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0mmmmmmmm*mmmmmmmmmmm*mmmmmmmmmmmmmmmmm^^.- " .-r*r."\ CHICO BATATA ALPINISTA E na mesma tarde contractou "Chico Batata", padeiro apo- ...de subir ao monte «ran- um gula afamado, "Cortagelo". triste idéa de pagar ao gula s«ntado, teve uma louca ambi- co. Eu também hei de subir que se encarregou, mediante 100$ dinheiro falso. "Cortagelo" ju 6*0. Viajando pela Sulssa, viu ao ^ monte Branco disse um inglez que acabava...e*le* Chico Batata", porém, teve a em j dinheiro taljurou pagos adeantadamente, de condu- vingar-se. zil-o ao cume do famoso monte. .--.¦:¦. ¦ . .. .••~=ii__.:;-:;..T. ^ 7 - f/\r :: æ\ % *Jf°strando-se .eloso, amarrou o ...ajudal-o a subir, elle o içou... julgar-bola de fool-._.- atJrou.a sobre 0 ,chico-. 0 Chico Batata» tão fortemente,com tal violência, que "Chico Ba-BalL Chegados ao cume,choque foi vioiento e „CWco Batata- 7 ,e o transtornou quasi em mor-tata", a espernear, estava a pon-_J_;l„_h_ ™-lmcouficou mergulhado na neve até ao pes- 'adeiio -n,.»,. ,,j.1uma avalanche de neve...r„„ ""-«a. Feito isto, simulando...to de se...coco. «,.,.,¦, ..frio e de medo, renunciou fcstav» «" _<_ aZ _.,Mr Atlrou-o de um enorme rochedo kás suas pretensões alpinistas e o lhe o pagamento de 100» em m°«te maÍ\ftLXnain'oa oVrJou frtnTto M?onã'*'**** ^lada.Sula. sol, , p-texto de ter dinheiro, verdadeiro. O esperto T\r.___>_--_-¦í , __._._l>i : _; t n n .1 f\ li «OV as surprezas : 'Chico Batata", tintando do. fornecido.,. um banho de ducha, exigiu- o pagament* iiro verdade sempre é punido.

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CHICO BATATA ALPINISTA

E na mesma tarde contractou"Chico Batata", padeiro apo- ...de subir ao monte «ran- um gula afamado, "Cortagelo". triste idéa de pagar ao gulas«ntado, teve uma louca ambi- co. — Eu também hei de subir que se encarregou, mediante 100$ dinheiro falso. "Cortagelo" ju6*0. Viajando pela Sulssa, lá viu ao

^ monte Branco — disse

um inglez que acabava... e*le*

Chico Batata", porém, teve aem

j dinheiro tal juroupagos adeantadamente, de condu- vingar-se.zil-o ao cume do famoso monte.

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*Jf°strando-se .eloso, amarrou o ...ajudal-o a subir, elle o içou ... julgar-bola de fool- ._.- atJrou.a sobre 0 ,chico-. 0Chico Batata» tão fortemente, com tal violência, que "Chico Ba- BalL Chegados ao cume, choque foi vioiento e „CWco Batata-

7 ,e o transtornou quasi em mor- tata", a espernear, estava a pon- _J_;l„_h_ ™-lmcou ficou mergulhado na neve até ao pes-'adeiio -n,.»,. ,,j .1 uma avalanche de neve... r„„""-«a. Feito isto, simulando... to de se... coco.

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sempre é punido.

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OS SOLDADOS1 ¦

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José ora ura soldado novo e muito preguiçoso. Todos osdias, quando o punham de sentinella, elle se sentava e dormia.

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irregaram a guarita do José, sem que elle .percebessei, ferrado no somno como estava.

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iram ,, /<u,; na casinha,

Um dia dous outros soldados encontraram o /oíf, assinadormindo e tiveram uma idéa para castigar a sua preguiça eindisciplina.

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_*- „áí. éÊÊÈÈ __n«_m fll^wl fl f rf,^sãz T|f (f /-r—f\ <S*!_£_i ra *SSv __alÍÍÉSS^Plf Wi

feffi|Al/llS rt_-^B( --rrP^-trW-iB^^PiP'fd^^fâjflflj _^_^_H-_y_^^_í_^v_

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E puzeram no logar da guarita uma casinha dc cachoi'-ro que tiraram de um jardim ali perto.

r*—"'?'? iimp >¦¦¦-¦¦¦—¦¦¦¦¦!! ¦¦¦¦¦ ... in m^-mm i >i r ¦¦ ¦¦>¦¦¦. .i r"""£*

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um capitão. Vosí" levantou-se para Uncontinência e imaginem a sua vergonha ao ver-sc amarra*'-

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O TICO-TICO

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Aos Srs. Chefes de Familia *

Indayassii — (Estado do Hio),18 de Junho de 1819.

Illmos. Srs. VIUVA SILVEIRA& FILHOS.

Rio do JaneiroEu, abaixo àssignado,residenlo

em Indayassú,?' dislriclo do Mu-nicipio da Barra de S. João, Es-lado do Ilio:

DECLARO para todos os finsque,soífrendo os meus filhinhos:OSWALDO, de 9 annos—SILVIO,de 8 annos e JOSÉ' do 6 annos tioedade, de SARNAS, desde lemaedade e após ler feito usar osmesmos de muitos modicumeu-tos aconselhados e, não lendo do-belado tão terrível moléstia, coraesses preparados, resolvi appli-car o ELIXIR DF NOGUEIRA doPharmaceutico Chimico Joãu daSilva Silveira.

Apenas com 2 frascos do ELI*X1R DE NOGUEIRA, tive os meus

lili los couiplelamelite curados e, como dever de gratidão, acons.lho esse medic,rne__tn a todos«piaulos soffrerem de moléstias de nelle.

Sem mais, sou de VV. SS. Amo., Alt. c Gro.CELESTINO VICTER

Testemunhas: ALilio José do Mattos — Salomão José Elias. (Firmas reconhecidas).

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Meus netinlios:Época de exames...

já se sabe: são per-guntas e mais per-guntas sobre assum-ptos que podem ser-vir de "aperto" aosnossos caros amigosexaminandos. Vaed'ahi, elles "desaper-tam" oara a esquer-da, em vez -de re-correrem aos livros,onde deviam ter es-tudado...

De entre as per-Bentas, esjcolho, pois, as que me parecemttisiis difficeis, isto é, as sobre assumptose"i que não é de mais uma explicação«ualquer.

Vem para a berlinda o amiguinho X. T„K., de Bauru', que, em amável cartinha as-•^'Bnada com o verdadeiro nome quer sa-

apparece a vista, o que primeiro se vê sãoos topos dos piastros, e suecessivamente, ámedida que elle se approxima, apparecemas partes mais elevadas e por ultimo o cstseoparecendo surgir da água.

E', i>ois, a curvatura da superfície liqul-da, tine, primeiro, escondia completamenteo navio _ nossa vista, curvatura que dl-

..

como ha de "provar, em exame,l'ma da Terra, o se esta C um planeta,

b_fÔ:

*** astro do systema solar ou até umaRll<iples estrella".VUBa o amiguinho... pseudonymo o queVr"i dizer a vocês sActualmcnte não ha ninguém eme não

»-uba que a Terra ê redonda, que é umPJaheta, i_ que gira em torno do Sol. A'"aioria,

porém, sabe-o por tradição e nãoPorque tenha provas que lhe assegurem a

p rdade desse facto, não obstante seremssas provam, por assim dizer, palpáveis-. Vejamo3 apenas as' que se fundam em

aceis observações, não sfl porque a de-n'onstração scicntiíica do facto não caber"K! limites d: stas lições, mas também por-'""'• para ser comprehendida, exigiria co-uiecinientos superiores que voc.s não pos-suem.

Ora, muito bem ! Attenção, pois :Quando estamos numa planície, se olha-

. l0? ' "i redor, vemos que o horizonte temi de um circulo. Se mudamos de

•PSar, o circulo desloca-se cosnnosco, mas1 J> augmenta nem diminua, de tamanho.Aqui temos, pois, a primeira prova de

e _? a "rtrra 6 eípheriéa, por isso que a

1 ê o uniro corpo que, vislo de.,

' l|M"'' Poslç_o, tem sempre a apparenciaJ;i" c reulo.

mar, esta facto observa-se melhordi-se mesmo um outro que

V V___\ ¦__________________ .!________, w^¦-._: _____ _______M__9_____k ;''M -___m _K_s

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lll.

' '¦

a"-l«lil, __Dro5 "a mais claramente ser convexe e nâo

i superfície das águas, facto tiue os¦ ..¦..., ,i, »„t_. _» _.._Pnti

*ates da beira-mar observam diária-!',' seguinte : quando um navio se pode demonstrar,

A nossa gentil leitora P.osa Martins, der 8annos de edade, residente cm Uacahe, Es-

tado do Rio

üírü-ÇrtttrCrii

mlnue a proporção que elle se approxima,

tornando-se cada vez mais visível

Este ekemplo, meus netinhos, é clássico,

ou por outra, ê o exemplo commummente

citado rara provar 1_±^T__ r^___t

H ,'¦ também um sxemplo cuja verdade

pouco volumoso na superfioie de um corroespherlco — uma laranja ou uma bola —e fazendo-o girar lentamente. Ver-se-ú pri-moiro a parte superior desse objecto. é, gra-dualmente, irão apparecendo as parte in-ie ri ores.

Tasso agora ã segunda parte da resposta.A Terra tem pois a fôrma de um sloi.o

quasi espherico, metade do qual se apresen-ta illuminada pelo Sol, emquanto' alterne».damente se conserva obscura a metade

opposta. A grande distancia, ver-se-ia soba fôrma de um disco tanto mais pequeno oluminoso, quanto mais afastado, apresen-tando além disso phases como a Lua, Mer-curió e Venus, segundo a posição do espe-ctador, com relação a nós e ao, Sol.

A uma distancia igual a da Lua, terisia fôrma de um disco luminoso cheio <!

manchas, umas brilhantes, marcando os;continentes, outras escuras, indicando n.<mares, e ainda outras mais brilhantes, pro-duzidas pelos gelos dos pólos.

Além destas manchas, permanentes e fi-xas, dlstinguir-se-iam algumas de grand

mobilidade, as quaes oceultariam frequess-temente as primeiras: são as nuvens.

A essa distancia, o tamanho apparentihi Terra seria quatro vezes maior que oda Lua; quatro vezes mais afastada seriado tamanho do nosso satellite; mas _¦ me-dida que o observador se distanciasse, odiâmetro iria diminuindo até se tornar in-sensível, — e, brilhando então no céo comouma estrella, a Terra apresentar-se-ia. '¦vista desarmada sob o m^smo aspecto d»-Mercúrio, de Venus, de Marte, etc.

* * Eis ahi, pois, meus netinhos, comose pôde provar a fôrma esplicrica da Ter-ra e como se demonstra que esta é umPlaneta, um astro, e, por conseguinte, tam-bem uma estrella, como são os outros pia-netas, graças á enorme distancia de quesão vistos por nõs.

Creio ter explicado o assumpto, clara-mente.

E agora permitti que eu ename a vossaattenção para o presépio que O Tico-Ticoprincipia hoje a publicar nas suas paginascoloridas. Quando todo publicado e armado.será uma linda composição representando oNascimento de Christo.

Approxima-se o Natal, e O Tico-Tico fazquestão de presentear os seus milhares deleitores com a reproducção da bella scenabiblica, que teve por theatro o humildeestabulo de Bethlém.

O Presépio d'0 Tico-Tico, que hoje co-meça a apparecer, ô uma obra de arte emque muito se esmerosi o 11O-SO conhecidoartista Loureiro.

Merece, pois, a attenção e os cuidado-de todos quantos amam a nossa querida

a infantil.

collando-se um objecto VOVÔ

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O TICO-TICO

©TiCo^TiCo mundanaSilva e sua esposa D. Augusta Ayres Sa- Alcântara, tiveram a gentileza, que agra-lomé Silva, têm o seu lar em festacom o clecemos, de nos participar o nascimento de" sua filhinha Alexandrina.

F.stá augmentado o lar do Dr. Olyni-nascimetito da primogênita do casal, a

ÁLBUM DA INFÂNCIA

A.NMYEItSAIUOS

Faz annos no dia 30 do corrente o nossoleitor Carlos Henrique Gusmão, distinctoaluinno do Collegio Sylvio Leite desta ca-pitai. Passa hoje o anniversario nataliciodo galante Hildenor, filhinho do Sr. Dr.Jorge H. de Faria Baptista e de D. Hil-9a Nogueira Baptista.

Antônio Padula, nosso leitor, filhi-nho do Sr. Francisco Padula, industrialnesta capital, recebeu no dia 17 do eorren-te muitas felicitações dos seus amiguinhospela passagem do seu natalicio.

Fez annos hontem a mimosa Icléa,filhinha do Dr. Firmino de Castro, cliniconesta capital.

Ruth dc Menezes, nossa graciosa lei-tora, residente nesta capital, completaamanhã o seu 11o anniversario natalicio.

—¦ Passa hoje a data natalicia do nos-so estudioso leitor José Benardo da Fon-seca. filho do Sr. pharmaccutico ÁlvaroFonseca, residente nesta capital.

ItAPTISADOS

Foi levada, no dia 16 do corrente, à piabaptismal, na egreja dc S. João Baptistaa innocente Arthurina, filhinha do Sr.Arthur Moreira Lopes, empregado 110 nos-so commercio e de sua Exma. esposa, Sra.D. Alayde Pires Lopes.

Serviram de padrinhos o Dr. Raul Fir-me D'Amoedo e a Sra. D. Angela Braga.

Na egreja de Nossa Senhora de Lour-des, em Villa Isabel, foi baptisada a inno-cente Isabel, filha do negociante de nossapraça, Sr. Armando Pereira de Freitas ede D. Arminda Amaral de Freitas.

Na egreja de N. S. da Piedade foilevada no dia 17 do corrente, á pia baptis-mal a filha do Sr. Manoel Ferreira e D.Anna da Costa, que recebeu o nome deEmilia. Serviram de padrinhos os avôsmaternos. Na residência dos pães da ba-ptisanda, foi offerecido lauto banquete.Houve dansas ao som dc uma banda deinnsica que duraram até ao amanhecer.

