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Chopperon BRASIL #11

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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.

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e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Marinheiros de primeira viagem: Fabiano Guma, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, David Vive-Harley.

ARTE E CAPA: Hay Motivo

ChopperON É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación [email protected]

PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]

i Bitácora iNacho Mahou

i Essa é a edição de junho da ChopperON Brasil. Estamos prestes cumprir um ano de história e já são muitas as histórias contadas pela ChopperON.

i Começamos com uma espetacular Triumph Bonneville chamada de BIT1. Triumph Motorcycles e Barbour International se unem para essa preparação tipo Street-Tracker.

i Nomad Cycles apresentou a Tiger. E Manel Hospido escrebe sobre essa scrambler da Triumph.

i Manel Hospido descobre a Marley, o primeiro trabalho de Mr Martini com uma Harley-Davison.

i Non Dvcor Dvco é um novo conceito de evento, criado para que os customizadores puderam se expressar livremente.

i Desde Indianola, Mississippi visitamos o Museu de BB King, o Rei do Delta do blues.

i Pilar e os Olhos de Óscar apresentam um evento bacana na Argentina, o Rock’n’Drive 2015.

i Frank Burguera esfria os motores com a refrigeração dos Big Twin do gigante de Milwaukee.

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Sumário # 11

Foto: A. Miranda

04 Opinião.06 Yes Hippie Co.10 Triumph Bonneville BIT1.18 Triumph Tiger.30 Marley by Mr Martini.42 Non Dvcor Dvco.62 BB King Museu.82 Rock n’ Drive 2015114 Oficina Refrigeração Liquida.

Foto: A. MirandaFoto: A. MirandaFoto: A. Miranda

Sim, a revista kustom do

Brasil vai comemorar o

seu primeiro ano daqui a

pouco, mas nossos trabal-

hos começaram justo no mês

de junho durante as férias

da Copa. Esse primeiro ano

de trabalho pode ser re-

sumido nisso, trabalho.

Muitos quilômetros, mui-

to dinheiro gasto e mui-

tas promessas que não fo-

ram cumpridas. Até agora

tivemos dificuldade para

estabelecer contato com

as marcas de motos e peças

à venda no Brasil, apenas

temos contato com customi-

zadores e algumas conces-

sionárias... Marcas como a

Triumph, ainda, depois de

um ano, não deram resposta

aos nossos emails, embo-

ra a revista sempre esteja

lotada de informação dessa

marca... Das “outras” me-

lhor nem falar... Mas as

dificuldades servem para

serem superaradas, apenas

para isso, né? Vamos tentar

que essas pessoas que não

acreditaram em nós, ago-

ra virem fãs e façam fila

em nossa porta. O mais im-

portante é que nós fizemos

grandes amigos e você está

ai...A ideia da revista é

im-

portada, do mesmo jeito

que a nossa redação, somos

espanhóis. Até onde eu

sei, as coisas importadas

vendem “pra caralho” no

Brasil, mas nós não vende-

mos nada, apenas curtimos

a ideia de ser lidos por

você. Aos poucos estamos

tendo sucesso, mas nosso

sucesso é muito mais do que

ter 55.000 visitas em nos-

so número anterior, nos-

so sucesso é ajudar você a

curtir as suas horas vagas

no trabalho, nós sabemos

as horas que vocês, homens

dos 21 aos 57 anos de ida-

de, visitam nossa revista,

kkkkkkkkkk.A ChopperON vai seguir

trabalhando, embora nosso

orçamento seja uma quase

uma piada e muitas portas

estejam fechadas, porque

a finalidade da revista é

que os amigos leiam maté-

rias interessantes sobre

motos e carros, cervejas e

outros amigos. Prometemos

levar até a sua tela as

fotos mais bacanas e ma-

térias que você vai gos-

tar... Custe o que custar!

Nossa Carteira está aberta

para receber suas cartas para

a redação e sempre vão ter

resposta. Uma seleção das

mais originais ou importantes

serão publicadas.

Um ano depois… Alberto Miranda ©

Editorial · cartas

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No Sábado, dia 6 de junho, foi

realizado na loja de venda de

Harley Davidson seminovas, a

América Motorcycles, o América

Day! O evento durou o sábado

inteiro e contou com diversas

atrações para o público

motociclista, além das lindas

motos à venda da loja. Pela manhã,

o, já tradicional, café da manhã,

com muitos sanduiches caseiros,

bolos e outros quitutes. E logo

depois presença do foodtruck Mr

Hoppy de chopp artesanal, uma

barraca de hambúrgueres do Ribs

Burger Grill e o Yakifast servindo

muito yakisoba para a galera, além

dos espetinhos.Para animar a festa, a banda

Tony Caster Blues Band tocou

muito blues e logo depois a banda

Trouble Mary colocou todo mundo

para se mexer tocando os hits mais

famosos do Rock&Roll.

