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8/17/2019 CGMP - Medicamentos experimentais fase 1 .pdf
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GUIDANCE FOR INDUSTRY CGMP FOR PHASE 1 INVESTIGATIONALDRUGS Discentes:
Ana Reis - 2012152091
Raquel Almeida - 1998122445
Sandra Santos - 2012131994
Vanessa Machado - 2012142423
Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
Gestão e Garantia de Qualidade
2015|2016
Docentes:
Professora Doutora Ana Rita Ramalho Figueiras
Professora Doutora Carla Sofia Pinheiro Vitorino
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I. INTRODUÇÃO
Ensaios Clínicos
fase 1
Farmacologia
Farmacocinética
FarmacodinâmiaEfeitos Adversos
AspectosClínicos
EficáciaSegurança
Avaliar:
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I. INTRODUÇÃO
Aplicação das CGMP ao fabrico demedicamentos experimentais na fase 1 de
desenvolvimento
• Assegura que os sujeitos do ensaio não são postos em risco;
• Aplica os princípios de controlo de qualidade para o fabrico de medicamentos experimentaisna fase 1 de desenvolvimento;
• Assegura que os resultados dos ensaios clínicos não sejam afectados por uma segurança,qualidade ou eficácia inadequadas;
• Facilita o início dos ensaios clínicos experimentais em humanos continuando a proteger ossujeitos envolvidos.
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A. Requisitos legais e regulamentares
II. BACKGROUND
FD&C Act Secção501(a)(2)(B)
Controlo de Qualidadee Documentação
Fabrico, processamento,conservação e embalagem
Gestão de QualidadeRastreabilidade e controlo total
Pessoal, instalações eequipamento
Características dequalidade a que se propõe
21 CFR partes 210 e 211 Não apropriada a medicamentos experimentais de fase 1
FD&C Act Secção 505(i) Medicamentos destinados exclusivamente à investigaçãoGarantir segurança e eficácia
FDA Medicamentos experimentais fase 1 – reunidas condições de qualidade e
segurança para que ensaio avance
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B. Orientação
II. BACKGROUND
Orientação de 1991(1992 reeditada)
Não aborda todas situações de fabrico em todas asfases de desenvolvimento
Orientação atual
Controlos de fabrico apropriados para fase 1
Controlos de fabrico diferem no fabrico comercial eexperimental e nas várias fases dos ensaios
Relevante para fabrico de IND nas fases 2 e 3 efabrico de fase 1 não isento
Consistente com a FDA CGMP iniciativa para o
Século 21
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III. ÂMBITO
Estes incluem, mas não estão limitados a:
• Terapêutica de investigação recombinante e não recombinante;
• Vacinas;
• Produtos alergénicos;
•
Diagnósticos In vivo;• Produtos derivados de plasma;
• Sangue e componentes do sangue;
• Produtos de terapia génica;
• Produtos de terapia celular somática (incluindo produtos de xenotransplantação).
Medicamentos experimentais para uso humano e produtosbiológicos (incluídos placebos) durante a fase 1 de
desenvolvimento
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III. ÂMBITO
Orientação sem aplicação nos seguintes produtos de investigação de fase 1:
• Ensaios clínicos de produtos sujeitos à aprovação do medicamento ou apuramento de disposições pelaFD&C Act
• Produtos de células ou tecidos humanos regulados apenas pela alínea 361 do decreto dos Serviços desaúde Pública
•
Medicamentos experimentais produzidos para as fases 2 e 3 dos ensaios clínicos• Medicamentos já aprovados que estejam a ser usados na fase 1 de ensaios clínicos (ex. para uma nova
indicação)
• Medicamentos usados em Topografia de Emissão de Positrões (PET) sujeitos à alínea 501(a)(2)(C) daFD&C Act e/ou a nova CGMP PET na alínea 21CFR parte 212 quando finalizada
Orientação aplicável afabricantes de fase 1
Contratantes/Adjudicatários
Prestadores de serviçosespecializados
Patrocinadores do ensaio
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IV. ORIENTAÇÕES
Procedimentos de controlo de qualidadeadequados em vigor
Qualidade e segurança de medicamentosexperimentais fase 1
Procedimentos de controlo de qualidadeestabelecidos ou padronizados
Seguir CGMPs apropriadas
Facilita o fabrico de equivalentes ou deprodutos comparáveis (IND)
Futuros ensaios clínicos
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IV. ORIENTAÇÕES
Adesão às CGMPs durante o fabrico de medicamentos experimentais de fase 1 ocorreatravés de:
• Procedimentos escritos, bem definidos;• Equipamentos controlados e ambiente de fabrico adequado;• Dados de fabrico registados de forma precisa e consistente.