Entre Inmimeras senhoritas notámos aslintea : Maria de Souza, Célia Soiza,

Gracinda Souza, Catharina Costa, Oswal-Ia 'le Carvalho, Esmeralda Carvalho, Ade-

.laide Costa, Maria Costa. Maria Ciniralal, Ruth Souza, Leopoldina Castro Gue-

rles, Arminda Castro Guedes. Luiza C.Gome», Maria Monteiro Costa, JandyraMendes e Isaura Gomes.

\ \s<IMEJÍTOS

Desde (i dia 10 do correnk' acha-se enri-ido o far do Si, Virgílio < lualberl >.

. ionario da Imprensa (Ifíicial, dejjcllo Horizonte, t 1>- Elvira Pinto Gual-berto, com o 1 de mais uma in-i,i-, ante menina, que receberá na piai..r ti mal o ootn • de Denakèv.

() Sr. 1" Tenente Alfredo Salomé

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_I

li vi |JB| I

O galante Harwey, neto do Sr. coronelTarginio Ribeiro

terescante Nise, nome que receberá na piabaptismal.

— O Sr. Pedro Soares de Alcântara,guarda-livros na praça de Santos, SãoPaulo, e sua esposa D. Maria Bastos de

pio Vieira de Mello e de sua esposa, aSra. D. Cecilia F. Vieira de Mello, cmo nascimento do seu primogênito Olympio.

¦— Têm o seu lar augmentado com onascimento da sra filhinha Ednéa. o Sr.Joaquim Rodrigues Pereira, sócio da dro-garia Granado, e sua esposa a Sra. D.Margarida Camargo Pereira.

— Nasceu a menina Heracy, filha dáSr. Agostinho Teixeira Ribeiro e de suaExma. esposa Sra. D. Olinda FonsecaRibeiro.

FESTAS ESCOLARES

Foi uma festa encantadora a realizadano dia 16 .do corrente, no Lyteu Brasil,antigo Collegio Brasil, á rua Barão deAmazonas, para commemcrar o anniversa-rio natalicio da proprietária e directora doestabelecimento. D. Palmyra CastelloBranco, ex-directora do Colégio Progres-so, e para solemnizar a primeira commu-nhão de diversos alumnos.A's 8 horas te-ve logar esse acto religioso, que foi nu-nistrado pelo conego Augusto Ferreira doíSantos, na matriz de S. Francisco Xavier.

Depois foi servido um lauto almoço noedifício do Lyceti, no qual tomaram parteIodos os alumnos e parentes destes. A'noite foi executado um interessantíssimoprogramma de representações infantis, des-empenhadas por estudantes do estabeleci-mento com vestimentas indumentárias,sendo todos os números muito applaúdi-dos pela grande assistência.

A directora do I.yceu, D. Palmyra Cas-tello Branco, além de ivma carinhosa ma-infestação que lhe fizeram os seus dis-cipulos, recebeu muitas corbeillcs de floresnaturaes, e ainda outros valiosos pre-m-tes, sendo também muito cumprimentadapor telegrammas, cartas e cartões.

^^-víí^MPELAS PRAIAS

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Na prdtb de learahy, á hora do banho

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O TICO-TICO

HISTORIA SAGRADA

S*LOmAO, REI POS IRR-AELIT-AS

Quando David, chefe da tribu de Israel ou rei dos israe-litas, sentiu approximar a hora da morte chamou seu filho Sa-lomão e designou-o como seu herdeiro e successor. Salomão,que era um homem dotado de virtudes e de caracter nobre, me-receu a estima de Deus, que lhe appareceu um dia em sonhos,promettendo-lhe o que pedisse. Salomão não era ambicioso,não aspirava riquezas nem custosas pedrarias e pediu a Deusque o dotasse de sabedoria. Deus assim fez e Salomão tor-nou-se o homem mais sábio e prudente de seu tempo.

Um dia duas mulheres apresentaram-se a Salomão, queentão já era rei e se tornara celebre pelas suas sentenças, e

7EG_ l'__ "'r"r:—"" "" i?ir* mi .'iiii ii'i' 5y^/ /

4_f&_ |_________r*^\^_^V^^^V_ÍrW

Salomão manda cortar a creança em dois pedaços

Pediram que dirimisse uma contenda em que se debatiam :Eu e esta mulher — disse uma dellas — vivemos na

«nesma casa e tivemos ambas um filho. Ella, por desgraça,asphixiou o filho durante a noite, emquanto dormia.

Levantando-se depois, silenciosamente, roubou de meule'to o amado filho, deixando, em troca, o filho morto. Quan-do acordei fiquei horrorisada por ver junto a mim o cadáverde uma criança e não o meu filho !

A outra mulher respondeu indignada accusando de ca-'umnia tudo o que a outra dissera.

Salomão ouvira as queixas de ambas e, sem lhes dar res-Posta, chamou um soldado e disse:

Soldado, corta esta creança viva em duas partes e en-trega uma a cada mulher.

Ao ouvir taes palavras, uma das mulheres, a falsa mae,Permaneceu em silencio, emquanto a outra chorando angus-^tsaineiute pedia :

Por Deus, Senhor, entregue o menino a cila, contantoíue não o mateis.

Manifestava a mulher desse modo seu verdadeiro amorde mãe, pois preferia á alegria da posse de seu filho a vida eSaudc do mesmo.

Salomão, então, disse :

— Tú és a mãe verdadeira, porque queres a vida do teufilho. Leva-o, é teu.

Este admirável julgamento foi conhecido de, todos osisraelitas que se maravilharam de possuir um rei cuja sabedo-ria era notável e sem igual.

Cónta-nos a historia sagrada muitos episódios da vida deSalomão, que provam o quanto de nobre, firme e resoluto erao caracter desse rei.

Assim, dizem que seu pae, David, chamou-o uma vez e,após dar-lhe innuxneros conselhos para bom andamento dosnegócios e para felicidade do povo que elle ia governar, pe-diu-lhe que fizesse construir um templo, o maior e mais ricodo mundo, onde Deus fosse adorado. Logo que se tornourei, Salomão deu cumprimento aos desejos paternos mandan-do construir o templo. Para isso reuniu os mais intelligentesarchitectos e obreiros do paiz e do estrangeiro, em numeroapproximado de trinta mil, e ajudou-os, elle próprio, na cons-trucção da casa de Deus. O edifício era todo de pedra, ouro,mármore e cedro e possuía preciosas esculpturas em fórma deflores e anjos. No interior do templo alinhavam-se colu-ninas magestosas e havia ainda em redor tres sumptuosospateos cercados por altas muralhas.

Concluído o templo, fez Salomão conduzir para elle, emimponente procissão una arca, que foi carregada por muitossacerdotes e collocada no novo templo. Salomão, aparamen-tado, ia deante da arca e quando esta íoi collocada no altar,harpas, trombetas e pífaros foram tocados, emquanto o povoentoava hymnos ao Senhor.

Salomão, de joelhos, elevou as mãos para o céo e pe-diu, em fervorosa prece, ao Altíssimo que olhasse para seupovo e ouvisse as orações daquelles que o adoravam no tem-pio. Mal concluíra Salomão esta prece, uma luz radiantedesceu do céo e illuminou o templo : era a gloria de Deusque abençoava o povo que o sabia adorar.

Só depois de construído e inaugurado o templo, foi queSalomão fez edificar um palácio para si. Tal riqueza, talesplendor tinha o palácio de Salomão, que verdadeiras mui-tidões foram admiral-o. De todas as partes do mundo pe-regrinos foram ver o palácio e o famoso rei cujas obras esentenças faziam a admiração do mundo A pessoa mais ce-

A rainha de Sabat, ouvindo Salomão.

lebre de quantas o visitaram foi a rainha de Sabat, que chegouao reino de Salomão com uma grande comitiva e muitos pre-sentes de ouro e pedras preciosas e perfumes raros paraofferecer ao soberano.

Vendo o templo, o palácio e ouvindo a palavra de Sa-lomão, que falou sobre vários assumptos, a rainha de Sabat,admirada, declarou que tudo que tinha ouvido falar acercada magnificência dos edifícios e da sabedoria de Salomãonunca podiam chegar á realidade do que de facto eramvistos por seus próprios olhos.

Quando a rainha de Sabat regressou ao seu paiz, Saio-mão obsequiou-a com os mais ricos presentes «jue puderaadquirir.

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O TICO-TICO

O avarento e a sopaEm tempos que já lá vão, vivia em

Fioreuça um joven pintor, de nome Buf-íalmaco, que morava na casa dum mer-cador muito rico... e muito avarento,que obrigava sta pobre mulher a traba-lhar todo o dia. A desgraçada creaturamal tinha tempo para dormir. Logo querompia a madrugada, tinha que saltarpara fora da cama e, emquánto o ma-rido roncava o reso-mnava, agarrava-se ádobadoura a fiar a lã.

Isto r.ão agradava nada a Buffalmacoque, deitando-se muito tarde, precisavadc dormir.

o que tem na vontade, ficará com a ca-beca mais assente e far-te-á boa sopa,que será um regalo !

Todos os visinhes foram de opiniãoque o pintor tinha razão. De fôrma talque o mercador quiz tentar a experien-cia, e ordenou á mulher que não se tor-liasse a levantar tã;> cedo !

Desde então, a sopa appareceu com otempero preciso... é claro ! E se, poracaso, a fiandeira se levantava, um dia,mais cedo do que o costume, depressaBuffalmaco recorria ao seu remédio...De fôrma tal que Capodoca acabou porprohibir absolutamente á esposa que selevantasse cedo.

Assim, o nosso engenhoso Buííalmacopoude dormir cm paz...

Desatou, pois, a procurar o meio de aca-bar com este estado de cousas.

Ora, um dia, tendo aberto um peque-r.o buraco na parede que o separava doaposento dos Capodoca — era esse o no-me do mercador — reparou, que esse bu-raco ficava exactamente por cima do fo-gão... c da paneila.

Immediatamente lhe acudiu uma idéa.Foi buscar um canudo comprido, metteu-ono buraco, introduziu, nelle bastante sale soprando-o immediatamente atirou-opara a paneila.

Quando Capodoca voltou, á noite, foi-lhe impossível comer a sopa 1 Estava sal-gada como pilha ! Imagine-se o que elleberrou 1

Mas, no dia seguinte, Buffalmaco tor-r.ou a fazer o mesmo e o mercador tor-nau a protestar e a zangar-se. No tercei-ro dia, Capodoca, perdendo de todo apackaicia, pegou num cacete e tosou vi-gorosamente a mulher. Esta gritava quea culpa não era sua, que não sabia comoera aqujllo; mas, quanto mais gritavaella, mais o marido lhe batia. E comoqranto mais o marido lhe batia mais gri-tava ella, acabaram por fazer tanto baru-lho que os visinhos aceudiram... e, en-tre elles, naturalmente, Buffalmaco, quedisse :

— Perdão, companheiro ! Queixas-tede que a tua sopa é má ? Eu me admirode que a tua mulher ainda possa fazeruma sopa qualquer, depois de ter passa-do toda a noite a fiar ! Ella mal passapelo somno 1 Não a obrigues a levantar-se tão cedo 1 Quando ella dormir tudo

AS TARTARUGASCOMO ELLAS SÃO APANHADAS

Eis como o padre C. de Acuria no- seuestylo antiquado descreve como os Índiosdo Amazonas apanham as tartarugas :

" Fazem os índios uns curraes grandes,cercados de páos e tão cavados por den-tro que, como se fossem poços fundos,conservem em si as águas da chuva.

Feitos estes, noss tempos em que as tar-tarugas saem para desovar nas praias, osíndios deixam as suas casas e emboscan-do-se eni paragens conhecidas qu,e as tar-tarugas mais freqüentam, esperam alique sahindo á terra, cada uma principiea oecupar-se em preparar a cova em quepretende deixar os ovos- Saem nesse mo-mento os índios c ganhando a parte poronde se hão de retirar as tartarugas paraa água, dão de improviso sobre ellas, e.em breve tempo, se vêm senhores de ;jran-de quantidade, sem mais trabalho que

voltal-as de costas, e não podendo ellasmenear-se, assim se conservam emquántoquerem, até que enfiadas todas em cor-das, por uns furos que fazem nas cascas.e lançadas á água, remando nas ca-noas, as levam sem trabalho até as en-cerrar nos curraes que já têm promptos,onde as soltam, dando-lhes por prisãoaquelle estreito cárcere e sustentando-ascom ramos e folhas de arvores, as con-servam vivas todo o tempo que dellascarecem.

São estas tartarugas tão grandes emaiores que rodas de bom tamanho. As;:a carfiê é tão tenra como a de vacca;tem as fêmeas, quando as matam, noovario duzentos ovos cada uma, algumtar.ío maiores e quasi tão bons como osde ga.linha; são, porém, mais difficeis dedigerir. Estão no tempo próprio tãogordas que de duas se faz um pote demanteiga que, temperada com sal, é tãoboa e mais gostosa e dura mais do que ade vacca.

Serve para frigir o peixe e para quaes-quer outros guizados em que se pôde fa-zer uso da melhor manteiga.

Apanham estas tartarugas em taotaabundância que não ha curral qne nãotenha mais de cem dellas; e por isso essesbárbaros (os indios) não sabem jamais quecousa seja fome, porquanto uma só bastapara satisfazer toda uma família, por maisnumerosa que seja."

O TEMPO DO ONÇA-

Não ha quem não use a expressão: "istoé do tempo do Onça".

Quando se quer dar a idéa de que umacousa 6 antiga, diz-se que ella 6 do tempodo Onça. O tempo do Onça - dito portoda a gente, a todos 03 momentos, paradar a idéa do que é velho.

De onde vem semelhante expressão ? Quesignifica ?

Tudo tem a sua razão de ser. O tempodo Onça tem também a sua. Refere-se aogovernador Luiz Vahia Monteiro. Luiz Va-liia, Monteiro começou a governar o Riode Janeiro em Março de 1725. Era um ho-mem terrível, zangado, violento, que tudolevava pelos meios ásperos. O seu principalcuidado era o policiamento da cidade.

De fado, o Rio de Janeiro, naquelletempo, era um ninho de desordeiros e va-gabundos e a acção de Vahia foi muitouti!.

Mas Luiz Vahia em pouco tempo deupara abusar e para exceder-se. E tantoexhorbilou, que a população appellou parao rei do Porfugal. O rei mandou censurar oviolento governador, mas elle pouco se in-commodou com a reprimenda. Ficou a!mais áspero. Dahi por deante tornou-seum tigre.