O evento teve um espaço exclusivo

com algumas das motos customizadas

pelo Celio Dobrucki, no qual o

pessoal teve a chance de verificar

cada detalhe da customização e

se interessar ainda mais por esse

mundo de moto custom. Teve também

o lançamento da marca de roupas

e complementos do Celio Dobrucki,

camisetas e outros produtos

exclusivos mochilas para viajar

de moto, capacetes exclusivos,

luvas... Todos os produtos

baseados na Cultura Custom.

Foi uma festa que ficou para

história com cerca de 1000 pessoas,

excedendo todas as expectativas

dos organizadores. Em breve terá

outras edições desse evento

que, com toda certeza, agradou

muito a todos e serviu para que

os motociclistas se juntaram e

divulgar mais esse mundo a todos

que possam se interessar.

America Day !

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Tablón Yes Hippie Co.

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Bonneville BIT1 Triumph

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Triumph Motorcycles e Barbour International

confi rmaram publicamente um

acordo de colaboração no salão Bike Shed em Londres, apresentando

uma elegante preparação numa

Bonneville chamada BIT1: Street Tracker.

Street Tracker

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Bonneville BIT1 Triumph

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e A Triumph

As duas das marcas britâni-cas mais autênticas e reno-

madas a nível mundial vincula-das ao motociclismo se uniram para criar uma motocicleta úni-ca que é o ponto de partida da sua colaboração nos mundos da moda e das roupa para mo-tociclistas. A atraente “Barbour International Triumph 1 (BIT1) Street Tracker” apresentada em Londres é o resultado do acor-do entre as duas companhias. A confluência de valores e a he-rança histórica das duas marcas teve como resultado uma com-binação perfeita que é a mais pura essência do motociclismo, seja na sua coleção de roupas ou na sua nova moto.

Muitos não sabem, mas a Bar-bour International nasceu no ano de 1936, esse é o dorsal que identifica a BIT1, quando Dun-can Barbour desenvolveu uma jaqueta especificamente para os ISDT (International Six Day Trials) daquele ano. Uma jaque-ta que ficou tão famosa que até o Steve McQueen e o Bud Ekins a vestiram na edição do ano de 1964 e foi usada pela maio-ria dos pilotos britânicos nessa competição até 1977.

Outro dado histórico é que a Triumph é a marca de produção

de motocicletas mais antiga do mundo (de produção continua-da). As origens da marca estão no ano de 1902 e, entre recordes de velocidade, aparições estela-res no cinema e um desenvolvi-mento tecnológico exponencial, chegou até os dias de hoje sen-do uma das marcas globais mais renomadas e, no Brasil, uma das que está vendendo mais desde a sua chegada em nosso país.

Com essas credenciais, você não deve se surpreender que a Street Tracker, que é uma Bon-neville tipo flat-track minimalis-ta, tão cheia de estilo e caráter. Com uma aparência clássica, essa Triumph combina um des-enho de linhas agressivas e mas-culinas que realça o seu clássico motor bicilíndrico em paralelo. Fruto do trabalho na fábrica britânica, o estilo da BIT1 está entre o estilo das motos de altas prestações dos anos 70 e as mais atuais tendências em customi-zação. Entre um monte de detal-hes nós gostaríamos de destacar a modificação do subchassi, a su-pressão do banco e estribeiras da garupa, e, também, da caixa da bateria. O banco e a rabeta são apenas uma peça, especialmente planejada pela Redmax Speeds-hop, aportando um autêntico es-tilo flat-track na parte traseira da

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moto; enquanto que a suspensão é trabalho dos amortecedores traseiros KTech Razor ajustados sob medida e de um garfo dian-teiro da Triumph Street Triple R colocado no lugar do original da Bonneville. Mais um exemplo da vontade da equipe por criar uma moto surpreendente (e imagem da importância da parceria entre

Triumph e Barbour Internatio-nal) é o trabalho feito nas pontas do escapamento e a substituição do sistema EFI (injeção) original de fábrica por uns carburadores Keihin de 36mm... No Brasil es-tamos de olho nas novidades e tomara que alguma dessas jóias possa rodar pelas estradas de nosso país.

Bonneville BIT1 Triumph

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Bonneville BIT1 Triumph

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Tiger by Nomad Cycles

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Seguindo seu próprio caminho

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Recentemente, a jovem fi rma Nomad Cycles apresentou numa grande festa a sua última criação, a Tiger. Uma scrambler fabricada a

partir de um tricilíndrico “grande” da Triumph.

