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SUBPROGRAMA PROJETOS DEMONSTRATIVOS - PDA CHAMADA 09 - Complementar CHAMADA PARA O COMPONENTE AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA ____________________________________________________ Projeto de Apoio a: Capacitação para Elaboração e Implementação de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e Elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Demonstrativos na Região Sul Brasília, agosto de 2010.

CHAMADA PARA O COMPONENTE AÇÕES DE … · importantes florestas tropicais do continente sul-americano. ... mais ricos do mundo em diversidade de plantas e animais. ... Algumas bacias

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SUBPROGRAMA PROJETOS DEMONSTRATIVOS - PDA

CHAMADA 09 - Complementar

CHAMADA PARA O COMPONENTE

AÇÕES DE CONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA____________________________________________________

Projeto de Apoio a:

Capacitação para Elaboração e Implementação de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata

Atlântica e Elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

Demonstrativos na Região Sul

Brasília, agosto de 2010.

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Presidência da RepúblicaPresidente: Luiz Inácio Lula da Silva

Ministério do Meio Ambiente – MMAMinistra: Izabella Mônica Vieira Teixeira

Secretaria de Biodiversidade e Florestas – SBFSecretária: Maria Cecília Wey de Brito

Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável - SEDRSSecretário: Egon Krakhecke

Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável - DRSDiretor: Paulo Guilherme Francisco Cabral

Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do BrasilCoordenadora: Nazaré Lima Soares

Subprograma Projetos Demonstrativos – PDASecretário Técnico: Luiz Rodrigues de Oliveira

Equipe Técnica PDA: Bruno Coutinho, Cristhophe Saldanha Balmant, Egaz Ramirez de Arruda, Iara Carneiro e Paula Cristina Sivelli

Equipe Financeira PDA: Cláudia Alves, Nílson Nogueira

Área Administrativa PDA: Erika Tamara Miquett Oliveira

Cooperação Oficial entre Brasil e Alemanha: Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ)

Cooperação Financeira Alemã: KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento)

Cooperação Técnica Alemã, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH / GTZ (Agência Alemã de Cooperação Técnica): Viktor Dohms, Nilson Nogueira, Cláudia Alves,

Parceria Técnica: Núcleo dos Biomas Mata Atlântica e Pampa – NAPMA/SBF, Departamento de Áreas Protegidas – DAP/SBF, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA, Coordenação Geral de Tecnologia e Informática do MMA.

Equipe Técnica NAPMA: Wigold Schaffer, Armin Deitenbach, Fátima Becker Guedes, José Luciano de Melo Filho

Cooperação Técnica: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, Projeto BRA/03/009 – Projetos Demonstrativos – PDA, Agente Financeiro: Banco do Brasil

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Sumário

1. Apresentação ............................................................................................................ 4

1.1. A Mata Atlântica ............................................................................................ 4

1.2. Os Projetos Demonstrativos – PDA .............................................................. 5

1.3. O Programa Nacional de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica .. 6

2. Esta Chamada ........................................................................................................... 7

3. Descrição e Condições dos Temas desta Chamada ................................................ 8

4. Monitoramento e Disseminação das Informações .................................................... 8

4.1. Monitoria dos Projetos .................................................................................. 8

4.2. Disseminação dos Resultados e das Lições Aprendidas ............................. 9

5. Prazos ........................................................................................................................9

6. Habilitação das Entidades Proponentes ................................................................. 11

7. Critérios de Elegibilidade das Propostas ................................................................. 11

8. Itens Não-Financiáveis ............................................................................................ 11

9. Contrapartida ........................................................................................................... 13

10. Encaminhamento das Propostas ........................................................................... 13

11. Análise e Julgamento das Propostas .................................................................... 14

12. Divulgação dos Resultados ................................................................................... 14

13. Assinatura do Contrato .......................................................................................... 15

14. Disposições Gerais ................................................................................................ 15

ANEXOS - Descrição e Condições dos Temas desta Chamada ................................ 17

1. Tema Estratégico: Capacitação para Elaboração e Implementação de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e Elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Demonstrativos

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1. Apresentação

1.1. A Mata Atlântica

A Mata Atlântica é reconhecida internacionalmente como uma das maiores e mais importantes florestas tropicais do continente sul-americano. Com o processo de ocupação do território nacional concentrado – até meados do século passado – na faixa litorânea, a Mata Atlântica foi o bioma brasileiro mais destruído. Como conseqüência, restam aproximadamente 27% da sua área original (PROBIO/MMA, 2007), sendo cerca de 21,8% de vegetação florestal e outros 5,17% de ecossistemas associados como os campos de altitude, restingas e manguezais. Além de reduzidos, esses remanescentes estão fragmentados e não se distribuem uniformemente ao longo do território, o que compromete a perpetuidade de um grande número de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, tanto da flora quanto da fauna.

A Mata Atlântica é considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e abrange total ou parcialmente 17 estados brasileiros. Contempla um conjunto de for-mações florestais e ecossistemas associados: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Om-brófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual; campos de altitude; áreas das formações pioneiras, conhecidas como manguezais, restingas, campos sali-nos e áreas aluviais; refúgios vegetacionais; áreas de tensão ecológica; brejos interio-ranos e encraves florestais, representados por disjunções de Floresta Ombrófila Den-sa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual; áreas (encraves) de estepe, savana e savana-estépica; e a vegetação nativa das ilhas costeiras e oceânicas.

Essa diversidade de ambientes permite que os remanescentes de vegetação nati-va da Mata Atlântica, mesmo reduzidos e muito fragmentados, ainda estejam entre os mais ricos do mundo em diversidade de plantas e animais. Considerando-se apenas o grupo das angiospermas (vegetais que apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos), acredita-se que o Brasil possua entre 55.000 e 60.000 espécies, ou seja, de 22% a 24% do total que se estima existir no mundo. Desse total, as projeções indicam que a Mata Atlântica tenha cerca de 20.000 espécies, ou seja, entre 33% e 36% das existentes no País. É grande também a riqueza de vertebrados (269 espécies de ma-míferos, 849 de aves, 197 de répteis e 372 de anfíbios).

Além disso, presta importantes serviços ambientais, principalmente relacionados à produção e à conservação de recursos hídricos. Algumas bacias hidrográficas localiza-das na Mata Atlântica são responsáveis pelo abastecimento da maioria da população brasileira.