O povo pôz-lho o appellido do "Onça".Essa alcunha, quando Vahia morreu, ser-viu para designar também o período do seugoverno.

Isso foi no tempo do Onça, começou-se a dizer para indicar uma época pas-sada.

E isso se diz até hoje. Quando actual-mente o governo commette alguma violen-Dia encontra-se sempre alguém que excla-k.o :

Mas então nós estamos no tempo doOnça 1 !

Isso é o mesmo que perguntar: — esta-mos nos tempos antigos, em que se com-mettiam abusos ?

GALERIA DE NOSSOS LEITORES

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Álvaro Gonçalves de Moraes, Osivaldo Paulino da Silva, Manuel Paulino da Silva, Carlos Henrique Gusmão, loãoda Silveira Ro.uttbtirg, José Veríssimo Rosenburg e Francisco da Silveira Rosenlittrg, nossos intelligentes leitores

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V TICO-TICO

B. Evaristo Barros (Rio) —Desde que se trata de traducção delivros, o melhor meio 6 annunciare tratar o preço com os candidatosao trabalho. Não temos aqui um

serviço organisado a tal respeito. Não se pôde, portanto, in-formar com segurança.

Maria Cabral (S. Paulo) — Lave freqüentemente a cabeçae uso brilhantina liquida ou vaselina esterilisada e perfumada.Modificará, assim, a rebeldia do cabello, e, com paciência, con-seguir?, o aue deseja no penteado.Quanto â sua lettra. indica um espirito activo e cheiodo perspicácia, assim como uma vontade pertinaz. Tem umaalma idealista, porém, da vôo curto. Mostra uma certa idola-Iria pelo dinheiro, mas possue bondade cordial. Finura e lábiasão cousas que não lhe faltam.

—¦ Horóscopo ; A mulher será imaginativa, teimosa, mo-desta e de boas lembranças. Alcançará riquezas e será degrande governo. Não será constante, mas terá consciência e gos-t*râ de fazer bem. Tem sina de casar três vezes. Sua exis-tencia pôde ir até os 60 annos.

Vera Vasconcellos (Diamantina) — 1» — A pronuncia cer-ta é: sórdido e estádio. 2» — O horóscopo é este: A mulherterá um genio altivo e folgará sempre de fazer prevalecer asn» opinião, embora seja errada. Por isso terá de soffrermuitas contrariedades, mas saberá dissimular e apparentarfelicidade completa. Será robusta, airosa e attrahente, massô com muita difficuldade encontrará marido.

O signo promette a duração de 72 annos. 3o — A calligra-Phia diz: Natureza forte, espirito frio, alma pouco fantasista.Predomina o traço materialista, porém, está patente muita bon-dade.

Um Rico e Um Indignado (Bahia) — Escolheram o mes-mo assumpto... Pois são ambos muito mâs-linguas, porque,Verificada a má collocação do "coupon", logo se avisou e pro-videnclou, emittindo-se novo "coupon". Fez-se mais: declarou-so que todas as soluções enviadas entrariam em sorteio.

Etnma Braga, (.Tuiz do Fora) — A sua calligraphia re-vela uma natureza coramendida, uma ou outra vez accentuada pelaforça dos instinetos. Seu espirito é um tanto volúvel, mas pen-Ao mais para o senümentalismo. Sua alma ê muito sonhadora.Tent um querer forte e caprichoso. E' expansiva, porém, ás ve-ze-. muito desconfiada. •

Norma B. M. (Rio) — 1» — Hereje é aquelle que professadoutrinas contrarias aos dogmas da Igreja, e, por extensão, oQue contraria o geralmente seguido. E' o atheu. Relapso é o'mpenitente, o reincidente, o contumaz. Apóstata ê o que mudade religião ou de partido. Idolatra é o que adora Ídolos ou olue tem amor excessivo e apaixonado. 2» — A sua lettra emuito boa o exprime sobretudo uma natureza materialista, umespirito vibrante e uma alma positiva. 3» — Diz o horóscopo:A mulher será leviana e timida, emquanto solteira, mas de-Pois de casada tornar-se-á desembaraçada. Será intrigante eciumenta. Gostará de viajar e de discutir. Morrerá muito velha.

li. Nascimento (Rio) — Um remédio muito popular é este:Eolvilho e álcool de baixo grau (paraty). Banhar o rosto fre-luentes vezes. Não é muito elegante o preparado, mas pro-duz resultado magnifico.

Interrogador (S. Paulo) — Já se lhe respondeu que nãohavia aqui quem transformasse formatos de narizes. Comcremes" ou "preparados", só se consegue perder tempo e

"inheiro. Em todo caso, experimente uma compressão systema-"ca e demorada por meio de qualquer apparelho apropriado6 lubrificando previamente o nariz com vaselina ou glycerina.Talvez obtenha algum resultado.

Nik Carter (Rio) — Não ha actualmente nenhum cinemaque venda retratos de actores e actrizes.

Horóscopo : A mulher será muito amiga da sua convenien-c'a e do conservar a sua opinião. Se alcançar fortuna, porherança ou casamento, correrá o risco de a perder. Terá algumPerigo na água salgada. Gostará immensamente de se divertir.•Terá duas graves enfermdiades até â Idade de 35 annos, masfoderá viver além dos 80. - '

A pedra talisman é a Amethysta.Bailarino (Bahia) — Não posso tomar a serio a sua carta.

Queira escrever, limitando o numero de perguntas.Quanto á sua lettra, é a de um indivíduo fraco, cheio

fle manias, cada qual a peior. Isso porque tem uma naturezae5laggeradamente sonhadora, subordinada a um espirito por suaVez muito indisciplinado.

Asdrubal (Macahé) — Junco é tainbem embarcação ã vela,^•ada ná China e no Japão.

Vigilante (Fortaleza) — 1 — Não ha quem tenha á ven-|ja os primeiros números d'0 Tico-Tico. 2 — E' multo difficil.Ia]vez só o uso prolongado de Sabão Russo. 3 — A sua lettran<lica uni temperamento másculo e muito franco, mas um tanto

Ingênuo. Os seus instinetos naturaes são fortes, mas não per-manentes. O -;eu espirito não é de grandes ternuras, mas êvibrante. A sua alma é um tanto idealista.

O horo :eopo assignala: O homem nascido sob esse signonão terá bons costumes: será enganador e inclinado á luxuria.Parecerá grave e humanitário mas não terá boa Índole e vi-Virá sempre sob falsas apparencias. Será inclinado â astro-logia. Padecerá dores no estômago e viverá até avançada idade.4 — Não 6 preciso ser assignante para mandar collaboração.6 — Quando chegar a referida continuação, "encalhada" porcausa da guerra.

Pina (Itu) — Quando vir annunciado á venda o Almanachd'0 Tico-Tico, pôde mandar a importância, que logo o recebe-rá pelo correio. O preço, nesse caso, é 4Í500.

Diz o seu horóscopo: O homem será honrado e venturoeono que emprehender. Gostará de viajar e de servir seus ami-gos. Será intelllgente e casará com a mulher de quem gosta.Padecerá alguns infortúnios e viverá até avançada idade.

José Vasconcellos (Bahia) — As lettras, formando as lan-ternas, apparecem na arvore, embora não formem a saudação,legível á primeira vista.

Mas já se disse muitas vezes que, venham como vierem,todas as soluções entrarão no sorteio.' José G. (Amparo) — Ha, sim, um medico especialista.E' o Dr. Mario Linhares. Tem consultório á rua Uru-guayana n. 99.

M. C. P. (Ro) — Serve o assucar refinado, de 1". Oresto é uma que.tão de capricho na filtragem.

Um admirador (S. Carlos) — Sim, senhor ! Lavre lá umtento pela pergunta enigmática sobre as horas. Muito engra-çado ! Licença para uma gargalhada : — Ah I ah 1 ah 1 ah 1ah ! ah ! ah !.. .

José Corrêa Filho (S. João Nepomuceno) — Continue aentrar em todos os concursos. E' o único meio de ser um diasorteado. — Quanto ao Almanach, alga. ao papae que aindanão está â venda.

Até 20 de Dezembro, sim.Curioso (Nictheroy) — Júpiter é o maior dos planetas. Oseu volume é 1.230 vezes superior ao da Terra, e a sua Buper-

íicie, 114 vezes maior. A circumferencia tem mais de cem milléguas, — quer dizer, é mais considerável que a distancia queexiste entre a Terra e a Lua. Parece incrível, hein ?

DR. SABETUDO

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Heho e Delcio, nossos amiguinhos. filhos do Sr. major Itamlrode Barros, do alto commercio de Bello Horizonte, e de D. EdithCarvalho de Barro». Hclio e Delcio são sobrinhos do nosso col-

lega do "Estado de Minas", Dr. Agenor S. Carvalho.

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O TICO-TICO

CLINICA MEDICA DO «0 TICO-TICO'(.Continuação)

toxina; o leite que ella produz é menos activo que seu soro;mas ainda assim pôde prestar bons serviços.

(Continha). CONSULTAS DA SEMANA

Por meio de um aspirador faz-se circular uma corrent»de ar humido, o que se consegue fazendo borbulhar o ar emum vidro lavador. Ao cabo de um mez, mais ou menos, acultura acha-se bastante carregada de toxinas, para que olaboratório possa empregal-a.

Filtra-se em uma bugia Chamberiand o liquido provindodas culturas e o producto límpido que se obtém conserva-seem vidros bem cheios, hermeticamente fechados e postos aoabrigo da luz.

Um décimo de centímetro cúbico desse liquido ê quantobasta para matar, dentro de 48 horas, um porquinho da Índiaque pese, mais ou menos 500 grammas.

O processo para immunisação dos animaes não é muitocomplicado. Ajunta-se iodo á toxina diphterica, nu. proporçãode 1 terço de seu volume, empregando-se o licor de Gram,composto de 1 gr. de iodo metalloide, 2 gr. de iodureto depotássio e 300 gr. dágua distilláda. Um coelho de tamanho re-guiar pôde supportar meio centímetro cúbico do liquido. Feitaa primeira injecção, espera-se alguns dias e se o animal nãosoffre grande abalo, continua-se a fazer as injecções todosos dias, por espaço de algumas semanas. Primeiramente au-gmenta-se a dose da toxina iodada. Depois, diminue-se a pro-porção de iodo. Finalmente lnjecta-se a toxina pura. E, paraevitar os insuccessos que não são raros, deve-se pesar fre-quentemente os animaes, suspendendo as injecções da toxina,quando elles diminuem de peso.

De todos os animaes em condições de fornecer grandesporções do serosidade anti-dlphterica, é o cavallo o que dámelhores resultados.

Para tornal-o immune, injecta-se, debaixo da pelle do pes-coco uma certa quantidade de toxina que é augmentada pou-co a pouco. No fim de 87 dias, segundo o methodo do Dr.Roux, consegue-se injectar na veia jugular de um cavailo 200centímetros cúbicos de toxina diphterica, sem que o animalexperimente o menor abalo.

O soro que depois se recolhe tem uma força preventivasuperior a 50.000, isto é, o seu poder tem tanto valor, quese injectarmos numa cobaya, pesando 500 grammas, meio cen-timetro cúbico de cultura diphterica muito virulenta, tendo ocuidado de injectar-lhe com a antecedência de 12 ou 24 ho-ras, uma certa quantidade de soro equivalente a 50.000 partedesse peso, ella resiste galhardamente ã infecçâo.

Uma vacca leiteira bem immunisada é uma fonte de auti-

M. Dias (Rio) — Use Staphylasía iodurada Doyen, — trêscolheres por dia.

João M. Junior (S. Paulo) — Use em pitadas: ácido bo-rico 6 gr., sesqui-carbonato de ammonio 4 gr., menthol 1 gr.Depois das refeições tome o Pepionato de ferro Robin.

J. C. Rodrigues (S. Paulo) — Use depois de cada refei-qlo uiji cálice deste reconstituinte: vinho de quina 500 gr.,phosphato mono-calcico gelatinoso 8 gr., pyro phosphato deferro citro-ammoniacal 6 gr., extracto fluido de kola 5 gr.,arrhenal 60 centigr., tintura de genciana 6 gr., glycerina 30gr. Faça por semana 3 injecções intra-musculares de Núcleo-toi Robin. Outros esclarecimentos seguirão em carta confor-me o seu desejo.

At. C. Andrade (Rio) — Lave as regiões inflammadas comágua contendo bastante tintura de iodo, enxugue e depoisapplique Aristol. Continue com o remédio prescripto para usarinternamente.

S. C. Correia (Rio) — Use hydrolato de melissa 120 gr.,xarope de lactucario 30 gr., xarope de flores de flores delaranjeira 30 gr., methana 1 gr., bromureto de sódio 3 gr.,tintura etherea de valeriana 1 gr., uma colher pela manhãe outra ã noite. Durante os 5 dias que precedem á épocaesperada, use, pela manhã e 6. noite, uma cápsula de ApiolJoret e Homolle.

M. A. S. (Campos) — Se a creança não tolera o leito éporque o estômago tem falta de caséase. Remova esse obsta-culo, empregando Lab-fermento do Dr. Mialhe.

/. J. R. (Nictheroy) — Use, de hora em hora, até sentirallivio bem accentuado uma colher desta poção : licor deHoffmann 9 gr., acetato de arrsmonio 8 gr., tintura de canella5 gr., hydrolato de melissa 60 gr., xarope de hortelã pimenta30 gr.

H. P. A. (Therezopolis) — Não deve empregar vomito-rios. Use esta medicação calmante e espectorante: oxydo bran-co de antimonio 1 gr., extracto de belladona 5 centigr., xaropede codeina 30 gr., julepo gommoso feito num infuso de ca-pularia 200 gr., — uma colher de hora em hora.

A. J. (Rio) — Faltam esclarecimentos. Venha ao nossoescriptorio — Rua Sete de Setembro 155 — 1» andar (ás 5horas).

O. __. (Barbacena) — Os Bonitos de Varéges far-lhe-ãomuito bem. E' desagradável o cheiro do mono-sulfureto desódio, mas... quem precisa deve tolerar, pois que, segundoaffirma o vulgo, a necessidade tem cara de hereje.. .

