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CHARGES, CARTUNS E HISTÓRIAS EM QUADRINHOS:
Diálogo envolvente com as práticas sociais
PIBID/Letras
Subprojeto Língua Portuguesa
Coordenadora: Profª Drª Sigrid Gavazzi
Bolsistas: Ana Carolina dos Santos e Luana Queiroz
.
Objetivo:
“Charge se constitui realidade inquestionável no universo da comunicação, dentro do qual não pretende apenas distrair, mas, aocontrário, alertar, denunciar, coibir e levar a reflexão.” (Agostinho, 1993)
Justificativa:
“A junção do visual com o linguístico faz do texto de quadrinhos a base ideal para pesquisa centrada na interação: o código visual supre lacunas que, por caso, possam ser deixadas pelo código linguístico e vice-versa. (Lins, 2002)
Justificativa:
“Vale ressaltar a amplitude de gêneros imagísticos (assim como o cartum) que surgem atualmente na sociedade e a necessidade de estudos voltados para essas estruturas que normalmente congregam o verbo e a imagem.” (ARAGÃO)
Justificativa:
Fomentação:
Contextualização:
.CHARGE:
Charge: é uma manifestação, por parte do chargista, crítica da sociedade, tanto político quanto social. Geralmente é contestadora e reflexiva, relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. .
HISTÓRIA EM QUADRINHOS:
As histórias em quadrinhos são uma sequência de quadros que expressam uma ocorrência, informação, ação, etc. É uma forma de arte que conjuga texto (linguagem verbal) e imagens (linguagem não-verbal) com o objetivo de narrar histórias.
CARTUM:
Ao contrário da charge, o cartum relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. A idéia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.
3) Cartum
ASPECTOS SEMÂNTICOS
Conhecimento de mundo: informações prévias que o leitor deve possuir para que se assegure o entendimento da mensagem proposta.O conhecimento de mundo é de suma importância pois é por meio dele que se constroem as relações de sentido contidas no texto.
ASPECTOS SEMÂNTICOS
Polissemia: propriedade que a palavra tem de assumir vários significados num dado contexto. Há polissemia quando uma só palavra está carregada de vários sentidos. Este recurso é o popular “duplo sentido”.
ASPECTOS SEMÂNTICOS
Antonímia: emprego de significantes (palavras) diferentes com significados opostos. Apresentam-se quase sempre como antônimos. Tem como objetivo principal extrair o humor a partir de uma contradição entre os dois aspectos abordados.
ASPECTOS SEMÂNTICOS
Paronímia: corresponde ao emprego de significantes semelhantes com significados diferentes. Provoca humor pois altera, em sua maioria, o sentido da palavra.
BATALHA NAVAL
A B C D E
1 . . . . .
2 . . . . .
3 . . . . .
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5 . . . . .
6 . . . . .
7 . . . . .
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VAMOS EXERCITAR!!!!
Cite características da CHARGE.
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Cite características do CARTUM.
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Cite características das HQ’S.
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Qual a principal característica que distingue o CARTUM da CHARGE?
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Complete a frase: “_____ é o elemento essencial para o entendimento do texto”
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Falso ou Verdadeiro? “As HQ’S sempre revelam críticas
sociais.”
VAMOS EXERCITAR!!!!!
Cite um aspecto responsável pela construção do humor/sentido nos
HQ’S/CARTUM/CHARGE.
REFERÊNCIAS:
AZEREDO, José Carlos de. Letras e Comunicação: uma parceria no ensino de língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
ARAGÃO, Charge e Cartum: Uma perspectiva semiolinguística do discurso. Tese de doutorado – Universidade Federal Fluminense.
BRANCO, Paulo. PAFFARO, Luiz Gustavo. STEGUN, Renato Monteiro. A diferença entre caricatura, charge e cartum. Disponível em: http://fabricarica.2it.com.br/?ref=principal (10/06/2001)
RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. 1ed. São Paulo: Contexto, 2010.OLIVEIRA, Lídia Maria Rodrigues de. OLIVEIRA, Mônica Lopes Smiderle de. As tiras de quadrinhos de Mafalda: uma proposta de ensino da língua materna. Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/9/06.htm (18/04/2011)
KOCH, Ingedore Villaça. ELIAS, Vanda Maira. Ler e Escrever - estratégias de produção textual. 2ed.. São Paulo: Contexto, 2010.
RAMINELI, Lucia Maria Muniz. Desvendando as "strips" - leitura do verbal e do não-verbal em "tiras" de jornal. Mestrado em Letras, Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2000.
VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.