Recentemente, a jovem fi rma Nomad Cycles Recentemente, a jovem fi rma Nomad Cycles

Seguindo seu próprio caminho

Tiger by Nomad Cycles

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e Manel Hospido A Nomad Cycles / Noco Events

Para a apresentação da Tiger, o pessoal da Nomad Cycles teve

a ajuda da agência de comunicação Noco Events, que foi a encarregada de procurar a melhor localização, a concessionária Triumph Madrid (Espanha). Também teve apoio da principal cervejaria artesanal de Ma-dri, “La Virgen”. Com esse cardápio (moto, cerveja e amigos) o pessoal da ChopperON não teve dúvida: fomos na apresentação junto com outros amantes das duas rodas, para conhecer a nova interpretação do conceito scrambler.

¿Scrambler?A verdade é que todos nós gosta-

mos de etiquetar as coisas, fi camos mais tranquilos e com mais segu-rança para falar sobre elas. Nessa moto, talvez a etiqueta escolhida scrambler, não seja 100% certa na Tiger. Não é uma moto leve e es-treita, com um motor simples que faça fácil a mudança quando aban-donamos o asfalto como costuma-mos ver em outras scrambler... ¿Ou sim? Às vezes, para chegar aos mes-mos resultados existem distintos caminhos e nesse caso foi decidido tomar o caminho que nós chama-mos de “demorado”, buscar uma moto doadora que cumprisse com grande parte das bondades exigidas e a adaptar, técnica e esteticamente,

ao conceito de moto dual (campo e estrada) de visual industrial que era o objetivo procurado. Uma base ótima para a Tiger da Nomad Cycles é o modelo do ano de 1994, do mesmo nome, fabricado pela Triumph. Trata-se de uma trail/turística com uma “parte ciclo” ba-cana, umas peças de primeira qua-lidade e com um motor muito pro-gressivo. Teve umas boas vendas no mercado da época, competindo com nomes ilustres como a Cagiva Elefant, a Honda Africa Twin oo a BMW GS. Dessa moto foram con-servados o motor, as suspensões, os freios, a roda dianteira e a parte do chassi e foram eliminadas todas as outras coisas.

O motor é um tricilíndrico de 885cc que entrega uns bons 85 cavalos. A suspensão está forma-da por um garfo telescópico com

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bengalas de 43 mm e um amorte-cedor, tudo totalmente regulável. Os freios são três pinças de encaixe axial com dois pistões, feitas pela Nissin. Nas rodas, embora fosse mantida a dianteira, na parte trasei-ra optaram por montar uma roda da Excel com as mesmas medidas do que a original.

Para fi nalizar, na parte do chas-si, o trabalho foi na parte traseira. Foi criado um novo sub-chassi que rebaixou a posição da pilotagem, adaptando esse chassi a uma nova realidade, bem mais lúdica.

Trabalho artesãoNa parte artesanal devemos vol-

tar a falar do subchassi, o pessoal da Nomad Cycles criou uma par-te traseira mais estreita e curta, onde foram instaladas algumas das peças elaboradas especifi camente para essa moto como, por exem-

plo, o paralamas traseiro, sobre o qual foram montados uma lanterna minimalista, o porta placa e o seu elegante banco de couro marrom, com duas bolsas do mesmo mate-rial, sendo a bolsa da direita o lugar onde foi disfarçada a parte da ele-tricidade da moto.

Outra das peças que marca a per-sonalidade da Tiger é o seu tanque. A origem desse tanque é uma Ya-maha SX 400 do ano 1977. Suas linhas quadradas e uma pintura simples (feita pela Dave Designs) que imita o alumínio polido dão um visual muito bacana “dos anos setenta”. Nos laterais do tanque foi colocado o nome da moto utilizan-do a caligrafi a típica das Triumph dessa época.

A cereja do boloNessa moto nem tudo é artesanal

ou original, também foram usadas

algumas peças da indústria auxiliar para completar o conjunto, peças como a roda da Excel; o guidão de enduro da marca Renthal; o mi-núsculo odômetro; as manoplas da Biltwell cor do chocolate (modelo Thruster); o clássico farol redondo com grade de 6” e o espetacular es-capamento duplo tipo GP, fabrica-do em aço inox.

O resultado é uma moto minima-lista, com a beleza típica da simpli-cidade e que, além disso, pelo que vimos no vídeo da apresentação, é uma moto com um comportamen-to espetacular no asfalto e nas pis-tas off-road.