DR. DURVAL DE BRITO

Galeria de personagens celebres

VESPASIAXO

Tito Flavio Vespasiano, imperador ro-mano, nasceu em Reate no anno 7 da éraChristã. No reinado de Caligula fez partedo pretorio e commandou com brilhantis-mo uma expedição á Bretanha. Dotado decaracter enérgico e de costumes simples,foi enviado como chefe de uma legião pa-ra reprimir as revoltas da Judéa, ondesustentou porfia-da luta, até queconseguiu a pa-cificação. Voltan-do á Roma, foiacolhido e accla-mado imperador.Con sidera m-n'oo s historiadoreso restaurador dasfinanças e da dis-ciplina militar doimpério, o refor-mador da justiça,do Senado, das or-dens eqüestres.Fez edificar o ar-co de Tito, o Colyscu, o templo da Paz,os aqueduetos e muitas outras obras de ar-te. Na hora da morte, levantou-se do leitoe exclamou : — Um imperador deve mor-rer de pé ! K caliiu nos braços de seusolíficiaes.

Morreu em Cutilics, no anno 79.—• *¦-• --»em ,i m

O NATAL

O Natal ê a festa que todo o mundocultua, u festa do Menino Deus, povoada

>. _E_- -*.-

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de lendas, cada qual mais mimosa, maispoética. Facto singular oceorre nas com-memorações do Natal em todos os pai-zes: o gallo tem papel saliente, senão prin-cipal, em todas as lendas, em todas assortes, que as raparigas casadoiras levama effeito. Do norte ao sul do Brasil, cha-mam os catholicos á missa que se celebra& meia-noite do dia de Natal de missa dogallo.

Na Rússia, á noite de Natal, as moçascasadoiras reunem-se em circulo e collo-cam ao centro um gallo, defronte do qual,num monticulo de terra, está um annel. Ogallo, julgando a jóia uma migalha, apa-nha-a e sacode-a depois fora. O annel vaecahir naturalmente em frente de uma dasmoças e esta, reza a lenda, casará noanno próximo. O próximo numero da Lei-tura para todos, que será posto á vendano dia 1 de Dezembro, publicará um lin-do quadro de Widhopff, reproduzindo umascena desta sorte do Natal na Rússia.

UMA CONSULTA AOS LEITORES

A Empresa edictora d'"0 Tico-Tico",querendo proporcionar aos seus leitoresmais interesse nas paginas deste semana-rio, pensa em publicar, como aliás fazemtodas as revistas da capital, paginas demusica, fácil, taes como cançonetas, tre-c.ios de musica clássica, próprios para osiniciantes na arte musical e mesmo com-posições musicaes para dansa.

São muitos, incontáveis mesmo, os lei-tores que se dedicam á musica, mas que-rerão todos a effectivação da idéa que te-mos em vista T

E' o que perguntamos, aguardando bre-ve resposta.

Para se ser moderado é preciso serforte.

Busto antigo de Ves-Pasicno

PARA COMPROVAR A ROTAÇÃODA TERRA

Nos poços de mina mais profundos daTerra não chega nada ao fundo, dequar.to caia oui se atire para dentrodelles, conforme se pôde demonstrar nopoço principal da famosa mina de co-bre dos Estados Unidos, conhecida pelonome de Grande Maçarico.

Qualquer objecto que se atire, seja deque fôrma e tamanho fõr, vae chapar-se sempre na parede oriental do poço.Numa dada oceasião, cahiu uma chaveinglcza e, já se vê, que não chegou aofundo. Fncontraram-a, a algumas cente-nas de mcLros, incrustada na paredeorientai] do poço.

Ivsta experiência executa-se para com-provar a rotação terrestre.

Nada mais louco que um louco riso.Ítà-trttüirt!-&ú-&üü-irüútitiírútittti-ü-(rü'P

"1

\1!j_B1Í\ fa r\' ''W' 'TvN. v_. Ltce^jT

Já qucbrasle Ires pratos este mel, Pi'tola t

Não, papae; este ultimo en só deixeicahir, elle mesmo foi quem se quebrou.

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O TICO-TICOO FIM DO ISflUflDo

ü CURSO DAS ESTRELLAS

Muitas vezes se tem falado do fim do mundo e amaanão ha muitos annos disso se falou bastante. A noticia pro-duziu n-uns espanto ou pavor, noutros causou riso ou deixoutotalmente indifferentes.

Cada estrella é um mundo cheio de enigmas suggestivos,de grandeza maravilhosa, de admirável belieza. Os astrono-mos afanam-se, cada vez com mais empenho, em rasgar bvéo desses mysterios estellares. Nisso trabalham incessante-mente, com o esforço apaixonado e heróico de quem trata deconquistar, para a sciencia e para a gloria, os mais apartadosmundos.

A' frente desse movimento, figura o Observatório deLick, nos Estados Unidos. E' um estabelecimento de fun-dação particular, situado no alto do monte Hamilton (Ca-Hfornia). Possue instrumentos modernos, os mais perfeitos,de potência e de grandeza maravilhosas. Com elles, foramali determinados os movimentos e as velocidades de muitasestrellas. Ora, esse Observatório annunciou, recentemente,uma nova determinação da velocidade radial da estrella 1830de Groombridge.

Os astrônomos americanos nada disseram do choque nemdo fim do mundo, nem de cousa que com tal se parecesse;nem nada podiam dizer. Apenas disseram que a estrella seapproxima da Terra. A phantasia de vários articulistas, pro-fanos á sciencia astronômica, correndo á revelia, fez o resto.

A estrella de que se trata, o astro terricida, pertence aconstellação do Carro de David ou Ursa Maior. Não a pro-cure o leitor no eco, se não dispuzer do auxilio de um bomóculo. A estrella, para os nossos olhos, é pequeníssima; etanto, que não pode ser observada á simples vista, e seriaPrecisa uma visão previlegiada e um céo de ideal pureza paraser possivel vislumbral-a. E' uma estrella de sétima grande-za. E foi a tão apparentemente minúsculo astro que se lan-Çou a responsabilidade da enorme catastrophe !

Ha mais de meio século que é conhecido o movi-mento dessa estrella. Argelander, astrônomo sueco, feznotar que ella se movia no céo, que rodava sobre a espheraceleste. Têm passado muitos annos e nada de anormal temeuceedido : a estrella continua rodando... rodando... to-tahnente -estranha ao que lhe é attribtiido. E' certo que seapproxima de nós; mas chegará algum dia a este nosso pia-neta ?

Razões indiscutíveis respondem que não; porque, primei-ro, a estrella não se dirige para nós (e bastaria esta paradispensar outras) ; segundo, porque, mesmo que se dirigisseteria de decorrer muito tempo antes delia cá chegar. De-monstraremos ambas as cousas.

Imagine o leitor que vamos de passeio pelo campo e quenos sentamos a cem, a duzentos ou a mais metros de umalinha férrea. A distancia pode ser qualquer, comtanto que.deüa nos seja permittido vêr a linha. Vemos apparecer umcomboio ao longe. Avança velozmente sobre os carris, de-vorando o espaço, porém, aprisionado sobre a via. Ao prin-Pio dista de nós dez kilometros, depois oito, depois menos.E' evidente que se nos approxima...

Fugiremos por isso ? Teremos, por ventura, receio deuni choque, achando-nos a cem metros da linha ? Sabemosque o comboio continuará avançando, que passará pela fren-te, a cem ou duzentos metros do ogar onde estivermos, eseguirá seu caminho, distante de nós. Pois o mesmo acon-tece com as estrellas que tèiji movimento próprio. Ellas têma sua orbita, que lhes é traçada p:la gravitação e pelo im-Pulso inicial e desse caminho não podem sahir. A estrellaque nos oecupa, como o comboio do nosso exemplo, nãoavança para nós; approxima-sc, sim; mas passará pelo ponto

*A Bulgária, antes que a guerra puzesse tudo aquillo emPandarecos, produzia 16 a 20 milhões de kgrs. de rosas. Issocra produzido por S milhões de pés -de roseiras, em 8 mil no-ctares de terra.

A média da essência de rosas produzida pela Bulgária,0 Paiz que mais produz rosas, era de 175.000 onças. As "'•*'""res colheitas que a Bulgária produziu foram as de 1900, UUJÍ306, que attingiram respectivamente a 180.000, 210.000 e

y

mais próximo, seguirá seu movimento e não deixará vestidode sua passagem °Admittamos, porém, por um momento, a hypoíhese de

que a estrella vem em linha recta, ao nosso encontro. Nonosso exemplo do comboio, em vez de nos termos coloca-do a qualquer distancia da linha férrea, colloquem-nos exa-ctamente sebre ella. O choque é inevitável e certo, se o com-boto avança. Corremos, nesse caso, nós, os de hoje, algumperigo ? Vejamos os números.

A estrella move-se com uma velocidade de uns 300 ki-lometroe por segundo de tempo, velocidade quasi incompre-

Uma região do céo, representada pela photographia. Os cli-chés photographicos permittem reconhecer a existência demais de 5.0CO estrellas, cada uma com seu Sol acompanhado

naturalmente de seu séquito de planetas.

liensivel. Ao ado delia, a velocidade de uma bala de canhãoé menor que a da lesma. Imagine o nosso leitor que tem deir do Rio á Bahia e que pode fazer a viagem sobre a es-trella. Puxe do reogio, escute o seu movimento : tic, tac, umsegundo, está lá. Mas a estrella está tão longe que, mesmocom essa velocidade, não nos apanharia, pois para chegar atéa Terra precisaria de mais de 25 mil annos.

A luz dessa estrella, para chegar até nossos olhos, gastamais de 25 annos. Ora a luz percorre 300.oco kilometros porsegundo. A estrella, todavia, com a sua enorme velocidade,anda mii vezes mais devagar do que ella, isto é um metro,emquanto a luz um kilometro. Teria, por conseguinte, dedemorar-se no caminho, como temos dito, mais de vinte eemeo mil annos ! Quem se preoecupa do que possa oceor-rer dentro de tal prazo ! Não é verdad; que nos deixaríamoslicar muito- tranqüilamente sentados, em plena linha férrea,se tivéssemos a certeza de que o comboio não chegaria senãoao termo de vinte e cinco mil annos ?Eis ao que fica reduzido o fim do mundo anminciado

por ta processo. Nao haja medos. A estrella 1830 de Gro-ombridge nao caminha para nós. Move-se, de certo com es-pantosa velocidade; mas a distancia que delia nos separa êmais espantosa ainda !

225;,0,?°^°,nSaS de essencia- -*- colheita de 1310 subiu apenasa 110.000 onças de essencia distillada.Os principaes mercados de essência dj rosas são Paris,Londres e Nova York. A exportação de 1900 montou a ISO.úOO

onças, a de 1905 a 210.000 e a de 1910 a 210.Antes da guerra o preço médio da onça de essencia custava

ao cambio -de 11 9[8 52?0S0 da nossa moeda.

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O TICO-TUA*

fl Í^EVOüTfl DO GflliüIflHEIRONaquelle dia o galliuheiro acordou

agitado. Tinha-se a impressão de que afaisca da revolta havia incendiado to-

das as cabeças. E de facto. Na noiteanterior o Garnizé conspirara de po-leiro em poleiro, convidando os cama-radas para insubordinação.

E tinha de verdade perturbado todaaquella população de azas que vivia na-quelle fundo de chácara. E' que o bi-chinho dissera umas cousas tão claras,,tão vivas, tão positivas e tão convin-centes que não havia quem não estivessedisposto a seguir-lhe os conselhos.

E que dissera elle ? Que aquella vidade galliuheiro, entre as quatro paredesde uma tela de arame, era simplesmenteinsupportavel, simplesmente deprimente.

A vida fôra feita para ser gosa-da. E quem podia gosar a vida, ali,naquelle pequeno espaço que a tela dearame limitava irremediavelmente? Eranecessário uma revolta. Era necessárioque todos se unissem e mostrassem aodono da chácara que elle não tinha o di-reito de tolher a liberdade alheia-

A liberdade é ampla, meus cama-radas, gritou no meio da multidão queo ouvia, a liberdade não tem limites,nem freios, nem telas de arame. Tra-balhemos pela nossa liberdade que ellaé o maior bem que a natureza nos deu.

Que devemos fazer ? perguntouum frango pedrez, enthusiasmado pelaspalavras do orador.

Sahir daqui, sahir o mais brevepossível, respondeu o Garnizé impres-sionantemente. Sahir daqui para gosarlá fora, no logar em que escolhermos,a liberdade, a santa liberdade a que te-mos direito.

E como ? indagou alguém.Rompendo essa tela, abrindb um

buraco pelo qual possamos passar, con-cluiu o Garnizé.

Ficou combinado. No dia seguinteabandonariam todos o galliuheiro.Iriam procurar, no meio da floresta,um logar para formar uma republica,republica de verdade, em que cada qualfosse senhor do seu nariz, em que todostivessem direitos iguaes e liberdadeigual.

Mas havia no galliuheiro um gallo ve-lho, tão velho que até as velhas galli-nhas o tinham abandonado. Vivia des-presado: por todos, lá no seu canto, co-chilando, comendo o seu milho pacata-mente, como que indifferente á vidaruidosa daqttelle mundo de azas. A ve-Ihicc é sempre conimovedora. O galli-nheiro, parecendo não ligar importan-cia ao gallo velho, respeitava-o comose respeita a um patríarcha, Era o Vovôde todos.

Durante o meeling houve quem selembrasse que se devia ir consultar 0Vovô. O Garni/é protestou. Não valia

a pena. Vovô era velhíssimo, amigo dasua commodidade, amigo do seu repou-

so, amigo do seu cochilo. Não havia dequerer metter-se nas alhadas de uma in-subordinação. Mas tanto insistiram,tanto insistiram que o Garnizé con-cordou que se fosse ao Vovô convidal-opara a revolta. E foram. O Garnizéexpoz a situação, expoz as combinações.Vovô ouviu tudo silenciosamente e,quando o orador terminou de falar, elleperguntou com toda a serenidade:

Quem vae ser o defensor de vocêslá nessa republica que pretendem for-mar ?

O Garnizé deu uma gargalhada gos-tosa. Quem ? Essa era adorável !

—Nós mesmos.Está muito bem ! Quem trará o

milho para vocês todas as manhãs e to-das as tardes ? indagou novamente ogallo velho.

O Garnizé -teve- um sorriso de pro-fundo despreso: .