A grande densidade populacional e a consequente demanda social na área da Mata Atlântica demonstram que a questão ambiental deve ser tratada de forma inte-grada com os aspectos socioeconômicos. Nesse sentido, torna-se indispensável a par-ticipação de organizações da sociedade civil na formulação e na implementação de estratégias de conservação, em especial daquelas que representam parcelas da popu-lação em contato direto com os remanescentes de vegetação nativa, as unidades de conservação e as demais áreas protegidas.

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1.2. Os Projetos Demonstrativos - PDAO Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio do Programa Piloto para a

Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, implementa o Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA, desde 1995. Seu principal interesse é promover aprendizagens sobre a viabilidade de novos modelos de preservação, conservação e utilização racional dos recursos naturais da Amazônia e da Mata Atlântica, visando a melhoria da qualidade de vida das populações locais. O PDA propõe essa melhoria por meio do incentivo a experimentação de tecnologias sustentáveis, do fortalecimento da organização social e do gerenciamento de ações que conciliem a conservação dos recursos naturais com o desenvolvimento econômico e social.

O Componente “Ações da Conservação da Mata Atlântica”

Como resultado do amadurecimento das negociações entre as organizações da sociedade organizada, o Governo Brasileiro e a Cooperação Internacional, na figura do Governo Alemão, foi construído, nos últimos anos, o PDA Mata Atlântica - progra-ma que pretende criar condições para a implementação de um conjunto de ações inte-gradas, envolvendo organizações não governamentais e os governos nas suas diver-sas instâncias administrativas focadas na construção e apoio a iniciativas inovadoras de preservação, uso sustentável e recuperação das formações florestais e ecossiste-mas associados que integram a Mata Atlântica, os mais ameaçados de destruição do Brasil.

O componente pretende:

• Assegurar a conservação da Mata Atlântica, reduzindo perdas em sua biodiversidade, por meio da ampliação do número e da área de unidades de conservação, com melhoria na efetividade da sua gestão e redução do desmatamento ilegal.

• Promover o desenvolvimento sustentável, assegurando a utilização dos recursos naturais de forma ecologicamente sustentável e socialmente justa, contribuindo para a redução do empobrecimento biológico e sócio-cultural na Mata Atlântica.

• Promover a recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica.

Desde seu início, entre os anos de 1995 e 2003 (Fases I e II), o PDA apoiou 194 projetos, sendo 147 na Amazônia e 47 na Mata Atlântica. Os projetos desenvolveram ações nas áreas de sistemas agroflorestais, recuperação ambiental, manejo de recursos florestais, manejo de recursos aquáticos e preservação ambiental. Em seguida foram criados novos componentes do PDA: PADEQ, Consolidação e Mata Atlântica e lançadas novas chamadas entre as quais a Chamada de Geração de Conhecimento em Redes, de Planejamento, Implementação e Monitoramento de Corredores Ecológicos e os Termos de Referência para Atualização do Mapa de Cobertura Vegetal da Mata Atlântica e para um Estudo sobre o Pagamento de Serviços Ambientais Atualmente, o PDA apóia 411 projetos, sendo 223 na Amazônia e 188 na Mata Atlântica. No processo de implementação das experiências, em sua maioria inovadoras, muitas foram as lições aprendidas pelas instituições executoras e parceiras dos projetos e pela Secretaria Técnica do PDA.

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1.3. O Programa Nacional de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

Considerando estas e outras lições, aprendidas em outros projetos e programas, o MMA elaborou, entre 2004 e 2009, o Programa Nacional de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica – PMA, por meio do qual é formulado um conjunto de políticas públicas para a Mata Atlântica.

As ações do Programa Mata Atlântica contribuirão, junto com intervenções de outros atores públicos e privados para a obtenção dos seguintes objetivos superiores:

• Proteção da biodiversidade, imprescindível para assegurar às futuras gerações os recursos naturais, base do bem estar e da sobrevivência humana;

A contribuição dar-se-á pela ampliação da cobertura vegetal nativa, da implantação de áreas protegidas, da recuperação de áreas degradadas e da substituição de práticas insustentáveis de uso dos recursos naturais. Reduzirá as ameaças ao habitat das espécies e possibilitará, entre outros benefícios, melhores condições ao trânsito e intercâmbio de genes - compromissos assumidos por meio das Convenções sobre Diversidade Biológica (CDB) e do Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP).

• Mitigação da mudança do clima e adaptação aos seus impactos;

A ampliação da cobertura vegetal nativa contribuirá ao controle do micro e do macro-clima (sumidouro de carbono), assegurará água potável e prestará outros serviços ambientais no cenário das mudanças climáticas. Neste contexto foi lançado o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (12/2008) que realça o papel das florestas e destaca ações para proteção e uso racional de seus recursos.

• Combate à pobreza, principalmente em áreas rurais, atendendo os objetivos do Milênio nº 1 e 7 (horizonte temporal 2015);

O Programa apoiará o uso sustentável dos recursos provenientes da Mata Atlântica, beneficiando principalmente povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares - PCTAF. Desta forma contribuirá também à operacionalização da abordagem e das diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais - PNPCT, instituída pelo Decreto Federal 6040/07. Encontra-se em discussão no Congresso Nacional um projeto de Lei instituindo a Política Nacional de Gestão dos Serviços Ambientais e criando o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais -PSA. Espera-se desta lei uma contribuição importante à repartição justa dos benefícios provenientes do uso dos recursos naturais.

As intervenções do Programa e seus resultados estão agrupadas nos seguintes 6 (seis) componentes descritos a seguir:

1. Ampliação e consolidação do Sistema Nacional de Unidades de

Conservação (SNUC) na Mata Atlântica;

2. Recuperação de ecossistemas alterados e pagamento por serviços

ambientais;

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3. Promoção e disseminação de práticas sustentáveis de uso dos recursos

naturais;

4. Instituição de um sistema de monitoramento ambiental, de sistemas de

fiscalização e vigilância e de ações de prevenção e combate a incêndios;

5. Fortalecimento institucional / organizacional e mecanismos de

financiamento e;

6. Gerenciamento do Programa.

As ações desenvolvidas no âmbito do componente do PDA “Ações para Conservação da Mata Atlântica” devem contribuir ao contexto do Programa Mata Atlântica apoiando a execução de projetos inovadores e demonstrativos.