Tiger by Nomad Cycles

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FICHA TÉCNICA

Tiger by Nomad CyclesMoto doadora: Triumph Tiger’94.

Construtor: Nomad Cycles.

MotorTipo: Três cilindros em linha, com 4 válvulas DOHC.

Cilindradas: 885cc.Potência: 85cv as 8.000rpm.

Torque: 82Nm as 6.000rpm.Refrigeração: Líquida.

Escapamento: GP Aço inox.Filtros de ar: Filtro de potência.

Carburadores: Keihin.

Parte cicloChassi: Original modifi cado na parte traseira.

Subchassi: Nomad Cycles.Guidão: Renthal.

Garfo: Telescópico Ø 43mm, regulável.Amortecedor: Original, regulável.

Basculante: Braço duplo.Estribeiras: Originais

Roda dianteira: Original radiada, 19”.Pneu dianteiro: 110/80-19 Metzeler Karoo 3.Freio dianteiro: Duas pinças Nissin 2 pistões.

Roda traseira: Excel radiada, 17”.Pneu traseiro: 140/80-17 Metzeler Karoo 3.

Freio traseiro: Pinça Nissin 2 pistões.

AcessóriosManoplas: Biltwell Thruster.

Farol: MSC 6” halógeno.Lanterna traseira: Nomad Cycles.

Paralamas: Nomad Cycles.Porta-placa: Nomad Cycles.

Banco: Nomad Cycles.Tanque gasolina: Yamaha SX 400´77.

Pintura: Dave Designs.

Tiger by Nomad Cycles

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Tiger by Nomad Cycles

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Tiger by Nomad Cycles

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Mr. Martini Marley Sportster

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Italian jobCom a Marley, esse

famoso construtor italiano nos apresenta o seu

primeiro trabalho sobre a base de uma Harley-

Davison. Uma moto que tem infl uências das

décadas dos anos 30, 40 e 50... Mr. Martini ao 100%.

Mr. Martini Marley Sportster

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e Manel Hospido AMr. Martini

Para quem não conhece o trabalho da fi rma Mr. Mar-

tini, temos que falar que Nicola, a sua Alma Mater, conquistou o seu próprio espaço entre os transformadores do seu país e do resto da Europa, devido ao seu ótimo trabalho com mecâ-nicas da Triumph, da BMW e da Ducati, embora ele sempre tenha trabalhado mais com as motos britânicas. Um exemplo dessa dedicação pelas motos da Triumph é o kit Scrambler para bicilíndricos dessa marca que você pode adquirir em duas di-ferentes versões, uma para fora do asfalto e outra urbana. Mas, como o Nicola é uma mente criadora e inquieta, o seu trabal-ho não foi sufi ciente e a neces-sidade de buscar novos desafi os o levaram a realizar a moto que hoje vamos apresentar numas fotos espetaculares feitas no “showroom” que a Mr. Martini tem na Rua Tombetta, nº 91 da cidade de Verona, um local que emana bom gosto em todos os cantos e que se tornou um ponto turístico para qualquer amante das duas rodas que tem a chance de estar nessa bela ci-dade do nordeste italiano.

Infl uências.Como a gente falou, para a

construção da Marley, nosso

amigo Nicola buscou a inspi-ração nas motos de corridas da primeira metade do sécu-lo passado, especifi camente naquelas que lutavam contra o cronômetro sobre o sal de Bonneville. Para isso ele criou uma peça que marca o con-junto todo: o seu envolvente paralamas traseiro. No parala-

mas destacam os seus dorsais vermelhos sobre a austera cor black piano do resto da peça. Uma cor que está também no paralamas dianteiro, o tanque de óleo, a tampa da bateria, e chassi e as suas rodas de paus. Outro elemento que devemos destacar dessa moto é o seu tanque de combustível quadra-

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do, tanque de origem Honda que foi pintado na cor verde das antigas garrafas de vidro, com detalhes em preto. Outro detalhe é que a placa da marca japonesa foi mantida.

Para fi nalizar com a descrição da carroceria, temos que falar que o trabalho feito no banco é simplesmente fodástico, um

banco de duas peças de couro, estreito e feito à mão.

Um propulsor honesto.Se falarmos do motor, deve-

mos dizer que Nicola mante-ve o motor da moto original. A moto doadora era uma Iron 883 do ano 2007, e esse motor ganhou umas melhoras, fi ltro de ar Screamin Eagle; cabos da

Accel; um radiador de óleo da MoCo; e um sensacional siste-ma de escapamento fabricado pela Mr. Martini a partir de um escapamento Zard.