Está ahi. Sempre a miséria galli-nacea, sempre. Sempre o egoísmo sa-cri ficando tudo. Mas então por essemilho vil que nos dão de manhã e detarde havemos de sacrificar aquillo queha»de mais bello na vida —a liberdade?

O Vovô não s? alterou, não se of-fendeu. Apenas perguntou :

Quem irá curar a cada um de vo-cês quando apparecer uma epidemia tãocomnium na nossa raça ? Quem se pos-tara ás portas da cidade que os meusamigos vão fundar, de espingarda ásmãos, para defender vocês dos innume-ros inimigos das gallinhas ? Quem ?

Futilidades ! gritou o Garnizé.Caduquices de velho ! Isso é até umahumilhação para a nossa raça. Entãonós só podemos viver no mundo sob aprotecção do homem ?

E riu-se com. uma superioridade queabalou o auditório.

Vocês querem ir, vão, disse o gal-Io velho. Não chorem depois lagrimasamargas. A liberdade é uma palavravã. A liberdade é como a gente a com-prehende, é como deve ser e não comonós queremos. E' como é necessário enão como nos parece que ella deva ser.Andar atoa pelo mundo, fazendo o quese quer, o que nos vem á telha, semobrigações, sem peias, sem leis, isso nãoé liberdade, é desordem. Vocês queremir, vão.

E depois com uma doce expressãode bondade conselheira :

Aqui temos tudo : o tecto, o polci-ro, o milho, a guarda, o remédio, a de-fesa. Que é a liberdade senão a feliei-dade? Que é a felicidade senão isto—odescanso, o repouso, a paz ? Vão, sequerem ir. Não chorem depois lagri-mas de sangue.

A mocidade é sempre impressionante,sempre estonteadora. O Garnizé im-pressionou e cntonteceti quasi todo ogallinheiro. Quasi todo o gallinheiro oseguiu, fugindo rebellado para formar

a tal republica na floresta, a tal republí-ca de verdade, em que cada qual fossesenhor do seu nariz, em que todos ti-vessem direitos iguaes-, liberdade igual.

No gallinheiro ficaram apenas umasquatro ou cinco gallinhas velhas.

Passam-se os dias. Não foram mui-tos. bem poucos — três apenas.

Vovô está á porta do gallinheiro, go-sando o sol, quando appareceu aquel-le frango pedrez que, na noite domeéting, enthusiasticamente, queria sa-ber o que se devia fazer para ter a li-herdade de que o Garnizé falava.

Vinha triste, magro, bambo que senão agüentava nas pernas.

O gallo velho fitou-o.Já sei, estas arrependido.

O frango pedrez quasi não podia fa-lar.

Antes eu tivesse seguido os seusconselhos, Vovô.

Couta lá o que te aconteceu, rapaz.Elle contou. Um desastre. A tal re-

publica de verdade fôra uma calamida-de. Ninguém se entendeu. Todo o mun-do queria mandar. Cada indivíduo sa-cri ficava o outro suppondo que assimestava servindo a liberdade ampla, semlimites de que falara o Garnizé.

E se fosse só isso! continuou. Demanhã, á hora do milho, não havia mi-lho. Vinte ou trinta frangas com gôgo,morreram desgraçadamente por não terninguém que lhes desse uma pinceladade iodo. E o peior não foi isso. O peiorfoi á noite. Um verdadeiro cataclisma :as rapozas invadiram os nossos domi-

nios e foi uma devastação de doer o co-ração.

E o Garnizé? perguntou o gallo.Morreu. Foi o primeiro a ser co-

mido pelas rapozas. Quasi todo o mun-do morreu. Só escapou quem teve afelicidade de fugir. Eu tive. E aquiestou mais morto do que vivo, com umafome que nunca tive. Não haverá ahium grão de milho ?

Entra rapaz. Bem cabes que aquio milho nunca falta. A liberdade está eaqui. Aqui ha o certo. Não deixei niin-ca 0 certo, mesmo pouco, pelo duvidoso,mesmo muito. Entra. A liberdade é asuprema felicidade e a felicidade é apaz,

^ Viriato Corrêa

NICOTIANA .

Foi o primeiro nome que se deu, einFranca, á planta depois chamada tabaco.Aquelle nome era derivado do presidenteNicot, o qual, em 1560, estando de cm-baixador em Fortugal, enviou essa plan-11 á Catharina de Medicis, que lhe qui*dar o MU próprio nome.

Por isso, durante algum tempo, foichamada hciva da rainha.

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V FESTA DA BANDEIRA

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/o «lio, um oarbo.,0 pelotío «le escoteiro* «.««idpoes, «o poteo da Prefeitura. Ao centro e em baixo o Sr. Presidente da Rejn,blU-a cvrrmlo dc alumnos dos escolas mumcpaes, assishndo ao hasteamento do Parilluio NaciomU

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O TICO-TICOO PRESÉPIO ^«O TICO-TICO»

(Imagina 1)

ítt.;: -- f ,. -¦':-;- -^ I t. '¦ ¦f»M I l í i. * m-..a, » " ^5s^'''"a^^^^t. ^sÊÊm Efes ' . . m : I i ? Ti S ItMà** ,. ^...'V**?* - .

. .n/>«.."0 Tico-Tico", iniciando hoje a publicação de um presepe para o Natal de 1919, tema satisfaçãoide ^ %^ teüç leifcbrua ser este presepe o mais lindo e vistoso de todos quantos têm sido publicados em suaspaginas. 0 seu conjuncto, de grande effeito, podeis desde já avalial-o pelo tamanho da base, que t ~Nje. Tendes, pois, ahi, o terreno onde ireis construir a modesta cabana em que nasceu o "Gran-dè Rcdemptor da Humanidade". Aguardao o próximo numero d'"0 Tico-Tico".

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A FESTA DA BANDEIRA

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O TICO-TICOA MODA

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O TICO-TICO

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,'oí(? Renato, Aloysio, Paulo, Yolanda, Gutiia, I.aulo e Regina, filhos do Sr. ManuelSilva, do alto commercio desta praça.

O Almanach d'0 Tico-Tico para1920, a par da sua parte artística, queserá excellente, contará com a colla-boração dos mais acatados escriptorcsdo paiz e será um vasto manual recre-ativo, instructivo e altamente cducati-vo. Os pedidos do Almanach d'0 Tico-Tico para 1920 devem ser enviadoscom bastante antecedência para a So-ciedade Anonyma O Malho, rua doOuvidor n. 164, Capital Federal:

ALMANACH D'0 TICO-TICO teressante publicação infantil do anno,o mimo mai&»valioso que Papac Noel

Já entrou para o prelo o Almanach poderá deixar no sapato de nossos lei-d'O Tico-Tico, para 1920, a mais in- tores.

il.MANACH D'0 MALHO PARA 1920

Jà está em confecção o Almanachd'0 Malho, para 1920 e podemos ga-rantir aos nossos leitores o suecessosem par que irá alcançar, tão útil,quão querida publicação que, ha cincoannos, cm virtude dos .embaraços crea-dos pela grande guerra, não se editava.

O preço de cada exemplar do Al-manach d'0 Malho será de 3$ooo 110Rio e de 3$5oo pelo correio,

Os pedidos devem ser dirigidos áSociedade Anonyma O Malho, rua doOuvidor 11. 164, Rio de Janeiro, comantecedência.

As pessoas que tomarem uma assí-gnatura annual d'0 Malho, para 1920,até 30 de Novembro próximo, recebe-rão como prêmio um volume do Alma-nach d'0 Malho.

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O TICO-TICO

O FEIOMONÓLOGO EM PROSA

Estava uma vez o Sapo â porta de suacasa, muito socegado, quando chegou o Be-souro.

Olhou o Sapo, mlrou-o, remirou-o e per-guntou :

Luigi Vernieri (Rio) — Já temos ditoaqui muitas vezes que absolutamente nãonos é possível responder sobre a qualida-de dos trabalhos que nos enviam. São emtão grande numero que, quando mesmo

a belleza de uma flor. Ser feio deva ser todos estivessem em condições de publi-

— Compadre, você não tem desgosto de sua procura.

uma grande desgraçaNisto veiu chegando o Gallo.— Bom dia, compadre Besouro, disse

elle. Estive agora mesmo em sua casa, &

viver—¦ Por que ?

Forque ha muita creatura feia nestemundo, mas como você, compadre, pala-vra que não existe.

O Sapo, tranquillo estava, tranquillo fi-cou. Apenas disse o que os feios sempredizem : — "o feio também vive".

Mas o Besouro não se afastou dali daporta, com o seu ar provocante.

Diga-me, compadre, perguntou elle denovo, você não tem vergonha de mostrarem publico essa sua cara horrenda, esseseu corpo achatado, esses olhos horríveis,essas pernas tortas, essa pelle nojenta ?

Não. Por que ? — respondeu e per-guntou o Sapo.

Porque eu teria, disse o Besouro. Seeu tivesse uns olhos assim, uma cara as-sim, uma pelle tão feia, não sahia de casaEu imagino o desgosto que lhe vae n'alma.

Mas eu passo bem aqui na minhacasa.

Mas isso não satisfaz, retrucou o Be-souro. A vida não é a prisão das paredesde uma casa. A vida é o que está lá fora,í a alegria, é o prazer E que alegrialhe pôde dar a vida com essas pernas, comessa cara, com esses olhos horrendos ? Avida ê também o prazer que nós inspira-mos aos outros.

Não comprehendo, resmungou o Sapo.Explico-te. Ninguém pôde estar sa-

tisfeito sabendo que causa nojo aos outros.A, maior satisfação de viver, para qual-quer de nós, é ter a certeza da admiraçãoalheia.

E você é admirado, compadre Be-souro ?

Se sou admirado ? ! Muito mais doque você. Repare bem em mim. Sou lindo.As minhas azas têm cOres que alegram edeslumbram os olhos alheios. Olhe-as bem— parecem pintadas por um artista capri-choso. Aqui um tom de ouro, ali um riscoazul, adeante um traço de escarlate. Umencanto. Quando eu passo por um jardim,homens, creanças e flores exclamam : —Que bonito que elle é ! Fico radiante comisso. E vou e volto, rebentando de orgu-lho, a zumbir para que todos me vejam,para que todos me admirem. Em qualquercanto ouço uma flor pedir : — Vem cá, Pe\ O lUO-liCOlindo Besouro ! Vendo-me caro; depois dacorrer o jardim de ponta a ponta vou re-pousar no selo da flor mais radlosa. Ora,isto é um prazer da vida e esse prazernunca poderás ter. Por mais que imploras-ees o amor de uma rosa ella to repelliriacheia do náuseas. Não é verdade ?

Nunca experimentei, respondeu o Sapo.Nem deves experimentar, continuou

cação, não chegariam 20 columnas d'0Tico para dar resposías. Si os seus tra-

balhos servirem, serão publicados. E' só oque podemos dizer ao amigo.

José E. Brito (Rio) — Pois não, caroamigo, mande o retrato.

Lúcia Silva (Rio) — O Ahnanach d'0Tico Tico sahirá nos meados do mez vin-douro. Pôde fazer encommendas em nos-so escriptorio.RECEBEMOS E V/.O SER SUB-

METTIDOS A EXAME OS SEGUIN-TES TRABALHOS:

Composições, contos e descripções de :—Heitor Rodrigues de Assis, Abigail Re-don, Moacyr Lima e Silva Costa, JoséRamos, Sylvia Cahú, Maria Apparecida

Sapo Costa e Thereza J. Fernandes.Desenhos de : — Mario Silva, Victor

da Cunha Mora, Oscar Barbosa e Abigail> meu Redon.Perguntas de : —- Thereza J. Fernan-

com" esses olhos horrendos, com essa"peUe des, Joao Martins Carreira, Custodio Josénojenta o Sapo é repellente. Entre elle e Ferreira, Dartagnam Moreira, Sylvinovocê ninguém pôde vacillar. Você e lindo, Martinho de Souza, Rubens Barra, Eu-tem as azas tão fulgurantes como se fos- genia (Wa^es Figueiredo, Victor dasem pintadas por um artista caprichoso. O /-. . -.,. t ¦ ¦' -\r :«_• ii,.„;,„Sapo não, o Sapo é muito feio. Cunha Mora, Lttlgl _ Vermen Altam.ro

E enguliu o Besouro. Baptista Pereira, Ina de Almeida, Geor-Esta historia, como toda a fábula, tem gma Vidigal, Helena Ribeiro de Medeiros,

a sua moralidade. Qual a moralidade dei- Arino Silveira de Souza, Helena Mandro-

—: Em que lhe posso servir, compadre ?O Gallo explicou :—Estou tristíssimo. Hoje, lá no meu ter-

reiro, não houve milho. Estcu com uma fo-me desesperada. E eu vim ver se você mematava a fome.

O Besouro tremeu.Mas, compadre, disse elle, eu nada

tenho para offerecer-lhe.E se eu lhe comesse, compadre ? —

perguntou o Gallo.Comer-me a mim ! — exclamou o

Besouro. O compadre certamente não faráIsso. Seria um crime, seria uma calamida-de. Por que não come você o Sapo, quedevo estar aborrecido de viver,que ê inútil ?

O Gallo dou uma gargalhada :Eu comer o Sapo. Nunca !

estômago ê cheio de massadas — prefereos pratos finos. Com essas pernas tortas,

Ia ? A moralidade é como caldo de galll-nha — cada qual a toma como a quer.Para mim, á moralidade é esta — o feiosempre serve para alguma cousa. Se o Sa-po não fosse feio era elle quem seria co-mido pelo Gallo.

V. C.

(gaiola a'<§> Tico-^icoJoão Valença Monteiro (Laranjeiras) galhães Palilha.

- Não temos necessidade de caricaturis

ni, Ambrosio Pinto, Arnaldo Borsatto,Maria dei Pilar Gago, Canrobert L. Costa,Engracia Franco de Sá Machado, Tito deBarros Júnior, Ephraim da Silva Braga eOscar L. de Mello.

Versos acrosticos e aneedotas de :—Jo-sé e Ephraim da Silva Braga, José LuizFerreira Motitinho, Arnaldo Borsatti,Carlos Lisboa de Carvalho, Lourdes Pe-reira, Álvaro de Mordes, Mára Netto, Gil-berto Amado de Freitas, Clovis B. de Al-meida, Heitor R. de Assis, Sylvio de Ma-

tas . ,e 1 \ »t- As 26 Icttras do alphabeto (não lncluin-Lúcio Vieira Júnior (Sarapuhy) — Nao ao entre ellas a3 empatas) podem eólio-

possuímos a venda o romance Os mergu- car-se de 620.448.441.733.239.439.3G0.000Ihadores do abysmo, nem sabemos onde maneiras differentes.possa ser encontrado. Já foi publicado

João Mineiro (S. João Nepomuceno)—A' tinta por baixo do concurso.