2. Esta Chamada

Esta Chamada Complementar visa apoiar 01 (um) projetos de Capacitação para Elaboração e Implementação de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e Elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Demonstrativos.

Trata-se de uma Chamada Complementar à 09, que teve apenas 02 (dois) projetos aprovados pela Comissão Executiva, sendo 01 (um) na região Nordeste e 01 (um) na região Sudeste, restando a região Sul a ser contemplada com a aprovação de 01 (um) projeto.

A quem atende?

Podem acessar recursos do PDA Mata Atlântica organizações sem fins lucrativos da sociedade organizada brasileira, com atuação na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, preferencialmente em parceria com instituições públicas, interessadas em realizar ações na área da Mata Atlântica, conforme definido pela Lei no 11.428/2006 e pelo Decreto no 6.660/2008.

Os recursos para implementação dos projetos desta chamada são oriundos da Cooperação Financeira da República Federal da Alemanha, por meio do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento), com a contrapartida do Ministério do Meio Ambiente, e com a cooperação técnica por meio da Agência de Cooperação Técnica Alemã – GTZ.

Esta Chamada está sujeita às normas constantes do Acordo de Cooperação Financeira nº 200166561 (termos aditivos ao acordo em separado do PDA de 6.7.95/1.7.98/5.9.02/12.11.03), firmado entre a República Federativa do Brasil e o KfW, em consonância com os princípios e diretrizes gerais da Política Nacional de Biodiversidade, e do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 e Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002), do Código Florestal (Lei no 4.771, de 1965 e Decretos no 6514, de 2008 e no

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7029, de 2009) e da Lei da Mata Atlântica (Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006 e Decreto no 6.660/2008).

3. Descrição e Condições do Tema desta Chamada Comple-mentar

Anexados encontram-se descrição e condições do tema desta chamada, a saber:

• Capacitação para Elaboração e Implementação de Planos Municipais de Con-servação e Recuperação da Mata Atlântica na Região Sul (RS, SC e PR), incluindo o Mato Grosso do Sul, e Elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recupera-ção da Mata Atlântica Demonstrativos.

4. Monitoramento e Disseminação das Informações

A produção e a disseminação de conhecimentos a partir das lições aprendidas pelas experiências apoiadas são consideradas fundamentais para a realização dos objetivos do PDA. Por isso, o monitoramento, a sistematização e a disseminação dessas experiências constituem elementos centrais a serem considerados na avaliação das propostas.

A seguir são apresentadas orientações para o projeto do tema desta chamada quanto aos procedimentos relacionados com as estratégias de monitoramento e de sistematização, que deverão ser consideradas pelos proponentes na elaboração dos projetos.

4.1. Monitoria do Projeto

Considerando o processo de produção e disseminação de conhecimento a partir das lições aprendidas pelas experiências apoiadas, como fundamental dentro dos objetivos do PDA, o monitoramento, a sistematização e disseminação destas experiências é um dos elementos centrais a serem considerados na avaliação das propostas. A seguir são apresentadas orientações sobre os procedimentos relacionados com as estratégias de monitoramento e sistematização que devem ser levadas em consideração pelos proponentes na elaboração de seus respectivos projetos.

O PDA, depois da aprovação da proposta, disponibilizará um Manual de Monitoria e Avaliação com o objetivo de dar suporte aos projetos, para que estes construam os seus próprios planos de monitoria. No planejamento do projeto, cada proponente deverá elaborar um esboço da estratégia de monitoria, que será refinada durante a oficina de capacitação e nos primeiros meses de implementação do projeto. É importante prever atividades de construção participativa do Plano de Monitoria e de sua implementação, com orçamento definido para que essas atividades possam ser efetivamente realizadas.

Sistematização das experiências

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Para que os projetos realizem a sistematização de suas experiências, os mesmos devem prever as seguintes atividades:

• identificação e planejamento do tema a ser sistematizado; • levantamento e organização de documentos, fotografias e dados sobre os obje-tivos e metas do projeto; • mobilização e envolvimento dos beneficiários no processo de sistematização; • entrevistas com os atores que participaram do projeto e estruturação de uma narrativa que servirá de base para o produto final da sistematização;• identificação de produtos (cartilhas, relatórios técnicos, programas de rádio, ví-deo, material para internet, etc.) e públicos para os quais os resultados da sistematiza-ção devem ser direcionados. Quando houver produção de publicações previstas no projeto, é necessário prever o envio de pelo menos 10 cópias impressas ou em CD/DVD (para o caso de material audiovisual) para que componham o acervo do PDA e do Centro de Informação e Documentação do MMA. Na medida do possível, sugere-se ainda que sejam produzidas cópias dos materiais em quantidade suficiente para se-rem distribuídas nas Salas Verdes mais próximas de onde o projeto será executado, informações que podem ser facilmente adquiridas acessando o site do projeto no en-dereço www.mma.gov.br/ea.

4.2. Disseminação dos resultados e das lições aprendidas

Disseminar as experiências realizadas e os conhecimentos gerados pelos projetos faz parte dos objetivos específicos do PDA. No PDA Mata Atlântica a disseminação está associada ao monitoramento das experiências. Os produtos do monitoramento deverão contribuir, desta forma, para a difusão e a disseminação das informações e aprendizados gerados a partir das experiências. Além disso, os projetos podem prever outras formas de divulgação dos materiais produzidos e das experiências vivenciadas, tais como a divulgação periódica de notícias, relatos, registros fotográficos ou escritos das experiências no site do MMA, a criação ou participação em conselhos, fóruns ou redes de relacionamento e troca de informações, entre outras.

5. Prazos

A apresentação e o processo de análise e julgamento dos projetos deverão obe-decer aos prazos estabelecidos nesta Chamada, conforme quadro abaixo:

Lançamento da Chamada 24 de agosto de 2010Recebimento das propostas (data limite para postagem)

08 de setembro de 2010

Análise e julgamento das propostas 16 de setembro de 2010

Previsão de divulgação dos resultados 30 de setembro de 2010

6. Habilitação das Entidades Proponentes

Poderão participar desta seleção pública de propostas instituições privadas brasileiras, sem fins lucrativos, que não apresentem pendências com o PDA e com o Ministério do Meio Ambiente. Estão credenciados a submeter propostas e receber recursos as ONGs, movimentos sociais e organizações comunitárias, com mais de um

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ano (12 meses) de registro legal e que possuam claramente definida, em seus estatutos, pelo menos uma das seguintes ações: defesa ou conservação ambiental, recuperação ou uso sustentável dos recursos naturais.