Bons detalhes.Para que a sua criação fosse

perfeita, o senhor Martini fa-bricou a coroa de tração para a corrente, eliminando assim o kit de correia original, conse-guindo, desse jeito, fazer mais estreita a parte traseira e o con-junto total da moto. O guidão também é trabalho do italiano e nele foi instalada uma mi-nimalista e ao mesmo tempo esportiva instrumentação, as-sinada pela Motogadget e uns manetes para a embreagem e o freio da holandesa CPV (Custom Parts Verseveld) que incluem as chaves das setas e os faróis.

Na parte do ciclo, temos que destacar a sua efi caz pinça de freio da Performance Machine de quatro pistões, modelo Vin-tage Black Ops e os dois amor-tecedores Öhlins, totalmente reguláveis.

O resultado fi nal é a ópe-ra prima do Nicola Marti-ni no mundo do custom, a ChopperON vai fi car de olho nele e, com certeza, apresen-taremos a vocês os próximos trabalhos sobre mecânicas Harley-Davidson.

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Mr. Martini Marley Sportster

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Non Dvcor Dvco 2015

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99% custom

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Sete artistas, sete customizadores, música, tatuagens, comida e 100 litros de cerveja, esse poderia ser o cardápio da apresentação do primeiro Non Dvcor Dvco, um

prêmio livre.

Sete artistas, sete customizadores, Sete artistas, sete customizadores, Sete artistas, sete customizadores, 99% custom

Non Dvcor Dvco 2015

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e AAlberto Miranda

No sábado dei um trato na moto, graxa na corrente,

um pouco de água com sabão... No domingo, chuva. Opção B: fui de carro...

Das 11 até as 20 horas do últi-mo domingo de maio, tinha um evento interessante num local perto dos Jardins, em São Pau-lo. A Garage Gallery e a Liberty Brothers juntaram um pessoal ba-cana, vários artistas, vários custo-mizadores e um monte de amigos. Tudo para comemorar o primeiro prêmio “Non Dvcor Dvco”, um novo conceito dentro do mundo custom que tem a ideia da liber-dade do autor como fundamento.

A primeira coisa que você po-dia observar era uma coleção de capacetes feitos para o evento, sete artistas colocaram sua arte neles: pinstriping, desenhos e até grafi tti nuns capacetes exclusivos que estavam à venda... Na frente dos capacetes você podia admirar três motos assinadas por três dos mais admirados customizadores da grande cidade de São Paulo. Lá estava a CB750 Four do ano 77 da Recar Motos, cafe old style... Ao lado, uma “rat” 883 maluca da ofi cina Hot Custom Cycle acom-panhada pela excelente Dyna da Old Boys Cycle. Mas no quintal a gente teve a chance de ver mais três motos cheias de cafeína, uma

Duke, sim, uma KTM feita pelo Chrystiano Miranda (Metallica Garage), uma BMW NineT do Ricardo Medrano (Johnie Wash) e uma Triumph Bonnie do Teydi Deguchi (Shibuya Garage). Essas estavam bem pertinho do rancho e da cerveja...

No corredor, além da incrível loja dos Liberty Brothers (lugar ótimo para obter peças vintage ex-clusivas) estava o trabalho da tur-ma dos Scooterboys e, lógico, era uma Vespa do ano 78 pronta para ganhar o prêmio.

Depois de várias cervejas, bater um papo com um monte de ami-gos, uns lanches gostosos e um li-cor chique para caramba tive que voltar ao meu castelo, sob chuva, porque as segundas são dias de es-cola...

No dia 6 de Junho o resultado da votação online (feita no site da Liberty Brothers) foi publicado e a moto ganhadora do primeiro “Non Dvcor Dvco” foi a Bonnie da Shibuya, chamada de “Triumph Ronin”, embora todas as máqui-nas foram ótimas concorrentes.

Estaremos no próximo, com certeza!!

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Non Dvcor Dvco 2015

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“A TRIUMPH RONIN DA SHIBUYA GARAGE GANHOU O PRIMEIRO NON DVCOR DVCO, EMBORA TODAS AS MÁQUINAS FOSSEM FANTÁSTICAS!”

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BB King Museo

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Não tem nada melhor no mundo do que viajar até o museu do BB King rodando sobre uma moto. Nós fazemos assim uma homenagem ao Imperador do blues, ao Embaixador da música do Delta do Mississippi. O Rey da música negra.