Ambrosio Pinto (Rio) — Está muitooriginal a sua idéa. mas de todo impro-pria para O Tico-Tico.

João A. Lima (Boituva) Pôde, sim.Jorge Alberto Baker (?)—Não existem

Todos os habitantes da terra não pode-riam, em mil milhões de annos, escrevertodas as transposições das 26 lettras, sup-pondo mesmo que cada um escrevesse 40paginas diárias, e que cada pagina conti-vesse 40 transposições distinetas I

A calumnia ê sempre "semelhante ao car-vão: quando não queima, suja.

Quem não possue affeiçâo não tem intelr»razão.

mais a venda os dois números d'0 Tico-o Besouro. E' íelo de mais para merecer Tico que nos pede.

Stâiiü-trlrtitrírtrírírtrtrírtiÁLBUM DE NOSSAS LEITORAS

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Esther Cabral Fagundes, Odette Ferreira Netto, Cahadora Assis, Aldenora Colas, Annita de Oliveira Faria, Antonietta

da Fonseca Barros e Rosinha da-Sihmr» Rosemburg, nossas gractosas leitoras.

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O TICO-TICO

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O TICO-TICO

f^^^^^^^^RResultado ib Gonçursa 8.1.439Soluciontstas: José do Almeida Brandão,

Delphina Peírozo, Jorge II. Torto, Moa-oyr M. Porto. Jraydes R. Ayrão. IsolínaR. AyrEo, Car'o3 Augusto Alves de OU-Mira, Josué de Miranda, André de C.Montanejrro Junior, Archlmedes BarbosaJacques, Affonto Celso Magalhães, P.Horta, Carolina Souto Nobre, Idalina Ro-'•!:a, Luzia Ca-úoso, Adherbal Bittencourt,Dagmar Latira Reis, Luiza Coüelltz, MariaEleonora, Luiz de Lima, Manuel Pompeudí Castro, Odetts Ferreira, Stella MendesAluco, CharlcUo Dorct, Eduardo Pedernei-ras, Antonlna P. Rocha, Georgina Privat,Romualdo Cavalcante, Naylde QueirozMendes Velloso, João Rallala de Carva-lho B. Wargra». Pericles Brandão, MarioVianna de Barros, Maria Souza Roda-S:-a.--, Teimo Vergara, Vlccntlna Cas-tagna, Zeny Malfra Peixoto. Abigail LI-ma Comes, Marietta Duqueza Bittencourt,Mabel Monteiro de Cat valho, CarlosBchramm, Breco Fclxoto, Hélio de Mel-lo Carvaliio, James Franco, Hamiltonl\ da Maiçall.aes, Hélio Ramos, LuisÁlvaro de Mener.es. Dercio de Barros,Khuza Teixeira de Souza, Boel de CastroSiqueira, Maria da Conceição de Siquei-ra Camucé, Mario Ferreira da Costa,Gilson Lima Bezerra, Elza Xavier daCosta, Nestor do Souza, Luiz Maciel,Vio-leta Nehea, Jandyra A. da Silva Gon-çalves, Franclsca Illdla Jacoblna, EzitdaM. Pinheiro, João Florenzano Junior,Ernesto Bllva, Eurico Pereira Toncy, Ju-lia Lima de Moura, Luiza de Carvalho,Sylvia de Carvalho, Júlio Barreto, Ru-bem Dannecker, Maria da Penha Seixas,Ernestlna Soares, Sylvio Drummond dsAzevedo Pinto, Eurico Lopes Casanhel-ra. Carlos Valdosende, Ary M. Silva, Ro-sa Cardoso de Meneces, Mario Guenaga,Victor Ignattl, Geraldo Pereira LopesCangado, Clovis Neves, Nelson Lima,Gustavo de Almeida, Leopoldlna de Mel-lo, Eza Souza Fortes, Maria Nunes, Er-nesto José Xerranl, Jonathas W. Barre-to, Arthur Mas Filho, Francisco Casado,Augusto do Amaral Vasconcellos, MariaEugenia de Mello, Polycarpo do LagoLeite, Milton Baker, Ublracy Silva, Ira-cema Prata, Clara Dulce, Maria Rodri-gues, Júlio Ferreira da Silva Cardoso,Antônio Joaquim Columna, Zuleika deBarros Pinto, Alda Vieira da Costa, Ed-gard Graner, Roberto Coreto, Pedro Pe-ters, Antonietta Machado, Nelson de Oli-veira, Oswaldo de Almeida Prado, Ar-naldo de Mello Junqueira, José Costa,Agostinho Estrella Carneiro, Hernani,Ferreira, Osmar Magro Filho, Dalva Be-nltes dos Santos, Henrique Ernesto Gre-ve, Juarez Brant, Ernesto Luiz, JoséDantas de Araujo Bastos, Álvaro Gon-Çalves de Moraes, Senevil B. Pereira,Juanita Barroso Magno, Eliza LauraRaffard, Nelson Motta de Oliveira, Hei-rot Vagel, Edmundo Costa, Alfredo No-guelra Gama, Sebastião Rosa, Enyce VI-elra de Moura, Duval José da Silva Tel-les, Warton Veiga de Almeida, Sabino deAlmeida, Renato Soelro Ferreira, Iracode Moraes, Alclnda Pereira da Rosa, Syl-vio Manglnl, Paulo Lopes da Silva, An-tonlo Santo Corrêa de Araujo, AntônioMendes da CoBta Junior, Alfredo Broo-klng, Ângelo Rodrigues, Constança Sou-za, Antônio Pagano, Arnaldo Magnicca-i"o, Geronymo Pacheco, Demetrlo Alonso,

Henrique Babbini, Maria Olympia C.Garcia. José Moreira Lazary, JoaquimCarlos Soutinho, Altamlr Marques PI-res, Jackson Pinto da Cruz, Adolpho Lou-reiro, Nair dos Santos Varella, Maria del.ourdes Corrêa, Esmeralda Martins, An-tonlo Ferralol, Hélio Peixoto de Castro,Ncutel Bastos, Franclsca Arruda, Mariada Penha Santos, Antonietta Delduque,Almeida Glctte, Luiz Felix Mandroni,Jecy Lopes Coelho, Rolando Machado,Armando Flores, Luclo Souza Carvalho,Marina de Andrade Horta, Luiz Valle«Palhar.o de Jesus, Antônio Carneiro, Al-da Martins, Isaias da Silva Serra, CarlosGuimarães. Moacyr Cunha, Abelard deAlmeida Monteiro Junior, Matilde MariaRosário, Stella Alves de Carvalho, MariaJoaé Lemos, Ycdda Teixeira, Carlos Lau-ro Pereira de Mello, Flora Silva, Augus-to de Almeida Monteiro, Jayme do RegoMacedo, Joel Vianna, lua da Costa, Aldae Hannequln Rocha, Domingos Cadesinl,Luiza Alves Leite Bastos, Carllnho dosSantos Braga, Julieta Cardoso Ramos,Maria do Lourdes Souza Leão, Carlos M.da Silva, Roberto M. Soares, Hilda Bar-

A solução exacta do concurso n. 1.439

roso Nunes, Maria da Gloria Silva, JoséGomes Ferraz, Etelvina Almada França,Cyro Portella, Concessa Lima da Silveira,Paulo A. Petra de Barros, Dinorah Ma-riot Gentil Fortes, JoSo José da Con-ceiçao, Paulo Bello, Pedro Ramalho Ma-galhües, lida dos Reis Leal, Nethy Frõesde Oliveira, Irinéa Marcondes Vicente,Percy Wolffen, Nelly de Menezes, MlecloAraujo Jorge de Honhls, João Canelo C.de Moraes, Hurt Lauritzen, Alberto San-tos, Ary Lima Peixoto, Eduardo UrgiaPrimo, Elizeu Teixeira, Arnaldo Borsat-to, Olavo Pinto de Mello, Antônio PiresRabello, Alda Lima, Maria Isabel Ta-borda, Amandlna de Mesquita Pinto, Ju-rema Leite, João Manoel da Fonseca Net-to, Amélia Fernandes, Llsla do Freitase Castro.Holman Nogueira Amancio.Eu-rydes Cingelini, Djalma da Silva Pinto,Manoel Gonçalves, Eudaldo FernandesViola, Jorge Luiz Marques Dias, Adelal-de Marques, Maria de Lourdes Veiga,João José Arnaut, Esther Hardegger,Anatllde Lins Mariiho, Amary Jcolãs,Eduardo Lyra, Hugo Brazileiro, MariaRosalia Salgado dos Santos, Ophelia deCarvalho, Herbesse Pereira de Mello,

Ruben Souza da Rocha, José Celso Clau-dio, LuiG Ramalho,_ Pedrosa, AdelinaPaiva, Paulo Cunha, Renato Alvares Pi-res, Elza Villaça, Napoleão Teixeira, Al-pheu Guedes Nogueira, Maria Lueedoniada Motta, Eulalia Pazo, Llppe PereiraPeixoto, Alayde Olivaes, Antenor Nico-lau Baptista, Acylina S. Camargo, SavioDuarte Nunes, Maria Angela Saldaferri,Enedina Gonçalves Silva, Antônio SãoJoão, Júlio César Filho, Anna A. Nelll,Aida Evertonde Almeida, Walkmar M.Leal Ferreira, José Manoel des Santos,Paulo Silva, Nelson A. Marcello, Geral-do Ferreira, Sylvio Machado Tosta, Leo-cadla da Silva Faria, Adolpho SobralBazin, Leonel Corrêa Filho, Octavio So-veral Sund, Ruth Moraes, Rosinha daSilveira, Mary Stella Monteiro, OswaldoLopes, Estevam Quintino dos Santos, AI-demar Geraldo do Souza, Annita Ribeiroda Silva, Maria de Antonietta Ávila, Al-varo Lino Moraes, Aurora de Oliveira,Davina Faria Moreira,Waldemar de Car-valho, Sylvia Lucas de Vasconcellos,Claudia Martins de Castro. João MartinsCarreira, Moacyr Azevedo Moreno, Ma-ria Magdalena Rezende da Silva. JoannaDantas, Ruth Paes Lemo Zamtth, Car-melita Lisboa de Carvalho, Paulo Wal-ther Fonseca, Mario da Costa Botelho,João Avenida Luiz, Malfeita Vieira,Athayde Tourinho, Nelson (lumes Lou-renço, Almyr de Barros, Jandyra de Mi-randa Reis, Olga Lucas. Sylvio Manzine,Salvador Irisonl, Dlvã Moraes. José Re-go de Vasconcellos, Marcellino GonzagaFerreira, Vicente Paulino da Silva Bor-ges, João Paulo Miranda de CarvalhoJunior, Odette Nogueira, Zelinha Fran-co, José Luics Junqueira, Frederico Go-mes Pereira, Mario Vtann?., Nydia CostaPereira, Radyr Neves Gonzaga, PauloMonteiro, Ebel Erem, Maria Carolina,Cora da Silva Araujo, Francisco do AssisAzevedo, Beatriz Pereira de Souza Lima,Antônio Barels, Raphael Elias. DarcyFonseca Lima, Antônio Gonçalves Del-gado, Arllnda da C. Siqueira, DirceuGogllano, Luiz Sodré Invensson, EdgardPetlot, Laura Caetano. José CândidoSampaio de Lacerda, Jayme Pinna, ZeliaBrito, Célia Vaz de Almeida e Albuquer-que, Octavio Vaz de Almeida e Albuquer-que, Margarida Vieira, Jamil da Rocha,Daniel Alves Jardim, Beatriz Barbosa,,Clotilde Villar Pinto da Luz, Arnaldo Vil-lar, Helena Villar, José Leite Fernandes,João Fonseca, Mariah Clement, Guilher-me da Costa Junior, Edith Martins Gui-marães, Luiz G. de Magalhães, Hilda deOliveira, Deolinda de Oliveira, OswaldoMenezes Guimarães, Iracema Luz Silva,Aracy Berettemesseiller, Getulio SlmasPereira, Antônio Agostinho,Ernani Bar-ros Morgado, Sadle M. Tavcs, José Ma-ria Bahia, Alberto Carvalho Lima, Ge-raldo Barbosa, Leon Hinsch, Fernandode Mello, Adelia Curl, Claudina Ferreirade Lemos, José Lais Paes Leme, Mariade Lourdes, Vieira Lima, Maurício Sa-ner, Ignacio Prata, Aracy de AndradaBraga, José Maria Bandeira Rodrigues,Luiz Adolpho Bandeira Rodrigues, Ma-ria Picorelll, Lauro Pinheiro Guimarães,Mario Carvalho Ribeiro, Gloria Gil Cas-tanhelras, Lakmê Ferreira Netto, MariaApparecida de Carvalho, Adelia Costa,Anacleto Donato, João do Pauta PessoaMendes, Oswaldo Lopes de Moraes, Or-bello de Moura Rangel, Antônio da SilvaVieira, AHette Moura Rangel, Nair Al-ves, Fonseca, Irene Paullllo.Edgar Prug-ner, Regina Rodrigues Alves, Edith Ta-vares de Almeida, Hylla Leite, AndréaLuzia Monteiro, Isaura Andrade de Mel-

. Io, Moacyr Peixoto, Antônio de Freitas,Laurentino de Castro Netto, Jadihel Lo-ré, Homero Cruz, João Siqueira Leixas,Benedicta Luica, Rosinha Jensen, SylvioGonçalves Maia, Tito de Barros Junior,Heleno de Almeida Andrade, Luiz Nico-lellls, Aletta Fernandes Braga, MaurícioPirajã, Fernando Vidal, Ozorio ViannaBenicio, Renato A. C. Arens, Jayme Pe-reira, Alcydes César Albino, GustavoAdolpho Meyer Monteiro, Olinda S. daFonseca, Maria de Lourdes M. Rocha,Bernardo de Almeida, Carlos Barros