As propostas devem ser apresentadas por apenas uma das organizações que componham o coletivo de parceiros do projeto.

A entidade proponente será responsável por todos os procedimentos administrativos (transferência de recursos e prestações de contas, comprovação da contrapartida) junto à Secretaria Técnica do PDA.

Para se habilitarem, as entidades proponentes devem apresentar os seguintes documentos, em uma via:

• Ata de eleição e posse da atual administração;• Estatuto em vigor;• Comprovação de existência legal mínima de 12 (doze) meses e atribuições

estatutárias para atuação na área de meio ambiente, com histórico de atuação comprovada na área ambiental ou registro no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas – CNEA / CONAMA, quando existir;

• Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do Ministério da Fazenda;

• Comprovação de experiência na implementação de programas similares ao tema escolhido, por meio de apresentação de currículo institucional;

• Termos de compromisso com todos os parceiros citados no formulário de apresentação de projetos, assinados por seus respectivos representantes legais, confirmando a participação no projeto e informando seu papel na parceria. Essas parcerias devem ser constituídas, preferencialmente, com entidades não-governamentais, instituições de ensino e pesquisa ou entidades diretamente responsáveis por atos relevantes ao tema escolhido;

• Declaração da proponente de que a entidade não está inscrita no Cadastro de Inadimplentes – CADIN, do Banco Central, não possui títulos protestados, não está em débito com o INSS e com o FGTS.

7. Critérios de Elegibilidade das Propostas

Para aprovação das propostas, estas devem:

• Atender às condições estabelecidas nesta Chamada e no tema escolhido, com o correto preenchimento do Formulário de Apresentação de Propostas e da Memória de Cálculo.

O formulário de apresentação da proposta e a memória de cálculo devem ser enviados pelo correio para o endereço da Secretaria Técnica do PDA sendo: 2 cópias impressas e 1 uma cópia em formato digital (cópia em CD ou DVD tanto do formulário de apresentação da proposta quanto da memória de cálculo).

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• Junto ao formulário a proponente deve apresentar os seguintes anexos:

- carta do representante legal da instituição proponente formalizando a proposta;

- cópia simples de todos os documentos necessários para habilitação da entidade proponente, listados no item 6 desta Chamada (uma via para cada documento);

• As organizações proponentes deverão, na etapa de descrição do contexto e justificativa dos projetos, estabelecer relações de coerência entre as propostas apresentadas e as ações executadas pelos órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela gestão das políticas públicas que são relevantes ao tema escolhido.

8. Itens Não-Financiáveis

Não serão financiadas, com recursos disponibilizados pelo PDA Mata Atlântica, as despesas referentes a:

• taxa de administração ou similar;• elaboração da proposta apresentada;• gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de

remuneração ao pessoal com vínculo empregatício com instituições da administração pública federal, estadual ou municipal, direta ou indireta;

• pagamentos de taxas (exceto taxa de manutenção de conta corrente), impostos, multas, juros ou correção monetária, inclusive, decorrentes de pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

• pagamento de dividendos ou recuperação de capital investido;• compra de ações, debêntures ou outros valores mobiliários;• financiamento de dívida;• aquisição de bens imóveis e;• publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social,

que não contenham nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não das instituições proponentes ou executoras.

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9. Contrapartida

Todas as propostas submetidas ao PDA Mata Atlântica devem apresentar recursos de contrapartida (CP). Contrapartida é a parcela de custos assumida pela entidade proponente / executora e deve sempre estar incluída no custo total do projeto, obedecidos os limites de, no mínimo, 20% e, no máximo, 100% do valor solicitado.

A aplicação de tais recursos deverá ser comprovada à Secretaria Técnica do PDA por intermédio de apresentação de comprovantes, tanto para recursos alocados como para pagamento de despesas. Todas as despesas de contrapartida previstas no projeto serão objeto de verificação pela Secretaria Técnica, pelo doador e por auditoria do Ministério Público.

Podem ser considerados contrapartida os seguintes recursos:• Recursos humanos: valores correspondentes a salários dos membros da

equipe e/ou de técnicos envolvidos na execução de projetos financiados por outras fontes. Se não houver pagamento de salário, o valor do trabalho voluntário poderá ser estimado, tomando-se por base os valores de mercado.

• Contribuição da população: essa contribuição poderá ser em forma de trabalho, dinheiro ou bens (doação de material para construir um local de reuniões, mutirões, alimentação doada para encontros e outros).

• Equipamentos e material permanente: o uso da infraestrutura existente (máquinas, veículos, construções, equipamentos) só poderá ser considerado contrapartida se os itens não tiverem sido adquiridos com recursos do PDA. O valor a ser considerado deverá equivaler ao uso de determinado bem, no período e nas atividades do projeto, e não o valor de venda do bem.

• Recursos financeiros: são recursos provenientes da própria entidade proponente ou de outras fontes, os quais serão alocados para atividades fim do projeto. Em nenhuma hipótese admite-se duplo financiamento, isto é, custos cobertos por outras fontes não podem ser financiados pelo PDA / Mata Atlântica. Despesas decorrentes do pagamento de taxas e impostos sobre a aquisição de bens, obras e serviços, fundo rotativo do empreendimento e pagamento de salários da equipe do projeto podem ser consideradas parte dessa contrapartida.

10. Encaminhamento das Propostas

As propostas deverão ser apresentadas em formulário próprio, disponível no endereço: http://www.mma.gov.br/pda

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As propostas deverão ser remetidas pelo Correio, em envelopes lacrados, com a identificação “CHAMADA 09 Complementar” na parte externa do envelope, para a Secretaria Técnica do PDA, no seguinte endereço:

“CHAMADA 09 - Complementar”Secretaria Técnica do PDAProjetos Demonstrativos PDA – Mata Atlântica Esplanada dos Ministérios, Bloco B – 7o Andar, sala 717CEP.: 70068-901 - Brasília-DF

A remessa pelos Correios deverá ser feita mediante registro, devendo o Formulário de Recebimento ser preenchido com o nome e o endereço da instituição proponente, além de apresentar o nome da pessoa responsável pela apresentação do projeto com telefone e fax para contato (com DDD), além do endereço de e-mail, se houver.

