos tecidos e partes duras das

Presidente do GT

Por ocasião da respectiva visita nos laboratórios relacionados para serem visitados

No local a ser visitado

Solicitando no momento da visita e entregando à lista de perguntas

Para conhecer quais capacidades possuem os laboratórios para testar

Sem custos

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-5 - REV.1

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações equipagens e respectivos custos

onde, uma das quais, será relativa a quais testes são realizados pelo órgão visitado e quanto custa cada teste

as equipa-gens e qual o custo de cada teste

Solicitar amostras de material para as empresas visitadas para que sejam enviadas para testes nos laboratórios visitados

Presidente do GT

Após realizar a última visita a empresa que fabrica equipagem ou que possa adaptar sua linha de produção para atender a MB

À partir do próprio local de trabalho do Presidente do GT

Preparando ofício a ser assinado pelo Imediato da OM onde serve o presidente do GT

Para formalizar a solicitação da matéria prima que as empresas utilizam na fabricação da equipa-gem

Encaminhar as matérias primas das empresas para os laboratórios para realização dos testes

Imediato da OM onde serve o presidente do GT

Após reunir todo o material das empresas

À partir da OM do presidente do GT

Por ofício com os materiais anexados

Para possibilitar a realização dos testes de especifica-ção das matérias- primas

Custos referentes aos testes solicitados

É importante que, antes de desenvolver os trabalhos, seja verificado se há recursos para custear a realização dos testes

Elaborar as especifica-ções técnicas dos itens de equipagem selecionados

Membros do GT

Após receber os testes de especificação realizados nos laboratórios

Na OM onde forem conduzidas as reuniões do GT

Utilizando os resultados dos testes realizados nos laborató-rios e empre-gando os melhores resultados para serem utilizados como especifi-cação dos itens de equipagem seleciona-dos

Para concluir o trabalho e fornecer subsídios ao CMatFN para a realização dos processos licitatórios de aquisição de equipagem

Sem custos O resultado dos testes é encaminhado pelos laboratórios de forma comparativa ou seja, há uma tabela onde são apresentados todos os testes relacionando também todos os itens testados e as empresas de modo que é possível selecionar as melhores especificações

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Y-6 - REV.1

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações para serem indicadas para os itens relacionados

Elaborar e encaminhar o relatório do GT

Presidente do GT

Após o término dos trabalhos de especificação

Na OM onde foram realizadas as reuniões do GT

Utilizando modelo de relatório padroni-zado pela MB com tantos anexos quantos forem os itens especifi-cados

Para dar publicidade no âmbito da MB do resultado do GT e possibilitar ao CMatFN expedir as respectivas CMatEspec e utilizá-las nos processos de obtenção de equipa-gem

Sem custos

* SENAI - CETIQT : Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - Z-1 - REV.1

ANEXO Z

PLANILHA DE ANÁLISE DE CUSTOS Custos anuais para manutenção do acervo existente (R$)

(Não preencher para meios obsoletos) Custo para obtenção/modernização

Gerência Meio / Item

ComFFE CGCFN Distritos ASD ASD TOTAL

(coluna A)

Aquisição com Apoio logístico Integrado

(coluna B)

Custo de manutenção anual

após substituição ou

modernização

(coluna C)

Armas portáteis

Artilharia

CLAnf

Carros de Combate

Comunicações

Defesa Antiaérea

Engenharia

Equipagens operativas

Guerra Eletrônica

M-113

Piranha

VANT

Viaturas Operativas

TOTAIS PARCIAIS

TOTAL PARA MANUTENÇÃO ANUAL DO ACERVO EXISTENTE - total da coluna A R$

TOTAL DE OBTENÇÕES/MODERNIZAÇÕES NECESSÁRIAS (CFM O PRM) – total da coluna B R$

TOTAL PARA MANUTENÇÃO ANUAL DO ACERVO FUTURO – total da coluna C R$

TOTAL DE CUSTOS LEVANTADOS (colunas A+B+C) = R$

Observações: 1- O custo anual de manutenção de cada meio deverá levar em consideração: demanda anual sobressalentes para manutenção preventiva/corretiva supervisionada

pelo CMatFN, reposição de ferramental e reposição anual de itens (quando se tratar de equipagens). Tal custo não deverá ser levantado para meios já obsoletos. 2- O custo para obtenção/modernização (coluna B) deverá levar em consideração além do custo do meio, a necessidade do apoio logístico integrado (ALI), o qual

envolve: cursos de operação / manutenção, pacotes de sobressalentes e manuais técnicos. 3- O CMatFN poderá acrescentar ou alterar as gerências dos meios/itens, conforme julgar necessário. 4- O Total de custos levantados {Custos de manutenção anual do acervo existente (coluna A) + Custos de obtenção/ modernização (coluna B) +

Custos de manutenção anual dos novos meios (coluna C)}, deverá ser comparado ao valor total subsidiado no PB CHARLIE.

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - AA-1 - REV 1

ANEXO AA

PEDIDO DE SERVIÇO

PEDIDO DE SERVIÇO

1 - DESPACHO

Pagamento com recursos próprios SIM NÃO Data _____/____/_____ ___________________ Comandante da OM

2 - OM SOLICITANTE

3 - NÚMERO 4 - PRIORIDADE

URGENTE

A

B

5 - PROGEM

SIM

NÃO

6 - NOME E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO/COMPONENTE

7 - REPARO SOLICITADO (INSTRUÇÕES)

8 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE O REPARO (INSTRUÇÕES)

9 - DATA ÚLTIMA REVISÃO/REPARO

10 - PESSOAS QUE PODEM DAR INFORMAÇÕES

A) _________________________________

B) _________________________________

11 – ENCARREGADO DO MA-TERIAL

12 - DESPACHO DO COMIMSUP

APROVO ENCAMINHAMENTO ................

NÃO APROVO ENCAMINHAMENTO ........

AGUARDAR OPORTUNIDADE ..................

OM PAGADORA: OM .................................

COMIMSUP ....................

OUTROS ........................ OBSERVAÇÕES (CASO NECESSÁRIO) _______ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ ASSINATURA: ____________________________

13 - DESPACHO DA OMPS-I

RESTITUIÇÃO À OM EM VIRTUDE DE:

CONTRARIAR INSTRUÇÕES EM VIGOR .....

ESPECIFICAR ___________________________

_______________________________________

IMPOSSIBILIDADE DE ATENDER:

EM CARÁTER DE URGÊNCIA ..................

OUTROS MOTIVOS ...................................

ESPECIFICAR ___________________________

_______________________________________

_______________________________________

ASSINATURA: ____________________________

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OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - AA-2 - REV 1

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE SERVIÇO (PS)

CAMPO INSTRUÇÕES

1 Despacho do Comandante da OM solicitante.

2 Nome por extenso e código da OM solicitante.

3 a) Número seqüencial do PS da OM, utilizando quatro dígitos.

b) Recomenda-se o uso de livro de protocolo para registro dos PS emiti-

dos.

4 Acordo EMA-420 - Normas para Logística de Material (NOMAN),

Capítulo 3.

5 Se consta ou não do Programa Geral de Manutenção (PROGEM).

6 x x x

7 Especificar o serviço a ser executado e/ou anormalidades constatadas.

8 Causas prováveis, circunstâncias da avaria, bem como referências e rela-

tórios, se houver.

9 x x x

10 x x x

11 Aposição de carimbo e assinatura do responsável pelas informações con-

tidas nos campos 2 a 10, inclusive.

12 A cargo do COMIMSUP.

13 A cargo do CRepSupEspCFN.