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O TICO-TICOJorge, Osmarina Gonçalves dos SantosHebe Nathans, Luiz Chagas, Rogério dosSantos, Fernando Augusto Soares deSouza, Stella Carneiro, Oswaldo Soaresde Souza, Antônio Octavio Agra Barbo-sa. Hélio dos Santos, Orlando e Agapi-•tos dos Reis, Amélia de Maracajá. Na-dir Carlson, C. Nunes de Andrade, JoséLuiz de Salles, Rubens M. Corrêa, EdsonTorres Pereira, Alcides Pereira da Silva.José Ramos„-Hermenegildo de Souza, Ce-lita Vaccani, Glimedes Rego Barros, Ma-ria Jordão, Sotharins Ruth, Antônio JoséPereira, Enedlno Pizer, Paulo de Carva-lho, Ernesto Silva, Mareiel Santos, Eval-do S. de Souza, José Maria Cauda e Sil-va, Antônio Assis Zanhor, Moysés Jop-pert, Valllm Laurino Azevedo. Maria Mot-ta de Oliveira, Paulo SanfAnna, Mariade Lourdes Cardoso Decour, Albino Al-meida Cardoso, Celio Almeida Cardoso,Aracy Vallim de Oliveira, Walmor deToledo, .Newton Gonçalves dos Santos,Valentim Peres de Oliveira, PolycarpoNascimento, Luzia Lopes Coelho, Marga-rida Lopes Coelho, Laura Ottoni, NiloDantas Palhares, Inah Bello, Jayme Ro-drigues Duarte, Sylvio Puget, MariaChristina Kosma Pinheiro, Miguel Ma-

cedo, Attila Travassos, Nelson Myns-sen, Maria Botelho, Jurema BarbosaCardoso, Elyda Gloria Montenegro Ozo-rio, Conchita Xavier Villamil, Elza Bra-ga, José Caldeira, Olivia Proença, Octa-vio de Alfonseca, Aracy Azambuja, CaioPereira Barretto, Alfredo Martini, Moa-cyr da Motta Machado, Renato da Gama,Cly Rodrigues Alves, Gloria da FonsecaWalker, Adelaide Blottes, Djahira Cam-pos, Arminda Aguiar, Selma Perth, Ar-thur Alvim de Lima, Antônio Degon,Jayme Ramos da Fonseca Lessa, Jaymeda Motta Carvalho, Mario Celso Suarez,Rodolpho Oliveira, Augusta FerreiraMartins, Napoleão Carvalho, Maria Con-ceição Tourinho Monteiro, Luiz da Cos-ta Freitas, Carmen Theophilo de Aguiar,Etelvina Araujo Lopes, Thereza Fernan-des, Alva Barbosa, Orestes Nunes, AnahRibeiro, Zuil e Alolsio Gonçalves da Silva.

Foi este o resultapo final do concurso:i° Prêmio : Ao solucionista

CARLOS LAURO PEREIRA DEMELLO

de 8 annos de idade e residente em RioVermelho, Paciência n. 46, São Salvador,Bahia.

2" Prêmio — A' concorrente :IRACEMA LUZ SILVA

de 9 annos de idade e moradora á rua Es-leves Júnior, n. 14, em Florianópolis, Es-tado de Santa Catharina.

Resultado do Conciso fi. 1.448RESPOSTAS CEVTAS

1» — Manga2' — Carpa — CapaS' — Milha —Milho4» — Saul — Sul&¦ — Salmão — Salão.Solucionteta* — José de Menep.es BrI-

to, Antônio Augusto Bandeira, OrestesVianna, Carlos Augusto Alves de Olivei-ra, Jorge M. Porto, Moacyr M. Torto,Iraydes R. Ayrão, Isolina R. Ayrão,Clotilde A. de Brito, José Francisco deAlmeida, Olga de Paula Netto, José Pro-ença. Jurema Barbosa, Itogerio dos San-tos, Carlos R. Chatalgnier, Adelaide Bloí-tes, Vlctorino Alves Fonseca, Isabel líi-beiro, Amaury César da Silva, Maria Ap-parecida Cardoso de Mello, Noemia doEspirito Santo, Francisco Martins dosSantos Filho, Juvenal S. Mello, FellppeG. Vianna, Osmarina Gonçalves doaSantos, Odllla Lima Barretto, Maria Eli-za Fay das Neves, Álvaro Gonçalves deMoraes, Ellseu de Oliveira, Homero doAndrade, Isaura Baptista de Barros, Ra-dyr Neves Gonzaga, Maria Amalia Fl-irinii.-ilo Rocha, Bernardo de Almeida.Marietta Braga Watson, Mario BragaWatSÓn, Clara Cunha, Maria do Rego

Macedo, Pedro Paulo Sampaio de Lacer-da, Marina Pereira Frony, Bramilde Pa-letti, Maria de Barros Nogueira, Ma-ria Nunes, Lavlnia de Lima, Elvira Mar-tini, Licinio Pereira da Trindade, Iza deSouza, Carmen De-Rossi, Aureluce Car-valho, Leon Hirsch, Geraldo Ferreira,Jayme da Motta Carvalho, Eurico Perei-ra Frony, Renato Dias da Silva, MoacyrMotta de Oliveira, Alberto C. Lima,Francisco de Almeida, João MoresI, Ma-ria M. Magalhães, Maria da P. Peçanha,Abigail Ferreira Redon, Maria de Lour-des A. Baptista, Antônio Ashtam, Na-dir Carlson, Alberto José Statler, MariaIsaura da Rocha, Albertlna de Sá, Hen-rique Paulo Santos Dumont, Ery Furta-do Bandeira, Juracy Gabalda de Azeve-do, Julieta Corrêa dos Santos, (Soluçãosem nome, concurrente residente & ruaS. Sebastião n. 2, em Jaboticabal, Esta-do de S. Paulo), Edy Ayres, Alda Mar-tins, Josias Leal, Pedro Clêment, LuizSilva, Yolando Martins Queiroz, MartinsQueiroz, Jonas de Mello Cerqueira, JoséSaldanha Filho, Orestes de Andrade,Cândido P. da Silva Nobrega, L. Souza,Josepliina Nunes de Brito, Aracy Azam-buja, Moacyr Peixoto, Luiz Carlos de Oli-veira Figueiredo, Idalicio dos Santos Al-ves, Eduardo de Mello e Alvim, ManuelFernandes Martins Corrêa. Ruy de Mel-lo Junqueira, Jurema Leite, Maria do Car-mo Dias Leal, João José Arnaut, EnnioVelloso de Faria, Aisa Maria de Castro,Lindolfo Martins Ferreira, Leocadia daSilva Faria, Margarida Vieira, Octavio JO-sé Monteiro, Marietta Turqueza Bitten-court, Oswaldo Prates da Fonseca, Anto-nina T. Rocha, Feliciano de Carvalho, Es-ther Hardgger, Mario Carvalho Ribeiro,José Teixeira, Gustavo d'Almeida, DalvaFrões da Cruz, Helena Reis de Freitas,Osiris Serra, Jacy Lopes Coelho, Caio P.Barretto, Maria da Penha de Jesus, Didi-ca Araujo, Joaquim Carlos Soutinho, Ju-nio Marsiaj, Ernani Brasil, Cyra de Oli-veira Braga, Raul de Sá Freire, Jandyrade Miranda Reis, Zelia Brito, WashingtonBraga Guimarães, Elza de Oliveira Figuei-redo, Rosinha Jenseri, Irene do Magalhães,Luiza Pasinl, Benedicto Leão, Odilon Gui-marães, Rogério Guimarães Junqueira, Pe-dro Peters, Magdalena Ferrari, VioletaMehrer, Hereilia Pereira, Guiomar Pache-co, Ryra Xavier da Silveira, Jandyra Ne-ves, Marsylvio Rabello da Silva, JeronymoI.opes Pacheco, José Caldeira, BenedictoVillaça, Antônio Corrêa de Araujo, Joãosi-nho de Oliveira, Claudina Ferreira de Le-mos, Lydia Cândida Costa, Marilde MeyerMonteiro, Jocelina Machado, Rosa Cardoso"3e Menezes, Helena Marcondes do Amaral,Maria Rosa R. da Cruz, Ephraim da Sil-va Braga, Joaquim Campos, Alcides CésarAlbino, Aloysio de Avellar Mello, Aida deAlmeida, Iná de Almeida, Carlos BarrosJorge, Gilda Barros Jorge, Paulo Barbosa,Luiz Maciel, Maria do Carmo Silva Maia,Nagipe Saade, Marina Ribeiro de Medei-ros. Helena Ribeiro de Medeiros, Nel-son Ballariny, A. Klaes, Genoveva Nunes deMello, Octacilio de Avellar Drummond,Leonor Borges Vieira, Armando BarbosaJacques, Francisco de Assis Azevedo, Tho-maz de Paula Pessoa Mendes, Ângelo deAraujo Jorge Sertorio, Nelson Mynssen,Oscar Pereira Braga, Porcina GonçalvesMarinho, Maria Luiza Fontes Thomé, Jo-eê Luiz de Salles, José Corrêa Filho, Al-berico Garcia de Amorim, Alexandre Mo-raes, José Maria Bandeira Rodrigues, Zu-leika de Mello Santos, Leonclo do Valle,Eunice Pillar, Julia 'de Maracajá, líaulFontes, Dulce Portella, Maria Drummond,jConceição Barbosa, Rosinha da Silveira Ro-semburg, Alberto Gomes do Pinho, Jacy No-gueira, Moacyr Garcia Fontão, Antônio Fer-reira dos Santos, Boanerges Tedrosa deVasconcelios, Henrique E. Greve, ErnestoLuiz Greve, Hllton Ribeiro da Rocha, Al-fredo Nogueira da Gama, José Maria Pau-Ia e Silva, Lydia Mormanno, Andréa Lu-zla Monteiro, Attila Travassos, Olinda S.Fonseca, José Dantas do Araujo Bastos,Lucas José da Silva Filho, Aracy Vallim deOliveira, TIonorina Dias Paredes, Lande-miro Machado Guimarães, Alice Soarei

Bittencourt, Júlio Schrader, Alvlnho daRocha Azevedo, Thiers Ferraz Lopes, IvanMartins Vianna, Francisco do EspiritoSanto, Antônio Gonçalves Delgado, MariaGuiomarina Seny de Guimarães, EdsonRibeiro Campos, Anna Luiza de SouzaQueiroz, Ary Klaes, Nelson Ballariny,Armando Barbosa Jacques, Leonor BorgesVieira, Genoveva Nunes, Octacilio de Avel-lar Drummond, Aileda Fróes, Maria deLourdes Veiga, Cairo Villela, Nadir Moraes,Newton Gonçalves dos Santos, Ewaldo Reisda Silva, Rubem Souza da Rocha, HebeNathamson, Junio Marsiaj, Maria de Lour-des Vianna, Ida Telô, Sydenislo de MouraGottschalk, Maria José Pessoa dos Santos,Ernani Brasil, Orlando Agapito dos Reis,José Queiroz de Freitas, Ernani Vieira Li-ma, Helena Mandroni, Orlando Souza.Edgard Petrot, José Theodoro Pereira deMello Netto, Edgar Braga, Athayde Touri-nho, Stella Alves de Carvalho, Altamira deLemos Tosta, Plinio Cantanhede, Altamirde Barros Gomes, Nelson Gomes Lourenço,Ivo Cruz Rodrigues, Elisa Laura Raffard,Francsico Martins dos Santos Filho, Noemiado Espirito Santo, Maria Apparecida Car-doso de Mello, Amaury César da Silva,Isabel Ribeiro, Victorino Alves Fonseca,Adelaide Blottes, Carlos R. Chatalgnier,Guiomar Pacheco, Lyra Xavier da Silveira,Jandyra Neves, Marsylvio Rabello da Sil-va, Jeronymo Lopes Pacheco, José Caldeira,R. Caldas Barbosa, Jurema Barbosa, Vio-leta Nehrer, Pedro Peters, Rogério Guima-rães Junqueira, Hereilia Pereira, Odilon Gui-marães, Benedicto Las, Luiza Passini, Ire-ne de Magalhães, Rosinha Yensen, Elza deOliveira Figueiredo, Zelia Brito, Jandyra deMiranda Reis, Cyra de Oliveira Braga, Raulde Sá Freire, Joaquim Carlos Soutinho, Di-dica Araujo, Maria da Penha de Jesus, CaioP. Barretto, Jecy Lopes Coelho, Osiris Ser-ra. Helena Reis de Freitas, Dalva Fróes daCruz, Gustavo d'Almeida, José Teixeira, Ma-rio Carvalho Ribeiro, Esther Hardegger,Antonina T. Rocha, Feliciano de Carvalho,João José Arnaut, Oswaldo Prates da Fon-seca, Octavio José Monteiro, Marietta Tur-queza Bittencourt, Margarida Vieira, Was-hington Braga Guimarães, Leocadia da Sil-va Faria, Lindolfo Martins Ferreira, MariaBorga R. da Cruz, Lavinia M. Lima, MariaNunes, Luiz de Lima, Maria Eleonora M.Lima, Maria Edmeão de Barros Nogueira,Marina Ribeiro de Medeiros, Nagipe Saade,Maria do Carmo Silva Maia, Luiz Maciel,Paulo Barbosa, Gilda de Barros Jorge, Car-los Barros Jorge, Iná de Almeida, AidaEwerton de Almeida.Aloyzio de Avellar Mel-lo, Alcides César Albino, Joaquim Campos,Magdalena Jerrari, Ephraim da Silva Bra-ga. Helena Marcondes do Amaral, JoselinaMachado Tosta, Rosa Cardoso de Menezes,Marilda Meyer Monteiro, Lydia CândidoCosta, Claudina Ferreira Lemos, Joãosinhode Oliveira, Antônio Correia de Araujo, Be-nedicto Villaça, Anna Luiza de Souza Quei-roz, Maria Guiomarina Semy de Guimarães,Antônio Gonçalves Delgado, Yvan MartinsVianna, Thiers Ferraz Lopes, Alvinho daRocha Azevedo, Júlio Schrader, Alice SoaresBittencourt, Laudelino Machado Guimarães,Itonorina Dias Paredes, Aracy Valllm deOliveira, Lucas José da Silva Filho, JoséDantas de Araujo Bastos, Olinda S. Fon-seca, Attila Travassos, Andrina Luzia Mon-teiro, Lydia Mormanno, José Maria Paula eSilva, Alfredo Nogueira da Gama, HeitorRibeiro da Rocha, Ernesto Luiz Greve, Hen-rique Ernesto Greve, Boanerges Pedrosa deVasconcelios, Antônio Ferreira dos Santos,Moacyr Garcia Fontão, Jacy T. Nogueira,Alberto Gomes de Pinho, Rosinha da SU-veira Rosemberg, Maria Drummond Fernan-des, Conceição Barbosa, Dulce Portella, RaulFontes, Julia de Maracajá, Eunyee Pillar,Leonclo do Valle, Antenor Saldanha dosSantos, Zuleika de Mello Couto, Franciscode Almeida, Alberto C. C. Lima, MoacyrMotta d'OHveira, Renato Dias da Silva, Eu-rico Pereira Trony, Jayme da Motta Car-valho, Geraldo Ferreira, Leon Hirsch, Au-reluce Carvalho, Carmen De Rossi, Iza deSouza Fontes, Llcinlo Pereira da Trindade,Bromllde Pelettl. Elvira Martini, MarinaPereira Trony, Joaquim Guerra Pinto Coe-