Será requerida a apresentação do projeto em 2 (duas) vias impressas não encadernadas, numeradas e ordenadas sequencialmente, com rubrica obrigatória do coordenador do projeto em cada página, acompanhada, ainda, de 1 (uma) via eletrônica do formulário de apresentação do projeto e da memória de cálculo (em CD ou DVD).

11. Análise e Julgamento das Propostas

Encerrado o prazo para recebimento de propostas, a Secretaria Técnica fará a análise inicial para verificar o atendimento das exigências documentais e técnicas. Na fase de triagem técnica serão analisados os seguintes aspectos: se todos os docu-mentos e as versões impressas e digital do projeto foram enviados pelo correio e pos-tados no prazo estipulado; o enquadramento das propostas e habilitação das propo-nentes nos termos desta Chamada. As propostas que não se enquadrarem nessas es-pecificações serão devolvidas à proponente.

As entidades terão seus projetos analisados por uma Câmara Técnica, composta por especialistas convidados pela Secretaria Técnica. O processo de análise ocorrerá conforme os procedimentos e critérios descritos no item correspondente na descrição de cada Linha Temática – Critérios para Análise Técnica de Projetos.

Os projetos serão classificados por pontos obtidos, conforme tabela apresentada a seguir, sendo, posteriormente, submetidos à decisão da Comissão Executiva do PDA e, em seguida, encaminhados para a obtenção da não-objeção do financiador.

Poderão estabelecer condicionantes e fazer recomendações ao projeto os membros da câmara técnica, da comissão executiva e do órgão financiador.

12. Divulgação dos Resultados

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Os resultados serão informados diretamente pela Secretaria Técnica do PDA e disponibilizados na Internet, no endereço eletrônico do MMA:

http://www.mma.gov.br/pda

13. Assinatura do Contrato

As entidades com propostas aprovadas serão convocadas para apresentação da documentação original de habilitação das proponentes e assinatura do contrato.

Além da documentação exigida no item 6 - Habilitação das Entidades Proponentes, para assinatura do contrato será exigida a seguinte documentação:

• Regularidade junto à Fazenda Federal (certidão negativa de tributos e contribuições federais), à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (certidão quanto à dívida ativa da União) e à Fazenda Estadual e Municipal;

• Regularidade relativa à Seguridade Social, expedida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS;

• Regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, expedida pela Caixa Econômica Federal.

A título de comprovação desta documentação, será admitida a apresentação dos documentos em original, em cópia autenticada por cartório ou, ainda, na forma de publicação em imprensa oficial.

O não atendimento à convocação num prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da notificação ou a não aceitação do termo de contrato caracterizará a desistência da instituição.

14. Disposições Gerais

Cada instituição somente poderá enviar uma proposta para a qual configure-se como proponente. Caso a mesma instituição envie mais de uma proposta de projeto, todas serão imediatamente considerados não-habilitados durante a triagem dos projetos e não terão oportunidade de serem avaliadas tecnicamente. Uma mesma instituição poderá ser parceira em outros projetos, sem prejuízo para o projeto em que figure como proponente.

É um princípio do PDA estimular a formação e o fortalecimento de parcerias para a implementação das propostas. No PDA Mata Atlântica pelas especificidades relacionadas a sua temática, estas são ainda mais importantes, projetos que apresentarem estratégias consistentes de formação e fortalecimento de parcerias, serão valorizados na análise.

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No caso de sobreposição entre áreas de abrangência de duas ou mais propostas, que implique duplicidade de esforços, somente a que receber melhor classificação, segundo os critérios definidos nesta Chamada, será passível de apoio.

As instituições parceiras que integrem a execução da proposta selecionada deverão reportar-se unicamente à instituição proponente, não adquirindo direitos ou recebendo recursos diretamente do PDA Mata Atlântica.

Não será admitida a agregação de documentos e substituições, acréscimos ou modificações no conteúdo das propostas encaminhadas depois de esgotado o prazo fixado para apresentação das mesmas.

Quaisquer materiais, produtos, publicações, apresentações realizadas no âmbito dos projetos apoiados devem apresentar a logomarca do PDA, do Ministério do Meio Ambiente, do Governo Federal, da Cooperação Brasil-Alemanha, e do KfW Entwicklungsbank, de modo a garantir a publicidade do apoio recebido.

Serão inabilitadas propostas que não obedecerem rigorosamente os termos e disposições desta Chamada.

As propostas e os documentos das entidades inabilitadas ou não selecionadas serão colocados à disposição das instituições proponentes na Secretaria Técnica, a partir da data de divulgação dos resultados. Os não reclamados até 60 (sessenta) dias da data fixada serão descartados.

Para todos os efeitos legais, as disposições descritas nesta Chamada e no manual do PDA Mata Atlântica, bem como os projetos aprovados das instituições proponentes, serão parte integrante e complementar de cada instrumento jurídico assinado, independentemente de transcrição.

A critério da Secretaria Técnica do PDA, ouvida a Comissão Executiva, os prazos de execução dos projetos, os valores e percentuais consignados para esta Chamada poderão ser alterados em razão de eventuais mudanças ou determinações superiores na ordem econômica do país.

A Comissão Executiva do PDA é a autoridade competente para homologar o resultado final da presente seleção de propostas, para decidir quanto à inabilitação de proponentes ou desqualificação de propostas, julgamento de casos especiais, anulação parcial ou total desta seleção, bem como quanto à sua revogação. As decisões pertinentes à anulação ou revogação, assim como aquelas relativas à aplicação das penalidades previstas, serão comunicadas pela Secretaria Técnica do PDA. Não serão aceitos recursos à decisão da Comissão Executiva.

Após decisão da Comissão Executiva, as propostas selecionados serão enviados ao KfW Entwicklungsbank para manifestação de eventuais objeções.

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A qualquer tempo esta Chamada poderá ser revogada ou anulada, no todo ou em parte, por motivo de interesse público, sem que isso implique direito a indenização de qualquer natureza.

Informações e esclarecimentos complementares pertinentes a esta seleção de projetos poderão ser obtidos diretamente na Secretaria Técnica do PDA.