A casa do Riley

BB King Museo

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e A Nacho Mahou

O Delta do rio Mississippi é o berço do Blues nos USA. Uma terra que

foi roubada do leito fl uvial. A sua bacia hi-drográfi ca é uma das mais importantes do mundo (um terço da sua superfície) e um dos sistemas fl uviais mais importantes do planeta. Nossa rota estava marcada desde o começo, sentido norte, paralelos ao grande rio. Um pequeno desvio pela HighWay 82 levou a gente até Indianola, lugar onde está o Museu de B.B. King. Ultrapassei o grupo da Route 66 Experience para retratar des-de a H-D Classic que gentilmente foi em-prestada pela Eagle Rider. Estacionamos na frente e um arrepio percorreu a minha alma de blues.

No ano de 1925, uma quarta-feira úmida e muito quente da metade do mês de setem-bro o choro de uma criança foi o começo da lenda da voz que o mundo todo conheceria depois: Riley B. King. Em Itta Bena está o cartaz comemorativo do seu nascimento. Essa localidade fi ca a menos de 25 minu-tos de Indianola e, segundo o próprio King, essa é a sua verdadeira cidade de origem.

Quando chegamos ao museu me apresen-tei ao Jim Abbott, gerente dessa excelente instituição. Ele é, logicamente, um gran-de conhecedor do artista. Além disso, ele é jornalista e ex-combatente da guerra do Vietnam. Após o intercâmbio de cartões de visita entrei direto numa armadilha, o cara queria me entrevistar para a TV local, em inglês! Fiz a entrevista “daquele jeito”, e fui direto para o museu. Esse museu divide-se em várias áreas, começa pelo teatro, onde uma projeção audiovisual em alta defi nição apresenta uma viagem através do delta do Mississippi e, ao mesmo tempo, a vida de BB King.

Uma apresentação sobre o Rei do Blues para o visitante.

O Delta, 1930Refl ete os desafi os e as penalidades que

enfrentaram os negros no século XX. Apre-senta uma ideia da história social da época e um relato em primeira mão da vida de Riley B. King na granja como motorista de trator e granjeiro.

Memphis, 1950Uma aventura emocionante do Riley B.

King e o seu caminho até as ondas da WDIA, a primeira estação de rádio no país com a fi -nalidade de ajudar os afro-americanos. Nesse momento, você pode ouvir os relatos na voz de Riley como Beale Street Blues Boy, nome que depois virou Blues Boy (“BB”).

Depois de 1960BB King é um músico que faz tournée pelo

Circuito do Chitlin. No vídeo é examinado o jeito como o movimento de direitos civis deu forma à música da época. Além disso, apresen-ta a obra do B.B. com os mais desfavorecidos.

Guitar StudioOs visitantes podem tocar instrumentos

num meio interativo, fazendo a sua própria música e criando alguns dos seus próprios acordes de blues.

BB King’s Blues ClubA seguinte jornada tinha como destino

Memphis, mas, antes de dormir, a gente foi ao BB King’s Blues Club, que fi ca ao lado do Harley Memphis Chapter. Lá pedimos uma cerveja local, a Ghost River, enquanto bate-mos um papo com o Jerry. Logo depois per-corremos juntos a Beale Street e esse grande cara foi me desvelando as melhores coisas de cada um dos locais, que desde a metade do século XIX é uma rua de referência para os músicos de rua. Full blues, man!

Descanse em paz B.B. King.

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BB King Museo

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CHEGUEI DESSE JEITO EM INDIANOLA, SOBRE A ULTRA CLASSIC QUE FOI CEDIDA PELA EAGLE RIDER PARA A CHOPPERON MAGAZINE. UM LUXO SIMPLESMENTE FODÁSTICO.

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BB King Museo

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SEM DÚVIDA MENHUMA, CHEGAMOS AO DESTINO. O TRAJETO ORGANIZADO PELA ROUTE 66 EXPERIENCE ESTAVA SENDO UM SUCESSO.

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AINDA BEM QUE O RILEY TROCOU O TRATOR PELA MÚSICA PARA SIEMPRE. FOI UMA GRANDE PERDA PARA OS AGRICULTORES E UMA BENÇÃO PARA NÓS.

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BB King Museo

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OS CAMINHOS DO BLUES ESTÃO CLAROS, ELES TÊM A ORIGEM PERTO DE MEMPHIS.

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BB King Museo

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ChopperON · 75 · 75 · 75 · 75

O REY DO BLUES COMEÇOU A SUA TRAJETÓRIA MUSICAL COMO DJ NUM RÁDIO.

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BB King Museo

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ChopperON · 77 · 77 · 77 · 77

OBJETOS DA BANDA, COMO ESSE TECLADO E VÁRIAS CREDENCIAIS SÃO EXPOSTAS NESSA VITRINE.