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O TICO-TICOlho, Pedro Paulo de Sampaio Bacerda, Ma-rilia do Rego Macedo, Clara Cunha, MarioBraga Watson, Mari<_ta Braga Wat.on,Bernardo de Almeida, Maria Amalia Ffguei-redo Rocha. Radyr Neves Gonzaga, IsauraBaptista. Homero Andrade, Blizeu de Oli-veira, Alvarq Gonçalves de Moraes, MariaElisa F. das Neves, Odilla Barretto Bima,O. Gonçalves dos Santos, Felippe G. Vianna.AIsa Maria de Castro, Knnio Velloso de Fa-ria, Rubem Dias Beal, Maria do CarmoDias Beal, Norma Dias Beal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Beal, Jurema Beite, Ruyde Mello Junqueira, Manuel Fernandes Mar-tins Corrêa, Eduardo de Mello e Alvim,Idaliclo dos Santos Alves, Bulz Carlos d.Oliveira Figueiredo, Moacyr Peixoto, Ara-cy Azambuja, Juracy Gabaldo de Azevedo,Ery Furtado Bandeira, Henrique PauloSantos Dumont, Albertlna de Si, Maria daRocha Isaura, Alberto J. Statter, NadirCarlson, Antônio Ashton, Maria de LourdesA. Baptista, Abigail Ferreira Redon, Mariada I". Peçanha, Maria M. Magalhães, João-Moraes, José Maria Bandeira Rodrigues,Alexandre Marese, Alberico Garcia de Amo-rim, José Corrêa Filho, José Luiz de Salles,Maria Luiza Fontes Thomé, Torcina Gon-Salves Marinho, Oscar Pereira Braga, Nel-son Mynsen, Ângelo de Araújo Jorge Ser-torlo, Thomaz d. Paula Pessoa Mendes,Francisco de Assis Azevedo e Zelia Brito.

Foi PREMIADO POR SORTE 0 CONCORRENTE

OSCAR PEREIRA BRAGAde 7 armo. de idade e residente á rua D.Marianna n. 65, em Botafogo, nesta ca-pitai. ,

CONCURSOS ATRAZADOS1.446

Lais Bastos Cavalcanti, lida dos Reis

Leal. Ruth Lopes Respeitos, João GuerreiroBrito. Dante Nascimento Costa, Genival deAguiar Paula, Raymundo Nina Parga, AliceXavier, Enedina Gonçalves Silva, Ida Selo,Mathilde Pereira de Souza, Cândido L. Gus-tavo, Ruben Carneiro Campello, Altamira deLemos Tosta, Eymar Xavier, Odette P.Martins, De Lourdes Hemeterio Maciel,Maria José Coelho Pereira, Esmeralda Du-mas, Dulce de Oliveira Cabral, Jorgo LuizMarques Dias, Bdgard Petrot, SemiramisMiranda de Carvalho, Rubem Souza da Ro-cha, Rita de Cássia Nery, Francisca, IlidiaJacobina, Álvaro dos Santos, Jayme daMotta Carvalho, Chloris de Aguiar Xavier,Jorge Luiz Marques Dias, Jovina Ribei-ro, Dulce de O. Cabral, Concurrente semnome, de 10 annos de idade e residente fl.rua de S. Sebastião, em Jaboticabal, Esta-do de S. Paulo, Eukrydes Angelini Luz, AldaMartins, Pedro Clement, Elza Villaça. Ta-Htha Borges do Carmo, Newton de ChassinDrummond, Rocco Ponzl Filho, AmilcarVianna Martins, Maria César, Thereza .1.Fernandes, Iracema da Luz Silva, Lysandode Paula Lima, Athayde Tourinho, Rita deCássia Nery, G.eraldo da Cunha Siqueira,Rubem Souza da Rocha, Martinha Bor..a,Nelson Gomes Lourenço, Almyr de BarrosGomes, Renato Pereira e Etelvina Al-mada França,

CONCURSO N. 1.456

PARA OS I.BITOUES DESTA CAPITAL E DOSKSTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :

1« — Sou buraco, mas se a inicial metrocarem servirei de limite aos quintaes.

(2 syllabas).Lauro Paes de Andrade

CONCURSO N. 1457

2» — Qual a estação do anno que ê for-mada por uma parenta e um nome de mu-lher ?

(4 syllabas)Rita Bernardes

S* —¦ Qual o verbo que lido íts avessasé o mesmo verbo ?

(1 syllaba).Thereza de Jesus Fernandes

4» — Sou cidade de Portugal, mas se ainicial me trocarem não estou direito.

(í syllabas).Annatilia Damasceno

5« — Elle é tecidoElias as costureiras usam.

(2 syllabas).Rosa Cardoso de Menezes

Eis formado o novo concurso de per-guntas. As soluções devem ser enviadas aesta redacção acompanhadas da declaraçãode idade e residência, assignatura do pro-prio punho e do vale que vae abaixo publi-cado sob o numero 1.456.

Para este concurso, que será encerradono dia 15' de Dezembro vindouro, daremoscomo prêmio, em sorteio, um riquíssimo vo-l.Mii- . era luxuosa encadernação, de um li-vro de leitura apropriado _ infância.

_fe PARA-^»,OÇO/Nv-_jl?50-

1 I5(>

PARA OS LEITORES DESTA CAPIT.L » DOS ESTADOS

Os nossos leitores têm hoje a tomar-lhes redacção colladas ~ím

papel onde não po- ricamente encadernados, d* leitura apro-o tempo mais um concurso de armar lnter- flerâ vir outra qualquer, acompanhadas da criada para a Infância,ossante. Fácil de ser solucionado, o nosso declaração de Idade e residência, assigna-concurso de hoje exige apenas dos leitores tura do próprio punho do concurrente eh paciência de formai- com os fragmentos do vale respectivo, que vae publicado abai- /_^^^E^È_C~Vví>^_ (1 F*_^£-_'^'

*X*^- P/°J_]

acima a caricatura do Jucá Sem Queixo, KO sob o numero 1.457. /#VV?_LÍ_r_í^11tf'C3>-^—acompanhado do seu mimoso Totó, em pas- Para este concurso, cujo encerramento \fei _$_^,|_Vii*^'' r_ CP™v».«J»_<jOiseio pela praia de banho. serft no dia 11 de Janeiro vindouro, distri-

Ab soluções devem ser enviadas a esta bulremos dois prêmios: dois custosos livros

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CVJJA£f<0 I 15 7

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O TICO-TICO

J ORIGEM DO PIO

Ha costumes e usos antigos, de que Ssem duvida curioso conhecer a origem.

O pão, por exemplo. 6 invenção dos gre-gos, depois adoptada pelos romanos. O prl-meiro uso que se fez da farinha foi de adesfazer em a via e ooinel-a assim, semmais preparo alguns, como ainda em nos-sos dias-usatti os monlanhesscs da EscossiaE de outros paizes. A maneira mais ordina-ria entre os antigos de empregarem a fa-rinha era fazerem com eila unia espéciede papai que coziam ao lume em vasosde barro: e muitas vezes lhís misturavamcarne feita em pedaços para se cozer jun-tamenta. Este modo de empregar a fari-nha subsistiu muito tempo, e nao será ta-cil de dizer por que meios se chegou aconveiter a farinha cm pao.

O uso do pao ê certamente antiquissimo.'a Escripíura Santa nos diz que Abrahão

deu pão a comer aos tre3 anjos que lheíppareceram no deserto de Mambré, 1'orém,este pão, era feito como deixamos dito eauasi semelhante a bolacha que 1'ojd usa-mos, isto é, chato e delttado ; assim não secarecia de faca para partir taes pães, por-que se quebravam facilmente naa mfios, odahi provem as expressões muitas vezesusadas na Escriptura de — quebrar o pão— a fracção do pão, fcte. — Dois pães in-tetros, de oito polegadas e meia de dia

metros achados nas ruínas da Heroulano,inovam o que dizemos. Ca4a um destestinha oito entalhes, afim de se poder par-Ur ou quebrar maia facilmente. Este pãosó era preparado, como todas as demaisIguarias, quando delle se haviam de ser-vir; o não c ra cozido e:n forno, mas so-bra o lar, cobrindo-o por cima comoiaza quente. Foi deste r::odo que Sarahpreparou o pão que seu marido Abrahãoapresentou aos anjos. Também se servi-ram para cozer o pão, de uma espécie defrigidelra em que se lançava a massa, ouantes papas de farinha, e punham depoiscobre o fogo. O uso do fermento para ale-vedar o pão não é geralmente usado, emesmo tem-se contestado muito na me-dicina se elle é ou não proveitoso â saúde.Na Inglaterra e em grande parte da Hes-panha apenas deixam começar a levedaro [>?.o, quando o levam ao forno.

Alguns fazem derivar o nome pão dode Van. deus do3 bosques; e outros depan. palavra gresa, que significa todos,porque o pão a todos convém e serve desustento. Entre os gregos <-ram só as mu-lheres a quem competia fabricar o pão eentre os romanos eram 03 escravos.

ração foi solemne, em presença, da fami-lia real.

Em três dias da semana pagou-se ummil réis pelo bilhete de entrada e nos ou-troa três dias quinhentos réis.

A entrada era franca aos domingos.

Quando se rc-alisou no Brasil a primeiraexposição nacional ?

Em 2 de Dezembro de 1861. A inaugu-

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Os sábios europeus, em rivalidade tal-vez com os americanos, põem de reser-va a idade do gigante, não obstante re-conhecerem-lhe a respeitabilidade das di-mensões e as provas duma jú bem longaexistência.

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Sendo a anemia o estado que conduz a todasas doenças graves, com as quaes a pessoa nãopôde lutar por falta de forças, e sendo as crean-ças seres irresponsáveis, é obrigação dos pais pro-curarem que seus filhos se desenvolvam fortes esadios, evitando que se criem fracos e sejam maistarde homens e mulheres inúteis e doentes.

"IOOOItlHO OE ORH"O "IODOLINO DE ORH", que, além de ou-

tros, contém em si todos os principios do oleo debacalhau, sem os inconvenientes d'este, é um for-tificante e depurativo de primeira ordem, comoaüestam muitos e distinetos médicos, e deve sero único remédio aproveitado para fortificar e aju-dar a formar o esqueleto das creanças, evitando afraqueza, com o que se evitará a desgraça futura.

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Inteiramente giatla, a quem oaORAEFi' & SOUZA.

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O TICO-TICO

Todo o escolar deve usar para lus- *jirar o seu calçado §

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Bí_^ííflHfíaJ i W <itilí / .-vSa / _<?/ "r, vw ^I^Sl^s. t<£» v^^lí^gl Vi

Mamãe: — Moleque 1 Apanha para r,5o feres avoado quando eu te mandar comprar pó de arroz e para não trazeresimitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady.

Benjamin: — Ahnl... Alui!... A caxa e rotu tava paricido...Chiquinho: — Bem feito I Tava paiicido porque tu nÃo enxergas direito. O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é mais

caro. Chucha, moleque!Bledlante nm aello dr 200 ríl- nninilnr-imioB nn entalo go lliu-irario de Conaelhoa de Belleca e uma amoalra do I_«

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A ÜTIL1DAD BHlWOCÉBONTE

—'•""•' ' I „...: jü....: <¦ vi -"^^ I

O famoso explorador Paziudo, conseguiu domesticar um Quando precisa de peixe, Fastudo deixa o rhinoceronterhinoceronte, que lhe serve de grande auxilio. ua üe,ra de um rl0' com um caniço amarrado no chifre.

Quando quer fazer plantações, encarrega o ruinoceronte E para levantar pesos, o rhinoceron e, coip sua força

Com uma yara amarrada no chifre do rhinoceronte, Paz- E quando desembarca, deixa o bote preso ao bit-tdo' arranja uma. excellente vela para viajar. não pôde ser arrastado pela correnteza.

O chif.v. do rhinoceronte serve-lhe ainda de mastro par.. " ' d

*/? f"!^0 V"V" a rCde' E' Um thcEO'jr0 ° rhln°-

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Vejam o desastre que fez Chiquinho, abrindo a porta do gallinheiro. Dahi apouco eram gallinhas por todos os cantos; a casa, o terreno, o jardim ficaraminvadidos. Imaginem o desespero tle Mamãe, quando viu a sua collecção gallina-cea em'liberdade e praticando toda a sorte de tropelias...

Não teve duvidas : só podia ser Chiquinho o autor de tão audaciosa traqu<-nada. E por isso. Mamãe correu ao seu encontro, segurando-o valentemente poruma orelha. Chiquinho então foi que viu as cousas mal paradas e comprchendeuquanto é grave e nocivo á tranquillidade domestica...

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Mamãe, já checa-

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gu^s.Lg£_ ;.., soltar as gallinhas do gallinheiro. Como conseqüência de tal irreflexão, a

escova funecionou como ha muito não funecionava. Quem foi que disse que a es-cova tinha desapparecido ? Que nada I Foi ima surra de crear bicho e soltarestrellinhas... Mamãe nem respeitou o "uniforme"

Em conclusão : Benjamin .foi quem se sahiu admiravelmente tle ioda estaencr°nca. Não fora a imprudência de Chiquinho. e o moleque, a esta hera. aindaestar.a fazendo a faxina a que tinha sido coudemnado. Benjamin riu a bom rir,mesn o porque, ri sempre melhor quem ri per ultimo... Acabou-se a historia e