SUBPROGRAMA PROJETOS DEMONSTRATIVOS - PDA

Secretaria Técnica do PDAProjetos Demonstrativos PDA – Mata Atlântica Esplanada dos Ministérios, Bloco B – 7o Andar, sala 717CEP 70068-901 Brasília-DFTel.: (61) 2028.1870Fax.: (61) 2028.1864Correio Eletrônico: [email protected] ou [email protected] Endereço Eletrônico: www.mma.gov.br/pda

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ANEXOS – Descrição e Condições do Tema desta Chamada

1. Tema Estratégico: CAPACITAÇÃO PARA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA E ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA DEMONSTRATIVOS PARA A REGIÃO SUL

1.1. Descrição do Tema

Apoio financeiro a projetos de capacitação de prefeituras, técnicos de órgãos públicos, ONGs e outros interessados na elaboração e implementação de pelo menos um plano demonstrativo de conservação e recuperação da Mata Atlântica e no fortalecimento dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente na região Sul, incluindo o Mato Grosso do Sul.

1.2. Contexto e Justificativa

A Lei no 11.428, de 2006 instituiu os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, regulamentados pelo Decreto no 6.660/08. Os Planos Municipais tem um aspecto inovador e de grande importância que é a municipalização da discussão a respeito da proteção e recuperação da Mata Atlântica, especialmente no que concerne a conservação/recuperação da Reserva Legal e APPs nos imóveis rurais e a criação e implementação de UCs municipais e outras ações proativas dos Municípios. Os Planos podem ser elaborados e implementados por meio de parcerias que envolvam organizações da sociedade organizada e o poder público local. As prioridades de conservação e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade definidas no Plano tem o objetivo de servir de base para a implementação de políticas públicas, programas, projetos e atividades sob a responsabilidade do município.

Os requisitos mínimos para a elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica encontram-se definidos no art. 43 do Decreto 6660/08, que regulamenta a Lei da Mata Atlântica. Destaca-se que a Rede de ONGs da Mata Atlântica executou, com apoio da Cooperação Financeira Brasil – Alemanha, um projeto que preparou uma proposta metodológica para a elaboração e implementação dos Planos Municipais (texto disponível em www.mma.gov.br/pda).

A Lei nº 11.428 ainda determina que os Planos Municipais devem ser devidamente aprovados pelo respectivo Conselho Municipal do Meio Ambiente. Portanto, os projetos apoiados devem prever ações de capacitação para a criação e/ou o fortalecimento destes Conselhos e sobre o papel deles na discussão e aprovação dos Planos.

1.3. Objetivos deste Tema

Esta Chamada destina-se à seleção de uma proposta que vise a capacitação de

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um número expressivo de técnicos de prefeituras e de instituições de pesquisa ou or-ganizações da sociedade organizada na elaboração e implementação de Planos Muni-cipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, bem como a capacitação para a criação ou o fortalecimento dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente, abrangendo a região Sul (RS, SC e PR), acrescida do Estado do Mato Grosso do Sul (MS).

As propostas deverão mostrar a estratégia de mobilização e capilarização das ações formativas e a forma de abranger o público interessado na região escolhida de abrangência do projeto e explicitar a estratégia de elaboração de pelo menos um Pla-no Municipal Demonstrativo de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.

1.4. Diretrizes para elaboração das propostas

As propostas devem descrever, de forma detalhada, atividades, objetivos e indi-cadores concretos, dentro de um conjunto de ações definido, possibilitando assim ava-liar a metodologia proposta e o possível alcance dos objetivos e resultados a serem obtidos.

Será selecionado um projeto, abrangendo pelo menos um dos 04 Estados com ocorrência da Mata Atlântica na região Sul, acrescida do Mato Grosso do Sul. Cada proposta deve ser elaborada considerando as seguintes ações e etapas mínimas:

• Estimativa e formas de mobilização do público que deverá participar das atividades de capacitação propostas.• Material didático a ser utilizado para a capacitação, considerando o do-cumento (proposta metodológica) sobre elaboração de Plano Municipal de Conser-vação e Recuperação da Mata Atlântica disponibilizado pelo MMA.• Realização das ações de capacitação sobre Planos Municipais de Con-servação e Recuperação da Mata Atlântica e sobre os Conselhos Municipais do Meio Ambiente destinadas a representantes de prefeituras e outras instituições in-teressadas, podendo prever seminários, palestras, oficinas, reuniões, etc.• Elaboração de pelo menos um Plano Municipal Demonstrativo de Con-servação e Recuperação da Mata Atlântica como forma de demonstrar na prática como elaborar estes planos, quais dificuldades podem surgir em sua elaboração e como estas podem ser superadas.

Para que estas etapas possam ser realizadas com sucesso em toda a área de abrangência da Mata Atlântica, as entidades proponentes e as entidades parceiras de-vem procurar envolver, na fase da mobilização, entidades de representação dos muni-cípios, tais como associações ou consórcios intermunicipais e a ANAMMA, além de re-des de ONGs e movimentos sociais.

As propostas devem detalhar os locais das atividades formativas, procurando de-finir locais que facilitem o acesso e diminuam os custos para os executores e interes-sados, descrevendo as razões para as escolhas.

As propostas devem ainda explicitar os objetivos a serem atingidos e públicos a serem envolvidos nas capacitações; a carga horária das atividades; os temas a serem trabalhados (detalhados de forma que possibilite visualizar como contribuirão para que os objetivos sejam atingidos); o material didático a ser utilizado e/ou produzido durante a execução do projeto; o cronograma das atividades; as formas de acompanhamento e avaliação das atividades (priorizando as avaliações participativas e qualitativas); os

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produtos a serem gerados por meio da sistematização das experiências vivenciadas e, por fim; as formas previstas para possibilitar a continuidade das atividades após o tér-mino do apoio financeiro concedido pelo MMA.

Para a elaboração de pelo menos um Plano Municipal de Conservação e Recu-peração da Mata Atlântica demonstrativo para a região Sul (mais MS), as propostas devem indicar o(s) município(s) ou descrever os critérios para a seleção do(s) municí-pio(s) a serem contemplado(s) e seguir as orientações da Lei no 11.428/06 e do Decre-to no 6.660/08, bem como observar as diretrizes constantes no Plano Diretor do Muni-cípio, se houver. O(s) município(s) escolhido(s) devem, preferencialmente, possuir Conselho Municipal do Meio Ambiente. A proposta deve apontar também as parcerias e instituições que serão envolvidas na elaboração do Plano.