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BB King Museo

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ESSES VIDROS PROTEGEM A MESA DE GRABAÇÃO DO ESTÚDIO DO B.B. KING.

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BB King Museo

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ChopperON

EU TIVE A CHANCE DE COMPROVAR A POSSIBILIDADE DE TOCAR E GRAVAR UMA MELODIA. O RESULTADO FOI UMA BOSTA.

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BB King Museo

ChopperON · 82

MÚSICA AO VIVO NO BAR DO REI DO BLUES, NA FAMOSA BEALE STREET. NÃO PODERIA SER DE OUTRO JEITO.

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ChopperON · 83 · 83 · 83

BB King Museo

ChopperON · 84

PANORÂMICA DA BEALE STREET, TUDO PELO BLUES E PELOS AMIGOS. TUDO PELA CERVEJA TAMBÉM!

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Rock n’ Drive 2015

ChopperON · 86

Com apenas cinco anos de vida, já podemos falar

que essa festa está marcada como importante no

calendário de eventos na Argentina.

ChopperON · 87 · 87 · 87 · 87

Lifestyle & fi losofía

Rock n’ Drive 2015

ChopperON · 88

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e Pilar Gárgoles AOscar Romagnoli, Daniela Cilli

O começo foi muito humilde, uma fábrica abando-nada – na sua primeira edição - e uma garagem

de Palermo –na sua segunda edição- foram os locais que viram nascer essa ideia criada por um grupo de amigos amantes do Rock e dos “ferros” (motos e ca-rros) que queriam compartilhar a sua paixão com ou-

tras pessoas. O sucesso desse tipo de evento, de graça, no qual o público pode curtir os acordes das guitarras “mais rock” do país e dos “ferros” mais vintage. Esse sucesso fez com que depois do terceiro encon-tro (e até hoje), tivessem que ir para um local bem maior para poder ter espaço para todos os assistentes e participantes, o local escolhido foi o circuito KDT de ciclismo. Ano após ano, diferentes ofer-tas do “lifestyle” têm se unido com a fi lo-sofi a baseada no rock e no motor. Desse

jeito, na quinta edição contaram também com tatuagens e propostas gastronômicas de vários food trucks, além de bandas ao vivo (Viticus, Vudu, Tamesis, Dinamita e a Swing Factory, Camus, Clackhound),

DJ’s, exposições de motos e carros (clássi-cos e customizados) e uma grande presença das marcas mais representativas do país dos hermanos: Ducati, Herencia Custom Gara-je, Unión Cycles, La Milla del Diablo, Low Budget Customs, Capitan Terror Speed Shop, Motodhow, Black Room Tattoo. A quinta edição foi celebrada no dia oito de

março e conseguiu congregar mais de 2.500 pessoas de todas as idades.Tomara que esses eventos, e outros, sejam

maiores e mais numerosos, para assim com-pletar o nosso calendário com opções para po-der curtir as nossas paixões, o rock, os carros e

as motos. O apoio do público e da mídia é também importante, por isso, da Argentina queremos mandar um abraço para os nossos amigos da ChopperON.

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No artigo de hoje vamos falar tratar sobre o tema da novidosa refrigeração liquida nos bicilíndricos americanos.

Esfriandoo motor

/ & Frank Burguera

Há bastantes anos que existia um boato que falava da re-

frigeração líquida nos motores Big Twin da Harley-Davidson e chegou fi nalmente durante o ano 2014, sob o famoso projeto Rushmore. A sua implementação é a resposta às nor-mativas de controle das emissões (para isso é importante estabilizar a temperatura do motor) as quais são cada vez mais exigentes e pro-vocam que os engenheiros da mar-ca tenham que fazer verdadeiras proezas tecnológicas para poder manter o clássico V-Twin do jeito mais fi el possível aos seus origens.

História do desenvolvimentoUm motor transforma a energia

química em energia mecânica, ge-rando durante o processo grandes quantidades de calor. Para o bom funcionamento do motor, esse ca-lor deve ser controlado de algum jeito com a fi nalidade de evitar danos aos componentes. Tradi-cionalmente, nos motores H-D, é utilizada a refrigeração por ar, do-tando aos cilindros e cabeçotes (as partes do motor onde mais calor é gerado) de grandes abas de alu-

mínio pelas que o ar fl ui enquanto o veículo circula (Figura 1). Esse ar, quando passa “rouba” calor do motor, baixando a sua temperatu-ra. Devemos falar que a refrige-ração liquida implementada pela

Harley-Davidson é diferente da tradicional, onde os cilindros e os cabeçotes estão montados dentro de umas “camisas úmidas” pelas que circula a água (Figura 2). Para conservar o visual da refrigeração

FIGURA 1

Oficina Refrigeração Liquida

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tradicional por ar é utilizado um conceito já experimentado há uns anos nos modelos XR 1200, onde os cabeçotes tinham um circuito interno de óleo ligado a um radia-dor exterior (Precision Cooling) que conseguia abaixar a tempera-tura de funcionamento das partes mais quentes perto das válvulas de escape (Figuras 3 y 4).