De forma a assegurar as normas adequadas de segurança, identidade, eficácia, qualidade epureza dos medicamentos experimentais fase 1
Responsabilidade do fabricante
Fornecer e utilizar métodos, instalações e controlos deprodução
Avaliar cuidadosamente os perigos e os riscosprovenientes do ambiente de fabrico
Exemplo: contaminação ou contaminação cruzada comoutras substâncias
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IV. ORIENTAÇÕES
Avaliação sistemática e abrangentedas condições de fabrico (ambiente,
equipamento, processo, pessoal,
materiais)
Identificar possíveis riscos
Ações apropriadas antes e duranteo fabrico
Eliminar riscos e/ou diminuir riscospotenciais
Salvaguardar a qualidade dosmedicamentos experimentais fase 1
Ambiente de fabrico adequado:
Áreas de trabalho adequadas, devidamente equipadas e controladas para operaçõesespecíficas necessárias ao fabrico de medicamentos experimentais de fase 1
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IV. ORIENTAÇÕES
Material descartável e processos auxiliares
• Reduzir encargos de limpeza e hipóteses de contaminação
Material comprado e pré-embalado• Eliminar a necessidade de equipamento adicional ou a necessidade de
demonstrar o controlo CGMPs dos equipamentos existentes
Equipamento em “processo fechado”
• Eliminar a necessidade de áreas de trabalho com qualidade de ar maisrigorosa
Contrato ou partilha de instalações de fabrico e de laboratórios
• Ambos responsáveis por assegurar que os medicamentos experimentais defase 1 são fabricados em conformidade com as CGMPs
Exemplos de tecnologias e recursos:
Facilitam a conformidade com as CGMPs
Agilizam o desenvolvimento do produto
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A. Pessoal
V. CGMPs
Recomenda-se designar um indíviduo para executarfunções de controlo de qualidade que não tenharesponsabilidades no fabrico.• Análise cumulativa• Libertação ou rejeição de lotes
• Todos os indivíduos devem ter educação, experiência e formação ou qualquer combinaçãodestas para que realize a sua função;
• Estar familiarizado com os princípios e métodos do controlo de qualidade de modo a quesejam cumpridos os requisitos legais de CGMPs.
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B. Controlo de Qualidade
V. CGMPs
• Cada fabricante deve estabelecer um plano escrito que descreve o papel e asresponsabilidades do controlo de qualidade
Análise dosdiversosmateriais
utilizados nofabrico
• Garantir que sãoadequados e quesatisfazem asnormas dequalidade padrão
Revisão eaprovação dosprocedimentosde fabrico, de
ensaio ecritérios deaceitação
Libertação ourejeição decada lote
• Com base numaanálise cumulativa
de registos defabrico e outras
informaçõesrelevantes
Investigação deresultadosinesperados ou
erros• Que ocorrem
durante o fabricoou a partir dequeixas recebidas
• Medidas corretivas,se adequadas
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C. Instalações e Equipamentos
V. CGMPs
Espaço suficiente, ambiente limpoe construção adequada
Iluminação, ventilação eaquecimento, refrigeração,
canalização, lavagem esaneamento adequados
Sistema tratamento de ar
adequado
Equipamentos que não provoquemcontaminação ou que reajam comos fármacos de fase 1, devendo
ser calibrados, limpos edesinfetados em intervalosdescritos no procedimento
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D. Controlo de componentes, recipientes e sistemas de
acondicionamento
V. CGMPs
NOTA: O fabricante deve ser capaz de identificar e rastrear todos os materiais utilizados no fabrico dos medicamentosexperimentais, desde que os materiais chegam para serem utilizados no fabrico de cada lote. Para o efeito, deve manterregistado no mínimo data do recibo, quantidade da encomenda, nome do fornecedor, número do lote de material,condições de armazenamento e a data de validade.
Manuseamento Revisão
Aceitação Controlo do material
Estabelecerprocedimentos
escrito
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D. Controlo de componentes, recipientes e sistemas de
acondicionamento
V. CGMPs
Examinar o COAde cada lote
Examinar outrasdocumentações
Garantir critériosde aceitação
para os atributosespecificados
NOTA: Caso a documentação seja incompleta para um atributo específico recomenda-se que seja testado.