O conteúdo do Plano deverá apresentar no mínimo os seguintes tópicos, poden-do acrescentar outros considerados importantes:

1- Diagnóstico Municipal da Mata Atlântica

O diagnóstico deve no mínimo ter as seguintes informações:

1.1 – Situação atual da Mata Atlântica no Município:

1.1.1- Caracterização e mapeamento dos remanescentes de vegetação nativa;1.1.2- Caracterização e mapeamento das Unidades de Conservação, inclusive as em processo de criação;1.1.3- Indicação das principais espécies de Fauna e Flora;1.1.4- Identificação e mapeamento das APPs, tais como matas ciliares, encostas de morros, topos de morro, entorno de nascentes, etc, demonstrando as APPs preservadas e as que precisam de recuperação;1.1.5- Mapeamento e descrição da situação das Reservas Legais;1.1.6- Indicação das áreas identificadas como prioritárias para conservação ou recuperação pelo município, estado ou união, se houver;1.1.7- Mapeamento e descrição geral da situação dos Recursos Hídricos;1.1.8- Mapeamento e descrição das áreas frágeis e de risco de enchentes e deslizamento ou desbarrancamento de terra ou rochas;

1.2 – Identificação, descrição e mapeamento das oportunidades para conserva-ção da biodiversidade, tais como:

11.2.1- Áreas importantes para criação de RPPNs; 21.2.2- Áreas/atrativos com potencial para turismo ecológico; 31.2.3- Atividades e usos sustentáveis existentes, compatíveis com a con-servação da biodiversidade;41.2.4- Existência de demandas sociais locais em prol da conservação;

1.3 - Identificação, descrição e mapeamento dos principais vetores de desma-tamento ou destruição da vegetação nativa e das ameaças à biodiversidade, tais como:

11.3.1- Expansão agrícola;21.3.2- Expansão da área urbana de forma desordenada;

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31.3.3- Expansão de atividades de turismo/lazer sem controle ambiental; 41.3.4- Projetos e obras de infra-estrutura; 51.3.5- Caça e tráfico de animais silvestres e plantas nativas; 61.3.6- Desmatamento; 71.3.7- Exploração de espécies ameaçadas de extinção; 81.3.8- Mineração, quando houver.

A partir do diagnóstico, o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica deve apontar áreas prioritárias para a conservação e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade no município, voltadas à:

• Criação de Unidades de Conservação públicas e privadas (RPPNs);• Recuperação de Reservas Legais;• Recuperação de APPs;• Manutenção de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção;• Formação de Corredores Ecológicos;• Proteção de áreas frágeis e de riscos de enchente e deslizamentos ou desbarrancamentos;• Proteção dos aspectos cênicos e paisagísticos (serras, montanhas, cachoeiras, lagos, cânions, etc.);• Implantação de projetos de pagamento por serviços ambientais (proteção de mananciais, proteção e recargas de aqüíferos, fixação e prevenção de emissão de carbono, proteção do solo, manutenção do clima/microclima, etc.);• Implantação de projetos de uso sustentável;• Implantação de atividades de ecoturismo;• Fiscalização;• Realização de inventários e pesquisas.

Na caracterização dessas áreas prioritárias para a conservação e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade devem ser considerados os aspectos já apon-tados no mapa de áreas prioritárias, disponibilizado pelo Ministério do Meio Ambiente no sítio: www.mma.gov.br, bem como possíveis mapeamentos de áreas prioritárias fei-tos pelos Estados ou municípios.

Para cada área prioritária deverá ser atribuída uma classe de prioridade de ação (extremamente alta; muito alta; alta), com indicação de atores e parceiros para a reali-zação da ação especificada, bem como um cronograma para sua execução:

1.5. Estratégia de implementação

As propostas apresentadas devem trazer a descrição detalhada de todas as ativi-dades a serem desenvolvidas durante o projeto, os resultados e/ou produtos espera-dos, um cronograma de ação e o orçamento detalhado necessário para cada execu-ção de cada etapa. É necessário que todas as compras de bens duráveis sejam des-critas, orçadas e justificadas e que as contratações sejam acompanhadas do termo de referência que descreve, justifica e qualifica os profissionais/empresas e serviços a se-rem prestados (atividades a serem desenvolvidas e produtos a serem entregues), os valores a serem pagos e o tempo de duração dos serviços. O não enquadramento das estratégias do projeto ao tema da Chamada será um fator de desqualificação da pro-posta.

A implementação dos projetos prevê as seguintes ações:

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1. Buscando garantir maior articulação e integração entre os projetos aprovados neste tema, antes do início das atividades dos projetos, será realizada oficina para socialização de informações entre representantes das propostas aprovadas e o MMA, que será realizada em Brasília com duração de até 3 dias. Desta forma, as pro-postas apresentadas já devem prever recursos para passagens e diárias (hospeda-gem, deslocamento e alimentação) de, pelo menos dois representantes de cada proje-to sendo, preferencialmente, um responsável pela área técnica e outro responsável pelo acompanhamento financeiro do projeto.

Durante a oficina serão construídas as diretrizes para elaboração do Plano de Monitoria de cada projeto, além de estratégias de incentivo ao uso de metodo-logias participativas, estratégias para integração entre os diferentes projetos e instituições e para a disseminação das experiências regional - e nacionalmente.

Está previsto o acompanhamento dos projetos a serem apoiados, pelo MMA e pela Cooperação Técnica Alemã – GTZ. O MMA com apoio da Cooperação Técnica Alemã fará a sistematização e distribuição dos seus resultados finais.

2. O acompanhamento técnico e financeiro e avaliação dos projetos:

• O acompanhamento técnico e financeiro e a avaliação dos projetos deve-rão ser previstos como uma atividade contínua a ser realizada tanto pelos coordenado-res e técnicos da instituição proponente quanto pelas instituições de acompanhamen-to. O proponente deverá enviar relatórios de execução técnica e financeira semes-trais, conforme orientações e modelos previstos pelo PDA, em que indicará as ativida-des executadas no período, os públicos e resultados atingidos e os recursos investi-dos.

• Ainda como atividade permanente, a equipe do MMA e parceiros realizarão visitas técnicas periódicas de acompanhamento do projeto.