Solução “invisível”Após experimentar com sucesso

esse sistema nos modelos espor-tivos, a marca de Milwaukee sim-plesmente substituiu o óleo por água e assim “quase” tinham um sistema de refrigeração líquida. Mas as coisas não sempre são tão simples. Do mesmo jeito que com o sistema de freios ABS, o reto es-tava em disfarçar ao completo o sistema para que o visual clássico da moto não fosse alterado. A so-lução consistiu em dividir o radia-dor d’água em duas partes, que são disfarçadas dentro das carenagens inferiores (Figura 5). Pelo interior dos radiadores circula uma mistura de água e liquido refrigerante (me-tade e metade) que é movido por uma bomba de pressão situada em-baixo do regulador de voltagem, na parte dianteira do chassi (Figura 6). Se for preciso podem-se ativar uns ventiladores montados na parte posterior de cada radiador. A tam-pa do circuito, que regula a pressão geral do sistema, e o depósito de expansão, estão dentro da carena-gem inferior direita.

O sistema dispõe de um sensor de temperatura e um termostato FIGURA 4FIGURA 4FIGURA 4

FIGURA 2

FIGURA 3

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que corta o fl uxo do refrigerante nos radiadores quando o motor está frio, conseguindo assim re-duzir o tempo que o motor de-mora em chegar a sua temperatura operativa. Depois de chegar nessa temperatura o fl uxo dos radiadores é aberto para esfriar o circuito (Fi-gura 7).

Modelos e aplicaçõesJunto ao benefício que aporta o

controle da temperatura para cum-prir com as (cada vez mais) estritas normativas, há outros pontos onde se conseguem melhoras com o sis-tema de refrigeração liquida.

Um deles é que a sensação de calor proveniente do motor foi

FIGURA 5

que corta o fl uxo do refrigerante que corta o fl uxo do refrigerante nos radiadores quando o motor nos radiadores quando o motor está frio, conseguindo assim re-está frio, conseguindo assim re-duzir o tempo que o motor de-duzir o tempo que o motor de-mora em chegar a sua temperatura mora em chegar a sua temperatura operativa. Depois de chegar nessa operativa. Depois de chegar nessa temperatura o fl uxo dos radiadores temperatura o fl uxo dos radiadores é aberto para esfriar o circuito (Fi-é aberto para esfriar o circuito (Fi-gura 7). gura 7).

Modelos e aplicaçõesModelos e aplicações

controle da temperatura para cum-controle da temperatura para cum-prir com as (cada vez mais) estritas prir com as (cada vez mais) estritas normativas, há outros pontos onde normativas, há outros pontos onde se conseguem melhoras com o sis-se conseguem melhoras com o sis-tema de refrigeração liquida.tema de refrigeração liquida.

calor proveniente do motor foi calor proveniente do motor foi

FIGURA 6

Oficina Refrigeração Liquida

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reduzida sensivelmente para o pi-loto e, junto da nova localização dos coletores de escape, melhora o conforto também da garupa. A outra vantagem é que a compres-são dos cilindros foi incrementada, passando de 9.6 a 10:1, aumentan-do assim a potência do propulsor.

O presente e o futuroAtualmente os modelos com re-

frigeração líquida “Twin Cooling”, como é denominada pela MoCo,

são determinadas versões da Elec-tra Glide Ultra, Tri Glide e os ex-clusivos Touring CVO. Porém, com toda probabilidade a refri-geração liquida será aplicada pau-latinamente a mais modelos nos próximo anos, embora isso apenas são boatos... (Figura 8).

outra vantagem é que a compres-outra vantagem é que a compres-são dos cilindros foi incrementada, são dos cilindros foi incrementada, passando de 9.6 a 10:1, aumentan-passando de 9.6 a 10:1, aumentan-do assim a potência do propulsor. do assim a potência do propulsor.

geração liquida será aplicada pau-geração liquida será aplicada pau-latinamente a mais modelos nos latinamente a mais modelos nos próximo anos, embora isso apenas próximo anos, embora isso apenas são boatos... (Figura 8).são boatos... (Figura 8).

FIGURA 8

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