Lotes de API TESTE DE IDENTIFICAÇÃO
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E. Fabrico e Registo
V. CGMPs
Detalharmateriais,
equipamentos,procedimentose quaisquerproblemas
encontradosdurante aprodução
Registarqualquer
alteração do
procedimentocom a respetivajustificação
Registar oscontrolos
microbiológicosimplementados
• Conservar registossuficientes para
replicar o processo;• Incluir no registo uma
explicação para anão conclusão do
processo de fabricodo medicamento
experimental, caso
ocorra.
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F. Controlos Laboratoriais
V. CGMPs
TestesLaboratoriais
Matérias-primas
Materiais emprocesso
Acondicionamento
Produtoacabado
Ex: Identificação,força, potência,
pureza
Específicos, sensíveis,preciso, adequados e
fiáveis
• Calibrar os equipamentos em
intervalos de tempo adequados• Manter equipamento de acordo
com os procedimentos registados
VERIFICAÇÃO PORPARTE DO PESSOAL DAS
BOAS CONDIÇÕES
NOTA: Guardar amostras, durante dois anos,representativas de cada lote domedicamento experimental em quantidadesadequadas para executar testes adicionais
Início do estudo daestabilidade e qualidade
do ensaio clínico de fase 1
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G. Embalagem, rotulagem e distribuição
V. CGMPs
Medicamentos experimentais devem ser devidamente acondicionados
• Evitar alterações, contaminação e danos durante o armazenamento, manuseamento e distribuição
Estabelecer procedimentos escritos para controlar o acondicionamento, rotulagem e operaçõesde distribuição
Deve ser mantido um registo de distribuição com informação suficientemente pormenorizada de formaa permitir a sua rastreabilidade e facilitar a recuperação dos medicamentos experimentais, se
necessário .
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H. Registo de dados
V. CGMPs
FD&C Act
Autorização deFabrico
Pelo menos 2anos
Autorização deFabrico Até 2 anos
Manutenção de equipamento e calibração;
Fabrico e procedimentos analíticos relacionados;
Distribuição;
Controlo de Qualidade;
Constituintes;
Divergências e inquirições;
Reclamações.
(incluindo mas não limitado a):
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A. Instalações para múltiplos ID
VI. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE FABRICO
Recomendação Produção do medicamento experimental de fase 1 em separado de outras
atividades não relacionadas
OuAssegurar uma correta limpeza
e controlos de procedimentoadequados
Transferências de materiais ou
produtos
Misturas
Contaminação
Design e layout
Exemplos
Avaliação
periódica e
medidas
corretivas
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B. Produtos biológicos e biotecnológicos
VI. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE FABRICO
? Alterações na qualidade
? Impacto de alterações de
qualidade na segurança
XConhecimento e compreensão do
medicamento experimental de fase 1
XCaracterização completa
Controlo e Registo
Amostras paracomparação
Equipamento apropriadoe controlos in place
Operações unitárias
Segurança
Confiança
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B. Produtos biológicos e biotecnológicos
VI. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE FABRICO
Suscetibilidade de contaminação do ambiente
Microrganismos patogénicos;Microrganismos produtores de
esporos;
Animais e plantas transgénicas;
Vacinas virais;
Vetores para terapia genética
Medidas de contenção adicionais
Instalações para múltiplos fins
Medidas de limpeza e controlo adicionais
Controlo de agente acidental
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B. Produtos biológicos e biotecnológicos
VI. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE FABRICO
Terapia génica e produtos de terapia celular
Grande variedade
Aspetos de produção característicos
Adoção de medidas de
controlo adicionais ou
alternativas
Justificação
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C. Produtos estéreis/Produtos produzidos em
condições assépticas
VI. SITUAÇÕES ESPECIAIS DE FABRICO
Exceções
• Manipulação num posto de trabalho asséptico com fluxo
de ar laminar de classe A;
• Simulação utilizando meios de crescimento bacteriano;
• Monitorização do ambiente;
• Desinfeção do posto de trabalho asséptico;
• Correta instalação e localização do posto de trabalho;
• Desinfeção de luvas ou troca das mesmas com
frequência;
• Desinfetar a superfície de objetos não estéreis;
• Documentar e seguir os procedimentos;
• Formação do pessoal em condições assépticas;
• Verificar que o equipamento é adequado;
• Assegurar que o medicamento experimental não é
liberado antes de resultados de testes de
esterilidade aceitáveis;
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VII. BIBLIOGRAFIA
FDA “Guidance for Industry CGMP for Phase 1 Investigational Drugs,” Julho 2008.