• Ao final do projeto, deverá ser enviado um Relatório Final (Técnico e Fi-nanceiro) que contemple, de maneira geral, os principais acontecimentos e produtos do projeto, comparando o objetivo do projeto com os resultados obtidos de maneira que possibilite identificar e justificar se houve incremento/melhoria na disseminação de informações sobre Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlânti-ca junto ao público alvo, bem como indicar quais as dificuldades que surgiram na ela-boração do Plano demonstrativo e como estas podem ser superadas.

• O proponente deverá manter diálogo permanente com o MMA, enviando relatos, registros fotográficos e escritos das atividades executadas que possam dar vi-sibilidade ao projeto, além de buscar solucionar, conjuntamente, as dificuldades en-contradas e viabilizar alternativas para melhoria/adaptação das propostas.

1.6. Recursos e Duração do Projeto

As propostas deverão ser apresentadas por entidades com experiência em mobi-lização e capacitação, de preferência participantes de redes. A instituição proponente tem que ser organização da sociedade civil e será responsável pelo contrato e pela

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aplicação da contrapartida própria e das instituições parceiras.

Nesta Chamada será selecionada somente uma proposta a ser executada nas áreas geográficas abrangidas pela Mata Atlântica da região Sul, incluindo Mato Grosso do Sul. O valor máximo a ser solicitado como apoio do PDA, excluindo-se a contrapar-tida, é definido a seguir:

Valor máximo de apoio por projeto

Total de recursos disponíveis para esta linha temática

Duração máxima do proje-to

R$ 300.000,00 R$ 300.000,00 18 meses

O valor máximo a ser solicitado no primeiro ano do projeto será 50% do valor to-tal solicitado ao PDA.

O prazo de execução do projeto é de até 18 meses, improrrogáveis, devendo as atividades serem finalizadas até agosto de 2012 e os relatórios finais de execução físi-ca e financeira serem enviados até setembro de 2012.

1.7. Itens Financiáveis

O PDA Mata Atlântica apoiará, nesta linha temática, as seguintes despesas des-de que relacionadas diretamente com as atividades do projeto:

• Material de consumo;• Equipe de capacitação do projeto que poderá ser própria da entidade proponente ou de terceiros, pessoa física ou jurídica;• Viagens e seminários (passagens e diárias) incluindo a realização dos eventos de mobilização e de capacitação;• Máquinas, equipamentos e softwares, desde que as atividades previstas justifiquem plenamente estas aquisições;• Para fins de elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica demonstrativo e para subsidiar a capacitação, compra de imagens de satélite de resolução espacial compatível com o trabalho de identificação de vegetação nativa e formas de uso do solo e de demarcação de RL e APP, quando necessário e devidamente justificada a necessidade da aquisição. Recomenda-se a utilização de imagens de satélite de alta resolução disponíveis gratuitamente na internet;• Despesas gerais de manutenção das instituições proponentes ou execu-toras quando devidamente justificada a sua utilização para a efetiva execução do projeto apresentado e aprovado na chamada (como por exemplo, pagamentos de contas de água, de luz, de telefone). Estas despesas não poderão ultrapassar 15% do total solicitado ao PDA e devem apresentar-se compatíveis com os valores de mercado e com as atividades previstas no cronograma de ação do projeto encami-nhado e aprovado pela Secretaria Técnica do PDA.

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1.8. Processo e Critérios para Análise Técnica das Propostas nesta Linha Temática

PLANILHA DE AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO QUANTITATIVA

ÍTENS DE AVALIAÇÃO PONTOS (0 A 5)

PESO PONTUAÇÃO FINAL

1. Diversidade de atores envolvidos (número de parcerias horizontais com representações institucionais e compromissos formalmente definidos)

3

2. Potencial de contribuir para a implementação do Programa Mata Atlântica

3

3. Capacidade técnica e experiência de trabalho da proponente

3

4. Coerência entre objetivos, metas e atividades propostos no projeto

3

5. Coerência da Estratégia de elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, demonstrativo.

3

6. Coerência entre cronogramas de execução e desembolso

2

7. Caráter demonstrativo e multiplicador 28. Perfil e experiência da equipe/instituições en-volvida no projeto

3

9. Participação 210. Estratégias consistentes de comunicação e disseminação

2

11. Estratégia de monitoria e avaliação 2TOTAL AVALIAÇÃO QUANTITATIVA FINAL Total Pontuação Final x 2 = [ ] 28

[ ] RECOMENDADO [ ] NÃO RECOMENDADO

Após o recebimento das propostas, a Secretaria Técnica do PDA e SBF/MMA farão a triagem documental e técnica, comporão e convocarão uma Câmara Técnica que será responsável pela avaliação dos projetos e poderá indicar condicionantes e recomendações às propostas.

A Câmara Técnica deverá emitir um parecer global, composto pela avaliação quantitativa final e por uma avaliação qualitativa, que classifica a proposta de projeto entre as seguintes alternativas:

• Recomendado (RE) – quando a proposta atende ao conjunto dos critérios da análise técnica, atingindo pontuação na Avaliação Quantitativa Final igual ou superior a sete;

• Não-Recomendado (NR) – quando a proposta não atende aos critérios de análise técnica de projetos e não apresenta condições mínimas de reformulação, atingindo pontuação inferior a sete no parecer global.

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Critérios de desempate – em caso de empate, será selecionada a proposta que apresentar maior pontuação na soma dos itens de avaliação: n° 1 – Diversidade de atores envolvidos; n° 2 – Potencial de contribuir para a implementação do Programa Mata Atlântica e n° 3 – Capacidade e experiência de trabalho da proponente. Caso permaneça o empate, será selecionada a proposta que obtiver maior pontuação nos itens de avaliação: n° 4 – Coerência entre objetivos, metas e atividades propostas; n° 5 – Coerência da Estratégia de elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, demonstrativo e n° 8 – Perfil e experiência da equipe/instituições envolvida no projeto.

As propostas recomendadas pela Câmara Técnica serão encaminhadas à Co-missão Executiva para julgamento. As propostas aprovadas pela Comissão Executiva serão submetidas à análise financeira a ser realizada pela equipe do PDA, que propo-rá os ajustes e adequações que se fizerem necessários. Em seguida, o PDA encami-nhará as propostas selecionadas ao KfW que, como instância financiadora, dará a pa-lavra final na aprovação ou não do projeto, por meio de emissão do documento de não objeção.

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